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Sérgio R. Franco - Matando a cobra - Libertando-se das Dívidas

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Sérgio R. Franco - Matando a cobra - Libertando-se das Dívidas

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação! 3

PREFÁCIO! 4

INTRODUÇÃO! 5

A DÍVIDA É UMA CADEIA! 7

QUEM TIRA DO POBRE PARA DAR AO RICO, JAMAIS PROSPERARÁ! 8

DEUS NÃO QUER QUE SEUS FILHOS DEVAM! 10

QUEM DEVE PERDE O PODER DE FAZER O BEM! 12

A RAIZ DAS DÍVIDAS, NA MAIORIA DOS CASOS É A OSTENTAÇÃO! 13

QUEM ACEITA SER ESCRAVO, NUNCA SABE O QUANTO E A QUEM DE FATO DEVE! 15

QUEM ACEITA SER ESCRAVO NÃO É PERSEVERANTE; NÃO MATA A COBRA, APENAS, DÁ ALGUMAS PAULADAS! 17

DEUS TAMBÉM DIZ “NÃO”! 19

GENEROSIDADE X JUSTIÇA! 21

QUANDO TOMAR EMPRESTADO?! 27

QUANDO SER FIADOR?! 29

COMO PROSPERAR NO CAMINHO?! 31

ALGUNS CONSELHOS! 33

O MEU RASCUNHO! 36

SOBRE O AUTOR! 38

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

MATANDO A COBRA - 2013 - Formato Ibook

Rio de Janeiro

Atos Gospel

2013

***

Franco, Sérgio R.Matando a cobra - Sérgio Franco - Rio de Janeiro

ISBN - 978-85-62428-10-4

***Copyright © ATOS GOSPEL

Capa: Renato Simões Déb’sRevisão: Rosângela Lisboa e Raphael Reis

Publicado com a devida autorização e todos os direitos reservados à

ATOS GOSPEL

CNPJ - 07.459.843/0001-08

(21) 3979.0122

www.atosgospel.com

PREFÁCIO

As Escrituras Sagradas declaram que, nos últimos dias, muitas coisas estariam crescendo e enchendo a Terra. Algumas delas não seriam boas como, por exemplo, a fome, terremotos e a iniqüidade que se multiplicaria muito (Mt 24: 1-14). Mas, Habacuque, Profeta de Deus, declara que a terra também se encherá de algo maravilhoso -"o conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar" (Hc 2: 14).

Na atual geração, temos visto se cumprir as profecias da Escritura. O crescimento da fome em muitas nações, terremotos e da iniqüidade, contudo a palavra pura de Deus também tem sido revelada e crescido tremendamente.

No tempo do profeta Oséias, a ira de Deus estava acontecendo por uma situação semelhante aos dias de hoje. O povo de Deus sofria por faltar o conhecimento do Senhor.

Existem cadeias e sofismas que prendem e enganam a igreja, se esta ignorar os princípios de Deus. A igreja sofrerá se não houver um ministério profético atuante no seu meio, trazendo clareza da vontade divina.

Deus tem usado, de uma maneira muito especial, a vida do Franco para trazer revelações de assuntos bem práticos para a vida da igreja nestes últimos dias, ocasionando libertação ao povo de Deus. Cada um dos seus livros traz uma revelação específica, com uma clareza tremenda e, MATANDO A COBRA, não poderia ser diferente.

Meu desejo, é que cada leitor encontre neste livro o conhecimento de Deus para vencer as cadeias da dívida, e seja livre para glorificar o nome do Senhor.

Marcos de Deus e Costa

Presbitério da igreja na Zona Oeste do Rio de Janeiro/RJ

INTRODUÇÃO

De acordo com a Fundação de Comércio do Rio de Janeiro, em 2006, 39,26% dos moradores do Rio de Janeiro estavam endividados.

Problemas financeiros é uma das causas mais citadas como razão de conflitos nos casamentos. Já ouvi informes que afirmam ser a maior causa de divórcios no país.

Também podemos afirmar que tais dívidas podem gerar problemas de saúde em virtude das preocupações e estresses

Neste livrete, procurei concentrar atenção naquilo que é considerado o principal motivo para o endividamento: DESCONTROLE NOS GASTOS

Um estudo realizado para saber qual é a causa da “inadimplência” em Minas Gerais apontou como o maior motivo o descontrole nos gastos. Em segundo lugar vem os casos de fiadores e em terceiro, apenas em terceiro lugar, vem como causa o desemprego. Parece que quando a pessoa está desempregada fica mais prudente com relação aos gastos.

Se os dados deste estudo estão corretos, ou seja, que o desemprego não é a maior causa da inadimplência no Brasil e sim o descontrole, o nosso principal desafio é aprender a se relacionar com o dinheiro corretamente, de acordo com os padrões do Reino de Deus.

A dívida é uma cadeia terrível. Ela escraviza as pessoas a fazerem a sua vontade e as impede de seguir "o caminho de Deus". Contudo, ao se libertar dela, você pode aprender princípios que lhe farão uma pessoa próspera, experimentada nas bênçãos de Deus Pai. Bênçãos conquistadas por Jesus na cruz do calvário, as quais, Deus deseja que todos os seus filhos usufruam. A obediência ao Senhor é mais importante que os muitos sacrifícios.

Sendo assim, quero repartir com vocês algumas verdades e mandamentos sobre este tema, que creio ser uma palavra profética para o nosso tempo.

Alguns princípios para vencer no deserto, ou se preferir, alguns antídotos para determinados venenos é o que propõe a mensagem aqui contida. Espero em Deus que a sua vida seja tocada pelo Espírito Santo ao ler este livro.

No amor do Senhor Jesus Cristo,

Sérgio Franco

A DÍVIDA É UMA CADEIA

Em Mateus, capítulo 18, do verso 23 ao 35, Jesus ao ensinar a Pedro sobre o perdão, deixa clara a condição do endividado daquela época: quando alguém devia um valor a uma outra pessoa sem condição de pagar a dívida, o credor tinha poderes para prender o devedor, e não apenas isto, mas também tomar seus bens, inclusive a família, para que, vendendo-os, pudesse pagar suas dívidas. Estes fatos são também narrados na história da viúva de um discípulo do profeta Eliseu, em 2 Reis, capítulo 4. Hoje em dia, embora não vemos as pessoas serem presas por causa de dívidas, percebemos as cadeias invisíveis e os grandes prejuízos que a dívida gera ao bom relacionamento. Em diversas ocasiões, podemos testemunhar os lamentos dos credores ao encontrarem, por exemplo, o seu devedor com um objeto novo, ou uma roupa nova ou, quem sabe, comendo em algum lugar só ou acompanhado. - “Tá vendo? Dinheiro pra me pagar não tem, mas só vive assim... Ele está gastando o meu dinheiro!” Não importa se a roupa é emprestada ou se ganhou o calçado de alguém ou se o seu primo está pagando o lanche. O credor se sente roubado, enganado e triste. Por que tal reação? Simplesmente, porque o dinheiro que está no bolso do devedor lhe pertence. Quem toma emprestado é escravo. "Provérbios 22: 7 o rico domina sobre os pobres; e o que toma emprestado é servo do que empresta".

- "Dinheiro para me pagar o que me deve não tem, mas só vive passeando... essa alma gosta de um shopping...".

Por que de tanta murmuração? Por que de tanta lamentação? Alguém já disse que não empresta porque não deseja perder seus amigos. _ "Hoje é meu amigo e me pede emprestado, amanhã, foge da minha presença porque está envergonhado. Se eu cobro, sou mal amigo... Por estas e por outras, não empresto nada!”

A verdade é que o devedor é escravo do seu credor. Ele perde a liberdade e já não tem mais o seu espaço. Foge quando vê o credor. Não consegue mais ser o mesmo. Que terrível! Quanto mais consciente e preocupado é o devedor, mais sofre. Muitas vezes perde até o sono. O nome? Alguns já perderam há tempo!

A dívida vai corroendo como um câncer, vai tirando a dignidade, e o pior de tudo isso, é que muitos cristãos convivem com ela como se fosse normal viver assim. Comum sim, normal não. Pode ser comum porque muitos aceitam dever, mas não é normal, pois esta não é a condição que Deus deseja que vivamos. Ele nos chamou para a liberdade e não para a escravidão. Escravidão vivíamos no mundo. Hoje somos livres em Jesus. Se aceitarmos viver debaixo do jugo da escravidão, não valorizamos a morte e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

QUEM TIRA DO POBRE PARA DAR AO RICO, JAMAIS PROSPERARÁ

É impressionante como o pobre aceita pagar juros exorbitantes ao rico, enquanto os ricos não aceitam pagar juros altos a ninguém. Basta fazer uma comparação dos juros da poupança, das aplicações, dos investimentos com os juros dos cartões de crédito, do cheque especial, dos financiamentos de automóveis, dos empréstimos pessoais. O mais duro desta história é que o dinheiro que pagamos de juros é um dinheiro que poderia abençoar nossa própria casa (os pobres). A impressão que fica é que tiramos dos pobres e damos ao rico. Que extorquimos os pobres da nossa casa para doarmos aos ricos que não conhecemos. Parece que o desejo de comprar alguma coisa para nos satisfazer é uma sensação de enriquecimento pessoal.

“O que oprime ao pobre para enriquecer a si ou o que dá ao rico certamente empobrecerá.” Provérbios 22:16, RA.

Segundo o filósofo Vicente Verdú, “o capitalismo passou por três fases. A primeira é o capitalismo de produção, que foi desde os fins do século XVIII até a Segunda Guerra Mundial. Nessa etapa o importante eram as mercadorias. A segunda foi a do capitalismo de consumo, desde a Segunda Guerra até a queda do Muro de Berlim. A ênfase foi que os artigos estavam envolvidos pela mensagem da publicidade. E a terceira etapa, a atual, que Verdú chama de capitalismo de ficção, surgido no começo dos anos noventas, do século XX. E a ênfase é a importância dramática das pessoas. Os dois primeiros capitalismos se ocupavam primordialmente com os bens e o bem estar material, mas o atual capitalismo de ficção se encarrega das sensações, do bem estar emocional. Os dois primeiros abasteciam realidade de artigos e serviços, enquanto o capitalismo de ficção se propõe produzir uma nova realidade, isto é, uma segunda realidade, ou realidade de ficção, com a aparência de ser uma realidade melhorada. Desta maneira o capitalismo deixa de ser meramente uma organização econômica e se converte em civilização.”

Nós nos acostumamos a pagar juros altos às instituições financeiras. A nossa mente é escrava. O problema está na forma como pensamos. É por esta razão que a maioria das pessoas que ganharam em loterias acabaram perdendo todo o seu dinheiro. Você já viu uma pessoa rica aceitar pagar caro alguma coisa? Se você conhece alguém que prosperou trabalhando, repare a forma como ela lida com o

dinheiro. Mesmo não sendo uma pessoa avarenta, quando o assunto é pagar juros ou pagar caro, esta pessoa vai negociar até o final.

Não é assim com os pobres de mente. Para adquirir algum bem que vai lhe proporcionar um “bem estar emocional” se sacrifica quase tudo. Se paga juros altos se necessário. A ansiedade em comprar não permite negociação. Depois é só lamentar, principalmente quando se descobre que o objeto do desejo está mais barato em outra loja. Lembre-se: “quem tira do pobre para dar ao rico, JAMAIS PROSPERARÁ.

DEUS NÃO QUER QUE SEUS FILHOS DEVAM

O mandamento apostólico é claro: "A ninguém devais coisa alguma..." Romanos 13:8. Contudo, a igreja prefere o mandamento do mundo: "Se o Brasil deve eu também devo". Muitos crentes preferem a sabedoria do mundo, ante a sabedoria de Deus. Vivem, às vezes, muitos anos no “vermelho”. Administrando dívidas sobre dívidas. Tirando daqui e colocando ali. Não se importando com a vontade do Pai, seguem rebeldes seus próprios caminhos, tentando pagar dívidas com novas dívidas. Fazendo-se de vítimas para justificar uma mente cheia de culpa. Comprando sem ouvir Deus e clamando pelo Senhor na hora de pagar as contas.

“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” Lucas 6:46, RA.

“O que atenta para o ensino acha o bem, e o que confia no SENHOR, esse é feliz.” Provérbios 16:20, RA.

Se Jesus é meu Senhor devo ouvi-lo, devo obedecê-lo. Se Jesus é meu Senhor, Ele cuida de mim. Preciso dos meus irmãos, mas só dependo DELE. Se Jesus é meu Senhor (dono, amo), Ele sabe o que é melhor para mim. Necessito conhecer a sua vontade e depois experimentá-la. Lembre-se que “a vontade de Deus é perfeita".

A vontade de Deus compreende o que Ele QUER e também o que Ele NÃO QUER. Deus NÃO QUER que eu deva nada a ninguém, a não ser o amor.

Como viver o reino de Deus sem viver a sua vontade?

Uma das orações mais tremendas que me impressiona é a que Paulo com sua equipe faz pela igreja em Colossos. Ele pede a Deus que a igreja transborde de pleno conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual (Cl 1:9). Consciente de que conhecer não é apenas saber, mas é experimentar, descobrimos que fazer a vontade de Deus é tudo de bom e maravilhoso. Quando cumprimos a Sua vontade coisas tremendas acontecem conosco, como Paulo bem esclarece: “a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo

fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,” Colossenses 1:10, 11, RA.

Como viver sem querer agradar Aquele que nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu Amor?

Deus não quer que Seus filhos vivam cheios de dívidas se tornando escravos de outros. Ele nos chamou para a liberdade. Simples assim.

QUEM DEVE PERDE O PODER DE FAZER O BEM

Pessoalmente, esta foi a minha maior tristeza como crente em Jesus. Vivi muito tempo da minha vida debaixo do jugo da dívida. Quando Deus começou a me ensinar este tema, este ponto foi o mais dolorido. Aprendi que enquanto alimentava minhas dívidas, não tinha de fato nas mãos, o poder de socorrer financeiramente as pessoas. Não ajudamos alguém quando tomamos emprestado para emprestar; quando usamos o nosso "especial" para escravizar outros. Como posso emprestar o que não tenho? Como posso fazer doações com aquilo que pertence a outros? Quando estamos escravizados pela dívida, perdemos o poder de fazer o bem, que tragédia terrível!

“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.” Provérbios 3:27, RA.

Quando é que perdemos este poder? Principalmente quando não possuímos recursos para tal. É muito comum as pessoas querendo ajudar as outras se endividarem ou aumentarem suas dívidas. Tentando tirar os outros de seus buracos, quando estão dentro dos mesmos. É quase um guia cego guiando outro. Quando somos revelados sobre como nos encontramos, nos damos conta da nossa verdadeira condição e descobrimos que por conta das dívidas perdemos o poder de fazer o bem a quem de direito. Descobrimos que não podemos ajudar os nossos progenitores, os nossos filhos, os nossos irmãos. Nesta hora uma tristeza nos invade e nos quebrantamos ao perceber a nossa situação: por estarmos endividados nos tornamos vazios, sem condição de socorrer aos que necessitam. Quando o nosso coração é sincero e deseja de fato acudir, a dor é maior ainda. A impotência se torna a recompensa de uma vida irresponsável e desordenada. Quem valoriza o socorro ao próximo deve cuidar das suas finanças com mais afinco.

A RAIZ DAS DÍVIDAS, NA MAIORIA DOS CASOS É A OSTENTAÇÃO

Não tem coisa pior para um ostentador do que parecer que ele é pobre e necessitado. O ostentador vive de aparência. Ele sempre passa a imagem de que está tudo sob controle e que logo vai pagar tudo. Ele jamais pode demonstrar que é mal pagador ou mal administrador. Sempre tem uma boa desculpa para as suas dívidas que, na maioria das vezes, é uma "Desculpa Comovente". Sempre a sua dívida começou porque tentou ajudar alguém. Pura conversa! Se somar tudo o que deve vai descobrir que a menor parte diz respeito ao socorro do necessitado. Este socorro está ligado a uma mente ostentadora que deseja ser vista como uma ALMA generosa. A grande maioria dos endividados é "GENTE boa". Puxa, fulano é gente boa, pena que é enrolado...

Para um ostentador, mercadoria não se devolve. Uma vez no caixa, custe o que custar, ele vai levar. O ostentador detesta "moedas". Prefere cartões bonitos e caros, cheque especial. Conheci, certa vez, um homem que andava com uma chave de carro no seu chaveiro, mas não possuía nenhum automóvel. Por onde andava levava sempre consigo no chaveiro aquela chave nas mãos. Um dia não resisti e perguntei o motivo de levar aquela chave no chaveiro, uma vez que não possuía automóvel. Ele me disse que estava profetizando um carro novo. Misericórdia! Falei com ele sobre a minha vida e lhe contei sobre a minha ostentação. Apesar de ter sido criado em um barraco, num dos bairros mais insignificante do Rio de Janeiro, eu sempre me apresentei diferente desta realidade local. Filho de mãe solteira e costureira, andava bem vestido, na moda, ainda que o pano fosse vagabundo.

Minhas namoradas nunca sabiam onde eu morava. Sempre mentia sobre essas coisas. Quando me casei (com 21 anos de idade), possuía em minha casa cerca de quatro aparelhos telefônicos, sem uma linha sequer. Cada aparelho bonito, servia apenas como decoração. Era funcionário público. Você sabe como é... Não precisa pagar agora, basta dar um "chequinho” pro FINDU”. No fim do mês (FINDU), lá estava eu na fila do Banco vendo os meus credores rindo, felizes da vida com os meus cheques nas mãos. Quando me converti, também dizia que os aparelhos telefônicos que possuía em casa eram para profetizar uma linha telefônica. ESPIRITUALLL toda A VIDA!

Comprei uma moto certa ocasião, e por causa dela, necessitei comprar um capacete. Quem me via com o capacete no braço passeando, jamais poderia imaginar que a minha moto era uma Turuna 125. Pelo capacete as pessoas poderiam achar que se tratava de uma Moto de 1000 cilindradas. Que alma ostentadora eu fui. Desde moço era assim. Comecei a trabalhar com 14 anos em uma fábrica. Na minha

concepção, a pior coisa da vida era CARREGAR e comer a tal MARMITA. Como Deus teve que me ensinar..., como o meu coração me enganou por vários anos!

“porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” 1 João 2:16, RA.

“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” 1 Timóteo 6:8, RA.

QUEM ACEITA SER ESCRAVO, NUNCA SABE O QUANTO E A QUEM DE FATO DEVE

Quando chega um novo discípulo no Corpo ou quando recebo um crente oriundo de algum outro grupo, procuro saber da sua saúde financeira. Quando este indivíduo está com dificuldades, lhe peço um relatório das dívidas. Sempre aviso: - Você vai fazer alguns relatórios até chegar, de fato, ao relatório final. Eles me perguntam o motivo e lhes respondo: - Quem aceita viver uma vida de dívidas, de fato, chega a um ponto que não sabe mais quanto deve e a quem deve. É lamentável, porém verdadeiro. Ele acaba se perdendo em meio as contas. Ele faz diferença de dívida e dívida. Umas são mais importantes que outras, pensa (DE FATO, EXISTEM DÍVIDAS DE JUSTIÇA), e sem dar conta, começa a deixar de lado a dívida que considera menos importante. Embora, existam dívidas mais sérias, todas as dívidas devem ser pagas. Não importa o valor ou a pessoa (AQUELE É MEU AMIGO!), todas as dívidas necessitam ser pagas.

Conheço pessoas que não emprestam usando o seguinte argumento: “não vou lhe emprestar para não perder um amigo, pois a hora que você não me pagar vai começar a me evitar e, seu eu cobrar, você vai me achar seu inimigo, sendo assim, não empresto para continuar seu amigo.” Este sofisma existe porque, muitas vezes, achamos que os amigos devem receber por último ou, em alguns casos, nunca receber. "Eu já lhe fiz muitos favores, agora espere um pouco...” não é assim com os filhos de Deus. Nós devemos pagar toda a nossa dívida, não importando o valor ou a pessoa. Somente não pagamos quando formos perdoados DA DÍVIDA. “Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.” Mateus 5:25, RA.

Desafio você que está com dívidas a começar hoje um relatório sério relacionando todas AS DÍVIDAS. Não deixe nada de fora. Após isso, peça ajuda a sua cobertura espiritual.

Certa vez, uma irmã me contou um sonho muito interessante, que era mais ou menos assim: havia uma torneira em sua casa que jorrava água sem cessar. Contudo, havia alguns furos no cano e aos poucos a água da torneira começava a faltar. O cano continuou furado e a água saindo pelos buracos. Assim se seguiu até que a torneira secou. Perguntei a irmã o que ela entendeu do sonho. Ela me respondeu que o seu discernimento apontava para o seu ministério que estava acabando na cidade onde morava, porque os irmãos daquela cidade não aproveitavam bem aquele serviço.

No meu coração veio um entendimento totalmente diferente daquele que a irmã dizia. Perguntei-lhe então como andava a sua vida financeira. A resposta foi: “nós estamos com alguns problemas financeiros, você sabe, os irmãos aqui não são fiéis a Deus como lá na cidade onde você mora”.

Olhei para o canto da televisão e lá havia uma bolsa plástica com várias fitas de vídeo bem ao lado do vídeo. Perguntei-lhe quanto custava aquela locação. Ela respondeu-me: "é mixaria, trata-se de um pacote. Quanto mais você pega, mais barato fica”.

Que engano terrível!

Quando alguém chega ao final do mês e não sabe onde foi parar o seu dinheiro. "Puxa, não comprei nada e estou duro. Onde foi parar o meu dinheiro?"

O seu dinheiro saiu pelo cano furado. Um pouquinho aqui, ou pouquinho ali. Nós não fazemos conta das pequenas quantias. É mixaria, respondemos. Acontece que uma mixaria aqui e outra ali, no final do mês você chora... Buá, buá, buá...

Fiz conta com aquela irmã e descobrimos quanto custa para uma família beber refrigerante todos os dias, no almoço e na janta. Quanto custa para uma família assistir um monte de filmes porcarias comendo pipoca e bebendo refrigerante que "engorda" e não acrescenta nada. Nem o filme e nem o refrigerante. A irmã ficou perplexa: "não é possível Franco! Não creio que nós gastamos tudo isso com estas pequenas coisas".

Infelizmente é assim mesmo. Quando aceitamos dever, nunca sabemos quanto e a quem, de fato nós devemos, bem como, nunca sabemos, na maioria das vezes, como o nosso dinheiro se foi. Cuidado irmão com o cano furado!

QUEM ACEITA SER ESCRAVO NÃO É PERSEVERANTE; NÃO MATA A COBRA, APENAS, DÁ ALGUMAS PAULADAS

Sonhei várias vezes com serpentes. Algumas vezes lutava contra elas, mas sempre lhes dava algumas pauladas e elas fugiam. Em alguns sonhos, quando as serpentes afugentadas pelas pauladas regressavam, vinham com vários filhotes. Lembro-me de um sonho em que um destes filhotes me picou o calcanhar e eu fiquei doente. Todos este sonhos, na minha interpretação, se tratavam de GUERRA ESPIRITUAL. Quando entendi que Deus estava me falando das dívidas, fiquei perplexo: - Como pode ser? O Espírito Santo calmamente me mostrava que a serpente era a minha dívida. Que toda a vez que partia contra ela, eu não estava determinado a matá-la, apenas afugentá-la. A velha história do pega emprestado ali para pagar aqui. O máximo que se consegue são filhotes: muitas outras pequenas dívidas.

Precisamos ser perseverantes e determinados. Quem entende que a dívida é uma CADEIA, jamais vai querer enfrentá-la apenas para afugentá-la por um tempo. É necessário matá-la. E não se resolve dívida com outra dívida. Pagar dívida com dívida, quando não se transfere de credor, apenas se arruma mais um credor. As cobras ficaram menores, contudo, mais numerosas e difíceis de administrar. Várias cobrinhas podem ser mais fatais do que uma cobra mãe. É mais fácil administrar uma dívida grande do que várias pequenas dívidas. Elas podem lhe picar. Cuidado!

O espírito da fome você repreende com pão, o espírito da dívida você repreende com uma mudança de mente (ARREPENDIMENTO).

Um dia, enquanto ministrava este tema em São Paulo, um dos pastores locais, Adriano, me mostrou uma curiosidade sobre a palavra “juros” no seu sentido original do hebraico, descrita no Antigo Testamento. O seu significado também pode ser “mordida”. Achamos muito interessante, pois inicialmente eu não associava a cobra do meu sonho com as minhas dívidas, mas quando Deus começou a me revelar de fato o sonho, compreendi que os juros das nossas dívidas são mordidas que nos consomem. Portanto, deveríamos ser zelosos com relação a isso e partirmos decididos para esta batalha, pois a vitória já nos foi dada. Lembre-se, em Cristo Jesus, somos mais que vencedores. Já experimentei várias vezes ver os juros caírem quando enfrentamos os bancos, financeiras, etc. Também já testemunhei o perdão de dívidas quando um coração arrependido decidiu finalizar sua situação. Você, talvez não tenha testemunhado ainda o que Deus pode fazer em favor daquele que decidiu acertar sua vida financeira. Quem sabe, você ainda não presenciou uma conversa de um arrependido com seu credor. Eu poderia narrar aqui vários testemunhos maravilhosos de vitória. Vários irmãos que enfrentaram a serpente e saíram

vitoriosos. Amados que assistiram os juros caírem durante negociações. Vamos matar esta serpente que nos tenta morder diariamente?

DEUS TAMBÉM DIZ “NÃO”

“Deuteronômio 29:29 é sempre usado por todo aquele que deseja demonstrar a soberania de Deus: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei". Dizemos: Deus é soberano...

Se você considera que Deus tem algum mistério, é possível que também considere a possibilidade de que Ele diga não algumas vezes para as criaturas. O QUE PENSA? Ele é ou não é soberano? Às vezes nos equivocamos e pensamos que Deus é nosso servo, nosso gênio da lâmpada. Que foi criado pelo homem para cumprir seus desejos e caprichos. Porém, não é assim. Existe muita gente decepcionada com Deus porque algumas de suas petições não foram ouvidas. Com certeza, não podemos nem entender e nem explicar os mistérios de Deus. Os estudantes de ciências sociais costumam dizer um ditado: um texto fora do contexto, torna-se um pretexto.” Takayoshi Katagiri

Muita gente usa textos da Bíblia para justificar as suas decisões. No livro "Achei a Davi", comento o texto de 2 Samuel 12 e o não de Deus para Davi. Mesmo sendo Davi considerado por Deus o homem segundo o Seu coração; mesmo se tratando da vida de uma criança; mesmo diante da oração e do jejum de Davi, DEUS LHE DISSE NÃO. Deus também disse não para a súplica de Paulo (2 Coríntios 8.9), mesmo Paulo suplicando por três vezes.

MINHAS PERGUNTAS: Será que Deus considera um “bom negócio” mais importante do que a sua vontade (PERFEITA vontade)? Será que Deus não responde negativo ao servo que deseja comprar? Será que Deus considera importante somente as “grandes coisas”?

Deus também diz não. Não importam nossos argumentos, Ele diz não muitas vezes.

Por que?

Deus diz não porque nos ama. Ele não deseja que vivamos algo imperfeito.

Referente as dívidas, lembre-se: Deus vê o futuro, Ele sabe como as coisas vão estar daqui a alguns anos.

Muitas vezes Deus nos resiste em algum negócio e nós achamos que é o diabo. Damos glória a quem não tem.

Deus cuida de nós. Somos Dele, vivos ou mortos. Jesus é nosso Senhor e quer nos ver em triunfo, pois Ele nos conduz assim.

Toda vez que alguma coisa sair aparentemente errada aos seus olhos, busque Deus em oração. Pode ser um livramento de Deus e não uma resistência maligna. Busque conselho dos irmãos mais maduros e principalmente dos que possuem suas vidas ordenadas financeiramente. Não deixe o diabo ou seu coração enganar você. Tenha paz, pois ela é o juiz de Deus nos nossos corações.

“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.” Colossenses 3:15, RA.

GENEROSIDADE X JUSTIÇA

Uma frase que tenho declarado por estes últimos tempos é a seguinte: JUSTIÇA sempre, generosidade, quando Deus mandar. Ele manda ser generoso para com o pobre. Nós muitas vezes somos generosos para com aqueles que amamos, mesmo que não tenham necessidade de coisa alguma. Ou então somos generosos com o fim de sermos vistos pelos homens. A nossa generosidade deve ser de acordo com a vontade de Deus. Deve ser dirigida ao pobre e a obra do Senhor, semeando na vida dos verdadeiros obreiros.

“O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.” Provérbios 22:9, RA.

“Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza.” 2 Coríntios 9:5, RA.

Creio que é essa é a vontade do Pai com relação a nossa administração financeira. Por que? Porque a justiça se aplica sempre, a generosidade pode ser obra morta.

O justo deve sempre praticar a justiça, já o generoso deve ouvir ao Espírito Santo a fim de aplicar a sua generosidade na hora de Deus, de acordo com a Palavra de Deus. A prática da justiça é mandamento do Senhor. O apóstolo Paulo ensina os ricos a serem generosos:

“que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir;” 1 Timóteo 6:18, RA.

Quando somos generosos de acordo com a Palavra de Deus, somos justos. Quando praticamos a nossa generosidade movidos por sentimentos humanos e buscando recompensa humana, nos tornamos hipócritas, mas preocupados em agradar homens do que agradar a Deus (Lucas 12).

Fomos feitos justos em Jesus, logo, é normal para nós praticarmos a justiça. O anormal é sermos injustos. O ato de generosidade, no entanto, deve ser direcionado por Deus. Ele espera que a nossa generosidade seja justa. A justiça deve ser conseqüência de sermos justos, já a nossa generosidade deve ser sempre debaixo da Palavra de Deus, caso contrário pode se tornar UMA obra morta (HUMANA).

A nossa justiça, segundo Jesus, deve exceder a justiça dos Escribas e Fariseus:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:20, RA.

Vejamos alguns exemplos dos Fariseus e Escribas:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” Mateus 23:23, RA.

Os escribas e fariseus davam o dízimo ATÉ das pequenas coisas e não erraram por isso, porém, Jesus falou que eles estavam esquecendo da justiça, da misericórdia e da fé. O que eles faziam era importante, pois Jesus disse que eles não deveriam deixar de fazer (sem omitir aquelas), mas não era o mais importante. Muitas vezes deixamos as coisas mais importantes em troca das coisas que consideramos importantes.

Precisamos valorizar as coisas de Deus, segundo o próprio Deus. Se fizermos para Ele, devemos saber o que Ele considera mais importante.

Os Fariseus e Escribas costumavam considerar maiores as coisas que eram menores em relação umas as outras. Era comum eles considerarem mais importante o ouro do que o "santuário" que santificava o ouro, a oferta era mais importante aos olhos deles do que o altar que santificava a oferta.

A maioria de nós, ao entregarmos nossas primícias (dízimos e ofertas), consideramos mais importantes os dez por cento do Senhor que os noventa que fica no bolso do santo (que também é do Senhor). Consideramos maior o valor que depositamos e esquecemos que Deus recebe, mesmo quando depositamos aos pés dos homens que devem administrar este valor.

A Escritura é clara: "Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda"; (Pv 3:9). O que os fariseus queriam mostrar entregando os dízimos até da hortelã, do endro e do cominho? Jesus disse que eles faziam as obras para serem vistos pelos homens (Mt. 23:5). Por que será que queriam ser vistos entregando

os dízimos daquelas pequenas coisas? Será que desejavam que o povo reconhecesse que eram justos até nas pequenas coisas?

Jesus declarou acerca destes homens, que eles queriam ser justos aos olhos dos homens. A nossa justiça deve exceder em muito a dos Escribas e Fariseus, porque ela deve ser diante dos olhos de Deus e não apenas diante dos homens. Devemos ser justos aos olhos de Deus e não apenas aos olhos dos homens. Deus vê alto. Ser justo para Deus é mais que ser generoso para os homens.

Muitos declaram que estão com suas vidas entregues ao apascento de alguns ministérios, contudo, não submetem seu dinheiro aos tais ministérios. Como é possível você confiar sua vida a alguém e não confiar a administração do dinheiro de Deus que está contigo? Isto me parece justiça de Fariseu. Não consigo pensar neste momento em algo mais Fariseu do que isso: confiar a vida a um “pastorzinho”, mas o dinheiro que está no bolso não.

Estes infiéis geralmente são os que mais cobram atenção dos pastores. São os que mais exigem visitas.

A justiça só é cumprida quando a Verdade é declarada:

“O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa, a fraude.” Provérbios 12:17, RA.

A única verdade que conhecemos é a Palavra de Deus:

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17:17, RA.

Não é o que penso, ou o que acho, é o que a Palavra ensina.

A bíblia diz, por exemplo, (ensino apostólico) que devemos tributo e honra aos magistrados por dois motivos: 1° - são ministros de Deus e 2° - Atendem constantemente a este serviço. Por isso devemos pagar impostos e tributos. Se Deus constituiu alguma autoridade dentro ou fora da igreja e essa autoridade se dedica exclusivamente e continuamente a este serviço, ela deve receber a honra pelo que faz:“Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.” Romanos 13:6-8, RA.

Muitas vezes buscamos administrar as nossas primícias, e quando estamos endividados, a tentação se torna maior. Escolhemos o caminho do homem tentando, com generosidade, deixar a justiça de Deus de lado. Buscamos socorrer alguém, tentando, com isso, aliviar a consciência e justificar a nossa dívida. Alguns dizem que fazem melhor administrando o seu próprio imposto, seu próprio tributo, sua própria honra. Contudo, quando não entregamos às autoridades (ministros de Deus) esta honra, Ele continua nos encontrando ladrões. Se somos discípulos do Senhor Jesus, devemos exceder a justiça dos escribas e fariseus.

Deus não aceita que seus mandamentos sejam trocados, mesmo quando esta troca é com aparência de santidade. Vejamos:

“Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim; esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” Mateus 15:4-9, RA.

Neste caso eles tentaram substituir um mandamento de Deus (honra teu pai e tua mãe) por uma doutrina humana com aparência de espiritualidade: “- todo aquele que não honrar (dar dinheiro) seus pais por que necessita entregar a oferta no culto de hoje à noite, está liberado do mandamento de Deus. Afinal, Deus vai compreender e concordar conosco que a sua obra necessita mais do que seu pai e sua mãe ".

Jesus chamou esta doutrina de preceitos meramente humanos. Não tinha nada haver com Deus. Gerava uma adoração apenas de lábios.

Toda vez que não vivemos a Palavra de Deus, comprometemos também a nossa adoração. É possível que muitos daqueles estavam com dívidas e, por isso, não tinham fé para honrar seu pai e sua mãe. Contudo, não poderia ser deixado de lado um mandamento de Deus em função de algum outro motivo, mesmo que fosse o pagamento de uma dívida ou para matar a própria fome.

Deus já mandou uma viúva honrar um profeta com a última provisão que tinha em casa (1 Reis 17). Jesus também fez conhecida a viúva que ofertou 100%.

“Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes.” Marcos 12:42, 43, RA.

Se, por um lado, a nossa justiça deve ser buscada e praticada como resultado da nossa nova vida em Jesus, por outro lado, a generosidade movida pelo humanismo pode atrapalhar em muito a obra de Deus no homem.

Você já imaginou uma "alma boa" encontrando aquele filho pródigo da parábola de Jesus? Meu irmão, o negócio não iria adiante!

Vejamos: o jovem necessitou passar por grande necessidade para cair em si e ver quanto perdeu ao deixar a casa do seu Pai.

É possível que muitos de nós ali, se estivéssemos com aquele jovem, tivéssemos atrapalhado o seu caminho de volta. Mas como Franco? Como poderíamos atrapalhar aquele jovem quebrantado de voltar para a casa do Pai?

Com a nossa generosidade surda. Ela sempre funciona. Talvez com a nossa mãozinha ajudássemos aquele jovem. Afinal, ele estava tão necessitado e faminto. Ele queria comer até a comida dos porcos. Fico imaginando aquela irmãzinha “evangélica kardecista” cheia de conversa fiada: -"Gente, Tem misericórdia! Não se trata de um favelado. Ele nasceu numa boa família. O rapaz já foi muito rico. Agora necessita de uma “ajudinha” nossa. Pastor, vamos fazer uma oferta especial para salvar o rapaz. Ele agora é necessitado, mas já foi rico...”

Quem sabe, com a liderança dessa irmã e com uma ajuda nossa, aquele jovem nunca tivesse caído em si e voltado para casa do Pai. Com o nosso jeitinho brasileiro, certamente teríamos cegado o jovem impedindo que ele enxergasse a sua necessidade da casa do Pai.

Por essas e por outras, eu digo: JUSTIÇA SEMPRE, generosidade, seja segundo DEUS.

O que estou dizendo pode ser melhor compreendido à luz de uma instrução de Paulo aos efésios:

“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” Efésios 4:28, RA.

Embora a realidade nas igrejas hodiernas seja outra, ou seja, o ladrão arrependido se torna muitas vezes um necessitado assistido pela igreja, o mandamento apostólico diz que o cidadão que furtava, além de não furtar mais, deve trabalhar e acudir ao necessitado. Que tremendo!

QUANDO TOMAR EMPRESTADO?

Durante este tempo que passei administrando minhas dívidas, Deus me abençoou com sua Palavra. Ele usou circunstâncias e irmãos para me ensinar a sua vontade. Falou direto ao meu espírito e também usou seus vários vasos para falar aos meus ouvidos. Eu me recordo de vários conselhos importantes. Neste e no próximo capítulo, estarei relatando alguns. Me lembro dos princípios, mas lamentavelmente, não me recordo dos nomes de todos que me ajudaram com estes ensinos. Me perdoem os autores. Espero no entanto, poder comunicar alguns destes conselhos, que creio, serem inspiração de Deus para toda a igreja do Senhor Jesus.

Existem situações onde a dívida tem possibilidade. Por exemplo:

Somente tome emprestado quando houver uma Palavra de Deus. Certamente você terá fé para receber um retorno maior (2 Reis 4:1-7). A viúva que procurou Eliseu, por estar endividada e correndo o risco de perder até os próprios filhos, recebeu uma palavra que parecia contraditória a sua condição. Apesar de estar com dívidas, deveria tomar vasilhas emprestadas com suas vizinhas. Esta concessão visava um retorno maior. Algumas vezes se faz necessário tomar emprestado quando o retorno é maior e com isso as dívidas serão pagas. A concessão inicial de Deus para o débito era ajudar aqueles que estivessem passando por necessidade material. Deveria ser aberto um crédito para este sem que fossem cobrados juros.

“Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor que impõe juros.” Êxodo 22:25, RA. (ver também Lv 25:35, 36).

Se você possui muitas “cobrinhas” (dívidas pequenas), com vencimentos em datas diferentes, e ainda lhe resta crédito e margem consignável, talvez seja bom e possível com um único empréstimo acabar com as pequenas dívidas e ficar com apenas uma serpente (só faça isso debaixo de conselho do seu pastor ou cobertura espiritual designada por ele). Se você tomar dinheiro emprestado para comprar alguma coisa, estas coisas devem ser avaliadas pelo seu valor ou pelo aumento do seu valor. Coisas pelas quais você nunca deveria tomar dinheiro emprestado para comprar: comida, roupas, viagens de lazer, jóias, acessórios, etc.

Tome emprestado somente na condição de manter, resgatar ou estabelecer um bom nome - Como disse anteriormente, às vezes o empréstimo é possível, principalmente quando o objetivo real é manter ou resgatar o seu "bom nome”, ou se vai comprar alguma coisa cujo valor não diminui muito com o tempo ou uso, ou não é algo perecível ou fútil. Avalie a hora de construir um bom “nome na praça”. O seu

histórico de crédito é o meio de determinar a sua integridade no mundo financeiro. A melhor maneira de possuir ou manter um bom nome no mundo financeiro é pagando em dia os seus débitos.

“Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro.” Provérbios 22:1, RA.

Todos nós podemos aprender com a dívida. Ela pode ser um meio de disciplina. Se você foi disciplinado o suficiente para pagar as suas dívidas, poderá também ser disciplinado para poupar. Se você foi capaz de viver com menos da metade do seu salário para poder pagar uma dívida, você é capaz de manter-se nesta disciplina e começar a poupar até o ponto em que só tomará emprestado de si mesmo. Abra uma poupança em Nome de Jesus e toda a vez que tiver necessidade, tome emprestado consigo mesmo. Lembre-se: a Bênção diz que você emprestará a muitos, mas não tomará emprestado.

“Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,” 2 Coríntios 9:8, RA.

“Pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás muitas nações, porém elas não te dominarão.” Deuteronômio 15:6, RA.

QUANDO SER FIADOR?

Ser fiador de quem toma emprestado traz sobre si a mesma carga que está sobre a pessoa que está tomando empréstimo. Ou seja, você perde também a liberdade.

“Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro e se te empenhaste ao estranho, estás enredado com o que dizem os teus lábios, estás preso com as palavras da tua boca. Agora, pois, faze isto, filho meu, e livra-te, pois caíste nas mãos do teu companheiro: vai, prostra-te e importuna o teu companheiro;” Provérbios 6:1-3, RA.

À luz deste texto, podemos ver que a situação do fiador é muito incômoda. Devemos fazer todo o possível para sairmos desta situação. Contudo, se for uma situação realmente necessária, procure observar o seguinte:

Nunca seja fiador de um valor que você não possa pagar em caso de falta. Não estou me referindo ao fato de você ganhar o suficiente para pagar a dívida. Você precisa saber se realmente as suas condições financeiras permitem pagar a dívida. A primeira vista pode ser que você pense que dê, mas, dando uma examinada melhor, é possível que descubra que não dê. Por exemplo: A dívida é de R$ 300,00 e você ganha R$ 1.000,00. A primeira vista está tudo bem. A tua renda é três vezes maior do que o valor emprestado. Contudo, se você considerar a suas próprias despesas e chegar a conclusão que só consegue economizar R$ 10,00 por mês, você não tem condição para ser um REAL FIADOR.

Nunca seja fiador de um valor que você não esteja disposto de coração a pagar em caso de falta. Se por ventura ocorrer um imprevisto e você não se encontrar disposto de coração a arcar com a dívida, certamente esta amizade vai ficar muito desgastada, passando por uma séria crise. Se você não estiver com o coração disposto ao tornar-se fiador, certamente, em caso de problemas, os problemas serão maiores do que a própria dívida. É melhor um NÃO sincero do que um SIM com reservas.

Nunca seja fiador de um valor quando você tiver este valor na poupança ou em algum outro investimento. (não entendi o sentido) É melhor emprestar do seu próprio dinheiro do que comprometer o SEU BOM NOME perante outros.

Nunca seja fiador de bens perecíveis. Se o que vai ser comprado termina antes da dívida, não haverá como usar o produto para ajudar a abater a dívida, em caso de problemas. Lembre-se também do que já falei antes, dívida não se paga com outra

dívida. Sendo assim, não seja fiador de empréstimos pessoais para pagamento de cartões de créditos, e etc.

Não é pecado ficar por fiador do seu irmão, mas a Palavra recomenda que devemos, dentro do possível, evitar estas situações.

COMO PROSPERAR NO CAMINHO?

Uma das coisas que mais me gera inquietações é ver a lacuna que existe na vida de muitos cristãos, entre o que eles são e possuem em Cristo Jesus e a vida que estão experimentando no atual momento. Quando se trata de alguém novo na fé, me consolo com a idéia de que ainda ele não conhece a sua identidade em Jesus e, por isso, não vive de acordo com esta posição. Contudo, quando a pessoa é um crente antigo, não encontro consolo e busco de alguma forma travar relacionamento com este cristão, a fim de ajudá-lo de alguma forma, pois creio que somente a verdade liberta e esta verdade necessita ser comunicada com mansidão, através daqueles que experimentam nas suas vidas diárias a herança de Deus, em Jesus Cristo. Não desejo desta forma dizer que sou melhor que este crente antigo, pois somente pela graça de Deus, sou o que sou. Se alguma coisa tenho alcançado em Jesus é somente por sua maravilhosa graça. Contudo, devemos trazer para nossa experiência a herança que possuímos em Jesus. Isto é uma tarefa que exige de nós: fé em Deus, mansidão e humildade. Necessitamos destas coisas por dois motivos simples:

Primeiro, estas virtudes de Jesus são exatamente opostas aos defeitos de Adão. O caminho de Deus é exatamente o caminho contrário que Adão percorreu (soberba, incredulidade e rebelião). O homem foi soberbo quando desejou ser igual a Deus, foi incrédulo quando deu ouvidos à serpente e desacreditou na palavra de Deus e se rebelou quando comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Em segundo lugar, porque o nosso relacionamento com Deus depende destas coisas para uma vitória posicional e experimental.

Fé em Jesus Cristo é confiar que DEUS JÁ SE PRONUNCIOU SOBRE A NOSSA DÍVIDA COM O MUNDO. Necessitamos crer no Senhor. Pela fé podemos partir determinados para cima da serpente Dívida e detonar com ela. Pela fé seguimos justos e generosos de verdade, não deixando de honrar a Deus, pai e mãe, e a todos quanto Deus mandar, mesmo que seja em tempo de deserto. Pela fé em Jesus, confessamos que somos ostentadores e mal administradores e nos arrependemos de tudo isso.

A mansidão nos faz herdar a terra. Necessitamos ser mansos para tomarmos por herança a terra. O Senhor disse que se ouvirmos e se quisermos, comeremos o melhor desta terra. Se houver um coração manso para dar ouvidos ao Senhor, certamente comeremos o melhor da terra.

Finalmente, necessitamos também de toda humildade para aceitarmos o "caminho do Senhor".

Se não formos humildes, certamente não aceitaremos a cruz de Cristo como resposta de Deus para as nossas súplicas. Não acataremos as possibilidades de Deus e jamais deixaremos a ostentação.

Alguns dizem: o Brasil deve, eu também posso dever. Lamentavelmente esta nação anda sob as desculpas de muitos incautos. Alegam, por exemplo, que o Brasil é um país jovem e por isso estamos como estamos. Não é verdade. Se assim fosse, a Índia e o Egito seriam muito ricos e a Austrália (cerca de 150 anos) e a Nova Zelândia seriam piores que o Brasil, pois são mais jovens. Que desculpa podemos dar para esta nação, cujo território engole vários outros como o Japão, que além de pequeno, possui 80% do seu território montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é uma grande potência? Como explicar uma Suíça, que sem oceano, possui uma das maiores frotas náuticas do mundo? Com certeza não podemos nos considerar menos inteligentes também. Algumas coisas, porém poderíamos nomear como tropeço desta nação:

O Brasil é uma nação idólatra;

A nação não trabalha com princípios cristãos e morais;

A nação não é integra;

A nação não é pontual;

A nação não deseja vencer com o trabalho, prefere jogos ou outros caminhos;

A nação não respeita leis ou regulamentos; somos na maioria ATREVIDOS contra toda autoridade;

A nação não respeita o direito dos demais;

A nação não ama o trabalho. Quer emprego e não trabalho;

A nação não se esforça pela economia e investimento. ELA ACEITA DEVER.

ALGUNS CONSELHOS

“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” Provérbios 3:9, 10, RA.

Como é difícil tratar este tema! Eu gostaria de não tratar aqui e terminar este ensino, mas sei que isso não atende a direção que Deus me deu, portanto, vou tentar ser simples e franco (sem trocadilhos). Quando o assunto é distribuir ou entregar bens e renda, o coração se manifesta. De um lado nós temos os legalistas que querem, à semelhança dos Fariseus e Escribas, serem justificados pelos dízimos e ofertas. Tocam trombetas cada vez que doam algo e fazem questão de mostrar para a mão direita o que a esquerda está fazendo e finalmente alcançarem o intento de serem vistos e glorificados pelos homens. Do outro, nós temos os pseudo "favorecidos" ou "os da graça" que negligenciando a verdade (João 1:17) alegam que dar muito é exagero. Que Deus não está interessado no nosso dinheiro. Que dízimo e oferta são contribuições da lei. Que apenas os fariseus exagerados entregavam dízimos de tudo e que o próprio Senhor Jesus condenou tal exagero. Etc.

Afinal, o que devemos saber sobre este tema?

Com certeza eu não tenho todas as respostas para todas as perguntas, mas vou escrever algumas verdades irrefutáveis sobre a honra a Deus:

1) Honramos a Deus voluntariamente, livremente, sem constrangimento;

2) Honramos a Deus por gratidão e não por obrigação; (Entendo que gratidão é coisa rara neste tempo)

3) Honramos a Deus por amor, por sermos seus filhos. Malaquias trata este tema assim: “O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? —diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?” Malaquias 1:6, RA. Embora muitos se apóiam no fato

de que Malaquias é um profeta da lei e associam as primícias ao AT, Deus fala por seu intermédio como um Pai fala ao filho.

4) Não honramos a Deus por Ele necessitar de alguma coisa ou algo. Muitos confundem honra com esmola. Muitos se aproveitam desta confusão para administrar as suas primícias. Não entregam e alegam que estão ajudando os pobres com os seus dízimos. Isto é uma avareza disfarçada de misericórdia. Nós precisamos honrar a Deus, honrar nossos pais e ajudar aos pobres.

5) Honramos a Deus quando entregamos nossas primícias aqueles que reconhecemos como alguém que Deus colocou sobre as nossas vidas para nos cuidar "constantemente" e com responsabilidade, ou seja, são exclusivos, separados para o pastoreio e supervisão da obra e prestarão contas à Deus, responderão, pois não são donos das ovelhas. (Rm 13:6)

6) Honramos a Deus com alegria e não com tristeza.

Algumas verdades sobre primícias na Nova Aliança:

JESUS CRISTO

Nunca foi acusado de não entregar o dízimo

Nunca ensinou contra.

Nunca ensinou a favor.

A passagem de Mt. 23:23 tem sido utilizada para respaldar o dízimo no N.T. Este texto não constitui um ensino sobre o assunto e sim uma repreensão aos fariseus por serem extremamente exigentes e legalistas na entrega dos dízimos e tão negligentes no cumprimento dos princípios mais importantes da Lei: justiça, fé e misericórdia.

OS APÓSTOLOS

Os apóstolos nunca ensinaram sobre os dízimos, mas ensinaram sobre a manutenção daqueles que vivem exclusivamente para a igreja e sobre o socorro aos necessitados. A assistência aos necessitados é um assunto sobre o qual não há dúvidas ou questões. A turma que não quer honrar a Deus com suas primícias combatem o sustento dos que vivem em tempo integral para o serviço da Igreja. Eu até já tive o privilégio, juntamente com os meus companheiros do presbitério, de ajudarmos pessoas em suas necessidades que não acreditavam nos dízimos e até pregavam e ensinavam contra a entrega.

Quando lemos o Novo Testamento nós encontramos os seguintes princípios:

Por fim, a qualidade da nossa entrega também se revela na quantidade. Sei que estou correndo sérios riscos ao afirmar isso, mas eu não consigo enxergar diferente quando leio os comentários de Jesus sobre a oferta da viúva pobre.

“Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento.” Lucas 21:4, RA.

Eu tenho certeza que Deus mudou a sorte daquela pobre mulher. "e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” Provérbios 3:9, 10, RA.

O MEU RASCUNHO

Caso queira ministrar este assunto em algum encontro da igreja, você pode seguir as seguintes definições:

DÍVIDA É...

...toda conta que ultrapassou a sua renda familiar. Chegou o prazo para o pagamento e você não efetuou e não vê possibilidade de efetuar.

... contrária ao mandamento apostólico - Rm 13:7,8 - "A ninguém deveis nada...

Possui suas raízes...

... na ansiedade (desejo aflitivo) - Mt. 6:24-34 (Lc. 12:22-34)

... na cobiça (desejo imoderado de posse) - Tg 1:14

...na soberba; orgulho; ostentação (auto-imagem) - Pv. 6:1-5

... O discípulo do Senhor Jesus deve experimentar a vida no reino de Deus reinando em vida nesta terra, através de Jesus Cristo, ...

...com contentamento - 1 Tm 6:6-10

...com confiança (saber que Deus o supre de todos as necessidades) Mt. 6:33; Pv 28:25; Sl 37:3-5; Sl 127:2

...livre dos embaraços: Hb. 12:1; Pv. 6:1-5; Pv 22:7

...guiado por Deus: Sl. 119:36,37; Rm 8:14

A dívida gera graves conseqüências e o discípulo do Senhor que não observa os mandamentos de Deus, pode...

... se tornar escravo - Pv. 22:7

... perder o poder de fazer o bem e até de honrar a Deus, pais e autoridades...

... Deus - Pv. 3:9

... Pai e mãe - Mt 15:4

... Demais autoridades - Rm 13:7; I Pe 2:17

"Feliz é a nação, cujo Deus é o Senhor". Salmo 33:12

SOBRE O AUTOR

Sérgio Franco converteu-se ao Senhor Jesus Cristo no ano de 1984, aos vinte e quatro anos de idade. Recebeu a graça do Senhor através da pregação da Palavra realizada na igreja local plantada pela denominação Congregacional em Realengo. Ali foi batizado e ensinado nos primeiros rudimentos da fé por Paulo Welte, pastor local. Atualmente reside no Rio de Janeiro com sua esposa Denise Franco. É pai de dois filhos que já estão casados: Débora Franco Pereira (casada com Raphael Reis Pereira) e Daniel Franco (casado com Yasmim Galdino Franco). No Rio de Janeiro ele preside a Igreja com mais três pastores: Marcos de Deus e Costa, Modesto das Neves e Cláudio Zaché de Melo – Juntos compõem o Presbitério na Zona Oeste. Na mesa com o presbitério trabalham os pastores: Ideraldo Moreira de Assis, Sérgio Torres, Júnior Paulino (Zona Oeste), José Sidnei Menezes Filho e Jaime Pereira da Silveira (Zona Norte).

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