63
Seminário Mensal da Área Fiscal – 22 de Janeiro de 2014 Apresentadores: SAMYR QBAR HELEN MATTENHAUER JOSE A. FOGACA NETO

Seminário Mensal da Área Fiscal 22 de Janeiro de 2014 · Artigo 1º - Os contribuintes que exercem a atividade de comércio varejista poderão recolher o Imposto sobre Operações

  • Upload
    vuanh

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Seminário Mensal da Área Fiscal –

22 de Janeiro de 2014

Apresentadores: SAMYR QBAR

HELEN MATTENHAUER

JOSE A. FOGACA NETO

Decreto 59.966/2013

O Decreto possibilita aos contribuintes do comércio varejista recolherem o

ICMS, até fevereiro de 2014, para as saídas promovidas em dezembro de

2013.

A medida visa permitir que os contribuintes cuja atividade econômica principal

esteja enquadrada nos códigos da CNAE indicados na minuta recolham, em 2

(duas) parcelas mensais e consecutivas, o imposto devido pelas saídas

efetuadas no mês de dezembro de 2013.

Na prática, trata-se de mera postergação do prazo de vencimento do imposto,

ou seja, em vez de ser recolhido em janeiro de 2014, o ICMS devido poderá

ser pago até o mês de fevereiro, por opção do contribuinte.

Artigo 1º - Os contribuintes que exercem a atividade de comércio varejista

poderão recolher o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação - ICMS referente às saídas de mercadorias

realizadas no mês de dezembro de 2013 em 2 (duas) parcelas mensais e

consecutivas, com dispensa de juros e multas, desde que:

I - a primeira parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de janeiro de 2014;

II - a segunda parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de fevereiro de 2014.

§ 1° - O disposto neste artigo aplica-se aos contribuintes que, em 31 de

dezembro de 2013, tenham a sua atividade principal enquadrada em um dos

seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -

CNAE:

1 - 36006;

2 - 45307 (exceto 4530-7/01, 4530-7/02 e 4530-7/06);

3 - 45412 (exceto 4541-2/01 e 4541-2/02);

4 - 47113, 47121, 47130, 47211, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423,

47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598,

47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831,

47857 e 47890.

§ 2° - O recolhimento do ICMS na forma prevista neste artigo é opcional,

ficando facultado ao contribuinte efetuar o recolhimento integral do imposto no

mês de janeiro de 2014, até a data estabelecida no Anexo IV do Regulamento

do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de

2000.

§ 3° - O contribuinte que deixar de efetuar o recolhimento de qualquer das

parcelas até as datas previstas no "caput" ou efetuar o recolhimento em

valores inferiores ao devido perderá o direito ao benefício, ficando os valores

recolhidos sujeitos à imputação, nos termos do artigo 595 do Regulamento do

ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000.

Artigo 2º - O recolhimento de cada uma das parcelas previstas no artigo 1º

deverá ser efetuado por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS,

observando-se o seguinte:

I - no campo 03 (Código de Receita), deverá ser consignado "046-2";

II - no campo 07 (Referência), deverá ser consignado "12/2013";

III - no campo 09 (Valor do Imposto), deverá ser indicado o valor

correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor total do imposto devido.

Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Decreto nº 59.967/2013

Altera os prazos de recolhimento do ICMS.

Foi publicado o Decreto nº 59.967 em 18/12/2013, que promoveu algumas alterações

relativas aos prazos de recolhimento do ICMS, que produz efeitos em relação aos fatos

geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2014.

Código de prazo de recolhimento do Anexo IV do RICMS/SP.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo alterou os prazos de recolhimento do

ICMS, constantes no art. 3º, do Anexo IV, do Regulamento do ICMS, conforme o

enquadramento no CNAE. Conforme referido artigo os contribuintes do ICMS serão

enquadrados nos Códigos de Prazos de Recolhimento - CPRs de acordo com o código

de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que estiver

enquadrado o seu regime de tributação do imposto. Diante disso, para os recolhimentos

a serem realizados no mês de Fevereiro, o contribuinte devera verificar a CNAE do

estabelecimento e identificar qual a data correta do pagamento. O estabelecimento com

atividade preponderante de fabricação de telefone celular, de latas de chapa de

alumínio ou de painéis de madeira MDF, independente do código CNAE em que estiver

enquadrado estará incluso no CPR 2100.

Recolhimento por substituição tributária

Regra Geral

Para o recolhimento do ICMS por substituição tributária, o estabelecimento

será enquadrado, de acordo com a mercadoria, em um dos CPR’s indicados:

1 - energia elétrica (Convênio ICMS-83/00, cláusula terceira): CPR 1090;

2 - álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo

(Convênio ICMS-110/07): CPR 1100;

3 - demais mercadorias: CPR 1200. Os prazos acima não se aplicam para as

hipóteses § 3º e § 5º do artigo 3º do anexo IV do RICMS/SP.

O estabelecimento enquadrado em código de CNAE que não identifique a

mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição, deverá recolher

o imposto retido antecipadamente por sujeição passiva por substituição até o

dia 20 do mês subsequente ao da retenção, correspondente ao CPR 1200.

Excepcionalmente, para os fatos geradores que ocorrerem no período de 1º de

janeiro de 2014 a 31 de março de 2015, relativamente ao imposto retido

antecipadamente por substituição tributária, o estabelecimento sujeito ao Regime

Periódico de Apuração (RPA) será enquadrado, de acordo com a mercadoria, em

um dos CPRs ou prazo de recolhimento adiante indicados, não se aplicando, no

referido período, o § 1º do artigo 3º do Anexo IV do RICMS/SP.

Abaixo estão as mercadorias as mercadorias e seus prazos:

(1) energia elétrica (Convênio ICMS-83/00, cláusula terceira): CPR 1090;

(2) álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo

(Convênio ICMS-110/07): CPR 1100;

(3) cimento (Protocolo ICMS-11/85): CPR 1200;

(4) refrigerante, cerveja, chope e água, exceto água natural, mineral, gasosa ou

não, ou potável, em embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml

(Protocolo ICMS-11/91): CPR 1200;

Recolhimento por substituição tributária – Regra

Especial

(5) veículo novo (Convênio ICMS-132/92): CPR 1200;

(6) veículo novo motorizado a que se refere o "caput" do artigo 299 deste

regulamento (Convênio ICMS-52/93): CPR 1200;

(7) pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha (Convênio ICMS-

85/93): CPR 1200;

(8) fumo e seus sucedâneos manufaturados (Convênio ICMS-37/94): CPR

1200;

(9) tintas, vernizes e outros produtos químicos (Convênio ICMS-74/94): CPR

1200;

(10) sorvete de qualquer espécie e preparado para fabricação de sorvete em

máquina (Protocolo ICMS-20/05): CPR 1200;

(11) água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável, em embalagem com

capacidade igual ou superior a 5.000 ml (Protocolo ICMS-11/91): até o último

dia do segundo mês subsequente ao mês de referência da apuração;

(12) demais mercadorias até o último dia do segundo mês subsequente ao

mês de referência da apuração;

Contribuintes optantes pelo Simples Nacional:

Foram convalidados os procedimentos adotados, no período entre 1º/07/2007

a 18/12/2013 pelos contribuintes paulistas sujeitos às normas do Simples

Nacional no que se refere ao recolhimento do imposto, foi ampliado o prazo

para o pagamento até último dia do 2º mês subsequente ao fato gerador nas

seguintes situações:

a) imposto devido na entrada de mercadoria no estabelecimento remetido por

contribuinte localizado em outro Estado nos moldes do artigo 115, inciso XV-A

do RICMS/SP (equalização da carga);

b) imposto devido por substituição tributária nas operações internas;

c) encerramento do diferimento do imposto na entrada de papel usado ou

apara de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho, fragmento ou resíduo

de plástico, de borracha ou de tecido que refere-se o artigo 392 do RICMS/SP;

d) encerramento do diferimento do imposto nas operações com alumínio em

formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de

alumínio, e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição 7601 de

NCM que trata o artigo 400-D;

e) recolhimento da antecipação tributária do artigo 426-A;

f) imposto diferido ou suspenso em que contribuinte observa o artigo 430 do

RICMS/SP.

As alterações promovidas pelo Decreto 59.967/2013 entram em vigência os

fato geradores realizados a partir de 1º Janeiro de 2014, diante disso, os

contribuintes devem atentar-se às novas datas de recolhimento a partir do mês

de Fevereiro.

Alterações Recentes

•Decisão Normativa CAT nº 3/2013- Trata da aplicação da alíquota de 12% e da redução de base de cálculo para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas.

• Resolução SF 4/1998- Alterada a relação de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas sujeitos à alíquota interna de 12%.

• Resolução SF 31/2008- Alterada a relação de produtos da indústria de processamento eletrônico de dados de que trata o inciso V do artigo 54 do Regulamento do ICMS.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

• Princípio da Anterioridade – os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício em que foram instituídos ou aumentados (artigo 150, III, “b” da CF/88).

Exceções:

Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Impostos extraordinários em função de guerra, CIDE Combustível e ICMS-Combustível.

• Princípio da Anterioridade Nonagesimal – instituído pela Emenda Constitucional 42/2003, a instituição ou majoração de tributos somente produzirá efeitos após noventa dias da data da publicação da lei que os instituiu ou aumentou (artigo 150, III, “C” da CF/88).

• Exceções:

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

•Imposto de Importação (II); • Imposto de Exportação (IE); •Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); •Imposto de Renda (IR); •Imposto Extraordinário de Guerra (IEG); • Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE); e • alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.

Princípio da Seletividade

• Aplica-se aqui a ideia de atendimento de necessidades humanas,

como alimentação, vestuário, medicamentos, etc.

• O objetivo é tributar menos os produtos mais essenciais.

• É o percentual que aplicamos sobre a base de cálculo, para

calcular o imposto devido.

Alíquota - ICMS

• Cada UF determina, através de Lei qual a alíquota aplicável nas

operações internas.

• O Senado Federal determina, através de Resolução as alíquotas

interestaduais.

Alíquota - ICMS

•Operações dentro do Estado

Artigos 52 e seguintes do

RICMS/SP

Alíquota de 7%,12%, 18% ou

25%

Alíquota do ICMS – Internas

7% de SP

para:

Norte

Nordeste

Centro Oeste

Espírito Santo 12% de SP

para:

Sul

Sudeste (exceto

ES)

•Operações para contribuintes em outros Estados - Resolução do

Senado 22/89

Alíquota do ICMS - Interestaduais

Aplicação da alíquota

interna do Estado de

São Paulo art.56 do

RICMS/00.

•Operações para não contribuintes em outros Estados

Alíquotas do ICMS – Interestaduais

4% de SP

para:

Norte

Nordeste

Centro

Oeste

Sul

Sudeste

• Operações para contribuintes em outros

Estados - Resolução do Senado SF 13/2012

Alíquota do ICMS – Produtos Importados

Redução de base de cálculo - ICMS

- Benefício fiscal – isenção parcial

- Previsão em Convênio ICMS

- Anexo II do RICMS/SP

- Prazo determinado ou indeterminado

- Aplicação para todas as cadeias de circulação

da mercadoria ou apenas para algumas

ICMS – Reduções na Base de Cálculo

• É uma isenção parcial.

• Visa reduzir a carga tributária do imposto.

• São concedidas por prazo certo ou indeterminado.

• Depende de acordo entre os Estados (Convênios).

• Devem observar os requisitos previstos na legislação.

• Exemplos:

• Produtos componentes da cesta básica;

• Saídas interestaduais de Insumos agropecuários; e

• Máquinas e equipamentos industriais e agrícolas.

• (Anexo II do RICMS/SP)

ICMS – Reduções na Base de Cálculo

Termos utilizados:

Exemplo: Redução de máquinas e equipamentos industriais:

Carga tributária : alíquota X 100 = Base de Cálculo

Valor da Operação: R$ 100,00

Alíquota: 12%

Base de Cálculo: R$ 73,33

ICMS: R$ 8,80

• A Carga tributária é de 8,8%;

• A base de cálculo é reduzida em 26,67%; e

• A Base de Cálculo corresponde a 73,33%

(art. 12, Anexo II, RICMS/SP)

OBS: RJ- determina que aplicada direto o percentual- ART. 23 Livro VI- o contribuinte que realizar

operação interna com redução poderá se debitar-se do ICMS pela aplicação direta da alíquota efetiva sobre

o valor da operação.

24

Redução de base de cálculo - ICMS

Artigo 12 (MÁQUINAS INDUSTRIAIS E IMPLEMENTOS

AGRÍCOLAS) - Fica reduzida a base de cálculo do

imposto incidente nas operações com máquinas,

aparelhos e equipamentos industriais, ou com máquinas

e implementos agrícolas, arrolados nos Anexos I e II do

Convênio ICMS-52/91, de 26 de setembro de 1991, de

forma que a carga tributária final incidente corresponda

a um dos percentuais a seguir indicados (Convênio

ICMS-52/91):

Redução de base de cálculo - ICMS

•I - nas operações interestaduais com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais:

• a) com alíquota de 7% - com destino aos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito Santo - 5,14% (cinco inteiros e catorze centésimos por cento);

•b) com alíquota de 12% - com destino aos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto ao Estado do Espírito Santo - 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento);

•II - nas operações interestaduais com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais realizadas com consumidor ou usuário final, não-contribuinte, e nas operações internas - 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento);

•III - nas operações interestaduais com máquinas e implementos agrícolas:

•a) com alíquota de 7% - com destino aos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito Santo - 4,1% (quatro inteiros e um décimo por cento);

•b) com alíquota de 12% - com destino aos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto ao Estado do Espírito Santo - 7% (sete por cento);

•IV - nas operações interestaduais com máquinas e implementos agrícolas, realizadas com consumidor ou usuário final, não-contribuinte, e nas operações internas 5,6% (cinco inteiros e seis décimos por cento).

Resolução SF 84/2013

• Altera a relação de máquinas, aparelhos e equipamentos industrialis e máquinas e implementos agrícolas sujeitos à aliquota interna de 12%.

• Foi dada nova reação ao Anexo I e II da Resolução n° SF 4/1998, que relaciona as máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e as máquinas e implementos agrícolas sujeitos à alíquota interna do ICMS de 12%. As alterações entraram em vigor em 18.12.2013.

• Observa-se que, de acordo com o art. 150, III, “c” da CF/88, é vedada a cobrança do ICMS antes de decorridos 90 dias da data em que tiver sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

• Dessa forma, observa-se que as mercadorias que eventualmente tenham sido excluídas da relação e, portanto, ficaram sujeitas à alíquota interna de 18% somente poderão ter a alíquota majorada após esse prazo.

Resolução SF 84/2013

• Entretanto, há que se observar que os produtos relacionados na Res. SF nº4/1998, também podem estar relacionados no Convênio ICMS nª 52/1991, prevê a redução de base de cálculo nas operações internas e interestaduais para máquinas, aparelho e equipamentos industriais, implementos e tratores agrícolas.

• Diante disso em se tratando de produto que tenha sido excluído da Resolução, mas que continue na lista do Convênio, a carga tributária não tem alteração, em decorrência da redução de base de cálculo, e neste caso, não havendo alteração do valor do imposto cobrado não há aplicação dos princípios citados.

• Desta forma, o contribuinte ao efetuar a pesquisa da alíquota do produto deverá observar se a classificação fiscal consta na relação atual da Res. SF 04/98, neste caso a alíquota será de 12%. Além disso, deverá ser observado se o item também consta na lista do Convênio ICMS 52/199l, que prevê a redução de base de cálculo.

Resolução SF 84/2013

• Caso o produto não conste na lista atual da Res. SF 4/1998, a alíquota será de 18%, em regra. Neste caso também deve ser consultada a lista do Convênio ICMS 52/1991, uma vez que se o produto estiver relacionado no referido ato legal, embora a alíquota seja diferente a redução de base de cálculo mantém a mesma carga tributária e nesta hipótese não há qualquer alteração da tributação, ou seja, a alíquota será de 18% mas a carga tributária não sofrerá alteração, e nesse cenário não há aplicação dos princípios citados.

• Concluindo , se o produto não constar na lista da Resolução e do Convênio tem-se, efetivamente, a alteração de carga tributária, neste caso, conforme os princípios citados, tal alteração somente pode ser aplicado 90 dias após a alteração da Res. SF nº4/1998.

RES. SF nº89/2013

• Altera a Resolução SF nº 31/2008, de 30.06.2008, que aprova a relação de produtos da indústria de processamento eletrônico de dados de que trata o inciso V do artigo 54 do Regulamento do ICMS.

• Art. 1º Passa a vigorar com a redação que se segue o Anexo Único da Resolução SF- 31/2008 , de 30.06.2008:

• Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2014.

Decisão Normativa CAT nº 3/2013

• Divulga esclarecimentos sobre a aplicação da alíquota de 12% e da redução de base de cálculo para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e Máquinas e implementos agrícolas.

• O Fisco paulista divulgou ato normativo esclarecendo a aplicação da alíquota de 12% do ICMS nas operações internas, prevista na Res. SF nº 4/98, e da redução de base de cálculo, prevista no Conv. ICMS 52/91, para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas.

• Assim . Entende o Fisco paulista que as mercadorias relacionadas nas respectivas legislações, pela sua descrição e código de classificação fiscal(NCM), por si só já ostentam características de industriais ou agrícolas.

• Também foram revogadas as decisões Normativas CAT nºs 6 e 8/2010, que limitavam a utilização da alíquota interna de 12% e da redução de base de cálculo às mercadorias concebidas e destinada a uso industrial ou agrícola, a Decisão Normativa CAT nº1/2011, que havia suspendido os efeitos das Decisões Normativas mencionadas.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

O Projeto SAT-CF-e visa ao desenvolvimento de um sistema autenticador e transmissor

de cupons fiscais eletrônicos com o objetivo de simplificar e reduzir os custos de

obrigações acessórias relativas às operações comerciais do varejo dos contribuintes,

garantindo a segurança do documento fiscal para o adquirente.

O equipamento SAT é um dispositivo que gera o CF-e-SAT, documento fiscal de

existência exclusivamente digital, emitido e armazenado por meio exclusivamente

eletrônico, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias em

substituição ao Cupom Fiscal, com validade jurídica garantida pela assinatura digital

realizada pelo equipamento SAT com base em Certificado Digital atribuído ao

contribuinte.

O equipamento SAT é composto por um módulo de Hardware com Software

embarcado, que irá possibilitar, por intermédio do uso de comunicação de dados, a

transmissão de CFe- SAT periodicamente à SEFAZ após sua validação e autenticação,

devendo operar de forma integrada aos sistemas de frente de caixa conhecidos como

Aplicativo Comercial (AC).

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

O equipamento SAT:

Será interligado com qualquer equipamento de processamento de dados padrão de

mercado que possua o AC (Aplicativo Comercial) adequado para se comunicar com

o SAT;

Fará a validação das informações, geração do número do Cupom Fiscal Eletrônico -

SAT, assinatura digital, carimbo de tempo e geração de chave de consulta de cada

operação mercantil;

Terá uma interface de conexão com a Internet, através da rede local de dados do

estabelecimento Comercial, que será usada nas comunicações com o fisco para a

transmissão dos CF-e-SAT gerados e recepção de dados e comandos;

Possuirá configurações customizáveis a partir de arquivos de parametrização

estabelecidos pela SEFAZ;

Poderá receber comandos do fisco para realizar operações específicas.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

Artigo 27 - A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e-SAT, modelo 59, por

meio do SAT, será obrigatória:

I - em substituição ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de

Cupom Fiscal - ECF, a partir da data da inscrição no Cadastro de Contribuintes

do ICMS, para os estabelecimentos que vierem a ser inscritos a partir de 01-

04-2014;

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

Portaria CAT 147/2012

II - em substituição à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2:

a) a partir de 01-01-2015, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou

igual a R$ 100.000,00 no ano de 2014;

b) a partir de 01-01-2016, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou

igual a R$ 80.000,00 no ano de 2015;

c) a partir de 01-01-2017, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou

igual a R$ 60.000,00 no ano de 2016;

d) decorrido o prazo indicado na alínea “c”, a partir do primeiro dia do ano subsequente

àquele em que o contribuinte auferir receita bruta maior ou igual a R$ 60.000,00.

§ 3º - Na hipótese do inciso II, o contribuinte, uma vez obrigado a emitir CF-e-SAT, terá

a obrigatoriedade mantida mesmo que, em anos subsequentes, venha a auferir receita

bruta menor que aquela que determinou a imposição de tal obrigação, exceto se vier a

tornar-se Microempreendedor Individual - MEI.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

Portaria CAT 147/2012

III - para os estabelecimentos cuja atividade econômica esteja classificada no

código 4731-8/00 (comércio varejista de combustíveis para veículos

automotores) da CNAE:

a) a partir de 01-04-2014, em substituição ao Cupom Fiscal emitido por

equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;

b) a partir de 01-10-2014, em substituição à Nota Fiscal de Venda a

Consumidor, modelo 2.

§ 3º-A - Na hipótese do inciso III, a partir da data de início da obrigatoriedade

de emissão do CF-e-SAT, não será admitida a utilização concomitante, no

mesmo estabelecimento, de equipamentos ECF e SAT, não se aplicando o

disposto nos §§ 1º a 3º.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

§ 1º - Relativamente aos estabelecimentos que, em 31-03- 2014, já estiverem inscritos

no Cadastro de Contribuintes do ICMS, a emissão do CF-e-SAT em substituição ao

Cupom Fiscal emitido por ECF observará o seguinte:

1 - a partir de 01-04-2014:

a) não serão concedidas novas autorizações de uso de equipamento ECF, exceto

quando se tratar de ECF recebido em transferência de outro estabelecimento paulista

pertencente ao mesmo contribuinte;

b) será vedado o uso de equipamento ECF que conte 5 anos ou mais da data da

primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção, devendo o contribuinte, nesse

caso, providenciar a cessação de uso do ECF, conforme previsto na legislação;

2 - até que todos os equipamentos ECF venham a ser substituídos pelo SAT em

decorrência do disposto na alínea “b” do item 1, poderão ser utilizados, no mesmo

estabelecimento, os dois tipos de equipamento.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

http://www.fazenda.sp.gov.br/SAT/duvidas_frequentes

P: O que deverei (ou serei obrigado a) usar? SAT ou NFC-e?

No âmbito do Estado de São Paulo, será implantado o projeto SAT-CF-e para

substituição do equipamento ECF na emissão de documentos fiscais para registro de

operações de circulação de mercadorias no varejo.

No entanto, o contribuinte obrigado à emissão de Cupom Fiscal Eletrônico-SAT (CF-e-

SAT) poderá optar por emitir Nota Fiscal Eletrônica -NF-e, modelo 55 ou Nota Fiscal

Eletrônica de Consumidor Final, modelo 65, nas hipóteses em que a legislação prevê a

emissão de Cupom Fiscal por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal. A

Secretaria da Fazenda informará futuramente a disponibilização de Autorização de Uso

de NFC-e.

Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível transmitir a NF-e,

modelos 55 ou 65, à Secretaria da Fazenda ou obter resposta à respectiva solicitação

de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte poderá operar em contingência nos

termos da Portaria CAT-162/08, de 29 de dezembro de 2008, ou emitir CF-e-SAT.

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

http://www.fazenda.sp.gov.br/SAT/duvidas_frequentes

P: Estou abrindo um novo estabelecimento. Já sou obrigado a usar o

equipamento SAT?

Os novos estabelecimentos deverão emitir o CF-e-SAT, em substituição ao Cupom

Fiscal emitido pelo ECF, a partir da data da inscrição no Cadastro de Contribuintes do

ICMS, para os estabelecimentos que vierem a ser inscritos a partir de 01/04/2014.

Para os estabelecimentos inscritos anteriormente a esta data, prevalece a atual

obrigatoriedade de emissão de Cupom Fiscal pelo ECF, o qual deverá ser substituído

pelo SAT quando o ECF completar 5 (cinco) anos da data da primeira lacração indicada

no Atestado de Intervenção.

Consulte o artigo 27 da Portaria CAT 147 de 05/11/2012, alterado pela Portaria CAT 37

de 03/05/2013

Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT

EFD – Protocolo ICMS nº 3/2011

Obrigatoriedade a partir de 1º/01/2014

EFD – Protocolo ICMS nº 3/2011

Obrigatoriedade a partir de 1º/01/2014

Aplicação da obrigatoriedade de entrega da EFD para todos

os contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2012;

Para o Estado de São Paulo, aplica-se a todos os

contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2014, podendo

ser antecipada a critério da UF.

EFD – Protocolo ICMS nº 3/2011 SIMPLES NACIONAL:

Protocolo ICMS nº 91, de 30.09.2013 - DOU de 01.10.2013 - Ret. DOU de 25.10.2013 - Altera a cláusula segunda do Protocolo ICMS nº 03 de 01 de abril de 2011 , que passa a vigorar com a seguinte redação:

" Cláusula segunda Ficam dispensados de efetuar a Escrituração Fiscal Digital - EFD o estabelecimento de: I - Microempreendedor Individual - MEI optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI; II - Microempresa - ME e Empresa de Pequeno Porte - EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo o que estiver impedido de recolher o ICMS por este regime na forma do parágrafo 1º do artigo 20 da Lei Complementar nº 123/2006.

Parágrafo único. Para os estabelecimentos mencionados no inciso II, a dispensa prevista no

caput encerrar-se-á em 1º de janeiro de 2016, quando estarão obrigados à Escrituração

Fiscal Digital - EFD, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade Federada

EFD - OBRIGATORIEDADE Regra Geral

O Protocolo ICMS 77/2008, publicado no DOU do dia 19 de agosto de 2008, restringiu a obrigatoriedade apenas aos contribuintes elencados em seus XXV anexos, a partir de 1º de janeiro de 2009.

Os contribuintes paulistas relacionados no item 23, Anexo XXIII, da Cláusula primeira do Protocolo ICMS nº 77/2008, estão obrigados à EFD desde 1º.01.2009.

O Estado de São Paulo publicou os seguintes Comunicados DEAT/EFD:

01/2010 – Obrigatoriedade a partir de 1º.01.2009;

05/2010 - Obrigatoriedade a partir de 1º.01. 2011;

EFD - OBRIGATORIEDADE 05/2012 – Obrigatoriedade:

Anexo I - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência outubro/2012

Anexo II - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência janeiro/2013

Anexo III - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência março/2013

Anexo IV - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência julho/2013

Anexo V - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência outubro/2013

Anexo VI - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD – a

partir da referência janeiro/2014

EFD – Inventário

O contribuinte deverá incluir a EFD do livro fiscal Registro de Inventário do

último dia do mês anterior ao do início da obrigatoriedade, no arquivo digital

da EFD relativo:

1 – ao primeiro período de referência, contado a partir do mês de início da

obrigatoriedade da escrituração digital;

2 – ao mês de fevereiro, quando o início da obrigatoriedade da escrituração

digital ocorrer no mês de janeiro.

EFD – Inventário

EFD – Registros Dispensados Portaria CAT nº 147/2009 - ANEXO I Registros cujas informações correspondentes estão dispensadas de inclusão no Arquivo Digital da EFD

Item Registro Descrição

1 C114 Cupom Fiscal Referenciado – Nas operações de Entrada

2 C176 Complemento de Item -Ressarcimento de ICMS em operações com Substituição Tributária (código 01,55)

3 C179 Informações Complementares ST

4 C197 Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações provenientes de Documento Fiscal

7 E113 Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração do ICMS - Identificação dos documentos fiscais

8 E115 Apuração - Informações Adicionais

9 E240 Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração do ICMS Substituição Tributária - Identificação dos documentos fiscais

10 1200 Controle de Créditos Fiscais - ICMS

11 1210 Utilização de Créditos Fiscais - ICMS

12 1400 Informação sobre Valor Agregado

13 1700 Documentos Fiscais Utilizados

14 1710 Documentos Fiscais Cancelados/Inutilizados

“Manifesto Eletrônico de

Documentos Fiscais”

https://www.fazenda.sp.gov.br/mdfe/

Portaria CAT Nº 102/2013

Dispõe sobre a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais -

MDF-e, do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais

- DAMDFE e dá outras providências.

Art. 1º A emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e,

modelo 58, de que trata o inciso X do artigo 212-O do RICMS, bem como a

emissão do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais - DAMDFE deverão obedecer às disposições desta portaria (Ajuste

SINIEF-21/2010, cláusulas primeira e segunda).

Parágrafo único. Considera-se MDF-e o documento emitido e armazenado

eletronicamente por contribuinte credenciado pela Secretaria da Fazenda como

emitente de NF-e ou de CT-e, de existência apenas digital, cuja validade

jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de

Uso concedida pela Secretaria da Fazenda.

Portaria CAT Nº 102/2013

CAPÍTULO I

DA OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DO MDF-e

Art. 2º O MDF-e deverá ser emitido (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula terceira):

I - por contribuinte:

a) emitente de Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57, no

transporte interestadual e intermunicipal de cargas fracionadas, assim

entendida a que corresponde a mais de um CT-e;

b) emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, no transporte

interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e,

realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das

Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo

de cargas;

Portaria CAT Nº 102/2013

c) no transporte intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos

acobertados por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou

arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou

mediante contratação de transportador autônomo de cargas;

d) no transporte interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou

gasosos acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do

veículo transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo

contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação

de transportador autônomo de cargas;

II - também quando ocorrer qualquer alteração durante o percurso

relativamente às mercadorias ou ao transporte, tais como transbordo,

redespacho, subcontratação, substituição do veículo, do motorista ou de

contêiner, inclusão de novas mercadorias ou documentos fiscais e retenção

imprevista de parte da carga transportada, sem prejuízo do disposto no inciso I.

Portaria CAT Nº 102/2013

Parágrafo único. Na hipótese de a carga transportada ser destinada a mais de

uma unidade federada, deverão ser emitidos tantos MDF-e distintos quantas

forem as unidades federadas de descarregamento, agregando, por MDF-e, os

documentos destinados a cada uma delas.

Art. 3º Os contribuintes deverão emitir Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais - MDF-e, modelo 58, conforme o cronograma previsto nos parágrafos a

seguir (Ajuste SINIEF 21/2010, cláusula décima sétima).

§ 1º Na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, a partir de:

Na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, a partir de:

02.01.2014, quando prestarem serviço de transporte interestadual nos modais:

a) rodoviário, e estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria CAT- 55/2009

b) aéreo;

c) ferroviário;

01.07.2014, quando prestarem serviço de transporte interestadual nos modais:

a) aquaviário;

b) rodoviário, não estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria CAT- 55/2009, e

não forem optantes pelo regime do Simples Nacional;

01.10.2014, quando prestarem serviço de transporte:

a) interestadual rodoviário, não estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria

CAT- 55/2009, e forem optantes pelo regime do Simples Nacional;

b) intermunicipal.

Portaria CAT Nº 102/2013

Na hipótese de contribuinte emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo

55, no transporte:

1. interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e,

realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das

Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo

de cargas, a partir de:

03.02.2014, para os contribuintes não optantes pelo regime do Simples

Nacional;

01.10.2014, para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional;

Portaria CAT Nº 102/2013

2. intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertados por mais de

uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte

emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de

transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014;

3. interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos

acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do veículo

transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte

emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de

transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014.

Portaria CAT Nº 102/2013

NF-e – Manifestação do

Destinatário

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

• MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NF-E

• Desde1º de março/2013 vigora a manifestação do destinatário da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), inicialmente para distribuidores de combustíveis.

• Desde 1º de julho/2013 a obrigatoriedade atinge os postos de combustíveis e transportadores, além dos revendedores retalhistas (TRR) nas seguintes situações:

• A vigência da manifestação do destinatário da NF-e está prevista no Ajuste Sinief 17/2012 . O início da obrigatoriedade para outros setores ainda não foi definido

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

• Ciência da operação: Recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que ele é destinatário, mas ainda não há elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

• Confirmação da operação: Manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu;

• Operação não realizada: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas não foi efetivada;

• Desconhecimento da operação: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

II - manifestar-se sobre sua participação na operação acobertada pela NF-e emitida para o seu CNPJ,

observados o cronograma e os prazos previstos nos Anexos III e IV, mediante comunicação das seguintes

informações à Secretaria da Fazenda, conforme o caso:

a) "Confirmação da Operação", operação descrita na NF-e ocorrida;

b) "Operação não Realizada", operação descrita na NF-e solicitada pelo destinatário, mas não realizada;

c) "Desconhecimento da Operação", operação descrita da NF-e não solicitada pelo destinatário.

§ 1º - A comunicação de que trata o inciso II deverá:

1 - ser efetuada por meio do aplicativo de manifestação do destinatário, disponibilizado no endereço eletrônico:

www. fazenda.sp.gov.br/nfe, ou de qualquer outro que atenda os mesmos padrões;

2 - conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas

Brasileira - ICP - Brasil, contendo o número de inscrição no CNPJ de qualquer dos seus estabelecimentos;

3 - ser transmitida via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia.

§ 2º - Na hipótese de o destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e:

1 - alternativamente ao arquivo digital da NF-e, poderá ser conservado o DANFE relativo à NF-e;

2 - a escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o

disposto no "caput"." (NR) .

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

Artigo 2º - Ficam acrescentados os anexos adiante indicados à Portaria CAT-162/08, de 29-12-

2008, com a seguinte redação:

"Anexo III

A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, será obrigatória para:

I - estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 01-03-2013, em relação às NF-e

que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo;

II - postos de combustíveis e transportadores e revendedores retalhistas, a partir de 01-07-2013,

em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou

não de petróleo." (NR) .

"Anexo IV

A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, deverá ser realizada nos prazos

adiante indicados, contados da data de autorização de uso da NF-e.

Em caso de operações internas:

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

Artigo 3º - Fica revogado o artigo 29 da Portaria CAT-162/08, de 29-12-2008.

Artigo 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto o inciso III do artigo 1º que entra

em vigor em 01-04-2013.

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO