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Visual/Cegueira: Visual/Cegueira: Definição, Definição, Caracterização e Caracterização e Atendimento Atendimento Educacional Educacional Ailton Barcelos da Costa Alessandra Corne Canosa Érika Soares de Melo Josiane Pereira Torres Natalia Maria Sertori Paulo Cesar Turci

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Deficiência Deficiência Visual/Cegueira: Visual/Cegueira:

Definição, Caracterização Definição, Caracterização e Atendimentoe Atendimento

EducacionalEducacionalAilton Barcelos da Costa Alessandra Corne Canosa

Érika Soares de MeloJosiane Pereira TorresNatalia Maria Sertori

Paulo Cesar Turci

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O trajeto inclusivo do cego nos últimos 5.000 anos;

A pesca: profissão do cego pré-histórico; No Egito a cegueira era endêmica (2.000 a.

C.); Faraó cego Sesostris I: Cegos bem tratados.; Mesopotâmia: exerciam a cerâmica,

alvenaria, feitiçaria, a música e a mendicidade;

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China: condicionada às circunstancias sociais do país, existindo pouca mendicidade;

Alguns cegos foram governantes de cidades ou províncias na China;

Encontravam-se na China, cegos agricultores, jardineiros, sericultores, e arqueiros.

Poucos cegos no Japão; Todos os massagistas e

acupunturistas eram cegos; Príncipe Itoyashu: cego,

muito culto e governante de províncias;

O Japão sempre tem proporcionados aos cegos as melhores condições de vida que nenhum outro país ou sociedade têm oferecido ao longo dos séculos.

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Caráter sagrado: poucos mendigos;

Dedicação ao comercio e a cultura;

No século XIV, o professor e advogado ZAIN-DIN AL-AMIDI cria a escrita para cegos, embora não disseminada;

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A cegueira foi utilizada como castigo ou vingança;

Luís XIII funda uma instituição para atender soldados cegos;

O fortalecimento do Cristianismo leva à proteção do cego, mas também os queima como hereges;

Século XVIII: primeiros conhecimentos anátomo-fisiológicos leva a atendimentos diferenciados;

XVIII e XIX: avanço na história das pessoas com deficiência visual, com a fundação do Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris, de escolas para pessoas cegas na Alemanha e Grã-Bretanha, e da criação do sistema Braille;

Pós-guerra: integração dos cegos com base nos direitos humanos numa dada sociedade.

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Entende-se por acuidade visual como a capacidade de discriminação de formas.

A pessoa com baixa acuidade visual apresenta dificuldades para perceber formas, sejam de perto, longe, ou em ambas as situações.

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OMS (2002): 37 milhões de cegos/mundo;

Outras DV: 136 milhões no mundo;

C. B. O. (2004) Cegos: 1 e 1,2 milhão de cegos; Baixa Visão (acuidade visual no melhor

olho entre 20/60 e 20/400): 4 milhões;

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FONTE: Western Pacific Center for Eye Research

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Binocularidade: É a capacidade de fusão da imagem proveniente de ambos os olhos em convergência ideal, proporcionando a noção de profundidade, ou seja, a percepção da relação entre os diferentes objetos e sua disposição no espaço.

Campo Visual: O campo visual é avaliado a partir da fixação do olhar, quando é determinada a área circundante visível ao mesmo tempo.

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Visão de Cores: É a capacidade para distinguir diferentes tons e nuances das cores. (MUNSTER; ALMEIDA, 2005).

Sensibilidade à Luz: É a capacidade de adaptação frente aos diferentes níveis de luminosidade do ambiente (MUNSTER; ALMEIDA, 2005).

Sensibilidade ao Contrate: Consiste na habilidade para discernir pequenas diferenças na luminosidade de superfícies adjacentes.

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Decreto n° 5.296/ 2004: Deficiência visual: cegueira, na qual a

acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.

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CID – 10: considera visão subnormal ou baixa visão, quando a acuidade visual corrigida no melhor olho é menor do que 0,3 e maior do que 0,05 ou o campo visual é menor do que 20 graus no melhor olho com a melhor correção óptica, e considera-se cegueira quando esses valores encontram-se abaixo de 0,05 ou o campo visual menor do que 10 graus.

ICIDH: a pessoa com baixa visão é aquela que tem acuidade visual menor que 20\70, mas é potencialmente capaz de usar a visão na execução de uma tarefa.

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B1: desde a inexistência de percepção luminosa em ambos os olhos, até a percepção luminosa, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou direção.

B2: desde a capacidade para reconhecer a forma de uma mão, até a acuidade visual de 2/60 metros e ou campo visual inferior a 5 graus.

B3: acuidade visual entre 2/60 e 6/60 metros, ou um campo visual entre 5 e 20 graus.

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Avanços médicos e tecnológicos levam a uma nova concepção de DV.

Passa-se a ter como parâmetro a funcionalidade e não a acuidade visual.

Pessoas cegas: apresentam desde a ausência total de visão até a percepção de luz, necessitando do sistema de escrita Braille e utilizando outros sentidos que não a visão para o conhecimento do mundo.

As pessoas com baixa visão, apresentam desde a condição de indicar a projeção de luz até o grau em que a redução da acuidade visual interfere ou limita seu desempenho.

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A Luz;

Algo que reflita a luz;

Um olho que processe a imagem projetada por impulsos elétricos;

Um cérebro que receba e empreste significado para esses impulsos.

Fisiologia do olho humano

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ESCLERÓTICA

CÓRNEA

ÍRIS

MÚSCULO CILIAR

CRISTALINO

PUPILA

RETINA

Membrana dura, parte branca do olho

Membrana transparente

Parte colorida do olho

Controla a intensidade da luz

Responsável pela acomodação

Lente biconvexa

Onde forma-se a imagem

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HUMOR AQUOSO

HUMOR VÍTREO

CONES E BASTONETES

Líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea e a íris

Situados na retina agem como minúsculas fotocélulas

Líquido gelatinoso, na parte posterior do olho

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Formação da imagem

O objeto reflete os raios de luz que incidem sob ele.

A pupila controla a intensidade de luz que entra no olho.

A focalização do objeto ocorre pela compressão ou relaxamento que o músculo ciliar exerce no cristalino

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Formação da imagem

O cristalino converge os raios de luz para a retina onde forma-sea imagem.

Na retina localiza-se os cones e bastonetes

Os cones e bastonetes agem como fotocélulas e captam a imagem e transmitem os impulsos através do nervo óptico para o cérebro

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Defeitos da visão

Presbiopia (Presbiopia (vista cansadavista cansada))Perda da capacidade de acomodação do cristalino

O olho com presbiopia não vê nitidamente de perto.

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Defeitos da visão

MiopiaMiopia

Os raios refletidos dos objetos convergem na frente da retina (PASSOS et al., 2008)

A visão é distante, permite ver os objetos próximos, mas não distantes (SMITH, 2007).

Na miopia o globo ocular é mais alongado;

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Defeitos da visão

HipermetropiaHipermetropiaA imagem se forma depois da retina, devido a uma redução do globo ocular.

O olho hipermetrope tem dificuldade de enxergar objetos próximos

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Defeitos da visão

AstigmatismoAstigmatismo

Há uma diferença de curvatura da córnea ou do cristalino nas direções vertical e horizontal (PASSOS et al., 2008)

Uma reta vertical pode formar uma imagem em um plano diferente do plano formado pela imagem de uma reta horizontal.

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Defeitos da visão

CatarataCatarata

Opacidade do cristalino

A correção é feita com a substituição do cristalino por uma lente artificial, através de uma cirurgia.

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A cegueira não impede o desenvolvimento, mas este difere em diversos modos, do apresentado pelas crianças videntes (LEWIS,2003)

Desenvolvimento da Linguagem A falta de visão não tem um significado efetivo na

habilidade para aprender e usar a linguagem, mas há algumas sutis diferenças na forma pela qual a linguagem se desenvolve em crianças deficientes visuais :

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atraso em estágios iniciais da linguagem (HALLAHAN e KAUFFMAN) ;

0-7 m- diferenças quantitativas podem refletir a ausência de estímulos visuais (ORTEGA, 2003);

2 anos- atrasos na utilização significativa de palavras que esta ligada a memória representativa (ORTEGA, 2003);

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0-2 anos - privação de algumas experiências sensoriomotoras tanto pela deficiência em si quanto pela atitude protetora que os pais possam vir adotar podem ter efeitos no desenvolvimento da linguagem (LEWIS, 2003);

Cegueira ou DV impacto sobre a relação mãe e filho e a forma pela qual vão se comunicar;

O momento perda de visão desenvolvimento psicomotor, experiências vividas, vínculo mãe - filho, quantidade de imagens armazenadas, desenvolvimento verbal

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Visão residual: a criança com baixa visão com estimulação adequada segue os mesmos padrões de desenvolvimento lingüístico que o restante das crianças e aproximadamente nas mesmas idades (ORTEGA, 2003)

Desenvolvimento da linguagem:

Relação com a mãe;

Desenvolvimento motor geral;

Preensão.

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Aprendizagem da linguagem deve estar ligada ao contato vivencial com as pessoas e objetos do mundo circundante. Como a cegueira influencia estes três aspectos, afeta o desenvolvimento e evolução da linguagem. Assim, a estimulação da linguagem no primeiro ano de vida deve estar vinculada a estreitar as relações entre o lactante e a mãe, e favorecendo toda estimulação psicomotora e vivencias cotidianas da criança.

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Características da fala da criança cega (ORTEGA, 2003)

A fala surge, em geral, mais tardiamente;

Prolonga o estagio de imitação;

Brinca com o som das palavras e frases;

Repete um grande numero de palavras pelo impacto que produziram no seu meio (lúdico, memória verbal);

Usa fala para controlar o ambiente de varias maneiras;

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Em situações difíceis de controlar (ambiente externo) não fala ou fala sozinha;

Pode fazer atos de fala (sem comunicação) para reforçar o que diz, verificando os conceitos que o adulto lhe disse;

Maior competência lingüística que a criança vidente;

Verbalismo: uso linguagem carente de conteúdo experiencial chega a ser “patológica”, quando a criança ou o adulto cego apresentam acentuada tendência a utilizar palavras ou expressões de conteúdo puramente visual.

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Desenvolvimento cognitivo

A cegueira inibe o desenvolvimento cognitivo. Poder afirmar que os processos cognitivos da criança cega em relação à

vidente são distintos;

Lacuna na apreensão dos estímulos devido à ausência da percepção visual, já que é o principal canal de veiculação e acesso às informações que depois serão utilizadas para construção das representações da criança sobre o mundo (CUNHA e ENUMO, 2003)

Percepção auditiva proporciona a informação do meio que deveria ser recebida pelo sistema visual, servir como meio de orientação (Martín e Bueno,2003) , crianças cegas são mais hábeis no uso de informações auditivas para explorar seu ambiente (LEWIS, 2003).

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Percepção olfativa: mais sensível que em crianças videntes (LEWIS, 2003);

atrasos em relação ao desenvolvimento motor, quando comparadas a crianças com visão, com a aquisição de habilidades motoras em etapas diferentes (LEWIS, 2003);

Competência social: as crianças cegas ou deficientes visuais podem desenvolver habilidades sociais iguais ou parecidas às de seus pares videntes, embora possam apresentar um pequeno atraso em atividades de vida diária e vida prática

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Desenvolvimento conceitual

Conceito:uma representação mental, imagem ou idéia acerca do que algo deve ser ( WELSON e BLASCH, 1980 apud MARTÍN e BUENO, 2003).

Desenvolvimento dos conceitos, é fundamental o processo

de percepção e discriminação de semelhanças e diferenças entre objetos.

Atrasos em tarefas conceituais, mas que não se mantém por muito tempo, uma vez que a criança começa a usar a linguagem para recolher informações de seu ambiente;

Crianças cegas ou DV parecem desenvolver conceitos semelhantes a crianças videntes, embora o processo como isso ocorra seja frequentemente diferente (LEWIS, 2003);

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Criança cega ou DV: estruturação dos conceitos para assimilação, desenvolvimento e posterior aprendizagem

Oferecer à criança cega ou DV experiências sistemáticas e de forma planejada (CUNHA e ENUMO, 2003);

Ensino de conceitos para crianças cegas e DV: elaboração de recursos para auxiliarem na compreensão de diferentes conceitos e sistemas de conceitos (BATISTA, 2005)

-papel do tato;

- noção de representação;

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- O uso da audição da criança com deficiência visual se desenvolve mais rapidamente que em uma criança vidente, mas isso não significa que ela ouve mais, ou tem mais capacidade para tal;

- Pouco controle físico sobre a audição, então é necessário uma aprendizagem: Percepção seletiva

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- Uma excessiva estimulação auditiva de sons sem significados: causar ao longo do tempo, respostas ecolálicas e inibir o uso de entrada auditiva como meio de aprendizagem;

- Pais e professores: Sempre dar atenção ao desenvolvimento da audição da criança com deficiência visual ou cega;

- Pois, o uso desse sentido é o meio de aprendizagem e a relação do desenvolvimento da linguagem;

- Como fazer isso?

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- Possibilidades de sons agradáveis, músicas, voz de familiares;

- Assim, cria-se na criança um conhecimento inconsciente com o meio, e trazem sentimento de afeto e conforto;

- Deixar a criança ir ao encontro do objeto que está fazendo o barulho, e ir nomeando e progressivamente capacitá-la a diferenciar o som das palavras e os próprios objetos;

- Quando a criança já consegue interpretar instruções verbais, ela aprende escutar de forma seletiva

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- Martín e Bueno (2003), afirmam que o tato assemelha-se pouco com a visão, pois, é difícil só no tatear saber profundidade, distância e algumas relações espaciais;

- Um processo de aprendizagem importante, pois, estimula as habilidades cognitivas da criança de conhecimento e atenção; a discriminar e reconhecer símbolos;

- Por isso a importância da criança manipular objetos, conhecer seus tamanhos, texturas, pesos, e saber que os objetos não são iguais;

- Quando a criança aprende a discriminar os objetos, é ensinar a relação das partes com o todo

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- Proporcionar atividades com objetos tridimensionais, que possa ser montada e desmontada, blocos encaixáveis e os próprios objetos do cotidiano, podem ajudar nessas atividades, como chaves, tampas de panela, etc;

- Desenvolvem “estratégias táteis”

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- Proporcionar para a criança informações que às vezes são conflitivas quando são separadas da visão ou do tato;

- Informações relevantes como alertar um perigo;

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- Uma capacidade fundamental: a criança começa a definir suas possibilidades e limitações com relação ao espaço;

- Desenvolvimento motor: processo na qual interfere elementos como crescimento físico, percepção motora, fatores sociais e ambientais (BUENO, 2003);

Conhecimento do próprio corpo: conhecer as partes do corpos e suas funções é importante, pois, desenvolve uma auto- imagem em relação as outras pessoas, movimentar-se com eficácia;

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- Estruturação: conhecimento dos conceitos espaciais, posição, localização e

distância; mas isso têm que ser estímulo desde de bebê, para que ela possa movimentar-se por si mesma;

- Aquisição das habilidades motoras: assim que a criança consegue se movimentar, é importante estimular todas as ações corporais e nunca limitá-la;

- Hill (1987) diz que pode haver uma lentidão nesses

desenvolvimentos quando:- Incapacidade de imitar habilidades motoras dos demais;- Menor confiança nas suas capacidades, principalmente

quando estão em um ambiente que não conhecem;- Falta de atividades adequadas para a estimulação.

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A estereotipia é um modelo ou padrão fixo de atividade, que atribui conotações de anormalidade numa conduta produzida de forma determinada com algumas características;

Balanceio rítmico; pressões oculares com as mãos, normalmente

em rotação; Condutas repetitivas, resultado de uma resposta

não adequada às suas necessidades, ou por excesso de estímulos internos e externos

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Breve histórico da Educação dos deficientes visuais

• Século XVI – asilos e instituições; • Começo do século XVIII – Valentin Haüy e Charles Barbier; • Louis Braille (1809 – 1852)

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Sonografia Barbier – base para a invenção do Braille

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O Sistema Braille Combinação de seis pontos em

relevo, dispostos em duas colunas verticais e paralelas de três pontos cada uma;

Representação da cela braille indicando a posição dos pontos

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Constituído de 63 combinações;

Critérios de organização, agrupadas as combinações de pontos em cinco grupos de dez, que se segue:

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1ª linha utiliza-se os quatro pontos superiores ( 1, 2, 4, 5);

2ª linha, idêntica a primeira, acrescentando o ponto 3;

3ª linha, idêntica a segunda, acrescentando o ponto 6;

4ª linha, igual à primeira mais o ponto 6;

5ª linha, igual à primeira, mas utilizando os pontos na metade inferior da cela ou reglete Braille.

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Alfabeto Braille

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Histórico Brasileiro da Educação para Deficientes Visuais

1850 e 1854 – Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris e Imperial Instituto dos Meninos Cegos;

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Educação Inclusiva;

Marcos legais:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

1994 – Declaração de Salamanca;

1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN);

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Marcos legais:

2001 – Decreto nº 3.956;

2001 – Resolução CNE/CEB nº 02;

2005 – Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade;

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Marcos legais:

2006 – Sala de Recursos Multifuncionais;

2009 – Decreto nº 6.949.

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Instituto Benjamin Constant – IBC

Primeira escola para meninos cegos da América Latina;

Adoção do Braille foi na mesma época que se tornou oficial na França;

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Imprensa do Instituto Benjamin Constant;

1942 – primeira revista em Braille do Brasil;

1945 – Curso ginasial;

Promovem cursos de qualificação, a mais de 60 anos;

Biblioteca Louis Braille;

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A leitura e escrita dos alunos com baixa visão

Estimulação;

Ensino de leitura e escrita à tinta;

Fatores que influenciam na eficiência visual;

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Recursos materiais que facilitam o acesso à informação por meio da

visão

Iluminação; Contraste; Lupas; Telescópios.

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Recursos materiais que facilitam o acesso à informação por meio do

tato

Reglete amarela; Pautas;

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Punção;

Máquina de escrever Braille.

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Salas de Recursos Multifuncionais e o Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Orientação e mobilidade; Sistema Braille; Sorobã; Lupas;

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Óculos especiais;

Caderno com linhas espaçadas;

Produção de material didático;

Livros didáticos adaptados;

Livros acessível.

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BATISTA, C. G. Formação de conceitos em crianças cegas: questões teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Campinas, v. 21, n.1, p. 07-15, jan/abr. 2005.

CUNHA, A. C. B. da; ENUMO, S. R. F. Desenvolvimento da criança com deficiência visual (DV) e interacção mãe-criança: Algumas considerações. Psicologia, Saúde & Doenças, vol.4, no.1, p.33-46, jul. 2003.

LEWIS, V. Development and Disability. Oxford, U.K: Blackwell Publishing, 2. ed., 2003.

MARTIN, M. B.; BUENO, S. T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. Editora Santos, 2003

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MUNSTER, M. A. V.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade física e deficiência visual. In: PESSOTTI, I. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1984.

ORTEGA M.P. P. Linguagem e deficiência visual. In: MARTIN, M.B e BUENO, S.T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. São Paulo: Santos, 2003, p. 77 – 95.

PASSOS, E. C. et al. Comportamento ótico do olho e suas ametropias. Caderno de Física da UEFS. vol. 06. n. 2, p. 07-18, 2008.

SMITH, D. D. Introduction to Special Education: Making a Difference. 6. ed. United States of America: Allyn and Bacon, 2007. p. 593.