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ROTEIRO Apresentação do tema e solicitação do conceito individual; Histórico Teórico e conceitos; Apresentação das autoras; Discussão e ampliação dos textos e reflexões; Socialização dos conceitos individuais;

Seminário Letramento

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ROTEIRO

Apresentação do tema e solicitação do conceitoindividual;

Histórico Teórico e conceitos;

Apresentação das autoras;

Discussão e ampliação dos textos e reflexões;

Socialização dos conceitos individuais;

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 TEMA:

O QUE É LETRAMENTOPARA VOCÊS?

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Origem da palavra - do inglês “literacy”. 

Até 1970  – as discussões sobre letramentodesconsideravam as diferenças entre fala eescrita e na perspectiva linguística as pesquisasanalisavam de forma excludente polosextremos.

De acordo com Gnerre (1985) o foco das pesquisas era a

escrita, adotada na Linguística Histórica. O primeiro trabalhocomo formulação linguístico-gramatical foi (Tecné Gramatiké) – “ a arte da palavra escrita”.

No Brasil, a palavra apareceu pela primeira vez no livro “No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística” Kato (1986)

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HISTÓRICO Teórico

A partir de 1980 - Duas grandesmudanças marcaram os caminhos daspesquisas sobre linguagem.

Teoria linguística: FALA = ESCRITA

Pesquisa socioantropológica: ESCRITAcomo centro.

A linguística passa a descrever deforma contrastiva característicasformais que diferenciavam as duasmodalidades.X

Visão dicotômica fala x escrita.

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HISTÓRICO Teórico

Noção de contínuo tipológico  –  “As diferenças entre fala eescrita se dão dentro de um continuum tipológico das práticassociais e produção textual e não na relação dicotômica de doispolos”. (MARCUSCHI, 2001, p.37)

RETEXTUALIZAÇÃO

1990 - As modalidades linguísticas ficam em segundo planoe as pesquisas de natureza etnográfica foram privilegiadas

nos estudos do letramento.

ALFASOL

EJA

MOBRAL

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L-e-t-r-a-m-e-n-t-o 

“estado ou condição de quem não só  saber [sic] ler eescrever, MAS exerce as práticas sociais de leitura e deescrita que circulam na sociedade em que vive,

conjugando-as com as práticas de interação oral” (grifosda autora)” (SOARES, 1999, s/p apud BAGNO, 2002,p.52)

[...] “a escrita traz consequências sociais, culturais,políticas, econômicas, cognitivas, linguísticas, quer para ogrupo social em que seja introduzida, quer para oindivíduo que aprenda a usá-la” (SOARES, 1999, p. 17

apud BAGNO, 2002, p.52) 

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Reflexões

Já haviam pensado emletramento por esse

ângulo?

  

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Apresentação das autoras

Possui graduação em Curso de Letras InglêsPortuguês pela Pontifícia Universidade Católicade Campinas (1969), mestrado em Lingüísticapela Pontifícia Universidade Católica de Campinas(1977) e doutorado em Lingüística Aplicada pela

Universidade Estadual de Campinas (1992). Atualmente é professora doutora aposentada da

Universidade Estadual de Campinas.

Com experiência em Educação de Jovens eAdultos (EJA), atua principalmente na área de

Letramento. Coordenadora pela Universidade Estadual de

Campinas do Programa Alfabetização Solidária  – ALFASOL em municípios de Alagoas, Ceará,Tocantins, Sergipe e Paraíba, de 1977 a 2011...

Sylvia Bueno Terzi

 

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Apresentação das autoras

Possui graduação em LetrasPortuguês/Inglês pela UniversidadeFederal do Paraná (1977), mestrado em

Lingüística pela Universidade Estadualde Campinas (1982) e doutorado emEducational Psychology - University ofLondon (1990).

Atualmente, é professora MS-5 do

Departamento de Lingüística Aplicada daUniversidade Estadual de Campinas.

Tem experiência na área de Lingüística,com ênfase em Leitura Crítica, atuandoprincipalmente nos seguintes temas:letramento digital, material digital, leitura,

ensino em rede e hipertexto.

Denise Bértoli Braga

Profa. Dra. Denise Bértoli Braga(UNICAMP), Prof. Dr. Júlio CésarAraújo (PPGL/UFC) e Profa. Dra. IlanaSnyder (MONASH UNIVERSITY).

 

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Sobre os textos

Transformações do letramento nas práticas sociais.Objetivo: Analisar a transformação do letramento eseus fatores influenciadores

Letramento na Internet: o que mudou e como taismudanças podem afetar a linguagem, o ensino e oacesso social.

Objetivo: Fazer uma retrospectiva histórica daspreocupações acerca da escrita, uma investigação depráticas letradas digitais e de mudanças ocorridas nalíngua e nas práticas pedagógicas

 

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TIPOS /MODELOSDE LETRAMENTO

Street (1984)

COLONIAL DOMINANTE AUTÔNOMO(Aprox. duas

décadas atrás)

IDEOLÓGICO(Influência daAntropologia)

Características

Introdução da

escrita eobjetivo deevangelizar

Projetos

governamentais

Aquisição

individual dosaspectostecnológicosda escrita

Práticas de

letramentocontextualizadas (doras) decaráter maiscomunitário

Objetivo

Estabelecer

padrões deorganização eestrutura depoder e imporcrençasreligiosas esua hierarquia

Desenvolver o país

Promover odesenvolvimento cognitivo eestimular aascensão

social e oprogressoeconômico

Considerarmúltiplosletramentos esuainterferência na

adaptação dosusos sociaisda escrita

Quem/

avaliação

Colonizadores

e missionários

GovernoImpacto doletramento em

receptores“passivos” 

Consequências

do letramento 

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Reflexões

Entenderam assim?

 

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CASOS DELETRAMENTO E

TRANSFORMAÇÃO

PAPUA NOVA -GUINÉGAPUN

SERRA LEOA -SOCIEDADESSECRETAS DE

MENDE

PACÍFICO CENTRAL-ATOL DE NUKULAELAE

Características/ objetivo

Prática cristã:

repetiçãoformulaica daspalavras paracultuar Deus,superior às

entidadescultuadas

Escrita

Escritas de cartas

vistas como“distanciadoras” dosinterlocutores(conceito ocidentaldos missionários)

Ou seja:Letramento parao culto

Letramentomanipulador

Letramento afetivo

Transformação

Letramento para

obtenção do“Cargo” 

Letramento para

manutenção desegredos -reafirmação dehierarquias deacesso às

informações e deoder

O uso de cartas

permeadas porprofunda afetividade.Carta comoelemento catártico.

 

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Reflexões

Lembraram de algo?

 

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 MOBRAL - MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO

   O  r   i  g  e  m  Surgiu como um

prosseguimento dascampanhas de alfabetização de adultos iniciadas comLourenço Filho;

Criado pela Lei número 5.379, de 15de dezembro de 1967, propondo aalfabetização funcional de jovens eadultos; Extinto em 1985 e substituídopelo Projeto Educar

   M  e   t  o

   d  o   l  o  g   i  a

1.Habilidades de leitura, escrita e contagem;2.Vocabulário que permita o enriquecimento de seus alunos;

3.Raciocínio, visando facilitar a resolução de seus problemas e os desua comunidade;4.Hábitos e atitudes positivas, em relação ao trabalho;5.Criatividade, a fim de melhorar as condições de vida, aproveitando osrecursos disponíveis;

6. Mobilizações: direitos e deveres e as melhores formas de participaçãocomunitária; conservação da saúde e melhoria das condições de higienepessoal, familiar e da comunidade; responsabilidade de cada um, namanutenção e melhoria dos serviços públicos de sua comunidade e naconservação dos bens e instituições; desenvolvimento da comunidade,

tendo em vista o bem-estar das pessoas (CORRÊA, 1979, p. 152). 

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 MOBRAL - MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO

   M  e   t  o   d  o   l  o  g   i  a

1.apresentação e exploração do cartaz gerador;2. estudo da palavra geradora, depreendida do cartaz;

3. decomposição silábica da palavra geradora;4. estudo das famílias silábicas, com base nas palavras geradoras;

5.formação e estudos de palavras novas;

6. formação e estudos de frases e textos (CORRÊA, 1979, p. 153).

   O   b   j  e . Fazer com que os alunos aprendessem a ler e a escrever, sem uma

preocupação maior com a formação do homem.

   T  r  a  n  s   f  o  r  m  a  ç   ã  o

 

“Essas atividades em sua fase inicial atingirão os objetivos em doisperíodos sucessivos de 4 (quatro) anos, o primeiro destinado aadolescentes e adultos analfabetos até 30 (trinta) anos, e o segundo,aos analfabetos de mais de 30 (trinta) anos de idade. Após essesdois períodos, a educação continuada de adultos prosseguirá de

maneira constante e sem discriminação etária. “(ARTIGO 1º, § único) 

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Reflexões

Por que Terzi (2007)apresenta o Mobral comoprojeto de Letramento, já quese trata de alfabetização dejovens e adultos (EJA)?

Por que a EJA não é vistacomo projeto de letramento?Ou será que é?

 

PROJETO ALFASOL j t d l t t d j d lt 

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PROJETO ALFASOL - projeto de letramento de jovens e adultosnão-escolarizados (58% de 14 a 19 anos)

Contextualização- Inhapi(Al)

Metodologia Objetivo Transformação

População: 15 mil habitantes(com mais da metade nocampo) [17.500 em 07/2010)

Economia: agriculturafamiliar (milho, feijão e

mandioca), comércio e, aPrefeitura (maiorempregadora)

Política: Oligárquica – gere ofuncionamento dos órgãos

públicos e detém o podersobre a população

Educação: Professores compouca formação e leitura;falta de biblioteca; uso da

escrita apenas eminstitui ões e em cartas. 

Característica: umprojeto que fossesentido pelaComunidade

Reprodução de

anúncios de“carros de som” emcartazes, afixadosem locais públicos;

Criação de um

jornal-mural,afixado na praçacentral, a partir dereprodução denotícias locais,regionais, nacionais

e de questões deinteresse local

Oportunizar à populaçãoo contatocom a leitura

Introduzir

nacomunidadea leitura detextos jornalísticos

(tiradospara seremlidos emcasa?)

Contato maiorcom a escrita einteresse pelaleitura de jornal

Uso do jornal

para noticiareventos religiosos,divulgar projetos epromoções, docomércio,convidar para

comemoraçõesetc.

Implantação deuma biblioteca apartir de doações

de livros 

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Inhapi (AL) - 1962

 

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ALFASOL : Surgimentos-realidade

Os alfabetizadores do projeto AlfaSol:Passaram por curso intensivo de capacitaçãoinicial e de encontros de formação continuada;

Não eram leitores proficientes dos gêneros;

Tinham formação limitada;

Eram profissionalmente inexperientes;

“Sofriam” a interferência política local;

Aderiam ao Projeto por causa da Bolsa. 

ALFASOL/JORNAL: Obj ti A E D Interesse/ motivação

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ALFASOL/JORNAL: Objetivos  – A E D Interesse/ motivação

Favorecer através do domínio daescrita (acesso à informação) - ainclusão social

Promover formação continuada deprofessores participantes

(Formar leitores proficientes)

1.Aprender a ler e escrever paraconseguir trabalho fora da cidade;2. Aprender a escrever o próprio

nome;

3. Aprender a ler e escrever aspróprias cartas;4. Aprender a ler para “saber  mais”;

Promover a “Conscientização”  acurto prazo;

Fazer da leitura do jornal um meiopara transformação social  – do

problema à ação;

Mudar as condições políticas locais;

Alcançar o maior número deleitores possível;

Utilitarismo;

Imediatismo  –obter informações eagir;

“Vai chegar a hora que eles vãoquerer saber por que a gente aquitem tanto problema” (TERZI, 2007,p.174)

(Leitura emancipadora) 

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ALFASOL/JORNAL:Metodologia

Temáticas / características dos jornais

Práticas de interesse do público

Crônicas e poemas

Panfleto, cartaz, rótulo, textos jornalísticosSD: Leitura, produção textual e

análise linguística

Problemas nacionais, regionais e locaissemelhantes aos locais;

Fatos nacionais de repercussão local narádio e na televisão

Questões de interesse local, como clima,

solo, ecologia etc. Jornal mensal (exc. 1/3;férias/0)

Notícias locais

Anúncios e piadas (Formi-piadas)Fofocas Formi-babados)DicasReflexão e Mensagem daSemana (1 vez)

Apenas questões locais de interesse domomento (apolíticas)

Textos meramente informativos

• Div. Programas oficiais (custeio daplantação, seguro agrícola...) e sociais(Past. da Criança, Fome Zero...)•Inf. sobre saúde, educação, notíciaspoliciais, eventos...

Linguagem “fácil”  

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Surgimentos- O jornal

Editoras: 6 professoras participantes do Projeto (2atuantes e 4 egressas);

Nascimento: Março de 2003;

A revelação: apresentação de um número do jornalà pesquisadoras apenas no último encontro dosegundo semestre daquele ano;

A emancipação: não-abertura para sugestão da

pesquisadora; 

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Reflexões

“[O] letramento étransformado pelosparticipantes a fim deadequá-lo àscaracterísticas culturais,aos valores, às

necessidades locais” (TERZI, 2007, p.163)

O que motivou a transformação?

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Não é para chorar!

Vida

Maria

  

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Reflexões

“Uma pesquisa etnográficapermite-nos ver como ossujeitos envolvidos nosprojetos, que não são“tábula  rasa” (Street, 1987),incorporam o letramentoadquirido às práticas e

convenções já existentes” (TERZI, 2007, p.164)

Qual é o elemento motivador principalde letramento?

  

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Reflexões Evento ou prática de letramento?

“Eu tenho empregado a frase “práticas de

letramento” (Street 1984, p.1). O conceitode prática de letramento nestes e emoutros contextos não só busca dar contados eventos e padrões de atividades que

cercam os eventos de letramento, masligá-los a algo mais amplo, de naturezasocial e cultural” (STREET, 2003, p. 78apud BRAGA, 2007, p.184)

 

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LETRAMENTO DIGITAL

“aquisição de habilidadesbásicas para uso doscomputadores e da internet,

mas também que capacite aspessoas para a utilizaçãodessas mídias em favor dosinteresses e necessidades

individuais e comunitários, comresponsabilidade e senso decidadania.” (TAKAHASHI,2000,p.31, apud BUZATO, s/d)

 

L t t di it l 

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Letramento digitalContexto Necessidades Consequências

EA

D

PEDAGÓGICO

SOCIAL

Formar professores e alunospara uso desse meio;

Plataforma TELEDUC;

Preocupação em entenderas diferenças entre ensinopresencial e EAD;

A natureza da interaçãopedagógica on-line;

Construção de materiaisadequados à modalidadedigital

Equipar os centroscomunitários comlaboratórios de informática

ligados à internet;

Facilitar e agilizar a interação professor/aluno;Expansão nas ofertas de cursos EAD;

Possibilitar trajetória de leituras variadas atravésdos links;

Utilização de segmentos diferenciados (verbal,imagético, sonoro);

Surgimento de novos gêneros textuais digitais(chats, fóruns, e-mails e outros);

Interação à distância;

Compras, transações bancárias feitas pelaInternet;

Acesso à informação às camadas sociais menosfavorecidas;

Aumento das escolas públicas equipadas comlaboratório de informática 

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REFLEXÃO

Pensar que todos os problemaseducacionais e sociais seriamsanados com o acesso à internet

seria ufanista demais?

Alunos e professores estãopreparados para trabalhar comesse tipo de ferramenta?

 

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INTERNET -Antes O que mudou? Problemática

•A escrita era

controlada por umgrupo restrito;

•Antes da internet

não faziam parte daprática letrada:salasde batepapo,diáriosabertos para

comentárioscoletivos (blogs,fóruns)

• Possibilitou trajetória de

leituras variadas atravésdos links;

• Utilização de segmentos

diferenciados (verbal,imagético, sonoro);

• A escrita passou a seruma construção mais

coletiva e ampla ;

•O acesso à informaçãofavorece todas as

camadas sociais;

•A veiculação

do “internetês”, textosproduzidos sobpressão

comunicativaseremveiculados pormeio da formaescrita;

•Substituiçãoda escritaformal

 

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REFLEXÃO

A migração de gêneros

como e-mail, fórunsdigitais, blogs para aescrita escolar seria umproblema de ordem

linguística oupedagógica?

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Socialização dos conceitos

Mantenho este meu

conceito de letramento?

Quantos tipos deletramento existem?

 

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REFERÊNCIAS

BAGNO, M. A inevitável travessia: da prescrição gramatical à educação linguística. In: BAGNO, M.; STUBBS,M.; GAGNÉ, G. Língua Materna: letramento, variação, & ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.

BRAGA, Denise Bértoli. Letramento na Internet: o que mudou e como tais mudanças podem afetar alinguagem, o ensino e o acesso social. In: Kleiman, A. B.; CAVALCANTI, M. C. (orgs.). Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

BUZATO, M. E. K. Letramento digital e formação de professores. Disponível em:http//www.educared.org/educa/img_conteudo/marcelobuzato.pdf. 

LEI Nº 5.379, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1967 Disponível em<<http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=117865.>> acesso em 30.04.2012.

MOBRAL. Disponível em <<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10a.htm>> acesso em 30.04.2012.

TERZI, Sylvia Bueno. Transformações do letramento nas práticas sociais. In: Kleiman, A. B.; CAVALCANTI, M.C. (orgs.). Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

 

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Olha a dica, gente!

“[...] é interessantetambém investigar comoos diferentes grupos

sociais se apropriam dalinguagem digital emdiferentes eventos deletramento, e como tais

eventos se relacionam ousubvertem as práticasletradas vigentes” (BRAGA, 2007, p.194) L-E-T-R-A-M-E-N-T-

O

OBRIGADO!

MERCÌ!

THANK YOU!

GRACIAS!

GRAZIE!