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Novembro Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre 2013 Sementes de Esperança

Sementes de Esperança | Novembro de 2013

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Folha de Oração em comunhão com os cristãos que sofrem www.fundacao-ais.pt

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Novembro

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

2013

Sementes��de Esperança

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2 Sementes de Esperança | Novembro 13

Intenção Geral

Sacerdotes em dificuldadesPara que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade.

Intenção Missionária

Missão Continental na América LatinaPara que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas.

Intenção Nacional

Para que aumente sempre mais em Portugal a devoção a Nossa Senhora, sobretudo na reci-tação diária do terço e na celebração dos primeiros sábados de cada mês, em reparação dos pecados que são cometidos contra o seu Imaculado Coração.

SEMENTES DE ESPERANÇAFolha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

PROPRIEDADECONTACTOSDIRECTORA

REDACÇÃO E EDIÇÃO

FONTEFOTOS

PERIODICIDADEIMPRESSÃOPAGINAÇÃO

DEPÓSITO LEGAL

Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LisboaTel.: 217 544 000, [email protected], www.fundacao-ais.ptCatarina Martins de BettencourtP. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix LunguL’Église dans le monde –�AIS�França© Fundação AIS; © Marc Fromager; © Bradi Barth11 Edições AnuaisGráfica ArtipolJSDesign352561/12

A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os cristãos que sofrem por causa da sua fé.

Para�ajudar�estes�cristãos�perseguidos�e�necessitados�criámos�uma�grande�corrente�de�oração�e�distri-buímos�gratuitamente�esta�Folha�de�Oração,�precisamente�porque�queremos�que�este�movimento�de�oração�seja�cada�vez�maior.�Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não�deite�fora�esta�Folha�de�Oração.�Depois�de�a�ler,�partilhe-a�com�alguém�ou�coloque-a�na�sua�paróquia.

Intenções de Oração do Santo Padre

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3Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

No� passado� dia� 13� de� Outubro� e� na�

presença�da�imagem�de�Nossa�Senhora�de�

Fátima,�o�Papa�Francisco�renovou�a�consa-

gração�do�mundo�ao�Imaculado�Coração�de�

Maria�e�colocou�o�seu�pontificado�sob�a�sua�

protecção.� Foi� um�gesto� simples,�mas� de�

enorme�alcance�pastoral�e�espiritual�para�

toda�a�Igreja�e�para�a�humanidade.�O�Papa�

Francisco� coloca-se� na� linha� dos� Papas�

anteriores,� de� João� Paulo� II� e� de� Bento�

XVI,�pontífices�claramente�marianos,�pere-

grinos� de� Fátima� nas� suas� viagens� apos-

tólicas,� que� reconheceram� a� importância�

não�apenas�de�Nossa�Senhora,�para�a�vida�

da� Igreja,� mas� também� da� mensagem�

de� Fátima,� que,� cada� qual� a� seu� modo,�

tomaram� muito� a� sério.� Bento� XVI� disse�

que�se�enganam�aqueles�que�pensam�que�

o� segredo� diz� respeito� ao�passado,� como�

uma� coisa� que� já� estivesse� ultrapassada.�

Ora�este�gesto�do�Papa� Francisco�diz� cla-

ramente�como�é�importante�para�a�Igreja�

e�para�o�mundo�que�estejamos�atentos�e�

que�olhemos�para�a�mensagem�de�Fátima�

com�o�olhar�crente�e�com�religioso�assen-

timento,� procurando� cumprir� tudo� o� que�

Nossa� Senhora,� naquele� lugar,� pediu� aos�

Pastorinhos�e,�por�eles,�ao�mundo�inteiro.

Do� desejo� de� Nossa� Senhora,� segundo�

o�que�Lúcia�nos� transmitiu,�estava�a�con-

sagração� expressa� da� Rússia.� Mesmo� se�

os� Pastorinhos� então� não� entenderam,�

o� que� estava� em� causa� não� era� a� nação�

nem�o�povo�russo�enquanto�tal,�pois�é�um�

povo�religioso�e�crente,�mas�sim�o�sistema�

filosófico� e� político� que� ela� então� repre-

sentava,�o� sistema�comunista�anti-cristão�

e�ateu.� E�Nossa�Senhora�prometeu�então�

que,� se� os� homens� fizessem� o� que� Ela�

pedia,�a�Rússia�converter-se-ia�e�o�mundo�

teria�um�tempo�de�paz.�Porque�os�homens�

não�fizeram�o�que�Nossa�Senhora�pediu,�o�

mundo�actual� está�muito� longe�da�paz�e�

está�mergulhado�numa�crise�moral�e�espi-

ritual� sem� precedentes,� provocada� pelo�

mesmo�ateísmo�anti-cristão,�mas�também�

pelo�agravamento�da�mentalidade�pagã�e�

gnóstica�do�mundo�actual.�Vivemos�segu-

ramente�um�tempo�de�excessos�e�de�dese-

quilíbrios,�para�a�Igreja�um�tempo�de�per-

seguição,�cruenta�em�algumas�regiões�do�

A consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria pelo Papa Francisco, em Roma, na presença da Imagem de Nossa Senhora de Fátima

Reflectir

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4 Sementes de Esperança | Novembro 13

Reflectir

mundo,�incruenta,�mas�não�menos�cruel,�

um� pouco� por� toda� a� parte.� E� então� se�

olharmos�para�a�Europa�e�para�Portugal,�

o�panorama�é�desolador:�uma�sociedade�

envelhecida�que�não�acredita�na�vida�(o�

aborto),�nem�na�fidelidade�(divórcio),�que�

vive�à�deriva.�Alguém�disse�que�a�história�

da� humanidade� caminha� para� a� loucura�

colectiva.�Temos�sinais�de�que�esse�tem-

po�já�chegou.

Neste�contexto,�o�Papa�Francisco�chama�

a�Roma�a�Imagem�de�Nossa�Senhora�de�

Fátima�e�renova�diante�dela�a�consagração�

deste�mundo�ao�seu� Imaculado�Coração,�

fazendo�sua�a�atitude�dos�Pastorinhos�que�

responderam� sim� aos� pedidos� de� Nossa�

Senhora:� quereis� colaborar com Deus;�

quereis� oferecer-vos a Deus;� quereis�

consolar� Deus?� Então� oferecei� a� Deus,�

em� sacrifício,� tudo� o� que� vos� acontecer,�

sobretudo� as� pequenas� coisas� do� quo-

tidiano.� Rezai� o� terço� todos� os� dias� e� o�

mundo�terá�a�paz.�João�Paulo�II�dizia�que�

só�entende�o� terço,� como�caminho�mais�

curto�para�Deus�e�para� a�Paz,� quem� for�

simples� de� coração� como� as� crianças� e�

quem�for�capaz�de�entender�verdadeira-

mente�o�que�é�o�amor.�

O�Papa�Francisco�faz�parte�deste�núme-

ro.�Procuremos�também�nós,�como�ele�e�

seguindo� o� seu� exemplo,� tomar� a� sério�

a� mensagem� de� Fátima� e� cumprir,� com�

a� generosidade� das� crianças,� o� que� ela�

como� Mãe� nos� pediu,� e� assim� seremos�

merecedores� de� escutar� as� palavras� de�

esperança� que� ela� disse:� Não tenhais

medo! Eu serei o vosso conforto e o

caminho que vos há-de conduzir a Deus!

E ainda: Mas no fim o meu Imaculado

Coração triunfará.� Então� a� devastação�

moral� a� que� assistimos� entre� nós� hoje�

resulta�do�desespero�apocalíptico�do�dra-

gão,�que�agita�com�violência�a�sua�cauda�

fatal,� sentindo� o� peso� do� pé� de� Nossa�

Senhora�que�lhe�esmaga�a�cabeça.

�P.�José�Jacinto�Ferreira�de�Farias,�scj

Assistente Eclesiástico da Fundação AIS

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5Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Albânia

Sem sequer falar da diáspora, os Albaneses constituem uma parte importante da população vizinha, quer do Kosovo quer da Macedónia. Que laços existem entre eles e que repercussões pode isso ter, sobretudo para a Igreja Católica?

Último� a� nascer� na� zona,� o� Kosovo�continua� a� não� ser� reconhecido� pelo�conjunto� da� comunidade� internacional,�nomeadamente� pelo� Vaticano,� pelas�evidentes� razões� diplomáticas� face� ao�

mundo�eslavo,� com�a� Sérvia�e� a�Rússia�no�topo�da�lista.

É� preciso� dizer� que� o� nascimento,� por�meio�de�forceps,�com�a�bênção�e�sobre-tudo�a�ajuda�massiva�dos�Estados�Unidos,�

A CONEXÃO ALBANESA

ALBÂNIASuperfície28.748 Km2

População3,2 milhões de habitantes

Religiões

Mulçulmanos: 61,9 %

Católicos: 15,5 %

Ortodoxos: 15 %

Protestantes: 1,3 %Agnósticos/ateus: 6,3 %

KOSOVOSuperfície10.887 Km2

População1,8 milhões de habitantes

Religiões

Mulçulmanos: 90 %

Católicos: 4 %

Ortodoxos: 6 %

MACEDÓNIASuperfície25.713 Km2

População2 milhões de habitantes

Religiões

Mulçulmanos: 29 %

Católicos: 0,9 %

Ortodoxos: 62,9 %

Protestantes: 0,8 %Agnósticos/ateus: 6,4 %

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6 Sementes de Esperança | Novembro 13

Albânia

deste� território� praticamente� mono�religioso� com� 90%� de� muçulmanos� no�coração�da�Europa,�é�um�enigma.

É�certo�que�os�Estados�Unidos� tiveram�algumas� contrapartidas� nesta� operação,�entre�as�quais�o�enfraquecimento�de�um�aliado�histórico�da�Rússia,�a�quase�apro-priação�de�um�território�com�a�instalação�de�uma�das�suas�maiores�bases�militares�(Bondsteel),� a� exploração�de�um� subso-lo� rico� em� minerais� e,� por� acréscimo,� o�controlo� do� futuro� oleaduto� trans-Balcãs�AMBO.� Mas,� na� sua� opinião,� o� objectivo�prioritário�era�proteger�os�não�sérvios,�no�caso�a�população�albanesa,�da�persegui-ção�sérvia.

Hoje,�só�há�perto�de�100.000�ortodoxos�(de� origem� sérvia)� no� Kosovo,� cerca� de�6%�da�população.�O�ambiente�já�não�está�tão�pesado,�salvo�no�noroeste�(Mitrovica)�

onde� são� abertamente� perseguidos� e�devem� a� sua� sobrevivência� apenas� à�presença�da�KFOR,�força�armada�da�OTAN.�As� igrejas�multiseculares� e� os�mosteiros�históricos�foram�destruídos.

A IGREJA CATÓLICAApesar� do� seu� pequeno� número� de�

60.000� fiéis,� pouco� menos� de� 4%� da�população,� a� Igreja� Católica� está� bem�presente�no�terreno�e,�sobretudo,�é�muito�considerada.

Chegando�a�Pristina,�a�capital,�é�difícil�não� ver� a� imensa� co-catedral� Madre�Teresa,�em�construção,�em�pleno�coração�da�cidade� (a�Madre�Teresa�era�albanesa�de�Skopje,�a�actual�capital�da�Macedónia,�a�75�Km�de�Pristina).

Agora,� muitos� são� atraídos� para� a� fé�cristã,� a� começar� pelos� Muçulmanos.�

A catedral católica

de Pristina, capital

do Kosovo.

Page 7: Sementes de Esperança | Novembro de 2013

7Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

De�acordo� com�D.�Dode�Gjorgji,� Bispo�de�Pristina,� menos� de� 5%� dos� Muçulmanos�são� praticantes� e� os� outros� nem� sequer�sabem� em� que� consiste� a� sua� religião.�Cinco� séculos� de� ocupação� otomana� aca-baram� por� levar� a� conversões� em� massa�mas,�se�a�maioria�abraçou�o�Islão,�a�cultura�e�o�modo�de�vida�dos�kosovares�permane-ceram�profundamente�cristãos.�Segundo�o�bispo,�é�provável�que�daqui�a� trinta�anos�uma� parte� considerável� da� população�tenha�voltado�ao�Cristianismo.�Ele�próprio�já�baptizou�mais�de�300�e�cerca�de�trinta�preparam-se� para� a� festa� da� Páscoa,� na�catedral,� mas� não� são� os� únicos.� Ainda�não� é� um� movimento� de� massas� mas,�a� acreditar� no� bispo,� não� irá� tardar.� Na�Macedónia,�os�Cristãos�são�os�mais�nume-rosos,� um� pouco� mais� de� dois� terços� da�população,�sobretudo�Ortodoxos,�sendo�os�

Católicos� uma� pequenina� minoria.� Aliás,�as�relações�com�a�Igreja�Ortodoxa�não�são�muito� fáceis.� Os� Muçulmanos� de� origem�albanesa�representam�28%�da�população.�Mesmo�na�Albânia,�os�números�devem�ser�encarados� com� precaução.� Falava-se� em�60%� de� muçulmanos� e� apenas� 15%� de�católicos.�Ora�parece�haver�um�certo�equi-líbrio�com�50%�de�muçulmanos�e�50%�de�cristãos,�dos�quais�30%�ortodoxos�e�20%�católicos.� Mas,� após� décadas� de� ateísmo�extremo,�a�maior�parte�das�pessoas,� tan-to� muçulmanas� como� cristãs,� não� sabem�nada�da�sua�religião.�Muitos�cristãos�nem�sequer�são�baptizados!�Os� jovens�até�aos�30�anos�interessam-se�e�também�os�mais�idosos,�mas�as�pessoas�entre�os�40�e�os�60�anos�nem�querem�ouvir�falar�em�religião.�Sofreram� muita� doutrinação� e� ficaram�impermeáveis�a�todo�o�tipo�de�sistema.

Albânia

D. Dode Gjorgji,

Bispo de Pristina

Page 8: Sementes de Esperança | Novembro de 2013

8 Sementes de Esperança | Novembro 13

Albânia

Resta� uma� pergunta� concreta� sobre� a�identidade� albanesa:� “Quem� somos?”,�perguntam�os�Albaneses,�seja�na�Albânia,�no� Kosovo� ou� na� Macedónia,� e� que� têm�família� num� dos� países.� Mais� ou� menos�conscientemente�todos�sabem�que�as�suas�raízes� são� cristãs,� mas� o� empenhamento�na� fé,� seja�ela�qual� for,� precisa,� hoje,� de�uma�convicção�verdadeira.�Aquele�que�for�capaz�de�responder,�o�melhor�possível,�às�necessidades� espirituais� dos� Albaneses�terá�uma�boa�oportunidade.�Isso�represen-ta�um�potencial�gigantesco�para�a� Igreja,�mas� ainda� são� precisas� testemunhas.� Os�dados�estão�lançados.

OraçãoPara que a Igreja Católica continue a crescer na Albânia, semeando a alegria e a paz da fé em Cristo, nós Te pedimos Senhor!

O trabalho

pastoral junto

dos mais jovens

tem dado

muitos frutos.

Igreja em construção na cidade de Tirana,

capital da Albânia. Foram construídas cinco

mesquitas no mesmo bairro, o que não impede

os Muçulmanos de pedirem para ser baptizados.

Page 9: Sementes de Esperança | Novembro de 2013

9Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Oração

NOVEMBRO: MÊS DOS FIÉIS DEFUNTOSA nossa oração por eles não só os ajuda, mas também pode tornar eficaz a sua intercessão em nosso favor.�(Catecismo�da�Igreja�Católica,�nº�958)

Não� há� nada� mais� reconfortante� do� que� a� oração� e� saber� que,� após� a� sua� morte,� ainda�podemos�ajudar�aqueles�que�amámos�durante�a�sua�vida�terrena.

No�Dia�dos�Fiéis�Defuntos,�recordamos�como�a�morte�faz�parte�da�nossa�vida.�Todos�temos�entes�queridos�–�familiares,�amigos�ou�vizinhos�–�que�já�morreram.�Também�nos�é�recordado�que,� na� nossa� tristeza� e� desgosto,� podemos� ser� fortalecidos� na� certeza� da� existência� da�Ressurreição,�através�de�Cristo.

Somos�confortados�na�lembrança�dos�nossos�entes�queridos�através�da�oração�e�de�actos�de�misericórdia�no�Dia�dos�Fiéis�Defuntos.�Através�da�oração,�chegamos�àqueles�que�morreram�porque�Jesus�nos�garantiu�que�através�da�nossa�fé�n’Ele�temos�a�promessa�da�vida�eterna.�Através�da�oração�e�da�Santa�Missa,�ajudamos�aqueles�que�já�faleceram�a�chegar�ao�Céu.�

Jesus�disse:�“Esta�é,�pois,�a�vontade�do�meu�Pai:�que�todo�aquele�que�vê�o�Filho�e�nele�crê�tenha�a�vida�eterna;�e�Eu�o�ressuscitarei�no�último�dia.”�(Jo�6,40)

Neste�mês�de�Novembro,�somos�convidados�a�celebrar�a�promessa�da�vida�eterna�feita�por�Jesus,�porque�só�através�d’Ele�podemos�ultrapassar�o�desgosto�e�o�desespero�que�se�poderá�apoderar�de�nós.�Somos�peregrinos�nesta�terra,�mas�a�nossa�viagem�é�da�terra�ao�Céu.�Somos�chamados�por�Jesus�à�vida�eterna.

Na�noite�anterior�à�Sua�paixão�e�morte,�Jesus�também�nos�presenteou�com�a�maior�oração�e�o�maior�sacrifício:�a�Santa�Missa.�

Junte-se�aos�milhões�de�católicos�em�todo�o�mundo�que�oferecem�Missas�pelas�almas�pelos�seus�familiares�falecidos.�Oferecer�uma�Missa�é�um�presente�profundo�e�maravilhoso�por�um�familiar�falecido�ou�até�por�uma�alma�desconhecida�que�não�tenha�família�nem�amigos�que�rezem�por�ela.

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10 Sementes de Esperança | Novembro 13

Meditação

COMPAREÇA. Traga a sua família, filhos, netos, sobrinhos, amigos e faça parte desta grande festa! Nós também estaremos presentes para estar especialmente consigo.

Cristo�proclamou�o�Seu�Reino�quando�esteve�diante�de�Pilatos�como�um�vencido�e�aniqui-lado.�Os�seus�haviam-No�abandonado.�Judas�havia-O�denunciado.�Pedro�havia-O�renegado.�Completamente�só,�bradou,�ao�céu�impassível,�o�Seu�clamor:�“Meu�Deus,�meu�Deus,�por�que�me�abandonaste?”�Morreu�fracassado.�Mas,�nisso�residiu�a�Sua�vitória.�Ele�é�Rei�na�derrota.�

A�vida�de�Cristo�é�norma�e�modelo�para�a�vida�de�todo�o�cristão.�A�despeito�da�nossa�fraqueza�e�medo,�somos�chamados�a�imitar�a�Sua�vida�e�a�morrer�a�Sua�morte�e,�assim,�a�participar�da�Sua�vitória.�Até�mesmo�a�obra�que�realizamos�juntos�se�submete�a�essa�lei�fundamental�do�Cristianismo.�Por�isso,�a�AIS�é�mais�auxiliada�pelo�nosso�sofrimento�do�que�pelo�dinheiro�que�lhe�oferecemos.�

Cada� irmão�que�sofre� traz�a�Cruz�de�Cristo� como�contribuição�para�a� redenção�do�mundo.�Também�tu�tens�a�tua�aflição,�a�tua�cruz,�as�tuas�fraquezas.�Não�te�amargures�por�isso.�Não�pretendas�entender�o�que�Deus�ainda�não�te�quer�desvelar.�Não�duvides�do�Seu�amor.�Acolhe�com�o�coração�em�festa�tudo�o�que�Deus�te�faz.�Seja�esta�a�tua�contribuição�para�a�AIS.�Com�o�teu�dinheiro�podes�consolar,�mas�com�o�teu�sofrimento,�redimir.�Deus�prepara�o�teu�futuro.�Somente�quem�foi�purificado�pelo�sofrimento�poderá�ser�usado�por�Deus.�Deus�purifica�os�

Seus�instrumentos,�limpa�a�Sua�Igreja.Padre Werenfried van Straaten

Visite hoje mesmo o microsite dedicado ao P. WERENFRIED VAN STRAATEN em www.werenfried.pt

Festa de Cristo Rei

Page 11: Sementes de Esperança | Novembro de 2013

11Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Agenda

Desde a invasão americana em 2003, o Iraque perdeu mais de metade do seu milhão de Cristãos, dos quais mais de 1.000 mortos e centenas de milhares de refugiados.

O�Patriarca�da�Igreja�Caldeia,�D.�Louis�Sako�afirmou�“No�Iraque,�na�Síria,�e�até�mesmo�no�Líbano�e�na�Jordânia,�há�um�sentimento�de�tensão�e�insegurança.�O�fundamentalismo�crescente�é�um�desafio.”�Os�Cristãos�“não�sabem�para�onde�ir”.�

Desde�Março�de�2011,�100�mil�mortos�e�quase�4.25�milhões�de�deslocados�e�refugiados�revelam�bem�a�ferocidade�da�guerra�civil�que�já�desfigurou�irremediavelmente�a�Síria.�

D.�Samir�Nassar,�Arcebispo�de�Damasco,�afirmou,�“Esta�situação�inevitável�aumenta�ainda�mais�o�medo�dos�Cristãos�que�se�despedem�uns�dos�outros�no�final�de�cada�Missa�sem�a�certeza�do�reencontro�no�dia�seguin-te.”�Os�Cristãos�são�o�grupo�mais�ameaçado.�Estão�abandonados�à�sua�sorte.�Só�nós�podemos�ajudá-los.

Para falar desta situação dramática que se vive actualmente no Médio Oriente, a Fundação AIS convidou dois Arcebispos, do Iraque e da Síria. COMPAREÇA!

IRAQUEDe�24�a�26�de�Novembro:�Arcebispo do Iraque,�D.�Shlemon�Warduni,�Bagdade

Lisboa-�24�de�Novembro:�Missa�às�11h,�na�Igreja�de�S.�Tomás�de�Aquino,�transmitida�pela�TVI.-�25�de�Novembro:�Conferência

Braga-�26�de�Novembro:�Conferência�no�Auditório�Vitae�e�Vigília�de Oração�na�Capela�do�Seminário�Menor,�às�21h00,�(ambos�os�locais�na�Rua�de�São�Domingos).

SÍRIADe�29�a�1�de�Dezembro:�Arcebispo da Síria,�D.�Samir�Nassar,�Damasco

Lisboa-�29�de�Novembro:�Conferência�às�15h,�na�Universidade�Católica�de�Lisboa,�em�parceria�com�a�RR.-�30�de�Novembro:�Vigília de Oração

Fátima-�1�de�Dezembro:�Missa�às�11h�e�Oração�pela�Paz�na�Síria

Para mais informações acerca do programa, esteja atento à Agenda no site da Fundação AIS: www.fundacao-ais.pt

SEMANA PELA PAZ NA SÍRIA E MÉDIO ORIENTEDE 24 DE NOVEMBRO A 1 DE DEZEMBRO

Page 12: Sementes de Esperança | Novembro de 2013

Destaque

TRua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOAel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304

[email protected] • www.fundacao-ais.pt

No dia 27 deste mês de Novembro celebraremos, no nosso secretariado em Lisboa, uma Eucaristia pelos nossos benfeitores já falecidos e pelos seus entes queridos.

A AIS distribui os Estipêndios de Missa pelos sacerdotes mais carenciados de todo o mundo – desde os sacerdotes nos campos de refugiados no Norte da Síria às aldeias remotas no Peru, passando pelos que decidem continuar a servir os fiéis mesmo sob ameaça de morte.

O�seu�donativo�em�memória�de�um�familiar�falecido�irá�tocar�a�vida�dos�sacerdotes�que�vivem�em�pobreza�e�grande�necessidade�junto�dos�mais�pobres�e�mais�vulneráveis;�a�sua�generosidade�irá�ajudá-los�a�continuar�a�realizar�o�trabalho�de�Deus.

Preencha o cupão do anexo

OS SACERDOTES DA IGREJA QUE SOFRE PEDEM-NOS INTENÇÕES DE MISSA.

PEÇA-LHES A CELEBRAÇÃO DE SANTAS MISSAS PELOS SEUS FAMILIARES FALECIDOS.

A AIS IRÁ REZAR CONSIGO E POR SI