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SEMINÁRIO SANEAMENTO EM PAUTA CABO FRIO 12.09.2016 RAUL TEIXEIRA: Procurador do Estado Procurador-Chefe da assessoria jurídica da Secretaria de Estado do Ambiente/RJ Professor do Programa de Aperfeiçoamento Acadêmico (Programa acadêmico “Direito Ambiental brasileiro.”) realizado pela PUC/RJ e-mail : [email protected]

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SEMINÁRIO SANEAMENTO EM PAUTA

CABO FRIO 12.09.2016

RAUL TEIXEIRA:

Procurador do Estado

Procurador-Chefe da assessoria jurídica da

Secretaria de Estado do Ambiente/RJ Professor do

Programa de Aperfeiçoamento Acadêmico (Programa

acadêmico “Direito Ambiental brasileiro.”) realizado

pela PUC/RJ

e-mail : [email protected]

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O NOVO MARCO REGULATÓRIO E AS FORMAS DE

CONTRATAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO

BRASIL.

1. INTRODUÇÃO.

1.1 - O Direito Ambiental e o Saneamento Básico.

2. CONCEITO DE MARCO REGULATÓRIO.

2.1 - Matéria de intensa controvérsia; competência;

judicialização; ADI-1842

2.2 - marcos regulatórios anteriores.

3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA.

3.1 - O Perfil urbanístico das cidades brasileiras.

3.2 - Questão recorrente; inversão do tabuleiro

demográfico.

3.3 - Conceito de Região Metropolitana; Prof.

Diogo de Figueiredo Moreira Neto.

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4. Primeiro marco regulatório: Lei de 1853 autorizou o

Imperador D. Pedro II e por delegação os presidentes de

províncias a contratar em regime de concessão empresas

privadas, inclusive estrangeiras, a executar os serviços de

limpeza de esgoto doméstico e aguas pluviais.

5. Segundo marco regulatório: A partir de 1930. Poder

Público assume a gestão do saneamento; centralização

nas administrações diretas municipais;

6.Terceiro marco regulatório: autarquização do

saneamento; anos 40 e 50.

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7. Quarto marco regulatório: Planasa; tentativa de

estadualização do setor de saneamento.

CARTA DE 1967

Artigo 157. (..........................)

§10 – A União, mediante lei complementar, poderá

estabelecer regiões metropolitanas, constituídas por

Municípios que, independentemente de sua vinculação

administrativa, integrem a mesma comunidade

socioeconômica, visando à realização de serviços de

interesse comum”.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14, DE 8 DE JUNHO DE 1973

Estabelece as regiões metropolitanas de São Paulo, Belo

Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém e

Fortaleza.

Art. 3º - compete ao Conselho

Deliberativo:

I - promover a elaboração do Plano

de Desenvolvimento integrado da

região metropolitana e a

programação dos serviços comuns;

II - coordenar a execução de

programas e projetos de interesse da

região metropolitana, objetivando-

lhes, sempre que possível, a

unificação quanto aos serviços comuns;

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Parágrafo único - A unificação da

execução dos serviços comuns

efetuar-se-á quer pela concessão

do serviço a entidade estadual,

que pela constituição de empresa de

âmbito metropolitano, quer mediante

outros processos que, através de

convênio, venham a ser estabelecidos.

(...)

Art. 6º - Os Municípios da região

metropolitana, que participarem da

execução do planejamento

integrado e dos serviços comuns,

terão preferência na obtenção de

recursos federais e estaduais,

inclusive sob a forma de

financiamentos, bem como de

garantias para empréstimos.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 1º DE JULHO DE 1974

Dispõe sobre a criação de Estados e Territórios.

(...)

Art. 8º - Os Estados do Rio de Janeiro

e da Guanabara passarão a constituir

um único Estado, sob a denominação

de Estado do Rio de Janeiro, a partir

de 15 de março de 1975.

Parágrafo único - A Cidade do Rio de

Janeiro será a Capital do Estado.

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(...................)

Art. 19 - Fica estabelecida, na forma do

art. 164 da Constituição, a Região

Metropolitana do Rio de Janeiro.

Parágrafo único - A Região

Metropolitana do Rio de Janeiro

constitui-se dos seguintes Municípios:

Rio de Janeiro, Niterói, Duque de

Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Maricá,

Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi,

Petrópolis, São Gonçalo, São João do

Meriti e Mangaratiba.

Art. 20 - Aplica-se à Região

Metropolitana do Rio de Janeiro o

disposto nos arts. 2º, 3º, 4º, 5º e 6º da

da Lei Complementar nº 14, de 8

junho de 1973.

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8. Década de noventa; retomada dos serviços; rescisão

das antigas concessões; reforma patrimonial do estado

brasileiro; PND; Lei estadual nº 2.470/95 cria o programa

estadual de desestatização.

9. Lei Complementar estadual nº 87, de 17/12/97; cria a

região metropolitana do Rio de Janeiro, a microrregião dos

lagos e a microrregião da costa verde.

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Art. 25. Os Estados organizam-se e

regem-se pelas Constituições e leis

que adotarem, observados os

princípios desta Constituição.

.........................................................

§ 3º - Os Estados poderão, mediante

lei complementar, instituir regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas

e microrregiões, constituídas por

agrupamentos de municípios

limítrofes, para integrar a organização,

o planejamento e a execução de

funções públicas de interesse comum.

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10. Novo marco regulatório do Saneamento Básico;

Emenda Constitucional nº 19, de 5/06/98; introduz nova

redação ao art.241 da CF; Lei nº 11.107/05(consórcios

públicos e convênios de cooperação); Lei nº

11.445/07(diretrizes nacionais do saneamento básico); Lei

nº 12.305/10 ( política nacional de resíduos sólidos).

“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios disciplinarão por meio

de lei os consórcios públicos e os convênios

de cooperação entre os entes federados,

autorizando a gestão associada de serviços

públicos, bem como a transferência total ou

parcial de encargos, serviços, pessoal e bens

essenciais à continuidade dos serviços

transferidos.” (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19 de 1998)

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“LEI Nº 11.445/2007

Art. 2o Os serviços públicos de saneamento

básico serão prestados com base nos seguintes

princípios fundamentais:

I - universalização do acesso;

II - integralidade, compreendida como o conjunto

de todas as atividades e componentes de cada

um dos diversos serviços de saneamento básico,

propiciando à população o acesso na

conformidade de suas necessidades e

maximizando a eficácia das ações e resultados;

III - abastecimento de água, esgotamento

sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos

sólidos realizados de formas adequadas à saúde

pública e à proteção do meio ambiente;

IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas,

de serviços de drenagem e de manejo das águas

pluviais adequados à saúde pública e à

segurança da vida e do patrimônio público e

privado;

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V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade

econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

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IX - transparência das ações,

baseada em sistemas de

informações e processos

decisórios institucionalizados;

X - controle social;

XI - segurança, qualidade e

regularidade;

XII - integração das

infraestruturas e

serviços com a gestão eficiente

dos recursos hídricos

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Sem dúvida a nova lei introduziu importantes conceitos

sobre a matéria, definindo como saneamento o conjunto de

serviços, infraestrutura e instalação operacionais de:

a) abastecimento de água potável – constituído

pelas atividades, infraestruturas e instalações

necessárias ao abastecimento público de água

potável, desde a captação até as ligações prediais e

respectivos instrumentos de medição

b) esgotamento sanitário – constituído pelas

atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, tratamento e

disposição final adequados dos esgotos sanitários,

desde as ligações prediais até o seu lançamento

final no meio ambiente.

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c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos -

conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, transbordo,

tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo

originário da varrição e limpeza de logradouros e

vias públicas.

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas -

conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de drenagem urbana de águas

pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o

amortecimento de vazões de cheias, tratamento e

disposição final das águas pluviais drenadas nas

áreas urbanas.

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FORMAS DE CONTRATAÇÃO DO SANEAMENTO

BÁSICO.

O DECRETO FEDERAL Nº 7.217, DE 21/06/2010, QUE

REGULAMENTA A LEI Nº 11.445/2007, EM SEU ART. 38

DISPÕE:

“art. 38. O titular poderá prestar os

serviços de saneamento básico:

I - diretamente, por meio de órgão de

sua administração direta ou por

autarquia, empresa pública ou

sociedade de economia mista que

integre a sua administração indireta,

facultado que contrate terceiros, no

regime da Lei no 8.666, de 21 de junho

de 1993, para determinadas atividades;

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II - de forma contratada:

a) indiretamente, mediante concessão ou

permissão, sempre precedida de licitação na

modalidade concorrência pública, no regime

da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; ou

b) no âmbito de gestão associada de serviços

públicos, mediante contrato de programa

autorizado por contrato de consórcio público

ou por convênio de ,cooperação entre entes

federados, no regime da Lei no 11.107, de 6 de

abril de 2005; ou (...)

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b) no âmbito de gestão associada de

serviços públicos, mediante contrato

de programa autorizado por contrato

de consórcio público ou por convênio

de ,cooperação entre entes federados,

no regime da Lei no 11.107, de 6 de

abril de 2005; ou (...)

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11. ADI-1842:

Acórdão publicado a 16/09/2013:

“Para o adequado atendimento do interesse comum, a

integração municipal do serviço de saneamento básico pode

ocorrer tanto voluntariamente, por meio de gestão associada,

empregando convênios de cooperação ou consórcios públicos,

consoante o arts. 3º, II, e 24 da Lei Federal 11.445/2007 e o

art. 241 da Constituição Federal, como compulsoriamente, nos

termos em que prevista na lei complementar estadual que

institui as aglomerações urbanas. A instituição de regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões pode

vincular a participação de municípios limítrofes, com o objetivo

de executar e planejar a função pública do saneamento básico,

seja para atender adequadamente às exigências de higiene e

saúde pública, seja para dar viabilidade econômica e técnica

aos municípios menos favorecidos. Repita-se que este caráter

compulsório da integração metropolitana não esvazia a

autonomia municipal.

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5. Inconstitucionalidade da transferência ao estado-

membro do poder concedente de funções e serviços

públicos de interesse comum. O estabelecimento de

região metropolitana não significa simples transferência

de competências para o estado. O interesse comum é muito

mais que a soma de cada interesse local envolvido, pois a má

condução da função de saneamento básico por apenas um

município pode colocar em risco todo o esforço do conjunto,

além das consequências para a saúde pública de toda a

região. O parâmetro para aferição da constitucionalidade

reside no respeito à divisão de responsabilidades entre

municípios e estado.”

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SEMINÁRIO SANEAMENTO EM PAUTA

CABO FRIO 12.09.2016

RAUL TEIXEIRA:

Procurador do Estado

Procurador-Chefe da assessoria jurídica da Secretaria

de Estado do Ambiente/RJ Professor do Programa de

Aperfeiçoamento Acadêmico (Programa acadêmico

“Direito Ambiental brasileiro.”) realizado pela PUC/RJ

e-mail : [email protected]