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Profa. Adriana Depieri
SEMIOTÉCNICAENDODÔNTICA
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é de fundamental importância em endodontia para determinação do tratamento a ser realizado
É a arte de identificar uma doença a partir dos seus sinais e sintomas, baseado, essencialmente, na interpretação ponderada dos dados obtidos com o exame do paciente.
“O diagnóstico é a essência da estruturação do tratamento endodôntico”
(Figueiredo et al., 1999)
Anamnese(Exame subjetivo)
Exame físico(Exame objetivo)
Exames complementares
Lopes e Siqueira, 2015
Técnica de Diagnóstico - – Abordagem sistêmica
Diagnóstico em Endodontia
Queixa principal Testes clínicos,
pulpares e perirradiculares
Sondagem periodontal Exames
radiográficos
Lopes e Siqueira, 2015
DIAGNÓSTICO
Quanto mais informações
Mais correto o diagnóstico
DIAGNÓSTICO
- Identificação- História médica e
condições básicas de saúde
- História dental: queixa principal, história pregressa, história atual.
ANAMNESE
Exame subjetivo!!
ANAMNESE - IDENTIFICAÇÃO
Nome
Idade
Gênero
Profissão
Estado civil
Endereço
Profissão
Naturalidade
ANAMNESE – HISTÓRIA MÉDICA
• Medicamentos
• Doenças
• ALERGIAS
• Antecedentes familiares
• Hábitos nocivos
• Hábitos de higiene
Importantes para o tratamento e prognóstico
Risco ao paciente e ao profissional
COLETA DE DADOS
Informações sobre o estado geral do paciente
Anamnese – Queixa principal
- Registro com as palavras do paciente!
Motivo pelo qual o paciente procura o atendimento odontológico
ANAMNESE – HISTÓRIA ODONTOLÓGICA
História da doença atual:
Início
Duração
Características
Evolução
Remissões
Fatores que alteram essa condição
Se houve tratamento prévio
DIAGNÓSTICO:EXAME FÍSICO
- Exame extra-oral
- Exame intra-oralInspeção
Palpação
Percussão
Exame objetivo!!
EXAME FÍSICO EXTRA-ORAL
EXAME FÍSICO EXTRA-ORAL
Trajetória condilar
Abertura de boca
Antes de começar o Exame físico intra-oral…
Exame físico intra-oral
=Exame visual da boca
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
Exame físico intra-oral
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
Exame físico intra-oral
Diagnóstico – Exame Radiográfico
Diagnóstico - Exames complementares
“... A definição da situação pulpar é complexa e depende de
uma combinação de fatores...”
(Barletta et al, 2002)
TESTES CLÍNICOS PULPARES
Teste de sensibilidadepulpar ao frio
Temperaturas de -5°C a -50°C
Teste de sensibilidadepulpar ao frio
Teste de sensibilidadepulpar ao frio
- Sem resposta Suspeita de necrose pulpar.
-Dor leve a moderada por 1-2 seg Limites normais.
-Dor forte por 1-2 seg Pulpites reversíveis.
-Dor moderado a forte + 2 seg Pulpites irreversíveis.
Dor prolongada e intensa = sugere pulpite irreversível
Ausência de resposta ao frio = sugere necrose
Respostas ao Teste de sensibilidade pulpar ao frio
A contração do fluidos dentinário estimula os receptores da dor!!
Fibras sensitivas pulpares respondem às alterações de temperatura com DOR
Respostas FALSO-POSITIVAS aoTeste de sensibilidade pulpar ao
frio
Teste de sensibilidadepulpar ao quente
- Sem resposta Suspeita de necrose pulpar.
-Dor leve a moderada por 1-2 seg Limites normais.
-Dor forte por 1-2 seg Pulpites reversíveis.
-Dor moderado a forte + 2 seg Pulpites irreversíveis.
Respostas do Teste de sensibilidade pulpar ao quente
AS fibras sensitivas pulparesrespondem às alterações de temperatura com DOR
Teste de Cavidade
-Dentes normais respondem a valores entre 30-50.
-Dentes inflamados podem responder a valores menores a 30.
-Dentes com necrose ou calcificados não respondem.
Falso–negativo: canais calcificadosFalso-positivo: pus no canal, necrose parcial ou técnica incorreta
Teste da Anestesia Seletiva
Exame Radiográfico
Rastreamento de fístula
OUTROS TESTES
Transiluminação
OUTROS TESTES
Teste de mordida
Outros testesMICROSCOPIA
Outros testesIDENTIFICAÇÃO DE FRATURAS COM CORANTES
Corante: azul de metileno 1% a 2%
MÉTODOS FISIOMÉTRICOS DE DIAGNÓSTICO
Fluxometria Laser doppler
Oximetria de pulso
OUTROS TESTES
Fluxometria Laser doppler
• mensura o fluxo sanguíneo no interior dos vasos, capilares, vênulas e arteríolas, através do efeito Doppler.
• variação do comprimento de onda sofrida por um corpo ao se deslocar:• Alta variação de fluxo = dente vital• Pouca ou baixa variação = dente desvitalizado
OUTROS TESTES
Oximetria de pulso
• Dois diodos emissores de luz (um vermelho e outro infravermelho) são ligados e desligados em ciclos de 500 vezes por segundo.
• Ondas são captadas por um fotodiodo receptor e convertidas por circuitos eletrônicos em saturação arterial de oxigênio e taxas de pulso.
• A proporção de absorção de dois comprimentos de onda de luz que detectam hemoglobina oxigenada (sangue arterial) e hemoglobina desoxigenada (sangue venoso) fornece a percentagem de oxigenação do sangue.
• A taxa de pulso é determinada pelas trocas entre o sangue arterial altamente saturado de oxigênio sobre o sangue venoso livre de oxigênio e a mudança na recepção da luz.
OUTROS TESTES
Cintilografia
• injeção endovenosa ou ingestão de uma substância radioativa com afinidade eletiva para determinado órgão ou tecido, permitindo o estudo da distribuição topográfica do isótopo radioativo nesse órgão ou tecido por meio de um detector especial chamado câmara de cintilação ou gama-câmara.
• As áreas de maior concentração do radiofármaco são consideradas hipercaptantes e podem se apresentar como imagens enegrecidas ou com coloração mais “quente”.
OUTROS TESTES
Termografia (Teletermografia ou imagem infravermelha)
• avaliação objetiva da dor através da imagem cutânea do aumento ou diminuição da microcirculação da região afetada, baseada no princípio de que todo objeto emite calor na forma de radiação eletromagnética, que somente necessita então ser captada através de uma câmera infravermelha.
• Nesta captação as regiões álgicas aparecem nos termogramas como áreas hiper ou hipotérmicas em diferentes graus e formas, indicando a presença de um problema e sua extensão.
• O aumento de temperatura se apresenta também com coloração mais “quente” e pode ser comparativamente analisada em função de outras áreas consideradas sadias.
Exame complementar: Biópsia
Punção aspiratória Biópsia
1)
2)
PERCUSSÃO X ENDODONTIA
Sem dor = sugere necrose
Dor à percussão vertical = sugere periodontiteapical aguda
SONDAGEM PERIODONTAL X ENDODONTIA
MOBILIDADE X ENDODONTIA
Cuidados no atendimento
PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
• PACIENTE ESPECIAL: “Todo aquele que que não pode receber o tratamento
usual em razão de alguma doença ou deficiência física, mental, sensorial, de algum distúrbio emocional ou da combinação de ambos”.
• Fatores mentais, emocionais, depressão e ansiedade incontrolável alteram a resposta imune do organismo.
• Abordagem multidiscilinar
• Endodontia – sempre a 1ª opção
• Identificar e reconhecer doenças cardíacas
• Sujeitos à resposta hemodinâmica (variação de pressão arterial e frequência cardíaca) limitada diante do estresse metabólico de um procedimento odontológico.
• Paciente compensado ou controlado
• Principais doenças cardíacas:• Doenças orovalvulares• Cardiopatias congênitas• Doença arterial coronária (angina pectoris)• Infarto agudo do miocárdio• Insuficiência cardíaca• Arritmias cardíacas
PACIENTES CARDIOPATAS
• Anestesia local:• Sem vasoconstritor (menor duração e margem de segurança)• Com vasoconstritor – obedecer princípios básicos
• Controle da ansiedade:• Redução máxima do nível de estresse – atendimento matinal• Intervalo de 10 dias entre sessões• Diálogo permanente• Uso farmacológico (benzodiazepínicos)
• Controle da dor pós-operatória:• Leve a moderada – dipirona ou paracetamol• Procedimentos invasivos – corticoesteróides de ação
prolongada (betametasona ou dexametasona – 1 ou 2 doses)
PACIENTES CARDIOPATAS
• Elevam o risco de eventos cardiovasculares
• Fator de risco – aumenta progressivamente com a idade
• Conhecer as medicações hipertensivas – interferências:
• betabloqueador – bradicardia, fadiga, aumenta o efeito da lidocaína
• Inibidor de angiotensina – tosse, hipotensão, diminui efeito de antiinflamatórios
• Controle da ansiedade:
• Ansiolíticos – 30 a 45 minutos antes
PACIENTES HIPERTENSOS
• Manter controle da pressão arterial = segurança• Preferência = valores > 140/90 mmHg - após repouso (15/30
min)
• Possível = valores até 160/110 mmHg• Urgência = até 180/110 mmHg• Perigo = acima de 210/120 mmHg
• Anestesia local:• Vasoconstritor não é contraindicado – mas CUIDADO!!!!
• adrenalina (1:100.000 ou 1:200.000) – máximo 2 tubetes
• Felipressina 0,03 UI/mL associado à Prilocaína 3% -não altera pressão arterial, atividade cardíaca, efeito dos hipertensivos
PACIENTES HIPERTENSOS
• Deficiência de insulina
• Tipos: 1, 2 , 3 , 4 (gestacional)
• Principais sintomas: xerostomia, polidipsia, poliúria, polifagia
• Redução de estresse e ansiedade – ansiolíticos
• Risco: inferior a 70 mg/dL e superior a 200 mg/dL
PACIENTES DIABÉTICOS
• Interação medicamentosa:
• Analgésicos e anti-inflamatórios interagem com hipoglicemiantes
• AAS e anti-inflamatórios não esteroides potencializam o efeito hipoglicêmico das sulfonilureias.
• Terapia antimicrobiana:
• Pacientes controlados – sem necessidade
• Pacientes descompensados – funções dimunuídas dos neutrófilos
PACIENTES DIABÉTICOS
• Alterações fisiológicas:• frequência cardíaca elevada a partir 14ª a 30ª semana;• Pressão arterial diastólica diminui, pressão sistólica aumenta a
partir da 30ª semana;• Capacidade respiratória aumentada• Alterações hormonais
• Tratamento não é contraindicado, mas priorizar controle da dor e da infecção.
• Época do atendimento:• 1° trimestre – mais crítico para o embrião• 3° trimestre – mais crítico para a mãe• 2° trimestre – melhor período ( mais risco de tonturas e desmaios
PACIENTES GESTANTES
• Radiografias:• Rx digital – mínima radiação• Rx convencional (aquém de níveis nocivos)
• quando indispensável• Fator de proteção• Filmes ultrarrápidos
• Uso de Medicamentos: EVITAR• Analgésicos – paracetamol ou dipirona (máx. 2 a 3 doses diárias)
• Antibióticos• penicilina/amoxicilina (eritromicina- alergia)
• casos + graves: metronidazol + penicilina ou amoxicilina + clavulanato(clindamicina – alergia)
• Todos os anestésicos atravessam a placenta!!
PACIENTES GESTANTES
• Maior risco: pacientes com cardiopatias congênitas, doença reumática ou prótese valvular cardíaca• Outros fatores de risco: uso de medicação intravenosa,
HIV/AIDS, hemodiálise, usuários de drogas, etc.
PREVENÇÃO DA ENDOCARDITE BACTERIANA
• Profilaxia antibiótia em casos de alto risco.
• Profilaxia local: solução de digluconato de clorexidina 0,2% por 1 minuto antes de cada procedimento
PREVENÇÃO DA ENDOCARDITE BACTERIANA
PRONTUÁRIO
FICHA CLÍNICA
PTE ENDODONTIA
FICHA DE AVALIAÇÃO
FICHA PROCEDIMENTO CLÍNICO
PRONTUÁRIO
FICHA CLÍNICA
Identificação
FICHA CLÍNICA
Anamnese
FICHA CLÍNICA
Anamnese
FICHA CLÍNICA
História Odontológica
FICHA CLÍNICA Exame físico
Intra-oral
Extra-oral
FICHA CLÍNICA Exames complementares
FICHA CLÍNICA Odontograma
FICHA CLÍNICA
FICHA CLÍNICA
Necessidade de Tratamento
Ficha de Avaliação – Endodontia II
TERMINOLOGIAPARA O
DIAGNÓSTICOEM
Diagnóstico Endodôntico:
- Polpa Normal
- Sem polpa – despolpado
- Tratamento endodôntico
prévio
- Alterações Pulpares:
- Periápice Normal
- Alterações Periapicais:
• Pulpite reversível
• Pulpite irreversível
• Pulpite crônica hiperplásica
• Necrose
• Periodontite apical aguda
• Periodontite apical crônica
• Abcesso apical agudo
• Abcesso apical crônico
• Abcesso fênix
POLPA PERIÁPICE