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Seminário Mensal da Área Fiscal – 21 de Fevereiro de 2014 Apresentadores: HELEN MATTENHAUER SAMYR QBAR FERNANDA SILVA

Seminário Mensal da Área Fiscal 21 de Fevereiro de 2014 · RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1195/2013, ... I - Para a legislação do ICMS, não importa o modelo comercial adotado

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Seminário Mensal da Área Fiscal – 21 de Fevereiro

de 2014

Apresentadores: HELEN MATTENHAUER

SAMYR QBAR

FERNANDA SILVA

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ICMS/SP - Fusão, Incorporação e

Cisão de Empresas

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Incorporação, fusão e cisão

A incorporação, a fusão e a cisão podem ser operadas entre

sociedades de tipos iguais ou diferentes e devem ser deliberadas

na forma prevista para alteração dos respectivos estatutos ou

contratos sociais das empresas envolvidas.

Nas operações em que houver criação de nova sociedade

deverão ser observadas as normas regulamentadoras da

Constituição das sociedades do tipo criado.

Art. 223, §§ 3º e 4º da Lei nº 6.404/1976

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Incorporação, fusão e cisão

As sociedades podem se reorganizar mediante

processos de fusões, incorporações ou cisões, ou de

outras maneiras.

Ao realizarem essas reorganizações, as empresas

devem levar em consideração os aspectos operacionais

e financeiros da sociedade , os reflexos tributários e

outros interesses da sociedade e dos seus proprietários.

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CONCEITO

FUSÃO

Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma

nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

Observa-se que:

a) com a fusão desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só,

na qual todas elas se fundem, extinguindo-se todas as pessoas jurídicas existentes,

surgindo outra em seu lugar;

b) a sociedade que surge assumirá todas as obrigações ativas e passivas das

sociedades fusionadas.

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CONCEITO

INCORPORAÇÃO

Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas

por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

Desaparecem as sociedades incorporadas , permanecendo, porém, com a sua

natureza jurídica inalterada a sociedade incorporadora.

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CONCEITO

CISÃO

Cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcela de seu patrimônio

para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,

extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu

patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

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Procedimentos tributários

O ICMS incide sobre as operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre as prestações de serviços de transporte,

interestadual e intermunicipal e de comunicação, considerando-se

ocorrido o fato gerador do imposto na saída de mercadoria do

estabelecimento de contribuinte.

Destacamos que ocorre o fato gerador do imposto, entre outras,

nas seguintes operações:

a) transmissão da propriedade de mercadorias ou de título que a

represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do

transmitente;

b) b) na data em que ocorrer encerramento de atividades de

contribuinte, quanto à mercadoria constante do estoque final.

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Procedimentos tributários

Contudo, o art. 3º , VI, da Lei Complementar nº 87/1996 , dispõe

que o ICMS não incidirá nas operações de qualquer natureza de

que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento

industrial, comercial ou de outra espécie. Essa hipótese de não

incidência não foi incorporada à legislação paulista do ICMS.

Caso haja saída de mercadorias para a empresa resultante do

processo de fusão, incorporação ou cisão, haverá a incidência do

ICMS . Caso haja a transferência da titularidade do

estabelecimento como um todo, não haverá a incidência do ICMS

( RICMS-SP/2000 , art. 1º , I a III, art. 2º , VIII, art. 3º , I; Lei Complementar nº 87/1996 , art. 3º , VI)

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Para a solicitação da inscrição no Cadastro de Contribuintes do

ICMS dos estabelecimentos decorrentes de fusão, incorporação e

cisão, deverá ser utilizado o PGD, disponível para download no

site www.receita.fazenda.gov.br.

O PGD também deverá ser utilizado para alteração dos dados

cadastrais e para a baixa da inscrição no Cadastro de

Contribuintes do ICMS.

( RICMS-SP/2000 , art. 24 ; Portaria CAT nº 92/1998 , Anexo III , art. 1º , §§ 1º e 2º, e art. 11 )

Programa gerador de documentos do CNPJ (PGD)

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Na hipótese de fusão, incorporação, transformação, cisão ou

aquisição, o novo titular do estabelecimento deverá providenciar

na repartição fiscal competente, no prazo de 30 dias da data da

ocorrência, a transferência para o seu nome dos livros fiscais em

uso e assumir a responsabilidade pela sua guarda, conservação

e exibição ao Fisco.

O novo titular deverá assumir, também, a responsabilidade pela

guarda, conservação e exibição ao Fisco dos livros fiscais já

encerrados pertencentes ao estabelecimento.

Note-se que é permitida a adoção de livros novos em substituição

àqueles anteriormente em uso.

( RICMS-SP/2000 , art. 232 )

Prazo para comunicação das alterações

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Ocorrendo o encerramento das atividades, o

contribuinte deverá apresentar ao posto fiscal de sua

jurisdição os livros fiscais, a fim de serem lavrados os

termos de encerramento da atividade.

Para formalização do encerramento da inscrição

estadual, o contribuinte deverá observar os

procedimentos previstos na Portaria CAT nº 17/2006 .

Encerramento de inscrição

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Na hipótese de fusão, incorporação, transformação, cisão ou

aquisição, o novo titular do estabelecimento deverá comunicar à

Secretaria da Fazenda, na forma por ela estabelecida, até o

último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência, a

transferência, para o seu nome, dos livros fiscais em uso,

assumindo a responsabilidade por sua guarda, conservação e

exibição ao Fisco, sendo permitida a adoção de livros novos em

substituição aos que se encontram em uso.

O novo titular assumirá, também, a responsabilidade pela guarda,

conservação e exibição ao Fisco dos livros fiscais já encerrados,

pertencentes ao estabelecimento, bem como dos substituídos.

( RICMS-SP/2000 , art. 232 )

Livros fiscais

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RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1195/2013, de 06 de Fevereiro de

2013.

ICMS - CISÃO - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE

ESTABELECIMENTO QUE PERMANECERÁ NO MESMO LOCAL, EM SUA

INTEGRALIDADE, SEM INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES.

I - Para a legislação do ICMS, não importa o modelo comercial adotado para a

reestruturação da sociedade (cisão, fusão, incorporação, etc.), mas sim o que

acontece de fato com o estabelecimento.

II - Não há incidência do imposto estadual quando o estabelecimento for

transferido na sua integralidade (artigo 3º, inciso VI, da Lei Complementar

87/1996).

III - É vedada a emissão de Nota Fiscal relativamente às mercadorias em

estoque, produtos acabados, materiais de uso e consumo e bens do ativo

imobilizado (artigo 204 do RICMS/2000).

Emissão de notas fiscais

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IV - As transações efetuadas anteriormente à transferência de

propriedade do estabelecimento, que ainda não foram concluídas

ou que terão efeitos após essa transferência (ex: importação,

devolução de mercadorias, etc.), serão assumidas

automaticamente pela nova empresa, sem a necessidade de

qualquer procedimento específico.

V - A nova empresa terá direito ao saldo credor constante na

escrituração do estabelecimento que sofreu alteração de

titularidade.

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1.195/2013

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VI- Registre-se, ainda, que quando o estabelecimento é

transmitido na sua totalidade, sua individualidade permanece

íntegra. Tanto que não haveria, em tese, a necessidade de se

alterar a inscrição estadual dos estabelecimentos. A escrita

contábil e fiscal do estabelecimento transferido poderia ser

mantida integralmente sob a nova titularidade, podendo, ainda, se

utilizar os mesmos livros e documentos, com as devidas

adaptações (artigo 1º, III, “a”, da Portaria CAT 17/2006).

Ressalte-se que, na prática, em virtude dos procedimentos

decorrentes do cadastro sincronizado de contribuintes da

Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e da Secretaria

da Receita Federal, a serem realizados eletronicamente, quando

se altera a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

do Ministério da Fazenda - CNPJ, também acaba sendo

necessário alterar a Inscrição Estadual correspondente.

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1.195/2013

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Contudo, para se resguardar de eventuais

problemas, é importante que todos esses

fatos estejam devidamente comprovados

com documentos internos que oficializem a

situação trazendo esclarecimentos acerca

das ocorrências.

IMPORTANTE

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No caso de alteração cadastral decorrente de mudança de endereço do

estabelecimento e no caso de aquisição de estabelecimento de outra pessoa

jurídica, por compra e venda, doação, permuta, ou outra forma permitida em

direito, que resulte na transferência da titularidade do estabelecimento, o

contribuinte deverá:

a) indicar, por qualquer meio indelével, os dados cadastrais alterados, nos

livros e documentos fiscais que continuarem a ser utilizados;

b) inutilizar os impressos de documentos fiscais em uso, caso pretenda

confeccionar novos impressos, hipótese na qual a numeração deverá seguir a

respectiva sequência.

Observe-se que a adaptação de livros ou documentos fiscais, na forma

mencionada na letra "a", deverá ser efetuada uma única vez.

(Portaria CAT nº 17/2006 , art. 1º , III, § 4º)

Alteração de dados cadastrais

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A legislação é omissa quanto à possibilidade de transferência do

saldo credor do ICMS existente na escrita fiscal na extinção do

estabelecimento cindido, fusionado ou incorporado.

Prevalece o entendimento de que eventual saldo credor poderá

ser transferido para a empresa sucessora, uma vez que esta

assumirá o ativo e o passivo da empresa extinta, inclusive se

revestindo da qualidade de responsável pelos débitos tributários.

Saldo credor do ICMS

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Tratando-se de estabelecimento paulista pertencente a

empresa resultante de incorporação, fusão ou cisão,

poderá ser autorizada a utilização de equipamento ECF

para emissão de Cupom Fiscal nos seguintes casos:

a) equipamento recebido em transferência de outro

estabelecimento paulista pertencente à empresa

incorporadora ou incorporada; e

b) equipamento recebido em transferência de outro

estabelecimento paulista pertencente à empresa

fusionada ou cindida.

ECF

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Na hipótese de fusão ou incorporação, o novo titular do estabelecimento

poderá utilizar os FS-DA adquiridos desde que comunique o posto fiscal de sua

vinculação.

Portaria CAT nº 183/2010;

Artigo 12 - o contribuinte credenciado a emitir documento fiscal eletrônico poderá utilizar FS-DA

em todos os seus estabelecimentos localizados neste Estado, desde que, previamente à

transferência dos formulários, por meio do Sistema PAFS, indique:

I - os estabelecimentos envolvidos na transferência de FS-DA;

II - a numeração e série dos FS-DA transferidos.

Parágrafo único - na hipótese de fusão ou incorporação, o novo titular do estabelecimento

poderá utilizar os FS-DA adquiridos desde que comunique o Posto Fiscal de sua vinculação.

FSDA

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Será obrigatório a emissão de nota fiscal dos estoques

existentes na data da incorporação, e também dos bens do

ativo imobilizado, da empresa incorporada para a empresa

incorporadora?

Não será exigida a emissão de nota fiscal, pois não houve

circulação (saída física) de Bens do Ativo Imobilizado,

mercadorias de estoque e nem material de uso/consumo da

empresa Incorporada.

A obrigatoriedade seria devida caso houvesse efetiva saída do

estabelecimento, portanto, não havendo saída, é vedada a

emissão de Nota Fiscal.

(Art. 204 do RICMS-SP/2000)

EMISSÃO DE NOTA FISCAL

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NF-e – Manifestação do

Destinatário

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Ajuste SINIEF 05/2012

• “Cláusula décima sexta As unidades federadas envolvidas na operação ou

prestação poderão exigir do destinatário as seguintes informações relativas à

confirmação da operação ou prestação descrita na NF-e, utilizando-se do registro

dos respectivos eventos definidos na cláusula décima quinta-A:

• I - confirmação do recebimento da mercadoria ou prestação documentada por NF-

e, utilizando o evento “Confirmação da Operação”;

• II - confirmação de recebimento da NF-e, nos casos em que não houver

mercadoria ou prestação documentada utilizando o evento “Confirmação da

Operação”;

• III - declaração do não recebimento da mercadoria ou prestação documentada por

NF-e utilizando o evento “Operação não Realizada”;

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“Cláusula décima quinta-A A ocorrência relacionada com uma NF-e superveniente

à sua respectiva autorização de uso denomina-se “Evento da NF-e”.

§ 1º Os eventos relacionados a uma NF-e são:

I - Cancelamento, conforme disposto na cláusula décima segunda;

II - Carta de Correção Eletrônica, conforme disposto na cláusula décima quarta-A;

III - Registro de Passagem Eletrônico, conforme disposto na cláusula décima

sétima-C;

IV - Ciência da Operação, recebimento pelo destinatário de informações relativas à

existência de NF-e em que ele é destinatário, mas ainda não existem elementos

suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

V - Confirmação da Operação, manifestação do destinatário confirmando que a

operação descrita na NF-e ocorreu;

Ajuste SINIEF 05/2012

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VI - Operação não Realizada, manifestação do destinatário declarando que a operação

descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas esta operação não se efetivou;

VII - Desconhecimento da Operação, manifestação do destinatário declarando que a

operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

§ 2º Os eventos serão registrados por:

I - qualquer pessoa, física ou jurídica, envolvida ou relacionada com a operação descrita na

NF-e, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do

Contribuinte;

II - órgãos da Administração Pública direta ou indireta, conforme leiaute, prazos e

procedimentos estabelecidos na documentação do Sistema da NF-e.

§ 3º A administração tributária responsável pelo recebimento do registro do evento deverá

transmiti-lo para o Ambiente Nacional da NF-e, a partir do qual será distribuído para os

destinatários especificados na cláusula oitava.

§ 4º Os eventos serão exibidos na consulta definida na cláusula décima quinta,

conjuntamente com a NF-e a que se referem.”

Ajuste SINIEF 05/2012

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Cláusula primeira O inciso IV do §1º da cláusula décima quinta - A do Ajuste

SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“IV - Ciência da Emissão, recebimento pelo destinatário ou pelo remetente de

informações relativas à existência de NF-e em que esteja envolvido, quando ainda

não existem elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;”.

Ajuste SINIEF 07/2012

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Ajuste SINIEF 07/2012

“Cláusula décima terceira-A As informações relativas à data, à hora de saída e ao

transporte, caso não constem do arquivo XML da NF-e transmitido nos termos da cláusula

quinta e seu respectivo DANFE, deverão ser comunicadas através de Registro de Saída.

§ 1º O Registro de Saída deverá atender ao leiaute estabelecido no “Manual de Orientação do

Contribuinte”.

§ 2º A transmissão do Registro de Saída será efetivada via Internet, por meio de protocolo de

segurança ou criptografia.

§ 3º O Registro de Saída deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada

por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,

contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a

autoria do documento digital.

§ 4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo

contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária.

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Ajuste SINIEF 07/2012

§ 5º O Registro de Saída só será válido após a cientificação de seu resultado mediante o

protocolo de que trata o § 2º, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo a chave de

acesso da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e

o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com

certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de

recebimento.

§ 6º A administração tributária autorizadora deverá transmitir o Registro de Saída para as

administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava.

§ 7º Caso as informações relativas à data e à hora de saída não constem do arquivo XML da

NF-e nem seja transmitido o Registro de Saída no prazo estabelecido no “Manual de

Orientação do Contribuinte” será considerada a data de emissão da NF-e como data de

saída.”.

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II – os incisos VIII, IX e IX ao §1º da cláusula décima quinta-A:

“VIII – Registro de Saída, conforme disposto na cláusula décima terceira-A;

IX – Vistoria Suframa, homologação do ingresso da mercadoria na área incentivada mediante

a autenticação do Protocolo de Internamento de Mercadoria Nacional – PIN-e;

X – Internalização Suframa, confirmação do recebimento da mercadoria pelo destinatário por

meio da Declaração de Ingresso – DI.”.

Ajuste SINIEF 07/2012

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MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

• MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NF-E

• Desde1º de março/2013 desse ano começa a vigorar a manifestação do destinatário da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), inicialmente para distribuidores de combustíveis.

• Desde 1º de julho/2013 , a obrigatoriedade atingirá os postos de combustíveis e transportadores, além dos revendedores retalhistas (TRR) nas seguintes situações:

• A vigência da manifestação do destinatário da NF-e está prevista no Ajuste Sinief 17/2012 . O início da obrigatoriedade para outros setores ainda não foi definido

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MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

• - Ciência da operação: Recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que ele é destinatário, mas ainda não há elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

• - Confirmação da operação: Manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu;

• - Operação não realizada: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas não foi efetivada;

• - Desconhecimento da operação: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

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MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

• O Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br) foim om primeiro aa trazer o serviço de manifestação do destinatário.

• MANUAL DE MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO • http://www.mde.fazenda.sp.gov.br/docs/manual.pdf

• LEGISLAÇÃO

• Ajuste SINIEF 07/2012

• Ajuste SINIEF 07/2012

• Ajuste SINIEF 01/20132

• Nota Técnica 2012.002

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Portaria CAT 162/08 – Alterada pela Port. CAT 15/2013

"Artigo 30 - O destinatário deverá:

I - ao receber a NF-e, verificar:

a) a validade da assinatura digital e a autenticidade do arquivo digital da NF-e;

b) a concessão da Autorização de Uso da NF-e, mediante consulta eletrônica à Secretaria da

Fazenda;

II - manifestar-se sobre sua participação na operação acobertada pela NF-e emitida para o seu

CNPJ, observados o cronograma e os prazos previstos nos Anexos III e IV, mediante

comunicação das seguintes informações à Secretaria da Fazenda, conforme o caso:

a) "Confirmação da Operação", operação descrita na NF-e ocorrida;

b) "Operação não Realizada", operação descrita na NF-e solicitada pelo destinatário, mas não

realizada;

c) "Desconhecimento da Operação", operação descrita da NF-e não solicitada pelo destinatário.

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

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§ 1º - A comunicação de que trata o inciso II deverá:

1 - ser efetuada por meio do aplicativo de manifestação do destinatário, disponibilizado no

endereço eletrônico: www. fazenda.sp.gov.br/nfe, ou de qualquer outro que atenda os mesmos

padrões;

2 - conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves

Públicas Brasileira - ICP - Brasil, contendo o número de inscrição no CNPJ de qualquer dos seus

estabelecimentos;

3 - ser transmitida via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia.

§ 2º - Na hipótese de o destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e:

1 - alternativamente ao arquivo digital da NF-e, poderá ser conservado o DANFE relativo à NF-e;

2 - a escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE,

observado o disposto no "caput"." (NR) .

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

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Artigo 2º - Ficam acrescentados os anexos adiante indicados à Portaria CAT-162/08, de 29-12-

2008, com a seguinte redação:

"Anexo III

A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, será obrigatória para:

I - estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 01-03-2013, em relação às NF-

e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo;

II - postos de combustíveis e transportadores e revendedores retalhistas, a partir de 01-07-

2013, em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes,

derivados ou não de petróleo." (NR) .

"Anexo IV

A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, deverá ser realizada nos

prazos adiante indicados, contados da data de autorização de uso da NF-e.

Em caso de operações internas:

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

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MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

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Ajuste SINIEF 05/2012 e 07/2012

• “Cláusula décima sexta As unidades federadas envolvidas na operação ou

prestação poderão exigir do destinatário as seguintes informações relativas à

confirmação da operação ou prestação descrita na NF-e, utilizando-se do registro

dos respectivos eventos definidos na cláusula décima quinta-A:

• I - confirmação do recebimento da mercadoria ou prestação documentada por NF-

e, utilizando o evento “Confirmação da Operação”;

• II - confirmação de recebimento da NF-e, nos casos em que não houver

mercadoria ou prestação documentada utilizando o evento “Confirmação da

Operação”;

• III - declaração do não recebimento da mercadoria ou prestação documentada por

NF-e utilizando o evento “Operação não Realizada”;

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Ajuste SINIEF 05/2012 e 07/2012

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Ajuste SINIEF 05/2012 e 07/2012

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“Manifesto Eletrônico de

Documentos Fiscais”

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Portaria CAT Nº 102/2013

DOE/SP de 11.10. 2013

Dispõe sobre a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais -

MDF-e, do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais - DAMDFE e dá outras providências.

Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no

Ajuste SINIEF-21/2010, de 10.12.2010, e no artigo 212-O, X, do

Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490,

de 30.11.2000, expede a seguinte portaria:

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 1º A emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais -

MDF-e, modelo 58, de que trata o inciso X do artigo 212-O do RICMS,

bem como a emissão do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico

de Documentos Fiscais - DAMDFE deverão obedecer às disposições

desta portaria (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusulas primeira e segunda).

Parágrafo único. Considera-se MDF-e o documento emitido e

armazenado eletronicamente por contribuinte credenciado pela

Secretaria da Fazenda como emitente de NF-e ou de CT-e, de

existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela

assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso concedida

pela Secretaria da Fazenda.

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Portaria CAT Nº 102/2013

CAPÍTULO I

DA OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DO MDF-e

Art. 2º O MDF-e deverá ser emitido (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula terceira):

I - por contribuinte:

a) emitente de Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57, no

transporte interestadual e intermunicipal de cargas fracionadas, assim

entendida a que corresponde a mais de um CT-e;

b) emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, no transporte

interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e,

realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das

Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo

de cargas;

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Portaria CAT Nº 102/2013

c) no transporte intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos

acobertados por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou

arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou

mediante contratação de transportador autônomo de cargas;

d) no transporte interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou

gasosos acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do

veículo transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo

contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação

de transportador autônomo de cargas;

II - também quando ocorrer qualquer alteração durante o percurso

relativamente às mercadorias ou ao transporte, tais como transbordo,

redespacho, subcontratação, substituição do veículo, do motorista ou de

contêiner, inclusão de novas mercadorias ou documentos fiscais e retenção

imprevista de parte da carga transportada, sem prejuízo do disposto no inciso I.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Parágrafo único. Na hipótese de a carga transportada ser destinada a mais de

uma unidade federada, deverão ser emitidos tantos MDF-e distintos quantas

forem as unidades federadas de descarregamento, agregando, por MDF-e, os

documentos destinados a cada uma delas.

Art. 3º Os contribuintes deverão emitir Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais - MDF-e, modelo 58, conforme o cronograma previsto nos parágrafos a

seguir (Ajuste SINIEF 21/2010, cláusula décima sétima).

§ 1º Na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, a partir de:

1. 2 de janeiro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço de

transporte nos modais:

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Portaria CAT Nº 102/2013

a) rodoviário, relacionados no Anexo Único da Portaria CAT-55/2009, de 19-3-

2009;

b) aéreo;

c) ferroviário;

2. 01.07.2014, para os contribuintes que prestam serviço de transporte nos

modais:

a) aquaviário;

b) rodoviário, não optantes pelo regime do Simples Nacional;

3. 01.10.2014, para os contribuintes que prestam serviço de transporte

rodoviário, optantes pelo regime do Simples Nacional.

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Portaria CAT Nº 102/2013

§ 2º Na hipótese de contribuinte emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e,

modelo 55, no transporte:

1. interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e,

realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das

Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo

de cargas, a partir de:

a) 3 de fevereiro de 2014, para os contribuintes não optantes pelo regime do

Simples Nacional;

b) 01.10.2014, para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional;

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Portaria CAT Nº 102/2013

2. intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertados por mais de

uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte

emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de

transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014;

3. interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos

acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do veículo

transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte

emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de

transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 4º A obrigatoriedade de emissão do MDF-e abrange todos os

estabelecimentos localizados em território paulista do contribuinte, ficando

vedada a emissão do Manifesto de Carga, modelo 25, exceto em relação aos

modais de transporte ainda não sujeitos à obrigatoriedade nos termos do artigo

3º.

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CAPÍTULO II

DO MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTO FISCAISMDF-e e DO

DOCUMENTO AUXILIAR DO MDF-e – DAMDFE

Art. 5º O MDF-e deverá ser emitido conforme leiaute estabelecido em Ato

COTEPE, observadas as seguintes formalidades (Ajuste SINIEF-21/2010,

cláusula quinta):

I - ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language);

II - indicar os documentos fiscais relativos à carga transportada;

III - possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e

por série, limitada a 999, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

Portaria CAT Nº 102/2013

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Portaria CAT Nº 102/2013

IV - ter um código número gerado pelo emitente, que comporá a chave de

acesso de identificação do MDF-e;

V - ser assinado pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade

credenciada pela infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil,

contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do

contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 1º Para a emissão do MDF-e, o contribuinte poderá:

1. utilizar "software" desenvolvido ou adquirido pelo mesmo ou

disponibilizado pela Secretaria da Fazenda no site:

www.fazenda.sp.gov.br/mdfe;

2. adotar séries distintas, mediante lavratura de termo no livro Registro de Uso

de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência - RUDFTO, modelo 6,

designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente de 1 a 999, sendo

vedada a utilização de subsérie.

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Portaria CAT Nº 102/2013

§ 2º O fisco poderá restringir a quantidade ou o uso de séries.

Art. 6º A transmissão do arquivo digital do MDF-e deverá ser efetuada via

internet, mediante utilização do "software" indicado no item 1 do § 1º do artigo

5º (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula sexta).

§ 1º Com a transmissão do arquivo digital considera-se solicitada a Autorização

de Uso do MDF-e.

§ 2º Quando o contribuinte não estiver habilitado para emissão de MDF-e na

unidade federada onde ocorrer hipótese de emissão do MDF-e, a solicitação

de autorização de uso deverá ser feita à administração tributária em que

estiver credenciado.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 7º Considera-se emitido o MDF-e no momento em que for concedida a

respectiva Autorização de Uso do MDF-e pela Secretaria da Fazenda (Ajuste

SINIEF-21/2010, cláusula décima).

§ 1º A Autorização de Uso do MDF-e não implica a validação das informações

constantes no MDF-e.

§ 2º Na hipótese de ocorrência de situação de contingência de que trata o

artigo 15, considerar-se-á emitido o MDF-e no momento da impressão do

DAMDFE em contingência, condicionado à respectiva autorização de uso.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 8º Antes de conceder a Autorização de Uso do MDF-e, a Secretaria da

Fazenda analisará, no mínimo (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula sétima):

I - a situação cadastral do emitente;

II - a autoria da assinatura do arquivo digital;

III - a integridade do arquivo digital;

IV - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato COTEPE;

V - a numeração e série do documento.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 9º Após a análise a que se refere o artigo 8º, a Secretaria da Fazenda

comunicará o emitente (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula oitava):

I - da concessão da Autorização de Uso do MDF-e;

II - da rejeição do arquivo do MDF-e devido à:

a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

c) duplicidade de número do MDF-e;

d) erro no número do CNPJ, do CPF ou da IE;

e) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do MDF-e;

f) irregularidade cadastral do emitente do MDF-e.

§ 1º Na hipótese de ser concedida a Autorização de Uso do MDF-e:

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1. será disponibilizado ao emitente protocolo, contendo a chave de acesso, o

número do protocolo, o número do MDF-e, a data e a hora do recebimento da

solicitação da Autorização de Uso do MDF-e;

2. o arquivo do MDF-e não poderá ser alterado.

§ 2º A concessão de autorização de uso não implica validação da regularidade

fiscal de pessoas, valores e informações constantes no documento autorizado.

§ 3º Na hipótese de não ser concedida a Autorização de Uso de MDF-e:

1. o protocolo a que se refere o § 1º conterá também informações sobre o

motivo pelo qual a Autorização de Uso do MDF-e não foi concedida;

2. o arquivo digital rejeitado não será conservado pela Secretaria da Fazenda

para consulta.

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Portaria CAT Nº 102/2013

Art. 10. Para acompanhar a carga durante o transporte deverá ser emitido o

DAMDFE, que (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula décima primeira):

I - deverá:

a) ter o leiaute estabelecido em Ato COTEPE;

b) ser impresso em papel comum, exceto papel jornal, de tamanho mínimo A4

(210 x 297 mm) e máximo A3 (420 x 297 mm);

c) conter código de barras, conforme padrão estabelecido em Ato COTEPE;

II - poderá:

a) ser impresso em 1 (uma) via;

b) conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do

seu conteúdo, inclusive do código de barras por leitor óptico.

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§ 1º O DAMDFE somente poderá ser utilizado para acompanhar a carga em

trânsito após a concessão da Autorização de Uso do MDF-e ou na hipótese

prevista no inciso II do artigo 15.

§ 2º A Secretaria da Fazenda poderá, por regime especial, autorizar o

contribuinte a alterar o leiaute do DAMDFE, previsto em Ato COTEPE, para

adequá-lo às suas prestações, desde que mantidos os campos obrigatórios do

MDF-e que constem no DAMDFE.

Art. 11. Ainda que formalmente regular, serão considerados inidôneos o MDF-e

e o DAMDFE emitidos ou utilizados com dolo, fraude, simulação ou erro, que

possibilite qualquer vantagem indevida (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula

décima).

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CAPÍTULO III

DO CANCELAMENTO E DO ENCERRAMENTO DE MDF-e

Art. 12. O cancelamento do MDF-e poderá ser solicitado pelo contribuinte

emitente à Secretaria da Fazenda quando, observadas as demais normas

pertinentes, cumulativamente (Ajuste SINIEF 21/2010, cláusula décima

terceira):

I - não tenha iniciado o transporte dos bens e mercadorias;

II - não tenha decorrido período de 24 (vinte e quatro) horas desde a

concessão da respectiva Autorização de Uso do MDF-e.

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Art. 13. O término do transporte ou qualquer alteração durante o percurso

relativamente às mercadorias ou ao transporte deverá ser comunicado pelo

contribuinte emitente à Secretaria da Fazenda mediante o Encerramento de

MDF-e (Ajuste SINIEF 21/2010, cláusula décima quarta).

Art. 14. O Pedido de Cancelamento de MDF-e e a comunicação de

Encerramento de MDF-e deverão:

I - observar o leiaute estabelecido em Ato COTEPE;

II - conter assinatura digital do emitente, certificada por entidade credenciada

pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o

número de inscrição no CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do

contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital;

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III - ser enviados via internet, mediante utilização do "software" indicado no

item 1 do § 1º do artigo 5º.

Parágrafo único. Sobre o Pedido de Cancelamento de MDFe, o contribuinte

será comunicado pela Secretaria da Fazenda mediante:

1. mensagem de erro, no caso de indeferimento do pedido;

2. protocolo, no caso de deferimento do pedido, contendo a chave de acesso, o

número do MDF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela

Secretaria da Fazenda e o número do protocolo.

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CAPÍTULO IV

DA OCORRÊNCIA DE PROBLEMAS TÉCNICOS

Art. 15. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível

transmitir o arquivo digital do MDF-e à Secretaria da Fazenda ou obter

resposta à solicitação de Autorização de Uso do MDF-e, o contribuinte poderá

operar em contingência, devendo:

I - gerar outro arquivo digital, conforme definido em Ato COTEPE;

II - imprimir o DAMDFE em papel comum constando a expressão

"Contingência";

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III - transmitir o arquivo do MDF-e gerado conforme o inciso I após a cessação

dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção da

Autorização de Uso do MDF-e, no prazo de 7 (sete) dias contados da

impressão do DAMDFE em contingência.

Parágrafo único. Na hipótese de rejeição do arquivo digital transmitido nos

termos do inciso III, o contribuinte deverá:

1. sanar a irregularidade;

2. gerar novamente o arquivo do MDF-e, com o mesmo número e série, e

transmiti-lo à Secretaria da Fazenda.

Art. 16. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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ICMS/SP - Diferimento

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Substituição tributária das operações antecedentes

• Denominada também de substituição tributária “para trás”, é a modalidade

em que a lei transfere a responsabilidade do recolhimento do ICMS para

determinado contribuinte paulista que participe de uma das subsequentes

etapas da circulação da mercadoria.

• Nesta hipótese há a alteração do contribuinte responsável pelo recolhimento

do imposto, e a postergação do momento do recolhimento. Nessa espécie,

encontra-se o diferimento.

Diferimento

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• Artigo 427 - A sujeição passiva por substituição com responsabilidade pelo imposto relativo a operações anteriores se efetiva nas seguintes hipóteses, devendo o lançamento ser efetuado pelo estabelecimento em que ocorrer (Lei 6.374/89, art. 8º, § 10, na redação da Lei 9.176/95, art. 1º, I):

• I - a saída de mercadoria com destino a consumidor ou usuário final ou, ainda, a pessoa de direito público ou privado não-contribuinte;

• II - a saída de mercadoria ou prestação de serviço, amparada por não-incidência ou isenção;

• III - a saída ou qualquer evento que impossibilitar a ocorrência das operações ou das prestações indicadas neste Livro

Regras Gerais de aplicação do

diferimento

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Artigo 428 - A suspensão e o diferimento de que trata este Livro ficam interrompidos, devendo o lançamento do imposto ser efetuado pelo estabelecimento em que ocorrer (Lei 6.374/89, art. 8º, § 10, na redação da Lei 9.176/95, art. 1º, I): I - a saída da mercadoria com destino a consumidor ou usuário final, inclusive pessoa de direito público ou privado não-contribuinte, ressalvada a hipótese prevista no artigo 319; II - saída de mercadoria ou prestação de serviço amparadas por não-incidência ou isenção; III - qualquer outra saída ou evento que impossibilitar o lançamento do imposto no momento expressamente indicado.

Regras Gerais de aplicação do

diferimento

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Artigo 429 - Sendo isenta ou não tributada a saída de mercadoria ou a prestação de serviço subseqüente promovida pelo estabelecimento destinatário, caberá a este efetuar o pagamento do imposto diferido ou suspenso, sem direito a crédito (Lei 6.374/89, art. 59). Parágrafo único - Esse pagamento fica dispensado quando se tratar de: 1 - remessa de mercadoria ou prestação de serviço não tributada ou isenta, quando a legislação admitir a manutenção integral do crédito; 2 - saída para outro Estado de energia elétrica ou petróleo, incluídos os lubrificantes ou combustíveis líqüidos ou gasosos dele derivados, destinados a comercialização ou industrialização.

Regras Gerais de aplicação do

diferimento

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Artigo 430 - A pessoa em cujo estabelecimento se realizar qualquer operação, prestação ou evento, previsto neste Livro como momento do lançamento do imposto diferido ou suspenso, efetuará, na qualidade de responsável, o pagamento correspondente às saídas ou prestações

anteriores (Lei 6.374/89, art. 8º, §10, na redação da Lei 9.176/95, art. 1º, I, e arts. 59 e 67, § 1º): I - de uma só vez, englobadamente com o imposto devido pela operação ou prestação tributada que realizar, em função da qual, na qualidade de contribuinte, for devedor por responsabilidade original, sem direito a crédito; II - nas demais hipóteses, observado o disposto no artigo anterior, no período em que ocorrer a operação, a prestação ou o evento, mediante lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Débito do Imposto - Outros Débitos", com a expressão "Diferimento - Vide Observações", ou na guia de recolhimentos especiais, se for o caso, sem direito a crédito. III - tratando-se de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", de uma só vez, mediante guia de recolhimento especial, até o último dia do segundo mês subsequente ao das operações. (Redação dada ao inciso pelo Decreto 59.967, de 17-12-2013, DOE 18-12-2013; produzindo efeitos em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 01-01-2014)

Parágrafo único - No caso do inciso II, no campo "Observações", o contribuinte identificará, com os dados mínimos necessários, a operação, a prestação ou o evento e demonstrará a apuração do imposto.

Regras Gerais de aplicação do diferimento

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Artigo 431 - Salvo disposição em contrário, caracterizar-se-á como momento de pagamento do imposto diferido ou suspenso, nos termos deste Livro, a entrega simbólica a destinatário de outro Estado de mercadoria depositada em armazém geral localizado neste Estado (Lei

6.374/89, art. 8º, § 10, na redação da Lei 9.176/95, art. 1º, I, e 59).

Regras Gerais de aplicação do

diferimento

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Diferimento – Aplicação por

conta da mercadoria

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Diferimento

Exemplo de aplicação:

Artigo 392 - O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de papel usado ou

apara de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho, fragmento ou resíduo de plástico, de

borracha ou de tecido fica diferido para o momento em que ocorrer (Lei 6.374/89, art. 8º,

XVI, e § 10, 2, na redação da Lei 9.176/95, art. 1º, I, e 59; Convênio de 15-12-70 - SINIEF,

art. 54, I e VI, na redação do Ajuste SINIEF-3/94, cláusula primeira, XII):

I - sua saída para outro Estado;

II - sua saída para o exterior;

III - sua entrada em estabelecimento industrial.

§ 1º - Na hipótese do inciso III, deverá o estabelecimento industrial:

1 - emitir Nota Fiscal, relativamente a cada entrada ou a cada aquisição de mercadoria;

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2 - escriturar a operação no livro Registro de Entradas, utilizando as colunas sob os títulos

"ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto", quando o

crédito for admitido;

3 - escriturar o valor do imposto a pagar no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro

"Débito do Imposto - Outros Débitos", com a expressão "Entradas de Resíduos de Materiais".

4 - tratando-se de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de

Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte - “Simples Nacional”, proceder conforme os itens 1 e 2 e efetuar o

recolhimento do ICMS devido, mediante guia de recolhimento especial, até o último dia útil da

primeira quinzena do mês subsequente ao da operação. (Item acrescentado pelo Decreto

52.104, de 29-08-2007; DOE 30-08-2007)

§ 2º - Na entrada de mercadoria de peso inferior a 200 Kg (duzentos quilogramas), adquirida

de particulares, inclusive catadores, fica dispensada a emissão da Nota Fiscal referida no item

1 do parágrafo anterior para cada operação; deverá o contribuinte, ao fim do dia, emitir uma

única Nota Fiscal pelo total das operações, para escrituração no livro Registro de Entradas.

Diferimento

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Diferimento – Aplicação por

conta da pessoa do remetente

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Artigo 260 - Salvo disposição em contrário, na saída promovida por

produtor situado em território paulista com destino a comerciante,

industrial, cooperativa ou qualquer outro contribuinte, exceto produtor,

o imposto será arrecadado e pago pelo destinatário deste Estado,

quando devidamente indicado na documentação correspondente, no

período em que a mercadoria entrar no estabelecimento, observado o

disposto no artigo 116 (Lei 6.374/89, art. 8º, I, e § 10º, 2, com

alteração da Lei 9.176/95, art. 1º, I).

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Diferimento – Aplicação por

conta da operação

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Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses a seguir indicadas, caso em que o estabelecimento que tiver procedido à industrialização deverá calcular e recolher o imposto sobre o valor acrescido: 1 - encomenda feita por não-contribuinte do imposto, por estabelecimento rural de produtor e por estabelecimento enquadrado como beneficiário do regime simplificado atribuído à microempresa ou empresa de pequeno porte;

Artigo 2° - Constitui condição do diferimento previsto nesta portaria o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da saída da mercadoria do estabelecimento autor da encomenda, prorrogável, a critério do fisco, por igual período, e admitida, ainda, excepcionalmente, uma segunda prorrogação, por mais 180 (cento e oitenta) dias. Parágrafo único - Salvo prorrogação autorizada pelo fisco, decorrido o prazo de que trata este artigo sem que ocorra o retorno da mercadoria ou dos produtos industrializados, será exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos legais.

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Portaria CAT-22, de 8-3-2007 Concede regime especial à remessa de mercadoria para industrialização, em relação ao imposto incidente sobre a parcela correspondente aos serviços prestados O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto na no artigo 489 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo

Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de 2000, resolve conceder o seguinte regime especial: Artigo 1º - Na saída de mercadoria com destino a outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar serviço pessoal, num e noutro caso, para industrialização, conforme previsto no artigo 402 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de 2000, quando o estabelecimento autor da encomenda e o industrializador se localizarem neste Estado, o lançamento do ICMS incidente sobre a parcela relativa aos serviços prestados fica diferido para o momento em que, após o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, por este for promovida sua subseqüente saída. 2 - industrialização de sucata de metais.

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Decisão Normativa CAT - 13, de 24-8-2009 (DOE 25-08-2009) ICMS - Empresa optante pelo Simples Nacional industrializa mercadorias sob encomenda de contribuinte paulista - Aplicabilidade da suspensão prevista no artigo 402 do RICMS/2000 e do diferimento previsto na Portaria CAT-22/2007. 1. Contribuinte do ICMS, optante pelo Simples Nacional, que efetua industrialização mediante encomenda, recebendo todos os insumos do encomendante e não acrescentando nenhum outro material no processo industrial, questiona como deve ser a tributação das operações relacionadas à industrialização para terceiros. 2. Acerca da industrialização por conta de terceiro: a) o “caput” do artigo 402 do Regulamento do ICMS (RICMS/2000) prevê que o lançamento do imposto incidente na saída de mercadoria com destino a outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar serviço pessoal, para industrialização, fica suspenso até o momento em que, após o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, o autor da encomenda promover a subseqüente saída desses mesmos produtos; b) a Portaria CAT-22/2007, de 8 de março de 2007, a qual concede regime especial à remessa de mercadoria para industrialização, em relação ao imposto incidente sobre a parcela correspondente aos serviços prestados, prevê, em seu artigo 1º, que:

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“Art. 1º - na saída de mercadoria com destino a outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar serviço pessoal, num e noutro caso, para industrialização, conforme previsto no artigo 402 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação,

aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de 2000, quando o estabelecimento autor da encomenda e o industrializador se localizarem neste Estado, o lançamento do ICMS incidente sobre a parcela relativa aos serviços prestados fica diferido para o momento em que, após o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, por este for promovida sua subseqüente saída.”

3. Isso posto, cabe esclarecer que o presente entendimento pressupõe que o estabelecimento encomendante da industrialização está enquadrado no Regime Periódico de Apuração - RPA e que estão sendo cumpridas todas as condições exigidas para aplicação do disposto no artigo 402 do Regulamento do ICMS (RICMS/2000) e na Portaria CAT-22/2007. 4. Dessa forma, considerando que não há vedação expressa na Lei Complementar nº 123/2006, que instituiu o Simples Nacional, e nos demais atos que disciplinam esse regime tributário, entende-se que, na hipótese do contribuinte referido no item 1, seria aplicável: a) a suspensão do lançamento do imposto, prevista no artigo 402 do RICMS/2000, na remessa de mercadorias para industrialização, bem como ao retorno dos produtos industrializados ao autor da encomenda; b) o diferimento do lançamento do imposto incidente sobre a parcela relativa aos serviços prestados pelo industrializador quando do retorno ao encomendante da mercadoria industrializada, previsto no artigo 1º da Portaria CAT-22/2007.

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5. Cabe salientar que o referido diferimento é aplicável apenas aos serviços realizados pelo industrializador, cabendo o recolhimento normal do imposto sobre as mercadorias empregadas no processo de industrialização (por exemplo, energia elétrica ou qualquer outro insumo utilizado, não fornecido pelo encomendante), com a aplicação da sistemática estabelecida pelo Simples Nacional. 6. Ressalta-se, ainda, que, conforme previsto no parágrafo único do artigo 1º da Portaria CAT-22/2007, as encomendas feitas por não-contribuinte do imposto, por estabelecimento rural de produtor e por estabelecimento sujeito às normas do Simples Nacional, bem como a industrialização de sucata de metais, não estão albergados pelo diferimento do imposto referido na alínea “b” do item 4 desta resposta. Nessas hipóteses, o industrializador optante pelo Simples Nacional deverá recolher o ICMS sobre todo o valor acrescido (material aplicado e mão-de-obra) pela sistemática do Simples Nacional. 7. Por fim, eventuais dúvidas a respeito do recolhimento do imposto no âmbito do Simples Nacional devem ser dirigidas à Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão competente para dirimi-las, conforme Resolução CGSN nº 13/2007.

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Diferimento – Aplicação em

operação interestadual

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· Adesão de MG pelo Prot. ICMS 68/13, efeitos a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo. · Adesão do PR, a partir de 30.07.13, pelo Prot. ICMS 68/13. · Adesão da BA, a partir de 01.12.13, pelo Prot. ICMS 102/13.

Estabelece substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. Cláusula primeira Nas operações interestaduais realizadas entre os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, com desperdícios e resíduos, inclusive a sucata, dos metais cobre, níquel, chumbo, zinco, estanho e alumínio, e quaisquer outras mercadorias classificadas respectivamente nas subposições NCM/SH 7404.00, 7503.00, 7802.00, 7902.00, 8002.00, 7602.00, bem como alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição NCM/SH 7601, fica atribuída ao estabelecimento industrializador destinatário, na condição de sujeito passivo por substituição, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido em relação às operações antecedentes.

§ 1º A base de cálculo do imposto é o valor da operação de que decorrer a saída do estabelecimento do substituído, acrescido, quando for o caso, do valor do transporte.

§ 2º O imposto devido, relativamente às operações interestaduais, deverá ser recolhido mensalmente em favor da unidade federada de origem, até o décimo dia do mês subsequente ao da entrada do produto no estabelecimento industrial, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada remetente.

Protocolo ICMS CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ nº 44/2013

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§ 3º Para o recolhimento de que trata o § 2º, a unidade federada remetente poderá exigir a inscrição do estabelecimento industrializador destinatário.

§ 4º O disposto neste protocolo não se aplica nas operações de remessa para industrialização por conta e ordem do remetente de alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição NCM/SH 7601. Clausula segunda Nas operações interestaduais realizadas entre os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo com os produtos classificados nos capítulos 74, 75, 76, 78, 79 e 80 da NCM/SH, fica autorizada a fiscalização no estabelecimento da unidade federada remetente, pelo fisco da unidade federada de destino. Cláusula terceira A fiscalização do estabelecimento remetente será exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades da Federação envolvidas nas operações, condicionando-se a do Fisco da unidade da Federação de destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia ou Finanças da unidade federada do estabelecimento a ser fiscalizado.

§ 1º O credenciamento prévio previsto nesta cláusula será dispensado quando não atendido o pedido de credenciamento realizado pelo estado de destino das mercadorias pela segunda vez em pedidos concomitantes e realizados no prazo de 60 (sessenta) dias.

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§ 2º No caso do item anterior, deverá ser emitido comunicado formal à Secretaria da Fazenda da localidade do contribuinte, o qual deverá conter, além da precisa identificação do contribuinte: I - a identificação das solicitações não atendidas anteriormente; II - a data e hora da visita que será realizada, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias; III - a identificação das autoridades fiscais que realizarão as visitas.

§ 3º Em qualquer situação, caso a presença física da autoridade fiscal do fisco de destino das mercadorias junto ao contribuinte remetente transcorra sem a presença da autoridade fiscal do Estado onde se encontra situado, a fiscalização do Estado de destino das mercadorias deverá: I - determinar a presença das suas autoridades ao estabelecimento do contribuinte, situação que deverão ser franqueadas as instalações da empresa à autoridade fiscal presente; II - manter em site institucional da Secretaria da Fazenda informação disponível ao contribuinte que contenha identificação dos Agentes Fiscais designados para a ação fiscal e a designação dos trabalhos, de forma que o contribuinte possa certificar-se da regularidade da ação, bem como da identificação dos agentes. Cláusula quarta Este protocolo entra em vigor no primeiro dia do segundo mês subsequente a data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Redução de base

de cálculo do ICMS

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Os benefícios fiscais só podem ser concedidos ou revogados nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal nos termos da Lei Complementar nº 24/1975 (por meio de convênio ICMS). A redução de base de cálculo prevista para as operações internas aplica-se, também: a) nas saídas destinadas a não contribuinte do imposto localizado em outra Unidade da Federação; b) no cálculo do valor do imposto a ser recolhido a título de substituição tributária, quando a redução da base de cálculo for aplicável nas sucessivas operações ou prestações até o consumidor ou usuário final.

Sendo o valor da base de cálculo diverso do valor da operação ou da prestação, o contribuinte deverá mencionar essa circunstância no documento fiscal, no qual indicará o dispositivo pertinente da legislação (no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais"), bem como o valor sobre o qual tiver sido calculado o imposto. Exemplo: "ICMS - Base de cálculo reduzida - Art. 54 do Anexo II do RICMS/2000". ( RICMS-SP/2000 , art. 187 )

Trata-se de benefício fiscal que retira parte da BC da tributação do imposto. Hipóteses – Anexo II do RICMS/SP

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a) fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação em "10%"... - nesse caso, o contribuinte deve subtrair do valor da base de cálculo o percentual indicado, ou seja: Valor da operação (base de cálculo) R$ 1.000,00 - 10% (R$ 100,00) = R$ 900,00 (valor da base de cálculo reduzida) b) fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação a "20%"... - nesse caso, o contribuinte deve considerar como base de cálculo o percentual indicado, ou seja: Valor da operação (base de cálculo) R$ 1.000,00 - 80% (R$ 800,00) = R$ 200,00 (valor da base de cálculo reduzida) c) fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação de forma que a carga tributária efetiva corresponda ao percentual de "7%"... - nesse caso, o contribuinte deverá dividir o percentual da carga tributária efetiva pela alíquota correspondente ao produto, ou seja:

Percentual da carga tributária efetiva 7% ÷ 18% (alíquota do produto) = 38,89 x 18% = 7% Considerando-se que o valor de determinada operação seja de R$ 1.000,00, aplicando a referida fórmula, temos: R$ 1.000,00 x 38,89% = R$ 388,90 (base de cálculo reduzida) x 18% = R$ 70,00 (carga tributária da operação)

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Redução de base de cálculo

do ICMS – Produtos

alimentícios

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Art. 3º do Anexo II – Cesta

básica

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Artigo 3° - (CESTA BÁSICA) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações internas com os produtos a seguir indicados, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% (sete por cento) (Convênio ICMS-128/94, cláusula primeira): (Redação dada ao artigo pelo

Decreto 50.071 de 30-09-2005; DOE 1°-10-2005)

I - Revogado pelo Decreto 54.643, de 05-08-2009; DOE 06-08-2009; produzindo efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 01-09-2009. II - leite em pó; (Redação dada ao item pelo Decreto 56.855, de 18-03-2011; DOE 19-03-2011; Efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011)

III - café torrado, em grão, moído e o descafeinado, classificado na subposição 0901.2 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; IV - óleos vegetais comestíveis refinados, semi-refinados, em bruto ou degomados, exceto o de oliva, e a embalagem destinada a seu acondicionamento; V - açúcar cristal ou refinado classificado nos códigos 1701.11.00 e 1701.99.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; VI - alho; VII - farinha de milho, fubá, inclusive o pré-cozido; VIII - pescados, exceto crustáceos e moluscos, em estado natural, resfriados, congelados, salgados, secos, eviscerados, filetados, postejados ou defumados para conservação, desde que não enlatados ou cozidos; IX - manteiga, margarina e creme vegetal; (Redação dada ao inciso pelo Decreto 53.631, de 30-10-2008; DOE 31-10-2008; Efeitos a partir de 01-01-2009)

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X - apresuntado; XI - maçã e pêra; NOTA - V. Artigo 140 do Anexo I do Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo. Concede isenção às operações internas com maçã e pêra. XII - ovo de codorna seco, cozido, congelado ou conservado de outro modo; XIII - Revogado pelo inciso Decreto 50.456, de 29-12-2005; DOE de 30-12-2005, produzindo efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 01-01-2006.

XIV - pão de forma, pão de especiarias, sem adição de frutas e chocolate e nem recobertos, e pão tipo bisnaga, classificados, respectivamente, nos códigos 1905.90.10, 1905.20.90 e 1905.90.90 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; XV - Revogado pelo Decreto 56.855, de 18-03-2011; DOE 19-03-2011; Efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011. XVI - trigo em grão, exceto para semeadura, classificado na posição 1001.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH (§ 6º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.790/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007) XVII - farinha de trigo classificada na posição 1101.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH (§ 6º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.790/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007)

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XVIII - mistura pré-preparada de farinha de trigo para panificação, que contenha no mínimo 95% de farinha de trigo, classificada no código 1901.20 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH (§ 6º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.790/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007) XIX - massas alimentícias não cozidas, nem recheadas ou preparadas de outro modo, desde que classificadas na posição 1902.11 ou 1902.19 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH (§ 6º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.790/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007) XX - biscoitos e bolachas derivados do trigo, dos tipos cream cracker, água e sal, maisena, maria e outros de consumo popular, classificados na posição 1905.31 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH, desde que não sejam adicionados de cacau, recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial (§ 6º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.790/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007) XXI - pão francês ou de sal, assim entendido aquele de consumo popular, obtido pela cocção de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, que não contenham ingrediente que venha a modificar o seu tipo, característica ou classificação e que sejam produzidos com o peso de até 1000 gramas, desde que classificado na posição 1905.90 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH (§ 5º do artigo 5º da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.785/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007) XXII - arroz, farinha de mandioca, feijão, charque e sal de cozinha (§ 5° do artigo 5° da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.785/07); (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.743, de 22-02-2008; DOE 23-02-2008) XXIII - lingüiça, mortadela, salsicha, sardinha enlatada e vinagre (§ 5° do artigo 5° da Lei 6.374/89, na redação da Lei 12.785/07). (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.743, de 22-02-2008; DOE 23-02-2008)

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§ 1° - O benefício previsto neste artigo fica condicionado a que: 1 - a entrada e a saída sejam comprovadas mediante emissão de documento fiscal próprio; 2 - as operações, tanto a de aquisição como a de saída, sejam regularmente escrituradas.

§ 2° - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo à entrada de mercadoria, bem como à correspondente prestação de serviço de transporte, quando destinar-se a integração ou consumo em processo de industrialização das mercadorias indicadas nos incisos I a XV, XXII e XXIII. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 60.003, de 20-12-2013, DOE 21-12-2013)

§ 2º-A - O disposto no § 2º aplica-se também quando se tratar de beneficiamento de arroz. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 60.003, de 20-12-2013, DOE 21-12-2013)

§ 3º - Revogado pelo Decreto 52.743, de 22-02-2008 (DOE 23-02-2008).

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Operações tributadas com a alíquota de 12%

Valor da saída interna

R$ 100,00

Alíquota do ICMS

12%

Base de cálculo reduzida do ICMS (100 - 41,67) = 58,33% (×) R$ 100,00 = R$ 58,33

R$ 58,33 (×) 12% = R$ 7,00

Valor do ICMS

R$ 7,00 (correspondente à carga tributária de 7% do valor da operação)

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Valor da saída interna

R$ 100,00

Alíquota do ICMS

18%

Base de cálculo reduzida do ICMS (100 - 61,11) = 38,89% (×) R$ 100,00

R$ 38,89 (×) 18% = R$ 7,00

Valor do ICMS

R$ 7,00 (correspondente à carga tributária de 7% do valor da operação)

Operações tributadas com a alíquota de 18%

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Art. 39 do Anexo II – Produtos

alimentícios

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Artigo 39 (PRODUTOS ALIMENTÍCIOS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas saídas internas com os produtos alimentícios a seguir indicados, classificados segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias do Sistema Harmonizado - NBM/SH, realizadas por estabelecimento fabricante ou atacadista, de forma que a carga tributária corresponda ao percentual de 12% (doze por cento) (Lei 6.374/89, art. 112): (Artigo acrescentado pelo Decreto 49.113 de 10-11-2004; DOE 11-11-2004; produzindo efeitos em relação às operações realizadas a partir de 01-12-2004.) I - peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos do capítulo 3; II - laticínios, mel natural, outros produtos comestíveis de origem animal do capítulo 4, não especificados nem compreendidos em outros capítulos, exceto leite esterilizado (longa vida), iogurte e leite fermentado, classificados nos códigos 0401.10.10, 0401.20.10, 0403.10.00 e 0403.90.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; (Redação dada ao inciso pelo Decreto 56.892, de 30-03-2011; DOE 31-03-2011; efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 01-04-2011) III - produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis do capítulo 7; IV - frutas do capítulo 8; V - chá, mate e especiarias das posições 0902 a 0910; VI - produtos da indústria de moagem, amidos, féculas e glúten de trigo do capítulo 11; VII - sementes e frutos oleaginosos do capítulo 12; VIII - óleos vegetais comestíveis do capítulo 15;

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IX - preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos do capítulo 16; X - açúcares e produtos de confeitaria do capítulo 17; XI - cacau e suas preparações comestíveis do capítulo 18; XII - preparações comestíveis à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de pastelaria - capítulo 19; XIII - preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas do capítulo 20, exceto suco de laranja classificado no código 2009.1 da NCM; (Redação dada ao inciso pelo Decreto 58.308, de 16-08-2012; DOE 17-08-2012) XIII - preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas do capítulo 20; XIV - preparações alimentícias diversas do capítulo 21; XV - vinagre e seus sucedâneos, obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentícios - código 2209.00.00. XVI - bebidas alimentares a base de soja ou leite e cacau e néctares de fruta - código 2202.90.00. (Inciso acrescentado pelo Decreto 49.472 de 10-03-2005; DOE 11-03-2005; efeitos a partir de 11-03-2005)