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Seminário “50 anos da Indústria Química Brasileira, pensando nos próximos 50” MDIC/BNDES

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Seminário “50 anos da Indústria Química Brasileira, pensando nos próximos 50”

MDIC/BNDES

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Seminário “50 anos da Indústria Química Brasileira, pensando nos próximos 50”

PAINEL

CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA,

O CENÁRIO PRESENTE, PRINCIPAIS DESAFIOS E MEDIDAS JÁ

IMPLEMENTADAS PELO GOVERNO QUE AFETAM,

POSITIVAMENTE, A COMPETITIVIDADE DO SETOR.

MDIC/BNDES

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CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA

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CLASSIFICAÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA

Produtos químicos inorgânicos

• Cloro e Álcalis• Intermediários para fertilizantes• Adubos e fertilizantes• Gases industriais

Produtos químicos orgânicos • Petroquímicos básicos (1ª geração)• Intermediários para plastificantes, resinas e fibras (2ª geração)

Defensivos agrícolas e desinfetantes domissanitários

Sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins

Produtos e preparados químicos diversos

• Adesivos e selantes• Explosivos• Aditivos de uso industrial• Catalisadores

Resinas e elastômeros• Resinas termoplásticas • Resinas termofixas• Elastômeros

(Transformação - 3ª geração)

Fonte: Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) - IBGE

Produtos farmoquímicos e farmacêuticos

• Princípios ativos• Medicamentos para uso humano• Medicamentos para uso veterinário • Preparações farmacêuticas

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EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA

FASES DE ESTRUTURAÇÃO

1954 - 1964Pioneira

1964 - 1980Desenvolvimentista

1980 - 1990Consolidação

1990 - 2001Privatização 2001 - 2010

Reestruturação recente

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Fase Pioneira: 1954 – 1964

1954

• Criação da Petrobras - a refinação de petróleo é declarada monopólio da União.

1957

• Conselho Nacional do Petróleo - CNP faculta à Petrobras a produção e comercialização

de petroquímicos básicos.

Fatos relevantes

Destaques desta fase:

• Empresas estatais: infraestrutura básica – projetos de longo termo e baixa lucratividade;

• Capital privado nacional – bens de consumo não duráveis – baixa complexidade tecnológica -

baixas condições financeiras e gerenciais de articular investimentos;

• Capital estrangeiro – bens duráveis – mercado de produtos finais – complexa tecnologia e

elevado montante de capital.

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Fase Desenvolvimentista: 1964 – 1980

O ESTADO SE TORNA PLANEJADOR E INVESTIDOR.1964

• Formado o Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) – responsável por todo o aparato

regulatório e de controle da concessão de benefícios fiscais.

1965

• CDI define que o desenvolvimento da indústria química caberia

à iniciativa privada.

• Union Carbide e Capuava (depois Petroquímica União - PQU)

iniciam a operação de plantas de etileno.

1968

• É constituída a Petrobras Química S/A – Petroquisa, permitindo

a associação do Estado a empresas nacionais e estrangeiras.

1972

• É constituída a PQU e entra em operação o Polo de São Paulo.

Fatos relevantes

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O ESTADO EMPREENDEDOR É BEM SUCEDIDO E A PRODUÇÃO

PASSA A CRESCER A TAXAS SUPERIORES AO CONSUMO.

• Modelo Tripartite – nova matriz do processo de industrialização

petroquímica, estruturado da seguinte forma:

• Estado - Petroquisa e BNDES;

• Empresariado Nacional – capital privado;

• Empresa Multinacional – detentora da tecnologia.

O capital nacional (privado + estatal) seria majoritário e o capital

estatal nunca inferior a qualquer dos sócios.

Fase Desenvolvimentista: 1964 – 1980 (cont.)

Fatos relevantes

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1972

• É criada a COPENE – subsidiária da Petroquisa, responsável pela Central de Matérias

Primas Petroquímicas (1ª geração).

1975

• Conselho de Desenvolvimento Econômico – CDE, decide pela

implantação de um novo Polo Petroquímico, desta vez no

Rio Grande do Sul.

1977

• Entra em operação o Polo do Nordeste (Camaçari – BA).

1980

• É formada a holding Norquisa – controle acionário da Copene.

• 17 empresas de 2ª geração (37,8%);

• Petroquisa (34,6%);

• Grupos multinacionais (27,6%).

Fase Desenvolvimentista: 1964 – 1980 (cont.)

Fatos relevantes

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Destaques desta fase:

• Descentralização industrial do País – Polos;

• Estrutura empresarial pulverizada: empresas monoprodutoras, sem escala para

reduzir custos fixos e viabilizar investimentos em P&D;

• Baixo fortalecimento do capital privado nacional;

• Estado participa também da 2ª geração - para garantir o controle acionário

nacional com o modelo tripartite;

• Empresas japonesas – participam mais ativamente dos modelos tripartites;

• Grupos de maior tradição (americanos e europeus) – independentes, crescem

em paralelo aos Polos planejados.

Fase Desenvolvimentista: 1964 – 1980 (cont.)

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Fase de Consolidação: 1980 – 1990

1981 - 1985

• Queda do consumo aparente (12%) dos produtos finais da

cadeia.

• Busca do mercado externo com a entrada do Polo de Triunfo

(RS) – exportações crescem 300% entre 1980-1985.

1986

• Boom do mercado interno – exportações diminuem e se

estabilizam no patamar de 12% até o fim da década.

Nível de investimento na década diminui:

US$ 466 milhões/ano entre 1973/82 > US$ 287 milhões/ano

entre 1982/88.

Contexto: 2º choque do

petróleo, associado a

política de ajuste recessivo.

Fatos relevantes

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Destaques desta fase:

• A petroquímica brasileira concentra-se em produtos padronizados –

commodities e quase commodities (resinas termoplásticas);

• Setor não acompanha a trajetória internacional rumo a produtos de maior

valor agregado como especialidades, plásticos de engenharia e química fina.

• Início da crise do aparato regulatório do Governo;

• Crescimento disperso da parcela privada: plantas com escalas pequenas =

baixa competitividade e baixa capacidade de absorção de tecnologia.

Fase de Consolidação 1980 – 1990 (cont.)

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Fase de Privatização 1990 – 2001

Pressão externa por ganhos de eficiência e produtividade:

• Fim dos incentivos fiscais à exportação;

• Forte redução das alíquotas do II;

• Perda de reserva de mercado com a abertura comercial;

• Fim do controle de preços;

• Compressão das margens de lucro.

Setor petroquímico é incluído no Programa Nacional de Desestatização -PND.

1992 – 1996

• Privatização do setor (leilões), com a venda das participações da Petroquisa nas centrais

e nas empesas de 2ª geração:

27 empresas desestatizadas, gerando US$ 3,7 bilhões.

2001

• Criação da Braskem

Fatos relevantes

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Fase de Privatização 1990 – 2001 (cont.)

Destaques desta fase:

• Petroquímica brasileira começa a ter ganhos de escala;

• Caminha para o modelo de eficiência dos grandes players mundiais:

• Integrados verticalmente;

• Foco em mercados específicos: resinas termoplásticas, química fina e

especialidades (maior valor agregado);

• Economia de escala por meio de fusões de empresas.

• Privatizações: importante passo para uma governança corporativa mais

eficiente – começa a se desatar o ”nó societário”.

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Fase de Reestruturação Recente 2001 - 2010

Destaques desta fase:

• Integração entre a 1ª e 2ª geração com a verticalização nos polos;

• Redução e simplificação da estrutura societária;

• Com as fusões, a iniciativa privada passa a ter ganhos relevantes de escala;

• Internacionalização de algumas empresas privadas nacionais;

• Maior concentração do mercado em commodities e quase commodities;

• Redução da produção de química fina e especialidades;

• Suprimento crescente do mercado interno via importações;

• Retorno da Petrobras à indústria petroquímica como sócia minoritária na

1ª e 2ª gerações.

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A INDÚSTRIA QUÍMICA NOS TEMPOS ATUAIS

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INDÚSTRIA DE SODA-CLORO

Sal Água Energia elétrica

Processo Eletrolítico

ESTRUTURA DA INDÚSTRIA QUÍMICA INORGÂNICA

Higiene e limpeza, PVC, Papel, Tecidos, Solventes Clorados, Agroquímicos, Tratamento de Água etc.

Soda Cáustica (líquida e em

escamas) Cloro Gasoso CombustãoHidrogênio

Salmoura

Hipoclorito de sódio

Ácido ClorídricoCloro Liquefeito

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INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES

ESTRUTURA DA INDÚSTRIA QUÍMICA INORGÂNICA

Lavoura: Soja, Milho, Algodão, Cana de Açúcar, Café etc.Fonte: SINPRIFERT e ABIQUIM

Fertilizantes Básicos

Nitrato de Amônio Ureia

Sulfato de Amônio

Superfosfatos (simples e triplo)

Cloreto de PotássioMAP e DAP

Matérias primas Básicas

Enxofre (Pirita) Rochas Potássicas

Rocha Fosfática

Gás Natural, Gás Residual, Nafta e

Resíduo Aromático

Mistura e Granulação - NPK

Matérias primas Intermediárias

Amônia Ácido Sulfúrico

Ácido Nítrico

Ácido Fosfórico

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GASES INDUSTRIAIS

ESTRUTURA DA INDÚSTRIA QUÍMICA INORGÂNICA

Carbureto de Cálcio Água

Acetileno

Soldagem e corte, metalurgia, alimentos, indústria química etc.

Vapor de Hidrocarbonetos

HidrogênioOxigênio Nitrogênio Argônio

Ar

Processo de separação

Dióxido de carbono

(subproduto)

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ESTRUTURA DA INDÚSTRIA QUÍMICA ORGÂNICA

Fonte: Gas Energy

Fluxo Petroquímico Simplificado

GRAU DE INTEGRAÇÃO

Indústria em Geral Varejista, Automotiva, Linha Branca, Linha Marrom, Eletrodomésticos, Bebidas, Construção Civil etc.

Crackers

Eteno Propeno

Etano Propano

2ª Geração Petroquímica

Produtores de resinas / Outros de 2ª geração

PE, PP, PVC, PS, PET etc.

Óxido de Eteno e derivados

ElastômerosPBR, SBR, NBR etc. LAB, LAS Solventes,

plastificantes etc.

Indústria de Transformação

Transformação de plásticos e outras indústrias

Embalagens, Peças, Filmes, Tintas, Detergentes, Cosméticos, Pneus, Correias, etc.

Extração e Refino

Refinarias UPGN’s

Reforma

Metanol

Petróleo Gás Natural

1ª Geração Petroquímica

Nafta

Centrais Petroquímicas

Eteno Propeno Outros

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CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS

• Indústria Capital Intensiva: investimentos

elevados e contínuos;

• Economia de escala -> do investimento e dos custos de produção;

• Economia de escopo -> produzir ou comercializar dois ou mais produtos

• Alta intensidade de P&D -> acesso a tecnologia de ponta;

• Acesso às matérias primas -> 60% a 70%

do custo do produto;

• Demanda por trabalho especializado;

• Possibilidade de substituição de matérias-primas,

rotas tecnológicas e aplicação de produtos.

INOVAÇÃO E PORTE DAS EMPRESAS:FATORES DECISIVOS PARA A SUA PERPETUAÇÃO

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RELEVÂNCIA DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA

• Faturamento da indústria química mundial (2011): US$ 5 trilhões

• Faturamento da indústria química brasileira (2012): US$ 157 bilhões (3%)

• 6ª posição no ranking mundial

• 2,7% do PIB nacional

• 400 mil empregados diretos

• 5º segmento do PIB industrial

brasileiro**Em 2011:

• 1º lugar: produtos alimentícios (12,6%);

• 2º lugar: extração de minerais metálicos (9,9%);

• 3º lugar: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (9,8%);

• 4º lugar: veículos automotores, reboques e carrocerias (9,5%);

• 5º lugar: produtos químicos (6,7%);

• 6º lugar: máquinas e equipamentos (5,3%);

Juntos, os 10 primeiros setores concentraram 70,6% do total da indústria.

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DISTRIBUIÇÃO DO FATURAMENTO

Faturamento líquido – 2012 (US$ bilhões)

Produtos químicos

de uso industrialUS$ 71,2 (45,3%)

Produtos Farma-

cêuticosUS$ 25,5(16,2%)

Fertil-izantes

US$ 17,1(10,9%)

Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos

US$ 14,3(9,1%)Produtos de limpeza

US$ 7,8(5,0%)

Defensivos agrícolasUS$ 9,4(6,0%)

Tintas, esmaltes e

vernizesUS$ 4,3(2,7%)

Fibras artificiaise sintéticasUS$ 1,3(0,8%)

OutrosUS$ 6,1(4,0%)

US$ 157,0 bilhões*

Fontes: Abiquim e associações dos segmentos específicos.

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CONSUMO APARENTE NACIONAL

Fonte: RAC.

0

50

100

150

200

250

0

5

10

15

20

25

30

35

Produção CAN % Importação/CAN

(Nº índice) (Em %)

CAN (consumo aparente nacional) = (produção + importação) – exportação

Um terço da demanda suprida por importações - 2012

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BALANÇA COMERCIAL

US$ bilhões

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

4.0 3.5 3.8 4.8 5.9 7.4 8.9 10.7 11.9 10.4 13.1 15.8 15,0

10.7 10.8 10.1 11.0 14.5 15.3 17.4 23.9

35.1 26.1

33.7

42.3 43,1

Exportações Importações

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BALANÇA COMERCIAL

Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb – Janeiro de 2013

Base Jul 2013 (12 meses): (US$ 31,7 bilhões)

Projeção 2013 (Jan/Dez): (US$ 32 a 33 bilhões )

90,7%

Déficit Comercial em 2012 US$ 28,1 bilhões

InorgânicosUS$ 8,15 Bi

(29,0%)

OrgânicosUS$ 4,60 Bi

(16,3%)

FarmacêuticosUS$ 7,42 Bi

(26,4%)

DefensivosUS$ 2,83 Bi

(10,0%)

Resinas e ElastômerosUS$ 2,52 Bi

(9,0%)

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PRINCIPAIS DESAFIOS

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Atendimento ao crescimento do consumo interno;

Aumento da exportação;

Diversificação da produção e ampliação da participação em segmentos de maior

valor agregado;

Elevação dos investimentos em tecnologia e inovação, aproveitando as fontes

renováveis de matéria prima : (2010: Brasil – 0,6%; Mundo: 2,5%) sobre a receita

líquida das empresas*;

Maior internacionalização de empresas químicas brasileiras;

Retomada de produtos desativados relevantes (quando possível)

Fechamento de plantas no Brasil:

• 1991 – 2000: 297 produtos

• 2001 – 2010: 236 produtos

Total: 533 produtos*Fonte: Chemical Week e Abiquim

DESAFIOS

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PRINCIPAIS AMEAÇAS

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Concorrência internacional > excedentes de produção (Ásia e Europa

principalmente) influenciando o comércio mundial de produtos finais;

Escala das novas plantas petroquímicas > baixo custo de matérias-primas (base

gás natural), principalmente nos complexos do Oriente Médio – integrados até

a produção de parques de transformados plásticos;

Redescoberta da petroquímica americana com o shale gas > custo do Eteno

60% inferior ao Eteno de nafta (brasileiro) ;

Barreiras não tarifárias > fechamento das economias desenvolvidas por meio

de restrições ambientais internacionais (Reach, Canadá, Austrália etc.)

AMEAÇAS

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PELO GOVERNO

PELA COMPETITIVIDADE DO SETOR

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PANORAMA DA POLÍTICA INDUSTRIAL

2004 - "Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior" (PITCE)

Objetivo: enfrentar o problema da vulnerabilidade externa > política ativa de agregação

de valor às exportações com base na inovação – CNDI, ABDI, Lei do Bem, Lei da

Inovação etc. > base institucional da política industrial e tecnológica.

2008 - "Política de Desenvolvimento Produtivo" (PDP)

Objetivo: incluir a inovação e o investimento como principais propulsores do

crescimento e desenvolvimento econômico.

2011 e amplificação em 2012 - "Plano Brasil Maior" (PBM)

Objetivo: criação de competências visando o adensamento produtivo e tecnológico das

cadeias de valor. Fonte: David Kupfer: Dez anos de política industrial - Valor Econômico 08/07/2013.

VERSÕES DE POLÍTICA INDUSTRIAL - ÚLTIMOS 10 ANOS

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AGENDA DA QUÍMICA NO PLANO BRASIL MAIOR

AGENDA ESTRATÉGICA(CURTO PRAZO)

AGENDA ESTRUTURANTE(MÉDIO PRAZO)

•Desoneração de matérias-primas• Incentivos aos investimentos• Incentivos à inovação • Política de utilização do gás natural

como matéria prima

•Agenda Tecnológica Setorial – produtos de origem renovável

• Iniciativas estruturantes - capacitação de recursos humanos

•Melhorias na infraestrutura• Regulação para os defensivos agrícolas• Estudo da diversificação da indústria

química