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LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017 Sensibilização de Stakeholders Proposta de Integração entre o Licenciamento Ambiental e o Engajamento e Sensibilização de Partes Interessadas

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LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Sensibilização de Stakeholders

Proposta de Integração entre o Licenciamento Ambiental e o Engajamento e Sensibilização de Partes

Interessadas

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Definições

Licenciamento Ambiental, processo de concordância do Poder Público com asobras ou atividades condicionadas à aprovação do Estado (Trennepohl, et al,2013)

Parte Interessada, qualquer grupo ou indivíduo que possa afetar ou ser afetadopelas atividades, produtos ou serviços da organização e seu desempenho(AA1000 Stakeholders Engagement Standard)

Licenciamento - Processo dinâmico e com características específicas, planejado àobtenção das Licenças Ambientais

LicenciamentoAmbiental

Decisões Estratégicas

Potenciais Riscos

Técnicos Não técnicos

Eliminar/reduzir Potencialmente

Escala Global Escala Local

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Licenciamento Ambiental, é a primeira oportunidade para entender como asPartes Interessadas enxergam o projeto, os riscos, impactos e oportunidades

Ouvir as preocupações e a opinião das Partes Interessadas auxilia na identificaçãoe controle dos riscos externos e é base para colaboração e parcerias futuras

Essa relação, portanto, nasce junto com a concepção do projeto e vai ampliando-se ao longo do tempo, sendo assim, necessário que seja conduzida de formasistematizada

O engajamento e a sensibilização das Partes Interessadas é um processo paraleloe complementar ao processo de Licenciamento Ambiental, não apenas parasubsidiar a elaboração dos Estudos Ambientais, mas estabelecer as condições dediálogo e relacionamento constante com a comunidade diretamente afetada, oque será estendido às demais Partes Interessadas ao longo da vida útil do projeto

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

O arcabouço jurídico imprimiu à sociedade posição determinante à realização deobras e atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente

O Art. 5º, inciso 69 da CF ...”qualquer cidadão é parte legítima para propor açãopopular que vise anular ato lesivo do patrimônio público ou de entidade de que oEstado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao patrimôniohistórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custasjudiciais e do ônus da sucumbência”

Licenciamento Ambiental como instrumento da PNMA co-dirigido por diversossegmentos organizados da sociedade que contribuem para orientar a ocupação dosespaços territoriais e a exploração e uso racional dos recursos naturais

Participação pública prevista, principalmente na CONAMA 09/87 que dispõe sobre arealização das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS no processo de licenciamento ambiental – APscomo ajustes e expressões para balizamento e legitimação da sociedade

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

ResoluçãoCONAMA01/86 – EIA /RIMA eAlternativasLocacionais eResoluçãoCONAMA09/87

ResoluçãoCONAMA237/97 – LicençaPrévia, Licençade Instalação eLicença deOperação

Lei 9.985/2000 –SNUC;Instrução Normativa184/2008 – Anuênciados ÓrgãosIntervenientes(Órgãos estaduais deMeio Ambiente,ICMBio, IPHAN,FUNAI, INCRA, FCP eMS

Portaria MMA 421/2011– novas regras aolicenciamento ambientaldo setor elétrico;Portaria Interministerial60/15 – MEDIDAS DECONTROLE, MITIGAÇÃOE DEFINIÇÃO DE PRAZOSPARA MANIFESTAÇÃO

Década de 80 Década de 90 Década de 2000 Década de 2010 / atual

Principais Marcos – Licenciamento Ambiental Setor Elétrico

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Licenciamento Ambiental Partes InteressadasEstudo Pré-viabilidade Levantamento de dados secundários

Definição do escopo do Estudo

Diagnósticos (Meio Socioeconômico)

Avaliação de Impactos

Preposição de Medidas de Gestão Avaliação dos resultados e propor ações

Consulta aprofundada com as PIs

Consulta ás Partes Interessadas

Mapeamento preliminar das PIs

Audiência Pública

Plano Relacionamento e Comunicação

Detalhamentos

Análise / Emissão da LP

Plano de Gestão para LI Implementação dos Planos e Programas

Instalação

Operação

Manutenção dos Planos e Programas, diálogo constante e decisõesM

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LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Mapeamento e Análise de Partes Interessadas

Objetivos

• Identificar as Partes Interessadas com autoridade, interesse e/ou influênciasobre o empreendimento

• Conhecer as percepções e interesses das Partes Interessadas quanto aoempreendimento

• Identificar posicionamento das Partes Interessadas em relação aoempreendimento

• Identificar potenciais riscos e oportunidades relacionados ao processo deLicenciamento Ambiental do empreendimento

• Identificar os temas de interesse e questionamentos que podem serlevantados na Audiência Pública

• Oferecer elementos para elaboração de um Plano de Comunicação eRelacionamento com Partes Interessadas para o empreendimento

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Mapeamento e Análise de Partes Interessadas

1 - Identificar as Partes Interessadas

• Fontes de dados secundários e pesquisas

• Mapeamento considerando as Áreas de Influência definidas

• Contatos com diferentes áreas da empresa para coleta de informações acercado projeto e suporte na definição das partes interessadas

• Busca por informações com outras entidades e instituições/empresas quetenham atuado ou atuem na região

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Mapeamento e Análise de Partes Interessadas

2 - Classificar as Partes Interessadas em grupos ou categorias

Acionista Investidor Clientes Concorrentes Empresas Fornecedores

Público Interno Comunidade Mídia Grupo ou organização religiosa

Instituição de ensino Organização da sociedade civil Povos indígenas

Quilombolas Poder executivo, legislativo e judiciário

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Mapeamento e Análise de Partes Interessadas

3 - Elaborar matriz de identificação de Partes Interessadas

• Nome

• Relevância

• Ocupação / Atividade

• Organização / Função

• Grupo de Interesse

• Contatos

• Questões e Dúvidas

• Percepção sobre o projeto

• Quem influencia / quem o influencia

• Força

• Plano de Ação / Responsabilidade

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Consulta as Partes Interessadas

Como o processo de consulta pode ser

• Direcionado àqueles que serão potencialmente afetados pelo projeto

• Iniciado no começo do licenciamento visando determinar a abrangência dasquestões-chave, influencias às decisões sobre o empreendimento

• Realizado com conteúdo e formato apropriado às Partes Interessadas

• Dialógico, ambos os lados devem ter a oportunidade de partilhar seus pontosde vista e informações sobre as questões abordadas

• Inclusivo, considerando os diferentes pontos de vista e necessidades

• Adaptável, para diferentes percepções e reflexões

• Documentado, para a manutenção das informações e questões levantadas

• Contínuo durante o ciclo do projeto a medida da necessidade do mesmo

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

1 - Selecionar as Partes Interessadas que serão consultadas

Para a seleção das Partes Interessadas, sugere-se a definição dos seguintescritérios:

• Partes interessadas com alto grau de influência e interesse, previamenteconhecidos

• Partes interessadas que já se manifestaram publicamente a favor ou contra oempreendimento

• Partes interessadas com autoridade em relação ao processo de licenciamento

• Partes interessadas mais representativas de cada categoria

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

2 - Planejar as consultas

a) Definir a técnica de consulta, ex. entrevistas, grupos focais

b) O protocolo de entrevistas

• Dados do entrevistado

• Dados sobre a organização que o entrevistado representa

• Rede de relações e parcerias

• Conhecimento sobre o projeto e a empresa

• Pontos positivos e negativos da região/ local

• Pontos positivos e negativos sobre o empreendimento na região / local

• Posicionamento em relação ao empreendimento

• Contatos com a empresa

• Sugestões ou dúvidas sobre o empreendimento

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

3 – Realizar as consultas

• Agendar as consultas previamente ao campo, por meio de telefone, carta oue-mail

• Realizar as entrevistas e grupos focais em campo conforme agendapreviamente estabelecida

• Anotar as respostas e considerações no protocolo

4 – Transcrever as consultas

• Transcrever as consultas para a realização da análise dos dados e garantirrastreabilidade

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

5 – Analisar os dados das consultas

Os dados obtidos devem ser analisados de forma a permitir a classificação dasPartes Interessadas quanto ao seu grau de influência, autoridade e interesse comrelação ao empreendimento, assim como seu posicionamento

O conhecimento quanto ao grau de influência auxilia na identificação daquelasPartes Interessadas que possuem alto grau de relacionamento com outros atorese capacidade de gerar mobilização. Podem ser favoráveis mas também, podemser opositores e influenciar negativamente outras Partes Interessadas

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Consulta as Partes Interessadas

a) Classificar as Partes Interessadas

• Posicionamento: posicionamento podendo ser favorável, neutro oudesfavorável

• Interesse: grau de interesse sobre determinado tema ou questão e como afetao processo de tomada de decisão – alto, médio ou baixo

• Influência: grau de relacionamento com outros atores e a capacidade de gerarmobilização – alto, médio ou baixo

• Autoridade: capacidade efetiva de interferir positiva ou negativamente noprojeto / empreendimento

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

b) Realizar a análise dos dados

• Perfil das associações

• Rede de relações: identificar as parcerias existentes

• Entendimento da realidade local: analisar características locais, principaisproblemas e oportunidades da região

• Visão de desenvolvimento da região: qual a expectativa em relação ao futuropara a região, os temas mais citados

• Visão sobre empreendimento (positivas e negativas): realizar análise eagrupamentos em torno dos principais temas

• Perfil de posicionamento, interesse, influência e autoridade

• Trabalhar essas questões nos Estudos Ambientais e no Plano de Comunicaçãoe Relacionamento

c) Elaborar relatório com dados da análise, riscos, oportunidades e consideraçõesgerais, que permitirão identificar os riscos e oportunidades

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Consulta as Partes Interessadas

6 – Planejar ações para feedback às Partes Interessadas

Retorno às Partes Interessadas para informá-las sobre o resultado e os próximospassos. Não podem sentir-se isoladas. O retorno ou feedback é sustentado nodiálogo e fundamental ao bom relacionamento. Fornecer feedback de formaestruturada auxilia no monitoramento

• Carta individual

• Grupo Focal

• Reunião de trabalho e outros métodos participativos

• Reuniões

• Participação em eventos existentes (fóruns comunitários)

• Sumários dos Estudos de Impacto Ambiental (ex. RIMA)

• Website do projeto

• Centros de Informação

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Comunicação e Relacionamento

Objetivos

• Apoiar o empreendimento na criação de um processo de comunicaçãopermanente (mão-dupla) com as suas Partes Interessadas, com a troca deinformação e o diálogo aberto

• Auxiliar o empreendimento nas propostas de implementação de medidas degestão dos impactos sociais e ambientais

• Ter acesso a perguntas, críticas ou sugestões que do contrário só seriamconhecidas durante as reuniões ou processos de consulta pública

• Monitorar/acompanhar as Partes Interessadas em relação ao seu grau deinteresse, influência, autoridade e posicionamento

• Diminuir os riscos associados ao processo de Licenciamento

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

1 - Definir objetivos do Plano de Comunicação e Relacionamento para oempreendimento

Com base nos objetivos gerais, deverão ser definidos objetivos específicos paracada empreendimento para que o Plano de Comunicação e Relacionamento sejapreciso e efetivo

2 - Definir as estratégias de engajamento a serem adotadas com base nosresultados da análise de Partes Interessadas e nos objetivos estabelecidos

A escolha das estratégias e táticas do Plano de Comunicação e Relacionamentodeve ser desenvolvida e mantida durante todo o ciclo de vida do projeto

Identificar Partes Interessadas prioritárias para comunicação e engajamento paraviabilizar a construção de um plano adequado às suas questões e expectativas,considerando pontos comuns de interesse ou categorias, uma vez que questões eexpectativas podem ser divergentes

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

Categorias de Engajamento

• Monitorar: acompanhar eventos e discussões, manter-se presente

• Informar: folhetos, vídeos, canal de comunicação, clipping

• Consultar: entrevistas de grupo/individuais, pesquisas, discussões regulares

• Desenvolver Parcerias: parceiros para desenvolvimento de projetos, ex:capacitação de mão-de-obra

• Capacitar: treinamentos técnicos e oficinas de capacitação

• Investimentos Sociais: mapear projetos e oportunidades de investimentossociais – definição de critérios de investimento

• Empoderar: auxiliar na implementação de ações e programas articulados eque representem expectativas e necessidades locais

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

3 - Elaborar o Plano de Comunicação e Relacionamento

• Objetivos e Metas

• Partes Interessadas envolvidas

• Responsáveis pela execução das ações

• Prazo ou periodicidade

• Conter postura pró-ativa em relação às Partes Interessadas

• Visão comum das PIs internas sobre o empreendimento e seus impactos

• Diálogo permanente, criação e manutenção de canais de comunicação com as PIs

• Abertura e transparência de informações existentes sobre o empreendimento

• Visão de longo prazo na relação com as Partes Interessadas

• Respeito às tradições locais, adequação cultural

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

4 - Implementar o Plano de Comunicação e Relacionamento

Deve ser feita de modo transversal e integrado, envolvendo as diversas áreas daempresa e outras empresas, caso estejam operando na mesma região

O Plano deve ser implementado ao longo do processo de obtenção das Licenças, deforma a colaborar na definição das medidas de gestão e compensatórias em cadaetapa

As mensagens, independentes dos veículos de comunicação utilizados, devem tratarde temas recorrentes no processo de Licenciamento

Ao longo do licenciamento, deve ser dada continuidade ao processo de informaçãodo empreendimento permitindo que as Partes Interessadas:

• Esclareçam dúvidas e expressem suas expectativas

• Desmitifiquem possíveis relações com outros projetos existentes na região

• Desenvolvam censo crítico e tenham capacidade de discutir o empreendimento ese posicionar em relação a ele

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Comunicação e Relacionamento

5 - Reuniões Prévias

Realizadas antes da Audiência Pública, direcionadas às Partes Interessadas.

Objetivos:

• Apresentar o empreendimento e os resultados dos estudos ambientais

• Esclarecer as possíveis dúvidas e estreitar a relação entre as partes

Diferente da Audiência Pública, não existe requisito legal que obrigue a realização dereuniões prévias, sua realização é vinculada às boas práticas da empresa

Oportunidade para antecipar questionamentos que poderão surgir na AudiênciaPública, além de expectativas, percepções e interesses (riscos e oportunidades)

Preferencialmente as atividades devem ocorrer no local onde estão inseridos ospúblicos alvo

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Comunicação e Relacionamento

6 – Implementar Canal de Comunicação

Objetivo

• Esclarecer dúvidas, tomar conhecimento das demandas e dar acesso àsinformações sobre o projeto, além de receber reclamações, críticas, sugestões eelogios

Todas as queixas, dúvidas e críticas devem ser tratadas adequadamente, e que oautor receba retorno e esclarecimentos sobre a mesma.

Deve ser planejado e implementado de acordo com as características do projeto,culturalmente acessível a todos e disponibilizado sem custos.

Deve viabilizar a resolução de questões por meio de um processo transparente e defácil compreensão e acesso

Ser estendido até o fim da sua vida útil

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

Fluxo de atividades do Canal de Comunicação

• Definir e divulgar os canais de comunicação

• Definir as responsabilidades para recebimento, encaminhamento, análise eresposta às queixas recebidas

• Definir o tempo de análise e resposta, assim como o mecanismo a ser utilizadopara responder as demandas recebidas

• Registrar todas as queixas e reclamações (verbais ou escritas), incluindo distúrbiosà comunidade, saúde e segurança, entre outros

• Responder todas as queixas recebidas

• Consolidar as informações geradas pelo mecanismo para análise eretroalimentação do processo, para servir de subsídio para reuniões e fóruns deapresentação e discussão do empreendimento

LASE – 18, 19 e 20 de outubro de 2017

Comunicação e Relacionamento

7 – Monitorar o Plano de Comunicação e Relacionamento

a) Registro de comunicação e relacionamento

É necessário o registro do histórico de comunicação e relacionamento emdocumento específico

b) Definir indicadores

Os indicadores propostos devem medir a eficácia do Plano de Comunicação eRelacionamento

Devem ser estabelecidos indicadores de implementação e progresso (medir se asações foram executadas) e indicadores de eficácia das ações (medir objetivos emetas)

A base de dados deve ser mantida atualizada com as matrizes de Partes Interessadase com o histórico de comunicação realizada

É importante registrar as lições aprendidas e as boas práticas adotadas, de forma amelhorar continuamente o processo de comunicação e relacionamento com PartesInteressadas

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OBRIGADO

Udo Gebrath

[email protected]