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Seminário Mensal do Departamento Pessoal 11 de junho de 2014 Apresentação: Érica Nakamura Fábio A. Gomes Fábio Momberg Luciana E. Buganza

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Seminário Mensal do

Departamento Pessoal

11 de junho de 2014

Apresentação: Érica Nakamura Fábio A. Gomes Fábio Momberg Luciana E. Buganza

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11 de Junho de 2014

eSocial - Qualificação

cadastral, novo cronograma

de implantação e evento

Admissão

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Qualificação cadastral

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Comunicado da Caixa Econômica Federal veiculado pelo

Conectividade Social

Prezados Empregadores,

Informamos que foi disponibilizado no Conectividade Social ICP o novo

serviço: Envio dos Arquivos Cadastro NIS.

Com esse novo serviço, será possível realizar, por meio de arquivo no layout

padrão definido pela CAIXA, o cadastramento de vários trabalhadores no

Cadastro NIS. Esta mesma solução também viabiliza a localização do

número do NIS para o trabalhador já cadastrado e ainda a atualização dos

seguintes dados cadastrais: NOME, DATA DE NASCIMENTO e CPF.

Os procedimentos para elaboração do arquivo constam da página da CAIXA

no endereço http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp.

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11 de Junho de 2014

Após a postagem do arquivo a empresa receberá o retorno em até dois

dias úteis com o resultado do processamento.

Com a disponibilização deste serviço você empregador, passa a contar

com mais uma ferramenta para cadastramento de NIS, além do acesso

online ao Cadastro NIS disponibilizado desde março de 2013.

Ressaltamos ainda que este serviço facilitará a preparação da empresa

para o eSocial. Assim, sempre que o eSocial apresentar necessidade de

ajuste cadastral no NIS, a empresa poderá enviar os dados dos

empregados para consulta e atualização dos dados do NIS, se for o caso.

Esta é uma oportunidade de qualificação dos dados do trabalhador

mediante apropriação das informações enviadas pela empresa,

desonerando assim a necessidade de o trabalhador procurar a CAIXA para

realizar a atualização.

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11 de Junho de 2014

O serviço poderá ser outorgado para Pessoa Física ou Jurídica, conforme

regras vigentes do conectividade Social ICP, por meio das opções

"Outorgar Procuração" ou "Aditar Procuração" disponíveis no menu

PROCURAÇÃO do Conectividade Social.

Com a disponibilização deste novo Serviço, a solicitação de

cadastramento por meio da entrega do DCN - Documento de

Cadastramento do NIS(MO 31.445) nas agências da CAIXA será

descontinuado, sendo realizado somente até 31/10/2014.

Prepare-se para esta mudança, antecipe sua migração para o canal de

atendimento mais adequado para o seu perfil e aproveite esta ação

vantajosa para a empresa, para o empregado e para a CAIXA.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Data de Envio: 16/05/2014

Título: NOVO SERVIÇO AUXILIAR A QUALIFICAÇÃO PARA ESOCIAL.

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11 de Junho de 2014

Novo cronograma de

implantação

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11 de Junho de 2014

CIRCULAR CAIXA N° 657, DE 4 DE JUNHO DE 2014

Aprovar e divulgar o leiaute do sistema de Escrituração Fiscal

Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas -

eSocial.

A Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Agente

Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, no

uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II,

da Lei 8.036/90, de 11/05/1990, e de acordo com o

Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto

nº 99.684/90, de 08/11/1990, alterado pelo Decreto nº 1.522/95,

de 13/06/1995, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de

11/03/1995, publica a presente Circular.

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11 de Junho de 2014

1 Referente aos eventos aplicáveis ao FGTS, declara aprovado o

leiaute dos arquivos que compõem o Sistema de

Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias

e Trabalhistas (eSocial), e que deve o empregador, no que couber,

observar as disposições deste leiaute.

2 A transmissão dos eventos se dará por meio eletrônico

pelo empregador, por outros obrigados a ele equiparado ou por seu

representante legal, com previsão, inclusive, de uso de módulo

web personalizado, de acordo com categoria de enquadramento do

empregador.

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11 de Junho de 2014

3 O padrão e a transmissão dos eventos são decorrentes

da publicação do pacote de manuais do eSocial abaixo

identificados: - Manual de Orientação do eSocial versão 1.2

(MOS) acompanhado do controle de alterações; - Manual de

especificação técnica do XML versão 1.0.

3.1 O acesso à versão atualizada e aprovada destes

Manuais estará disponível na Internet, nos endereços eletrônicos

www.esocial.gov.br e www.caixa.gov.br, opção download.

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11 de Junho de 2014

4 Será observado o seguinte prazo para a transmissão dos eventos

aplicáveis ao FGTS, constantes do leiaute dos arquivos que

compõem eSocial:

4.1 Após 6 (seis) meses contados do mês da publicação da versão

1.2 do MOS será disponibilizado ambiente de testes

contemplando os Eventos Iniciais, Eventos Não Periódicos e

Tabelas.

4.2 Após 6 (seis) meses contados do mês da disponibilização do

ambiente de testes contemplando os Eventos Iniciais, Eventos

Não Periódicos e Tabelas, será obrigatória a transmissão dos

eventos aplicáveis ao FGTS, para as empresas grandes e médias

(com faturamento anual superior à R$ 3.600.000,00 no ano de

2014).

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11 de Junho de 2014

4.3 A obrigatoriedade para as demais categorias de

empregadores observará as condições especiais de tratamento

diferenciado que se apliquem à categoria de enquadramento, a

exemplo do Segurado Especial, Pequeno Produtor Rural,

Empregador Doméstico, Micro e Pequenas Empresas e Optantes

pelo Simples Nacional.

5 A prestação das informações ao FGTS, atualmente

realizada por meio do Sistema Empresa de Recolhimento do

FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, será

substituída pela transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS

por meio do leiaute dos arquivos que compõem eSocial, a

partir da data em que se iniciar a obrigatoriedade para os

grupos de empregadores.

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11 de Junho de 2014

5.1 As informações contidas nos eventos aplicáveis ao FGTS serão

utilizadas pela CAIXA para consolidar os dados cadastrais

e financeiros da empresa e dos trabalhadores, no uso de suas

atribuições legais.

5.1.1 Por consequência, são de total responsabilidade

do empregador quaisquer repercussões, no âmbito do FGTS,

decorrentes de informações omitidas ou prestadas, direta ou

indiretamente, por meio do eSocial.

5.2 As informações por meio deste leiaute deverão ser

transmitidas até o dia 7 (sete) do mês seguinte ao que se referem.

5.3 Antecipa-se o prazo final de transmissão para o dia

útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário

no dia 7 (sete).

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11 de Junho de 2014

6 Esta Circular CAIXA entra em vigor na data de sua

publicação e revoga disposições contrárias, em especial,

àquelas preconizadas na Circular CAIXA 642, de 06/01/2014.

FABIO FERREIRA CLETO

Vice- Presidente

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11 de Junho de 2014

eSocial prepara novo Manual de Orientação

Fonte – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

As equipes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita Federal, Instituto Nacional de

Seguridade Social(INSS) e Caixa Econômica Federal se reuniram nesta sexta-feira (6), em

Brasília, para elaboração da próxima versão do Manual de Orientação do eSocial – MOS

versão 1.2.

O objetivo do novo manual é melhorar a orientação ao contribuinte que irá aderir ao módulo

do eSocial. Na reunião também foram debatidas formas do sistema ficar mais aderente ao

ambiente operacional das empresas, sem abrir mão da aplicação correta da legislação fiscal,

trabalhista e previdenciária, unificando os esforços de execução as equipes.

O manual vai agregar orientações procedimentais e interpretativas dos órgãos fiscalizadores e

reguladores e facilitar a preparação para a fase obrigatória. Para o auditor fiscal do trabalho e

coordenador do eSocial no MTE, José Alberto Maia, "espera-se que o manual atenda as

necessidades dos usuários da área de recursos humanos, contábil, fiscal e de sistemas,

estimulando o trabalho integrado desses profissionais e dos empresários”.

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S-2200 - Evento Admissão de Trabalhador

Este evento se destina a registrar a admissão do trabalhador na empresa.

Trata-se do primeiro evento relativo a um determinado "vínculo". Pode ocorrer

também quando o trabalhador é transferido de uma empresa do mesmo grupo

econômico ou em decorrência de uma sucessão, fusão ou incorporação.

Um mesmo trabalhador pode ter mais de um vínculo com o mesmo

empregador, inclusive vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vínculo

deverá haver o envio de um evento de admissão correspondente, com

atribuição, pela empresa, de diferentes MATRICULAS para identificação de

cada vínculo.

Em caso de envio indevido de evento de admissão, o evento poderá ser

CANCELADO, desde que não tenham sido enviados eventos posteriores para

o mesmo vínculo e até o próprio dia da admissão, caso esta não venha a

ocorrer efetivamente.

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11 de Junho de 2014

As informações iniciais de admissão de empregado deverão ser enviadas até o final do

dia imediatamente anterior ao do início da prestação do serviço;

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DIPJ – Ficha 70 –

Informações

Previdenciárias

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Caged – Novas

informações

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Portaria do Ministério do Trabalho e

Emprego nº 768, publicada no Diário

Oficial da União de 29.05.2014

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Vigência:

60 dias da data de sua publicação

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Dentre as alterações, a Portaria determina

que as informações ao CAGED relativas às

admissões deverão ser prestadas:

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“Art. 6º Para os fins a que se refere o inciso II do art. 1º,

as informações relativas a admissões deverão ser

prestadas:

I - na data de início das atividades do empregado,

quando este estiver em percepção do Seguro-

Desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação;

II - na data do registro do empregado, quando o mesmo

decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do

Trabalho.

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§ 1º As informações a que se refere este artigo suprirão

os fins referidos no inciso I do art. 1º, o que dispensará a

obrigação a que se refere o art. 5º, relativamente às

admissões informadas.

§ 2º O Ministério do Trabalho e Emprego disponibilizará,

em seu sítio na Internet, a situação do trabalhador

relativa ao Seguro-Desemprego, para consulta pelo

empregador e pelo responsável designado por este.”

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Penalidades

- Multas impostas pela fiscalização;

- Além das penalidades administrativas, os

responsáveis por meios fraudulentos na habilitação

ou na percepção do Seguro-Desemprego serão

punidos civil e criminalmente, nos termos da lei.

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Trabalho Temporário –

Prorrogação do prazo do

contrato para até nove

meses

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Portaria do Ministério do Trabalho e

Emprego nº 789, publicada no Diário Oficial

da União de 03.06.2014

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Vigência:

1º.07.2014

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ATENÇÃO!!!

A LEI Nº 6.019/74 NÃO FOI ALTERADA

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11 de Junho de 2014

“Art. 2º Na hipótese legal de substituição transitória de pessoal

regular e permanente, o contrato poderá ser pactuado por mais de

três meses com relação a um mesmo empregado, nas seguintes

situações:

I - quando ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data da sua

celebração, que justifiquem a contratação de trabalhador temporário

por período superior a três meses; ou

II - quando houver motivo que justifique a prorrogação de contrato de

trabalho temporário, que exceda o prazo total de três meses de

duração.

Parágrafo único. Observadas as condições estabelecidas neste

artigo, a duração do contrato de trabalho temporário, incluídas as

prorrogações, não pode ultrapassar um período total de nove meses.

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“Art. 4º A empresa de trabalho temporário deverá

solicitar as autorizações previstas nos arts. 2º e 3º desta

Portaria por meio da página eletrônica do MTE,

conforme instruções previstas no Sistema de Registro

de Empresa de Trabalho Temporário - SIRETT,

disponível no endereço www.mte.gov.br.

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11 de Junho de 2014

§ 1º Quando se tratar de celebração de contrato de trabalho

temporário com prazo superior a três meses, a solicitação de

autorização deve ser feita com antecedência mínima de cinco

dias de seu início.

§ 2º Quando se tratar de prorrogação de contrato de trabalho

temporário, a solicitação de autorização deve ser feita até cinco

dias antes do termo final inicialmente previsto.

§ 3º Independe de autorização do órgão regional do MTE a

prorrogação de contrato de trabalho temporário, quando,

somada à duração inicial do contrato, este não exceder a três

meses. “

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11 de Junho de 2014

“Art. 5º O requerimento das autorizações previstas no art. 2º e

3º desta Portaria será analisado pela Seção de Relações do

Trabalho - SERET da Superintendência Regional do Trabalho e

Emprego do Estado da Federação onde o trabalhador

temporário prestará seus serviços.

§ 1º Compete ao Chefe da Seção de Relações do Trabalho, de

forma fundamentada, decidir sobre a autorização solicitada.

§ 2º A competência estabelecida no § 1º deste artigo poderá

ser delegada pela chefia aos servidores lotados na Seção de

Relações do Trabalho da respectiva unidade.

§ 3º A decisão sobre a autorização constará de termo gerado

pelo SIRETT, que será disponibilizado no próprio sistema.”

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II - Informações destinadas ao estudo de mercado

“Art. 7º Para fins de cumprimento do disposto no art. 8º da Lei nº 6.019, de 1974 ,

as empresas de trabalho temporário deverão informar, até o dia sete de cada

mês, os dados relativos aos contratos de trabalho temporário celebrados no mês

anterior.

§ 1º As informações serão prestadas no SIRETT, por meio de preenchimento do

formulário eletrônico ou pela transmissão de arquivo digital com formato

padronizado.

§ 2º Em caso de prorrogação de contrato de trabalho temporário que independa

de autorização, a empresa de trabalho temporário deverá informar a nova data

de encerramento, por meio do SIRETT, até o último dia do período inicialmente

pactuado.

§ 3º Em caso de rescisão antecipada do contrato de trabalho temporário, a

empresa de trabalho temporário deverá informar a nova data de rescisão, por

meio do SIRETT, em até dois dias após o término do contrato.

§ 4º A solicitação de autorização para contratação por período superior a três

meses, prevista no art. 4º, supre a obrigação de informação contida no caput

deste artigo.”

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Microempreendedor Individual

(MEI): Considerações

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Legislação

- Lei Complementar nº 123/2006 – art. 18-A e seguintes;

- Resolução CGSN n° 94/2011 – art. 91 e seguintes;

- IN RFB nº 971/2009 – art. 200 e seguintes.

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Considera-se MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei

nº 10.406/2002 optante pelo Simples Nacional que tenha

auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e

em curso de até R$ 60.000,00; e que:

a) exerça tão somente atividades constantes do Anexo XIII da

Resolução CGSN nº 94/2011 ;

b) possua um único estabelecimento;

c) não participe de outra empresa como titular, sócio ou

administrador;

d) não contrate mais de um empregado, observado o disposto

no item 4 deste texto

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Contribuição previdenciária do MEI

A opção pelo MEI importa opção simultânea pelo recolhimento da

contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do

empresário, na qualidade de contribuinte individual, na forma

prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212/1991.

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O MEI recolherá, por meio do Documento de Arrecadação do

Simples Nacional (DAS), valor fixo mensal correspondente à

soma, entre outras, da contribuição para a Seguridade Social

relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte

individual, correspondente a:

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a) até a competência abril de 2011: 11% do limite mínimo

mensal do salário de contribuição;

b) a partir da competência maio de 2011: 5% do limite mínimo

mensal do salário de contribuição;

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Benefícios Previdenciários do MEI

Ao MEI serão garantidos os seguintes benefícios previdenciários:

- Aposentadoria por idade;

- Aposentadoria por invalidez;

- Auxílio doença;

- Salário maternidade;

- Pensão por morte e

- Auxílio reclusão.

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Atenção:

O recolhimento de 5% sobre o salário mínimo que o MEI faz

através do DAS, não é utilizado para fins da concessão da

aposentadoria por tempo de contribuição.

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Para ter direito ao benefício previdenciário da aposentadoria por

tempo de contribuição, o MEI deverá complementar o seu

recolhimento previdenciário.

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15% de R$ 724,00 = 108,60

O recolhimento dessa complementação será efetuado por meio

da GPS com o código de pagamento 1910 – MEI –

Complementação Mensal, conforme Ato Declaratório Executivo nº

46/2013.

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MEI – CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO

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Art. 96. O MEI poderá contratar um único empregado que receba

exclusivamente 1 (um) salário mínimo previsto em lei federal ou

estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em

lei federal ou por convenção coletiva da categoria.

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§ 1 º Na hipótese referida no caput , o MEI:

I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a

seu serviço na forma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pela

RFB ;

II - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço,

devendo cumprir o disposto no inciso IV do art. 32 da Lei n º 8.212, de 1991;

III - está sujeito ao recolhimento da CPP para a Seguridade Social, a cargo da

pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 1991, calculada à

alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuição previsto no

caput .

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§ 2 o Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será

permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado,

até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo

Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 3º Não se inclui no limite de que trata o caput valores recebidos a título de

horas extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e por trabalho

noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucionais do

trabalhador decorrentes da atividade laboral, inerentes à jornada ou condições

do trabalho, e que incidem sobre o salário. (Lei Complementar nº 123, de 2006,

art. 18-C)

§ 4º A percepção de valores a título de gratificações, gorjetas, percentagens,

abonos e demais remunerações de caráter variável implica o descumprimento

do limite de que trata o caput.

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Ato Declaratório Executivo Codac nº 49, de 8 de Julho de 2009

Dispõe sobre as informações a serem declaradas em Guia de Recolhimento

do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência

Social (GFIP) nos casos em que especifica.

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Art. 1º O empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de

10 de janeiro de 2002 - Código Civil , considerado Microempreendedor

Individual (MEI) na forma do § 1º do art. 1º da Resolução CGSN nº 58, de 27

de abril de 2009 , que não esteja impedido de optar pela sistemática de

recolhimento de impostos e contribuições prevista no art. 18-A da Lei

Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 , e que possua um único

empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da

categoria profissional, na forma do art. 18-C da mesma Lei Complementar,

deverá declarar no Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (SEFIP) as

informações relativas ao empregado, devendo preencher os campos abaixo

relacionados da seguinte forma:

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I - no campo "SIMPLES", "não optante";

II - no campo "Outras Entidades", "0000"; e

III - no campo "Alíquota RAT", "0,0".

§ 1º Na geração do arquivo a ser utilizado para importação da folha de

pagamento deverá ser informado o código "2100" no campo "Cód. Pagamento

GPS".

§ 2º A diferença de 20% (vinte por cento) para 3% (três por cento) relativa à

Contribuição Patronal Previdenciária calculada sobre o salário de contribuição

previsto no caput do art. 18-C da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá

ser informada no campo "Compensação" para efeitos da geração correta de

valores devidos em Guia da Previdência Social (GPS).

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§ 3º Os campos "Período Início" e "Período Fim" deverão ser preenchidos com

a mesma competência da GFIP/SEFIP.

§ 4º Caso o valor de compensação exceda o limite de 30% (trinta por cento)

demonstrado pelo SEFIP, esse valor deverá ser confirmado utilizando-se a

opção "SIM".

§ 5º As contribuições deverão ser recolhidas em GPS com os códigos de

pagamento e valores apurados pelo SEFIP.

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO MEI –

OBRIGAÇÕES DA EMPRESA TOMADORA

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Art. 104-A. A empresa contratante de serviços executados por

intermédio do MEI mantém, em relação a essa contratação, a

obrigatoriedade apenas de recolhimento da CPP nos termos do

inciso III do caput e do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e

de cumprimento das obrigações acessórias relativas à

contratação de contribuinte individual, na forma disciplinada pela

RFB. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B) (Incluído pela

Resolução CGSN nº 113, de 27 de março de 2014)

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§ 1º O disposto no caput não se aplica quando presentes os

elementos da relação de emprego, hipótese em que a contratante

do MEI ou de trabalhador a serviço dele fica sujeita a todas as

obrigações decorrentes dessa relação, inclusive trabalhistas,

tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar nº 123, de 2006,

art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18-B, § 2º) (Incluído pela Resolução

CGSN nº 113, de 27 de março de 2014)

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§ 2º O disposto no caput não se aplica também quando presentes

os elementos da relação de emprego doméstico, hipótese em que

o empregador doméstico contratante do MEI ou de trabalhador a

serviço dele, fica sujeito a todas as obrigações decorrentes dessa

relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei

Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº

8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único) (Incluído pela Resolução

CGSN nº 113, de 27 de março de 2014)

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Art. 201. A empresa contratante de serviços executados por

intermédio do MEI mantém, em relação a esta contratação, a

obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se referem

o inciso III e o § 5º do art. 72, bem como o cumprimento das

obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte

individual.

§ 1º Nos termos do § 1º do art. 18-B da Lei Complementar nº 123,

de 2006 , com redação dada pela Lei Complementar nº 139, de

10 de novembro de 2011 , aplica-se o disposto no caput:

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I - em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de

hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de

manutenção ou reparo de veículos a partir de 1º de julho de 2009;

II - em relação aos demais serviços prestados por intermédio do

MEI, a partir de 9 de fevereiro de 2012. (Redação dada ao

parágrafo pela Instrução Normativa RFB nº 1.453, de 24.02.2014,

DOU de 25.02.2014 )

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§ 2º A obrigação da empresa de reter a contribuição do segurado

contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva

remuneração, e a recolher na forma do art. 4º da Lei nº 10.666,

de 8 de maio de 2003, não se aplica a este artigo. (NR)

(Parágrafo acrescentado pela Instrução Normativa RFB nº 1.027,

de 22.04.2010, DOU 23.04.2010 )

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ATENÇÃO

Portanto, a empresa tomadora ao contratar o MEI deverá dar o

mesmo tratamento na SEFIP/GFIP como contribuinte individual.

Logo, a informação é no NIT/PIS/PASEP e não do CNPJ do MEI

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A empresa que contrata serviços executados por intermédio do

MEI mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade

do recolhimento da contribuição de 20% sobre o valor pago ou

devido aos contribuintes individuais, bem como do cumprimento

das obrigações acessórias relativas a essa contratação.

Recolhimento na GPS normal da empresa (2100)

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Informação dessa prestação de

serviço do MEI no SEFIP/GFIP da

empresa tomadora

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O Ato Declaratório Executivo Codac nº 82/2009, estabelece que

o SEFIP deverão ser preenchido da seguinte maneira:

- o campo "OCORRÊNCIA" deverá ser preenchido com "05".

- o campo "VALOR DESCONTADO DO SEGURADO" deverá ser

preenchido com "0,0".

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Em nenhuma hipótese, será efetuada a retenção das

contribuições previdenciárias do prestador de serviço, isto é, o

MEI não sofrerá em nenhuma hipótese o desconto de 11% da

contribuição previdenciária.

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Legislação

Lei n° 12.761/2012

Decreto n° 8.084/2013

Instrução Normativa n° 2/2013

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O que é?

O vale-cultura é o benefício de R$ 50,00 (cinquenta reais)

mensais destinado aos trabalhadores de carteira assinada

para estimular o acesso à cultura, com o consumo de bens,

serviços e atividades culturais.

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Objetivos

Facilitar e estimular o acesso a produtos e serviços culturais,

como ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou

mesmo comprar CDs, DVDs, livros, revistas, jornais,

instrumentos musicais. O vale também poderá ser usado para

pagar a mensalidade de cursos de artes, audiovisual, dança,

circo, fotografia, música, literatura ou teatro. E para aqueles que

quiserem adquirir produtos ou serviços culturais mais caros que

o valor mensal do benefício, uma boa notícia: o crédito é

cumulativo e não tem validade.

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O vale-cultura será confeccionado e comercializado por

empresas operadoras e disponibilizado aos usuários pelas

empresas beneficiárias para ser utilizado nas empresas

recebedoras.

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Quais as vantagens para a empresa?

Para estimular a adesão das empresas ao programa, o Governo

Federal isentará os encargos sociais e trabalhistas sobre o valor

do benefício e ainda concederá que as empresas que declaram

lucro real deduzam até 1% deste valor do Imposto de Renda.

Com esse investimento, a empresa motiva os colaboradores a

produzir mais e melhor, contribuindo com sua formação

educacional e social.

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EMPRESA OPERADORA: pessoa jurídica cadastrada no

Ministério da Cultura, possuidora do Certificado de Inscrição no

Programa de Cultura do Trabalhador e autorizada a produzir e comercializar o vale-cultura

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EMPRESA BENEFICIÁRIA: pessoa jurídica optante pelo

Programa de Cultura do Trabalhador e autorizada a distribuir o

vale-cultura a seus trabalhadores com vínculo empregatício.

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A inscrição da empresa beneficiária será feita no Ministério da

Cultura e deverá observar, entre outros, aos seguintes requisitos:

I - inscrição regular no CNPJ;

II - indicação de empresa operadora possuidora de Certificado

de Inscrição no Programa de Cultura do Trabalhador; e

III - indicação do número de trabalhadores com vínculo

empregatício, conforme a faixa de renda mensal.

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Art. 6º Para participarem do Programa de Cultura do

Trabalhador, as empresas beneficiárias deverão requerer sua

inscrição junto à SEFIC, a partir do dia 07.10.2013, por meio do

portal virtual www.cultura.gov.br, pelo qual informarão os dados

solicitados no Formulário de Credenciamento da Empresa

Beneficiária (Anexo IV) para obtenção do Certificado de Inscrição

no Programa de Cultura do Trabalhador (Anexo V).

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Art. 7º As empresas beneficiárias, ao se inscreverem, deverão

indicar, dentre as empresas operadoras já cadastradas pelo

Ministério da Cultura, aquela a ser contratada para emitir e gerir

os cartões do Vale-Cultura de seus empregados

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Art. 8º Para se desligarem do Programa de Cultura do

Trabalhador por sua própria iniciativa, as empresas beneficiárias

deverão solicitar o seu descredenciamento ao Ministério da

Cultura por meio do portal virtual www.cultura.gov.br.

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Fornecimento

O vale-cultura deverá ser oferecido ao trabalhador com vínculo

empregatício e que perceba até cinco salários mínimos mensais.

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O fornecimento do vale-cultura aos trabalhadores com vínculo

empregatício e renda superior a cinco salários mínimos mensais

depende da comprovação da sua oferta a todos os trabalhadores

que recebam até 5 salários mínimos.

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O valor mensal do vale-cultura, por usuário, será de R$ 50,00

(cinquenta reais).

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Desconto

I - até um salário mínimo - dois por cento;

II - acima de um salário mínimo e até dois salários mínimos - quatro por cento;

III - acima de dois salários mínimos e até três salários mínimos - seis por

cento;

IV - acima de três salários mínimos e até quatro salários mínimos - oito por

cento; e

V - acima de quatro salários mínimos e até cinco salários mínimos - dez por

cento.

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I - acima de cinco salários mínimos e até seis salários mínimos - vinte por

cento;

II - acima de seis salários mínimos e até oito salários mínimos - trinta e cinco

por cento;

III - acima de oito salários mínimos e até dez salários mínimos - cinquenta e

cinco por cento;

IV - acima de dez salários mínimos e até doze salários mínimos - setenta por

cento; e

V - acima de doze salários mínimos: noventa por cento.

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O fornecimento do vale-cultura dependerá de prévia aceitação

pelo trabalhador.

O trabalhador poderá reconsiderar, a qualquer tempo, a sua

decisão sobre o recebimento do vale-cultura.

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É vedada a reversão do valor do vale-cultura em dinheiro.

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O valor correspondente ao vale-cultura:

I - não integra o salário-de-contribuição de que trata o art. 28 da

Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; e

II - é isento do imposto sobre a renda das pessoas físicas.

A parcela do valor correspondente ao vale-cultura, cujo ônus

seja da empresa beneficiária, não constitui base de incidência de

contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço - FGTS.

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A execução inadequada do Programa de Cultura do Trabalhador

ou qualquer ação que acarrete desvio de suas finalidades pela

empresa operadora ou pela empresa beneficiária acarretará

cumulativamente:

I - cancelamento do Certificado de Inscrição no Programa de

Cultura do Trabalhador;

II - pagamento do valor que deixou de ser recolhido relativo ao

imposto sobre a renda, à contribuição previdenciária e ao

depósito para o FGTS;

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III - aplicação de multa correspondente a 2 (duas) vezes o valor

da vantagem recebida indevidamente no caso de dolo, fraude ou

simulação;

IV - perda ou suspensão de participação em linhas de

financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito pelo

período de 2 (dois) anos;

V - proibição de contratar com a administração pública pelo

período de até 2 (dois) anos; e

VI - suspensão ou proibição de usufruir de benefícios fiscais pelo

período de até 2 (dois) anos.

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Incentivos Fiscais

Art. 10. Até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016, o valor despendido a

título de aquisição do vale-cultura poderá ser deduzido do imposto sobre a

renda devido pela pessoa jurídica beneficiária tributada com base no lucro

real.

§ 1o A dedução de que trata o caput fica limitada a 1% (um por cento) do

imposto sobre a renda devido, observado o disposto no § 4o do art. 3o da Lei

no 9.249, de 26 de dezembro de 1995.

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§ 2o A pessoa jurídica inscrita no Programa de Cultura do Trabalhador como

beneficiária, de que trata o inciso II do art. 5o, poderá deduzir o valor

despendido a título de aquisição do vale-cultura como despesa operacional

para fins de apuração do imposto sobre a renda, desde que tributada com

base no lucro real.

§ 3o A pessoa jurídica deverá adicionar o valor deduzido como despesa

operacional, de que trata o § 2o, para fins de apuração da base de cálculo da

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.

§ 4o As deduções de que tratam os §§ 1o e 2o somente se aplicam em

relação ao valor do vale-cultura distribuído ao usuário.

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Contratação

de pessoas

portadoras de

deficiência e

necessidades

especiais

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Legislação que rege a matéria

Lei nº 8.213/1991 - art. 93

Decreto nº 3.048/99 - art. 141

CF/1988 - arts. 7º, inciso XXXI, 37, inciso VIII, 203, incisos IV

e V e 227, § 1º, inciso II e § 2º

Lei nº 7.853/1989

Decreto nº 3.298/1999, com alterações trazidas pelo Decreto

nº 5.296/2004

NR 17 - Ergonomia - item 9

IN SIT nº 98/2012 - Procedimentos de fiscalização das normas

destinadas à inclusão no trabalho das pessoas com

deficiência e beneficiários da Previdência Social reabilitados

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Somente com o advento da Lei nº 7.853/1989, regulamentada

pelo Decreto nº 3.298/1999, foi instituído um conjunto de

orientações normativas mais completo visando assegurar o pleno

exercício dos direitos individuais e sociais básicos das pessoas

portadoras de deficiência, dentre os quais se incluem educação,

saúde, trabalho, desporto, turismo, lazer, previdência e

assistência social, transporte, habitação, cultura, etc.

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Obrigatoriedade de contratação

A obrigação de contratar empregados portadores de

deficiência atinge todas as pessoas jurídicas de direito

privado como sociedades empresariais, associações,

sociedades e fundações que admitem trabalhadores

como empregados.

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“Não se quer assistencialismo, e sim

oportunidades.”

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Cartilha do MTE

Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de

Trabalho

Perguntas e Respostas

portal.mte.gov.br/fisca_trab/inclusao-das-pessoas-com-

deficiencia-no-mercado-de-trabalho.htm

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1.2 - Quantas pessoas com deficiência a empresa precisa

manter contratadas?

A cota depende do nº geral de empregados que a empresa

tem no seu quadro, na seguinte proporção, conforme

estabelece o art. 93 da Lei nº 8.213/1991 e o art. 141 do

Decreto nº 3.048/1999:

I - de 100 a 200 empregados ........................ 2%

II - de 201 a 500 ............................................ 3%

III - de 501 a 1.000 ........................................ 4%

IV - de 1.001 em diante ................................. 5%

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Para efeito de aferição dos percentuais mencionados será

considerado o nº de empregados da totalidade dos

estabelecimentos da empresa.

As frações de unidade no cálculo darão lugar à contratação de

mais um trabalhador.

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2 - Conceito de Pessoa com Deficiência

2.1 - Para fins de reserva legal de cargos, o que é pessoa

com deficiência?

De acordo com o art. 3º do Decreto nº 3.298/1999,

deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura

ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere

incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do

padrão considerado normal para o ser humano.

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Portanto, deficiência, para fins de proteção legal, é

qualquer limitação física, mental, sensorial ou múltipla,

que incapacite a pessoa para o exercício de atividades

normais da vida e que, em razão desta incapacitação, a

pessoa tenha dificuldades de inserção social.

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2.5 - O que é a pessoa reabilitada?

Reabilitada é a pessoa que passou por processo orientado a

possibilitar que adquira, a partir da identificação de suas

potencialidades laborativas, o nível suficiente de

desenvolvimento profissional para reingresso no mercado de

trabalho e participação na vida comunitária (Decreto nº

3.298/1999, art. 31).

A reabilitação torna a pessoa novamente capaz de desempenhar

suas funções ou outras diferentes das que exercia, se estas

forem adequadas e compatíveis com a sua limitação.

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Tipos de Deficiência

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2.6.1 - Deficiência física

É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos

do corpo humano, acarretando o comprometimento da função

física, apresentando-se entre outros, sob a forma de

paraplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia

cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida,

exceto as deformidades estéticas e as que não produzam

dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº

5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “a”, c/c Decreto nº

3.298/1999, art. 4º, inciso I).

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2.6.2 - Deficiência auditiva

É a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB)

ou mais, aferida por audiograma nas frequências de

500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz (Decreto nº

5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “b”, c/c Decreto nº

3.298/1999, art. 4º, inciso II).

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2.6.3 - Deficiência visual

- Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que

0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

- Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no

melhor olho, com a melhor correção óptica;

- Os casos nos quais a somatória da medida do campo

visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°;

- Ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições

anteriores.

(Decretos 3.298/1999 e 5.296/2004)

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2.6.4 - Deficiência mental

É o funcionamento intelectual significativamente inferior à

média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações

associadas à duas ou mais áreas de habilidades

adaptativas, como:

comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; saúde e

segurança; habilidades acadêmicas; lazer; e trabalho.

(Decreto nº 5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “d” c/c

Decreto nº 3.298/1999, art. 4º, inciso I).

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2.6.5 - Deficiência múltipla

É a associação de duas ou mais deficiências

anteriormente mencionadas.

(Decreto nº 3.298/1999)

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Comprovação da deficiência

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2.6.6 - Como é feita a comprovação da deficiência?

A caracterização de pessoa com deficiência se dará com base no

Decreto nº 3.298/1999, com as alterações trazidas pelo art. 70 do

Decreto nº 5.296/2004, observados os dispositivos e as

definições estabelecidas na Convenção OIT nº 159, mediante

laudo médico elaborado por profissional de saúde de nível

superior, preferencialmente habilitado na área de deficiência

relacionada ou em saúde do trabalho, que deve contemplar as

seguintes informações e requisitos mínimos:

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I - identificação do trabalhador;

II - referência expressa quanto ao enquadramento nos critérios

estabelecidos na legislação pertinente;

III - identificação do tipo de deficiência;

IV - descrição detalhada das alterações físicas, sensoriais,

intelectuais e mentais e as interferências funcionais delas

decorrentes;

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V - data, identificação, nº de inscrição no conselho regional de

fiscalização da profissão correspondente e assinatura do

profissional de saúde; e

VI - concordância do trabalhador para divulgação do laudo à

Auditoria-Fiscal do Trabalho e ciência de seu enquadramento na

reserva legal.

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Já a comprovação da condição de segurado reabilitado da

Previdência Social será realizada com a apresentação do

Certificado de Reabilitação Profissional emitido pelo INSS.

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4 - Cálculo da Cota

4.1 - Para cálculo da cota de empregados com deficiência, utiliza-

se o nº de empregados da empresa ou do estabelecimento?

Tanto para verificar se a empresa está obrigada a ter portadores

de deficiência no seu quadro, isto é, ter 100 ou mais empregados,

como para fixar o % dos cargos a serem preenchidos, deve ser

utilizado o nº de empregados da totalidade de estabelecimentos

da empresa.

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Portanto, para efeito de aferição dos % de acordo com a

legislação, será considerado o nº total de empregados da

empresa (matriz + filiais).

Para as empresas que apresentem variações sazonais no

quantitativo de empregados, a fiscalização poderá utilizar, para a

composição da base de cálculo da cota a ser cumprida, a média

aritmética da totalidade de empregados existentes ao final de

cada um dos 12 últimos meses.

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6.4 - Contrato de Trabalho

6.4.1 - Há alguma regra especial quanto à assinatura da CTPS e

à formalização do contrato de trabalho com uma pessoa com

deficiência?

Não há nenhuma regra específica. Aplicam-se as normas gerais

da CLT.

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6.4.2 - A pessoa com deficiência tem direito à jornada especial?

Sim, pode ter um horário flexível e reduzido, com

proporcionalidade de salário, quando tais procedimentos forem

necessários em razão do seu grau de deficiência, para atender,

por exemplo, a necessidades especiais, como locomoção,

tratamento médico, etc. (Decreto nº 3.298/1999, art. 35, § 2º).

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6.4.3 - Que salário deve ser pago ao empregado com

deficiência?

Não há qualquer diferenciação nesse caso, sendo o salário igual

aos demais empregados na mesma função. (CF/1988, art. 7º,

inciso XXX e XXXI e CLT, art. 461)

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7 - Dispensa

7.1 - O que deve ser observado, de forma especial, na dispensa de

empregado com deficiência?

Não há previsão legal de estabilidade para o empregado portador de

deficiência. No entanto, para garantir a reserva de cargos para a

pessoa portadora de deficiência, a dispensa de empregado com

deficiência ou reabilitado, quando se tratar de contrato por prazo

determinado, superior a 90 dias, e a dispensa imotivada, no contrato

por prazo indeterminado, somente poderá ocorrer após a contratação

de substituto em condições semelhantes. (Lei 8.213/1991, art. 93, §

1º).

Essa regra deve ser observada enquanto a empresa atingir o %

mínimo legal. Fora desse requisito, valem as regras gerais que

disciplinam a rescisão do contrato de trabalho.

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10 - Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho

Aos portadores de deficiência devem ser aplicados os programas de

saúde e segurança no trabalho, como o PCMSO (NR 7), o PPRA

(NR 9) e a NR 17 (Ergonomia).

Tais programas tem o objetivo da promoção e a preservação da

saúde do conjunto dos seus trabalhadores, e devem incluir entre

outros a gestão de questões relativas à deficiência no local de

trabalho com vistas à promoção de um local de trabalho seguro,

acessível e saudável para pessoas com deficiência, devendo ser

executados todos os ajustes necessários nos equipamentos,

máquinas, postos de trabalho e organização do trabalho com a

finalidade de minimizar ou excluir possíveis riscos ocupacionais.

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Penalidades pela não contratação de

deficiente

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Aplicação de multa

A Portaria MTE nº 1.199/2003 define que a multa por infração ao

disposto no art. 93 da Lei nº 8.213/1991 (obrigatoriedade da

contratação de pessoas portadoras de deficiência pelas empresas

com 100 ou mais empregados) será calculada:

I - multiplicando-se o nº de trabalhadores portadores de

deficiência ou beneficiários reabilitados que deixaram de ser

contratados pelo valor mínimo legal previsto no art. 133 da Lei nº

8.213/1991 (atualmente, R$ R$ 1.812,87 - Portaria MPS/MF nº

19/2014, art. 8°, inciso IV); e

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II - acrescentando-se um percentual variável de:

a) 0% a 20%, para empresas com 100 a 200 empregados;

b) 20% a 30%, para empresas com 201 a 500 empregados;

c) 30% a 40%, para empresas com 501 a 1.000 empregados; e

d) 40% a 50%, para empresas com mais de 1.000 empregados.

O valor total da multa não poderá ultrapassar o limite máximo previsto no art.

133 da Lei nº 8.213/1991 (atualmente, R$ 181.284,63 - Portaria MPS/MF nº

19/2014, art.8°, inciso IV).

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13.1.2 - Quais são as penalidades previstas em caso de

descumprimento da Lei de Cotas?

Auto de infração com a consequente imposição da multa

administrativa mencionada.

Igualmente é possível o encaminhamento de relatório ao

Ministério Público do Trabalho para as medidas legais cabíveis.

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13 - Fiscalização

Compete aos Auditores-Fiscais do Trabalho (AFT)

fazerem a fiscalização das empresas no que se refere

ao cumprimento da legislação referente ao trabalho das

pessoas portadoras de deficiência (Decreto 3.298/1999,

art. 36, § 5º e IN SIT 98/2012).

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Sem redução de encargos e impostos

Empresa que contrata empregados deficientes tem algum

benefício em relação à redução de encargos (INSS/FGTS)?

À empresa obrigada à contratação de empregados nas

proporções estipuladas pela legislação (2 a 5%), a legislação não

estabeleceu qualquer redução de alíquotas em relação a

contribuição previdenciária e ao FGTS.

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Busca de profissionais pelas empresas

- Procurar instituições que se dediquem à capacitação e formação

de trabalhadores deficientes físicos e oferecer treinamentos

especializados após a contratação.

- Os postos do Sistema Nacional de Empregos (SINE) mantêm

cadastro de candidatos com deficiência para inserção no mercado

de trabalho.

- Os reabilitados podem ser encontrados nos Centros e Unidades

Técnicas de Reabilitação Profissional do INSS.

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