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0 INTERNET SEGURA Estórias de Sensibilização

Sensibilizar para Proteger

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Estórias para refletir sobre a utilização das novas tecnologias de informação em rede de uma forma mais segura.

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INTERNET SEGURA

Estórias de Sensibilização

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História 1

FIM

Como podemos ver na B.D., nem tudo o que nos aparece na internet é verdade, tal como ganhar prémios. E por vezes estas publicidades enganosas fazem-nos acreditar e aceitar causando consequências para nós, tais como o fornecimento dos nossos dados (nº B.I., nº conta, etc.).

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História 2

FIM

Certo dia, enquanto a mãe do Zequinha preparava o jantar, este decidiu fazer uma pesquisa na

Internet para realizar um trabalho escolar.

Zequinha foi verificar o seu correio electrónico e apercebeu-se que tinha recebido uma mensagem: “PARABÉNS! Foste escolhido entre um milhão de utilizadores para ganhar uma consola de jogos. Clica já: Aceito o prémio”.

Ao ler esta mensagem Zequinha ficou espantado e decidiu clicar, visto que, aquela consola era o seu sonho.

Dito isto, Zequinha ao aceitar o prémio entrou numa página da Internet onde lhe pediram todos os dados pessoais. Como não sabia o que fazer deixou a página aberta e dirigiu-se à sua mãe para contar o sucedido.

A mãe Laura estava a cozinhar tranquilamente, quando chega seu filho muito entusiasmado e explicou o que aconteceu. Sua mãe alertou-o para os riscos da Internet e ao facto de estar exposto aos perigos desta.

Zequinha concordou com sua mãe, optando por deixar o seu sonho de lado e recusar o e-mail recebido.

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História 3

FIM

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História 4

FIM

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História 5

FIM

“-Chamo-me Esmeralda, tenho 17 anos, mas na internet todos me conhecem por Julieta. Moro em Cascais desde que nasci. Os meus pais (que aparecem atrás nesta foto) conheceram-se em Lisboa no gabinete de advogados do meu avô paterno onde a minha mãe se tornou secretária do meu pai. Depois de se casarem, a mamã deixou de trabalhar para se dedicar com mais tempo a nós, mas nessa tarefa teve sempre a ajuda da Matilde, nossa empregada, que praticamente nos criou, e que foi a pessoa que tirou esta fotografia.

Estudo num colégio privado aonde tenho uma excelente média e estou já no 12º ano. Para o ano devo passar a estudar numa escola de ténis em regime de internato com um professor só para mim, para que possa evoluir e passar a participar em grandes torneios. (Empenhei-me no ténis porque este era o sonho do meu pai. O sonho da minha mãe era que me tornasse bailarina, mas preferi este desporto.)

Quanto ao resto da família, as duas crianças que aparecerem na foto são obviamente os meus irmãos, Camila e Tomé. São as minhas paixões e são os únicos capazes de me divertir apesar de não estarmos muito tempo juntos.

Quanto a rapazes e amigas, bem não tenho muita sorte porque não tenho muito tempo livre (os meus pais não me dão muito tempo para conhecer gente fora do colégio) e geralmente aqueles com quem convivo na escola e no ténis, não são bem o meu género. Não são o suficiente para me fazer feliz.

-Quando entro no meu quarto, tudo muda, sinto que a pressão que os meus pais exercem sobre mim para que eu seja aquilo que eles querem desaparece, perco os meus limites. Aqui é o meu mundo, o meu espaço onde nem os meus pais entram para o tentar mudar.

A internet abre-me as asas e leva-me para longe, e levam-me a conhecer nova gente, pessoas que me compreendam, capazes de me conhecer, respeitar e de gostar de mim como sou. E isso faz-me feliz. Faz sentir que tudo vale a pena, e que não estou sozinha.

A Julieta é apaixonada, livre e viaja com as suas asas abertas pelos extensos 30m2 que o meu quarto tem mas que se transformam em quilómetros e quilómetros, ao contrário da esmeralda que se deixa influenciar e que tem toda a sua vida manipulada em função dos sonhos de quem não a compreende. O meu computador é uma porta que me tira desta escuridão.”

A Esmeralda sofre uma metamorfose cada vez que navega na internet, e liberta a Julieta que ela realmente é. O que ela desconhece é que os longos voos podem ser perigosos para quem tem umas asas ainda tão frágeis, e que corre o risco de num voo demasiado longo perder o caminho que a trás de volta para casa.

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História 6

FIM

Todos sabiam o que eu queria para o meu aniversário. Dinheiro para comprar uns jogos. Na Internet são mais baratos, por isso fui ao site com o “melhor preço”. Só tinha que dar os meus dados para fazer o registo… mas depois apareceu uma janela onde dizia, faça o teste e vê se realmente o teu signo corresponde à tua personalidade, então eu fiz o teste, e ao chegar ao fim, dizia, “Faça o registo, receba todos os dias o horóscopo para o telemóvel e receba a resposta do teste.” e eu então peguei no numero de telemóvel da minha e inscrevi-me na Java!

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História 7

FIM

Agente duplo Olá! O meu nome é Real Virtual. A minha família e os meus amigos conhecem-me por Real, já para

a malta dos chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente o Virtual. Como Real, sou pequeno(a), moreno(a), tímido(a), mas como Virtual faço de conta… Não, na verdade, sou apenas um Agente de Segurança. O meu papel é alertar os adolescentes e, neste caso, a Mariana, para os perigos aos quais se expõem ao divulgar informação verídica e pessoais a correspondentes virtuais.

Para tal, e durante uma tarde em que estava de serviço num chat conhecido, fiz-me passar pelo Virtual, um jovem adolescente, e através deste serviço, contactei com a Mariana, com a qual desenvolvi uma “amizade Virtual”. Rapidamente, e de forma ingénua, Mariana ia respondendo a perguntas, fossem elas directas ou subentendidas. Em relativamente pouco tempo, consegui saber a sua morada, a escola, ano e turma que frequentava, e até o seu horário. Descobri ainda o clube no qual Mariana praticava desporto, assim como os dias em que praticava tal actividade. Adquirir dados aparentemente pouco relevantes foi importante e facilitador para chegar até a adolescente.

Nesse mesmo dia a noite, e tal como era o meu dever, dirigi-me à casa de Mariana. Inicialmente, a

presença de uma figura da autoridade naquela casa foi temida, mas rapidamente expliquei o motivo pelo qual lá estava. Mariana, que permanecia perante o seu ecrã, foi convocada à sala, pelo pai:

Quando lhe revelei toda a verdade e após uma reflexão madura sobre o assunto, Mariana reconheceu o perigo da Internet e a importância da privacidade na mesma. Percebeu que, por muito que o seu correspondente pareça real e sincero, não pode confiar no mesmo, pois pode não ter boas intenções. A jovem de 15 anos entendeu que o facto de ela partilhar factos verídicos com outro pessoa, não quer dizer que a mesma o faça também.

Mariana aprendeu, com certeza, a lição!

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História 8

FIM

Olá! O meu nome é Antonio Rodrigues. A minha família e os meus amigos conhecem-me por Antonio, já para a malta dos chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente o Rodrigues. Como Antonio, sou pequeno, moreno, tímido, mas como Rodrigues faço de conta…

Chamo-me António, meço 1m70, sou moreno, cabelo comprido, nunca tive propriamente uma namorada, sai da prisão há 3 meses por posse de droga e violação de menores. Como sai da prisão não me dão trabalho, estou desempregado e passo os meus dias em casa, na internet. Não tenho amigos, os que eu tenho são as más companhias da prisão. Conheci uma rapariga na internet ( Chat), identifiquei-me como Rodrigues e minha idade era de 17anos, estávamos a falar sobre a escola, de que ano éramos, do sitio onde estudávamos. conhecemo-nos melhor e tentei (Rodrigues) marcar um encontro. Ela chamava se Joana e tinha 14 anos, andava no 11º ano.

Ela aceitou o encontro, tentei marcá-lo num sitio onde não se encontrava muitas pessoas.

Foi num parque perto da casa dela.

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História 9

FIM

O SONHO DO BINO:

Esta é a história do Bino, um rapaz de 15 que tem sonhado com um MacBook, e uma dia após ter sonhado com o desejado computador, acorda e dirige-se ao seu computador actual…

…após iniciar o seu computador e de se ligar á Internet, o Bino vai verificar o seu correio electrónico, depara-se com um e-mail que o assunto era

“MACBOOK”, após o ler abriu instantaneamente e apareceu-lhe uma mensagem que lhe dizia que ganhou o desejado computador apenas através de um clique aonde dizia “Aceito o prémio!” e inserindo os seus dados…

… Radiante com a notícia, andou entusiasmado durante dias a fio, só com a ideia de receber o computador dos seus sonhos.

Até ao dia em que tocaram á campainha e ele foi o correr para abrir a porta. Entusiasmado e empolgado, rasga a encomenda e abre-a mas depara-se com… Um par de cuecas e fica ao mesmo tempo muito chateado e muito triste.

A moral da história é não comprar coisas na Internet sem ter certezas do que vamos

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História 10

FIM

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História 11

FIM

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História 12

FIM

O meu nome é Real Virtual. A minha família e os meus amigos conhecem-me por Real, já para a malta dos chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente o Virtual. Como Real, sou pequeno, moreno, tímido, mas como Virtual faço de conta.

Com as palavras da amiga Bia fica a pensar no que fazer, ela sente-se tão atraída por ele e “encantada”, que não liga ao que a amiga diz. No dia seguinte, Bia volta ao computador e lá se encontra ele on-line e toma uma decisão.

Bia envia a foto sem pensar nas consequências e dá-lhe o seu numero sem querer saber ao certo quem e esse tal rapaz que ela fala.

Depois de trocarem os seus números o tal rapaz que Bia acha que se chama virtual marca um encontro para tarem juntos, Bia fica muito feliz por ele querer estar com ela mas também pelo facto de estar sempre sozinha. o tal homem a fazer-se passar por um jovem começa a rondar a casa para saber os paços da família e o pai da menina começa a desconfiar daquele sujeito que se encontra constantemente a rondar a sua casa. O pai da menina desconfiado vai ao computador da filha e descobre com quem ela esta a falar e o encontro que marcou com o sujeito na sua casa.

Chega o dia do real ir a casa da menina que na sua inocência pensa que ele é outra pessoa e no momento que chega á casa da menina e toca a campainha é o pai de Bia que aparece para evitar uma tragédia. Nunca dês os teus dados pessoais a desconhecidos porque a internet pode ser muito divertida mas também muito perigosa.

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História 13

FIM

O João recebeu de presente “aquele” telemóvel. Há muito que o desejava! Entusiasmado, lançou-se ao trabalho. Num instante, os números dos amigos “voaram” para dentro da memória. No dia seguinte, recebeu a mensagem “liga-me”. Não conhecia o número, não ligou. A mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se…

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História 14

FIM

Sorte grande!

A grande notícia acabou de chegar no meu correio electrónico. Fui eu o escolhido, entre um milhão de outros meninos, para ganhar a consola de jogos com que sempre sonhei! E é tão simples, basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.

FIM

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História 15

FIM

Tentações

A nossa professora marcou-nos um trabalho sobre um dos assuntos abordados nas últimas aulas.

Pesquisei bastante e já escolhi o meu tema. Descobri, na Internet, um texto fabuloso sobre o assunto.

Uma história que me deixou abismada e pensativa. Não sei se é realmente verídica ou não, mas decidi

recontá-la e usufruir dela como exemplo para o tema de trabalho que escolhi: Internet Segura. O texto

estava como autor anónimo. Compreendi. Entrei em contacto com o escritor através do fórum do site.

Expliquei que estava a fazer um trabalho e pedi ajuda para recontá-la. Sempre com respeito ao assunto,

acabei por perguntar se seria possível descrever melhor o que havia acontecido naquele dia. Com receio

de receber uma recusa, fui surpreendida com um sim. Trocamos opiniões e factos sem nunca revelar

nomes, idades, moradas… sem nunca revelar dados pessoais. Juntei todas as informações e ajudas e

criei o meu texto. Terminei-o. No dia seguinte, entreguei à professora. Abriu o portefólio e, curiosa,

principiou por olhar vagamente os tópicos do índice. Estagnou no ponto “Curiosidades”, viu a página à qual

correspondia, e começou a folhear o documento suavemente, e bem devagar até à folha esperada. Iniciou

a sua leitura.

“Numa tarde bem quente, clara, húmida, corria uma brisa fresca – uma tarde de Primavera. Uma

menina adolescente, triste e sozinha, estava sentada no chão, num canto sombrio da escola. Tinha-se

chateado com os colegas. Não a achavam interessante, nem a consideravam alguém do mesmo nível.

Queriam que ela mudasse, que se tornasse igual a eles para a poderem considerar “cool” e integrar no

grupo. A jovem, tendo os seus princípios, recusou tal barbaridade. Era gozada por todos. Após mais um

dia de maus tratos na escola foi para casa desejando que aqueles rótulos desaparecessem como por

magia. Vivia numa casa simples, não muito exuberante, uma casa modesta de uma família de vida

estável.

Exausta, decidiu ir até a internet e entrar num chat podendo ser quem ela sonhasse. Pelo menos ali

ninguém a criticava nem sabia quem realmente ela era. Empeçou uma conversa com alguém que dizia ser

da mesma idade que ela e que sofria a mesma situação. Tudo parecia perfeito. Os desabafos, após a

troca de simples dados – idade e nome – foram o assunto principal. Passou o dia, e outro, e outro, e tantos

outros sucessivamente. Ela só desejava chegar a casa e falar com o “amigo”. Tornaram-se melhores

amigos, considerava ela. Os dados pessoais começaram a voar pelas conversas sem ela se aperceber.

Combinaram encontrar-se.

No dia esperado, ela acordou radiante e saltou da cama com toda a excitação de ir ter o encontro com

o “amigo de sonho”. O encontro era à tarde, no fim das aulas. Mal podia esperar. Vaidosa, preparou-se

para sair e foi ao local combinado. Chegou a horas, ainda não estava ninguém… O tempo começou a

surgir e ela continuava sozinha e cada vez mais ansiosa, ele ainda não havia aparecido. Entretanto,

recebeu uma SMS a dizer que estava atrasado e que iria demorar, mas tinha quem a fosse buscar caso

ela consentisse. Ingénua, aceitou sem hesitar. Passados uns instantes surgiu um carro – um bom carro

por sinal, negro e de boa marca, confortável. Tinha um motorista. Ela entrou no carro e seguiu viagem. De

repente, o carro parou. “Chegamos” – disse o motorista. Saiu e entrou naquele casarão. Não viu nenhum

rapaz da idade dela, apenas o suposto motorista que se dirigia até ela com um sorriso cínico. Ela esfriou,

estagnou, congelou. Aquele sujeito agarrou-a, usou e abusou dela e ainda a ameaçou. Estava num beco

sem saída… Sujeitou-se a todos aqueles abusos suados e repugnantes, dias e dias consecutivos. Não

podia revelar a ninguém nem tão pouco pedir ajuda. Estava desesperada. Só ela sabia como se sentia.

(…)” Sentada ao lado da professora, reparei que ela não tinha terminado de ler. Impaciente para saber a

sua opinião perguntei: “Não gostou?”. Apenas vi uma lágrima escorrendo lentamente pelo seu rosto caindo

sobre a folha. A professora levantou e saiu da sala. Nesse mesmo instante percebi quem era aquela

menina…

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História 16

FIM

Sorte grande!

A grande notícia acabou de chegar no meu correio electrónico. Fui eu o escolhido, entre um milhão de outros meninos, para ganhar a consola de jogos com que sempre sonhei! E é tão simples, basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.

Como podem ver, a Internet tem, como tudo, aspectos negativos, e um deles é não confiar em qualquer publicidade que nos apareça no monitor, nem tão pouco dar a morada a desconhecidos. Sheldon McLovin apercebeu-se desta realidade da pior forma.

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História 17

FIM

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História 18

FIM

A grande notícia acabou de chegar ao correio eletrónico do Marco. Tinha sido o escolhido, entre um milhão de outros meninos, para ganhar a consola de jogos com que sempre sonhou!

Um dia o Marco estava a jogar online e viu uma página onde dizia: “Clique aqui para habilitar-se a ganhar uma consola”. Como tinha pedido ao pai e ele não lha deu, abriu a página para tentar a sua sorte e teve que responder a uma pergunta. Ao acertar na resposta ficou habilitado a uma consola. Dois dias depois, o Marco tinha acabado de almoçar e foi ao seu computador ver o correio eletrónico.

No e-mail dizia que, para obter a consola, tinha de telefonar para aquele número. Então, entusiasmado, dirigiu-se à sala para telefonar.

Aceitou acompanhar o homem e deixou um recado a avisar os pais que tinha ido buscar uma consola, ganha na internet.

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História 19

FIM

O João recebeu de presente “aquele” telemóvel. Há muito que o desejava! Entusiasmado, lançou-se ao trabalho. Num instante, os números dos amigos “voaram” para dentro da memória. No dia seguinte, recebeu a mensagem “liga-me”. Não conhecia o número, não ligou. A mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se…

Mas voltemos ao início:

21-12-2112. Data histórica na família Faustino, eis que ocorre uma situação dramática, mas recorramos 3 dias antes para averiguar o que realmente se terá sucedido.

Tudo terá começado quando o membro mais novo da família, João, recebe alegadamente um telemóvel um pouco suspeito por que a caixa já estaria danificada.

Eis que ao fim de algum tempo João começa a receber sms’s no seu Nokia N1500. A estranha situação despertou a curiosidade de João que depois de trocar muitas mensagens marca um encontro com a rapariga.

Eis que no local de encontro ele avista uma bela moça e pergunta-lhe se por ventura é a rapariga que realmente procura.

O irmão de Madeinusa, Abxivispro Jacinto, imediatamente acaba com a confusão criada momentos antes.

Passado algum tempo decide procurar nas redondezas. Dirige-se para ele um brutamontes (alegadamente a rapariga que conheceu pela internet) que lhe dá uma bordoada para recuperar o telemóvel que continha haxixe no seu interior sem que João desse por algo. Sem saber João acaba por entrar num tráfico de drogas involuntariamente.

Minutos depois aparece uma ambulância que o transporta ao hospital onde fica em coma durante 120 anos tornando-se assim no ser humano que mais viveu até hoje. Quando acorda do coma os médicos contam-lhe o sucedido e ele com a emoção acaba por falecer.

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História 20

FIM

Todos sabiam o que eu queria para o meu aniversário. Dinheiro para comprar uns jogos. Na Internet são mais baratos, por isso fui ao site com o “melhor preço”. Só tinha que dar os meus dados para fazer o registo. O formulário não me pareceu nada de mais.

Tudo que me pedem é o necessário para me enviarem os jogos para casa. Ainda é melhor que na loja, não preciso de sair para os ir buscar. Por isso, preenchi-o.

Estava radiante. Escolhi três jogos quando apenas poderia comprar um se fosse na loja de jogos. Deram-me a informação que tinha de dar o dinheiro quando me viessem entregar. Não me deu trabalho nenhum! E dentro de uma semana teria os meus jogos.

Passaram-se dois dias e recebi um e-mail de um nome não conhecido, por isso decidi apagá-lo. Na altura não liguei mas agora consigo associar o porquê disto. A situação foi-se repetindo, e-mail após e-mail… Até que decidi abrir um para ver. Não era nada de mais, apenas publicidade a sites de jogos. Mas no fim tinha uma frase curiosa. “Nós sabemos os teus gostos”.

A partir desse dia sempre que chegava a casa o meu computador estava ligado, com pastas abertas onde tinha várias fotografias minhas e de amigos, programas a executar. Às vezes podia até jurar que o indicador do rato se mexia sozinho! Comecei a achar tudo isto muito estranho. Mas o que poderia ser? O computador só poderia estar avariado.

Era Sexta-feira, a campainha tocou. “Sou estafeta menina, vim entregar uma encomenda de jogos feita no site «melhor preço» ”. Abri a porta. O rapaz trazia uma caixa. Eu pedi-lhe que pousasse a caixa na entrada enquanto ia buscar o dinheiro. Corri até ao quarto, estava ansiosa para ir experimentar os meus jogos. Mas não cheguei a sair do quarto. “Os teus pais só chegam às 18h não é Ana? Pelo menos é o que disseste à tua colega ontem. Beatriz não é?”. Estremeci… Ele sorriu. E não consegui fazer mais nada, não consegui evitar tudo aquilo…

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História 21

FIM