1

SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO COMO

FERRAMENTAS PARA A AVALIAÇÃO DE PAISAGENS E DA DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL

Iêdo Bezerra SáEngº FlorestalPesquisador III

Semi-Árido

DEFINIÇÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO

�O Sensoriamento Remoto pode ser definido de uma maneira ampla como a detecção da natureza de um objeto sem que haja contato físico com o mesmo, onde aviões e satélites são as principais plataformas de coleta de

dados.

� O termo Sensoriamento Remoto é restrito aos métodos que utilizam da energia eletromagnética na

detecção e medida das características de objetos, incluindo-se aqui as energias relativ as a luz, calor e

ondas de rádio.

2

RESOLUÇÕES DOS SISTEMAS

�Resolução espacial;�Resolução espectral;�Resolução radiométrica; e�Resolução temporal

AS PRINCIPAIS PLATAFORMAS EM USO

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3

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICOFAIXAS ESPECTRAIS LANDSAT

SENSOR THEMATIC MAPPER TM

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4

COMPORTAMENTO ESPECTRAL PADRÃO DA VEGETAÇÃO VERDE E SADIA

COMPORTAMENTO DA VEGETAÇÃO E DE SOLOS NAS FAIXAS DO R e IR

5

A D EGR AD AÇÃO AMB IENTAL E OS PROC ESSOS D E DESERTIF IC AÇÃO N A R EGIÃ O SEMI-ÁR ID A DO NORD ESTE

BRASILEIROE PR INCIPALMEN TE N A B ACIA DO SÃO FR ANCISCO

Vejamos os números:

ÁREAS DE DE GRADAÇÃO AMBIENTAL NOS ES TADOS DO NORDES TE E M HECTARES E PERCE NTUAIS

Solos AL BA CE PB PE PI RN

Severo NC90.400

3,262.031.300

3,634.253.000

28,982.106.100

37,362.629.800

16,58588.700

2,34896.200

16,92

Acentuado LI - 667.3001,19

885.6006,03

692.50012,28

721.1007,34

54.0000,21

141.1002,66

ModeradoPE

TRECB

- 163.2000,29

509.9003,47

298.5005,29

154.4001,57

792.3003,17

265.8005,01

Baixo PL - -2.060.000

14,03429.300

8,62 -61.1000,24

602.10011,35

TOTAL 90.4003,26

2.861.8005,11

7.708.50052,51

3.526.40063,55

2.505.30025,49

1.496.1005,96

1.905.20035,94

6

ÁREAS DE DE GRADAÇÃO AMBIENTAL NOS ES TADOS DO NORDES TE E M HECTARES E PERCE NTUAIS

Solos AL BA CE PB PE PI RN

Severo NC90.400

3,262.031.300

3,634.253.000

28,982.106.100

37,362.629.800

16,58588.700

2,34896.200

16,92

Acentuado LI - 667.3001,19

885.6006,03

692.50012,28

721.1007,34

54.0000,21

141.1002,66

ModeradoPE

TRECB

- 163.2000,29

509.9003,47

298.5005,29

154.4001,57

792.3003,17

265.8005,01

Baixo PL - -2.060.000

14,03429.300

8,62 -61.1000,24

602.10011,35

TOTAL 90.4003,26

2.861.8005,11

7.708.50052,51

3.526.40063,55

2.505.30025,49

1.496.1005,96

1.905.20035,94

ESCALA DE DE GRADAÇÃO AMBIE NTAL E ÁRE AS ATINGI DAS NA REGI ÃO NORDES TE

Níveis dedegradaçãoambiental

Tipos eassociações

de solosRelevo Sensibil idade

a erosãoTempo deocupação

Área maisseca do TSA

(%)

TSA(%)

NE(%)

Severo NC Suave ondOndulado Forte Longo

(algodão) 18,42 12,80 7,15

Acentuado LIOndulado,forte ondMontanha

Muito forteRecenteCult. deSubsist.

10,23 3,40 1,90

ModeradoPE

TRECB

Onduladoe

ForteOndulado

ModeradoLongoCultivo

comercial10,21 3,40 1,89

Baixo PLPlano eSuave

onduladoModerado

MédioPastagemE cultivo

de subsist

7,07 2,35 1,89

TOTAL 65,93 21,95 12,25

7

COMPARTI ME NTAÇÃO AMBIENTAL DO TRÓPICOSEMI -ÁRIDO (TS A)

VegetaçãoHiperxerófila

VegetaçãoHipoxerófila Ilhas úmidas Ag reste área de

transição Total

Área em Km2 317.608 399.777 83.234 124.424 925.043

% NE 19,09 24,04 5,00 7,48 56,61

% TSA 34,33 43,21 9,00 13,45 -

ÁREAS E M PROCESS OS DE DESERTIFI CAÇÃO NO TRÓPICO SE MI-ÁRI DO

BRASI LEIRO

Escala dos processosde desertificação

Limite interestadual

Natal

Fortaleza

J. Pessoa

Recife

Maceió

CERN

PB

PE

AL

SEBAFonte : SÁ. I.B. ; FOTIUS, G.A; RICHÉ,G.R. (19 94)

Severo

Acentuado

Moderado

Pouco signif icante

Isento

8

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DUNASCONTINENTAIS

GRANDESÁREAS ALUVIAIS

MACIÇOSE SERRASALTAS

SUPERFÍCIES CÁRSTICAS

SUPERFÍCIES RETRABALHADAS

UNIDADESDEPAISAGEM

MACIÇOSE SERRASBAIXAS

LIM ITEINTERMUNICIPAL

RIOSÃO FRANCISCO

DRENAGEM BACIAS SEDIMENTARES

CHAPADA DIAMANTINA

DEPRESSÃOSERTANEJA

LEGENDA

SENTOSE

CASANOVA

CURACA

JUAZEIRO

UAUA

REMANSO

CAMPOFORMOSOCANUDOS

MONTE SANTO

JAGUARARI

SOBRADINHO

ANDORINHA

FQ

J

F

IJTE

E

SJ

CC

C

J

S

F

F

N

T

I

T

F

F

-42

-42

-41

-41

-40

-40

-39

-39

-10 -10

-9 -9

0 10 20 30 40 50kmES CALA GR ÁFIC A

T

F SC J

Q

MAPAGEOAMBIENTAL2003

PE RN A M B U CO

P I A U Í

IN

E

9

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LVe2

PE 2

LVe3LV e3

Re2

PE3

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AQ d4

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Rd4

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LVd2

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PE2

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PLSe5

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R e4#

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Ce1

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PE8

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PLSe6

PLSe5

PLSe5

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NC2

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REed1

PLSe1Rd1

J uazeiroSo brad inh o

Casa Nova

Rema nso

Sen to Sé

Campo Formoso

Jag uara ri

Ando rin haMo nteSa nto

Canud osUa uá

Cu raçá

-42

-42

-41

-41

-40

-40

-39

-39

-11 -11

-10 -10

-9 -9

MAPADESOLOS

2003

25 0 25 50 km

L

a go d e S o b ra d in h o

São

Ri o

F r a n ci s c o

FO NTE: MAPA EX PLO RATÓRIO DE SOLOSDABAHI A( ESC. 1/1000000) - 1973ELABORA DOPELO LABORATÓRI O DEGE OPROCESSAM ENTODA EMBRAP ASEMI -ÁRI DO

Barragem de Sobradinho

10

11

Semi-Árido

DETECÇÃO E MONITORAMENTO DAS FONTES DE SEDIMENTOS NO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO, UMA

ABORDAGEM UTILIZANDO TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL

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Ima gem antes do fec ha mento de sobradi nho – cidade de Remans o

16

Ima gem de poi s do fechame nto de s obra di nho – ci da de de Re ma ns o

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Semi-ÁridoMuito obri ga do