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SEMINÁRIO DE - Da Graduação ao Pós-Doutorado · a evoluÇÃo das prÁticas de gestÃo do conhecimento nas organizaÇÕes: um estudo de caso em uma empresa de construÇÃo civil

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SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃOda Universidade FUMEC03 a 07 de novembro de 2014

Anais 2014REITORIA DA UNIVERSIDADE FUMEC

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Universidade FUMEC. Seminário de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (2014 : Belo Horizonte, MG)Anais 2014 / Seminário de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universida-

de FUMEC. -- Belo Horizonte : Universidade FUMEC. Reitoria, 2014.

Seminário realizado de 03 a 07 de novembro de 2014.

Arquivo em Portable Document Format (PDF).

Obra publicada também em formato impresso.

ISBN: 9788563372208

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

FICHA TÉCNICA – Anais do Seminário de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Elaboração das informações, dados institucionais e organização dos resumos da Pós-graduação e Pesquisa:Profa. Vanessa Madrona Moreira Salles (Coordenadora)

Elaboração das informações, dados institucionais e organização dos resumos da Extensão:Prof. Flávio Lúcio Nunes de Lima (Coordenador)

Secretárias:Graziella Aparecida Dias CordeiroMaria Margarete Oliveira

Editoração Eletrônica:Rodrigo Tito Moura Valadares (Coordenador)Alan José Galego Bernini

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da FCH/FUMEC.

U58a

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FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC

CONSELHO DE CURADORES

Rua Ouro Fino 395 – 8º andar - Bairro CruzeiroCEP.: 30310-110 Belo Horizonte/MGTel./ Fax: (31) 3280-9100Site: www.fumec.br E-mail: [email protected]

PRESIDENTEProf. Tiago Fantini Magalhães

VICE-PRESIDENTEProf. Pedro Arthur Victer

Prof. Antônio Carlos Diniz MurtaProf. Erix MoratoProfa. Isabel Cristina Dias Alves LisboaProf. Luly RodriguesProf. Mateus José FerreiraProf. Márcio José de AguiarProf. Walter Andrade Parreira

UNIVERSIDADE FUMEC

Av. Afonso Pena, 3880 Bairro CruzeiroCEP.: 30130-009 Belo Horizonte/MGTel. (31) 3269-5250 Fax.: (31) 3269-5206 E-mail: [email protected]

REITORProf. Dr. Eduardo Martins LimaVICE-REITORAProfa. Guadalupe Machado DiasPRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃOProf. Dr. Cid Gonçalves FilhoPRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃOProf. Guilherme Guazzi RodriguesPRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃOProfa. Guadalupe Machado DiasSETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU E PESQUISAProfa. Dra. Vanessa Madrona Moreira SallesSETOR DE EXTENSÃOProf. Flávio Lúcio Nunes de LimaSETOR DE GRADUAÇÃOProf. Dr. Henrique Cordeiro MartinsSETOR DE REGISTRO E INFORMAÇÕES ACADÊMICASJanet Míriam LourençoCOMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃOProfa. Maria Helena de Oliveira Guimarães

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COMISSÃO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (CoPIC)Prof. Dr. Orlando Abreu Gomes (FACE)Profa. Dra. Ludmilla Zago Andrade (FACE)Profa. Dra. Ana Amélia Paolucci Almeida (FCH)Profa. Dra. Maria Cristina Leite Peixoto (FCH)Profa. Dra. Edna Alves Oliveira (FEA)Profa. Dra. Jamile Salim Fuina (FEA)

FACULDADES DA UNIVERSIDADE FUMEC

FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS – FACEDiretor Geral – Prof. Ricardo José Vaz TolentinoDiretor de Ensino – Prof. Marco Túlio de Freitas

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E DA SAÚDE - FCHDiretor Geral – Prof. Antônio Marcos NohmiDiretor de Ensino – Prof. João Batista de Mendonça Filho

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA – FEADiretor Geral – Prof. Luiz de Lacerda JúniorDiretor de Ensino – Prof. Lúcio Flávio Nunes Moreira

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Sumário

APRESENTAÇÃOHistórico da Universidade FUMEC ................................................................................................................. 11Apresentação Reitor ....................................................................................................................................19Introdução .................................................................................................................................................21

RESUMOS - PESQUISA - PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO EM SISTEMA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO

A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PESADACarlos Henrique Cotta Natale .......................................................................................................................23

A GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADA AO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOFábio Corrêa ..............................................................................................................................................24

A GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO: ESTUDO EM UNIVERSIDADE BRASILEIRASandro Bimbato Cesar .................................................................................................................................25

ANÁLISE EM AGRUPAMENTOS DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOSRodrigo Soares Chaves ................................................................................................................................26

AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO INFORMACIONAL DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DO ENSINO BÁSICO DO ESTADO DE MINAS GERAISAlan Santos ...............................................................................................................................................27

CARACTERÍSTICAS DA ADOÇÃO DE SOFTWARE DE CÓDIGO ABERTO: UM ESTUDO SOBRE O SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE MINAS GERAISLuciana Guimarães Carvalho .........................................................................................................................28

DESEMPENHO ORGANIZACIONAL: RELAÇÃO ENTRE GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DE PROCESSOS EM PROJETOSSérgio Caldeira do Amaral ............................................................................................................................29

DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO: APLICADO À UMA FÁBRICA DE SOFTWAREJonathas Antunes Batista ............................................................................................................................30

ESTILO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO COM PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIADora Maria Clemente de Siqueira Siqueira .....................................................................................................31

GESTÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIROFlávia Monique Fernandes Goulart. ................................................................................................................32

GOVERNANÇA DE TI NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UM ESTUDO SOBRE MATURIDADE NO ESTADO DO AMAZONASRommel Roosevelt de Lima Sousa .................................................................................................................33

PORTAIS CORPORATIVOS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS: FERRAMENTA PARA A PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E DO CONTROLE SOCIALRodrigo Fernandes Berlini ............................................................................................................................34

PRÁTICAS E CONTROLE DA CORRUPÇÃO NO PROCESSO DE ANÁLISE E CONCESSÃO DE CRÉDITO: UMA PROPOSTA DE BASE DE DADOS PARA SISTEMA DE APOIO À DECISÃO (SAD)Lucas Cristiano Ferreira Alves ......................................................................................................................35

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PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE ARQUÉTIPOS DO REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE EM MINAS GERAIS: ESTUDO DE CASOThais Abreu Maia ......................................................................................................................................36

SUPPORTING COMPETITIVE INTELLIGENCE WITH LINKED ENTERPRISE DATAVitor Afonso Pinto .....................................................................................................................................37

UMA FERRAMENTA DE VISUALIZAÇÃO DE DADOS ABERTOS COMO RECURSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA FEDERALAlex Sander Miranda Lobo ..........................................................................................................................38

USO DE SOFTWARE DE INTERAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL: APOIO À FORMAÇÃO DO ALUNO COM MONITORIZAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS EDUCATIVOSEliney Sabino ............................................................................................................................................39

RESUMOS - PROGRAMA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FUMEC - PROPIC 2013/2014

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA O TRAÇO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO NO DESEMPENHO MECÂNICO DE PRISMAS DE BLOCOS CERÂMICOS E DE CONCRETOEdna Alves Oliveira; Nayara Reis e Natália Costa ............................................................................................41

APLICAÇÃO DO AÇO NAS EDIFICAÇÕES SOB A ÓTICA DA ARQUITETURAMarco Aurélio Ferreira; Vanessa Alves Vilas Boas; Sofia Furtado Teixeira ...........................................................42

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE OVERBOOKING UTILIZADA PELAS EMPRESAS AÉREAS REGULARES QUE OPERAM NO AEROPORTO CONFINSAloísio André dos Santos; Felipe José ..........................................................................................................43

CALIBRAÇÃO DE MODELOS CONSTITUTIVOS DE MICROPLANOS COM CONTÍNUOS GENERALIZADOSJamile Salim Fuina; Christian Frédéric Jean ...................................................................................................44

COMPÓSITOS ESTRUTURAIS HIERÁRQUICOS NANOESTRUTURADOSKássio André Lacerda; Fernando Ladeia Peixoto .............................................................................................47

CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO NO TEMPO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE CONCRETO COM E SEM REFORÇO COM FIBRAS DE CARBONOProf. Dr. Luiz Antônio Melgaço Nunes Branco; Letícia Couto de Aguiar ..............................................................51

DETECÇÃO DE PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS COM O USO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHOProf. Dr. Marco Elisio Marques Ana Carolina Siqueira e Luiz Otávio Azevedo ......................................................52

DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO POR MEIO DO ENSAIO ULTRASSÔNICOJoão Mário Andrade Pinto; Otávio Luiz do Nascimento; Romário de Souza Lima; Alessandra Rugani .....................53

DETERMINAÇÃO DE IDENTIDADE GENÉTICA EM LARGA ESCALA USANDO VERIFICAÇÃO DE MODELOS E REDES BAYESIANASRodrigo Richard Gomes, Ricardo Luiz de Freitas, Mark Alan Junho Song, Leonardo Boa Sorte ..............................54

ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE TENSIGRITY EM BAMBULuciana Nunes de Magalhães, Gabriel Peixoto Menezes de Souza ....................................................................56

MODELAGEM PELO MEF DA TRANSMISSÃO DE CALOR EM RESERVATÓRIOS TÉRMICOS UTILIZADOS EM SISTEMAS SOLARES DE AQUECIMENTO DE ÁGUA - ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA COM NOVAS GEOMETRIASPaulo Maurício Costa Gomes, Thiago Dale Borgatti ........................................................................................57

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PV6: CONCEITOS, APLICAÇÕES E MUDANÇASCláudio Roberto Magalhães Pessoa, George Leal Jamil, Thiago Geremias, Pedro Henrique da Silva Santos, Mario Marcio Figueiredo Rosa ........................................................................58

TECNOLOGIA BIM E ENGENHARIA SIMULTÂNEA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO EM PROJETO DE EDIFICAÇÕESAlexandre Monteiro de Menezes, Maria de Lourdes Silva Viana, Mario Lucio Pereira Junior, Sérgio Ricardo Palhares .......59

USO DA ANÁLISE ESPECTRAL PARA PREDIÇÃO DE LINKS EM UMA REDE DE COAUTORIAOrlando Abreu Gomes, Fernando Silva Parreiras, Douglas Vieira Santo, Jefferson Santos Machado .......................61

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HIDRÁULICO DE BOCAS DE LOBO EM INTERSEÇÕES VERTICAIS DE GREIDES DE VIAS ASSOCIADO AO RESSALTO HIDRÁULICO PROMOVIDO PELAS INTERSEÇÕES Maria da Glória Braz ...................................................................................................................................63

SUSTENTABILIDADE DE ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSHiram Jackson Ferreira Sartori .....................................................................................................................65

CIÊNCIAS DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS E HIGIÊNICO-SANITÁRIOS EM BANCOS DE ALIMENTOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAISAna Amélia Paolucci Almeida, Amália Verônica da Silva, Janice Henriques da Silva, Nathalia Moreira Ribeiro, Jéssica Palova de Lima Soares .................................................................................66

EDUCADOR INFANTIL: PERFIL DEMOGRÁFICO/ SOCIOECONÔMICO/ EDUCAÇÃO CONTINUADA EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFÂNCIASandra Maria Oliveira, Sandra Maria Oliveira, Ana Carolina Alves Almeida, Anna Luiza Diniz Lima, Jéssica Ferreira Faria, Kíssila Káterine Sousa Coelho, Thaís Mesquita Alves Teles ...............................................68

ESTUDO DAS REGULAMENTAÇÕES DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA NO BRASIL, CHILE, URUGUAI E NA ARGENTINAMaria Lectícia F. Penna ...............................................................................................................................69

INVESTIGAÇÃO DO EFEITO CITOTÓXICO DE MONOTERPENOS NAS CÉLULAS TUMORAIS MACL-1 E MGSO3 DE CÂNCER DE MAMA PRIMÁRIOLuciene Tafuri ............................................................................................................................................71

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

A VOZ E A CANÇÃO NO CINEMA: CADERNO DE ESTUDOSRodrigo Fonseca e Rodrigues .......................................................................................................................72

ANTECEDENTES DA COMPRA DE PRODUTOS FALSIFICADOS: UM ESTUDO EMPÍRICO NO MERCADO DE ACESSÓRIOS FEMININOS DE LUXOCid Gonçalves Filho ...................................................................................................................................73

ASPECTOS DA COMPLEXIDADE CULTURAL: UM ESTUDO DE CASO NO JUDICIÁRIO BRASILEIRODaniel Jardim Pardini ..................................................................................................................................74

CRIANÇAS DA VILA PINDURA SAIA, SEUS ESPAÇOS E CIRCULAÇÃOSamy Lansky ............................................................................................................................................75

EFEITOS DO CONTEXTO COMPETITIVO E DA FOLGA ORGANIZACIONAL NO DESEMPENHO DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTOProf. Dr. Alexandre Teixeira Dias ..................................................................................................................76

ESTRATÉGIAS DA HABITAÇÃO COLETIVA: O CONJUNTO JK EM BELO HORIZONTE E O ‘PLANEJAMENTO EM SEÇÃO’Alejandro Pérez-Duarte Fernández ................................................................................................................77

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INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E COOPERAÇÃO EM ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE SOFTWARE: PERCEPÇÃO DE GESTORESCristiana Fernandes de Muylder ..................................................................................................................80

INTERPRETAÇÃO E ADOÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PELOS DIRIGENTES COMO FATOR DE CRESCIMENTO DA FIRMA: O CASO UNIMED-BHCarlos Alberto Gonçalves ............................................................................................................................81

PERSONALIDADE DE MARCA: UMA ESCALA FUNDAMENTADA NO MODELO 3M DE MOWENPlínio Rafael Reis Monteiro ..........................................................................................................................83

PESQUISA DE PREÇOS PARA A PRODUÇÃO DE UM ÍNDICE DE PREÇO AO CONSUMIDORJosé Henrique da Silva Junior .....................................................................................................................84

PRODUÇÃO STRICTO SENSU DE DOCENTES DE ADMINISTRAÇÃO EM UNIVERSIDADES PRIVADAS DE MINAS GERAIS E SÃO PAULO, NOS DOIS ÚLTIMOS TRIÊNIOSZélia Miranda Kiliminik ................................................................................................................................85

VALORES HUMANOS E A GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕESMário Teixeira Reis Neto ..............................................................................................................................86

CIÊNCIAS HUMANAS

ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE PACIENTES COM TRANSTORNOS DE AN E BN ATENDIDOS NO NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO EM ANOREXIA E BULIMIA (NIAB) DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMGLúcia Grossi dos Santos .............................................................................................................................87

QUESTÕES SOBRE A EMPREGABILIDADE NA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGOTânia da Glória Nogueira .............................................................................................................................88

LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES

A CONSTRUÇÃO DO SOM: CONSTRUINDO SONS ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE FOLEYMárcio Cardoso Marcolino ..........................................................................................................................89

ANÁLISE GEOAMBIENTAL DA EXPANSÃO URBANA DO VETOR SUL DE BELO HORIZONTE SOBRE NOVA LIMA – A URBANIZAÇÃO DA MICRO BACIA DO CÓRREGO ESTRANGULADOElisabete de Andrade ..................................................................................................................................90

CORANTES DE ORIGEM NATURAL DISPONÍVEIS NA FLORA BRASILEIRA: TINGIMENTO DE LÃ COM CORANTES PROVENIENTES DE URUCUM E DE ROMÃProfa. Dra. Vanessa Madrona Moreira Salles e Antonio Fernando Batista dos Santos .........................................91

RECEPÇÃO DOS PÔSTERES E A ARTICULAÇÃO IMAGEM-TEXTO INÍCIO DO SÉCULO XXClaudia Terezinha Teixeira de Almeida ...........................................................................................................92

PROJETOS DE EXTENSÃORESUMOS - PROGRAMA DE EXTENSÃO DA FUMEC - PROPEX 2013/2014 ......................................................93

CENTRO RECONHECIMENTO PATERNIDADE: PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS AOS SOLICITANTES QUANTO AOS TESTES DE PATERNIDADE, APOIO JURÍDICO E PSICOLÓGICO, ALÉM DE AVALIAÇÃO DA DEMANDA E NÍVEL DE RESOLUTIVIDADEAdriana dos Santos ....................................................................................................................................94

PUBLICAÇÃO DO GUIA ARQUITETÔNICO DE BELO HORIZONTEAlejandro Pérez-Duarte Fernández ................................................................................................................95

ROTEIROS ARQUITETÔNICOS DE BELO HORIZONTE: CULTURA ARQUITETÔNICA E IMAGEMAlejandro Pérez-Duarte Fernández ................................................................................................................96

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GEMTI (GRUPO DE ESTUDANTES QUE MULTIPLICAM E TRANSFORMAM IDEIAS): A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃOAmália Verônica Mendes da Silva .................................................................................................................97

AGÊNCIA EXPERIMENTAL DE DESIGN GRÁFICOClaudia Terezinha Teixeira de Almeida . ..........................................................................................................98

A EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO FUMEC’S ENGLISH CLUBClimene Fernandes Brito Arruda ...................................................................................................................99

ARQUITETURA PENALProf. Daniel Teófilo Soares Murta ............................................................................................................... 100

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE EXTENSÃO: PENSAR A CIDADEElisabete de Andrade ................................................................................................................................ 101

A UNIVERSIDADE, SEU PAPEL SOCIAL: UMA REFLEXÃO AO MECANISMO DE INCLUSÃO SOCIAL EM COMUNIDADES PERIFÉRICASProfa. Guadalupe Machado Dias ................................................................................................................ 102

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS DA CALCULADORA HP-12C PARA O APRENDIZADO DA MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRAIsabel Cristina Dias Alves Lisboa ................................................................................................................ 103

PRODUÇÃO ACADÊMICA ONLINE: O CONCEITO DA REVISTA ELETRÔNICA ARMAZÉM DESIGNJuliana Pontes Ribeiro .............................................................................................................................. 104

PASSAPORTE DA ASTRONOMIAOrlando Abreu Gomes .............................................................................................................................. 105

RELATO DE UM EXPERIMENTO URBANO EM REDE: OS AMIGOS DA RUA (COBRE, OURO FINO, OPALA E OLIVEIRA NO BAIRRO CRUZEIRO EM BELO HORIZONTE)Samy Lansky ........................................................................................................................................... 106

A CONTRIBUIÇÃO DO PROJETO CEMEI PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E O BEM-ESTAR MULTIDIMENSIONAL DE PESSOAS IDOSASStella Maris Dias Nassif Costa Pinto ........................................................................................................... 107

GIRAMUNDO TEATRO DE BONECOS: ORGANIZAÇÃO, CATALOGAÇÃO E DIGITALIZAÇÃO DE ACERVOProfa. Vanessa Madrona Moreira Salles ....................................................................................................... 108

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Autores: Profa. Dra. Vanessa Madrona Moreira Salles e Flávio Lúcio Nunes de Lima

A Fundação Mineira de Educação e Cultura – FUMEC foi criada por iniciativa de um grupo de professores

universitários e profissionais liberais que acreditava na necessidade de renovação e expansão do ensino

superior brasileiro, do desenvolvimento e que respeitasse as tradições culturais de Minas Gerais.

Instituída em 30 de novembro de 1965, conforme escritura pública inscrita no Cartório do 2º. Ofício de

Notas Abílio Machado, livro 546-D, folhas 13v a 22, e registrada sob o nº 5896, livro A-7, fls. 200 e ver-

so, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Em de 1º de outubro de 1971 é declarada de utilidade pública estadual pelo Decreto nº 13919 e em 11

de julho de 1986, obtêm utilidade pública federal através do Decreto nº 92921.

Como mantenedora congrega as seguintes faculdades, cada uma com histórico próprio:

• Faculdade de Ciências Empresariais (FACE), cujo curso de Administração teve início em 1966 e

foi reconhecido pelo Decreto Federal nº 69.789, de 15 de Dezembro de 1971.

• Faculdade de Ciências Humana, Sociais e da Saúde (FCH), com início em 1969, vinculada à So-

ciedade Ciências do Homem, cujos cursos de Pedagogia e Psicologia foram autorizados pelo De-

creto Federal nº 69.462, de 4 de novembro de 1971. A Faculdade de Ciências da Saúde (FCS),

cujos cursos de Biomedicina, Educação Física, de Enfermagem, de Fisioterapia, de Fonoaudiolo-

gia e de Terapia Educacional foram autorizados pelas Resoluções Consuni/FUMEC nºs 001, 002,

003, 004, 005 e 006 de 2 de abril de 2004, respectivamente está atualmente integrada à Faculda-

de de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde.

• Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEA), cujo curso de Engenharia Civil teve início em 1966

e foi reconhecido pelo Decreto Federal nº68.154, de 2 de fevereiro de 1971. Em 4 de fevereiro de

2000, pelo Decreto Estadual nº. 40.910, foi transformada no primeiro Centro Universitário do Sis-

tema Estadual do Ensino Superior de Minas Gerais e em 2004 e credenciada como Universidade

Breve histórico das atividades de pesquisa e de extensão universitárias na Universidade FUMEC

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FUMEC pelo Decreto Estadual nº. 43. 776, de 2 de abril de 2004, dados seus méritos na educa-

ção superior, construídos ao longo de vários anos de esforços que integraram ensino, pesquisa e

extensão à comunidade.

Destas três Faculdades isoladas surge, em 2000, o Centro Universitário FUMEC. Com o desen-

volvimento em projetos pedagógicos, corpo docente e infraestrutura, a Instituição conquista, em

2004, o credenciamento como Universidade.

Ao completar 50 anos em 2015, a FUMEC integra o grupo dos melhores nomes em ensino superior de

Minas Gerais, ocupando o segundo lugar como Universidade Privada no Estado, conforme Índice Geral

de Cursos (IGC) do MEC. Sua missão educacional visa atender às necessidades básicas e comple-

mentares para a adequada formação dos alunos. Dispõe de professores qualificados e de infraestru-

tura para o desenvolvimento de suas atividades: salas de aula amplas e equipadas, salas multimeios,

laboratórios modernos, espaços para eventos acadêmicos, espaço de convivência e bibliotecas com

suporte de informática e recursos multimídia. Além disso, dá o devido destaque ao desenvolvimento de

projetos de pesquisa e extensão e à realização de estágios e visitas técnicas. O investimento em capa-

citação de pessoal e criação de cursos estão também devidamente previstos no Plano de Desenvolvi-

mento Institucional (PDI) da Universidade FUMEC. Os órgãos colegiados, integrados por professores,

alunos e pessoal técnico-administrativo, respondem pela ação participativa na Instituição.

A Universidade FUMEC oferece cursos de graduação, superiores de tecnologia, pós-graduação lato

sensu (especialização), pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e de extensão. Além dos

cursos presenciais, a FUMEC Virtual oferece opções na modalidade de Educação a Distância (EaD).

Aos estudantes é proporcionada, ainda, a oportunidade para viagens de intercâmbio, com base em

convênios firmados com outras instituições, por meio do setor de Relações Internacionais.

Com cerca de 15 mil alunos, a Universidade FUMEC tem consciência de sua responsabilidade social e,

sem perder de vista a formação humanista e cidadã, mantém seu compromisso com a educação supe-

rior de qualidade, como justificativa de seu funcionamento e sua existência.

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Histórico das Pesquisas e Atividades Extensionistas

As pesquisas científicas na FUMEC tiveram início em 2001 quando foi implantado seu Programa de

Pesquisa e Iniciação Científica, o ProPIC.

A partir de 2003 essas pesquisas são ampliadas por meio da concessão de quota institucional de bol-

sas de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) além do

incentivo de bolsas da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (FUNA-

DESP).

Com o estabelecimento da pesquisa surge a necessidade de divulgar para a comunidade os resultados

dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no âmbito da Universidade.

No ano de 2003, a Universidade FUMEC iniciou as ações de divulgação de suas pesquisas realizan-

do o 1º Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica. Em 2004 os resultados das ações de Extensão

realizadas pela FUMEC passam a ser divulgadas em um Seminário de Extensão, em conjunto com o

Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica ampliando a divulgação e a integração dos conhecimentos

gerados pelas atividades de pesquisa e extensão desenvolvidos na Instituição.

É importante mencionar que:

a. A FUMEC conta atualmente em seu quadro docente com 24 % de professores doutores, 57 % de

mestres e 19 % de especialistas.

b. Além do mais, a FUMEC possui no âmbito do seu quadro docente, cerca de 31 % de professores

em regime de Tempo Integral (Professores em tempo Integral (TI) = 40 horas - Docente contrata-

do sem dedicação exclusiva com 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição, reservado

o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão,

planejamento, avaliação e orientação de estudantes)

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c. O Programa de Pesquisa e Iniciação Científica da Universidade FUMEC funciona desde 2002,

tendo recebido quotas de bolsas da Fapemig a partir do ano de 2003 e bolsas do Conselho Na-

cional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, desde 2009.

d. Atualmente a Universidade FUMEC conta 32 bolsas de Iniciação Científica e 10 Bolsas de Inicia-

ção Científica Bic-Júnior, da Fapemig. A ampliação do número de bolsas por parte desta agência

de fomento foi gradativa, o que representa um reconhecimento desta Instituição em relação à real

seriedade, qualidade e tradição do ProPIC-FUMEC.

e. No ano de 2009, o CNPq concedeu 04 quotas de bolsas de Iniciação Científica à FUMEC o que

mais uma vez representa o reconhecimento da seriedade e da elevada qualidade do ensino,

da pesquisa e da extensão no âmbito da FUMEC. Tais qualidades foram reafirmadas em 2010,

quando, além de renovar cotas concedidas ampliou para 6 o número de concedidas. Atualmente

conta com 10 bolsas PIBIC – CNPq, 03 bolsas PIBIT- CNPq e 04 bolsas EM-CNPq.

f. A Universidade FUMEC mantém programa próprio de pesquisa e iniciação científica com inves-

timento significativo em pesquisa incluindo carga horária de professores de tempo integral e de

tempo parcial, apoio em infraestrutura física, laboratorial e financeira e concessão de bolsas de

iniciação científica.

g. Conta com a parceria da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular

(Funadesp) desde o início, na alocação de recursos próprios que permite a participação de do-

centes em projetos de pesquisa.

h. No biênio agosto 2013/julho 2014 a FUMEC desenvolveu 46 projetos de pesquisa. Para o próxi-

mo biênio – agosto 2014/julho2015 estão em desenvolvimento 54 projetos. Em 2015 o Programa

de Iniciação Científica /PROPIC, recebeu 36 propostas que estão em fase de avaliação. Os resul-

tados deverão ser divulgados até o final do mês de julho do presente. A avaliação dos projetos de

pesquisa é feita por pareceristas ad hoc da Funadesp.

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i. A FUMEC possui três cursos de mestrado acadêmico (Administração, Direito e Estudos Culturais

Contemporâneos), dois cursos de mestrado profissional (Sistemas de Informação e Gestão do

Conhecimento e Processos Construtivos), e um curso de doutorado (Administração), todos reco-

nhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

j. A Universidade FUMEC também mantém programa próprio de Extensão, com investimento

significativo em diversas modalidades de atividades extensionistas, tais como projetos de longa

duração, cursos, workshops e palestras, publicações e outros, incluindo carga horária de profes-

sores de tempo integral e de tempo parcial, apoio em infraestrutura física, laboratorial e financeira

e concessão de bolsas de extensão.

k. No biênio agosto 2013/julho 2014 foram desenvolvidos na Universidade FUMEC 30 projetos de

extensão, com duração de dois semestres, além de mais de 100 atividades extensionistas. Para

o próximo biênio – agosto 2014/julho2015 estão em desenvolvimento 36 projetos de extensão e

dezenas de outras atividades relacionadas.

Divulgação da Produção Científica: os Seminários de Pesquisa, Iniciação Científica e Ex-

tensão

Anualmente a Universidade promove seminário de pesquisa e iniciação científica para divulgação e

debate dos resultados de seus projetos de pesquisa junto à comunidade universitária. O 1º Seminário

de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado nos dias 25 a 27 de março de 2003, que contou na sua

abertura com palestra do professor e pesquisador Pedro Demo (UnB) intitulada Iniciação Científica:

razões formativas. Também fizeram parte da programação do evento a apresentação de painéis pelos

estudantes-bolsistas e de mesas-redondas pelas diversas equipes dos projetos de pesquisa. Os resu-

mos das comunicações e a palestra de abertura foram registrados nos Anais do evento. O 2º Seminário

de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado nos dias 12 a 15 de abril de 2004 e contou na sua aber-

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tura com a palestra do professor e pesquisador Evandro Mirra de Paula e Silva que abordou o tema A

ciência que sonha e o verso que investiga. A programação do evento incluiu, ainda, painéis apresenta-

dos pelos estudantes-bolsistas e mesas-redondas organizadas pelas equipes dos projetos de pesqui-

sa. Os resumos das comunicações e a palestra de abertura, também, foram registrados nos Anais do

evento. O 3º Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado simultaneamente com o 2º Se-

minário de Extensão e ocorreu nos dias 10 a 12 de maio de 2005, contando na sua abertura com duas

palestras, uma do professor e pesquisador Ramon Moreira Cosensa que abordou o tema O processo

de investigação científica, e outra da professora Maria das Dores Pimentel Nogueira, abordando o tema

Extensão universitária: gênese conceitual e diretrizes. A programação do evento incluiu, ainda, painéis

apresentados pelos estudantes-bolsistas e mesas-redondas organizadas pelas equipes dos projetos

de pesquisa. Os resumos das comunicações foram registrados nos Anais do evento. O 4º Seminário de

Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado simultaneamente com o 3º Seminário de Extensão e ocor-

reu nos dias 4 a 6 de abril de 2006, contando na sua abertura com duas palestras, uma do professor e

Mário Neto Borges, diretor científico da FAPEMIG e outra do Coronel Paulo da Cunha Victorio, do Pro-

jeto Rondon, que abordaram o tema Pesquisa e extensão em debate. A programação do evento incluiu,

ainda, painéis apresentados pelos estudantes-bolsistas e mesas-redondas organizadas pelas equipes

dos projetos de pesquisa. Os resumos das comunicações foram registrados nos Anais do evento. O

5º Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado simultaneamente com o 4º Seminário de

Extensão e ocorreu nos dias 08 a 10 de maio de 2007, contando na sua abertura com duas palestras,

uma da professora Marília Novais da Mata Machado e outra do Dr. Logan Muller, que abordaram os

temas Ética na Pesquisa e Extension Programs: The Pathway to progress and reality (Programa de

Extensão: o caminho para o progresso e a realidade). A programação do evento incluiu, ainda, painéis

apresentados pelos estudantes-bolsistas e mesas-redondas organizadas pelas equipes dos projetos

de pesquisa. Os resumos das comunicações foram registrados nos Anais do evento. O 6º Seminário

de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado simultaneamente com o 5º Seminário de Extensão e

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ocorreu nos dias 06 a 08 de maio de 2008, contando na sua abertura com a mesa redonda “Graduação

e Pesquisa: um salto qualitativo. A programação do evento incluiu, ainda, painéis apresentados pelos

estudantes-bolsistas e mesas-redondas organizadas pelas equipes dos projetos de pesquisa. Os resu-

mos das comunicações foram registrados nos Anais do evento. O 7º Seminário de Pesquisa e Iniciação

Científica foi realizado simultaneamente com o 6º Seminário de Extensão e ocorreu nos dias 04 a 07 de

maio de 2009, contando na sua abertura com duas palestras, uma do Prof. Alfredo Gontijo de Oliveira e

outra da Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben, que abordaram os temas “Linhas, grupos

e redes de pesquisa no contexto da inovação” e “Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão.

A programação do evento incluiu, ainda, painéis apresentados pelos estudantes-bolsistas e mesas-

-redondas organizadas pelas equipes dos projetos de pesquisa. Os resumos das comunicações foram

registrados nos Anais do evento. O 8º Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica foi realizado simul-

taneamente com o 7º Seminário de Extensão os dias 8 a 11 de novembro de 2010. Pela primeira vez,

teve dimensão estadual e foi aberto para comunidade interna e externa. Com a temática A inovação e

seus impactos sobre a pesquisa e a extensão, a programação do Seminário Mineiro da Universidade

FUMEC foi constituída de credenciamento dos participantes, de cerimônia e conferência de abertura;

mesas redondas de trabalhos apresentados: pesquisa e extensão; mesas redondas com a participação

de representantes de áreas do conhecimento e entidades empresariais; exposição e apresentação de

banners; lançamento do IV livro de monografias da Universidade FUMEC e conferência de abertura,

bem como de atividade cultural no dia da abertura. O 9º Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica

foi realizado simultaneamente com o 8º Seminário de Extensão nos dias 25 a 27 de outubro de 2011 e

contou na sua abertura com o Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade de Minas Gerais Prof. Renato

Lima, que abordou o tema “Panorama da Ciência no Brasil e no mundo” e para o encerramento com o

Prof. Paulo Sérgio Lacerda Beirão, diretor Científico do CNPq. A programação do evento incluiu, ainda,

painéis apresentados pelos estudantes-bolsistas no Momento Iniciação Científica e Extensão.

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Em 2012 aconteceu a 10ª edição do seminário, que foi renomeado Seminário de Pós-graduação e

Pesquisa 2012, entre os dias 22 e 26 de outubro. O prof. Dr. Renato Janine Ribeiro abriu o seminário

com a palestra “A pesquisa como desafio e diferencial da universidade privada. A programação incluiu

mesas redondas com alunos e professores, palestras e apresentações de banners no Momento de

Iniciação Científica, além da apresentação do Coral Cariúnas.

O Seminário de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão 2013 (correspondente à 11ª edição do seminário)

aconteceu no período de 21 a 25 de outubro de 2013. A abertura do evento contou a participação da

profa. Valéria Kemp, Reitora da UFSJ e do Sr. Jackson Júnior, Diretor da ONG SBRASIL, que ministra-

ram a palestra “O papel da Extensão na Universidade e da Universidade na Sociedade. A programação

do evento incluiu mesas redondas com alunos e professores participantes dos projetos de Pesquisa

e Extensão na Universidade FUMEC, palestras, sessões de vídeos e apresentação de banners – Mo-

mento de Iniciação Científica.

Vale a pena esclarecer que esta foi a 3ª edição do Seminário de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão.

De 2003 a 2011 aconteceram 09 seminários intitulados “Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica”

que aconteciam juntamente com o “Seminário de Extensão”. A partir de 2012, foi realizada uma refor-

mulação do formato do Seminário que unificou a apresentação dos resultados da pesquisa e da exten-

são e passou a incluir as pesquisas desenvolvidas nos programas de pós-graduação stricto sensu e

que passou a ser denominado “Seminário de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão”.

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A sociedade contemporânea é marcada pelo uso intensivo do conhecimento e da informação. A edu-

cação universitária sempre em busca da criação, transmissão e disseminação do conhecimento parti-

cipa ativamente dos processos que configuram essa sociedade e assume importância fundamental no

desenvolvimento sociocultural e econômico do país.

A Universidade FUMEC preserva e desenvolve suas funções como instituição de educação universitá-

ria articulando suas atividades ao rigor científico e intelectual e aos princípios éticos.

Um dos grandes desafios enfrentados pela educação superior é estabelecer uma relação equilibrada

em suas funções básicas que são o ensino, a pesquisa e a extensão. O Seminário de Pós-graduação,

Pesquisa e Extensão da Universidade FUMEC apresenta-se como um dos procedimentos adotados por

esta instituição para promover e divulgar suas práticas extensionistas e de pesquisa que repercutem

nas condições de ensino.

Este evento acadêmico e científico é fórum privilegiado para a troca de experiências entre pesquisado-

res e a comunidade, espaço de convivência intelectual e de problematização e reflexão sobre temas

que interessam profundamente à sociedade, contribuindo para fortalecer a função crítica e prospectiva

da educação superior.

O Seminário de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão de 2014 resultante do empenho de toda a comu-

nidade – Reitoria, Diretorias das unidades, Coordenações de curso, docentes e pesquisadores - evi-

dencia que as atividades de pesquisa e extensão foram implementadas e consolidadas no âmbito desta

instituição. Contribui, assim, para robustecimento de sua condição de universidade.

Como instituição de ensino superior a Universidade FUMEC compartilha seu empenho em ensinar, pes-

quisar, aprender, descobrir, investigar. Corrobora, assim, sua missão de:

Apresentação

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formar cidadãos conscientes de sua responsabilidade social, portadores dos valores de justiça e ética,

nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção nos diversos setores profissionais e para

a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira.

Prof. Dr. Eduardo Martins de Lima

Reitor da Universidade FUMEC

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Profa. Dra. Vanessa Madrona Moreira Salles

O Seminário de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão 2014 ocorreu no campus da Universidade FUMEC,

entre os dias 03 e sete de novembro. Este evento teve por objetivo promover o intercâmbio científico/

tecnológico, de docentes e discentes da instituição e externos a ela, além de abrir-se à participação de

toda a comunidade circundante. Nesta oportunidade foram divulgados os resultados de trabalhos de

atividades extensionistas, de pesquisas de iniciação científica e pesquisas do curso de mestrado em

Sistema da Informação e Gestão do Conhecimento e de mestrado em Direito desenvolvidos no período

de agosto de 2013 a julho de 2014.

Na cerimônia de abertura do evento participaram o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Exten-

são, Coordenadores dos Setores de Pós-graduação Stricto Sensu e Pesquisa e de Extensão, res-

ponsáveis pela organização do evento e contou com a palestra “Relação entre Pesquisa, Inovação e

Mercado de Trabalho” apresentada pelo Prof. Ronaldo Tadêu Pena – Diretor Presidente do BH-TEC •

Parque Tecnológico de Belo Horizonte.

Com o intuito de chamar a atenção a comunidade discente para participação nas atividades desenvol-

vidas na semana do seminário tivemos na área de convivência da Instituição um duelo de MC’s com

temas tais como pesquisa, extensão, universidade, etc.

Durante a semana ocorreram as diversas comunicações de resultados de projetos de pesquisa e inicia-

ção científica, de extensão e de pesquisas dos programas stricto sensu, que somaram 86 mesas.

Houve a apresentação dos banners pelos alunos participantes dos projetos. Uma comissão de especia-

listas foi estabelecida para avaliar estes trabalhos. Ao término das apresentações, os projetos selecio-

nados por uma comissão de especialistas foram premiados.

Introdução

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O encerramento contou com palestra de Fred Paulino integrante do Coletivo “Gambiologia” que apre-

sentou a proposta de seus trabalhos.

Durante o encerramento tivemos, ainda, o Momento Iniciação Científica, oportunidade em que foram

entregues os certificados para os estudantes participantes dos projetos de pesquisa e extensão que

tiveram seus banners premiados.

Agradecemos o amplo apoio das diretorias das Unidades, das coordenações de cursos de graduação e

de pós-graduação stricto sensu, o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-

lógico – CNPq, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig e coopera-

ção da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular – Funadesp.

Agradecemos também a todos que contribuíram de alguma forma para o resultado exitoso deste

evento, especialmente, os membros da Comissão de Pesquisa e Iniciação Científica, da Comissão de

Extensão, os funcionários do setor de Pós-graduação Stricto Sensu e Pesquisa, do setor de Extensão,

da secretaria do Mestrado e do setor de Comunicação.

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A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES:UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PESADA

Aluno: Carlos Henrique Cotta NataleOrientador: Prof. Dr. Jorge Tadeu de Ramos Neves

RESUMOA gestão do conhecimento pode ser uma importante ferra-menta para os gestores nos processos de tomada de decisão. Entretanto, o conhecimento organizacional precisa ser mensu-rado para ser bem gerenciado. Os modelos de maturidade em gestão do conhecimento podem cumprir esse papel, uma vez que, a partir de sua aplicação, a empresa pode ser capaz de identificar quais práticas de gestão do conhecimento precisam ser melhoradas e, ou, implantadas. Sendo assim, este estu-do pretende responder a seguinte pergunta: Qual a percepção dos gestores em relação à evolução das práticas de gestão do conhecimento em uma empresa de construção civil pesada? A partir da pergunta problema, o objetivo definido para esta pesquisa foi o de identificar a percepção dos gestores em re-lação à evolução das práticas de gestão do conhecimento em uma empresa de construção civil pesada. Para atingi-lo, foi realizado um estudo de caso envolvendo 15 gestores de uma empresa do setor de construção civil pesada. Esses 15 ges-tores foram previamente entrevistados e responderam a um questionário usado como modelo de maturidade em gestão do conhecimento. O modelo aplicado foi selecionado a par-tir da metodologia proposta neste trabalho para identificação dos modelos de maturidade com características suficientes que permitam sua aplicação empírica. Em seguida, foi realiza-da uma análise qualitativa das entrevistas e das respostas do questionário. A partir da análise dos resultados, e seguindo a metodologia de avaliação proposta pelo modelo aplicado, foi possível avaliar o estágio de maturidade em gestão do co-

nhecimento da empresa estudada. Observou-se que a empre-sa, objeto deste estudo de caso, está no estágio inicial de gestão do conhecimento, segundo o modelo aplicado. Mesmo assim, foi possível identificar iniciativas isoladas de gestão do conhecimento na empresa. Além disso, processos e práticas de gestão do conhecimento que podem ser implantados e, ou, melhorados na organização, também foram identificados e descritos.

PALAVRAS-CHAVEConhecimento organizacional. Mensuração do conhecimento. Gestão do conhecimento. Modelos de maturidade em gestão do conhecimento.

RESUMOS - PESQUISA - PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO EM SISTEMA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO

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A GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADA AO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Aluno: Fábio CorrêaOrientador: Prof. Dr. Fabrício Ziviani

RESUMOO aumento do número de sistemas de informação nas orga-nizações, influenciado pelos avanços tecnológicos e mudan-ças mercadológicas, promove a necessidade de integrações entre os sistemas de informação, elevando a complexidade do parque tecnológico organizacional. Visto que os proces-sos organizacionais são atividades coordenadas que envolvem pessoas, procedimentos e tecnologia, e que as organizações são compostas por pessoas que desempenham atividades por meio de processos definidos e suporte da tecnologia da infor-mação, torna-se relevante identificar quais processos organi-zacionais são suportados pelos sistemas de informação, suas integrações, e quais pessoas detêm o conhecimento a cerca dos mesmos para uma melhor gestão da TI. A gestão do co-nhecimento, por meio da criação, organização e disseminação do conhecimento organizacional, pode ser útil no apoio ao pro-cesso de gestão tecnológica através da identificação e relação dos elementos pessoas, processos organizacionais e sistemas de informação, objetivando gerir e prover o conhecimento ne-cessário para o setor de TI das organizações. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo analisar as práticas de ges-tão do conhecimento na percepção dos profissionais de tecno-logia da informação. Para isto foi proposto um instrumento de pesquisa para identificar a percepção dos profissionais de tec-nologia da informação, posteriormente os elementos pessoas, processos organizacionais e sistemas de informação foram correlacionados e validados. A pesquisa é caracterizada como descritiva, de abordagem quantitativa. A coleta de dados uti-liza instrumento do tipo e-survey, com escala likert de cinco pontos, onde o público-alvo foram profissionais de tecnologia da informação, atuantes na cidade de Belo Horizonte - MG. As técnicas de análise constituem em regressões marginais lineares, e análise fatorial. Como resultado conclui-se que os respondentes tendem em concordar com 78% das práticas propostas e, o percentual restante de 22%, os participantes

não concordam e nem discordam das fases, sendo importante destacar que nenhuma fase apresenta tendência de discordân-cia pelos respondentes. A percepção dos respondentes, sendo estas pessoas atuantes no setor de TI, fortalece a coesão das práticas propostas, haja vista que a proposição foi fundamen-tada em base teórica conceitual e percebida por indivíduos que vivenciam a realidade do setor de TI.

PALAVRAS-CHAVEGestão do conhecimento. Sistemas de informação. Processos organizacionais; capital intelectual. Arquitetura organizacio-nal. Arquitetura corporativa.

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A GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO:ESTUDO EM UNIVERSIDADE BRASILEIRA

Aluno: Sandro Bimbato CesarOrientadora: Profa. Dra. Cristiana Fernandes De Muylder.

RESUMOAs Universidades vêm se destacando no cenário socioedu-cacional brasileiro como organizações propulsoras de muita competição, inovação e comparação na produção do conheci-mento. A sua relação com a sociedade acadêmica é referên-cia como provedora de conhecimentos na educação superior, por meio do princípio da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão. O presente estudo teve o objetivo de identificar as práticas de gestão do conhecimento percebidas pelos agentes de atividades de ensino, pesquisa e extensão de uma Univer-sidade Federal do Estado de Minas Gerais. Para tanto, propôs um modelo conceitual de investigação das práticas de gestão do conhecimento universitário com base no modelo das sete dimensões desenvolvido por Terra (2005) que engloba: (1) Vi-são e Estratégia – Alta Administração; (2) Cultura Organiza-cional; (3) Estrutura Organizacional; (4) Políticas de Recursos Humanos; (5) Sistemas de Informação; (6) Mensuração de Resultados; e (7) Aprendizado com o ambiente. A metodolo-gia adotada foi um estudo de caso com técnica de pesquisa descritiva de caráter exploratório, combinando abordagem de análise qualitativa ao fenômeno estudado, com a aplicação do modelo proposto e de questionário estruturado, desenvol-vido com base no modelo proposto por Terra (2005). Pôde-se concluir que a Universidade pesquisada está alinhada com as práticas da gestão do conhecimento. Portanto, a contribuição desta pesquisa é servir como uma proposta a ser praticada pelas Universidades brasileiras para comprovar as práticas de gestão do conhecimento em apoio à materialização do prin-cípio da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, ser-vindo de compartilhamento de conhecimento e base para os desafios educacionais do século XXI.

PALAVRAS-CHAVEIndissociabilidade. Ensino. Pesquisa. Extensão. Gestão do Co-nhecimento.

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ANÁLISE EM AGRUPAMENTOS DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

Aluno: Rodrigo Soares ChavesOrientador: Prof. Dr. Luiz Claudio Gomes Maia

RESUMOCom o desenvolvimento tecnológico, a informação passou a assumir papel fundamental na vida das pessoas. A forma como a informação é recuperada, tratada e representada tem enorme importância. Este estudo descreve as atividades ex-perimentais envolvidas em processos automáticos de agrupa-mento de textos escritos na língua portuguesa. A pesquisa examina os benefícios alcançados com a análise, classifica-ção e distribuição de textos de forma informatizada. Como parâmetro para a realização do experimento, foram utilizados dois corpora distintos, formados por resumos de artigos aca-dêmicos e artigos noticiários, os quais foram submetidos a um processo de agrupamento automático, que levou em con-sideração o cálculo da similaridade entre os documentos, por meio de descritores formados por termos índices e sintagmas nominais.

PALAVRAS-CHAVEAgrupamento automático de documentos. Similaridade de do-cumentos. Análise de texto. Sintagmas nominais.

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AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO INFORMACIONAL DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DO ENSINO BÁSICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Aluno: Alan SantosOrientador: Prof. Dr. Luiz Cláudio Gomes Maia

RESUMOEste trabalho descreve as capacidades de gestão informacio-nal de uma instituição privada do ensino básico do Estado de Minas Gerais, a partir da percepção dos gestores das áreas ad-ministrativas e pedagógicas da própria instituição, utilizando como referencial teórico o modelo de Orientação informacio-nal proposto por Marchand, Kettinger e Rollins (2001). O mo-delo utilizado tem por elementos três competências-chaves: valores e comportamentos informacionais, práticas de tecno-logia de informação e práticas em gestão da informação. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário que foi enviado e respondido pelos 32 gestores da instituição pesquisada. Os dados foram analisados e confrontados com práticas organi-zacionais vigentes, a missão, visão e valores institucionais da organização pesquisada. Os resultados apontaram para o balanceamento entre as competências do modelo teórico uti-lizado no estudo com a indicação de boa capacidade geral de orientação informacional, o alinhamento dos gestores com os valores estratégicos da instituição, além da constatação de diferenças de percepção entre as áreas administrativas e pedagógicas.

PALAVRAS-CHAVEGestão da informação. Orientação informacional. Ensino bási-co. Marchand. Gestão do Conhecimento.

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CARACTERÍSTICAS DA ADOÇÃO DE SOFTWARE DE CÓDIGO ABERTO:UM ESTUDO SOBRE O SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE MINAS GERAIS

Aluna: Luciana Guimarães CarvalhoOrientador: Prof. Dr. Fernando Silva Parreiras

RESUMOApesar da crescente importância estratégica das tecnologias envolvendo software de código aberto (SCA), as empresas enfrentam dificuldades e desafios no desenvolvimento de es-tratégias para adoção de uma nova tecnologia. São diversos fatores que devem ser tratados. O uso de SCA é realidade nas empresas de tecnologia da informação, porém há pouca pesquisa acadêmica que aborda esse assunto. O objetivo des-te trabalho foi analisar o impacto dos fatores nas formas de adoção de SCA e nos modelos de negócio praticados pelas empresas. O arcabouço Tecnologia, Organização e Ambiente (TOE - Technology, Organization and Environment) foi utilizado na elaboração de um modelo para estudar a influência dos fa-tores (Tecnológicos, Organizacionais e Ambientais) considera-dos pelas empresas de TI de Minas Gerais na adoção de SCA, especificamente na forma de adoção e modelo de negócio. A coleta dos dados foi feita por questionário, aplicado como survey eletrônico junto aos profissionais de empresas de TI em Minas Gerais. O modelo proposto para determinar a influência dos fatores na forma de adoção de SCA e no modelo de negó-cio praticado pelas empresas de TI foi avaliado com auxílio da modelagem de equações estruturais. O resultado indicou que os três grupos de fatores exercem influência significativa na forma de adoção, sendo que os organizacionais e tecnológicos apresentaram maior efeito. Para os modelos de negócio, so-mente os fatores ambientais apresentaram influência. O fator tecnológico apontado como maior influenciador foi “Redução de custos de hardware e software com a implantação da tec-nologia”. Já entre os fatores organizacionais, o maior influen-ciador foi “Flexibilidade da atual infraestrutura de TI”. Por fim, entre os fatores ambientais o item que exerce maior influência foi “Relatos de histórias de sucesso do uso da tecnologia”. No cenário das empresas de TI de MG, verificou-se a adoção de SCA para o desenvolvimento de softwares, seja pelo uso de

componentes de SCA em produtos de software ou pelo uso de ferramentas de desenvolvimento que são SCA.

PALAVRAS-CHAVESoftware de código aberto. Adoção de tecnologia. TOE. Em-presa de TI. Modelo de negócio.

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DESEMPENHO ORGANIZACIONAL:RELAÇÃO ENTRE GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DE PROCESSOS EM PROJETOS

Aluno: Sérgio Caldeira do AmaralOrientador: Prof. Dr. Fabrício ZivianiCoorientadora: Profa. Dra. Cristiana Fernandes De Muÿlder

RESUMOA Tecnologia da Informação (TI) é um recurso capaz de melho-rar o desempenho organizacional, quando combinado com as melhores práticas de governança e em organizações adeptas a uma gestão eficiente dos processos. Porém, percebe-se uma grande dificuldade das empresas em mensurar os impactos de investimentos em TI, assim como a ausência de instrumentos para esta medição que ajude as organizações a avaliar a rela-ção entre Desempenho Organizacional, a Governança de TI e a Gestão de Processos para atender aos projetos. A partir da teoria de análise de equações estruturais, um novo modelo a ser validado nesta pesquisa, que combina dois instrumentos desenvolvidos pelos pesquisadores Ortiz (2003), Prybutok e Spink (1999) e McCormack e Mcadam (2001) podem auxiliar nessa avaliação. Para o desenvolvimento da pesquisa, a coleta dos dados utilizará como referência o perfil de profissionais de TI de quinze empresas que desenvolvem soluções para o setor bancário nacional. A análise dos dados coletados na pesqui-sa será feita com a utilização da técnica de modelagem de equações estruturais, Structural Equation Modeling (SEM). A coleta terá como referência o instrumento desenvolvido na tese de doutorado de Ortiz (2003). Nesta pesquisa, os núme-ros não apontam evidências de que a influência do indicador de Governança de TI sobre a performance organizacional seja relevante. No entanto, constata-se uma influência significativa (p-valor=0,000) e positiva (b=0,771) do indicador de Gover-nança de TI sobre a Gestão de Processos. Para o grupo dos 150 entrevistados dessas quinzes empresas, apurou-se uma relação diretamente proporcional dos itens relacionados à Go-vernança de TI com os itens de Gestão de Processos. E esta relação foi capaz explicar 68,2% da variabilidade do indicador de performance organizacional.

PALAVRAS-CHAVEDesempenho Organizacional. Governança Corporativa. Go-vernança de TI. Gestão de Processos em Projeto. Modelo de Equações Estruturais.

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DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO:APLICADO À UMA FÁBRICA DE SOFTWARE

Aluno: Jonathas Antunes BatistaOrientadora: Profa. Dra. Cristiana Fernandes De Muylder.

RESUMOCom o crescimento da economia baseado em ativos intangí-veis, as empresas passaram a buscar estratégias para criação, retenção e disseminação do conhecimento existente nas orga-nizações. Neste cenário, surgiu o problema de pesquisa: Como gerar e gerir o conhecimento em uma fábrica de software por meio de um aplicativo? Logo, teve-se como objetivo geral da dissertação: Desenvolver e avaliar um protótipo de software para gerar e gerir conhecimento em uma fábrica de software em Minas Gerais. Especificamente, pretendeu-se: identificar os requisitos, desenvolver e testar um protótipo de software e, além disto, a analisar a qualidade do uso do software per-cebida nos processos de desenvolvimento de sistemas pelos usuários envolvidos. Pode-se classificar, a pesquisa como des-critiva com abordagem qualitativa e comparativa baseada em pesquisa documental, pesquisa de campo, observação partici-pante e desenvolvimento de solução de software. A primeira fase da pesquisa contou com levantamento de requisitos para um modelo de software que focasse a gestão do conhecimen-to. A segunda contou com elaboração e implantação do protó-tipo na empresa. A terceira fase foi feita análise da gestão do conhecimento antes e depois do uso do software implantado. A partir desta pesquisa, percebeu-se que não foram identifica-dos avanços na gestão ou disseminação do conhecimento na organização. Apesar deste indicativo, pode-se perceber que ocorreram mudanças na cultura da organização relatada pelos usuários envolvidos e que eles tendem a ter opinião uniforme a respeito da importância da gestão do conhecimento para a organização. Entende-se a limitação do estudo por se tratar de protótipo direcionado a setor e empresa específicos mas cria-se uma oportunidade de realizar novos estudos a respeito do uso de softwares de gestão do conhecimento e quais os fatores que devem ser avaliados.

PALAVRAS-CHAVEGestão do conhecimento. Percepção da qualidade. Protótipo. Fábrica de software.

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ESTILO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO COM PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Aluna: Dora Maria Clemente de Siqueira SiqueiraOrientador: Prof. Dr. Daniel Jardim Pardini

RESUMOEsta dissertação consiste numa pesquisa de natureza qualitati-va, que visa a analisar o estilo e qualidade de vida no trabalho de profissionais que atuam com educação a distância na re-gião metropolitana de Belo Horizonte (MG). A fundamentação teórica para desenvolvimento do trabalho envolveu três cons-trutos teóricos: a Educação a Distância, a Qualidade de Vida no Trabalho e o Estilo de Vida. As possíveis interações desses três pilares teóricos possibilitaram maior entendimento da te-mática, permitindo inferir aspectos relevantes da dinâmica de trabalho e qualidade e estilo de vida no trabalho dos profis-sionais de EAD. Para a elaboração do instrumento de inves-tigação, utilizaram-se os critérios e indicadores de Qualidade de Vida no Trabalho propostos por Walton (1973). Para com-plementar o estudo, buscou-se, no Pentáculo do Bem Estar (PBE), de Nahas (2001), algumas variáveis para entender se as atividades de educação a distância se refletem no estilo de vida desses profissionais. Para analisar as percepções dos pro-fissionais que atuam na educação a distância, realizaram-se entrevistas com diferentes atores que exercem atividades no ambiente virtual: gestores, professores, tutores, pedagogos, funcionários administrativos e de apoio. Com essa finalidade, utilizou-se, na coleta de dados, o método de grupo de foco, em que os participantes dialogam sobre um tema em parti-cular, ao receberem estímulos apropriados para o debate. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo, um conjunto de técnicas de comunicação que estabelecem pro-cedimentos práticos e sistemáticos. A análise foi realizada le-vando em consideração nove dimensões da qualidade de vida no trabalho (QVT): salários e benefícios; respeito aos direitos estabelecidos; condições do ambiente de trabalho; desenvolvi-mento de capacidades no desenvolvimento do trabalho; opor-tunidades de crescimento profissional; relações interpessoais; equilíbrio entre o trabalho e a vida cotidiana; reconhecimen-to do trabalho executado. Para a pesquisa do estilo de vida,

foram identificadas quatro dimensões: aspectos nutricionais; atividades físicas realizadas; incidência de comportamentos preventivos; possibilidades de ampliação das relações sociais; equilíbrio com atividades de lazer. Os resultados do estudo demonstram que tanto o grupo de gestores e tutores, quanto o grupo de funcionários estão satisfeitos com o trabalho re-alizado na EAD. O problema está em como administrar bem o mesmo espaço-tempo para a realização das atividades do trabalho e para se dedicar à família, ao lazer e ao descanso. A análise feita revela uma defasagem quanto aos componentes de Nutrição e Atividade Física por parte do grupo de profes-sores e tutores.

PALAVRAS-CHAVEEstilo de vida. Qualidade de vida no trabalho. Profissionais de educação a distância.

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GESTÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Aluna: Flávia Monique Fernandes GoulartOrientador: Prof. Fabrício Ziviani

RESUMOAs inovações são os principais meios para as empresas adqui-rirem vantagem competitiva e gerarem desenvolvimento para o país. Porém a geração de inovações não é algo simples, pois envolve recursos capacitados, conhecimento, disponibilidade de materiais, gestão, uma análise prévia do produto ou serviço a ser realizado, além do contexto em que a organização está inserida. É por meio desse contexto que há a interação entre universidades, centros de pesquisa, empresas públicas e pri-vadas, buscando a troca de conhecimento para a decodifica-ção das informações necessárias para a geração de produtos, processos, tecnologias ou serviços. Dentro do processo de inovação, a atividade de pesquisa e desenvolvimento - P&D – no setor elétrico brasileiro é fator crucial, pois é por meio dela que ocorre a exploração do conhecimento para posterior solução dos problemas detectados na sociedade. Porém, essa atividade só é bem sucedida, se for bem analisada com rela-ção ao negócio da organização, bem gerenciada quanto ao projeto executado e bem implantada nos processos de negócio da empresa.

PALAVRAS-CHAVEGerenciamento de Processos de Negócios. Gerenciamento de Projetos. Análise de Negócios. Pesquisa e Desenvolvimento. Setor Elétrico.

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GOVERNANÇA DE TI NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:UM ESTUDO SOBRE MATURIDADE NO ESTADO DO AMAZONAS

Aluno: Rommel Roosevelt de Lima SousaOrientadora: Profa. Dra. Cristiana Fernandes de Muylder

RESUMOOs investimentos em tecnologia da informação representam uma parcela cada vez maior do orçamento dos órgãos pú-blicos. Diversos órgãos têm buscado realizar ações voltadas para a implantação da Governança de TI também em virtude da ação de controle externo desempenhada pelos tribunais de contas. Em 2013, Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM) deu início ao levantamento acerca da Governança de TI no Estado do Amazonas. Para tal, elaborou um questio-nário e o enviou para um total de 115 órgãos jurisdicionados da esfera estadual e municipal, cujas respostas compõem a base de dados secundária disponibilizada para essa pesquisa. Uma das métricas que podem ser usadas para se aferir o estágio da Governança de TI são os Modelos de Maturidade, sendo o modelo do Cobit uma das ferramentas mais difun-didas para esse fim. Definiu-se a pergunta de pesquisa da seguinte forma: “como mensurar a maturidade da governança de TI nas empresas públicas do Amazonas, a partir de uma demanda do TCE/AM, usando como referência o framework Cobit 4.1?”. O objetivo geral foi realizar um diagnóstico da Governança de TI das empresas públicas do Estado do Ama-zonas a partir de uma demanda do TCE/AM, usando como referência os modelos de maturidade do Cobit 4.1. Para atin-gi-lo, inicialmente o instrumento de coleta gerado pelo TCE/AM foi relacionado com o framework Cobit 4.1. O método definido para a mensuração dos níveis de maturidade foi en-tão aplicado e, em seguida, foi realizada uma análise descri-tiva do atual cenário da maturidade da Governança de TI do Estado do Amazonas. Observou-se a partir dos resultados que as instituições públicas pesquisadas apresentam, de forma agregada, nível de maturidade 1 (Inicial / ad hoc), de acordo com o modelo adotado, o que sinaliza a existência de cons-ciência acerca de questões envolvendo a Governança de TI, mas carecendo de avanços nos demais atributos. Por fim, foi

sugerido o desenvolvimento de um questionário aprimorado e a realização de um longitudinal.

PALAVRAS-CHAVEGovernança coorporativa. Governança de TI. Administração Pública.

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PORTAIS CORPORATIVOS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS:FERRAMENTA PARA A PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E DO CONTROLE SOCIAL

Aluno: Rodrigo Fernandes BerliniOrientador: Prof. Dr. Fabricio Ziviani

RESUMOA evolução das tecnologias de informação e comunicação (TICs), principalmente nas últimas décadas, permitiu enorme avanço na administração pública e promoveu maior proximida-de na relação entre o Estado e a sociedade. As TICs possibili-taram o desenvolvimento de novas formas de gerenciamento da informação na esfera governamental. Por meio dessas tec-nologias, surgiu o governo eletrônico, que implantou profunda reforma administrativa e incrementou o relacionamento com a sociedade, uma vez que melhores níveis de eficiência da ad-ministração foram alcançados. Em função disso, a utilização da usabilidade associada em portais corporativos representa importante ferramenta do governo eletrônico para promover a acessibilidade do cidadão à administração pública. Esta pes-quisa teve por objetivo avaliar as características da usabilidade, do portal corporativo e do governo eletrônico enquanto ferra-mentas capazes de facilitar o fortalecimento da transparência pública e o controle social empregados em portais dos Tribu-nais de Contas do Brasil. Avaliaram-se 28 portais eletrônicos dos Tribunais de Contas brasileiros, utilizando como recurso metodológico a análise de conteúdo, mediante com uma abor-dagem descritiva e estatística, que se concentrou em avaliar, quantificar e qualificar os recursos de governo eletrônico, do portal corporativo e da usabilidade empregados pelos Tribunais de Contas em seus portais. Os resultados demonstrados por esta pesquisa evidenciaram o grau de evolução em que se en-contravam os portais dos Tribunais de Contas, com o intuito de despertar o interesse em sua utilização como um instrumento apto a promover o acesso à informação e a reforçar o vínculo do cidadão com o governo. Ao longo da pesquisa, buscou-se demonstrar os possíveis pontos a serem aprimorados em cada um dos portais analisados, para que os princípios de transpa-rência pública e de acessibilidade sejam disponibilizados aos

cidadãos, garantindo a eles o acesso às informações de uma forma simples e eficaz.

PALAVRAS-CHAVEPortais Corporativos. Gestão do Conhecimento. Usabilidade. Governo Eletrônico. Transparência Pública. Tribunais de Con-tas.

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PRÁTICAS E CONTROLE DA CORRUPÇÃO NO PROCESSO DE ANÁLISE E CONCESSÃO DE CRÉDITO:UMA PROPOSTA DE BASE DE DADOS PARA SISTEMA DE APOIO À DECISÃO (SAD)

Aluno: Lucas Cristiano Ferreira AlvesOrientador: Prof. Dr. Daniel Jardim Pardini

RESUMOEste estudo evidencia as práticas corruptas e os mecanismos de controle da corrupção no processo de análise e conces-são de crédito bancário e propõe uma base de dados para o combate a essas práticas e disfunções. A corrupção no Bra-sil – como em qualquer outro país – decorre da inabilidade em oferecer resistência aos riscos de oportunismo, inerente às transações humanas, mediadas por instituições públicas e privadas. Mecanismos de controle e prevenção permitem di-minuir as oportunidades de corrupção por meio da simplifica-ção de procedimentos e regulamentações por intermédio do incremento da qualidade no uso da tecnologia da informação. O segmento bancário, área em foco nesta pesquisa, foi aqui representado por um Banco com atuação nacional, sendo o público entrevistado constituído por assistentes, gerentes e auditores, o que permitiu à pesquisa uma grande diversidade de contribuições e posicionamentos quanto ao tema proposto. Na metodologia, foram utilizadas a pesquisa exploratória e a análise de conteúdo. Para a descrição dos conteúdos conti-dos nos depoimentos, foi realizada a análise temática. Os re-sultados obtidos evidenciaram a existência de várias práticas corruptas, desvios de conduta e de mecanismos de controle que podem ser utilizados para mitigar essas práticas durante o processo de análise e concessão de crédito. Os dados ge-rados podem vir a servir de suporte na estruturação de um sistema de apoio à decisão em instituições bancárias. Foi pos-sível identificar também as ações de maior recorrência e as principais fragilidades nas operações de crédito. Esses levan-tamentos possibilitam novas análises com diferentes aborda-gens, devido à grande quantidade de conceitos identificados durante as entrevistas.

PALAVRAS-CHAVESPráticas corruptas. Mecanismos e sistemas de controle. Base de dados. Sistema de apoio à decisão.

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PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE ARQUÉTIPOS DO REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE EM MINAS GERAIS:ESTUDO DE CASO

Aluna: Thais Abreu MaiaOrientadora: Profa. Dra. Cristiana Fernandes De Muylder

RESUMOO Sistema Único de Saúde (SUS) é uma rede de serviços responsável pela promoção, prevenção, recuperação e reabi-litação da saúde. A redução da carga de doenças crônicas, responsáveis pelos anos de vida perdido, envolve a organi-zação de redes de saúde para superar a fragmentação e o preencher os vazios assistenciais garantindo atenção integral e contínua à saúde, bem como utilização racional de servi-ços e equipamentos de alta densidade tecnológica. O Registro Eletrônico em Saúde (RES) é um sistema de apoio às redes de atenção à saúde que visa a reduzir a fragmentação e a viabilizar o cuidado continuado. O estudo objetiva definir as etapas, papéis e artefatos do processo de desenvolvimento de arquétipos utilizados no RES do SUS no Estado de Minas Gerais, Brasil. É um estudo de caso com análise qualitativa, de natureza aplicada com fins exploratórios metodológicos que foi realizado em quatro etapas. A primeira etapa foi um procedimento bibliográfico, de natureza exploratória sobre processo de desenvolvimento de arquétipo; a segunda etapa foi um procedimento descritivo em pesquisa documental por técnica de comparação dos estudos identificados na primei-ra etapa; a terceira etapa foi um procedimento descritivo de estudo de caso de natureza aplicada por meio da proposição de um processo de desenvolvimento de arquétipo e na quar-ta etapa de abordagem qualitativa com objetivo descritivo foi realizada prova de conceito do processo proposto na etapa 3. A prova de conceito realizada demonstrou que o processo de desenvolvimento de arquétipo proposto é adequado ao SUS. Identificou-se a necessidade de estudos adicionais para identi-ficar qual é a melhor forma de os profissionais de saúde serem inseridos e participarem do processo de desenvolvimento de arquétipo, bem como a necessidade de estipular tempo para

os participantes do processo se manifestarem com o objetivo de evitar que o processo seja moroso e não atenda à dinamici-dade da evolução do conhecimento na área de saúde.

PALAVRAS-CHAVERegistro Eletrônico em Saúde. Arquétipo. Sistema Único de Saúde. SUS. Processo de Desenvolvimento de Arquétipo.

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SUPPORTING COMPETITIVE INTELLIGENCE WITH LINKED ENTERPRISE DATA

Aluno: Vitor Afonso PintoOrientador: Prof. Dr. Fernando Silva Parreiras

RESUMOInteligência Competitiva é um processo que envolve a recu-peração, análise e agrupamento de informações visando a oferta de um produto que responda às necessidades de inte-ligência de um decisor ou comunidade de decisores. Fontes de informação da Internet estão se tornando cada vez mais importantes neste processo, pois grande parte dos conteúdos disponíveis são gratuitos. Neste trabalho a seguinte questão de pesquisa foi abordada: Quais os conceitos e tecnologias re-lacionados a linked data que permitem a obtenção, integração e compartilhamento de informações para suportar a inteligên-cia competitiva? Para responder a esta questão, inicialmente a literatura foi revisada possibilitando o desenho de arcabouço conceitual. Em seguida, algumas questões de competência foram definidas por meio de um grupo de foco realizado em um objeto de estudo. Por último, a ferramenta DB4Trading foi construída como um protótipo capaz de validar o arcabouço conceitual proposto. Os resultados da pesquisa apontam que a adoção de tecnologias de Web Semântica possibilitam a ob-tenção dos dados necessários para a análise de ambientes ex-ternos. Além disso, os resultados da pesquisa indicam que as empresas utilizam tecnologias da Web Semântica para apoiar suas operações apesar de considerarem essas tecnologias como complexas. Este trabalho contribui para o processo de tomada de decisão, especialmente no contexto da inteligência competitiva. Este trabalho também contribui para a redução dos custos para obtenção de informações além das fronteiras da organização por meio de tecnologias da Web Semântica.

PALAVRAS-CHAVEWeb Semântica. Linked Data. Linked Enterprise Data. Inteli-gência Competitiva.

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UMA FERRAMENTA DE VISUALIZAÇÃO DE DADOS ABERTOS COMO RECURSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA FEDERAL

Aluno: Alex Sander Miranda LoboOrientador: Prof. Dr. Luiz Cláudio Gomes Maia

RESUMOCada vez mais, as tecnologias estão presentes no cotidiano das pessoas, permitindo que a maioria delas tenha acesso à informação. Com isso, as instituições de ensino tentam acom-panhar esta evolução nas mudanças tecnológicas, porém sem sucesso. Uma forma da utilização da tecnologia em sala de aula seria o uso de Dados Abertos (Open Data). Diante desse cenário, foi proposto o uso de uma ferramenta de visualização de Dados Abertos no processo de ensino e aprendizagem em uma turma do terceiro ano do Ensino Médio na disciplina de Geografia, para verificar como essa ferramenta influenciaria esse processo. Para atingir o objetivo do trabalho, foi realizada uma pesquisa preponderantemente qualitativa com natureza descritiva, com referencial teórico baseado na aprendizagem significativa e no uso das tecnologias da informação e comu-nicação no processo de ensino e aprendizagem. Foram reali-zadas uma entrevista inicial junto ao professor da disciplina e a aplicação de questionários junto à professora e aos alunos do terceiro ano, após o uso da aplicação de visualização de dados abertos, e por fim, foi aplicado um teste avaliativo entre turmas que usaram a aplicação e turmas que não usaram. Na análise dos resultados, concluiu-se que a aplicação trouxe vários aspectos positivos no processo de ensino e aprendi-zagem, como uma atenção maior por parte dos alunos em relação ao conteúdo, uma motivação a mais no processo de ensino e aprendizagem, tendo apresentado aspectos relacio-nados à aprendizagem significativa e tendo mostrado que os alunos que fizeram o uso da aplicação tiveram um melhor de-

sempenho em relação aos que não fizeram o uso da mesma no conteúdo proposto na disciplina.

PALAVRAS-CHAVEEducação. Dados Abertos. Ensino e Aprendizagem.

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USO DE SOFTWARE DE INTERAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL:APOIO À FORMAÇÃO DO ALUNO COM MONITORIZAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS EDUCATIVOSAluno: Eliney SabinoOrientador: Prof. Dr. Luiz Cláudio Gomes Maia

RESUMOO objetivo do presente trabalho foi analisar a contribuição de um software de interação na educação fundamental. Como objetivos específicos, tem-se: verificar a contribuição de um software de interação na aprendizagem significativa em sala de aula do ensino fundamental: ou seja, verificar se seus conteúdos são compreensíveis para o aluno; averiguar se o software de interação facilita a aprendizagem, tornando-a mais prazerosa, mais dinâmica, interessante; e se melhora o processo de aprendizagem, permitindo, ao mesmo tempo, o controle dos processos educativos. O problema de pesquisa foi: Como o uso de um software de interação em sala de aula contribuiria com o aprimoramento dos processos educa-tivos e da aprendizagem? O trabalho com software educativo justifica-se em função da sua importância para a construção e organização do processo de ensino e aprendizagem. Os sof-twares educacionais, quando bem contextualizados, podem tornar-se aliados no processo de ensino e aprendizagem, pois desempenham uma dupla função: a lúdica e a didática, de maneira criativa, motivadora e prazerosa. Associado à cria-ção de novos esquemas mentais, possibilita a interação entre pessoas e tecnologias compartilhando objetivos comuns. Esse nível de aprendizado leva a um aprendiz participativo. A pre-sente pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em duas escolas públicas do município de Ipatinga - MG, compreen-dendo 06 turmas do Ensino Fundamental, do 6º ao 8º ano, ficando assim divididas: na Escola 1, duas turmas do 7º ano, com 36 e 39 alunos e uma turma do 8º ano, com 40 alunos, e 03 professores; na Escola 2, uma turma do 6º ano, com 35 alunos, uma turma do 7º ano, com 34 alunos e uma turma do 8º ano com 20 alunos, e 03 professores; o total da amostra, portanto é de 210 pessoas. Os professores foram indicados pela diretoria das escolas, assim como as salas. Os métodos

de coleta de dados utilizados no trabalho foi um questionário com perguntas fechadas, aplicados aos professores e alunos. Foram utilizados laboratórios de informática e o software de interação Acronus System 4.28. O uso do software facilitou a aprendizagem, melhorou a apreensão do conteúdo e ainda despertou o interesse dos alunos pelas aulas, inclusive com maior controle do professor não só do que o aluno estava acessando, mas, também, das dificuldades que os mesmos tinham, podendo saná-las individualmente, sem problemas, o que não poderia ser feito em uma aula comum. O aluno, por sua vez, estava em um ambiente agradável, por meio do qual despertou seu interesse pelo aprendizado, obtendo sucesso na atividade realizada, gerando ânimo pelo aprendizado. A in-formática veio para sala de aula trazendo melhor qualidade de ensino, que pode ser medida pelo aprendizado entusiasmado dos alunos, pelas dificuldades sanadas em tempo e com eficá-cia, maior controle do professor sobre cada aluno, rapidez na apresentação do conteúdo, dentre outras.

PALAVRAS-CHAVEProcesso Ensino-Aprendizagem. Ensino Fundamental. Software.

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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA O TRAÇO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO NO DESEMPENHO MECÂNICO DE PRISMAS DE BLOCOS CERÂMICOS E DE CONCRETO

EQUIPECoordenadora: Edna Alves Oliveira. (Universidade FUMEC. [email protected])Discentes: Nayara Reis (graduanda do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])Natália Costa (graduando do curso de Engenharia de Produção Civil – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, CNPq e FAPEMIG.

RESUMOA alvenaria estrutural é um dos sistemas construtivos mais antigos existentes, e vem se modificando ao longo dos anos com a evolução científica e industrial. Embora, na sua essên-cia, seja utilizado há séculos pelo homem, com o emprego de blocos de pedra e argila, este processo só teve seu desenvol-vimento enquanto sistema estrutural potencializado, na última metade do século XX, com o desenvolvimento de novos ma-teriais. Nesse período, houve uma crescente conscientização de que se poderia aperfeiçoar a alvenaria estrutural no sentido de minimizar as suas patologias, aperfeiçoar as técnicas cons-trutivas e o cálculo estrutural, com redução de custos. Um item pouco explorado, que é fundamental para o calculista de edificações em alvenaria estrutural, é o comportamento dos

RESUMOS - PROGRAMA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FUMEC - PROPIC 2013/2014

elementos (prismas e/ou paredes) quando executados com di-ferentes traços de argamassa. Não existe um consenso entre qual traço de argamassa é mais adequado para se projetar um edifício em alvenaria estrutural. Esse fato levou a realização da pesquisa, visando ser o início de um conjunto de pesquisas que, no final, proporcionará valores de resistência à compres-são de prismas (executados com vários traços de argamassa) norteando, assim, os projetistas no momento de executarem o dimensionamento do edifício. Desse modo, o principal ob-jetivo do estudo foi analisar a influência da argamassa na va-riabilidade e no valor da resistência à compressão de prismas de blocos de concreto e cerâmicos para alvenaria estrutural. Assim como, identificar e correlacionar as propriedades mecâ-nicas da argamassa de assentamento com o comportamento estrutural de prismas de blocos de concreto e cerâmicos. Por meio de testes experimentais, foi possível analisar o compor-tamento mecânico de prismas compostos por blocos cerâmi-cos e por blocos vazados de concreto, executados com os quatro traços de argamassa mais utilizados nas construções de alvenaria estrutural, na região metropolitana de Belo Hori-zonte e definidos pela literatura. Os traços analisados foram: traço 1:2:9 (cimento: cal: areia), 1:0,2:4 (cimento: cal: areia), traço 1:6 (cimento: areia) e 1:3 (cimento: areia). Após o tra-balho experimental e a análise dos resultados, determinaram--se os traços de argamassa que proporcionaram valores de resistência à compressão dos prismas estatisticamente equi-valentes. Os prismas de blocos de concreto e cerâmicos con-feccionados com os traços 1:6, 1:3 e 1:0,2:4 apresentaram valores de resistência estatisticamente equivalentes e os pris-mas executados com o traço 1:2:9 apresentaram menor resis-tência à compressão. Verificou-se que, ao utilizar uma menor quantidade de cal na argamassa, a trabalhabilidade melhora, a resistência à compressão da argamassa aumenta e melhora, consequentemente, o desempenho mecânico dos prismas de blocos cerâmicos e de concreto vazado.

PALAVRAS-CHAVEAlvenaria estrutural. Argamassa. Blocos cerâmicos. Blocos de concreto. Prismas.

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APLICAÇÃO DO AÇO NAS EDIFICAÇÕES SOB A ÓTICA DA ARQUITETURA

EQUIPECoordenador: Marco Aurélio Ferreira (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Vanessa Alves Vilas Boas (graduanda do curso de Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected]) Sofia Furtado Teixeira (graduanda do curso de Arquitetura– FEA/FUMEC

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FAPEMIG, FUNADESP.

RESUMOA relação entre a obra de arquitetura e a estrutura, é muito importante. Quando se trata de analisar os fatores que con-tribuem diretamente na expressão de uma edificação, e nos impactos visuais que a mesma é capaz de provocar frente a seus observadores. Temos que estudar os seus componentes e características. Geralmente a estrutura ocupa um percen-tual significativo e predominante na formação dos estímulos que nos levam à percepção da expressão e admiração de uma obra. Assim, ao primeiro olhar, quando constituída de elemen-tos significativos, composição e equilíbrio, um flash é revelado na nossa mente, provocando a percepção de magia do conjun-to. É uma obra diferente.

Ela se destaca em primeiro plano colocando-se em evidência e superando as demais. Na nossa pesquisa focaremos princi-palmente o sistema estrutural metálico. Pretendemos forma-tar um documento, que agrupe determinadas propriedades, importantes na relação obra-estrutura, que ofereça ao estu-dante de arquitetura melhores condições de esclarecimentos, necessários à escolha acertada do sistema estrutural de um projeto. Através da pesquisa proposta, tentaremos formular critérios que estabeleçam objetivos e relações específicas, responsáveis pela boa adequação técnica e estrutural de uma obra civil, como também dos resultados da sua performance volumétrica.

Em outras palavras, a estrutura escolhida para uma determina-da edificação não pode ser aleatória, deve seguir determina-dos parâmetros importantes na formulação de todos os seus princípios ativos, constituindo alma e personalizando o seu conteúdo. Abordaremos a seguir, fatores que julgamos serem de importância relevante na constituição básica dos elemen-tos formadores de uma obra. Destacaremos propriedades e relações significativas existentes nos complexos edificados, evidenciando-as.

Tais como:

• Aplicabilidade do aço, pertinências, vantagens e desvan-tagens;

• Identificação do projeto com os sistemas estruturais me-tálicos existentes, interfaces, adequações, e outros fato-res compatíveis;

• Exemplos básicos de projetos e de edificações existentes em estrutura de aço,

• O projeto arquitetônico no sistema estrutural metálico, detalhamentos e especificações mínimas a serem apre-sentadas na sua elaboração;

• O sistema estrutural metálico, suas características e prin-cipais, propriedades:

• Tipos de perfis: Alma cheia, alma vazada, treliças e outros.

• Adequação e utilização de cada sistema existente, exem-plos

• Relação de custos e benefícios, comparativamente às es-truturas convencionais de concreto armado.

• Conclusões gerais dos resultados obtidos pela pesquisa realizada.

PALAVRAS-CHAVEEstrutura de Aço. Adequação. Pertinência

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

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AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE OVERBOOKING UTILIZADA PELAS EMPRESAS AÉREAS REGULARES QUE OPERAM NO AEROPORTO CONFINS

EQUIPECoordenador: Aloísio André dos Santos (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Felipe José (graduando do curso de Curso de Ciências Ae-ronáuticas– FEA/FUMEC)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC. FUNADESP.

RESUMOPara se entender a prática do overbooking, que implica dispor para venda um número de passagens maior que a capacida-de da aeronave, foi feito levantamento diário dos valores de passagens de companhias aéreas e, partir desses dados, foi possível constatar que essas companhias adotam diferentes estratégias quanto ao gerenciamento de sua receita e o over-booking, uma dessas estratégias, é utilizado com frequência, mesmo em períodos em que a demanda é alta, ou seja, em pe-ríodos de alta temporada (Dezembro). Percebeu-se que, embo-ra a prática de overbooking não seja regulamentada, a ANAC não assume perante o mercado de aviação uma posição firme para coibi-la, apesar de divulgar manual explicando o que fazer caso o passageiro se encontre numa situação de overbooking. Foi possível concluir ainda que a prática existe, é praticada pe-las empresas livremente, mesmo em períodos de alta demanda e que há vantagens e desvantagens tanto para os passageiros quanto para as empresas aéreas.

PALAVRAS-CHAVEAvaliação da prática de overbooking. Aeroporto de Confins.

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

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CALIBRAÇÃO DE MODELOS CONSTITUTIVOS DE MICROPLANOS COM CONTÍNUOS GENERALIZADOS

EQUIPECoordenadora: Jamile Salim Fuina (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Christian Frédéric Jean (Universidade FUMEC, gra-duando do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, CNPq.

RESUMOMateriais granulares e heterogêneos têm sido classificados como materiais parcialmente frágeis, devido à natureza de seu fraturamento. Dentre os materiais que fazem parte deste gru-po, citam-se: argamassa, concreto simples, concreto armado, concreto com fibras e outros geomateriais. A complexidade do comportamento desses materiais é essencialmente causada pela composição de seus constituintes e por suas proprieda-des na microescala. Neste contexto, este trabalho refere-se à análise não-linear de meios parcialmente frágeis por meio do Método dos Elementos Finitos, procurando-se definir descri-ções cinemáticas e estáticas apropriadas para estes meios. Os modelos constitutivos locais, normalmente formulados com base na teoria do contínuo clássico, apresentam limitações associadas à representação de problemas de localização de deformações. Na tentativa de superar essas limitações, pro-põe-se reunir as vantagens do Modelo de Microplanos em con-siderar o comportamento anisotrópico do material com aque-las dos Contínuos Generalizados, que possuem parâmetros com dimensão de comprimento nas relações constitutivas, permitindo contemplar a influência das dimensões e forma da microestrutura na resposta macroscópica do meio. Des-

sa forma, foram realizadas formulações termodinamicamente consistentes dos modelos constitutivos oriundos dessa ideia. Tais modelos necessitam de estudos detalhados dos parâme-tros do material envolvidos na análise. Assim, este trabalho apresenta um estudo dos parâmetros do modelo constitutivo de microplanos com contínuo de Cosserat. O estudo numérico computacional desses parâmetros é realizado com base em resultados experimentais simples, disponíveis na literatura na forma de curvas tensão-deformação unidimensionais, utilizan-do-se o sistema computacional INSANE (Interactive Structural Analysis Environment). Por meio das investigações realizadas, chega-se a uma ordem de grandeza para os parâmetros estu-dados, no sentido de que estes sejam usados para descrever outros materiais. Igualmente, é importante conhecer a influên-cia dos mesmos no comportamento do material, para que se possa estimá-los de forma mais precisa.

PALAVRAS-CHAVEContínuos Generalizados. Modelo de Microplanos. Simulações Numéricas.

INTRODUÇÃOEm uma análise não-linear, via Método dos Elementos Finitos (MEF), de meios parcialmente frágeis heterogêneos, as hipó-teses relativas à obtenção das deformações (descrição cine-mática do meio) e aquelas necessárias à obtenção da respos-ta constitutiva do material (descrição estática do meio) são de importância fundamental. Neste caso, faz-se necessário a concepção de uma teoria constitutiva que permita a formula-ção de modelos baseados em aspectos relevantes da micro-estrutura do material. Os modelos clássicos fazem com que as deformações se localizem em uma determinada região do corpo, quando, na verdade, esta localização não deveria existir como resultado do problema analisado. Para simular de manei-ra correta o fenômeno de localização de deformações, caso este ocorra pela existência de alguma região menos resistente do material, e impedir a ocorrência de localização de deforma-ções numericamente induzida, foram propostos os Modelos Constitutivos de Microplanos para Contínuos Generalizados. A maior dificuldade de obtenção de resultados com os modelos propostos é a determinação de seus parâmetros. Assim, são realizadas investigações no sentido de identificar esses parâ-metros e quantificar a influência dos mesmos nos problemas analisados.

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OBJETIVOSO objetivo principal deste trabalho é o aperfeiçoamento de modelos constitutivos que associam a descrição cinemática de contínuos generalizados com a descrição estática do mode-lo constitutivo de microplanos. Tal aperfeiçoamento tem como objetivos específicos: obter, por meio de um estudo numérico--computacional, os parâmetros envolvidos na análise consti-tutiva, a partir de propriedades do material obtidas de ensaios experimentais simples, disponíveis na literatura na forma de curvas tensão-deformação unidimensionais; quantificar a in-fluência de cada parâmetro, quando os mesmos são aplicados a problemas diversos; e investigar o desempenho desses mo-delos, no que se refere à solução de problemas de localização de deformações numericamente induzida.

METODOLOGIAA metodologia utilizada se baseia em obter resultados de en-saios experimentais de tração ou compressão de materiais parcialmente frágeis e realizar simulações numéricas des-tes ensaios no sistema INSANE com o objetivo de calibrar os parâmetros do modelo constitutivo em estudo. Assim, os principais passos foram: estudo dos Modelos Constitutivos de Microplanos com Contínuos Generalizados; obtenção dos resultados experimentais ou de outros modelos disponíveis na literatura; definição dos exemplos necessários para caracte-rizar o modelo estudado; realização de testes de validação, comparando as respostas com aquelas conhecidas experimen-talmente ou na literatura.

RESULTADOSToma-se o ensaio de tração axial realizado por Petersson, em 1981, para calibrar os parâmetros do modelo constitutivo em estudo. O estudo experimental realizado por Petersson apre-senta as características do concreto utilizado, especificando suas propriedades, e os resultados obtidos nos ensaios.

A Figura 1 mostra as configurações geométricas, de carga e condições de vínculo para a simulação de tração. A peça ana-lisada possui 1000 mm de comprimento, 1000 mm de largura e 1000 mm de espessura.

O concreto ensaiado por Petersson apresentava, entre ou-tras características descritas, módulo de elasticidade de E = 40000 MPa. Para obter numericamente a curva tensão-defor-mação obtida experimentalmente por Petersson, foi necessá-

rio calibrar os parâmetros do modelo em estudo, neste caso, o Modelo de Microplanos para o Contínuo de Cosserat, de modo que tais curvas coincidissem. A Figura 2 mostra essa calibração.

Figura 1 – Modelo numérico para o ensaio de tração axial.

Figura 2 – Resultado numérico versus experimental.

Ao obter a curva tensão-deformação da Figura 2 para o modelo de microplanos com o contínuo de Cosserat, percebe-se que a mesma concorda com os resultados experimentais obtidos por Petersson. Isto significa que os parâmetros adotados para o modelo numérico correspondem às características do concreto adotado por Petersson. Estuda-se agora a influência dos pa-râmetros a, que representa a máxima degradação possível do material, b, que determina a taxa de crescimento do dano, e k0, que determina o início do processo de dano, na configuração da curva tensão-deformação obtida na Figura 2. A Figura 3 mostra a variação de cada parâmetro, respectivamente.

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Figura 3 – Influência dos parâmetros a, b e k0.

CONCLUSÃONa Figura 2 verifica-se boa concordância dos resultados nu-méricos com aqueles experimentais obtidos por Petersson. O primeiro gráfico da Figura 3 confirma que a degradação do material aumenta com o aumento do parâmetro a. O segundo gráfico mostra que o parâmetro b governa a forma do ramo descendente, contribuindo para aumentar a taxa de degrada-ção do material no regime pós-crítico. O terceiro gráfico con-firma que o parâmetro k0 determina o início do processo de dano, aumentando a tensão máxima suportada pelo material. Assim, chega-se a uma ordem de grandeza para os parâmetros estudados, para que estes sejam usados para descrever outros materiais.

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COMPÓSITOS ESTRUTURAIS HIERÁRQUICOS NANOESTRUTURADOS

EQUIPECoordenador: Kássio André Lacerda, Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Fernando Ladeia Peixoto (graduando do curso de Curso de Ciências Aeronáuticas – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

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RESUMOA motivação deste trabalho foi o desenvolvimento de compó-sitos hierárquicos nanoestruturados com aplicação no setor aeroespacial. Materiais avançados, utilizados na construção de veículos aeroespaciais, têm como metas a diminuição do índice de massa, o aumento da resistência à fadiga e à corrosão. Para atingir os requisitos elencados foram confeccionados e avaliados mecanicamente os sistemas compósitos, baseados em resina epóxi, tecido de fibra de carbono tipo “plain” (TµFC) e nano-tubos de carbono com paredes múltiplas (MWNT). A forma de integração das nanoestruturas à matriz ocorreu por meio de lami-nação das dispersões (0.01 a 1.0% em massa de MWNT com e sem funcionalização), e de filmes finos à base MWNT, denomi-nados buckypapers, Os sistemas compósitos foram submetidos a ensaios mecânicos de flexão, conforme a norma ASTM D790. Os resultados mecânicos revelaram comportamento dependente da arquitetura avaliada. Contudo houve ganhos em propriedades distintas em todos os sistemas confeccionados.

PALAVRAS-CHAVENanocompósitos. Resina epóxi. Fibra de carbono. Nanotubos de carbono.

INTRODUÇÃOEm busca de veículos seguros e econômicos aplicados no transporte de massas, somado a grande concorrência por mercados já estabelecidos e novos destinos, as indústrias ae-roespacial e de transporte aéreo têm trabalhado no desenvol-vimento de todos seus setores, através da pesquisa acerca de novas tecnologias, sendo um destes, o campo dos materiais compósitos, onde há uma busca incessante por melhorias em suas propriedades mecânicas, físicas e químicas. Neste cam-po, os materiais compósitos com base em matrizes poliméri-cas reforçadas com tecidos de micro fibras de carbono (TµFC) e nanoestruturas têm sido foco de grande atenção. Estes sis-temas compósitos hierárquicos nanoestruturados têm ganha-do destaque por permitir avanços significativos em proprie-dades conjugadas. Os sistemas desenvolvidos durante este trabalho buscam a obtenção de um compósito hierarquizado e nanoestruturado com matriz polimérica diglicidil éter de bisfe-nol A (DGEBA), tecido de microfibras de carbono e nanotubos de carbono inseridos com a função de agentes reforçadores. Durante o processo de laminação, alguns sistemas receberam, em suas extremidades, filmes finos de MWNT. Descobertos em 1991, os nanotubos de carbono têm sido alvo de inten-sas pesquisas, devido às suas características e propriedades excepcionais. Os MWNTs, aplicados em baixas concentrações nos sistemas compósitos, foram o elemento central desta pes-quisa. Corpos de prova que intercalam camadas de resina com dispersões de MWNT, e tecido de fibra de carbono, configu-rando os sistemas ternários, foram confeccionados por meio de laminação manual. Os sistemas compósitos foram obtidos com variações nas concentrações de MWNT de 0.01, 0.1, 0.5 e 1.0%. Também foram confeccionados corpos de prova sem adição de MWNT, tratados como sistemas de partida, configurando os sistemas binários, e dos quais os dados foram considerados para efeito de comparação. Em busca do conhe-cimento acerca da influência do TµFC sobre os resultados, foram confeccionados corpos de prova com 4 e 5 camadas de tecido para todas as concentrações de MWNT, bem como para os sistemas de partida (binários). Por fim, os compósitos quaternários foram laminados com a inclusão de buckypaper em cada extremidade, utilizando 5 camadas de TµFC, apenas para o sistema com MWNT na concentração 0.01% (m/m).

MATERIAIS E MÉTODOSOs MWNTs utilizados são denominados Ctube 100, produzi-dos pela empresa NC CO. LTD. Amostras brutas deste ma-terial são obtidas pelo método de termo deposição de vapor químico. Este nanotubo de carbono apresenta alto grau de

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pureza (> 93% em massa), possuindo como impurezas, óxi-dos metálicos (@ 7% em massa). Os nanotubos Ctube 100 têm um diâmetro médio entre 10 e 50 nm, comprimento entre 1 e 25 µm, densidade de 0.03 a 0.06 g/cm³ e 150 a 250 m²/g de área superficial específica. Também foram utilizados nanotubos funcionalizados com 4,4’- diamino difenil metano (DDM)4, Sigma-Aldrich. Foi utilizada como matriz polimérica, a resina epóxi do tipo DGEBA (éter de diglicidil bisfenol A), fa-bricada pela Huntsman®, denominada ARALDITE® MY750, lí-quida, de baixa viscosidade (12,000-16,000 MPa/s, a 25ºC) e densidade de 1.16 g/cm³. O agente de cura utilizado foi fabri-cado também pela empresa Huntsman®, referenciado de Ara-dur® HT 972 GB. O HT 972 é uma diamina aromática sólida (4,4’-diamino difenil metano - DDM), com densidade de 0.98 g/cm³ e temperatura de transição vítrea entre 153 e 170 ºC. O tecido de micro fibra de carbono tipo “plain” foi fabricado pela empresa Hexcel Corporation com fibras de carbono HexTow® AS4C. As fibras AS4C são fibras aeronáuticas produzidas a partir da poliacrilonitrila (PAN) com 3000 filamentos por cor-da. Estas fibras recebem um tratamento com resina epóxi em sua superfície para melhorar a interação matriz/fibra, podendo proporcionar melhorias nas propriedades de cisalhamento dos compósitos. As mesmas apresentam alta resistência à tração (4.4 GPa) e alto módulo elástico (231 GPa). 2.1 Obtenção dos buckypapers (BKP) Os buckypapers foram preparados a partir de nanotubos de carbono dispersos em uma solução de surfactante em água deionizada, em uma proporção de 1/1 de MWNT e TRITON X-100. A mistura foi submetida à sonicação por ponta durante 60 minutos. Em seguida a dispersão foi filtrada em membrana de PTFE modificado. Na sequência, a membrana contendo o filme de nanotubo de carbono foi seca sob vácuo de -25 inHg em estufa, por 12 horas, a 60 ºC, e então o filme foi removido. 2.2 Obtenção das dispersões Os nanotubos de carbono foram pesados e adicionados à resina epóxi. Em seguida a mistura resina epóxi/MWNT foi agitada por 30 minutos a 2400 rpm em agitador mecânico. Seguindo o processo de dispersão, a mistura resina/MWNT foi subme-tida, por inserção direta, a uma ponta sonicadora por 60 mi-nutos. Após a fase de dispersão, adicionou-se o endurecedor HT 972 com phr 26,6 (part per hundred resin). 2.3 Obtenção dos nanocompósitos De acordo com a norma ASTM-D7906, foram confeccionados corpos de prova em sistemas binários, ternários e quaternários, nas concentrações de MWNT, sen-do 0% como sistema de partida (binário) e 0.01, 0.1, 0.5 e 1.0%, sistemas nanocompósitos ternários. Foram confeccio-nados corpos de prova com 4 e 5 camadas de TµFC para cada uma dessas concentrações. Após observação dos resultados, foram preparadas séries de nanocompósitos quaternários, in-cluindo os buckypaper, para os sistemas em concentração de 0.01% de MWNT ou MWNT-DDM, sendo os buckypapers aplicados como camadas externas dos corpos de prova. A

laminação foi feita em um molde de aço resvestido com filme de Teflon®, respeitando as dimensões de 25 mm de largura, 50 mm de comprimento e espessura menor que 2 mm. Após a laminação, os sistemas foram submetidos à rota de cura em estufa térmica. A cura dos sistemas compósitos iniciou--se com aquecimento a partir da temperatura ambiente até 60ºC, permanecendo nesta temperatura por 1 h. Em seguida foi aquecido até 120ºC, permanecendo nesta temperatura por 2 h. O último estágio de aquecimento levou os sistemas até 180ºC, e os manteve por 1 h nesta temperatura. Os sistemas foram resfriados a uma razão de 20ºC por hora até que alcan-çassem 30ºC. A razão de aquecimento utilizada em todas as fases foi de 6ºC por hora. 2.4 Ensaios Os ensaios de flexão foram realizados em máquina de ensaio universal EMIC, mode-lo DL30007, e foram conduzidos no LEPcom/DEMET/UFMG, com base na norma ASTM-D790. Conforme especificações da norma, foi utilizado neste o acessório de apoio em três pontos juntamente com uma célula de carga de 2000 N. Como resul-tado deste ensaio, foram gerados dados referentes ao módulo de elasticidade, limite de resistência à flexão e deformação.

RESULTADOS E DISCUSSÃOA avaliação mecânica indicou uma dispersão nos resultados (TAB. 1). Os sistemas compósitos mostraram-se dependentes do processo de confecção, principalmente da eficiência das dispersões MWNT em resina epóxi. Contudo a ampliação do volume de elementos reforçadores melhorou as propriedades mecânicas. A comparação entre os sistemas compósitos com 4 e 5 camadas TµFC indicou que os sistemas com maior vo-lume estrutural (5 tecidos) revelaram ampliações no módulo elástico e no LRF, enquanto o rendimento em deformação foi melhor para os sistemas com 4 tecidos, vide TAB. 1 e FIG. 1. No entanto, a discretização de cada sistema compósito in-dicou melhorias nas propriedades com a adição de MWNT. O sistema com MWNT-DDM (0.1% m/m com 4 TµFC), na média, se comportou como os demais sistemas avaliados. No entanto um de seus corpos de prova (CP) produzidos atingiu a homogeneidade esperada nos processos de dispersão, re-sultando na máxima interação matriz-reforço, para este CP os ganhos foram significativos (5.5 x maior, atingindo 117.7 GPa) no módulo elástico. O diagnóstico repete-se para o LRF, o CP revelouse bem superior aos demais sistemas (2,5 x maior que o sistema binário, 785.59 MPa). Essas evidências mostram que os processos de dispersão são mais eficientes para baixas concentrações (0.1%). Contudo os valores apresentados para esse caso, foram tirados da população amostral apresentada na TAB.1. Eles destoaram dos demais CPs de seu sistema. Os resultados mecânicos dos sistemas de maior concentra-

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ção corroboram com as teorias que indicam uma ineficiên-cia na dispersão. Os MWNTs aglomeram em uma região da matriz, fragilizando-a e concentrando tensão nestes pontos, como mostrado na FIG 2. Com a inclusão do buckypaper, mantiveram-se as propriedades próximas às dos sistemas sem BKP. Este resultado indica uma boa estratégia na construção de compósitos com propriedades mecânicas controladas, mas aponta estratégias para agregar propriedades sinergética nes-se sistema, como é o caso das propriedades condutoras (tér-mica e elétrica) em materiais com comportamento isolante. Esse fato se deve as características dos MWNTs serem bons condutores. Uma vez que os BKP são filmes finos de MWNTs fixados na superfície dos compósitos, eles poderão oferecer essa vantagem ao material, e apresentar fenômenos de condu-ção e dissipação de cargas superficiais. Mas é preciso avaliar essa condutividade superficial dos compósitos quaternários.

Tabela 1 - Valores médios para todos os sistemas em cada propriedade avaliada.

Figura 1 - Gráfico com as respostas mecânicas para cada sistema.

Figura 2 - Imagens MEV (alta magnificação) de sistemas epóxicos à base de DGEBA (MY 750) e 4,4 DDM (HT 972), com phr 26,6 e com carga de MWNT 0,5% (a) e 1,0% (b).

CONCLUSÃOA inclusão de elementos reforçadores 2D (5 TµFC), ampliou as respostas mecânicas, tais como módulo elástico e LRF, en-quanto o percentual de deformação mecânica foi maior para os sistemas de 4 TµFC. Os sistemas elaborados em baixas concentrações (0.01 e 0.1% m/m de MWNT-DDM) mostram--se mais eficientes nos processos de dispersão e transferência de propriedades, quando comparados com MWNT puros. Os sistemas com BKP superficiais, mostram um comportamento mecânico similar aos demais, contudo, o BKP poderá apontar vantagens nas propriedades de condução superficial dos siste-mas compósitos, que outrora comportavam-se como materiais isolantes ou de baixa condutividade. Para tal confirmação são necessárias melhores avaliações quanto as excelentes proprie-dades condutoras dos BKP-MWNTs fixados nas superfícies dos sistemas compósitos quaternários.

AGRADECIMENTOSUniversidade FUMEC, FUNADESP, UFMG/ DEMET/ LEPCom, CDTN/CNEN, REDEMAT (UFOP/ CETEC/ UEMG), CNPq, CA-PES, FAPEMIG, AEB, Rede Nacional de Pesquisa em Nanotu-bos de Carbono/ CNPq, Instituto Nacional de C&T de Nanoma-teriais de Carbono/ CNPq.

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REFERÊNCIAS1. Quian, H.; Greenhalgh, E. S.; Shaffer, M. S. P. & Bis-

marck, A. - J. Mater. Chem., 20, p.4751 ( 2010). http://dx.doi.org/10.1039/C000041H. Acessado em 26 de maio de 2014.

2. Iijima, S. - Nature, 354, p.56(1991). http://dx.doi.org/10.1038/354056a0

3. NC CO., LTD, Catalogue Carbon Nanotubes, Korea, Dispo-nível em: http://www.carbonnanotube.biz/catalogue.pdf . Acessado em: 19 maio 2014. 4Lacerda, K. A., Materiais Compósitos Baseados em Nanotubos de Carbono para o Setor Aeroespacial, tese de doutorado, REDEMAT UFOP – CETEC – UEMG, Ouro Preto, MG, Brasil, 2010, p.83-85.

4. WANG, S. et al. Processing and property investigation of single-walled carbon nanotube (SWNT) buckypaper/epo-xy resin matrix nanocomposites. Composites Part A, v. 35, p. 1225, 2004.

5. ASTM D 790 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM-D-790-92: Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials. In: Annual book of ASTM standards. Philadelphia: ASTM. v. 8.01, p.284-292, 1992.

6. EMIC Equipamentos e Sistemas de Ensaio LTDA, Má-quina Universal de Ensaios, cap. Máx. 3000 kgf (30kN), disponível em: http://www.emic.com.br/index.php?c=110&s=297 &lang=16 . Acessado em: 18 maio 2014.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO NO TEMPO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE CONCRETO COM E SEM REFORÇO COM FIBRAS DE CARBONO

EQUIPECoordenador: Luiz Antônio Melgaço Nunes Branco. (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Letícia Couto de Aguiar, graduanda do curso de Engenharia Civil– FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

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RESUMOO módulo de elasticidade é um importante parâmetro de aná-lise do comportamento elástico das estruturas de concreto. Este trabalho procurou mostrar as diferenças das deformações entre corpos de prova com e sem a aplicação de compósitos de fibra de carbono bem como a variação, no tempo em meses, da resistência à compressão axial e o módulo de elasticidade. Para a determinação das propriedades no estado endurecido, foram designados os ensaios de determinação da resistência à compressão através do rompimento dos corpos de prova, segundo a NBR 5739/1994 e os ensaios de determinação do módulo estático de elasticidade à compressão, segundo a NBR 8522/2008. Para estas avaliações, foram produzidos dezoito corpos de prova, sendo realizados ensaios aos 28 dias, 6 meses e 9 meses. Após o estudo experimental, fez-se então uma comparação entre o ensaio realizado para a obtenção da resistência à compressão axial e do módulo de deformação em corpos de prova sem e com reforço das fibras de carbono em três idades: 1, 3 e 6 meses. Os concretos estudados apre-sentaram grandes diferenças nos valores das propriedades

módulo de elasticidade e resistência à compressão apesar de estarem enquadrados na mesma classe de resistência e de te-rem parâmetros similares de produção, diferindo apenas pelo reforço. Através dos testes realizados em laboratório concluiu--se que os aumentos de resistência à compressão e módulo de elasticidade são mais incrementados nos corpos de prova sem reforço. Assim, ficou constatado que o módulo de elasticidade está fortemente ligado aos valores de rigidez dos elementos estruturais, com impactos diretos em flechas imediatas, fle-chas no infinito, fissuras, fluências e retrações no concreto. É necessário conhecer seu valor e suas tolerâncias. Ressalta-se que os impactos causados por fissuras e flechas excessivas, ao longo do tempo, trazem prejuízos de diversas magnitudes, tanto estrutural quanto financeiro, podendo, inclusive, ensejar algumas patologias que poderiam ser evitadas com um cálculo mais preciso do módulo de elasticidade e boa execução.

PALAVRAS-CHAVEMódulo Elasticidade. Estruturas de Concreto. Reforço Estrutu-ral. Fibras de Carbono.

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DETECÇÃO DE PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS COM O USO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHO

EQUIPECoordenador: PMarco Elisio Marques (Faculdade de Engenha-ria e Arquitetura – FEA/ FUMEC, e-mail: [email protected]) Discentes: Ana Carolina Siqueira e Luiz Otávio Azevedo, gra-duandos do curso de Engenharia de Produção – FEA/FUMEC, e-mail: ([email protected])

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INTRODUÇÃOA indústria brasileira de revestimentos cerâmicos é uma das pro-tagonistas no mercado mundial, ocupando a segunda posição em produção e consumo, segundo a Associação Nacional dos Fabri-cantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Con-gêneres (ANFACER 2014). A cada dia aumentam a qualidade e variedade desse material. Junto a isso, devido as vantagens e du-rabilidade provadas através do tempo, a sua utilização se expan-diu para paredes e pisos de todos os ambientes internos e exter-nos. Quando se trata de construções, os aspectos de qualidade e durabilidade são sempre uma preocupação constante. Porém, por se tratar de um sistema onde existe a presença de agentes diver-sos que atuam isolados ou em conjunto, podem existir desgastes pontuais, lesões ou até mesmo falhas na execução, prejudicando assim sua integridade. Patologias podem ocorrer em diversas fa-ses. A sua detecção por meio visual normalmente está associada ao estágio avançado da mesma, restringindo as alternativas de correção. Por isso a constante avaliação do estado das constru-ções torna a preservação mais efetiva. Para tal, o uso de técnicas de avaliação não destrutivas, como por exemplo, a termografia por infravermelho, se apresenta como uma alternativa atraente devido as suas características de não intervenção no sistema, ra-pidez na análise e custo relativamente baixo. O uso desta técnica,

em diversas aplicações na construção civil, é comum em países europeus e nos Estados Unidos e provê bons resultados. Ela se baseia na medição de gradientes de temperatura da superfície do material, detectados pela emissão de radiação na faixa do infra-vermelho de qualquer material acima de zero Kelvin. Avaliações do emprego desta técnica para a detecção de falhas de adesão no sistema cerâmica-argamassa-alvenaria foram realizadas atra-vés do uso de uma variante da técnica de termografia denomina-da termografia ativa. A termografia ativa envolve o aquecimento ou resfriamento dos materiais para causar o fluxo de calor com consequente gradiente térmico na superfície do material. Para tal, poliestireno expandido foram imobilizados na forma de quadrados de lados 5, 4, 3, 2 e 1cm na alvenaria. Em seguida foi feita a aplicação de argamassa e, por fim, o assentamento da cerâmica. Os gradientes de temperatura produzidos na superfície da cerâmi-ca, induzidos pelo resfriamento ou aquecimento da superfície das cerâmicas foram capazes de revelar falhas de descontinuidade no assentamento de placas cerâmicas. Foi possível notar que o res-friamento da superfície foi capaz de possuir maior discriminação, uma vez que foi capaz de detectar um menor defeito. A pratici-dade desta técnica, aliada a uma resposta rápida são excelentes argumentos para sua maior utilização.

PALAVRAS-CHAVETermografia. Patologia. Construções. Revestimento cerâmico

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DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO POR MEIO DO ENSAIO ULTRASSÔNICO

EQUIPECoordenador: João Mário Andrade Pinto (Faculdade de Enge-nharia e Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])Colaborador: Otávio Luiz do Nascimento (Faculdade de Enge-nharia e Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Romário de Souza Lima (graduando do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected]) Alessandra Rugani, graduanda– FEA/FUMEC, email: [email protected])

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RESUMOO concreto produzido a partir do cimento Portland é o material de construção de maior consumo pelo homem, associado a este cenário está a utilização de novos materiais e o desenvol-vimento de concretos com resistência de durabilidade maior. Infelizmente, muitas estruturas de concreto estão apresentan-do problemas patológicos e sua vida útil está menor do que o inicialmente projetado. Sabendo que a relação água/cimento é um dos principais fatores que influem na durabilidade, a busca deste nas misturas de concreto para estruturas têm sido cada vez mais necessárias, trazendo às construções patologias e degradação precoce. Não existe um método em normas bra-sileiras ou internacionais que possam certificar esta relação, então foi proposto neste trabalho o método de ensaio não des-trutivo de propagação de ondas ultrassônicas, que trata-se de um método que consegue mensurar o tempo de propagação da onda ultrassônica no concreto, possibilitando calcular sua velocidade, uma vez que a distância entre os transdutores é conhecida. Este projeto têm o objetivo de estudar a aplicação do ensaio ultrassônico para a determinação da relação água/cimento em concreto. Paralelamente foram estudados também a relação entre os resultados de resistência à compressão com a velocidade de ultrassom devido à variação da relação água/

cimento bem como ao tipo e tempo de cura aplicados aos corpos de prova. Foram confeccionados corpos de prova cilín-dricos de (10x20) cm de três traços distintos. Foram utiliza-das três relações água/cimento distintas: 0,50; 0,65 e 0,80. Promovendo cura ao ar e submersa em água. As curas dos corpos de prova foram realizadas em três idades distintas, um dia, sete dias e vinte e oito dias. Os resultados mostram que a técnica de determinação da velocidade da onda ultrassônica pode fornecer informações importantes para a avaliação das estruturas de concreto.

PALAVRAS-CHAVEConcreto. Relação água/cimento. Ensaio ultrassônico.

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DETERMINAÇÃO DE IDENTIDADE GENÉTICA EM LARGA ESCALA USANDO VERIFICAÇÃO DE MODELOS E REDES BAYESIANAS

EQUIPECoordenador: PrRodrigo Richard Gomes (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaborador: Ricardo Luiz de Freitas (Faculdade de Engenharia e Ar-quitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaborador externo: Mark Alan Junho Song (PUC Minas, e-mail [email protected]) Discentes: Leonardo Boa Sorte (graduando do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC)

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INTRODUÇÃODesastres aéreos, catástrofes naturais, guerras e ataques ter-roristas são alguns dos cenários que podem resultar em milha-res de mortes. Tem-se nesses casos o desafio de identificar as vítimas. Tais situações exigem a utilização de técnicas como a inferência por DNA para a identificação de vítimas. Num desses cenários o objetivo é comparar as amostras de DNA obtidas dos corpos àquelas colhidas de familiares para se de-terminar o vínculo genético. Em desastres em larga escala o problema é comparar os dados de cada vítima a cada uma das famílias, o que pode se tornar intratável.

OBJETIVOSEste trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia que reduza o espaço de solução do problema através da apli-

cação de verificação simbólica em modelos que representam relações mendelianas das vítimas e famílias.

METODOLOGIAA interpretação dos perfis genéticos utiliza princípios mende-lianos. Por ser o homem um organismo diplóide, este possui dois alelos para cada loco herdados diretamente de seus an-cestrais.

Figura 1. Relação mendeliana de parentesco.

A FIG 1. exemplifica como o princípio mendeliano pode ser utilizado na determinação da relação de parentesco. Toman-do como exemplo o loco VWA onde mãe e pai possuem os mesmos alelos (16, 17), o filho poderia herdar um dos três genótipos possíveis. Uma pessoa com genótipo (15, 18) para este mesmo loco, a princípio, não pode ser filho deste casal. Utilizando-se do mesmo raciocínio para vários locos de STR é possível verificar o vínculo entre os referidos indivíduos. É pos-sível a representação deste princípio com uso de expressões lógicas que definem modelos de relações mendelianas:

(((F1 = P1 xor F1 = P2) e (F2 = M1 xor F2 = M2)) ou ((F2 = P1 xor F2 = P2) e (F1 = M1 xor F1 = M2)))

Considerando as variáveis P1 e P2 alelos paternos para um determinado loco, M1 e M2 representam os alelos maternos e, F1 e F2 os do descendente. Relações complexas são repre-sentadas por junções de modelos de trios. Neste caso, con-forme ilustra a FIG. 2, os trios P1/P2/P3, P3/P4/P5 e P3/P4/P6 representam relação mendelianas. A junção das mesmas constitui a relação familiar final (produto cartesiano das rela-ções mendelianas) em que não estão presentes informações dos indivíduos P2 e P4.

Figura 2. Um exemplo de relação vítima / família.

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O modelo final é a conjunção dos diversos modelos gerados para cada loco. Este modelo é então submetido à verificação para cada uma das vítimas. Como resultado obtém-se o per-centual de locos da vítima que se enquadram ao modelo de família submetido. O cálculo permite a classificação das pro-váveis vítimas para cada família.

CONCLUSÃODiversos testes foram realizados com resultados satisfatórios. Para uma base de dados com 13 locos e 30 famílias é possível identificar as vítimas em cerca de 2 horas.

PALAVRAS-CHAVEGenética forense. Identificação genética. Verificação de mo-delos simbólicos.

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ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE TENSIGRITY EM BAMBU

EQUIPECoordenadora: Luciana Nunes de Magalhães (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Gabriel Peixoto Menezes de Souza , graduando do curso de – FEA/FUMEC.

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RESUMOO uso do bambu em estruturas encontra restrições devidas à falta de estudos técnico-científicos. Considerando que os ma-teriais hoje industrializados também possuem desvantagens próprias, e aliado ao fato de sua produção ser abundante em países tropicais, como o Brasil, entende-se a necessidade da tentativa de introdução deste no meio da engenharia estru-tural alternativa. Este projeto busca o entendimento do fun-cionamento das estruturas tensegrity elaboradas com peças de bambu. Pretende-se reunir as principais referências no as-sunto abordando suas origens e respectivo desenvolvimento. Assim, poderá ser disseminado a importância e a viabilidade do uso de matérias não-convencionais em estruturas usando princípios técnico-científicos de materiais não-renováveis. Para tal, o projeto contempla revisão bibliográfica, análise da geo-metria e estrutural das estruturas encontradas na literatura, bem como a elaboração e apresentação de um modelo redu-zido da tensegrity em bambu para a comunidade acadêmica.

PALAVRAS-CHAVETensigrity em bambu. Funcionamento das estruturas tensegri-ty. Modelo reduzido da tesegrity em bambu.

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MODELAGEM PELO MEF DA TRANSMISSÃO DE CALOR EM RESERVATÓRIOS TÉRMICOS UTILIZADOS EM SISTEMAS SOLARES DE AQUECIMENTO DE ÁGUA -ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA COM NOVAS GEOMETRIAS

EQUIPECoordenador: Paulo Maurício Costa (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Discente: Thiago Dale Borgatti, graduando do curso de Enge-nharia Bioenergética– FEA/FUMEC – e-mail: [email protected])

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RESUMOO problema do armazenamento térmico de água aquecida atra-vés da energia solar nos períodos noturnos e em dias nublados vem resultando em pesquisas cada vez mais avançadas, onde se busca a otimização da eficiência e a viabilidade de seus sistemas. Essa pesquisa apresenta perfis de temperatura produzida pela condução de calor de um sistema de back-up inovador utilizando parafina, que muda de fase com uma temperatura inferior a de ar-mazenamento dos reservatórios térmicos convencionais para uso doméstico, armazenando energia em forma de calor latente de fusão passando para um estado mais excitado (líquido). Quando o meio externo, que no caso a água, perder calor, o sistema de back-up não convencional devolverá de certa forma o calor para o fluido de aquecimento (água), objetivando frações solares cada vez maiores podendo chegar a 100%. Os perfis de temperatura foram modelados através do método dos elementos finitos utili-zando-se o software ABAQUS®. Para o modelamento é necessário estabelecer uma relação entre duas formas de calor distintas, o

calor sensível que armazena energia através do aumento da tem-peratura e o calor latente que tem um comportamento isotérmico e que estoca energia via mudança de fase da substância, visando aumentar a eficiência do sistema de aquecimento solar de água. Tais sistemas aproveitam a capacidade calorífica e a variação na temperatura do material durante o processo de carga e descarga. A quantidade de energia na forma de calor armazenado depende das características do meio e do material como calor específico, temperatura, quantidade e capacidade de armazenamento. Para a elaboração de perfis de temperatura através do software ABA-QUS®, foi necessário buscar dados referentes às propriedades dos materiais adotados nessa pesquisa e dados históricos médios de temperaturas arbitrados para o mês de julho. Utilizando os dados disponíveis na literatura realizou-se cálculos que possibilitaram co-nhecer o volume mínimo de parafina necessário para reaquecer a água do reservatório de 200 litros. As dimensões utilizadas para o modelamento teórico dos perfis de temperatura através do sof-tware ABAQUS® são típicas de reservatórios comerciais de 200 litros como anteriormente mencionado, com exceção do cilindro de 50 litros de parafina introduzido no centro do reservatório, compondo o sistema de aquecimento auxiliar não convencio-nal. Os perfis de temperatura obtidos através do modelamento 3D são compatíveis com os sentidos dos fluxos impostos pelas condições de contorno. Os resultados são promissores, mas não conclusivos. São promissores, pois fornecem sustentação teórica para que trabalhos experimentais em reservatórios com sistemas back-up não convencionais continuem sendo realizados, não so-mente com a parafina, mas com outros materiais com proprieda-des PCM’s. Não são conclusivos, pois pela natureza inovadora da tecnologia, são ainda poucas as referências bibliográficas da sua aplicabilidade..

PALAVRAS-CHAVEModelagem pelo MEF. Transmissão de calor em reservatórios térmicos. Análise da eficiência térmica com novas geometrias.

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PV6: CONCEITOS, APLICAÇÕES E MUDANÇAS

EQUIPECoordenador: Cláudio Roberto Magalhães Pessoa (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e--mail: [email protected]) Colaborador: George Leal Jamil (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected] )Discentes: Thiago Geremias, Pedro Henrique da Silva Santos, Mario Marcio Figueiredo Rosa, graduandos do curso de gra-duação em Engenharia de Telecomunicações – FEA/FUMEC, e-mails: [email protected], [email protected], a21 [email protected])

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RESUMOAo referir-se aos assuntos rede de computadores e internet, ouve-se falar no termo IP (Internet Protocol), que se trata de um protocolo de comunicação, um endereço único, que cada dispositivo possui ao se conectar em uma rede, para que haja comunicação e troca de informações. O protocolo IP também possibilita a interligação de várias redes, cujo nome dado é Internet.

Atualmente, devido à grande expansão e crescimento de apli-cações, aumentou-se o número de dispositivos conectados à rede, como smartphones, tablets, entre outros; fato que fez com que a quantidade de endereços IP disponíveis ficasse es-cassa. De acordo com CGI.br (2014), responsável por distri-buir lotes de endereços IP no Brasil, o estoque de IP em sua versão 4 (IPv4), atualmente utilizada, está previsto para se esgotar no primeiro semestre de 2015, já causando uma preo-cupação pelo ritmo lento de adoção do protocolo IPv6 no país.

Atualmente os computadores utilizam, o protocolo IPv4 (Inter-net Protocol Version 4). Apesar de ser robusto, está ficando ultrapassado devido às novas aplicações e crescimento rápido

da rede. Apresenta sérios problemas de segurança, que perio-dicamente são descobertos e são de difícil solução, deman-dando um alto investimento para solucionarem os problemas.

Visando solucionar o problema do esgotamento de endereços IPv4 e acrescentar novas funcionalidades ao protocolo, o IETF elaborou a RFC 3513, criada em Abril de 2003, que descreve o protocolo que substituirá a antiga versão este é o IPv6 ou IPng (IP New Gereration). Foram considerados os desejos das empresas por redes com arquiteturas mais escaláveis, maior segurança e integridade dos dados, A principal característica do IPv6 é o aumento considerável no número de IPs. Enquan-to o IPv4 permite 32 bits para um endereço IP, chegando a cerca de 4 bilhões de endereços. O IPv6 utiliza endereços de 128 bits no seu campo de endereço, o que acarreta 3,4x1038

IPs.

A grande questão é como será feira a migração (transição) entre os protocolos. Os autores apontam várias opções que devem ser planejadas, como exemplo, determinar um “dia da conversão”, onde todos os sistemas teriam funcionamento interrompido de maneira programada e far-se-ia a mudança.Porém é muito importante que todas as organizações, bem como os usuários domésticos da internet, se informarem e já iniciarem um plano de ação. No caso dos usuários domésticos o problema será mais em torno da cultura da segurança de uso da rede. Já nas empresas o problema é maior e já não é sem tempo que devem pensar o mais rápido possível na migração.

PALAVRAS-CHAVEIPv6. Governança de TI. Alinhamento estratégico

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TECNOLOGIA BIM E ENGENHARIA SIMULTÂNEA:UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO EM PROJETO DE EDIFICAÇÕES

EQUIPECoordenador: Alexandre Monteiro de Menezes (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaboradora: Maria de Lourdes Silva Viana (Faculdade de En-genharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaborador: Mario Lucio Pereira Junior (Faculdade de Enge-nharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaborador: Sérgio Ricardo Palhares (Faculdade de Engenha-ria e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])

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Universidade FUMEC, FAPEMIG, FAPESP e FUNADESP

INTRODUÇÃO Esta pesquisa analisou a tecnologia BIM como instrumento no ensino de projeto de edifícios na formação de Arquiteto e Engenheiros. Pesquisas anteriores indicam subutilização e ina-dequações do uso da tecnologia BIM nas etapas de projetos de edificações. Foi apresentado o relato de experiências com a utilização do aplicativo BIM em sala de aula, na qual foram elaborados, de forma colaborativa, os projetos de Arquitetura, Estrutura, Elétrico e Hidro-sanitário de uma edificação.

OBJETIVOSAnalisar a tecnologia BIM como instrumento no ensino de pro-jeto de edifícios, na formação de Arquitetos e Engenheiros. In-vestigar experiências já realizadas na utilização da tecnologia BIM como ferramenta de elaboração de projetos e de ensino. Contribuir na preparação adequada dos cursos de Arquitetura e Engenharia para os novos paradigmas possibilitados pela nova

realidade tecnológica; Adquirir uma melhor compreensão sobre o uso da tecnologia BIM aplicada ao ensino de projeto de edi-ficações.

METODOLOGIAOs procedimentos metodológicos iniciaram-se a partir de pes-quisas que evidenciaram experiências acadêmicas relativas ao ensino, nas escolas de Arquitetura e Engenharias no Brasil, que estão investigando a tecnologia BIM. Em seguida realizou-se um mapeamento das Universidades, professores e grupos de pesquisa que aplicam a tecnologia BIM, no curso de graduação de Arquitetura e Engenharias. Os dados decorrentes do mape-amento foram sistematizados em quadro que relacionou aspec-tos facilitadores e dificultadores acerca da implementação das disciplinas. Em seguida, procedeu-se a análise da matriz curri-cular das disciplinas dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, bem como Engenharias da Universidade FUMEC. Uma análise comparativa revelou a necessidade de revisão das matrizes cur-riculares dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da Universidade FUMEC, a fim de viabilizar a implantação de atividades acadêmicas vinculadas à utilização do BIM nas disciplinas de ensino de projeto.

RESULTADOSO resultado obtido é uma listagem das experiências nacionais com uso da tecnologia BIM no ensino de projeto de edificações que evidencia e possibilita aferir a adequação e a inadequação do uso desta tecnologia no ensino. Acredita-se que essa lis-tagem sinaliza necessidades de alterações na colocação das disciplinas de projeto e representação nas matrizes curriculares dos cursos de arquitetura e engenharias. Constatou-se que a maioria dos cursos no país ainda desconhece o potencial dos softwares BIM, evidenciando-se a necessidade da maior disse-minação deste conceito e das facilidades que ele pode oferecer aos estudantes e profissionais.

CONCLUSÃOA modelagem paramétrica utilizada na tecnologia BIM possi-bilita uma diminuição da mediação que ocorre nos processos de concepção de projeto. A representação gráfica tradicional apresenta limitações para a criatividade e uma vulnerabilida-de como representação do objeto arquitetônico. Nos processos

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de ensino/aprendizagem de Arquitetura e Engenharia, o uso da tecnologia BIM apresenta-se como libertador. Torna-se possível uma inversão na ordem de ensino dos conteúdos e disciplinas. A representação gráfica tradicional deixa de ser conteúdo bási-co e pode ser deslocada para a segunda metade do curso. Isto pode significar liberdade da criação de projeto, sem a necessi-dade de saber a representação dos objetos.

PALAVRAS-CHAVEBIM. Construção Civil.Ensino de Projeto.Projeto de Edificações

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USO DA ANÁLISE ESPECTRAL PARA PREDIÇÃO DE LINKS EM UMA REDE DE COAUTORIA

EQUIPECoordenador: Orlando Abreu Gomes (Faculdades de Ciências Empresariais – FACE, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Colaborador: Fernando Silva Parreiras (Faculdades de Ciências Empresariais – FACE, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Douglas Vieira Santo (aluno do curso de mestrado profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conheci-mento - Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Jefferson Santos Machado, graduando do curso de Ciência da Computação - FACE/ FUMEC, e-mail: [email protected])

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INTRODUÇÃORedes encontram-se em todos os lugares: redes sociais, redes de rodovias, redes de comunicação, redes neurais, redes de coautorias, dentre outras. É natural supor que as redes evo-luam no tempo. Em uma rede de coautoria, os nós seriam os autores e a ligação (link) entre dois autores seria um artigo pu-blicado por ambos. Considerando um instantâneo de uma rede de coautoria científica, a predição de link é uma ferramenta que possibilita, em um momento posterior a esse instantâneo, a recomendação de uma nova parceria entre cientistas des-sa rede. A questão da predição de links é desafiadora, vários métodos descritos na literatura relatam uma grande dificul-dade em encontrar os mais prováveis candidatos a serem os próximos links da rede analisada. A análise espectral de uma rede é uma teoria derivada da Álgebra Linear que permite re-alizar a predição de links nessa rede. O modelo de evolução espectral baseia-se na decomposição da matriz de adjacência,

que é uma representação matricial da rede, em autovalores e autovetores. Nesse modelo, supõe-se a evolução temporal dos autovalores, permanecendo invariantes os autovetores. Assim, utilizando-se um ajuste de curvas para a função temporal dos autovalores, determina-se a previsão de novos links para a rede analisada.

OBJETIVOSFazer a predição de links numa rede de coautoria. Fazer um programa para extrair a matriz de adjacência dessa rede de coautoria. Fazer a análise espectral da matriz de adjacência. Prever links por meio de um ajuste de curvas dos autovalores da análise espectral e validá-los.

METODOLOGIAA rede analisada foram os artigos publicados no Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ad-ministração (Enanpad) que constitui uma base de dados em XML, entre os anos de 1997 e 2011. A base possui 22.610 registros de artigos no formato XML. Foram analisados, por questões técnicas, os anos de 2005, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011. Um programa em linguagem Java foi elaborado para extrair os dados do banco de dados do Enanpad, ge-rando a matriz de ajacência. Utilizando-se o software Octave, realizou-se a análise dos autovetores e autovetores até o ano de 2010. Uma regressão de ordem cúbica dos dados foi rea-lizada e a validação foi determinada comparando o resultado da extrapolação da análise para o ano de 2011 com a análise de todos os anos.

RESULTADOSO grau de acerto foi de 67% dos dados previstos pela regres-são cúbica dos dados anteriores ao ano de validação. Isso mostra que o processo possui uma eficácia interessante, le-vando em conta o grau de dificuldade em fazer predição de links relatada na literatura.

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CONCLUSÃOConseguiu-se realizar predição de links para a rede de coau-toria do Enanpad com uma boa precisão. Em prosseguimento ao projeto, estamos fazendo os mesmos procedimentos para a rede de coautoria dos pesquisadores doutores em programas de pós-graduação da plataforma Lattes.

PALAVRAS-CHAVEAnálise espectral. Predição de links. Rede de coautoria.

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HIDRÁULICO DE BOCAS DE LOBO EM INTERSEÇÕES VERTICAIS DE GREIDES DE VIAS ASSOCIADO AO RESSALTO HIDRÁULICO PROMOVIDO PELAS INTERSEÇÕES

EQUIPECoordenadora: Maria da Glória Braz (Faculdade de Engenha-ria e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]: Maria Elizabeth Ferreira Vidal (Faculdade de En-genharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Discentes: Nayara Alves Fernandes (graduanda do curso de En-genharia Bioenergética - FEA/FUMEC, e-mail: a220714029@ fumec.edu.br)

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PALAVRAS-CHAVEBocas de Lobo. Capacidade de Engolimento. Interseção de Vias. Ressalto Hidráulico.

INTRODUÇÃOO elemento captador essencial à eficácia de um sistema de drenagem urbano é a boca de lobo, e a sua eficiência se rela-ciona com a capacidade de engolimento, função da altura da

lâmina d’água no trecho da sarjeta, imediatamente à montan-te, tipo, dimensões e ponto de localização.

Não existem, ainda, discussões sobre o aproveitamento da in-terseção de greides de vias e o aumento da capacidade de absorção das bocas de lobo, devido ao ressalto hidráulico pro-vocado por essa interseção, muito menos a localização das bocas de lobo nessa região, bem como a respectiva acomo-dação do fluxo sobre a grelha, no intuito de promover melhor engolimento.

OBJETIVOSEste trabalho efetuou estudos experimentais em laboratório, através de protótipos que simulassem as condições hidráu-licas e topográficas dos arruamentos urbanos, no intuito de prever o melhor desempenho das bocas de lobo nos sistemas de drenagem, verificando o posicionamento da boca de lobo dentro da faixa de ressalto para se obter o máximo engolimen-to deste dispositivo de drenagem.

METODOLOGIAFoi montado um modelo físico no laboratório de Hidráulica da FEA/FUMEC, sendo sua escala geométrica 1:10 e semelhança com base no número de Froude. O material utilizado na sua execução foi o acrílico, e para o sistema hidráulico atuante no fornecimento de água, aproveitou-se o existente no local.

RESULTADOSPode-se observar que no choque entre os escoamentos das sarjetas, ocorreu um aumento de lâmina d’água, de montante para jusante, na sarjeta com menor declividade, cujas caracte-rísticas se assemelham ao comportamento corriqueiro do res-salto hidráulico em outras estruturas.

Na passagem do escoamento na depressão de jusante adja-cente à boca de lobo, ocorria uma elevação brusca da lâmina d’água, semelhante ao comportamento hidráulico de uma es-trutura de dissipação e que o engolimento da boca de lobo se reduzia a um jato direcionado pelo impacto do fluxo na grelha e através dela, conforme mostrado nas FIG.1 e FIG.2.

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Figura 1 – Ressalto na Grelha da Boca de Lobo Simples

Figura 2 – Visualização do Ressalto na Grelha da Boca de Lobo e Jato Direcio-nado pelo Impacto do Fluxo na Grelha

CONCLUSÃOEm 07 de dezembro de 2013, ocorreu um evento chuvoso que provocou escoamento em ruas do bairro Serra, em Belo Horizonte, onde se pode registrar o mesmo comportamento da lâmina d’água (em planta) na sarjeta e boca de lobo em ponto baixo de via, conforme FIG.3, sendo observado que o escoamento sobre a boca de lobo impele o escoamento da rua principal, através do ressalto hidráulico produzido.

Figura 3 - comportamento da lâmina d’água (em planta) na sarjeta e boca de lobo em ponto baixo de via.

Sistemas de microdrenagem existem para dar condições acei-táveis de circulação de veículos e pedestres nas áreas urba-nas, quando da ocorrência de chuvas.

Acredita-se que o presente estudo valida a utilização de es-tudos experimentais que simulem as condições hidráulicas e topográficas ótimas para que esse sistema funcione satisfa-toriamente.

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SUSTENTABILIDADE DE ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

EQUIPECoordenador: Hiram Jackson Ferreira Sartori (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected] Alunas: Ana Stela Victor Takaesu, [email protected]; Amanda Miranda Cunha, [email protected]; Lucé-lia Cabral de Magalhães, [email protected], todas do curso de graduação em Engenharia Ambiental. – Universidade FUMEC

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RESUMOA fim de proteger os recursos naturais e prover de saneamento básico a população urbana, é de suma importância o estu-do aprofundado de técnicas corretas de disposição final de resíduos sólidos urbanos. A crescente produção de resíduos sólidos tem gerado preocupação para governantes e órgãos ambientais, relativamente à destinação final destes materiais. A disposição incorreta dos resíduos implica em degradação do meio ambiente e em risco à saúde pública, devido à geração de impactos como atração de macro e micro vetores, conta-minação dos solos, águas superficiais e subterrâneas, e ainda poluição do ar. Formas de disposição final de resíduos sólidos urbanos, tais como lixão, aterro controlado, aterro sanitário, aterro energético e aterro biorreator são identificadas e de-talhadas a partir de revisão bibliográfica, sendo em seguida analisadas com vistas à graduação de suas sustentabilidades e, posteriormente, quanto às suas respectivas exigências de projeto e execução. O conjunto final das informações levanta-das permitiu identificar o encadeamento tecnológico existen-te, de uma para outra solução de engenharia, na medida em que se avaliou estas soluções, do lixão até o aterro biorreator. A maior quantidade de impactos ambientais negativos, bem como dentre os impactos identificados, os mais agressivos, foram identificados na adoção da solução menos tecnológica,

o lixão, por este motivo considerada disposição final ambien-talmente inadequada, e sempre descartada como solução de engenharia. Da mesma forma, a maior redução de impactos ambientais negativos foi percebida quando da adoção do ater-ro controlado, em substituição ao lixão, redução está superada de forma extremamente perceptível, se ao invés de se implan-tar o aterro controlado se implantar, diretamente em substi-tuição ao lixão, o aterro sanitário. As tecnologias de aterro energético e aterro biorreator, que foram ambas desenvolvidas a partir da tecnologia aterro sanitário, configuram, em ambos os casos, apropriação e melhoramento da técnica original, de concepção sanitária, para estas duas opções, de concepção ambiental, em especial quanto ao controle da poluição do ar e à recuperação de recursos energéticos. É associada à im-plantação destas duas tecnologias que se observa uma mais significativa contabilidade de impactos ambientais positivos, já que o ganho sanitário das soluções ambientalmente adequa-das já é atendido pelo aterro controlado e pelo aterro sanitário. A etapa final da pesquisa consistiu de dimensionamento das formas de disposição ambientalmente adequadas, permitindo calcular os elementos construtivos destes diversos tipos de aterros de resíduos, sendo concluída com a elaboração de vis-tas gerais e detalhadas dos principais elementos componentes destes projetos.

PALAVRAS-CHAVEAterro Biorreator. Aterro Energético. Aterro Sanitário. Impac-tos. Resíduos Sólidos.

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AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS E HIGIÊNICO-SANITÁRIOS EM BANCOS DE ALIMENTOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS

EQUIPECoordenadora: Ana Amélia Paolucci Almeida. (Faculdade de Ci-ências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaboradora: Amália Verônica da Silva (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC, e-mail: [email protected])Colaboradora externa: Janice Henriques da Silva (Universidade Federal de Minas Gerais, [email protected])Discentes: Nathalia Moreira Ribeiro. (graduando do curso de Bio-medicina - Universidade FUMEC, e- mail: [email protected]). Jéssica Palova de Lima Soares. (graduanda do curso de Biomedi-cina - FCH/ FUMEC, e-mail: jessica_palova@ hotmail.com)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC. Fapemig.

PALAVRAS-CHAVEBoas Práticas de Fabricação. Higiene. Boas Práticas de Mani-pulação. Banco de Alimentos.

INTRODUÇÃOA fome e o desperdício de alimentos estão entre os maiores problemas que o Brasil enfrenta, constituindo-se em um dos maiores paradoxos de nosso país. Enquanto são produzidos cerca de 140 milhões de toneladas de alimentos por ano,

milhões de brasileiros são excluídos do acesso ao alimento (BRASIL, 2005). Os Bancos de Alimentos (BA) surgiram nos Estados Unidos em 1960 e foram implantados no Brasil em 1994 (BELIK, 2012).

O BA atua no recebimento de doações de alimentos conside-rados impróprios para a comercialização, mas que são adequa-dos ao consumo.

OBJETIVOAvaliar aspectos estruturais e higiênico-sanitário em BA da Região Metropolitana de Belo Horizonte em três momentos diferentes entre os anos de 2010 a 2013.

METODOLOGIATrata-se de um estudo primário observacional descritivo. A amostra foi composta por um BA. Este trabalho foi realizado visando avaliar as condições de higiene ambiental, operacional e pessoal de um BA utilizando-se um instrumento de coleta de dados modificado (“checklist” de boas práticas de fabricação referenciado na literatura). As variáveis foram classificadas em três dimensões: higiene ambiental, operacional e pessoal e cada uma das três foi decomposta em indicadores.

Também foi coletada, de uma amostra de seis funcionários, dados sobre seus conhecimentos na prática de manipulação e conhecimento sobre higienização dos alimentos. Uma coleta microbiológica das mãos foi realizada com o intuito de cons-cientizar esses funcionários sobre a higienização correta. Foi realizada uma análise da água utilizada para a manipulação dos alimentos. A técnica empregada para essa análise foi a do número mais provável de coliformes (SILVA et al., 2007).

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade FUMEC (protocolo Nº32, ano 2010).

RESULTADOSA FIG 1 descreve a média do percentual de conformidade de BPF referente aos indicadores contidos nas dimensões higiene ambiental, operacional e pessoal comparando as três avalia-ções realizadas.

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Figura 1: Média do percentual de conformidade de boas práticas de fabrica-ção nos quesitos higiene ambiental, higiene operacional e higiene pessoal em

set/2010, maio/2013 e out/2013.

O resultado da média realizada nos três períodos de avalia-ção indica que as condições de conformidade às BPF no BA, quanto aos quesitos higiene ambiental, operacional e pessoal encontram-se, em média, 73% de adequação no período de set/2010, 45,8% de adequação no período de maio/2013 e 72,3% de adequação em out/2013, o que pode ser visualiza-do na FIG 2.

Os resultados referentes ao questionário realizado com seis funcionários mostra um alto índice de acertos no que diz res-peito ao conhecimento e boas práticas realizadas pelos funcio-nários durante a manipulação de alimentos.

Em relação a análise microbiológica realizada nas mãos de fun-cionários, antes e após a higienização, os resultados obtidos foram insatisfatórios.

Observou-se que a água analisada encontrava-se própria para o consumo. Nesse ponto não havendo intervenção necessária. Todos os resultados foram passados às gestoras do BA, para que fossem tomadas as providencias necessárias.

Figura 2: Média de conformidades ás BPF nos períodos de set/2010, maio/2013 e out/2013.

CONCLUSÃOA utilização da ferramenta de avaliação de BPF por meio da “checklist” foi satisfatória. Destaca-se o fato de que após a sua aplicação, ao se analisar por dimensões, pode-se identifi-car as reais necessidades de intervenções. Foi vista também a necessidade de um acompanhamento da evolução das ade-quações do BA em diferentes momentos, para acompanha-mento da manutenção das boas praticas de manipulação em um BA.

Conclui-se que medidas, como as empregadas no presente es-tudo, que promovam uma conscientização eficaz dos funcio-nários quanto a importância da higiene pessoal, podem levar a uma diminuição da contaminação durante a manipulação dos alimentos, e melhoria da qualidade dos alimentos que são distribuídos a população.

REFERÊNCIASBELIK, W et al. Crise dos Alimentos e Estratégias para a Redu-ção do Desperdício no Contexto de Uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Revista NO 38 (2012): PLA-NEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS (PPP)

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e de Combate a Fome. Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutri-cional. PROGRAMA ACESSO À ALIMENTAÇÃO: BANCO DE ALIMENTOS. 2005.

SILVA et al., Manual de Métodos de Análise Microbiologica de Alimentos. 3 ed- São Paulo: Livraria Varela, p 90-135, 2007.

STEFANELLO, C. L.; LINN, D. S.; MESQUITA, M. O. Percepção sobre Boas Práticas por cozinheiras e auxiliares de cozinha de uma UAN do noroeste do Rio Grande do Sul. Vivências, Ere-chim, v. 5, n. 8, p. 93-98, 2009.

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EDUCADOR INFANTIL: PERFIL DEMOGRÁFICO/ SOCIOECONÔMICO/ EDUCAÇÃO CONTINUADA EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFÂNCIA

EQUIPECoordenadora: Sandra Maria Oliveira (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Ana Carolina Alves Almeida (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected]) Anna Luiza Diniz Lima (graduanda do curso de Biome-dicina – FCH FUMEC, e-mail: [email protected])Jéssica Ferreira Faria (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected]) Kíssila Káterine Sousa Coelho (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected]) Thaís Mesqui-ta Alves Teles (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC. [email protected])

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Universidade FUMEC, FUNADESP e FAPEMIG.

INTRODUÇÃOOs acidentes na infância constituem a 2a causa de óbito a partir de um ano de idade, sendo comum no ambiente domici-liar ou no entorno escolar. Várias são as consequências decor-rentes dos acidentes no ambiente escolar como: absenteísmo escolar, transtornos físicos, emocionais, sociais e financeiros. São escassos os trabalhos sobre a percepção do educador infantil na prevenção de acidentes infantis. Objetivos: Co-nhecer o perfil demográfico/socioeconômico dos professores (municipal e conveniada) do município de Betim/MG e anali-sar se os educadores já participaram de curso de atualização em prevenção de acidentes na infância. Materiais e métodos: estudo descritivo realizado com o educador infantil do muni-cípio de Betim no período de 08/2013 a 06/2014. Utilizou-se a técnica de amostragem por sorteio aleatório para a seleção

da amostra que foi constituída por 02 escolas, municipal e conveniada, que participaram do teste piloto. Os alunos fo-ram previamente treinados para a aplicação do questionário individual com o educador infantil. O contato com as escolas foi mediado pela Secretária de Educação Municipal. Variáveis do estudo: demográficas (sexo, cor, estado civil, faixa etária); socioeconômica (renda, escolaridade, categoria profissional) e questões relativas à realização de capacitação em prevenção de acidentes na infância. Digitação dos dados em planilha de Excel em dupla entrada por dois digitadores diferentes. Re-alizou-se análise descritiva (tabelas e gráficos). Resultados: A amostra foi constituída por 21 professores. Verificou-se predomínio do sexo feminino, cor parda, casada, faixa etária de 30 a 49 anos. Com relação à escolaridade 55,6% nível superior e superior incompleto 41,9% na rede conveniada e municipal, respectivamente. A renda familiar foi de 03/05 e 01/02 salários mínimos na rede conveniada e municipal, cada um. A maioria dos professores nunca participou de cursos de capacitação em prevenção de acidentes na infância. Dois pro-fessores relataram participação de treinamento em primeiros socorros e palestras eventuais há mais de 01 ano. Conclui-se que a aplicação do teste piloto permitiu identificar possível viés metodológico. A análise dos dados da pesquisa propiciara aos gestores da educação de Betim planejar ações educativas e elaborar/adotar medidas preventivas para reduzir o risco de acidentes na infância no município.

PALAVRAS-CHAVEAcidente. Prevenção de acidentes. Professor. Creches

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ESTUDO DAS REGULAMENTAÇÕES DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA NO BRASIL, CHILE, URUGUAI E NA ARGENTINA

EQUIPECoordenadora: Maria Lectícia F. Penna (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Sarah A.Coxir (graduanda do curso de Biomedici-na – FCH/FUMEC) Ana Cristina dos S. Lopes (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC) Alessandra M. D. Silva (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC

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Universidade FUMEC

RESUMOFoi realizado um estudo qualitativo transversal das regulamen-tações referentes à Reprodução Humana Assistida (RHA) no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai entre novembro de 2013 e abril de 2014. Atualmente o Brasil é regido pela Resolução do Conselho Federal de Medicina nº2. 013/2013; a Argentina pela Lei N°26.862/2013; no Chile, até o momento, não existe uma lei que regulamente o uso das técnicas; e no Uruguai o projeto de lei n°19.167/2013 aguarda regulamentação.

Brasil, Argentina, Chile e Uruguai são países sul-americanos que encontram-se em distintas situações legais no que diz respeito à regulamentação das práticas de Reprodução Huma-na Assistida

INTRODUÇÃOA primeira regulamentação oficial brasileira sobre o uso das técnicas de RHA Foi a resolução CFM nº 1.358/1992 do Con-

selho Federal de Medicina (CFM), que foi substituída pela Re-solução CFM nº 1.957/2010 e posteriormente pela Resolução CFM nº 2.013/2013, que atualmente regula a prática de RHA no Brasil. Foram escolhidos para servir de comparação com a atual situação do Brasil os países Argentina, Chile e Uruguai por serem nações latino-americanas e possuírem situações legais diferentes no que diz respeito à regulamentação das práticas de RHA. Na Argentina tais práticas são regulamenta-das pela lei 26.862 desde 2013, o Uruguai possui um projeto de lei aprovado em 2013 que se encontra em processo de regulamentação pelo Ministério de Saúde Pública e o Chile até o momento não apresenta legislação/regulamentação, embora vários projetos de lei já tenham sido propostos.

METODOLOGIAFoi realizado um estudo qualitativo transversal das regulamen-tações referentes à RHA no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai entre novembro de 2013 e abril de 2014. O levantamento de dados foi feito por meio de busca nas fontes oficiais de cada país através da Internet e os dados foram confrontados com informações apresentadas por organismos internacionais, a fim de confirmar a sua validade. Em seguida, foram localizadas e registradas as versões oficiais dos textos legais, segundo a publicação dos órgãos governamentais. A etapa final consistiu na confirmação das informações, por meio de contato com pesquisadores e autoridades dos países envolvidos.

RESULTADOS E DISCUSSÃOBrasil, Argentina, Chile e Uruguai são países sul- americanos que se encontram em distintas situações legais no que diz respeito à regulamentação das práticas de Reprodução Hu-mana Assistida. Atualmente o Brasil é regido pela Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.013/2013; a Argentina pela Lei n° 26.862/2013; no Chile, até o momento, não existe uma lei que regulamente o uso das técnicas; e no Uruguaio projeto de lei n°19.167/2013 aguarda regulamentação.

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PARÂMETROS DAS REGULAMENTAÇÕES DE RHA

BRASIL ARGENTINA CHILE URUGUAI

Fecundação homóloga Sim Sim Sim Sim

Fecundação heteróloga Sim Sim Sim Sim

Anonimato (fecundação hete-róloga)

Sim SimA critério dos centros de RA

Sim

Útero de substituição

A doadora do útero deve pertencer à família de um dos parceiros. Exige parentesco consangüí-neo de até quarto grau

Não é fixado por lei Não é fixado por lei

A doadora do útero deve pertencer à família de um dos parceiros. Exige parentesco consangüí-neo de segundo grau

Idade máxima permitida 50 anos Não há limites de idade Não há limites de idade 60 anos

Quantidade máxima de embriões a serem transferidos

Por idade:Até 35 – 236 a 39 – 340 a 50 – 4

Não é fixado por lei Não é fixado por lei Por ciclo: no máximo 2

Fertilização post mortemPermitida com autoriza-ção prévia

Não é fixado por lei Não é fixado por lei Sim

Casais heterossexuais Sim Sim Sim Sim

Casais homossexuais Sim SimA critério dos centros de RA

Sim

Solteiros Sim SimA critério dos centros de RA

Sim

Tabela 1 - Principais parâmetros das regulamentações de Reprodução Humana Assistida (RHA) no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai

CONCLUSÃOEste estudo permitiu observar que é de fundamental impor-tância a existência de leis que atendam às necessidades das partes envolvidas na utilização da RHA, para que deixem de ser um tratamento exclusivo para casais inférteis, tornando-se um direito daqueles que querem ter um filho.

PALAVRAS-CHAVERegulamentações de Reprodução Humana Assistida. Brasil. Chile. Uruguai. Argentina.

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INVESTIGAÇÃO DO EFEITO CITOTÓXICO DE MONOTERPENOS NAS CÉLULAS TUMORAIS MACL-1 E MGSO3 DE CÂNCER DE MAMA PRIMÁRIO

EQUIPECoordenadora: Coordenadora: Luciene Tafuri (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Melissa Tainan Silva Dias (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC) Natália Azevedo de Andrade Pos-sas (graduanda do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC) Igor Visconte Gonçalves (graduando do curso de Biomedicina – FCH/FUMEC)

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Universidade FUMEC, FUNADESP e CNPq.

RESUMOO câncer de mama é uma neoplasia de incidência mundial e está associada a elevadas taxas de morbidade e mortalidade. Os tratamentos usados nessa neoplasia podem ser locais ou sistêmicos e muitas vezes determinam uma gama de efeitos colaterais e ineficiência em determinados casos. O uso de pro-dutos naturais extraídos de plantas é conhecido de longa data. Essas plantas são amplamente usadas na pratica da “medicina popular”, bem como na obtenção de fármacos empregados, pela indústria farmacêutica, para o tratamento de varias enfer-midades, como o câncer. O Brasil é o país com maior biodiver-sidade do mundo e é detentor de muitas espécies com ativi-dade farmacológica. Entre os produtos naturais com atividade anti-neoplásica, destacam-se os terpernos e dentre estes, o alcaloide Warifteína, isolada da Cissampelos sympodialis, es-pécie de grande importância na farmacologia pelas diversas atividades já confirmadas. Esse estudo, portanto, objetivou averiguar o efeito citotóxico de alguns monoterpenos (lina-

lool, eugenol, carvacrol, LABDA e warifiteína) nas linhagens de câncer de mama primário humano MACL-1 e MGSO-3. As células foram cultivadas, tratadas com os monoterpenos. Os resultados dos ensaios da viabilidade celular pelo método do MTT mostraram que as substâncias Eugenol e Warifteína fo-ram capazes de reduzir significativamente a viabilidade nas linhagens de câncer de mama estudadas. O efeito dos fitote-rápicos na proliferação celular foi determinado pela medida do conteúdo de DNA, um importante indicador de morte celular e o DNA é o principal alvo de grande parte de drogas com efeito citotóxico. Os testes revelaram que houve fragmentação de DNA em ambas as linhagens celulares, sendo este efeito mais acentuado pela Warifteína (50µg/mL). A morfologia celular é um importante parâmetro para se avaliar o crescimento, o efei-to citotóxico e a morte celular, uma vez que as células são observadas diretamente ao microscópio. O tratamento das cé-lulas com a Warifteina induziu a uma redução no crescimento celular e à presença de células mortas (em suspensão). Levou também a alteração na formação de colônias. A capacidade de formar colônias é um método importante para medir a ca-pacidade de aderência e de proliferação de células de câncer. Os estudos realizados no presente trabalho possuem grande importância e relevância científica e na área da saúde, uma vez que possibilitou a verificação de efeitos citotóxicos de produ-tos naturais em linhagens de câncer de mama. O principal pro-duto utilizado neste trabalho (a Warifteína) foi mostrado pela primeira vez com capacidade de induzir alterações e morte celular em células de câncer de mama.

PALAVRAS-CHAVEEfeito citotóxico de monoterpenos. Células tumorais macl-1 e mgso3 de câncer. Câncer de mama.

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A VOZ E A CANÇÃO NO CINEMA: CADERNO DE ESTUDOS

EQUIPECoordenador: Rodrigo Fonseca e Rodrigues (Faculdade de Ci-ências Humanas, Sociais e da Saúde, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Pedro Mendonça (graduando do curso de Publicida-de e Propaganda – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected])

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Universidade FUMEC, FAPEMIG e FUNADESP.

RESUMOEste Caderno de Estudos resulta de um estudo da criação e da experiência com os atos de fala, o canto e as diversas vocalidades que compõem a trilha sonora cinematográfica. A importância do tema nota-se na ligação entre a voz e a can-ção nos filmes, que levam diretores à exploração de diferentes conexões entre a ficção, a imagem em movimento, o universo da palavra e do canto.

Esta trajetória requereu uma revisão de textos teóricos sobre a história da arte e do cinema, comunicação, linguagem, se-miótica e estética, privilegiando as correntes teóricas críticas que se detêm sobre a lógica industrial da produção simbóli-ca, cultural e especificamente cancional e cinematográfica. A pesquisa motiva-se igualmente pela importância midiática da produção audiovisual ligada à atividade e suas disposições da escuta, indissociáveis da lógica da indústria cultural e de um tecido de relações pelas quais a audiência constrói quadros de valores, de experiência estética, ética, afetiva, imaginária. Desenvolveu-se, na Parte I, um estudo sobre os primórdios da tecnologia do audiovisual, a conquista da sincronicidade entre som e imagem, os debates conceituais sobre o cinema sono-ro e falado, além de expressões emblemáticas na história do emprego da voz (fala, diálogo, vocalizações). Na Parte II ten-tamos definir conceitualmente a forma-canção, distinguindo--a das composições estritamente musicais, para realizar uma aproximação historiográfica e estética das relações do cinema

com as sonoridades do canto, suas singularidades culturais na integração com a ficção cinematográfica. A pesquisa se apoia na proposta de motivar o aluno da área da Comunicação a conhecer teoricamente as modalidades de consubstancia-ção expressiva entre a voz e a canção no cinema. O percurso desta investigação tentou, por fim, compreender as relações expressivas, comunicacionais e midiáticas ligadas à “escuta cinematográfica” das vocalidades.

PALAVRAS-CHAVECanção. Cinema. Escuta. Vocalidades.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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ANTECEDENTES DA COMPRA DE PRODUTOS FALSIFICADOS:UM ESTUDO EMPÍRICO NO MERCADO DE ACESSÓRIOS FEMININOS DE LUXO

EQUIPECoordenador: Cid Gonçalves Filho (Faculdade de Ciências Em-presariais, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discente: Adriano Ayres (aluno do curso de Mestrado em Ad-ministração – Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])

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Financiamento e apoio:Universidade FUMEC.

INTRODUÇÃOÉ sabido que os prejuízos ocasionados pela falsificação de pro-dutos, que vão desde a prática da falsificação e pirataria à sonegação de impostos, são responsáveis diretos por graves problemas sociais como o trabalho escravo, a queda na taxa de empregos formais e a defasagem nas verbas públicas dire-cionadas às políticas sociais de educação, saúde, saneamento básico, segurança, dentre outras. Em vista disso, pretendeu--se com este estudo, a partir da verificação dos antecedentes do consumo de produtos de luxo falsificados, identificar os antecedentes de sua compra, tanto pelo estudo da relação entre os traços de personalidade do consumidor e a intenção de compra de produtos originais e falsificados, considerando a identificação do impacto do apego emocional à marca, como pelo estudo da possível relação entre a atitude do consumidor com os dois tipos de produto e a intenção de compra, visando detectar a relação entre a intenção de compra de produtos falsificados e de produtos originais. Desta forma, valendo-se de uma abordagem quantitativa, fundamentada no método survey de coleta de dados on-line, foi aplicado um questioná-rio, via rede social Facebook e e-mail, a uma amostra de 532 respondentes do sexo feminino, consumidoras de produtos de luxo. Os resultados explicam 61% da intenção de compra de produtos falsificados. Observa-se que os produtos Falsificados (intenção de compra) estão relacionados a benefícios econô-

micos, hedônicos e materialismo. Porém não há relação com autoimagem, como ocorre com a intenção de produto original. Em outras palavras, o comprador de falsificado sabe que ele não é original e logo sua autoimagem não deve ser afetada, o que não ocorre com produto original, no qual a autoimagem se relaciona com intenção de compra. Outro resultado relevante diz respeito a apego emocional com a marca e intenção de compra. Observa-se que mais apego emocional gera menos intenção de compra de falsificados e mais de originais. Neste sentido entende-se que este projeto é inovador, e contribui de forma significativa para entendimento do problema e variáveis envolvidas.

PALAVRAS-CHAVEComportamento do consumidor. Produtos de luxo. Marcas. Falsificação. Pirataria.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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ASPECTOS DA COMPLEXIDADE CULTURAL: UM ESTUDO DE CASO NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

EQUIPECoordenador: Daniel Jardim Pardini (Faculdade de Ciências Empresariais, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Carolina Pinheiro Batista (graduanda do curso de Publicidade – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected])Aglaia Oliveira (graduanda do curso de Publicidade – FCH/FU-MEC, e-mail: [email protected]) Lorene Luisa (gradu-anda do curso de Publicidade – FCH/FUMEC, e-mail: [email protected])

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Universidade FUMEC. FAPEMIG.

RESUMOA cultura brasileira é caracterizada por alguns traços culturais presentes também no cotidiano das organizações. Assim, con-siderando a grande diversidade cultural existente na sociedade globalizada e a influência que esta exerce nas organizações, o presente estudo visou identificar alguns aspectos culturais da sociedade brasileira e como estes influenciam uma organi-zação que, no caso em estudo, adotou-se o Poder Judiciário. Isso porque, com o aumento crescente da demanda, perce-beu-se a importância de se analisar sua estrutura e organiza-ção, visando a busca por uma prestação jurisdicional eficiente e eficaz A análise da perspectiva cultural pode proporcionar resposta às dificuldades vivenciadas pelas organizações pú-blicas e seus membros. Diante dos inúmeros traços culturais que caracterizam a sociedade brasileira, o estudo abordou os traços do personalismo, formalismo, sensualismo, jeitinho, hierarquia. Para responder ao desafio, realizou-se pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com ser-vidores, escrivães, advogados e magistrados em uma unidade judiciária. Analisou-se literatura sobre os temas relacionados: cultura, cultura organizacional, traços culturais brasileiros, po-

der judiciário, identificando conceitos como cultura e cultura organizacional, além de relacioná-los com aspectos culturais das pessoas que compõem a organização, bem como do con-texto no qual ela está inserida, tendo percebido que traços cul-turais influenciam o comportamento dos servidores, refletindo no exercício de suas funções e, consequentemente, influen-ciam o funcionamento do Poder Judiciário. O estudo revelou a existência de crescente demanda do Poder Judiciário e que, em decorrência de algumas falhas estruturais, a prestação ju-risdicional é marcada pela morosidade, bem como por alguns aspectos culturais que, ora contribuem para essa morosidade, ora proporcionam celeridade.

PALAVRAS-CHAVECultura. Cultura nacional. Cultura organizacional. Poder judi-ciário.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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CRIANÇAS DA VILA PINDURA SAIA, SEUS ESPAÇOS E CIRCULAÇÃO

EQUIPECoordenador: Samy Lansky (Faculdade de Engenharia e Arqui-tetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail:[email protected])Discentes: Clarisse Barbosa (graduanda do curso de arquite-tura e urbanismo – FEA/FUMEC) Jenny Menezes (graduan-da do curso de arquitetura e urbanismo – FEA/FUMEC) João Uchôa (graduanda do curso de arquitetura e urbanismo – FEA/FUMEC) Larissa Paiva (graduanda do curso de arquitetura e urbanismo – FEA/FUMEC) Thais Abraão (graduanda do curso de arquitetura e urbanismo – FEA/FUMEC)

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Universidade FUMEC, FAPEMIG, FUNADESP e CNPq

RESUMOO objetivo principal com esta pesquisa é explorar outras for-mas de observar, conhecer e mapear o espaço urbano na pers-pectiva dos sujeitos, em especial das crianças. Por meio de uma abordagem sócio antropológica, pretende-se conferir vi-sibilidade às diversidades e à segregação presentes em região de fronteira em Belo Horizonte e, neste sentido, assume as crianças da Vila Pindura Saia - localizada no Bairro Cruzeiro, uma das regiões mais desiguais do município - como sujeitos da pesquisa.

Partimos das seguintes questões: Por onde andam as crian-ças moradoras da Vila? Como pensar uma cidade boa para as crianças? Como intervir nos espaços no sentido de fomentar a circulação autônoma das crianças pelos espaços do Bairro?

Nos últimos doze meses adotamos diversos procedimentos metodológicos com o objetivo de conhecer este contexto só-cio espacial na perspectiva das crianças, que serão descritos neste artigo.

PALAVRAS-CHAVEEspaço. Circulação. Crianças. Vila Pindura Saia.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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EFEITOS DO CONTEXTO COMPETITIVO E DA FOLGA ORGANIZACIONAL NO DESEMPENHO DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

EQUIPECoordenador: Alexandre Teixeira Dias (Faculdade de Ciências Empresariais, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Bárbara Angélica Pereira Silva(aluna do curso de Mestrado em Administração – Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Luiz Azzi Lara(graduando do curso de Ciências Contábeis – FACE/FUMEC, e-mail: [email protected])

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RESUMOA competição por melhores resultados em seu ambiente de atuação tem levado os gestores a considerarem uma ampla gama de aspectos relacionados ao processo de tomada de decisão, objetivando a alocação ótima de recursos, a explora-ção efetiva das capacidades organizacionais, o estreitamento do relacionamento com os atores do ambiente competitivo, e desenvolvendo competência estratégica que propicie melho-res níveis de desempenho. Nesse sentido, tais organizações devem estar atentas à possibilidade de existência de folga or-ganizacional, entendida como a capacidade de recursos dis-poníveis e que sejam passíveis de serem utilizados como um espaço de manobra, permitindo melhor ajuste da organização às configurações do ambiente competitivo (DONADA; DOS-TALER, 2005; SHARFMAN, et. al., 1988). Em sintonia com a questão de pesquisa estabelecida para este trabalho - quais os efeitos do ambiente e da folga organizacional no desempe-nho? -, as hipóteses de pesquisa são: H1 – Há relação positiva e estatisticamente significante entre os fatores ambientais e

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

o desempenho; H2 – Há relação positiva e estatisticamente significante entre os fatores ambientais e a folga organiza-cional e; H3 – Há relação positiva e estatisticamente signi-ficante entre a folga organizacional e o desempenho. Como método de estimação dos parâmetros do modelo proposto, tendo em vista a natureza formativa dos constructos Folga e Desempenho e reflexiva do constructo Ambiente e a busca pela explicação da variação do desempenho das organizações estudadas, foi adotado o método dos Mínimos Quadrados Par-ciais – Partial Least Squares (PLS). A amostra trabalhada neste artigo foi composta por 407 casos. Em relação à capacidade explicativa do modelo, apurou-se que o ambiente competitivo e a folga organizacional, em conjunto, são capazes de explicar 73,98% da variância do desempenho (R2 = 0,7398, p < 0,01), tendo sido apurada relevância preditiva por meio do in-dicador de Stone-Geisser – Q2, assim como a contribuição de cada constructo para o ajuste do modelo, expressa por meio da estimação do Tamanho do Efeito – f2. Como consequên-cia da identificação dessas relações, tem-se que organizações que atuam em ambiente competitivo caracterizado por maior grau de concentração e menor número de concorrentes, e que apresentam maior nível de folga disponível, tendem a alcançar maiores patamares de desempenho.

PALAVRAS-CHAVEAmbiente competitivo. Desempenho. Folga. Partial Least Squares.

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ESTRATÉGIAS DA HABITAÇÃO COLETIVA: O CONJUNTO JK EM BELO HORIZONTE E O ‘PLANEJAMENTO EM SEÇÃO’

EQUIPECoordenador: Alejandro Pérez-Duarte Fernández (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMECDiscentes: Carolina Coutinho (graduanda do curso de– FEA/FUMEC) João Paulo Rossi de Albuquerque (graduanda do cur-so de – FEA/FUMEC) Talita Silvia de Souza (graduanda do curso de – FEA/FUMEC)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC e FAPEMIG.

RESUMO‘Planejamento em seção’ era a forma de nomear as estratégias arquitetônicas que conseguiam aumentar a eficiência median-te o uso de apartamentos de superfície deslocada – denomi-nados ‘semi-duplex’, ‘skip-floor’, ‘stop-skip’, etc, segundo as diferentes variantes –, utilizadas frequentemente no final do Movimento Moderno. Com foco no Conjunto JK de Belo Ho-rizonte, o trabalho pretendeu por um lado explicar eram estas estratégias mediante desenhos e modelos em 3D, e por outro as vantagens do o uso desta técnica.

Desde o ponto de vista da geometria ‘em seção’ dos apar-tamentos, o projeto do Conjunto JK poderia ser colocado ao lado de trabalhos de outros arquitetos –além da clássica Unité de Marseille de Le Corbusier – que utilizaram o deslocamento interno da área do apartamento como uma forma de atender as exigências do pensamento funcional. A geometria da seção do JK sugere que podem ser feitos paralelismos com outros edifícios contemporâneos brasileiros, como os de Eduardo Kneese, A. Reidy, Milinis, e também com outros de outros países – S. Chermayeff, I.M. Pei (EUA), Mario Pani (México), Carlos Raúl Villlanueva (Venezuela).

Contemplaram-se como fontes documentais para este estudo publicações circulantes da época no Brasil, principalmente de origem estrangeira para esclarecer linhas de influência, como a Architectural Record e Architectural Forum.

PALAVRAS-CHAVEOscar Niemeyer. Movimento Moderno. Habitação.

INTRODUÇÃONa década de quarenta, o Brasil era visto como um dos países mais inovadores em termos de arquitetura. Dentro do Brasil, Belo Horizonte encontrava-se situado como a ponta de lança deste movimento: uma espécie de laboratório de experimen-tações dentro de cada gênero arquitetônico, religioso (Igreja de São Francisco), habitacional unifamiliar (Casa de campo de JK), serviços e lazer (o Cassino, Iate Clube e a Casa do Baile), etc.

O gênero habitacional coletivo estaria representado pelo proje-to do Conjunto JK; considerado o empreendimento mais ambi-cioso e arrojado: planejado para alojar 4 mil habitantes, o edi-fício teria o equivalente à 1% da população de Belo Horizonte nessa data [Velloso, p. 15].

Observando o interior do Conjunto JK dos andares superiores, observa-se elaboradas formas de organização. Particularmente num dos blocos, na parte dos apartamentos, onde apresentam duas formas de organização, sendo o do lado esquerdo do patamar de elevadores um tanto atípico: o corredor coletivo aparece só a cada dois andares, sistema que consegue reduzir consideravelmente a circulação coletiva.

A estrutura habitacional aponta a linhas de trabalho de geo-metrias similares: publicações de arquitetura da época mos-tram, repetidamente, organizações similares com corredores que aparecem apenas a cada três andares –particularmente publicações estrangeiras americanas. Fatos similares colocam o projeto do Conjunto JK no conjunto de projetos com as últi-mas inovações da década dos cinquentas.

A METODOLOGIA DE PROJETOMétodos de trabalho já consolidados desenvolvido nas últi-mas décadas no Laboratoire Architecture, culture et societé

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(Escola de arquitetura París-Belleville) tem orientado estudos similares e foram utilizados como base. Publicações como L’Invention de l’habitation moderne: Paris 1880-1914, Mo-nique Eleb e Anne Debarre foram inspiradores do método de trabalho.

Como ponto de partida o processo iniciou com a consulta de fontes documentais circulantes na época, dentro dos quais eram observados particularmente os nomes de denominação das diferentes geometrias em relação a sua geometria. Esta-belecendo o vínculo do léxico com a sua forma organizativa, foram organizados todos os projetos publicados, para poste-riormente estabelecer quais eram as qualidades observadas em cada um dos casos.

O software de bases de dados FileMaker auxiliou neste pro-cesso. O desenvolvimento do trabalho pode resumir-se da seguinte forma:

1) Levantamento e registro fotográfico das publicações da época.

2) Lançamento dos das fotografias no software.3) Leitura e análise das publicações a fim de extrair palavras

chaves de designação das diferentes geometrias do ‘pla-nejamento em seção’.

4) Desenho em seção e desenvolvimento de modelos em 3D das geometrias detectadas.

5) Vinculação dos projetos arquitetônicos aparecidos nas publicações consultadas com as palavras detectadas.

Após a organização dos projetos publicados na época foi pos-sível lançar hipóteses da ‘genealogia’ geométrica: um projeto feito com o ‘sistema 3-2’ pode ser associado a outro projeto com a mesma geometria. Linhas de influências parecem mais nítidas após o trabalho organizativo, possibilitado pelo sof-tware.

RESULTADOApós o levantamento e registro da documentação consulta-da, gerou-se uma base de dados de aproximadamente 100 publicações relacionadas com o ‘planejamento em seção’. A base de dados se encontra on-line e pode ser consultada, for-mando um material interessante para consulta e com o qual foi desenvolvido um exercício dentro da disciplina de História e Teoria da Arquitetura.

A continuação, a descrição dos principais resultados mais palpáveis:

a) Base de dados de artigos publicados na época, relacio-nados com o ‘planejamento em seção’. Os artigos detec-tados na consulta de revistas especializadas estrangeiras

(Architectural Forum, Architectural Record e Arquitectu-ra/Mexico) foram lançadas dentro do software FileMaker para gestão de bases de dados. Toda a informação en-contra-se atualmente classificada segundo diferentes hie-rarquias e permite fazer consultas interativas a partir de palavras chave.

A base de dados encontra-se on-line e pode consultar--se no: http://177.43.118.110/fmi/iwp/res/iwp_home.html>“BD-HabitColetiva-TODOS”

A base de dados está composta por um total de aproxi-madamente 100 registros de artigos e projetos publica-dos entre 1940 e 1960.

Dentro desta encontra-se no campo “comentário” obser-vações derivadas da leitura de cada documento, os quais apoiaram os itens descritos à continuação.

b) Artigo acadêmico “Glosario del ‘planeamiento en sección’ del apartamento moderno, un léxico en desuso para una geometría vigente” (em processo de desenvolvimento)

O articulo procurar recuperar e identificar diferentes pa-lavras com as quais se designava na década de 1950 cada tipo de organização de apartamento dentro do ‘pla-nejamento em seção’, tais como skip-floor, skip-stop, duplex, maisonette, 3-2 system, split-level, etc.

Baseada na consulta da base de dados, cada palavra está identificada com uma geometria, a qual se tentou repre-sentar em um desenho em seção do apartamento (ver Relatório Final do bolsista deste projeto)

c) Artigo acadêmico “O projeto do Conjunto JK (1951), de O. Niemeyer”, desenvolvido pelos bolsistas.

O texto apresenta um histórico dos projetos habitacionais coletivos de Niemeyer, estabelecendo conexões e influ-ências entre estes, interpretado com foco a dois itens: o ‘planejamento em seção’ e o projeto do Conjunto JK.

Este artigo, junto com o anteriormente descrito, constitui um bom ponto de partida para o futuro projeto de pesqui-sa 2014-2015, a ser coordenado pelo autor deste relató-rio, no qual se pretende aprofundar sobre o recebimento do ‘planejamento em seção’ no contexto brasileiro.

d) Modelos explicativos, com movimento em três dimen-sões, de projetos relacionados com o ‘planejamento em seção’: o edifício da Narkomfin e o edifico Palace Gate.

O objetivo da criação destes modelos além de esclarecer co-nexões geométricas entre modelos é, ao mesmo tempo, criar material para uma futura divulgação a médio prazo.

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Fig. 1. Esquerda, Modelo 3D da Narkomfin. Direita, Modelo 3D do Palace Gate

Fonte: Projeto de pesquisa ‘O planejamento em seção” (2013-2014), Universidade FUMEC

Fig. 2. Esquerda Apartment Helix, Fig. 3. Direita: Conjunto JK

Fonte: Projeto de pesquisa ‘O planejamento em seção” (2013-2014), Universidade FUMEC

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CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E COOPERAÇÃO EM ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE SOFTWARE:PERCEPÇÃO DE GESTORES

EQUIPECoordenadora: Cristiana Fernandes De Muylder (Faculdade de Ciências Empresariais, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Colaborador externo: José Ricardo Costa de Mendonça (Uni-versidade Federal de Pernambuco (UFPE), e-mail: [email protected])Discentes: Jefferson La Falce (Aluno de pós-doutorado em Ad-ministração – Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Patricia Nascimento Silva (Mestre em Sistemas da Informação e Gestão do Conhecimento Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Augusta Mendes Ferreira (Mes-tre em Sistemas da Informação e Gestão do Conhecimento – Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) André Miquelão Zandim Guedes (graduando do curso de Negó-cios Internacionais – FACE/ FUMEC, email: andrezmiquelao@ hotmail.com)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FAPEMIG.

RESUMOAs tecnologias de comunicação e informação estão possibi-litando o crescimento do comércio de serviços e o aumento da terceirização e da realocação de procedimentos de negó-cios para outros países. Na visão de Starec, Gomes e Bezerra (2006), o setor de software não difere dos demais no que se refere à concorrência, pois existe uma necessidade de man-ter a competitividade para que as empresas se mantenham e cresçam. Portanto, as organizações necessitam identificar e manter uma vantagem competitiva, ou seja, criar algo que a distingue e assegure seu sucesso. Assim aderem à inteligência competitiva, que tem assumido um papel importante e estra-tégico dentro das organizações, interligando as organizações com seu ambiente interno e externo de negócios. Nesse con-

texto, os APL – Arranjos Produtivos Locais também começam a se destacar pela sua relevância social e econômica para as empresas que dela fazem parte, bem como para as regiões nas quais se localizam.

A proposta deste estudo pretendeu portanto, elucidar a se-guinte questão: De que maneira empresários de APL (arranjo produtivo local) de software da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) avaliam a prática de compartilhamento de informações estratégicas e de inteligência relativas ao macro e micro ambiente organizacional?

O objetivo geral foi identificar a percepção dos gestores de empresas de software pertencentes ao arranjo produtivo local da região metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, quanto aos interesses e disponibilidade no compartilhamento de infor-mações estratégicas e de inteligência e sua devida aplicação.

O instrumento usado para coleta de dados foi através de um questionário eletrônico, criado na ferramenta SurveyMonkey, disponibilizada na web. É composto por perguntas distribuídas em três blocos. O tratamento dos dados foi realizado segundo Minayo (1994), cuja a análise incorpora e verifica questões da intencionalidade inerente aos gestores das empresas pes-quisadas.

Como resultado de pesquisa do uso da Inteligência Competiti-va dentro dos APLs de software, mostrou-se que nem todos os empresários pesquisados conhecem o conceito de Inteligência Competitiva e dela fazem uso.

Deste resultado, pode-se afirmar que grande parte das em-presas pesquisadas ainda não compreenderam o que é a In-teligência Competitiva, como ela se dá ou como pode ser im-plantada dentro da organização e, por fim, a sua importância organizacional.

PALAVRAS CHAVEInteligência competitiva. Competitividade. Arranjo Produtivo Local. Cooperação.

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INTERPRETAÇÃO E ADOÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PELOS DIRIGENTES COMO FATOR DE CRESCIMENTO DA FIRMA:O CASO UNIMED-BH

EQUIPECoordenador: Carlos Alberto Gonçalves (Faculdade de Ciências Empresariais, Universidade FUMEC, e-mail: carlosag@ fumec.br)Discente: Renato Mayer Moreira (graduando do curso de Negó-cios Internacionais – FACE/ FUMEC, email: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FAPEMIG

INTRODUÇÃOAs organizações precisam responder, com agilidade, à comple-xidade dos ambientes em constantes mudanças, e o planeja-mento estratégico é a forma encontrada, para direcionar a or-ganização combinando conhecimentos e habilidades a fim de criar estratégias que efetivamente gerem resultados sustentá-veis, possibilitando criar vantagens competitivas difíceis de se-rem copiadas. As firmas, através de um processo de constante aprendizagem organizacional, são capazes de criar estratégias inovadoras buscando o crescimento sustentável. Para explorar mais do tema, para efeitos de estudo de caso, foram entrevis-tados os dirigentes da Unimed-BH com objetivo de gerar uma oportunidade rara de compartilhar a compreensão “por trás da cena” dos dirigentes sobre a influência dos elementos do pla-nejamento estratégico no crescimento sustentável da firma.

Por se tratar de uma cooperativa, a Unimed-BH possui um mo-delo de gestão diferente das operadoras empresas privadas. Nesse contexto, buscando um entendimento da influência do planejamento estratégico no resultado da cooperativa na visão

dos dirigentes, se apresenta a seguinte questão, a ser respon-dida neste trabalho:

Qual é a interpretação e adoção do planejamento estratégico pelos dirigentes como fator de crescimento da firma?

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Avaliar a interpretação e adoção do planejamento estratégico pelos dirigentes como fator de crescimento da firma.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar, na interpretação dos dirigentes, a influência dos se-guintes aspectos como vantagens competitivas para a firma:

• Teorias de planejamento estratégico;

• Capacidade de criar cenários futuros;

• Modelos de planejamento;

• Envolvimento e comprometimento das equipes;

• Comunicação interna das estratégicas.

METODOLOGIACom o objetivo de desenvolver a pesquisa sobre o tema e investigar a interpretação dos dirigentes sobre a influência dos elementos do planejamento estratégico no crescimento sustentável da firma, foram realizadas entrevistas semiestru-turadas com os superintendentes pertencentes ao comitê exe-cutivo da Unimed-BH.

RESULTADOSO presente estudo demonstrou como os dirigentes interpre-tam e adotam o planejamento estratégico como fator de cres-cimento da firma.

Percebe-se que a organização realiza seu planejamento es-tratégico e pensamento estratégico de acordo com a teoria das capacidades dinâmicas (TEECE; PISANO; SHUEN, 1997), explorando competências internas e externas para lidar com ambientes em mudança.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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A gestão estratégica na Unimed-BH, assim como a teoria de capacidades dinâmicas, é considerada um processo coletivo de aprendizagem, o qual se concentra em desenvolver van-tagens competitivas difíceis de serem copiadas pelos concor-rentes.

Durante o ritual de planejamento estratégico, não existe a participação ativa das áreas da empresa, que somente se en-volvem no planejamento na determinação de metas, encami-nhando suas necessidades e projetos aos dirigentes da organi-zação por meio dos gestores, caracterizando em um processo bottom-up, em menor parte criativo, mas na maior parte ana-lítico e de manutenção/construção dos indicadores a serem acompanhados no balanced scorecard. O processo criativo e pensamento estratégico das áreas acontece através de estra-tégias emergentes surgindo do corpo gerencial ao longo do processo, resultado de ações não intencionais que já acon-teciam no dia a dia da organização, mas há a lacuna que na época do ritual do planejamento estratégico não são sugeridas como forma de formalização. Também foi citada uma dificul-dade de fluência da comunicação e cooperação entre áreas na firma, onde o processo muitas vezes é unilateral entre cada área e dirigentes.

CONSIDERAÇÕES FINAISEm conclusão, foi possível constatar que o planejamento es-tratégico da Unimed-BH conseguiu se adaptar ao longo do tempo, utilizando-se de simulação e análise de cenários in-ternos e prospectivos com controle efetivo das previsões de resultado através do balanced scorecard. No entanto, por se tratar de uma linha de planejamento em constante adaptação, o processo de planejamento e pensamento estratégico da fir-ma está suscetível às complexidades inerentes à busca de vantagens competitivas difíceis de ser copiadas retratadas na teoria de capacidades dinâmicas, porém como consequência viabiliza estratégias eficazes que trazem grandes resultados.

PALAVRAS-CHAVECrescimento sustentável. Planejamento Estratégico. Entendi-mento dos Dirigentes. Capacidades Dinâmicas.

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PERSONALIDADE DE MARCA: UMA ESCALA FUNDAMENTADA NO MODELO 3M DE MOWEN

EQUIPECoordenador: Plínio Rafael Reis Monteiro (Faculdade de Ciên-cias Empresariais, Universidade FUMEC). Discentes: SOUSA, A. G. ; MOURA, T. B.; REIS

APOIO E FINANCIAMENTO:

Universidade FUMEC e FAPEMIG

RESUMOAs relações entre personalidade de marcas e de indivíduos são temas de fundamental relevância no marketing contem-porâneo, haja vista que novas abordagens como o modelo 3M de Mowen têm demonstrado capacidade de transcender as limitações neste campo. Neste cenário, este estudo pretendeu verificar se a adaptação de uma escala de personalidade de marca fundamentada no modelo 3M de motivação e perso-nalidade, em contraste com aquelas construídas com base no modelo de cinco fatores, são capazes de diferenciar categorias e marcas de forma efetiva e válida. Com base em um estudo conclusivo descritivo, construiu-se um instrumento com 93 perguntas (adjetivos) aplicadas a quatro categorias distintas de produtos. A amostra contou com 355 respondentes que utilizaram uma escala do tipo Likert de 11 (0 a 10) pontos para avaliar quão bem os itens descreviam marcas dentro de cada categoria. Os resultados demonstraram que as escalas concebidas apresentaram níveis adequados de confiabilidade e validade. Ademais, mostrou-se que os itens que compõem três dimensões adicionais do modelo 3M mostraram especial capacidade de distinguir entre marcas e categorias de produ-tos diferentes, revelando um potencial especial do modelo 3M como esquema para compreender o fenômeno de personalida-de de marca.

PALAVRAS-CHAVEPersonalidade. Marcas. Modelo 3M. Consumo.

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PESQUISA DE PREÇOS PARA A PRODUÇÃO DE UM ÍNDICE DE PREÇO AO CONSUMIDOR

EQUIPECoordenador: José Henrique da Silva Júnior (Faculdade de En-genharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Amanda Carolina Martins (graduanda do curso de En-genharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: amandapth@ gmail.com) Geisiane Torres Henriques (graduanda do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: geisianethambiental@ gmail.com) Ludmila Filgueiras (graduanda do curso de Engenharia Civil – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FUNADESP e FAPEMIG.

RESUMOEste artigo trata da construção de um índice de preços ao consumidor (IPC), a ser produzido na Universidade FUMEC/FEA localizado na rua Cobre, bairro Cruzeiro. Esse índice irá re-presentar a variação de preços de um conjunto de bens e ser-viços de uma cesta básica, que represente as despesas e as necessidades médias de consumo habituais. Esse índice será construído a partir pesquisa e coleta dos dados do orçamento daqueles indivíduos. Consiste-se de uma pesquisa e coleta de preços de orçamento, de periodicidade mensal, para alimentar o sistema de apuração da versão do IPC. A pesquisa permitiu obter informações sobre a estrutura de orçamento dos alunos, funcionários e professores da FEA, ou seja, quanto ganham (sua receita) e qual a destinação do seu dinheiro (sua despe-sa). Será possível conhecer os bens consumidos e os serviços utilizados durante o ano, pelas famílias daqueles informantes, bem como que representa cada um desses bens e serviços na despesa global dessas famílias. A ação proposta neste pro-jeto visa, também, servir como mais um veículo, de apoio e incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação científica, ao desenvolvimento de tecnologia, bem como a criação, difusão e desenvolvimento e promoção da extensão, em todos os seus

níveis de abrangência aberta à participação da comunidade acadêmica e civil, e a propagação dos benefícios resultantes gerados na instituição

PALAVRAS-CHAVEDespesas. Pesquisa. Índices econômicos.

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PRODUÇÃO STRICTO SENSU DE DOCENTES DE ADMINISTRAÇÃO EM UNIVERSIDADES PRIVADAS DE MINAS GERAIS E SÃO PAULO, NOS DOIS ÚLTIMOS TRIÊNIOS

EQUIPECoordenadora: Zélia Miranda Kiliminik (Faculdade de Ciências Empresariais – FACE, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Izaabela Calegário Visentin (Aluna do curso de doutorado em Administração, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Ivan de Oliveira Ramos Júnior(Aluno do curso de doutorado em Administração, Uni-versidade FUMEC, e-mail: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC e FAPEMIG.

RESUMONos últimos anos, docentes e pesquisadores que atuam nos programas de stricto sensu têm se deparado com um ambien-te acadêmico cada vez mais competitivo e voltado para re-sultados, assim como cada vez mais regulamentado por meio dos critérios de avaliação da CAPES, especialmente no que se refere à produção científica. Este artigo apresenta resulta-dos parciais de um estudo, em andamento, sobre as carreiras docentes que estão sendo construídas neste contexto, con-templando seus scripts e modos de engajamento dos seus detentores. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitati-va e quantitativa, composta de três etapas, todas elas tendo como unidade de análise o docente que atua em programas stricto sensu em Administração. A primeira compreendeu a re-alização de grupos de discussão e entrevistas, e a segunda, a análise de currículos Lattes. Na terceira etapa, que ainda está

em fase de preparação, será realizado uma survey, mediante a aplicação de um questionário. Este artigo apresenta os resul-tados parciais dessa pesquisa, tendo como foco os grupos de discussão e a evolução da produção científica e demais ativi-dades acadêmicas de docentes de programas stricto sensu em Administração, por meio da análise de seus currículos Lattes, vis a vis os critérios de avaliação dos programas stricto sensu adotados pela CAPES. Foram realizados grupos de discussão com professores doutores, docentes de programas stricto sen-su de faculdades e universidades particulares da cidade de Belo Horizonte e uma análise documental de currículos Lattes de docentes com o mesmo perfil, de duas universidades par-ticulares de Belo Horizonte e uma de São Paulo. A pesquisa terá continuidade no período 2014-2015, com a realização entrevistas e de um survey com docentes de diversos progra-mas brasileiros de stricto sensu, da área de Administração. Os resultados demonstrados neste artigo evidenciam, assim, aspectos da operacionalização do modelo de avaliação da pós- graduação adotado pela CAPES, cujo objetivo é desenvolver mecanismos efetivos de controle da produção cientifica de qualidade, bem como aprofundar a interatividade com a co-munidade científica e acadêmica. E indicam que os docentes têm procurado atender às suas exigências, aumentando con-sideravelmente a sua produção em periódicos, ainda que em detrimento de algumas atividades como, por exemplo, a publi-cação de artigos em anais de congressos. A análise qualitativa revelou que parcerias com os discentes, assim como a adoção de estratégias colaborativas entre os docentes de um mesmo programa e de programas diferentes constituem alternativas inteligentes e de natureza mais coletiva para a permanência e para o sucesso nessa carreira.

PALAVRAS-CHAVEProgramas de pós-graduação stricto sensu. Avaliação da CA-PES. Produção científica.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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VALORES HUMANOS E A GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES

EQUIPECoordenador: Mário Teixeira Reis Neto Faculdade de Ciências Empresariais – FACE, Universidade FUMECDiscentes: Varda Kendler Cynthia Chagas Rocha de Souza Lorraine Clemente de Freitas

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, CNPq

RESUMOEste artigo busca compreender o conceito de valores humanos no contexto organizacional. Os indivíduos detêm um conjunto de valores pessoais que são base para suas atitudes e seus comportamentos. Por meio de uma revisão bibliográfica, esse estudo traz reflexões sobre as diversas teorias sobre os valo-res humanos que podem afetar a maneira de agir e produzir dos indivíduos, sua motivação e, por conseguinte, seus resul-tados. Compreender esses conceitos é relevante para os es-tudos de comportamento organizacional e apresenta-se como um desafio gerencial na medida em que indivíduos são diferen-tes, bem como seus comportamentos, motivações e resulta-dos. As reflexões ora estudadas sinalizam para a importância de se adotar modelos de gestão organizacionais dinâmicos, sintonizados com o seu capital intelectual e com os desafios inerentes à sociedade contemporânea.

PALAVRAS-CHAVEValores humanos. Gestão de pessoas. Gestão de organizações.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE PACIENTES COM TRANSTORNOS DE AN E BN ATENDIDOS NO NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO EM ANOREXIA E BULIMIA (NIAB) DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG

EQUIPECoordenadora: Lúcia Grossi dos Santos (Faculdade de Ciên-cias Humanas, Sociais e da Saúde - FCH, Universidade FU-MEC, e-mail: [email protected]) Colaborador: Jacques Akerman (Faculdade de Ciências Hu-manas, Sociais e da Saúde, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Discentes: D’aura Brandão (graduanda do curso de Psicologia – FCH/ FUMEC, email:[email protected]) Victor Allef Pereira Rocha (aluno da Escola Estadual Professor Pedro Alei-xo) Marcus Vinícius de Souza Bispo (aluno da Escola Estadual Professor Pedro Aleixo)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC e FAPEMIG.

RESUMOO presente artigo busca apresentar os resultados de uma pes-quisa qualitativa realizada com 20 pacientes, que apresentam sintomas anoréxicos e/ou bulímicos, tratados no Núcleo de Investigação em Anorexia e Bulimia (NIAB) do Hospital das Clínicas da UFMG, sobre o seu percurso até chegar ao NIAB, permitindo a identificação de diversos itinerários a fim de fo-mentar a discussão sobre o desenvolvimento de tratamentos mais precoces e eficazes. Em termos dos itinerários terapêu-ticos nenhum dos pacientes procurou diretamente o NIAB,

por características do próprio serviço: ele não é muito divul-gado, não é uma instituição autônoma, não tem visibilidade (site, ou propaganda de qualquer tipo) e funciona dentro de um ambulatório ao lado de outros serviços, apenas uma tarde por semana. Entre as dificuldades apontadas para o início do tratamento, destacam-se aquelas relacionadas aos pacientes: primeiramente a egossintonia do sintoma de emagrecimento, que não é vivido como um transtorno. Ao contrário, contata--se um apego à imagem do corpo magro e a satisfação em conseguir emagrecer, pois há uma valorização social da ma-greza. Isto impede ou retarda o reconhecimento e a gravidade do transtorno, fazendo com que o sujeito não procure trata-mento ou o recuse. A maioria dos pacientes é levado por um outro (familiar ou amigo) a procurar tratamento.

Do lado dos profissionais nota-se em muitos casos a dificul-dade em estabelecer um diagnóstico, sobretudo em casos de bulimia. Constata-se uma falta de preparo de profissionais de saúde para a abordagem destes casos no que diz respeito ao acolhimento e encaminhamento e o desconhecimento do NIAB. Devido à gravidade dos efeitos do transtorno, alguns profissionais ao diagnosticarem o problema, encaminham imediatamente os pacientes, sem com esses terem feito um vínculo, levando-os a uma sensação de fracasso. Neste sen-tido a pesquisa mostra que um vínculo é fundamental para o encaminhamento e a continuidade do tratamento que vai abordar não propriamente a prática anoréxica e bulímica, mas as dificuldades subjetivas dos sujeitos.

PALAVRAS-CHAVETranstornos alimentares. Itinerários terapêuticos. Tratamento.

CIÊNCIAS HUMANAS

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QUESTÕES SOBRE A EMPREGABILIDADE NA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO

EQUIPECoordenador da pesquisa: Tânia da Glória Nogueira ((Faculda-de de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH, Universi-dade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Isadora Morato Borges de Andrade (graduanda do curso de Psicologia – FCH/ FUMEC, email: [email protected]) Karine Graziella Marques de Souza (graduanda do curso de Psicologia – FCH/ FUMEC, email: [email protected]) Wallana Coutinho Soares(graduanda do curso de Psicologia – FCH/ FUMEC, email: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Apoio: Universidade FUMEC. Bolsa do docente: FUNADESP. Bolsa aluna: CNPq. Bic Júnior: FAPEMIG

RESUMOAs constantes transformações que envolvem o mundo do tra-balho, tais como o contínuo avanço tecnológico, a exigência de atitudes como autonomia e flexibilidade e a ausência de um modelo único de organização trazem ao trabalhador um desafio que é manter-se competitivo no mercado de trabalho. Este novo modelo mercadológico faz emergir a necessidade de estudar e discutir a questão da empregabilidade. Zulauf, entre outros autores, apresenta a ideia de que é necessário haver na instituição práticas que proporcionem ao aluno desenvolver competências para a sua inserção profissional. Este estudo se propôs a analisar se a formação no curso de Psicologia da Universidade FUMEC, segundo a ótica de professores, alunos, ex-alunos e selecionadores possibilita o desenvolvimento de competências necessárias para que o formando tenha empre-gabilidade. A pesquisa foi dividida em três etapas: a análise estatística de questionários aplicados em 82 alunos e ex-alu-nos, a análise de conteúdo de 42 entrevistas com alunos, ex--alunos, professores e selecionadores e a análise dos progra-mas de apoio e orientação profissional desenvolvidos nas IES brasileiras. Os dados obtidos através da análise de conteúdo

das entrevistas apontam que, apesar do papel da instituição ser fundamental, é o aluno/profissional o responsável pela sua empregabilidade. Os dados do questionário revelam que 50% dos ex-alunos estão exercendo função de psicólogo. Referen-te à pergunta se o curso proporcionou o desenvolvimento de habilidades e competências para inserção no mercado de tra-balho, 40% dos ex-alunos disseram que muito, 48,8% que razoavelmente e 11,2% pouco. Já 56,7% dos alunos respon-deram que estavam razoavelmente preparados para o mercado de trabalho, 18,9% disseram que muito, 21,7% e 2,7% disse-ram pouco e nada respectivamente. Observa-se que o curso de Psicologia da Universidade FUMEC, na percepção da maioria dos alunos e ex-alunos proporciona “razoavelmente” a obten-ção de competências necessárias para a inserção no mercado de trabalho. Este resultado aponta para a hipótese de que os formandos e os ex-alunos tinham expectativa de que o curso poderia ter contribuído mais para sua formação e ter lhes pro-porcionado mais segurança quanto à empregabilidade. Desta forma, além de programas de apoio profissional que orientem os alunos em suas carreiras, debates sobre empregabilidade, envolvendo alunos, ex-alunos e professores são fundamentais.

PALAVRAS-CHAVEEmpregabilidade. Mercado de trabalho. Psicologia. Universitá-rios.

CIÊNCIAS HUMANAS

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A CONSTRUÇÃO DO SOM: CONSTRUINDO SONS ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE FOLEY

EQUIPECoordenador: Márcio Cardoso Marcolino (Faculdade de En-genharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Flora Guerra Guimarães de Almeida. (graduanda do curso de Engenharia de Telecomunicações, FEA/FUMEC, e-mail: [email protected]) Ana Gabriela de Souza (gradu-anda do curso de Design Gráfico, FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FUNADESP e FAPEMIG

RESUMONa criação de trilhas sonoras para diversos fins, depara-se com as limitações de captação e manipulação dos sons, mediante a necessidade de obtenção de um efeito sonoro. Com intenção de superação dessa dificuldade, enfrentada pelos designers, o projeto “A construção do som” investigou as possibilidades de criação e captação de sons advindas de materiais constru-tivos, tais como metal, madeira, PVC entre outros. Como téc-nica de gravação e captação dos sons foi escolhida a técnica Foley advinda dos processos de gravação sonora cinematográ-fica. Foi realizado um trabalho sobre as propriedades necessá-rias para que o material construtivo fosse uma fonte sonora e a seleção e gravação dos sons respectivos. Como produto final da pesquisa foi gerado um banco de sons que poderá ser aplicado posteriormente na criação de projetos dentro da área design, bem como criações de trilha sonora. O processo con-tou com a interdisciplinaridade das áreas engenharia e design, e obteve como resultado possibilidades futuras junto às áreas de tecnologia e engenharia elétrica que será proposta em pro-jeto futuro de continuidade.

PALAVRAS-CHAVEDesign. Design sonoro. Criação sonora. Trilha sonora. Foley.

LINGUÍSTICA , LETRAS E ARTES

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ANÁLISE GEOAMBIENTAL DA EXPANSÃO URBANA DO VETOR SUL DE BELO HORIZONTE SOBRE NOVA LIMA – A URBANIZAÇÃO DA MICRO BACIA DO CÓRREGO ESTRANGULADO

EQUIPECoordenadora: Elisabete de Andrade (Faculdade de En-genharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e--mail:[email protected]) Colaboradoras: Eliane Silva Ferreira ((Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Paula Regina Balabran ((Faculdade de Engenharia e Ar-quitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail:[email protected]) Discentes: Analuce de Araujo Abreu ([email protected]) Mayra Milena Campanha Reis (graduanda do curso de ????????, FEA/FUMEC, e-mail:[email protected]) Rafael Lotti Vieira (graduando do curso de ?????????, FEA/FUMEC, e-mail:[email protected]) Renata Pin-to Santos (graduanda do curso de ????????, FEA/FUMEC, e--mail:[email protected])

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC. FUNADESP E FAPEMIG.

RESUMOUma das áreas de maior dinâmica imobiliária no Região Me-tropolitana de Belo Horizonte no começo destes anos 2000 é o conhecido Vetor Sul da RMBH. Trata-se de uma área de ampliação de classe média alta e alta da população da cida-de. Tendo-se esgotado a área disponível urbana do município de Belo Horizonte, ocorre a conurbação com o município de Nova Lima, na criação de um tecido urbano contínuo, com alto padrão de urbanização, para os moldes do Terceiro Mundo. Derrama-se Belo Horizonte sobre Nova Lima, sem controlar a

fúria na ampliação da ocupação, se apropriando de áreas ade-quadas à preservação ambiental e não à expansão da indústria imobiliária. Inúmeros são os trabalhos de análise do potencial ambiental da região, e portanto, de sua fragilidade frente ao impacto da urbanização sem critérios. Esse resumo é o resulta-do de mais um destes trabalhos. Interagiram áreas de conheci-mento diferentes procurando demonstrar quão imbricados são os impactos ambientais no ambiente urbanizado. Objetivou-se reunir o maior número de abordagens sobre o ambiente natural realizando-se amplo levantamento dos impactos sobre a fau-na, flora, condições sanitárias e riscos geológicos da área, to-dos eles baseados e decorrentes do estudo sobre a urbaniza-ção local. A ampliação imobiliária encontra-se poiada em uma normativa urbanística municipal cujos parâmetros são bastan-te permissivos em relação à ocupação do solo urbano. São adotados índices adequados ao desenvolvimento da indústria imobiliária, em detrimento daqueles que seriam adequados ao sítio natural, situado em Área de Proteção Ambiental – APA Sul. A urbanização da micro bacia do Córrego do Estrangula-do impacta um ecótome de transição entre a Mata Atlântica e a Mata Estacional Semidecidual - Cerrado, causando uma importante modificação genética na flora existente pela intro-dução de espécies exóticas tanto para fins paisagísticos quan-to para contenção de taludes. O processo de assoreamento resultante da urbanização tem dimensões importantes tanto para a morfologia local quanto para o sitema Rio Manso, visto que a micro bacia contribui para a recarga e abastecimento do mesmo. O processo erosivo que tem se intensificado na área, compõe uma vossoroca em alto nível de desenvolvimento, que coloca em risco parte do bairro Jardim da Torre por desestabi-lizar parcialmente ou totalmente os taludes, podendo expor as construções ali presentes a tal instabilidade. A movimentação do solo altera sua configuração inicial criando condições para novos fluxos dos materiais e da massa de água que percorre a voçoroca. As consequências da falta de gestão municipal do planejamento urbano adequado ao local estão expostas e suas consequências, previstas. O presente trabalho terá continuida-de em nova pesquisa multidisciplinar, na qual serão abordados os cenários futuros para a área.

PALAVRAS CHAVENova Lima. Urbanização. Impactos ambientais urbanos.

LINGUÍSTICA , LETRAS E ARTES

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CORANTES DE ORIGEM NATURAL DISPONÍVEIS NA FLORA BRASILEIRA: TINGIMENTO DE LÃ COM CORANTES PROVENIENTES DE URUCUM E DE ROMÃ

EQUIPECoordenadora: Profa. Dra.Vanessa Madrona Moreira Salles (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC, e-mail:[email protected])Colaborador: Antonio Fernando Batista dos Santos (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA, Universidade FUMEC Discentes: Lorena Santos (graduanda do curso de Design de Moda, FEA/FUMEC) Raquel Vidal Ambrosio - (graduanda do curso de Design de Moda, FEA/FUMEC) Paula Lobato (gra-duanda do curso de Design de Moda, FEA/FUMEC) Isabella Marins Cavalieri D’Oro (graduanda do curso de Design de Moda, FEA/FUMEC) Lucas Vieira de Oliveira Andrade Riegert (graduando do curso de Design de Moda, FEA/FUMEC) Raquel Almendane de Oliveira (aluna de ensino médio)

APOIO E FINANCIAMENTO

Universidade FUMEC, FUNADESP e FAPEMIG

RESUMOO tingimento de tecidos é uma prática muito utilizada na in-dústria têxtil e em diversas atividades artesanais. No entanto, vários dos procedimentos empregados implicam em impacto ecológico negativo pelo uso de corantes sintéticos. Com a valorização dos processos sustentáveis em diversas áreas da produção, no que diz respeito aos processos têxteis tornou--se urgente investigar técnicas e recursos tintoriais disponíveis em espécies vegetais que permitam a obtenção de corantes naturais. Este estudo trata de corantes naturais e seu uso em procedimentos de tinturaria têxtil. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica sobre corantes naturais e os processos de tingimento. A título de ilustração, foram feitas coletas de

amostras das espécies tintoriais naturais do urucum e da romã e processada a extração do princípio tintorial necessário para a tintura das amostras de lã. A escolha pela lã como suporte deveu-se ao fato de ser uma fibra de grande utilização nas estruturas dos tecidos contemporâneos produzidos no Brasil, tanto a destinada à indumentária quanto os empregados na decoração. A flora brasileira disponibiliza uma infinidade de espécies vegetais que apresentam possibilidades de obtenção de corantes. A urgência de práticas sustentáveis em todos os processos industrializados é, atualmente, indiscutível. Além de contribuir para a preservação ambiental, a ampliação do uso de corantes naturais pode gerar renda para produtores que se dedicam ao plantio e cultivo de espécies vegetais fonte de obtenção de corantes, incentivando inclusive o desenvolvi-mento de projetos de reflorestamento. Nesta pesquisa em que fizemos o tingimento de amostras de lã com solução corante obtida do urucum e da romã observamos que os resultados dos dois experimentos corresponderam aos resultados pre-vistos na literatura. No entanto, coloca-se como desafio para estudos futuros a elaboração de experimentos com outros materiais vegetais da rica flora brasileira e a investigação de soluções para problemas como as alterações de cor decorren-tes do pH do meio de extração, o processo de descoloração que ocorre nas lavagens e o estabelecimento de mordentes adequados para outras fibras têxteis nacionais.

PALAVRAS-CHAVECorantes naturais. Tingimentos. Urucum. Romã.

LINGUÍSTICA , LETRAS E ARTES

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RECEPÇÃO DOS PÔSTERES E A ARTICULAÇÃO IMAGEM-TEXTO INÍCIO DO SÉCULO XX

EQUIPECoordenadora: Claudia Terezinha Teixeira de AlmeidaAluno: Gabriel Luiz Maia Nascimento; graduando em Design Gráfico; Universidade Fumec; [email protected]

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Universidade FUMEC

INTRODUÇÃOPodemos dizer que a partir do século XIX a relação do homem com a imagem nunca mais foi a mesma. A revolução indus-trial, a urbanização crescente na sociedade europeia, o capita-lismo consolidado, a publicidade e a inserção e popularização dos meios de reprodutibilidade das gravuras transformou de vez o olhar do homem. Ao pesquisar os pôsteres de comédia das décadas de 1910, 1920 e 1930, percebe-se um movimen-to muito interessante de surgimento e consolidação de uma cultura imagética que perdura até hoje. No entanto, compreen-der as origens e as escolhas feitas na época nos dão a possibi-lidade de analisar a sociedade como um todo, complexificando relações que hoje são usuais e até tidas como naturais. Esse processo nos abre a possibilidade de estabelecer uma crítica mais concisa a respeito da produção massiva de imagens e, consequentemente (enquanto designer), produzir imagens de maneira mais consciente. Neste trabalho, mais do que fazer uma pequena história do cartaz – no sentido mais estrito que a palavra história pode ter – é importante levantar questões que indiquem caminhos sobre a pesquisa de cartaz de cinema. No campo acadêmico é difícil encontrar o departamento certo para encaixar estudos sobre o tema. A área de comunicação social possui estudos mas que recaem mais na questão do papel de publicidade de pôster, sem necessariamente se incli-nar para o conteúdo e uma análise mais profunda do que ali é veiculado. No campo de Cinema, diversos pesquisadores têm

resistência a esse tipo de tema por achar que o Cinema se concebe enquanto filmagens e película, sem dar valor algum a dimensão (enorme, diga-se de passagem) comercial que en-volve a produção de um filme. No campo da história, o olhar mais atento para a imagem e seu uso enquanto fonte ainda é recente, sendo difícil encontrar um estudo mais específico sobre essa área. Para a área de Design, no entanto, o cartaz tem um papel central no desenvolvimento do campo. O que falta é a produção acadêmica na área, um problema crônico que começa a ser problematizado por bons teóricos que se inclinam criticamente sobre a produção gráfica e suas implica-ções sociais. Compreender e analisar um pôster é mais do que procurar por signos indiciários de uma sociedade perdida. Um pôster retém em si, para além desses indícios, uma construção narrativa de imagem e texto que buscam passar um conteúdo, seja ele do mais comercial ou do mais artístico. A construção desse conteúdo perpassa escolhas e referências que nos dão dimensão de cultura, política e sociedade tão grandes como um texto ou uma obra de arte da época. Entenda-se, não se busca aqui estabelecer o pôster enquanto “arte” no sentido mais asséptico da palavra. Para um estudo crítico, é preciso entender os aspectos próprios de produção, de circulação e seu público, valorizando o pôster de cinema enquanto pôster de cinema, não elevando seu status ao já elevado patamar de arte e dessa maneira perder suas particularidades que o distin-guem enquanto uma peça gráfica original.

PALAVRAS-CHAVEDesign gráfico. Posteres de cinema americano. Articulação Imagem-Texto. Início do século XX.

LINGUÍSTICA , LETRAS E ARTES

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1Centro Reconhecimento Paternidade: prestação de esclarecimentos aos solicitantes quanto aos testes de paternidade, apoio jurídico e psicológico, além de avaliação da demanda e nível de resolutividade

Adriana dos Santos

2 Publicação do Guia Arquitetônico de Belo Horizonte Alejandro Pérez-Duarte Fernández

3 Roteiros arquitetônicos de Belo Horizonte: cultura arquitetônica e imagem Alejandro Pérez-Duarte Fernández

4 GEMTI (Grupo de estudantes que multiplicam e transformam ideias): A promoção da saúde no cenário da educação

Amália Verônica Mendes da Silva

5 Uma breve atuação no Programa Cariúnas Carmen Cristina Rodrigues Schffer

6 UNIVERSIDADE FUMEC E JORNADA SOLIDÁRIA VISANDO A MELHORIA DA QUALI-DADE DE FUNCIONAMENTO DAS CRECHES

Carmen Cristina Rodrigues Schffer

7 Agência Experimental de Design Gráfico Claudia Terezinha Teixeira de Almeida

8 A experiência do projeto de extensão FUMEC’s English Club Climene Fernandes Brito Arruda

9 Arquitetura Penal Daniel Teófilo Soares Murta

10 Cons iderações sobre o projeto de extensão: Pensaracidade Elisabete de Andrade

11 A Universidade, seu papel social: uma reflexão ao mecanismo de inclusão social em comunidades periféricas Guadalupe Machado Dias

12 A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS DA CALCULADO-RA HP-12C PARA O APRENDIZADO DA MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA

Isabel Cristina Dias Alves Lisboa

13 Design de Resíduos: a Universidade junto à comunidade no engajamento dos atores sociais na construção de uma consciência coletiva sobre a sustentabilidade Juliana Pontes Ribeiro

14 Produção acadêmica online: o conceito da revista eletrônica Armazém Design Juliana Pontes Ribeiro

15 PASSAPORTE DA ASTRONOMIA Orlando Abreu Gomes

16 RELATO DE UM EXPERIMENTO URBANO EM REDE: os Amigos da Rua Samy Lansky

17 A contribuição do Projeto CEMEI para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar multidimensional de pessoas idosas

Stella Maris Dias Nassif Costa Pinto

18 Giramundo teatro de bonecos: organização, catalogação e digitalização de acervo Vanessa Madrona Moreira Salles

Projetos de Extensão

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CENTRO RECONHECIMENTO PATERNIDADE:PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS AOS SOLICITANTES QUANTO AOS TESTES DE PATERNIDADE, APOIO JURÍDICO E PSICOLÓGICO, ALÉM DE AVALIAÇÃO DA DEMANDA E NÍVEL DE RESOLUTIVIDADE

EQUIPECoordenadora: Adriana dos Santos (Faculdade de Ciências Hu-manas, Sociais e da Saúde - FCH, Universidade FUMEC, e-mail: [email protected]) Colaboradores: Vinicius Lucas Paranhos ((Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC, e-mail:vinicius.lp@fumec. br) - Professor do curso de Direito, FCH/FUMEC Jacques Akerman (colaborador; mestre; [email protected]) - Professor do curso de Psicologia, FCH/FUMEC Alunos: Olga Ceribeli Silva Coelho - Estudante do curso de Biome-dicina, FCH/FUMEC; bolsista ProEx – FUMEC Cristiana de Oliveira Lanza Franca - Estudante do curso de Biomedicina, FCH/FUMEC; bolsista ProEx – FUMEC Lorena Ferreira Bicalho - Estudante do curso de Biomedicina, FCH/FUMEC; voluntária Roberta de Souza dos Santos - Estudante do curso de Direito, FCH/FUMEC; bolsista ProEx – FUMEC Laís Fernandes Garcia Vidal - Estudante do curso de Psicologia, FCH/FUMEC; bolsista ProEx – FUMEC Colaborado-res: Mônica Libânio Rocha Bretas - Juíza de Direito, atual coor-denadora do Centro de Reconhecimento de Paternidade/Tribunal de Justiça de Minas Gerais Jacqueline Falcão - Colaboradora no Centro de Reconhecimento de Paternidade/Tribunal de Justiça de Minas Gerais

RESUMOO presente projeto foi resultado da continuidade de um traba-lho de extensão desenvolvido no período de agosto de 2012 a junho de 2013. Em primeiro lugar, deve-se frisar que o teste de paternidade envolve três aspectos importantes: biológico, ju-

rídico e psicológico. O objetivo deste projeto de extensão foi, primeiramente, oferecer um serviço de esclarecimento sobre o teste de paternidade (exame de DNA) oferecido aos cidadãos que procuram o Centro de Reconhecimento de Paternidade do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (CRP/TJMG). O pú-blico que necessita deste tipo de serviço é constituído, na sua maioria, por mulheres (mães) e os supostos pais que são convidados a comparecer a uma audiência de conciliação para esclarecimento de paternidade. Além disso, o resultado do tes-te de paternidade, por si só, não encerra questões jurídicas: o laudo garante a resolução da paternidade, mas pode servir de base para processos na Justiça (por exemplo, pedidos de de-claração da paternidade e de pensão alimentícia) que deverão ser acionados pelo cliente e não pela CRP/TJMG. Neste que-sito, foi oferecido apoio jurídico incluindo a disponibilização de atendimento pelo Escritório Modelo do NPJ/FUMEC. Também foi ofertado serviço de apoio psicológico a fim de diminuir a ansiedade ou depressão do cliente diante de uma situação que pode mudar sua vida, auxiliando na resolução de conflitos que fizeram com que a família recorresse ao Poder Judiciário (aten-dimento do público no CRP e, quando necessário, encaminha-mento à Clínica-Escola de Psicologia da Universidade FUMEC). No ano de 2013, foram abertos 10.772 processos de reco-nhecimento de paternidade. Destes, em 2.575 casos, ou seja, 23,9% dos processos foram julgados procedentes. Dos 671 que exigiram o teste de DNA, 71% tiveram resultado positivo (476), ou seja, nestes casos houve a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento, e 29% tiveram resultado negativo (195). Contudo, foi observado um decréscimo na demanda em 2013, provavelmente devido a defasagem nas listas dispo-níveis. Este fato evidencia a necessidade de novas formas de divulgação do projeto. Dada a relevância social desta atividade é muito importante dar maior visibilidade à implantação e aos serviços prestados pelo CRP/TJMG, bem como poder oferecer atividades extensionistas que complementem as necessidades do público-alvo em questão.

PALAVRAS-CHAVETeste de paternidade. Direito familiarista. Apoio psicológico. Trabalho interdisciplinar.

PROJETOS DE EXTENSÃO

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PUBLICAÇÃO DO GUIA ARQUITETÔNICO DE BELO HORIZONTE

EQUIPECoordenador: Alejandro Pérez-Duarte Fernández (Faculdade de Engenharia e Arquitetura - FEA/ FUMEC)Discente: Maria Luiza CausAgradecimentos especiais de fotografia: Alexandre Lopes.

RESUMOA publicação visa difundir o trabalho resultado do Projeto de Extensão “Guia Arquitetônico de Belo Horizonte” (2012-2013), na qual se encontra descritos com textos, fotografias e pranchas arquitetônicas 30 dos principais edifícios da cidade. Dentro do projeto anterior, a informação se encontrava publi-cada on line dentro do GuiaArqBH.wordpress.com.

Visando a necessidade de difundir a cultura arquitetônica, a publicação procura promover a visita do patrimônio da cidade in loco com um documento em papel. Trata-se de um pequeno livro, de caráter prático, acompanhado de um mapa com a localização de todos os edifícios.

O layout e formatação da publicação estiveram a cargo do pro-jeto de Extensão “Agência experimental de design Prototypos”

A publicação foi viabilizada pela BeloTur, que deu apoio finan-ceiro numa parceria com a Universidade FUMEC. A editora C/Arte foi a responsável pela edição, que além do mais, organi-zou o Seminário do Guia Arquitetônico de Belo Horizonte para do lançamento do livro. A tiragem final de 1.000 exemplares.

PALAVRAS-CHAVEPatrimônio. Belo Horizonte. Arquitetura.

PROJETOS DE EXTENSÃO

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ROTEIROS ARQUITETÔNICOS DE BELO HORIZONTE:CULTURA ARQUITETÔNICA E IMAGEM

EQUIPECoordenador: Alejandro Pérez-Duarte Fernández (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/FUMEC) Bolsista: Isabella Azevedo Fiuza

INTRODUÇÃOA proposta visa difundir e promover a cultura arquitetônica de Belo Horizonte mediante a elaboração de documentos infor-mativos e visitas físicas. O trabalho consiste primeiramente no desenvolvimento de roteiros de visita a diferentes zonas que agrupem edifícios de relevância arquitetônica, para posterior-mente realizar a visita física com alunos da Universidade e/ou pessoas interessadas. Ao longo do projeto foram realizadas 7 visitas, sendo “Praça da liberdade I” (o qual foi repetido duas vezes por causa da demanda), “Praça da liberdade II”, “Pam-pulha I”, “Pampulha II”, e “Centro”.

As visitas foram acompanhadas pelo coordenados do projeto –professor de Teoria e História da Arquitetura- o qual forne-ceu informação de relevância arquitetônica. Também, dentro das visitas, um fotógrafo especializado em arquitetura acom-panharam os participantes explicando diferentes estratégias fotográficas.

Foram promovidos concursos de fotografia entre os participan-tes após a visita, sendo estas publicadas no site GuiaArqBh.wordpress.com.

PALAVRAS-CHAVEPatrimônio. Belo Horizonte. Arquitetura.

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GEMTI (GRUPO DE ESTUDANTES QUE MULTIPLICAM E TRANSFORMAM IDEIAS):A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃO

EQUIPECoordenadora: Amália Verônica Mendes da Silva (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde – FCH/FUMEC)Professora Colaboradora: Ana Amélia Paolucci Almeida (Fa-culdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde – FCH/FUMEC)Professoras Colaboradoras UFMG: Janice Henrique da Silva; Camila Megale A. Leite Discentes FUMEC: Bruna da Silva Correa; Izabella M. Carnei-ro; Patrícia R. Pinto; Nair Gyselle F. Gonçalvez; Paula Milagres de Paula; Phillipe Vieira Saldanha; Marta Lamonier Moura e Glaucia Araujo Ferreira. Discentes UFMG: Lílian Marques de Oliveira e Daniela M.de Oliveira.

RESUMOO Projeto de Extensão GEMTI (Grupo de Estudantes que Mul-tiplicam e Transformam Ideias), iniciado em 2004, surgiu com o intuito de discutir com a população questões relacionadas às parasitoses e higiene básica. Atualmente são desenvolvidas, com a colaboração dos parceiros do ICB/UFMG, ações educa-tivas em creches indicadas pela Rede de Banco de Alimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte e pela FUMEC so-bre saúde bucal, higiene pessoal e ambiental além da seguran-ça alimentar. Tais atitudes visam contribuir para promoção da saúde de crianças carentes e funcionários das creches. Nesse contexto, o GEMTI promove a integração dos acadêmicos à realidade social, faz o diagnóstico das parasitoses e promove a reflexão sobre temas relevantes de saúde coletiva. A parceria Universidade/Comunidade é uma estratégia interessante para conscientizar a população da necessidade de mudança de ati-tudes, capacitando o indivíduo como o agente da promoção da saúde.

PALAVRAS-CHAVEGEMTE. Saúde. Educação

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AGÊNCIA EXPERIMENTAL DE DESIGN GRÁFICO

EQUIPECoordenação: Claudia Terezinha Teixeira de Almeida (Faculda-de de Engenharia e Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected])Discentes: Luana Carolina De Sousa Silva Robert; Júnio Cle-mente Batista; Caroline Bruno Gischewski; Fernando Victor Nogueira Vitral; Marcos Daniel de Melo Ferreira; Raissa Pereira Baptista; Fábio Silva da Cunha Júnior; Iana Soares Otoni Pe-reira; Maria Rosa Pereira da Cruz; Ana Livia Machado Nunes e Tatiana Longo Muniz.

RESUMOA Agência Experimental de Design Gráfico é um espaço aca-dêmico onde os alunos selecionados, a partir do quarto perío-do, podem exercitar e vivenciar o conhecimento adquirido ao longo do curso. Dentro desse conhecimento, a metodologia de projeto é o maior foco de aprendizado e treinamento. Por ter um tempo de desenvolvimento de projeto muito maior que o imposto pelo mercado real, e por não cobrar pelos mesmos, a agência se apresenta como um projeto acadêmico que auxilia os estudantes a entrar no mercado de trabalho mais seguros e preparados.

PALAVRAS-CHAVEAgência experimental. Design gráfico.

PROJETOS DE EXTENSÃO

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A EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO FUMEC’S ENGLISH CLUB

EQUIPEClimene Fernandes Brito Arruda (Faculdade de Ciências Em-presariais – FACE/ FUMEC, e-mail: [email protected])

RESUMOEsse artigo descreve a experiência do Projeto de extensão de-nominado FUMEC’s English Club, oferecido pela Universidade FUMEC, durante o segundo semestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014. O objetivo deste projeto é desenvolver o conhecimento e a habilidade de uso da língua de estudantes da universidade. Para tanto, estabeleceu-se uma comunidade de prática (LAVE & WENGER, 1991) de língua inglesa. Assim, o projeto enfocou o desenvolvimento da competência comu-nicativa, visando melhoria no desempenho dos estudantes, na produção oral da língua inglesa. As interações, da comunidade de prática formada, foram realizadas por meio de encontros presenciais na FUMEC/FACE e por meio de rede social (Face-book). Os resultados do projeto mostraram que os estudan-tes frequentes aos encontros do English Club se beneficiaram com o desenvolvimento de sua proficiência no inglês como atestam em seus depoimentos.

PALAVRAS-CHAVEComunidade de prática. Aprendizagem. Inglês. Rede social.

PROJETOS DE EXTENSÃO

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ARQUITETURA PENAL

EQUIPECoordenador: Daniel Teófilo Soares Murta (Faculdade de Enge-nharia e Arquitetura – FEA/ FUMEC)Colaboradores: Alexandre Monteiro de Menezes (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/ FUMEC)Sérgio Ricardo Palhares (Faculdade de Engenharia e Arquitetu-ra – FEA/ FUMEC) Discentes: Andrés Felipe Greco - curso de Arquitetura e Urbanismo; Yara Rodrigues Valle - curso de Engenharia Civil

RESUMOO presente trabalho procura elucidar o tema Aquitetura Penal e direcionar estas informações aos profissionais envolvidos na área de desenvolvimento e execução de projetos. A partir de um breve histórico do tema e uma contextualização dos equipamentos penais desenvolvidos no Brasil e no mundo, pretende-se focar nos estabelecimentos penais que utilizam o método APAC, suas principais diferenças e características com relação aos demais presídios, a legislação e suas diretri-zes, finalizando com uma análise comparativa entre algumas APAC’s projetadas e construídas em Minas Gerais.

Dessa forma, pretende-se com este trabalho, facilitar o enten-dimento e a busca por informações, auxiliando profissionais que pretendem desenvolver projetos desta natureza.

PALAVRAS-CHAVEArquitetura Penitenciária. Espaço Arquitetônico Penitenciário. Técnicas penitenciárias. Regimes. Modelos. Gerações. APAC. História penal. História APAC.

PROJETOS DE EXTENSÃO

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE EXTENSÃO: PENSAR A CIDADE

EQUIPECoordenadora: Elisabete de Andrade (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/FUMEC, e-mail: [email protected] Colaborador: Róccio Rouver Rosi Peres ((Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/ FUMEC, e-mail:[email protected])

RESUMONeste estudo procura-se analisar o processo e os resultados de um projeto de extensão desenvolvido no programa PRO-EXT 2013/2014 na Universidade Fumec. Iniciativa resultante de uma aparente redução do nível de interesse dos alunos pelos assuntos relacionados ao entendimento do que vem a ser a produção e a vivência do ambiente urbano. Assunto este da maior importância, dada à natureza da formação que é ofe-recida nos cursos dessa instituição. No decorrer do projeto fica clara a preferência dos integrantes dessa geração por ve-ículos vinculados à rede de dados (internet), seja por meio de computadores, tablets ou Smartphones, esses jovens parecem mais receptivos aos conteúdos que são disponibilizados nes-sa modalidade, muitas vezes em detrimento dos tradicionais livros, periódicos, jornais ou apostilas. Nesse contexto faz-se um levantamento de dados seguido de análises e pondera-ções, chegando a impressões conclusivas que deverão nortear a evolução do projeto e sua manutenção.

PALAVRAS-CHAVERedes sociais. Tecnologia digital de informações. Recursos didá-ticos.

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A UNIVERSIDADE, SEU PAPEL SOCIAL: UMA REFLEXÃO AO MECANISMO DE INCLUSÃO SOCIAL EM COMUNIDADES PERIFÉRICAS

EQUIPECoordenadora: Guadalupe Machado (Faculdade de Ciências Empresariais – FACE/FUMEC, e-mail:Colaboradores: Walter Alves Victorino (Faculdade de Ciências Empresariais –FACE/FUMEC, e-mail:[email protected] Pires Andrade(Faculdade de Ciências Empresariais – FACE/FUMEC, e-mail: [email protected]. Discentes: Diego Braz da Silva, graduando em Administração de Empresas; Jéssica Mayana Arcanjo Dias; graduanda em Administração de Empresas; Yuri Tomazini Braga, Graduando em Ciências Contábeis.

RESUMOO Projeto extensionista Empreendedorismo Solidário sua transformação em uma incubadora Solidária: mecanismo de inclusão social reflete uma das preocupações da sociedade com a necessidade de redução da exclusão social e a criação de alternativas que a torne possível. Revestida de caracterís-ticas próprias, independente de ações de políticas públicas, o projeto extensionista é de fundamental importância para ace-lerar o processo de inclusão. A ação realizada possibilitou a consolidação de atividades até então informais em formais capazes de permitir aos beneficiários oportunidade de geração de renda, empregabilidade e mudanças tanto nos aspectos socioeconômico, como cultural. Os resultados percebidos pela equipe de trabalho, é que atividades informais em comunida-des periféricas torna-se mais fácil de alinhamento quando se faz a opção por organizações através de Associações. O papel da Universidade como meio para atingir o sucesso de iniciati-vas de inclusão social foi construído de forma gradual diante da persistência em adquirir a confiança por parte da equipe de

trabalho perante os grupos objetos da atividade, o que pos-sibilitou a quebra de resistências existentes a participações externas. Cabe por fim ressaltar que o esforço realizado para tornar a atividade extensionista uma realidade está alinhado à premissa de se buscar caminhos para que essas ações não se percam diante das dificuldades e que o novo (forma de ge-rir, planejar, cooperar, dividir, solidarizar) tem de se perpetuar. Todas as reflexões aqui retratadas decorrem da experiência vivenciada junto aos beneficiários do projeto. Muitas delas de-correntes de métodos indutivos e dedutivos, reuniões e visita in loco.

PALAVRAS-CHAVEInclusão. Associação. Extensionista. Universidade. Gestão.

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A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS DA CALCULADORA HP-12C PARA O APRENDIZADO DA MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA

EQUIPECoordenadora: Isabel Cristina Dias Alves Lisboa (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC)Professora Colaboradora: Stella Maris Dias Nassif Costa Pinto (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC)Discentes:Fabiana Gonçalves Nogueira Vilela; Amanda Maria Fernandes Cota; Bruno Vinícius Fernandes Torres; Fausto Au-gusto Silva Reis; Felipe Do Valle Motta; Felliph Rebuitti Souto; Gisele Ferreira da Matta; Gustavo Santos Prado e Joice Cris-tina dos Santos.

RESUMODevido à extensa aplicabilidade do conhecimento matemático no cotidiano, principalmente da área Comercial, Financeira e Estatística, alguns profissionais da área como: os economis-tas, administradores, contadores, professores, empresários e candidatos a Concursos Públicos necessitam familiarizar e atualizar os conceitos fundamentais dessas áreas utilizando recursos tecnológicos, como em particular, a calculadora HP--12C. Diante disso, fez-se necessário proporcionar aos alu-nos a oportunidade de aprimorar esses conhecimentos, com o uso de uma linguagem simples, de forma rápida e objetiva, com exemplos do mercado financeiro, enfocando sempre os conceitos matemáticos envolvidos durante o curso ministrado para os alunos da FUMEC/FACE . As aplicações da área Co-mercial, Financeira e a Estatística foram abordadas por meio do uso dos aplicativos da calculadora HP-12C. O curso foi promovido pela Extensão da Universidade FUMEC, na Facul-dade FACE, oferecendo aos alunos uma ótima oportunidade de

qualificação e capacitação, já que o mercado está aquecido, exigente e competitivo.

PALAVRAS-CHAVEEducação Financeira. Tecnologia. Calculadora HP-12C.

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PRODUÇÃO ACADÊMICA ONLINE:O CONCEITO DA REVISTA ELETRÔNICA ARMAZÉM DESIGN

EQUIPECoordenadora: Juliana Pontes Ribeiro (Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEA/FUMEC)

RESUMOO presente artigo apresenta o conceito da revista eletrônica Armazém Design, pensada como um portfolio online da produ-ção acadêmica dos cursos de Design da Universidade FUMEC (Design Gráfico, Design de Moda, Design de Produto e Design de Interiores), mas alcançando também o papel de veículo de comunicação entre o público, a academia e o mercado.

PALAVRAS-CHAVEDesign. Revista eletrônica. Portfolio.

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PASSAPORTE DA ASTRONOMIA

EQUIPECoordenador: Orlando Abreu Gomes (Faculdade de Ciências Empresariais - FACE/ FUMEC)Ricardo José Vaz Tolentino Flávio Velloso Laper Emerson Eustaquio Costa Eduardo Ferreira Neto Jorge Back Pacheco de Souza Evando Alves da Silva Junior

RESUMONeste projeto foi realizado o curso de “Astronomia Observa-cional” para alunos e funcionários da Universidade FUMEC e público externo. Ambos os cursos ofereceram a oportunidade de observar a Lua, Júpiter e Saturno por quatro telescópios de 120 mm Sky-Watcher que pertencem à FUMEC/FACE. Os alu-nos que participaram do curso relativo ao Projeto tornaram-se cidadãos mais conscientes do Universo em que vivem, pois obtiveram uma oportunidade de contemplar o Cosmos de uma forma diferente, ou seja, por meio de um telescópio.

PALAVRAS-CHAVEAstronomia. Astrofísica. Cosmologia.

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RELATO DE UM EXPERIMENTO URBANO EM REDE:OS AMIGOS DA RUA (COBRE, OURO FINO, OPALA E OLIVEIRA NO BAIRRO CRUZEIRO EM BELO HORIZONTE)

EQUIPECoordenador: Samy Lansky (Faculdade de Engenharia e Arqui-tetura – FEA/FUMEC)Discentes: Clarisse Barbosa (estudante do curso de arquite-tura e urbanismo); Jenny Menezes (estudante do curso de arquitetura e urbanismo); João Uchôa (estudante do curso de arquitetura e urbanismo); Larissa Paiva (estudante do curso de arquitetura e urbanismo); Thais Abrahão (estudante do curso de arquitetura e urbanismo).

RESUMOO Outro _ escritório experimental de arquitetura, urbanismo e design consiste num projeto de extensão da Faculdade de En-genharia e Arquitetura (FEA) da Universidade FUMEC que se propõe a realizar investigações e propostas de intervenções no âmbito do design, arquitetura e urbanismo, em contextos po-pulares a partir de uma abordagem interdisciplinar. Tem como objetivo dar assessoria técnica e atender às demandas de de-terminados grupos - no que se refere aos seus espaços, - por meio de processos colaborativos. projeto foi iniciado no mês de Agosto do ano de 2013, com o propósito de auxiliar o aces-so de comunidades de baixa renda a projetos de arquitetura de interiores, exteriores e que houvesse também, o planejamento dessas comunidades visando uma melhor qualidade de vida dos seus moradores. Inicialmente o Escritório recebeu deman-da da Associação de Moradores do Bairro do Cruzeiro (AMO-REIRO), para a criação de um projeto de extensão voltado para a Vila Pindura Saia – vila tradicional localizada nos arredores da Universidade. Neste sentido, foi realizada inicialmente uma

pesquisa bibliográfica de cunho sociohistórico. A abrangên-cia do projeto se expandiu com a formação de uma rede de

vizinhos denominada Amigos da Rua (cobre, ouro fino, opala e oliveira) e com a criação de uma página no facebook, deno-minada da mesma forma. Em dezembro de 2013 as reuniões desta rede passaram a acontecer e diversas ações articuladas foram desenvolvidas, algumas delas descritas a seguir.

PALAVRAS CHAVEVizinhança. Rede. Experimento urbano. Participação.

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A CONTRIBUIÇÃO DO PROJETO CEMEI PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E O BEM-ESTAR MULTIDIMENSIONAL DE PESSOAS IDOSAS

EQUIPECoordenadora: Stella Maris Dias Nassif Costa Pinto (Faculda-de de Ciências Empresariais - FACE/ FUMEC)Welmara Ferreira Leite; Ana Luiza Vorcaro Machado; Thyago Lima Vânia Cunha Fernandes; Chaiene Ludmila Cots; Gusta-vo Silva; Rayan Duarte de Vasconcelos; Danielle Rodrigues Guilherme Colares Pinheiro; Lucas Eduardo Souza Assunção Lopes; Guilherme Inácio Ferreira Nogueira; Luciana de Souza Oliveira; Stefany Azzi Lara e Thiago Bellini Caldas Soares.

RESUMOEste artigo tem como objetivo apresentar o projeto de ex-tensão como Ação Extensionista, e sua contribuição para o aumento da qualidade de vida e o bem-estar por meio de atividades desenvolvidas com idosos moradores no entorno da Universidade FUMEC e freqüentadores do Centro de Re-ferência da Coordenadoria de Direitos de Pessoas Idosas da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (C.D.P.I). O Centro de Educação para a Melhor Idade (CEMEI) e alguns conceitos a respeito da educação aplicada à terceira idade é um projeto em que são ministradas oficinas de Informática, Raciocínio Lógico, Artes, Musicalidade, Direito e Inglês, conduzidas por alunos de diversos cursos da Universidade FUMEC e colabora-dores externos para pessoas da Terceira Idade.

PALAVRAS-CHAVEEducação. Terceira idade. Bem estar.

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GIRAMUNDO TEATRO DE BONECOS:ORGANIZAÇÃO, CATALOGAÇÃO E DIGITALIZAÇÃO DE ACERVO

EQUIPECoordenadora: Profa. Dra. Vanessa Madrona Moreira Salles (Faculdade de Engenharia e Arquitetura FEA/FUMEC)Colaboradoras: Maria Cristina Leite Peixoto (Faculdade de Ci-ências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC) e As-tréia Soares (Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde - FCH/ FUMEC)

RESUMOApresentação da base conceitual e teórica que norteia as ati-vidades de projeto de extensão desenvolvimento no âmbito da parceria a Universidade FUMEC/MG e o Giramundo Teatro de Bonecos, que estabelece cooperação técnica como forma de apoio da universidade à arte e cultura mineira. Aborda especi-ficamente um dos projetos da parceria que tem por objetivo a organização, catalogação e digitalização do acervo documen-tal do Grupo. Esta atividade extensionista pretende servir de base para futuras pesquisas, produção de livros e referência documental para o acervo do Museu Giramundo. Envolve estu-dantes da Universidade FUMEC em atividades interdisciplina-res, com retorno para a comunidade de pesquisadores, visitan-tes do Museu Giramundo e público dos espetáculos do Grupo.

PALAVRAS-CHAVEGiramundo. Acervo móvel e documental. Universidade Fumec. Extensão. Patrimônio cultural.

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