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Apresentação: Helen Mattenhauer
Fábio Lopes 22/02/2017
Seminário Mensal
Departamento Fiscal
Fevereiro 2017
MEI- Microempreendedor
Individual estabelecido no
Estado da Região Sudeste
2
MEI- Microempreendedor
Individual estabelecido no
Estado do Rio de Janeiro
3
Legislação
Estadual:
- RICMS/00 (Regulamento do ICMS - Decreto nº 27.427/00): www.fazenda.rj.gov.br > Legislação
Estadual
- Resolução SEFAZ nº 980/16: www.fazenda.rj.gov.br > Legislação > Estadual > 2016
- Resolução SEFAZ nº 720/14: www.fazenda.rj.gov.br > Legislação > Estadual > 2014
- Resolução SEFAZ nº 537/12: www.fazenda.rj.gov.br > Legislação > Estadual > 2012
Federal:
- Constituição Federal: www.planalto.gov.br/legislacao > Constituição
- EC nº 87/15: www.planalto.gov.br/legislacao > Constituição > Emendas Constitucionais
- Lei Complementar nº 123/06: www.planalto.gov.br/legislacao > Leis Complementares > 2006
- Lei nº 10.406/02 (Código Civil): www.planalto.gov.br/legislacao > Códigos
- Resolução CGSN nº 94/11: www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional > Legislação >
Resoluções CGSN
- Convênio ICMS nº 93/15: www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao > Convênios ICMS
Visite também:
Portal do MEI na SEFAZ/RJ: www.fazenda.rj.gov.br/mei
Portal Nacional do MEI (Portal do Empreendedor): www.portaldoempreendedor.gov.br. 4
Conceito de MEI
Segundo o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123/06,
considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art.
966 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil), que tenha auferido
receita bruta, no ano calendário anterior, de até R$ 60.000,00,
optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de
optar pela sistemática de recolhimento de impostos e
contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos
mensais.
No caso de início de atividades, o limite de receita será de R$
5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido
entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário,
consideradas as frações de meses como um mês inteiro..
5
A formalização é feita de forma gratuita pelo Portal do
Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br).
Nesse site, o MEI pode se informar sobre a legislação, os
benefícios, além de obter ajuda e ainda acessar as
perguntas frequentes sobre o assunto.
Cadastro do MEI
6
No Estado do Rio de Janeiro, conforme o art. 33 da Parte III da Resolução
SEFAZ nº 720/14, o MEI não possui inscrição no CAD-ICMS, devendo
manter em seu estabelecimento ou local onde exerça suas atividades, para
comprovação de sua condição e pronta exibição à fiscalização do ICMS,
cópia do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual -
CCMEI, de que trata o art. 23 da Resolução CGSIM nº 16/09, gerado pela
internet no Portal do Empreendedor. Em substituição ao CCMEI, poderá
apresentar consulta emitida pelo Portal do Simples Nacional, em que conste
a informação de "Optante pelo SIMEI" e a respectiva data de início dessa
opção.
O contribuinte que tenha inscrição estadual e opte pela sistemática aplicada
ao MEI deve requerer baixa de sua inscrição estadual no prazo de 60 dias
da data de seu enquadramento no SIMEI. Caso não requerida nesse prazo,
a Superintendência de Cadastro e Informações Fiscais (SUCIEF)
processará a baixa de ofício .
Inscrição Estadual do ICMS RJ
7
Nas operações com bens e mercadorias, o MEI pode emitir:
- Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e), emitida pela página da
Secretaria de Estado de Fazenda na Internet (veja a pergunta
4.5), observado o disposto no Anexo VI da Parte II da
Resolução SEFAZ nº 720/14 e no Capítulo II do Anexo I do
Livro VI do RICMS/00, Decreto nº 27.427/00.
Na prestação de serviço de transporte intermunicipal ou
interestadual de cargas, aquaviário ou rodoviário, o MEI
pode emitir:
- Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário e Rodoviário de
Cargas, observado o disposto no Anexo VI da Parte II da
Resolução nº 720/14 e no art. 74-A do Livro IX do RICMS/00,
Decreto nº 27.427/00.
Emissão de Documentos Fiscais
8
Esse documento não é emitido eletronicamente. Ele deve ser
adquirido em papelarias.
Além das demais normas pertinentes à emissão dos documentos
fiscais previstas nos dispositivos acima citados, o MEI deve
observar o disposto no art. 57 da Resolução CGSN nº 94/11.
A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica e o Conhecimento Avulso de
Transporte Aquaviário e Rodoviário de Cargas podem ser
emitidos tanto nas operações realizadas com contribuinte do
ICMS como nas realizadas com consumidor final, pessoa física
ou jurídica não contribuinte do imposto.
Emissão de Documentos Fiscais
9
O MEI não está obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e), Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou
Cupom Fiscal, Conforme dispõe o art. 35 da Parte III da
Resolução SEFAZ nº 720/14, nas hipóteses de emissão
obrigatória de documento fiscal relativo à venda de bens e
mercadorias, ou quando, mesmo desobrigado, queira emiti-lo,
o MEI deverá emitir apenas NFA-e .
Para emitir a NFA-e, acesse www.fazenda.rj.gov.br/nfae. A partir
daí, informe os dados necessários até concluir a emissão do
documento. Não é necessário nenhum tipo de cadastro na
SEFAZ/RJ para emitir o documento.
Emissão de Documentos Fiscais
10
Nas operações realizadas com pessoas jurídicas, o MEI deve
observar o seguinte procedimento:
1. O MEI está dispensado da emissão da NFA-e: - nas
operações de venda de mercadorias para contribuinte inscrito
no Cadastro de Contribuintes (CADICMS), ou seja, que tenha
inscrição estadual, desde que o destinatário emita “Nota Fiscal
de entrada” para acobertar o transporte.
2. O MEI está obrigado à emissão da NFA-e: - nas operações
com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o
destinatário não emitir nota fiscal de entrada.
Emissão de Documentos Fiscais Pessoas
Jurídicas
11
Nas operações interestaduais, destinadas a pessoas
físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, o
MEI deve emitir NFA-e. No caso de MEI
transportador, para a prestação de serviço de
transporte intermunicipal ou interestadual de cargas,
aquaviário ou rodoviário, o documento a se utilizado é
o Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário e
Rodoviário de Cargas.
MEI- Operações Interestaduais
12
Relativamente à escrituração, o estabelecimento contribuinte do ICMS que adquire mercadoria do
MEI deve observar o seguinte procedimento:
1. Caso o contribuinte adquirente tenha emitido “NF-e de entrada”, que serviu para acobertar o
transporte da mercadoria (hipótese em que o MEI está dispensado de emitir documento fiscal),
deverá escriturará sua “NF-e de entrada”, observando os procedimentos normais de
escrituração.
2. Caso o MEI tenha emitido NFA-e (ou seja, o adquirente contribuinte do ICMS não emitiu “Nota
Fiscal de entrada” para acompanhar o transporte), ainda assim o adquirente contribuinte deve
emitir “NF-e de entrada”, referenciando a NFA-e recebida (campo específico da NF-e). Na
escrituração, também deve haver referência à NFA-e. Se obrigado à EFD, o registro da NFA-e
deve ser feito no campo próprio destinado a documentos referenciados; caso não, no campo
“Observações” da linha em que foi escriturada a NF-e de entrada (art. 35 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, Decreto nº 27.427/00).
Nos termos do § 1º do art. 97 da Resolução CGSN nº 94/11, o MEI está dispensado da escrituração dos livros fiscais e contábeis. A contabilidade do MEI é feita por meio do preenchimento mensal do Relatório de Receitas Brutas, conforme disposto no inciso I do art. 97 da Resolução CGSN nº 94/11.
MEI- Escrituração Documentos Emitidos
13
Conforme dispõe o art. 94, V, da Resolução CGSN nº 94/11, não
pode ser atribuída ao MEI a qualidade de substituto tributário.
Entretanto, isso não impede que o MEI seja responsável
solidário pelo recolhimento do imposto devido por substituição
tributária. Deste modo, caso receba mercadoria sujeita à
substituição tributária sem a devida retenção, o MEI deverá
recolher o imposto relativo à substituição tributária. Ex.: Peças,
partes e acessórios para veículos automotores estão sujeitas à
substituição tributária nas operações internas e interestaduais,
envolvendo os Estados signatários dos Protocolos ICMS 41/08
e 97/10 (item 7 do Anexo I do Livro II do RICMS/00 - Decreto
nº 27.427/00).
MEI- Substituto Tributário
14
Caso o MEI adquira essas mercadorias de algum contribuinte
(ex. contribuinte localizado no RJ ou em SP – estado signatário
do referido protocolo) sem a devida retenção do imposto
devido por substituição tributária, ele deverá fazer a retenção
do imposto, na forma prevista na Resolução SEFAZ nº 537/12.
A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária
está prevista no artigo 5º do Livro II do RICMS/00 - Decreto nº
27.427/00. As mercadorias sujeitas à substituição tributária e
suas respectivas MVAs (Margens de Valores Adicionados)
estão listadas no Anexo I do Livro II do RICMS/00 - Decreto nº
27.427/00. O recolhimento deve ser efetuado no “Portal de
Pagamentos”, na página SEFAZ/RJ, utilizando o CNPJ do MEI.
O campo “inscrição estadual” deve permanecer em branco.
MEI- Substituto Tributário
15
O fato de o MEI que exerce atividades sujeitas ao ICMS não
possuir inscrição estadual no Estado do Rio de Janeiro não o
desqualifica como contribuinte do imposto para todos os
efeitos legais (art. 33, § 1º, da Parte III da Resolução SEFAZ nº
720/14). Assim, caso adquira de outro Estado mercadoria
destinada a seu uso e consumo ou a integrar seu ativo fixo,
deve efetuar o pagamento do diferencial de alíquota do ICMS -
valor relativo à diferença entre a alíquota interna e
interestadual, geralmente 8% (20% - 12%), que é devido pelo
MEI na qualidade de destinatário de tais mercadorias (art. 155,
§ 2º, VII e VIII "a", da Constituição Federal). O recolhimento
deve ser efetuado no “Portal de Pagamentos”, na página
SEFAZ/RJ, utilizando o CNPJ do MEI. O campo “inscrição
estadual” deve permanecer em branco.
MEI- Diferencial de Alíquotas
16
- Emenda Constitucional nº 87/15 (diferencial de alíquota devido
a outros estados) Existe ainda a hipótese de pagamento de
diferencial de alíquota de ICMS devido a outro estado, prevista
na Emenda Constitucional nº 87/15, na qualidade de remetente
em operações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte do ICMS (art. 155, § 2º, VII e VIII "b", da
Constituição Federal). Contudo, esse diferencial de alíquota
(ou seja, como remetente para outro estado) não é devido
pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incluído o
MEI, em face da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade 5.464 MC/DF, que suspendeu a eficácia
da cláusula nona do Convênio ICMS 93/15 editado pelo
CONFAZ.
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
17
Site: www.fazenda.rj.gov.br
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
18
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
19
O MEI NÃO pode transferir crédito de ICMS na
venda de mercadorias para contribuinte do ICMS,
conforme o art. 59, I, da Resolução CGSN nº 94/11, o
contribuinte optante pelo Simples Nacional sujeito à
tributação do ICMS por valores fixos mensais (como é
o caso do MEI, sujeito ao valor fixo de R$ 1,00 de
ICMS pelo SIMEI), não pode consignar em seus
documentos fiscais valor para aproveitamento de
crédito de ICMS pelo adquirente.
MEI- Crédito
20
O adquirente NÃO tem direito a crédito de ICMS,
conforme o art. 60, III, da Resolução CGSN nº 94/11,
o adquirente de mercadoria não pode se creditar de
ICMS quando o remetente estiver na situação prevista
no art. 58, I, da mesma Resolução, isto é, quando o
remetente é contribuinte optante pelo Simples
Nacional sujeito à tributação do ICMS por valores
fixos mensais (como é o caso do MEI, sujeito ao valor
fixo de R$ 1,00 de ICMS pelo SIMEI).
MEI- Crédito
21
O empresário individual que perder a condição
de enquadrado no SIMEI deverá se inscrever
no CAD-ICMS, caso continue exercendo
atividades sujeitas à inscrição obrigatória,
conforme previsto no Anexo I da Parte II da
Resolução SEFAZ nº 720/14, devendo ser
observado, quanto ao desenquadramento, o
disposto no art. 105 da Resolução CGSN nº
94/11.
MEI- Perde a Condição do Regime
22
• Primeiramente, é importante ressaltar que, nos termos do art.
33, §§ 2º e 3º, do Anexo III da Parte III da Resolução SEFAZ nº
720/14, o MEI deve sempre manter em seu estabelecimento ou
local onde exerça suas atividades cópia do Certificado da
Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, emitido
pelo Portal do Empreendedor, ou cópia de consulta atualizada
emitida pelo Portal do Simples Nacional em que conste a
informação de "Optante pelo SIMEI" e a respectiva data de
início dessa opção.
• No tocante ao pagamento de ICMS e à emissão de documento
fiscal, é necessário identificar o caso em que o MEI está
enquadrado.
MEI- Venda Ambulante ou Porta a Porta
23
• a) no caso de MEI estabelecido no Estado do Rio de Janeiro (ou seja, com
endereço no CNPJ localizado dentro do RJ) e o local da venda ser também
neste Estado:
• a.1) em relação ao pagamento do ICMS, esse imposto está incluído no valor fixo
mensal devido no seu regime de tributação (SIMEI) e nada mais de ICMS deve ser
pago;
• a.2) em relação à emissão de documento fiscal, nas vendas para pessoa jurídica,
quando ela não emitir nota fiscal de entrada, é obrigatório que o MEI emita a NFA-e.
Já nas vendas para pessoa física, o MEI é dispensado de emitir a NFA-e, mas, a
seu critério, poderá emiti-la.
•
• Obs.: é recomendável que, quando do transporte dos produtos para o local da
venda, e também quando do transporte dos produtos que não foram vendidos em
retorno para seu domicílio, o MEI emita NFA-e de simples remessa, em seu próprio
nome, para acobertar a circulação das mercadorias com o Documento Auxiliar da
NFA-e (DANFAE), conforme art. 36 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, Decreto nº 27.427/00.
MEI- Venda Ambulante ou Porta a Porta
24
• b) no caso de MEI estabelecido no Estado do Rio de Janeiro (ou seja, com
endereço no CNPJ localizado dentro do RJ) e o local da venda ser em outro
Estado:
• Neste caso, o MEI deverá consultar a legislação tributária do Estado onde os
produtos serão vendidos para verificar as normas relativas à necessidade de
pagamento antecipado do imposto devida àquela Unidade da Federação, bem como
quanto à emissão de documentos fiscais em relação às operações a serem
praticadas em seu território.
• c) no caso de MEI estabelecido em outro Estado (ou seja, com endereço no
CNPJ localizado fora do RJ) que trouxer mercadorias para venda no Estado do
Rio de Janeiro:
• Neste caso, o MEI deverá pagar antecipadamente o ICMS devido pelas operações a
serem praticadas no Estado do Rio de Janeiro e observar as demais disposições
previstas no art. 26 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14 (que se
aplicam às ME/EPP optantes pelo Simples Nacional, ou seja, inclusive ao MEI,
conforme art. 27 do referido Anexo);
MEI- Venda Ambulante ou Porta a Porta
25
PARTE III- Artigos 32 a 39-RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 720/14 – PARTE III
CAPÍTULO X DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) Seção I Do
Enquadramento como MEI
Art. 32. Considera-se MEI o empresário individual que atenda às condições
expressas no art. 91 da Resolução CGSN n.º 94/11.
Parágrafo único. Sem prejuízo das normas gerais constantes das legislações
editadas pelo CGSN e pelo CGSIM, aplicam-se ao MEI enquadrado no SIMEI
e localizado no Estado do Rio de Janeiro as disposições específicas previstas
neste Capítulo.
Resolução Sefaz nº 720/2014
26
Art. 33. Não será concedida inscrição estadual ao MEI enquadrado no SIMEI.
§ 1.º Considera-se contribuinte do ICMS, para todos os efeitos legais, o MEI optante
pelo SIMEI, desde que cadastrado no CNPJ com código de atividade CNAE, principal
ou secundária, relacionado no Anexo XIII da Resolução CGSN n.º 94/11, com a
indicação “S” na coluna “ICMS”.
§ 2.º Enquanto não implementado e atualizado o cadastro específico de que trata o art.
39 desta Parte, para comprovação de sua condição, o MEI deve manter em seu
estabelecimento ou local onde exerça suas atividades cópia do Certificado da
Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, de que trata o art. 23 da
Resolução CGSIM n.º 16/2009.
§ 3.º Em substituição ao CCMEI, a comprovação de que trata o § 2.º deste artigo
poderá ser feita, ainda, pela apresentação de consulta emitida pelo Portal do Simples
Nacional, em que conste a informação de "Optante pelo SIMEI" e a respectiva data de
início dessa opção.
Art. 34. O empresário individual que esteja inscrito no CAD-ICMS e que se enquadrar
no SIMEI deverá requerer baixa de sua inscrição estadual.
Parágrafo único. Não sendo requerida a baixa no prazo de 60 (sessenta) dias da data
de seu enquadramento no SIMEI, a SUACIEF processará a baixa de ofício.
Resolução Sefaz nº 720/2014
27
• Da Emissão de Documentos Fiscais por MEI
Art. 35. A emissão de documento fiscal pelo MEI é:
I - dispensada:
a) nas operações com venda de mercadorias ou prestações de
serviços para consumidor final pessoa física:
b) nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no
CNPJ, quando o destinatário emitir nota fiscal de entrada;
II - obrigatória:
a) nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ;
b) nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no
CNPJ, quando o destinatário não emitir nota fiscal de entrada.
Resolução Sefaz nº 720/2014
28
• Da Emissão de Documentos Fiscais por MEI
Art. 35. A emissão de documento fiscal pelo MEI é:
.
§ 1.º O MEI somente poderá emitir:
I - NFA-e, devendo ser observado o disposto no Anexo VI da Parte II desta
Resolução e o Capítulo II do Anexo I do Livro VI do RICMS/00;
II - Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário ou Rodoviário de Cargas,
observado o disposto no Anexo VI da Parte II desta Resolução e o art. 74-A
do Livro IX do RICMS/00.
§ 2.º A emissão dos documentos fiscais de que trata este artigo deve
observar, além das demais normas pertinentes, o disposto no art. 57 da
Resolução CGSN n.º 94/11 (art. 35 com redação dada pela Resolução SEFAZ
n.º 980/2016).
Resolução Sefaz nº 720/2014
29
Seção III - Do Desenquadramento
Art. 36. O empresário individual que perder a condição de enquadrado no SIMEI deverá se inscrever no CAD-ICMS, caso continue exercendo atividades sujeitas à inscrição obrigatória, conforme previsto no Anexo I da Parte II desta Resolução, devendo ser observado, quanto ao desenquadramento, o disposto no art. 105 da Resolução CGSN n.º 94/11.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se independentemente de a perda da condição decorrer de desenquadramento por comunicação do contribuinte ou de desenquadramento de ofício promovido pela SEFAZ, pela RFB, por outro Estado, pelo Distrito Federal ou por qualquer Município.
Art. 37. No desenquadramento de ofício do SIMEI promovido pela SEFAZ aplicar-se-ão, no que couber, as normas, competências e demais procedimentos estabelecidos nesta Parte para a exclusão de ofício do Simples Nacional.
Parágrafo único. Caso a irregularidade que dê ensejo ao desenquadramento de ofício do SIMEI configure, também, motivo de exclusão de ofício do Simples Nacional, deverá ser promovido, exclusivamente, o procedimento relativo à exclusão de ofício, vez que esta se sobrepõe àquela, consoante previsto no inciso I do § 4.º-A do art. 105 da Resolução CGSN n.º 94/11.
Resolução Sefaz nº 720/2014
30
Das disposições Gerais
Art. 38. O disposto neste Capítulo não exime o MEI do cumprimento de outras
obrigações tributárias porventura exigidas na legislação do Simples Nacional.
Art. 39. A SUACIEF implementará sistema corporativo destinado à
manutenção de um cadastro específico para controle e gerenciamento dos
MEI.
Parágrafo único. O cadastro específico do MEI será implementado a partir dos
dados obtidos pela SEFAZ no sistema do Simples Nacional, conforme previsto
nos artigos 12 e 28 da Resolução CGSIM nº 16/09, e atualizado com as
eventuais alterações dos dados cadastrados.
Resolução Sefaz nº 720/2014
31
MEI- Microempreendedor
Individual estabelecido no
Estado de Minas Gerais
32
MEI- ESTADO MINAS GERAIS
33
O Estado de Minas Gerais atualmente não dispõe de
capítulo específico em seu Regulamento para dispor
sobre o MEI, portanto prevalecem as regras federais,
dentre as quais destacamos a Resolução do Comitê
Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº 94/2011. Na
legislação estadual, encontraremos apenas normas
vinculadas ao cumprimento de obrigações acessórias
ou sua dispensa.
•
Dispensa de obrigações
O MEI fica dispensado da emissão de
documentos, da escrituração de livros fiscais e
contábeis, da Declaração Eletrônica de Serviços
(DES) e da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) quando
exigida pelo município em que estiver localizado.
(Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 97 , § 1º; RICMS-MG/2002; Decreto nº 14.837/2012 , art. 5º , § 2º)
34
.
•
EFD
O MEI encontra-se dispensado da
entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD-
ICMS/IPI).
(Anexo VII, art. 46 § 1º )
35
.
•
Documentos Fiscais
Em relação às obrigações acessórias relativas aos
documentos fiscais, compete aos Estados e ao Distrito
Federal regulamentá-las. Nesse sentido, o Fisco mineiro
dispõe que as operações realizadas pelo MEI serão
acobertadas por Nota Fiscal Avulsa a Consumidor Final,
nos termos do art. 53-C do Anexo V do Decreto nº
43.080/2002.
( RICMS-MG/2002 , Anexo V , art. 53-C ) ) 36
.
- Emenda Constitucional nº 87/15 (diferencial de alíquota devido
a outros estados) Existe ainda a hipótese de pagamento de
diferencial de alíquota de ICMS devido a outro estado, prevista
na Emenda Constitucional nº 87/15, na qualidade de remetente
em operações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte do ICMS (art. 155, § 2º, VII e VIII "b", da
Constituição Federal). Contudo, esse diferencial de alíquota
(ou seja, como remetente para outro estado) não é devido
pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incluído o
MEI, em face da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade 5.464 MC/DF, que suspendeu a
eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS 93/15 editado
pelo CONFAZ.
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
37
• Art. 55-Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica, que
realize operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviço
descrita como fato gerador do imposto;
• § 6º Nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadorias,
bens ou serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto,
localizado neste Estado, relativamente ao imposto correspondente
• à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, são
contribuintes do imposto:
• III -em se tratando de operação ou prestação de serviço destinada a não
contribuinte do imposto, o remetente da mercadoria ou bem ou o prestador
do serviço, exceto a pessoa enquadrada como microempresa ou empresa
de pequeno porte estabelecida em outra unidade da Federação
Artigo 55, § 6º Parte Geral do Decreto nº 43.080/2002.
Diferencial DIFAL-87/2015
38
• . Art. 447. O Empreendedor Individual deverá:
• I - requerer inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS;
• II - escriturar o livro Registro de Entradas, utilizando a coluna Observações para o
registro de eventual
• recolhimento de ICMS não incluído no Simples Nacional;
• III - manter à disposição do Fisco, pelo prazo decadencial as notas fiscais relativas
às entradas e saídas de
• mercadorias com a devida classificação e totalização das operações, ordenadas
respctivamente pelas datas de
• entrada e de emissão;
• IV - apresentar, anualmente, declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais que será
• entregue à Secretaria da Receita Federal (RFB), por meio da internet, até o último
dia do mês de março do
• exercício subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e
contribuições previstos no Simples
• Nacional.”
MEI- Inscrição
39
• Art. 15. O estabelecimento destinatário de mercadoria
submetida ao regime de substituição tributária relacionada na
Parte 2 deste Anexo, inclusive o varejista, é responsável pelo
imposto devido a este Estado a título de substituição tributária,
quando o alienante ou o remetente, sujeito passivo por
substituição, não efetuar a retenção ou efetuar retenção a
• menor do imposto.
• Parágrafo único. A responsabilidade prevista neste artigo
aplica-se também ao destinatário de mercadoria
desacompanhada do comprovante de recolhimento, na
hipótese em que o imposto deveria ter sido recolhido por
ocasião da saída da mercadoria, por meio de Guia Nacional de
Recolhimento de Tributos Estaduais..
MEI- Substituição Tributária
40
MEI- Substituição Tributária
41
MEI- Microempreendedor
Individual estabelecido no
Estado do Espírito Santo
42
•É vedado às Agências da Receita
Estadual concederem inscrição
estadual aos optantes pelo SIMEI.
• (Art. 162-C, I do RICMS-ES- Dec. 1.090-R ).
MEI- Inscrição Estadual
43
• . Como é vedado ao MEI ter inscrição estadual no Espírito
Santo, após obter o enquadramento no SIMEI, o empresário
inscrito no cadastro de contribuintes da SEFAZ/ES terá a sua
inscrição estadual baixada de ofício.
Deverá inutilizar os seus talonários de notas fiscais ainda não
utilizadas, lavrando termo no livro Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências e, quando
usuário de ECF, efetuar o pedido de cessação de uso.
Os documentos fiscais deverão ser conservados pelo prazo
decadencial.
• (RICMS-art. 162-C, inc. III, §único, inc. I e II)
MEI- Baixa Inscrição Estadual
44
•A dispensa do Microempreendedor
Individual - MEI de se inscrever no
cadastro de contribuintes do ICMS,
prevista no art. 162-C do RICMS/ES, não
lhe retira a condição de contribuinte do
ICMS.
MEI- Contribuinte
45
• Primeiro, o desenquadrado do SIMEI deverá procurar a Junta Comercial
para atualizar seus dados, principalmente em relação ao capital social e
endereço do empresário.
Isso feito, deverá requerer a inscrição na Agência da Receita Estadual de
sua circunscrição.
Ressaltamos que a inscrição será concedida após confirmação do
desenquadramento do SIMEI, em consulta ao Portal do Simples Nacional.
Obs.: os contribuintes localizados nos Municípios de Alfredo Chaves, Anchieta,
Cariacica, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Marechal Floriano, Piúma, Santa
Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória,
que deverão solicitar inscrição, reativação de inscrição ou alteração de dados
cadastrais na Agência da Receita Estadual em Vitória (art. 21,§3º-A, do RICMS-
Decreto 1090-R). Agende o atendimento do Cadastro da ARE Vitória pelo e-mail: e-
mail: [email protected], (A/C Cadastro ARE Vitória) ou presencialmente.
MEI- Desenquadramento
46
Nota Fiscal Eletrônica - O MEI está obrigado à NF-e?
Não, os protocolos de obrigatoriedade da NF-e não obrigam o MEI ao uso da
NF-e (cláusula quarta do Protocolo 42/09, alterado pelo Protocolo 192/10).
Como o MEI não pode ter inscrição estadual no Espírito Santo, ele não
poderá utilizar NF-e, nem Nota Fiscal Modelo 1 ou 1A. Deverá usar nota fiscal
avulsa quando necessário, conforme disposto no art.162-D do RICMS-
Dec.1090-R .
O Microempreendedor Individual - MEI pode possuir bloco de nota fiscal
ou usar NF-e?
Não. Como é vedado às Agências da Receita Estadual conceder inscrição
estadual aos optantes pelo SIMEI, eles não poderão ter bloco de nota fiscal,
nem utilizar NF-e.
(Art. 162-C, I do RICMS- Dec. 1.090-R )
MEI- Documentos Fiscais
47
•Não é permitido destaque de ICMS, pois
as notas fiscais avulsas emitidas pelo MEI
não podem gerar direito ao crédito do
imposto (parágrafo único do art. 162-D-
RICMS-ES). O destaque indevido do
imposto pode gerar multa tributária
prevista na lei 7000/2001
MEI- Nota Fiscal Avulsa emitida pelo MEI pode
conter destaque de ICMS
48
Para consumidor final pessoa física, os microempreendedores individuais
(MEI) estão dispensados da emissão de documento fiscal nas vendas, no
Espírito Santo.
Para destinatários cadastrados no CNPJ, deverão emitir NOTA FISCAL
AVULSA, que podem ser adquiridas em papelarias.
Obs.: Conforme o art. 162-D do RICMS-ES, decreto 1.090-R de 22/10/2002:
Art. 162-D. O empreendedor individual deverá emitir nota fiscal avulsa nas
vendas e nas prestações de serviços para destinatário cadastrado no CNPJ,
ficando dispensado da emissão de documento fiscal:
I - nas operações de venda de mercadorias ou prestações de serviços com
incidência de ICMS para o consumidor final pessoa física; ou
II - nas operações de venda de mercadorias para pessoa jurídica, desde que
o destinatário emita nota fiscal de entrada.
Parágrafo único. As notas fiscais a que se refere este artigo não geram direito
ao crédito do imposto.
O Microempreendedor Individual - MEI deve emitir
nota fiscal
49
. Qual o prazo para o desenquadrado do
SIMEI solicitar inscrição estadual?
Se o desenquadrado do SIMEI praticar
atividade que obriga à inscrição no
cadastro da SEFAZ, a inscrição estadual
deverá requerida até o último dia útil do
segundo mês subsequente à data da
exclusão (RICMS, art. 162-C, inc. IV).
MEI- Desenquadramento
50
- Emenda Constitucional nº 87/15 (diferencial de alíquota devido
a outros estados) Existe ainda a hipótese de pagamento de
diferencial de alíquota de ICMS devido a outro estado, prevista
na Emenda Constitucional nº 87/15, na qualidade de remetente
em operações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte do ICMS (art. 155, § 2º, VII e VIII "b", da
Constituição Federal). Contudo, esse diferencial de alíquota
(ou seja, como remetente para outro estado) não é devido
pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incluído o
MEI, em face da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade 5.464 MC/DF, que suspendeu a eficácia
da cláusula nona do Convênio ICMS 93/15 editado pelo
CONFAZ.
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
51
Em relação ao Estado do Espírito Santo não
trouxe de forma expressa em sua Legislação
em relação ao não recolhimento do DIFAL da
EC 87/2015, quando for efetuada uma venda
para o Estado do ES deverá consultar a SEFAZ
para confirmar do recolhimento ou não do
DIFAL.
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
52
MEI- Microempreendedor
Individual estabelecido no
Estado de São Paulo
53
-O Estado de São Paulo instituiu, no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional, tratamento diferenciado e favorecido ao
Microempreendedor Individual (MEI), para o licenciamento de atividades de
baixo risco.
Para obter o licenciamento e iniciar suas atividades, o MEI receberá dos
órgãos e entidades estaduais tratamento simplificado, diferenciado e
favorecido quando exercer quaisquer das atividades descritas na lista de
códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE),
constante no Anexo XIII da Resolução do Comitê Gestor do Simples
Nacional (CGSN) nº 94/2011.
A formalização do microempreendedor será feita pela Internet no site
(www.portaldoempreendedor.gov.br).
(Resolução CGSN nº 94/2011 , Anexo XIII ; Decreto nº 54.498/2009 , art. 1º ,
caput)
MEI- Microempreendedor Individual
54
Considera-se MEI o empresário individual, de que trata o art. 966 da Lei nº
10.406/2002 (Código Civil), que atenda cumulativamente às seguintes
condições:
a) seja optante pelo Simples Nacional;
b) tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e
em curso de até R$ 60.000,00;
c) exerça tão somente atividades constantes no Anexo XIII da Resolução
CGSN nº 94/2011 ;
d) possua um único estabelecimento;
e) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; e
f) não contrate mais de um empregado e este receba exclusivamente um
salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
MEI- Conceito
55
No caso de início de atividade, o limite de receita bruta será de R$ 5.000,00
multiplicado pelo número de meses compreendido entre o início da
atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de
meses como um mês inteiro.
Exemplo: R$ 60.000,00/por 12 meses = R$ 5.000,00 por mês, logo, se uma
empresa for registrada em abril, a receita bruta não poderá ultrapassar R$
45.000,00 (R$ 5.000,00 x 9 meses = R$ 45.000,00).
(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 18-A , caput, § 1º; Lei nº 10.406/2002 , art. 966 ; Resolução
CGSN nº 94/2011 , art. 91 e Anexo XIII; Decreto nº 54.498/2009 , art. 1º, parágrafo único)
MEI- Conceito
56
O empreendedor individual fica dispensado da emissão
de documentos (veja item 8), da escrituração de livros
fiscais e contábeis e da Declaração Eletrônica de
Serviços (DES) quando exigida pelo município em
que estiver localizado.
(Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 97 , II, "a" e § 1º)
MEI- Dispensa de obrigações
57
O empreendedor individual fica dispensado
da emissão de documentos , da
escrituração de livros fiscais e contábeis e
da Declaração Eletrônica de Serviços
(DES) quando exigida pelo município em
que estiver localizado.
(Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 97 , II, "a" e § 1º)
MEI-Notas fiscais
58
A Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 97 , II e o Comunicado CAT
nº 32/2009 dispõem sobre a emissão de documento fiscal nas
operações e prestações de serviços realizadas pelo MEI, de
que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006 , caso
em que o empreendedor:
a) ficará dispensado da emissão de documento fiscal quando
praticar operações ou prestações cujo destinatário ou tomador
seja pessoa física ou operações cujo destinatário seja pessoa
inscrita no CNPJ e contribuinte do ICMS no Estado de São
Paulo, hipótese em que o destinatário ficará obrigado a emitir
Nota Fiscal de Entrada, nos termos do art. 136, I, "a", do
RICMS-SP/2000;
MEI-Notas fiscais
59
b) ficará obrigado à emissão de documento fiscal nos demais
casos em que praticar operações relativas à circulação de
mercadorias ou prestações de serviço de comunicação ou de
transporte intermunicipal ou interestadual;
c) deverá utilizar, antes de mandar confeccionar os impressos
de documentos fiscais, o sistema "AIDF Eletrônica", disponível
no site (http://pfe.fazenda.sp.gov.br), para obter autorização da
Secretaria da Fazenda, conforme previsto no art. 194 do
RICMS-SP/2000 ;
d) poderá obter a senha de acesso ao Posto Fiscal Eletrônico
(PFE), necessária à utilização do sistema "AIDF Eletrônica",
seguindo os seguintes procedimentos previstos na Portaria
CAT nº 92/1998 :
MEI-Notas fiscais
60
d) poderá obter a senha de acesso ao Posto Fiscal Eletrônico (PFE),
necessária à utilização do sistema "AIDF Eletrônica", seguindo os seguintes
procedimentos previstos na Portaria CAT nº 92/1998 :
d.1) acessar a página do PFE no site indicado na letra "c" e selecionar as
seguintes opções: "Serviços", "Serviços eletrônicos ICMS", "Como obter
senha", "Download do Requerimento de Senha On-line";
d.2) imprimir e preencher o requerimento;
d.3) entregar o requerimento no posto fiscal a que estiver vinculado, que
poderá ser identificado pelo contribuinte mediante acesso ao site do PFE e
seleção das seguintes opções: "Serviços", "Localização de Postos Fiscais".
(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 18-A ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 97 , II; RICMS-SP/2000 , art. 136
, I, "a", e art. 194 ; Portaria CAT nº 92/1998 ; Comunicado CAT nº 32/2009 )
MEI-Notas fiscais
61
- Emenda Constitucional nº 87/15 (diferencial de alíquota devido
a outros estados) Existe ainda a hipótese de pagamento de
diferencial de alíquota de ICMS devido a outro estado, prevista
na Emenda Constitucional nº 87/15, na qualidade de remetente
em operações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte do ICMS (art. 155, § 2º, VII e VIII "b", da
Constituição Federal). Contudo, esse diferencial de alíquota
(ou seja, como remetente para outro estado) não é devido
pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incluído o
MEI, em face da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade 5.464 MC/DF, que suspendeu a
eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS 93/15 editado
pelo CONFAZ.
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
62
Por meio do Comunicado CAT nº 8/2016 , o Fisco paulista divulgou esclarecimentos
sobre a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da cláusula nona do
Convênio ICMS nº 93/2015, que dispõe sobre o recolhimento do diferencial de
alíquotas, pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional, nas operações e
prestações interestaduais que destinem bens ou serviços a consumidor final não
contribuinte do ICMS.
Assim, desde 18.02.2016, os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, tanto os
localizados no Estado de São Paulo quanto os localizados em outra Unidade da
Federação, ficam desobrigados de recolher a parcela do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual que cabe a este Estado
.
Quanto aos fatos geradores ocorridos entre os dias 1º.01 e 17.02.2016, deverá ser
recolhida a parcela do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas que cabe
ao Estado de São Paulo até o dia 29.04.2016
.
As saídas realizadas desde o dia 18.02.2016 também não ensejarão o ressarcimento
do imposto retido referido no inciso IV do art. 269 do RICMS-SP/2000 .
MEI- Diferencial DIFAL-87/2015
63
Artigo 115 –
XV-A - na entrada em estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", até o último dia do segundo mês
subsequente ao da entrada:
a) de mercadoria destinada a industrialização ou comercialização, material de uso e consumo ou
bem do ativo permanente, remetido por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito
Federal, o valor resultante da multiplicação do percentual correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for
inferior à interna
• § 8º - Para fins do disposto na alínea "a" do inciso XV-A, a alíquota interestadual a ser adotada
será a de:
• 1 - 4% (quatro por cento), nas operações com mercadorias abrangidas pela Resolução do
Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012;
• 2 - 12% (doze por cento), nas demais operações.
RESPOSTAS CONSULTAS- 11.668/2016 e 3.056/2016
MEI- AJUSTE DA CARGA TRIBUTÁRIA
64
Ficará dispensado da emissão de documento fiscal
quando praticar operações ou prestações cujo
destinatário ou tomador seja pessoa física ou
operações cujo destinatário seja pessoa inscrita no
CNPJ e contribuinte do ICMS no Estado de São
Paulo, hipótese em que o destinatário ficará obrigado
a emitir Nota Fiscal de Entrada, nos termos do art.
136, I, "a", do RICMS-SP/2000;
MEI- Nota Fiscal de Entrada
65
Portaria CAT-147, de 05-11-2012
Artigo 27 - A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e- SAT, modelo 59, por meio do SAT, para identificar a ocorrência de operações relativas à circulação de mercadorias, será obrigatória:
II - em substituição à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2:
a) a partir de 01-01-2016, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 100.000,00 no ano de 2015;
b) a partir de 01-01-2017, para os contribuintes que auferirem receita bruta superior a R$ 81.000,00 no ano de 2016; (Redação dada à alínea pela Portaria CAT-108/16, de 10-11-2016; DOE 11-11-2016)
d) decorrido o prazo indicado na alínea “b”, a partir do primeiro dia do ano subsequente àquele em que o contribuinte auferir receita bruta superior a R$ 81.000,00; (Redação dada à alínea pela Portaria CAT-108/16, de 10-11-2016; DOE 11-11-2016)
§ 3º - Na hipótese do inciso II: (Redação dada ao parágrafo pela Portaria CAT-49/16, de 06-04-2016; DOE 07-04-2016; Efeitos desde 01-01-2016)
2 - o contribuinte, uma vez obrigado a emitir CF-e-SAT, terá a obrigatoriedade mantida mesmo que, em anos subsequentes, venha a auferir receita bruta menor que aquela que determinou a imposição de tal obrigação, exceto se vier a tornar-se Microempreendedor Individual - MEI.
MEI- Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e- SAT
66
Conforme disposto no artigo 1º § 3º, “3” da Portaria CAT nº
23/2016 , o contribuinte do ICMS sujeito às normas do Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
“Simples Nacional”, exceto o Microempreendedor Individual
- MEI, ainda que localizado em outra unidade federada,
deverá, para cada estabelecimento inscrito no Cadastro de
Contribuintes do ICMS deste Estado, entregar mensalmente a
Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e
Antecipação - DeSTDA.
MEI- DeSTDA
67
CF-e-SAT – Algumas formas de solucionar problemas:
• Cancelamento;
• Complemento;
• Contingência;
• Falta de energia ou outras hipóteses.
Simples Nacional e o atual cenário de:
• Diferencial de alíquotas na operação interestadual com não
contribuinte (DIFAL, EC nº 87/2015);
• Obrigatoriedade da NF-e;
• Devolução utilizando NF-e;
• DeSTDA, prazo de entrega, o que informar, ICMS-ST,
antecipação, ajuste da carga, diferimento. 68
SEÇÃO II
DO CANCELAMENTO DO CF-e-SAT
Artigo 15 - O CF-e-SAT deverá ser cancelado, em até 30 (trinta) minutos
contados do momento de sua emissão, quando não tiver ocorrido a circulação
da mercadoria ou a prestação do serviço.
Parágrafo único - O cancelamento do CF-e-SAT deverá ser efetuado
mediante a emissão de outro CF-e-SAT, exclusivamente para esse fim.
CF-e-SAT – Cancelamento
69
Os contribuintes obrigados à EFD deverão observar a disciplina específica da
EFD referente à escrituração de documentos fiscais cancelados. Em caso de
cancelamento do CF-e-SAT na EFD deve-se escriturar apenas o CF-e de
movimento com código 02 – Cancelado. Informar somente os campos: REG,
COD_MOD, COD_SIT, NUM_CFE, NR_SAT e CHV_CFE. Não precisa
escriturar o CF-e-SAT de cancelamento.
No caso de contribuintes não obrigados à EFD, o CF-e-SAT cancelado deverá
ser registrado no livro Registro de Saídas, sem qualquer valor monetário,
devendo ser informados somente os campos relativos à data de emissão, ao
número do equipamento SAT, ao número do CF-e-SAT cancelado e do de
cancelamento, e constar a expressão "CF-e-SAT cancelado" no campo
"Observações".
Tratando-se de contribuinte sujeito às normas do "Simples Nacional", o
mesmo fica dispensado do cumprimento das obrigações acessórias da
Portaria CAT nº 147/2012 relativas à escrituração e ao registro de informações
em livros fiscais que o mesmo não esteja obrigado a adotar.
CF-e-SAT – Cancelamento
70
Erro 124 – Adiar transmissão do CF-e e Erro 1000 – Rejeição: Cupom de
Cancelamento está rejeitado
O erro 124 – Adiar transmissão do CF-e ocorre quando ao processar o CF-e-
SAT de cancelamento o sistema verifica que não há o CF-e-SAT de
movimento que está sendo cancelado processado com sucesso. Nesse caso
o SAT tentará enviar novamente o CF-e-SAT de cancelamento. Um exemplo
de situação em que o sistema processa o cupom de cancelamento com o
código 124 é o caso em que o lote de cupons de cancelamento é processado
antes do lote de cupons de movimento. Outro exemplo é o caso de cupom de
movimento processado com erro.
O erro 1000 – Rejeição: Cupom de Cancelamento está rejeitado ocorre se
depois de um período muito longo o CF-e-SAT de movimento processado com
sucesso não é encontrado. Nesse caso o SAT não mais enviará esse CF-e-
SAT de cancelamento.
A escrituração desse CF-e-SAT deve ser feita do mesmo modo que o CF-e-
SAT de cancelamento sem erro.
CF-e-SAT – Cancelamento
71
Erro 218 - Rejeição: CF-e já cancelado na base de dados da SEFAZ
O erro 218 ocorre quando ao processar o CF-e-SAT for verificado que já há
um outro CF-e-SAT de cancelamento com a mesma chave de acesso
processado com sucesso.
O que fazer no caso de emissão de CF-e-SAT com dados Errados? Como
corrigir os dados do CF-e?
O CF-e deve ser cancelado no período de 30 minutos e deve ser emitido um
novo CF-e.
Caso tenha passado o prazo legal para cancelamento do CF-e, e for caso de
valor a maior, CFOP, CST ou CSOSN informado incorretamente ou alíquota a
maior, consulte os procedimentos no Guia do Usuário
O que fazer no caso de CF-e emitido para operação inexistente, por
motivo de erro no sistema do contribuinte?
O CF-e deve ser cancelado dentro do prazo de 30 minutos.
CF-e-SAT – Cancelamento
72
Emissão de CF-e-SAT Complementar – Como corrigir emissão de CF-e-SAT com
imposto menor do que o devido?
Para cada CF-e emitido com destaque do ICMS a menor, deve-se emitir um CF-e que
deverá indicar o documento original que complementa.
O contribuinte também deve observar o disposto no Artigo 182 do RICMS.
Orientação para preenchimento do CF-e
Campo qCom (ID: I08) – informar valor 0 (zero)
Campo vOutro (ID: I13) - informar o valor de forma a gerar o valor correto do ICMS
complementar.
Campo vICMS (ID: N09) – Informar o valor correto da alíquota do imposto.
Campo infCpl (ID: Z02) - informar a chave de acesso do CF-e original que
complementa (ex. CFe00000000000000000000000000000000000000000000)
Orientação para EFD – Escrituração Fiscal Digital
O CF-e complementar deve ser escriturado utilizando no Registro C800 o COD_SIT
06.
Obs. Enquanto não for adicionado o COD_SIT 06 utilizar o COD_SIT 00.
CF-e-SAT – Complemento
73
Como farei se minha internet estiver indisponível no momento da emissão
de um CF-e-SAT?
O SAT não necessita estar conectado à internet durante as operações. Os
cupons fiscais eletrônicos são emitidos e armazenados no SAT e quando
conectado à Internet são enviados automaticamente pelo equipamento.
Caso o contribuinte esteja impossibilitado de conectar o SAT à Internet por
tempo indeterminado, ele deverá transmitir as cópias de segurança via upload
nos sistemas da SEFAZ (transmissão em contingência).
O contribuinte, no entanto, deve ficar atento para não deixar o equipamento
desconectado da internet por um período maior que o estipulado pela Sefaz,
caso contrário o equipamento se autobloqueará.
Para consultar de quanto em quanto tempo o SAT se autobloqueia, consulte as
parametrizações do SAT (mais informações:
http://www.fazenda.sp.gov.br/guia/sat/consulta_parametro.shtm)
O SAT poderá ser transportado para um ponto de internet, para que os Cupons
eletrônicos sejam transmitidos, conforme a Portaria CAT 147/12 nos artigo 6º-A
e 24, II e parágrafo único.
Aconselhamos a leitura dos artigos 24,25, 26 e 28 da Portaria CAT nº 147/2012.
CF-e-SAT – Contingência
74
Como saberei quais CF-e-SAT não foram transmitidos para a
SEFAZ?
Através da consulta, pela internet, dos CF-e-SAT recebidos pelo
sistema de retaguarda da Sefaz. Além disso, o equipamento SAT
informa ao Aplicativo Comercial quais CF-e-SATs não foram
transmitidos à Sefaz através da função ConsultarStatusOperacional.
Também é possível utilizar a consulta de lotes via webservice.
Consulte o Manual para Consultar Lotes enviados via Webservice
para mais informações:
http://www.fazenda.sp.gov.br/sat/duvidas_frequentes/contribuintes.asp
#ConsLotes
CF-e-SAT – Contingência
75
Até quando devo enviar as cópias de segurança para a SEFAZ?
É necessário enviar as cópias de segurança apenas no caso do
equipamento SAT não puder, por qualquer motivo, enviar
automaticamente os CF-e-SAT.
Será considerado inábil o CF-e-SAT emitido e não transmitido ao
ambiente de processamento de dados da Secretaria da Fazenda em
até 10 (dez) dias contados da data da ocorrência da operação. Ou
seja, a cópia de segurança deve ser enviada antes que o CF-e-SAT
seja considerado inábil.
Consulte o Guia do Usuário para instruções de como enviar
manualmente os CF-e-SAT:
http://www.fazenda.sp.gov.br/guia/sat/envio_manual.shtm
Base Legal: Inc. I do art. 13 da Portaria CAT Portaria CAT nº147/2012
CF-e-SAT – Contingência
76
É possível, alternativamente ao segundo equipamento para
contingência do SAT, emitir NF-e ou NFC-e como
contingência?
Caso o contribuinte estiver credenciado a emitir NFC-e, modelo
65, ou NF-e, modelo 65, não precisará manter um segundo
equipamento SAT de reserva para eventual situação de
contingência. Nesse caso, conforme parágrafo único do artigo
28 da Portaria CAT-147/2012, em situação de contingência o
contribuinte passaria a observar o disposto no artigo 10 da
Portaria CAT-12/2015.
Base Legal: RESPOSTA À CONSULTA 5.493/2015.
CF-e-SAT – Contingência
77
Posso utilizar o talão com Notas Fiscais de Venda a
Consumidor, modelo 2? Ainda tenho Notas Fiscais de
Venda a Consumidor, modelo 2, após o início da
obrigatoriedade para o meu estabelecimento posso
terminar de utilizar essas Notas?
Após o início da obrigatoriedade do CF-e-SAT o contribuinte
deve seguir o disposto na Portaria CAT 147 de 2012, a única
previsão de emissão da Nota Fiscal de Venda a Consumidor,
modelo 2, é no caso de impossibilidade de emissão do CF-e-
SAT por motivo de força maior ou caso fortuito, conforme
disposto no artigo 26 da Portaria CAT 147 de 2012.
CF-e-SAT – Outros problemas
78
Posso emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor Online
(NFVC On-line), modelo 2 (do § 12 do artigo 212-O do
RICMS) em substituição o CF-e?
Ao contribuinte obrigado à emissão de CF-e-SAT, nos termos do
artigo 27 da Portaria CAT 147 de 2012, fica vedado o uso da
Nota iscal de Venda a Consumidor “Online” – NFVC-“On-line”,
modelo 2, a que se refere o § 12 do artigo 212-O do
Regulamento do ICMS.
Base Legal: § 6º do artigo 27 da Portaria CAT nº 147/2012.
CF-e-SAT – Outros problemas
79
Simples Nacional e o atual cenário de:
• Diferencial de alíquotas na operação interestadual com não
contribuinte (DIFAL, EC nº 87/2015);
• Obrigatoriedade da NF-e;
• Devolução utilizando NF-e;
• DeSTDA, prazo de entrega, o que informar, ICMS-ST,
antecipação, ajuste da carga, diferimento.
80
Simples Nacional e o atual cenário de:
DIFAL - Diferencial de alíquotas na operação interestadual
com não contribuinte (Emenda Constitucional nº 87/2015)
• Convênio ICMS nº 93/2015 – procedimentos;
• Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5.464 - suspensão da
eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015;
• Comunicado CAT nº 08/2016 – esclarece sobre a ADI 5.464 em
relação ao ICMS devido para São Paulo;
• Despacho SE/CONFAZ nº 35/2016 - Suspende a eficácia da
Cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015.
81
Obrigatoriedade da NF-e Artigo 7º da Portaria CAT nº 162/2008
I. exerçam as atividades relacionadas no Anexo I;
II. estiverem enquadrados nos códigos da CNAE relacionados no
Anexo II, bem como em outras CNAEs que vierem a ser criadas
para identificar as atividades econômicas relacionadas no Anexo II;
III. independentemente da atividade econômica exercida, realizarem
operações:
a) destinadas a Administração Pública direta ou indireta, inclusive
empresa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
b) cujo destinatário esteja localizado em outra unidade da Federação;
c) de comércio exterior.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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Obrigatoriedade da NF-e
Artigo 7º da Portaria CAT nº 162/2008 V - a partir de 01.01.2016, realizarem operações ou prestações previstas nas
alíneas “a”, “g” e “h” do art. 13, § 1º, inc. XIII da LC nº 123/2006;
a) operações sujeitas ao regime de substituição tributária;
b) operações sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do ICMS;
1. com encerramento da tributação;
2. sem encerramento da tributação;
c) aquisições em outros Estados e no Distrito Federal, não sujeitas ao
regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre
a alíquota interna e a interestadual
VI - independentemente da atividade econômica exercida, a partir de
01.01.2016, realizarem operações de saída de mercadoria com destino a
outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar
serviço pessoal, num e noutro caso, para industrialização, classificada nos
códigos 5901, 5924, 6901 ou 6924 do CFOP.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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Devolução utilizando NF-e RICMS/SP - Artigo 4º - Para efeito de aplicação da legislação do imposto,
considera-se:
IV - devolução de mercadoria, a operação que tenha por objeto anular todos
os efeitos de uma operação anterior
Resolução CGSN nº 94/2011 - Art. 57. A ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional utilizará, conforme as operações e prestações que realizar, os
documentos fiscais:
§ 7º Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55,
não se aplicará o disposto nos §§ 5º e 6º, devendo a base de cálculo e o
ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conforme
estabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e,
baixado nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento
eletrônico.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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Devolução utilizando NF-e
Art. 454 do RICMS/SP - O estabelecimento que receber mercadoria devolvida por
estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, poderá, quando admitido, creditar-se do valor
do imposto debitado por ocasião da saída, desde que :
I - emita Nota Fiscal, relativa à entrada da mercadoria em seu estabelecimento,
mencionando o número, a data da emissão do documento fiscal pela microempresa
ou pela empresa de pequeno porte e o valor do imposto a ser creditado;
II - registre a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, consignando os respectivos
valores nas colunas "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito
do Imposto";
III - arquive a 1ª via da Nota Fiscal juntamente com a 1ª via do documento fiscal
emitido pela microempresa ou pela empresa de pequeno porte.
Parágrafo único - É facultado ao estabelecimento recebedor emitir a Nota Fiscal
referida neste artigo englobando as devoluções ocorridas no dia.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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DeSTDA - Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de
Alíquota e Antecipação:
- O que é?
- Qual o prazo de entrega?
- O que informar? ICMS-ST, antecipação, ajuste da carga,
diferimento e etc.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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O que é e qual a base legal da DeSTDA?
A DeSTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e
Antecipação), criada pelo Ajuste Sinief 12/2015 para atender as alterações
trazidas no artigo 26 da Lei Complementar nº 123/2006, é uma obrigação
acessória mensal dos contribuintes do Simples Nacional sobre as operações
de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação Tributária
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016.
O arquivo digital da DeSTDA deverá ser enviado até o dia 28 do mês
subsequente ao encerramento do período de apuração, ou, quando for o caso,
até o primeiro dia útil seguinte. A entrega da declaração é necessária ainda que
não tenha havido operações no período, nesse caso, o contribuinte seleciona a
opção “Sem dados informados” na tela “Contribuinte / Período Fiscal”.
Quando constatadas omissões, caberá à Secretaria da Fazenda do Estado de
São Paulo a aplicação de penalidades na forma estabelecida no artigo 527 do
Regulamento do ICMS-SP.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2016
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DeSTDA
Portaria CAT nº 23/2016 – Prazo de entrega
Art. 1º, § 2°
A DeSTDA deverá conter as informações relativas às
operações e prestações praticadas no mês de referência e
ser entregue até o dia 28 (vinte e oito) do mês subsequente
ou, quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente
seguinte.
Simples Nacional e o atual cenário de:
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A DeSTDA será utilizada para declarar o imposto:
1. devido a título de substituição tributária;
2. devido a título de antecipação do pagamento do imposto;
2.1. com encerramento da tributação;
2.2. sem encerramento da tributação;
3. correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota
interestadual devido em face:
a) de entradas interestaduais;
b) da realização de operações e prestações interestaduais destinadas a
consumidor final não contribuinte do imposto.
DeSTDA – Portaria CAT 23/2016 – O que informar?
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Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2016
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Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2016
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Os contribuintes do Simples Nacional irão declarar mensalmente o valor de
ICMS devido nas seguintes operações:
- Substituição Tributária nas operações internas com mercadorias
sujeitas a esse recolhimento na condição de substituto tributário;
- Antecipação Tributária nas entradas interestaduais:
- Sem encerramento na tributação - quando o imposto recolhido
antecipadamente restringe-se ao diferencial de alíquotas, ou seja, à
diferença entre a alíquota interna da mercadoria no Estado de destino e a
alíquota interestadual. E;
- Com encerramento na tributação - com o ICMS da cadeira produtiva
cobrado de forma antecipada através do regime de substituição tributária;
- Diferencial de Alíquota pelas aquisições de ativo fixo e uso / consumo;
- Diferencial de Alíquota, por Estado de destino, sobre as vendas
interestaduais destinadas a não contribuintes de outra UF, conforme
estabelece a Constituição Federal em seu artigo 155, VII e VIII; pela
redação da Emenda constitucional nº 87/2015.
O que deve ser declarado na DeSTDA?
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Os documentos, livros e registros utilizados para o preenchimento da
declaração, bem como o respectivo protocolo de entrega, deverão ser
mantidos em arquivo pelo contribuinte durante o prazo previsto no
artigo 202 do Regulamento do ICMS.
Os contribuintes obrigados à apresentação da DeSTDA não estarão
sujeitos à apresentação da Guia Nacional de Informação e Apuração do
ICMS Substituição Tributária - GIA-ST, prevista no parágrafo único do
artigo 254 do Regulamento do ICMS.
Para os fatos geradores ocorridos até 31.12.2015, aplica-se a disciplina
prevista na Portaria CAT- 155/2010.
DeSTDA – Portaria CAT 23/2016
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