Upload
antonio-de-castro
View
230
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Relatório de microscopia eletrônica de varredura
Citation preview
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
NOME: Antonio Vitor de Castro
DISCPLINA: Tópicos Especiais (Microscopia Eletrônica de Varredura Aplicada aos
Materiais)
DOCENTE: Marcia Cristina Veiga Amorim
TÍTULO DO PROJETO: Produção e Caracterização de Revestimentos Funcionais de
Alumina Através da Técnica de Sol-gel.
1. INTRODUÇÃO
Estudo sobre revestimentos funcionais
O desenvolvimento de revestimentos funcionais tem sido largamente estudado
devido à sua utilidade no que tange o atendimento a necessidades específicas da
Engenharia de Materiais em relação a propriedades particulares – magnética, ótica,
mecânica, eletrônica, entre outras – que não são encontradas em materiais já existentes.
Revestimentos funcionais são revestimentos produzidos com o objetivo de
modificar a superfície de um material conhecido e de fácil obtenção de modo a conferir,
a esse material, propriedades personalizadas para que o mesmo apresente um melhor
desempenho em determinadas funções.
Dependendo da aplicação a que se destina, o material funcional apresenta
diferente natureza, que pode ser cerâmica, metálica ou polimérica. A funcionalidade que
é atribuída ao substrato utilizado dependerá dessa natureza e pode ser uma maior
resistência à corrosão, à abrasão ou isolamento térmico, dentre outras.
Existem várias técnicas de produção desses revestimentos. Dentre elas
destacam-se as principais:
Deposição química em fase vapor (CVD): Essa técnica consiste no contato entre o
material ser depositado na fase vapor e um gás inerte, que são difundidos com fluxo
controlado até a superfície do material a ser revestido. Na superfície do substrato, ocorre
1
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
a adsorção dos reagentes envolvidos, a reação de formação do filme desejado. Alguns
dos contratempos dessa técnica são o controle do fluxo de reagentes, o controle da
reação em fase gasosa (que se acontece pode ter como resultado um revestimento com
baixa aderência) e as condições de operação.
Deposição física em fase vapor (PVD): Essa técnica se baseia na vaporização do
material que será o revestimento, encontrado inicialmente em fase sólida, conduzido
para o substrato a ser vestido, que pode estar polarizado ou não, onde ocorre a reação
que forma o filme, que apresenta as propriedades desejadas, dependendo do material
que foi vaporizado. Um inconveniente a ser destacado é a condição de pressão reduzida
que é necessária para o sucesso da operação.
Eletrodeposição: O fundamento da eletrodeposição são as reações eletroquímicas de
oxidação-redução que ocorrem na interface entre o substrato e o banho eletrolítico que
contém os íons do material a ser depositado através da aplicação de um potencial
elétrico de fonte externa. Apesar de essa técnica produzir revestimentos finos e quase
totalmente livres de poros, ela não é aplicável a revestimentos funcionais de natureza
polimérica e cerâmica.
Redução química: Nessa técnica, o metal que irá revestir o substrato sofre redução na
presença de redutor químico, sem a necessidade de aplicação de potencial elétrico de
fonte externa, e deposita na superfície do material a ser revestido. Apesar de ter um
custo baixo, essa técnica produz revestimentos muito finos e com muitas falhas, que
muitas vezes não atendem às necessidades.
Dip Coating: Essa técnica consiste na imersão vertical do substrato na solução contendo
o material que será o revestimento, com velocidade de imersão e emersão controladas.
Além de essa técnica permitir uma seleção sofisticada da composição do revestimento
através da natureza da solução que pode ser sintetizada através da técnica de sol-gel, ela
2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
é barata, com condições operacionais simples e é indicada para o recobrimento de peças
de diversas formas e para a produção de revestimentos de diversas espessuras.
Estudo sobre corrosão e seus fenômenos
A concepção de novos materiais também está ligada a estudos envolvendo a
produção, a degradação e as consequentes formas de proteção dos materiais, assim
como as questões ambientais que envolvem tecnologias e processos. A degradação dos
materiais, principalmente metálicos, sob o efeito da corrosão eletroquímica é um
problema de elevado custo confrontado por quase todas as indústrias. Com efeito, sabe-
se que os processos corrosivos são responsáveis por inúmeros casos de falhas e
acidentes, envolvendo, entre outros inconvenientes, danos ao meio ambiente, e paradas
de produção, com elevadas perdas econômicas. O monitoramento e a prevenção dos
processos de desgaste de materiais em instalações industriais é uma tendência mundial.
No Brasil, a corrosão é responsável por gastos em torno de 3,5% do Produto
Interno Bruto. Contudo, a redução dos processos de corrosão e a prevenção dos futuros
problemas observados requer um conhecimento detalhado destes processos e de
maneiras para evitá-los. Nesse contexto, o uso de metodologias que venham a prevenir
o desgaste eletroquímico dos materiais, assim como monitorar seu desempenho em
ambientes agressivos, torna-se indispensável. Entre as metodologias empregadas,
podemos citar o uso de revestimentos metálicos e compósitos, o emprego de inibidores
de corrosão, o uso de um pré-tratamento (extração, adsorção, etc.) de substâncias
corrosivas antes do contato com o material metálico em questão, bem como a remoção
dos agentes corrosivos dos meios em que os materiais estão inseridos. Além disso, a
questão ambiental também exerce uma forte influência sobre os métodos utilizados para
tal finalidade.
Também devem estar presentes o estudo sobre os eletrodos e materiais
revestidos como protetores contra corrosão. Sabe-se que o comportamento de
ferramentas e componentes mecânicos revestidos com camadas metálicas ou cerâmicas,
3
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
quando em ambientes tribológicos (elevado desgaste), corrosivos ou que sofram
carregamento mecânico, é determinado principalmente pelas propriedades das camadas
próximas à superfície, o que torna necessário o bom conhecimento do sistema
camada/substrato que está sendo investigado. Por outro lado, tratando-se de
revestimentos metálicos com função decorativa, o brilho, a uniformidade da cor e a
oxidação da superfície também são parâmetros fundamentais. A qualidade do
revestimento produzido, porém, depende em muitos casos, de agentes complexantes e
aditivos com atividade niveladora e/ou abrilhantadora, cujo processo de atuação não é
bem conhecido. Isto se torna mais importante atualmente, quando as condições
ambientais começam a ser levadas em consideração, e complexantes e aditivos não
poluentes passaram a ser empregados, tornando necessário um estudo mais detalhado de
seus processos de atuação.
Estudo sobre dip coating
A técnica de dip coating em sol-gel consiste na retirada do substrato com
velocidade conhecida de um fluido sol. A velocidade de emersão é importante, bem
como as modificações vibracionais do ambiente, para garantir que o processo de
drenagem gravitacional ocorra da melhor forma possível, já que é justamente a
drenagem em combinação com a evaporação do solvente e as reações de condensação
que possibilita formação do filme uniforme.
Além de apresentar as condições operacionais simples e com isso ser uma
técnica que não demanda muitos gastos, a principal vantagem do dip coating é a
capacidade de revestir substratos com diferentes geometrias, o que não ocorre com
muita facilidade nas demais técnicas usadas convencionalmente.
O processo de produção da sol-gel tem como reagentes agentes inorgânicos ou
organometálicos que, quando dissolvidos em água e/ou solventes orgânicos, sofrem
reações de hidrólise e condensação que formam estruturas inorgânicas poliméricas. Para
compostos inorgânicos, a hidrólise é responsável pela retirada de um próton de um
aqua-íon [MONH2N]2+, fomando os ligantes oxo (M=O) ou hidroxo (M–O), que através
4
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
da reação de condensação formam o polímero inorgânico que se deseja. Os compostos
organometálicos mais usados para a produção de sol-gel são os alcóxidos, que são
dissolvidos em solvente orgânico e sofrem hidrólise com a adição de água em condições
ácidas, quando são normalmente substituídos pelo ligante hidroxila.
M (¿)z+ H 2O → M (¿)z−1OH +ROH
As reações de condensação que envolvem os ligantes hidroxo produzem ligações
M–O–M ou M–OH–M e são demonstradas abaixo para silicatos, como exemplo
expositivo.
Si ( ¿ )3 OH+Si (¿ )
4 → (RO )3 Si−O−Si (¿ )3+ROH
Si(¿)3 OH →(RO )3 Si−O−Si (¿ )3+H 2O
A estrutura do polímero inorgânico pode variar consideravelmente dependendo
de condições de pH e razão de água e percursor usado na sol para o material que se
deseja usar como revestimento.
No dip coating, o substrato é imerso na solução que contém o material que será
revestido e retirado. Na figura abaixo, é mostrado esquematicamente os passos para a
produção do filme.
Figura 1: Esquema das etapas do processo de dip coating
5
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
O substrato é retirado da solução com uma velocidade U0, o movimento de
entrada e saída promove o arraste do fluido e o movimento fluidodinâmico carrega parte
do líquido até a região onde ocorre a divisão em duas frentes de fluxo. A camada interna
tem um movimento ascendente e a camada externa apresenta um movimento
descendente que retorna à superfície do líquido.
O fluxo mencionado é descrito na Figura 2 e a região S é a região onde há a
divisão dos fluxos ascendente e descendente. A espessura do filme formado vai
depender do comportamento fluidodinâmico do fluxo que divide o movimento do
líquido. Depois da evaporação e do escoamento do solvente, o filme arrastado toma a
forma definida do substrato que está sendo revestido em uma linha definida.
Figura 2: Descrição dos fluxos envolvidos na operação
6
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
O ponto S é um ponto de estagnação, onde o fluxo ascendente é balanceado pelo
fluxo descendente e pela evaporação do solvente. Acima desse ponto, a espessura e a
posição do filme formado permanecem constantes em relação à superfície do banho de
revestimento.
Na região onde o filme é formado, existem seis forças competindo para controlar
a espessura do revestimento. Elas são: o arraste ascendente do líquido, promovido pela
retirada perpendicular do substrato; a força da gravidade; a força resultante da tensão
superficial na concavidade do menisco curvo; o gradiente de tensão superficial e a
pressão de junção e disjunção.
No momento da emersão e formação do revestimento, graças ao escoamento
promovido pela gravidade e a intensa evaporação do solvente, a suspensão ou solução
usada é concentrada no substrato e o filme formado sofre colapso. As etapas são a
agregação, a gelificação (transformação em gel) e a concentração da solução, como
mostrado na Figura 3.
7
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 3: Etapas do processo de formação do revestimento através da técnica de dip coating
A espessura do revestimento é proporcional à velocidade de emersão (U0), por
isso a necessidade de se controlar ela, e à viscosidade do líquido (η), pela equação a
seguir:
h=c1(ηU o
ρg)
1/2
A constante c1 é uma constante de proporcionalidade igual a 0,8 para fluidos
Newtonianos.
Estudo sobre Alumina
O óxido de alumínio, também conhecido como alumina, é proveniente da
bauxita, que é uma mistura de minerais, composta em grande maioria por hidróxidos de
alumínio, mas também apresenta na composição sílica, silicato de alumínio, dióxido de
8
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
titânio, óxido de ferro e outras impurezas. O processo mais comum de obtenção da
alumina, que também conhecido como processo Bayer, consiste basicamente na
dissolução do alumínio da bauxita em solução de hidróxido de sódio, seguida de
precipitação e separação dos óxidos que não são de interesse (titânio, ferro e silício). O
hidróxido de alumínio formado é precipitado e aquecido a 1200°C para a formação da
α-alumina.
A α-alumina apresenta uma estrutura cristalina hexagonal conhecida como
coríndon. Essa fase é termicamente estável em todas as temperaturas. As demais fases
são transientes características temperaturas mais baixas ou fases amorfas provenientes
dos materiais precursores.
Outra forma conhecida é a γ-(AlOOH), também conhecida como bohemita, que
pode também ser utilizada como precursora do óxido de alumínio e que também tem
sido estudada, inclusive em nosso grupo de estudo, como material de reforço para
matriz metálica na formação de um revestimento compósito para melhoramento no
desempenho no que tange a resistência mecânica, à corrosão e desgaste por abrasão,
entre outras características.
As características principais que fazem com que o óxido de alumínio seja
largamente utilizado na indústria, principalmente como material refratário e em sistemas
de moagem, é seu elevado ponto de fusão, que lhe confere resistência a elevadas
temperaturas e durezas.
Na indústria biomédica, a alumina se destaca por apresentar inércia
considerável. Desse modo, ela é comumente utilizada como aditivo ou como
revestimento devido à sua biocompatibilidade com fluido fisiológico e características
como resistência ao desgaste, excelentes propriedades dielétricas, excelente
conformabilidade em diferentes tamanhos e formas, resistência mecânica e à corrosão.
Além disso, a alumina ainda tem aplicações em outros setores da indústria como
isolante de alta voltagem, como anéis de vedação, proteção balística e como sensores
térmicos.
9
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Os principais métodos de obtenção do revestimento de alumina são a deposição
química a vapor, deposição física a vapor, métodos de aspersão térmica e a técnica de
dip coating em sol-gel, que apresenta como principal vantagem a formação de um filme
homogêneo a temperaturas moderadas.
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
A Microscopia Eletrônica de Varredura, SEM, é uma técnica para analisar a
microestrutura de um determinado material, permitindo entender as correlações
microestrutura-defeitos-propriedades e predizer as propriedades da matéria, quando
estas correlações são estabelecidas.
O Microscópio Eletrônico de Varredura (SEM) se tornou um instrumento
imprescindível nas mais diversas áreas: eletrônica, geologia, ciência e engenharia dos
materiais, ciências da vida, etc. Em particular, o desenvolvimento de novos materiais
tem exigido um número de informações bastante detalhado das características micro
estruturais só possíveis de serem observadas no SEM.
Dado as características de versatilidade da técnica de microscopia eletrônica, são
inúmeras as suas aplicações em diferentes campos da ciência e engenharia, tais como:
Análise micromorfológica, incluindo estudos de fraturas, morfologia de
pós;
Análise de texturas e quantificações de fases com números atômicos
distintos;
Identificação/composição química das fases presentes em uma amostra;
Estudos de liberação de minérios (conjugado com sistemas de análise de
imagens).
2. OBJETIVOS
10
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
2.1 Objetivo geral da dissertação de Mestrado: Produção e caracterização de
revestimentos funcionais de alumina produzidos através da técnica de sol-gel,
visando o controle de sua homogeneidade estrutural e a obtenção de um
material com propriedades anticorrosivas.
2.2 Objetivo do trabalho da Disciplina: Avaliar a morfologia dos revestimentos
funcionais produzidos a partir de diferentes rotas químicas de preparação da sol-
gel de alumina, associando com suas propriedades anticorrosivas.
3. METODOLOGIA
Preparo dos corpos de prova
Para imersão na solução de dip coating, foram usados corpos de prova de aço
carbono 1020, que serão suporte para o revestimento de alumina produzido via sol-gel.
Os corpos de prova foram cortados na serralheria da UERJ, nas dimensões de 35 x 35 x
2 mm, e furados na parte superior com diâmetro de 3 mm, como mostrado na Figura 4.
Figura 4: Representação do corpo de prova de aço carbono preparado
11
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Os mesmos foram polidos na politriz Arotec, utilizando lixas d’água com
granulometria variando de 120 a 600 mesh. Ao fim do polimento, os corpos de prova
foram lavados com água destilada e álcool etílico, secados em ar quente e guardados em
dessecador com sílica.
Imediatamente antes da imersão, os corpos de prova foram desengordurados em
banho de acetona em ultrassom, como sugerido na literatura.
Síntese da sol-gel de alumina
A sol-gel de alumina pode ser preparada por diversas rotas de síntese a partir de
isopropóxido de alumínio. Foram destacadas três rotas, usadas por Hawtorne et. al em
2003, Masalski et. al em 1999 e Vasconcelos et. al em 2002. Até o momento só foram
testadas as rotas usadas por Hawthorne et. al e Masalski et. al, com algumas alterações.
A rota utilizada por Vasconcelos et. al (1) consiste na utilização de isopropóxido
de alumínio como precursor, ácido acético como catalisador, etanol como solvente e
água destilada. Os reagentes são misturados na seguinte razão molar: água:precursor
igual a 20, solvente:precursor igual a 5 e solvente:catalisador igual a 2,5. A suspensão
12
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
deve ser agitada a 70°C até que a mesma adquira aparência de solução clara. A sol
formada não apresentou estabilidade, formando separação da fase aquosa e orgânica ao
fim das 8 horas de agitação.
Como essa rota não produziu uma sol com características que possibilitavam a
formação de revestimento através da técnica de dip coating, ela foi descartada das
demais etapas.
A rota usada por Hawthorne et. al (2) consiste na dissolução de isopropóxido de
alumínio em água destilada contendo 0,33 mol/L de HNO3, de modo a obter uma
suspensão com 0,5 mol/L de isopropóxido de alumínio. Segundo Hawthorne e
colaboradores, a suspensão resultante é agitada vigorosamente por 16 horas a 85°C, até
que a aparência esbranquiçada da suspensão se torne uma solução clara.
Devido a limitações de horas dentro do laboratório, a agitação da suspensão não
poderá exceder 11 horas. Por isso, foi feito um teste para evidenciar o tempo ótimo de
agitação, variando de 8 a 11 horas. No fim desse ensaio, não observou-se diferença
significativa na aparência da suspensão, entre os tempos estudados. Por isso,
considerou-se o tempo de agitação de 8 horas.
A rota usada por Masalski et. al (3) consiste na dissolução de isopropóxido de
alumínio em água destilada de modo a obter uma suspensão com concentração de 1,1
mol/L. A suspensão foi acidificada com 1,5 mL de HNO3, durante a agitação a 70°C de
hora em hora, que durou 8 horas ao todo. Na última hora de agitação, a suspensão foi
submetida à temperatura de 100°C para vaporização do solvente até que a suspensão
final apresentasse concentração de isopropóxido de alumínio igual a 2,25 mol/L. No fim
das 8 horas de preparo, a suspensão não apresentou formação de precipitado, mesmo
depois de 24 horas em descanso.
Foi testada ainda uma rota a partir da Boehmita (4) (Boehmita Disperal P2 –
gentilmente cedida pela Sasol), em suspensão de 60g/L.
Formação do revestimento de alumina
13
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Os corpos de prova preparados foram imersos através do equipamento de Dip
Coating Marconi, perpendicularmente nas diferentes soluções por 30 segundos, com
velocidade de imersão de 400 mm/min e velocidade de retirada de 100 mm/min.
Depois da imersão os corpos de prova com o filme de alumina permaneceram
por 60 segundos em temperatura ambiente e depois foram submetidos a tratamento
térmico de 30 minutos a 110°C em estufa com temperatura controlada. Em seguida eles
foram acondicionados em dessecador até o dia da análise.
A Tabela 1 indica as variações entre o preparo do revestimento de cada amostra
analisada.
Tabela 1: Revestimentos produzidos a partir de diferentes condições
Código da amostra Rota de preparo da sol Número de camadas1A (1) -2A (2) 12B (2) 23A (3) 1BA (4) 1
Caracterização por Microscopia Eletrônica de Varredura
Para a análise morfológica dos revestimentos, os corpos de prova foram
analisados em Microscópio Estereoscópio modelo SZX61, com aumento de 6,7x, e por
Microscopia Eletrônica de Varredura, modelo JEOL – JSM 6510LV. As amostras foram
adaptadas ao suporte com fita condutora e as análises foram realizadas em alto vácuo,
em modo de elétrons secundários, usando tensões de 20 kV.
Também foram realizadas análises de composição em todos os revestimentos
formados através do detector de espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS).
4. RESULTADOS E CONCLUSÕES
14
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Em função dos resultados obtidos, as imagens de obtidas através do Microscópio
Estereoscópio dos experimentos listados na Tabela 1 são apresentados na Figura 5-I a
IV.
Figura 5: Imagem do Microscópio Estereoscópio das amostras: I) 2A; II) 2B; III) 3A; IV) BA
Por essas imagens superficiais, é possível observar a aparência dos
revestimentos formados. O revestimento produzido a partir da rota (2), ainda que
aparente problemas de adesão ao substrato, dos quatro, foi o revestimento mais
homogêneo a olho nu. Quando é adicionada mais uma camada de revestimento
produzido pela rota (2), é possível perceber que o filme formado começa a apresentar
defeitos mais consideráveis, como bolhas e rachaduras. Também foram observadas
regiões mais claras e regiões mais escuras, que podem ser evidências de que a formação
do segundo filme não tenha sido homogênea.
15
I II
III IV
V
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
O revestimento formado pela rota (3), mostrado na Figura 5-III, apesar de
parecer bem homogêneo, também apresenta regiões de pouca adesão, com
descolamento do filme formado ainda mais pronunciado do que o encontrado na Figura
5-I.
A Figura 5-IV mostra o revestimento formado a partir de uma suspensão de
Boehmita e mostra que o filme formado tem pouca adesão ao substrato de aço carbono,
apresentando descolamento e defeitos em quase toda a sua extensão.
Na Figura 6-I a III, são apresentadas as micrografias da amostra 2A, com
aumentos de 100x, 350x e 1000x, respectivamente. A partir delas, é possível observar
que o filme formado é praticamente livre de defeitos e homogêneo, como evidenciado
por Hawthorne e colaboradores (2003). O trabalho de Hawthorne e colaboradores
indicava que a espessura do filme formado com apenas uma camada era de
aproximadamente 20 µm.
Esse resultado de morfologia homogênea e livre de defeitos é exatamente o que
se espera de um revestimento anti-corrosivo, para evitar que haja contato entre o
substrato e o meio corrosivo. Entretanto, as análises de EDS mostram quem o filme
formado talvez seja muito fino, evidenciando presença considerável de Fe do substrato
de aço, como mostrado na Figura 7.
A Tabela 2 mostra a composição química encontrada pela análise de EDS da
amostra 2A. Apesar de o filme ser homogêneo e livre de defeitos, o detector de EDS
conseguiu identificar uma quantidade considerável do elemento Fe. Isso pode acontecer
porque, como mostrado na Figura 8, o detector de EDS interage com elétrons de
camadas mais profundas que o detector de elétron secundário. Talvez por isso, não
tenha sido possível perceber a camada de ferro através das análises de topografia.
Figura 6: Micrografias da amostra 2A, com aumentos de: I) 100x; II) 350x e III) 1000x
16
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
17
II
I
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 7: Análise de EDS da amostra 2A
18
III
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 8: Esquema comparativa dos diferentes detectores (SEI, Backscattered e EDS)
Tabela 2: Análise quantitativa da amostra 2A a partir de resultados de EDS
Elemento % (m/m)O 67,89Al 21,39
19
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Fe 10,82
Com a adição de mais uma camada de revestimento a partir da sol formada com
a rota (2) e posterior tratamento térmico a 110°C por 30 minutos, as micrografias
mostradas nas Figuras 9-I a III exibem a formação de defeitos, provavelmente referentes
ao fenômeno de miss-match, devido à diferença entre o coeficiente de dilatação do filme
de alumina produzido e o substrato de aço carbono.
Isso não foi percebido no revestimento formado somente com uma camada,
talvez porque o filme era mais fino e, portanto sofria menos com a diferença de
temperatura durante o tratamento térmico. Esses resultados não costumam ser
encontrados a temperaturas tão baixas como a usada no experimento que deu origem a
amostra 2B. Esse comportamento foi encontrado por Hawthorne et. al (2003) quando o
revestimento produzido foi submetido à temperatura de 700°C.
A partir das análises de EDS da amostra 2B, mostradas na Figura 10, pode-se
perceber picos menores do elemento Fe, o que evidencia que a presença de uma camada
adicional foi suficiente para aumentar a espessura do filme de alumina formado ao
ponto de o detector EDS identificar com mais dificuldade a presença do ferro do aço do
substrato.
A micrografia que mostra a presença do elemento Fe no revestimento 2B (em
preto) mostra a presença de menos ferro do que mostrou na amostra 2A, evidenciando a
presença de ferro em menos que a anterior (Figura 7). A diferença da quantidade de Fe
nas duas amostras é considerável e confirmada com a composição química obtida pelas
análises de EDS que constam na Tabela 3.
Importante salientar que esse resultado não quer dizer que o revestimento 2B é
mais homogêneo que o revestimento 2A. O que pode explicar essa diferença é o fato de
o revestimento 2B ser mais espesso que o revestimento 2A e por isso dificultar a
interação entre o feixe de elétrons do microscópio e o ferro do substrato.
20
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Pelas micrografias obtidas pelo EDS também é possível perceber que as regiões
com defeitos apresentam baixas concentrações (próximas da ausência) de alumínio e
oxigênio e são as regiões que têm maiores concentrações de ferro, o que confirma que
são regiões onde não há recobrimento do substrato e, portanto reduzem a eficiência anti-
corrosiva do filme.
Figura 9: Micrografias da amostra 2B, com aumentos de: I) 100x; II) 350x e III) 1000x
21
I
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 10: Análise de EDS da amostra 2B
22
II
III
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Tabela 3: Análise quantitativa da amostra 2B a partir de resultados de EDS
Elemento % (m/m)O 71,65Al 22,93Fe 5,42
Nas Figuras 11-I a III são mostradas as micrografias do revestimento produzido
a partir da rota (3) com aumentos de 100x, 350x e 1000x, respectivamente. Nessas
micrografias, pode ser observado que o filme de alumina formado apresenta defeitos, no
maior aumento, e rachaduras com áreas não recobertas e exposição de ferro, o que é
confirmado pelas análises de EDS mostradas na Figura 12.
23
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Ainda que apresente alguns defeitos, o filme formado na amostra 3A, parece ser
mais espesso que o formado na amostra 2A e mais homogêneo que o formado na
amostra 2B.
Na Tabela 4, é apresentada a composição química obtida através da análise de
EDS que mostra que a concentração de alumínio é maior do que as encontradas nas
amostras 2A e 2B. Além disso, a concentração de ferro é menor do que as dos
revestimentos anteriormente mostrados. Isso mostra que, ainda que a mesma apresente
regiões com defeitos e, portanto exposição do substrato de ferro, a mesma ainda
consegue recobrir o substrato melhor do que as demais.
Figura 11: Micrografias da amostra 3A, com aumentos de: I) 100x; II) 350x e III) 1000x
24
I
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 12: Análise de EDS da amostra 3A
25
II
III
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Tabela 4: Análise quantitativa da amostra 3A a partir de resultados de EDS
Elemento % (m/m)O 69,40Al 27,10Fe 3,50
O filme BA formado a partir da Boehmita na rota (4) tem suas micrografias
mostradas nas Figuras 13-I a III, com aumentos de 100x, 350x e 1000x,
respectivamente. A partir dessas imagens, é possível perceber que o filme formado
apresenta mais defeitos que todos os outros revestimentos formados nas demais
amostras.
26
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
As análises de EDS na Figura 14 evidenciam a quantidade maior de regiões sem
recobrimento do substrato através das regiões com maior concentração de ferro, o que
prejudica o desempenho do revestimento no que tange à resistência mecânica e à
resistência a corrosão.
A Tabela 5, que apresenta os dados de composição química obtidos através das
análises de EDS, mostra que o filme BA é o filme que, apesar de ser o que apresenta
maior quantidade de regiões expostas devido a defeitos e rachaduras, é também a que
apresenta maior concentração de alumínio e uma das menores concentração de ferro.
Ainda que os dados de composição indiquem que o revestimento BA seria o
melhor dentre os testados, não é possível confirmar isso somente com as análises de
microscopia eletrônica de varredura e EDS, já que a falta de homogeneidade do filme
talvez prejudique seu desempenho anti-corrosivo.
Figura 13: Micrografias da amostra BA, com aumentos de: I) 100x; II) 350x e III) 1000x
27
I
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Figura 14: Análise de EDS da amostra BA
28
II
III
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Tabela 5: Análise quantitativa da amostra BA a partir de resultados de EDS
Elemento % (m/m)O 67,25Al 28,28Fe 4,47
5. PRÓXIMOS PASSOS
Será testada a síntese da sol-gel de alumina através da rota utilizada por
Vasconcelos et. al., com diferentes tempos de agitação.
Será realizada a imersão de corpos de prova de aço carbono 1020, preparados
como descrito anteriormente em sóis de alumina produzidas pelas três rotas
29
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
mencionadas, utilizando dip coating Marconi, com tempos de imersão variando
de 1 minuto a 15 minutos e velocidade de emersão variando de 90 mm/min a
420 mm/min.
Será providenciado o corte de corpos de prova de aço inoxidável para futuros
testes.
Serão realizados pós-tratamento térmico nos filmes formados após dip coating
em forno mufla com temperatura variando de 200°C a 700°C.
Os revestimentos formados, com as diferentes rotas de síntese da sol-gel,
diferentes condições de dip coating e de tratamento térmico serão caracterizados
por ensaios eletroquímicos como espectroscopia de impedância eletroquímica e
voltametria linear.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRINKER, C. J.; FRYE, G. C.; HURD, A. J.; ASHLEY, C. S. Fundamentals of sol-gel
dip coating. Thin Solid Fims, v. 201, p. 97-108, 1991.
HASHIMOTO, A. I. Estudo da deposição química de cobalto em superfícies de silício
pré-ativadas por paládio. 98p. Tese (Doutorado em Engenharia) – Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Carlos, SP. 2008.
HAWTHORNE, H. M.; NEVILLE, A.; TROCZYNSKI, T.; HU, X.;
THAMMACHART, M.; XIE, Y.; FU, J.; YANG, Q. Characterization of chemically
bonded composite sol–gel based alumina coatings on steel substrates. Surface and
Coatings Technology, v. 176, p. 243–252, 2004.
LIMA, T. G. Eletrodeposição de revestimentos funcionais compósitos Cu/partículas de
óxidos de alumínio. 155p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. 2013.
30
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIASINSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
MASALSKI, J.; GLUSZEK, J.; ZABRZESKI, J.; NITSCH, K.; GLUSZEK, P.
Improvement in corrosion resistance of the 316l stainless steel by means of Al2O3
coatings deposited by the sol-gel method. Thin Solid Films, v. 349, p. 186-190, 1999.
ONICIU, L.; MURESAN, L. Some fundamentals aspects of leveling and brightening in
metal electrodeposition. Journal of Applied Electrochemistry, v. 21, p. 565-574, 1991.
POPIOLSKI, T. M. Avaliação da incorporação de nanopartículas de ouro em filmes
automontados de polieletrólitos fracos. 88p. Dissertação (Mestrado em Engenharia e
Ciência dos Materiais) – Universidade de Caxias do Sul, Petrópolis, RJ. 2011.
SÁNCHEZ, F. A. L.; REIFLER, F. A.; CLEMENS, F.; AMICO, S. C.; BERGMANN,
C. P. Obtenção de um revestimento compósito de poliéster-uretana reforçado com
alumina pela técnica de deposição por imersão sobre fibras de poliamida 6. Cerâmica,
v. 55, p. 379 – 384, 2009.
SÁNCHEZ, F. A. L. Produção por dip coating e caracterização de revestimentos
compósitos de poliuretano/alumina sobre fibras de poliamida 6. 89p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Minas Metalúrgica e Materiais) – Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. 2009.
THIEMIG, D.; BUND, A. Influence of ethanol on the electrocodepositiuon of
Ni/Al2O3 nanocomposite filmes. Applied Surface Science, v. 255, p. 4164 – 4170,
2007.
VASCONCELOS, D. C. L.; NUNES, E. H. M.; VASCONCELOS, W. L. AES and
FTIR characterization of sol–gel alumina films. Journal of Non-Crystalline Solids, v.
358, p. 1374-1379, 2012.
WANG, S-C.; WEI, W-C. Characterization of electroplated Ni/SiC and Ni/Al2O3
composite coatings bearing nanoparticles. Journal Materials Research Society, v. 18, p.
1566- 1574, 2003.
31