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SENSORES E ACTUADORES J.R.Azinheira Nov 2008 Bibliografia: Sensores e Actuadores, J.R. Azinheira, 2002, IST-DEM (disponível na página da UC em 'Material de Apoio' -> 'Bibliografia Complementar')

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SENSORES E ACTUADORES

J.R.Azinheira

Nov 2008

Bibliografia: Sensores e Actuadores, J.R. Azinheira, 2002, IST-DEM

(disponível na página da UC em 'Material de Apoio' -> 'Bibliografia Complementar')

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Out 2007 Sensores e Actuadores

2

ÍNDICE

• Cadeia de Medida

• Sensores do movimento

– posição linear e angular, proximidade, velocidade e

aceleração

• Grandezas mecânicas

– forças, binários, pressão, nível

• Escoamentos e caudais

• Temperatura

• Cadeia de actuação e actuadores

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3

Sensores a Actuadores

Monitorização e Controlo

• Cadeia de medida: informações sobre o processo

• Cadeia de actuação: ordens de controlo

cadeia de medida

Processocomputador

v isualização

registo

operador

actuador

independente

sensor

independente

Sistema

fig. um processo automatizado

cadeia de actuação

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Out 2007 Sensores e Actuadores

4

Cadeia de Medida e Actuação Seguindo o Sinal

• Cadeia de medida: sensor + CS + aquisição

• Cadeia de actuação: energia + CS + actuação

sinal

pretendido

sinal

a medir

sinal

medido

sinal

condicionadosinal

amostrado

sinal

digital

sensor

CS

amostragem

A/D

CS D/A

actuador com

puta

dor

meio físico

(processo)

fig. cadeias de medida e de actuação

sinal de

controlo

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ÍNDICE

• Cadeia de Medida

• Sensores do movimento

– posição linear e angular, proximidade, velocidade e

aceleração

• Grandezas mecânicas

– forças, binários, pressão, nível

• Escoamentos e caudais

• Temperatura

• Cadeia de actuação e actuadores

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Out 2007 Sensores e Actuadores

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Cadeia de Medida

índice

• Intrumentação

– definições

– erros

• Condicionamento de Sinal analógico

– Amplificador Operacional

– Circuitos de base

– Filtros

• Aquisição e sinal digital

• Exemplo

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Instrumentação

Definições

– medir : atribuir a uma grandeza física um valor numérico xm usando

uma escala adequada (unidade).

– o valor exacto (xe): fornecido por um instrumento ideal.

– o erro : diferença entre valor medido e valor exacto :

• erro absoluto, na unidade da medida:

• erro relativo, geralmente em percentagem:

• erro (relativo ao) fim-de-escala, em percentagem:

– gama de medida : mínimo e máximo medíveis.

– exactidão ou precisão : majorante do erro absoluto/relativo.

– a resolução : menor variação detectada

abs absrel

e m

e ee

x x

max

absfe

ee

x

abs m ee x x

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Instrumentação

Definições

– a sensibilidade ou factor de escala : relação entre uma variação à

entrada e variação da medida.

– repetibilidade e reproducibilidade :

• a mesma medição, nas mesmas condições fornece o mesmo valor;

• outra medição, com outro princípio, fornece o mesmo valor;

– calibração :

• determinação experimental da relação valor exacto-valor medido

• verificação da sua precisão e da sua fiabilidade

> o valor exacto é determinado com o apoio de um instrumento de

precisão superior garantida.

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Instrumentação

erros

• erros aleatórios e sistemáticos

– aleatórios: diferentes para cada

medição (estatística)

– sistemáticos: repetem-se

má utilização do sensor

modelo errado

factores externos

não linearidade

aquecimento

• erros estáticos ou dinâmicos

0

< x >

fig. distribuições gaussianas de erros aleatórios

(a)

(b)

a

b

x x 2 95 %

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Instrumentação erros sistemáticos típicos

parâmetro a medir(measurand)

medid

a

curva ideal

curva real

(calibração)

erro de zero (offset) erro de linearidadeerro de sensibilidade

(de ganho)

parâmetro a medir(measurand)

medid

aparâmetro a medir

(measurand)

medid

aparâmetro a medir

(measurand)

medid

a

saturação

parâmetro a medir(measurand)

medid

a

histerese

parâmetro a medir(measurand)

medid

a

resolução insuficiente

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Condicionamento do Sinal

analógico

• objectivos:

– correcção do nível (amplificar/atenuar)

– conversão entre grandezas (I/V, V/, F/V)

– operações com sinais (soma/subtração)

– filtragem

• circuitos passivos

– componentes R/L/C unicamente

• circuitos activos: recorrem também ao

Amplificador operacional (AmpOp)

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Condicionamento de Sinal

AmpOp

Aproximações do AmpOp ideal (na zona linear):

– resistência de entrada infinita

– ganho muito elevado

R R

Ri

o

Coe e

1Ae

Z

AmpOp carga

fig. o amplificador operacional

fonte de

tensão

e1 o

Ae1

eo

símbolo

e1

eo

saturação

saturaçãolinear

ee

ii

A

RRi 0

1

Modelo do Amplificador Operacional

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Condicionamento de Sinal Circuitos de base com AmpOp

Circuitos amplificadores:

não inversor inversor seguidor

– o não inversor tem ganho >1

– o inversor tem ganho <0

– o seguidor permite isolar a entrada e a saída (i=0)

e eR

Ro 1

2

1

1R A

1R

R2

A A

fig. configurações usuais com Amplificadores Operacionais

R2

eo

e1 e

o e1

eoe

1

e eR

Ro

1

2

1

1 e eo 1

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Condicionamento de Sinal

Exemplo : amplificador não inversor

1R A

R2

eoe

1

11

2

2

1

1

121

1

1

00

eR

Re

R

ee

R

eii

ee

i

o

o

Com a aproximação do AmpOp ideal:

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Condicionamento de Sinal Mais circuitos com AmpOp

R

eo

A

R

R

e1

e2

somador

R

eo

A

R

R

e1

e2

R

subtractorR

eo

A

Re1

inversor

eo

A

R

e1 C

derivador

eo

A

Re1

C

integrador

eo

A

e1

er

comparador

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Condicionamento de Sinal Circuitos não lineares

• Fora da zona linear ou com componente não linear

R

eo

A

R

R

e1

er

1

2

comparador com histerese

R

eo

A

Re1

rectificador de onda completa

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Condicionamento de Sinal

Amplificador de instrumentação

É um subtrator com ganho elevado

ecm

R2

R

Rf1

f2

R

R R2

1

1

eo

R

fonte

fig. amplificador de instrumentação

R

Rz

amplificador

e1

e2

A

A

A

e 1 2R

R

R

Re eo

z

2

12 1

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Condicionamento de Sinal Resposta em frequência do AmpOp

f

ganho

(dB)

G

A -20 dB/década

BW

fig. largura de banda de um amplificador de tensão

o

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Condicionamento de Sinal Valores típicos do AmpOp

• elevada impedância de entrada Zi (tip. 105..1014);

• reduzida impedância de saída Zo;

• ganho elevado e/ou ajustável (tip. A106; G10-1..103);

• possível ajuste do zero (tip. ±100%);

• largura de banda (tip. GBW=106);

• CMRR60..120 dB

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Condicionamento de Sinal Valores típicos do AmpOp

alguns exemplos de AmpOps

LM741 LF356 LM312 LM324

Vos 5 3 2 7 mV = |ep-en| para eo=0

IB 500 0.03 1.5 45 nA = |ip-in| para eo=0

GBW 1 5 1 1 MHz

CMRR 90 100 100 85 dB

"slew rate" 0.5 12 - - V/s = |deo/dt| máximo

alimentação ±3..±22 ±15..±18 ±15..±18 3..32 Vdc

consumo 2.8 5 0.3 3 mA

preço ap. 0.50 1 3 0.50 EUR

barato baixo IB baixo

consumo

alim. unipolar,

4 AmpOp's

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Condicionamento de Sinal

Filtros

• Filtros passivos, componentes passivos RLC.

• Filtros activos, com AmpOps com alimentação.

• Os filtros activos: – são mais pequenos, leves, baratos, sem bobinas, com impedâncias

alta à entrada e baixa à saída, são ajustáveis e simples;

– requerem alimentação estabilizada, têm ruídos de baixa/alta

frequência, saturam com amplitudes elevadas, têm frequência

limitada a uma banda de 0.1Hz a 1 MHz.

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Condicionamento de Sinal

Filtros

• O objectivo do filtro é:

atenuar o ruído = isolar a informação

• supõe que têm frequências diferentes

CS com Função de Transferência

fc

1

H(f)

fc

1

H(f)

f

1

H(f)

1

H(f)

f1 2

f f1 2

fig. filtros ideais

passa-baixo passa-alto passa-banda corta-banda

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Condicionamento de Sinal filtros de primeira ordem

1

0.01 1.00

-90

-45

0

ganho

fase (°)

c

0.1

fig. filtro passa-baixo real (de 1ª ordem)

H(f)

-3 dB

-20 dB/déc.

frequência

normalizadaf/f0.10 10.0

H ss

( )

1

1

ou

H f

jf

fc

( )

1

1

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Condicionamento de Sinal Filtros de primeira ordem

fig. filtros passa-baixo de 1ªordem

R

eo

Ce1

passivo R

C

e1 e

o

activo

R1

passivo

H(s) =1

1+ s RC

activo

H(s) =R / R

1+ s RC

1

fig. filtros passa-alto de 1ªordem

passivo

R

e1 e

o

activoR

1

R

eo

C

e1

C

passivo

H(s) =s RC

1+ s RC

activo

H(s) =

R / R

1+ s RC

1

sRC

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Condicionamento de Sinal Filtros de segunda ordem

0.0001

0.01

1

0.01 1.00

-180

-135

-90

-45

0

Bessel

Butterworth

Tchebychev

ganho

fase (°)

fig. filtros passa-baixo de 2ª ordem

H(f)

-3 dB

c

frequência

normalizada f/f0.10 10.0

H(s) =

n

n ns s

2

2 22

ou

H f

jf

f

f

fc c

( )

1

1 2

2

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Condicionamento de Sinal Filtros de segunda ordem

fig. filtros passa-baixo de 2ªordem

R

CR

eo

e1

C

1

2

R

R

C

R

a

b

eo

Re1

C

R

R

a

beo

e1

C

R

R

fig. filtro passa-alto de 2ªordem

C

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Aquisição do Sinal

• multiplexagem

• amostragem/retenção (sample-and-hold)

(discretização no tempo)

• conversão analógico-digital (CAD)

(discretização na variável)

t

x

x

período de

amostragem

resolução

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Aquisição do Sinal

Conversão A/D

• Esquema de CAD

• Operação de um CAD

D/A

Vi

sinal digital

paralelo -SDP

registo de

controlo

lógica de controlo

fig. aproximação iterativ a

grandeza medida

xm xmaxxmin

0

nmax

n

min

max min

int 2N mm

x xn x

x x

Valor máximo à

entrada do CAD

Valor máximo à

saída do CAD

2𝑁

xmax

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Aquisição do Sinal

Conversão A/D: alguns valores

CAD

CDA

conversores A/D (ADC) "Analog Devices"

AD573 AD578 AD1377 AD770 AD1170

tipo de conversão iter. iter. iter. flash integração

resolução 10 12 16 8 18 bits

tempo de conversão 30 6 10 <0.006 4..110(ms) s

precisão 1 LSB 0.1% <0.1% 1 LSB <0.001%

offset 1 LSB 0.1% 1/2 LSB

Zi 5k 5/10k 260 100M 1.9/3.8/7.5k

Vi unipolar 10 10/20 5/10/20 V

Vi bipolar ±5 ±5/±10 ±2.5/±5/±10 ±1 ±5 V

alimentação +5-15 +5±15 ±5 ±15 V

saída SDP SDP/SDS SDP SDP/SDS SDS

tempo de aquecimento 1 10 min

conversores D/A (DAC) "Analog Devices"

AD557 AD561 AD662 AD569

tipo de saída tensão tensão corrente tensão

resolução 8 10 12 16 bits

tempo de conversão 0.8 0.25 <1 <5 s

precisão <1 <1/2 <1 1 LSB

alimentação +5-15 +5±15 ±5 ±15 V

saída 0..2.56 0..2.56 <2.4 mA -5..5 V

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Aquisição do Sinal

Sinal Digital

• Sinal digital: codificado em N bits de “0” e “1”

(sinal digital paralelo e série)

1

0

0

1

paralelo NRZ-L BIPHASE-L

fig. codificação série -PCM

relógio

4 bits em

série

numa só

linha

1 0 0 11 0 0 1

T T T

1 0 0 1

1001

série

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Aquisição do Sinal

Exemplo de codificação digital

a codificação TTL (transistor-to-transistor logic)

é uma codificação em tensão: 0V/5V:

“0” 0V ou < cerca de 2.4 V

“1” 5V ou > cerca de 3 V

o sinal não deve estar nunca entre 2.4V e 3V!

5V

0V

"1"

"0"

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Cadeia de Medida

Conclusão

• A Cadeia de Medida depende da grandeza medida,

do princípio físico utilizado pelo sensor, da ordem

de grandeza…

• O sensor pode ser:

– resistivo: a resistência varia com a grandeza

– capacitivo: uma capacidade varia com a grandeza

– indutivo: é uma indutância que varia;

sendo o objectivo levar o sinal numa forma

adequada até ao microprocessador

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33

Exemplo de cálculo

de cadeia de medida

Enunciado:

– Considere que um sensor fornece uma saída em tensão que varia entre

10mV e 50mV.

– Pretende-se adquirir o sinal com um CAD com entrada entre 0V e 10Vdc

– Dimensione um CS para optimizar a leitura.

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34

Exemplo de cálculo

de cadeia de medida

Enunciado:

– Considere que um sensor fornece uma saída em tensão que varia entre

10mV e 50mV.

– Pretende-se adquirir o sinal com um CAD com entrada entre 0V e 10Vdc

– Dimensione um CS para optimizar a leitura.

• Consideramos um Diagrama de Blocos

sensor CS CADe U n

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Exemplo de cálculo

de cadeia de medida

Enunciado:

– Considere que um sensor fornece uma saída em tensão que varia entre

10mV e 50mV.

– Pretende-se adquirir o sinal com um CAD com entrada entre 0V e 10Vdc

– Dimensione um CS para optimizar a leitura.

• Consideramos um Diagrama de Blocos

• O CS terá uma operação linear da forma : U=Ae+B

sensor CS CADe U n

e

U

0V

10V

10mV 50mV

100.25 / 250

50 10

250 10 2.5

VA V mV

mV mV

B mV V

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Exemplo de cálculo de CM Implementação em circuito

Um exemplo de implementação seria com:

– um amplificador não inversor

com ganho: R2/R1+1=A

– um subtrator

e U2.5V RR

R

RR2

R1

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ÍNDICE

• Cadeia de Medida

• Sensores do movimento

– posição linear e angular, proximidade, velocidade e

aceleração

• Grandezas mecânicas

– forças, binários, pressão, nível

• Escoamentos e caudais

• Temperatura

• Cadeia de actuação e actuadores