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Seminário Mensal do Departamento Pessoal 9 de fevereiro de 2018 Apresentadores: Érica Nakamura Graziela Garcia Fábio Gomes

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Seminário Mensal do

Departamento

Pessoal

9 de fevereiro de 2018

Apresentadores: Érica NakamuraGraziela GarciaFábio Gomes

Reforma

Trabalhista:

concessão de

benefícios aos

trabalhadores

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9 de fevereiro de 2018

Legislação

Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, institui o vale-transporte

Decreto nº 95.247, de 17 de novembro de 1987, regulamenta a Lei do

vale-transporte.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Conceito

O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao

trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

Entende-se como deslocamento à soma dos segmentos componentes da

viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua

residência e o local de trabalho.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Declaração

Para o exercício do direito de receber o vale-transporte, o empregado

informará ao empregador, por escrito:

a) seu endereço residencial;

b) os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

As referidas informações serão atualizadas anualmente ou sempre que

ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas, sob pena de suspensão

do benefício até o cumprimento das exigências.

(art. 7º, Decreto nº 95.247/1987)

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Súmula n°460 do TST

VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA

É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os

requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não

pretenda fazer uso do benefício.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Distância mínima

Não há na legislação a fixação de uma distância mínima a ser considerada

nesse deslocamento para que se faça jus ao benefício.

Assim, independentemente do fato de o empregado residir nas

proximidades da empresa, se ele optar pelo uso do benefício do vale-

transporte, o empregador é obrigado a fornecê-lo.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Desconto

O vale-transporte é custeado pelo beneficiário, na parcela equivalente a até

6% de seu salário, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens e, pelo

empregador, no que exceder à referida parcela, sendo autorizado o

desconto, mensal, do empregado que exercer tal direito.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Desconto

A base de cálculo para determinação da parcela a cargo do beneficiário

será:

a) o salário básico ou vencimento, e

b) o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados

por tarefa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída

exclusivamente de comissões, porcentagens, gratificações, gorjetas ou

equivalentes.

Tratando-se de "comissionista puro", a base de cálculo para desconto do

vale-transporte é o valor total das comissões

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Desconto

O vale-transporte será custeado pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% de

seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionas ou vantagens, e

pelo empregador no que exceder à parcela devida pelo empregado, conforme

determina o art. 9º do Decreto nº 95.247/1987 . Observe-se que ocorrendo a

hipótese de o valor pertinente a aquisição dos vales ser inferior ao 6% do salário

básico do empregado, o valor a ser descontado deste será exatamente o gasto com

a aquisição.

Dependendo do salário do empregado, a empresa custeará ou não parte das

despesas do respectivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Assim,

ainda que a empresa não custeie parte do vale-transporte do empregado, se ele

assinou o termo de opção para recebimento do benefício, a empresa será obrigada

a conceder os vales

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Exemplo

No caso de empregado com salário mensal de R$ 1.200,00 que

utiliza 2 conduções diariamente, sendo o valor unitário da passagem R$

4,00, teremos:

Despesa com transporte: 24 dias úteis do mês (R$ 4,00 x 2 x 24) = R$

192,00;

Parte custeada pelo empregado: 6% de R$ 1.200,00 = R$ 72,00

Parte custeada pelo empregador: R$ 192,00 - R$ 72,00 = R$120,00.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Fornecimento de transporte pela empresa

Está exonerado da obrigação do vale-transporte o empregador que

proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados ao

transporte coletivo, o deslocamento, residência-trabalho e vice-versa, de seus

trabalhadores. (art. 4º do Decreto nº 95.247/1987)

Assim, a empresa poderá fornecer por meios próprios ou contratados (van ou

fretado), em veículos adequados ao transporte coletivo, o deslocamento,

residência-trabalho e vice-versa, de seus trabalhadores.

Neste caso, o vale transporte também poderá ser custeado pelo empregado na

parcela equivalente a 6% de seu salário, e pelo empregador no que exceder à tal parcela.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Uso indevido - Penalidades

O empregado firmará compromisso de utilizar o vale-transporte

exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-

versa, eis que a declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte

constituem falta grave, possibilitando a dispensa por justa causa, se for o

caso.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Empregado idoso

A empresa é obrigada a conceder o benefício, desde que o idoso utilize o

vale-transporte devidamente.

O empregado idoso poderá utilizar o vale-transporte ao invés de apresentar

documentos para a isenção da tarifa.

Entretanto, se o empregado receber o vale-transporte e utilizar-se do

benefício de não pagar o transporte, a empresa deve orientá-lo a efetuar a

referida alteração no seu termo de opção do vale-transporte, pois caso ele

não o faça estará cometendo falta grave

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Não incidência de contribuição previdenciária e FGTS

Não integra o salário de contribuição, para fins do recolhimento

previdenciário, a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da

legislação própria, de acordo com o art. 28, § 9°, “f”, da Lei n°. 8.212/1991.

Também não integra o salário de contribuição para efeitos do recolhimento

do FGTS, conforme dispõe o art. 9°, XX, da IN SIT n° 99/2012.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Vale-transporte em dinheiro

É vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em

dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o caso de falta

ou insuficiência de estoque de vale-transporte necessário ao atendimento

da demanda e ao funcionamento do sistema, quando o beneficiário será

ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela

correspondente, se tiver efetuado por conta própria a despesa para seu

deslocamento. (Art. 5º , Decreto nº 95.247/1987)

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

Vale-transporte em dinheiro

O Ato Declaratório da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN nº

4, de 31 de março de 2016, reiterando a autorização de dispensa de

impugnação judicial decorrente da Súmula AGU nº 60, de 2011, declara que

fica autorizada a dispensa de apresentação de contestação, de interposição

de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro

fundamento relevante nas ações judiciais fundadas no entendimento de

que não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale-

transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da

verba.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

DOMÉSTICO – LC N° 150/2015

Art. 19. Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele também se

aplicam as Leis nº 605, de 5 de janeiro de 1949, no 4.090, de 13 de julho de

1962, no 4.749, de 12 de agosto de 1965, e no 7.418, de 16 de dezembro de

1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada

pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943

Parágrafo único. A obrigação prevista no art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de

dezembro de 1985, poderá ser substituída, a critério do empregador, pela

concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens

necessárias ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento

residência-trabalho e vice-versa.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

AUXÍLIO-TRANSPORTE: ESTÁGIO – LEI N° 11.788/2008

Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que

venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do

auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

Vale-Transporte

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9 de fevereiro de 2018

CLT

Art. 457

.................................................

§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo,

limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-

alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para

viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não

se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência

de encargo trabalhista e previdenciário.

Alimentação

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9 de fevereiro de 2018

CLT

Art. 458

.................................................

§ 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou

odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com

medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas

médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em

diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário

do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para

efeitos do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de

julho de 1991.

Plano de saúde

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9 de fevereiro de 2018

Lei n° 8212/1991

Art. 28

.................................

§9° Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei,

exclusivamente:

.........................................

q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou

odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o

reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos,

próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares

Plano de saúde

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9 de fevereiro de 2018

Entendimento do CARF

Processo nº 13888.003809/200781

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

ASSISTÊNCIA À SAÚDE. DIVERSIDADE DE PLANOS E COBERTUAS.

Os valores relativos a assistência médica integram o salário de

contribuição, quando os planos e as coberturas não são igualitários para todo

s os segurados.

Plano de saúde

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9 de fevereiro de 2018

Afastamento do trabalhador – Manutenção do Plano de Saúde

Súmula n° 440 do TST

AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO

DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA

MÉDICA

Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência

médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o

contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de

aposentadoria por invalidez.

Plano de saúde

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9 de fevereiro de 2018

Art. 28 da Lei n° 8212/1991

..................

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

..........................

t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica

de empregados e seus dependentes e, desde que vinculada às atividades

desenvolvidas pela empresa, à educação profissional e tecnológica de empregados,

nos termos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e:

1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e

2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo, considerado

individualmente, não ultrapasse 5% (cinco por cento) da remuneração do segurado a

que se destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo

mensal do salário-de-contribuição, o que for maior;

Educação

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9 de fevereiro de 2018

Súmula n° 342 do TST

DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT

Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e

por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência

odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de

entidade cooperativa, cultural ou recreativo associativa de seus

trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o

disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de

coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico.

Benefícios – Desconto do salário

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9 de fevereiro de 2018

OJ-SDC-18

DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR.

LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE

Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as

partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo

empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao

trabalhador.

Benefícios – Desconto do salário

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9 de fevereiro de 2018

CLT

Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para

todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras

prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume,

fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o

pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

.........................................................

Salário Utilidade

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9 de fevereiro de 2018

Súmula n° 367 do TST

UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA.

VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO

A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao

empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm

natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo

empregado também em atividades particulares.

Salário Utilidade

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9 de fevereiro de 2018

É preciso distinguir se a prestação é fornecida pela ou para a prestação de

serviço. Se a utilidade é fornecida “PELA” prestação dos serviços, terá natureza

salarial. Decorre da contraprestação do trabalho desenvolvido pelo empregado.

Porém, se a utilidade for fornecida “PARA” a prestação dos serviços, estará

descaracterizada a natureza salarial, à medida que, neste caso, a utilidade serve

como meio ou condição para que o trabalhador possa laborar.

Logo, para afastar a caracterização do salário “in natura” se faz necessária a

constatação de que a utilidade fornecida ao empregado tenha por fim a sua

utilização no local de trabalho, como um meio necessário para a execução dos

serviços, sem a qual o labor não poderia ser desenvolvido pelo trabalhador.

Salário Utilidade

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Por exemplo, o veículo fornecido para um empregado vendedor externo não é

considerado salário utilidade, já que este será utilizado para que haja uma

melhor presteza na realização do trabalho. Todavia, o automóvel concedido a

um empregado diretor da empresa para que este tenha uma maior

comodidade e conforto é considerado de natureza salarial, uma vez que tal

benefício é concedido pela prestação de serviço, representando um “plus”

salarial concedido a este trabalhador.

Salário Utilidade

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9 de fevereiro de 2018

Trabalho intermitente –

Regras gerais

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9 de fevereiro de 2018

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9 de fevereiro de 2018

Legislação

CLT - Artigos 443, § 3° e 452-A a 452-H

Lei n° 13.467/2017

MP n° 808/2017

Conceito

Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou

expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou

indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.

....................................................................................

§ 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a

prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo

com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade,

determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de

atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas,

regidos por legislação própria.

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9 de fevereiro de 2018

Contrato de trabalho intermitente

Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e

registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou

convenção coletiva, e conterá:

I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;

II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor

horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho

noturno superior à do diurno e observado o disposto no § 12; e

III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração.

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Contrato de trabalho intermitente

Art. 452-B. É facultado às partes convencionar por meio do contrato de

trabalho intermitente:

I - locais de prestação de serviços;

II - turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços;

III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de

serviços;

IV - formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de

serviços previamente agendados nos termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A.

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9 de fevereiro de 2018

Convocação

Art. 452-A......................................................

§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para

a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três

dias corridos de antecedência.

§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas

para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa.

§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato

de trabalho intermitente.

§ 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos

os prazos previstos nos § 1º e § 2º.

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9 de fevereiro de 2018

Remuneração

Art. 452-A........................................

§ 6º Na data acordada para o pagamento, observado o disposto no § 11, o

empregado receberá, de imediato, as seguintes parcelas:

I - remuneração;

II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;

III - décimo terceiro salário proporcional;

IV - repouso semanal remunerado; e

V - adicionais legais.

§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores

pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6º deste artigo.

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9 de fevereiro de 2018

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Remuneração

Art. 452-A........................................

§ 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o

pagamento das parcelas a que se referem o § 6º não poderá ser

estipulado por período superior a um mês, contado a partir do primeiro dia

do período de prestação de serviço.

§ 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior àquele devido

aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma

função.

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Férias

Art. 452-A........................................

§ 9º A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze

meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser

convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.

§ 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá

usufruir suas férias em até três períodos, nos termos dos § 1º e § 2º do art.

134.

Benefícios previdenciários

Art. 452-A........................................

§ 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença será devido ao

segurado da Previdência Social a partir da data do início da incapacidade,

vedada a aplicação do disposto § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991.

§ 14. O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência

Social, nos termos do disposto no § 3º do art. 72 da Lei nº 8.213, de 1991.

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Período de inatividade

Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443, considera-se período

de inatividade o intervalo temporal distinto daquele para o qual o

empregado intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços nos

termos do § 1º do art. 452-A.

§ 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços

de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a

mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou

outra modalidade de contrato de trabalho.

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9 de fevereiro de 2018

Período de inatividade

Art. 452-C...........................

§ 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será

considerado tempo à disposição do empregador e não será remunerado,

hipótese em que restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente

caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade.

Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do

empregado pelo empregador, contado a partir da data da celebração do

contrato, da última convocação ou do último dia de prestação de serviços, o

que for mais recente, será considerado rescindido de pleno direito o contrato

de trabalho intermitente.

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9 de fevereiro de 2018

Rescisão do contrato

Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art.

483, na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão

devidas as seguintes verbas rescisórias:

I - pela metade:

a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e

b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -

FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e

II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.

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Rescisão do contrato

Art. 452-E...............................................................

§ 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a

movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS na forma do

inciso I - A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, limitada a até oitenta por

cento do valor dos depósitos.

§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este

artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.

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Verbas rescisórias

Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na

média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho

intermitente.

§ 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão considerados apenas

os meses durante os quais o empregado tenha recebido parcelas

remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou o período de vigência

do contrato de trabalho intermitente, se este for inferior.

§ 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos termos dos § 1º e §

2º do art. 487.

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9 de fevereiro de 2018

Dispensa e recontratação imediata como intermitente – Vedação até

31.12.2020

Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por

meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não

poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato

de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data

da demissão do empregado.

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9 de fevereiro de 2018

Informações – CAGED e GFIP/SEFIP

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Contribuição previdenciária e FGTS

Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará

o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do

empregado e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no

período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento

dessas obrigações, observado o disposto no art. 911-A.

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9 de fevereiro de 2018

Contribuição previdenciária – Recolhimento complementar

Art. 911-A............................................................

§ 1º Os segurados enquadrados como empregados que, no somatório de

remunerações auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês,

independentemente do tipo de contrato de trabalho, receberem remuneração inferior ao

salário mínimo mensal, poderão recolher ao Regime Geral de Previdência Social a

diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo mensal, em que

incidirá a mesma alíquota aplicada à contribuição do trabalhador retida pelo empregador.

(Incluído pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

§ 2º Na hipótese de não ser feito o recolhimento complementar previsto no § 1º, o mês

em que a remuneração total recebida pelo segurado de um ou mais empregadores for

menor que o salário mínimo mensal não será considerado para fins de aquisição e

manutenção de qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social nem para

cumprimento dos períodos de carência para concessão dos benefícios previdenciários.

(Incluído pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

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Contribuição previdenciária – Recolhimento complementar

Ato Declaratório Interpretativo n° 6, de 24 de novembro 2017

A contribuição previdenciária complementar, prevista no § 1º, do art. 911-A, da

CLT, será calculada mediante aplicação da alíquota de 8% (oito por cento) sobre

a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo mensal,

até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da prestação do serviço.

Ato Declaratório Executivo nº 38, de 15 de dezembro de 2017

Fica instituído o código de receita 1872 – Segurado Empregado - Recolhimento

Mensal - Complemento para ser utilizado em Documento de Arrecadação de

Receitas Federais (Darf).

eSocial

S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente

Conceito do evento: este evento tem como objetivo registrar a convocação

para prestação de serviços do empregado com contrato de trabalho

intermitente. Visa, portanto, formalizar e informar ao eSocial os termos pré-

pactuados de cada convocação para prestação de serviços.

Quem está obrigado: o empregador, sempre que ocorrer a convocação do

empregado para a prestação de serviços de natureza intermitente.

Prazo de envio: deve ser enviado antes do início da prestação de serviços

para a qual o empregado está sendo convocado

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eSocial – Análise dos eventos

que devem ser apresentados na

primeira fase da implantação

(cadastro do empregador e

tabelas)

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Classificação dos eventos

(22 arquivos)

(11 arquivos)

(12 arquivos)

Cadastro do

empregador e

tabelas

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Cadastro do empregador

As informações relativas à identificação do empregador deverão ser enviadas

previamente à transmissão de outras informações.

Classificação dos eventos

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Tabelas do empregador

Estes eventos complementam a estrutura da base de dados, sendo responsáveis por uma

série de informações que validam os eventos não periódicos e periódicos, e buscam

otimização na geração dos arquivos e no armazenamento das informações no Ambiente do

eSocial, por serem utilizadas em mais de um evento do sistema ou por se repetirem em

diversas partes do leiaute.

Considerando que grande parte dos eventos utiliza as informações constantes nas tabelas

do empregador, que representam um conjunto de regras específicas necessárias para a

validação dos eventos do eSocial, é obrigatório transmiti-las logo após o envio do

evento de Informações do Empregador/Contribuinte e antes dos eventos periódicos e

não periódicos.

A perfeita manutenção dessas tabelas é fundamental para a recepção dos eventos

periódicos e não periódicos e à adequada apuração das bases de cálculo e dos valores

devidos.

Classificação dos eventos

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Classificação dos eventos

Cadastro do empregador e tabelas

S-1000 – Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público

S-1005 –Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos

S-1010 –Tabela de Rubricas

S-1020 –Tabela de Lotações Tributárias

S-1030 –Tabela de Cargos/Empregos Públicos

S-1035 –Tabela de Carreiras Públicas

S-1040 –Tabela de Funções e Cargos em Comissão

S-1050 –Tabela de Horários/Turnos de Trabalho

S-1060 –Tabela de Ambientes de Trabalho

S-1070 –Tabela de Processos Administrativos/Judiciais

S-1080 –Tabela de Operadores Portuários

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S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte

Conceito do evento: Evento onde são fornecidas pelo empregador/contribuinte as

informações cadastrais, alíquotas e demais dados necessários ao preenchimento

e validação dos demais eventos do eSocial, inclusive para apuração das

contribuições previdenciárias devidas ao RGPS e do FGTS. Este é o primeiro evento

que deve ser transmitido pelo empregador/contribuinte. Não pode ser enviado

qualquer outro evento antes deste.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, no início da utilização do

eSocial e toda vez que ocorra alguma alteração nas informações relacionadas aos

campos envolvidos nesse evento.

Prazo de envio: A informação prestada neste evento deve ser enviada no início da

utilização do eSocial e pode ser alterada no decorrer do tempo, hipótese em que deve

ser enviado este mesmo evento com a informação nova, quando da sua ocorrência.

Pré-requisitos: Não há. Este é o primeiro evento a ser transmitido pelo

empregador/contribuinte.

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S-1005 - Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil

Conceito do evento: O evento identifica os estabelecimentos e obras de construção

civil da empresa, detalhando as informações de cada estabelecimento (matriz e

filiais) do empregador/contribuinte, como: informações relativas ao CNAE

Preponderante, FAP, alíquota GILRAT, indicativo de substituição da contribuição

patronal de obra de construção civil, dentre outras. As pessoas físicas devem

cadastrar neste evento seus CAEPF – Cadastro de Atividade Econômica Pessoa Física.

As informações prestadas no evento são utilizadas na apuração das contribuições

incidentes sobre as remunerações dos trabalhadores dos referidos estabelecimentos,

obras e CAEPF.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, na implantação do eSocial e toda

vez que for criado um estabelecimento ou obra, ou quando for alterada uma

determinada informação sobre um estabelecimento/obra. O próprio

estabelecimento matriz da empresa deve ser cadastrado nesse evento para correta

informação do CNAE Preponderante.

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Empresa

Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil

S-1000 - Informações do

Empregador/Contribuinte

Apenas um estabelecimento

S-1005

Matriz

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Empresa

Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil

S-1000 - Informações do

Empregador/Contribuinte

Vários estabelecimentos

S-1005S-1005

S-1005 S-1005S-1005

Matriz Filial 1

Filial 2 Filial 3

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Empresa

Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil

S-1000 - Informações do

Empregador/Contribuinte

Empresa com obras

S-1005S-1005

S-1005 S-1005S-1005

Matriz Obra 1

Obra 2 Obra 3

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5. Tabela de Estabelecimentos

a) CNAE, RAT e FAP para empresas do Simples.

Todos empregadores, independente da classificação tributária, devem preencher as

informações do CNAE preponderante, alíquota RAT e FAP. As informações são

necessárias para cálculo de contribuições, quando devidas, e também para o cadastro

dos órgãos de fiscalização. Assim, mesmo as empresas optantes pelo Simples

Nacional com tributação substituída e as empresas imunes de contribuição

previdenciária devem identificar estes dados (CNAE /RAT/FAP) de acordo com a

atividade por elas exercida. A correta informação da classificação tributária

impedirá que seja calculada a contribuição previdenciária para acidente de

trabalho.

b) Estabelecimentos sem movimento.

Devem ser enviados, necessariamente, os estabelecimentos que tenham empregados a

eles vinculados, ainda que de forma transitória. Não há obrigatoriedade de

cadastramento de estabelecimentos sem movimento.

NOTA ORIENTATIVA 2017.003

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S-1010 - Tabela de Rubricas

Conceito do evento: Apresenta o detalhamento das informações das rubricas

constantes da folha de pagamento do empregador/contribuinte, permitindo a

correlação destas com as constantes da tabela de natureza das rubricas da folha

de pagamento do eSocial. É utilizado para inclusão, alteração e exclusão de registros

na tabela de RUBRICAS do empregador/contribuinte. As informações consolidadas

desta tabela são utilizadas para validação do evento de Remuneração dos

trabalhadores.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, na primeira vez que utilizar o

eSocial e toda vez que for criada, alterada ou excluída uma determinada rubrica.

O empregador/contribuinte pode manter a sua própria tabela de rubricas utilizada

atualmente, não sendo obrigatória a modificação de sua nomenclatura para

adesão ao eSocial.

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S-1020 - Tabela de Lotações Tributárias

Conceito do evento: Identifica a classificação da atividade para fins de atribuição do

código FPAS, a obra de construção civil, o contratante de serviço, ou uma condição

diferenciada de tributação. A condição diferenciada ocorre quando uma determinada

unidade da empresa possui um código de FPAS/Outras Entidades e Fundos distintos.

Lotação tem conceito estritamente tributário e não físico. Lotação influi no método de

cálculo da contribuição previdenciária para um grupo de segurados específicos, não

refletindo, necessariamente, o local de trabalho do empregado.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, na primeira vez que utilizar o eSocial

e toda vez que for criada, alterada ou excluída uma determinada lotação.

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Empresa

Lotação Tributária

Empresa com um

estabelecimento e

uma atividade

Apenas uma lotação

tributária

S-1020

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Lotação Tributária

Empresa com

dois ou mais

estabelecimentos

e uma atividade

Apenas uma lotação

tributária

S-1020

EmpresaFilialEmpresaMatriz

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Empresa

Lotação Tributária

Empresa

industrial e

comercial

Industrial

FPAS 507

S-1020

Comercial

FPAS 515

S-1020

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Empresa

Lotação Tributária

Empresa prestadora

de serviço

Estabelecimento

S-1020

Tomadoras S-1020 S-1020 S-1020 S-1020

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Empresa

Lotação Tributária

Construtora

Estabelecimento

S-1020

Obras S-1020 S-1020 S-1020S-1020

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Obrigatoriamente o empregador/contribuinte deve ter pelo menos uma lotação

tributária informada neste evento.

Deve-se cadastrar inicialmente uma lotação no código 01 (Setor, departamento,

estabelecimento ou conjunto de estabelecimento) da Tabela 10 – Tabela de

Lotações Tributárias para os seus funcionários que será usada em outros eventos,

como o “S-1200 – Remuneração do Trabalhador vinculado ao Regime Geral de

Previdência Social”.

Os demais casos são usados de acordo com as especificidades de cada código.

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S-1030 - Tabela de Cargos/Empregos Públicos

Conceito do evento: São as informações de identificação do cargo (inclusive

carreiras e patentes), apresentando código e período de validade.

Quem está obrigado: O empregador/órgão público, na primeira vez que utilizar o

eSocial, e toda vez que for criado, alterado ou excluído um determinado cargo.

O empregador deve realizar uma análise do seu organograma e definição dos

cargos, obedecendo às normas trabalhistas e suas implicações.

Os cargos informados ao eSocial não implicam reconhecimento e validação dos

planos internos de Cargos, carreiras e Salários e planos internos de Cargos e

Salários adotados pelo empregador.

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S-1040 - Tabela de Funções/Cargos em Comissão

Conceito do evento: São as informações de identificação da função, apresentando

código e período de validade do registro.

Quem está obrigado: A sua utilização não é obrigatória.

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S-1050 - Tabela de Horários/Turnos de Trabalho

Conceito do evento: São as informações de identificação do horário contratual dos

empregados, apresentando o código e período de validade do registro. Detalha

também os horários de início e término do intervalo para a jornada de trabalho. É

utilizado para inclusão, alteração e exclusão de registros na Tabela de Horários/Turnos

de Trabalho.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, no início da utilização do

eSocial e toda vez que for criado, alterado ou excluído um determinado

horário/turno de trabalho.

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O horário contratual do empregado a ser informado deve refletir, quando for o

caso, os acordos de compensação semanal de jornada. Não deve, todavia, refletir

os acordos.

A informação dos horários contratuais dos trabalhadores deve ser inicialmente

preenchida da seguinte forma:

a) devem constar todas as possibilidades de horários dos trabalhadores, exceto

daqueles submetidos a jornadas especiais (turno de revezamento, por exemplo).

Há ainda a informação do intervalo, que pode ser fixo ou variável. Sendo variável,

basta informar a duração do intervalo;

b) depois de prever na tabela, todas as possibilidades de horários, estes devem

ser referenciados no evento “S-2200 – Cadastramento Inicial e Admissão/Ingresso de

Trabalhador”, em que constam os dados contratuais.

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Conceito do evento: Evento utilizado para inclusão, alteração e exclusão de registros

na Tabela de Processos Administrativos/Judiciais do empregador/contribuinte, de

entidade patronal com representação coletiva, de trabalhador contra um dos órgãos

governamentais envolvidos no projeto e que tenha influência no cálculo das

contribuições, dos impostos ou do FGTS, e de outras empresas, quando influenciem

no cumprimento das suas obrigações principais e acessórias. As informações

consolidadas desta tabela são utilizadas para validação de outros eventos do eSocial e

influenciam na forma e no cálculo dos tributos devidos e FGTS.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte, quando houver decisão em processo

administrativo/judicial, que tenha como parte um dos órgãos partícipes do eSocial e

que tenha influência na apuração das contribuições, dos impostos ou do FGTS, bem

como no cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, e quando houver

alteração da decisão durante o andamento do processo.

Não devem ser informados nesse evento os processos judiciais que envolvam matéria

trabalhista, tais como reclamatórias trabalhistas.

S-1070 - Tabela de Processos Administrativos e Judiciais

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