31
Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias

Hidrográficas

0utubro 2009

Page 2: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Objetivo

• Apresentar os resultados obtidos no ano de 2008.• Apresentar a proposta a metodologia e estrutura do Relatório de Situação em

2009.

1º Período

• Planejamento e seus conceitos.• Relatório de situação de 2008- Avaliação, avanços e dificuldades. • Metodologia- Indicadores para Recursos Hídricos.• Metodologia e Roteiro de Atividades para a construção dos Relatórios de

Situação com base em indicadores. Brunch

2º Período

Trabalho em grupo por Comitê de Bacia.Entrega de material por Comitê, contendo:

Material sobre PlanejamentoMetodologia Tabelas com dados organizados por UGRHI e por municípios, com avaliação, média e evolução

dos dados.Tabela relacionando dados, ações e metas.

Roteiro do relatório de situação.

Page 3: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relatório de Situação dos Recursos Hídricos

Instrumento de gestão: • Ciência aos órgãos públicos e à população sobre a situação dos

recursos hídricos;

• Subsidiar as ações municipais, estaduais e federais para garantir a disponibilidade e a qualidade de água;

• Avaliar a eficácia e implementação das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos e dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas

Page 4: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relatório EstadualApresentação em Bacias e Vertentes

Page 5: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Dinâmica Demográfica e Social

Disponibilidade e Demanda de Recursos Hídricos

Saneamento - Efluentes Domésticos

Saneamento – Resíduos Sólidos

Qualidade das Águas Interiores

Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos

Temas

Page 6: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Quadro Síntese

Page 7: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Dinâmica Demográfica e Social

Page 8: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Disponibilidade e Demanda

Page 9: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Saneamento- Resíduos Sólidos

Page 10: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Saneamento- Efluentes Domésticos

Page 11: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Qualidade das Águas Interiores

Page 12: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relatórios de Situação de Recursos Hídricos

Page 13: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Definição de metodologia para relatórios de situação

• Levantamento da literatura correlata (inclusive institucional- PERH)

• Contato e intercâmbio com o Pnuma

• Seleção de indicadores e identificação de fontes de dados

• Discussão em seminários de estudo

• Apresentação e discussão em Oficinas de CBHs (S. Pedro – set/07)

• Ajustes nos indicadores e suas grandezas/parâmetros (pós-S.Pedro)

Processo

Page 14: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relatório de Situação

1. Utilizar indicadores que permitam acompanhar a evolução da situação dos recursos hídricos em cada bacia

2. Facilitar a comunicação pública sobre a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos na bacia

3. Subsidiar a tomada de decisão acerca de prioridades para a melhoria dos recursos hídricos nas bacias

Page 15: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Critérios de Seleção de indicadores

• relevância política/utilidade à gestão ambiental

• consistência analítica

• mensurabilidade

• fácil compreensão

• confiabilidade (fontes oficiais)

• disponibilidade e manutenção

• caráter desafiador (perspectiva futura)

Page 16: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Categoria Tema Indicador Grandeza

Força Motriz 03 10 23

Pressão 03 08 26

Estado 03 08 21

Impacto 03 07 15

Resposta 06 11 27

Total 18 44 112

Indicadores de situação dos recursos hídricos CBHs/SP

Quantidades, por categoria

Page 17: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

15 finalizados e aprovados 2 finalizado e/ou deliberado após 31/12 2 considerados não conforme 2 não foram elaborados

Elaboração dos relatórios de situação dos CBHs

•Coleta de dados para as 22 UGRHIs

•Discussões regionais para a elaboração dos relatórios de situação

•Acompanhamento do trabalho dos CBHs

Page 18: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Avaliação relatório de situação 2008Aspectos Positivos

1. Elaboração de metodologia de forma participativa

2. Metodologia que procura simplificar o processo de elaboração e facilitar a divulgação da informação

3. Comprometimento dos Comitês de Bacia

4. Coleta sistemática de dados- contato com instituições

5. Aproximação entre atores do sistema

6. Amadurecimento do instrumento

Page 19: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Avaliação relatório de situação 2008Dificuldades

1. Compreensão da metodologia

2. Aquisição dos dados

3.Crítica aos indicadores e aos dados

4.Descompasso entre públicos: trabalho das câmaras técnicas e seminários

Page 20: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relatório de Situação 2009: objetivos

1. Utilizar os mesmos indicadores de forma a permitir acompanhar a evolução da situação dos recursos hídricos em cada bacia

2. Facilitar a comunicação pública sobre a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos na bacia

3. Avaliar o cumprimento dos programas previstos nos Planos de Bacia

4. Propor eventuais ajustes dos programas previstos nos Planos de Bacia

5. Subsidiar a tomada de decisão acerca de prioridades para a melhoria dos recursos hídricos nas bacias

Page 21: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Base comum: busca de respostas a questões primordiais

•Quais as atividades que estão impactando as águas?

•Quais as atividades que estão sendo prejudicadas?

• Quais medidas estão sendo tomadas?

•Essas ações estão previstas no plano de Bacia?

•Em que prazo e com que recursos podem ser efetivadas?

Page 22: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

1. Análise dos dados

2. Avaliação das metas e ações contempladas nos planos

3. Relação entre análise dos dados e metas

Metodologia

Page 23: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

1. Análise dos Dados

Levantamento de 45 parâmetros para todos municípios das 22 UGRHIs

Levantamento de valores de referência (avaliação)

Médias (comparação com valores do Estado)

Apresentação da evolução dos dados de 2008 para 2009

Comentário

Page 24: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Dados AvaliaçãoPosição em relação ao

EstadoDados Avaliação

Posição em relação ao

Estado

IAPNão se aplica

IVANão se aplica

Proporção de cursos dáguaafluentes litorâneos comclassificação Bom e Ótimo

56% (Cetesb, 2007)

74% (Cetesb, 2008)

Apesar da evolução positiva dos dados aproporção de cursos d´água efluentesliorâneos com classificação boa ou ótima aindarepresenta valores que requerem atenção. Umfator a ser observado é o monitoramento decursos d´água apenas no município de IlhaComprida, não havendo nenhum ponto nosmunicípios de Iguape e Cananéia, com baixosindices de coleta e tratamento de efluentes.

E.02 – Qualidade daságuas subterrâneas

Proporção de poçosmonitorados com águaconsiderada potável

sd sd sd sd

A exploração das águas ubeterrâneas não éuma característica marcante na região, mas osdados indicam a necessidade de melhoria nosinstrumentos de gestão para controle desterecursos

Proporção de praiasmonitoradas com Índice debalneabilidade classificadocomo Bom e Ótimo

80% (Cetesb 2007)

80% (Cetesb, 2008)

Apesar da manutenção dos dados do ano de2007 para 2008 cabe observar que enquantohouve uma significativa melhora nabalneabilidade das praias do Iguape, o opostoocorreu na região do município de IlhaComprida

Proporção de reservatóriosmonitorados com Índice debalneabilidade classificadocomo Bom e Ótimo

Não há monitoramento de reservatórios naUGRHI. Cabe portanto a melhoria nosinstrumentos de controle e de monitoramento.

TEMAVariável

Evolução dos dados 2007/2008

DADOSINDICADOR

Relatório de Situação - 2009

Grandeza/Parâmetro

Relatório de Situação - 2008

Comentário sobre os dados

Qualidade das águas

E.01 – Qualidade daságuas superficiais

E.03– Balneabilidadede praias ereservatórios

Os dados de monitoramentoda qualidade das águas superficiais da UGRHI destacam a condição regular a boa na região, mas com atenção para um corpo d´água, o Rio Jacupiranga. O IAP só pode ser aboservado no ano de 2007, pois a Cetesb optou em 2008 para a análise deste índice apenas em manaciais de abastecimento público. Os dados de 2007 apresentam classificação Boa para todos os rios monitorados, com exceção do Rio Jacupiranga que apresentou classificação regular. O Rio Jacupiranga apresenta os piores valores de IVA da UGRHI no dois anos de análise. Uma diferença marcante do ano de 2007 para 2008 foi a melhoria do índice no Rio Ribeira de Iguape e a piora no trecho a montante do Rio Ribeira, fator provavelmente influenciado pelas águas do rio Juquiá.

1. Análise dos Dados

Comentário

Avaliação dos dados apresentados utilizando os valores de referência (avaliação), a posição dos dados em relação ao Estado de São Paulo, a evolução dos dados (de 2007 a 2008) e os dados de cada município da UGRHI

Page 25: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Avaliação das metas e ações contempladas nos planos

Identificação das metas e ações apontadas nos planos de bacia

Relacionamento de metas e ações com dados levantados

Revisão das metas

Revisão da inter-relação metas e dados

Priorização de metas e ações

Page 26: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Avaliação das metas e ações contempladas nos planos

E.01 –Qualidade daságuas superficiais

1

(3.1c - PDC 1) Elaborar diagnóstico dos impactos do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, incluindo amostragem e análise de águas, solos e organismos.

(3.1c - PDC 1) Elaborar diagnóstico dos impactos do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, incluindo amostragem e análise de águas, solos e organismos. (? Ação = Meta)

E.02 –Qualidade daságuas subterrâneas

1

META A - (2.1.c - PDC 1) Efetivar estudos sobre disponibilidade, uso, qualidade e identificação de áreas de recarga para água subterrânea e superficial (nascentes), e promover a proteção dessas áreas de recarga.

(? Meta sem Ação)

E.03– Balneabilidade de praias ereservatórios

1

(5.2a PDC ?) Definir as questões de interface com a região costeira, a fim de dirimir dúvidas quanto ao desenvolvimento de ações nessas áreas (manguezais, por exemplo).

(5.2a PDC ?) Definir as questões de interface com a região costeira, a fim de dirimir dúvidas quanto ao desenvolvimento de ações nessas áreas (manguezais, por exemplo). (? Ação = Meta)

As metas identificadas diretamente à qualidade das águas da bacia

pretendem subsidiar as tomadas de decisão para gestão das águas na bacia. Se referem principalmente a

estudos e diagnósticos das principais questões que influenciam a qualidade

das águas, como os impactos de defensivos agrícolas e a identificação de áreás de recarga para proteção. Sugere-se a incorporação de metas

especificas de diagnostico das condicionantes que interferem na

qualidade dos rio Jacupiranga e Ribeira e a ampliação da ree de

mmonitoramento das águas

ComentárioPDC Metas contempladas no plano Ação

PLANO DE BACIA

Indicador

Locação de recursos

financeiros (FEHIDRO e outras

fontes)

TEMA

Qu

ali

da

de

da

s á

gu

as

Priorizar metas

Identificar se as metas são exequíveis

Rever a construção das metas

Page 27: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Relação entre análise dos dados e metas

Identificação das metas e ações apontadas nos planos de bacia

Relacionamento de metas e ações com dados levantados

Revisão das metas

Revisão da inter-relação metas e dados

Priorização de metas e ações

Page 28: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

1. Breve introdução

2. Características gerais da bacia

3. Análise dos indicadores- Tabelas contendo os dados, evolução dos dados, comentários, metas e ações e comentários.

4. Anexo (informações adicionais, quando necessário)

5. Principais conclusões do relatório

Sumário- Forma do relatório

Page 29: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Introdução

A apresentação do relatório de situação dos recursos hídricos por indicadores possibilita a análise mais objetiva das condicionantes que refletem a qualidade e disponibilidade das águas nas bacias hidrográficas. No ano de 2008, do total de 21 Comitês de Bacia, 18 apresentaram os relatórios de situação contemplando a proposta da metodologia de inter-relacionamento de indicadores. Por ser uma nova proposta, ainda há a necessidade de incorporar alguns conceitos básicos para que os indicadores sejam usados de fato como parâmetros de acompanhamento e planejamento das ações que envolvem a gestão das bacias hidrográficas, fato que deve ser aprimorado com os futuros relatórios de situação. O relatório de situação de 2009 tem como objetivo facilitar a apresentação da situação da bacia e cumprir os pressupostos apresentados na Lei 7.663/ 91, em seu Artigo 19, que além de definir que os relatórios deverão conter no mínimo a avaliação da qualidade das águas e o balanço entre disponibilidade e demanda, deve contemplar também a avaliação do cumprimento dos programas previstos nos vários planos de Bacias Hidrográficas e de Recursos Hídricos, e a proposição de eventuais ajustes dos programas nos vários planos de bacia, mantendo a base do relatório anterior. Dessa forma, a proposta atual amplia a análise dos indicadores focalizando também os objetivos, metas, programas e ações apresentados pelos Comitês de Bacia nos seus Planos de Bacia 2008-2011.O sistema de indicadores é o mesmo que o utilizada em 2008, com a adoção do modelo FPEIR (Força Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta), adotado pela European Environment Agency (EEA) na elaboração de seus relatórios de Avaliação do Ambiente Europeu, inclusive para avaliação dos recursos hídricos. Cabe lembrar que os indicadores estão distribuídos nas categorias de Força Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta. A estrutura Força-Motriz é relativa às atividades humanas, que por sua vez produzem Pressões no meio ambiente e que podem afetar seu Estado que poderá gerar Impactos na saúde humana e nos ecossistemas, levando à sociedade a emitir Respostas por meio de medidas, que podem ser direcionadas a qualquer compartimento do sistema, isto é, a resposta pode ser direcionada para a Força-Motriz, para Pressão, para o Estado ou para os Impactos.

Relatório de situação dos recursos Hidricos Caracteristicas Gerais da Bacia

Este ano, os indicadores apontados nas Oficinas de São Pedro em 2007 e utilizados nos relatórios de situação dos CBHs em 2008 foram reavaliados seguindo critérios como relevância, redundância de informação, periodicidade, confiabilidade da fonte de dados, aplicação, entre outros. Dessa forma, apresentamos os indicadores distribuídos em dois grandes grupos, indicadores básicos (aplicados a todas as bacias e ao Relatório Estadual) e indicadores específicos (referentes às peculiaridades das bacias e identificados nos relatório de bacia de 2008 pelos gestores das bacias hidrográficas como grau máximo de relevância, por influenciarem diretamente a qualidade e a disponibilidade dos recursos hídricos, e por esse motivo são propostos novamente).

Introdução e Característica Geral da Bacia

Área

Linha de Costa

Municípios

População (SEADE, 2007)

Vazão média (m³/s ) Vazão mínima (m³/s)

526 162

Principais rios e reservatórios

Principais atividades econômicas

Vegetação remanescente e Unidades de Conservação

Rios Juquiá, Ribeira, Ribeira de Iguape, Jacupiranga, Una, Itariri, Capivari, Pardo e Turvo.

As atividades econômicas são representaas principalmente pela agricultura, extração mineral e turismo. Naagricultura predomina a cultura da banana e do chá. Na mineração as extrações de areia e rochas graníticas,aproveitadas para brita, cimento e cal. A pesca é a principal atividade econômica para as comunidades litorâneas.

Esta UGRHI apresenta um dos maiores índices de vegetação natural do Estado, que correspondem a 66,2% desua superfície, onde são encontrados remanescentes contínuos de Mata Atlântica, representados pela FlorestaOmbrófi la Densa, Floresta Ombrófi la Mista, Floresta Estacional Semidecídua e ecossistemas associados deRestinga e Manguezais, além de ecossistemas insulares e ambientes de cavernas. Uma grande porcentagem deáreas protegidas está presente nesta UGRHI, concentrando o maior número de Unidades de Conservação deProteção Integral do território paulista em um total de treze, além de sete Unidades de Uso Sustentável e seisáreas especialmente protegidas.

Característica Geral da UGRHI

Disponibilidade Hídrica

Apiaí; Barra do Chapéu; Barra do Turvo; Cajati; Cananéia; Eldorado; Iguape; Ilha Comprida; Iporanga; Itaóca; Itapirapuã Paulista; Itariri; Jacupiranga; Juquiá; Juquitiba; Miracatu; Pariquera-Açu; Pedro de Toledo; Registro; Ribeira; São Lourenço da Serra; Sete Barras; Tapiraí.

17.068 km²

240 km

4661.566

Área

Linha de Costa

Municípios

População (SEADE, 2007)

Vazão média (m³/s ) Vazão mínima (m³/s)

526 162

Principais rios e reservatórios

Principais atividades econômicas

Vegetação remanescente e Unidades de Conservação

Rios Juquiá, Ribeira, Ribeira de Iguape, Jacupiranga, Una, Itariri, Capivari, Pardo e Turvo.

As atividades econômicas são representaas principalmente pela agricultura, extração mineral e turismo. Naagricultura predomina a cultura da banana e do chá. Na mineração as extrações de areia e rochas graníticas,aproveitadas para brita, cimento e cal. A pesca é a principal atividade econômica para as comunidades litorâneas.

Esta UGRHI apresenta um dos maiores índices de vegetação natural do Estado, que correspondem a 66,2% desua superfície, onde são encontrados remanescentes contínuos de Mata Atlântica, representados pela FlorestaOmbrófi la Densa, Floresta Ombrófi la Mista, Floresta Estacional Semidecídua e ecossistemas associados deRestinga e Manguezais, além de ecossistemas insulares e ambientes de cavernas. Uma grande porcentagem deáreas protegidas está presente nesta UGRHI, concentrando o maior número de Unidades de Conservação deProteção Integral do território paulista em um total de treze, além de sete Unidades de Uso Sustentável e seisáreas especialmente protegidas.

Característica Geral da UGRHI

Disponibilidade Hídrica

Apiaí; Barra do Chapéu; Barra do Turvo; Cajati; Cananéia; Eldorado; Iguape; Ilha Comprida; Iporanga; Itaóca; Itapirapuã Paulista; Itariri; Jacupiranga; Juquiá; Juquitiba; Miracatu; Pariquera-Açu; Pedro de Toledo; Registro; Ribeira; São Lourenço da Serra; Sete Barras; Tapiraí.

17.068 km²

240 km

4661.566

Page 30: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Análise dos indicadores

Dados AvaliaçãoPosição em relação ao

EstadoDados Avaliação

Posição em relação ao

EstadoIQA

IAPNão se aplica

IVANão se aplica

Proporção de cursos dáguaafluentes litorâneos comclassificação Bom e Ótimo

56% (Cetesb, 2007)

74% (Cetesb, 2008)

Apesar da evolução positiva dos dados, aproporção de cursos d´água efluentesliorâneos com classificação Boa ou Ótimaainda representa valores que requerematenção. Um fator a ser observado é omonitoramento de cursos d´água apenas nomunicípio de Ilha Comprida, não havendonenhum ponto nos municípios de Iguape eCananéia, que apresentam baixos indices decoleta e tratamento de efluentes.

E.02 – Qualidade daságuas subterrâneas

Proporção de poçosmonitorados com águaconsiderada potável

sd sd sd sd

A exploração das águas subterrâneas não éuma característica marcante na região, mas osdados indicam a necessidade de melhoria nosinstrumentos de gestão para controle, uma vezque não há monitoramento sistemático daqualidade e disponibilidade deste recursos.

1

META A - (2.1.c - PDC 1) Efetivar estudos sobre disponibilidade, uso, qualidade e identificação de áreas de recarga para água subterrânea e superficial (nascentes), e promover a proteção dessas áreas de recarga.

(? Meta sem Ação)

Proporção de praiasmonitoradas com Índice debalneabilidade classificadocomo Bom e Ótimo

80% (Cetesb 2007)

80% (Cetesb, 2008)

Apesar da manutenção dos dados do ano de2007 para 2008 cabe observar que enquantohouve uma significativa melhora nabalneabilidade das praias do município deIguape, o oposto ocorreu na região da IlhaComprida.

Proporção de reservatóriosmonitorados com Índice debalneabilidade classificadocomo Bom e Ótimo

Não há monitoramento de reservatórios naUGRHI. Cabe portanto a melhoria nosinstrumentos de controle e de monitoramentopara os diversos usos de água .

TEMA

INDICADOR DADOS

Variável Grandeza/Parâmetro

Qualidade das águas

E.01 – Qualidade daságuas superficiais

Os dados de monitoramentoda de qualidade das águas superficiais da UGRHI destacam a condição regular a boa na região, mas com atenção para o Rio Jacupiranga. O IAP só pode ser observado no ano de 2007, pois a Cetesb optou em 2008 para a análise deste índice apenas em manaciais de abastecimento público. Os dados de 2007 apresentam classificação Boa para todos os rios monitorados, com exceção do Rio Jacupiranga que apresentou classificação regular. O Rio Jacupiranga apresenta também os piores valores de IVA da UGRHI no dois anos de análise. Uma diferença marcante do ano de 2007 para 2008 foi a melhoria do índice no Rio Ribeira de Iguape e a piora no trecho a montante do Rio Ribeira, fator provavelmente influenciado pelas águas do rio Juquiá.

E.03– Balneabilidadede praias ereservatórios

Relatório de Situação - 2008 Relatório de Situação - 2009Evolução

dos dados 2007/2008

ComentárioPDC Metas contempladas no plano Ação

PLANO DE BACIA Locação de recursos

financeiros (FEHIDRO e

outras fontes)

Comentário sobre os dados

(5.2a PDC ?) Definir as questões de interface com a região costeira, a fim de dirimir dúvidas quanto ao desenvolvimento de ações nessas áreas (manguezais, por exemplo).

(5.2a PDC ?) Definir as questões de interface com a região costeira, a fim de dirimir dúvidas quanto ao desenvolvimento de ações nessas áreas (manguezais, por exemplo). (? Ação = Meta)

1

As metas identificadas diretamente à

qualidade das águas da bacia pretendem

subsidiar as tomadas de decisão para gestão das águas. Se referem

principalmente a estudos e diagnósticos das principais questões

que influenciam a qualidade das águas, como os impactos de

agrotóxicos e a identificação de áreás de recarga de água

subterrânea. Sugere-se a incorporação de metas especificas de

diagnostico das condicionantes que

interferem na qualidade dos rio Jacupiranga e Ribeira e a ampliação

da rede de monitoramento das

águas em toda a UGRHI.

(3.1c - PDC 1) Elaborar diagnóstico dos impactos do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, incluindo amostragem e análise de águas, solos e organismos.

(3.1c - PDC 1) Elaborar diagnóstico dos impactos do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, incluindo amostragem e análise de águas, solos e organismos. (? Ação = Meta)

1

Page 31: Seminário para elaboração dos Relatórios de Situação de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas 0utubro 2009

Obrigado