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JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO UFU ANO 01 Nº 00 DEZ/2010 JAN/2011 ATUALIDADES: DCE e REITORIA: entenda a manifestação que acabou em processo FORU: feira de recrutamento ajuda universitários a conquistar primeiro emprego CULTURA: Som independente nascido na UFU ultrapassa muros da universidade Projetos oferecem atrações para amantes de cinema CIÊNCIA: Alunos da computação se destacam com aplicativo sobre futebol para celular Empresa criada por estudantes visa mercado nacional de games A A s s e e s s d d a a U U n n i i v v e e r r s s i i d d a a d d e e Estudantes de Engenharia vencem competição nacional de Aerodesign Rafael Ariza

Senso incomum

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Publicação desenvolvida pelos alunos da primeira turma do Curso de Comunicação - Jornalismo, da UNIVERSIDADE DE UBERLÂNDIA, nas disciplinas de Jornalismo Impresso, Jornalismo Opinativo, Radiojornalismo e Projeto Interdisciplinar em Comunicação IV. Formato 30 X 40cm, fechado, 8 páginas sendo 1ª e última em cores e miolo PB, impresso em papel jornal. Tiragem 2.000 exemplares

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Page 1: Senso incomum

JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO UFU ● ANO 01 ● Nº 00 ● DEZ/2010 ‐ JAN/2011

ATUALIDADES: DCE e REITORIA: entenda a manifestação que acabou em processo • FORU: feira

de recrutamento ajuda universitários a conquistar primeiro emprego CULTURA: Som

independente nascido na UFU ultrapassa muros da universidade • Projetos oferecem atrações para

amantes de cinema CIÊNCIA: Alunos da computação se destacam com aplicativo sobre futebol

para celular• Empresa criada por estudantes visa mercado nacional de games

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Estudantes deEngenharia vencemcompetição nacional

de Aerodesign

Rafael Ariza

Page 2: Senso incomum

“Mas você não sabe?”. Essa é a frase maisrecorrente no meu cotidiano, já que, há quasedois anos, curso jornalismo. As pessoas vêm meperguntar se conheço as propostas de tal candida-to para as eleições, se vi o debate na noite anteri-or, sobre CPI e mensalão; se estou sabendo quala taxa de desemprego no país e como tornar o sis-tema tributário mais justo; quem é o líder do ran-king mundial de tênis e o que significa “touchdown” no futebol americano. Como se não bas-tasse, ainda querem saber se ouvi a quinta sinfo-nia de Beethoven regravada com um novo ritmoque mistura tropicália e bossa nova.

A impressão que tenho é que essas pesso-as imaginam que eu possuo um binóculo e atra-vés dele fico observando tudo. Ou que estoualocada em uma sala com paredes brancas, semmobília, onde fico sentada em uma grande e con-fortável poltrona vermelha, observando uma gran-de bola de cristal. Até que gostaria de ter uma,mas elas não estão à venda e binóculos com talpotência também nunca vi. Sobre o mundo eseus mistérios, isso é conversa de físico, matemáti-co e engenheiro. Ou tarefa para o Google.

Eu até me esforço para tentar entenderum pouco de tudo. Talvez isso seja o melhor daprofissão. Transitar por todas as áreas, conviver

com pessoas diferentes, um novo lugar a cadadia. E sabe qual é o pior? Saber um pouco de tu-do. Como temos de estar ‘antenados’ a tudo queacontece, não temos condição de nos aprofundarem diferentes especificidades, mas, mesmo as-sim, temos de informar o que é notícia. Meu paime pergunta o resultado da rodada do campeo-nato brasileiro, minha tia quer saber a situaçãodo serviço social na contemporaneidade, meu tioacha que eu sei sobre o novo Ipod e, na sala deaula, me questionam sobre tributos e alíquotas.

Jornalista vara a madrugada, faz plantãona redação, tem de ser o primeiro a chegar ao lo-cal do acontecimento. Haja cafeína para se man-ter alerta. Além disso, fazem loucuras paraconseguir informações, encontrar fontes, trans-formar tudo isso em texto e ser o primeiro a noti-ciar. Se possível, um furo de reportagem. Se ataxa de desemprego está caindo, se Rafael Nadalé o novo líder do ranking de tênis e se “touchdown” no futebol americano é similar ao gol dofutebol, tenho de informar, mas tenho mesmo desaber? Não sou oráculo, serei jornalista. Levareitodas as informações a você, mas digo de ante-mão, não adivinho, não prevejo e nem sei de tu-do. Para mais informações, abra o Google napágina de internet mais próxima.

Quer saber? Joga no Google!CASOS E ACASOS

Escolha uma sala de aula da UFU,qualquer curso, qualquer campus. Entre epergunte o que é senso comum. Humanas, exatasou biológicas, dezenas de respostas certamentesurgiriam apontando para aquilo que não écientífico, aquilo que é apreendido pelossentidos, o conhecimento produzido apenas pelaexperiência humana. Mas, se a pergunta fosse oque é senso incomum? Senso incomum não éconhecimento científico, mas ultrapassa ossimples acontecimentos corriqueiros, é arealidade vista sob outro prisma. Essa é aproposta do jornal “Senso (in)comum”,produzido por estudantes de Jornalismo da UFUe destinado a todos os alunos da UFU.

Durante o mês de agosto, alunos dasdisciplinas de Jornalismo Impresso, JornalismoOpinativo, Radiojornalismo e ProjetoInterdisciplinar em Comunicação IV, aplicaramquestionários nos três campi da UFU emUberlândia e, com base nestas respostas,construíram o jornal “Senso (in)comum”. Seuobjetivo é ser uma nova opção de leitura comnotícias da universidade vistas a partir dosinteresses dos estudantes, com uma linguageminformal e jovem e um layout despojado. Ojornal é divido em três seções: ciência, cultura eatualidades. Em ciência, você encontrainformações sobre pesquisas concluídas e emandamento desenvolvidas na UFU tanto em

âmbito acadêmico, quanto extramuros. Emcultura, novidades sobre música, literatura e artesem geral, além de várias dicas culturais. A seçãode atualidades trará notícias diversas sobreacontecimentos, políticas educacionais,cidadania e serviços e incluirá, também, umaagenda.

A multiplicidade é o que pretendemosoferecer a você, nosso leitor, sempre de umponto de vista que fuja do senso comum paraalargar seu olhar sobre o mundo universitário.Nesse intento, sua colaboração será decisiva, porisso, escreva, acesse nosso blog, conecte-seconosco em nossas redes sociais e participesugerindo, opinando e criticando. Boa leitura!

Bazinga

Programe‐se

Caiu na rede

Omundo universitário por um outro olhar

Paula Arantes

Editorial

Vídeosdisponíveis emyoutube.com

IV Seminário Nacional de EducaçãoEspecial e III Encontro dePesquisadores em EducaçãoEspecialData: 01 a 04 de dezembroLocal: Anfiteatro do bloco 3Q - Campus SantaMônicahttp://4seminariocepae.webnode.com.br/

XXXI Painel de Dança: “Ritmo éarte, dançar faz parte!”

Data: 03 de dezembroLocal: Ginásio Ataulfo M.Martins da Costa (G1) daFAEFI/UFU, situada à RuaBenjamin Constant, 1286,Bairro Aparecida.Horário: 19 horas

ENCIT 2010 – 13th BrazilianCongress of Thermal Sciences andEngineeringEvento Regular da ABCM – AssociaçãoBrasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas.O congresso de âmbito internacional ocorredesde 1986, a cada dois anos, em diferentescidades do Brasil.Organização: Faculdade de EngenhariaMecânica - UFUData: 05 a 10 de dezembroLocal: Centro de Convenções do CenterShopping de Uberlândia - MGwww.swge.org/encit2010

Semana de encerramento do cursode Teatro da UFUApresentação de espetácu-los, exibição de vídeos,workshops, palestras, jamsessions e aulas abertas.Data: 06 a 10 de dezembroLocal: Bloco 3M - CampusSanta Mônica

Paleo Minas 20109ª Reunião Anual Regional da SociedadeBrasileira de Paleontologia emMinas GeraisData: 16 a 18 de dezembroLocal: Auditório 2A - Campus Umuaramahttps://sites.google.com/site/9paleominas/

Pescador perde peixe e mergulhapara pegar de volta:http://migre.me/1XJRT

Já ouviram alguma mentira de pescador?A história de Juninho é difícil de acreditar. Pes-cou um tucunaré com mais de dez quilos que es-capou e foi recapturado, ainda bem que existe ovídeo para comprovar.

Tiririca no noticiário americano:http://migre.me/1XJTS

A visibilidade midiática conquistada pelohumorista Tiririca ultrapassou os limites brasilei-ros. Ao se candidatar a deputado federal pelo es-tado de São Paulo ele foi alvo de críticas,especulações e muita polêmica. Este video mos-tra a fama do humorista brasileiro registrada ecomentada por um noticiário norte-americano.

Forró do Twitter – Comédia MTV:http://migre.me/1XJPh

Marcelo Adnet, comediante da MTV, fazmúsicas relacionando ritmos de sucesso a assun-tos que estão em alta na mídia. Sua mais novacomposição humorística é o Forró do Twitter.Nela, Adnet alia as peculiaridades dessa rede so-cial como tags, folowers e trending topics às bati-das do forró.

Reitor: Alfredo Julio Fernandes Neto/ Diretorada FACED: Mara Rúbia Alves Marques/Coordenadora do curso de Jornalismo: AdrianaOmena/ Professoras responsáveis: AnaSpannenberg, Mirna Tonus, Mônica Nunes eSandra Garcia / Edição de capa: CarolinaTomaz / Diagramação: Elisa Chueiri e RicardoFerreira de Carvalho.

atualidadesEditor-chefe: Adriano Cardoso/ Editora defotografia: Mariana Lima/ Editora de arte:Tatiana Oliveira/ Sub-editores: Anna PaulaCastro Alves, Dayane Nogueira, Luiz FernandoMota, Laís Castro, Lucas Bonon, Lucas Rocha,Natália Santos, Raíssa Caixeta, Talita Martins eVítor Ferolla.

ciênciaEditor-chefe: Arthur Franco/ Editora defotografia: Marina Martins/ Editora de arte:Elisa Chueiri/ Sub-editores: Eric Dayson,Karine Albuquerque, Natália Faria, PaulaGraziela, Stella Vieira e Victor Masson .

culturaEditora-chefe: Diélen Borges/ Editoras defotografia: Gabrielle Silva e Melina Paixão/Editor de arte: Felipe Saldanha/ Sub-editores:Aline de Sá, Cindhi Belafonte, Mayra Cabrera,Paula Arantes, Suzana Rosa e Vítor Maciel.

Tiragem: 2000 exemplares / Impressão: Im-prensa Universitária - Gráfica UFU / Blog:www.porumoutroolhar.blogspot.com / E-mail:[email protected] / Telefone:(34) 3239-4163

Expediente

Page 3: Senso incomum

Manifestação Estudantil termina em processoEDUCAÇÃO, POLÍTICA E CIDADANIA

Entenda os dois lados do episódio que culminou com a ocupação da Reitoria e comestudantes denunciados pelo Ministério Público

O Ministério Público Federal denunciou11 estudantes da Universidade Federal de Uber-lândia (UFU) em nove de outubro deste ano. Oprocesso é decorrente de um inquérito policialinstaurado dias após a manifestação artístico-polí-tica que reuniu cerca de 300 alunos no prédio daReitoria da Universidade em 12 de março, duran-te uma reunião do Conselho Diretor. As acusa-ções são de constrangimento ilegal e depredaçãodo patrimônio público.

Durante o protesto, os alunos, que aguar-davam do lado de fora do prédio da Reitoria, deci-diram ocupar a sala de reuniões, para expor suasreivindicações A tentativa do reitor de se retirar ea insistência dos alunos para que ele permaneces-se provocaram um excesso de pressão que estou-rou a porta de vidro que permitia o acesso à sala.A reunião com os estudantes prosseguiu por cer-ca de quatro horas, mas não houve acordo.

Com a palavra, o DCE

O protesto artístico-político, denomina-do “É proibido proibir”, pretendia abrir espaço pa-ra discutir o uso dos espaços de integração daUFU, explica Marcos Willian de Oliveira, repre-sentante discente no Conselho Diretor e mem-bro do Diretório Central de Estudantes (DCE).Entre as reivindicações dos estudantes, estava aquestão da ausência de infraestrutura adequadapara a expansão da Universidade e a regulamenta-ção do consumo e venda de bebidas alcoólicas du-rante eventos festivos. Oliveira afirma que apostura conservadora da Administração tem sido

o principal entrave para solucionar essas ques-tões, pautas de reuniões desde o final de 2009,por isso a decisão pelo protesto. Por deliberaçãoda Assembléia, os estudantes foram orientados anão consumir bebidas alcoólicas ou substânciasilícitas durante o ato. Entretanto, segundo o repre-sentante, tal determinação não foi cumprida portodos.

Para Marcos Willian, a intimação dos alu-nos foi uma surpresa. “Na Universidade não foi

tomada medida ne-nhuma. Essa ques-tão podia ter sidoresolvida aqui den-tro”. Após a convo-cação, os alunosprocuraram uma as-sessoria jurídica e,enquanto aguar-dam a decisão do ju-diciário, de acatar ounão a denúncia, re-correm a estratégias

de mobilização social, como uma petição on-line,que reivindica o arquivamento do processo, umapasseata pelo centro de Uberlândia, que ocorreuem 11 de outubro, e o debate sobre o caso em reu-niões do movimento estudantil nacional. Confor-me Pedro Moller, membro do DCE, na tentativade evitar conflitos, os líderes do movimento estu-dantil iniciaram também uma campanha de cons-cientização dos alunos. Por meio de faixas ecartazes espalhados pelo campus, eles atentam pa-

ra a necessidade do consumo moderado de bebi-das alcoólicas e do uso adequado do espaçopúblico.

Com a palavra, a Reitoria

A manifestação realizada por alunos daUFU em março deste ano foi definida pela Admi-

nistração Superiorcomo uma ativida-de desrespeitosa,que terminou emumincidente lamen-tável. Segundo oprofessor AlfredoJúlio Fernandes, rei-tor desta instituiçãodesde o início de2009, a reivindica-ção do movimentoestudantil é legítima

e o que está em desacordo é o modo como o pro-testo foi conduzido. “Nossa intenção maior é darapoio e sustentação ao ensino, à aprendizagem, àextensão, à pesquisa e é lógico que também ao la-zer e à confraternização, desde que seja de umamaneira respeitosa e que proteja o patrimônio daUniversidade”.

Em relação ao processo aberto contra os11 estudantes, a reitoria afirma não ter tomadonenhuma iniciativa. Segundo o reitor, a denúnciapartiu do Ministério Público Federal que teveacesso a vídeos captados por celulares de alunos edisponibilizados na internet. Dentro da Universi-

dade, a Administração garantiu que não tomarianenhuma atitude de punição nem de criminaliza-ção dos alunos. “Nosso posicionamento é de res-peito com os alunos, mesmo quando eles nosdesrespeitam, quando extrapolam o direito dereivindicar. A nossa proposta é de respeito e deeducação”, afirmou.

A biblioteca do campus Santa Mônica im-plantou a rede wireless em agosto deste ano, en-quanto os usuários da biblioteca do campusPontal foram contemplados no fim de setembro.Já nos campi Umuarama e Educação Física o ser-viço foi introduzido posteriormente. O objetivo étrazer praticidade aos discentes, docentes, técni-cos e servidores daUniversidade Federal de Uber-lândia (UFU).

O Centro de Tecnologia da Informação(CTI) foi o responsável pela criação e implanta-ção do serviço. O método de acesso demorou cer-ca de um mês para ser feito e se baseia em umprocedimento simples, em que o sistema direcio-na o usuário à página de login. Após criar o emailinstitucional e senha, o usuário pode usufruir doserviço.

Para Fernanda Coelho, 29, analista de sis-temas e uma das responsáveis pela implantaçãodo serviço, a wireless beneficia a todos que possu-em um email da UFU. “A gente visa ajudar os alu-nos porque a Universidade existe por causa delese muitos técnicos administrativos também preci-sam da internet”.

A demanda por redes sem fio era grande,muitos alunos usavam notebooks nas bibliotecase as ilhas de pesquisa que davam suporte a essescomputadores eram poucas. Para Elaine Maria,

52, responsável pela gerência de informatizaçãoda biblioteca, “o número de cabeamentos quenós tínhamos estava insuficiente”. Segundo Kel-len Freitas, 20, estudante e funcionária da biblio-teca, como há poucos computadores no local emuitos alunos têm notebook, a rede wifi facilita oacesso à internet e ajuda nos estudos. “Existemuita burocracia e ainda é restrito aos alunos daUFU”, completa. Para atender a comunidade ex-terna, o setor oferece o uso gratuito de ilhas depesquisa e locais de cabeamento.

Para o estudante Kayo Barros, 20, do 2ºano de Engenharia Química, a internet wifi trazcomodidade. “Vai facilitar quando eu tiver queestudar, vou ganhar tempo”.

O Restaurante Universitário do CampusSanta Mônica passou por mudanças no início de2010, com a implantação de novos projetos e ter-ceirização do serviço. A demanda, que há doisanos era de 1200 refeições/dia, hoje é de 2000,pois a abertura de novos cursos levou a um cresci-mento no número de usuários.

O processo de terceirização da mão-de-obra se deu de uma maneira muito rápida. O Ge-rente da Divisão de Restaurante Universitário,Henri Ford Pereira, considera que foi uma imposi-ção. “Ou fechávamos por falta de mão-de-obra,ou terceirizávamos o serviço”, explica.

Um dos resultados da terceirização foi acriação de projetos como o de Alimentação Vege-tariana, que entrou em vigor em 2010. Sua im-plantação surgiu a partir da reivindicação de umaluno a favor de uma alimentação que atendesse aessa demanda. A nutricionista e idealizadora doprojeto Luciana Oliveira aponta que “foi exata-mente a reclamação de um comensal, uma indig-nação da parte dele ao levantar a questão, queganhou força, levou a buscar auxílio e, enfim, im-plantar a proposta ”. Além disso, foram realizadoscursos de capacitação dos funcionários para a pro-dução do novo cardápio.

Outra modificação foi o oferecimento decafé damanhã para alunos beneficiados com a bol-

sa-alimentação. “Muitos estudantes bolsistas fa-zem apenas duas refeições por dia: almoço ejantar. E isso é péssimo do ponto de vista nutrici-onal”, comenta Luciana.

Projetos futuros

O RU do Campus Umuarama não adotouessas novas modificações. A alimentação é a mes-ma oferecida aos pacientes e funcionários doHospital de Clínicas. A perspectiva é que um no-vo restaurante com serviços terceirizados sejaconstruído no próximo ano.

O Campus Educa ainda não possui umRestaurante Universitário. De acordo com An-dressa Oliveira, aluna do 4º período de EducaçãoFísica, os estudantes fazem suas refeições emuma cantina privada ou em restaurantes próxi-mos. “Alguns alunos costumam ir ao RU SantaMônica apenas para almoçar”, destaca. A expec-tativa é que no ano que vem a Universidade cons-trua no campus um refeitório para atender estesalunos.

Além disso, existe a proposta de expandiro espaço físico do RU Santa Mônica. A ideia decriar um andar superior surgiu como alternativapara melhorar a ventilação ambiente e, principal-mente, acomodar o número crescente de estu-dantes.

UFU implanta rede sem fio Terceirização modifica RUServiço visa a beneficiar a comunidade Cardápio vegetariano é uma das novidades

Cindhi Belafonte

Arthur Franco Aline de Sá

Manifestação: DCE protesta contra criminalização do

movimento estudantil

Luana Magrela

Como acessar o serviço1:Acesse o site www.mail.ufu.br2: Insira email institucional e senha3: Caso não possua o email, clique na opção E-mail para Estudantes4: Vá em Ativar Conta Aluno, insira suamatrícula e senha, que é disponibilizada nacoordenação do seu curso5: Escolha seu email institucional e senha6: Se o email escolhido não existir, significa queo cadastro foi realizado com sucesso7:Volte à página de login e acesse o serviço

CONEXÃO CAMPI

Mayra Cabrera

Carolina Tomaz

Willian: “Essa questão podia ter

sido resolvida aqui”

Fernandes diz que a denúncia

partiu do MP

Page 4: Senso incomum

FEMEC realiza feira de oportunidades em Uberlândia

Passar no vestibular de uma universidadee terminar a graduação é um processo que levaem média cinco anos. Ao fim do curso universitá-rio, o objetivo é conseguir uma oportunidade naárea escolhida. Começa, então, uma nova fase: en-tregar currículos, processos de seleção, participarde dinâmicas e entrevistas são fatos comuns na vi-da de quem busca um emprego.

Uma nova oportunidade surge com a IFeira de Oportunidades e Recrutamento de Uber-lândia, organizada por um grupo de alunos daUniversidade Federal de Uberlândia. A realizaçãoé do Programa de Educação Tutorial e da Empre-sa Jr (Meta Consultoria) da Faculdade de Enge-nharia Mecânica (FEMEC) e conta com o apoioda Empresa Jr da Administração (Apoio Consul-toria) . A FORU é um elo entre universidade, em-presas e indústrias de destaque nacional, natentativa de aproximar o universitário da sua futu-ra profissão.

A iniciativa surgiu a partir de um intercâm-bio realizado pelo aluno do quinto ano do cursode Engenharia Mecatrônica, Rony Franco, 22,que passou um ano na França e teve contato comdiversas feiras de recrutamento. De volta à UFU,ele propôs a ideia para o professor Solidônio Ro-drigues, que na época era tutor do PET. Além dedemonstrar interesse, o professor tornou-se orien-tador e, hoje, coordena os alunos que planejam eorganizam a FORU desde o final de 2009.

Mais que recrutar alunos e mostrar o vas-to campo de oportunidades, a feira traz as empre-sas até os futuros profissionais, configurando ocaminho inverso do mercado de trabalho. Francoconta que as universidades oferecem uma boa for-mação aos alunos e que as empresas exigem umamão de obra muito qualificada, mas que esse in-termédio entre instituição e universidade não étão bem articulado e é nesse ponto que a feiraapresenta uma solução.

Em vez de o aluno graduado procurar

uma oportunidade nas grandes companhias, elasvêm até esses alunos para mostrar o perfil que pro-curam atualmente. Para isso, haverá palestras quedirecionarão o estudante, sobretudo, aqueles quejá saíram ou estão saindo da universidade. O pro-fessor coordenador vê essa iniciativa como umatendência, pois, assim, as empresas alcançam osbons profissionais e encontram o perfil adequadopara cada tipo de vaga. A FORU auxiliará na cap-

tação de alunos, sobretudo os da UFU, podendoselecionar os melhores de determinadas áreas.

Na visão de Rodrigues, o maior desafio étrazer as empresas para o interior e convencê-lasde que Uberlândia é uma cidade que tem porte eque consegue formar bons profissionais. “A repu-tação da UFU é bem conhecida, isso é muitobom e ajuda muito, mas por ser no interior atrapa-lha um pouco”, afirma o professor. Já paraFranco, o mais complicado foi o início, em queera bastante difícil contatar as empresas. “É a pri-meira edição da feira, então o desafio era vendercredibilidade. As empresas que foram contatadase aceitaram o convite estão apostando nessa pro-messa”, revela o estudante.

A feira conta commais de 15 empresas ex-

positoras mais as parcerias, que envolvem roda-das de palestras, publicidade e logística. Desde oinício, o intuito dos organizadores é trazer as líde-res de mercado em cada setor. Na área de consu-mo, a empresa representante é a AmBev, para osetor de siderurgia, vem a ArcelorMittal, que émaior siderúrgica do mundo, na área de engenha-ria elétrica, a companhia convidada é a Tractebel,maior do setor privado no Brasil,além da Mendes Júnior, que é aquinta maior no campo de enge-nharia civil do país.

O contato com as insti-tuições expositoras foi todo feitopelos alunos, que utilizaram, inicialmente, da in-fluência de alguns professores. A FEMEC tam-bém já tem experiência com grandes eventoscomo o CREEM (Congresso Nacional de Estu-dantes de Engenharia Mecânica) e a SEMEC (Se-mana de Engenharia Mecânica) , que trazemdiversas empresas da área. Atualmente, existeuma planilha com as empresas que já participa-ram de acontecimentos semelhantes no Brasil,mas que não possuem vínculo com a UFU e a par-tir disso, os contatos são feitos de maneira aleató-ria.

Rodrigues revela: “tivemos informaçõesque algumas empresas que estão vindo participarda feira, estão vindo para conhecer a região, vercomo é a estrutura da cidade para saber se é inte-ressante até ter uma filial aqui. Nós temos um par-que industrial bom, então isso auxilia até pratrazer empresas para a cidade”.

A feira oferecerá dois tipos de interaçãoentre aluno e empresa. A primeira começa logomais, por volta de um mês, um mês e meio antesdo evento. O site oficial passou por modificações,está dinâmico e conta com um banco de dados,onde os alunos podem cadastrar seus currículos edemais informações e selecionar para quais em-presas desejam enviá-las. A segunda forma será in

loco, e as instituições receberão currículos e osanalisarão posteriormente. Ainda existe a possi-bilidade de, na própria feira, o aluno se candida-tar em uma determinada vaga, de acordo com aslistas de ofertas de trabalho que cada empresadisponibilizará.

Apesar de ter nascido na FEMEC, a FO-RU oferecerá oportunidades aos alunos de todos

os cursos. Segundo Franco, “es-sas grandes empresas contratamnão só engenheiros, mas contra-tam gerenciadores, psicólogos,pessoal que mexe com a parte decomunicação, então hoje, a feira

já cresceu muito mais do que só a faculdade deengenharia mecânica”.

A FORU acontece nos dias 8 e 9 de de-zembro, no Centro de Convenções do CenterShopping. São esperadas entre cinco e sete milpessoas nos dois dias de evento. A feira terá di-vulgação por diversos meios de comunicação, in-cluindo mídia impressa e televisiva. O evento éaberto ao público e a entrada é gratuita. Será umagrande oportunidade para que jovens talentos eempresas líderes do cenário nacional fiquemfrente a frente, promovendo a interação e geran-do ótimas possibilidades de recrutamento e con-tratação.

Evento conta com palestras e exposições de empresas líderes de mercado

MUNDO UNIVERSITÁRIO

Parte da Comissão Organizadora da FORU

Confira a programaçãocompleta no site:www.foru.com.br

Acompanhe a feira no twiter@foru2010

"Nós temos um parqueindustrial bom, então isso

auxilia até pra trazerempresas para a cidade”

Solidônio Rodrigues

Paula Arantes

SERVIÇO

Atendimento psicológico auxilia universitáriosExcesso de atividades e estresse levam os estudantes a procurar pelo setor

Problemas de humor, ansiedade, dificul-dades no âmbito acadêmico e relacionamentosconflituosos são alguns dos motivos que levamos estudantes da UFU solicitarem auxílio do Se-tor de Atendimento Psicológico ao Aluno (SE-APS) da universidade. O objetivo doatendimento fornecido pela UFU é garantir asaúde mental dos discentes a fim de que não ha-

ja comprometimento da formação profissional.Ao sentir-se inseguro em relação à esco-

lha do curso, o aluno de Administração Deníl-son Carrijo, 22, procurou pelo setor quandocursava o sexto período da graduação. Ele expli-ca suas razões: “Quando procurei pelo SEAPS,eu estava bastante decepcionado com o curso,pensei que não era o que eu buscava, aí nummo-mento de indecisão e ansiedade eu resolvi procu-rar auxílio”, disse.

O quadro de Carrijo ilustraos resultados de uma pesquisa reali-zada pelo SEAPS, entre 2004 e2006, que traçou o perfil dos seusatendidos. De acordo com a pesqui-sa, as dificuldades acadêmicas re-presentaram 48,5% das reclamações dosdiscentes.

Os sintomas mais frequentes foram rela-cionados a fatos como problemas nos relaciona-

mentos afetivo e familiar. O excesso deatividades, estresse e rompimento amoroso tam-bém foram questões apontadas.

Psicologia do Universitário

Na sua origem, em 1976, o SEAPS pres-tava serviço de caráter psicopedagógico. Dianteda diversidade de diagnósticos, a equipe de pro-fissionais do setor passou a realizar análises dosestudantes de maneira mais direcionada.

Segundo a psicóloga e coor-denadora-chefe do setor, Karen deAlmeida Rodrigues, foi detectado“que muitas das dificuldades psico-pedagógicas eram devido às rela-ções afetivas”. Com essas relações

indo mal, o desempenho do estudante fica com-prometido, explica. “É preciso ter um olhar mai-or para o sofrimento e a constituição psíquicado estudante que o impede de fluir bem na vida

acadêmica”, completa a psicóloga. Diante dessapercepção, as ações psicológicas passaram a serprioritariamente clínicas, oferecendo atendi-mento individual ou em grupo.

O encaminhamento dos estudantes aosetor acontece majoritariamente de forma es-pontânea. Porém, há parceria com as coordena-ções de curso, que são orientadas a direcionaralunos que apresentarem déficit no desempe-nho acadêmico ou comportamento incomum.

Melina Paixão

Denílson buscou psicoterapia no 6º período “Nummomento deindecisão e

ansiedade eu resolviprocurar auxílio”Denílson Carrijo

Informações sobre oSEAPS

Av. Cesário Alvim, 359Tel. (34) 3235.2363

Uberlândia‐MG ‐ Centro

Paula Arantes

Melina Paixão

Page 5: Senso incomum

A equipe Tucano do Projeto de Aerode-sign, desenvolvido na Universidade Federal deUberlândia (UFU) conquistou o primeiro lugardo XII Torneio SAE (Society ofAutomotive En-geneers) Brasil Aerodesign. O evento aconteceuna Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) ,em São José dos Campos - SP, nos dias 21 a 24 deoutubro. Entre as 96 equipes inscritas na competi-ção estavam, além das nacionais, algumas do Mé-xico, Venezuela, Índia e Estados Unidos.

Durante o torneio, os alunos defenderamsuas aeronaves, de carga controladas, através derádio em uma apresentação para os engenheirosda Embraer e realizaram testes de vôo. A disputaaconteceu em três categorias diferentes: regular,livre e micro, esta criada recentemente. “Vocêtem que conseguir o avião mais leve possível quecarregue a maior carga”, explica o membro doprojeto, Cássio Lopez.

Os estudantes da UFU, tradicionalmente,concorrem na categoria regular com a equipe Tu-cano, vencedora do torneio deste ano e recordis-ta de levantamento de carga. Outra equipe, aTucano Micro, participou pela primeira vez econquistou menção honrosa por também tertransportado a maior carga entre os aviões de suacategoria. O nome Tucano é uma homenagem aum avião planejado e construído pela Embraer etambém à ave do cerrado.

A equipe agora se prepara para participarda competição SAE Aerodesign East, etapa inter-nacional, representando o Brasil na classe Regu-

lar. O torneio acontecerá nos Estados Unidos,entre 29 de abril e 1° de maio de 2011 , e contarácom a presença de equipes das Américas e da Eu-ropa. Os alunos aguardam o regulamento da com-petição para construir uma nova aeronave.

Entenda o projeto

O Projeto de extensão Aerodesign temfins educacionais e busca proporcionar troca deinformações da área aeronáutica entre estudantesde várias instituições. Criado na UFU no fim de2000, pela Faculdade de Engenharia Mecânica, oobjetivo é desenhar, planejar e construir aviõesde carga controlados por meio de rádio, confor-me exigência dos regulamentos dos eventos pro-movidos pela SAE.

Os atuais membros são alunos das Enge-nharias Mecânica, Mecatrônica ou Aeronáuticada UFU. “O aluno tem oportunidade de colocarem prática muitos conhecimentos. São várias asdisciplinas que o projeto utiliza”, diz o professorRafael Ariza, orientador da equipe. As teorias daEngenharia Aeronáutica estão entre as matérias

que os estudantes têm de estudar, mas que nãoconstam na grade curricular de alguns dos cur-sos.

A dificuldade enfrentada pelos estudan-tes é a falta de recursos para viabilização das ae-ronaves e para participar dos torneios. Elesprecisam angariar fundos para compra dos mate-riais necessários e têm dificuldade para encontrarpatrocinadores.

Para fazer parte do Projeto de Aerode-sign, o aluno tem que estar matriculado em al-gum curso de Engenharia ou Física da UFU. Naseleção, os interessados realizam uma prova so-bre aerodinâmica básica e uma dinâmica em gru-po. A oficina onde os trabalhos sãodesenvolvidos fica próxima ao bloco da Faculda-de de Mecânica, 1M, no campus Santa Mônica.

Alunos da Engenharia vencem torneio nacionalPróximo objetivo da equipe é participar de competição internacional nos EUA

Aeronave da Equipe Tucano carregou 13,950kg na competição

Instituto de geografia da UFU explica clima em UberlândiaEstações meteorológicas compõem rede nacional de previsão climática

A previsão do tempo é um estudo feitopor especialistas em climatologia que utilizam derecursos específicos como aparelhos de mediçãoe coleta. Suas leituras são realizadas a cada hora e

os dados são enviados via celular GSM que sãotransformados em boletins informativos disponi-bilizados no site do Instituto de Meteorologia(INPE) .Na Universidade Federal de Uberlândia,

a previsão é realizada diariamente pelo Institutode Geografia, que dispõe de duas estações meteo-rológicas automáticas, uma delas finalizada emdezembro de 2002, faz parte de uma rede nacio-nal usada na previsão climática em todo o país.

Sazonalidade marcante

Uberlândia segue a disposição da partecentral do Brasil: tropical semi-úmido. Apesardas quatro estações do ano, a sazonalidade se divi-de em seis meses, apresentando uma estaçãoquente e chuvosa e outra de temperaturas maisamenas e tempo seco. Na fase chuvosa, que vaide outubro a março ocorre entre 80 e 90% da pre-cipitação, um volume de chuva que varia entre1100 e 2000 milímetros. No inverno deste anofoi marcante a falta de chuvas e a baixa umidaderelativa do ar foi apontada como problemática Se-gundo Washington Luiz Assunção, 51 , professordo Instituto de Geografia da UFU, o momentoapresentou certa normalidade na região, o dife-

rencial se deu no prolongamento do período deseca. "O agravante da situação foi a precipitaçãoabaixo da média no tempo chuvoso este ano, nosmeses de janeiro a abril. A última chuva significa-tiva foi registrada em abril,voltando a ocorrer so-mente no final de setembro."

O aluno de Geografia e funcionário daRevistaria da UFU, Jessé Block, 18, nasceu emSanto Ângelo, interior do Rio Grande do Sul.Veio para Uberlândia quando criança, está nacidade há sete anos e nota as diferenças: “Aqui émeio período seco, meio período chuvoso; lá aschuvas são distribuídas regularmente”, afirma.

Temperatura médiaMeses mais frios: 19°CMeses mais quentes: 24,5°CPrecipitação média anual: 1580mm

Recordes:Ano 1981: Menor temperatura -1°CAno 1998: Maior temperatura 37°C

Lucas Rocha

Anna Paula Castro Alves

Estudos sobre o clima são feitos na Estação Metereológica da universidade

ESTANTE DE IDEIAS

Rafael Ariza

Lucas Rocha

Equipe Regular20018º lugar e Melhor equipe estreante TorneioSAE Brasil Aerodesign.

20052º lugar Torneio SAE Brasil Aerodesign.

20062º lugar Torneio SAE Aerodesign East (etapainternacional) e recorde de maior cargalevantada.

20073º lugar Torneio SAE Brasil Aerodesign.

20101° lugar Torneio SAE Brasil Aerodesign erecorde de maior carga levantada.

Equipe micro2010Menção honrosa por ter carregado maior carga.

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Alunos do curso de Ciência da Computa-ção da Universidade Federal de Uberlândia(UFU) desenvolveram um software para celula-res no início de 2010. Ele foi disponibilizado narede mundial de computadores, durante a Copado Mundo de Futebol e os criadores se sobres-saíram diante da concorrência do mercado.

O World DroidCup é um aplicativo feitopara a plataforma Android, sistema operacionalde última geração para celulares. O usuário, fã defutebol, conseguiu ficar por dentro de todos osacontecimentos relativos à Copa, que neste anoteve sede na África do Sul.

Resultados, detalhes dos jogos, artilharia,classificação, localização dos estádios e fotos dejogadores foram alguns dos recursos oferecidospelo produto. O aplicativo foi disponibilizado emsete idiomas, português, inglês, francês, italiano,espanhol, chinês tradicional e chinês simplifica-do. As informações eram dadas em tempo real e apessoa tinha noções detalhadas de todos os jogoscom ícones que facilitam a interpretação de cadaacontecimento.

Oferecido gratuitamente, o programa émuito elogiado por internautas, no site Andro-Lib, onde está disponibilizado. "O World Droid-Cup teve aproximadamente 190 mil downloadsespalhados por todo o mundo. O maior númerode usuários reside nos Estados Unidos, Inglater-ra, França e Alemanha, mas há outros usuários depaíses pouco conhecidos por aqui, como Albânia,Quirquistão e Congo, que também utilizaram oaplicativo", comenta Éderson Marchado de Lima,um dos criadores do projeto.

Éderson Machado de Lima, Leonardo deSá Alt e Christiano Catalán Guedes criaram aempresa NoIdea Mobile para gerenciar aprodução. Com o aplicativo, os estudantes quecursam o último período lucraram cerca de US$180,00 por dia com publicidade, e agora estãoavançando no segmento desenvolvendo um apli-cativo para acompanhar a Liga dos Campeões daEuropa (UEFAChampions League) .

Mercado de trabalho

'Os alunos puderam experimentar comoé atuar no mercado de trabalho tendo contato di-reto com clientes, neste caso, mais de 190 mil.Além disso, aprenderam ainda como é trabalharsob pressão, pois houve milhares de sugestões ecríticas relativas ao World DoidCup, que recebeumelhoras a partir destas.

Entre os concorrentes brasileiros, osoftware dos estudantes também conseguiu des-taque. "O nosso era o mais completo. Os princi-pais concorrentes eram de fora do Brasil", explicaLeonardo de Sá Alt.

Empresas privadas da região de Uberlân-dia já analisam a possibilidade de custear a cria-ção de novos produtos da NoIdea Mobile.“Descobrimos que algumas começam a patroci-nar projetos de iniciação científica, mas ainda aprincipal preocupação delas é atrair o maior nú-mero de estagiários possível”, afirma Lima.

Os membros da NoIdea Mobile já estu-dam a possibilidade de cobrar pelas próximasproduções. Com a popularização do software,eles conseguem espaço necessário para isso.

Conic Games é um grupo que tem comoprincipal objetivo a criação de programas e jogosde computador, para que seus membros apren-dam, na prática, o funcionamento das empresasdo ramo. Fundado em 2009 e formado por oitoalunos do sexto período de Ciências da Computa-ção da Universidade Federal de Uberlândia, aliaa teoria adquirida no curso ao meio de diversãoem comum: os jogos. Lucas Silva, membro daequipe, afirma que, desde criança, seu sonho é tra-balhar na área, “minhamotivação ao entrar na Co-

nic foi tanto o aprendizado quanto aprofissionalização deste. É gratificante poder tra-balhar com algo que gostamos”, diz.

Segundo Filipe Forattini, umdos fundado-res, a Conic Games possui dois trabalhos em an-damento: um programa empresarial e um jogo. Oprimeiro é o Conis, um software de gestão de pro-jetos destinado a empresas. O segundo é o Área41 , elaborado em formato de resolução de proble-mas (Puzzle) , os quais são resolvidos através dereações químicas simbolizadas por diferentes ele-

mentos que, por meio de combinações, promo-vem resultados variados.

Inicialmente, a idéia do grupo era criarum jogo educativo que pudesse concorrer emprojetos de incentivo científico da UFU. Porém,de acordo com Forattini, sua comercialização se-ria dificultada pelo fato de a categoria educativaser rotulada como desinteressante, e o intuito édestinar suas criações ao mercado consumidorda área, que tem preferência pelos jogos de aven-tura. Por esse motivo, a equipe atua independen-temente de auxílios financeiros da Universidade.Na criação, são utilizadas plataformas disponibi-lizadas gratuitamente pela Microsoft, como aXbox LIVE. A produção do Área 41 prevê o le-vantamento de capital para registrar a Conic Ga-mes como empresa. “Nosso objetivo é que aConic cresça em Uberlândia e, futuramente, sedestaque no mercado brasileiro”, afirma TafaelCaixeta, integrante da Conic.

O próximo trabalho a ser desenvolvido ébaseado no formato RPG (role-playing game) ,jogo de interpretação de papéis e personagens. Ogrupo espera que a produção atenda às expectati-vas do mercado. “Os jogos de aventura são, hoje,elementos chave das grandes empresas. Se esteprojeto atingir a meta de ser atrativo e inteligen-te, estaremos no caminho certo” concluiu FilipeForattini.

O projeto Trilhas Interpretativas (T.I.)foi idealizado por Douglas Abrahão, estudantede Educação Física da UFU, e um grupo de ami-gos, com a intenção de preservar e compartilharos espaços naturais e urbanos que frequentavamnos fins de semana para praticar esportes comorapel, rafting e trekking. Abrahão explica que aproposta do T.I. “é usar os esportes de aventuracomo mediadores do homem para ele se reco-nhecer, formar um laço com o meio”.

Atualmente registrado em cartório, o T.I.se constitui como Organização de Sociedade Ci-vil de Interesse Público (OSCIP) . A entidadenão tem fins lucrativos, tendo como contribui-ção apenas cartazes e folders de divulgação fi-nanciados pela Prefeitura. A verba e osequipamentos necessários para a realização dasatividades são adquiridos por doações avulsas.

Além de atividades de aventura, tambémsão previstos cursos, palestras, apresentações deáudiovisual, dinâmicas de grupo, oficinas de ca-pacitação e grupos de estudo e pesquisa.

A entidade está aberta para qualquer umque queria contribuir e praticar as atividades, in-dependente de credo, classe, idade, gênero e et-nia. É necessário formular uma carta de intençãodescrevendo o motivo da participação e preen-cher os requisitos colocados por Abrahão no es-tatuto: amar a natureza, gostar de riscos, deajudar ao próximo e ao meio ambiente.

Universitários criam aplicativo para celularesWorld DroidCup é um software desenvolvido para atender a demandainternacional de fãs do campeonato mundial de futebol

Software apresenta informações no display de celular

Informações detalhadas sobre os recursos doaplicativo podem ser encontradas no site:

http://migre.me/1vXDJ

Endereço eletrônico gerenciado peloscriadores do software World DroidCup:

http://www.noideamobile.com

TELESCÓPIO

Adriano Cardoso

Projeto atraiaventureiros

Cinco membros da Conic Games contam as metas e objetivos da futura empresa

Tatiana Oliveira

Onde encontrar o aplicativo?

Produção independente visa atingir o mercado nacional de jogos

Alunos aliam conhecimento a entretenimento

Natália Santos

Elisa Chueiri

Natália Santos

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Natália Faria e Suzana Rosa

A Universidade Federal de Uberlândia éum dos grandes celeiros do cenário musical dacidade. A efervescência gerada pelo encontro dejovens em um ambiente de debate e construçãode novas ideias provocou o surgimento de algunsdos nomes que representam hoje a música uber-landense em outros cantos do país.

O Festival Jambolada surge nesse contex-to de iniciativas de fomento à cultura local. Oevento nasceu em 2005 e foi o primeiro festivalde música independente da cidade. O nome nãosurgiu por acaso. Refere-se ao Jambolão, árvoreentre os blocos 1H e 1I do Campus Santa Môni-ca sob a qual vários estudantes envolvidos com acultura na Universidade se reuniam.

Tassio Lopes, ativista cultural, vê atual-mente uma estrutura bem mais favorável para amúsica autoral na cidade. “O único espaço emUberlândia que essas bandas tinham para tocarera a Universidade. Passados nove anos, encontra-mos um quadro completamente diferente”, diz.Hoje, alguns dos grupos que se beneficiam com is-so são as bandas Porcas Borboletas e Dom Capaz– que se apresentaram no Jambolada – e o GrupoTamboril de Arte Independente – parceiro doevento.

Porcas seguiu crescimento da cultura local

O Porcas Borboletas surgiu no final de1999, numa época em que os espaços para ativida-des culturais na UFU eram limitados e estruturascomo a do Centro de Convivência eram um so-

nho distante de ser realizado. A primeira apresen-tação da banda – na época, conhecida pelopolêmico nome “Pau de Bosta” – foi em uma salade aula, durante um congresso do Curso de Le-tras.

No semestre seguinte, o Porcas fez o pri-meiro show em um palco maior, na Calourada. Apartir daí, a banda ganhou mais visibilidade e ex-trapolou as fronteiras de Uberlândia. “Aproveita-mos o contexto da Universidade para nossasprimeiras saídas. Tocamos em vários congressose encontros estudantis no Brasil inteiro, principal-mente em 2000 e 2001”, comenta Enzo Banzo,vocalista e violonista do grupo.

Os anos seguintes foram de crescimento.Em 2005 foi gravado o primeiro álbum, “Um Ca-rinho com os Dentes”, viabilizado pelo FundoMunicipal de Incentivo à Cultura, e o grupo circu-lou por vários festivais do país na turnê de divulga-ção do disco.

DomCapaz já virou toque de celular

O começo de quase toda banda costumaser bem parecido. Ensaiar bastante é o primeiropasso e o estúdio, às vezes, é improvisado. Para aDom Capaz, o espaço conseguido foi a UFU. De-pois de dar sinais de crescimento – como o lança-mento do segundo videoclipe e o planejamentode segundo EP – eles se lembram do único localque tinham para mostrar sua música.

Mesmo depois de ter conquistado palcosde festivais nacionais, a possibilidade de tocar naUFU é sempre bem-vinda ao Dom Capaz. “O pú-blico de lá tem muito a ver com a gente, é o que agente tem mais proximidade. É muito bom que aspessoas possam ir lá de graça para escutar o nossosom”, diz Lucas Paiva.

O baixista Felipe Tavares enxerga todo oprocesso interligado. “A banda passou por trans-formações, mudaram alguns integrantes, a linhadas músicas está diferente, ganhamos mais práti-ca nas composições e isso faz parte do processo”.O baixista é o integrante mais novo, mas sabe daimportância do espaço universitário para a DomCapaz. Para ele, sempre existe a vontade de tocarna Universidade para fortalecer e ganhar maispúblico da cidade onde moram.

Tamboril divulga arte universitária

O Grupo Tamboril de Arte Independen-te é uma iniciativa artística que surgiu dentro daUFU, com o intuito de escoar a produção univer-sitária nas áreas de cultura, teatro, fotografia, lite-ratura, música e audiovisual para o circuitoindependente de Uberlândia.

O Tamboril conta hoje com cinco inte-grantes ativos e parcerias dentro e fora dainstituição. Não rejeita as manifestações culturaisque ocorrem fora do circuito estudantil, mas ad-mite que a inclusão no espaço universitário con-tribuiu para essa confluência de estilos, artes epensamentos.

“Estar num âmbito acadêmico só ajudou,porque aqui dentro do campus tem essa necessi-dade, você vê que tem muito artista e muita gen-te que não tem produção para os seus projetos. Aacademia, com certeza, dá muito mais legitimida-de para o grupo ter esses recursos”, explica Ga-briel Pontes, 23, representante do audiovisual.

As Olimpíadas Universitárias da UFU vol-taram a ser realizadas no ano passado e trouxe-ram à tona a disputa entre as charangas daUniversidade na abertura oficial do evento. Das25 delegações que competiram nos jogos, quatroparticiparam do desafio de baterias: A Charanga(Engenharia) , Medonha (Medicina) , Dentadura(Odontologia) e Vaca Loca (Veterinária) . Elas fo-ram avaliadas por uma comissão composta porcinco membros da universidade, escolhidos alea-toriamente, nos quesitos animação e harmonia rít-mica. A vencedora deste ano foi a Medonha.

De acordo comCarlaMariana Lemes, téc-nica em desporto da UFU, a competição entre asbaterias é um meio de elevar a qualidade do even-to. “As charangas são torcidas organizadas; incen-tivá-las torna o evento mais bonito e valoriza acompetição esportiva”, comenta.

Integração e rivalidade

Marcelo Tenani, 19, aluno de Administra-ção e membro da Mercenária, bateria da atléticaMonetária, considera que as baterias permitem aintegração entre diferentes equipes e o envolvi-mento com os jogos, mesmo para quem não éatleta. “Fiquei surpreso por ter chegado a um en-saio e a galera da Charanga estar lá tocando e be-bendo com a gente”, conta.

No passado, porém, havia mais brigas eprovocações, conforme lembra Eduardo Macedo,funcionário da Pró-Reitoria de Extensão, Culturae Assuntos Estudantis (PROEX), que teve opor-

tunidade de vivenciar algumas olimpíadas univer-sitárias como atleta na sua época de estudante.Para ele, as baterias são uma tradição e devem serincentivadas pela direção da universidade.

O coordenador da Charanga, Pedro Hen-rique Brito, 19, aluno de Engenharia Elétrica, ex-plica que, por existir há 41 anos, A Charangaauxiliou na formação da bateria da Medicina, masgarante que cada uma tem sua identidade: “hojeem dia estamos mais consolidados nesse sentido;

eles têmmais autonomia, a gente também”. O alu-no de Medicina Lucas Cota, 20, concorda: “Temalguns toques que são básicos, mas cada uma ten-ta inovar de algum jeito”. Apesar da rivalidade, osalunos consideram a disputa saudável.

Atléticas: incentivo ao esporte

As Associações Atléticas Acadêmicas(AAA) são criadas com o objetivo de incentivar aprática esportiva, recreativa e competitiva no âm-

bito da Universidade. A formação dessas associa-ções está diretamente relacionada à realização deeventos esportivos acadêmicos e nelas são cria-das as baterias. O número de atléticas vem cres-cendo na UFU: das 13 que existem atualmente,nove foram formadas neste ano.

O jambolão que espalhou frutos por UberlândiaBandas de ex‐alunos da UFU fazem da cidade referência emmúsica independente

Baterias são atração à parte em eventos acadêmicosSom das charangas marca presença nas olimpíadas universitárias e integra alunos

Banda Porcas Borboletas em show

Charanga: a bateria das engenharias nas olimpíadas universitárias

Laís Castro, Luiz Fernando Motta e Victor Maciel

Por que charanga?Charanga é um estilo musical dançan-

te de Cuba, com uma banda e vários instru-mentos. Aqui no Brasil, o nome foi utilizadopela primeira vez, em 1942, para nomear aCharanga Rubro-Negra, torcida organizadado Flamengo. A partir daí, as baterias de torci-das organizadas passaram a ser chamadas decharangas. A bateria da Engenharia da UFUaderiu à tendência e foi denominada pelosseus integrantes não como uma charanga, mascomo “ACharanga”.

Como criar umaAtlética?

Os alunos que queiram formar a suaassociação, que pode ser de um ou maiscursos, devem comparecer à Divisão deEsportes e Lazer Universitários (DIESU),localizada no campus Educação Física,situado na Rua Benjamin Constant, 1286,Bairro Aparecida. Os telefones são (34) 3218-2959 e 3218-2960.

NASCIDOS NA UFU

Rebeca Linhares Maciel

Natália Faria

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Cultura e arte em 16mmUFU e Secretaria da Cultura oferecem projetos de apoio edivulgação de cinema em Uberlândia

O fato de existir um único cinemana cidade não limita as possibilidades deacesso ao gênero. A Universidade Federalde Uberlândia e a Secretaria Municipal deCultura, por meio de projetos, tentam am-pliar os conteúdos relacionados a filmes edocumentários, com o intuito de garantir oalcance a públicos variados, pertencentes aqualquer estrato social.

O “Cinema na UFU” é uma parceriados projetos “Allons au Cinéma” (mostrade cinema francófono) e “Ciclo de Cine Ar-gentino”, do Instituto de Letras e Linguísti-ca (ILEEL) . O “Allons au Cinéma”comemora três anos de existência em de-zembro de 2010. Já a mostra de cinema ar-

gentino foi criada em 2009 e recebe apoio,além do ILEEL, do Consulado Geral da Re-pública Argentina, em Belo Horizonte.

Mesmo fazendo parte de umprojeto de incentivo, Maria Stela Marques,uma das coodenadoras do “Allons auCinéma” fica triste ao pensar que o cinemada cidade é totalmente voltado para omercado, sem uma preocupação cultural."O cinema peca ao supor que o público nãovai se sentir atraído por outros tipos defilmes”, afirma.

Outro projeto em desenvolvimentona Universidade é o “Cinema no Campus”,organizado pela Diretoria de Cultura (Di-Cult) desde 2008. No momento, as exibi-ções estão pausadas, pois o projeto está emfase de reformulação e expansão. Tambémenvolve filmes que não entram no circuitocomercial. “São filmes de arte, sobre osquais se tem outra preocupação”, afirma aDiretora de Cultura, Irlei Margarete Macha-do. A DiCult também promove o “Cinemana Roça”, na zona rural.

Atrelado ao Núcleo de Estudos Ca-nadenses (NEC), há o projeto “Cine Cana-dá”, uma realização do PET Letras.Lorraine Belz Silva, estudante do 8º perío-do do curso de Letras e integrante do PETe da comissão organizadora do Cine Cana-dá diz que o objetivo do NEC e do projetoé divulgar a cultura canadense. Conta tam-bém que os filmes, dificilmente encontra-dos em locadoras, são emprestados pelaEmbaixada do Canadá.

Além da UFU, há incentivo daprefeitura. Um dos projetos mais antigos da

Secretaria de Cultura de Uberlândia, o “Ci-neclube Cultura” existe desde 1984 e tem oobjetivo de ampliar o acesso da populaçãoao conteúdo cinematográfico. O projetoacontece na Oficina Cultural, em uma salacom capacidade para 80 pessoas, aossábados e domingos, às 20horas. Os filmesexibidos raramente estão nos cinemas e natelevisão. “É uma programação cultural, to-talmente financiada pela prefeitura”, expli-ca Paulo Torres, responsável pelo setor deaudiovisual da Secretaria. Há também oprojeto “Cinema para Todos”, que exibefilmes em escolas da periferia da cidade ena zona rural. “A secretaria de culturacresceu muito. “Uberlândia é privilegiada,porque é muito raro uma cidade de interiorter uma estrutura como a que tem aqui. Háum incentivo muito grande”, comenta.

O Cineclube possui telão, mesa desom e iluminação e as mostras são organi-zadas por temas mensais. Paulo faz a cura-doria, mas as sugestões do público quefrequenta também são consideradas. Alémdas sessões de cinema, o projeto prevê odiálogo da cinegrafia com outras formas deexpressão artística, como exposições de ar-te, apresentações de dança e música. Eleconta que quando foi organizado um con-certo musical de jazz, associado a uma sele-ção de filmes com trilha sonora do mesmogênero, “o sucesso foi estrondoso, muitagente não conseguiu assistir, só pôde ouvirdo pátio”. Os filmes exibidos são parte deum acervo particular de Paulo, alguns sãoalugados, e outros emprestados porcolecionadores.

www.sensacionalista.com.brEste blog cria “notícias” de forma engraçada. Sugestão:

leia a “notícia” Mineiro chileno se emociona ao saber que suamulher está grávida de 5 semanas.

www.scriptease.tvTotalmente uberlandense, o scriptease.tv é um pouco

comédia e um pouco documentário e possui um estilo únicode “um canal de TV, fora da TV”.

www.nadaver.com/tag/problogger/page/2Tirinhas cômicas sobre personagem que é um bloguei-

ro profissional.

diversita.blog.br/blogBlog sobre cinema, teatro, literatura, música e tecnolo-

gia criado por um mestrando em Culturas Midiáticas Audiovi-suais na UFPB.

www.10real.com.brVenda ou compre seus serviços/produtos por 10 reais.

McFly ‐ Above the noiseO álbum marca o retorno da

banda britânica para a gravadora quelançou seus três primeiros discos, a Is-land, e a uma mudança em seu estilomusical. Os singles "Party Girl" e "Shi-ne a Light" estão presentes no CD, comprevisão de lançamento para novembrode 2010.

Seu Jorge – PerfilA série Perfil volta para home-

nagear um grande cantor e compositordo cenário musical brasileiro. NesteCD estão os sucessos de Jorge Mário daSilva, o Seu Jorge, dono de um timbreinigualável e ginga tipicamente brasilei-ra. Destaque para canções como “Minado condomínio” e “Burguesinha”.

Rihanna ‐ LoudO quinto álbum da cantora de

Barbados será lançado no mês de no-vembro e marcará uma nova fase emsua carreira. O single de estreia é “OnlyGirl (In the World)”, cantado ao vivono MVEMA 2010. Em sua segunda se-mana de divulgação, alcançou a terceiracolocação no Bilboard Hot 100.

Letra a letra

Película perfeitaHarry Potter e as Relíquias da Morte

Harry (Daniel Radcliffe) , Rony(Rupert Grint) e Hermione (EmmaWatson) têm uma nova missão: localizare destruir o segredo da imortalidade edestruição de Voldemort: as Horcruxes.Cada um deles recebe um presente reve-lado pelo testamento de Dumbledore eo trio descobre a origem das relíquias damorte. Estreou internacionalmente noscinemas no dia 19 de novembro.

Reflexões de um Liquidificador

A história de humor é narradapor um liquidificador (dublado por Sel-ton Mello) que conversa com sua pro-prietária, Elvira (Ana Lúcia Torre) . Osdois são, na verdade, cúmplices de umcrime: o assassinato de Onofre, maridode Elvira, que foi moído no liquidifica-dor. O filme brasileiro foi lançado emagosto e não fez a rota comercial.

O famoso piloto inglês Bill Lan-caster desaparece no deserto do Saaradurante uma tentativa de recorde natravessia entre Londres e o Cabo. Suaesposa tem uma única obsessão: encon-trá-lo. Para continuar a busca, ela se unea uma perigosa expedição em territóriotuareg, na tentativa de encontrar seugrande amor. Lançamento nas locado-ras.

O Último Voo

Três décadas após a morte de JohnLennon, a Universo dos Livros lança a bio-grafia do cantor e compositor. A obra traz fa-tos inéditos, como a criação dos Beatles e oromance com Yoko Ono. O livro é a chancede conhecer a história deste ícone da música.

A garota EinsteinPhilip Sington

Na Alemanha de 1932, uma jovem éencontrada desacordada em um bosque deBerlim. Após sair do coma, não se lembra denada. O psiquiatra Martin Kirsh assume seucaso, mas durante o tratamento, se envolveemocionalmente com ela. Já está disponívelnas livrarias, pela editora Objetiva.

O livro de Luís Bustamante aborda asalterações territoriais do Brasil no século XIX.A obra é lançamento da EDUFU e pode seradquirida em suas livrarias. Alunos daUniversidade Federal de Uberlândia têm des-conto de 35%.

Elisa Chueiri

Paula Arantes

Aline de Sá Cindhi Belafonte

John Lennon: o ídolo que transformou geraçõesGary Tillery

O Triângulo Mineiro, do Império à RepúblicaLuís Augusto Bustamante

Penso, logo clico Saindo do fornoVítor Ferolla

Elisa Chueiri

Paulo Torres, ao lado de projetor de cinema em

16mm de 1940, exposto na Casa da Cultura