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Seminário Mensal do Departamento
Pessoal – 15 de fevereiro de
2017 Apresentadores: Fábio Momberg Graziela Garcia Érica Nakamura Priscila Suzuki Fábio Gomes
Contribuição
sindical dos
autônomos e
profissionais liberais
Seminário Mensal do Departamento Pessoal
15 de fevereiro de 2017
Obrigatoriedade
A contribuição sindical é prevista no art. 149 da CF/1988 e a partir do art. 578
da CLT e é obrigatória por todos que participarem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do
sindicato representativo da respectiva categoria ou profissão.
Conforme art. 583 da CLT, os agentes ou trabalhadores autônomos e
profissionais liberais devem recolher a contribuição sindical anual aos
respectivos sindicatos de classe em fevereiro.
Tal contribuição é devida por todos os autônomos e profissionais, sem vínculo
empregatício, organizados em empresas ou não, que participem de uma
determinada categoria econômica ou profissional, sindicalizados ou não.
(CLT, arts. 579, 580, inciso II, 583, 584, 585 e 586, § 2º)
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15 de fevereiro de 2017
Trabalhador autônomo x Profissional liberal
Trabalhador autônomo não se confunde com profissional liberal, pois nem
todo trabalhador autônomo é profissional liberal.
Autônomos são os prestadores de serviços de profissões não
regulamentadas por lei, como: pedreiro, pintor, faxineiro, entre outros.
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15 de fevereiro de 2017
Já o profissional liberal é aquele que, com independência ou autonomia,
exerce profissão ligada à aplicação de conhecimentos técnicos e
científicos, cuja natureza intelectual é comprovada, por meio de título de
habilitação expedido de forma legal.
O exercício de sua atividade é regulamentado por lei específica.
Portanto, o que qualifica o profissional liberal é o fato de ser possuidor de
conhecimentos técnicos adquiridos em curso técnico, graduação ou por
força de Lei que o reconheça como detentor de tais direitos.
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15 de fevereiro de 2017
Quadro das profissões liberais
O quadro das profissões liberais inclui, entre outros, os seguintes grupos:
1º - advogados;
2º - médicos;
3º - odontólogos;
4º - médicos-veterinários;
5º - farmacêuticos;
6º - engenheiros (civis, mecânicos, eletricistas, industriais e agrônomos);
7º - químicos (industriais, industriais agrícolas e engenheiros químicos);
8º - parteiros;
9º - economistas;
10º - atuários;
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15 de fevereiro de 2017
11º - contabilistas - técnicos em contabilidade;
12º - professores (privados);
13º - escritores;
14º - autores teatrais;
15º - compositores artísticos, musicais e plásticos;
16º - assistentes sociais;
17º - jornalistas;
18º - protéticos dentários;
19º - bibliotecários;
20º - estatísticos;
21º - enfermeiros;
22º - administradores;
23º - arquitetos;
24º - nutricionistas;
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25º - psicólogos;
26º - geólogos;
27º - fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, auxiliares de fisioterapia e
auxiliares de terapia ocupacional;
28º - zootecnistas;
29º - profissionais liberais de relações públicas;
30º - fonoaudiólogos;
31º - sociólogos;
32º - biomédicos;
33º - corretores de imóveis;
34º - técnicos industriais de nível médio (2º grau);
35º - técnicos agrícolas de nível médio (2º grau);
36º - tradutores.
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Outras profissões liberais segundo a Confederação Nacional de
Profissionais Liberais (CNPL):
a) analistas de sistemas;
b) arquivistas;
c) bacharel em ciências da computação e informática;
d) biólogos;
e) detetives particulares;
f) economistas domésticos;
g) físicos;
h) geógrafos;
i) museólogos;
j) profissional de educação física;
l) técnicos em optometria;
m) técnicos em turismo;
n) tecnólogos.
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15 de fevereiro de 2017
Portanto, a contribuição sindical é devida por todos os trabalhadores
autônomos e profissionais liberais conforme graduação em
determinada área profissional classificada como tal.
Além disso, todos que participam de uma determinada categoria
econômica ou profissional ou de uma profissão liberal devem pagar
aludida contribuição, independente de filiação a alguma entidade
sindical.
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Diferenciação de contribuição associativa, anuidade de conselho de
classe e contribuição sindical
Contribuição associativa é quando o profissional se filia a um determinado
sindicato para usufruir de benefícios e convênios que este dispõe, pagando,
para tanto, uma mensalidade diretamente ao sindicato (mensalidade sindical),
por ato de vontade do profissional (mera liberalidade - filiação).
O registro em conselho de classe gera o pagamento de anuidade e habilita o
profissional a exercer sua profissão, pois o conselho é o órgão fiscalizador da
sua habilitação profissional.
Já o pagamento da contribuição sindical, é aquele devido por todo
profissional, independentemente de sua vontade (obrigatório), que esteja no
exercício de sua profissão na forma do art. 579 da CLT.
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15 de fevereiro de 2017
Anuidade de conselho de classe não interfere no recolhimento da
contribuição sindical
O recolhimento da anuidade do conselho respectivo de classe, como CRC,
CREA, CRQ, entre outros, não dispensa o trabalhador da obrigatoriedade do
recolhimento da contribuição sindical.
Assim, a anuidade do respectivo conselho de classe não interfere nos
recolhimentos sindicais, com exceção da anuidade da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), pois, de acordo com o art. 47, da Lei nº 8.906/1994, que
dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil, o
pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos em seus quadros
do pagamento obrigatório da contribuição sindical, seja como profissional
liberal ou como empregado, desde que efetivamente exerça atividade jurídica
na empresa.
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15 de fevereiro de 2017
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 2522-8, ajuizada pela CNPL contra
disposição do Estatuto da OAB, que isenta os advogados do pagamento da
contribuição sindical, teve a seguinte decisão do STF publicada no DOU e no DJ em
2006:
"Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2522-8
.............................................
Decisão: O Tribunal, à unanimidade, julgou improcedente a ação, nos termos do voto
do Relator.
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 47 DA LEI
FEDERAL N. 8.906/94. ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL. CONTRIBUIÇÃO ANUAL À OAB. ISENÇÃO DO
PAGAMENTO OBRIGATÓRIO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. VIOLAÇÃO DOS
ARTIGOS 5º, INCISOS I E XVII; 8º, INCISOS I E IV; 149; 150; § 6º; E 151 DA
CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA.
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15 de fevereiro de 2017
1. A Lei Federal n. 8.906/94 atribui à OAB função tradicionalmente desempenhada
pelos sindicados, ou seja, a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria.
2. A Ordem dos Advogados do Brasil ampara todos os inscritos, não apenas os
empregados, como o fazem os sindicatos. Não há como traçar relação de igualdade
entre os sindicatos de advogados e os demais. As funções que deveriam, em tese, ser
por eles desempenhadas foram atribuídas à Ordem dos Advogados.
3. O texto hostilizado não consubstancia violação da independência sindical, visto não
ser expressivo de interferência e/ou intervenção na organização dos sindicatos. Não
se sustenta o argumento de que o preceito impugnado retira do sindicato sua fonte
essencial de custeio.
4. Deve ser afastada a afronta ao preceito da liberdade de associação. O texto
atacado não obsta a liberdade dos advogados.
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15 de fevereiro de 2017
Prazo de recolhimento
Os agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais recolhem
a contribuição sindical em fevereiro.
Para 2017, estes profissionais terão até o dia 24.02*, sexta-feira, salvo
outro dia determinado pelo sindicato, para efetuarem o pagamento da
contribuição sindical ao seu respectivo sindicato representativo de sua
profissão.
* Nos dias 27 e 28.02 não haverá expediente bancário, por se tratar de
feriados bancários a 2ª e a 3ª feira de Carnaval.
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15 de fevereiro de 2017
Recolhimento fora do prazo
Durante os primeiros 30 dias de atraso, a multa corresponde a 10% do
valor da contribuição. A partir do 2º mês de atraso, será acrescida
sucessivamente 2% ao mês ou fração.
Serão devidos, também, juros de mora, à razão de 1% ao mês ou fração.
(art. 600 da CLT)
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15 de fevereiro de 2017
Penalidades
Portaria MTB n° 290/1997
Infração ao art. 598 da CLT - Contribuição sindical
Mínimo 7,5657 UFIR
Máximo 7.565,6943 UFIR
UFIR = R$ 1,0641
Total → R$ 8,05 a 8.050,65 (dependendo do critério utilizado pelo agente
fiscalizador)
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15 de fevereiro de 2017
Guias de recolhimento
As guias de recolhimento geralmente são entregues pelos correios aos
profissionais, quando sindicalizados. Não sendo sindicalizado ou não
recebendo as guias por via postal, o autônomo e o profissional liberal
podem obtê-las na correspondente entidade sindical.
O modelo a ser utilizado é a Guia de Recolhimento de Contribuição
Sindical Urbana (GRCSU), aprovado pela Portaria MTE nº 488/2005 e a
partir de 13.03.2017, o novo modelo trazido pela Portaria MTPS nº
521/2016 (com as alterações da Portaria MTb nº 1.261/2016).
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15 de fevereiro de 2017
Onde recolher?
O recolhimento poderá ser feito em todos os canais da Caixa, como
agências, lotéricas, correspondentes bancários, postos de auto
atendimento, bem como nas agências do Banco do Brasil ou em
qualquer estabelecimento bancário integrante do Sistema de
Arrecadação de Tributos Federais.
(CLT, arts. 583 e 586)
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15 de fevereiro de 2017
Valor da contribuição
De acordo com o art. 580, inciso II, da CLT, a contribuição sindical para os
trabalhadores autônomos e profissionais liberais consiste numa
importância correspondente a 30% do Maior Valor de Referência (MVR)
fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a
contribuição sindical, arredondada para Cr$ 1,00 a fração porventura
existente.
Como o MVR foi extinto em 1991 e a CLT não foi atualizada, os valores
são geralmente, ditados pelas entidades sindicais.
Portanto, estes trabalhadores deverão consultar seus respectivos
sindicatos, se não receberem o boleto antes, sobre o valor da contribuição
a ser recolhido.
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15 de fevereiro de 2017
Atenção!!!
A CNPL divulgou para 2017, o valor da CS em R$ 264,00.
Apesar de tal valor apurado pela CNPL, recomenda-se que cada
profissional liberal, na hipótese de não recebimento da
correspondente GRCSU, consulte, antecipadamente, a respectiva
entidade sindical, para certificar-se do correto valor da contribuição
a ser paga, tendo em vista a possibilidade de não ser uniforme a
importância a ser cobrada de cada profissional liberal.
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15 de fevereiro de 2017
Penalidades pelo não recolhimento
- suspensão do exercício profissional;
A inadimplência com a contribuição sindical consistirá na suspensão do
exercício profissional, comprometendo o exercício da sua atividade até a
necessária quitação, sendo referida penalidade aplicada pelos órgãos
disciplinadores da respectiva profissão, sem prejuízo das penalidades
financeiras e cobrança judicial.
- cobrança extrajudicial ou judicial pela entidade sindical;
É do sindicato representante de cada categoria a competência para fazer
a cobrança e dar a quitação da contribuição sindical, adotando
procedimentos extrajudiciais e judiciais para tanto.
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15 de fevereiro de 2017
- não concessão de registro ou alvará de licença para
funcionamento de estabelecimento ou escritório;
As repartições federais, estaduais ou municipais não concederão registro
ou licenças para funcionamento ou renovação de atividades aos
estabelecimentos de empregadores e aos escritórios ou congêneres dos
agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais, nem
concederão alvarás de licença ou localização, sem que sejam exibidas as
provas de quitação da contribuição sindical.
(CLT, arts. 599, 604 e 608)
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15 de fevereiro de 2017
Profissional liberal que também é empregado
Os profissionais liberais registrados como empregados, no exercício de suas
respectivas profissões permitidas pelo grau ou título de que são portadores,
podem optar pelo pagamento da contribuição unicamente às entidades
representativas de suas categorias, cujo recolhimento é efetuado pelo próprio
contribuinte em fevereiro (art. 585 da CLT).
Entretanto, devem efetivamente exercer sua profissão na empresa e desde que
optem pelo recolhimento da CS à sua respectiva entidade sindical da profissão
liberal, devendo comprovar tal recolhimento à empresa, inclusive.
Deverá apresentar a guia quitada ao seu empregador, para evitar o desconto
de 1 dia de trabalho. Isto porque, na ausência desta comunicação e
comprovação, a empresa onde trabalha, em março, descontará do seu salário
o valor aludido e fará o recolhimento para o sindicato representativo da
profissão liberal correspondente.
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15 de fevereiro de 2017
Por exemplo, um empregado que exerce função de contador pode optar
por contribuir ao Sindicato dos Contabilistas.
Neste caso, à vista da sua manifestação (declaração de opção, em poder
do empregador) e da exibição da prova de quitação, o empregador não
efetua, no salário do empregado, o desconto que incidiria no mês de
março, a título de contribuição sindical.
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15 de fevereiro de 2017
Valor a ser recolhido nesta condição
O profissional liberal, ainda que empregado, recolhe, via de regra,
um valor específico disciplinado pela sua categoria profissional,
após consulta ao respectivo sindicato.
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15 de fevereiro de 2017
O Ministério do Trabalho, por meio de sua Secretaria de Relações do Trabalho
(SRT), aprovou as Notas Técnicas SRT/MTE nº 21/2009 e 201/2009, que
preveem que o profissional liberal com vínculo empregatício que efetivamente
exerça sua profissão na empresa e que opte pelo recolhimento da CS à sua
respectiva entidade sindical, terá que contribuir para seu sindicato específico,
na qualidade de empregado e não como profissional sem vínculo
empregatício. Segundo orientação do Ministério, a CS deve ter por base o
cálculo previsto na CLT para todos os empregados, o qual corresponde a 1 dia
do salário percebido na empresa, e não o valor previsto para o profissional
liberal que exerça suas atividades sem vínculo.
Apesar da orientação do Ministério do Trabalho, em se recolher o valor de 1
dia de trabalho, quando o profissional liberal empregado optar por seguir a
regra do art. 585, da CLT, em fevereiro, deverá recolher o valor atribuído pelo
seu sindicato, ainda que este seja inferior ao valor que seria descontado em
março pela empresa.
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15 de fevereiro de 2017
Não opção em fevereiro - Repasse ao sindicato da categoria
Se tal profissional não optar pelo recolhimento no mês de
fevereiro, a contribuição sindical descontada do mesmo em março,
deverá ser recolhida pelo empregador ao sindicato da respectiva
categoria profissional e não para o da categoria preponderante da
empresa.
(Nota Técnica SRT/MTE nº 10/2010)
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15 de fevereiro de 2017
Profissional liberal que é empregado mas não exerce suas
funções como tal
Os profissionais liberais registrados como empregados que não
exercem a profissão permitida pelo grau ou título de que são
portadores, pagam a contribuição sindical à entidade
representativa da categoria profissional em que se enquadram os
demais empregados (categoria preponderante da empresa), em
março. (Ex.: Administrador registrado como vendedor)
(Resoluções MTPS nº 325.259/1974 e MTb nº 300.772/1978)
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Exercício simultâneo de atividades como profissional liberal e
empregado
Aqueles que exercem profissão liberal e também são empregados, ficam
sujeitos à múltipla contribuição sindical correspondente a cada atividade
exercida.
(Resoluções MTPS nº 325.259/1974 e MTb nº 300.772/1978)
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Por exemplo, um contabilista que exerce a função de chefe de pessoal
em uma empresa de construção civil, a contribuição sindical de 1 dia de
trabalho (em março) é devida ao Sindicato da Construção Civil.
Concomitantemente à referida função na empresa (condição de
empregado), exerce a profissão de contabilista, fora do emprego,
executando a contabilidade de outras empresas, ficará sujeito a
contribuir, também (em fevereiro) ao Sindicato dos Contabilistas na
condição de profissional liberal. Isto para não perder o direito de exercer
sua atividade como profissional liberal.
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15 de fevereiro de 2017
Graduação em mais de uma profissão classificada como liberal e
exercício de atividades de forma concomitante
Conforme art. 579 da CLT, a contribuição sindical é devida por todos que
participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou
de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma
categoria ou profissão.
Assim, quem possui duas profissões, com registro em 2 conselhos,
deverá pagar a contribuição duas vezes, uma para cada sindicato (por
atividade exercida) e, assim por diante, independendo de quantas
titulações tiver e quantas exercer. (Ex.: Médico e Engenheiro)
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15 de fevereiro de 2017
Isenção de recolhimento
O trabalhador que não estiver exercendo sua profissão, mas estiver
registrado no conselho de classe, ainda assim deverá efetuar o pagamento
da contribuição sindical, uma vez que, teoricamente, o registro no órgão de
classe demonstra o exercício da atividade profissional.
Agora, caso o trabalhador comprove não exercer a profissão em hipótese
alguma, bem como não estar inscrito no respectivo conselho, via de regra,
a contribuição sindical não será devida, já que o fato gerador da
contribuição sindical é o exercício de atividade laboral.
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15 de fevereiro de 2017
Autônomos e profissionais liberais organizados em firmas ou
empresas
O profissional que possui empresa deve recolher a sindical patronal (em
janeiro) e a sindical como profissional liberal (em fevereiro) para não
perder o direito de exercer sua atividade como profissional liberal.
A sindical é obrigatória para a empresa e é devida conforme art. 580,
inciso III, da CLT, calculada com base no seu capital social, sendo
destinada ao sindicato da categoria patronal. Já a sindical do profissional
liberal, pessoa física, é devida conforme art. 579, sendo destinada ao
sindicato de sua categoria profissional.
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RAIS ano-base 2016 - Regras gerais
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Legislação
Portaria nº 1.464 – de 30 de Dezembro de 2016 –
DOU 02.01.2017
Aprova instruções para a declaração da Relação Anual
de Informações Sociais - RAIS ano-base 2016
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Quem está obrigado a entregar
- inscritos no CNPJ com ou sem empregados – o estabelecimento que não
possuiu empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-
base está obrigado a entregar a RAIS Negativa;
- todos os empregadores, conforme definidos na CLT;
- empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados;
- cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas;
- empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos e profissionais liberais)
que mantiveram empregados no ano-base;
- condomínios e sociedades civis;
- empregadores rurais pessoas físicas que mantiveram empregados no ano-
base.
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15 de fevereiro de 2017
Matriz e filial
A empresa que possui filiais, agências ou sucursais, com
ou sem empregados, ou sem movimento em 2016, deve
declarar a RAIS separadamente, por estabelecimento
(local de trabalho), utilizando cada CNPJ específico
(subarquivo).
Quando se tratar de declaração centralizada, a RAIS das
filiais poderá ser entregue por meio da internet pela
matriz, desde que os trabalhadores sejam informados sob
o CNPJ da empresa a qual estiveram vinculados.
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Estabelecimento inscrito no CEI
Devem entregar a RAIS também os estabelecimentos
identificados pelo nº de matrícula no CEI (obras,
empregadores pessoas físicas, urbanas e rurais) que
mantiveram empregados no ano-base 2016.
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15 de fevereiro de 2017
Estabelecimento inscrito simultaneamente no CNPJ e no CEI
O estabelecimento inscrito(a) no CNPJ e no CEI deve apresentar a
declaração da RAIS de acordo com o contrato de trabalho dos
empregados, ou seja, se o contrato for pelo CEI as informações devem
ser declarados no CEI e se for pelo CNPJ as informações devem ser
declaradas no CNPJ.
No caso da declaração ser prestada no CEI, deve haver também a
declaração da RAIS NEGATIVA do CNPJ.
Exemplos: produtor rural pessoa física, cartório.
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15 de fevereiro de 2017
Quem deve ser relacionado
- empregados contratados por empregadores, pessoa física ou
jurídica, sob o regime da CLT, por prazo indeterminado ou
determinado, inclusive a título de experiência;
- empregados de cartórios extrajudiciais;
- trabalhadores temporários, regidos pela Lei nº 6.019/974;
- trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo
Determinado, regido pela Lei nº 9.601/1998;
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- diretores sem vínculo empregatício, para os quais o
estabelecimento tenha optado pelo recolhimento do FGTS;
- trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei
nº 5.889/1973);
- aprendiz (maior de 14 anos e menor de 24 anos), contratado
nos termos do art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº
5.598/2005;
- dirigentes sindicais.
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Quem não deve ser relacionado
a) diretores sem vínculo empregatício para os quais não é recolhido
FGTS;
b) autônomos;
e) estagiários regidos pela Portaria MTPS nº 1.002/1967, e pela Lei nº
11.788/2008;
f) empregados domésticos regidos pela Lei nº 11.324/2006; e
g) cooperados ou cooperativados.
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15 de fevereiro de 2017
Como informar
As informações deverão ser prestadas através do Programa
Gerador de Declaração da RAIS (GDRAIS 2016), que deverá ser
obtido no site www.rais.gov.br, no link “Downloads”.
A RAIS de exercícios anteriores deverá ser declarada com a
utilização do aplicativo GDRAIS Genérico (1976-2015) e os
valores das remunerações deverão ser apresentados na moeda
vigente no respectivo ano-base.
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15 de fevereiro de 2017
RAIS Negativa - Obrigatoriedade de declaração
O estabelecimento inscrito no CNPJ que não possuiu
empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante
2016 está obrigado a entregar a RAIS Negativa, devendo
informar apenas os campos que o identificam, através do
Programa GDRAIS ou via web
http://www.rais.gov.br/sitio/negativa.jsf bastando preencher o
formulário respectivo.
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15 de fevereiro de 2017
RAIS Negativa - Dispensa de entrega
- MEI, conforme § 2º, do art. 2 da Portaria n° 1.464/2016;
- estabelecimento e empregador PF inscrito no CEI, que não
possuiu empregados ou manteve suas atividades
paralisadas durante 2016.
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15 de fevereiro de 2017
Certificação Digital
É obrigatória a utilização de certificado digital válido no padrão
ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS por todos
os estabelecimentos que possuem a partir de 11 vínculos, exceto
para a transmissão da RAIS Negativa e para os estabelecimentos
que possuem menos de 11 vínculos.
As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital
de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com
certificado digital do responsável pela entrega da declaração,
sendo que este pode ser um CPF ou um CNPJ.
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15 de fevereiro de 2017
Declaração de encerramento das atividades
O estabelecimento que encerrou as atividades em 2016 e não entregou
a declaração da RAIS deverá marcar a opção "Encerramento das
Atividades", disponível no programa GDRAIS, e informar a data do
encerramento de suas atividades.
A data de desligamento dos empregados, quando for o caso, é
obrigatória e deve ser menor ou igual à data de encerramento das
atividades do estabelecimento.
No caso de encerramento das atividades em anos-base anteriores, os
estabelecimentos deverão utilizar o programa GDRAIS Genérico.
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15 de fevereiro de 2017
Declaração antecipada de encerramento das atividades
No caso de encerramento das atividades no decorrer de 2017, o
estabelecimento pode antecipar a entrega da declaração, utilizando o
programa GDRAIS2016. O campo data de encerramento pode ser
preenchido com o dia, mês e ano equivalente à data em que está sendo
entregue a declaração da RAIS (no formato DD/MM/AAAA).
A data de desligamento dos empregados, quando for o caso, é
obrigatória e deve ser menor ou igual à data de encerramento das
atividades do estabelecimento.
A declaração da RAIS referente ao ano-base 2016 também deverá ser
entregue.
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Prazo de entrega
→ Início: 17 de janeiro de 2017
→ Término: 17 de março de 2017
– Após o dia 17 de março de 2017 a entrega da declaração
continua sendo obrigatória, porém está sujeita à multa;
– Havendo necessidade de retificar as informações prestadas, o
término do prazo para a entrega da RAIS RETIFICADORA, sem
multa, é 17 de março de 2017.
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15 de fevereiro de 2017
Recibo de entrega
O recibo estará disponível para impressão em até 5 dias úteis após a
entrega da declaração, nos endereços eletrônicos:
http://portal.mte.gov.br/index.php/rais ou http://www.rais.gov.br – opção
“Impressão de Recibo”.
Os empregadores devem preservar o Protocolo de Transmissão de
Arquivo, fornecido no ato da transmissão do mesmo, onde consta o
número do Controle de Recepção e Expedição de Arquivo (CREA), que,
juntamente com a inscrição CNPJ/CEI, será obrigatório para emissão
do recibo de Entrega da RAIS pela Internet. Para os canteiros de obras,
informar também o CEI vinculado.
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15 de fevereiro de 2017
Retificação da RAIS – Hipóteses
a) retificação dos dados do estabelecimento, exceto, os
campos CNPJ/CEI ou CEI Vinculado
Acessar o site www.rais.gov.br, clicar no menu Declaração já
Entregue e, em seguida, na opção “Retificação Dados do
Estabelecimento”, disponível no endereço http://www.rais.gov.br,
preencher corretamente o formulário com todos os dados
solicitados e, em seguida, clicar na opção “Enviar”.
Não será permitida a retificação de erros nos campos do
CNPJ/CEI ou CEI Vinculado. O procedimento para esses casos é
o de exclusão.
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15 de fevereiro de 2017
b) retificação dos dados do empregado, exceto, os campos PIS/PASEP,
data de admissão, data de desligamento e CBO
Utilizar o programa GDRAIS2016 para fazer as devidas correções e gravar a
declaração retificadora. No momento da gravação do arquivo, será solicitado o
número do CREA da declaração enviada anteriormente, referente ao
estabelecimento que está sendo retificado.
No arquivo da retificação devem ser gravados somente os empregados
que foram corrigidos e, quando for o caso, os vínculos a serem
incluídos. Os empregados declarados corretamente não devem
constar na declaração retificadora para evitar duplicidades.
Não será permitida a retificação de erros nos campos PIS/PASEP,
data de admissão, data de desligamento e CBO. O procedimento
para esses casos é o de exclusão.
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15 de fevereiro de 2017
Retificação de anos anteriores
Caso o(a) estabelecimento/entidade necessite retificar
declarações da RAIS de 14 exercícios anteriores, deverá
consultar os procedimentos constantes no endereço
http://www.rais.gov.br, menu “Declaração já Entregue” e, em
seguida, selecionar a opção desejada.
Para proceder às retificações, nestas hipóteses, deverá ser
utilizado o GDRAIS Genérico (1976-2015).
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15 de fevereiro de 2017
Exclusão da RAIS – Hipóteses
Detectando-se erros na declaração enviada, nos campos
CNPJ/CEI, CEI Vinculado (estabelecimento), ou PIS/PASEP,
data de admissão, data de desligamento e CBO
(empregado), deverá ser adotado os seguintes
procedimentos:
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15 de fevereiro de 2017
a) CNPJ/CEI, CEI Vinculado – gerar uma nova RAIS
corretamente do estabelecimento com todos os empregados e
transmitir o arquivo por meio da Internet e;
a.1) excluir a declaração incorreta do estabelecimento, utilizando
o menu “Declaração já Entregue” e, em seguida, a opção
“Exclusão de Estabelecimento ano-base 2016”, disponível no
endereço http://www.rais.gov.br, preencher todos os dados
solicitados no formulário, inclusive, o número do CPF do
responsável pela declaração e clicar na opção “Enviar”.
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15 de fevereiro de 2017
b) PIS/PASEP, data de admissão, data de desligamento e CBO –
gerar uma nova RAIS corretamente do estabelecimento, incluindo
somente o(s) empregado(s) que foi(ram) corrigido(s) e transmitir o
arquivo por meio da Internet e;
b.1) Excluir o PIS/PASEP do(s) empregado(s) enviado(s) com erro,
utilizando o menu “Declaração já Entregue” e, em seguida, a opção
“Exclusão de Vínculos ano-base 2016”, disponível no endereço
http://www.rais.gov.br, preencher todos os dados solicitados no
formulário, inclusive, o número do CPF do responsável pela
declaração e clicar na opção “Enviar”.
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15 de fevereiro de 2017
Dados do responsável pela entrega da RAIS
Devem ser informados os dados cadastrais do escritório de
contabilidade, do profissional liberal ou do próprio estabelecimento
responsável pela entrega do
arquivo.
Durante a gravação do arquivo, serão solicitados os seguintes dados do
responsável pelo preenchimento e entrega da declaração:
a) Inscrição do CNPJ/CEI/CPF – selecionar um dos tipos de inscrição e
informar o número correspondente;
b) razão social/nome – informar a razão social do estabelecimento ou o
nome completo do responsável pela entrega da declaração, no caso de
pessoa física;
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15 de fevereiro de 2017
c) endereço – informar o endereço do estabelecimento ou do responsável pela
declaração;
d) e-mail – informar o e-mail para contato;
e) telefone – informar o código DDD e o número do telefone para contato;
f) nome do responsável – informar o nome completo do responsável pela
entrega da declaração;
g) data de nascimento – informar a data de nascimento no formato
DD/MM/AAAA;
h) CPF do responsável – informar o número do CPF do responsável pela
entrega da declaração.
As informações referentes aos dados do responsável não poderão ser
retificadas.
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15 de fevereiro de 2017
Penalidades pela não entrega no prazo legal, omissão de
informações ou declaração falsa ou inexata
O empregador que não entregar a RAIS no prazo legal ficará sujeito à
multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998/1990, a ser cobrada em
valores monetários a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco
reais e sessenta e quatro centavos), acrescidos de R$ 106,40 (cento e
seis reais e quarenta centavos) por bimestre de atraso, contados até a
data de entrega da RAIS respectiva ou da lavratura do auto de
infração, se este ocorrer primeiro.
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15 de fevereiro de 2017
Em caso de autuação, tal valor será acrescido de percentuais, a
critério da autoridade julgadora, na seguinte proporção:
I - de 0% a 4% - para empresas com 0 a 25 empregados;
II - de 5% a 8,0% - para empresas com 26 a 50 empregados;
III - de 9% a 12%- para empresas com 51 a 100 empregados;
IV - de 13% a 16,0% - para empresas com 101 a 500 empregados; e
V - de 17% a 20,0% - para empresas com mais de 500 empregados.
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio
Regras
Gerais
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio
Finalidade
O aviso-prévio tem como finalidade indicar a data do término do
contrato de trabalho. O período do aviso possibilita ao trabalhador
procurar outro emprego, e, ainda, ao empregador buscar um
substituto para o cargo vago. Desta forma, torna-se possível que
uma parte não seja surpreendida com a ruptura do contrato por
ato unilateral da outra. Afasta-se o evento surpresa.
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15 de fevereiro de 2017
Portanto, o aviso-prévio tem duas finalidades essenciais:
- possibilitar que o empregado encontre outro emprego quando
for dispensado; ou
- possibilitar que a empresa encontre um substituto quando o
empregado pede demissão.
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15 de fevereiro de 2017
Cabimento do aviso-prévio
Como regra, o aviso-prévio cabe nos contratos por prazo
indeterminado (art. 487, da CLT).
Havendo prazo estipulado para a cessação do contrato de
trabalho, não haveria o aviso-prévio, pois as partes já sabem de
antemão quando vai terminar o contrato de trabalho.
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio – Contratos por prazo determinado
Contudo, conforme previsão do art. 481, da CLT, nos contratos
por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória de
direto recíproco de rescisão, será devido o aviso-prévio quando
da rescisão antecipada por qualquer das partes, bem como os
demais direitos de uma rescisão de contrato a prazo
indeterminado.
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15 de fevereiro de 2017
Contagem do aviso-prévio
Art. 20, IN SRT nº 15/2010:
O prazo de trinta dias correspondente ao aviso prévio conta-se a
partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser
formalizada por escrito.
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15 de fevereiro de 2017
Não confundir com o prazo para pagamento das verbas
rescisórias
CLT - Art. 477
.....................
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos
seguintes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da
notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio,
indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
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15 de fevereiro de 2017
Formas de aviso-prévio
O aviso prévio pode ser de duas formas:
Aviso-prévio trabalhado
Aviso-prévio indenizado
Concedido pelo empregador:
trabalhado
indenizado
Concedido pelo empregado:
trabalhado
não cumprido
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15 de fevereiro de 2017
OJ-SDI1-14 do TST
AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS
RESCISÓRIAS. PRAZO PARA PAGAMENTO
Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para
pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da
notificação de despedida.
IN SRT n° 15/2010
Art. 18. Caso o empregador não permita que o empregado
permaneça em atividade no local de trabalho durante o aviso
prévio, na rescisão deverão ser obedecidas as mesmas regras do
aviso prévio indenizado.
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio - direito irrenunciável do trabalhador
Súmula n° 276 do TST – Aviso Prévio. Renúncia pelo
empregado
“O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O
pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de
pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador
dos serviços obtido novo emprego.”
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15 de fevereiro de 2017
Duração do aviso-prévio
Em se tratando de contrato por prazo indeterminado, a parte que,
sem motivo justo, quiser rescindir o contrato de trabalho deverá
avisar a outra com, no mínimo, 30 dias de antecedência (CLT, art.
487) .
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço
A Lei n° 12.506/2011 regulamenta o aviso-prévio proporcional
ao tempo de serviço, que será concedido na proporção de 30
(trinta) dias aos empregados que contem com até 1 (um) ano
de serviço na mesma empresa.
Deverão ser acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na
mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um
total de até 90 dias.
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15 de fevereiro de 2017
Com relação à referida contagem dos dias, há discussão sobre a
forma de apuração desse aviso-prévio proporcional ao tempo de
serviço, ou seja, se ocorre a inclusão dos 3 dias já no 1º ano de
trabalho ou a partir do 2º ano completo de trabalho, existindo
duas correntes de entendimento sobre o assunto.
O entendimento do Ministério do Trabalho, através da Nota
Técnica n° 184/2012, é no sentido dos 3 dias adicionais serem
acrescidos quando do 1º ano completo de trabalho na empresa.
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15 de fevereiro de 2017
Dias adicionais do aviso-prévio – Cumprimento ou
indenização
O aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço poderá ser
concedido de forma trabalhada ou indenizada, por opção do
empregador.
A empresa deverá consultar o documento coletivo da categoria,
para verificar se não há qualquer disposição com relação a tal
questão.
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15 de fevereiro de 2017
Notícias do TST
Aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço também pode
ser aplicado a favor do empregador
O aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, estabelecido
pela Lei 12.506/2011, se aplica também a favor do empregador.
Com esse entendimento, a Quarta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho não conheceu de recurso de revista interposto por uma
técnica de suporte da Tecnolimp Serviços Ltda. contra decisão
que indeferiu seu pedido de declaração de nulidade do aviso-
prévio de 33 dias que foi obrigada a cumprir.
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15 de fevereiro de 2017
RECURSO DE REVISTA. LEI
12.506/11. AVISO PRÉVIOPROPORCIONAL. ELASTECIMENTO
DO PRAZO. INDENIZAÇÃO.
Os empregados beneficiados com
o aviso prévio proporcional previsto na Lei nº 12.506 /2011 devem
trabalhar a totalidade dos dias apurados, não havendo que se
falar em limitação do trabalho ao período de trinta dias
previstos no artigo 487 da CLT com pagamento da
indenização correspondente aos dias que sobejam.
Precedentes. Recurso de revista não conhecido.
TST - RECURSO DE REVISTA RR 1059008920135170010 (TST)
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15 de fevereiro de 2017
RECURSO DE REVISTA 1. AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL.
EXTENSÃO AO EMPREGADOR.
Esta Corte Superior tem se manifestado no sentido de que
o aviso prévio proporcional, previsto na Lei nº 12.506/2011 , é
direito exclusivo do empregado, sendo que a exigência, pelo
empregador , de cumprimento do aviso prévio pelo prazo superior
a trinta dias, impõe o pagamento dos dias excedentes.
Precedentes. Recurso de revista conhecido e parcialmente
provido .
TST - RECURSO DE REVISTA RR 916004620135170003 (TST)
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio trabalhado – Redução da jornada
De acordo com o art. 488, da CLT, durante o período do aviso-
prévio, o empregado poderá trabalhar 2 horas a menos,
independentemente da jornada.
Assim, se a jornada for de 8 horas, durante o aviso trabalhará 6
horas. Se a jornada for de 6 horas, durante o aviso ele trabalhará apenas 4 horas, e assim sucessivamente.
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15 de fevereiro de 2017
Também ao empregado é facultado não reduzir a jornada e
converter estas 2 horas em 7 dias corridos de falta. Nesta
hipótese, o empregado trabalharia sua jornada normal, e durante
o aviso tem direito de se ausentar do serviço por 7 dias corridos
para procurar um novo emprego, que é a finalidade do aviso
neste caso (CLT, art. 488, parágrafo único).
A previsão contida no art. 488 da CLT somente tem aplicação
na dispensa sem justa causa pelo empregador com aviso
prévio trabalhado. Portanto, não se aplica no pedido de
demissão.
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15 de fevereiro de 2017
A não redução da jornada ou a não conversão em 7 dias corridos
descaracteriza o aviso-prévio, ainda que o empregador pague as
horas não reduzidas, como horas extras, conforme estabelece a
Súmula TST n° 230.
Súmula nº 230 - Aviso Prévio - Pagamento das Horas
Correspondentes ao Período que se Reduz da Jornada de
Trabalho.
“É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de
trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas
correspondentes.”
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15 de fevereiro de 2017
Redução da jornada – Aviso-prévio proporcional
Não há previsão legal para concessão proporcional da redução,
quando o aviso-prévio trabalhado for superior a 30 dias.
Portanto, ainda que se conceda um período maior de aviso-prévio
em função da vigência da Lei n° 12.506/2011, o empregado
poderá optar por trabalhar com a redução das 2 horas diárias
durante todo o período.
Caso não opte pela referida redução, ficará legalmente autorizado
a faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 7 dias
corridos, mesmo que o seu aviso prévio seja superior a 30 dias.
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15 de fevereiro de 2017
Pedido de demissão – Desconto do aviso-prévio
Pode ocorrer de o empregado pedir demissão e, por já ter um
novo emprego com admissão imediata, não cumprir o aviso-
prévio.
Neste caso, de acordo com o § 2°, do art. 487, da CLT, este
afastamento repentino do empregado dá ao empregador o direito
de descontar o aviso-prévio correspondente ao seu salário. As
demais verbas, tais como adicionais, não serão descontadas.
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15 de fevereiro de 2017
No tocante ao pedido de demissão do empregado e o desconto
do aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, previsto na Lei
n° 12.506/2011, há divergência de entendimento sobre esta
questão.
Há uma primeira corrente de entendimento que defende que não
é possível o referido desconto, à medida que o art. 7°, XXI, da CF,
o qual foi regulamentado pela Lei n° 12.506/2011, dispõe sobre
um direito do empregado e não uma obrigação para ser
cumprida.
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15 de fevereiro de 2017
Com isso, se o empregado pedir demissão, a empresa somente
poderá descontar 30 dias de aviso-prévio. Este é o entendimento
adotado pelo Ministério do Trabalho, conforme Nota Técnica n°
184/2012.
Já para uma segunda corrente de entendimento, na hipótese de
pedido de demissão, os empregados deverão cumprir ou
indenizar o aviso-prévio proporcionalmente ao seu tempo de
trabalho na empresa. Portanto, se o empregado pedir demissão e
não cumprir o aviso-prévio, o empregador poderá descontar os
dias de aviso prévio que o empregado teria direito se fosse
dispensado pela empresa, conforme preceitua o art. 487,
parágrafo 2°, da CLT.
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio – Novo emprego
Pode ocorrer que durante o cumprimento do aviso prévio, o
empregado queira se desligar do emprego por ter conseguido
nova colocação.
Neste caso, existem dois tratamentos diferentes, dependendo de
quem concedeu o aviso:
1) Sendo o aviso-prévio dado pelo empregado (pedido de
demissão), o empregador deverá liberar o empregado, podendo
descontar os dias restantes.
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15 de fevereiro de 2017
2) Sendo o aviso-prévio dado pelo empregador a liberação
também é obrigatória. Para tanto, o empregado deve apresentar
para o empregador um comprovante que já conseguiu nova
colocação, em papel timbrado da empresa interessada, ficando a
empresa dispensada de indenizar o período restante.
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15 de fevereiro de 2017
Súmula n° 276 do TST – Aviso Prévio. Renúncia pelo
empregado
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O
pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de
pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador
dos serviços obtido novo emprego.
PN n°24 - Dispensa do aviso prévio
O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do
aviso prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego,
desonerando a empresa do pagamento dos dias não trabalhados.
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15 de fevereiro de 2017
AVISO PRÉVIO DO EMPREGADO AO EMPREGADOR. NÃO
CUMPRIMENTO. CONSEQUÊNCIAS.
O aviso prévio dado pelo empregado objetiva permitir ao empregador buscar
um substituto para o obreiro, de forma que não haja prejuízo ou mesmo
descontinuidade nos serviços da empresa. Quando a ruptura contratual ocorre
por iniciativa do empregado, a obtenção de novo emprego não se apresenta
como elemento jurídico apto a elidir o descumprimento do prazo do aviso-
prévio, portanto, lícito é o desconto do período respectivo pelo empregador. A
Súmula n.º 276, do TST, trata de ruptura contratual de iniciativa do
empregador, portanto, não se amolda à hipótese dos autos. Recurso conhecido
e não provido.
TRT-10 - Recurso Ordinário RO 00171201400810009 DF 00171-2014-008-10-
00-9 RO (TRT-10)
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio – Recusa pelo empregado
Ocorrendo a hipótese de o empregado não assinar o aviso-
prévio, tendo em vista a inexistência de dispositivo expresso
disciplinando a questão, recomenda-se que a empresa solicite a
assinatura de duas testemunhas, com a finalidade de atestar a
veracidade da comunicação feita. Aconselha-se, também, a
confirmação da comunicação por telegrama.
SUMULA n° 212 do TST - DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de
emprego constitui presunção favorável ao empregado.
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15 de fevereiro de 2017
Aviso-prévio indenizado – Anotação na CTPS
IN SRT n° 15/2010
Art. 17. Quando o aviso prévio for indenizado, a data da saída a ser anotada na
Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS deve ser:
I - na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do último dia da data projetada
para o aviso prévio indenizado; e
II - na página relativa às Anotações Gerais, a data do último dia efetivamente
trabalhado.
Parágrafo único. No TRCT, a data de afastamento a ser consignada será a do
último dia efetivamente trabalhado.
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15 de fevereiro de 2017
PRT –
Programa de
Regularização
Tributária
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15 de fevereiro de 2017
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 766, DE 4 DE JANEIRO DE
2017
Institui o Programa de Regularização Tributária junto à Secretaria
da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional.
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15 de fevereiro de 2017
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1687, DE 31 DE
JANEIRO DE 2017
Regulamenta o Programa de Regularização Tributária (PRT),
instituído pela Medida Provisória nº 766, de 4 de janeiro de 2017 ,
perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
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15 de fevereiro de 2017
PRT - RFB
Poderão ser liquidados na forma do PRT:
I - os débitos vencidos até 30 de novembro de 2016, de pessoas físicas
e jurídicas, constituídos ou não, provenientes de parcelamentos anteriores
rescindidos ou ativos ou em discussão administrativa ou judicial;
II - os débitos provenientes de lançamentos de ofício efetuados após 30 de
novembro de 2016, desde que o requerimento de adesão se dê no prazo
de que trata o art. 3º e o tributo lançado tenha vencimento legal até 30 de
novembro de 2016; e
III - os débitos relativos à Contribuição Provisória sobre Movimentação ou
Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira
(CPMF), não se aplicando a este inciso a vedação contida no art. 15 da Lei
nº 9.311, de 24 de outubro de 1996.
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15 de fevereiro de 2017
Não poderão ser liquidados no PRT:
I - os débitos apurados na forma do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; e
II - os débitos apurados na forma do regime unificado de pagamento de
tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador
doméstico (Simples Doméstico), de que trata a Lei Complementar
nº 150, de 1º de junho de 2015.
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15 de fevereiro de 2017
A adesão ao PRT se dará mediante requerimento a ser protocolado
exclusivamente no sítio da RFB na Internet, no endereço rfb.gov.br, a
partir do dia 1º de fevereiro de 2017 até o dia 31 de maio de 2017.
Deverão ser formalizados requerimentos de adesão distintos para:
I - os débitos decorrentes das contribuições sociais previstas nas
alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, das contribuições instituídas a título de substituição e
das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras
entidades e fundos; e
II - os demais débitos administrados pela RFB.
Os débitos de que trata o inciso I que forem recolhidos por meio de
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) deverão ser
pagos ou parcelados juntamente com os débitos de que trata o inciso II.
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15 de fevereiro de 2017
A adesão ao PRT importa:
I - confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do
sujeito passivo na condição de contribuinte ou responsável e por
ele indicados para liquidação na forma do PRT, nos termos dos
arts. 389 e 395 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -
Código de Processo Civil (CPC), e condiciona o sujeito passivo à
aceitação plena e irretratável de todas as condições
estabelecidas na Medida Provisória nº 766, de 2017;
II - o dever de pagar regularmente as parcelas dos débitos
consolidados no PRT e os débitos vencidos após 30 de novembro
de 2016, inscritos ou não em Dívida Ativa da União (DAU);
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15 de fevereiro de 2017
III - a vedação da inclusão dos débitos que compõem o PRT em
qualquer outra forma de parcelamento posterior, ressalvado o
reparcelamento de que trata o art. 14-A da Lei nº 10.522, de 19
de julho de 2002;
IV - o cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e
V - expresso consentimento do sujeito passivo, nos termos do §
5º do art. 23 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972,
quanto à implementação, pela RFB, de endereço eletrônico para
envio de comunicações ao seu domicílio tributário, com prova de
recebimento.
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15 de fevereiro de 2017
Para pagamento à vista ou parcelamento dos débitos relativos às
contribuições previdenciárias, a Guia da Previdência Social (GPS)
deverá ser preenchida com os seguintes códigos:
I - 4135, se o optante for Pessoa Jurídica; ou
II - 4136, se o optante for Pessoa Física.
Para pagamento à vista ou parcelamento dos demais débitos
administrados pela RFB, deverá ser utilizado, no preenchimento
do Darf, o código 5184.
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15 de fevereiro de 2017
A inclusão no PRT de débitos que se encontrem em discussão
administrativa ou judicial deverá ser precedida da desistência das
impugnações ou dos recursos administrativos e das ações
judiciais que tenham por objeto os débitos que serão liquidados, e
da renúncia a quaisquer alegações de direito sobre as quais se
fundem as referidas impugnações e recursos ou ações judiciais e,
no caso de ações judicias, deverá ser protocolado requerimento
de extinção do processo com resolução do mérito, nos termos da
alínea “c” do inciso III do art. 487 do CPC.
O sujeito passivo que desejar pagar à vista ou parcelar, na forma
do PRT, os saldos remanescentes de parcelamentos em curso
deverá, no momento da adesão, formalizar a desistência desses
parcelamentos exclusivamente no sítio da RFB na Internet.
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15 de fevereiro de 2017
A dívida a ser parcelada será consolidada na data do
requerimento de adesão ao PRT, dividida pelo número de
prestações indicadas, e resultará da soma:
I - do principal;
II - das multas; e
III - dos juros de mora.
Enquanto não consolidado o parcelamento, o sujeito passivo
deverá calcular e recolher o valor à vista ou o valor equivalente
ao montante dos débitos objeto do parcelamento dividido pelo
número de prestações pretendidas
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15 de fevereiro de 2017
O valor mínimo de cada prestação mensal das modalidades de
parcelamento será de:
I - R$ 200,00 (duzentos reais), quando o devedor for pessoa
física; e
II - R$ 1.000,00 (mil reais), quando o devedor for pessoa jurídica.
As prestações vencerão no último dia útil de cada mês, devendo
a 2ª (segunda) prestação ser paga até o último dia útil do mês
subsequente à apresentação do requerimento.
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15 de fevereiro de 2017
PORTARIA PGFN Nº 152, DE 2 DE FEVEREIRO DE
2017
Dispõe sobre o Programa de Regularização Tributária - PRT de
que trata a Medida Provisória nº 766, de 04 de janeiro de 2017 ,
de débitos inscritos em Dívida Ativa da União administrados pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
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15 de fevereiro de 2017
PRT - PGFN
O programa de regularização tributária (PRT) abrange os débitos
de pessoas físicas e jurídicas, inclusive objeto de parcelamentos
anteriores rescindidos ou ativos ou em discussão judicial, mesmo
que em fase de execução fiscal já ajuizada, considerados
isoladamente:
I - os débitos, no âmbito da PGFN, decorrentes das contribuições
sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do
art. 11 da lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 , das contribuições
instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a
terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos;
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15 de fevereiro de 2017
II- os demais débitos administrados pela PGFN;
III- os débitos relativos às contribuições sociais instituídas pela lei
complementar nº 110, de 29 de junho de 2001 .
Deverão ser formalizados requerimentos de adesão distintos para
os débitos previstos nos incisos I, II e III deste artigo.
Os débitos de que trata o inciso I que sejam recolhidos por meio
de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf)
deverão compor o parcelamento de que trata o inciso II.
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A adesão ao Programa de Regularização Tributária se dará
mediante requerimento a ser realizado exclusivamente por meio
do sítio da PGFN na Internet, no endereço
<http://www.pgfn.gov.br>, no Portal e-CAC PGFN, opção
"Programa de Regularização Tributária", disponível no menu
"Benefício Fiscal", observando-se os seguintes períodos:
I - período de 06 de março de 2017 a 03 de julho de 2017, para o
parcelamento de que trata o inciso I; e
II - período de 06 de fevereiro de 2017 a 05 de junho de 2017,
para o parcelamento de que trata o inciso II.
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A adesão ao parcelamento de que trata o inciso III do art. 2º
deverá ser realizada nas agências da Caixa Econômica Federal
(Caixa) localizadas na Unidade da Federação na qual esteja
localizado o estabelecimento do empregador solicitante, no
período de 06 de março de 2017 a 03 de julho de 2017.
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O deferimento do pedido de adesão ao PRT fica condicionado ao
pagamento do valor à vista ou da primeira prestação, conforme o
caso, que deverá ocorrer até o último dia útil do mês do
requerimento de adesão.
Quando o valor da dívida consolidada for igual ou superior a R$
15.000.000,00 (quinze milhões de reais), além do pagamento
previsto, o deferimento fica condicionado à apresentação de carta
de fiança ou seguro garantia judicial.
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Faltas legais e injustificadas –
Considerações gerais
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Introdução
O empregado deve cumprir integralmente a jornada de trabalho
mensal pactuada com o empregador, sem faltas, atrasos ou
saídas durante o expediente, para ter direito ao recebimento de
sua remuneração integral.
Caso não cumpra sua jornada, perderá o valor correspondente ao
dia da falta ou ao tempo de atraso ou saída e,
consequentemente, o descanso semanal remunerado (DSR).
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Ausências / Faltas legais (justificadas)
São consideradas justificadas as faltas ou ausências do
empregado ao trabalho, que não tenham acarretado a perda da
remuneração do período de ausência.
A legislação dispõe, em caráter específico, nos artigos 131 e
473, da CLT, sobre as faltas legais, ou seja, justificadas.
Além das ausências justificadas previstas na CLT, podem haver
outras situações, de igual modo, justificáveis, ou contidas em
acordos ou convenções coletivas de trabalho.
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Dias corridos ou dias úteis?
Há uma discussão sobre a contagem dos dias, se corridos ou
úteis.
A legislação trabalhista dispõe expressamente que as faltas
justificadas são aquelas em que o empregado poderá deixar de
comparecer ao trabalho sem prejuízo do seu salário.
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Irredutibilidade de direitos
Uma vez justificada por Lei ou abonada pelo empregador, a
falta não deve ser computada para efeito de:
a) desconto do DSR na respectiva remuneração;
b) redução do pagamento do 13º salário;
c) redução do gozo de férias; e
d) aplicação de penalidades.
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São justificadas as seguintes ausências dos empregados:
A) até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge,
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua
CTPS, viva sob sua dependência econômica (CLT, art. 473, inciso l);
- ascendentes: pai, mãe, avô, avó, bisavô, bisavó;
- descendentes: filho (a), neto (a), bisneto (a).
Hipóteses
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B) até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento (CLT, art. 473, inciso II);
O casamento pode ser tanto no civil quanto no religioso, conforme art. 226, §
2º, da CF/1988, que dispõe que o casamento religioso tem efeito civil.
C) por 5 dias, enquanto não for fixado outro prazo em Lei, como licença-
paternidade (art. 7°, inciso XIX da CF/1988 c/c. art. 10, § 1º do ADCT);
(Atenção! Lei nº 13.257/2016, alterou a Lei nº 11.770/2008 - Programa
Empresa Cidadã)
D) para o(a) professor(a), por 9 dias, em consequência de casamento ou
falecimento de cônjuge, pai, mãe ou filho (CLT, art. 320, § 3º);
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E) por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária
de sangue devidamente comprovada (CLT, art. 473, inciso IV);
F) até 2 dias consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral, nos
termos da Lei respectiva (CLT art. 473, inciso V);
G) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço
militar referidas na alínea "c”, do art. 65, da Lei nº 4.375/1964 (Lei do Serviço
Militar) (CLT, art. 473, inciso VI);
É a apresentação dos reservistas, anualmente, no local e data que forem
fixados, para fins de exercício ou cerimônia cívica do “Dia do Reservista”.
Referida hipótese também se aplica para fins de alistamento militar.
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H) nos dias em que comprovadamente estiver realizando provas de
exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior
(CLT, art. 473, inciso VII);
ENEM - Substituição do próprio vestibular - Discussão
Não existe previsão legal da obrigatoriedade da empresa abonar a falta do
empregado em virtude de realização do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
Entretanto, atualmente, o ENEM é utilizado por muitas instituições de
ensino em substituição ao exame do vestibular para ingresso em ensino
superior, pois adotam o resultado obtido pelo estudante no exame dentro
do processo de seleção para as vagas em seus cursos oferecidos.
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I) a dispensa do horário de trabalho para a empregada gestante pelo
tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas médicas
e demais exames complementares durante a gravidez; (CLT, art. 392, §
4º, inciso II)
J) até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou
companheira (CLT, art. 473, inciso X - Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016);
K) por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em
consulta médica (CLT, art. 473, inciso XI - Incluído dada pela Lei nº 13.257,
de 2016);
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L) justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não
tiver determinado o desconto do correspondente salário (CLT, art.
131, inciso IV);
M) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que
comparecer a juízo (CLT, art. 473, inciso VIII);
N) para depor como testemunha, quando devidamente
arrolado ou convocado (CLT, art. 822, CPC art. 419, § único e
CPP, art. 453, § único c/c. art. 430);
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O) para comparecer como parte à Justiça do Trabalho (Súmula
TST nº 155);
“Súmula nº 155 do TST
AUSÊNCIA AO SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento
necessário, como parte, à Justiça do Trabalho não serão descontadas
de seus salários.”
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P) para servir como jurado (CPP, art. 434 e 436);
Q) por convocação para serviço eleitoral (Lei nº 4.737/65, art.
365);
De acordo com o art. 98 da Lei nº 9.504/1997, os eleitores
nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas
Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão
dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela
Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, pelo dobro dos dias de
convocação.
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R) por greve, desde que tenha havido acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho que disponha sobre a
manutenção dos direitos trabalhistas dos grevistas durante a
paralisação das atividades (Lei nº 7.783/1989);
S) os atrasos decorrentes de acidentes de transporte,
comprovados mediante atestado da empresa concessionária;
(art. 12, § 3º do Decreto nº 27.048/1949 - Regulamento do DSR),
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T) por outros motivos previstos em acordo, convenção ou
dissídio coletivo de trabalho do sindicato representativo da
categoria profissional.
Alguns sindicatos representativos de categorias profissionais, por
meio de documento coletivo de trabalho podem assegurar aos
seus representados benefícios que não são previstos em Lei, ou
ainda, estender prazos legais, os quais deverão sempre ser
seguidos pelas empresas, por serem mais benéficos aos
trabalhadores, inclusive.
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Penalidades
O não cumprimento das obrigações contratuais por parte do
empregado autoriza o empregador a aplicar penalidades ao
empregado faltoso, como advertência, suspensão e até
mesmo dispensa por justa causa, caso a falta seja grave ou
praticada de forma reiterada.
Não há previsão legal da quantidade de punições a serem
aplicadas até que se chegue a uma justa causa, por exemplo,
contudo, devem ser observados os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, bem como a gradação das
penalidades.
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Deste modo, no caso de falta injustificada, o empregador
poderá aplicar advertências, suspensões e, se for o caso, a
dispensa por justa causa, observando sempre a
proporcionalidade e a razoabilidade, bem como a gradação
das penalidades.
Por fim, a aplicação de penalidades não prejudica o desconto
do dia da falta, nem tampouco o desconto do DSR
correspondente.
Penalidades
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MEDIDA PROVISÓRIA Nº 763, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2016
Na movimentação das contas vinculadas a contrato de trabalho extinto
até 31.12.2015 (contas inativas), poderá ser efetuado o saque de acordo
com o cronograma de atendimento estabelecido pelo agente operador
do FGTS, sem necessidade de que o trabalhador comprove permanecer
3 anos ininterruptos, a partir de 1º.06.1990, fora do regime do FGTS.
FGTS - Possibilidade de saque das contas inativas
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Aposentadoria: Por idade, por
tempo de contribuição e “regra
dos pontos” – Regras atuais
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Aposentadoria por Idade
A aposentadoria por idade será devida ao segurado
que, cumprida a carência exigida, completar:
65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem,
e;
60 (sessenta), se mulher.
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Carência - Aposentadoria por Idade
A carência da aposentadoria por idade para os
segurados inscritos no Regime Geral da
Previdência Social (RGPS) é de 180 contribuições
mensais (15 anos).
(Art. 29, II do Decreto n° 3.048/1999)
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Aposentadoria por tempo de contribuição
A aposentadoria por tempo de contribuição será
devida ao segurado após:
35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem,
ou;
30 (trinta) anos, se mulher.
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Tempo de Contribuição
Considera-se tempo de contribuição o tempo, contado de data a
data, desde o início até a data do requerimento ou do
desligamento de atividade abrangida pela Previdência Social,
descontados os períodos legalmente estabelecidos como de
suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e
de desligamento da atividade.
(Art. 59, caput, do Decreto n° 3.048/1999)
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Atenção!
Para o segurado contribuinte individual e facultativo que tiver
contribuído com base na alíquota reduzida de 11% (onze por
cento) ou 5% (cinco por cento), na forma do § 2º, do art. 21,
da Lei nº 8.212/1991, ou recebido salário maternidade na forma
do inciso X, alínea "b“, do art. 166, da IN 77/2015, o referido
período só será considerado para fins do benefício previsto no
caput se efetuada a complementação das contribuições para o
percentual de 20% (vinte por cento), na forma do § 3º, do art. 21,
da Lei nº 8.212/1991.
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MEI – Aposentadoria
O recolhimento de 5% sobre o salário mínimo que o MEI faz através do
DAS, somente é utilizado para fins de aposentadoria por idade, não é
utilizado para fins da concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição.
Para ter direito ao benefício previdenciário da aposentadoria por tempo de
contribuição, o MEI deverá complementar o seu recolhimento
previdenciário.
15% de R$ 937,00 = 140,55
O recolhimento dessa complementação será efetuado por meio da GPS
com o código de pagamento 1910 – MEI – Complementação Mensal
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Salário de Benefício
O cálculo de ambas as aposentadorias, por idade e por tempo de
contribuição, consiste na média aritmética simples dos maiores
salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o
período contributivo do segurado, decorrido desde a
competência julho de 1994, multiplicada pelo fator previdenciário,
se for o caso.
(Art. 32, I, e art. 188-A, do Decreto n° 3.048/1999).
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Fator previdenciário
O fator previdenciário será calculado considerando-se:
- idade;
- expectativa de sobrevida;
- tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
A aplicação do fator previdenciário será:
- facultativa, no caso de aposentadoria por idade, se for mais
vantajoso ao segurado, e;
- obrigatória, no caso de aposentadoria por tempo de
contribuição.
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Aposentadoria – “Regra dos Pontos”
A Lei n° 13.183/2015, publicada no DOU 5.11.2015, incluiu o art.
29-C, na Lei n° 8.213/1991, e estabeleceu que o segurado que
preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de
contribuição poderá optar pela não incidência do fator
previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total
resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição,
incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria,
for:
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Aposentadoria – “Regra dos Pontos”
- igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem,
observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco
anos; ou
- igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher,
observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos.
Serão somadas as frações em meses completos de tempo de
contribuição e idade.
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Aposentadoria – “Regra dos Pontos”
As somas da idade e do tempo de contribuição serão acrescidas de 1 ponto
em:
a) 31 de dezembro de 2018; (86/96)
b) 31 de dezembro de 2020; (87/97)
c) 31 de dezembro de 2022; (88/98)
d) 31 de dezembro de 2024; e (89/99)
e) 31 de dezembro de 2026. (90/100)
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Proposta de Emenda à Constituição – 287/2016
“Reforma da Previdência”
Idade mínima para aposentadoria
A idade mínima para aposentadoria será de 65 anos, para
homens e mulheres, com, no mínimo, 25 anos de tempo de
contribuição.
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“Reforma da Previdência”
Valor
O valor da aposentadoria corresponderá a 51% (cinquenta e um por
cento) da média dos salários de contribuição, acrescidos de 1 (um)
ponto percentual desta média para cada ano de contribuição
considerado na concessão da aposentadoria, até o limite de 100%. O
trabalhador com 65 anos de idade e 25 anos de tempo de contribuição
terá a aposentadoria igual a 76% do seu salário de contribuição.
Exemplo: 51% da média de salários + 25 (um ponto por ano de
contribuição) = 76% do salário de contribuição. Caso o segurado
resolva trabalhar mais 5 anos esse valor será de 81%.
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“Reforma da Previdência”
Regras de transição
Homens com 50 anos de idade ou mais e mulheres com 45
anos de idade ou mais poderão aposentar-se com regras
diferenciadas.
Deverão cumprir um período adicional de contribuição
(pedágio) equivalente a 50% (cinquenta por cento) do tempo
que, na data de promulgação da Emenda, faltaria para
atingir o número de meses de contribuição exigido.
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eSocial
Manual de Orientação -
Apresentação
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL
Versão 2.2
Setembro de 2016
ESTRUTURA DO MANUAL
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CAPÍTULO III – ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA POR EVENTO
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1 . Introdução
1.1 Forma de substituição das informações da GFIP, outras
declarações e formulários, pelas informações constantes do
eSocial
Obrigações que, a princípio, serão extintas:
- Livro Registro de Empregados;
- RAIS;
- Caged;
- CAT;
- PPP;
- DIRF; e
- Manad.
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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1.2 Ambientes do eSocial
1- Produção – Ambiente destinado para processamento e apuração das
informações do empregador que produz todos os efeitos jurídicos.
2- Pré-produção - dados reais – Ambiente de testes utilizando dados reais que
serão validados, inclusive com os sistemas externos, sem efeitos jurídicos.
3- Pré-produção - dados fictícios – Ambiente de teste que não serão validados
com os sistemas externos.
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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2.3 Eventos Periódicos
...
2.3.2 Movimento e período de apuração para os eventos periódicos
...
2.3.4 Situação “Sem Movimento”
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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3. Modelo Operacional do eSocial
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
Empresa
eSocial
Recibo de Entrega
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3.2 Acesso ao eSocial
3.2.1 Certificação Digital
3.2.2 Código de acesso para o Portal eSocial
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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3.4 Comprovante de entrega
3.5 Constituição de créditos e geração de guias de recolhimento
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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8. Informações Gerais Sobre os Eventos de Saúde e Segurança do
Trabalhador
CAPÍTULO I – INFORMAÇÕES GERAIS
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