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Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

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Modelo integrado de avaliação dos serviços comunitários de assistência à saúde mental: o exemplo dos CAPS de Santos (SP). Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva Universidade Católica de Santos - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

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Page 2: Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

2Processo: 06/00679-0

Modelo integrado de avaliação dos serviços comunitários de assistência à saúde mental: o

exemplo dos CAPS de Santos (SP).

Sérgio Baxter AndreoliDenise Martin

Programa de Mestrado em Saúde ColetivaUniversidade Católica de Santos

Mesa redonda: desinstitucionalização e produção de  práticas inovadoras em saúde mental: modelos de avaliação

X Congresso Paulista de Saúde Pública

Page 3: Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

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Objetivo da Apresentação

Modelo integrado de avaliação dos serviços comunitários de assistência à saúde mental: o exemplo dos CAPS de Santos

(SP).

X Congresso Paulista de Saúde Pública.

Apresentação• Objetivo:

– Mostrar os pontos fortes e fracos da rede de assistência em Saúde Mental de Santos.

• Fonte: Grupo de Estudos da Assistência Psiquiátrica da Baixada Santista (GEPAPS)

– Artigos publicados– Projeto das necessidades dos pacientes esquizofrênicos

• Modelo integrado de avaliação– Reforma da assistência psiquiátrica no Brasil: 1995-2005.– Avaliação matricial em Santos: 2001/2005.

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Avaliação Matricial

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH• Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

cal

• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

cien

te

• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

Page 5: Sérgio Baxter Andreoli Denise Martin Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

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Leis: Infra-Estrutura país

• Brasil: lei N˚ 10216 (06/04/2001)– OMS: destaque para o governo brasileiro

• proteção dos direitos das pessoas afetadas pelos transtornos mentais• reorientação do modelo de cuidados, priorizando o atendimento

comunitário e restringindo o hospitalar.

• Portaria n˚ 336, 19/02/2002 – Centros de Atenção Psicossocial: CAPS I, CAPS II e CAPS III

– Serviço ambulatorial de atenção diária• priorizar atendimentos a pacientes graves e Tr. Persistentes• área territorial definida• regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não-intensivo.

– CAPS i II - cuidados de crianças com transtornos mentais

– CAPS ad II - transtornos relacionados ao uso abusivo de drogas

Brasil Poder Legislativo do Brasil. Lei 10.216, de 6 de Abril de 2001. Seção I. Brasília - DF: Imprensa Nacional, 2001:pag 3.

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financiamento: Infra-Estrutura país

2005 SUS: 37 bilhões de reais. Saúde mental: 872 milhões1995 - 2005 Orçamento: 26,7% (US$ 2,66 para US$ 1,95 per capta)

Medicação: (0 para 15%) Neurolépticos atípicos : 75% Med.

Psi.

Andreoli SB, Almeida-Filho N, Martin D, Mateus MD, Mari Jde J. Is psychiatric reform a strategy for reducing the mental health budget? The case of Brazil. Rev Bras Psiquiatr 2007; 29(1):43-6.

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Serviço: Infra-Estrutura país

Leitos em 41% (54 para 32/100.000).

Leitos alternativos (1% para 6%).

CAPS ( 0,04 para 0,37 por 100.000).

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Recursos Humanos: Infra-Estrutura país

Profissionais N TAXA

Psiquiatras 6.003 3,26

Psicólogos 18.763 10,19

Assistentes Sociais 14.338 7,2

Enfermeiros Psiquiátricos 680 0,37

Andreoli SB, Almeida-Filho N, Martin D, Mateus MD, Mari Jde J. Is psychiatric reform a strategy for reducing the mental health budget? The case of Brazil. Rev Bras Psiquiatr 2007; 29(1):43-6.

Recursos Humanos e Serviços e Saúde Mental, Brasil, 2005 (taxa/100.000 habitantes)

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Avaliação Matricial

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH• Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

cal

• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

cien

te

• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

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Indicadores de atividade: Processo país

Pacientes tratados em serviços de saúde mental ( 100.000/ hab)

1.951

61

25

2

119

2

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

Ambulatório/CAPS

Hospital dia

Hospital geral

Residencial

Hospital psiquiátrico

Manicômico Judiciário

WHO-AIMS Report on Mental Health System in Brazil, WHO and Ministry of Health, (city name, Brazil),2006.

1995 - 2005

Admissões hospitalares - redução de 30% (3,6% para 2,5%).

Admissões exclusiva em hospital psiquiátrico (97% para 93%)

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Avaliação Matricial

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH• Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

cal

• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

cien

te

• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

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Taxa de prisioneiros: Resultados país

Ribeiro, WS; Quintana, MSI; Mari, JJ; Andreoli, SB. Epidemiologia dos transtornos mentais na população prisional do estado de São Paulo. Ministério da Ciência e Tecnologia/CNPq: 554553/2005-8. Resultados Preliminares apresentado no CBP 2007.

HOMENS MULHERES

ÁLCOOL 2,3% ÁLCOOL 1,3%

DROGAS 1,4% DROGAS 0,8%

T. DEPRESSIVO 7,7% T. DEPRESSIVO 19%

T. BIPOLAR 1,6% T. BIPOLAR 3,4%

ESQUIZOFRENIA 2,9% ESQUIZOFRENIA 3,3%

ANSIEDADE/FOBIA 4,1% ANSIEDADE/FOBIA 10,8%

TEPT 9,8% TEPT 18%

QQ DIAGNÓSTICO (ano) 25,4% QQ DIAGNÓSTICO (ano) 46,7%

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Exclusão sem muros: Resultados país

0 1,5 3

kilometros

Prevalência

1,1 a 2,8 (6)<0,01 a 1,0 (219)

0 (380)

N

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Mapa aério de Santos

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Canal de Santos: Fortaleza

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Local: Avaliação Matricial

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH•Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

cal

• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

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• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

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Infra-Estrutura local: serviços

• Ambulatorial– 5 Centros de Atenção Psicossocial (1994)– 1 Ambulatório

• Emergência– 1 serviço de emergência

• Atenção primária– 1 unidade básica de saúde (UBS)

• Específicos– 1 infantil, (2005: 3); 1 usuários de drogas; 1 centro de reabilitação

(SERP), 1 lar abrigado.• Hospitalar

– 25 leitos no Hospital Geral (HGA - Estado); • 2000: 121 internações de Santos

– 80 no HGA e

– 41 no Hospital de referência (São João da Boa Vista - 250 km)

– diagnósticos: 63% de psicóticos (esquizofrênicos, esquizotípicos e delirantes) e 19% alcoolista.

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Infra-Estrutura Local: serviços Brasil - Santos

Infra-Estrutura

2001Brasil Santos

Leitos 40/100.000 5,2/100.000

CAPS 0,17/100.000 1,2/100.000

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Infra-Estrutura local: recursos humanos

• Equipe de saúde (2001): – 15 Médicos; – 12 psicólogos; – 8 enfermeiros; – 9 terapeutas ocupacionais; – 4 assistentes sociais; – 94 auxiliares de enfermagem e – 8 acompanhantes terapêuticos

• distribuídos de forma desigual entre os 5 CAPS.

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20Infra-Estrutura Local Recursos Humanos: Brasil - Santos

Recursos Humanos

2003

Número por 100.000 Brasil Santos

Psiquiatras 2,8 7,2

Psicólogos 6,9 15,8

Enfermeiros 0,4 0,4

Assistentes Sociais 6,7 12Terapeutas Ocupacionais 1,5 4,2

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Avaliação Matricial

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH• Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

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• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

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• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

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Processo local: padrão de utilização

• 2005 – 5.000 pacientes, cobertura de 1 % da população.

• Censo (2001)– Atendidos 1.729 pacientes, 1.673 nos CAPS

– Diagnósticos: • Transtornos Esquizofrênicos (38%); Transtorno de Humor

(31%) e Transtornos neuróticos (17%).

– Modalidades de atendimento:• atendimento médico-psiquiátrico (83%)

• medicação assistida (37%)

• atendimento individual (23%)

• reabilitação psicossocial (4%)

• hospitalidade integral (3%)

Andreoli SB, Ronchetti Sde S, de Miranda AL, Bezerra CR, Magalhaes CC, Martin D et al. [Utilization of community mental health services in the city of Santos, Sao Paulo, Brazil]. Cad Saude Publica 2004;20(3):836-44.

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Processo Local: Brasil - Santos

Processo

2001Brasil Santos

Internações 225/100.000 25/100.000

Pacientes

Atendidos (jun)280/100.000 860/100.000

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Paciente: Avaliação Matricial

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

Infra-Estrutura Processo Resultado

Pa

ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH•Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

Lo

cal

• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

Pa

cien

te

• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

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Infra-Estrutura paciente: capacitação

• Os níveis de especialização (10 modalidades):"Internacional Classification of Mental-Health Care" (ICMHC) (escore: 0 – 3)

– Intermediários (escore 2): • intervenção psicológica e

• (re)educação das capacidades básicas (sociais).

– Piores (escore 1): • intervenções psicofarmacológicas e somáticas;

• intervenções com a família.

– Ausência (escore 0): • cuidados da saúde geral.

Magalhães CCPdB, Lima ERd, Micheletti FABdO, Gaspar SC, Pinto RMF, Andreoli SB. Classificação das modalidades de cuidados e nível de especialização de um módulo de assistência psiquiátrica da cidade de Santos. VII Congresso Paulista de Saúde Pública; 2001; São Paulo: 2001.

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Resultados paciente: sintomas

Pitta (2000): CAPS, 30 pacientes graves, 2 anos de tratamento.

– 43% de pacientes sem autonomia para suas atividades e – 70% com uma rede social restrita.

• Sintomas psicopatológicos (BPRS)

27% alteração do conteúdo do pensamento

• Satisfação: – 70% satisfeitos (familiares e pacientes)– Insatisfeitos: informações recebidas (doença e tratamento)

Pitta AMF. Determinantes de qualidade em serviços de saúde mental: estudo dos níveis de satisfação e repercussão na qualidade de vida de clientes e familiares . Relatório Final - FAPESP 97/2459-6 edition. Săo Paulo: 2000.

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Resultado Paciente: necessidades

2007- Observação Etnográfica• O serviço ( NAPS): espaço de sociabilidade

– entre os pacientes– pacientes e auxiliares de enfermagem– atividades coletivas. – Atende parte das necessidades de inserção social

(importante na reabilitação) • restrita ao âmbito do serviço: não há participação dos

familiares no processo de reabilitação.

– Pouca integração com a comunidade.

• Família: “local de abrigo” (lugar com quem ficar).• Comunidade: “Lugar de Loucos” (estigma).

Martin, D; Nakamura, E; Quirino, J; Macedo, T; Calipo, PC; Andreoli, SB. Poster apresentado no X Congresso APSP 2007.

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Avaliação Matricial

Modelo matricial com as questões de cada instância de informação, adaptada de Thornicroft G. e Tansella M. 1999.

Infra-Estrutura Processo Resultado

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ís

• Financiamento• Leis de saúde mental• Serviços e RH•Política e diretrizes• Protocolos de tratamento

• Indicadores de atividadetaxa de admissão,

leitos ocupados.

• Prisioneiros.

• Especiais

• Suicídio• Mendigos

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• Serviços• Profissionais• Relacionamento entre serviços

• Utilização do serviço.

• Auditoria.• Trajetória para cuidados e • Continuidade.

• Os resultados acima agregados para o local.• Morbidade física.

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• Capacitação• Tratamento disponível• Informação

• Continuidade dos clínicos.• Freqüência de contatos.

• Redução de sintomas.

Satisfação

Qualidade de vida.• Incapacidades.• Necessidades.

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Discussão: avaliação da rede

• O modelo é aplicável– necessita de estrutura para a coleta e tratamento das informações.

– Necessário indicadores de desfecho de fácil aplicação que permita o monitoramento.

• Pontos Fortes– sólida estruturação da rede de CAPS

– oferta ampla de cuidados

– necessidades básicas de acesso dos pacientes graves

• Pontos Fracos– distribuição desigual de profissionais entre os serviços

– baixa especialização dos cuidados prestados

– baixa especialização dos cuidados médicos (83%).

– Cobertura pequena para pacientes com transtornos menos graves

– Sobrecarga da estrutura