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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA GERÊNCIA-GERAL DE RECURSOS RETIFICAÇÃO No Aresto n° 1.349, de 13 de março de 2020, publicado no Diário Oficial da União n° 51, de 16 de março de 2020, Seção 1, págs. 75-77, torne-se sem efeito a decisão exarada para o recurso sob expediente nº 0388919/18-0, bem como, no recurso sob expediente nº 2641737/19-5, onde se lê: "Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR- SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho 46/2020 - GGREC/GADIP/ANVISA." leia-se: "Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, NÃO SE RETRATAR da decisão a quo, conforme teor do Despacho 46/2020 - GGREC/GADIP/ANVISA." Ademais, no recurso sob expediente nº 0072922/20-6, onde se lê: "Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR- SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho 17/2020 - GGREC/GADIP/ANVISA." leia-se: "Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR- SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho 18/2020 - GGREC/GADIP/ANVISA." DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 359, DE 27 DE MARÇO DE 2020 Institui o Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) e a Carta de Adequação de Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA). A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Resolução institui o Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) e a Carta de Adequação do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA). CAPÍTULO I DA ABRANGÊNCIA Art. Esta Resolução se aplica aos insumos farmacêuticos ativos (IFA) utilizados na fabricação de medicamentos novos, inovadores, genéricos e similares. § 1º Esta Resolução não se aplica a IFA atípico e a IFA utilizado na formulação de produto farmacêutico notificado ou enquadrado como produto biológico, fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico, medicamento específico ou medicamento dinamizado. § 2º Esta Resolução não se aplica, ainda, a IFA de que trata o § 1º utilizado em associação com IFA sintético ou semissintético de produto enquadrado como medicamento novo, inovador, genérico ou similar. CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 3º No âmbito desta Resolução, adotam-se as seguintes definições: I - Carta de Adequação do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA): instrumento administrativo que atesta a adequação do DIFA a esta Resolução; II - detentor da CADIFA: detentor do DIFA após concessão da CADIFA; III - detentor do DIFA: empresa que detém o conhecimento de todo o processo de fabricação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e sob cuja responsabilidade é realizada a fabricação do IFA, desde a introdução do material de partida; IV - Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA): conjunto de documentos administrativos e de qualidade de um insumo farmacêutico ativo; V - insumo farmacêutico ativo (IFA): qualquer substância introduzida na formulação de uma forma farmacêutica que, quando administrada em um paciente, atua como ingrediente ativo, podendo exercer atividade farmacológica ou outro efeito direto no diagnóstico, cura, tratamento ou prevenção de uma doença, podendo ainda afetar a estrutura e funcionamento do organismo humano; VI - manifestação de interesse: instrumento que demonstra o interesse do detentor do DIFA em obter a CADIFA de forma não associada a petição de registro ou pós- registro de medicamento; e VII - nova entidade química: IFA utilizado na formulação de medicamento novo. Parágrafo único. Adotam-se, de forma complementar, as definições dos guias do ICH (International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use) a que esta Resolução remete e das demais normas da ANVISA. TÍTULO II DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) E DA CARTA DE ADEQUAÇÃO DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (CADIFA) CAPÍTULO I DA SUBMISSÃO DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) E SUAS MUDANÇAS Art. 4º O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) ou sua mudança deverá ser enviado à ANVISA pelo seu detentor. Parágrafo único. A ANVISA, a seu critério, poderá solicitar o envio do DIFA, nos seguintes casos: I - após prévia manifestação de interesse do detentor do DIFA; ou II - após convite público da Diretoria Colegiada. Art. 5º Após submissão do DIFA nos termos do art. 4º, será gerado um número de referência. CAPÍTULO II DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) Art. 6º O DIFA deve conter versão e índice e ter os documentos organizados na ordem em que são descritos no Capítulo III (Dos Documentos Administrativos do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo) e Capítulo IV (Dos Documentos de Qualidade do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo) desta Resolução. Art. 7º A análise do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) e de suas mudanças compreende avaliação dos documentos administrativos e de qualidade. Art. 8º A exigência, aprovação ou reprovação do DIFA ou de suas mudanças serão encaminhadas diretamente ao seu detentor. Parágrafo único. Caso o DIFA ou suas mudanças sejam reprovadas, poderá ser solicitada reconsideração da decisão nos termos da Resolução que dispõe sobre os procedimentos relativos à interposição de recursos administrativos em face das decisões da ANVISA. CAPÍTULO III DOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) Art. 9º. O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) deve conter os seguintes documentos administrativos: I - formulário de IFA preenchido e declarações em que constarão as responsabilidades do detentor do DIFA com a ANVISA e com o solicitante ou detentor de registro do medicamento; e II - avaliação do detentor do DIFA quanto ao risco de transmissão de encefalopatia espongiforme transmissível ou, quando aplicável, declaração de que não se utilizam matérias-primas de origem humana ou animal. CAPÍTULO IV DOS DOCUMENTOS DE QUALIDADE DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) Art. 10. As seções da documentação de qualidade do DIFA devem ser estruturadas conforme o módulo de qualidade do insumo farmacêutico ativo (3.2.S) do Guia para Organização do Documento Técnico Comum (CTD) para Registro e Pós-registro de Medicamentos emitido pela ANVISA. § 1º Quando houver restrição de confidencialidade entre o detentor do DIFA e o solicitante do registro do medicamento, a documentação de qualidade deve ser dividida em parte aberta e parte restrita, conforme tabela do Anexo III desta Resolução. § 2º A parte aberta deve conter informações suficientes para permitir ao solicitante/detentor do registro do medicamento avaliar a qualidade do IFA e sua adequabilidade para a fabricação do medicamento. Art. 11. O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) deve atender, no que for pertinente, às diretrizes dos seguintes guias do ICH e seus documentos complementares: I - ICH Q1A - Estudos de Estabilidade de Insumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos; II - ICH Q1B - Estudos de Estabilidade: Estudos de Fotoestabilidade de Insumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos; III - ICH Q1D - Agrupamento e Matrização para Estudos de Estabilidade de Insumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos; IV - ICH Q1E - Avaliação de Resultados de Estabilidade; V - ICH Q2(R1) - Validação de Procedimentos Analíticos; VI - ICH Q3A(R2) - Impurezas em Novos Insumos Farmacêuticos Ativos; VII - ICH Q3C(R6) - Impurezas: Guia para Solventes Residuais; VIII - ICH Q3D(R1) - Guia para Impurezas Elementares, nos termos do ANEXO I desta Resolução; IX - ICH Q6A - Testes e Critérios de Aceitação para Novos Insumos Farmacêuticos e Novos Medicamentos: Substâncias Químicas; X - ICH Q11 - Desenvolvimento e Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos (Entidades Químicas e Entidades Biotecnológicas/Biológicas); e XI - ICH M7(R1) - Avaliação e Controle de Impurezas Reativas a DNA (Mutagênicas) em Medicamentos para Limitar Risco Carcinogênico Potencial. Art. 12. A ANVISA poderá requerer testes e documentos não previstos nesta Resolução, desde que fundamentados em questões relacionadas à segurança e à qualidade do IFA e em conformidade com guias internacionais. Art. 13. Abordagens técnicas diversas das previstas nesta Resolução devem ser justificadas técnico-cientificamente.

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Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100087

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTARDIRETORIA COLEGIADA

DECISÃO DE 31 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no inciso VI do artigo 10 da Lei nº 9.961, de 28de janeiro de 2000 em deliberação através da 521ª Reunião de Diretoria Colegiada - DC Ordinária, realizada em 17 de dezembro 2019, aprovou o voto relator nos seguintes processos administrativos:

. Processo ANS n.º Nome da Operadora Tipo de Infração Valor da Multa (R$)

. 33910.017192/2018-17 Qualicorp Administradora de Benefícios S.A. Art. 78 RN 124/2006 66.000,00 (sessenta e seis mil reais)

ROGERIO SCARABEL BARBOSADiretor-Presidente

Substituto

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIAGERÊNCIA-GERAL DE RECURSOS

R E T I F I C AÇ ÃO

No Aresto n° 1.349, de 13 de março de 2020, publicado no Diário Oficial daUnião n° 51, de 16 de março de 2020, Seção 1, págs. 75-77, torne-se sem efeito adecisão exarada para o recurso sob expediente nº 0388919/18-0, bem como, no recursosob expediente nº 2641737/19-5,

onde se lê:"Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR-

SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho nº 46/2020 -GGREC/GADIP/ANVISA ."

leia-se:"Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, NÃO SE

RETRATAR da decisão a quo, conforme teor do Despacho nº 46/2020 -GGREC/GADIP/ANVISA ."

Ademais, no recurso sob expediente nº 0072922/20-6,onde se lê:"Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR-

SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho nº 17/2020 -GGREC/GADIP/ANVISA ."

leia-se:"Decisão: A Gerência-Geral de Recursos decidiu, por unanimidade, RETRATAR-

SE da decisão a quo, conforme teor do Despacho nº 18/2020 -GGREC/GADIP/ANVISA ."

DIRETORIA COLEGIADARESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 359, DE 27 DE MARÇO DE 2020

Institui o Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA)e a Carta de Adequação de Dossiê de InsumoFarmacêutico Ativo (CADIFA).

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso daatribuição que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotara seguinte Resolução de Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Esta Resolução institui o Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) e

a Carta de Adequação do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA).CAPÍTULO IDA ABRANGÊNCIAArt. 2º Esta Resolução se aplica aos insumos farmacêuticos ativos (IFA)

utilizados na fabricação de medicamentos novos, inovadores, genéricos e similares.§ 1º Esta Resolução não se aplica a IFA atípico e a IFA utilizado na formulação

de produto farmacêutico notificado ou enquadrado como produto biológico, fitoterápicoou produto tradicional fitoterápico, medicamento específico ou medicamentodinamizado.

§ 2º Esta Resolução não se aplica, ainda, a IFA de que trata o § 1º utilizado emassociação com IFA sintético ou semissintético de produto enquadrado como medicamentonovo, inovador, genérico ou similar.

CAPÍTULO IIDAS DEFINIÇÕESArt. 3º No âmbito desta Resolução, adotam-se as seguintes definições:I - Carta de Adequação do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA):

instrumento administrativo que atesta a adequação do DIFA a esta Resolução;II - detentor da CADIFA: detentor do DIFA após concessão da CADIFA;III - detentor do DIFA: empresa que detém o conhecimento de todo o processo

de fabricação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e sob cuja responsabilidade é realizadaa fabricação do IFA, desde a introdução do material de partida;

IV - Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA): conjunto de documentosadministrativos e de qualidade de um insumo farmacêutico ativo;

V - insumo farmacêutico ativo (IFA): qualquer substância introduzida naformulação de uma forma farmacêutica que, quando administrada em um paciente, atuacomo ingrediente ativo, podendo exercer atividade farmacológica ou outro efeito direto nodiagnóstico, cura, tratamento ou prevenção de uma doença, podendo ainda afetar aestrutura e funcionamento do organismo humano;

VI - manifestação de interesse: instrumento que demonstra o interesse dodetentor do DIFA em obter a CADIFA de forma não associada a petição de registro ou pós-registro de medicamento; e

VII - nova entidade química: IFA utilizado na formulação de medicamentonovo.

Parágrafo único. Adotam-se, de forma complementar, as definições dos guias doICH (International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticalsfor Human Use) a que esta Resolução remete e das demais normas da ANVISA.

TÍTULO IIDO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) E DA CARTA DE

ADEQUAÇÃO DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (CADIFA)CAPÍTULO IDA SUBMISSÃO DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA) E SUAS

M U DA N Ç A SArt. 4º O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) ou sua mudança deverá

ser enviado à ANVISA pelo seu detentor.Parágrafo único. A ANVISA, a seu critério, poderá solicitar o envio do DIFA, nos

seguintes casos:I - após prévia manifestação de interesse do detentor do DIFA; ouII - após convite público da Diretoria Colegiada.Art. 5º Após submissão do DIFA nos termos do art. 4º, será gerado um número

de referência.CAPÍTULO IIDO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (DIFA)Art. 6º O DIFA deve conter versão e índice e ter os documentos organizados na

ordem em que são descritos no Capítulo III (Dos Documentos Administrativos do Dossiê deInsumo Farmacêutico Ativo) e Capítulo IV (Dos Documentos de Qualidade do Dossiê deInsumo Farmacêutico Ativo) desta Resolução.

Art. 7º A análise do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) e de suasmudanças compreende avaliação dos documentos administrativos e de qualidade.

Art. 8º A exigência, aprovação ou reprovação do DIFA ou de suas mudançasserão encaminhadas diretamente ao seu detentor.

Parágrafo único. Caso o DIFA ou suas mudanças sejam reprovadas, poderá sersolicitada reconsideração da decisão nos termos da Resolução que dispõe sobre osprocedimentos relativos à interposição de recursos administrativos em face das decisões daANVISA .

CAPÍTULO IIIDOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO

ATIVO (DIFA)Art. 9º. O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) deve conter os seguintes

documentos administrativos:I - formulário de IFA preenchido e declarações em que constarão as

responsabilidades do detentor do DIFA com a ANVISA e com o solicitante ou detentor deregistro do medicamento; e

II - avaliação do detentor do DIFA quanto ao risco de transmissão deencefalopatia espongiforme transmissível ou, quando aplicável, declaração de que não seutilizam matérias-primas de origem humana ou animal.

CAPÍTULO IVDOS DOCUMENTOS DE QUALIDADE DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO

ATIVO (DIFA)Art. 10. As seções da documentação de qualidade do DIFA devem ser

estruturadas conforme o módulo de qualidade do insumo farmacêutico ativo (3.2.S) doGuia para Organização do Documento Técnico Comum (CTD) para Registro e Pós-registrode Medicamentos emitido pela ANVISA.

§ 1º Quando houver restrição de confidencialidade entre o detentor do DIFA eo solicitante do registro do medicamento, a documentação de qualidade deve ser divididaem parte aberta e parte restrita, conforme tabela do Anexo III desta Resolução.

§ 2º A parte aberta deve conter informações suficientes para permitir aosolicitante/detentor do registro do medicamento avaliar a qualidade do IFA e suaadequabilidade para a fabricação do medicamento.

Art. 11. O Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) deve atender, no que forpertinente, às diretrizes dos seguintes guias do ICH e seus documentos complementares:

I - ICH Q1A - Estudos de Estabilidade de Insumos Farmacêuticos Ativos eMedicamentos;

II - ICH Q1B - Estudos de Estabilidade: Estudos de Fotoestabilidade de InsumosFarmacêuticos Ativos e Medicamentos;

III - ICH Q1D - Agrupamento e Matrização para Estudos de Estabilidade deInsumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos;

IV - ICH Q1E - Avaliação de Resultados de Estabilidade;V - ICH Q2(R1) - Validação de Procedimentos Analíticos;VI - ICH Q3A(R2) - Impurezas em Novos Insumos Farmacêuticos Ativos;VII - ICH Q3C(R6) - Impurezas: Guia para Solventes Residuais;VIII - ICH Q3D(R1) - Guia para Impurezas Elementares, nos termos do ANEXO I

desta Resolução;IX - ICH Q6A - Testes e Critérios de Aceitação para Novos Insumos

Farmacêuticos e Novos Medicamentos: Substâncias Químicas;X - ICH Q11 - Desenvolvimento e Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos

(Entidades Químicas e Entidades Biotecnológicas/Biológicas); eXI - ICH M7(R1) - Avaliação e Controle de Impurezas Reativas a DNA

(Mutagênicas) em Medicamentos para Limitar Risco Carcinogênico Potencial.Art. 12. A ANVISA poderá requerer testes e documentos não previstos nesta

Resolução, desde que fundamentados em questões relacionadas à segurança e à qualidadedo IFA e em conformidade com guias internacionais.

Art. 13. Abordagens técnicas diversas das previstas nesta Resolução devem serjustificadas técnico-cientificamente.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100088

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Seção IInformações Gerais (3.2.S.1)Subseção INomenclatura (3.2.S.1.1)Art. 14. Devem ser apresentados Denominação Comum Brasileira (DCB) ou

Denominação Comum Internacional (INN), nome químico, número de registro CAS, nomecompendial e, se aplicável, outros nomes relevantes.

Subseção IIEstrutura (3.2.S.1.2)Art. 15. Devem ser apresentadas fórmula estrutural, com configuração

estereoquímica, fórmula molecular e massa molecular relativa.Subseção IIIPropriedades Gerais (3.2.S.1.3)Art. 16. Deve ser apresentada relação de propriedades físico-químicas e outras

propriedades relevantes, principalmente aquelas que afetam a eficácia e segurança domedicamento, como solubilidade, pKa, polimorfismo, isomerismo, coeficiente de partição(logP), permeabilidade e higroscopicidade.

Seção IIFabricação (3.2.S.2)Subseção IFabricante(s) (3.2.S.2.1)Art. 17. Devem ser informados razão social, endereço e responsabilidade das

unidades responsáveis pelas etapas de fabricação de intermediários e IFA e controle dequalidade do IFA, desde a introdução do(s) material(is) de partida.

Parágrafo único. Devem-se incluir as unidades responsáveis por etapas físicas(moagem, micronização, liofilização) e esterilização, quando essas etapas forem realizadassob responsabilidade do detentor do DIFA, bem como empresas contratadas.

Subseção IIDescrição do Processo de Fabricação e dos Controles em Processo (3.2.S.2.2)Art. 18. Deve ser apresentado diagrama da rota de síntese ou processo de

obtenção do IFA, a partir da introdução do(s) material(is) de partida.§ 1º Materiais de partida, intermediários e IFA devem ser descritos com

fórmula estrutural, configuração estereoquímica, fórmula molecular e massa molecularrelativa.

§ 2º Intermediários não isolados devem ser incluídos no diagrama da rota desíntese, ilustrados entre colchetes.

§ 3º Solventes, reagentes, catalisadores e outras matérias-primas utilizados noprocesso devem ser descritos e as etapas nas quais são utilizados devem ser indicadas.

Art. 19. Deve ser apresentada narrativa sequencial do processo de fabricação,incluindo:

I - parâmetros de processo, incluindo quantidades ou faixas de matérias-primas,materiais de partida, intermediários, solventes, catalisadores e reagentes utilizados nafabricação de lotes de escala industrial, e condições de operação (por exemplo:temperatura, pressão, pH, tempo, fluxo, etc.);

II - identificação de etapas críticas e dos controles em processo; eIII - informações de tamanho de lote e rendimento das etapas do processo.Art. 20. Deve ser apresentado fluxograma do processo de fabricação, contendo

sequência das operações unitárias, com indicação da entrada e saída de materiais e doscontroles em processo.

Art. 21. Caso rotineiramente se empregue reprocesso, o procedimento e ascircunstâncias em que é utilizado devem ser descritos.

Art. 22. Caso se utilizem solventes ou outros materiais recuperados, deve-seindicar a proporção máxima utilizada e informar as etapas a partir das quais sãorecuperados e aquelas onde são reintroduzidos.

Art. 23. Processos alternativos com rotas de síntese substancialmentediferentes devem constituir DIFA distintos, ainda que se mantenha a especificação e perfilde impurezas de intermediários terminais e do IFA.

Art. 24. Caso haja reuso de águas-mães, a informação deve constar na narrativasequencial do processo de fabricação.

Art. 25. Procedimentos de retrabalho não devem ser incluídos no DIFA.Art. 26. Para IFA estéril, deve ser apresentada descrição do processo de

esterilização.Art. 27. No caso de IFA obtido diretamente por fermentação ou em que a

substância isolada do processo de fermentação ou intermediário subsequente não cumpraos requisitos para definição como material de partida de IFA sintético, devem serapresentadas as seguintes informações relativas ao processo de fermentação:

I - descrição do processo de fabricação;II - fonte e tipo de micro-organismo;III - procedimentos e controles para preparação do banco de células mestre e

do banco de células de trabalho;IV - composição do meio de cultura;V - controle de biocarga microbiana no processo de fermentação;VI - precursores ou substratos metabólicos, se aplicável;VII - controles reacionais (tempos, temperatura, aeração, etc.);VIII - nome e composição de conservantes; eIX - presença de potenciais agentes adventícios com base no tipo de micro-

organismos utilizados (ex. micotoxinas, enzimas).Art. 28. No caso de IFA derivado de matéria-prima vegetal em que a substância

isolada da matéria-prima vegetal ou intermediário subsequente não cumpra os requisitospara definição como material de partida de IFA sintético, devem ser apresentadas asseguintes informações adicionais:

I - descrição da espécie botânica e da parte da planta utilizada paraextração;

II - origem geográfica da planta;III - se relevante, época da colheita;IV - informações acerca do emprego de fertilizantes químicos, pesticidas,

fungicidas, etc.;V - potenciais fontes de contaminação; eVI - controles de processo e condições de operação.Subseção IIIControle de Matérias-primas (3.2.S.2.3)Art. 29. Deve ser apresentada relação das matérias-primas utilizadas no

processo de fabricação do IFA.Parágrafo único. Classificam-se como matérias-primas todos os materiais

utilizados no processo de fabricação do IFA, como materiais de partida, reagentes,solventes, catalisadores, substratos, coadjuvantes e materiais recuperados.

Art. 30. Devem ser apresentados as especificações e os métodos analíticos detodas as matérias-primas utilizadas no processo de fabricação e, quando relevante, análisede lotes.

§ 1º A qualidade das matérias-primas deve ser adequada ao uso pretendido.§ 2º As especificações de solventes ou outros materiais recuperados devem ser

justificadas.§ 3º Caso a especificação do material recuperado contenha critérios de

aceitação menos restritivos que a do fresco, deve-se demonstrar que a qualidade do IFAobtido pelo processo no qual se emprega o material recuperado, parcial ou totalmente, éequivalente àquela do IFA obtido pelo processo em que se emprega o material fresco.

Art. 31. Para materiais de partida, devem ser apresentados:I - nome e estrutura química;II - especificação;III - métodos analíticos;IV - razão social e endereço dos fabricantes;V - rota de síntese de cada fornecedor de material de partida, incluindo

reagentes, solventes e catalisadores;VI - análise de lotes; eVII - justificativa para seleção do material de partida.§ 1º As especificações dos materiais de partida devem ser justificadas e devem

incluir, conforme aplicável, testes para impurezas especificadas e não especificadas,impurezas totais, solventes, catalisadores, impurezas elementares e impurezasmutagênicas.

§ 2º Para IFA semissintético cujo material de partida proposto seja obtido porfermentação ou derivado de substância obtida por fermentação, a justificativa para seleçãodo material de partida deve incluir discussão acerca do carreamento de impurezasinerentes ao processo fermentativo (ex. DNA, proteínas) até o IFA.

§ 3º Para IFA semissintético cujo material de partida proposto seja isolado apartir de matéria-prima vegetal ou derivado de substância isolada a partir de matéria-prima vegetal, a justificativa para seleção do material de partida deve incluir discussãoacerca do carreamento de impurezas inerentes aos processos de cultivo (ex. pesticidas,metais pesados, aflatoxinas) e extração até o IFA.

§ 4° No caso em que houver mais de um fornecedor para o mesmo material departida, a especificação do fabricante do intermediário ou do IFA para o material departida deve ser discutida compreendendo as possíveis diferenças entre as formas deobtenção propostas.

§ 5º A justificativa tecnicamente inadequada para seleção dos materiais departida implicará solicitação de redefinição.

Subseção IVControle de Etapas Críticas e Intermediários (3.2.S.2.4)Art. 32. Devem ser apresentados testes e critérios de aceitação, com

justificativa baseada em dados experimentais, para as etapas críticas identificadas nanarrativa sequencial do processo de fabricação.

Art. 33. Devem ser apresentados as especificações e os métodos analíticos deintermediários isolados.

Parágrafo único. As especificações de intermediários devem ser justificadas edevem incluir, conforme aplicável, testes para impurezas especificadas e não especificadas,impurezas totais, solventes, catalisadores, impurezas elementares e impurezasmutagênicas.

Art. 34. No caso de intermediários não isolados, os testes e parâmetrosutilizados para se determinar o fim da reação química devem ser apresentados ou suaausência justificada.

Subseção VValidação de Processo (3.2.S.2.5)Art. 35. O processo de fabricação do IFA, desde a introdução do(s) material(is)

de partida, deve ser validado antes da comercialização.Art. 36. Para IFA estéril, devem ser apresentados:I - justificativa para escolha do método de esterilização; eII - estudos, protocolos e relatórios de validação das etapas de esterilização e

processamento asséptico.Subseção VIDesenvolvimento do Processo de Fabricação (3.2.S.2.6)Art. 37. Para IFA que se enquadre como nova entidade química, devem ser

apresentadas, conforme aplicável, descrição e discussão de alterações significativasocorridas no processo ou local de fabricação do IFA envolvido na fabricação de lotes:

I - pré-clínicos;II - clínicos;III - de aumento de escala;IV - pilotos; eV - comerciais, se disponíveis.Parágrafo único. Para IFA que não se enquadre como nova entidade química, o

detentor do DIFA pode incluir dados de desenvolvimento do processo de fabricação paracorroborar a estratégia de controle do IFA proposta.

Art. 38. No caso do uso de abordagem classificada como "Quality by design"para desenvolvimento do processo de fabricação do IFA, devem ser apresentados osestudos efetuados para definição de "Design space".

Parágrafo único. Para o IFA de que trata o caput, devem-se atender as diretrizesdos Guias ICH Q8(R2) (Desenvolvimento Farmacêutico), Q9 (Gerenciamento de Risco daQualidade) e Q10 (Sistema de Qualidade Farmacêutico).

Seção IIICaracterização (3.2.S.3)Subseção IElucidação da Estrutura e Outras Características (3.2.S.3.1)Art. 39. Deve ser apresentada caracterização da estrutura química, baseada na

rota de síntese proposta e em métodos instrumentais adequados.Parágrafo único. No caso de IFA para o qual haja substância química de

referência farmacopeica (SQF), pode-se apresentar uma comparação dos testes deidentificação entre IFA e SQF.

Art. 40. Devem ser apresentadas, conforme aplicável, caracterização e discussãodas propriedades de fase sólida do IFA.

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Subseção IIImpurezas (3.2.S.3.2)Art. 41. Deve ser apresentada discussão detalhada com todas as impurezas

potenciais advindas do processo de fabricação, como reagentes, catalisadores, coprodutos,solventes e outras matérias-primas, bem como produtos de degradação, contemplando:

I - formação, destino e eliminação; eII - controle e proposta de critérios de aceitação.§ 1º A discussão deve incluir impurezas especificadas e não especificadas,

impurezas totais, impurezas elementares, impurezas mutagênicas e a justificativa deausência na especificação do IFA para impurezas potenciais não especificadas.

§ 2º Baseando-se em análise de risco, deverá ser apresentada validação dosparâmetros críticos para os métodos analíticos utilizados em estudo de carreamento deimpurezas.

Seção IVControle de qualidade do IFA (3.2.S.4)Subseção IEspecificação (3.2.S.4.1)Art. 42. Deve ser apresentada a especificação do IFA, com conjunto de testes,

referências a métodos analíticos e critérios de aceitação com os quais o IFA deve estar emconformidade para que seja considerado adequado à finalidade pretendida.

Subseção IIMétodos Analíticos (3.2.S.4.2)Art. 43. Devem ser apresentados os métodos analíticos utilizados no controle

de qualidade de rotina e estudos de estabilidade do IFA.Subseção IIIValidação de Métodos Analíticos (3.2.S.4.3)Art. 44. Deve ser apresentada validação dos métodos analíticos utilizados no

controle de qualidade e estudos de estabilidade do IFA, de acordo com a Resolução quedispõe sobre a validação de métodos analíticos ou guia ICH Q2 (Validação deProcedimentos Analíticos).

Subseção IVAnálise de Lotes (3.2.S.4.4)Art. 45. Deve ser apresentada análise de, no mínimo, 3 (três) lotes do IFA

fabricados de acordo com o processo descrito e especificação proposta no DIFA .Parágrafo único. Para variáveis significativas do processo de fabricação, deve

ser apresentada análise de número de lotes conforme Anexo II desta Resolução.Art. 46. Para IFA que se enquadre como nova entidade química, deve ser

apresentada, adicionalmente, análise dos lotes referenciados na discussão do art. 37.Art. 47. A análise de lotes deve conter, no mínimo, as seguintes informações:I - data de fabricação;II - tamanho e número do lote;III - local de fabricação; eIV - resultados para todos os testes contidos na especificação.Parágrafo único. Ausência de testes previstos na especificação proposta ou

resultados não esperados devem ser justificados.Subseção VJustificativa de Especificação (3.2.S.4.5)Art. 48. Deve ser apresentada justificativa da especificação do IFA.Art. 49. A justificativa da especificação do IFA pode ser baseada, conforme

aplicável, em:I - estudos pré-clínicos e clínicos;II - estudos de qualificação de impurezas;III - resultados da análise de lotes;IV - monografias de compêndios oficiais reconhecidos pela ANVISA, conforme

Resolução que dispõe sobre a admissibilidade de códigos farmacêuticos estrangeiros;V - dados de controle em processo, controle de intermediários e etapas

críticas;VI - estudos de carreamento de impurezas; eVII - guias listados no art. 11 desta Resolução.Seção VMateriais e Substâncias Químicas de Referência (3.2.S.5)Art. 50. Devem ser apresentadas informações dos materiais e substâncias

químicas de referência e de trabalho.Seção VIEmbalagem (3.2.S.6)Art. 51. Devem ser apresentadas descrição e especificação dos materiais de

embalagem.§ 1º Para embalagens secundárias funcionais, devem ser fornecidas

informações relevantes para a sua função.§ 2º Para materiais de embalagem secundária não funcionais, deve ser

apresentada descrição simplificada.§ 3º A especificação do material da embalagem primária deve incluir um teste

de identificação e descrição.Art. 52. Deve ser apresentada discussão dos seguintes atributos dos materiais

de embalagem, conforme aplicável:I - proteção de luz;II - proteção de umidade;III - compatibilidade entre o material de embalagem primária e o IFA, incluindo

possibilidade de sorção ou lixiviação de impurezas que impactem a qualidade do IFA, paraIFA líquido; e

IV - cumprimento dos requisitos para embalagens e materiais destinados aocontato com alimentos.

Seção VIIEstabilidade (3.2.S.7)Subseção ISumário de Estabilidade (3.2.S.7.1)Art. 53. Devem ser apresentados o sumário dos estudos conduzidos, os

protocolos utilizados e os resultados obtidos, conforme a Resolução que estabelece oscritérios para a realização de estudos de estabilidade de insumos farmacêuticos ativos.

Parágrafo único. As condições de armazenamento e a proposta de prazo dereteste ou validade devem ser contempladas na conclusão.

Subseção IIProtocolos e Comprometimentos Pós-Submissão (3.2.S.7.2)Art. 54. Devem ser apresentados protocolos de estudos de estabilidade de

acompanhamento, conforme Resolução que estabelece os critérios para a realização deestudos de estabilidade de insumos farmacêuticos ativos.

Art. 55. No caso de proposta de prazo de reteste ou validade provisório,baseado em extrapolação, deve ser apresentada declaração de que os estudos deestabilidade serão concluídos com o objetivo de confirmar ou rever o prazo de reteste ouvalidade do IFA.

Subseção IIIDados e Relatórios de Estabilidade (3.2.S.7.3)Art. 56. Devem ser apresentados os resultados dos estudos de estabilidade

conduzidos conforme Resolução que estabelece os critérios para a realização de estudos deestabilidade de insumos farmacêuticos ativos.

CAPÍTULO VDO CICLO DE VIDA DO DIFAArt. 57. O detentor do DIFA deve submeter à ANVISA as mudanças do DIFA,

conforme condições e documentação comprobatória do ANEXO II desta Resolução.§ 1º As mudanças do DIFA podem ser classificadas em:I - de notificação anual;II - de notificação imediata;III - menor; ouIV - maior.§ 2º As mudanças do DIFA não previstas no ANEXO II devem ser classificadas

como menores.§ 3º Para mudanças para as quais a coluna "documentos" não está preenchida

ou aquelas que se enquadrem no § 2º, a documentação comprobatória deve sercompatível com a natureza e complexidade da mudança, considerando:

I - seções do DIFA diretamente alteradas pela mudança; eII - seções do DIFA em que se devem incluir provas para suportar a

mudança.Art. 58. Após a aprovação da mudança, a ANVISA emitirá CADIFA revisada nos

seguintes casos:I - mudanças de notificação e menor que alterarem o conteúdo da CADIFA;

ouII - mudança maior, independente da alteração do conteúdo da CADIFA.Art. 59. O detentor do DIFA deve informar o solicitante ou detentor de registro

de medicamento das mudanças sujeitas ou não a aprovação regulatória, quando requeridopelas boas práticas de fabricação ou acordos de qualidade.

Seção IDa Submissão das MudançasArt. 60. O detentor do DIFA deve submeter à ANVISA, a cada mudança:I - formulário de mudança; eII - documentação comprobatória.Art. 61. Mudanças associadas ou decorrentes de outras mudanças devem ser

submetidas de forma conjunta, prevalecendo o enquadramento da mudança de maiorrisco.

Seção IIDas Classificação das MudançasArt. 62. As mudanças de notificação anual e de notificação imediata não

dependem de prévio conhecimento ou manifestação da ANVISA para a implementação.Art. 63. As mudanças de notificação anual devem ser protocoladas em até 12

meses contados da data de implementação.Art. 64. As mudanças de notificação imediata devem ser protocoladas logo após

a data de implementação.Art. 65. As mudanças menores e maiores devem aguardar manifestação da

ANVISA para a implementação.Parágrafo único. Caso a ANVISA não se manifeste em um prazo de até 60

(sessenta) dias contados do recebimento da documentação, para mudança menor, ou 180(cento e oitenta) dias, para mudança maior, a mudança poderá ser implementada.

Art. 66. A implementação da mudança não impede sua análise, a qualquertempo, podendo a ANVISA solicitar provas adicionais, ratificar ou reprovar a mudança.

Parágrafo único. No caso de reprovação, as condições anteriores à(s)mudança(s) deverão ser restabelecidas imediatamente após a manifestação da ANVISA.

CAPÍTULO VIDA CARTA DE ADEQUAÇÃO DO DOSSIÊ DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO

( C A D I FA )Art. 67. Caso o DIFA seja aprovado, a Anvisa emitirá a Carta de Adequação do

Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (CADIFA) ao detentor do DIFA.Parágrafo único. Quando emitida nos termos do parágrafo único do art. 4º, a

razão social do detentor do DIFA, a versão do DIFA, o número da CADIFA e o seu statusserão publicados no portal da ANVISA.

Art. 68. Constarão na CADIFA:I - número e data de emissão da CADIFA;II - nome e número de DCB e de Chemical Abstracts Service (CAS) do IFA;III - razão social e endereço do detentor do DIFA;IV - razão social e endereço dos locais de fabricação;V - especificação do IFA e, se aplicável, referência compendial;VI - descrição da embalagem;VII - condições de armazenamento do IFA;VIII - prazo de reteste ou validade do IFA; eIX - campo para declaração de acesso.§ 1º A CADIFA poderá conter outras informações consideradas relevantes.§ 2º As informações do inciso IV contemplarão:I - locais de fabricação do IFA e intermediários; eII - locais de esterilização ou de etapas físicas (micronização, moagem,

tamisação e liofilização), quando realizadas sob responsabilidade do detentor do DIFA.Art. 69. Os fabricantes devem cumprir com as boas práticas de fabricação de

insumos farmacêuticos ativos.Parágrafo único. A CADIFA não será emitida caso se constate descumprimento

das boas práticas de fabricação.

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CAPÍTULO VIIDA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA CARTA DE ADEQUAÇÃO DO DOSSIÊ

DE INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (CADIFA)Art. 70. A suspensão e cancelamento da CADIFA serão comunicados ao detentor

do DIFA e aos solicitantes e detentores de registro de medicamentos associados àCADIFA .

Parágrafo único. Nos casos em que a CADIFA for emitida nos termos doparágrafo único do art. 4º desta Resolução, a sua suspensão e cancelamento serãopublicados no portal da ANVISA.

Seção IDa Suspensão da CADIFAArt. 71. A CADIFA poderá ser suspensa em decorrência de:I - inspeção sanitária conduzida pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

(SNVS) ou por entidades com as quais a ANVISA tenha acordos de cooperação que detectenão conformidades críticas ou maiores e que levem à conclusão de que o processo defabricação do IFA é realizado em desacordo com as boas práticas de fabricação, podendocausar risco sanitário;

II - constatação de que o IFA é fabricado em desacordo com o DIFA;III - não restabelecimento das condições anteriormente aprovadas, no caso de

reprovação de mudanças já implementadas sem avaliação prévia da ANVISA;IV - não cumprimento de adequações técnicas decorrentes de compromissos

assumidos anteriormente à concessão da CADIFA; ouV - recusa de recebimento de inspeção sanitária.§ 1º A CADIFA terá a suspensão revogada após comprovação de adequação às

normas vigentes, às exigências ou às solicitações emitidas pela ANVISA ou, quandoaplicável, por entidades com as quais a ANVISA tenha acordos de cooperação.

§ 2º A ANVISA poderá suspender a CADIFA, por razões não previstas nestaResolução, de modo preventivo e devidamente justificado, visando a evitar a exposição dapopulação a risco sanitário.

Art. 72. A CADIFA poderá ser suspensa a pedido do detentor do DIFA, emdecorrência da impossibilidade de cumprimento de algum requisito regulatório.

§ 1º O período de suspensão não poderá exceder 2 (dois) anos, excetomediante justificativa proposta pelo detentor e aceita pela ANVISA.

§ 2º Cabe ao detentor do DIFA solicitar reativação da CADIFA.Art. 73. A suspensão da CADIFA poderá ocasionar a suspensão da importação

do IFA fabricado no exterior ou da fabricação do IFA fabricado no País ou dacomercialização do IFA.

Art. 74. A suspensão da CADIFA poderá ocasionar a suspensão da fabricação,importação ou comercialização dos medicamentos vinculados à CADIFA suspensa.

Seção IIDo Cancelamento da CADIFAArt. 75. A CADIFA poderá ser cancelada em decorrência de:I - inspeção sanitária conduzida pelo SNVS ou por entidades com as quais a

ANVISA tenha acordos de cooperação que detecte não conformidades críticas ou maioresque levem à conclusão de que o processo de fabricação do IFA é realizado em desacordocom as boas práticas de fabricação, podendo causar risco sanitário grave;

II - constatação de que o IFA é fabricado em desacordo com o DIFA, podendocausar risco sanitário grave;

III - constatação de informações falsas para concessão ou manutenção daC A D I FA ;

IV - reincidência em itens que levaram à suspensão da CADIFA;V - não atendimento das solicitações e exigências da ANVISA após suspensão da

C A D I FA ;VI - cessação das atividades do detentor do DIFA ou da produção do IFA; ouVII - decurso de 2 (dois) anos da CADIFA suspensa a pedido, exceto no caso

previsto no § 1º do art. 72.Parágrafo único. A ANVISA poderá cancelar a CADIFA, por razões não previstas

nesta Resolução e devidamente justificadas, visando a evitar a exposição da população arisco sanitário grave.

Art. 76. A CADIFA poderá ser cancelada a pedido do detentor do DIFA.Art. 77. O cancelamento da CADIFA, por motivo sanitário, acarretará suspensão

da importação do IFA fabricado no exterior ou da fabricação do IFA fabricado no País ouda comercialização do IFA.

Art. 78. O cancelamento da CADIFA poderá ocasionar a suspensão dafabricação, comercialização ou importação dos medicamentos vinculados à C A D I FAcancelada.

TÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 79. Os fabricantes dos IFA relacionados a seguir, que não tenham sido

regularizados nos termos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 57, de 17 denovembro de 2009, serão excluídos dos processos de medicamentos em que constemcomo aprovados.

§ 1° O disposto no caput aplica-se aos seguintes IFA:I - aciclovir;II - aciclovir sódico;III - ampicilina;IV - ampicilina benzatina;V - ampicilina potássica;VI - ampicilina sódica;VII - ampicilina tri-hidratada;VIII - azitromicina;IX - azitromicina di-hidratada;X - azitromicina monoidratada;XI - benzilpenicilina;XII - benzilpenicilina benzatina;XIII - benzilpenicilina potássica;XIV - benzilpenicilina procaína;XV - benzilpenicilina sódica;XVI - cabergolina;XVII - carbamazepina;XVIII - carbonato de lítio;XIX - carboplatina;XX - cefalexina;XXI - cefalexina monoidratada;XXII - cefalexina sódica;

XXIII - cefalotina;XXIV - cefalotina sódica;XXV - ceftazidima;XXVI - ceftazidima pentaidratada;XXVII - ceftazidima sódica;XXVIII - ceftriaxona;XXIX - ceftriaxona dissódica hemieptaidratada;XXX - ceftriaxona sódica;XXXI - ciclofosfamida;XXXII - ciclofosfamida monoidratada;XXXIII - ciclosporina;XXXIV - ciprofloxacino;XXXV - cisplatina;XXXVI - claritromicina;XXXVII - clindamicina;XXXVIII - cloridrato de cefalexina;XXXIX - cloridrato de ciprofloxacino;XL - cloridrato de ciprofloxacino monoidratado;XLI - cloridrato de clindamicina;XLII - cloridrato de clindamicina monoidratado;XLIII - cloridrato de penicilamina;XLIV - cloridrato de tiabendazol;XLV - cloridrato de valaciclovir;XLVI - cloridrato do palmitato de clindamicina;XLVII - clozapina;XLVIII - efavirenz;XLIX - fenitoína;L - fenitoína sódica;LI - fosfato de clindamicina;LII - hipofosfito de tiabendazol;LIII - lactato de ciprofloxacino;LIV - lactobionato de claritromicina;LV - lamivudina;LVI - lisinato de cefalexina;LVII - metotrexato;LVIII - metotrexato de sódio;LIX - nevirapina;LX - nevirapina hemi-hidratada;LXI - penicilamina;LXII - rifampicina;LXIII - ritonavir;LXIV - sultamicilina;LXV - tiabendazol;LXVI - tosilato de sultamicilina;LXVII - valaciclovir; eLXVIII - zidovudina.§ 2º O medicamento em cujo processo de registro não reste fabricante de IFA

aprovado terá a sua fabricação suspensa até inclusão de novo fabricante.Art. 80. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui

infração sanitária, nos termos da Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo dasresponsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Art. 81. Revogam-se, em 1º de março de 2021:I - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 57, de 17 de novembro de

2009;II - Instrução Normativa nº 15, de 17 de novembro de 2009;III - Instrução Normativa nº 3, de 28 de junho de 2013;IV - Nota Técnica Conjunta 01/2016 - COIFA/GGMED - COINS/GIMED, de 22 de

abril de 2016; eV - Nota Técnica nº 06-001/2015- COISC/GGINP/SUINP/ANVISA -

COIFA/GGMED/SUMED/ANVISA .Art. 82 Esta Resolução entra em vigor em 3 de agosto de 2020.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO I

IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA ICH Q3D PELO DETENTOR DO DIFAIndependentemente do disposto neste Anexo, testes específicos para impurezas

elementares que constem na monografia adotada devem constar na especificação do IFA,exceto se sua ausência for adequadamente justificada.

Nos casos de DIFA submetido nos termos do parágrafo único do art. 4º, nãohaverá conclusão sobre a adequabilidade dos critérios de aceitação propostos. Essaavaliação será realizada no contexto da avaliação da petição de registro ou pós-registro domedicamento.

Quando a avaliação de risco de impurezas elementares do IFA tiver sidorealizada de forma integrada com a do medicamento, nos termos do guia ICH Q3D,dispensa-se o cumprimento dos requisitos dos itens 1 e 2. Nos demais casos, faculta-se aodetentor do DIFA adotar uma das seguintes estratégias:

1 Com sumário de análise de risco (SAR):Deve-se declarar no DIFA a opção por essa estratégia.O SAR deve ser apresentado, preferencialmente, na subseção de impurezas e

deve detalhar os fundamentos para realização do estudo, bem como incluir umajustificativa para a estratégia de controle adotada após a avaliação de risco. A Tabela doSAR deste Anexo deve ser preenchida, disponibilizada na parte aberta do DIFA, quandohouver restrição de confidencialidade, e incluída no SAR.

Caso o SAR seja considerado insuficiente, será considerado que o fabricanteoptou pela estratégia sem SAR.

1.1 RequisitosAlém dos princípios do Guia ICH Q3D, o detentor de DIFA deve atentar-se às

seguintes instruções quando optar pela estratégia com SAR:a) Como elaborar o SAR:O SAR deve considerar todas as possíveis fontes de contaminação, incluindo

impurezas elementares intencionalmente introduzidas no processo de fabricação após aintrodução dos materiais de partida, bem como contaminação advinda de matérias-primas(ex. materiais de partida, reagentes, água), equipamentos e materiais de embalagem.

A via de administração, que determina a base para discussão da análise derisco, deve ser compatível com a do medicamento.

O SAR deve considerar as 24 impurezas elementares descritas na tabela 5.1 doguia ICH Q3D, o que significa que:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100091

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O propósito da tabela é conter informações sobre o nível de contaminação do IFA, para que o solicitante ou detentor do registro do medicamento possaimplementar o guia ICH Q3D pela abordagem dos componentes do produto acabado.

. Tabela do SAR

. Via de administração pretendida / Uso do IFA: .........................

. Elemento Classe Intencionalmente introduzido? Considerado na análise de risco? Conclusão

. Cd 1 * Sim **

. Pb 1 * Sim **

. As 1 * Sim **

. Hg 1 * Sim **

. Co 2A * Sim **

. V 2A * Sim **

. Ni 2A * Sim **

. Tl 2B * * **

. Au 2B * * **

. Pd 2B * * **

. Ir 2B * * **

. Os 2B * * **

. Rh 2B * * **

. Ru 2B * * **

. Se 2B * * **

. Ag 2B * * **

. Pt 2B * * **

. Li 3 * * **

. Sb 3 * * **

. Ba 3 * * **

. Mo 3 * * **

. Cu 3 * * **

. Sn 3 * * **

. Cr 3 * * **

. * Sim / Não** As seguintes declarações podem ser utilizadas, conforme disposto no item 1.1:- "Ausente", o que significa, por exemplo, "concentração inferior a 30% do critério de aceitação pela Opção 1 do Guia ICH Q3D ou "concentração inferior a Xppm";- ou "< X ppm";- ou "Não há risco identificado".

Recomenda-se não incluir resultados individuais de análise de lotes na tabela. O detentor do DIFA deve assegurar que a concentração de impurezaelementar é inferior ao nível máximo indicado.

2 Sem sumário de análise de risco2.1 RequisitosCaso se opte pela estratégia sem SAR, o detentor do DIFA deve atentar-se às seguintes instruções:O detentor do DIFA deve declarar todas as impurezas elementares, independentemente da classe, intencionalmente introduzidas no processo de fabricação

do IFA após a introdução dos materiais de partida. Deve, ainda, apresentar dados demonstrando seus níveis no IFA.Para todas as impurezas elementares introduzidas na última etapa do processo de fabricação, considerando que há risco elevado de serem carreadas para

o IFA, deve-se incluir um teste, exceto se demonstrado de forma consistente e convincente que o processo é capaz de eliminar a impureza a uma concentraçãoinferior a 30% do critério de aceitação adequado. Deve-se, preferencialmente, adotar a opção 1 do Guia ICH Q3D ou, alternativamente, o critério de aceitaçãoestabelecido com base na exposição diária permitida do Guia ICH Q3D e dose máxima diária.

Os critérios de aceitação propostos para controle de impurezas elementares devem refletir a capacidade do processo. As exposições diárias permitidas doGuia ICH Q3D podem ser utilizadas como referência.

Deve-se apresentar a descrição detalhada do método analítico, que será anexado à CADIFA. A validação deve ser realizada conforme a Subseção III -Validação de Métodos Analíticos desta Resolução.

ANEXO II

MUDANÇAS, CONDIÇÕES E DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA MÍNIMA DO DOSSIÊ DE INSUMOS FARMACÊUTICOS ATIVOS1 - Mudanças Administrativas

. 1.1 Mudança na razão social e/ou designação do endereço do detentor da CADIFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1 1, 2 Notificação imediata

. Condições

. 1. A entidade legal detentora da CADIFA deve ser mantida (exceto nos casos de venda ou fusão da empresa).

. Documentos

. 1. Documento formal de um órgão oficial em que a nova razão social e/ou novo endereço são mencionados.2. Declarações do inciso I do art. 9 desta Resolução atualizadas.

. 1.2 Mudança da razão social e/ou designação do endereço de local de fabricação ou controle de qualidade doI FA Condições Documentos

Tipo de alteração

. 1 1,2 Notificaçãoimediata

. Condições

. 1. O local de fabricação e controle de qualidade deve permanecer o mesmo.

. Documentos

. 1. Documento formal de um órgão oficial em que a nova razão social e/ou novo endereço são mencionados.2. Declarações de que a fabricação do IFA é realizada de acordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o fabricante se dispõe a ser inspecionado(art. 9, inciso I).

. 1.3 Mudança da razão social e/ou designação do endereço do fabricante do material de partida utilizado na fabricaçãodo IFA Condições Documentos

Tipo dealteração

. 1 1 Notificaçãoanual

. Condições

. 1. O local de fabricação deve permanecer o mesmo.

. Documentação

. 1. Lista atualizada (com razão social e endereço completos) de fabricantes de material de partida aprovados e propostos.

o Elementos Classe 1 e 2A, bem como elementos intencionalmenteintroduzidos no processo de fabricação, independentemente da Classe, devem serdiscutidos de forma sistemática.

o Se relevante, a depender do uso do IFA, elementos Classe 3 devem serdiscutidos.

o Uma justificativa de por que impurezas elementares específicas foramincluídas no escopo do SAR é considerada como informação relevante e deve serincluída.

b) Como definir a estratégia de controle:A estratégia de controle deve concentrar-se na ausência de impurezas

elementares no IFA com base na capacidade do processo e no controle de impurezaselementares, utilizando, preferencialmente, a opção 1 ou, alternativamente, o critério deaceitação estabelecido com base na exposição diária permitida e dose máxima diária.

Entende-se por ausência de uma impureza elementar quando se demonstraque ela é eliminada a uma concentração consistentemente inferior a 30% do critério deaceitação adequado, considerando a via de administração, em pelo menos 3 lotescomerciais consecutivos ou 6 lotes de escala piloto consecutivos.

Quando aplicável, um teste e critério de aceitação adequados para impurezaselementares no IFA devem ser incluídos na especificação do IFA. Para todas as impurezaselementares introduzidas na última etapa do processo de fabricação, considerando que há

risco elevado de serem carreadas para o IFA, deve-se incluir um teste, exceto sedemonstrado de forma consistente e convincente que o processo é capaz de eliminar aimpureza a uma concentração inferior a 30% do critério de aceitação adequado.

Um screening de vários lotes pode ser utilizado para suportar o SAR, mas nãoo substitui. Isso pode ser realizado de forma similar à ilustrada no apêndice 4 do Guia ICHQ 3 D.

Em relação aos métodos analíticos:Para métodos de screening, a técnica analítica deve ser mencionada e devem-

se apresentar informações mínimas de validação, como especificidade e limites dedetecção e quantificação.

Para métodos que integram a especificação do IFA, deve-se apresentar adescrição detalhada do método. A validação deve ser realizada conforme a Subseção III -Validação de Métodos Analíticos desta Resolução.

c) Tabela do SARDeve ser incluída no DIFA a tabela abaixo contendo a conclusão do SAR.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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. 1.4 Mudança da razão social e/ou designação do endereço do fabricante de intermediário utilizado na fabricação doI FA Condições Documentos

Tipo de alteração

. 1 1, 2 Notificaçãoimediata

. Condições

. 1. O local de fabricação deve permanecer o mesmo.

. Documentos

. 1. Lista atualizada (com razão social e endereço completos) de fabricantes de intermediários aprovados e propostos.2. Declaração de que a fabricação do IFA é realizada de acordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o fabricante se dispõe a ser inspecionado (art.9, inciso I).

. 1.5 Exclusão de local de fabricação de intermediário ou de local de fabricação ou controle de qualidade do IFACondições Documentos

Tipo dealteração

. 1 1, 2 Notificaçãoimediata

. Condições

. 1. Deve haver pelo menos mais um local/fabricante, entre os previamente declarados, responsável pela mesma atividade do excluído.

. Documentos

. 1. Justificativa para exclusão.2. Lista atualizada (com razão social e endereço completos) dos locais propostos e aprovados.

. 1.6 Exclusão de local de fabricação de material de partida utilizado na fabricação do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1 1, 2 Notificação anual

. Condições

. 1. Deve haver pelo menos mais um local/fabricante, entre os previamente declarados, responsável pela mesma atividade do excluído.

. Documentos

. 1. Justificativa para exclusão.2. Lista atualizada (com razão social e endereço completos) dos locais de fabricação do material de partida propostos e aprovados.

. 1.7 Mudança no código de produto ou número de referência do IFA ou de qualquer matéria-prima utilizada em suafabricação Condições Documentos

Tipo dealteração

. 1 1 Notificaçãoanual

. Condições

. 1. A alteração não está relacionada à qualidade do IFA ou da matéria-prima.

. Documentos

. 1. Código ou número de referência aprovado e proposto.

2 - Mudanças de Qualidade

. 2.1 Mudança do fabricante do material de partida utilizado na fabricação do I FA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. O fabricante do material de partida proposto é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4 Notificação imediata

. 2. O fabricante do material de partida proposto não é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4 Menor

. 3. O fabricante do material de partida proposto utiliza uma rota de síntese ou condições de fabricação diversas e que têm impactona especificação do material de partida.

1, 3, 4 Menor

. 4. O fabricante proposto do material de partida utiliza uma rota de síntese ou condições de fabricação diversas e que têm impactona especificação do IFA.

Maior (*)

. Condições

. 1. A especificação do material de partida é idêntica à aprovada.2. O IFA não é estéril.. Documentos. 1. Declaração do detentor do DIFA de que a especificação do IFA não foi alterada.2. Declaração do detentor do DIFA de que a especificação e métodos analíticos do material de partida permanecem os mesmos. Se o fabricante do material de partida proposto adotauma rota de síntese diversa da aprovada, o diagrama da rota de síntese do fabricante proposto deve ser apresentado.3. Lista (com razão social e endereço completos) de todos os locais de fabricação do material de partida aprovados e propostos.. 4. Análise de lotes (em formato de tabela) de pelo menos dois lotes (mínimo escala piloto) do IFA fabricado com o material de partida dos fabricantes aprovado e proposto.*Se as características de qualidade do IFA forem alteradas (ex. propriedades físicas, perfil de impureza) de forma que a sua estabilidade possa ser comprometida, incluir estudos deestabilidade comparativos entre a condição aprovada e proposta.

. 2.2 Mudança do fabricante de intermediário Condições Documentos Tipo dealteração

. 1. O fabricante de intermediário proposto é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4, 5 Notificaçãoimediata

. 2. O fabricante de intermediário proposto não é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4, 5 Menor

. 3. O fabricante de intermediário proposto utiliza uma rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes e quepossivelmente afetam a especificação (perfil de impurezas qualitativo e/ou quantitativo) do IFA (ex. mudança na estratégia sintética,introdução de novos reagentes, solventes ou matérias-primas na rota de síntese).

3 Maior (*)

. Condições

. 1. A especificação e a rota de síntese (incluindo controles em processo, métodos de análise de todas as matérias-primas) do intermediário são idênticas às aprovadas.2. O IFA não é estéril.3. Quando uma rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes são utilizadas, a mudança só é permitida para substituição do fabricante. A inclusão de umprocesso alternativo em um dossiê com rota de síntese diversa (ou seja, intermediários distintos, ainda que se mantenha o perfil de impurezas do IFA), deve constituir novo DIFA.. Documentos. 1. Declaração do detentor do DIFA de que a especificação do IFA não foi alterada.2. Declaração do detentor do DIFA de que a rota de síntese/processo de fabricação (ou, no caso de IFA obtido de matéria-prima vegetal, quando apropriado, origem geográfica eprodução), a especificação e métodos analíticos do intermediário não foram alterados.3. Lista (razão social e endereço completos) de todos os locais de fabricação aprovados e propostos.. 4. Análise de lotes (em formato de tabela) de pelo menos dois lotes (mínimo escala piloto) do IFA fabricado com o intermediário dos fabricantes aprovado e proposto.5. Declarações de que a fabricação do IFA é realizada de acordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o fabricante proposto se dispõe a ser inspecionado (art. 9, incisoI).Informação sobre os fornecedores e especificação dos materiais de partida do fabricante de intermediário proposto.*Se as características de qualidade do IFA forem alteradas (ex. propriedades físicas, perfil de impureza) de forma que a sua estabilidade possa ser comprometida, incluir estudos deestabilidade comparativos entre a condição aprovada e proposta.

. 2.3 Mudança do fabricante do IFA (incluindo unidades de controle de qualidade) Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. O fabricante do IFA proposto (local/unidade) é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4 Notificação imediata

. 2. O fabricante do IFA proposto (local/unidade) não é do mesmo grupo que o atualmente aprovado. 1, 2 1, 2, 3, 4 Menor

. 3. Inclusão ou substituição de local de controle de qualidade do IFA. 2, 3 1 Notificação imediata

. 4. Inclusão ou substituição de local de esterilização utilizando um método de esterilização padrão (previsto nas farmacopeiasreconhecidas pela ANVISA).

1 1, 2, 5 Menor

. 5. Inclusão de local adicional de micronização. 1, 2, 4, 5 1, 2, 3, 4 Notificação imediata

. Condições

. 1. A especificação (incluindo controles em processo e métodos analíticos de todas as matérias-primas), processo de fabricação (incluindo tamanho de lote) e rota de síntese detalhadasão idênticos aos aprovados.

. 2. O IFA não é estéril.3. A transferência de métodos foi concluída de forma satisfatória.4. A especificação de distribuição do tamanho de partículas e respectivo método são os mesmos que já constam na CADIFA.5. Já há um local de micronização aprovado e que consta na CADIFA.

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. Documentos

. 1. Lista (razão social e endereço completos) de todos os locais de fabricação aprovados e propostos.2. Análise de lotes (em formato de tabela) de pelo menos dois lotes (mínimo escala piloto) do IFA fabricado nos locais aprovado e proposto.3. Declarações de que a fabricação do IFA é realizada de acordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o local de fabricação proposto se dispõe a ser inspecionado (art. 9,inciso I).Informação sobre os fornecedores e especificação dos materiais de partida do fabricante proposto.. 4. Declaração do detentor do DIFA de que a rota de síntese/processo de fabricação (ou, no caso de IFA obtido de matéria-prima vegetal, quando apropriado, origem geográfica e produção),a especificação e métodos analíticos do IFA não foram alterados.

5. Declarações de que a esterilização é realizada de acordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o local de esterilização proposto se dispõe a ser inspecionado (art. 9,inciso I).

. 2.4 Mudança do processo de fabricação de intermediário ou do IFA Condições Documentos Tipo dealteração

. 1. Mudança menor do processo de fabricação de intermediário ou do IFA que não possam impactar a qualidade, segurança ou estratégiado controle do IFA.

1, 2 1, 2, 3 Notificaçãoanual

. 2. Quaisquer outras alterações menores do processo de fabricação do intermediário ou do IFA (ex. introdução do procedimento derecuperação; adição de solvente em etapa sintética que não a purificação final e quando o solvente já é utilizado em outra etapa doprocesso; mudanças no processo que resultem em novo grau de qualidade do IFA, incluindo micronização; alteração de matéria-prima comrisco de transmissão de encefalopatia espongiforme transmissível para matéria-prima de procedência vegetal, sintética ou sem risco).

1, 2, 4, 5, 6 Menor

. 3. Substituição do processo de fabricação com mudanças substanciais que possam afetar o perfil de impurezas quantitativo e qualitativo;inclusão de processo sem isolamento de intermediários; introdução de nova tecnologia (ex. química de fluxo contínuo ou fabricaçãocontínua).

3 Maior (*)

. 4. Mudança nas etapas de esterilização de IFA estéril, incluindo tamanho de lote. Maior (*)

. 5. Mudança relacionada à origem geográfica ou produção de IFA obtido de matéria-prima vegetal. Maior (*)

. Condições

. 1. Não há alteração das especificações do IFA e intermediários e não há alteração adversa no perfil qualitativo e quantitativo de impurezas do IFA.2. Não há alteração da rota de síntese, ou seja, os intermediários são os mesmos e não há novos reagentes, catalisadores ou solventes utilizados no processo (ex. ajustes nãosignificativos de condições de operação; ajustes não significativos de equipamentos; inclusão de uma etapa de reprocesso, ou seja, repetição de etapa já aprovada; repetição de etapasde lavagem e purificação dentro de uma mesma etapa; alterações/melhorias de equipamento, exceto para IFA estéril). No caso de IFA obtido de matéria-prima vegetal, não háalteração da origem. geográfica e do processo de fabricação.3. Quando uma rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes são utilizadas, a mudança só é permitida para substituição do processo de fabricação. A inclusãode um processo alternativo em um dossiê com rota de síntese diversa (ou seja, intermediários distintos, ainda que se mantenha o perfil de impurezas do IFA), deve constituir novoDIFA .. Documentos. 1. Análise de lotes (em formato de tabela) de pelo menos dois lotes (mínimo escala piloto) do IFA fabricado pelos processos aprovado e proposto.2. Comparação direta entre os processos aprovado e proposto.3. Declaração do detentor do DIFA de que não há alteração na especificação do IFA .4. Especificação do detentor do DIFA para a matéria-prima do fornecedor proposto.5. Se relevante, declaração do fabricante de que a matéria-prima é de procedência vegetal, sintética ou sem risco de transmissão de EET (especificando a procedência).. 6. Se relevante, declaração do detentor do DIFA de que não há alteração no processo de fabricação do IFA e especificação do IFA.*Se as características de qualidade do IFA forem alteradas (ex. propriedades físicas, perfil de impureza) de forma que a sua estabilidade possa ser comprometida, incluir estudos deestabilidade comparativos entre a condição aprovada e proposta.

. 2.5 Mudança no tamanho de lote de intermediário ou do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Aumento em até dez vezes no tamanho de lote em relação ao tamanho inicialmente aprovado. 1, 2, 3, 4, 6, 7 1, 2, 3, 4 Notificação anual

. 2. Redução no tamanho de lote em até dez vezes. 1, 2, 3, 4, 5, 6 1, 2, 3, 4 Notificação anual

. 3. Aumento de tamanho de lote em mais de dez vezes em relação ao tamanho de lote aprovado. 2, 3, 5 Menor

. Condições

. 1. As alterações no processo de fabricação se restringem àquelas necessárias ao aumento ou redução de escala (ex. uso de equipamento de capacidade diferente).2. Resultados de pelo menos dois lotes do tamanho proposto, demonstrando que cumprem com a especificação.3. O IFA não é estéril.4. A alteração não afeta a reprodutibilidade do processo de fabricação.. 5. A alteração não deve ser resultante de eventos inesperados ocorridos no processo de fabricação ou por problemas de estabilidade.6. Não há alteração das especificações do IFA e de intermediários.7. O tamanho de lote atualmente aprovado não foi aprovado por meio de notificação.. Documentos. 1. Número dos lotes do tamanho proposto que foram testados.2. Tamanho de lote aprovado e proposto.3. Descrição atualizada e completa do processo de fabricação, especificando o tamanho de lote proposto.. 4. Declaração do detentor do DIFA de que as alterações no processo de fabricação restringem-se àquelas necessárias para aumento ou redução de escala, que não são resultantes deeventos inesperados ocorridos na fabricação ou por problemas de estabilidade, e que não há alteração das especificações do IFA e de intermediários.

5. Análise de lotes (em forma de tabela) de pelo menos um lote dos tamanhos aprovado e proposto.

. 2.6 Mudança de testes e critérios de aceitação de controles em processo utilizados na fabricação do IFA ou de critério de aceitaçãode material de partida, reagente ou intermediário

Condições Documentos Tipo dealteração

. 1. Restrição de critério de aceitação de controle em processo utilizado na fabricação do IFA ou de critério de aceitação de materialde partida, reagente ou intermediário.

1, 2, 3 1 Notificação anual

. 2. Inclusão de novo teste de controle em processo utilizado na fabricação do IFA ou de teste de material de partida, intermediárioou reagente.

1, 4, 5, 6 1, 2 Notificação anual

. 3. Inclusão de novo teste de controle em processo relacionado a parâmetro crítico. 1, 2 Maior

. 4. Exclusão de teste não relevante de controle em processo, material de partida, intermediário ou reagente. 1, 6 1, 3 Notificação anual

. 5. Ampliação de critério de aceitação de teste de controle em processo utilizado na fabricação do IFA ou de teste de material departida, intermediário ou reagente que possa ter impacto significativo na qualidade do IFA.

Maior

. 6. Exclusão de teste de controle em processo utilizado na fabricação do IFA que possa ter impacto significativo na qualidade doIFA .

Maior

. 7. Mudança ou atualização menor de método. 2, 3, 5, 7 1, 2 Notificação anual

. 8. Mudança no critério de aceitação de impureza mutagênica no material de partida, intermediário ou reagente, de acordo com osprincípios e critérios de aceitação do guia ICH M7.

1, 2, 4, 5 Menor

. 9. Mudança de método biológico, incluindo substituição ou inclusão. 1, 2 Menor

. Condições

. 1. A alteração não é resultante de eventos inesperados ocorridos na fabricação.2. A alteração está compreendida dentro do intervalo do critério de aceitação atualmente aprovado.3. Não há alteração do método (ex. mudança no comprimento ou temperatura da coluna, mas não no tipo de coluna) ou as alterações de método são menores.4. Qualquer novo método não envolve metodologia não padrão ou metodologia padrão utilizada de forma alternativa.5. O novo método não é biológico (excluem-se métodos microbiológicos farmacopeicos).. 6. O parâmetro da especificação não está relacionado a nenhum parâmetro crítico, como teor, impurezas (exceto solvente não utilizado na fabricação do IFA); controles de impurezasmutagênicas; controles de impurezas elementares; impurezas não controladas em outras etapas do processo; quaisquer características físicas (tamanho de partícula, densidade oudensidade batida, identificação, água).

7. Estudos de validação foram realizados e demonstram que o novo método é pelo menos equivalente ao aprovado.. Documentos. 1. Tabela comparativa entre os testes de controle em processo ou critério de aceitação de material de partida, intermediário ou reagente.2. Descrição e validação de quaisquer métodos não compendiais, quando aplicável.3. Justificativa/avaliação de risco do detentor do DIFA para os testes de controle em processo considerados não relevantes.4. Justificativa/avaliação de risco do detentor do DIFA demonstrando que o parâmetro excluído ou ampliado está de acordo com os princípios e critério de aceitação do Guia ICH M7.5. Análise de dois lotes de produção do IFA com todos os parâmetros da especificação.

. 2.7 Mudança nos testes e/ou critérios de aceitação do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Restrição de critério de aceitação do IFA. 1, 2, 3 1 Notificação imediata

. 2. Inclusão de teste do IFA. 1, 4, 5, 6, 7 1, 2, 3 Notificação imediata

. 3. Exclusão de teste do IFA não significativo (ex. parâmetro obsoleto). 1, 7 1, 4 Notificação anual

. 4. Exclusão de teste que possa ter impacto significativo na especificação do IFA. Maior

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. 5. Ampliação dos critérios de aceitação do IFA de acordo com compêndio já adotado ou Guias ICH. 1, 2, 3 Menor

. 6. Ampliação dos critérios de aceitação do IFA aprovados. Maior

. 7. Mudança de critério de aceitação de impureza mutagênica na especificação do IFA de acordo com os princípios e critériosde aceitação do Guia ICH M7.

1, 3, 5 Menor

. 8. Inclusão ou revisão (não editorial) de um Sumário de Análise de Risco de impurezas elementares. 8 6 Menor

. 9. Inclusão de teste relacionado a novo grau de qualidade do IFA a ser incluído na CADIFA (ex. IFA micronizado). 1, 2, 3, 7, 8 Menor

. Condições

. 1. A alteração não é resultante de eventos inesperados ocorridos na fabricação.2. A alteração está compreendida dentro do intervalo aprovado.3. Não há alteração do método ou as alterações de método são menores.. 4. O método proposto não envolve uma técnica nova, ainda não padronizada ou uma técnica padronizada utilizada de forma alternativa.5. O novo método não é biológico (excluem-se métodos microbiológicos farmacopeicos).6. A mudança não está relacionada à impureza mutagênica ou elementar. Qualquer nova impureza deve ser controlada com critério de aceitação apropriado.. 7. O parâmetro da especificação não está relacionado a nenhum parâmetro crítico, como teor, impurezas (exceto solvente não utilizado na fabricação do IFA); quaisquer característicasfísicas (tamanho de partícula, densidade ou densidade batida, identificação, água).

8. Não há alteração na rota de síntese do IFA.. Documentos. 1. Tabela comparativa entre as especificações aprovada e proposta.2. Descrição de novos métodos analíticos e dados de validação, se relevante.3. Análise de dois lotes de produção do IFA com todos os parâmetros da especificação.4. Justificativa/avaliação de risco do detentor do DIFA demonstrando que o teste não é significativo.5. Justificativa/avaliação de risco do detentor do DIFA demonstrando que o parâmetro excluído ou ampliado está de acordo com os princípios e critérios de aceitação do Guia ICH M7.. 6. Discussão de análise de risco e sumário para impurezas elementares.7. Se novos locais estão envolvidos, lista (com razão social e endereço completos) de todos os locais aprovados e propostos. Declarações de que a fabricação do IFA é realizada deacordo com o DIFA e boas práticas de fabricação e de que o local proposto se dispõe a ser inspecionado (art. 9, inciso I).8. Declaração do detentor do DIFA de que não há alteração na rota de síntese/processo de fabricação (ou, no caso de IFA obtido de matéria-prima vegetal, quando apropriado, origemgeográfica e produção), procedimentos de controle de qualidade e especificação do IFA (com exceção da distribuição do tamanho de partículas).

. 2.8 Mudança de método analítico do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Mudança menor de método analítico do IFA. 1, 2, 3, 4 1, 2 Notificação imediata

. 2. Mudança de método biológico, incluindo substituição ou inclusão. 1, 2 Menor

. 3. Mudança de método decorrente de atualização de compêndio. 5 3 Notificação anual

. Condições

. 1. Estudos de validação devem ser realizados e devem demonstrar que o novo método é pelo menos equivalente ao aprovado.2. Não há alteração do critério de aceitação de impurezas totais; não há novas impurezas não qualificadas detectadas.3. Não há alteração do método (ex. mudança no comprimento ou temperatura da coluna, mas não no tipo de coluna).4. O novo método não é biológico (excluem-se métodos microbiológicos farmacopeicos).5. A mudança decorre de atualização de compêndio já adotado.. Documentos. 1. Descrição do método analítico e especificação revisados.2. Resultados comparativos de validação ou, se justificável, resultados comparativos de análise demonstrando que o novo método é pelo menos equivalente ao aprovado.3. Estudos complementares, se aplicável.

. 2.9 Alteração na embalagem primária do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Composição. 1, 2, 3 1, 2, 3 Notificação imediata

. 2. Composição para IFA estéreis. Maior (*)

. 3. Composição para IFA líquido (não estéril). 1, 2, 4, 5 Menor

. Condições

. 1. O material de embalagem proposto deve ser no mínimo equivalente ao aprovado em relação às propriedades relevantes.2. Estudos de estabilidade iniciados de, no mínimo, dois lotes de escala piloto.3. O IFA não é estéril ou líquido.. Documentos. 1. Comparação entre a especificação do material de embalagem primária aprovado e proposto, se aplicável.2. Dados apropriados em relação ao material de embalagem proposto, incluindo confirmação de que cumpre com os requisitos para embalagens e materiais que entrem em contatocom alimentos.. 3. Declaração do detentor do DIFA de que estudos de estabilidade foram iniciados (incluindo o número de lotes) e de que os dados de estabilidade mínimos estavam disponíveis eque os resultados eram satisfatórios no momento da implementação. Deve-se, ainda, declarar que os estudos serão finalizados e que resultados fora de especificação serãocomunicados à ANVISA acompanhados de um plano de ação.

. 4. Quando aplicável, deve-se apresentar dados de que não há interação entre o IFA e o material de embalagem (ex. lixiviação de impurezas do material de embalagem para o IFA ou sorçãodo conteúdo pelo material de embalagem), incluindo informação de que o material de embalagem cumpre requisitos compendiais ou legislação aplicável para grau alimentício.

5. Relatórios de estabilidade de, no mínimo, dois lotes de, pelo menos, escala piloto. Deve-se incluir declaração de que os estudos serão finalizados e que resultados fora deespecificação serão comunicados à ANVISA acompanhados de um plano de ação.*A documentação deve incluir relatório de estabilidade comparativo entre a condição aprovada e proposta de, no mínimo, dois lotes de, pelo menos, escala piloto.

. 2.10 Alteração em parâmetros da especificação e/ou critérios de aceitação da embalagem primária do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1, 2, 3 1 Notificação anual

. Condições

. 1. A alteração não é resultante de eventos inesperados ocorridos no processo de fabricação do material de embalagem ou durante o armazenamento do IFA.2. Não há alteração do método ou as alterações de método são menores.3. Qualquer novo método não envolve metodologia não padrão ou metodologia padrão utilizada de forma alternativa.. Documentos. 1. Tabela comparativa entre a especificação aprovada e a proposta.

. 2.11 Alteração na composição ou especificação da embalagem secundária do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Composição. 1 Notificação imediata

. 2. Especificação. 1 1 Notificação anual

. Condições

. 1. A composição do material de embalagem secundária do IFA permanece a mesma.

. Documentos

. 1. Comparação entre a especificação ou composição aprovada e proposta.

. 2.12 Alteração no prazo de reteste ou nos cuidados de conservação do IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Redução do prazo de reteste aprovado. 1 1 Notificação imediata

. 2. Ampliação do prazo de reteste do IFA e/ou alteração nos cuidados de conservação do IFA. 2 Menor

. 3. Restrição dos cuidados de conservação. 1 1 Notificação imediata

. 4. Alteração de protocolo de estabilidade aprovado. 1, 2 3 Notificação imediata

. Condições

. 1. A alteração não é resultante de eventos inesperados ocorridos no processo de fabricação.2. A alteração não representa ampliação de critérios de aceitação nos parâmetros testados, remoção de parâmetros indicativos de estabilidade e redução da frequência de testes.. Documentos. 1. Justificativa para remoção ou redução do prazo de reteste ou para adoção de cuidados de conservação mais restritivos.2. Dados atualizados de estudos de estabilidade de pelo menos dois lotes de escala piloto ou industrial.3. Justificativa para as alterações propostas.

. 2.13 Introdução de um novo design space ou aplicação de um design space para o IFA, relacionado a: Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. Uma operação unitária do processo do IFA, incluindo controles em processo e/ou testes ou métodos. 1, 2, 3 Maior

. 2. Testes ou métodos para materiais de partida, reagentes, intermediários ou IFA. 1, 2, 3 Maior

. Documentos

. 1. O design space foi desenvolvido de acordo com os Guias ICH. Resultados de estudos de desenvolvimento de processo, produto e analítico (ex. interação de diferentes parâmetros queintegram o design space) devem ser investigados, incluindo análise de risco e estudos multivariados, conforme apropriado. Deve-se demonstrar, onde relevante, um entendimentomecanístico sistemático de atributos materiais e dos parâmetros de processo com os atributos de qualidade críticos do IFA.

2. Descrição do design space em formato de tabela, incluindo as variáveis (atributos materiais e parâmetros de processo, conforme apropriado) e suas faixas propostas.3. Atualização das Seções CTD pertinentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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. 2.14 Inclusão de protocolo de gerenciamento de mudança relacionado ao IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1, 2, 3 Maior

. Documentos

. 1. Justificativa detalhada da mudança proposta.2. Protocolo de gerenciamento de mudança relacionado ao IFA.3. Atualização das Seções CTD pertinentes.

. 2.15 Exclusão de um protocolo de gerenciamento de mudança relacionado ao IFA Condições Documentos Tipo de alteração

. 1 1, 2 Notificação imediata

. Condições

. 1. A exclusão do protocolo de gerenciamento de mudança do IFA não é resultante de eventos inesperados ocorridos no processo de fabricação ou de resultados fora de especificaçãoocorridos durante a implementação da mudança descrita no protocolo e não implica alterações de informações já aprovadas no dossiê.

. Documentos

. 1. Justificativa da exclusão proposta.2. Atualização das Seções CTD pertinentes.

. 2.16 Alteração de um protocolo de gerenciamento de mudançaCondições Documentos

Tipo dealteração

. 1. Alterações maiores do protocolo de gerenciamento de mudança. Maior

. 2. Alterações menores do protocolo de gerenciamento de mudança que não afetam a estratégia de controle definida no protocolo. 1 Menor

. Documentos

. 1. Declaração de que quaisquer mudanças estão compreendidas na faixa dos critérios de aceitação atualmente aprovados.

. 2.17 Implementação de mudanças previstas em protocolo de gerenciamento de mudança aprovado Condições Documentos Tipo de alteração

. 1. A implementação não requer provas adicionais. 1 1, 2, 3 Notificação imediata

. 2. A implementação requer provas adicionais. 1, 2, 3, 4 Menor

. Condições

. 1. A mudança proposta foi realizada de acordo com o protocolo de gerenciamento de mudança aprovado.

. Documentos

. 1. Referência ao protocolo de gerenciamento de mudança aprovado.2. Declaração de que a mudança está de acordo com o protocolo de gerenciamento de mudança aprovado e que os resultados do estudo revelam que os critérios de aceitaçãoprevistos no protocolo foram cumpridos.3. Atualização das Seções CTD pertinentes.4. Resultados dos estudos realizados de acordo com o protocolo de gerenciamento de mudança aprovado.

ANEXO III

CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS DO DIFA EM PARTE ABERTA E PARTE RESTRITA

. Parte aberta Parte restrita Correspondência com Guia CTD

. Seção I - Informações Gerais x 3.2.S.1

. Subseção I - Nomenclatura x 3.2.S.1.1

. Subseção II - Estrutura x 3.2.S.1.2

. Subseção III - Propriedades Gerais x 3.2.S.1.3

. Seção II - Fabricação x x 3.2.S.2

. Subseção I - Fabricante(s) x 3.2.S.2.1

. Subseção II - Descrição do Processo de Fabricação do IFA e dos Controles em Processo (a) (b) 3.2.S.2.2

. Subseção III - Controle de Matérias-primas x 3.2.S.2.3

. Subseção IV - Controle de Etapas Críticas e Intermediários (c) (d) 3.2.S.2.4

. Subseção V - Validação de Processo (e) x 3.2.S.2.5

. Subseção VI - Desenvolvimento do Processo de Fabricação x 3.2.S.2.6

. Seção III - Caracterização x 3.2.S.3

. Subseção I - Elucidação da Estrutura e Outras Características x 3.2.S.3.1

. Subseção II - Impurezas x (f) 3.2.S.3.2

. Seção IV - Controle de Qualidade x 3.2.S.4

. Subseção I - Especificação x 3.2.S.4.1

. Subseção II - Métodos Analíticos x 3.2.S.4.2

. Subseção III - Validação de métodos analíticos x 3.2.S.4.3

. Subseção IV - Análise de Lotes x 3.2.S.4.4

. Subseção V - Justificativa de Especificação x (g) 3.2.S.4.5

. Seção V - Materiais e Substâncias Químicas de Referência x 3.2.S.5

. Seção VI - Embalagem x 3.2.S.6

. Seção VII - Estabilidade x 3.2.S.7

. Subseção I - Sumário de Estabilidade x 3.2.S.7.1

. Subseção II - Protocolos e Comprometimentos Pós-submissão x 3.2.S.7.2

. Subseção III - Dados e relatórios de estabilidade x 3.2.S.7.3

(a) A parte aberta deve conter, no mínimo, diagrama da rota de síntese e descrição simplificada do processo de fabricação, desde a introdução do material de partida.(b) A parte restrita deve conter todas as informações pertinentes ao processo de fabricação.(c) Informações que também sejam relevantes para o solicitante do registro do medicamento.(d) Informações relacionadas à descrição detalhada do processo de fabricação e não relevantes para o solicitante do registro do medicamento.(e) Para IFA estéreis, quando não houver etapa de esterilização adicional no processo de fabricação do medicamento.(f) Informações sobre impurezas potenciais que remetam à narrativa sequencial do processo de fabricação podem constar na parte restrita, desde que haja comprovação

inequívoca de que não há necessidade de serem controladas no IFA.(g) Informações referentes à narrativa sequencial do processo de fabricação, controle de matérias-primas e validação de processo podem constar na parte restrita.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 361, DE 27 DE MARÇO DE 2020

Altera a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº200, de 26 de dezembro de 2017, e a Resoluçãode Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 7 de abrilde 2016, para dispor sobre a submissão do Dossiêde Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) no registro eno pós-registro de medicamento,respectivamente.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso daatribuição que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovadopela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve adotar a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada, conforme deliberado emreunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto,determino a sua publicação.

Art. 1º Esta Resolução altera a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº200, de 26 de dezembro de 2017, e a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73,de 7 de abril de 2016, para dispor sobre a submissão do Dossiê de InsumoFarmacêutico Ativo (DIFA) no registro e no pós-registro de medicamento,respectivamente.

Art. 2º A Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 200, de 2017, passa avigorar com as seguintes alterações:

"Art. 4º ...........................................................................................................V-A - Carta de Adequação de Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo

(CADIFA): instrumento

administrativo que atesta a adequação do Dossiê de Insumo FarmacêuticoAtivo (DIFA);

...........................................................IX-A - Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA): conjunto de documentos

administrativos e técnicos de um insumo farmacêutico ativo;..........................................................." (NR)"Art. 14-A. O solicitante do registro é responsável pela qualidade do IFA

utilizado na fabricação do medicamento". (NR)"Seção VDa Documentação Técnica da QualidadeSubseção IDo Insumo Farmacêutico AtivoArt. 23-A No ato do protocolo de pedido de registro do medicamento, o

solicitante do registro deverá apresentar as seguintes informações referentes ao IFA:I - carta do detentor do DIFA, em nome do solicitante do registro de

medicamento e com o número de referência do DIFA, autorizando o uso do DIFA comoparte da análise do medicamento objeto da petição de registro;

II - declaração assinada pelo responsável técnico ou pessoa por eledesignada atestando que a fabricação do IFA é conduzida de acordo as boas práticasde fabricação de IFA, a partir da introdução dos materiais de partida. A declaraçãodeve ser baseada em auditoria de boas práticas de fabricação conduzida nos termosda Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que dispõe sobre as diretrizes gerais deboas práticas de fabricação de medicamentos;

III - número do expediente do pedido de CBPF de IFA, conforme Resoluçãode Diretoria Colegiada - RDC que dispõe sobre a certificação de boas práticas defabricação de IFA;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Art. 3º O art. 12 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016,passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 12................................................§ 1º As mudanças relacionadas ao insumo farmacêutico ativo (IFA) estão

descritas no anexo I, item 1 (um), modificações a; b; c; d; e; f; g; h; i; j; k; l.§ 1º-A Para substituição ou inclusão de novo Dossiê de Insumo

Farmacêutico Ativo (DIFA) sem Carta de Adequação de Dossiê de Insumo FarmacêuticoAtivo (CADIFA), o detentor do registro do medicamento deve protocolar a modificação"1a".

§ 1º-B Para IFA sem CADIFA, o detentor do registro do medicamento deveprotocolar todas as mudanças relativas ao IFA dispostas na Resolução da DiretoriaColegiada - RDC que institui o DIFA e a CADIFA, por meio das modificações "1b", "1c","1d", "1e" e "1f".

§ 1º-C Para inclusão ou substituição de detentor de CADIFA, o detentor doregistro do medicamento deve protocolar a modificação "1g" ou "1h".

§ 1º-D Para IFA com CADIFA, quando a mudança do DIFA implicar revisãoda CADIFA, o detentor do registro do medicamento deve protocolar a mudança pós-registro do medicamento somente após a aprovação da mudança do DIFA ou decursode prazo para implementação, por meio das modificações "1i", "1j" e "1k".

§ 1º-E Para IFA com CADIFA, quando a mudança do DIFA não implicarrevisão da CADIFA, o detentor do registro do medicamento não deve protocolarmudança pós-registro do medicamento.

§ 1º-F Para IFA com CADIFA, o detentor do registro do medicamento deve,ainda, protocolar as mudanças do IFA de etapas do processo de fabricação que nãoconstam no DIFA (ex. esterilização, etapas físicas), quando aplicável, por meio dasmodificações "1b", "1c", "1d" e "1e".

§ 2º As mudanças relacionadas aos testes, limites de especificações emétodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumo farmacêuticoativo e medicamento estão descritas no anexo I, item 2 (dois), modificações a; b; c;d; e; f; g.

................................................" (NR)Art. 4º O item 1 (um) "Mudanças relacionadas ao Insumo Farmacêutico

Ativo" do anexo I da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, passa avigorar com a redação do item 1 (um) "Mudanças relacionadas ao InsumoFarmacêutico Ativo" do anexo I desta Resolução.

Art. 5º Na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, adocumentação 1 do item 10 "Inclusão de nova concentração" do anexo I passa avigorar com a seguinte redação:

"Documentação descrita nas seções IV e V do Capítulo III da Resolução deDiretoria Colegiada - RDC n° 200/2017, que dispõe sobre os critérios para a concessãoe renovação do registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos esemissintéticos, classificados como novos, genéricos e similares, e dá outrasprovidências. Caso o DIFA seja o mesmo aprovado para a concentração já registrada,fica dispensada a apresentação da documentação descrita na Subseção I da Seção V doCapítulo III da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 200/2017." (NR)

Art. 6º Na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, adocumentação 4 do item 10 "Inclusão de nova concentração" do anexo I passa avigorar com a seguinte redação:

"Documentação descrita nas seções IV e V do Capítulo III e no Capítulo V(DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA O REGISTRO DE MEDICAMENTO GENÉRICO ESIMILAR) da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 200/2017, que dispõe sobre oscritérios para a concessão e renovação do registro de medicamentos com princípiosativos sintéticos e semissintéticos, classificados como novos, genéricos e similares, e dáoutras providências. Caso o DIFA seja o mesmo aprovado para a concentração járegistrada, fica dispensada a apresentação da documentação descrita na Subseção I daSeção V do Capítulo III da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n°200/2017."(NR)

Art. 7º Exclui-se a modificação h "mudanças realizadas pelo fabricante doIFA" do item 2 (dois) "Mudanças relacionadas aos testes, limites de especificações emétodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumo farmacêuticoativo e medicamento" do anexo I da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de2016.

Art. 8º É facultada a adoção dos requisitos do art. 23-A, incluídos por estaResolução na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 200, de 2017, para petiçõesde registro de medicamento e de inclusão de nova concentração, nos termos do item10 (dez) da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, cujo lote domedicamento seja fabricado antes de 1º de fevereiro de 2022, desde que a petiçãoseja protocolada antes de 1º de agosto de 2023.

IV - quando houver restrição de confidencialidade do DIFA, declaração doresponsável técnico do solicitante de registro ou pessoa por ele designada de que osolicitante do registro tem posse da parte aberta;

V - para IFA estéril, descrição e validação do processo de esterilização doIFA, quando não realizadas sob responsabilidade do detentor do DIFA; e

VI - descrição das etapas físicas (micronização, moagem, tamização,liofilização), quando não realizadas sob responsabilidade do detentor do DIFA .

§ 1º Cabe ao solicitante de registro avaliar a adequabilidade daespecificação do IFA à dose máxima diária, via de administração e forma farmacêuticado medicamento objeto do registro.

§ 2º A concessão de registro do medicamento será condicionada a CBPF deIFA e CADIFA válidos.

§ 3º Caso o detentor do DIFA já disponha de CADIFA, o solicitante deregistro deverá apresentar, em substituição à documentação do inciso I, cópia daCADIFA, com a declaração de acesso preenchida pelo detentor do DIFA em nome dosolicitante do registro do medicamento.

§ 4º Para IFA que não se enquadra no escopo da Resolução da DiretoriaColegiada - RDC que institui o DIFA e a CADIFA, em substituição aos documentossolicitados no caput, deverá ser apresentada documentação requerida em normaespecífica, conforme aplicável." (NR)

"Subseção IIDo MedicamentoArt. 24. No ato do protocolo de pedido de registro de um medicamento, o

solicitante do registro deverá apresentar relatório técnico contendo as seguintesinformações:

I - sobre o desenvolvimento da formulação:a) resumo sobre o desenvolvimento da formulação, levando em

consideração a via de administração e utilização, assim como o sistema deembalagem;

b) informações sobre a compatibilidade do IFA com os excipientes,características físico-químicas principais do IFA que possam influenciar na performancedo produto terminado;

c) documentos com os detalhes de fabricação, caracterização e controlescom referência bibliográfica para suportar os dados de segurança para excipientesusados pela primeira vez em um medicamento ou em uma nova via deadministração;

d) dados e discussão sobre a avaliação de eficácia do sistema conservanteutilizado na formulação; e

e) justificativa no caso de excesso de ativo.II - sobre o produto terminado:a) descrição detalhada sobre a fórmula completa, designando os

componentes conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB);b) informação sobre a quantidade de cada componente da fórmula e suas

respectivas funções, incluindo os componentes da cápsula, e indicação das respectivasreferências de especificações de qualidade descritas na Farmacopeia Brasileira ou emoutros códigos oficiais autorizados pela legislação específica vigente;

c) descrição detalhada sobre a proporção qualitativa e quantitativa dosprodutos intermediários utilizados na fórmula do produto terminado; e

d) justificativa quanto à presença de sulco no comprimido com os devidostestes.

III - sobre a produção do produto terminado:a) dossiê de produção referente a 1 (um) lote;b) nome e responsabilidade de cada fabricante incluindo terceirizados e

cada local de fabricação proposto envolvido na produção e nos testes a seremrealizados, incluindo controle de qualidade e estudos de estabilidade acelerado e delonga duração;

c) fluxograma com as etapas do processo de fabricação mostrando onde osmateriais entram no processo, identificando os pontos críticos do processo e os pontosde controle, testes intermediários e controle do produto final;

d) informação sobre tamanhos de lotes do produto terminado, descrição dasetapas do processo de fabricação, incluindo todos os parâmetros utilizados, do controleem processo e dos produtos intermediários;

e) lista dos equipamentos envolvidos na produção, identificados porprincípio de funcionamento (classe) e desenho (subclasse) com suas respectivascapacidades;

f) controle das etapas críticas com a informação sobre os testes e critériosde aceitação realizados nos pontos críticos identificados no processo de fabricação,além dos controles em processo; e

g) relatório sumário da validação do processo de fabricação, incluindo lotes,definição das etapas críticas de fabricação com as respectivas justificativas, parâmetrosavaliados, e indicação dos resultados obtidos e conclusão.

IV - sobre o controle de qualidade das matérias-primas:a) especificações, métodos analíticos e laudo analítico para os excipientes,

acompanhados de referência bibliográfica, feitos pelo fabricante do medicamento;b) informações adicionais para os excipientes de origem animal de acordo

com a legislação específica vigente sobre controle da Encefalopatia EspongiformeTransmissível; e

c) especificações, métodos analíticos e laudo analítico para o insumofarmacêutico ativo, acompanhados de referência bibliográfica, realizados pelo fabricantedo medicamento.

V - sobre o controle de qualidade do produto terminado:a) especificações, métodos analíticos e laudo de análise, acompanhados de

referência bibliográfica, incluindo relatórios de validação de método analítico; eb) gráfico do perfil de dissolução, quando aplicável.VI - sobre a embalagem primária e embalagem secundária funcional:a) descrição do material de embalagem; eb) relatório com especificações, método analítico e resultados do controle

de qualidade de embalagem.VII - sobre o envoltório intermediário: descrição do material de constituição

do envoltório intermediário e suas especificações;VIII - sobre os acessórios que acompanham o medicamento em sua

embalagem comercial: descrição do material de constituição do acessório e suasespecificações; e

IX - sobre os estudos de estabilidade do produto terminado:a) relatório com os resultados dos estudos de estabilidade acelerada e de

longa duração conduzidos com 3 (três) lotes, protocolos usados, incluindo conclusõescom relação aos cuidados de conservação e prazo de validade;

b) resultados de estudos de estabilidade para medicamentos que, apósabertos ou preparados, possam sofrer alteração no seu prazo de validade original oucuidado de conservação original; e

c) resultados do estudo de fotoestabilidade ou justificativa técnica para aisenção do estudo;

§ 1º Em cumprimento à alínea b do inciso I, na hipótese de associações,deve-se apresentar discussão sobre a compatibilidade entre os ativos e entre estes eos excipientes.

§ 2º Em cumprimento ao inciso I, para os medicamentos genéricos esimilares deve ser enviado o relatório de desenvolvimento do método de dissolução,conforme legislação específica vigente.

§ 3º Em cumprimento à alínea "a" do inciso II, na ausência da DCB paraalgum excipiente utilizado na formulação, apresentar o protocolo de solicitação deinclusão na lista da DCB ou a justificativa de ausência emitida pela FarmacopeiaBrasileira.

§ 4º As informações explicitadas nos incisos II e III e suas alíneas devem serapresentadas conforme disposto no Anexo I.

§ 5º Em cumprimento à alínea "a" do inciso III, nos casos em que asolicitação de registro se referir a mais de uma concentração, o dossiê de produçãodeverá ser apresentado para a maior e menor concentração, desde que as formulaçõessejam qualitativamente iguais, sejam proporcionais e sejam fabricadas no mesmo locale com mesmo processo produtivo.

§ 6º Em cumprimento à alínea "c" do inciso IV, deve ser enviadajustificativa das especificações e dos métodos analíticos com as respectivas validaçõespara IFA não farmacopeico.

§ 7º Em cumprimento ao inciso V, além dos dispositivos anteriores, asempresas que pretendam importar medicamentos terão que apresentar metodologia elaudo analítico de controle de qualidade físico-química, química, microbiológica ebiológica e respectivas validações, realizados pelo importador, de acordo com a formafarmacêutica do produto acabado, granel ou na embalagem primária.

§ 8º Em cumprimento ao inciso VIII, deve ser apresentado o respectivonúmero de registro para solução diluente/reconstituinte que acompanhar omedicamento a ser registrado.

§ 9º Em cumprimento ao inciso VIII, na hipótese de a soluçãodiluente/reconstituinte não ter sido registrada na Anvisa, a empresa deverá apresentardocumentação conforme legislação específica vigente.

§ 10. Em cumprimento ao inciso VIII, o acessório deverá obrigatoriamenteestar em quantidade e graduação adequadas considerando sua posologia, quandoaplicável.

§ 11. Com relação ao prazo de validade disposto na alínea "a" do inciso IX,no caso do produto a granel importado, o prazo deverá ser contado a partir da datade sua fabricação no exterior e não da data de embalagem aqui no Brasil, respeitando-se o prazo de validade registrado na Anvisa." (NR)

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100097

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Parágrafo único. O período de transição de que trata o caput não se aplica paraos seguintes IFA:

I - aciclovir;II - aciclovir sódico;III - ampicilina;IV - ampicilina benzatina;V - ampicilina potássica;VI - ampicilina sódica;VII - ampicilina tri-hidratada;VIII - azitromicina;IX - azitromicina di-hidratada;X - azitromicina monoidratada;XI - benzilpenicilina;XII - benzilpenicilina benzatina;XIII - benzilpenicilina potássica;XIV - benzilpenicilina procaína;XV - benzilpenicilina sódica;XVI - cabergolina;XVII - carbamazepina;XVIII - carbonato de lítio;XIX - carboplatina;XX - cefalexina;XXI - cefalexina monoidratada;XXII - cefalexina sódica;XXIII - cefalotina;XXIV - cefalotina sódica;XXV - ceftazidima;XXVI - ceftazidima pentaidratada;XXVII - ceftazidima sódica;XXVIII - ceftriaxona;XXIX - ceftriaxona dissódica hemieptaidratada;XXX - ceftriaxona sódica;XXXI - ciclofosfamida;XXXII - ciclofosfamida monoidratada;XXXIII - ciclosporina;XXXIV - ciprofloxacino;XXXV - cisplatina;XXXVI - claritromicina;XXXVII - clindamicina;XXXVIII - cloridrato de cefalexina;XXXIX - cloridrato de ciprofloxacino;XL - cloridrato de ciprofloxacino monoidratado;XLI - cloridrato de clindamicina;XLII - cloridrato de clindamicina monoidratado;XLIII - cloridrato de penicilamina;XLIV - cloridrato de tiabendazol;XLV - cloridrato de valaciclovir;XLVI - cloridrato de palmitato de clindamicina;XLVII - clozapina;XLVIII - efavirenz;XLIX - fenitoína;L - fenitoína sódica;LI - fosfato de clindamicina;LII - hipofosfito de tiabendazol;LIII - lactato de ciprofloxacino;LIV - lactobionato de claritromicina;LV - lamivudina;LVI - lisinato de cefalexina;LVII - metotrexato;LVIII - metotrexato de sódio;

Art. 9º Para as petições de registro de medicamento e de inclusão de novaconcentração, nos termos do item 10 (dez) da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de2016, contempladas no período de transição previsto no caput do art. 8º e cujo solicitante optepor não adotar os requisitos do art. 23-A da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 200, de2017, devem ser apresentados os seguintes documentos sobre o insumo farmacêutico ativo( I FA ) :

I - nomenclatura: Denominação Comum Brasileira (DCB);II - estrutura: fórmula estrutural, incluindo estereoquímica relativa e absoluta,

fórmula molecular e massa molecular relativa;III - propriedades físico-químicas: forma física, relação estequiométrica entre a

forma química de apresentação do IFA e seu componente farmacodinamicamente ativo, pontode fusão, solubilidade, tamanho de partícula e pKa;

IV - nome do(s) fabricante(s) do(s) IFA(s) com os respectivo(s) endereço(s) edocumento do órgão oficial sanitário do país de origem comprovando autorização para aatividade de fabricar IFA;

V - descrição do processo de síntese: fluxograma do processo de síntese, incluindofórmula molecular e estruturas químicas dos materiais de partida e intermediários, com suasrespectivas nomenclaturas, solventes, catalisadores, reagentes e o IFA, contemplando aestereoquímica;

VI - elucidação da estrutura e outras características e impurezas: confirmação daestrutura com base na rota de síntese e em análise espectral, contemplando o espectro deinfravermelho da molécula e outras análises necessárias à correta identificação e quantificaçãoda(s) molécula(s), e informação sobre potencial isomerismo estrutural e geométrico, rotaçãoóptica específica, índice de refração, quiralidade, potencial de formar polimorfos,discriminando as suas características e de outros polimorfos relacionados ao IFA, e informaçõessobre impurezas;

VII - controle de qualidade: especificações, justificativa das especificações para IFAnão farmacopeico, métodos analíticos utilizados e validação e laudo de análise de um loteemitido pelo fabricante do IFA; e

VIII - estabilidade: um resumo sobre os tipos de estudos conduzidos e osresultados, conforme legislação específica vigente, incluindo os resultados de estudos dedegradação forçada e condições de stress e respectivos procedimentos analíticos, bem como asconclusões sobre o prazo de validade ou reteste e material de embalagem.

Parágrafo único. Faculta-se ao(s) fabricante(s) do IFA enviar a documentação àANVISA, no prazo de 30 (trinta) dias após o protocolo do registro, devidamente identificadacom o número do processo a que se relaciona.

Art. 10. É facultada a adoção dos requisitos descritos no anexo I, item 1 (um),modificações "1a", "1b", "1c", "1d" e "1e", incluídos por esta Resolução na Resolução deDiretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, para petições de pós-registro de medicamento, cujolote do medicamento seja fabricado antes de 1º de fevereiro de 2022, desde que a petição sejaprotocolada antes de 1º de agosto de 2023.

Parágrafo único. O período de transição de que trata o caput não se aplica àmodificação "1a" do item 1 (um) do anexo I desta Resolução para os IFA do parágrafo único doart. 8.

Art. 11. Para as petições de pós-registro de medicamento contempladas no períodode transição disposto no caput do art. 10 e cujo solicitante opte por não adotar os novosrequisitos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 2016, alterados por estaResolução, devem ser apresentados os documentos dispostos no anexo II desta Resolução,item 1 (um), modificações "1a", "1b", "1c", "1d", "1e" e "1f".

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor em 3 de agosto de 2020.

ANTONIO BARRA TORRES

LIX - nevirapina;LX - nevirapina hemi-hidratada;LXI - penicilamina;LXII - rifampicina;LXIII - ritonavir;LXIV - sultamicilina;LXV - tiabendazol;LXVI - tosilato de sultamicilina;LXVII - valaciclovir; eLXVIII - zidovudina.

ANEXO I

(ITEM 1 DO ANEXO I DA RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 73, DE 2016)

. 1. MUDANÇAS RELACIONADAS AO INSUMO FARMACÊUTICO ATIVOCabe ao detentor do registro avaliar a adequabilidade da especificação do IFA à dose máxima diária, via de administração e forma farmacêutica do medicamento objeto do pós-registro.Para IFA que não se enquadra no escopo da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que institui o DIFA e a CADIFA, em substituição aos documentos 1, 2, 3 e 4, deverá serapresentada documentação requerida em norma específica, conforme aplicável.. Modificações Condições Documentos Tipo de peticionamento. SUBSTITUIÇÃO OU INCLUSÃO DE NOVO DIFA SEM CADIFA. a. inclusão ou substituição denovo DIFA sem CADIFA

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8, 9, 10, 11.

Requer protocolo individual. Deveaguardar manifestação favorável daANVISA para implementação.

. Refere-se à:- substituição ou inclusão de novo detentor de DIFA sem CADIFA;- inclusão de processo de fabricação de detentor de DIFA aprovado com rota de sínteseou condições de fabricação substancialmente diferentes;- inclusão de local de fabricação de intermediário ou do IFA de detentor de DIFA aprovado

. com rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes.Se a petição for deferida, a CADIFA será emitida e o processo passará a ser vinculado àCADIFA .O deferimento da petição é condicionado a CBPF de IFA e CADIFA válidos.

. MUDANÇAS DO DIFA SEM CADIFAReferem-se às mudanças do DIFA anteriormente aprovado e sem CADIFA.As seguintes mudanças requerem novo DIFA e, portanto, devem ser submetidas de acordo com a mudança "a. inclusão ou substituição de novo DIFA sem CADIFA":- Inclusão de processo de fabricação com rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes;- Inclusão de local de fabricação de intermediário ou do IFA com rota de síntese ou condições de fabricação substancialmente diferentes.. Quando a mudança do DIFA sem CADIFA se referir exclusivamente a testes, métodos analíticos e/ou critérios de aceitação do IFA e que, por sua vez, determinar uma mudança de testes,métodos analíticos e/ou limites de especificação do IFA pelo detentor do registro de medicamento, a mudança do DIFA poderá ser concomitante à mudança do item "2. MudançasRelacionadas aos Testes, Limites de Especificações e Métodos Analíticos do Controle de Qualidade e Estabilidade do Insumo Farmacêutico Ativo e Medicamento" do anexo I destaResolução.

Para mudanças do DIFA não previstas no ANEXO II da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que institui o DIFA, o enquadramento deve ser realizado considerando as condições dasmudanças "b", "c", "d" e "e".. b. Mudança administrativa doDIFA sem CADIFA(implementação imediata)

Permite-se concomitantemente outras mudanças administrativas.1. A mudança é exclusivamente administrativa.2. Refere-se às seguintes mudanças administrativas da Resolução de Diretoria Colegiada -RDC que institui o DIFA: 1.2, 1.4 e 1.5.

12 Implementação imediata. Requerprotocolo individual.

. c. Mudança do DIFA semCADIFA (HMP)

Refere-se às seguintes mudanças administrativas da Resolução de Diretoria Colegiada -RDC que institui o DIFA: 1.3, 1.6 e 1.7.

12 Implementação imediata. Não requerprotocolo individual. HMP.

. Refere-se às seguintes mudanças de qualidade da Resolução da Diretoria Colegiada - RDCque institui o DIFA: 2.1.1, 2.1.2, 2.1.3, 2.4.1, 2.5.1, 2.5.2, 2.6.1, 2.6.2, 2.6.4, 2.6.7, 2.6.9,2.7.1, 2.7.3, 2.7.5, 2.8.1, 2.8.2, 2.8.3, 2.9.1, 2.9.3, 2.10, 2.11.1, 2.11.2, 2.12.1, 2.12.2,2.12.3, e

. 2.12.4.1. Não há alteração da rota de síntese, incluindo materiais de partida, solventes,reagentes, intermediários e etapas de purificação/isolamento.

. 2. Não há impacto no perfil de impurezas e na especificação do IFA. Excetua-se dacondição a restrição de critério de aceitação.

3. Para IFA estéril, a mudança não está relacionada à etapa de esterilização.. 4. A mudança no DIFA não requer alteração na especificação de liberação ou de

estabilidade do medicamento. Excetua-se da condição a restrição de critério de aceitaçãodo medicamento.

5: Com relação às propriedades físicas do IFA:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100098

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. 5.1 Não há impacto nas propriedades físicas do IFA (polimorfismo, distribuição do tamanhode partículas, morfologia); ou

5.2 As propriedades físicas do IFA não constituem atributo de qualidade relevante,considerando a forma farmacêutica ou processo de fabricação do medicamento.

. d. Mudança do DIFA semCADIFA (implementaçãoimediata)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

2, 3, 5, 6, 7, 12 Implementação imediata. Requerprotocolo individual.

. Refere-se às seguintes mudanças de qualidade da Resolução de Diretoria Colegiada - RDCque institui o DIFA: 2.2.1, 2.2.2, 2.3.1, 2.3.2, 2.3.3, 2.3.4, 2.3.5, 2.4.2, 2.5.3, 2.6.3, 2.6.8,2.7.2, 2.7.7, 2.7.8, 2.7.9, 2.9.2, 2.15, 2.16.2, 2.17.1 e 2.17.2.

1. Não há impacto no perfil de impurezas e na especificação do IFA. Excetua-se dacondição a restrição de critério de aceitação e inclusão de teste.

. 2. Para IFA estéril, a mudança não está relacionada à etapa de esterilização.3. A mudança no IFA não requer alteração na especificação de liberação ou deestabilidade do medicamento. Excetua-se da condição a restrição de critério de aceitaçãodo medicamento.

. e. Mudança do DIFA sem CADIFA(maior)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

2, 3, 5, 6,7, 8, 9, 10,11, 12

Requer protocolo individual. Deveaguardar manifestação favorável da Anvisapara implementação.

. Refere-se às seguintes mudanças de qualidade da Resolução de Diretoria Colegiada - RDCque institui o DIFA: 2.1.4, 2.2.3, 2.4.3, 2.4.4, 2.4.5, 2.6.5, 2.6.6, 2.7.4, 2.7.6, 2.13.1, 2.13.2,2.14 e 2.16.1.

. 1. A mudança não se enquadra como "1b", "1c" ou "1d".O deferimento da petição é condicionado a CBPF de IFA válido.

. f. Mudança do DIFA sem CADIFA(maior com migração paraC A D I FA )

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

1, 2, 3, 4,5, 6, 7, 8,9, 10, 11

Requer protocolo individual. Deveaguardar manifestação favorável da Anvisapara implementação.

. 1. A mudança não se enquadra como "1b", "1c" ou "1d".2. Essa mudança é alternativa em relação à mudança "1e".

. Se a petição for deferida, a CADIFA será emitida e o processo passará a ser vinculado àCADIFA .

O deferimento da petição é condicionado a CBPF de IFA e CADIFA válidos.. INCLUSÃO OU SUBSTITUIÇÃO DE DETENTOR DE C A D I FA. g. Inclusão ou substituição dedetentor de CADIFA(implementação imediata)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

2, 3, 4, 5,6, 7, 13

Implementação imediata. Requerprotocolo individual.

. 1. Não há impacto no perfil de impurezas e especificação do IFA. Excetua-se da condição arestrição de critério de aceitação do IFA.

2. A mudança no IFA não requer alteração na especificação de liberação ou de estabilidadedo medicamento. Excetua-se da condição a restrição de critério de aceitação domedicamento.

. A implementação da mudança é condicionada a CBPF de IFA e CADIFA válidos.

. h. Inclusão ou substituição dedetentor de CADIFA (maior)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

1. A mudança não se enquadra como "1g".O deferimento da petição é condicionado a CBPF de IFA e CADIFA válidos.

2, 3, 4, 5, 6,7, 8, 9, 10,11, 13

Requer protocolo individual. Deve aguardarmanifestação favorável da Anvisa paraimplementação.

. MUDANÇAS DO DIFA COM CADIFAPara etapas de fabricação do IFA não incluídas na CADIFA (ex. micronização ou esterilização não realizada sob responsabilidade do detentor do DIFA), deve-se utilizar as mudanças "1b","1c", "1d", "1e" e "1f".. i. Mudança do IFA com CADIFA(HMP)

1. Não há alteração da rota de síntese, incluindo materiais de partida, solventes,reagentes, intermediários e etapas de purificação/isolamento.

2. Não há impacto no perfil de impurezas e na especificação do IFA. Excetua-se da condiçãoa restrição de critério de aceitação.

13 Implementação imediata. Não requerprotocolo individual. HMP.

. 3. A mudança no IFA não requer alteração na especificação de liberação ou deestabilidade do medicamento. Excetua-se da condição a restrição de critério de aceitaçãodo medicamento.

4: Com relação às propriedades físicas do IFA:. 4.1 Não há impacto nas propriedades físicas do IFA (polimorfismo, distribuição do tamanho

de partículas, morfologia); ou4.2 As propriedades físicas do IFA não constituem atributo de qualidade relevante,considerando a forma farmacêutica ou processo de fabricação do medicamento.

. j. Mudança do IFA com CADIFA(implementação imediata)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

2, 3, 5, 6,7, 13

Implementação imediata. Requerprotocolo individual.

. 1. Não há impacto no perfil de impurezas e especificação do IFA. Excetua-se da condição arestrição de critério de aceitação e inclusão de teste.

2. A mudança no IFA não requer alteração na especificação de liberação ou de estabilidadedo medicamento. Excetua-se da condição a restrição de critério de aceitação domedicamento.

. A implementação da mudança é condicionada a CBPF de IFA e CADIFA válidos.

. k. Mudança do IFA com CADIFA(maior)

São permitidas, concomitantemente, mudanças relacionadas aos testes, limites deespecificações e métodos analíticos do controle de qualidade e estabilidade do insumofarmacêutico ativo e do medicamento, em virtude da alteração proposta.

1. A mudança não se enquadra como "1i" ou "1j".O deferimento da petição é condicionado a CBPF de IFA e CADIFA válidos.

2, 3, 5, 6, 7,8, 9, 10, 11,13

Requer protocolo individual. Deve aguardarmanifestação favorável da Anvisa paraimplementação.

. VINCULAÇÃO A CADIFA

. l. Vinculação a CADIFA. 1. O fabricante de IFA já aprovado no processo de registro do medicamento tem C A D I FAválida para o mesmo IFA.

2. As condições do IFA aprovado no processo de registro de medicamento são idênticas

2, 3, 4, 13,14

Implementação imediata. Requerprotocolo individual.

. àquelas do IFA para o qual se concedeu CADIFA (fabricante do IFA e intermediários,material de partida, rota de síntese, processo de fabricação, especificações do IFA e deseus intermediários).

Essa mudança é facultativa..

A implementação da mudança é condicionada a CBPF de IFA válido.. Documentação. 1 Carta do detentor do DIFA, em nome do solicitante do registro de medicamento e com o número de referência do DIFA, autorizando o uso do DIFA como

parte da análise do medicamento objeto da petição de pós-registro.. 2 Declaração assinada pelo responsável técnico ou pessoa por ele designada atestando que a fabricação do IFA é conduzida de acordo as boas práticas

de fabricação de IFA, a partir da introdução dos materiais de partida. A declaração deve ser baseada em auditoria de boas práticas de fabricaçãoconduzida nos termos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que dispõe sobre as diretrizes gerais de boas práticas de fabricação demedicamentos.

. 3 Número do expediente do pedido de CBPF de IFA, conforme Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que dispõe sobre a certificação de boas práticasde fabricação de IFA.

Para as mudanças "1d", "1e", "1j" e "1k", o documento só se aplica à mudança associada a novo local de fabricação.. 4 Quando houver restrição de confidencialidade do DIFA, declaração do responsável técnico do detentor de registro ou pessoa por ele designada de que

o solicitante do registro tem posse da parte aberta.. 5 Deverá ser avaliado o impacto da mudança no medicamento e determinado quais provas deverão ser apresentadas. Se a equivalência das

propriedades físicas e do perfil de impurezas do IFA não for demonstrada, deverão ser realizadas provas com o medicamento, de formaproporcional ao potencial impacto da mudança. Os fatores a serem considerados incluem características do IFA (ex. classificação SCB, ocorrência depolimorfismo, distribuição do tamanho de partículas, morfologia) e a relevância dessas propriedades ao desempenho do medicamento (ex. formafarmacêutica, sistema de liberação, processo de fabricação).

. Quando apresentado Relatório técnico de estudo de biodisponibilidade relativa/bioequivalência do medicamento, deverá ser protocolada a mudança"1e", "1h" ou "1k".

. 6 Certificados de análise emitidos ou análise de lotes do IFA realizada pelo(s) fabricante(s) do IFA (1 lote na condição aprovada e 1 lote na condiçãoproposta).

. 7 Certificados de análise emitidos ou análise de lotes do IFA realizada pelo fabricante do medicamento (1 lote na condição aprovada e 1 lote na condiçãoproposta).

. 8 Avaliação do perfil comparativo de impurezas entre a condição aprovada e proposta, incluindo a verificação da necessidade de realização de estudo dequalificação de impurezas.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100099

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

. 9 Relatório de validação dos métodos analíticos de controle de qualidade do IFA, realizada pelo fabricante do medicamento, quando aplicável.

. 10 Relatório de validação dos métodos analíticos de controle de qualidade do medicamento, quando aplicável.

. 11 Relatório de estudo de estabilidade de um lote do medicamento.Se as mudanças nos atributos de qualidade ou no perfil de impureza do IFA não impactarem na estabilidade do medicamento, poderá, mediantejustificativa técnica, ser apresentado o Protocolo de estudo de estabilidade do primeiro lote industrial do medicamento.

. 12 Documentação referente à mudança do DIFA, conforme Anexo II da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que institui o DIFA (desconsiderando a coluna"Tipo de alteração"). Para mudanças para as quais a coluna "documentos" não está preenchida ou aquelas não previstas no Anexo II da Resolução deDiretoria Colegiada - RDC que institui o DIFA, a documentação deve ser compatível com a natureza e complexidade da mudança, considerando:

1. Seções da documentação do IFA diretamente alteradas pela mudança; e2. Seções da documentação do IFA em que se devem incluir provas para suportar a mudança.

. 13 CADIFA ou CADIFA revisada, com a declaração de acesso preenchida pelo detentor do DIFA em nome do detentor do registro de medicamento.Caso a mudança do DIFA puder ser implementada por decurso de prazo, dispensa-se a apresentação da CADIFA revisada na petição pós-registro domedicamento.

. 14 Declaração assinada pelo responsável técnico do detentor do registro do medicamento, atestando que o grau de qualidade do IFA é o mesmo para oqual se emitiu CADIFA. Entende-se como grau de qualidade todas as informações referentes à fabricação (processo de fabricação, rota de síntese),controle de qualidade e embalagem.

ANEXO II

. 1. MUDANÇAS RELACIONADAS AO INSUMO FARMACÊUTICO ATIVOConsidera-se fabricante do IFA ou local de fabricação do IFA, a empresa responsável por uma ou mais etapas de fabricação do IFA. Fica facultado ao(s) fabricante(s) de IFA enviardiretamente à ANVISA, no prazo de 30 (trinta) dias após o protocolo, a documentação relacionada ao IFA, devidamente identificada com o número do processo e expediente a que serelaciona.. Modificações Condições Documentos Tipo de peticionamento. a. mudança de razão social dolocal de fabricação do IFA

Não deve haver nenhuma mudança na unidade fabril além da razãosocial.

1 Implementação imediata. Requer protocoloindividual.

. b. substituição ou inclusão delocal de fabricação do IFA domesmo grupo farmoquímico

Devem se manter inalterados rota de síntese, processo de produção,tamanho de lote, material de partida, intermediários, reagentes,solventes e especificações do IFA.

2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Implementação imediata. Requer protocoloindividual.

. c. substituição ou inclusão denovo fabricante do IFA

Permite-se, concomitantemente, alteração de processo de produção doIFA. Incluem-se os casos de substituição ou inclusão de local defabricação do IFA do mesmo grupo farmoquímico, quando não seenquadrar no assunto específico do item "b".

2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14,15, 17

Requer protocolo individual. Deve aguardarmanifestação favorável da Anvisa paraimplementação.

. d. mudança menor de produçãodo IFA

Não deve haver alteração significativa no perfil qualitativo equantitativo de impurezas (nenhuma nova impureza acima de 0,10%,nenhuma mudança no limite total de impurezas aprovado esolventes

4, 5, 6, 7, 10, 14, 16 Implementação imediata. Não requerprotocolo individual. HMP.

. residuais dentro dos limites adotados em compêndios oficiais), bemcomo alteração das propriedades físico-químicas. Deve se manterinalterada a rota de síntese, isto é,

. os intermediários permanecem os mesmos e não há novos reagentes,catalisadores ou solventes utilizados no processo. As especificações dasubstância ativa ou intermediários devem se manter inalteradas.

. e. mudança maior de produçãodo IFA

Refere-se às mudanças que não se enquadrem nas condições demudança menor de produção do IFA (item "d").

4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15,16, 17

Requer protocolo individual. Deve aguardarmanifestação favorável da Anvisa paraimplementação.

. f. mudanças realizadas pelofabricante do IFA

Refere-se a qualquer inclusão, alteração, substituição ou exclusão detestes, especificações e métodos analíticos feita exclusivamente pelofabricante do IFA.

18, 19, 20, 21, 22 Implementação imediata. Não requerprotocolo individual. HMP.

. Documentação

. 1 Declaração da empresa fabricante do IFA informando que somente a razão social foi alterada.

. 2 Lista contendo os nomes e endereços das empresas envolvidas nas diferentes etapas de fabricação, incluindo redução do tamanho de partícula, controlede qualidade e estabilidade do IFA.

. 3 Cópia do Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (CBPFC) emitido pela ANVISA para o insumo farmacêutico ativo, objeto de registro, oucópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do CBPFC, desde que satisfatória na última inspeção. No caso de IFA não constantesda lista de prioridades de registro e com fabricação internacional, este documento poderá ser substituído por Cópia do documento de comprovação decumprimento das Boas Práticas de Fabricação emitido pela autoridade sanitária do país de origem.

. 4 Declaração de que a validação de processo do IFA foi realizada.

. 5 Laudos analíticos de controle de qualidade físico-químico e microbiológico emitidos pelo fabricante do IFA referentes a 1 (um) lote fabricado na condiçãoaprovada e 1 (um) lote fabricado na condição proposta, incluindo dados do perfil de impurezas, distribuição e limites de tamanho de partícula e formaspolimórficas.

. 6 Laudos analíticos de controle de qualidade físico-químico e microbiológico do IFA emitidos pelo fabricante do medicamento referentes a 1 (um) lotefabricado na condição aprovada e 1 (um) lote fabricado na condição proposta, incluindo dados do perfil de impurezas, distribuição e limites de tamanhode partícula e formas polimórficas.

. 7 Laudos analíticos de controle de qualidade físico-químico e microbiológico do medicamento referentes a 1 (um) lote produzido com o IFA fabricado nacondição aprovada e 1 (um) lote produzido com o IFA fabricado na condição proposta.

. 8 Relatório de validação dos métodos analíticos de controle de qualidade do IFA, realizada pelo fabricante do medicamento.

. 9 Relatório de validação dos métodos analíticos de controle de qualidade e estabilidade do medicamento.

. 10 Protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote industrial ou relatório de estudo de estabilidade referente a 1(um) lote industrial domedicamento.

. 11 Relatório de estudo de estabilidade referente a 1(um) lote do medicamento. Para substituição ou inclusão de novo fabricante do IFA (item "c"), quandonão houver alteração da rota de síntese, processo de produção, tamanho de lote, material de partida, intermediários, reagentes, solventes,especificações do IFA, perfil qualitativo e quantitativo de impurezas, distribuição de tamanho de partícula e forma cristalina (polimorfismo), incluindosolvatos e hidratos, esta prova pode ser substituída por protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote industrial.

. 12 Relatório técnico contendo as seguintes informações sobre o IFA: a) nomenclatura: Denominação Comum Brasileira (DCB); b) estrutura: fórmulaestrutural, incluindo estereoquímica relativa e absoluta, fórmula molecular e massa molecular relativa; c) propriedades físico-químicas: forma físicado sal, relação estequiométrica entre a forma química de apresentação do IFA e seu componente farmacodinamicamente ativo, ponto de fusão,solubilidade, tamanho de partícula e pKa; d) nome do(s) fabricante(s) do(s) IFA(s) e respectivo(s) endereço(s); e) documento do órgão oficialsanitário do país de origem informando as

. atividades autorizadas para o fabricante ou declaração do fabricante do IFA informando que o pais de origem não dispõe de tal documento; f)descrição do processo de síntese: fluxograma do processo de síntese, incluindo fórmula molecular e estruturas químicas dos materiais de partida eintermediários, com suas respectivas nomenclaturas, solventes, catalisadores, reagentes e o IFA, contemplando a estereoquímica; g) elucidação daestrutura e outras características e impurezas: confirmação da estrutura com base na rota de síntese e em análise espectral, contemplando oespectro de infravermelho da molécula e outras

. análises necessárias à correta identificação e quantificação da(s) molécula(s), e informação sobre potencial isomerismo estrutural e geométrico,rotação óptica específica, índice de refração, quiralidade, potencial de formar polimorfos, discriminando as suas características e de outrospolimorfos relacionados ao IFA e suas características e informações sobre impurezas; h) descrição dos testes, limites de especificação e métodos decontrole de qualidade do IFA,

. acompanhado de relatório de validação dos métodos analíticos; i) relatório de estudo de estabilidade do IFA contendo um resumo sobre os tipos deestudos conduzidos e os resultados, conforme legislação específica vigente, incluindo os resultados de estudos de degradação forçada e condições destress e respectivos procedimentos analíticos, bem como as conclusões sobre o prazo de validade ou reteste e j) descrição do material de embalagemprimária.

. 13 Avaliação do perfil comparativo de impurezas (entre a condição aprovada e proposta), incluindo a verificação da necessidade de realização de estudode qualificação de impurezas.

. 14 Perfil de dissolução comparativo entre a condição atualmente aprovada e a proposta. Para formas farmacêuticas em que o perfil de dissolução não éaplicável, apresentar teste de desempenho in vitro comparativo entre a condição atualmente aprovada e a proposta. Para as mudanças "c" e "e", o perfilde dissolução comparativo e demais testes de desempenho in vitro devem ser realizados entre a condição proposta e o medicamento referência.

. 15 Relatório técnico de estudo de biodisponibilidade relativa/bioequivalência do medicamento. Quando não ocorrer alterações em propriedades físico-químicas do IFA com potencial impacto em biodisponibilidade, esta prova pode ser dispensada.

. 16 Relatório técnico contendo descrição da rota de síntese e fluxograma de fabricação do IFA, destacando-se a alteração proposta e respectivos controlesdas etapas críticas do processo de fabricação.

. 17 Relatório de estudo de fotoestabilidade.

. 18 Justificativa do fabricante do IFA para as especificações, quando não compendial.

. 19 Cópia de nova especificação e/ou novo método analítico emitida pelo fabricante do IFA.

. 20 Laudo analítico emitido pelo fabricante do IFA referente a 1 (um) lote analisado com a nova especificação, o novo método ou o novo teste.

. 21 Relatório de validação do método analítico emitido pelo fabricante do IFA.

. 22 Justificativa do fabricante do medicamento para não realização da mudança no seu controle de qualidade, quando aplicável.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100100

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RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 362, DE 27 DE MARÇO DE 2020

Dispõe sobre os critérios para certificação de BoasPráticas de Fabricação e institui o programa deinspeção para estabelecimentos internacionaisfabricantes de insumos farmacêuticos ativos.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolveadotar a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reuniãorealizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a suapublicação.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES INICIAISSeção IDos Objetivo e AbrangênciaArt. 1º Esta Resolução dispõe sobre os critérios para a certificação de Boas

Práticas de Fabricação (CBPF) para estabelecimentos internacionais fabricantes deInsumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) obtidos por extração vegetal, síntese química,fermentação clássica ou semissíntese e institui o programa de inspeção internacional deI FA s .

Seção IIDas DefiniçõesArt. 2º Para fins desta Resolução, aplicam-se as seguintes definições:I - fabricante de insumos farmacêuticos ativos: todos os estabelecimentos

envolvidos na fabricação de IFA desde a introdução do material de partida; eII - relatório conclusivo: relatório que descreva claramente a situação da

empresa quanto ao cumprimento das boas práticas de fabricação, de acordo com asnormas referenciadas no escopo do relatório.

CAPÍTULO IIDOS DOCUMENTOS DE PETICIONAMENTOArt. 3º Todas as petições de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de

que trata esta Resolução devem ser instruídas com os seguintes documentos:I - formulário de petição específico para certificação de Boas Práticas de

Fabricação de IFA, devidamente preenchido;II - certificado ou documento que comprove o cumprimento das Boas Práticas

de Fabricação vigente, emitido pela autoridade sanitária do país onde está instalado oestabelecimento produtor (caso o certificado não tenha sido emitido nos idiomas inglês,espanhol ou português, deverá ser enviada uma cópia do certificado original e umaversão traduzida);

III - arquivo mestre da planta (AMP) da empresa a ser inspecionada, contendono mínimo:

informações gerais: tipos de produtos fabricados pela empresa incluindoinformações sobre insumos e produtos não farmacêuticos, manipulação e produção desubstâncias altamente ativas, sensibilizantes, tóxicas ou perigosas, mencionando comoestas são produzidas (se em instalações dedicadas, prédios separados, dentre outrasinformações relevantes);

tipo e capacidade dos equipamentos principais utilizados na fabricação dosinsumos farmacêuticos solicitados;

plantas baixas das edificações, em escala ampliada, em cor, com legenda eidentificação das áreas;

fluxograma de produção de cada insumo farmacêutico solicitado;diagrama do sistema de água; ediagrama do sistema de ar.IV - último relatório(s) completo gerado de revisão da qualidade do produto

(RQP) ou validação de processo de fabricação para o(s) insumo(s) farmacêutico(s) ativo(s)peticionado(s), quando não estiver disponível a RQP;

V - lista de todas as inspeções regulatórias conduzidas no estabelecimentoobjeto da certificação nos últimos 3 (três) anos, com indicação do período de cadainspeção; nome da autoridade responsável pela sua realização; conclusão e detalhes dequalquer ação regulatória decorrente;

VI - lista de todos os insumos fabricados no estabelecimento objeto dacertificação, com indicação daqueles que são ou serão objeto de exportação para oBrasil;

VII - declaração que indique em quais países os insumos solicitados na petiçãode certificação estão regularizados; e

VIII - quando disponível, cópia do relatório conclusivo de inspeção emitido porautoridade sanitária de país reconhecido pela Anvisa como equivalente com relação àsmedidas e aos controles aplicados para a comprovação de boas práticas de fabricação deIFA, acompanhado de declaração da empresa fabricante do IFA atestando que não hádivergência na fabricação e controles adotados para o IFA que será fornecido parafabricação de medicamentos destinados ao mercado Brasileiro.

Parágrafo único. O protocolo dos documentos deve atender às disposições dasnormas vigentes específicas para procedimento de peticionamento.

Art. 4º Fica facultado ao estabelecimento fabricante objeto da certificaçãoenviar diretamente à Anvisa os documentos de que tratam os incisos III a VIII do art. 3°,desde que devidamente identificados e em aditamento ao processo a que se relaciona.

§1º O prazo para o protocolo dos documentos de que trata o caput desteartigo é de até 30 (trinta) dias após a data do protocolo da petição de certificação.

§2º Findo o prazo previsto no §1º deste artigo, a ausência do protocolo dosdocumentos de instrução obrigatórios listados no artigo 3º desta Resolução ensejará oindeferimento da petição.

CAPÍTULO IIIDA CERTIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃOArt. 5º A decisão quanto à certificação de que trata esta Resolução dependerá

da verificação do efetivo cumprimento dos requisitos preconizados pelas normas vigentesde Boas Práticas de Fabricação (BPF) de IFA, por meio de uma das seguintes medidas:

I - avaliação dos documentos listados no art. 3° desta norma para empresasinspecionadas por autoridade sanitária de país reconhecida pela Anvisa como equivalentecom relação às medidas e aos controles aplicados para a comprovação de BPF de I FA ;

II - avaliação dos documentos listados no art. 3° desta norma e condução deanálise de risco que fundamente a emissão do CBPF; ou

III - avaliação de relatório de inspeção emitido pela Anvisa como consequênciada realização de inspeção in loco, motivada pela condução de análise de risco ou pelaausência de relatório de inspeção nos termos do inciso VIII do art. 3º destaResolução.

§ 1º Os fabricantes de IFAs estéreis deverão cumprir adicionalmente oregulamento técnico de BPF para medicamentos estéreis a partir da etapa deesterilização.

§ 2º A Anvisa poderá determinar, mediante exigência, a solicitação de CBPFpara intermediários de IFAs.

Art. 6º Para a certificação pelo mecanismo previsto no inciso I do art. 5º destaResolução, os relatórios de inspeção devem abranger o(s) IFA(s) objeto(s) do pedido decertificação e permitir que se conclua que o estabelecimento cumpre as BPF.

§ 1º No caso de haver não conformidades listadas nos relatórios de inspeção,devem ser apresentados planos de ação analisados e julgados como satisfatórios peloemissor do relatório ou a comprovação do encerramento das ações corretivas.

§ 2º No caso de o relatório de inspeção não abranger o(s) IFA(s) objeto(s) dopedido de certificação, a análise da certificação seguirá pelo mecanismo previsto no incisoII do art. 5º desta Resolução.

Art. 7º A decisão quanto à certificação pelo mecanismo previsto no inciso II doart. 5º desta Resolução será realizada por meio de ferramenta de análise de risco, queconsidere o resultado da avaliação dos documentos elencados no art. 3° desta Resolução, acomplexidade da unidade fabril, as tecnologias envolvidas e o risco intrínseco dos insumos.

Art. 8º A certificação pelo mecanismo previsto no inciso III do art. 5º seráresultante da eliminação das possibilidades previstas no inciso I e II do referido artigodesta Resolução.

CAPÍTULO IVDO PROGRAMA DE INSPEÇÃOArt. 9 º A Anvisa poderá, a qualquer momento, realizar inspeção sanitária de

rotina ou de investigação de denúncia ou possível irregularidade em qualquer fabricantede IFA utilizado em medicamentos no Brasil, independentemente do processo deCertificação.

§ 1º A certificação emitida com base em documentação prevista nos incisos Ie II do art. 5º desta Resolução não isenta a empresa de receber a inspeção in loco pelaAnvisa, a qualquer tempo, mesmo durante a validade do Certificado de Boas Práticas deFabricação concedido.

§ 2º A recusa em receber a inspeção da Anvisa, ensejará a abertura deprocesso administrativo sanitário, podendo ser suspensa a importação, comercialização euso, assim como, ser determinado o recolhimento dos produtos envolvidos.

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAISArt. 10. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui

infração sanitária, nos termos da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízodas responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Art. 11. Os procedimentos administrativos para concessão da Certificação deBoas Práticas de Fabricação estão estabelecidos na Resolução de Diretoria Colegiada -RDC nº 39, de 14 de agosto de 2013 e suas atualizações.

Art. 12. Até 1º de março de 2021, somente as petições de CBPF de empresasque tenham solicitado a Carta de Adequação de Dossiê de Insumo Farmacêutico At i v o(CADIFA), nos termos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 359, de 27 de marçode 2020 ou registro de IFA em análise na ANVISA, nos termos da Resolução de DiretoriaColegiada - RDC nº 57, de 17 de novembro de 2009, serão atendidas por estaResolução.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor em 3 de agosto de 2020.

ANTONIO BARRA TORRES

CONSULTA PÚBLICA Nº 792, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para envio decomentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução de Diretoria Colegiada - RDC queautoriza o uso de aditivos alimentares em diversas categorias de alimentos, conforme Anexo.

Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias apósa data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal daAnvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio dopreenchimento de formulário específico, disponível no endereço:http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=54825.

§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveisa qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, nomenu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.

§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizadoao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado oenvio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.

§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados serápermitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazode consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência-Geral de Alimentos - GGALI, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadasem meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57,Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado daconsulta pública no portal da Agência.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com oassunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiarposteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.946903/2019-06Assunto: Proposta de Resolução de Diretoria Colegiada - RDC que autoriza o uso deaditivos alimentares em diversas categorias de alimentos.Agenda Regulatória 2017-2020: 4.19 -Atualização das listas de aditivos alimentares ecoadjuvantes de tecnologia autorizados para uso em alimentos.Área responsável: Gerência-Geral de Alimentos - GGALIDiretor Relator: Alessandra Bastos Soares

CONSULTA PÚBLICA Nº 793, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que inclui a cultura de pastagem, com LMR e IS "Uso nãoalimentar", na modalidade de emprego (aplicação) pós-emergência, na monografia doingrediente ativo I10 - IMAZETAPIR, na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos deAgrotóxicos, Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução- RE n° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100101

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.112716/2012-53Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo I10 - IMAZETAPIR, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 794, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que altera do intervalo de segurança de 37 para 14 dias na culturado arroz, de 2 para 1 dia na cultura da couve, de 16 para 14 dias na cultura do feijão, de11 para 7 dias na cultura da maçã e de 3 para 1 dia na cultura do tomate; altera o LMRde 0,1 para 0,4 mg/kg na cultura da couve e de 0,02 para 0,2 mg/kg na cultura da maçã,todas na modalidade de emprego (aplicação) foliar, na monografia do ingrediente ativoD06 - DELTAMETRINA, na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165,de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25000.002569/91-04Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo D06 - DELTAMETRINA, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 795, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovadopela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral,proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de marçode 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública,o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativasà proposta de Resolução que altera para todas as modalidades de emprego para asculturas de batata, feijão e melão o LMR de 0,005 mg/kg para 0,01 mg/kg mantendoos respectivos Intervalos de Segurança (IS); alterar o LMR para a cultura do citros de0,005 mg/kg para 0,02 mg/kg mantendo o mesmo IS de 7 dias na modalidade deemprego foliar. Alterar o LMR para a cultura da uva de 0,03 mg/kg para 0,6 mg/kgmantendo o mesmo IS de 7 dias na modalidade de emprego foliar na monografia doingrediente ativo A18 - ABAMECTINA, na Relação de Monografias dos IngredientesAtivos de Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meioda Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa,no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão serencaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional deVigilância Sanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57,Brasília/DF, CEP 71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposiçãode todos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos eaqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posterioresdiscussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso n.: 25351.693008/2013-27Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo A18 - ABAMECTINA, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 796, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovadopela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral,proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de marçode 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública,o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativasà proposta de Resolução que inclui as culturas do agrião, estévia e rúcula, com LMR de11 mg/kg e IS de 3 dias; pitanga, com LMR de 5,0 mg/kg e IS 1 dia, todas namodalidade de emprego (aplicação) foliar, na monografia do ingrediente ativo B41 -BOSCALIDA, na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n°165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa,no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão serencaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional deVigilância Sanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57,Brasília/DF, CEP 71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônicohttp://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposiçãode todos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos deconsolidação do texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos eaqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posterioresdiscussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.185800/2002-11Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo B41 - BOSCALIDA, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 deagosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 797, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Internoaprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de2018, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do públicoem geral, proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública,o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestõesrelativas à proposta de Resolução que inclui alteração da classificação taxonômica eadequação do texto ao novo modelo de monografias para produtos microbiológicos namonografia do ingrediente ativo B 51 - BACULOVIRUS SPODOPTERA FRUGIPERDA, naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 deagosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site daAnvisa, no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão serencaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacionalde Vigilância Sanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57,Brasília/DF, CEP 71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônicohttp://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposiçãode todos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos deconsolidação do texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos eaqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posterioresdiscussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.184879/2019-01Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo B 51 - BACULOVIRUSSPODOPTERA FRUGIPERDA, contido na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativosde Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio daResolução - RE n° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100102

102

Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

CONSULTA PÚBLICA Nº 798, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, , oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que altera o LMR e o Intervalo de Segurança para UNA - Uso NãoAlimentar, para a cultura de pastagem, na monografia do ingrediente ativo P07 -PICLORAM, na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165,de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.569683/2013-34Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo P07 - PICLORAM, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 799, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que adiciona a modalidade de aplicação foliar, com a informação doLMR e Intervalo de Segurança como Uso Não Alimentar - UNA, para a cultura de Fumo, namonografia do ingrediente ativo P05 - PENDIMETALINA, na Relação de Monografias dosIngredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicadapor meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.354212/2010-04Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo P05 - PENDIMETALINA, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 800, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Internoaprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de2018, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do públicoem geral, proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública,o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestõesrelativas à proposta de Resolução que altera o limite máximo de resíduos (LMR) de0,03 mg/kg para 0,06 mg/kg para a cultura do algodão, nas modalidades de empregofoliar e sementes na monografia do ingrediente ativo T48 - TIAMETOXAM na Relaçãode Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantesde Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de 2003,DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site daAnvisa, no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão serencaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacionalde Vigilância Sanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57,Brasília/DF, CEP 71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônicohttp://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposiçãode todos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos deconsolidação do texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos eaqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posterioresdiscussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso n.: 25351.693008/2013-27Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo T48 - TIAMETOXAM, contidona Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 deagosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 801, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, , oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que altera o limite máximo de resíduos (LMR) de 0,05 mg/kg para0,2 mg/kg e o intervalo de segurança (IS) de 28 dias para 21 dias para a cultura doalgodão, na modalidade de emprego foliar na monografia do ingrediente ativo L05 -LUFENUROM, na Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165,de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso n.: 25351.401718/2010-36Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo L05 - LUFENUROM, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 802, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolvesubmeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, propostade ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, eeu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, oprazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas àproposta de Resolução que inclui a cultura do abacate, com LMR de 0,02 mg/kg e IS "Nãodeterminado devido a modalidade de emprego", na modalidade de emprego (aplicação)solo, na monografia do ingrediente ativo P45 - PACLOBUTRAZOL, na Relação deMonografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantes deMadeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadaspor escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidaçãodo texto final do regulamento.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100103

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aquelesque tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussõestécnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.356293/2013-61Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo P45 - PACLOBUTRAZOL, contidona Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agostode 2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 803, DE 26 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 dejaneiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução deDiretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve submeter à consultapública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo,conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-PresidenteSubstituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazode 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta deResolução que inclui a monografia do ingrediente ativo PIROXASSULFONA, código P-61, naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de2003, DOU de 2 de setembro de 2003.

Art. 2º A proposta de Resolução está disponível na íntegra no site da Anvisa, noendereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão ser encaminhadas porescrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária,Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília/DF, CEP 71.205-050 oupara o e-mail [email protected]

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição detodos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafo anteriorou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos de consolidação do texto finaldo regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da Diretoria Colegiada,disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aqueles quetenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussões técnicas edeliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcessos nºs: 25351.177376/2014-05; 25351.681649/2015-12; 25351.358418/2015-08;25351.681651/2015-11; 25351.000479/2017-09Assunto: Proposta de Resolução para o ingrediente ativo P61 - PIROXASSULFONA, contido naRelação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários ePreservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n° 165, de 29 de agosto de2003, DOU de 2 de setembro de 2003.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia - GGTOXRelator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 804, DE 27 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovadopela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral,proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de marçode 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 60 (sessenta) dias para envio decomentários e sugestões ao texto da proposta de exclusão do índice monográfico e daRelação de monografias as seguintes monografias dos ingredientes ativos deagrotóxicos: A48 - Aviglicina; B25 - Butralina; D23 - Dissulfotom; D42 - Dinocape; F57- Fenotiol; F60 - Flufenpir; O17 - Octanoato de ioxinila e T10 - Tetradifona, do ÍndiceMonográfico e da Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n°165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003, em razão de nãoexistirem produtos formulados com registro válido no Brasil.

Art. 2º A proposta supracitada estará disponível na íntegra no site da Anvisa,no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br, e as sugestões deverão serencaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional deVigilância Sanitária, Gerência Geral de Toxicologia, SIA Trecho 5, Área Especial 57,Brasília/DF, CEP 71.205-050; ou para o fax (61) 3462-5726; ou para o [email protected].

§1° O formulário para envio de contribuições permanecerá à disposição dosinteressados no endereço eletrônicohttp://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposiçãode todos no site da Anvisa.

§3° As contribuições não enviadas no formulário de que trata o parágrafoanterior ou recebidas fora do prazo não serão consideradas para efeitos deconsolidação do texto final do regulamento.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da DiretoriaColegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site da Anvisa.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com os órgãos e entidades envolvidos eaqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posterioresdiscussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.907764/2020-21Assunto: Proposta de Resolução para excluir as monografias dos ingredientes ativos deagrotóxicos: A48 - Aviglicina; B25 - Butralina; D23 - Dissulfotom; D42 - Dinocape; F57- Fenotiol; F60 - Flufenpir; O17 - Octanoato de ioxinila e T10 - Tetradifona, do ÍndiceMonográfico e da Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos,

Domissanitários e Preservantes de Madeira, publicada por meio da Resolução - RE n°165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 2 de setembro de 2003, em razão de nãoexistirem produtos formulados com registro válido no Brasil.Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia (GGTOX)Relator: Fernando Mendes Garcia Neto

CONSULTA PÚBLICA Nº 805, DE 27 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782,de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovadopela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público emgeral, proposta de ato normativo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 demarço de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 120 (cento e vinte) dias para envio decomentários e sugestões ao texto de proposta de Resolução de Diretoria Colegiada -

RDC que dispõe sobre os procedimentos administrativos para a concessão deCertificação de Boas Práticas de Fabricação e da Certificação de Boas Práticas deDistribuição e/ou Armazenagem, conforme Anexo.

Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) diasapós a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portalda Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meiodo preenchimento de formulário específico, disponível no endereço:[http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=54824].

§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarãodisponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulárioeletrônico, no menu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.

§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico serádisponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação,sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meiofísico junto à Agência.

§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizadosserá permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico,durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária/Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária - GGFIS, SIA trecho 5, ÁreaEspecial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão serencaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de VigilânciaSanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57,Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de VigilânciaSanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado daconsulta pública no portal da Agência.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões deconveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com oassunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, parasubsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICAProcesso nº: 25351.909215/2020-91Assunto: Proposta de Revisão dos procedimentos administrativos para concessão daCertificação de Boas Práticas de Fabricação e da Certificação de Boas Práticas deDistribuição e/ou ArmazenagemAgenda Regulatória 2017-2020: Tema nº 1.7 - Certificação das Boas Práticas deFabricação para Produtos sob regime de Vigilância Sanitária - CPBFÁrea responsável: Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária - GGFISDiretor Relator: Antonio Barra Torres

AGENDA REGULATÓRIA QUADRIÊNIO ANVISA 2017-2020

Publica a Atualização Extraordinária da AgendaRegulatória da Anvisa 2017-2020.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999,aliado ao art. 53, II, §§ 1º, 3º e 4º do Regimento Interno, aprovado pela Resolução deDiretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve atualizarextraordinariamente o Anexo I da Agenda Regulatória da Anvisa 2017-2020, para inclusãodo tema em anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020,e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

ANTONIO BARRA TORRESDiretor-Presidente

Substituto

ANEXO

ATUALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA AGENDA REGULATÓRIA DA ANVISA 2017-20201. TEMAS TRANSVERSAISTEMA INCLUÍDO: 1.22 Infrações sanitárias

DESPACHO Nº 42, DE 27 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999,aliado ao art. 53, IX, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução deDiretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve aprovar a aberturado Processo Administrativo de Regulação, em Anexo, com dispensa de Análise de ImpactoRegulatório (AIR) previstas no art. 12 da Portaria nº 1.741, de 12 de dezembro de 2018,conforme deliberado em reunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

Processo nº: 25351.909215/2020-91Assunto: Proposta de revisão dos procedimentos administrativos para concessão daCertificação de Boas Práticas de Fabricação e da Certificação de Boas Práticas deDistribuição e/ou Armazenagem. (revisão da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 39,de 14 de agosto de 2013).Área responsável: Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária - GGFISAgenda Regulatória 2017-2020: Tema n.º 1.7 - Certificação de Boas Práticas de Fabricaçãode Produtos sob regime de Vigilância Sanitária - CBPFExcepcionalidade: Dispensa de Análise de Impacto Regulatório - AIR por simplificaçãoadministrativaRelatoria:Antonio Barra Torres

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônicohttp://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020040100104

104

Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

DESPACHO Nº 44, DE 31 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999,aliado ao art. 53, IX, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução deDiretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve aprovar a aberturado Processo Administrativo de Regulação, em Anexo, com dispensa de Análise de ImpactoRegulatório (AIR) e de Consulta Pública (CP) previstas, respectivamente, no art. 12 e no §2º do art. 29 da Portaria nº 1.741, de 12 de dezembro de 2018, conforme deliberado emreunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determinoa sua publicação.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

Processo nº: 25351.910246/2020-94Assunto: Proposta de extensão temporária das quantidades máximas de medicamentossujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de ControleEspecial e, permite, temporariamente, a entrega remota definida por programa de governoe a entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, em virtude daemergência de saúde pública internacional relacionada ao SARS-CoV-2.Área responsável: Gerência de Produtos Controlados - GPCON/GGMONAgenda Regulatória 2017-2020: Tema nº 1.12 - Controle e fiscalização nacionais desubstâncias sob controle especial e plantas que podem originá-lasExcepcionalidade: Dispensa de Análise de Impacto Regulatório - AIR e de Consulta Pública- CP por alto grau de urgência e gravidadeRelatoria: Antonio Barra Torres

DESPACHO Nº 45, DE 31 DE MARÇO DE 2020

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999,aliado ao art. 53, IX, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução deDiretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve aprovar a aberturado Processo Administrativo de Regulação, em Anexo, com dispensa de Análise de ImpactoRegulatório (AIR) e de Consulta Pública (CP) previstas, respectivamente, no art. 12 e no §2º do art. 29 da Portaria nº 1.741, de 12 de dezembro de 2018, conforme deliberado emreunião realizada em 25 de março de 2020, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determinoa sua publicação.

ANTONIO BARRA TORRES

ANEXO

Processo nº: 25351.910592/2020-72Assunto: Proposta de revisão da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 351, de 20 demarço de 2020, para isenção da necessidade de Receita de Controle quando da utilizaçãodo medicamento à base de cloroquina em programas públicos governamentais paratratamento da maláriaÁrea responsável: Gerência de Produtos Controlados (GPCON/GGMON)Agenda Regulatória 2017-2020: Tema nº 1.17 - Atualização das listas de substâncias eplantas sujeitas a controle especialExcepcionalidade: Dispensa de Análise de Impacto Regulatório - AIR e de Consulta Pública- CP por alto grau de urgência e gravidadeRelatoria: Antonio Barra Torres

2ª DIRETORIAGERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS BIOLÓGICOS

RESOLUÇÃO-RE Nº 930, DE 31 DE MARÇO DE 2020

O Gerente-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 130, aliado ao art. 54, I, § 1º do Regimento Internoaprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de2018, resolve:

Art. 1º Deferir petições relacionadas à Gerência-Geral de Medicamentos,conforme anexo.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO MENDES LIMA SANTOS

ANEXO

NOME DA EMPRESA CNPJMEDICAMENTO EXPERIMENTALCENÚMERO DO PROCESSO EXPEDIENTEASSUNTO DA PETIÇÃO----------------------------JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA - 51.780.468/0001-87Macitentana / Tadalafil20/202025351.274601/2019-16 0417438/19-110750 - ENSAIOS CLÍNICOS - Anuência em processo do Dossiê de DesenvolvimentoClínico de Medicamento (DDCM) - Sintético25351.364511/2019-16 0556463/19-810482 - ENSAIOS CLÍNICOS - Anuência em Processo de Pesquisa Clínica - MedicamentosSintéticosGuselcumabe72/201825351.602992/2019-73 2521135/19-810818 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Inclusão de protocolo de ensaioclínico não previsto no plano inicial de desenvolvimento----------------------------BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA. -60.831.658/0001-77Nintedanibe55/201725351.655836/2019-13 3128281/19-410818 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Inclusão de protocolo de ensaioclínico não previsto no plano inicial de desenvolvimento25351.215520/2017-97 2384560/19-110820 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Alteração que potencialmentegera impacto na qualidade ou segurança do produto sob investigação----------------------------MERCK SHARP & DOHME FARMACEUTICA LTDA - 45.987.013/0001-34Pembrolizumabe18/201625351.008841/2020-68 0055601/20-710478 - ENSAIOS CLÍNICOS - Anuência em Processo de Pesquisa Clínica de ORPC's -Produtos Biológicos25351.009440/2020-25 0058187/20-910479 - ENSAIOS CLÍNICOS - Anuência em Processo de Pesquisa Clínica - ProdutosBiológicos25351.046780/2020-37 0224038/20-6

10818 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Inclusão de protocolo de ensaioclínico não previsto no plano inicial de desenvolvimento----------------------------SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA. - 10.588.595/0010-92Isatuximabe53/201725351.006422/2020-91 0046560/20-710818 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Inclusão de protocolo de ensaioclínico não previsto no plano inicial de desenvolvimento----------------------------ELI LILLY DO BRASIL LTDA - 43.940.618/0001-44Tirzepatida18/201925351.731585/2019-72 3508330/19-110818 - ENSAIOS CLÍNICOS - Modificação de DDCM - Inclusão de protocolo de ensaioclínico não previsto no plano inicial de desenvolvimento

4ª DIRETORIAGERÊNCIA-GERAL DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

RESOLUÇÃO-RE Nº 928, DE 31 DE MARÇO DE 2020

O Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 171, aliado ao art. 54, I, § 1º do Regimento Interno aprovadopela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,resolve:

Art. 1º Adotar a(s) medida(s) preventiva(s) constante(s) no ANEXO.Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RONALDO LUCIO PONCIANO GOMES

ANEXO

1. Empresa: EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA - CNPJ: 01.784.792/0001-03Produto - Apresentação (Lote): SOLUCAO FISIOLOGICA DE CLORETO DE SODIO EQUIPLEX- TODAS AS APRESENTAÇÕES (Lotes: 1913156 e 1913281 Data de fabricação: 06/2019Data de validade: 06/2021);Tipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0725365/20-6Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: RecolhimentoSuspensão - Comercialização, Distribuição, UsoMotivação: Laudos de Análises Fiscais n° 759.1P.0/2019 e 760.1P.0/2019, referentes aoslotes 1913156 e 1913281, respectivamente, do medicamento Solução Fisiológica deCloreto de Sódio, fabricados pela empresa Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda., CNPJ01.784.792/0001-03, emitidos pelo LACEN/PR, demonstrando resultados insatisfatóriospara o parâmetro aspecto. Descumprimento ao item VI do artigo 62 da Lei 6.360, de 23de setembro de 1976..........................................2. Empresa: CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA - CNPJ: 02.814.497/0001-07Produto - Apresentação (Lote): ULCEROCIN - 150 MG COM REV CT STR AL X 20(1800365; 1800388 e 1801540); CLORIDRATO DE RANITIDINA - 150 MG COM REV CT STRAL X 20(1800399; 1800400 e 1801539);Tipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0881038/20-9Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: Recolhimento - VoluntárioSuspensão - Distribuição, Fabricação, UsoMotivação: Recolhimento voluntário em função da possível presença de impurezasnitrosaminas no produto..........................................3. Empresa: ML COMERCIO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES LTDA - CNPJ:29282610000107Produto - Apresentação (Lote): SLIMCHÁ (TODOS);Tipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0883746/20-5Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: ApreensãoInutilizaçãoProibição - Armazenamento, Comercialização, Distribuição, Fabricação, Manipulação,Propaganda, UsoMotivação: Comércio e propaganda de produto sem registro, por meio dos sites:https://slimcha.com.br; https://sun.eduzz.com/118225, em desacordo com os artigos 12e 59 da Lei 6360/76..........................................4. Empresa: Empresa não identificada - CNPJ: DesconhecidoProduto - Apresentação (Lote): POMADA ALIVIFLEX - CARTILAGEM - ÓLEO DE PEIXEELÉTRICO 220G(TODOS);MASSAGEADOR GEL CURA TUDO 100G (TODOS);SUPER POMADAANALGÉSICA DORES FORTES 100G (TODOS);COPRO-GEL EXTRA + FORTE 190G(TODOS);GEL DO AMAZONAS 100G (TODOS);LEGÍTIMO BRONQ PLUS XAROPEESPECTORANTE 300 ML (TODOS);Tipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0887323/20-2Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: ApreensãoInutilizaçãoProibição - Comercialização, Distribuição, Fabricação, Propaganda, UsoMotivação: Considerando a comprovação da comercialização dos produtos sem registro,notificação ou cadastro na Anvisa, em desacordo com o Arts. 12, 50 e 59 da Lei nº6.360, de 23 de setembro de 1976..........................................5. Empresa: EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. - CNPJ: 61.190.096/0001-92Produto - Apresentação (Lote): Belviq - TODAS AS APRESENTAÇÕES E LOTES SENDOCOMERCIALIZADOS NO BRASILTipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0871080/20-5Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: RecolhimentoSuspensão - Comercialização, Distribuição, Fabricação, Importação, UsoMotivação: Por meio do "Relatório de Investigação em Farmacovigilância Quanto àSuspeita de Risco de Câncer Associado ao Uso do Medicamento Belviq® (lorcasserina)",a Gerência de Farmacovigilância (GFARM) concluiu que os riscos superam os benefíciosdo seu uso para o tratamento da obesidade, uma vez que o estudo CAMELLIA-TIMI 61apresentou número de casos de câncer desfavorável à lorcasserina em relação aoplacebo, tendo sido evidenciados desequilíbrios quanto à ocorrência dos câncerespancreático, colorretal e pulmonar, com número superior de casos no grupo lorcasserinaem relação ao placebo, destacando-se que esse desequilíbrio aumentou com a duraçãodo uso da lorcasserina..........................................6. Empresa: FLATNATIVE - PRODUTOS NATURAIS LTDA - CNPJ: 31607574000156Produto - Apresentação (Lote): NATU EXTRA (TODOS);Tipo de Produto: MedicamentoExpediente nº: 0886166/20-8Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: ApreensãoInterdição cautelarInutilização

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Nº 63, quarta-feira, 1 de abril de 2020ISSN 1677-7042Seção 1

Proibição - Armazenamento, Comercialização, Distribuição, Fabricação, Manipulação,Propaganda, UsoMotivação: Comércio e propaganda de produto sem registro, por meio dos sites:natudietmultiervas.com.br; www.facebook.com/Natu-Extra-Emagrecedor-101942747888603; www.submarino.com.br/produto/1439323674/natu-extra-60-kit-com-3; www.americanas.com.br/produto/1439330090/natu-extra-60-kit-com-5-unidades, emdesacordo com os artigos 12 e 59 da Lei 6360/76.

RESOLUÇÃO-RE Nº 929, DE 31 DE MARÇO DE 2020

O Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 171, aliado ao art. 54, I, § 1º do Regimento Interno aprovado pelaResolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve:

Art. 1º Adotar a(s) medida(s) preventiva(s) constante(s) no ANEXO.Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RONALDO LUCIO PONCIANO GOMES

ANEXO

1. Empresa: Todas as empresas importadoras, distribuidoras, fracionadoras de InsumosFarmacêuticos e Farmácias de ManipulaçãoProduto - Apresentação (Lote): LORCASSERINA (TODOS);Tipo de Produto: Insumo FarmacêuticoExpediente nº: 0872753/20-8Assunto: 70351 - MEDIDA PREVENTIVA- Ações de Fiscalização em Vigilância SanitáriaAções de fiscalização: RecolhimentoSuspensão - Comercialização, Distribuição, Importação, ManipulaçãoMotivação: Por meio do "Relatório de Investigação em Farmacovigilância Quanto à Suspeitade Risco de Câncer Associado ao Uso do Medicamento Belviq® (lorcasserina)", a Gerênciade Farmacovigilância (GFARM) concluiu que os riscos superam os benefícios do seu usopara o tratamento da obesidade, uma vez que o estudo CAMELLIA-TIMI 61 apresentounúmero de casos de câncer desfavorável à lorcasserina em relação ao placebo, tendo sidoevidenciados desequilíbrios quanto à ocorrência dos cânceres pancreático, colorretal epulmonar, com número superior de casos no grupo lorcasserina em relação ao placebo,destacando-se que esse desequilíbrio aumentou com a duração do uso da lorcasserina.

1ª DIRETORIAGERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS

PORTARIA Nº 287, DE 27 DE MARÇO DE 2020

Divulga os Resultados Trimestrais alcançados pelaAspar/GADIP nos ciclos de 2019.

A Gerente-Geral de Gestão de Pessoas da Agência Nacional de VigilânciaSanitária, no uso de suas atribuições legais, e em conformidade com a delegação decompetência outorgada pela Portaria nº 1.596, publicada no DOU de 9 de agosto de 2016,resolve:

Art. 1º Dar publicidade aos resultados trimestrais alcançados pela AssessoriaParlamentar - Aspar, no Programa de Gestão Orientada para Resultados - PGOR,atendendo ao disposto no §6º do art. 6º do Decreto 1.590, de 10 de agosto de 1995.

Art. 2º Os resultados alcançados pelos servidores nas modalidades deTeletrabalho e Semipresencial, conforme a Portaria nº 1.152/ Anvisa, de 19 de junho de2019, publicada no Boletim de Serviços da Anvisa nº27, em 24 de junho de 2019, estãodispostos no Anexo Único desta Portaria.

DANITZA PASSAMAI ROJAS BUVINICH

ANEXO

. Dados sobre o Ganho de Produtividade dos servidores ingressos no PGOR naAspar/Dire1/Anvisa em 2019.

. SIAPE Modalidade 1ºCiclo

Período 2ºCiclo

Período

. 1832945 Semipresencial 21,84% 01/09/2019 a31/10/2019

21,09% 01/11/2019 a31/12/2019

. 1441000 Teletrabalho 21,15% 01/09/2019 a31/10/2019

21,77% 01/11/2019 a31/12/2019

. 1522371 Teletrabalho 24,72% 01/08/2019 a31/10/2019

24,65% 01/11/2019 a31/12/2019

. 1831126 Semipresencial 22,62% 01/09/2019 a01/10/2019

- Desligamento do PGORem 02/10/2019

. 7056148 Semipresencial 26,86% 01/08/2019 a31/10/2019

25,41% 01/11/2019 a31/12/2019

. 1567881 Teletrabalho 22,19% 01/08/2019 a31/10/2019

- Resultados parciais -Desligamento do PGOR

em 17/11/2019. 1568340 Semipresencial - Ingresso em

nov/201921,40% 01/11/2019 a

31/12/2019