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Seminário Mensal do Departamento Pessoal 13 de Maio de 2016 Apresentação: Érica Nakamura Fábio Gomes Fábio Momberg Graziela Garcia

Seminário Mensal do Departamento Pessoal 13 de Maio de 2016 · A alíquota do FGTS é de 2 ... “A contratação do aprendiz como empregado regular ... aprendizagem não constante

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Seminário Mensal do

Departamento Pessoal

13 de Maio de 2016

Apresentação: Érica Nakamura Fábio Gomes Fábio Momberg Graziela Garcia

Seminário Mensal do Departamento Pessoal

13 de Maio de 2016

Empregada gestante ou lactante – Vedação ao trabalho

em locais insalubres

Lei n° 13.287/2016 – DOU Extra de 11.05.2016

...........

“Art. 1º A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº

5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 394-A:

"Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a

gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres,

devendo exercer suas atividades em local salubre.

Parágrafo único. (VETADO)."

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”

Aprendizagem– Regras

Gerais

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13 de Maio de 2016

Legislação

- Art. 424 e seguintes da CLT;

- Decreto n° 5.598/2005;

- Instrução Normativa SIT n° 97/2012 (fiscalização);

- Manual da Aprendizagem – Perguntas e Respostas

(www.mtps.gov.br > Trabalhador > Mais ações > Juventude

> Aprendizagem > Legislação da aprendizagem profissional

> Manual da aprendizagem)

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13 de Maio de 2016

Introdução

A Constituição Federal (CF) em seu art. 7º, inciso

XXXIII, prevê a proibição de trabalho noturno,

perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer

trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição

de aprendiz, a partir de 14 anos.

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13 de Maio de 2016

Obrigatoriedade na contratação de aprendizes

Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo

menos 7 (sete) empregados, são obrigados a contratar

aprendizes.

A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e

15%, no máximo, por estabelecimento, calculada sobre o

total de empregados cujas funções demandem formação

profissional.

As frações de unidade darão lugar à admissão de um

aprendiz.

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13 de Maio de 2016

O cálculo do número de aprendizes a serem

contratados terá por base o total de trabalhadores

existentes em cada estabelecimento e não em

relação a uma empresa como um todo.

Isto é, se a empresa tiver mais de um estabelecimento,

cada unidade deverá observar os percentuais mínimos

e máximos.

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13 de Maio de 2016

Funções que demandam formação

profissional

Para a definição das funções que demandem formação

profissional, deverá ser considerada a Classificação

Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do

Trabalho e Emprego.

Site do MTPS

Características de trabalho > Formação e Experiência

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13 de Maio de 2016

Funções excluídas da cota

São excluídas da base de cálculo da cota de aprendizagem as

seguintes funções:

I - as funções que, em virtude de lei, exijam formação

profissional de nível técnico ou superior;

II - as funções caracterizadas como cargos de direção, de

gerência ou de confiança, nos termos do inciso II do art. 62 e §

2º do art. 224, ambos da CLT;

III - os trabalhadores contratados sob o regime de trabalho

temporário instituído pelo Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1973; e

IV - os aprendizes já contratados.

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13 de Maio de 2016

Empresas com funções

insalubres/perigosas/penosas

Os empregadores em cujos estabelecimentos sejam

desenvolvidas atividades em ambientes e/ou funções

proibidas a menores de 18 (dezoito) anos deverão

contratar, para essas atividades ou funções, aprendizes

na faixa etária entre 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro)

anos ou aprendizes com deficiência a partir dos 18

(dezoito) anos.

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13 de Maio de 2016

Aprendizagem – Objetivo

A aprendizagem é um instituto que cria oportunidades

tanto para o aprendiz quanto para as empresas, pois

prepara o jovem para desempenhar atividades

profissionais e, ao mesmo tempo, permite às empresas

formarem mão de obra qualificada.

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13 de Maio de 2016

Contrato de aprendizagem

O contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho

especial, ajustado por escrito e por prazo determinado,

em que o empregador se compromete a assegurar ao maior

de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos,

inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-

profissional metódica, e o aprendiz, a executar com zelo e

diligência as tarefas necessárias a essa formação.

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13 de Maio de 2016

Requisitos mínimos do contrato de aprendizagem

I - registro e anotação CTPS;

II - matrícula e frequência do aprendiz à escola, caso não

tenha concluído o ensino médio;

III - inscrição do aprendiz em curso de aprendizagem

desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em

formação técnico-profissional metódica, nos termos do art.

430, da CLT;

IV - existência de programa de aprendizagem, desenvolvido

através de atividades teóricas e práticas.

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13 de Maio de 2016

Duração do contrato de aprendizagem

O contrato de aprendizagem poderá ser firmado por até dois

anos (exceto quando se tratar de aprendiz com deficiência),

com correspondência obrigatória ao programa constante do

Cadastro Nacional de Aprendizagem e deverá indicar

expressamente:

I - o termo inicial e final, coincidentes com o prazo do

programa de aprendizagem, exceto quando a contratação

ocorrer após o início das atividades teóricas, podendo o

empregador, neste caso, providenciar o registro retroativo;

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13 de Maio de 2016

II - o programa em que o aprendiz está vinculado e

matriculado, com indicação da carga horária teórica e

prática, e obediência aos critérios estabelecidos na Portaria

nº 723, de 2012;

III - a função, a jornada diária e semanal, de acordo com

a carga horária estabelecida no programa de

aprendizagem, o horário de trabalho; e

IV - a remuneração pactuada.

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13 de Maio de 2016

Entidades que podem ministrar cursos de

aprendizagem

Serviços Nacionais de Aprendizagem:

1. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);

2. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);

3. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR);

4. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT);

5. Serviço Nacional de Cooperativismo (SESCOOP).

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13 de Maio de 2016

Caso os Serviços Nacionais de Aprendizagem não ofereçam

cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos

estabelecimentos, esta poderá ser suprida pelas seguintes

entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica:

1. as Escolas Técnicas de Educação;

2. as Entidades sem Fins Lucrativos, que tenham por objetivo a

assistência ao adolescente e a educação profissional, registradas no

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e

inscritas no Cadastro Nacional de Aprendizagem, previsto no art. 32

do Decreto nº 5.598/05, incluindo seus cursos para análise e

validação pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE),

na forma prevista na Portaria MTE nº 615/07.

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13 de Maio de 2016

Obrigatoriedades Gerais

CAGED: Como empregado contratado sob o regime da

CLT, qualquer movimentação referente ao aprendiz deve

ser informada por meio do CAGED.

RAIS: Como empregado contratado sob o regime da CLT,

deve ser informado na RAIS da empresa normalmente.

SEFIP/GFIP: O aprendiz (categoria 07) deve ser

relacionado juntamente com os demais empregados da

empresa, não havendo necessidade de se elaborar GFIP

em separado para esses empregados.

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13 de Maio de 2016

Remuneração do Aprendiz

A lei garante ao aprendiz o direito ao salário mínimo-

hora. No entanto, o contrato de aprendizagem, a

convenção ou o acordo coletivo da categoria poderá

garantir ao aprendiz salário maior que o mínimo.

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13 de Maio de 2016

Aprendiz – FGTS e Previdência Social

A alíquota do FGTS é de 2%.

Quanto ao INSS, não há qualquer redução de encargos.

Portanto, o recolhimento previdenciário é normal.

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13 de Maio de 2016

Jornada de trabalho do aprendiz

A jornada de trabalho legalmente permitida é de:

- 6 horas diárias, no máximo, para os que ainda não

concluíram o ensino fundamental;

- 8 horas diárias, no máximo, para os que concluíram o

ensino fundamental, computadas as horas destinadas às

atividades teóricas e práticas

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13 de Maio de 2016

Férias do aprendiz

No caso de menor aprendiz com até 18 anos de idade,

suas férias deverão coincidir obrigatoriamente com o

período de férias escolares;

Já para os aprendizes com idade superior a 18 anos, a

concessão das férias do trabalho juntamente com as

férias escolares poderá ocorrer a título de preferência,

não sendo obrigatória.

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13 de Maio de 2016

Demais direitos

Os demais direitos trabalhistas e previdenciários do

empregado aprendiz são os mesmos aplicáveis aos

demais empregados:

- 13º salário;

- Vale transporte;

- DSR;

- Homologação da rescisão, desde que o contrato tenha

duração superior a um ano.

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13 de Maio de 2016

Continuidade do aprendiz na empresa após o término do

contrato de aprendizagem

“A contratação do aprendiz como empregado regular da

empresa, após o término do contrato de aprendizagem,

implica a rescisão deste em razão da hipótese prevista no

inciso I do caput, com o consequente pagamento das verbas

rescisórias devidas e assinatura de novo contrato de

trabalho”.

(Art. 10, §3°, da IN n° 97/2012)

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13 de Maio de 2016

Hipóteses de extinção do contrato de

aprendizagem

São hipóteses de rescisão de contrato de aprendiz:

I – término do seu prazo de duração;

II – quando o aprendiz chegar à idade-limite de 24 anos,

salvo nos casos de aprendizes com deficiência;

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13 de Maio de 2016

III – ou, antecipadamente, nos seguintes casos:

a) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz;

b) falta disciplinar grave (art. 482 da CLT);

c) ausência injustificada à escola que implique perda do ano

letivo;

d) a pedido do aprendiz.

O desempenho insuficiente ou a inadaptação do aprendiz

referentes às atividades do programa de aprendizagem será

caracterizado em laudo de avaliação elaborado pela

instituição de aprendizagem.

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13 de Maio de 2016

Fiscalização

A descaracterização do contrato de aprendizagem, acarreta

sua nulidade e ocorre:

I - quando houver descumprimento das disposições legais e

regulamentares relativas à aprendizagem;

II - na ausência de correlação entre as atividades práticas

executadas pelo aprendiz e as previstas no programa de

aprendizagem;

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13 de Maio de 2016

III - pela contratação de entidades sem fins

lucrativos não inscritas no Cadastro Nacional de

Aprendizagem ou com parâmetro em programa de

aprendizagem não constante do Cadastro; e

IV - quando houver descumprimento da legislação

trabalhista na execução do contrato de aprendizagem.

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13 de Maio de 2016

Principais Penalidades

- Multa administrativa a ser paga pela empresa que,

estando obrigada, não contratar o número mínimo de

trabalhadores aprendizes corresponde a 378,2847 Ufir por

aprendiz irregular, observando-se o máximo de 1.891,4236

Ufir quando infrator primário.

A citada multa será dobrada pela reincidência na infração.

(Portaria MTb nº 290/1997)

OBS: UFIR = R$ 1,0641

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13 de Maio de 2016

– Nulidade do contrato de aprendizagem, com

consequente caracterização da relação de emprego com

aquele empregador, na forma de contrato por prazo

indeterminado;

– Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do

Trabalho (MPT), para as providências legais cabíveis;

– Formalização de termo de ajuste de conduta,

instauração de inquérito administrativo e/ou

ajuizamento de ação civil pública.

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13 de Maio de 2016

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13 de Maio de 2016

Estágio –

Regras gerais

Legislação

Lei n° 11.788/2008

CLT – não é aplicada ao estagiário!

Cartilha Lei do Estágio

(www.mtps.gov.br > Trabalhador > Mais ações >

Juventude > Cartilha Lei do Estágio)

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13 de Maio de 2016

Estágio – Conceito

Estágio é ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo de estudantes

que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e

dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional da educação de jovens e adultos.

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13 de Maio de 2016

Estagiário – Idade mínima

Art. 7º, XXXIII, da CF: veda o trabalho do menor de

16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos

14 anos.

Portanto, o estagiário deve ter no mínimo 16 anos

de idade.

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13 de Maio de 2016

Estágio – Não é relação de emprego

O estágio não caracteriza vínculo de emprego de

qualquer natureza, desde que observados os

requisitos legais, não sendo devidos encargos

sociais, trabalhistas e previdenciários.

Observação:

A atividade de trainee não é considerada

atividade de estágio, em virtude do vínculo

empregatício existente entre este e a empresa.

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13 de Maio de 2016

Parte concedente do estágio

Pode ser pessoa jurídica de direito privado, órgão

da Administração Pública direta e indireta da União,

Estado, Distrito Federal e Municípios, profissionais

liberais que estejam regularizados perante o

órgãos de fiscalização da classe.

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13 de Maio de 2016

Modalidades de estágio

Estágio obrigatório é aquele definido como tal no

projeto do curso, cuja carga horária é requisito para

aprovação e obtenção de diploma.

Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e

obrigatória.

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13 de Maio de 2016

Requisitos mínimos que devem se observados

na contratação de um estagiário

I – matrícula e frequência regular do educando

em curso de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial

e nos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional da educação de jovens e

adultos e atestados pela instituição de ensino;

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13 de Maio de 2016

II – celebração de termo de compromisso entre o

educando, a parte concedente do estágio e a instituição

de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas

no estágio e aquelas previstas no termo de

compromisso.

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13 de Maio de 2016

Supervisão do estágio

Um empregado do quadro de pessoal, com formação

ou experiência profissional na área de conhecimento

desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e

supervisionar até 10 estagiários simultaneamente.

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13 de Maio de 2016

Principais obrigações da empresa ao contratar

um estagiário

I – celebrar termo de compromisso com a

instituição de ensino e o estudante;

II – ofertar instalações que tenham condições de

proporcionar ao estudante atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural;

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13 de Maio de 2016

III – indicar empregado de seu quadro de pessoal, com

formação ou experiência profissional na área de

conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para

orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra

acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com

valores de mercado, conforme fique estabelecido no

termo de compromisso;

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13 de Maio de 2016

V – por ocasião do desligamento do estagiário,

entregar termo de realização do estágio com

indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos

que comprovem a relação de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade

mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com

vista obrigatória ao estagiário.

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13 de Maio de 2016

Agentes de integração

As empresas podem, a seu critério, contar com o

apoio (não obrigatório) de agentes de integração na

operacionalização de estágio.

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13 de Maio de 2016

Jornada do estagiário

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas

semanais, no caso de estudantes de educação

especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional de educação de jovens e

adultos;

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas

semanais, no caso de estudantes do ensino superior,

da educação profissional de nível médio e do ensino

médio regular.

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13 de Maio de 2016

Jornada do estagiário

O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática,

nos períodos em que não estão programadas aulas

presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta)

horas semanais, desde que isso esteja previsto no

projeto pedagógico do curso e da instituição de

ensino.

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13 de Maio de 2016

Concessão de intervalo para descanso aos

estagiários

As partes podem regular a concessão do período

de descanso no Termo de Compromisso de

Estágio. Este período de intervalo não é computado

na jornada do estagiário.

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13 de Maio de 2016

Jornada - dias de provas

Se a instituição de ensino adotar verificações de

aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos

de avaliação, a carga horária do estágio será

reduzida à metade, segundo estipulado no termo

de compromisso, para garantir o bom desempenho

do estudante.

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13 de Maio de 2016

Estágio – duração máxima

A duração do estágio, na mesma parte concedente,

não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando

se tratar de estagiário portador de deficiência.

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13 de Maio de 2016

Rescisão do termo de compromisso

O termo de compromisso pode ser rescindido por

cada uma das partes e a qualquer momento.

Na ocasião do desligamento, não há verbas

rescisórias (férias/13º salário), tampouco

necessidade de homologação dessa rescisão.

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13 de Maio de 2016

Principais direitos assegurados aos

estagiários

> Remuneração do estágio

O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma

de contraprestação que venha a ser acordada,

sendo compulsória a sua concessão, bem como a

do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não

obrigatório.

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13 de Maio de 2016

> Auxílio transporte

O estagiário terá direito ao auxílio transporte na

hipótese de estágio não obrigatório.

A lei faz referência à auxílio transporte e não ao

vale transporte. Portanto, não se aplicam ao

estagiário as regras da Lei nº 7.418/86.

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13 de Maio de 2016

Assim sendo:

- Estágio obrigatório: bolsa auxílio e auxílio

transporte – não são obrigatórios.

- Estágio não obrigatório: bolsa auxílio e auxílio

transporte – obrigatórios.

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13 de Maio de 2016

> Recesso

A Lei n° 11.788/2008 garantiu aos estagiários o

direito ao recesso.

É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio

tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano,

período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser

gozado preferencialmente durante suas férias

escolares.

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13 de Maio de 2016

Nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 ano os

dias de recesso serão concedidos de maneira

proporcional.

O recesso deverá ser remunerado quando o estagiário

receber bolsa ou outra forma de contraprestação. Se o

estagiário não receber bolsa, não será remunerado.

Não há o pagamento do terço constitucional (1/3)

previsto no art. 7°, XVII, da CF, uma vez que é direito ao

recesso e não férias.

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13 de Maio de 2016

> Seguro de acidentes pessoais

A empresa é obrigada a contratar em favor do

estagiário seguro contra acidentes pessoais,

cuja apólice seja compatível com valores de

mercado, conforme fique estabelecido no termo de

compromisso.

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13 de Maio de 2016

Estagiário – legislação de saúde e segurança no

trabalho

Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à

saúde e segurança no trabalho, sendo sua

implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio.

Dessa forma, o estagiário deverá ser submetido

aos exames médicos exigidos pelo PCMSO.

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13 de Maio de 2016

Estagiário – limites para a contração

O número máximo de estagiários em relação ao quadro de

pessoal das entidades concedentes de estágio deverá

atender às seguintes proporções:

I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois)

estagiários;

III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5

(cinco) estagiários;

IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20%

(vinte por cento) de estagiários.

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13 de Maio de 2016

Não se aplica esta limitação aos estágios de nível

superior e de nível médio profissional.

A limitação da quantidade de estagiários será em

relação a cada um dos estabelecimentos da

empresa (matriz e filiais).

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13 de Maio de 2016

Desta forma, ao estagiário não se aplicam os direitos e

obrigações relativos aos empregados, dentre elas:

- Contrato de trabalho;

- Anotação em CTPS;

- Férias;

- 13° Salário;

- Contribuição sindical;

- FGTS/INSS;

- Envio do CAGED;

- Inclusão na RAIS;

- Folha de pagamento e,

- Informação no SEFIP/GFIP.

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13 de Maio de 2016

Penalidades

Não existe nenhum dispositivo na Lei nº

11.788/2008 que estabeleça multa administrativa

pelo descumprimento de seus artigos.

A sanção pela não observância da lei é o

reconhecimento do vínculo de emprego com a

empresa.

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13 de Maio de 2016

Benefícios trabalhistas

concedidos aos empregados –

Aspectos gerais

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VALE-

TRANSPORTE

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13 de Maio de 2016

LEGISLAÇÃO

LEI No 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985

DECRETO Nº 95.247, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1987

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13 de Maio de 2016

Art. 1º Fica instituído o vale-transporte, que o empregador, pessoa física

ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em

despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através

do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal

e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos,

geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas

regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos

os serviços seletivos e os especiais

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE - CONCEITO

O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao

trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

Entende-se como deslocamento à soma dos segmentos componentes da

viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua

residência e o local de trabalho.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: DIREITO

São beneficiários do Vale-Transporte:

I - os empregados, assim definidos no art. 3° da Consolidação das Leis do

Trabalho;

II - os empregados domésticos

III - os trabalhadores de empresas de trabalho temporário, de que trata a Lei

n° 6.019, de 3 de janeiro de 1974;

IV - os empregados a domicílio, para os deslocamentos indispensáveis à

prestação do trabalho, percepção de salários e os necessários ao

desenvolvimento das relações com o empregador;

V - os empregados do subempreiteiro, em relação a este e ao empreiteiro

principal, nos termos do art. 455 da Consolidação das Leis do Trabalho;

VI - os atletas profissionais de que trata a Lei n° 6.354, de 2 de setembro de

1976;

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: APRENDIZ

Considera-se aprendiz o trabalhador maior de 14 e menor de 24 anos de

idade, sujeito à formação técnico profissional metódica que celebra

contrato de aprendizagem e matriculado em Serviços Nacionais de

Aprendizagem ou em outras entidades autorizadas por lei.

É assegurado ao trabalhador aprendiz o direito ao benefício da Lei nº

7.418/1985, que institui o vale-transporte.

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13 de Maio de 2016

Está exonerado da obrigatoriedade do vale-transporte o empregador que

proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados

ao transporte coletivo, o deslocamento residência-trabalho e vice-versa

de seus trabalhadores.

Na hipótese de o empregador fornecer ao beneficiário transporte próprio ou

fretado que não cubra integralmente os deslocamentos deste, o vale-

transporte deverá ser aplicado para os segmentos da viagem não

abrangidos pelo referido transporte.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE EM DINHEIRO – VEDAÇÃO LEGAL

É vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em

dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o caso de

falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte necessário ao

atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, quando o

beneficiário será ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento

imediata, da parcela correspondente, se tiver efetuado por conta própria

a despesa para seu deslocamento.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE – PAGAMENTO DE ACORDO COM A

LEI N° 7.418/1985

Não integra o salário de contribuição, para fins do recolhimento previdenciário,

a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria,

de acordo com o art. 28, §9°, “f”, da Lei n°. 8.212/1991.

Também não integra o salário de contribuição para efeitos do recolhimento do

FGTS, conforme dispõe o art. 9°, XX, da IN SIT n° 99/2012.

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13 de Maio de 2016

ATO DECLARATÓRIO Nº 4, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, no uso da

competência legal que lhe foi conferida nos termos do inciso II do art. 19 da

Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, e do art. 5º do Decreto nº 2.346, de

10 de outubro de 1997, tendo em vista a aprovação do Parecer

PGFN/CRJ/Nº 189/2016, desta Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional,

pelo Senhor Ministro de Estado da Fazenda, conforme despacho publicado

no DOU de 29/03/2016, declara que, reiterando a autorização de dispensa

de impugnação judicial decorrente da Súmula AGU nº 60, de 2011, fica

autorizada a dispensa de apresentação de contestação, de interposição de

recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro

fundamento relevante:

"nas ações judiciais fundadas no entendimento de que não há incidência de

contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em pecúnia,

considerando o caráter indenizatório da verba".

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: NATUREZA JURÍDICA

O vale-transporte, no que se refere à contribuição do empregador:

a) não tem natureza salarial nem se incorpora à remuneração do

beneficiário para quaisquer efeitos;

b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS );

c) não é considerado para efeito de pagamento da Gratificação de Natal

(13º salário );

d) não configura rendimento tributável do beneficiário.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: EXERCÍCIO DO DIREITO

Para o exercício do direito de receber o vale-transporte, o empregado

informará ao empregador, por escrito:

a) seu endereço residencial;

b) os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

As referidas informações serão atualizadas anualmente ou sempre que

ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas, sob pena de

suspensão do benefício até o cumprimento das exigências.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: ÔNUS DE PROVA NA JT

RECURSO DE EMBARGOS INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI N.º

11.496/2007. (...). VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA. FATO

CONSTITUTIVO DO DIREITO. A

controvérsia relativa ao ônus da prova quanto à comprovação do direito à

percepção do vale-transporte foi objeto de recente revisão no âmbito desta

Corte uniformizadora. Concluiu o Tribunal Superior do Trabalho, em sua

composição plena, que, em face do princípio da aptidão para a prova,

incumbe ao empregador comprovar a eventual desnecessidade da

concessão do referido benefício ao trabalhador. Por esse motivo, foi

cancelada a Orientação Jurisprudencial n.º 215 da SBDI-I desta Corte

superior, consoante Resolução n.º 175/2011, publicada no DEJT dos dias 27,

30 e 31/05/2011. Recurso de embargos não conhecido." (E-RR-107400-

94.2001.5.01.0031, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, SBDI-1, DEJT

01/03/2013).

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: USO INDEVIDO

O beneficiário do vale-transporte firmará compromisso de utilizar o

benefício exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-

trabalho e vice-versa.

A declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte constituem falta

grave praticada pelo empregado.

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13 de Maio de 2016

JURISPRUDÊNCIA

"JUSTA CAUSA. USO INDEVIDO DO VALE-TRANSPORTE. O uso

indevido do vale-transporte pelo trabalhador configura falta grave, sendo

admissível a dispensa por justa causa considerando-se, inclusive, a

reincidência da conduta, na forma do artigo 7º, parágrafo 3º do Decreto

95.247/87 e artigo 482, alínea a, da CLT. (TRT-1 - RO:

12722820105010001 RJ , Relator: Claudia Regina Vianna Marques

Barrozo, Data de Julgamento: 17/04/2013, Sexta Turma, Data de

Publicação: 03-05-2013)".

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: VEÍCULO PRÓPRIO DO

TRABALHADOR

O beneficiário firma compromisso de utilizar o Vale-Transporte

exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e

vice-versa. A declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte

constituem falta grave.

Assim, a empresa deverá solicitar ao empregado novo documento,

declarando que não necessita do vale-transporte, situação esta que

poderá ser novamente alterada caso ele volte a se valer do transporte

público para sua locomoção diariamente.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: EMPREGADO IDOSO

O empregado idoso poderá utilizar o vale-transporte ao invés de

apresentar documentos para a isenção da tarifa.

Entretanto, se o empregado receber o vale-transporte e utilizar-se do

benefício de não pagar o transporte, a empresa deve orientá-lo a

efetuar a referida alteração no seu termo de opção do vale-transporte,

pois caso ele não o faça estará cometendo falta grave nos termos já

citados acima e, consequentemente, será passível de dispensa por

justa causa.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: DISTÂNCIA MÍNIMA

Não há na legislação a fixação de uma distância mínima a ser considerada

nesse deslocamento para que se faça jus ao benefício.

Assim, independentemente do fato de o empregado residir nas

proximidades da empresa, se ele optar pelo uso do benefício do vale-

transporte, o empregador é obrigado a fornecê-lo.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: CUSTEIO

O vale-transporte é custeado:

a) pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% do seu salário básico ou

vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;

b) pelo empregador, no que exceder à parcela acima referida.

No caso em que a despesa com o deslocamento do beneficiário for inferior

a 6% do salário básico ou vencimento, o empregado poderá optar pelo

recebimento antecipado do vale-transporte, cujo valor será integralmente

descontado por ocasião do pagamento do respectivo salário ou

vencimento.

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13 de Maio de 2016

No caso de empregado com salário mensal de R$ 1.200,00

utiliza 2 conduções diariamente, sendo o valor unitário da passagem R$

3,00, teremos:

Despesa com transporte: 24 dias úteis do mês (R$ 3,00 x 2 x 24) = R$

144,00;

Parte custeada pelo empregado: 6% de R$ 1.200,00 = R$ 72,00

Parte custeada pelo empregador: R$ 144,00 - R$ 72,00 = R$ 72,00.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo para determinação da parcela do vale-transporte a cargo

do beneficiário será:

I - o salário básico ou vencimento; e

II - o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados

por tarefa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração

constituída exclusivamente de comissões, porcentagens, gratificações,

gorjetas ou equivalentes, nos termos do art. 12 do Decreto nº

95.247/1987 .

Tratando-se de empregados remunerados por hora trabalhada (horistas), a

base de cálculo é a quantidade de horas trabalhadas no mês, acrescida

do valor relativo ao repouso semanal remunerado.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: BASE DE CÁLCULO

Quando o salário do empregado é constituído de parte fixa mais comissões, é

muito comum o empregador ficar em dúvida acerca da base de cálculo a

ser considerada para efeito de desconto do vale-transporte, isto é, se o

desconto deve ser feito tendo por base a soma da parte salarial fixa mais as

comissões ou se deve ser considerada, para esse fim, apenas a parte fixa

do salário.

Em se tratando de empregado cujo salário seja constituído de parte fixa mais

comissões, a base de cálculo a ser observada para o desconto do vale-

transporte deverá corresponder à soma das duas parcelas (fixo mais

comissões), salvo a existência de cláusula em contrário no documento

coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional que seja mais

favorável ao trabalhador.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: PENALIDADE

De acordo com a Portaria MTb nº 290/1997, a empresa está sujeita ao

pagamento de 160 Ufirs por empregado, dobrado na reincidência, por

infração às normas relativas ao vale-transporte.

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13 de Maio de 2016

VALE-TRANSPORTE: DOMÉSTICO – LC N° 150/2015

Art. 19. Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele

também se aplicam as Leis nº 605, de 5 de janeiro de 1949, no 4.090, de

13 de julho de 1962, no 4.749, de 12 de agosto de 1965, e no 7.418, de 16

de dezembro de 1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de

1943

Parágrafo único. A obrigação prevista no art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de

dezembro de 1985, poderá ser substituída, a critério do empregador, pela

concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens

necessárias ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

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13 de Maio de 2016

AUXÍLIO-TRANSPORTE: ESTÁGIO – LEI N° 11.788/2008

Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de

contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua

concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não

obrigatório.

§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

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13 de Maio de 2016

ALIMENTAÇÃO

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13 de Maio de 2016

SALÁRIO-UTILIDADE

O art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que:

Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os

efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações

"in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer

habitualmente ao empregado.

Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou

drogas nocivas.

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13 de Maio de 2016

ALIMENTAÇÃO: CONCESSÃO AOS EMPREGADOS

A legislação trabalhista não obriga os empregadores a conceder

alimentação (cesta básica, tíquete-refeição, vale-alimentação etc.) aos

seus empregados. Essa obrigatoriedade, quando existe, deflui de

cláusula do documento coletivo de trabalho (acordo, convenção ou

sentença normativa) da categoria profissional respectiva ou da

liberalidade do empregador.

Dessa forma, a alimentação constitui benefício que pode ser concedido por

liberalidade da empresa ou em obediência à determinação contida no

documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva,

havendo, ainda, a possibilidade de a empresa, para assegurá-la a seus

empregados, valer-se das normas que regulamentam o Programa de

Alimentação do Trabalhador (PAT).

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13 de Maio de 2016

ALIMENTAÇÃO – PAGAMENTO DE ACORDO COM AS

NORMAS DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO

TRABALHADOR - PAT – LEI N°. 6.321/1976

Não integra o salário de contribuição para fins do recolhimento

previdenciário a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas

de alimentação do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme o art. 28, §

9º, “c”, da Lei n°. 8.212/1991.

A parcela “in natura” recebida de acordo com o PAT, instituída pela Lei n.º

6.321/1976, não integra a remuneração para fins do recolhimento do

FGTS, conforme prevê o art. 9°, XIX, da IN SIT n° 99/2012.

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

O Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) é aquele aprovado e

gerido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321,

de 1976.

O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei nº

6.321/1976 , tem por objetivo a melhoria da situação nutricional dos

trabalhadores, visando promover sua saúde e prevenir as doenças

profissionais.

Por meio da Portaria SIT/DSST nº 3/2002 foram baixadas instruções sobre

a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), as quais

veremos neste texto.

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

A adesão ao PAT é voluntária.

A empresa que optar pela concessão de alimentação aos trabalhadores

nos termos do referido Programa deverá requerer sua inscrição na forma

estabelecida na Portaria SIT/DSST nº 3/2002 , com alteração dada pela

Portaria SIT nº 343/2013.

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13 de Maio de 2016

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

O empregador que fornece o benefício em dinheiro, mesmo que por força

de acordo ou convenção coletiva de trabalho, não pode se inscrever no

PAT, pois no Programa não se permite esse modo de concessão.

Por isso, a concessão em dinheiro não dá direito à dedução fiscal, e tem

repercussão no FGTS e na contribuição previdenciária

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

Para a execução do PAT, a empresa inscrita poderá manter serviço próprio

de refeição ou de distribuição de alimentos, inclusive os não preparados

(cesta de alimentos), bem como firmar convênios com entidades que

forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva, desde que essas

entidades estejam registradas no programa e se obriguem a cumprir o

disposto na legislação do PAT, condição que deverá constar

expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas.

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

As pessoas jurídicas beneficiárias poderão incluir no Programa

trabalhadores de renda mais elevada, desde que esteja garantindo o

atendimento da totalidade dos trabalhadores que percebam até 5

salários mínimos , independentemente da duração da jornada de

trabalho.

A participação financeira do trabalhador fica limitada a 20% do custo direto

do benefício concedido.

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR -

PAT

O PAT é destinado ao atendimento dos trabalhadores de baixa renda, isto

é, àqueles que recebam até 5 salários mínimos mensais de

remuneração.

Entretanto, as empresas beneficiárias poderão incluir no programa

trabalhadores de renda mais elevada, desde que esteja garantido o

atendimento da totalidade dos trabalhadores que percebam até 5

salários mínimos e o benefício não tenha valor inferior àquele

concedido aos de rendimento mais elevado, independentemente da

duração da jornada de trabalho.

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13 de Maio de 2016

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT

Os dados constantes da inscrição ou do registro devem ser atualizados

sempre que houver alteração de informações cadastrais, sem prejuízo da

obrigatoriedade de prestar informações relativas ao PAT prevista na

legislação trabalhista, tributária ou previdenciária.

Dentre esses dados podem-se destacar: o endereço dos estabelecimentos,

inclusão de filiais, a identidade do responsável técnico e da fornecedora ou

prestadora de serviço de alimentação coletiva, e o número de

trabalhadores atendidos e de refeições servidas.

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13 de Maio de 2016

PLANO DE

SAÚDE

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13 de Maio de 2016

CONCESSÃO DE PLANO DE SAÚDE AOS

TRABALHADORES

A legislação trabalhista e previdenciária não obriga o empregador a

conceder plano de saúde ou qualquer outro tipo de assistência

médica/hospitalar/odontológica aos seus empregados.

Esta obrigação, quando existe, é proveniente de documento coletivo de

trabalho da respectiva categoria profissional, do regulamento interno da

empresa, ou ainda, da mera liberalidade do empregador.

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13 de Maio de 2016

DESCONTO DO TRABALHADOR

O art. 462 da CLT estabelece que ao empregador é vedado efetuar

qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este

resultar de adiantamentos, dispositivos de lei ou contrato coletivo.

Contudo, o entendimento jurisprudencial predominante consubstanciado

na Súmula nº 342 do TST é no sentido de que em se tratando de

convênio efetuado com planos de assistência odontológica, médico-

hospitalar e outros, que visem beneficiar os empregados e seus

beneficiários, será possível o desconto das mensalidades nos

respectivos salários.

Para tanto, deve a empresa obter autorização prévia e expressa do

empregado para que se efetue esse desconto.

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13 de Maio de 2016

AFASTAMENTO E MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE

SUM-440 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE

SAÚ- DE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência

médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso

o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de

aposentadoria por invalidez.

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13 de Maio de 2016

DOMÉSTICO – LC N° 150/2015

Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do

empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia,

bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso

de acompanhamento em viagem.

§ 1o É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado

em caso de adiantamento salarial e, mediante acordo escrito entre as partes,

para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar e

odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução

ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário.

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13 de Maio de 2016

Eleições 2016 -

Implicações

trabalhistas e

previdenciárias

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13 de Maio de 2016

Legislação

- Lei nº 4.737/1965 - Código Eleitoral;

- Lei nº 9.504/1997 - Estabelece normas para as eleições;

- Lei Complementar nº 64/1990 - disciplina sobre o afastamento de

empregados que se candidatam a cargos eletivos;

- Resoluções, Instruções e outros atos normativos específicos do

Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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13 de Maio de 2016

- Resolução TSE nº 22.747/2008 - aprova instruções para

aplicação do art. 98 da Lei 9.504/1997, que dispõe sobre dispensa

do serviço pelo dobro dos dias prestados à Justiça Eleitoral nos

eventos relacionados à realização das eleições; e

- Resolução TSE nº 23.456/2015 - dispõe sobre os atos

preparatórios para as eleições de 2016.

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13 de Maio de 2016

Datas - 1º e 2º turnos

Serão realizadas eleições municipais para prefeito, vice-prefeito e vereador

simultaneamente em todo o país em 2 de outubro de 2016, primeiro turno,

e em 30 de outubro de 2016, segundo turno, onde houver, por sufrágio

universal e voto direto e secreto.

(Resolução TSE 23.456/2015 - art. 1º; CF/1988, art. 14; Código Eleitoral,

art. 82 e Lei 9.504/1997, art. 1º, § único, inciso II).

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13 de Maio de 2016

Obrigatoriedade do voto

O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os

analfabetos, os maiores de 70 e os maiores de 16 e menores de 18 anos.

(Resolução TSE 23.456/2015 - art. 5º; CF/1988, art. 14, § 1º, incisos I e II)

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13 de Maio de 2016

Feriado nacional - Considerações

O art. 380 do Código Eleitoral dispõe o seguinte:

"Art. 380 - Será feriado nacional o dia em que se realizarem eleições de

data fixada pela Constituição Federal; nos demais casos, serão as eleições

marcadas para um domingo ou dia já considerado feriado por lei anterior."

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13 de Maio de 2016

O TSE, por meio da Resolução TSE nº 21.255/2002 aprovou a Instrução nº

61 - Classe 12, a qual contém a seguinte ementa:

"Funcionamento de Shopping Center em dia de eleição - Feriado nacional -

Impossibilidade de abertura do comércio em geral, excetuando-se os

estabelecimentos que trabalham no ramo de alimentação e entretenimento -

Garantia aos funcionários do exercício do voto - Pedido parcialmente

deferido."

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13 de Maio de 2016

Sobre esta Resolução e Instrução, destacamos o seguinte:

“...a intenção do legislador foi transformar o dia das eleições em uma grande

festa cívica, onde o cidadão pudesse festejar a cidadania, dirigindo-se às

urnas para sufragar quem considere legítimo representante dos interesses

da nação, em legítimo exercício de direito e garantia constitucional. E, para

festejar, é preciso tempo, disponibilidade para o lazer, que somente um

feriado permite. Além do mais, há que se imaginar que também se pensou

no tempo e nas distâncias que o cidadão deveria percorrer para chegar até

às Seções Eleitorais e votar.

...................................................................

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13 de Maio de 2016

À exceção dos servidores da Justiça Eleitoral, dos convocados para

comporem as mesas receptoras de voto e dos demais prestadores de

serviço indispensáveis à segurança e à saúde, ou outros que a lei

determinar, todos os demais cidadãos estarão livres de prestação de serviço

no dia das eleições.

(...) somente alguns serviços devem ser mantidos no dia da votação.

(...) o comércio de um modo geral não deve funcionar, inclusive nos

shoppings centers, ficando excepcionados da vedação os estabelecimentos

que trabalham no ramo da alimentação e do entretenimento, os quais,

entretanto, deverão garantir a seus empregados o exercício do voto.

...................................................................”

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13 de Maio de 2016

Alistamento eleitoral - Falta ao serviço (justificada)

O empregado, mediante comunicação com 48 horas de antecedência,

poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e por

tempo não excedente a 2 dias, consecutivos ou não, para o fim de se alistar

eleitor ou requerer transferência de domicílio eleitoral.

(art. 473, inciso V da CLT e art. 48 da Lei 4.737/1965)

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13 de Maio de 2016

Ausência para regularização do título eleitoral

Esta regra da falta justificada, via de regra, não se aplica para a regularização de título eleitoral,

como na hipótese de cadastramento de dados biométricos, por exemplo, entre outras situações,

não havendo previsão legal para a ausência do empregado e abono pelo empregador do dia,

ficando a critério das partes, acordarem uma solução para esta hipótese, usando sempre o bom

senso e critérios de razoabilidade.

Além disso, nesta situação específica, não há a necessidade de 2 dias de ausência do eleitor para

realizar eventual regularização do seu título, justificativa de voto, recadastramento, etc., havendo,

entretanto, outras dificuldades, como por exemplo, o deslocamento do trabalhador, dependendo do

local ou da cidade do voto. Lembra-se, ainda, que, se este procedimento não for realizado,

implicará no cancelamento do título do eleitor empregado.

Portanto, tal situação deverá ser resolvida por consenso entre as partes.

Para não haver qualquer discussão sobre o assunto, por analogia do previsto no texto celetista, a

empresa poderá considerar, como justificado, tão somente, o período (horas) de ausência do

trabalhador para fins de eventual regularização do seu título eleitoral, quando for o caso, mediante

a apresentação de comprovante de comparecimento ao cartório eleitoral, para não sofrer qualquer

prejuízo em sua remuneração.

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13 de Maio de 2016

Recadastramento biométrico - Ainda não obrigatório em SP

Conforme informações constates no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

www.tse.jus.br/eleicoes/biometria-e-urna-eletronica/biometria-1, com o objetivo de garantir um

sistema de votação verdadeiramente democrático e ainda mais seguro, está sendo implantada a

biometria, por meio do recadastramento biométrico, ou seja, do cadastro das impressões digitais

dos eleitores. A medida impede que uma pessoa tente se passar por outra no momento da

identificação na hora do voto, já que não existem impressões digitais iguais, e faz parte do

Programa de identificação biométrica do eleitor brasileiro.

Ainda, no Estado de São Paulo, segundo informações do site do TRE-SP www.tre-

sp.jus.br/eleitor/recadastramento-biometrico-1/recadastramento-biometrico, o recadastramento

biométrico está sendo implantado gradualmente, sendo que, ainda, não é obrigatório aos eleitores.

Assim, de acordo com as informações constantes nos sites dos órgãos que compõem a Justiça

Eleitoral do país, o recadastramento biométrico não está sendo obrigatório, e, além disso, não há

previsão legal para tal situação.

Sendo assim, a empresa não está obrigada a abonar eventuais ausências do empregado em

virtude do referido recadastramento. Entretanto, o empregador deverá consultar o documento

coletivo da categoria, para verificar se não há qualquer disposição neste sentido.

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Trabalho no dia das eleições

A Lei nº 605/1949 prevê que é vedado o trabalho em domingos e dias

feriados, civis e religiosos, excetuados os casos em que a execução dos

serviços for imposta pelas exigências técnicas das empresas, salvo as

exceções previstas em Lei.

Nos serviços em que for permitido ou que exijam o trabalho nestes dias, de

acordo com a legislação, será estabelecida uma escala de revezamento com

os respectivos descansos. Havendo trabalho nestes dias, a remuneração

dos empregados será paga em dobro, salvo se a empresa determinar outro

dia de folga (compensatória) ao mesmo, conforme art. 9° da Lei 605/1949 e

Súmula do TST nº 146.

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Súmula do TST nº 146

"O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado,

deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao

repouso semanal."

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13 de Maio de 2016

Desta forma, havendo escala de revezamento e considerando que o

trabalho do empregado recaia em 02.10 ou 30.10.2016 (1º e 2º turno das

eleições, respectivamente), como tais datas são consideradas feriados

nacionais, o empregador deverá:

a) conceder outro dia de folga ao empregado, diferente do destinado ao

descanso semanal remunerado (DSR), para compensar o trabalho realizado

em dia considerado feriado; ou

b) efetuar em dobro o pagamento da remuneração do feriado trabalhado

pelo empregado.

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13 de Maio de 2016

Concessão ao empregado de tempo suficiente para votar

A empresa autorizada por Lei a trabalhar em dias de descanso (domingos e feriados)

deverá conceder aos empregados tempo suficiente para que possam votar, sem

prejuízo da sua remuneração, dentro dos critérios do bom senso e da razoabilidade, e

por consenso entre as partes, visto que, nos termos do art. 234 combinado com o art.

297 do Código Eleitoral, quem impedir ou embaraçar o voto será punido com detenção

de até 6 meses e ao pagamento de 60 a 100 dias/multa, cuja unidade é fixada pelo juiz

competente.

O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os analfabetos, para

os maiores de 70 e para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Entretanto, por

constituir um direito, mesmo que o empregado não esteja obrigado a votar, isto é, vote

facultativamente, a empresa deve conceder-lhe tempo suficiente para o exercício do

voto.

Deverá ser levado em consideração, ainda, a cidade ou o local do voto, o tempo para

este deslocamento (logística - ida e volta), etc.

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13 de Maio de 2016

Empregado convocado para trabalhar nas eleições

Art. 14............................................

§ 6º Os eleitores que forem nomeados para constituir as Mesas Receptoras

de Votos e de Justificativas, assim como os que forem indicados para

prestar apoio logístico, serão sempre intimados pela Justiça Eleitoral, com a

especificação do local e da hora em que devem comparecer.

(Resolução TSE 23.456/2015)

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13 de Maio de 2016

Desrespeito à legislação eleitoral

De acordo com o art. 15, § 1º da Resolução TSE 23.456/2015, o não

atendimento às convocações da Justiça Eleitoral ou o não comparecimento

injustificado no dia da votação, assim como qualquer ação ou omissão que

obstrua o cumprimento de ordem judicial, serão apurados e sancionados

administrativamente e, se for o caso, poderá ensejar a abertura de inquérito

para apuração do crime de que trata o art. 347 do Código Eleitoral.

“Art. 347. Recusar alguém cumprimento ou obediência a diligências, ordens ou

instruções da Justiça Eleitoral ou opor embaraços à sua execução:

Pena - detenção de três meses a um ano e pagamento de 10 a 20 dias-multa.”

(Lei nº 4.737/1965 - Código Eleitoral)

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13 de Maio de 2016

Concessão de folga compensatória para empregado convocado para

trabalhar nas eleições

Dispõe o art. 98 da Lei 9.504/1997 e art. 177 da Resolução TSE

23.456/2015 que os eleitores nomeados para compor as mesas receptoras

de votos, de justificativas, as juntas eleitorais, os requisitados para atuar

como apoio logístico e os demais requisitados para auxiliar nos trabalhos

eleitorais, inclusive aqueles destinados a treinamento, preparação ou

montagem de locais de votação, serão dispensados do serviço e terão

direito à concessão de folga, mediante declaração expedida pelo Juiz

Eleitoral ou pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sem prejuízo do salário,

vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de

convocação.

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Assim, tanto os empregados que atuarem nas seções eleitorais, compondo

as mesas receptoras (presidente, mesário, secretário, etc.), como os que

forem convocados para todo e qualquer serviço relacionado ao pleito, terão

direito à ausência remunerada ao trabalho pelo dobro dos dias de

convocação e estas não são consideradas faltas ao trabalho, não trazendo,

por consequência, quaisquer prejuízos aos trabalhadores.

Para fazer jus a este benefício, o empregado deverá apresentar ao

empregador a convocação expedida pela Justiça Eleitoral, a fim de que lhe

seja concedido, após a Eleição, um descanso remunerado equivalente ao

dobro dos dias de convocação, bem como um documento atestando seu

comparecimento e o efetivo trabalho nas eleições, pelo período respectivo.

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Convocação para treinamento - Folga devida

Os juízes eleitorais, ou quem estes designarem, deverão instruir os

mesários sobre o processo de votação e de justificativa, em reuniões para

este fim, convocadas com a necessária antecedência, ensejando crime de

desobediência o não-comparecimento, inclusive a terceiros que, por

qualquer meio, obstruírem o cumprimento da ordem judicial.

O art. 365 do Código Eleitoral instituído pela Lei 4.737/1965 determina que o

serviço eleitoral tem preferência sobre qualquer outro e é obrigatório.

Desta forma, os empregados que prestarão serviços nas seções eleitorais,

serão previamente convocados pela Justiça Eleitoral com a finalidade de

participar dos atos preparatórios para a realização das eleições. O

atendimento a esta convocação é obrigatório.

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13 de Maio de 2016

Dias de convocação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio da Resolução nº 22.747/2008,

art. 1º, § 2º, esclarece que a expressão "dias de convocação" constante do

art. 98 da Lei 9.504/1997 abrange quaisquer eventos que a Justiça Eleitoral

repute necessários à realização do pleito, inclusive as hipóteses de

treinamentos e de preparação ou montagem de locais de votação.

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13 de Maio de 2016

Concessão de folgas em horas - Impossibilidade

Art. 177..............................

Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 2º do art. 15, considerar-se-á, para fins do

cômputo de folgas, o equivalente a um dia de convocação, desde que observado o disposto

no § 3º.

Art. 15................................

§ 2º Os Tribunais Regionais Eleitorais poderão, conforme a conveniência, oferecer instrução

para os mesários e os convocados para apoio logístico, por meio da utilização de

tecnologias de capacitação a distância.

§ 3º A participação no treinamento a distância será comprovada pela emissão de declaração

eletrônica expedida pelo Tribunal Regional Eleitoral, por meio da ferramenta tecnológica

utilizada no gerenciamento do ambiente virtual de aprendizagem.

(Resolução TSE 23.456/2015)

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Portanto, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, os

empregadores ficam obrigados a conceder folga compensatória pelo dobro

dos dias de convocação aos empregados que forem convocados, tanto para

atuarem nas seções eleitorais como para participarem dos mencionados

atos preparatórios para a realização das eleições, ainda que nestes o

empregado tenha se ausentado somente por algumas horas.

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13 de Maio de 2016

Folga - Momento da concessão

A legislação não fixa em que momento deve ocorrer o gozo das tratadas

folgas compensatórias, entretanto, recomenda-se que elas sejam

concedidas imediatamente após as eleições. Isto porque o objetivo da folga

é conceder descanso ao empregado pelo árduo esforço depreendido

durante as eleições.

Na impossibilidade, deverá o período da folga ser acordado por consenso

entre as partes, utilizando-se sempre do bom senso e razoabilidade, e de

preferência até o término do ano respectivo, para não haver qualquer

discussão sobre o assunto.

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13 de Maio de 2016

Conversão das folgas em dinheiro - Impossibilidade

Os dias de compensação pela prestação de serviços à Justiça Eleitoral não

podem ser convertidos em retribuição pecuniária, conforme art. 1º, § 4º da

Resolução TSE 22.747/2008, e levando em consideração o objetivo da Lei,

que é o descanso do trabalhador.

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13 de Maio de 2016

Estagiário convocado para trabalhar nas eleições - Direito à folga

Resolução TRE/DF nº 7072/2010

EMENTA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ELEITORAIS POR ESTAGIÁRIO. MESÁRIO

VOLUNTÁRIO. CONCESSÃO DE FOLGA COMPENSATÓRIA. RESPOSTA À CONSULTA.

1. Inexistindo óbice legal ao reconhecimento do direito à compensação, responde-se

afirmativamente à seguinte consulta, formulada pela Ouvidoria Geral deste TRE: O

estagiário que trabalhar como mesário voluntário terá direito à folga compensatória?

2. Explicitações pertinentes, com encaminhamento da resposta ao consulente.

DECISÃO

Processo recebido como consulta. Prestação de serviços eleitorais por estagiários não tem

restrições de direito - Lei 9.504/97. Decisão unânime. Em 1º de setembro de 2010.

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13 de Maio de 2016

Conclui-se que, o estagiário convocado para integrar as mesas receptoras

de votos ou as juntas eleitorais, quando eleitor, tem direito à dispensa do

serviço, sendo sua folga em dobro aos dias de serviços prestados à Justiça

Eleitoral, como uma consequência lógica do exercício regular da cidadania e

autorizativo da legislação atual.

Portanto, considerando a legislação vigente (Lei 9.504/1997), bem como a

manifestação do TRE/DF na Resolução nº 7072/2010, entende-se que deve-

se conceder a prerrogativa do exercício dos 2 dias de folga compensatória

para os estagiários convocados para o serviço eleitoral.

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13 de Maio de 2016

Suspensão e interrupção do contrato de trabalho

Nos casos em que ocorra a suspensão ou interrupção do contrato de trabalho ou do vínculo,

a fruição do benefício (folgas deverá ser acordada entre as partes a fim de não impedir o

exercício deste direito.

Em caso de ausência de acordo entre as partes quanto à compensação, caberá ao Juiz

Eleitoral aplicar as normas previstas na legislação; não as havendo, resolverá a controvérsia

com base nos princípios que garantem a supremacia do serviço eleitoral, observando

especialmente:

a) o serviço eleitoral prefere a qualquer outro, é obrigatório e não interrompe o interstício de

promoção dos funcionários para ele requisitados;

b) a relevância da contribuição social prestada por aqueles que servem à Justiça Eleitoral;

c) o direito assegurado por lei ao eleitor que prestou serviço à Justiça Eleitoral é

personalíssimo, só podendo ser pleiteado e exercido pelo titular.

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13 de Maio de 2016

Direito à folga para empregado convocado para trabalhar nas eleições durante o

gozo de férias

Dúvida comum ocorre quando o empregado é convocado para trabalhar nas eleições

durante o gozo de suas férias e se teria tem direito às respectivas folgas compensatórias.

Via de regra, o empregado tem direito a 30 dias de férias a cada 12 meses de vigência do

contrato de trabalho, conforme faltas injustificadas no período.

Lembramos, por oportuno, que a finalidade das férias é proporcionar descanso e lazer ao

empregado, com vistas a repor o desgaste sofrido ao longo do período trabalhado.

Portanto, se o empregado trabalhou nas eleições durante o gozo de suas férias, ele foi

prejudicado, tendo em vista que lhe foi subtraído dias de seu descanso. Desta forma, e com

base na Resolução TSE nº 22.747/2008, o empregado, nesta situação, também fará jus às

folgas compensatórias previstas na legislação eleitoral, cuja fruição deverá ser acordada por

consenso entre as partes.

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13 de Maio de 2016

Empregado candidato a cargo eletivo - Efeitos no contrato de trabalho

Não existe na legislação trabalhista procedimento específico a ser adotado

pela empresa, caso o empregado se candidate e seja eleito vereador, prefeito

ou qualquer outro cargo público.

O afastamento de empregados que se candidatam a cargos eletivos é

disciplinado pela Lei Complementar nº 64/1990.

Assim, observadas as determinações constantes na citada LC, há 2

entendimentos sobre o assunto:

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13 de Maio de 2016

1º - Entende que o empregado poderá solicitar ao empregador a concessão de uma

licença sem remuneração, para dedicar-se à sua campanha e atividades eleitorais,

formalizando este pedido por escrito, cabendo ao empregador concedê-la ou não, salvo

se houver norma coletiva prevendo este direito ao trabalhador.

Segundo esta corrente, o empregado poderá se afastar de suas atribuições, no entanto,

a empresa não está obrigada a pagar sua remuneração do período.

Caso o empregador concorde com o pedido do empregado, recomenda-se que a

situação seja formalizada por meio de um documento assinado pelas partes, definindo

principalmente a duração da licença, mantendo este no prontuário do empregado para

eventual apresentação à fiscalização, acordando com o mesmo as condições em que

se dará este afastamento, com a suspensão ou manutenção de alguns benefícios, se

for o caso, entre outras hipóteses, documentando, inclusive, tais condições.

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13 de Maio de 2016

Recomenda-se, também, a anotação da concessão da licença na ficha ou na folha do

livro de Registro de Empregados da empresa, bem como na parte de "Anotações

Gerais" da CTPS do referido empregado.

Uma vez concedida, a licença não remunerada suspende o contrato de trabalho, para

todos os fins legais, não sendo considerado o período para efeito de férias, 13º salário,

etc., não gerando também nenhum encargo social, para as partes, como INSS, FGTS

ou IRRF, não podendo o empregador alterar ou rescindir o contrato, conforme art. 472

da CLT.

Outra opção para o empregador é permitir que o empregado trabalhe meio período, se

for o caso, para que este tenha tempo para se dedicar às suas atividades eleitorais,

podendo esta hipótese vir a ser acordada pelas partes.

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2º - Entende que a candidatura do empregado a cargo eletivo determina

obrigatoriamente a suspensão do seu contrato de trabalho. Nesta situação, o

afastamento não depende da vontade do empregador.

Segundo esta corrente, considerando a sua finalidade e importância para a

Administração Pública, quando visa resguardar o interesse social, o processo

democrático deve ser pautado pela ética, legalidade e moralidade, assim o

afastamento das atividades do empregado, surge como forma de assegurar a

regularidade do pleito.

Sobre tal circunstância o afastamento do trabalhador se figura com obrigatória,

mesmo para o empregado da iniciativa privada.

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Propaganda política na empresa - Autorização ou proibição e utilização

do poder disciplinar do empregador

A fixação de normas que regulem as condições gerais e específicas do

trabalho é do empregador. Tal prerrogativa é denominada poder regulamentar

do empregador, expresso no art. 2º da CLT.

Com o poder diretivo, o empregador pode proibir os empregados de fazer

propaganda própria ou de outros candidatos ou partidos, de forma escrita ou

falada, como por meio do uso de camisetas, buttons, cartazes, folhetos,

adesivos, bandeiras, e-mails, sem prévia autorização.

Caso algum empregado venha a desrespeitar estas normas, poderá o

empregador lhe aplicar advertência ou outra forma de punição prevista na CLT.

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Penalidades aplicáveis ao eleitor que não cumprir com seu dever eleitoral

O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 60 dias após a

realização da eleição, incorrerá na multa de 3% a 10% sobre o salário mínimo, imposta pelo

juiz eleitoral.

Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se

justificou devidamente, não poderá o eleitor:

a) inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou

empossar-se neles;

b) receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público,

autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e

sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que

exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da

eleição;

c) participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios,

do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;

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d) obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas

econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência

social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo

governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades

celebrar contratos;

e) obter passaporte ou carteira de identidade;

f) renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo

governo;

g) praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou

imposto de renda.

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13 de Maio de 2016

Contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas

eleitorais - Inexistência de vínculo empregatício

A contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas eleitorais

não gera vínculo empregatício com o candidato ou partido contratantes, de

acordo com o art. 100 da Lei 9.504/1997.

As pessoas contratadas para prestar serviços apenas nas campanhas

eleitorais, tanto para os candidatos (pessoas físicas) como para os partidos

políticos (pessoas jurídicas), não serão consideradas empregadas dos

contratantes, mas são seguradas obrigatórias do Regime Geral de Previdência

Social (RGPS), na qualidade de contribuinte individual, conforme art. 9º, inciso

XXI da IN RFB 971/2009.

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