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Mamíferos da Ordem Chiroptera Universidade Estadual do Piauí UESPI Campus Alexandre Alves de Oliveira Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Zoologia dos Vertebrados Bloco IV 2009.1 PARNAÍBA-PI JULHO/2009 Por: Thiago Gomes

Seminário Zoologia - Mamíferos Ordem Chiroptera

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Mamíferos daOrdem Chiroptera

Universidade Estadual do Piauí – UESPICampus Alexandre Alves de Oliveira

Curso: Licenciatura em Ciências BiológicasDisciplina: Zoologia dos Vertebrados

Bloco IV – 2009.1

PARNAÍBA-PI

JULHO/2009

Por: Thiago Gomes

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Sistemática

Classe Mamalia (Mamíferos);

◦ Subclasse Theria;

Infraclasse Eutheria;

Ordem Chiroptera:

Subordem Megachiroptera;

Subordem Microchiroptera;

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Características Gerais

Do grego “cheir” (mão) e “pteron” (asa); Morcegos: mamíferos voadores; Enorme variedade de formas e tamanhos; Membros anteriores e 2º a 5º dedos longos,

fina membrana voadora, incluindo as pernas posteriores;

Apenas o 1º dedo (2º em frugívoros) dos m. anteriores: garras;

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Características Gerais

Pés posteriores pequenos: garras afiadas e curvas;

Dentes afiados;

Paleoceno a recente;

Principalmente noturnos;

São cosmopolitas;

Grupos numerosos ou de poucos indivíduos, freqüentemente co-habitam com outras espécies;

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Características Gerais

Refúgios: cavernas e minas, fendas em rochas e casca de árvores, cavidades no tronco e nos galhos das árvores, folhagem, cavidades em cupinzeiros e construções humanas;

Controle de insetos, polinizadores e dispersores de sementes ou prejudiciais às lavouras;

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Características Gerais

Transmissor da raiva: se resume aos locais de endemismo;

Ficam pesados, desorientados, incapazes de voar => contato com o ser humano;

Hábito alimentar diurno, hiperexcitabilidade, agressividade, tremores, movimentos descoordenados, contrações musculares, paralisia e óbito;

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Substância anestésica presente na saliva;

Evitar manipulá-los ou tê-los no lugar onde se vive;

Problemas de saúde relacionado às fezes: fungos causadores de histoplasmose.

Características Gerais

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Características Gerais

Hábitos alimentares variados (diversidade de dietas): insetos e artrópodes, frutos, sementes, folhas, pólen, néctar, pequenos vertebrados e sangue;

Padrões reprodutivos variam: monoestriaou poliestria;

Colônias-berçário: muitas fêmeas dando a luz numa mesma área;

Gestação de 2 a 7 meses;

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Glândulas mamárias axilares, peitorais ou abdominais;

2 anos: sexualmente maduros;

Expectativa de vida: de 10 a 30 anos;

Cerca de 1000 espécies, em 16 subfamílias e em 2 subordens: Megachiroptera e Microchiroptera.

Características Gerais

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Subordem Megachiroptera

“Raposas-voadoras”;

Encontrada exclusivamente no Velho Mundo: África, e sul da Ásia até a Austrália;

Freqüentes em grandes bandos;

Dormem durante o dia em galhos de árvores;

Frugívoros: alimentam-se de frutos;

Podem ultrapassar 1,5 kg de peso e apresentar antebraço com mais de 220 mm;

1 família: Pterodidae;

42 gêneros e 185 espécies (SIMMONS, 2005).

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Maioria são relativamente pequenos, com o antebraço menor que 70 mm;

Maior espécie:Pteropus vampyrus, da Indonésia;

◦ Cabeça e corpo de cerca de 30 cm

◦ Envergadura de 1,70m;

Subordem Megachiroptera

Família Pterodidae

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Penduram-se de cabeça p/ baixo durante o dia, em fendas de rochas, árvores, cavernas ou construções;

Vivem em bandos ou solitários;

Alimentam-se independentemente da noite;

Morcegos insetívoros;

Subordem Microchiroptera

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Subordem Microchiroptera

Pesam de 2 a 196 g, têm comprimento de antebraço variando de 22 a 110 mm;

Maior representante: Vampyrum Spectrum, cuja envergadura pode alcançar 1 m;

Menor microquiróptero conhecido: Craseonycteris thonglongyai, com peso corporal de cerca de 2 g.

Vampyrum Spectrum Craseonycteris thonglongyai

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Ecolocalização: emitem sons de alta freqüência e recebem os ecos desses sons, que voltam ao encontrar um objeto;

Nas orelhas: aparato membranoso de extrema sensibilidade (trago), receptor e intensificador das ondulações sonoras;

Subordem Microchiroptera

OBS: Megachiroptera não são capazes de utilizar a ecolocalização;

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Subordem Microchiroptera

Emballonuridae; Rhinopomatidae;

Craseonycteridae; Rhinolophidae; Nycteridae;

Megadermatidae (falsos vampiros);

Vespertilionidae; Molossidae;

Antrozoidae

Natalidae; Myzopodidae;

Thyropteridae; Furipteridae; Noctilionidae;

Mystacinidae (morcego-de-rabo-curto da Nova Zelândia);

Mormoopidae; Phyllostomidae.

17 famílias, 157 gêneros e 928 espécies (SIMMONS, 2005):

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No Piauí

Desde de 1978 até os dias atuais são realizados trabalhos de levantamento e catalogação da quiropterofauna de biomas como caatinga e cerrado, sendo estes os mais representativos no Estado;

Coleção do Laboratório de Zoologia Professor Antônio J. Dumbra (Departamento de Biologia da UFPI): mais de 1000 exemplares;

Das 9 famílias de morcego no Brasil, 8 já foram registradas no Piauí (exceção: Thyropteridae).

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9 razões para se gostar de Morcegos

1. São grandes vigias de bibliotecas;

2. Auxiliam na reprodução de mais de 500 espécies de plantas, visitando as flores como fazem, de dia, os beija-flores e as abelhas, transportando o pólen de flor em flor. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite;

3. Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores, que tantos prejuízos causam à agricultura;

4. São largamente empregados em pesquisas científicas, incluindo a ação de medicamentos que, no futuro, poderão ter aplicação em humanos;

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5. Suas fezes constituem excelente adubo natural. Foram intensamente exploradas até ao desenvolvimento de adubos industriais;

6. Têm sido estudados para aperfeiçoamento do sonar;

7. A saliva do morcego hematófago tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares;

8. São importantes elos na cadeia alimentar;

9. O seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental, causando maiores danos do que os causados pela sua proximidade com o Homem.

9 razões para se gostar de Morcegos

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