Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SEMINÁRIO SEGURANÇA QUÍMICA/ÁREAS CONTAMINADAS E SAÚDESão Paulo, 05 de novembro de 2019
Painel 2
Políticas integradas de Segurança Química e gestão de resíduos para proteção da saúde coletiva
Sérgio Valentim
44 milhões de pessoas, este é o tamanho da Vigilância Sanitária em São Paulo
Proteger a população dos fatores que implicam ameaças à saúde, eis a razão da existência da Vigilância Sanitária.
Para tanto, a sociedade lhe atribui poderes para intervir diretamente em situações que implicam riscos à saúde das pessoas. À Vigilância Sanitária é dada a incumbência de
transformar situações de risco em contextos mais favoráveis à saúde.
Código Sanitário do Estado de São Paulo(Lei 10.083/1998)
Artigo 12 - São fatores ambientais de risco à saúde aqueles decorrentes de qualquer situação ou atividade no meio ambiente, principalmente os relacionados à organização territorial, ao ambiente
construído, ao saneamento ambiental, às fontes de poluição, à proliferação de artrópodes nocivos, a vetores e hospedeiros intermediários às atividades produtivas e de consumo, às substâncias perigosas, tóxicas, explosivas, inflamáveis, corrosivas e radioativas e a quaisquer outros fatores que ocasionem
ou possam vir a ocasionar risco ou dano à saúde, à vida ou à qualidade de vida.
Artigo 35 - As empresas deverão manter sob controle os fatores ambientais de risco à saúde do trabalhador, como ruído, iluminação, calor, frio, umidade, radiações, agentes químicos, pressões
hiperbáricas e outros de interesse da saúde, dentro dos critérios estabelecidos em normas técnicas.
Artigo 46 - Nas embalagens e rótulos de medicamentos que contenham corantes, estabilizantes e conservantes químicos ou biológicos, deverão constar, obrigatoriamente, mensagem alertando o
consumidor sobre a presença e composição dos mesmos, bem como sobre a possibilidade de conseqüências adversas, prejudiciais à saúde.
Algumas das atividades industriais sujeitas ao licenciamento sanitário...
Industrias de alimentos, água mineral, aditivos para alimentos, embalagem de alimentos, produtos para saúde, cosméticos, produtos de higiene e perfumes, saneantes domissanitários, medicamentos, farmoquímicos, Controle de Pragas
Urbanas e Serviços de Esterilização etc.
Para saber mais:Portaria CVS 1, de 9 de janeiro de 2019, Disciplina, no âmbito do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (Sevisa), o licenciamento dos estabelecimentos de interesse da saúde e das fontes de radiação ionizante. E dá outras providências correlatas.
Alguns códigos de atividades industriais sujeitas ao licenciamento sanitário...
2093-2/00 - FABRICAÇÃO DE ADITIVOS DE USO INDUSTRIALEstabelecimento fabricante de aditivos alimentares e coadjuvantes de
tecnologia utilizados na fabricação de alimentos (corantes e pigmentos, ácidosgraxos, compostos químicos utilizados como auxiliares de processo ou de performance,
conservadores e espesssantes)2052-5/00 FABRICAÇÃO DE DESINFESTANTES DOMISSANITÁRIOS
Estabelecimento fabril de repelentes - formulações químicas com a finalidade de repelir animais sinantrópicosindesejáveis.
2110-6/00 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOSEstabelecimento fabril de insumos farmacêuticos ativos como: substâncias químicas farmacologicamente ativas,
obtidas por síntese química, utilizadas na preparação de medicamentos9603-3/05 SERVIÇOS DE SOMATOCONSERVAÇÃO
Estabelecimento no qual se presta serviço de somatoconservação (embalsamento e formolização). Estabelecimento no qual se presta serviço de tanatopraxia.
3822-0/00 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOSEstabelecimento no qual se prestam serviços de tratamento e disposição final de resíduos perigosos de serviços de
saúde, em qualquer estado físico
Para saber mais:Portaria CVS 1, de 9 de janeiro de 2019, Disciplina, no âmbito do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (Sevisa), o licenciamento dos estabelecimentos de interesse da saúde e das fontes de radiação ionizante. E dá outras providências correlatas.
Art. 13. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano:
b) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de atendimento dos requisitos de saúde estabelecidos em norma técnica da ABNT para o controle de qualidade dos produtos químicos utilizados no
tratamento de água;
Parâmetros: INORGÂNICOS: antimônio, arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianeto, cobre, cromo, fluoreto, mercúrio, níquel, nitrato, nitrito, urânio. ORGÂNICOS: Acrilamida, benzeno, 1,2 Dicloroetano,, 1,2 Dicloroeteno (cis + trans),
Diclorometano, Di(2-etilhexil) ftalato, Estireno, Pentaclorofenol, Tetracloreto de Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, AGROTÓXICOS: 2,4 D + 2,4,5 T, Alaclor, Aldicarbe + Aldicarbesulfona +Aldicarbesulfóxido, Aldrin +
Dieldrin, Atrazina, Carbendazim + benomil, Carbofurano, Clordano, Clorpirifós + clorpirifós-oxon, DDT+DDD+DDE, Diuron, Endossulfan (a b e sais), Endrin, Glifosato + AMPA, Lindano (gama HCH), Mancozebe, Metamidofós,
Metolacloro, Molinato, Parationa Metílica, Pendimentalina, Permetrina, Profenofós, Simazina, Tebuconazol, Terbufós, Trifluralina, DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO: Ácidos haloacéticos total, Bromato,
Clorito, Cloro residual livre, Cloraminas Total, 2,4,6 Triclorofenol, Trihalometanos Total.
Norma federal de vigilância da qualidade da água para consumo humano
Para saber mais:ANEXO XX DA PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE 03 DE OUTUBRO DE 2017. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
“Cada homem agia por si mesmo; e o diabo, se não levava a pior, pelo menos reservava para si o privilégio de construir cidades”.
“A noite estendia-se por toda a cidade carbonífera: a sua cor predominante era o negro. Nuvens negras de fumo rolavam das chaminés da fábrica e dos pátios ferroviários, que muitas vezes penetravam dentro da cidade, poluindo o próprio organismo, a espalhar fuligem e cinzas por toda parte (...)”
MUNFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
Somos herança de um modelo histórico de desenvolvimento...a utilização do carvão como insumo energético, a mecanização dos sistemas de produção, a intensiva transformação da
matéria por meio da síntese química e a exploração em larga escala dos recursos naturais...
Para saber mais:
Valentim, Luís Sérgio Ozório. Sobre a produção de bens e males nas cidades. São
Paulo, Annablume/Fapesp, 2013.
“O nevoeiro fulvo se torna ainda mais espesso com todas as torrentes de fumaça despejadas pelos imensos canos de tijolos, pelas mil fornalhas da indústria, pelas chaminés das fábricas e das casas” (Claude-Laurence)
CHARLOT, Mônica e MARX, Roland. Londres, 1851-1901: a era vitoriana ou o trunfo das desigualdades. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
“A Cidade Industrial tornou-se a cidade típica, e todas as cidades passaram a ser consideradas um tanto sórdidas, sujas. [...] Os habitantes da Cidade Industrial não eram elegantes. Nem as suas habitações eram bonitas. Nem
mesmo, um lugar-comum, eram os processos pelos quais as mercadorias eram fabricadas. Quase todos igualmente envoltos em muita fumaça, sujeira e fuligem. [...] praticamente todas as operações industriais
criavam ou espalhavam sujeira por toda parte”GALBRAITH, John Kenneth. A era da incerteza. São Paulo: Pioneira, 1980
“Como pode alguém, seja de que partido for, e sejam quais forem os preconceitos sobre os quais se criou, não se sensibilizar diante dessa multidão doentia que respira a poeira das fábricas, engole a penugem do algodão, tem
seus organismos saturados com chumbo branco, mercúrio (...)”ROSEN, George. Uma história da Saúde Pública. São Paulo, Hucitec, 1994.
Somos herança de um modelo histórico de desenvolvimento...a utilização do carvão como insumo energético, a mecanização dos sistemas de produção, a intensiva transformação da
matéria por meio da síntese química e a exploração em larga escala dos recursos naturais...
“No século XIX, a química viria a ser uma das mais vigorosas de todas as ciências, e consequentemente foi uma ciência que atraiu, como acontece com todo assunto dinâmico, uma massa de homens capazes”
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000a.
“Que um ser humano racional possa ser ambivalente com relação aos produtos químicos, neles vendo coisas benéficas e prejudiciais, não é sinal de irracionalidade, mas de humanidade. A utilidade e o perigo são os dois
polos de uma dualidade”HOFFMANN, Roald. O mesmo e o não-mesmo. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
“Diretamente ou indiretamente, a riqueza das nações depende da química – de sua capacidade coletiva de transformar o natural”
HOFFMANN, Roald. O mesmo e o não-mesmo. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
Somos herança de um modelo histórico de desenvolvimento...a utilização do carvão como insumo energético, a mecanização dos sistemas de produção, a intensiva transformação da
matéria por meio da síntese química e a exploração em larga escala dos recursos naturais...
DECRETO N. 233, DE 2 DE MARÇO DE 1894Estabelece o Codigo Sanitario
Artigo 155. - A natureza das industrias regúla o maior ou menor afastamento das fabricas em relação aos centros populosos.
Artigo 156. - Outro tanto se deve fazer em relação ás fabricas de productos explosivos.
Artigo 157. - Em todas as fabricas deverão ser cuidadosamente adoptados meios adequados que protejam não sò os operarios, como a população, da acção das poeiras, gazes e vapores
prejudiciaes.
Artigo 237. - Os alimentos contaminados por germens ou parasitas e os suspeitos de contaminação não deverão ser consumidos; a interdicção da venda será imposta, até que os
exames chimicos e bacteriologicos sejam feitos.
Artigo 322. - Além disso deverão ser as aguas sujeitas ás analyses chimica, hydrotimetriea e micrographica.
DECRETO N.2.918, DE 9 DE ABRIL DE 1918Dá execução ao Codigo Sanitario do Estado de São Paulo
Artigo 33.º - Ao Director Geral do Serviço Sanitario compete :20) Providenciar quanto á inspecção das pharmacias, drogarias, laboratorios e fabricas de productos
chimicos ou pharmaceuticos e das profissões de medico, de dentista, de parteira e de enfermeiro, nos termos deste Codigo;
Artigo 55. - O Laboratorio de Analyses Chimicas e Bromatologicas executará as analyses das substancias alimenticias, das bebidas, das drogas, dos preparados officinaes e magistraes e quaesquer outras analyses
e exames que interessem á saúde publica e que sejam requisitados pela Direetoria Geral do Serviço Sanitario.
Artigo 58. - O Laboratorio terá o pessoal seguinte; (Art. 26, lei 1596).1 Director chimico; 1 Auxiliar technico do ditector; 4 Chimicos;
2 Auxiliares chimicos;
Artigo 136. - A Directoria Geral do Serviço Sanitario, sempre que julgar conveniente, fará a inspecção de todas as pharmacias, drogarias e fabricas do productos chimicos
Artigo 689. - Em caso de necessidade a auctoridade sanitaria poderá determinar a purificação pelos meios physicos ou chimicos das aguas de abastecimento.
Detefon, Neocid, Flit...
Para saber mais:Kobayashi EM, Hochman G. De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial. Interface (Botucatu). 2016; 20(59):967-79.
“O Soldado FLIT combate em todas as frentes!
[...] Na guerra e na paz, Flit – o inseticida que sempre mata” (Anúncio do inseticida Flit. O
Cruzeiro, 13/01/1945)
Para saber mais:Kobayashi EM, Hochman G. De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil depoisda Segunda Guerra Mundial. Interface (Botucatu). 2016; 20(59):967-79.
Detefon, Neocid, Flit...
Detefon, Neocid, Flit...
“Dos laboratórios da Geigy, na Suíça, onde foram descobertos os inseticidas à base
de DDT, começou a conquista vitoriosa da marca ‘NEOCID’, hoje mundialmente
reconhecida [...]” (Anúncio do inseticida Neocid. O Cruzeiro,
15/02/1947)
Para saber mais:Kobayashi EM, Hochman G. De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial. Interface (Botucatu). 2016; 20(59):967-79.
Aditivos químicos...
Aromatizantes, corantes,conservantes, edulcorantes,
adoçantes,antioxidantes, estabilizantes e
espessantes, acidulantes, antiumectantes...
PCB – Bifenila policlorada (ascarel)
composto organoclorado sintetizado no início do século XIX, produzido
comercialmente a partir de 1920, tendo seu auge de produção nos EUA em 1970,
com 50 mil toneladas. A produção mundial acumulada foi de 1,2 milhões de
toneladas, 300 mil foram dispersadas no ambiente. Proibido nos EUA e no Brasil
na década de 1980.
HCH – hexaclorociclohexano
Composto organoclorados sintetizado na primeira metade do século XIX,
produzido comercialmente a partir de 1940, largamente usado em campanhas de
saúde pública para combate aos vetores da malária e outras doenças endêmicas.
Brasil produziu ou importou cerca de 25 mil toneladas entre 1955 e 1982.
DDT- diclorodifeniltricloroetano
Contaminante persistente e lipossolúvel formulado em 1939 como o “primeiro
inseticida ideal”, foi o mais consumido no mundo. Para Winston Churchill, um
“composto milagroso” (1940); segundo Rachel Carson, o “elixir da morte”
(1960). Proibido nos EUA em 1972, no Brasil em 1985.
Benzeno
Hidrocarboneto aromático hematotóxico e cancerígeno, de amplo uso comercial desde
o século XIX. Declarado cancerígeno nos EUA em 1982, no Brasil em 1994.
Caso de contaminação de alimentos por dioxina
Para saber mais:QUITÉRIO, Luiz Antônio Dias e VALENTIM, Luís Sérgio Ozório. O chocolate e a cal. Curso de especialização em vigilância sanitária. Universidade de Taubaté/Centro de Vigilância Sanitária, São Paulo, 2001.
“Em março de 1998 foram detectados níveis elevados da substância
cancerígena dioxinano leite oriundo do estado de Baden–Wurttemberg, no
sudeste da Alemanha. Imediatamente retirado do mercado, iniciaram-se as investigações, (...), que constatou aumento alarmante de dioxinas nas amostras de leite e
manteiga coletadas desde 1997.
Depois de amplas avaliações, concluiu-se que a ração oferecida ao gado alemão - mais
especificamente o farelo de poupa cítrica proveniente do Brasil, misturado à esta ração – estava contaminado
com dioxina”.
US$ 0,10 o quilo
US$ 250 o quilo
DECRETO Nº 59.113, DE 23 DE ABRIL DE 2013
Estabelece novos padrões de qualidade do ar e dá providências correlatas
Artigo 1º - Para os efeitos deste decreto, consideram-se:I - poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes de poluição, tais como, partículas
em suspensão, monóxido de carbono e dióxido de enxofre;II - poluentes secundários: aqueles formados a partir de reações entre outros poluentes, tal como o
ozônio;III - emissões: liberação de substâncias para a atmosfera a partir de fontes pontuais ou difusas;
IV - óxidos de enxofre: óxidos de enxofre, expressos em dióxido de enxofre (SO2);V - óxidos de nitrogênio: óxido de nitrogênio e dióxido de nitrogênio, expresso em dióxido de
nitrogênio (NO2);VI - composto orgânico volátil (COV) não-metano: todo composto orgânico, exceto o metano (CH4),
medido por um método de referência ou determinado por procedimentos estabelecidos pela CETESB;
Para saber mais:VALENTIM, Luís Sérgio Ozório. Consema aprova novos padrões de qualidade do ar para São Paulo, in: Boletim Epidemiológico Paulista, São Paulo, volume 8, número 91, julho de 2011.
POLUIÇÃO TABAGÍSTICA
Para saber mais:SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE. Centro de Vigilância Sanitária, Coordenadoria de Controle de Doenças. 10 anos da Lei Antifumo no Estado de São Paulo. São Paulo, CVS/CCD/SES, 2019. MEGID, Maria Cristina, VALENTIN, Luís Sérgio Ozório, SHIMABUKURO, Cristina, D’AMICO, Elaine. Programa Ambientes Saudáveis e Livres do Tabaco no Estado de São Paulo. Boletim Epidemiológico Paulista, São Paulo, volume 10, número 115, julho de 2013
Lei Estadual 13.541, de 7 de maio de 2019, Proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.
2 MILHÕES DE INSPEÇÕES SANITÁRIAS EM 10 ANOS.
ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/3/37/Incendio_porto_de_santos.jpg
Incêndio no Porto de Santos em 2015 (incêndio em tanques de gasolina e etanol da empresa Ultracargo).
Alguns casos nos últimos anos...
Recolhimento de inseticida: Monofluoracetato de sódio (raticida extremamente tóxico e não seletivo. É mortal se ingerido, inalado ou absorvido pela pele. Não existe antídoto conhecido).
Contaminação do solo por metais (chumbo, cádmio etc.) indústria de tintas (São Roque)Uso de formaldeído na conservação de cadáveres humanos em laboratórios universitários de
anatomia (São Paulo). Incêndios e explosões em empresa processadora de resíduos perigosos (Juquiá).
Contaminação por manufatura de joias e bijuterias: inalação de poeiras, fumos metálicos e vapores de solventes (Caraguatatuba).
Vapor de mercúrio nas dependências da Central dos Correios. Poluição atmosférica por fluoretos e outros contaminantes em polo ceramista (Santa Gertrudes).
Empresas processadoras de lâmpadas inservíveis contendo mercúrio
COMUNICADO CVS 204/2009Referências básicas e Procedimentos para Autuação em Áreas Contaminadas das Equipes Municipais e Regionais do Sistema
Estadual de Vigilância Sanitária.RESOLUÇÃO CONJUNTA SMA/SERHS/SES 03/2006
Dispõe sobre procedimentos integrados para controle e vigilância de soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano proveniente de mananciais subterrâneos.
PORTARIA CVS 5/2003Estabelece prazo até o dia 10 de abril de 2003 para que a empresa Shell do Brasil Ltda. apresente dados de monitoramento e
relatório conclusivo acerca da qualidade da água e do solo no entorno da BIP I.COMUNICADO CVS 231/2002
Determina a interdição de poços industriais ceramistas em Sta. Gertrudes, o monitoramento sistemático da água dos poços das industrias e residências situadas emárea contaminada, a coleta de alimentos para análise laboratorial e a caracterização do
quadro funcional das empresas.COMUNICADO CVS-DT 223/2002
Estabelece medidas para prevenção da saúde da população moradora na Vila Carioca, potencialmente contaminada por substâncias químicas provenientes da empresa Shell do Brasil.
RESOLUÇÃO CONJUNTA SS/SMA 01/2002Define procedimentos para ação conjunta das Secretarias de Estado da Saúde e Meio Ambiente no tocante a áreas
contaminadas por substâncias perigosas. COMUNICADO CVS 187/2002
Determina a interdição cautelar de 6 poços artesianos na Vila Carioca, município de São Paulo, supostamente contaminados por substâncias químicas provenientes da empresa Shell do Brasil.
Áreas contaminadas e riscos de exposição humana a substâncias tóxicas
PORTARIA CVS 21/2008Aprova a “Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de
Medicamentos em Serviços de Saúde”.PORTARIA CVS 16/1999
Institui norma técnica sobre resíduos quimioterápicos nos estabelecimentos prestadores de serviço de saúde.
Resíduos perigosos
Resolução SS – 239/2010 Proíbe a compra e uso de termômetros, esfigmomanômetros e
materiais especificados contendo mercúrio nos estabelecimentos assistenciais da Secretaria de Estado da Saúde de são Paulo.
Fabricante de Pastilha de Freios
Município de Avaré/SP
Parte das 200 toneladas foi retirada e enviadapara um aterro legalizado no município deTremembé, no Vale do Paraíba (SP).
Amianto
O TRABALHO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Abastecimento
de Veículo
s
Descarregamen
to de Combustíveis
Teste de
Qualidade
Medição do
nível do tanque
Limpeza SAO
TRABALHADORES DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Frentista, Gerente do Postos, Caixa/Chefe de Pista, Lubrificador, Lavador
ProduçãoTransporte
comércioAplicação Consumo
Em Áreas
Contaminadas
Em processos
industriais de risco
químico ao
trabalhador
Em acidentes com
produtos perigosos
Em ações de rotina
no comércio
No transporte de
produtos tóxicos
junto com
alimentos
Em atividades
agrícolas de riscos ao
trabalhador
Em atividades de
controle de pragas
urbanas
No controle e
monitoramento da
qualidade dos
mananciais
No controle de
práticas de capina
química
Na avaliação de
efeitos à saúde dos
trabalhadores
Na avaliação da
qualidade dos
alimentos
No controle da
qualidade da água
para consumo
humano
Principais ações de Vigilância Sanitária
Fatores de risco sanitário associados à cadeia dos agrotóxicos no ESP