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Seminário Ética e Filosofia Discurso do Método

Seminário Ética e Filosofia Discurso do Método. Equipe: Bruna Felipe Jardiela Leonardo Maria Lucimar

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Seminário

Ética e Filosofia

Discurso do Método

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Equipe:

BrunaFelipeJardielaLeonardoMaria Lucimar

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René Descartes – biografia René Descartes nasceu em La Haye, em 31 de março de 1596. Ao terminar

os estudos em uma escola jesuíta o jovem decidiu viajar pelo mundo,com o intuito de explorar outras terras e costumes,

fazendo do “mundo” um objeto de leitura. Em plena pausa de guerra, no meio do inverno o filosofo teve uma “iluminação” que o levou a escrever o Discurso do método. A filosofia cartesiana impõe-se como a nova filosofia, inaugurando o pensamento moderno. O que consideramos o “racionalismo” encontra neste filosofo uma de suas grandes expressões. Seu falecimento ocorreu em Estocolmo, em 1650.

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Aventura e Filosofia Propósito Central: Consistia em nada reconhecer como

verdadeiro sem que, antes, tivesse passado previamente pela sua razão, pelo crivo de um procedimento metódico, baseado na dúvida e na hiperbolização.

Para Descartes o Dogmatismo é o pior companheiro da filosofia. Para ele um novo edifício seria necessário, construído a partir de alicerces, que só seriam alcançados pela elaboração de novos princípios e preposições indubitáveis .

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Obras mais expressivas Discurso do Método – (estabelecer um método voltado

para a busca da verdade, que possa ser publicamente reproduzido por qualquer um, de tal modo que desse exame coletivo possa surgir um conhecimento incontestável.)

Meditações metafísicas – (aprovas as suas provas sobre a existência de Deus) Paixões da alma – (aqui fala-se do homem propriamente dito, onde se conjugam as duas formas de existências, a da alma e a do corpo)

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Argumentos Filosóficos Bom senso e razão: a razão é formalmente igual em

todos, o que os distingue é a sua aplicação, pois essa deriva dos costumes, religião, dos conhecimentos adquiridos, daquilo que ganhou o estatuto da verdade, embora não seja.

Descartes expõe sua experiência de vida, como uma experiência filosófica; trata-se portanto do uso público da razão, que tem como ponto de partida o reconhecimento de que a ignorância impera naquilo que se considera com conhecimento, isto é, na ciência e na filosofia, com todas as suas repercussões do ponto de vista da ação humana.

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 A reforma do pensamento Descartes afirma que seu propósito consiste em

apresentar uma experiência individual que poderia, se verdadeira, ser adotadas por outros.

O fundamento principal da filosofia cartesiana consiste na pesquisa da verdade, com relação a existência dos "objetos", dentro de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta fundamentado no principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a verdade. Com essa regra nunca aceitara o falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro conhecimento de tudo

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Regras do Método

Como etapa do caminho a seguir, Descartes propõe quatro regras:

Não aceitar nada como verdadeiro sem antes ter

passado pelo crivo da razão.

Dividir o complexo em partes simples.

A simplificação deve seguir um ordenamento

Possibilitar revisões.

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A moral Provisória“ A vida tem necessidade urgentes que se situam

acima do discernimento imediato de cada um”. Para descartes é necessária uma moral provisória; pois o pensamento segue seu próprio curso independentemente das vicissitudes do mundo.

Regras da moral provisória: Seguir as regras existentes em cada país. Ser resolutos e firmes nas ações. As mudanças devem ser feitas na consciência de cada

um. Escolha de vida.

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As certezas de Descartes:

Penso, logo existo: O método cartesiano põe em dúvida tanto o mundo das coisas sensíveis quanto o das inteligíveis, ou seja, duvidar de tudo, as coisas só podem ser apreendidas por meio das sensações ou do conhecimento intelectual. A evidência da própria existência – o "penso, logo existo" – traz uma primeira certeza. A razão seria a única coisa verdadeira da qual se deve partir para alcançar o conhecimento

Deus: Para o filosofo um ser imperfeito não pode ser a criação de um ser perfeito, pois o menos não pode ser a causa do mais. Só um ser sumamente perfeito pode ser a causa de si mesmo; quanto ás criaturas – seres imperfeitos -, essas não podem se atribuir existência.

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Argumentos Filosóficos Homem-máquina: A física dos corpos humanos: aqui

vigora a experiência, que nos mostram como as coisas se apresentam a uma razão e segue o método, que segue preceitos indubitáveis que nos dão acesso ao conhecimento propriamente cientifico. Para Descartes o corpo humano aparece como sendo do mesmo tipo do corpo dos animais, funcionando de forma mecânica como se fosse uma máquina.

O Bem- está: Descartes defende vigorosamente  A DIVISÃO DO TRABALHO como principio do progresso da sociedade, pois muitos pesquisando coletivamente e seguindo os mesmos princípios, podem produzir resultados muito melhores e mais abrangentes  do que aqueles que seria conseguido por um individuo isolado.

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Para bem conduzir a razão e buscar a verdade

nas ciências

Para fácil compreensão o autor dividiu o discurso do método em seis partes:

 

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Primeira parteConsiderações relativas às ciências

Descartes afirma:

Não basta ter espírito bom, o principal é aplicá-lo bem. Seu propósito não é ensinar o método que cada um deve

seguir para bem conduzir sua razão, apenas mostrar de que maneira procurou conduzir a sua. Mostrando como cada ciência influenciou na sua razão.

O caminho não está menos aberto aos mais ignorantes que aos mais sábios.

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Segunda partePrincipais regras do método que o autor buscou;1° Estipula não aceitar nada como verdadeiro sem antes ter

passado pelo crivo da razão.2° Tudo que aparece como complexo deve ser dividido em

tantas partes simples o quanto possíveis.3° Uma vez feita a simplificação, ela deve seguir um

ordenamento, de modo que a remontagem para com o composto complexo possa ser feita sem desvios, que prejudiquem a verdade almejada.

4° O procedimento pode se retomado e repetido por qualquer um, ele deve dar lugar a tantas revisões quanto necessárias, de modo que as contribuições e objeções de todos possam ser levadas em consideração, pois ela é a condição mesma de estabelecimento da verdade.

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Terceira parteAlgumas regras da moral que tirou desse método;1° Seguir regras existentes em cada país, de modo que os

costumes e as leis sejam observados.2° Devemos ser resolutos e firme em nossas ações, pois por

maior incerteza que tenhamos devemos agir de modo que cheguemos a algum lugar, mesmo que reconheçamos, depois que chegamos a um lugar errado.

3° Pressupõe que as mudanças sejam feitas na consciência de cada um, para que o exercício da razão se torne uma maneira habitual de pensar, sem preconceitos.

4° A moral, implica, principalmente, uma escolha de vida.

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Quarta parteAs razoes pelas quais prova a existência de Deus e da

alma humana:

• Rejeitar como totalmente falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor dúvida;

• Há uma natureza mais verdadeira e perfeita que a de Descartes, ou seja, Deus;

• O primeiro princípio da filosofia que Descartes considerou: “Penso, logo existo”

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Quinta parteOrdem das questões de física, movimento do coração

e diferença entre alma humana e animal:

• “Da descrição dos corpos inanimados e das plantas, passei à dos animais e particularmente à dos homens” (Descartes).

• Descrição, minuciosa, do corpo humano (coração, pulmões e pele).

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Sexta parteCoisas necessárias para ir mais adiante na pesquisa e

que razões o levaram a escreve:

As experiências são necessárias para avanço do conhecimento;

Oposições são uteis para que os outros compreendam melhor, para que vejam melhor, para ajudar nas invenções.

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Contribuição

Com suas obras e pensamentos Descartes;

• Trouxe significativas, contribuições para a física, matemática (geometria) e Racionalismo da Idade Moderna.

• Primeiro a levantar a doutrina do dualismo corpo/mente.

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Boa Noite

“Apenas desejo a tranqüilidade e o descanso, que são os bens que os mais poderosos reis da

terra não podem conceder a quem os não pode tomar pelas suas próprias mãos.” [René

Descartes]