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Seminário Mensal da Área Fiscal – 19 de abril de 2013 Apresentadores: Samyr Qbar Helen Oliveira José A. Fogaça Neto

Seminário Mensal da Área Fiscal 19 de abril de 2013 · Considerações sobre a base de cálculo ... transposição do estoque seja efetivamente consumido durante o processo industrial

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Seminário Mensal da Área Fiscal –

19 de abril de 2013

Apresentadores: Samyr Qbar

Helen Oliveira

José A. Fogaça Neto

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ICMS/SP - Principais operações - Bonificação em mercadorias

Considerações sobre a base de cálculo

Nos termos da legislação vigente, a base de cálculo do ICMS é, em geral, o valor da

operação de que decorrer a saída da mercadoria, observadas as regras de inclusão e

exclusão de parcelas que compõem o valor tributável da respectiva operação.

Incluem-se na base de cálculo os seguros, os juros e as demais importâncias pagas,

recebidas ou debitadas, os descontos concedidos sob condição, bem como o valor de

mercadorias dadas em bonificações, conforme prescreve o RICMS-SP/2000 , art. 37 , §

1º item 1.

Nesse sentido, a Decisão Normativa CAT nº 4/2000 , determina que devem fazer parte

da base de cálculo do imposto os "seguros, juros e demais importâncias pagas,

recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição", aí incluídas as

bonificações, entendidas como abatimento na forma de mercadorias, por não se

confundirem com desconto, este entendido como abatimento na forma de dinheiro.

(Decisão Normativa CAT nº 4/2000 )

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O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incide sobre todos os produtos

industrializados, nacionais ou importados, de acordo com as especificações constantes

da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, ainda que

sujeitos à alíquota de 0%, exceto os indicados como "NT" (não tributado).

Fato gerador

Ocorre o fato gerador do IPI:

a) no desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;

b) na saída de produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

(RIPI/2010 , art. 35)

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Base de cálculo

Como regra geral, deverá ser utilizado como base de cálculo do IPI:

a) quanto aos produtos de procedência estrangeira:

a.1) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros,

por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos

encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;

a.2) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a

industrial;

b) quanto aos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do

estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

O valor total da operação referido compreende o preço do produto, acrescido do valor

do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao

comprador ou ao destinatário.

( RIPI/2010, art. 190, caput, § 1º)

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Valores não dedutíveis

Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, as diferenças ou os

abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente.

( RIPI/2010 , art. 190, § 3º)

Bonificação

A bonificação pode ser definida como abatimento do preço normalmente praticado

quando da venda do produto ou na entrega de produtos em quantidade superior à paga

pelo comprador.

A bonificação se assemelha a um desconto concedido na operação mercantil.

A legislação não permite a dedução do valor da operação (base de cálculo) dos

descontos, das diferenças ou dos abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que

incondicionalmente. Dessa forma, conclui-se que as mercadorias remetidas em

bonificação serão normalmente tributadas pelo IPI, uma vez que há a ocorrência

do fato gerador do imposto.

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ICMS/SP - Principais operações

Transposição do estoque

A transposição do estoque ocorre quando o estabelecimento (industrial/ equiparado a

industrial ou estabelecimento comercial) necessita utilizar os produtos do seu estoque

de insumos (matérias-primas, produtos intermediários, material de embalagem) ou

produtos acabados. Nesse caso, o contribuinte poderá realizar a transferência das

mercadorias para seu Ativo Imobilizado ou para uso e consumo próprio.

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Crédito

Pelo princípio da não cumulatividade, o contribuinte tem direito de creditar-se do

imposto anteriormente cobrado nas entradas de mercadorias destinadas a

comercialização ou industrialização, desde que a saída posterior dessas mercadorias

ou outras resultantes da sua industrialização sejam tributadas ou, não o sendo, a

legislação permita, expressamente, a sua manutenção.

(Constituição Federal de 1988 , art. 155 , II, § 2º, I; RICMS-SP/2000 , art. 61)

Mercadoria destinada a uso e consumo

Em se tratando de mercadoria do estoque (entrada para comercialização ou

industrialização) que tenha sido destinada a uso e consumo do estabelecimento, o

contribuinte deverá efetuar o estorno de crédito lançado quando da sua entrada,

diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Débito do Imposto" -

"Estorno de Créditos", no período de apuração em que ocorrer o evento (transposição).

(DIPAM 3.1)

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Impossibilidade de identificação da operação ou prestação

Se houver mais de uma operação ou prestação, e não for possível determinar à qual

delas corresponde a mercadoria, o imposto a estornar deverá ser calculado mediante

aplicação da alíquota vigente na data do estorno sobre o preço mais recente da

aquisição.

(RICMS-SP/2000 , art. 67 , § 1º)

Serviço de transporte

O estorno do crédito estende-se ao imposto incidente sobre o respectivo serviço de

transporte relativo à mercadoria.

(RICMS-SP/2000 , art. 67 , § 3º)

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Caso determinada mercadoria produzida pelo contribuinte ou adquirida para

comercialização ou industrialização venha a integrar o Ativo Imobilizado e o contribuinte

tenha direito ao crédito do imposto, uma vez que o bem não seja alheio à atividade do

estabelecimento (seja utilizado diretamente no processo comercial ou industrial, como

uma máquina industrial, por exemplo), deverão, a nosso ver, ser adotados os seguintes

procedimentos:

a) estornar o crédito lançado quando de sua entrada no estabelecimento,

b) escriturar o crédito, à razão de 1/48 ao mês, a partir do mês da efetiva utilização do

bem no processo comercial ou industrial, na proporção do valor das saídas tributadas

em relação ao valor total das saídas de mercadorias ocorridas no período.

Na apropriação do crédito do ICMS, deverá ser escriturado o Controle de Crédito do

ICMS do Ativo Permanente (Ciap), com observância das regras previstas na Portaria

CAT nº 41/2003 .

(RICMS-SP/2000 , art. 61 , § 10; Portaria CAT nº 25/2001; Portaria CAT nº 41/2003)

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Vedação à emissão de nota fiscal

É vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva saída ou

entrada de mercadoria, salvo nas hipóteses expressamente previstas na legislação do

ICMS ou do IPI.

Dessa forma, o estabelecimento não poderá emitir nota fiscal para documentar a

transposição do estoque, devendo registrar a operação por meio de controles internos

devidamente contabilizados.

(RICMS-SP/2000, art. 204)

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Nas atividades do dia a dia, se o estabelecimento industrial ou o equiparado a industrial

precisar de produtos de seu estoque, de insumos (matérias-primas, produtos

intermediários ou material de embalagem) ou de produtos fabricados, poderá transferi-

los para o seu Ativo Imobilizado ou para seu uso ou consumo.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

Crédito fiscal

Com base no princípio de que o IPI é não cumulativo, permite-se aos estabelecimentos

industriais se creditarem do valor do imposto pago nas aquisições de insumos

(matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem) utilizados na

industrialização de produtos tributados saídos do estabelecimento ou, ainda, isentos,

sujeitos à alíquota de 0% ou imunes (quando destinados à exportação).

Incluem-se entre as matérias-primas e os produtos intermediários aqueles que, embora

não sejam integrados ao novo produto, forem consumidos no processo de

industrialização, salvo se compreendidos entre os bens do Ativo Permanente.

O direito ao crédito é assegurado também aos estabelecimentos equiparados a

industrial nas entradas de produtos que sejam objeto de saídas tributadas.

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Transposição do estoque - IPI

O Regulamento do IPI não prevê expressamente a transposição do estoque na relação

de operações que constituem fato gerador do imposto nem a exigência de anulação do

crédito relativo à entrada de insumos ou de produtos acabados no estabelecimento,

tampouco a emissão de documento fiscal. Contudo, com base no princípio da não

cumulatividade e na interpretação sistemática da legislação, no momento em que

os produtos forem realocados do estoque para o Ativo Imobilizado ou para uso

ou consumo, o estabelecimento industrial ou a ele equiparado deverá anular o

crédito do imposto que houver sido lançado por ocasião da entrada dos insumos

ou dos produtos acabados.

(RIPI/2010 , art. 254, § 5º)

Impossibilidade de identificação do produto ou do insumo

Quando houver mais de uma aquisição de produtos acabados ou de insumos e não for

possível determinar qual delas corresponde à entrada que deverá ser objeto de

anulação de crédito do IPI, o valor a se estornar será calculado com base no preço

médio das aquisições.

( RIPI/2010 , art. 254, § 1º)

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Material consumido no processo industrial

A legislação do IPI prevê a manutenção de crédito nas entradas de bens que, embora

não se integrem ao produto em fabricação, sejam consumidos no processo de

industrialização, desde que não contabilizados pelo contribuinte como pertencentes ao

seu Ativo Imobilizado. Dessa forma, caso o material de uso ou consumo objeto da

transposição do estoque seja efetivamente consumido durante o processo industrial e

sofra, em virtude de ação exercida diretamente sobre o produto em fabricação ou de

ação por ele diretamente sofrida, alterações como desgaste, dano ou perda das

propriedades físicas ou químicas, o crédito do IPI a ele relativo não deverá ser

estornado, podendo ser mantido na escrita fiscal do contribuinte. Nesse sentido, manifestou-se a Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio da Solução de Consulta nº

162/2007 (entre outras), a seguir reproduzida:

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 162 de 10 de Setembro de 2007

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: CRÉDITO DO IPI. MATERIAIS EMPREGADOS NO PROCESSO INDUSTRIAL QUE NÃO

SE AGREGAM AO PRODUTO FINAL FABRICADO. Geram direito ao crédito de que trata o art. 164, inciso I, do

Decreto nº 4.544, de 2002 - RIPI/2002 , além das matérias-primas e produtos intermediários que se integrem ao

produto final, também aqueles que, embora não se integrando a tal produto, sejam consumidos no processo de

industrialização, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente. Considera-se "consumo" o

desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de uma ação diretamente exercida

pelo insumo sobre o produto em fabricação ou deste sobre aquele.

(RIPI/2010 , art. 226, I; Parecer Normativo CST nº 65/1979 ; Solução de Consulta nº 162/2007)

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Quebras ocorridas no processo de industrialização

As perdas de matérias-primas ocorridas no processo de industrialização não

determinam o estorno de crédito do ICMS correspondente, isto é, relativo às respectivas

entradas. Segue manifestações do TIT

Processo: DRT-1-49854/70

4ª Câmara - Decisão de 22.10.71

Processo: DRT-1-49792/69

6ª Câmara - Decisão de 28.03.72

Segue algumas decisões proferidas pelas Câmaras do TIT, que se manifestaram a

respeito do assunto, inclusive no que diz respeito às tolerâncias de quebras:

Processo: DRT-1-90759/70

3ª Câmara - Decisão de 16.05.72

Processo: DRT-6-4318/80

Julgado em sessão de CC.RR de 29.10.84

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Os estabelecimentos que promoverem a saída de sucatas, resíduos etc. resultantes do

processo de industrialização deverão atentar, em síntese, para os seguintes aspectos:

a) a saída dos seguintes materiais poderá ser feita com diferimento do ICMS: papel

usado e aparas de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho e fragmento ou

resíduo de plástico, de borracha ou de tecido;

b) a saída dos materiais com destino a estabelecimentos localizados em outro Estado, é

normalmente tributada, isto é, não está contemplada com o diferimento do ICMS;

c) a saída de sucatas ou resíduos que não estejam expressamente incluídos no art. 392

do RICMS-SP/2000 é normalmente tributada, quer se refira a operações internas quer a

interestaduais.

(RICMS-SP/2000 , art. 392)

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As mercadorias forem revendidas como sucata que observam o diferimento do ICMS,

este crédito poderá ser mantido.

Esse é o entendimento da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda, constante

na Resposta à Consulta nº 1.014/1983, uma vez que as saídas realizadas ao abrigo do

diferimento são, na verdade, operações tributadas e apenas o recolhimento do imposto

é deslocado para momento ou fase posterior e, por essa razão, descabe o estorno do

crédito do ICMS.

Da mesma forma os casos das saídas de materiais obsoletos também não se falará em

estorno do credito uma vez que a subsequente saída será tributada levando em

consideração o principio da não cumulatividade.

Na ocorrência de perecimento ou deterioração de insumos ou de produtos acabados, o

contribuinte deverá estornar o crédito do imposto aproveitado por ocasião das

respectivas entradas. No entanto, se tais mercadorias forem vendidas como sucata

(com diferimento do ICMS), este crédito poderá ser mantido (Resposta à Consulta nº

1.014/1983).

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Quebras de estoque de insumos ou de produtos acabados

Quando forem constatadas quebras de estoque de insumos ou de produtos acabados

(em atividade industrial ou comercial), em virtude da ocorrência de perecimento ou

deterioração, o contribuinte deverá estornar o crédito do ICMS aproveitado por ocasião

das respectivas entradas.

(RICMS-SP/2000 , art. 67, l)

Produtos objeto de roubo, furto ou extravio

Na hipótese de produtos que tenham sido objeto de roubo, furto ou extravio, o

contribuinte deverá proceder ao estorno do crédito correspondente à respectiva entrada,

nos termos do citado art. 67, l, do RICMS-SP/2000.

A baixa do estoque poderá ser feita com base no documento fornecido pela autoridade

policial competente.

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Estorno do crédito

O estorno do crédito do ICMS, deverá ser efetuado diretamente no livro Registro de

Apuração do ICMS, quadro "Débito do Imposto" - "Estornos de Créditos", com

anotação da origem do lançamento.

(RICMS-SP/2000, arts. 204 e 223)

Lixo industrial

Cabe-nos esclarecer que lixo é, em princípio, ocorrência que não reveste as

características de "mercadoria", por razões entre as quais se destaca a de ter por objeto

coisa extinta que, destituída de valor econômico, não satisfaz o conceito de mercadoria.

Nesse sentido, com exceção dos casos expressamente citados na legislação, é vedada

a emissão de nota fiscal que não corresponda a uma efetiva saída de mercadoria.

Dessa forma, a baixa de estoque será feita com base em controles internos da

empresa.

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Regularização de falta no estoque de produtos

Perante a legislação do IPI, quando forem apuradas diferenças no estoque de

mercadorias em confronto com o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque

(mod. 3) ou controle equivalente, deve-se corrigir a regularização dessa diferença no

momento em que for verificada, por meio de emissão de nota fiscal com lançamento do

imposto. (RIPI/2010, art. 182, l, "o", e II, "c“) Parecer Normativo CST nº 569/1971

Quanto ao ICMS, inexiste previsão legal para a emissão de documento fiscal. Apesar de

RICMS-SP/2000 prever o Código Fiscal de Operação e Prestação (CFOP) 5.927

(lançamento efetuado a título de baixa do estoque decorrente de perda, roubo ou

deterioração), este código somente foi incorporado na legislação paulista em virtude de

adequação à norma federal (Ajuste Sinief s/nº, de 15.12.1970).

Por meio do Comunicado CAT nº 47/2003, o Fisco paulista trouxe esclarecimentos a

respeito da não aplicação do citado CFOP 5.927 Dessa forma, o contribuinte do ICMS deverá lançar o valor do imposto a ser estornado

diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS e informar ao Fisco por meio da

Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), sem a emissão de documento fiscal.

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Em relação ao IPI é dever do contribuinte observar o limite de tolerância para a quebra

ocorrida no processo de industrialização.

Sob esse aspecto, a Coordenação do Sistema de Tributação do Ministério da Fazenda

tem sustentado que este limite deve ser previamente estabelecido pela autoridade

fiscal, para cada empresa, atendendo às condições peculiares do estabelecimento,

como se verifica, dentre outros, nos Pareceres Normativos CST nºs 144/1971,

65/1975 e 45/1977 e no Ato Declaratório (Normativo) CST nº 27/1979.

O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Ministério da

Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um

órgão, denominado Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com

competência para julgar recursos de ofício e voluntários de decisão de primeira

instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a

tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

(Lei nº 11.941/2009, art. 49).

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Estorno de crédito fiscal

O crédito do IPI relativo aos insumos objeto de quebra (perecimento, deterioração etc.)

deve ser estornado na escrita fiscal, no período de apuração em que se verificar a

ocorrência.

Havendo mais de uma aquisição de produtos e não sendo possível determinar aquela

correspondente ao estorno, este será calculado com base no preço médio das

aquisições.

O estorno do crédito será lançado diretamente no livro Registro de Apuração do

IPI, item 010 - "Estornos de Créditos".

( RIPI/2010 , arts. 254, IV, §§ 1º e 5º e 477)

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Produtos objeto de furto ou roubo

O contribuinte poderá efetuar a baixa no estoque de produtos comprovadamente

desaparecidos em virtude de furto ou roubo, desde que estes estejam relacionados em

documento fornecido por autoridade policial competente.

Atente-se que, nas mencionadas ocorrências, o contribuinte deverá estornar o crédito

do IPI relativo aos insumos empregados na fabricação dos produtos que tenham sido

objeto de furto ou roubo.

(RIPI/2010 , art. 254, IV; Parecer Normativo CST nº 112/1971)

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DEVOLUÇÃO PRODUTOS

CONCEITO DE DEVOLUÇÃO

Devolução é a operação que tem por objetivo anular todos os

efeitos da operação anterior .

(Art. 4º, IV, do Decreto 45.490/2000).

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DEVOLUÇÃO PRODUTOS

DIFERENÇA ENTRE DEVOLUÇÃO , RECUSA DE

MERCADORIA

Na devolução o estabelecimento destinatário recebe a

mercadoria e para devolver o produto tem que emitir novo

documento fiscal (Artigo 4º, IV do RICMS/SP).

A recusa da mercadoria é realizada quando o destinatário recebe

o produto e não admite a entrada no estabelecimento. Neste

caso deverá ser lançado o motivo da recusa no verso na nota

fiscal ou DANFE, que acompanhará a mercadoria até remetente.

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DEVOLUÇÃO PRODUTOS

ALÍQUOTA DEVOLUÇÃO INTERESTADUAL

Conforme previsto no art. 57 do Decreto 45.490/00, a alíquota a

ser utilizada na devolução será a alíquota de venda do produto.

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DEVOLUÇÃO PRODUTOS

AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DAS ALÍQUOTAS ICMS/IPI

Na nota fiscal de devolução de mercadoria deverá ser

considerada a mesma alíquota constante da Nota Fiscal de

Entrada da mercadoria. Não será utilizada a vigente da data da

devolução.

A devolução tem o condão de anular os efeitos da operação

anterior, inclusive os tributários.

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DEVOLUÇÃO POR CONTRIBUINTE

As devoluções promovidas por contribuinte regularmente inscrito

não estão sujeitos a nenhuma restrição para que o vendedor

possa apropriar o crédito correspondente a devolução e que esta

retorne ao estoque para que se sujeite a posterior saída

tributada.

A apropriação do crédito está condicionada , apenas, que a

operação seja comprovada por meio de documento hábil, isto é,

pela nota fiscal emitida como observância de todos os requisitos

regulamentares.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR NÃO CONTRIBUINTE

O estabelecimento que receber , em virtude de garantia ou troca,

mercadoria devolvida por produtor ou por qualquer pessoa natural

ou jurídica não considerada contribuinte ou não obrigada à

emissão de documentos fiscais poderá creditar-se do ICMS

debitado, por ocasião da saída da mercadoria, desde que:

•haja prova cabal da devolução;

• o retorno se verifique: - dentro de 45 dias, contados da saída da

mercadoria, quando se tratar de devolução para troca;

• dentro do prazo determinado no documento respectivo, quando

se tratar de devolução em virtude de garantia.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO- FATO GERADOR IPI

Em caso de devolução promovida por contribuinte do ICMS e/ou do IPI, é

obrigatória a emissão de documento fiscal por ocasião da saída da mercadoria

em devolução.

Para tanto, deverá ser emitida Nota Fiscal, para acompanhar o produto

devolvido ao estabelecimento vendedor, indicando-se, no campo "Informações

Complementares" do quadro "Dados Adicionais", o número, a data da emissão

e o valor da operação constante do documento originário (emitido pelo

fornecedor), bem como o valor do IPI relativo às quantidades devolvidas e a

causa da devolução.

O valor do IPI não deverá ser destacado no campo próprio da nota fiscal,

mas somente indicado no campo "Informações Complementares". Isso se

justifica pelo fato de que a saída em devolução não configura fato gerador desse imposto. ( art. 231, I Decreto 7.212/2010)

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR MICROEMPRESA OU

EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Conforme Artigo 57, § 5º( Res. CGSN 94/2011)

§ 5º Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte não

optante pelo Simples Nacional, a ME ou EPP fará a indicação no

campo "Informações Complementares", ou no corpo da Nota

Fiscal Modelo 1, 1-A, ou Avulsa, da base de cálculo, do imposto

destacado, e do número da nota fiscal de compra da mercadoria

devolvida, observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar nº 123,

de 2006, art. 26, inciso I e § 4º).

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR MICROEMPRESA OU

EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Conforme Artigo 57, § 6º ( Res. CGSN 94/2011)

§ 6º Ressalvado o disposto no § 4º, na hipótese de emissão de

documento fiscal de entrada relativo à operação ou prestação

prevista no inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº

123, de 2006, a ME ou a EPP fará a indicação da base de cálculo

e do ICMS porventura devido no campo "Informações

Complementares" ou, em sua falta, no corpo do documento,

observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar nº 123, de

2006, art. 26, inciso I e § 4º)

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR MICROEMPRESA OU

EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Conforme Artigo 57, §7º ( Res. CGSN 94/2011)

§ 7º Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e),

modelo 55, não se aplicará o disposto nos §§ 5º e 6º, devendo

a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados

nos campos próprios, conforme estabelecido em manual de

especificações e critérios técnicos da NF-e, baixado nos termos

do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento eletrônico. (Lei

Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO MATERIAL DE USO E CONSUMO

Ocorrendo a devolução de material adquirido para uso e

consumo, o contribuinte deverá emitir a nota fiscal com o

destaque do ICMS, salvo se o produto for contemplado com

algum benefício fiscal. O CFOP é 5.556 ou 6.556, conforme se

trate de operação interna ou interestadual.

Tendo em vista o princípio da não-cumulatividade, o contribuinte

poderá, por ocasião da devolução, creditar-se do imposto

destacado na nota fiscal de aquisição, total ou parcialmente,

conforme a devolução. Esse crédito será feito diretamente no livro

Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto -

Outros Créditos", com remissão ao fato e fundamentado no

art. 66, § 3º, do RICMS/SP.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO MERCADORIAS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Como deve ser emitida a nota fiscal de devolução de

mercadoria adquirida com substituição tributária?

A Decisão Normativa CAT 04/2010 determina que o valor da base

de cálculo do ICMS ST e ICMS ST serão indicados em dados

adicionais, sendo que o valor do ICMS ST tem que ser somado

ao valor total de nota fiscal.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

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DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

Adquirente INDÚSTRIA OU COMÉRCIO

CFOP

Fornecedor ou Filial INDÚSTRIA OU COMERCIO

Saída: 5.201/6.201/7.201 “Devolução de compra para industrialização”

5.410/6.410 “Devolução de compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária”

5.202/6.202/7.202 Devolução de compra para comercialização”

5.411/6.411 “Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária”

6.210/6.210/7.210 “Devolução de compra para utilização na prestação de serviço”

5.208/6.208

“Devolução de mercadoria recebida em transferência para industrialização”

5.209/6.209

“Devolução de mercadoria recebida em transferência para comercialização”

Entrada: 1.201/2.201/3.201 “Devolução de venda de produção do estabelecimento” 1.410/2.410 “Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária” 1.202/2.202/3.202 “Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros” 1.411/2.411 “Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária” 1.208/2.208 “Devolução de produção do estabelecimento, remetida em transferencia” 1.209/2.209 “Devolução de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida em transferência”

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Diferimento Parcial

A informação da operação sujeita ao Diferimento Parcial no grupo

ICMS51 – CST 51 – diferimento fica prejudicada, pois as

informações deste grupo devem ser preenchidas somente com os

dados do ICMS que está sendo diferido, não existindo campos

para informar o valor do ICMS da operação, o percentual de

diferimento e o valor do ICMS devido na operação.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Diferimento Parcial Enquanto não houver a adequação da

estrutura do ICMS 51 – Diferimento, os casos de diferimento

parcial devem ser informados no grupo ICMS90 da seguinte

forma:

<ICMS>

<ICMS90>

<orig>0</orig>

<CST>90</CST>

<modBC>3</modBC>

<vBC>1000.00</vBC>

<pICMS>18.00</pICMS>

<vICMS>120.00</vICMS> Este campo deve ser informado com o

valor do ICMS devido

</ICMS90>

</ICMS>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

A informação de que o imposto foi parcialmente diferido e o seu

valor seguido do correspondente dispositivo legal deve ser

informado na tag infCpl:

<infAdic>

<infCpl>Operação com diferimento parcial do imposto no valor de

R$ 60,00 ( 33,33% de R$180,00) nos termos art. “xxxx” do

Decreto n° “xxxx” (RICMS/xx”).

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Importação – Nota Fiscal de entrada – dados DI

Nos casos específicos de emissão de NF-e com CFOP iniciado

com 3 que não constem da exceção à regra de validação

disposta abaixo, deverão ser informados os números de

referência ao processo de importação (DI, DSI, NTS, etc.) ou a

expressão “NIHIL” caso não haja documento de referência:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Importação – Nota Fiscal de entrada – dados DI

Na TAG Declaração de Importação informar:

Os números de referência ao processo de importação (NTS, etc.)

ou a expressão “NIHIL” no campo “Número DI/DSI/DA/DRI-E”;

A data da emissão da NF-e “dd/mm/aaaa” no campo “Data

Registro”;

No campo “Local”, a unidade de retirada;

O código “999” no campo “Número” da TAG “Adição” (o campo

“Desconto” não deverá ser preenchido).

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Importação – Nota Fiscal de entrada – dados DI

Exemplo de XML:

- <DI>

<nDI>NIHIL</nDI>

<dDI>2011-11-08</dDI>

<xLocDesemb>locao de retirada</xLocDesemb>

<UFDesemb>MG</UFDesemb>

<dDesemb>2011-11-08</dDesemb>

<cExportador>Fornecedor1</cExportador>

- <adi>

<nAdicao>999</nAdicao>

<nSeqAdic>1</nSeqAdic>

<cFabricante>Fabricante1</cFabricante>

</adi>

</DI>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Importação – Nota Fiscal de entrada – dados DI

Ou seja, se tiver NTS (Nota de Tributação Simplificada) ou

qualquer outro documento com registro no SISCOMEX, deverá

ser digitado esse número no campo "Número DI/DSI/DA/DRI-E".

Fora dessas situações, aí sim o campo "Número DI/DSI/DA/DRI-

E" será preenchido com a expressão "NIHIL".

No grupo de Informações Adicionais:

Informar a justificativa da não existência de número de referência

para emissão da NF-e.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

O contribuinte deverá emitir nota fiscal eletrônica complementar quando

o documento fiscal original consignar quantidade de mercadoria e/ou

valor inferior ao da efetiva operação. Assim, essa NF-e corresponderá a

diferença de quantidade ou de valor, fazendo constar na mesma o

motivo de sua emissão e o número e a data da nota fiscal original,

devendo o emitente escriturá-la no livro Registro de Saída no período

em que for emitida. Neste documento constará também a mesma

informação sobre o tipo de tributação ocorrida na operação original, ou

seja, tributação normal, diferimento e outros.

O contribuinte preencherá o dado não informado na nota fiscal original

e, para os demais, o complemento ou o dígito “0” (zero) nos campos

numéricos e obrigatórios para os quais não constar orientação

específica.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

A) Identificação da Nota Fiscal eletrônica:

1. Informar a finalidade da emissão = “NF-e Complementar”.

2. Os dados de identificação do documento fiscal original, que

está sendo complementado, deverão ser informados na NF-e

Complementar na aba “Notas e Conhecimentos Fiscais

Referenciados”. A chave de acesso deverá ser informada quando

a nota fiscal original for NFe.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

B) Produtos e Serviços da NF-e

1. Caso algum produto venha a ter complemento de quantidade,

deverá ser informado o respectivo código e o correspondente

valor do complemento.

Se o complemento não se referir a algum produto, deverá ser

criado código “escritural” para identificação do complemento.

Exemplo: CFOP=5.949, Código do produto = “CFOP5.949”.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

2. Caso o complemento não se refira a algum produto, deverá ser

informada uma descrição “escritural” para identificação do

complemento. Exemplo: “Nota Fiscal Complementar referente à

falta de destaque do valor do ICMS na nota fiscal original”.

3. Entretanto, há situações relacionadas à alteração de preço da

mercadoria, sem alteração de quantidade, que poderão afetar

escrituração fiscal em um sistema integrado. Neste caso, sugere-

se que o contribuinte utilize a descrição exata da mercadoria e

informe o dígito “0” (zero) nos campos de quantidade.

Para facilitar o entendimento, um exemplo do XML:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

<prod>

<cProd>0</cProd>

<cEAN /> [preencher o código EAN, se houver]

<xProd>Descrição Exata da Mercadoria</xProd>

<NCM>Classificação Fiscal da Mercadoria</NCM>

<CFOP>5949</CFOP>

<uCom>0</uCom>

<qCom>0.0000</qCom>

<vUnCom>10.0000000000</vUnCom>

<vProd>10.00</vProd>

<cEANTrib />

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar <uTrib>0</uTrib>

<qTrib>0.0000</qTrib>

<vUnTrib>10.0000000000</vUnTrib>

<indTot>1</indTot>

</prod>

- <imposto>

- <ICMS>

- <ICMS00>

<orig>0</orig>

<CST>00</CST>

<modBC>3</modBC>

<vBC>10.00</vBC>

<pICMS>18.00</pICMS>

<vICMS>1.80</vICMS>

</ICMS00>

</ICMS>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Nota Fiscal Complementar

EAN - preencher o código EAN, se houver

4. Código NCM – informar “00” quando não for indicar produto ou mercadoria.

Do contrário, informar a classificação fiscal do produto ou mercadoria descrita.

C) Informações Adicionais da NF-e:

O contribuinte indicará o dispositivo legal neste campo e as demais

informações do documento fiscal original de interesse do contribuinte.

D) Informações do Transporte da NF-e

Informar a modalidade sem frete, código “9”.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Venda de Mercadoria a pessoa física estrangeira

A NF-e emitida para turista estrangeiro não inscrito no Cadastro de Pessoa

Física (CPF) deve seguir a mesma forma adotada para a natureza da operação

como se fosse destinada ao cidadão brasileiro consumidor final.

O contribuinte emitirá uma nota fiscal eletrônica de venda utilizando um CFOP

de operação interna e informar os dados e o endereço original do consumidor

estrangeiro:

- na tag "PAÍS" o país de origem;

- na tag "UF" a sigla "EX"; e

- na tag "Município" selecionar a palavra EXTERIOR.

Com esses procedimentos, o campo "CPF" do destinatário da NF-e será

desativado para incluir esta informação.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Venda de Mercadoria a pessoa física estrangeira

A) Identificação do Emitente da Nota Fiscal eletrônica:

1. Informar a finalidade da emissão = “NF-e normal”.

2. Informar a Natureza da operação

3. Informar o Regime Tributário do estabelecimento.

B) Identificação do Destinatário da Nota Fiscal Eletrônica

Informar o nome do País de origem do turista estrangeiro, a expressão

“EXTERIOR” no campo “Nome do Município” e a sigla “EX” na “UF” (Unidade

da Federação).

C) Produtos e Serviços da NF-e

1. Código Fiscal de Operações e Prestações– utilizar o código do CFOP de

operação interna (5.xxx) de acordo com a legislação.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Venda de Mercadoria a pessoa física estrangeira

D) Informações do Transporte da NF-e

Informar a modalidade do frete

E) Informações Adicionais da NF-e:

O contribuinte indicará o dispositivo legal neste campo e as demais

informações de interesse do contribuinte.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Mercadoria com unidade comercial diferente da unidade tributada

As empresas nas suas relações comerciais efetivam a negociação através de

unidades de medidas já costumeiras no mercado. Tal linguagem mercantil

facilita o entendimento entre as partes e agiliza o consenso na interação para a

venda-compra da mercadoria.

Muitas vezes a unidade de comercialização diverge da unidade apresentada

ao fisco na informação do cálculo do ICMS-ST. Por isso, a Receita precisa

identificar o fator de conversão entre a unidade comercial e a unidade tributária

( utilizada para o cálculo do ICMS-ST), que é obtida pela relação das unidades

comerciais e tributárias. É o caso, por exemplo, da unidade comercial ser

acordada como

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Mercadoria com unidade comercial diferente da unidade tributada

“tonelada” e nos registros fiscais a unidade tributada ser adotada

como “quilograma”. Isso também ocorre nas grandezas barril,

fardo, arroba e outras.

Com isso, conceituam-se a “Unidade Tributada” como sendo a

medida quantitativa utilizada para o cálculo do ICMS-ST; e a

“Unidade Comercial” aquela medida quantitativa que usualmente

já vem sendo utilizada no ambiente da negociação (costume).

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Mercadoria com unidade comercial diferente da unidade tributada

Tais unidades devem ser vinculadas com o objetivo de alcançar a

mesma quantidade envolvida na operação (exemplo: 01 (uma)

tonelada representa 1.000 (mil) quilogramas). Desse modo, é

importante observar que o valor unitário dessas grandezas não

serão idênticos, pois o valor total bruto dos mercadorias

consignado na NF-e é o mesmo para cada medida quantitativa:

- 01 (uma) tonelada com preço de venda unitário de R$ 10.000,00

é o mesmo que 1.000 (mil) quilogramas com preço de venda

unitário de R$ 10,00. Portanto, abaixo procedimentos específicos

para emissão da nota fiscal eletrônica deverão ser observados.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

Mercadoria com unidade comercial diferente da unidade tributada

A) Produtos e Serviços da NF-e

1. Na descrição do produto, o contribuinte indicará a mercadoria envolvida na

operação.

2. Informar a unidade de medida costumeiramente utilizada no mercado

(exemplo: tonelada, barril, fardo, arroba, quilograma, litro e outras), a

quantidade vendida e o seu valor unitário que estão diretamente vinculados a

esta medida de grandeza.

3. Informar a unidade de medida utilizada para o cálculo do ICMS-ST, a

quantidade vendida e seu valor unitário que estão diretamente vinculados a

esta medida de grandeza.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

A emissão NF-e para acobertar operações incentivadas destinadas à Zona Franca de

Manaus (ZFM) e Áreas de Livre Comércio (ALC) deverá observar, para o

preenchimento dos campos do documento fiscal, as recomendações que seguem:

Os exemplos de preenchimento tomam com base a seguinte operação hipotética:

• UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%)

• Valor bruto do produto sem descontos: R$ 1.000,00

• Desconto comercial: R$ 200,00

• Base de Cálculo do ICMS para fins de cálculo do abatimento: R$ 800,00 (R$

1.000,00 – R$ 200,00)

• Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00)

• Valor da Nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 – R$ 200,00 – R$ 56,00)

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

1) Grupo de Identificação do Destinatário

Informar obrigatoriamente a Inscrição na SUFRAMA.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços

2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204, 1208, 1209, 2203, 2204,

2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do

produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05

NF-e destinada a Zona Franca de Manaus 2.3. Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais

descontos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

2.4. Informar no campo “Informações adicionais do produto” o valor da desoneração do

ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00) . Valor do desconto

comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40

Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”)

CST: “40” (“isenta”)

Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação.

Motivo da desoneração do ICMS: “7” (“SUFRAMA”)

Exemplo de XML:

<ICMS40>

<orig>0</orig>

<CST>40</CST>

<vICMS>56.00</vICMS>

<motDesICMS>7</motDesICMS>

</ICMS40>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

6) Grupo de Valores Totais da NF-e

Valor Total do ICMS:

<ICMSTot>

<vBC>0.00</vBC>

<vICMS>0.00</vICMS>

<vProd>1000.00</vProd>

<vDesc>256.00</vDesc>

<vIPI>0.00</vIPI>

<vPIS>0.00</vPIS>

<vCOFINS>0.00</vCOFINS>

<vNF>744.00</vNF>

</ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco:

“Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção

de ICMS (Convênio ICMS 65/88). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto

7.212 de 15 de junho de 2010)”.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 NF-e destinada a Zona Franca de Manaus

Operações com cobrança de ICMS por Substituição Tributária (ST)

• Utilizar o grupo de CST 30 (“Tributação do ICMS 30 - Isenta e com cobrança

de ICMS por ST”);

• Informar CFOP do grupo 6400 ou 5400 (“Saídas de mercadorias sujeitas ao

regime de ST”) adequado ao tipo de operação (ex. 6401, 6403 etc);

• Incluir o valor do abatimento do ICMS no campo “Valor do Desconto” do

produto;

• Seguir as demais orientações desta Nota Técnica.

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

A NF-e emitida por Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP)

optante pelo Simples Nacional deve observar as disposições da Seção VIII,

Subseção I da Resolução CGSN nº 94 de 29 de novembro de 2011 e do Ajuste

SINIEF nº 3, de 09/07/2010.

Sem prejuízo dos demais campos obrigatórios, a emissão da NF-e por

estabelecimento de ME/EPP optante pelo Simples Nacional deverá observar

as recomendações desta Nota Técnica.

Recomendações para o preenchimento da NF-e por ME/EPP optante pelo

Simples Nacional:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

A NF-e emitida por Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP)

optante pelo Simples Nacional deve observar as disposições da Seção VIII,

Subseção I da Resolução CGSN nº 94 de 29 de novembro de 2011 e do Ajuste

SINIEF nº 3, de 09/07/2010.

Sem prejuízo dos demais campos obrigatórios, a emissão da NF-e por

estabelecimento de ME/EPP optante pelo Simples Nacional deverá observar

as recomendações desta Nota Técnica.

Recomendações para o preenchimento da NF-e por ME/EPP optante pelo

Simples Nacional:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

1) Grupo de tributos de PIS

Informar o código “99” (“outras operações”) no campo CST.

Exemplo de XML:

<PISOutr>

<CST>99</CST>

<qBCProd>0.0000</qBCProd>

<vAliqProd>0.0000</vAliqProd>

<vPIS>0.00</vPIS>

</PISOutr>

* Situação Tributária: PIS 99 – Outras Operações

* Tipo de Cálculo: Percentual

* Valor da Base de Cálculo: 0,00

* Alíquota: 0,00

* Valor do PIS: 0,00

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

2) Grupo de tributos de COFINS

Informar o código “99” (“outras operações”) no campo CST.

Exemplo de XML:

<COFINSOutr>

<CST>99</CST>

<qBCProd>0.0000</qBCProd>

<vAliqProd>0.0000</vAliqProd>

<vCOFINS>0.00</vCOFINS>

</COFINSOutr>

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

3.1) Operações normais

3.1.1) Emissão de NF-e em operação tributada pelo Simples Nacional e com

permissão de crédito de ICMS (art. 58 da Resolução CGSN nº 94/2011):

O código “101” será utilizado nos casos em que a operação incida tributação

do ICMS no regime Simples Nacional, quando for permitido ao remetente emitir

Nota Fiscal com direito ao crédito do ICMS, conforme estabelecido no art. 58

da Resolução do CGSN nº 94/11.

3.1.1.1) Informar o código “101” (“Tributada pelo Simples Nacional com

permissão de crédito”) no campo CSOSN.

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

Exemplo de XML:

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Nota Fiscal Eletrônica – Orientação de

Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional 3.1.1.2) A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional emitirá nota fiscal com direito

ao crédito estabelecido no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006,

desde que as mercadorias sejam destinadas à comercialização ou industrialização,

consignará no campo informações complementares a expressão (art. 58 da

Resolução CGSN nº 94/11):

"DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES

NACIONAL";

“NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI.”

"PERMITE O APROVEITAMENTO DO *CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE

R$......; CORRESPONDENTE À *ALÍQUOTA DE...%, NOS TERMOS DO ART. 23

DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006".

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

3.1.2) Emissão de NF-e em operação tributada pelo Simples Nacional e sem

permissão de crédito de ICMS (art. 59, da Resolução CGSN nº 94/2011):

3.1.2.1) Informar o código “102” (“Tributada pelo Simples Nacional sem

permissão de crédito”) no campo CSOSN.

O código “102” refere-se às operações tributadas pelo ICMS no Simples

Nacional, quando não for permitido ao remetente emitir Nota Fiscal com direito

ao crédito do ICMS (art. 59, incisos I,II e V da Resolução do CGSN nº 94/11).

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não poderá consignar no

documento fiscal a expressão mencionada no caput do art. 58 da Resolução,

CGSN nº 94/11 (art. 59 da Resolução CGSN nº 94/11).

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional

3.1.2.2) Indicar, no campo de Informações Complementares da Nota Fiscal, as

expressões:

“DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES

NACIONAL";

“NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI.”;

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

Simples Nacional 3.2) Operações com substituição tributária

Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição

de substituta tributária (art. 28 da Resolução do CGSN nº 94/11):

Quando a ME ou EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto

tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo

próprio (Art. 57 § 4º da Resolução 94/11).

Cálculo da ST - Aplicar a MVA Original no cálculo da Substituição Tributária para os

optantes pelo Simples Nacional.

A partir de 01/06/11, nas operações interestaduais com mercadorias sujeitas à

substituição tributária, quando remetidas por contribuinte optante pelo Simples

Nacional, para obtenção da base de cálculo da substituição tributária será aplicada, em

vez da “MVA ajustada”, a “MVA ST original”, estabelecida em Convênio e Protocolo, ou

a MVA para as operações internas, prevista na legislação deste Estado (Convênio ICMS

35/11).

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Preenchimento – versão 1.05 Orientações de preenchimento da NF-e para contribuintes do

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3.2.1) Emissão de NF-e em operação com substituição tributária, pelo

contribuinte substituto, tributada pelo Simples Nacional e com permissão de

crédito de ICMS(art. 57, § 4º, da Resolução CGSN nº 94/2011).

O código “201” poderá ser utilizado na operação com mercadoria sujeita à

Substituição Tributária, tributada pelo Simples Nacional, e a legislação do

Estado ou DF exigir a cobrança do ICMS do substituto tributário.

3.2.1.1) Informar o código “201” (“Tributada pelo Simples Nacional com

permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária”) no

campo CSOSN.

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