SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM … · CAPÍTULO XV DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS 24 ... de suas reuniões, especialistas do SENAI no assunto a ser tratado, que terão direito

SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CIMATEC

REGIMENTO DA FACULDADE DE

TECNOLOGIA SENAI CIMATEC

Junho/2012

Faculdade de Tecnologia SENAI- CIMATEC - REGIMENTO

Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC

Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã – 41.850-010 - Salvador –BA Telefones: (71) 3462-9500 / Homepage: www.fieb.org.br/senai/graduacao

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SUMÁRIO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 3

CAPÍTULO II DAS FINALIDADES E OBJETIVOS 3

CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 4

CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA DOS CURSOS 8

CAPÍTULO V DO ACESSO E FORMA DE ADMISSÃO AOS CURSOS 10

CAPÍTULO VI DA MATRÍCULA 11

CAPÍTULO VII DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 12

CAPÍTULO VIII DA FREQUÊNCIA 14

CAPÍTULO IX DA AVALIAÇÃO 15

CAPÍTULO X DO APROVEITAMENTO DISCENTE EXTRAORDINÁRIO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E COMPETÊNCIAS

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CAPÍTULO XI DA PESQUISA E EXTENSÃO 20

CAPÍTULO XII DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC 21

CAPÍTULO XIII DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 21

CAPÍTULO XIV DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 24

CAPÍTULO XV DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS 24

CAPÍTULO XVI DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 25

CAPÍTULO XVII DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR 29

CAPÍTULO XVIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 32




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CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC – SENAI CIMATEC, com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Salvador, estado da Bahia, é uma instituição de direito privado mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional da Bahia, com sede e foro em Salvador, Estado da Bahia. Parágrafo único - A Faculdade de Tecnologia será regulamentada pela legislação do ensino superior, por este Regimento e, no que couber pelo Regimento Interno do SENAI/DR/BA.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Art. 3º A educação superior deverá:




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I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do

processo tecnológico, em suas causas e efeitos; II - incentivar a produção, a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; III - desenvolver competências profissionais, tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;

IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; V - promover condições para o desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;

VI - adotar, como princípios pedagógicos, a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos;

VII - garantir, na organização curricular, a identidade do perfil profissional de conclusão do curso.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 4º Para operacionalizar os cursos da educação superior, a Faculdade de Tecnologia conta com o apoio dos seguintes órgãos:

I - o Colegiado de Ensino Superior, órgão máximo de caráter normativo, consultivo e deliberativo, nas questões relativas à educação superior, sendo última instância recursal; II - os Colegiados de Cursos e Colegiados de Programas de Pós-Graduação, que funcionam como conselhos acadêmicos, constituindo-se em órgãos consultivos e deliberativos, em primeira instância, nas questões próprias dos cursos e programas ofertados.

Art. 5º O Colegiado de Ensino Superior é constituído pelo Diretor da Faculdade de Tecnologia, que o presidirá, por representante da Mantenedora e por representantes da Coordenação Acadêmica, das Gerências Tecnológicas, das Coordenações dos Cursos, do corpo docente e do corpo discente. § 1º O número total de participantes do Colegiado de Ensino Superior deverá ser sempre ímpar, não inferior a 07 (sete) e nem superior a 15 (quinze). § 2º Os representantes das coordenações de cursos de graduação, por área profissional abrangida pelos cursos oferecidos, serão indicados pelo Diretor da Faculdade de Tecnologia. § 3º Os representantes das coordenações de cursos de pós-graduação, por área profissional abrangida pelos cursos oferecidos, serão indicados pelo Diretor da Faculdade de Tecnologia.




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§ 4º Para a representação do corpo docente serão eleitos, por seus pares, no mínimo 02 (dois) docentes e no máximo um número de docentes envolvidos na educação superior igual ao de representantes de coordenação estabelecidos nos parágrafos 2º e 3º anteriores. § 5º Os mandatos das representações docentes e das coordenações terão duração de 01 (um) ano, sendo admitida a recondução. § 6º Os discentes serão representados por 01 (um) discente dos cursos de graduação e 01 (um) discente dos cursos de pós-graduação, com matrícula e freqüência regular, eleito por seus pares, para um período de 01 (um) ano, sendo admitida uma única recondução. § 7º Todos os membros do Colegiado de Ensino Superior terão direito a voz e voto, exceto nas sessões em que se aprecie matéria de seu interesse particular.

Art. 6º Para as representações de coordenação, do corpo docente e do corpo discente serão estabelecidos os membros titulares e seus respectivos suplentes. Art. 7º O representante da Mantenedora será indicado pelo Diretor da Mantenedora e terá direito a veto. Parágrafo Único – O Colegiado de Ensino Superior poderá convidar, ainda, para participar de suas reuniões, especialistas do SENAI no assunto a ser tratado, que terão direito a voz e voto e por especialistas externos, que só terão direito à voz. Art. 8º As deliberações do Colegiado de Ensino Superior que obtiverem aprovação mínima de 2/3 (dois terços) dos votos dos seus membros, serão consideradas definitivas. Parágrafo Único – Os casos de empate de votos dos membros do Colegiado de Ensino Superior serão decididos através do voto de Minerva do seu presidente ou seu representante na ocasião. Art. 9º O Colegiado de Ensino Superior observará os seguintes procedimentos:

I - realização periódica de reuniões em caráter ordinário, em data fixada no calendário

acadêmico, e extraordinário, quando convocada, na forma do disposto no inciso III e IV deste artigo; II - abertura de reunião ordinária em primeira convocação com a presença da maioria absoluta de seus membros, e, em segunda, com qualquer número, deliberando-se sempre por maioria simples de votos; III - convocação para reuniões extraordinárias, feita pelo seu presidente ou pessoa que o represente, observando-se ainda a possibilidade da solicitação ser realizada por no mínimo 2/3 (dois terços) de seus membros;

IV - convocação de reuniões extraordinárias, pelo seu presidente ou pessoa que o represente, devendo ser feita com antecedência mínima de quarenta e oito horas, constando obrigatoriamente a justificativa de convocação e pauta do(s) assunto(s) a ser(em) tratado(s);




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V - elaboração de ata das reuniões para aprovação e assinatura dos membros, na sessão seguinte. VI - apreciação, por dois terços de seus membros, da reversão de veto do representante da mantenedora.

Art. 10 São atribuições do Colegiado de Ensino Superior:

I - aprovar projetos de novos cursos e programas da educação superior e extinção de existentes, submetendo suas decisões às autoridades determinadas pela legislação vigente; II - definir procedimentos e instruções de funcionamento do(s) curso(s), observando os dispositivos legais e institucionais; III - acompanhar o desenvolvimento e o processo de avaliação dos cursos e programas da educação superior, propondo ações para melhoria;

IV - aprovar calendário acadêmico anual referente aos cursos e programas da educação superior, baseando-se no calendário proposto pela mantenedora. V - aprovar alterações no(s) currículo(s) do(s) curso(s) e programa(s) em funcionamento, a serem autorizados pelas instâncias legais;

VI - incentivar a implementação de projetos e atividades de extensão para a comunidade; VII - incentivar a prática de implementação de Comitês Técnicos Setoriais visando à

identificação de perfis profissionais demandados pelo mercado de trabalho; VIII - analisar resultados de pesquisas de egressos e propor encaminhamentos cabíveis; IX - aprovar Editais de Abertura de Processos Seletivos e Manuais; X - deliberar sobre casos omissos e questões não previstas neste Regimento;

XI - cumprir e fazer cumprir este Regimento, assim como as decisões emanadas pelas instâncias normativas.

Art. 11 A composição e funcionamento dos órgãos colegiados, a organização acadêmica e as normas próprias associadas aos cursos e programas de pós-graduação serão estabelecidas por documentos normativos próprios. Art. 12 Serão constituídos tantos Colegiados de Curso quantos forem os cursos de graduação, ofertados pela Faculdade de Tecnologia. § 1º O número total de participantes nos Colegiados de Cursos deverá ser sempre ímpar. § 2º O Colegiado de Curso será presidido pelo gerente da área tecnológica que promove o curso e composto pela coordenação de graduação da Faculdade de Tecnologia, por representante da coordenação pedagógica, pelo coordenador de curso, por 02 (dois) representantes do corpo docente e 01 (um) representante do corpo discente do respectivo curso. § 3º Os representantes docentes dos Colegiados de Cursos serão eleitos por seus pares para um período de 01 (um) ano, sendo admitida recondução.




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§ 4º Os discentes serão representados, em seus respectivos Colegiados de Curso, por 01 (um) discente de graduação com matrícula e freqüência regular, eleito por seus pares, para um período de 01 (um) ano, sendo admitida uma única recondução. § 5º Todos os membros dos Colegiados de Cursos terão direito a voz e voto, exceto nas sessões em que se aprecie matéria de seu interesse particular. § 6º Os Colegiados de Cursos poderão convidar para participar de suas reuniões o Diretor da Faculdade, que terá direito a voz e voto nos assuntos tratados. Art. 13 As deliberações dos Colegiados de Cursos serão definidas por maioria simples dos votos, cabendo recurso ao Colegiado de Ensino Superior, num prazo de até cinco dias após a divulgação da decisão. Parágrafo Único – Os casos de empate de votos dos membros dos Colegiados de Cursos serão decididos através do voto de Minerva dos seus presidentes. Art. 14 Os Colegiados de Cursos observarão os seguintes procedimentos:

I - realização periódica de reuniões em caráter ordinário, em datas estabelecidas em cronograma próprio de cada curso, e, extraordinário, quando convocada, na forma do disposto no inciso III e IV deste artigo; II - abertura de reunião ordinária em primeira convocação com a presença da maioria absoluta de seus membros, e, em segunda, com qualquer número, deliberando-se sempre por maioria simples de votos; III - convocação para reuniões extraordinárias, feita pelo seu presidente ou pessoa que o represente, observando-se ainda a possibilidade da solicitação de no mínimo 2/3 (dois terços) de seus membros;

IV - convocação de reuniões extraordinárias, pelo seu presidente ou pessoa que o represente, devendo ser feita com antecedência mínima de quarenta e oito horas, constando obrigatoriamente a justificativa de convocação e pauta do(s) assunto(s) a ser(em) tratado(s); V - elaboração de ata das reuniões para aprovação e assinatura dos membros, na sessão seguinte.

Art. 15 Cabe aos Colegiados de Cursos:

I - acompanhar o desenvolvimento e o processo de avaliação dos respectivos cursos e programas, propondo ações para melhoria; II - propor alterações no(s) currículo(s) do(s) curso(s) e programas em funcionamento e encaminhar ao Colegiado de Ensino Superior; III - incentivar a implementação de projetos e atividades de extensão para a comunidade; IV - analisar resultados de pesquisas de egressos e propor encaminhamentos cabíveis; V - deliberar sobre processos referentes a matrícula especial e pedidos de transferência, desde que obedeça os prazos previstos no Calendário Acadêmico.




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VI - decidir sobre aproveitamento de estudos, adaptação, continuidade de estudos por discentes que abandonarem o percurso formativo;

VII - deliberar em processos de avaliação de competências e aproveitamento discente extraordinário;

VIII - cumprir e fazer cumprir este Regimento, assim como as decisões emanadas dos órgãos colegiados superiores e das instâncias normativas;

IX - exercer outras atribuições que forem delegadas pelo Colegiado de Ensino Superior. Art. 16 As ações com foco na organização e uniformização entre os cursos de graduação se darão no âmbito da coordenação de graduação, cabendo-lhe:

I - promover ações visando a organização e uniformização de processos e de boas práticas entre os diferentes cursos; II - coordenar ações comuns entre os diferentes cursos; III - promover articulação entre os diferentes níveis da educação superior; IV - difundir informações para a comunidade acadêmica de interesse; V - representar a direção da Faculdade de Tecnologia nos fóruns relacionados à educação superior, quando designado.

Art. 17 As atividades de direção da Faculdade de Tecnologia serão exercidas por pessoa designada pelo dirigente máximo da mantenedora por um período de 04 (quatro) anos, facultada a recondução. Art. 18 A oferta, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos da educação superior considerarão os processos e atos autorizativos do Poder Público, na forma da lei.

CAPÍTULO IV

DA ESTRUTURA DOS CURSOS

Art. 19 A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:

I - cursos de graduação tecnológica e bacharelados, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; II - cursos de pós-graduação Lato Sensu e programas Stricto Sensu; III - cursos de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela instituição de ensino, nos projetos pedagógicos de curso.

Art. 20 Os cursos superiores de tecnologia serão organizados e ofertados por Eixos Tecnológicos, de acordo com as diretrizes emanadas pela legislação vigente. § 1º Na educação superior, o ano letivo, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.




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§ 2º A instituição informará aos interessados, antes do início de cada período letivo, os programas dos cursos e demais unidades curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições legais para divulgação. § 3º É obrigatória a freqüência de professores, salvo nos programas de educação à distância. Art. 21 Os currículos dos cursos de graduação serão estruturados em unidades curriculares/disciplinas que poderão ser agrupadas sob a forma de blocos, etapas e/ou módulos, correspondentes a conjuntos de competências exigidas ao perfil de egressos dos cursos superiores, respeitando-se as diretrizes curriculares de cada área de formação.

Art. 22 Como forma de viabilizar a flexibilidade dos percursos formativos, os currículos dos cursos de graduação deverão considerar as seguintes estratégias pedagógicas:

I - Os módulos poderão ter caráter de terminalidade intermediária, para efeito de qualificação profissional, assegurando ao discente que os concluir com aproveitamento, direito a certificado de qualificação tecnológica superior; II - Poderá haver aproveitamento de estudos de unidades curriculares/disciplina ou de módulos cursados em uma habilitação específica para obtenção de habilitação diversa, desde que atenda ao perfil profissional de conclusão desta; III - Poderão ser aproveitados conhecimentos e habilidades adquiridos no trabalho, por meios informais e não-formais, que deverão ser aferidos e reconhecidos mediante avaliação, visando ao prosseguimento de estudos.

Parágrafo único - Para os cursos de bacharelado aplicam-se, apenas os incisos II e III deste artigo. Art. 23 Na estrutura dos cursos de graduação o estágio supervisionado será obrigatório quando indicado no Projeto Pedagógico do Curso e os discentes deverão cumpri-lo em empresa ou instituição que atue na mesma área ou em área afim à da formação profissional e seus procedimentos deverão estar dispostos em manual próprio. Art. 24 O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC é unidade curricular obrigatório quando indicado no Projeto Pedagógico do Curso e seus procedimentos deverão estar dispostos em manual próprio.

Art. 25 O tempo máximo de integralização do currículo, pelo discente, será definido no Projeto Pedagógico do Curso e será adotado como referência para análise de processos de readmissão de discentes em caso de abandono, trancamento de matrícula ou avanço mais lento no itinerário formativo.




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CAPÍTULO V

DO ACESSO E FORMA DE ADMISSÃO AOS CURSOS

Art. 26 O acesso aos cursos de graduação, observadas as disposições legais, dar-se-á por meio de aprovação em processo seletivo, a ser realizado conforme editais próprios. Art. 27 A instituição aceitará a transferência de discentes regulares para cursos afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo. Parágrafo Único - As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei. Art. 28 Os Editais de Abertura de processos seletivos e outros documentos que o complementem deverão ser elaborados em consonância com as exigências legais e com o os Projetos Pedagógicos dos Cursos a serem oferecidos. Art. 29 O processo seletivo para os cursos superiores oferecidos, dependendo das características e peculiaridades destes, poderá incluir uma etapa preliminar, de caráter eliminatório e/ou classificatório, para identificação de competências/habilidades específicas. Art. 30 As vagas disponíveis nos cursos de graduação serão preenchidas por meio de classificação em Processo Seletivo de Prova Escrita (PSPE) ou classificação no processo seletivo para o Programa de Bolsas de Estudo das Faculdades do SENAI.

§ 1º Em ambas as modalidades de seleção, poderá ser utilizado o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, conforme estabelecido nos editais específicos.

§ 2º Poderá ser realizado processo seletivo para provimento das vagas remanescentes, conforme definido neste Regimento, por meio de avaliação de históricos escolares dos interessados, devidamente inscritos, observando-se a necessidade de divulgação pública e critérios objetivos de seleção, definidos em edital.

CAPÍTULO VI

DA MATRÍCULA

Seção I Dos requisitos e procedimentos




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Art. 31 A matrícula é a formalização da participação efetiva do candidato no curso para o qual foi selecionado e será concedida, para um período letivo específico, aos candidatos, conforme artigos 26 e 27. Parágrafo Único - As renovações de matrícula nos períodos subseqüentes, quando couber, estarão condicionadas aos critérios especificados nos respectivos projetos pedagógicos de curso e ao disposto nos artigos 62 e 65. Art. 32 O candidato, ou seu procurador legalmente constituído, efetuará sua matrícula ou renovação de matrícula no local e período previamente definidos em calendário acadêmico. § 1º No ato da matrícula inicial, o candidato deverá apresentar os documentos exigidos em edital ou outros que comprovem as competências requeridas para ingresso no curso escolhido.

§ 2º As solicitações de matrícula especial, por transferência ou para portadores de diplomas, serão homologadas pelo Colegiado de Curso, respeitando-se as orientações emanadas pelo Colegiado de Ensino Superior. Art. 33 A matrícula por transferência será concedida a discente com vínculo ativo em instituição de ensino nacional ou estrangeira, em curso congênere, respeitada a legislação vigente e obedecidas as seguintes exigências:

I - aprovação em processo seletivo; II - existência de vaga no curso pretendido; III - comprovação de que o curso de origem do candidato a transferência é autorizado e/ou reconhecido, na forma da legislação vigente;

IV - cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico da Faculdade de Tecnologia e demais critérios estabelecidos pelo Colegiado de Ensino Superior.

Parágrafo Único - Não será aceita a transferência de discentes em regime de dependência e sujeitos a estudos de recuperação.

Art. 34 O discente deverá submeter-se às adaptações de disciplinas ou competências constantes no Projeto Pedagógico do Curso no qual solicitar matrícula, sempre que indicado pelo seu Colegiado de Curso. Seção II Do Trancamento e Reabertura de Matrícula

Art. 35 Os discentes matriculados poderão solicitar o trancamento de suas matrículas em

qualquer período do curso.




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Art. 36 A solicitação de trancamento de matrícula deverá ser feita na Secretaria Acadêmica

mediante requerimento, devidamente justificado e instruído da documentação necessária,

Parágrafo Único- A solicitação de renovação do trancamento de matrícula deverá ser feita a

cada novo período letivo, pelo prazo de até dois anos, respeitado o prazo máximo definido

para integralização do curso.

Art. 37 Será assegurado ao discente o direito a reabertura de matrícula, desde que requerida

no período previsto no calendário acadêmico, estando sujeita, ainda, à oferta do curso,

disponibilidade de vagas e às adaptações curriculares necessárias, mediante homologação

pelo Colegiado de Curso.

§ 1o Não havendo a oferta do curso desejado, o discente poderá requerer matrícula em curso

de área de conhecimento correlata, mediante homologação pelo Colegiado do Curso

pretendido.

§ 2o O discente que não reabrir a matrícula no prazo de dois anos perderá a vaga.

Art. 38 A matrícula será trancada automaticamente, caso o discente não compareça no

período estabelecido em calendário acadêmico para renová-la, conforme procedimento

descrito em regulamento próprio.

Parágrafo Único - Este procedimento só poderá ser realizado pelo(a) Secretário(a)

Acadêmico(a) e somente se aplica em períodos de rematrícula.

CAPÍTULO VII

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 39 Os Currículos dos Cursos de graduação deverão levar em consideração os seguintes princípios axiológicos:

I - fortalecimento dos laços de solidariedade;

II - formação de valores; III - aprimoramento da pessoa humana; IV - formação ética; V - exercício da cidadania;

VI - formação profissional.




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Art. 40 Os Currículos dos Cursos de graduação têm como princípios pedagógicos estruturadores:

I - flexibilização;

II - articulação; III - atualização; IV - interdisciplinaridade; V - contextualização. Art. 41 O Currículo, compreendido de forma ampla, constitui-se pelo conjunto de conhecimentos, experiências e possibilidades de aprendizagem oferecidas aos discentes. Art. 42 Os Currículos dos Projetos Pedagógicos de Cursos de graduação devem estar respaldados nas diretrizes curriculares, estabelecidas pelos órgãos competentes, previstas pela legislação vigente do ensino superior e em consonância com este Regimento. Art. 43 Os Currículos dos cursos de graduação devem contemplar três tipos distintos de conteúdos articulados vertical e horizontalmente, a saber:

I - conteúdos básicos, voltados para a formação humanista e visão global que habilitem o educando a compreender o meio em que vive e que propiciem conhecimentos fundamentais que mobilizem as capacidades de aprender a pensar, aprender a aprender, avaliar e avaliar-se; II - conteúdos profissionais, que dizem respeito a um conjunto de saberes que visam a efetiva preparação do cidadão para o mundo do trabalho, numa perspectiva teórica e prática; III - conteúdos complementares, voltados a ampliação do leque de conhecimentos correlatos, de modo a permitir melhor preparação ética, humanística e técnica.

Art. 44 As unidades curriculares dos cursos poderão ser caracterizados por disciplinas e/ou unidades curriculares, estágios e ou outras práticas pedagógicas consideradas relevantes para a formação do discente, tais como:

I - seminários;

II - atividades de pesquisa e ou extensão; III - atividades à distância até no máximo 20%; IV - elaboração de trabalho de conclusão de curso; V - oficinas e congêneres;

VI - participação em eventos; VII - projetos. Parágrafo Único - As atividades de que trata o inciso III deste artigo aplicam-se apenas àquelas atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 45 Os conteúdos das unidades curriculares serão especificados em ementas, com carga horária pré-definida.




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Art. 46 Caso haja necessidade e seja do interesse da Instituição de Ensino e em comum acordo com os discentes, poderá ser feita junção de turmas e turno dos cursos superiores, desde que não se constitua em prejuízo à formação do discente. Art. 47 A organização curricular e a forma de operacionalização dos cursos e programas de pós-graduação serão estabelecidas em documento normativo próprio, em observância à legislação vigente.

CAPÍTULO VIII

DA FREQÜÊNCIA

Art. 48 A freqüência às aulas e às demais atividades acadêmicas dos cursos presenciais, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória. Art. 49 A freqüência mínima obrigatória para aprovação do discente é de 75% da carga horária total da disciplina ou unidade curricular, em cada período letivo considerado. § 1o É vedado o abono de faltas, exceto nos casos previstos em lei. § 2o Não haverá reposição de aulas, exceto para repor e integralizar carga horária não cumprida por situações adversas ou impedimento justificado pela Faculdade de Tecnologia ou do docente. Art. 50 Ao discente que faltar a qualquer das verificações de aprendizagem, será facultado o direito à segunda chamada, desde que a requeira, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis a contar da data de realização da atividade em que esteve ausente, mediante recolhimento das taxas previstas, em até 48 horas antes da realização da segunda chamada. Art. 51 O discente que solicitar segunda chamada de avaliações deverá comprovar, através de documentos legais, uma das seguintes situações:

I - problema de saúde; II - obrigações com o serviço militar; III - exercício do voto (um dia anterior e um posterior à data da eleição, se coincidente com a data da avaliação); IV - convocação pelo poder judiciário ou pela justiça eleitoral; V - viagem ou outra necessidade de serviço, devidamente comprovada através de declaração emitida pelo departamento de pessoal da empresa; VI - viagem autorizada por instituição para representá-la em atividades desportivas, culturais, de ensino ou pesquisa, devidamente comprovada através de declaração emitida pelo departamento de pessoal da empresa;

VII - casamento e nascimento de filho, devidamente comprovados pelas respectivas certidões;

VIII - doação de sangue ou órgãos;




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IX - acompanhamento de parente enfermo (cônjuge, pai, mãe e filho), devidamente comprovado através de atestado ou relatório médico; X - falecimento de familiar próximo (cônjuge, pai, mãe e filho), devidamente comprovado por atestado de óbito.

Art. 52 Será considerado evadido o discente que deixar de efetuar renovação de matrícula,

nos prazos estabelecidos.

CAPÍTULO IX

DA AVALIAÇÃO

Seção I

Da Concepção de Avaliação

Art. 53 A avaliação é um processo participativo e global que deve servir para alimentar e reorientar as mudanças nos cursos, estando integrada com as atividades curriculares e articulada com os processos decisórios.

Art. 54 O sistema de avaliação interno da Faculdade de Tecnologia, definido como processo participativo, sistemático, processual e contínuo, incluí:

I - o discente: na construção do saber, contrastando o senso comum com os conhecimentos elaborados cientificamente; na demonstração da sua autonomia de julgamento e de ação, de atitudes, valores e procedimentos diante de situações-problema que se aproximem o máximo possível das condições reais de convívio social e de trabalho individual e coletivo; II - o docente: na pesquisa de satisfação do discente, avaliação técnica e pedagógica; III - o curso: na avaliação qualitativa, na pesquisa de satisfação do discente e do docente, pesquisa de egresso;

IV - o corpo técnico-administrativo: na pesquisa de satisfação junto a comunidade acadêmica; V - a Faculdade de Tecnologia: no cruzamento entre o levantamento das expectativas do discente com a sua satisfação.

Seção II

Dos Critérios e Formas de Avaliar

Art. 55 A avaliação da aprendizagem é concebida como uma ação metodológica e ferramenta construtiva que promove aprendizagem, melhorias e inovações, com vistas ao aperfeiçoamento do processo educativo e do currículo como um todo.




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Art. 56 A avaliação da aprendizagem do discente se constitui em oportunidade de construir e adquirir aprendizagem e deve recorrer a técnicas e instrumentos diversificados, em conformidade com a proposta curricular, permitindo evidenciar a aquisição das competências requeridas. Parágrafo Único – A avaliação de aprendizagem do discente obedecerá aos seguintes princípios:

I - aplicação de avaliações de caráter formativo e somativo; II - especificação de critérios quantitativos e qualitativos, prevalecendo os aspectos qualitativos; III - explicitação dos critérios de avaliação; IV - diversificação de instrumentos e técnicas de avaliação; V - estímulo ao desenvolvimento da atitude de auto-avaliação;

VI - desenvolvimento do hábito da pesquisa, atitudes de reflexão, iniciativa e criatividade; VII - recuperação processual de desempenhos considerados insatisfatórios. Art. 57 O desempenho do discente será avaliado considerando-se, além dos conhecimentos e habilidades (teórico-práticos), a dimensão comportamental (atitudes e valores) no que diz respeito às qualidades pessoais consideradas essenciais para um exercício profissional competente. Parágrafo Único - As qualidades pessoais são aqui entendidas como um conjunto de habilidades intelectuais e atitudinais, assim definidos: I - habilidades intelectuais – domínio de operações que orientam uma ação tendo como base a inteligência geral, a saber: a) capacidade de planejamento – operação intelectual complexa que envolve atividades de prospecção e diagnóstico, visualização de soluções e organização do trabalho a ser realizado em etapas, provendo recursos necessários e distribuindo-os no tempo e espaço. b) tomada de decisão - capacidade de tomar decisões e propor alternativas para solução de problemas de maneira autônoma, com iniciativa e compreensão do seu desenvolvimento. c) capacidade de pesquisa – disposição para localizar, selecionar e trabalhar informações, objetivando a constituição de conhecimentos necessários ao desenvolvimento do seu trabalho. d) capacidade de resolução de problemas – solucionar problemas e situações adversas a partir da combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes já aprendidas em situações novas ou modificadas que lhe são atribuídas. e) desenvolvimento cognitivo – capacidade de construir novos conhecimentos relacionando-os com os já adquiridos.




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II – habilidades atitudinais – predisposição mental para uma ação que se revela através do comportamento, quais sejam: a) consciência de segurança - estar em prontidão e saber agir no seu trabalho dentro de padrões considerados seguros; disposição de manter uma postura preventiva, por iniciativa própria, durante o desenvolvimento do seu trabalho. b) consciência ambiental – compreensão quanto aos impactos positivos e negativos gerados no processo de produção do seu trabalho, controlando as próprias ações e aplicando os conceitos tecnológicos e de preservação ambiental. c) zelo - cuidado com o ambiente de trabalho (sala, máquinas, ferramentas, instrumentos, etc.) mantendo-o limpo e organizado, bem como com sua aparência pessoal; disposição para executar cuidadosamente um trabalho, com dedicação e responsabilidade e cuidado com pessoas, com ambiente, equipamentos, instrumentos de trabalho e consigo mesmo. d) disciplina - disposição para cumprir obrigações, regras e papéis específicos, bem como para permanecer num contexto dentro de limites estabelecidos tanto pela própria pessoa, quanto pelo grupo, empresa ou sociedade. e) auto-controle - capacidade de sentir emoções provocadas por estímulos internos e externos sem comprometer negativamente a sua atuação no trabalho ou nas relações sociais. f) capacidade para trabalhar em equipe - aporte pessoal com disposição, organização, liderança, cooperação e interação na atividade grupal, no desenvolvimento de habilidades, hábitos, conhecimentos e valores. g) assiduidade e pontualidade – comparecimento regular às aulas, atividades curriculares e chegada no horário pré-estabelecido.

h) cumprimento e qualidade das atividades – execução de atividades com requisitos estabelecidos no prazo determinado com propriedade, empenho, iniciativa, disposição e interesse. i) auto-avaliação - capacidade de monitorar seus próprios desempenhos pessoais e profissionais, objetivando seu aprimoramento. Art. 58 Para fins de cômputo do desempenho global dos discentes dos cursos de graduação, serão considerados os pesos de 80% (oitenta por cento) para conhecimentos e habilidades e 20% (vinte por cento) para os aspectos relacionados a valores e atitudes. Art. 59 O sistema de avaliação será apresentado aos discentes quando de seu ingresso nos cursos e programas e sempre que se fizer necessário, no decorrer do processo formativo.




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Art. 60 O desempenho do discente poderá ser avaliado através de instrumentos como:

I - observação diária do professor; II - trabalhos de pesquisa individual ou coletiva; III - testes e provas orais e escritas, com ou sem consulta; IV - entrevistas e argüições; V - resolução de exercícios;

VI - execução de experimentos ou projetos; VII - relatórios referentes aos trabalhos, experimentos, visitas e micro-estágios;

VIII - trabalhos práticos; IX - estágios; X - auto-avaliação;

XI - produção científica, artística ou cultural; XII - projetos integradores;

XIII - outros instrumentos que a experiência pedagógica indicar.

Art. 61 Para expressar o aproveitamento global do discente deverá ser utilizado um valor considerando-se escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), admitindo-se o fracionamento decimal.

Parágrafo Único - Cabe à coordenação pedagógica e à coordenação do curso orientar os docentes quanto às avaliações a serem realizadas assim como a adoção de critérios de ponderação. Art. 62 Para fins de aprovação, o discente deverá apresentar padrão de desempenho mínimo de 7,0 (sete) por disciplina/unidade curricular. Art. 63 O desempenho do discente será expresso no Histórico Escolar parcial ou final.

Seção III

Dos Critérios para Recuperação

Art. 64 O discente que não obtiver ao final das unidades curriculares aproveitamento global

(AG) igual ou superior a 7,0 (sete) poderá fazer Avaliação Final (AF), em caráter de

recuperação, para apuração de Aproveitamento Final (ApF).

Parágrafo Único - Para aprovação na Avaliação Final, o discente deverá alcançar

desempenho igual ou superior a 5,0 (cinco), calculados a partir da fórmula:

ApF (aproveitamento final) = AG (aproveitamento global)x0,6 + AF(avaliação final)x0,4




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Art. 65 O discente reprovado em qualquer disciplina/unidade curricular poderá se matricular

em módulo subseqüente. Entretanto, não poderá cursar disciplinas/unidades curriculares que

guardem relação de pré-requisito com aquelas em que foi reprovado.

Art. 66 Caberá ao Colegiado de Ensino Superior propor a forma e períodos mais adequados

para a oferta de disciplinas/unidades curriculares a serem cursados por discentes

reprovados.

CAPÍTULO X

DO APROVEITAMENTO DISCENTE EXTRAORDINÁRIO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E COMPETÊNCIAS

Art. 67 É facultado ao discente o aproveitamento de estudos realizados e experiências profissionais, para fins de prosseguimento de estudos.

Art. 68 O aproveitamento de estudos e experiências, visa ao reconhecimento das competências adquiridas pelo cidadão ao longo da sua vida estudantil e experiência profissional, tendo como referência o perfil profissional do curso pretendido. Parágrafo Único – A solicitação de aproveitamento de estudos e experiências deverá ser feita pelo discente através de requerimento, dentro do prazo previsto no calendário acadêmico, mediante recolhimento de taxa prevista no procedimento de educação. Art. 69 A avaliação das competências adquiridas por meio de estudos e experiências será feita por comissão constituída pelo Colegiado de Curso, conforme diretrizes emanadas pelo Colegiado de Ensino Superior. Parágrafo Único – O aproveitamento de estudos e experiências profissionais poderá ser deferido ou indeferido conforme análise da comissão aludida no caput. Art. 70 O aproveitamento de estudos e experiências profissionais poderá ser realizado a partir de processos de avaliação estruturados visando à comprovação de competências e habilidades, de forma combinada ou não, através de:

I. simulação de situações reais de trabalho; II. observação, entrevistas com o interessado e/ou depoimento de testemunhas; III. provas e exames teóricos e práticos, análise do portifólio do discente candidato e lista

de verificação (“check-list” ); IV. análise do histórico escolar e currículo/programa do curso superior realizado,

concluído ou não. Art. 71 Os discentes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca




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examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino. Parágrafo único – Cabe ao Colegiado de Ensino Superior dispor sobre os mecanismos a serem adotados para a abreviação da duração dos cursos.

CAPÍTULO XI

DA PESQUISA E EXTENSÃO Art. 72 A Faculdade incentivará a pesquisa, notadamente pela:

I - execução de projetos de empresas interessadas na pesquisa aplicada; II - realização de convênios com entidades nacionais e internacionais; III - realização de intercâmbio com instituições científicas, estimulando a cooperação entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos conjuntos;

IV - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas; V - obtenção ou concessão de bolsas de estudo específicas;

VI - promoção de congressos, simpósios e seminários, bem como, pela participação e apoio a iniciativas semelhantes de outras instituições;

VII - cooperação no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse da indústria e atividades assemelhadas.

Art. 73 A pesquisa, articulada com o ensino e a extensão, tem como objetivo a produção de conhecimentos e o desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias nas diversas áreas e será realizada de forma aplicada, a partir das demandas do setor industrial. Art. 74 A Faculdade de Tecnologia incentivará as ações de extensão, de caráter eventual ou permanente, compreendendo cursos, eventos, serviços, trabalhos de campo ou outras formas de atuação compatíveis com a natureza das atividades acadêmicas e com os contextos sócio-culturais focalizados.

CAPÍTULO XII

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Art. 75 O TCC será desenvolvido pelo discente sob a forma de projeto ou desenvolvimento de pesquisa e deverá estar relacionado às várias unidades curriculares ou módulos previstos para o curso, podendo ser realizado tanto em ambiente de trabalho quanto acadêmico.




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Parágrafo Único – A forma/tema do TCC escolhida pelo discente será apreciada e validada por comissão constituída para este fim. Art. 76 As Coordenações dos Cursos de graduação, observando a proposta de trabalho, designarão o(s) docente(s) que atuará(ão) como orientador(es) dos discentes matriculados nesse unidade curricular. Art. 77 O TCC será apresentado de forma escrita, de acordo com as normas de trabalho acadêmico adotados pela Faculdade de Tecnologia, demonstrado ou defendido em sessão pública na qual será avaliado pelo docente orientador e por outros profissionais especialmente designados para este fim. Parágrafo Único – As normas e demais orientações para a elaboração e avaliação do TCC deverão estar descritas em manual próprio.

CAPÍTULO XIII

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 78 O estágio é um ato educativo escolar supervisionado e constitui-se numa experiência educacional planejada, que deve estar prevista nos Projetos Pedagógicos de Curso § 1º O estágio, como ato educativo, deverá oferecer condições de observação, análise, reflexão e prática, em situações reais de trabalho, possibilitando, também, o exercício da ética profissional; § 2º Sendo o estágio uma atividade curricular, poderá ser desenvolvido nas instalações de empresas públicas ou empresas privadas, sociedades não empresárias, instituições de ensino, ONGs e cooperativas, sempre em áreas e/ou setores afins à formação ou qualificação do discente. Art. 79 O estágio não estabelece vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo ser observados os seguintes critérios:

I. Matrícula e freqüência regular do aluno na instituição de ensino; II. Celebração de termo de compromisso entre o aluno, a empresa concedente do

estágio e a instituição de ensino; III. Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no

termo de compromisso.

Art. 80 Nos cursos de graduação o estágio supervisionado é requisito obrigatório para conclusão do curso. § 1º As regras para a realização do estágio em qualquer das suas modalidades estarão descritas no regulamento de Estágio da Instituição.




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§2º O discente poderá a qualquer tempo realizar estágio não obrigatório como atividade opcional, acrescido à carga horária regular e obrigatória. Art. 81 A avaliação do Estágio Supervisionado deve ser feita tendo como base as orientações estabelecidas no Regulamento de Estágio, aprovado pelo Colegiado de Ensino Superior.

Art. 82 O desenvolvimento das etapas previstas no Plano de Desenvolvimento de Estágio, será registrado e apresentado pelo discente em relatório parcial e final escrito. Art. 83 A avaliação dos relatórios do estágio será feita pelo orientador de estágio designado pela instituição de ensino. Art. 84 As responsabilidades da Instituição de Ensino, da Empresa concedente do estágio e do Estagiário estarão descritas no Regulamento de Estágio. Art. 85 Poderá ser dispensado do estágio o discente que já trabalhe há mais de seis meses 6 (meses) em cargo ou função compatível com a área de formação, desde que solicite a dispensa e comprove sua experiência de trabalho, submetendo à avaliação do Colegiado de Curso. Art. 86 As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 87 Os critérios de concessão, as obrigações contratuais referentes às partes interessadas, jornada de atividade e demais requisitos legais e normativos a que estão sujeitos os estudantes para a atividade de estágio, estarão descritos em regulamento próprio.

CAPÍTULO XIV

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 88 As Atividades Complementares se constituem no desenvolvimento de atividades e estudos independentes de natureza transversal e interdisciplinar realizados pelo aluno, que visam articular os conhecimentos da vida acadêmica, com o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à profissão.

Art. 89 A realização de Atividades Complementares é requisito obrigatório para a colação de grau e deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado, inclusive considerando eventuais períodos de trancamento.




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Art. 90 As Atividades Complementares poderão ser cumpridas a partir do ingresso no curso até a sua conclusão, obedecendo à carga horária estabelecida em regulamento próprio para os currículos dos cursos de graduação. §1º Os procedimentos para integralização, aproveitamento e registros das atividades complementares estarão dispostos em regulamento próprio. §2º As Atividades Complementares deverão estar contempladas no Projeto Pedagógico Institucional.

CAPÍTULO XV

DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS Art. 91 A Faculdade de Tecnologia, observando os requisitos legais e organização do currículo, será responsável pela expedição de certificados e encaminhamentos de diplomas para registro pela instituição designada pelo órgão normativo competente. Parágrafo Único – Os diplomas expedidos serão assinados pela Secretaria Acadêmica, pela Direção da Faculdade de Tecnologia, pelo dirigente máximo da Mantenedora e pelo discente.

Art. 92 Ao discente que concluir, com aproveitamento satisfatório, etapas ou todo percurso formativo de cursos de graduação, será conferido:

I - certificado de qualificação tecnológica superior para os cursos superiores de

tecnologia, quando concluído Bloco ou Módulos do curso com terminalidade intermediária e quando solicitado; II - diploma de graduação, quando concluído o respectivo curso de graduação, com o TCC aprovado, cumprido o estágio supervisionado, quando exigido no projeto pedagógico do curso, cumpridas as atividades complementares e comprovada a participação ou dispensa do Exame Nacional de Avaliação do Desempenho do Estudante (ENADE).

Art. 93 O ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos superiores e sua nota/status deverá constar do histórico escolar do discente quando da conclusão do curso, conforme orientação legal do órgão normativo.




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CAPÍTULO XVI

DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Seção I Da Natureza

Art. 94 A Comissão Própria de Avaliação - CPA é órgão colegiado de natureza deliberativa e executiva, no âmbito dos aspectos avaliativos nas áreas acadêmica e administrativa, previsto no Art. 11 da Lei Federal nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Art. 95 A CPA integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Art. 96 A CPA terá atuação autônoma, no âmbito de sua competência legal, em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados existentes. Art. 97 A CPA reger-se-á pelo presente Regimento. Seção II Da Composição Art. 98 A CPA será constituída por ato do dirigente da mantenedora e terá a seguinte composição:

I - 01 (um) representante das gerências da Faculdade; II - 01 (um) representante da coordenação acadêmica da Faculdade; III - 02 (um) representantes das coordenações de cursos da Faculdade de Tecnologia; IV - 03 (um) representantes do corpo técnico-administrativo da Faculdade de Tecnologia; V - 02 (um) representante dos docentes dos cursos de graduação da Faculdade de Tecnologia;

VI - 01 (um) representante dos discentes do ensino superior; VII - 01 (um) representante da sociedade civil organizada. § 1º Os membros referidos nos incisos I, II, III e IV do caput deste artigo serão designados pelo dirigente da mantenedora. § 2º Os membros referidos nos incisos de V, e VI do caput deste artigo serão escolhidos pelos seus pares. § 3º A instituição referida no inciso VII do caput deste artigo será convidada pelo dirigente da mantenedora, e, aceito o convite, indicará seu representante. § 4º Os membros da CPA terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida a recondução.




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§ 5º O mandato dos membros dos incisos V e VI do caput deste artigo cessará quando cessar o seu vínculo com a Faculdade de Tecnologia. § 6º Os membros deverão ter disponibilidade para participar das atividades da CPA, conforme calendário de atividades acadêmicas. § 7º O membro referido no inciso VI do caput deste artigo terá suas faltas abonadas, em decorrência das atividades da CPA, nos horários coincidentes com suas atividades acadêmicas, conforme determina o Parágrafo 5º do Artigo 2º da Lei 10.861 de 14/05/04. § 8º O dirigente da mantenedora designará, dentre os membros, o Coordenador da CPA. Art. 99 Para cada representação da CPA, deverão ser escolhidos os membros titular(es) e seu(s) respectivo(s) suplente(s). Art. 100 As deliberações da CPA que obtiverem aprovação mínima de 2/3 (dois terços) dos votos dos seus membros, serão consideradas definitivas. Parágrafo Único – Os casos de empate de votos dos membros da CPA serão decididos através do voto de Minerva do seu coordenador ou representante na ocasião. Seção III Dos Objetivos e Competências

Art.101 A CPA tem por objetivo conduzir os processos de avaliação da Faculdade de Tecnologia, sistematizá-los e prestar informações ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira - INEP, observadas as orientações gerais indicadas pelo SINAES. Art. 102 A CPA deverá implementar a avaliação interna de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior-CONAES, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:

I - a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI; II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III - a responsabilidade social da Faculdade de Tecnologia, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV - a comunicação com a sociedade; V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;




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VI - organização e gestão da Faculdade de Tecnologia, especialmente o funcionamento e representatividade dos seus órgãos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII - infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;

IX - políticas de atendimento aos estudantes; X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

Art. 103 Compete à CPA:

I - implementar o processo de auto-avaliação institucional, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela CONAES; II - coordenar o processo de auto-avaliação institucional; III - acompanhar e supervisionar o desenvolvimento das atividades avaliativas; IV - sistematizar as informações relativas à auto-avaliação institucional; V - prestar informações solicitadas pelo INEP;

VI - elaborar os relatórios parcial e final e encaminhá-los aos órgãos competentes, nos prazos estabelecidos;

VII - deliberar sobre as providências necessárias ao pleno funcionamento e manutenção das atividades da CPA.

Art. 104 São atribuições do Coordenador da CPA:

I - coordenar e sistematizar os processos internos de avaliação da Faculdade de Tecnologia; II - divulgar os resultados da avaliação à comunidade; III - prestar informações quando solicitadas pelo INEP: IV - convocar e presidir as reuniões da CPA; V - participar, quando for necessário, da comissão de acompanhamento do protocolo de compromisso firmado entre a mantenedora e o Ministério da Educação.

Art. 105 São atribuições dos membros da CPA:

I - participar da organização, sistematização e condução dos processos internos de avaliação da Faculdade de Tecnologia; II - desenvolver ações necessárias para o planejamento e a execução da avaliação Institucional; III - promover estudos e análises dos resultados dos processos internos de avaliação com a finalidade de prestar informações à Comunidade e ao INEP;




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IV - co-responsabilizar-se com o coordenador da CPA pela exatidão dos dados informados e pela fidedignidade dos resultados dos processos internos de avaliação da Faculdade de Tecnologia; V - participar de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias necessárias ao planejamento e desenvolvimento do processo de auto-avaliação da Faculdade de Tecnologia.

Art. 106 A CPA deverá estabelecer plano de ação para a auto-avaliação em sintonia com o documento de Orientações Gerais da CONAES, que inclua cronograma, distribuição de tarefas e recursos humanos, materiais e operacionais. Parágrafo único - A organização deste processo prevê a ocorrência de diferentes etapas, algumas das quais podem ser desenvolvidas simultaneamente:

I. preparação para implementação da auto-avaliação; II. desenvolvimentos do processo de avaliação; III. consolidação de resultados.

Seção IV Da Organização

Art. 107 Será designado, pelo coordenador da CPA, uma pessoa para assumir as funções de secretaria. Parágrafo Único - São atribuições da secretaria da CPA:

I. preparar e expedir todas as comunicações da CPA; II. lavrar todos os termos referentes à tramitação dos processos até seu encerramento e arquivamento; III. lavrar as atas das reuniões da Comissão, encaminhamento para comentários, impressão e coleta de assinaturas; IV. proceder à tomada de freqüência dos membros da Comissão, por reunião, fazendo registrar em ata eventuais alterações de freqüência; V. organizar e manter atualizados os arquivos relacionados com o processo avaliativo; VI. realizar outras atividades afins.

Art. 108 A CPA reunir-se-á periodicamente, em caráter ordinário, conforme calendário aprovado por seus membros e extraordinariamente a pedido de pelo menos 2/3 do total dos membros em exercício. §1º As pautas das reuniões ordinárias deverão ser divulgadas e aprovadas antecipadamente. §2º As convocações para as reuniões da CPA, serão sempre feitas por seu coordenador ou pessoa que o represente.




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§3º As convocações de reuniões extraordinárias deverão ser feitas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, constando obrigatoriamente a justificativa de convocação e pauta do(s) assunto(s) a ser(em) tratado(s). §4° A freqüência às reuniões será obrigatória. §5° A cada reunião da CPA lavrar-se-á ata a qual será lida e submetida a aprovação na reunião subseqüente e assinada por todos os membros. §6º Poderá haver desligamento de membro da Comissão, por faltas nas reuniões e/ou descumprimento de tarefas e prazos injustificados, mediante aprovação por maioria simples do total dos membros, em reunião ordinária, devendo o coordenador notificar o segmento correspondente, para que, imediatamente ocorra a substituição.

CAPÍTULO XVII

DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

Seção I

Do Corpo Docente

Art. 109 Dos direitos do docente:

I - apresentar sugestões para atualização tecnológica, científica e cultural, relativas ao seu campo de atuação;

II - receber apoio técnico e pedagógico para orientar o discente quanto à elaboração de projetos de iniciação científica e outras atividades pertinentes à função docente;

III - ter assegurado as condições adequadas de trabalho. Art. 110 – Das responsabilidades do docente:

I - participar da elaboração de projetos pedagógicos de curso da Faculdade de Tecnologia;

II - elaborar e cumprir o planejamento de ensino; III - acompanhar a freqüência e aprendizagem do discente; IV - ministrar aulas e cumprir demais obrigações nos dias e horários estabelecidos e

participar dos períodos dedicados ao planejamento acadêmico-pedagógico; VI - orientar, dirigir e ministrar sua disciplina, cumprindo integralmente o conteúdo e a

carga horária, visando a aprendizagem dos discentes e a construção de competências; VII - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação e julgar os resultados

apresentados pelos discentes, efetuando a revisão de provas, quando necessária; VII - entregar à Secretaria Acadêmica os resultados das avaliações e apuração da

freqüência dos discentes, nos prazos fixados; VIII - observar o regime disciplinar da Faculdade de Tecnologia;




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IX - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos deliberativos e normativos a que

pertencer, capacitações e demais formas de promoção de seu desenvolvimento, oferecidos pela Faculdade de Tecnologia, bem como integrar comissões para as quais for designado;

X - informar à Secretaria Acadêmica, em tempo hábil, os casos de ausências consecutivas do discente às aulas;

XI - exercer outras atribuições que forem delegadas pela Coordenação Pedagógica e Coordenação de Curso da Faculdade de Tecnologia.

Parágrafo único: O descumprimento de qualquer um dos itens relacionados no caput deste artigo implicará em sanções disciplinares deliberadas pela Direção da Faculdade. Seção II

Dos Direitos, Responsabilidades e Sanções do Corpo Discente

Art. 111 Os discentes terão os seus direitos resguardados e suas responsabilidades acompanhadas pela Instituição, respeitando-se as singularidades e a legislação em vigor, tendo em vista a formação para o trabalho, a cidadania e o direito à ampla defesa e representação nos órgãos colegiados.

§ 1º O discente que infringir as normas disciplinares receberá orientação e será passível de advertência verbal, escrita, afastamento temporário ou desligamento permanente de todas as atividades acadêmicas

§ 2º As diretrizes, os critérios referentes aos direitos, responsabilidades e sanções estarão descritas no Regulamento Disciplinar.

CAPÍTULO XVII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 112 A mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral pela mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento da Faculdade de Tecnologia, respeitando os limites da lei e deste regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente, e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos. Art. 113 A direção da Faculdade de Tecnologia deverá tomar providências necessárias para a divulgação deste Regimento, sobretudo junto à comunidade acadêmica, colocando-o em local de fácil acesso e à disposição de todos.




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Art. 114 A Faculdade de Tecnologia, por si e por qualquer de seus órgãos colegiados e técnico-administrativos, abstêm-se de promover ou autorizar manifestações de caráter político-partidário. Art. 115 Os docentes, discentes e corpo técnico da Faculdade de Tecnologia assumem o compromisso de conhecer e cumprir este Regimento.

Art. 116 As disposições de Lei, instruções ou normas de ensino, emanadas de órgãos normativos competentes, incorporam-se a este Regimento automaticamente e alteram os seus dispositivos que com elas conflitem. Art. 117 Este regimento será alterado sempre que as disposições legais e as conveniências didático-pedagógicas ou administrativas indicarem necessidade, submetendo-se as alterações, apreciação e aprovação do Colegiado de Ensino Superior, Conselho Regional do SENAI/DR-BA e do órgão do poder executivo, conforme legislação vigente.

Art. 118 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado de Ensino Superior ou terão sua solução orientada por órgão ou setor designado pela direção da Faculdade de Tecnologia, à luz dos aspectos legais e instruções de ensino, das normas de direito consuetudinário, de consultas especiais aos órgãos competentes e de demais legislações aplicáveis. Art. 119 O presente Regimento entrará em vigor após aprovação dos órgãos competentes, ficando revogadas as disposições em contrário.

Salvador, 12 de Junho de 2012. Alex Álisson Bandeira Santos

Gestor da Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC

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