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FPEUm dos principais pontos deste pacto foi a definição dos critérios para a distribuição dos recursos do FPE, proposta relatada por Pinheiro, que restabeleceu a seguran-ça jurídica e orçamentária aos estados, ameaçados pela possibilidade de suspensão dos repasses pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Pelas novas regras, são observadas a quan-tidade da população e a renda per capita dos habitantes, garantindo aos estados me-nos desenvolvidos o recebimento de parcela mais significativa do fundo.

Comércio Eletrônico

Outro exemplo é a partilha dos recursos gerados pela cobrança da alíquota do ICMS do chamado comércio eletrônico, que utiliza a Internet para vendas, beneficiando apenas os estados de origem do produto.

Pinheiro lutou pela aprovação, no Sena-do, da proposta que garante a divisão do dinheiro arrecadado entre os estados de destino e origem das mercadorias; agora ele dialoga intensamente com a Câmara dos Deputados, onde a proposta ainda precisa ser votada.

Segundo ele, a Bahia é o estado que possui o maior déficit com as regras atuais. “Caso aprovado, faremos justiça tributária, dando uma parcela do imposto aos estados onde residem os consumidores”, diz, acrescen-tando que as mudanças valem também para vendas por telefone e catálogos.

É urgente uma revisão sobre os critérios para divisão do bolo de receitas de impostos entre União, Estados e Municípios. O desafio de um novo pacto federativo se arrasta no Congresso há anos e, desde o início do seu mandato, Pinheiro se dedica à sua implementação. Para ele, o que está em jogo é a capaci-dade de investimento dos Estados e Municípios e, por conseguinte, mais benefícios para a população. Os ajustes começaram pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio eletrônico, já aprovado no Senado, e a definição de regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE), já sancionado por Dilma, além da aprovação do Projeto de Resolução 72 (PRS 72/2010), que coloca um fim à Guerra dos Portos.

POR UM NOVO PACTO FEDERATIVO

Fim da guerra dos portosO ICMS interestadual tem sido usado como instrumento de guerra fiscal por estados, que oferecem descontos na alíquota ou financiam o pagamento do imposto. No caso das mercadorias importadas, alguns governos diminuíram o tributo para estimu-lar o movimento nos portos, portos secos e aeroportos, dando origem ao que ficou conhecido como ‘guerra dos portos’.

No fim de 2012, o Senado aprovou a resolução 72, que unifica em 4% a alíquota do ICMS interestadual para as mercadorias com pelo menos 40% de conteúdo importa-do. “Isso reduz o espaço para a concessão de incentivos fiscais e, na prática, elimina a guerra dos portos. A resolução foi decisiva para o início das operações da JAC Motors pelo Porto de Salvador”, aponta Pinheiro.

Por iniciativa de Pinheiro, o Senado de-bateu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o pacto federativo em sessão temática no Plenário. Os temas discuti-dos – como a guerra fiscal e a reforma do ICMS – evidenciam a disputa entre os estados.

As divergências impedem, por exemplo, que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) convalide os incen-tivos fiscais em vigor. Além disso, o fim da guerra fiscal é condição necessária para aprovar a reforma do ICMS.

“A reforma do ICMS reduz a incerteza ju-rídica que prejudica os investimentos. O Senado deu um passo importante com

Relatório garante maisR$ 3 bilhões aos municípiosFoi de autoria do senador Pinheiro o relatório da Lei Nº 12.859, fruto da MP 613/13, editada para incentivar a venda de álcool e insumos químicos, que tam-bém destinou verba extra de R$ 3 bilhões de reais para os municípios.

Os recursos para as prefeituras estão sendo destinados para a melhoria dos serviços públicos e compensação da perda de arrecadação com isenções tributárias, conforme combinado pela presidenta Dilma Rousseff na última marcha dos prefeitos.

A nova legislação também concede aos produtores de etanol e à indústria química incentivos por meio de crédito presumido e redução de alíquota do PIS/Pasep e da Cofins. Pinheiro diz que ela beneficiará di-retamente o Polo Industrial de Camaçari. A estimativa total de renúncia em tributos para os setores beneficiados é de R$ 9,54 bilhões de 2013 a 2015.

o fim da guerra dos portos. Agora, falta fazer o restan-te”, declarou o ministro.

Pinheiro lembrou que a proposta de renegociação das dívidas dos Estados está diretamente ligada à tratativa de reforma do ICMS. Segundo ele, na Bahia, dos R$20 bilhões da receita corrente líqui-da, R$15 bilhões vêm do ICMS, e R$ 5 bilhões vêm do FPE.

Também está sendo apreciado no Con-gresso um novo indexador de correção da dívida dos estados e municípios que,

Senadores debatem com ministro da Fazenda

segundo o senador, impactará positiva-mente nas finanças estaduais. “A dívida da Bahia, em torno de R$ 7,2 bilhões, pode diminuir em R$ 191,7 milhões até 2017”, exemplificou.

ICMS e compensaçãoPara o senador Pinheiro, o Senado precisa votar o projeto de resolução (PRS 1/2013) que muda a alíquota do ICMS, que se encontra paralisado, e definir como criará os fundos de compensação aos estados. A pro-posta original definia a unificação do ICMS com queda gradual com alíquota de 4%, mas foi alterada com variações de 4%, 7% e 11%.

O senador chegou a relatar uma Medi-da Provisória (MP 599/12) que, atrelada ao projeto da alíquota do ICMS, previa a criação dos fundos de compensação e o de desenvolvimento regional (FDR) para os estados. A MP perdeu a validade e o Legislativo ainda não apreciou a reforma do imposto.

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A seca que se prolongou no semi-árido brasileiro em 2012 foi das

piores já registradas nos últimos 50 anos e a Bahia foi duramen-te atingida. Seus efeitos ainda

persistem em 2013. Em Brasília, Pinheiro conduziu a aprovação de medidas importantes para socor-

rer os produtores rurais endivida-dos, como a chamada MP da Seca,

negociou junto à Conab o envio de milho subsidiado, além de ter cobrado veementemente a agili-

dade nas ações dos ministérios e bancos envolvidos.

SECA

A atuação do senador Pinheiro para a con-vivência com a estiagem esteve focada em políticas públicas duradouras e nas ações emergenciais. Ele esteve à frente da articu-lação tanto para o andamento de grandes obras de infraestrutura hídrica quanto para celeridade das ações de socorro ao semiá-rido baiano.

Foram entregues adutoras, como a do São Francisco, barragens, sistemas de abas-tecimento de água, máquinas agrícolas e cisternas e iniciados programas e projetos importantes, como o Plano Safra do Semiá-rido, o Bolsa Estiagem e o Águas do Sertão.

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Na luta por políticas de convivência com a secaO governo Dilma fez a maior operação de carros-pipa, doou cestas básicas e disponi-bilizou milho para alimentar os rebanhos.

Como faz todos os anos, Pinheiro reforçou as emendas parlamentares que destinam máquinas agrícolas aos municípios baia-nos, que servem a construção de estradas vicinais, barragens, açudes e aguadas.

A partir da sua interlocução, a Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab) entregou milhares de toneladas de milho a pequenos criadores baianos como ração animal. Ele atuou ainda na operação logísti-ca para viabilizar a distribuição dos grãos.

Mais recursos para a saúdeAtento à tramitação da PEC do Orçamento Impo-sitivo, Pinheiro lutou para garantir mais recursos para a área. Além de tornar obrigatória a execu-ção de emendas parlamentares ao Orçamento, a PEC cria uma fonte de financiamento estável para a saúde.

Uma das defesas feitas pelo senador está prevista na proposta: a garantia de que parte desses recursos para saúde possa ser utilizada para custeio. “Um problema enfrentado pelas prefeituras é o custeio, apesar dos gastos com investimentos. Há dificuldade para, por exemplo, manter a compra de medicamentos”, alertou.

Para ele, após a aprovação da MP do Programa Mais Médicos, é preciso manter os esforços para fortalecer os profissionais do setor, ampliar recursos e usar a inovação tecnológica à serviço da saúde.

Socorro aos agricultoresPinheiro foi o relator da MP da Seca, que virou a Lei 12.716, permitindo ao agricultor com saldo devedor de até R$ 200 mil a negociação da dívida junto aos bancos, em parcelas que poderão ser pagas ao longo de 10 anos, com suspensão da execução dos débitos.

A MP permite ao governo federal instituir linhas de crédito especiais para municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública. O sena-dor trabalhou ainda para que as fontes de financiamento fossem reunidas em uma única negociação, para facilitar a liberação dos cadastros dos mutuários que têm mais de uma dívida.

Senador Pinheiro e o governador Wagner discutem principais projetos de infraestrutura hídrica da Bahia com a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, e ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro

Pinheiro visita o Hospital da Criança com o ex-presidente Lula e o governador Jaques Wagner (Feira de Santana. Julho de 2011)

O mandato tem atuado para conso-lidar uma rede de saúde pública de qualidade na Bahia, com a descen-tralização e ampliação dos serviços de alta complexidade. Já são cinco novos hospitais – o do Subúrbio em Salvador; da Criança em Feira de Santana; o Regional de Santo Antonio de Jesus; o Mário Dourado em Irecê – além da ampliação do HGE e o do Ro-berto Santos. No Senado, a prioridade é lutar por mais recursos e garantir reformas, construções, aparelhamen-to de unidades, ambulâncias e UTIs móveis, mais UPAs e ampliação da cobertura do SAMU.

Pinheiro também tem assegurado recursos de emendas individuais para que a Secretaria estadual de Saúde (Sesab) equipe hospitais e unidades de saúde da família em diversos municípios.

Valorização do ACSPinheiro vê os agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE) com uma atuação estratégica para a saúde públi-ca no País. Ele é autor do texto da emenda constitucional que resultou na regularização da profissão deles. Hoje são mais de 300 mil trabalhadores.

O senador quer por em prática um projeto piloto que tem os agentes como protagonistas de um sistema de coleta de dados e disseminação de informações de saúde. Com sua articulação, foi iniciada uma parceria entre a Fiocruz e a Sesab.

Segundo Pinheiro, esse banco de dados terá utilidade para vários serviços, como de diagnós-tico à distância, além de facilitar o trabalho dos ACS: “Esse agente comunitário dialoga com a família e não só coleta os dados, mas leva informações; os dados processados podem ser utilizados e chegar ao prontuário. Mais médicos com prontuários, com mais serviços, com mais exame, com mais tecnologia, aí, efetivamente, a gente vai ter mais saúde”.

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SAÚDE

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O mandato começou no Senado com a defesa da Lei de Acesso à Informação, e seguiu trabalhando por mais transparência e zelo com a ‘coisa pública’, aliado ao compro-misso com as causas coletivas e controle na qualidade de prestação de serviços públicos.

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determinam a demissão e a cassação de apo-sentadoria para promotores e juízes condena-dos (as PECs 53/2011 e 75/2011).

Também na agenda o Passe Livre e o dire-cionamento dos royalties do petróleo para as áreas de Saúde e Educação. Confira outros a seguir:

Combate à corrupção – Três projetos já aprovados no Senado são apontados como avanços para o país: o PLS 204/2011, que transforma corrupção em crime hediondo; o

PLC 39/2013, que responsabiliza pessoas jurídicas (empresas) por ato de corrupção de agente público; e a PEC 6/2012, que exige ficha limpa para ingresso no serviço público.

Suplentes – aprovada a PEC 37/2011, que reduz o número de suplentes de senadores e impede a escolha de parentes para a vaga.

Iniciativa popular – aprovada a PEC que fa-cilita a tramitação de propostas de iniciativa popular (PECs 3/2011 e 45/2011).

Pauta Prioritária no Senado responde manifestações no PaísAs manifestações que tomaram as ruas de diversas cidades brasileiras em junho de 2013 exigiram dos parlamentares uma resposta imediata às reivindicações. No Se-nado, a atuação de Pinheiro foi fundamental para elaborar uma lista de projetos que seguiram para votações prioritárias, como o rateio do FPE (veja na página 2).

Tem propostas de reforma política e de punição para quem comete irregularidades, como a que extingue o foro privilegiado para autoridades (PEC 10/2013) e outras que

Lei de Acesso à InformaçãoA Lei de Acesso à Informação teve como grande aliado no Parlamento o senador Pinheiro, que foi seu relator. Ele acompa-nhou a tramitação da proposta desde o mandato de deputado federal e lutou para derrubar o sigilo eterno de documentos.

Ao lado da sociedade civil, Pinheiro co-memorou sua aprovação como mais um ganho para a democracia brasileira. “O fundamental da lei é justamente o fim da cultura do sigilo, inibindo assim condutas ilícitas e evitando o desvio de recursos públicos, agindo de forma antecipada a partir dos seus mecanismos”, diz.

Sancionada pela presidenta Dilma Rous-seff em novembro de 2011, a lei garante a qualquer cidadão obter informações junto a órgãos públicos, além de instituir novos prazos para classificação de docu-mentação sigilosa. De lá pra cá, mais de 100 mil pedidos de informação chegaram aos diversos órgãos do governo federal.

ProbidadeA Câmara dos Deputados acabou, em março desse ano, com o 14º e 15º salá-rios, referentes à ajuda de custo paga aos parlamentares federais no início e no fim do ano. Em 2012, Pinheiro já tinha aberto mão dos recebimentos extras do Senado.

No ano anterior, foi o único parlamentar a não ser notificado pela Receita Federal por ter declarado ao fisco a remuneração (postura que sempre adotou quando era deputado federal). O Senado chegou a res-tituir parte do Imposto de Renda de 2011 não pago pelos parlamentares; Pinheiro recusou.

Agora, decisão do Conselho Administra-tivo de Recursos Fiscais entendeu que os extras são ajuda de custo e não renda, e o Senado pode pedir reembolso do que pagou de IR. Pinheiro novamente está fora desta conta. “São favas contadas e não tem mais nada a discutir”, disse.

Veja os pronunciamentos do Senador Pinheiro

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Transparência nas agências reguladorasPinheiro é autor de proposta (PEC 89/2011) que obriga autoridades nome-adas após aprovação do Senado a voltar à Casa, anualmente, para prestação de contas.

A medida alcança, por exemplo, dirigen-tes de agências reguladoras, como as de Aviação Civil (Anac), de Transportes Terrestres (ANTT) e de Energia Elétrica (Aneel).

Pinheiro considera essencial que dirigen-tes desses órgãos possam prestar contas ao Parlamento, assim como fazem minis-tros e titulares de órgãos subordinados à Presidência da República.

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Manifestação no Campo Grande,em Salvador

Pelo voto abertoirrestrito no ParlamentoPinheiro empenhou-se pela aprovação da PEC do Voto aberto em todas as delibe-rações do Legislativo. A apreciação da proposta foi arrastada, sofreu resistência e manobras regimentais. Mas não arre-feceu o senador, defensor do fim do voto secreto no Parlamento.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), impediu que a proposta fosse res-tringida apenas em casos de cassações e encampou uma campanha para a inclusão da PEC na pauta do Plenário, como manda a Constituição: cinco sessões de discus-são e dois turnos de votação.

Para ele, o voto aberto amplo vai dar clareza ao eleitor do trabalho de cada representante. “O voto aberto é a fran-queza, expressada no voto, daquilo que a sociedade pode ler do seu representante”, disse.

A proposta ganhou os holofotes depois do resultado da votação na Câmara dos Deputados que manteve o mandato do de-putado Natan Daonadon (sem partido-RO), condenado pelo STF a 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha.

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Impasse com a Via Bahia

Os transtornos causados pela Via Bahia aos usuários das BRs 324 e 116

podem ter um fim em breve. Em resposta ao pedido de providências feito pelo senador Pinheiro, o ministro dos Transportes, César Borges, informou que foi aberto processo contra a concessionária que pode levar à caducidade do contrato.

Em 2011, a Justiça deferiu a ação civil pú-blica coordenada por Pinheiro contra o au-

mento dos pedágios nas BRs 324 e 116. “Ganhamos a ação, que foi assinada

por três senadores, 12 deputados federais e 30 deputados estadu-

ais”, recorda Pinheiro.

Via Expressa: uma das maiores obras viárias do País Entregue em novembro, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos é, na visão de Pinheiro, uma das maiores obras do País, tanto em investimentos quanto em reflexos positivos à mobilidade urbana e logística portuária. Ela liga a BR-324 ao Porto de Salvador e seu investimento de R$ 480 milhões foi fruto da parceria entre os governos federal e estadual.

“É uma das principais intervenções do PAC na capital baiana. Reorienta todo fluxo de entrada e saída de cargas do Porto, além do tráfego em áreas comprometidas, como a Rótula do Abacaxi”, diz o senador.

O povo baiano começa a colher o resultado de um planejamento

estratégico iniciado em 2007, representado por melhoria de

infraestrutura, obras e ações im-pactantes para o desenvolvimento

do Estado. Algumas têm a digital de Pinheiro, seja como ex-secre-

tário do governo ou a partir de sua atuação em Brasília.

A luta de Pinheiro por transporte sobre trilhos na Bahia foi uma importante marca de sua gestão em 2009 à frente da Secretaria estadual do Planejamento (Seplan). Com estudos e projetos, propôs a interligação da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e a estadualização do metrô.

Mas somente em 2013 o metrô foi trans-ferido para o Estado, permitindo-se tocar e ampliar a linha 1 e fazer a linha 2, ligando Salvador a Lauro de Freitas.

No lançamento do seu edital de licitação, em maio, o governador Wagner ressaltou o trabalho do senador: “Pinheiro participou de

A luta pelo transporte sobre trilhos Pontos críticos no trânsito de Salvador

todo este trabalho como nosso secretário e hoje cumpre a tarefa de nos apoiar atuando em Brasília. Ele é pensador de todo este projeto que estamos fazendo”.

Pinheiro pensou ainda a retomada do trem de passageiros de Salvador a Alagoinhas, a revitalização dos trens do subúrbio e a requa-lificação da linha férrea entre os municípios de Pojuca e Salvador, com a resolução do trecho ferroviário no Distrito de Mapele, em Simões Filho, onde sumiram misteriosamen-te cerca de 10 km de trilhos. Outra proposta é um braço ferroviário do centro logístico de Feira de Santana até o Porto de Aratu.

Neto; e melhoria da ligação entre o Iguatemi e a Paralela.

São ainda da lavra do senador:

Implantação da Avenida 29 de Março

Duplicação da Avenida Gal Costa

Acesso direto entre a Av. Luís Eduardo

e a BR-324

Transferência da Rodoviária e Detran

Complexo Imbuí/Narandiba

Importantes projetos de mobilidade urbana de Salvador tiveram a contribuição direta de Pinheiro na Seplan. Ele participou do nascedouro de soluções, como novos viadutos e avenidas, que começaram a sair do papel esse ano.

Estão previstas intervenções: na Av. ACM (em frente ao Hiperposto); no cruzamento das avenidas Garibaldi e Vasco da Gama; na região de fluxo do Parque da Cidade, com um novo entroncamento da Av. Juracy Magalhães com a Av. ACM; no entroncamento da Vasco da Gama com a Centenário (na Rótula dos Barris); no Cos-ta Azul, interligando a orla à Av. Magalhães

Ferrovia Oeste-LesteDesde o início de 2013, o senador Pinhei-ro mobiliza setores da sociedade pela reto-mada das obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (FIOL), paralisadas em virtude de problemas técnicos e ambientais. No mês de abril, por exemplo, foi promovido o seminário ‘Fiol: a Bahia Quer, o Brasil

Precisa’, em Barreiras, evento coordenado pelos gabinetes de Pinheiro e do deputado federal João Leão (PP), com o apoio do Crea-BA, da Associação dos Engenheiros Ferroviários da Bahia e da UPB, e contou com a participação do governador Jaques Wagner, do vice-governador Otto Alencar, e dos ministros César Borges (Transportes) e José Cristino (Portos).

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Reunião com governador debateretomada da FIOL

INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE

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A chegada das novas universidades federais do Sul (UFESBA) e do Oeste da Bahia (UFOBA) contou com o empenho do senador Pinheiro, que segue fortalecendo a política do governo federal de interiorização e expansão do ensino superior público na Bahia. Ele também garantiu re-cursos no Orçamento da União para as instituições, incluindo as quatro universidades estaduais (UEFS, UNEB, UESC e UESB) e as unidades de saúde ligadas à UFBA.

Na defesa das Cotasnas UniversidadesFoi Pinheiro quem encaminhou no Senado a votação da proposta que institui o regime de cotas sociais e raciais nas universidades públicas e instituições técnicas federais de ensino médio.

Aprovado em todas as comissões, o proje-to (PLC 180/08) não dependia de nenhum trâmite para ser votado. Pinheiro, então líder do PT, encaminhou para a Mesa Diretora o projeto, que foi votado e aprovado no mesmo dia, 8 de agosto de 2012.

A proposta foi sancionada por Dilma em 29 de agosto: 50% das vagas são destinadas a alunos egressos de escolas públicas; o critério para distribuição racial dessas vagas deve seguir a porcentagem de negros, índios e pardos da cidade onde a instituição está localizada. Dentro desses 50%, 25% são para alunos com renda familiar de até 1,5 salário mínimo.

Mais conteúdo nacional na TV por assinaturaEm vigor desde 2012, a chamada nova lei da TV por assinatura tem causado o resultado esperado pelo senador Pinheiro. Ele con-tribuiu com o projeto desde a Câmara dos Deputados e foi seu relator no Senado.

A lei obriga a exibição de três horas e meia de programação nacional em horário nobre na grade dos canais. Em apenas quatro meses de vigência, a exibição de conteúdo nacional dobrou em relação ao ano anterior.

Para Pinheiro, foi uma revolução positiva no setor audiovisual. “Com a demanda por conteúdo nacional, aumentou a produção e oferta de emprego do ramo. Além disso, caiu o preço da TV por assinatura porque permitiu a entrada de mais concorrência, incluindo a oferta do serviço por empresas de telefonia”, explicou.

Pronatec como programa permanenteO Programa Nacional de Acesso ao En-sino Técnico e Emprego (Pronatec) vai se tornar um programa permanente. A

A trajetória de Pinheiro sempre esteve ligada à expansão do ensino superior público na Bahia. Ele foi relator do pro-jeto que criou a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), contribuin-do decisivamente para sua implantação durante o governo Lula.

É também dessa época a articulação para que a Bahia integrasse, ao lado de Pernambuco e Piauí, a Universida-de Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

Com o governo Dilma, integrou a linha de frente pela criação das universidades federais do Sul da Bahia (UFESBA) e a do Oeste da Bahia (UFOBA), relatando os projetos no Senado, que os aprovou com urgência.

Novas universidades federais e escolas técnicas

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FOMENTO A CULTURAEspecialista na área de telecom, Pinheiro vê na convergência digital o ambiente propício para fomentar a cultura e beneficiar, num só tempo, quem produz e quem consome. No Parlamento, ele colaborou para abrir o caminho legal para um novo futuro para produção cultural.

Os baianos ainda contarão com a expan-são da UFBA em Camaçari e a da UFRB em Feira de Santana e a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasi (Unilab) em São Francisco do Conde.

Outro foco do mandato é a expansão dos Institutos Federais (Ifets). Formado pela antigo Cefet (hoje IFBA), Pinheiro contribuiu com a implantação de mais escolas técnicas e ampliação de ofer-tas de vagas dos cursos na Bahia, que saltaram de 4 mil em 2006 para 60 mil em 2012.

“Estudei na única escola técnica que existia na Bahia. Hoje temos a presença de mais de 30 dessas escolas espalha-das pelo interior”, comemora Pinheiro.

iniciativa conta com o apoio de Pinheiro, que tem lutado pelo fortalecimento do ensino técnico profissionalizante. “A chegada das novas universidades fede-rais e IFETs na Bahia foi marcado com o lançamento do Pronatec pela presidente Dilma, em 2011”, recorda Pinheiro.

Univasf em Senhor do Bonfim: Pinheiro articulou recursos da União e lutou para que o campus fosse

implantado no município

Com ministro Aloizio Mercadante na votação dos royalties do petróleo para educação e saúde

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A Bahia na rota daprodução multimídiaPinheiro está articulando a criação do primeiro polo de produção multimídia do país na Bahia. Um centro de produção que vai além dos conteúdos audiovisuais, passando pelos jogos e outras opções de entretenimento.

Em outubro de 2013, ele mostrou a pro-posta a executivos da Sony do Brasil e da América Latina, em Miami (EUA). O sena-dor pretende atrair mais empresas do ramo para o projeto para ser desenvolvido em parceria com pequenas e médias empresas baianas no Parque Tecnológico da Bahia.

PEC da MúsicaIsentar de impostos os CDs e DVDs produzidos no Brasil que tenham obras de autores ou intérpretes brasileiros. É o que propõe a chamada PEC da Música, promul-gada pelo Congresso em outubro de 2013.

Coautor da proposta, Pinheiro explica que a isenção é a mesma que já vale para livros e jornais, e inclui os arquivos digitais, como downloads e ringtones de celulares.

“A redução dos preços dos CDs e DVDs pode chegar a 30%. Todos ganharão: os artistas e produtores independentes, o consumidor, a indústria. Será um estímulo ao mercado formal e aos novos talentos do País”, afirma Pinheiro.

ENSINO PÚBLICO SUPERIOR

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Uma das principais bandeiras de Pinheiro no Senado, um novo sistema que permite transações bancárias por meio do celular ou do tablet já é realidade. Originária de uma proposta do senador, a Lei 12.865/2013 foi regulamentada pelo Banco Central e vai incluir mais de 39% da população brasi-leira que está, atualmente, fora do sistema bancário.

Pinheiro chama de ‘bancarização’. Pelo celular, receber crédito ou fazer compras e outras movimentações, mesmo sem conta

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Operação bancária por celular beneficia população

Um Centro de Supercomputadores para inova-ção industrial vai começar a operar em 2014 na Bahia, posicionando o Estado em uma área de vanguarda da tecnologia petrolífera mundial.

Para o senador Pinheiro, que contribuiu para realização do projeto, o centro revolucionará não só o setor petrolífero, mas a geração de conhecimento em diversos segmentos, como biomedicina, energia eólica, robótica e agricultura.

Ele enumera entre os ganhos para a Bahia: maior competitividade na atração de empreen-dimentos; qualificação e formação de novos quadros; e integração da base acadêmica na rede nacional de pesquisa e desenvolvimento.

Fábrica de Semáforos inteligentes na Bahia Os entendimentos para a instalação de uma fábrica de semáforos inteligentes na Bahia avançam. Pinheiro já visitou unida-de da Peek Traffic semáforos inteligentes, nos Estados Unidos, onde conheceu o desenvolvimento dos softwares e hardwa-res, além da linha de montagem e testes.

Segundo o senador, equipado com sensores, os semáforos oferecem maior segurança ao deslocamento de pedestres e pessoas com deficiência, além de evitar grandes congestionamentos aumentando o tempo do sinal verde ao identificar o maior fluxo da via.

Além da fábrica, Pinheiro trabalha para que a empresa instale um centro de pes-quisa no Parque Tecnológico da Bahia.

Tratamento tributáriodiferenciado para startupsPinheiro foi relator no Senado de projeto (PLS 321/2012) que dá tratamento dife-renciado, sobretudo isenção temporária de tributos, às chamadas startups. O termo se refere a empresas embrionárias que contam com projetos promissores, ligados à pes-quisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras, mas com risco ou con-dições de incerteza no negócio. A proposta aguarda parecer da Câmara dos Deputados.

Bahia terá maior supercomputador do continente

Pinheiro acompanhou as enormes transformações nas telecomunica-

ções e na era da divergência digital, perseguindo ganhos democráticos e sociais para garantir aos brasileiros as benesses que o desenvolvimento tecnológico proporciona. Com foco

no salto de qualidade, percebe a realidade das tecnologias da infor-

mação e comunicação como pro-tagonistas para o desenvolvimento

sustentável do País.

COMUNICAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

em banco. O Banco do Brasil já inaugurou o sistema com um novo serviço que permite a transferência de recursos entre correntistas e não correntistas, bastando que o benefici-ário tenha CPF e um celular.

Pinheiro diz que a medida traz facilidades também para beneficiários dos programas sociais do governo federal, como aposen-tados e quem recebe o Bolsa Família, além de evitar deslocamentos e fortalecer as economias locais.

Serão dois supercomputadores: um deles, o maior da América Latina, capaz de proces-sar dados sísmicos para atividades de óleo e gás; o segundo, de menor porte, servirá para interligar os centros de pesquisas do País.

A iniciativa é uma parceria entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), governo da Bahia, Agencia Na-cional de Petróleo (ANP), além da empresa BG Brasil, subsidiária nacional da gigante de óleo e gás British Gas. O investimento total é de US$ 30 milhões (R$ 69 milhões).

Pinheiro fala sobre Lei da TV por assinatura no Futurecom 2011, em São Paulo

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ARTIGO EM DESTAQUE

O Produto Interno Bruto da Bahia cresce aci-ma da média nacional e supera o de estados de maior desenvolvimento econômico, como São Paulo e Minas Gerais. No Nordeste, apresenta o melhor resultado como mostram números divulgados pelo IBGE no final de ou-tubro. Enquanto o crescimento acumulado no primeiro semestre de 2013 do PIB brasileiro foi de 2,6%, o da Bahia foi de 3,3%, superior ao de Minas Gerais (0,8%), São Paulo (1,8%) e Pernambuco (2,7%). A locomotiva desse crescimento é a indústria, que impulsiona a economia com índice chinês: 10,6%.

Nos últimos anos, a Bahia vive um momento de estímulo ao seu desenvolvimento econô-mico. E em 2014 deve se superar, crescendo 4,4%, segundo estimativa do projeto da Lei de Diretrizes. Resultado de investimentos diversificados, num grande arco que abrange obras de infraestrutura, uma inédita integra-ção de modais, múltipla matriz energética, novas indústrias e surpreendentes resultados do setor agropecuário.

Esse momento vem da determinação e da visão de futuro do governador Jaques Wagner em apontar uma linha de desconcentração dos investimentos na economia baiana, que tinha 35% do seu PIB centrado nas atividades de petróleo e petroquímica, o que inibia o potencial de desenvolvimento do conjunto do estado. E vem sendo foi feito sem o abando-no desses dois setores, como, pelo contrário, comprovam os novos investimentos no Polo

de Camaçari, de R$1 bilhão, da BASF, e de R$600 milhões, da Braskem, potencializando-os e aproveitando sua sinergia.

No setor mineral está outro pilar do nosso desenvolvimento. Os investimentos previstos são de mais de R$50 bilhões para os próxi-mos dez anos. A matriz energética foi igual-mente diversificada, com a entrada da energia eólica. Ela chega com uma cadeia industrial e investimentos de R$1 bilhão, para produzir os equipamentos dos parques eólicos.

Foi ainda sob o signo da ousadia que o governador apostou na agricultura. E num estado marcado pelas agruras da seca, atua hoje, em Jaborandi, uma das maiores cooperativas do mundo, da Nova Zelândia, produzindo leite com produtividade superior à do seu país de origem. O avanço da agricul-tura desperta a vocação de cada canto do estado para a produção de cereais, conduz para o encontro com o sisal, a uva e, num futuro próximo à produção de vinho na região de Morro do Chapéu.

A produção agrícola vai além do grande agronegócio. A Bahia Investe fortemente na agricultura familiar, com financiamentos que este ano somam R$1,2 bilhão. Durante a seca mais de R$260 milhões no Garantia Safra garantiram o giro da economia do pe-queno produtor, o que alimentou a economia local. A agricultura de grande porte, por sua vez, está recebendo investimentos de R$5 bilhões neste ano.

Para sustentar todo esse crescimento, o estado investe pesadamente em formação humana, em pesquisa, em tecnologia, em inovação. Junto às Universidades do Sul de Santa Cruz, a inovação aporta no estado com o parque tecnológico, em Salvador. Em parceria com o Sistema S, a Bahia tem um dos melhores centros de pesquisa e desen-volvimento do Brasil, o Cimatec.

Em breve, em mais um passo ousado, o estado ganhará um supercomputador, com enorme capacidade de processar e ajudar na pesquisa. Trata-se de um grande labo-ratório numa parceria com a British Gás e com a ANP, que além de petróleo e gás vai invadir, no campo da pesquisa, várias áreas fundamentais da biotecnologia, e avançar no tratamento da saúde.

O setor automotivo continua em franca efer-vescência com a chegada da Jac Motors e a ampliação da fábrica da Ford. A montadora instalou em Camaçari uma grande unidade de design, onde projeta, além da Índia, o mesmo carro que roda no mundo.

Os investimentos nos variados setores e re-giões estão dando uma nova cara ao estado. Eles se refletem particularmente na geração de empregos, onde também lideramos no Nordeste. Sintetizam as ações do governo que está redimindo a Bahia de um atraso quase secular, para avançar numa nova fase de desenvolvimento cujo objetivo é oferecer melhores condições de vida à sua população.

Ousadia para crescer

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EXPEDIENTE

A chegada das novas universidades federais do Sul (UFESBA) e do Oeste da Bahia (UFOBA) contou com o empenho do senador Pinheiro, que segue fortalecendo a política do governo federal de interiorização e expansão do ensino superior público na Bahia. Ele também garantiu re-cursos no Orçamento da União para as instituições, incluindo as quatro universidades estaduais (UEFS, UNEB, UESC e UESB) e as unidades de saúde ligadas à UFBA.

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ORÇAMENTO