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SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA - SAAE - REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE SOROCABA RELATÓRIO FINAL VOLUME 1 – TEXTO ENGENHARIA S/C LTDA CTR-177/00 MAIO/2000 REV. 1

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA … · 2.3 - ZONEAMENTO DEMOGRÁFICO 3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS 3.1 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA 3.2 - AVALIAÇÃO DO

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SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA

- SAAE -

REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE SOROCABA

RELATÓRIO FINAL VOLUME 1 – TEXTO

ENGENHARIA S/C LTDA

CTR-177/00

MAIO/2000

REV. 1

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APRESENTAÇÃO

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APRESENTAÇÃO O presente estudo contempla o escopo do Contrato nº 034/SCL/2 000, firmado em 04 de Abril de 2000, entre o S.A.A.E. - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba - SP e a PROESP - Engenharia S/C Ltda. Tem como objetivo a Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Sorocaba, cuja realização é motivada por alterações na legislação de uso e ocupação do solo do município, ocasionadas pela promulgação da Lei n.º 5.686 de 03/06/1998, que dispõe sobre alterações da descrição perimétrica da “Área 1” do artigo 10 da Lei n.º 2.329 de 17/10/84 e das Áreas “2” e “3” da Lei Municipal n.º 3.836 de 17/03/92, além de criar áreas destinadas a loteamentos residenciais de alto e médio padrão no município. Tal lei deverá ocasionar alterações significativas, sobretudo no que se refere às densidades demográficas das áreas sob sua jurisdição, que deverão ser integradas ao planejamento municipal para dotação de infra-estrutura dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Desta forma, o presente estudo visa garantir a eficácia dos instrumentos de planejamento municipal, dos quais a perfeita compreensão dos processos de uso e ocupação do solo é parte integrante, incorporando as modificações produzidas por efeito da legislação, de forma a subsidiar futuras intervenções do poder público. Estão aqui apresentadas de forma consolidada o conjunto de intervenções, melhorias e ampliações que deverão nortear, como diretrizes, as obras necessárias a serem implementadas no sistema, objetivando o atendimento da comunidade ao longo do período de alcance do projeto. É oportuno ressaltar que, aproveitando o ensejo da presente revisão, o trabalho (elaborado em 1994/1995) está sendo reeditado de acordo com a versão 97 do Microsoft Word. Por outro lado, os desenhos estão sendo revisados em função das repercussões no trabalho das novas densidades demográficas decorrentes das disposições da Lei n.º 5.686 de 03/06/1998 e convertidos para meio eletrônico (Auto Cad l4 – R14). O conteúdo da revisão em pauta consta do Anexo 9. Da mesma forma, no presente trabalho é estudada a solução a ser dada a Área da Sub-Bacia A com relação as obras de infra-estrutura de esgotos sanitários. Em decorrência da promulgação da Lei n.º 5686 a municipalidade vem sofrendo fortes pressões por parte de empreendedores imobiliários que pretendem implantar loteamentos na referida área e que estão a exigir o posicionamento do poder público com relação a esse assunto, inclusive, no sentido de dotar a mesma com infra-estrutura de saneamento. Ocorre que, em função da referida lei municipal seria permitida a alteração do tipo de ocupação de uma determinada área desde que a mesma seja englobada por área contígua com outro tipo de ocupação.

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Aqui, no caso a área que teria o tipo de ocupação alterado seria a da Sub-Bacia A, englobada pela área contígua pertencente a Sub-Bacia Itanguá. O escopo do presente trabalho contempla a problemática dessa área (Sub-bacia A) e propõe soluções a serem dadas a mesma .com relação as obras de infra-estrutura de esgotamento sanitário apontando inclusive os respectivos custos. O conteúdo do Estudo do Sistema de Esgotamento Sanitário para a Área da Sub-Bacia A consta do Anexo 10. Tendo em vista tratar-se de um trabalho elaborado em 1994/1995 e que a revisão esta sendo efetuada em 2000, o conteúdo da revisão está inteiramente contido nos Anexos 9 e l0 e nos desenhos que foram atualizados. Os demais itens do trabalho foram reproduzidos integralmente. É oportuno salientar que o Plano Diretor, objeto da presente revisão, foi desenvolvido com base em dados do Censo Demográfico de 1991 o que significa dizer que, em virtude de já terem decorrido cerca de 10 anos, as projeções efetuadas poderão apresentar desvio em relação a realidade atual. Destaca-se nesse sentido que quando da realização, por parte do IBGE, do Censo Demográfico de 2000 deverão ser reavaliadas e devidamente ajustadas as populações de projeto e suas repercussões sobre o planejamento da infra-estrutura garantindo assim níveis satisfatórios de eficiência no fornecimento dos serviços por parte do SAAE de Sorocaba. O conteúdo do estudo para a Área da Sub-Bacia A consta do Anexo 10. O produto final da presente revisão é constituído por cinco volumes os quais contém: - Volume 1 - Texto - Volume 2 - Anexos 1 a 8 - Volume 3 - Anexo 9 e 10 - Volume 4 - Desenhos - Volume 5 - Desenhos

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ÍNDICE VOLUME 1 1 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE PROJETO

1.1 - INTRODUÇÃO 1.2 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 1.3 - TOPOGRAFIA E CLIMA 1.4 - SISTEMA VIÁRIO 1.5 - INFRAESTRUTURA URBANA

2 - ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E TERRITORIAIS

2.1 - INTRODUÇÃO 2.2 - SÍNTESE DO ESTUDO DEMOGRÁFICO 2.3 - ZONEAMENTO DEMOGRÁFICO

3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS

3.1 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA 3.2 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE

4 - PARÂMETROS DE PROJETO

4.1 - PERÍODO DE PLANEJAMENTO 4.2 - ÁREA ATENDIDA 4.3 - POPULAÇÃO DE PROJETO E POPULAÇÃO ATENDIDA 4.4 - PARÂMETROS ADOTADOS 4.5 - CONTRIBUIÇÕES DOMÉSTICAS 4.6 - CONTRIBUIÇÕES INDUSTRIAIS 4.7 - CONTRIBUIÇÃO DE INFILTRAÇÃO 4.8 - CONTRIBUIÇÕES TOTAIS 4.9 - CARGAS ORGÂNICAS 4.10 - BACIAS E SUB-BACIAS DE ESGOTAMENTO 4.11 - CONTRIBUIÇÕES POR SUB-BACIAS

5 - PLANEJAMENTO DO NOVO SISTEMA

5.1 - GENERALIDADES 5.2 - SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

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6 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES

6.1 - COLETORES-TRONCO 6.2 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS 6.3 - INTERCEPTORES 6.4 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO

7 - ESTIMATIVA DE CUSTO

7.1 - CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO 7.2 - DESPESAS OPERACIONAIS

8 - ANÁLISE COMPARATIVA 9 - ALTERNATIVA ESCOLHIDA VOLUME 2 - ANEXOS ANEXO 1 - REAVALIAÇÃO DOS ESTUDOS DEMOGRÁFICOS ANEXO 2 - VAZÕES DE PROJETO ANEXO 3 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES-TRONCO ANEXO 4 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS COMUNS

ÀS ALTERNATIVAS 1 E 2 ANEXO 5 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE INTERCEPTAÇÃO INTERCEPTORES E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS ANEXO 6 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ETE'S PLANEJADAS ANEXO 7 - ESTIMATIVA DE CUSTO DAS UNIDADES LINEARES ANEXO 8 - CÁLCULO DAS DESPESAS OPERACIONAIS VOLUME 3 - ANEXOS ANEXO 9 - REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE SOROCABA ANEXO 10 - ESTUDO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA ÁREA DA SUB-BACIA A VOLUME 4 - DESENHOS VOLUME 5 - DESENHOS

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RELAÇÃO DE DESENHOS

NÚMERO TÍTULO FOLHA

VOLUME 4

177-PD-01 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Planta dos Setores Censitários - 1991

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177-PD-02 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Zonas Homogêneas – Estudos Demográficos e Territórios

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177-PD-03 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Existente

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177-PD-04 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Existente - ETE São Bento

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177-PD-05 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sub-Bacias de Esgotamento

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177-PD-08 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado – Planta Geral - Alternativa 2

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VOLUME 5

177-PD-09 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - Esquema Geral - Alternativa 2

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177-PD-10 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Itanguá

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177-PD-11 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Pitico

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177-PD-12 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Brigadeiro

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177-PD-13 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Aparecidinha

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177-PD-14 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Cajuru

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177-PD-15 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Sorocaba

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ENGENHARIA S/C LTDA.

NÚMERO TÍTULO FOLHA

177-PD-16 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Sorocaba 1

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177-PD-17 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado - ETE Sorocaba 2

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177-PD-18 Revisão do Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários Sistema Planejado – Alternativa Escolhida

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1 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE PROJETO

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1 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE PROJETO 1.1 - INTRODUÇÃO O trabalho ora desenvolvido compreende o Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários de Sorocaba e tem como área de projeto, além da sede, os distritos de Cajuru do Sul, Eden, Aparecidinha, Brigadeiro Tobias e Zona Industrial. 1.2 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO O município de Sorocaba está localizado a sudoeste do Estado e pertence à 4ª Região Administrativa do Estado de São Paulo. Suas coordenadas geográficas são 23°29' de latitude Sul e 47°27' de longitude Oeste. Ocupa uma área aproximada de 456 Km2 e tem como limites, os seguintes municípios: ao norte, Porto Feliz e Itú; ao sul, Votorantim e Salto de Pirapora; a leste, Mairinque e a oeste, Araçoiaba da Serra e Iperó. Distante cerca de 100 Km da capital, seus principais acessos rodoviários são feitos pelas rodovias Castelo Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270) e o ferroviário, por rede da FEPASA (antiga Estrada de Ferro Sorocabana). Atravessando a zona industrial e fazendo a ligação entre a sede do município e a Rodovia Castelo Branco, existe a Rodovia Senador José Ermírio de Morais, conhecida, regionalmente, por "Castelinho". 1.3 - TOPOGRAFIA E CLIMA O município de Sorocaba apresenta relevo relativamente acidentado, notadamente nos extremos norte e sul. Na região central, pela proximidade com as áreas de planície, por onde se desenvolve o rio Sorocaba, a topografia é mais ondulada, com declives mais acentuados nas cabeceiras dos córregos secundários que drenam para o curso d'água principal. As cotas variam desde 535 metros, no fundo de vale do rio Sorocaba, até cerca de 650 metros nos pontos mais altos, topos dos morros existentes. Na região central da cidade as cotas são variáveis de 560 metros a 600 metros, enquanto que o fundo de vale principal apresenta, na área de interesse do presente estudo, desnível da ordem de 25 metros, variando desde 560 metros até 535 metros.

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Não há registros de ocorrências de inundações por ocasião de grandes chuvas, principalmente pela configuração bem definida dos talvegues, e parcela signifivativa dos córregos canalizados pela Prefeitura Municipal. Quanto ao clima, a região apresenta temperatura média anual em torno de 20°C, sendo a média das máximas de 24°C e a média das mínimas de 15°C. A temperatura máxima do mês mais quente é da ordem de 32°C e a mínima do mês mais frio é de aproximadamente 9°C. Apesar das características típicas de clima tropical, pela proximidade do Trópico de Capricórnio, o clima da região é influenciado pela massa polar atlântica, apresentando inverno relativamente úmido, sendo que ocorrem no período cerca de 20% do total anual de chuvas. A preciptação pluviométrica média é de aproximadamente 1.250 mm, com 220 mm no mês mais chuvoso e 30 mm no mês mais seco. A umidade média do ar é de 75%. 1.4 - SISTEMA VIÁRIO A cidade de Sorocaba, pelo seu próprio porte e pujança econômica, apresenta um sistema viário complexo, e nas áreas de ocupação mais consolidada as ruas são praticamente todas pavimentadas.. A malha viária conta com avenidas de porte e devido ao rápido crescimento urbano predominam, nas vias periféricas, a ausência de pavimento e o traçado indefinido. O sistema viário é estrangulado por dois obstáculos de difícil transposição que são o rio Sorocaba e a Estrada de Ferro Sorocabana. 1.5 - INFRAESTRUTURA URBANA 1.5.1 - Drenagem Não existe plano diretor para coleta de águas pluviais, e as obras de galerias e outras afins, são feitas pela Prefeitura Municipal em áreas consideradas de risco, sujeitas a inundação, à medida em que se tornam necessárias. O lançamento é direto no rio Sorocaba e córregos secundários. 1.5.2 - Sistema de Abastecimento de Água A cidade de Sorocaba dispõe de um sistema completo de abastecimento de água composto por captações de águas superficiais e subterrâneas, aduções de água bruta, estações de tratamento de água, aduções de água tratada, centros de reservação e redes de distribuição.

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O principal sistema produtor de água é formado pelas captações do rio Sorocaba e do rio Ipaneminha, responsáveis por cerca de 77% da água produzida, cujo tratamento é feito na ETA I - Cerrado. Do rio Sorocaba são extraídos 991 l/s, na represa do SAAE, localizada à jusante da represa de Itupararanga, a cerca de 14 km da estação de tratamento. A adução é feita, por gravidade, através de três adutoras paralelas. A primeira, implantada em 1938, é constituida por tubos de cimento amianto e 350 mm de diâmetro; a segunda foi construída em 1958, em aço soldado e 500 mm de diâmetro e a terceira, de construção mais recente, é formada por tubos de ferro dúctil de 500 mm de diâmetro. As vazões de adução, segundo medições efetuadas pelo SAAE, são respectivamente, 212 l/s, 346 l/s e 433 l/s. A captação do rio Ipaneminha é responsável por 22% do volume total da água produzida pelo sistema. Esta captação consiste de uma barragem de terra para elevação do nível d'água do rio e formação de um pequeno reservatório de acumulação, com tomada d'água direta e desarenação com gradeamento. As águas captadas são conduzidas, através de recalque, promovido por estação elevatória de água bruta, existente ao lado da captação, para a ETA I - Cerrado. Esta estação de tratamento está localizada no bairro Cerrado, a sudoeste do centro da cidade e está em operação desde 1970. É do tipo convencional, com capacidade nominal de 1.800 l/s e trata atualmente cerca de 1.400 l/s. Existem mais dois pequenos sistemas produtores que complementam o sistema principal descrito. O sistema Eden é composto por captação e estação elevatória de água bruta do rio Pirajibu-Mirim e estação de tratamento, denominada ETA II ou ETA do Eden, situada anexa à captação. A capacidade nominal do sistema é de 100 l/s, e atualmente está operando com sobrecarga para fornecimento de 180 l/s. O sistema produtor São Bento é formado por captação, estação elevatória e adutora de água bruta e estação de tratamento, denominada ETA III ou ETA São Bento. A captação é feita no rio Sorocaba, dentro do perímetro urbano, à jusante da cidade, proximidades do loteamento Parque São Bento. Junto à captação é feito um pré-tratamento por aeração, aplicação de carvão ativado e cloração de baixo teor. Na área da ETA, logo na caixa de chegada é feita uma nova pré-cloração. A ETA está situada no loteamento Parque São Bento, a aproximadamente 1 km do local de captação. A estação é do tipo convencional, dotada de floculadores mecanizados, decantadores tubulares e filtros rápidos de gravidade.

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O sistema de adução de água bruta é constituído por linha de recalque de 300 mm de diâmetro e cerca de 1 km de extensão. A capacidade nominal deste sistema produtor é de 60 l/s. A produção de água para o atendimento da cidade é complementada com a exploração de 37 poços tubulares profundos, com vazões variáveis de 2,50 m3/h a 72 m3/h, totalizando perto de 730 m3/h, ou seja, 202 l/s. A distribuição de água tratada é feita principalmente a partir da ETA I - Cerrado, através de diversas tubulações, dispostas em forma de anel, que promovem a adução aos principais centros de reservação. A ETA II - Eden é responsável pelo atendimento do Parque Ibiti, Jardim do Eden, dos distritos de Aparecidinha e Cajuru do Sul, Parque Vitória Régia e parte do Parque Industrial. A água tratada na ETA III - São Bento - alimenta exclusivamente o loteamento que lhe empresta o nome, situado na periferia sudeste da cidade. O sistema de abastecimento de água de Sorocaba conta com 16 setores de distribuição, denominados Centro de Distribuição, apresentando um total de 26 áreas de reservação. Nestas áreas estão localizados 23 reservatórios apoiados, semi-enterrados ou enterrados, com volume total de 50.575 m3 e 12 reservatórios elevados com capacidade total de 3.875 m3. A reservação total do sistema é portanto de 54.450 m3. A distribuição de água é promovida por cerca de 1.370 km de redes, com diâmetros variáveis de 50 mm a 300 mm, constituídos basicamente por tubulações de PVC, Defofo e ferro dúctil. Segundo cadastro do SAAE o número de economias atendidas (Dez/93) é de 114.834 unidades, sendo 106.362 residenciais, 7.689 comerciais, 610 industriais e 173 públicas, correspondendo a um índice de atendimento da ordem de 99%. 1.5.3 - Lixo A coleta de lixo é diária, executada pela Prefeitura Municipal em toda a área urbana e a disposição final dos resíduos é feita em aterro sanitário.

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1.5.4 - Outras Concessionárias - Energia Elétrica: o sistema é operado pela ELETROPAULO, atendendo aprox. 100% da

população, através de um total de 119.588 ligações, das quais 108.857 são residenciais, - Telefonia: o sistema existente é operado pela TELESP. - Gás: não há sistema público de distribuição de gás. A população consome gás distribuído,

em butijões por engarrafadoras particulares.

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2 - ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E TERRITORIAIS

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2 - ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E TERRITORIAIS 2.1 - INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados os estudos demográficos, desenvolvidos para embasar a elaboração do novo Plano Diretor de Esgotos Sanitários do Município de Sorocaba. Cabe salientar que recentemente, ainda no corrente ano, a PROESP Engenharia elaborou para o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Sorocaba - o planejamento do Sistema de Abastecimento de Água da cidade. No âmbito deste trabalho foi efetuado completo estudo de demografia que serviu de base para sua elaboração. Neste contexto, o referido estudo será aproveitado integralmente, com pequenos ajustes, que serão mostrados adiante, decorrentes das peculiaridades do planejamento ora em elaboração. Nos itens subsequentes o citado estudo é reapresentado de modo que este Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários contenha todos os elementos necessários para a compreensão dos parâmetros e critérios utilizados, sem necessidade de se recorrer ao trabalho anterior. De acordo com as recomendações técnicas vigentes o planejamento abrange um período de 20 anos, iniciando-se no ano 1996 e horizonte de projeto no ano 2015. 2.2 - SÍNTESE DO ESTUDO DEMOGRÁFICO 2.2.1 - Aspecto Demográficos Regionais De acordo com a nova divisão político-institucional adotada para o Estado de São Paulo a Região Administrativa de Sorocaba, que se localiza a oeste da Grande São Paulo, é formada por 7 sub-regiões: Sorocaba, Tatuí, Itapetininga, Capão Bonito, Itapeva, Avaré e Botucatu, sendo a Sub-região de Sorocaba formada por 17 municípios a saber: Araçoiaba, Ibiuna, Mairinque, Porto Feliz, São Roque, Tapiraí, Cabreúva, Iperó, Piedade, Salto, Sarapuí, Votorantim, Capela do Alto, Itu, Pilar do Sul, Salto de Pirapora e Sorocaba. Ao analisar as áreas de influência das grandes cidades, a Fundação IBGE demonstra que Sorocaba, como capital regional, é subordinada diretamente a São Paulo, sem a intermediação de nenhum centro sub-metropolitano. Ao todo, a região de influência de Sorocaba subordina 57 municípios. Estas duas informações indicam o grau de importância do município de Sorocaba para o contexto sócio-econômico regional.

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No que se refere à demografia regional, verifica-se que nestes últimos 50 anos a região de Sorocaba tem apresentado taxas de crescimento populacionais sempre positivas, tendo seu número de habitantes crescido cerca de 3,1 vezes entre 1940/1991, bem inferior, porém, ao ritmo do Estado, que se tornou 4,5 vezes maior neste mesmo período. Observa-se que a região vem tendo sua participação relativa no contexto demográfico do Estado cada vez mais reduzida, passando de 14,0% no começo do século, para 9,0%, 6,0% e 6,0% em 1940, 1980 e 1991, respectivamente. No entanto, neste período, a região de Sorocaba vem apresentando taxas populacionais sempre crescentes, tendo diminuído a diferença em relação à taxa verificada no Estado, principalmente no que se refere a esta última década. Isto se deve basicamente ao crescimento de algumas áreas da região, como a sub-região de Sorocaba, que apresentou, entre 1970 e 1980, taxa de crescimento superior a 4,0% ao ano, e em menor escala, de algumas áreas esparsas nas demais sub-regiões. Em outro extremo, situa-se as sub-regiões de Avaré, Itapeva e Capão Bonito, que se constituem nas sub-regiões de menor crescimento populacional da região, tendo, nesta última década crescido apenas em torno de 1,0% ao ano, conforme mostra o Quadro 2.1 a seguir.

Quadro 2.1 - Taxas de Crescimento Populacional

1940/50 1950/60 1960/70 1970/80 1980/91Sorocaba 2,34 2,97 3,02 4,13 3,30Tatuí -0,40 1,22 1,31 2,78 2,98Itapetininga 0,64 1,36 2,31 2,29 2,85Capão Bonito 1,75 1,30 2,01 2,92 1,32Itapeva 0,45 3,14 3,14 2,26 1,56Avaré -1,43 2,31 1,56 1,18 1,43Botucatu -0,15 0,60 0,74 1,01 2,56Região 0,78 2,14 2,32 2,96 2,65Estado 2,50 3,39 3,33 3,49 2,12Fonte: Fundação IBGE

TAXAS DE CRESCIMENTO (%)PERÍODOSUB-REGIÕES

Como consequência disto, tem ocorrido uma crescente concentração populacional na região, numa área onde se localiza a sede regional e nos seus municípios vizinhos, que, somando-se aos movimentos de migração, tem afetado, principalmente, as sub-regiões de Avaré, Botucatu e Itapetininga, que vêm diminuindo sensivelmente suas participações dentro desta região, pois se, em 1940 elas comportavam 38,5% do total, em 1980 e 1991 esse percentual havia baixado para 25,5% e 24,6%, respectivamente, conforme mostra o Quadro 2.2 a seguir.

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CTR-177/00 2.3

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro 2.2 - Participação Relativa das Sub-Regiões

1940 1980 1991

Sorocaba 30,80 46,70 48,40

Tatuí 11,90 8,60 8,40

Itapetininga 10,00 8,50 8,10

Capão Bonito 7,30 7,20 7,30

Itapeva 11,50 12,00 12,30

Avaré 12,90 8,40 8,10

Botucatu 15,60 8,60 8,40

Fonte: Fundação IBGE

PARTICIPAÇÃO RELATIVA (%)

ANOSUB-REGIÕES

De fato, observa-se que a sub-região de Sorocaba, que detinha, em 1980, quase a metade dos habitantes da região, em 1940 não chegava a um terço e essa concentração se deve não só à presença da sede regional, que é o maior centro urbano da região, mas também devido à sua proximidade com a área metropolitana. Isso porque esta última região já se encontra num processo de saturação industrial, tendo havido uma procura de áreas relativamente próximas para a sua expansão. E neste ponto as sub-regiões de Sorocaba e, em menor grau, Tatuí, tem atraído diversas unidades industriais, pois, além de serem as áreas mais próximas, contam com alguns centros urbanos bastante desenvolvidos e uma rede viária mais complexa, destacando-se a Via Castelo Branco, o mais importante eixo de penetração industrial na região. O componente migratório foi o principal indutor de crescimento populacional na região. Tal fato pode ser verificado ao se constatar que os municípios que apresentaram nos últimos anos os maiores índices são aqueles cujo poder de atração migratório é mais significativo. Entretanto, o componente vegetativo é verificado como o principal responsável pela manutenção das taxas positivas nos municípios cujo crescimento populacional encontra-se entre 1% e 3% a.a., impedindo o surgimento de taxas negativas em vários municípios da região. A nível de sub-regiões, a componente vegetativa foi menos significativa nos municípios de Sorocaba e Tatuí com, respectivamente, 49% e 58%, entre 1970 e 1980. Em Itapetininga e Capão Bonito esse percentual foi de 92% e em Itapeva e, principalmente, em Avaré e Botucatu, com a totalidade do crescimento populacional, uma vez que os saldos migratórios foram negativos.

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CTR-177/00 2.4

ENGENHARIA S/C LTDA.

O Quadro 2.3 a seguir, apresenta a evolução da população segundo seus componentes para os anos de 1940 a 1980. Os dados de 1991 ainda não estão disponíveis não sendo possível sua aferição.

Quadro 2.3 - Evolução da População segundo seus Componentes

CRESCIMENTO DESCENAL (%)

1940 654.737 53.069 8,11 16,99 -8,88

1950 707.806 167.193 23,62 26,38 -2,76

1960 874.999 226.001 25,83 24,98 -0,85

1970 1.101.000 372.576 33,84 23,31 10,38

1980 1.473.576

Fonte: Fundação IBGE

Vegetativo MigratórioPOPULAÇÃO

(hab)ANO CRESCIMENTO TOTAL (hab) Total

A região de Sorocaba constitui-se, de 1940 a 1960, numa área de expulsão populacional, atingindo em maior grau as sub-regiões de Tatuí, Avaré e Botucatu, que apresentaram grandes perdas populacionais, principalmente no meio rural. A ocupação de algumas áreas rurais, ao sul da região, mais especificamente nas sub-regiões de Capão Bonito e Itapeva, e o incremento da industrialização na sub-região de Sorocaba, permitiram que esta região apresentasse saldos migratórios quase nulos entre 1960 a 1970. Já na década de 1970 ocorreram mudanças na estrutura industrial, com a instalação de unidades mais modernas que procuraram, principalmente, a sub-região de Sorocaba. Dessa forma, esta sub-região, que se constituía na única área que havia apresentado saldos migratórios positivos desde 1940, atraiu considerável número de pessoas, provavelmente, até de outros Estados. O processo de urbanização na região de Sorocaba apresenta-se mais lento que nas demais regiões do Estado. Por exemplo, em 1940, sua taxa de urbanização era igual a da região de Ribeirão Preto, 32,40%, mas em 1980, a de Ribeirão se elevou para 84,3%, enquanto a de Sorocaba era de 71,70%. 2.2.2 - Aspectos do Município de Sorocaba O município de Sorocaba, devido as suas características sócio-econômicas, se consolidou como um importante centro de absorção de fluxos migratórios intra e extra regionais. No Quadro 2.4 a seguir, são apresentadas as populações residentes no município de Sorocaba, conforme dados censitários obtidos junto à Fundação IBGE.

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CTR-177/00 2.5

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro 2.4 - População Residente em Sorocaba

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

Sorocaba 109.258 6.278 115.536 165.799 2.484 ###### 254.718 1.442 ###### 348.922 2.612 351.534

Brig. Tobias 904 1.869 2.773 2.190 1.059 3.249 4.812 1.366 6.178 7.544 1.470 9.014

Cajuru do Sul 304 1.178 1.482 414 1.712 2.126 2.165 2.165 7.247 7.247

Éden 238 947 1.185 1.196 823 2.019 4.308 1.069 5.377 9.703 827 10.530

Votorantim 8.773 8.574 17.347

TOTAL 119.477 18.846 138.323 169.599 6.078 ###### 266.003 3.877 ###### 373.416 4.909 378.325

Fonte: Fundação IBGE

1991

POPULAÇÃO (HAB)

DISTRITOS 1960 1970 1980

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CTR-177/00 2.6

ENGENHARIA S/C LTDA.

O município tem apresentado, sucessivamente, taxas positivas de crescimento da população, exceto no que se refere à população rural, que apresentou taxas negativas de crescimento nas décadas de 60 e 70, -10,70 % a.a. e -4,40 % a.a., respectivamente. A população urbana do município experimentou uma forte elevação de 4,60% a.a. na década de 70, condizente com as características do período marcado pelo êxodo rural e uma taxa de 3,45% a.a. na década de 80, bastante próximas daquela verificada para a década de 60 que apontou um crescimento de 3,57% a.a., conforme mostra o Quadro 2.5 a seguir.

Quadro 2.5 - Taxas Geométricas de Crescimento Populacional de Sorocaba

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

Sorocaba 4,26 (8,85) 3,83 4,39 (5,29) 4,29 3,20 6,12 3,22

Brig. Tobias 9,25 (5,52) 1,60 8,19 2,58 6,64 4,60 0,74 33,85

Cajuru do Sul 3,14 3,81 3,67 17,99 0,18 12,84 12,84

Éden 17,52 (1,39) 5,47 13,67 2,65 10,29 8,46 (2,53) 6,95

Votorantim - - - - - - - - -

TOTAL 3,57 (10,70) 2,42 4,60 (4,40) 4,39 3,45 2,39 3,44

Fonte:Quadro 2.4

DISTRITOS

TAXAS GEOMÉTRICAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL

1960/1970 1970/1980 1980/1991

Verifica-se, ainda, que os distritos de Brigadeiro Tobias, Cajuru do Sul e Eden, tiveram participação significativa na manutenção das taxas de crescimento da população total, uma vez que se consolidaram como centros locais, com destaque para o distrito de Cajuru do Sul, que apresentou uma taxa de crescimento de 12,84% a.a.. A taxa de urbanização do município se mantem da ordem de 98%, aproximadamente, desde a década de 70. 2.2.3 - Área de Projeto Para a elaboração dos estudos demográficos foi adotada como área de projeto aquela representada pelo perímetro urbano da sede do município de Sorocaba acrescida de algumas áreas que, apesar de não pertencerem ao perímetro urbano, apresentam-se loteadas ou com ocupação característica de áreas urbanas. Estas áreas constam também do Plano de Desenvolvimento Integrado, elaborado pela Prefeitura Municipal. Desta forma, foi selecionada a área de 23.819,80 ha, apresentada no Desenho nº 177-PD-002, em anexo.

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CTR-177/00 2.7

ENGENHARIA S/C LTDA.

2.2.4 - Cálculo da População de Saturação Tendo por objetivo apresentar uma informação que norteasse as projeções demográficas para a área em estudo, foi realizada uma análise que visou determinar a população de saturação da mesma. Para a realização deste cálculo foram definidas zonas homogêneas que, do ponto de vista da densidade demográfica, apresentassem as mesmas características. A delimitação destas zonas foi embasada também em uma análise dos padrões de ocupação vigentes na área de projeto e que influenciam decisivamente nas variações das referidas densidades demográficas. A partir dos critérios de tipos de uso, padrão de ocupação e densidade de ocupação foram identificadas 19 áreas distintas. Uma descrição completa de cada uma destas zonas encontra-se no item 2.3.1, do presente estudo. A definição da população de saturação de cada uma destas áreas foi calculada a partir da aplicação do índice de ocupação de 50% da área total, definido no Plano Diretor elaborado pela Prefeitura, sendo calculada, desta forma, a área efetivamente ocupável de cada uma das zonas homogêneas. Esta área foi então dividida pela área do lote mínimo previsto na legislação de uso e ocupação do solo para cada uma das zonas homogêneas, obtendo-se o número de lotes na saturação de cada uma delas. O número de lotes obtido foi então multiplicado pela relação média do número de habitantes por domicílio de cada zona homogênea, calculado a partir dos dados censitários de 1991. O resultado desta operação é a população de saturação estimada para cada zona homogênea. Nas zonas ZC, ZM1 e ZM2, de ocupação mais antiga, que encontram-se consolidadas do ponto de vista urbanístico, foi adotada como população de saturação aquela verificada no censo demográfico de 1991. O Quadro 2.6 a seguir, apresenta os valores utilizados no cálculo descrito e os resultados obtidos.

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CTR-177/00 2.8

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro 2.6 - População de Saturação

FIBGE/91 Ajustado

ZC 180,90 90,45 - - - - 11.219 62

ZM1 216,30 108,15 - - - - 22.529 104

ZM2 284,40 142,20 - - - - 18.754 66

ZR 4.330,20 2.165,10 300 72.170 3,95 4,00 288.680 67

ZRP 2.152,00 1.076,00 125 86.080 4,41 4,47 384.778 179

ZI 5.651,70 2.825,85 - 0 6,85 0,00 0 0

ZIC 958,30 479,15 - 0 5,50 0,00 0 0

ZSC 3.469,80 1.734,90 2.000 8.675 4,92 4,92 42.523 12

ZER 1.536,40 768,20 300 25.607 4,16 4,00 102.427 67

ZERP 2.809,70 1.404,85 125 112.388 4,52 4,47 502.374 179

ZRM-BT 237,80 118,90 250 4.756 4,21 4,22 20.070 84

ZE-BT 199,80 99,90 250 3.996 4,23 4,22 16.863 84

ZRM-E 248,20 124,10 125 9.928 3,71 3,69 36.634 148

ZE-E 307,70 153,85 125 12.308 3,67 3,69 45.417 148

ZRM-A 73,40 36,70 125 2.936 4,33 4,33 12.713 173

ZE-A 46,30 23,15 125 1.852 4,33 4,33 8.019 173

ZRM-CS 62,20 31,10 125 2.488 3,72 3,72 9.255 149

ZE-CS 517,60 258,80 125 20.704 3,72 3,72 77.019 149

Z INST 537,10 268,55 - - - - - -

TOTAL ####### 11.909,90 - - - - 1.599.274 -

ZONA HOMOG.

ÁREA TOTAL (HAB)

ÁREA ÚTIL (HA)

LOTE MÉDIO

(M2)

NÚMERO DE LOTES

(UN)

RELAÇÃO HAB/DOM

SATURAÇÃO

População (hab)

Densidade (hab/ha)

Para uma melhor visualização das áreas delimitadas foi elaborado o Desenho n° 177-PD-002, onde estão representadas, graficamente, as diferentes zonas homogêneas identificadas. Concluindo, estima-se em 1.599.274 habitantes a população de saturação para a área em estudo. 2.2.5 - Projeção da População Para a estimativa da projeção populacional na área de projeto, optou-se pela adoção da curva logística como modelo matemático para sua representação, tendo em vista que é o que melhor se adapta a cidades de médio a grande porte, como é o caso de Sorocaba.

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CTR-177/00 2.9

ENGENHARIA S/C LTDA.

Foram estabelecidas três hipóteses de crescimento, conforme os dados utilizados no cálculo das respectivas curvas logísticas, visando uma análise comparativa e seleção daquela que melhor representa a expectativa de evolução demográfica. As três hipóteses foram desenvolvidas a partir do cálculo da população de saturação e dos dados censitários do IBGE referentes aos anos de 1970, 1980 e 1991 para a área de projeto. As projeções foram realizadas para o horizonte de 21 anos, estabelecendo o ano de 2015 como fim do período de planejamento. As três hipóteses formuladas são: Hipótese I: Desenvolvida a partir dos dados relativos à população residente na área em estudo nos anos de 1970 e 1980, contida nos censos demográficos do IBGE e do cálculo da população de saturação. Hipótese II: Desenvolvida a partir dos dados relativos à população residente na área em estudo nos anos de 1970 e 1991, contida nos censos demográficos do IBGE e do cálculo da população de saturação. Hipótese III: Desenvolvida a partir dos dados relativos à população residente na área em estudo nos anos de 1980 e 1991, contida nos censos demográficos do IBGE e do cálculo da população de saturação. Os Quadros 2.7, 2.8 e 2.9 a seguir, apresentam as projeções realizadas.

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CTR-177/00 2.10

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro 2.7 - Projeção Demográfica de Sorocaba - Hipótese I

Dados Básicos: Parâmetros Básicos

To = 1970 P. Sat . = 1.599.274 A = 2,131765598T1 = 1980 P.To = 169.599 B = 0,051988258T = 10 P.T1 = 266.003

ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO

1980 266.003 2001 596.244 2022 1.022.156 2043 1.344.495 2064 1.503.6411981 277.733 2002 615.810 2023 1.041.191 2044 1.355.434 2065 1.508.2101982 289.867 2003 635.612 2024 1.059.928 2045 1.365.985 2066 1.512.5731983 302.411 2004 655.625 2025 1.078.352 2046 1.376.155 2067 1.516.7391984 315.366 2005 675.827 2026 1.096.445 2047 1.385.950 2068 1.520.7151985 328.736 2006 696.192 2027 1.114.191 2048 1.395.379 2069 1.524.5091986 342.521 2007 716.694 2028 1.131.579 2049 1.404.450 2070 1.528.1281987 356.722 2008 737.307 2029 1.148.596 2050 1.413.172 2071 1.531.5791988 371.338 2009 758.004 2030 1.165.231 2051 1.421.552 2072 1.534.8711989 386.367 2010 778.757 2031 1.181.475 2052 1.429.600 2073 1.538.0081990 401.804 2011 799.538 2032 1.197.321 2053 1.437.325 2074 1.540.9991991 417.647 2012 820.319 2033 1.212.763 2054 1.444.737 2075 1.543.8491992 433.887 2013 841.073 2034 1.227.795 2055 1.451.844 2076 1.546.5641993 450.518 2014 861.770 2035 1.242.415 2056 1.458.656 2077 1.549.1511994 467.531 2015 882.384 2036 1.256.620 2057 1.465.183 2078 1.551.6141995 484.916 2016 902.888 2037 1.270.409 2058 1.471.433 2079 1.553.9601996 502.659 2017 923.254 2038 1.283.783 2059 1.477.416 2080 1.556.1941997 520.749 2018 943.458 2039 1.296.742 2060 1.483.141 2081 1.558.3211998 539.169 2019 963.473 2040 1.309.290 2061 1.488.617 2082 1.560.3451999 557.904 2020 983.276 2041 1.321.428 2062 1.493.853 2083 1.562.2712000 576.935 2021 1.002.845 2042 1.333.161 2063 1.498.858 2084 1.564.105

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CTR-177/00 2.11

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro 2.8 - Projeção Demográfica de Sorocaba - Hipótese II

Dados Básicos: Parâmetros Básicos

To = 1970 P. Sat . = 1.599.274 A = 2,131765598T1 = 1991 P.To = 169.599 B = 0,044953306T = 21 P.T1 = 373.690

ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO

1991 373.690 2012 702.670 2033 1.068.719 2054 1.340.385 2075 1.487.4961992 386.717 2013 720.424 2034 1.084.535 2055 1.349.991 2076 1.492.0801993 400.050 2014 738.258 2035 1.100.099 2056 1.359.305 2077 1.496.4891994 413.686 2015 756.153 2036 1.115.403 2057 1.368.330 2078 1.500.7291995 427.621 2016 774.092 2037 1.130.438 2058 1.377.072 2079 1.504.8051996 441.851 2017 792.057 2038 1.145.195 2059 1.385.534 2080 1.508.7221997 456.369 2018 810.029 2039 1.159.669 2060 1.393.722 2081 1.512.4871998 471.171 2019 827.991 2040 1.173.852 2061 1.401.641 2082 1.516.1031999 486.248 2020 845.924 2041 1.187.741 2062 1.409.296 2083 1.519.5772000 501.593 2021 863.811 2042 1.201.330 2063 1.416.694 2084 1.522.9132001 517.197 2022 881.633 2043 1.214.615 2064 1.423.839 2085 1.526.1162002 533.051 2023 899.373 2044 1.227.594 2065 1.430.738 2086 1.529.1912003 549.145 2024 917.014 2045 1.240.265 2066 1.437.397 2087 1.532.1432004 565.466 2025 934.540 2046 1.252.625 2067 1.443.821 2088 1.534.9752005 582.004 2026 951.932 2047 1.264.675 2068 1.450.017 2089 1.537.6932006 598.746 2027 969.177 2048 1.276.414 2069 1.455.990 2090 1.540.3002007 615.677 2028 986.258 2049 1.287.843 2070 1.461.747 2091 1.542.8012008 632.785 2029 1.003.160 2050 1.298.962 2071 1.467.293 2092 1.545.1992009 650.053 2030 1.019.871 2051 1.309.773 2072 1.472.635 2093 1.547.4992010 667.468 2031 1.036.376 2052 1.320.279 2073 1.477.779 2094 1.549.7052011 685.012 2032 1.052.662 2053 1.330.482 2074 1.482.731 2095 1.551.819

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Quadro 2.9 - Projeção Demográfica de Sorocaba - Hipótese III

Dados Básicos: Parâmetros Básicos

To = 1980 P. Sat . = 1.599.274 A = 1,611883013T1 = 1991 P.To = 266.003 B = 0,038557895T = 11 P.T1 = 373.690

ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO

1991 373.690 2012 650.268 2033 969.602 2054 1.240.729 2075 1.417.0531992 384.845 2013 665.198 2034 984.259 2055 1.251.340 2076 1.423.1871993 396.226 2014 680.225 2035 998.787 2056 1.261.723 2077 1.429.1391994 407.830 2015 695.340 2036 1.013.176 2057 1.271.877 2078 1.434.9121995 419.655 2016 710.530 2037 1.027.418 2058 1.281.802 2079 1.440.5121996 431.699 2017 725.785 2038 1.041.504 2059 1.291.499 2080 1.445.9411997 443.958 2018 741.095 2039 1.055.427 2060 1.300.969 2081 1.451.2041998 456.430 2019 756.449 2040 1.069.179 2061 1.310.213 2082 1.456.3041999 469.109 2020 771.834 2041 1.082.754 2062 1.319.232 2083 1.461.2452000 481.993 2021 787.240 2042 1.096.144 2063 1.328.028 2084 1.466.0312001 495.075 2022 802.655 2043 1.109.345 2064 1.336.602 2085 1.470.6652002 508.350 2023 818.068 2044 1.122.350 2065 1.344.957 2086 1.475.1522003 521.814 2024 833.467 2045 1.135.154 2066 1.353.096 2087 1.479.4952004 535.459 2025 848.841 2046 1.147.753 2067 1.361.020 2088 1.483.6992005 549.278 2026 864.179 2047 1.160.141 2068 1.368.733 2089 1.487.7652006 563.266 2027 879.469 2048 1.172.317 2069 1.376.237 2090 1.491.6992007 577.414 2028 894.700 2049 1.184.276 2070 1.383.535 2091 1.495.5042008 591.715 2029 909.862 2050 1.196.014 2071 1.390.630 2092 1.499.1842009 606.159 2030 924.943 2051 1.207.531 2072 1.397.527 2093 1.502.7412010 620.739 2031 939.934 2052 1.218.824 2073 1.404.227 2094 1.506.1802011 635.445 2032 954.823 2053 1.229.890 2074 1.410.735 2095 1.509.503

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Para uma melhor visualização da evolução do crescimento populacional de cada uma das hipóteses foi elaborado o Quadro 2.10, a seguir, que apresenta, de forma sintetizada, os valores resultantes, ao longo do período de projeto.

Quadro 2.10 - Resumo das Projeções Elaboradas

ANO HIPÓTESE I HIPÓTESE II HIPÓTESE III

1995 489.916 427.621 419.655

2000 576.935 501.593 481.993

2005 675.827 582.004 549.278

2010 778.757 667.468 620.739

2015 882.384 756.153 695.340

TCG 2,89% a.a. 2,75% a.a. 2,43% a.a. A análise das projeções revela que a população de saturação estimada para o município de Sorocaba, 1.599.274 habitantes, não será atingida dentro do horizonte de projeto. De acordo com as análises anteriormente realizadas o município de Sorocaba possui algumas características peculiares que devem ser levadas em consideração na escolha da alternativa a ser adotada. Verificou-se que o município, ao contrário das demais da região, não se caracteriza por ser uma área de expulsão populacional, tendo demonstrado ao longo dos últimos 40 anos, capacidade de absorção populacional dos saldos vegetativos e migratórios, sempre positivos. Mesmo na década de 70, quando vários municípios do interior paulista apresentaram saldos migratórios negativos, função do poder de atração das regiões mais industrializadas, o município de Sorocaba demonstrou capacidade de manter o saldo migratório positivo, sobretudo devido a sua indústria, que manteve seu ritmo de crescimento mesmo na década de 80. Um forte indicador desta característica é o fato de que a expansão recente, captada pela relação municipal do licenciamento de atividades e pela declarão de ICMS, revelam que cerca de 20% do valor agregado na indústria local em agosto de 1989 proveio de instalações posteriores a janeiro de 1980. Portanto, a expansão da indústria no município de Sorocaba, que abrangeu 76% do valor da produção indústrial regional em 1980, manteve os mesmos ritmos de crescimento verificados na década anterior, apesar de contar com uma conjuntura econômica claramente recessiva.

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Desta forma, verifica-se que o município manteve, na década de 80, as mesmas características que possibilitaram manter, na década de 70, taxas de crescimento populacional positivas, acima da média verificadas para o conjunto da região. Noutros termos, é de se esperar que a região tenha se firmado como receptora de mão de obra e que prossiga retendo, regionalmente, parte expressiva de sua população rural expulsa pelo avanço nas transformações do seu campo. Entretanto, verifica-se uma sensível queda nas taxas de crescimento populacional para as áreas urbanas entre a década de 70, 4,60% a.a., e a década de 80, 3,45% a.a., que refletem sobretudo a diminuição dos fluxos migratórios motivada pela queda dos índices de crescimento econômico no país. É, portanto, razoável afirmar que esta tendência de queda das taxas de crescimento populacional tende a se aprofundar, sobretudo devido à consolidação da estrutura urbana no município. A análise do Quadro 2.10 revela que a adoção de períodos distintos, 70/80, 70/91 e 80/91, as projeções apresentam variações que refletem dinâmicas diferenciadas verificadas ao longo dos últimos 20 anos. A utilização dos dados referentes à década de 70, hipoteses I e II, período considerado atípico devido às elevadas taxas de desenvolvimento econômico nacional, faz com que as estimativas de crescimento contidas nestas hipóteses se elevem, sendo que, os elementos conjunturais característicos dessa epóca dificilmente voltarão a ocorrer dentro do horizonte de projeto. Desta forma, optou-se pela utilização da Hipótese III, que refere-se ao período 80/91. Este período é considerado como de consolidação da estrutura sócio-econômica da grande maioria dos municípios do interior paulista, exceção feita à região de Campinas, cujas características de centro industrial apresentou uma dinâmica diferenciada do restante do Estado. Neste sentido, o principal fator que justifica a adoção desta hipótese é a premissa básica de que a conjuntura econômica vigente no país na década de 80, quais sejam, diminuição da atividade produtiva, com os conseqüentes rebatimentos na estrutura urbana e rural, alternando períodos de crescimento e recessão econômica, deverão perdurar nos próximos anos, sendo considerada improvável a ocorrência de novos surtos de desenvolvimento capazes de causar impactos na demografia da região onde se insere a área de projeto. Prevê-se, desta forma, para o horizonte de 2015 o total de 695.340 habitantes na área de projeto.

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2.3 - ZONEAMENTO DEMOGRÁFICO 2.3.1 - Zonas Homogêneas Com o objetivo de se agrupar áreas semelhantes do ponto de vista dos tipos de usos, densidades ocupacionais e padrões de ocupação foram efetuados estudos urbanísticos, iniciando-se pela análise da atual estrutura ocupacional. Foram consideradas também as proposições contidas no novo Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, que pretende disciplinar o uso e ocupação do solo na área urbana do município. Desta forma, dentro dos limites da área de projeto, foram identificadas 19 zonas homogêneas, a saber: ZC - Zona Comercial: região central da cidade, de ocupação mais antiga, que concentra a grande maioria dos estabelecimentos comerciais, bancários e empresas de prestação de serviços, bem como residências térreas e edifícios residenciais e comerciais. Área consolidada do ponto de vista urbanístico; possui área total de 180,90 ha e média de 3,04 hab/dom. ZM1 - Zona de Uso Misto: área adjacente à Zona Comercial, onde predomina o uso residencial de médio padrão, com lotes médios de 250 m2. Verifica-se a presença de estabelecimentos comerciais de médio e pequeno portes, destinados ao atendimento da demanda local e extra local, pequenas indústrias e empresas de prestação de serviços. Apresenta unidades verticalizadas de uso residencial e comercial. Área consolidada do ponto de vista urbanístico; possui área total de 216,30 ha e média de 3,54 hab/dom. ZM2 - Zona de Uso Misto: área adjacente à Zona Comercial, com grande número de estabelecimentos comerciais de médio e pequeno portes, destinados ao atendimento da demanda local e extra local, pequenas indústrias e empresas de prestação de serviços, bem como uso residencial de médio a alto padrão, com lotes médios de 250 m2. Apresenta unidades verticalizadas de uso residencial e comercial. Área consolidada do ponto de vista urbanístico; possui área total de 284,40 ha e média de 3,60 hab/dom. ZR - Zona Residencial: área de uso predominantemente residencial de médio a alto padrão, com lotes médios com cerca de 300 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento familiar diário. Possui área total de 4.330,20 ha e média de 3,95 hab/dom. ZRP - Zona Residencial Popular: área de uso predominantemente residencial de baixo padrão, onde se localizam os conjuntos habitacionais populares, com lotes médios de 125 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento familiar diário. Possui área total de 2.152,00 ha e média de 4,41 hab/dom.

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ZI - Zona de Uso Industrial: áreas de uso exclusivamente industrial, com limites e usos definidos pelo Plano Diretor, onde estão instaladas boa parte das indústrias de grande porte. Possui área total de 5.651,70 ha. O censo demográfico da Fundação IBGE constatou a existência de uma pequena população residente, sendo que o Plano Diretor não permitirá a ocupação residencial destas áreas. ZIC - Zona Industrial de Uso Condicionado: área de uso exclusivamente industrial, com limites e usos definidos pelo Plano Diretor, que, por localizar-se na bacia hidrográfica de um dos mananciais de abastecimento de água da cidade, tem seu uso condicionado e restrito apenas a atividades não poluentes. Possui área total de 958,30 ha, não sendo permitida sua ocupação residencial. ZSC - Zona de Sítios e Chácaras: Área de sítios e chácaras de laser, definida pelo Plano Diretor que prevê lotes mínimos de 1.000 m2; Possui área total de 3.469,80 ha e apresentou a média de 4,92 hab/dom. ZER - Zona de Expansão Residencial: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da Zona Residencial ZR; sua ocupação futura deverá obedecer aos padrões existentes nas áreas adjacentes, de médio a alto padrão, com lotes médios de cerca de 300 m2. Possui área total de 1.536,40 ha e média de 4,16 hab/dom. ZERP - Zona de Expansão Residencial Popular: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da Zona Residencial Popular ZRP; sua ocupação futura tende a manter o baixo padrão das áreas ocupadas adjacentes, sobretudo conjuntos habitacionais populares, com lotes médios de 125 m2. Possui área total de 2.809,70 ha e média de 4,52 hab/dom. ZRM-BT - Zona Residencial Mista de Brigadeiro Tobias: área de uso predominantemente residencial de médio a baixo padrão, com lotes médios de 250 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possui área total de 237,80 ha e média de 4,21 hab/dom. ZE-BT - Zona de Expansão do Distrito de Brigadeiro Tobias: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-BT; sua ocupação futura deverá obedecer aos mesmos baixos padrões existentes das áreas ocupadas adjacentes, com lotes médios de cerca de 250 m2. Possui uma área total de 199,80 ha e média de 4,23 hab/dom. ZRM-E - Zona Residencial Mista de Eden: área de uso predominantemente residencial de médio a baixo padrão, com lotes médios de 250 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possui área total de 248,20 ha e média de 3,71 hab/dom.

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ZE-E - Zona de Expansão do Distrito de Eden: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-E; sua ocupação futura deverá obedecer ao mesmo baixo padrão existente das áreas ocupadas adjacentes, com lotes médios de cerca de 250 m2. Possui área total de 307,70 ha e média de 3,67 hab/dom. ZRM-A - Zona Residencial Mista de Aparecidinha: área de uso predominantemente residencial de médio a baixo padrão com lotes médios de 125 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possui área total de 73,40 ha e média de 4,33 hab/dom. ZE-A - Zona de Expansão de Aparecidinha: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-A; sua ocupação futura deverá obedecer ao mesmo baixo padrão existente nas áreas adjacentes, com lotes médios de cerca de 125 m2. Possui uma área total de 46,30 ha e média de 4,33 hab/dom. ZRM-CS - Zona Residencial Mista de Cajuru do Sul: área de uso predominantemente residencial de médio a baixo padrão, com lotes médios de 125 m2. Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possui área total de 62,20 ha e média de 3,72 hab/dom. ZE-CS - Zona de Expansão de Cajuru do Sul: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-CS; sua ocupação futura tende a manter o baixo padrão existente das áreas adjacentes, com lotes médios de cerca de 125 m2. Possui área total de 517,60 ha e média de 3,72 hab/dom. ZINST - Áreas de uso público e institucional: concentram as atividades de laser e do poder público, bem como clubes públicos e privados, cemitérios, etc. Não são passíveis de ocupação. Possui área total de 537,10 ha. Para uma melhor visualização das zonas homogêneas identificadas foi elaborado o Desenho n° 177-PD-002, em anexo, que apresenta a divisão proposta. 2.3.2 - Tendência de Crescimento Urbano e Estrutura Urbana Futura A atual malha urbana da cidade de Sorocaba foi constituída a partir do surgimento de loteamentos periféricos ao núcleo central, que datam dos anos 70 e 80. Estes loteamentos apresentam graus distintos de ocupação, sendo que, via de regra, dispõem de áreas passíveis de adensamento, assim como a sua localização, em muitos casos, se dá de modo descontínuo em relação às áreas já ocupadas, gerando espaços vazios entre os mesmos.

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O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, elaborado pela Prefeitura Municipal em 1990, propõe uma série de medidas, através da legislação de uso e ocupação do solo, que visam impedir a continuidade deste processo, fazendo com que a indisponibilidade de novas áreas motive a ocupação dos vazios existentes. Em decorrência, presume-se que a expansão das áreas edificadas deverá ocorrer de modo a ocupar estes vazios urbanos existentes, não devendo ultrapassar os limites zonais estabelecidos pelo presente estudo, dentro do horizonte de projeto. Esta expansão caracteriza-se pela implantação de novos loteamentos na Zona de Expansão Residencial ZER e na Zona de Expansão Residencial Popular ZERP, os quais ocuparão parte destes vazios, dando maior uniformidade à atual malha urbana. A ocupação da áreas urbanas não encontra na topografia sérios condicionantes impeditivos ao seu crescimento na direção Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste, pois o relevo se constitui de colinas suaves, onde as declividades quase nunca ultrapassam a 15%. Na direção Sudoeste, Sul, Sudeste e Leste a topografia apresenta declividades superiores a 15%, com vales fechados constituídos de morrotes alongados, o que já não é tão favoravel à ocupaçao. Destaca-se que, a Leste, em Brigadeiro Tobias, ao Sul deste distrito, encontram-se as serras de Inhaíba e São Francisco, onde as declividades ultrapassam 40% e os vales são muito fechados. Em linhas gerais, a área urbana de Sorocaba tem como determinantes à sua estruturação não só a topografia, em algumas áreas, mas também o rio Sorocaba, a linha férrea e a atual estrutura viária. Embora o rio Sorocaba e a linha férrea hoje já não mais representem obstáculos à ocupação além rio e além trilhos, propiciam graves problemas de circulação, sendo poucas as vias que permitem as suas transposições. Soma-se a isto o surgimento de loteamentos em locais afastados, levando à implantação de determinadas vias que apresentam-se como único meio de acesso. Deste modo, ao mesmo tempo em que a circulação fica condicionada a estas vias, a estrutura viária também se torna fator determinante da ocupação, havendo uma tendência naatuural de se privilegiar a urbanização das áreas marginais a estas vias principais. A ocupação da área urbana se mostra mais uniforme na parte centro-sul e sudeste, abrangendo as áreas centrais, ou seja, Zona Central - ZC, Zona Mista1 - ZM1 e Zona Mista2 - ZM2, as quais apresentam-se totalmente ocupadas. Verifica-se um processo relativamente grande de verticalização, o qual tende a se expandir para a Zona Residencial, onde já há presença de alguns edifícios. A Zona Residencial ZR, que ocupa em sua maior parte a porção Sul-Sudeste, permite em boa parte o adensamento de suas áreas. Estando limitada à divisa do município com Votorantim, ao Sul, a sua tendência de ocupação se dá no sentido leste, seguindo o eixo da Rodovia Raposo Tavares, em direção a Brigadeiro Tobias.

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A Zona Residencial Popular ZRP, ocupando em sua maior parte a porção norte-noroeste, apresenta condições favoráveis à implantação de projetos habitacionais por dispor de áreas passíveis de adensamento, disponibilidade de áreas de ocupação e relevo propício. Apreende-se assim que o principal vetor de expansão da cidade segue na direção norte-nordeste, onde a presença da Zona Industrial (ZI), conjuntamente com a Zona Residencial Popular ZRP, forma um pólo de atração populacional. Neste cenário pode-se prognosticar que a ocupação do solo ocorrerá a curto e médio prazos pelo adensamento das áreas ocupadas e ocupação da Zona de Expansão Residencial ZER e Zona de Expansão Residencial Popular ZERP, bem como incremento do processo de verticalização. 2.3.3 - Projeção de Densidades Demográficas por Zona Homogênea Para a projeção das densidades demográficas por zona homogênea, ao longo do período de projeto, definiu-se inicialmente as densidades médias de cada uma delas, no ano de 1991, a partir dos dados e mapas dos setores censitários, obtidos junto ao IBGE. A divisão da cidade em setores censitários encontra-se reproduzida no Desenho nº 177-PD-001. Com este objetivo efetuou-se a sobreposição da planta cartográfica da área de projeto, dividida em zonas homogêneas, sobre o referido mapa dos setores censitários. Dessa forma, foi possível a obtenção da população residente de cada zona homogênea e a consequente densidade demográfica de cada uma delas, em 1991. Os resultados obtidos serviram de base para a estimativa da projeção das densidades demográficas futuras, ao longo do período de planejamento. A distribuição do incremento populacional, a partir da projeção da população, apresentada anteriormente, para os anos de 1994, 1996, 2000, 2005, 2010 e 2015, foi efetuada com base nas características físicas e demográficas de cada uma das zonas homogêneas, obtendo-se a estimativa de evolução das densidades médias, cujos resultados são resumidos no Quadro 2.11 a seguir:

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CTR-177/00 2.20

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QUADRO 2.11 - Resumo das Projeções Elaboradas

ZC 180,90 62,02 11.219 62 11.219 62 11.219 62,02 11.219 62 11.219 62 11.219 62 11.219 62 11.219

ZM1 216,30 104,16 22.529 104 22.529 104 22.529 104,16 22.529 104 22.529 104 22.529 104 22.529 104 22.529

ZM2 284,40 65,94 18.754 66 18.754 66 18.754 65,94 18.754 66 18.754 66 18.754 66 18.754 66 18.754

ZR 4.330,20 46,80 202.665 50 216.510 51 220.848 53 229.492 56 242.498 58 251.185 59 255.485 67 288.680

ZRP 2.152,00 41,04 88.317 47 101.141 51 109.752 62 133.424 74 159.248 87 187.224 102 219.504 179 384.778

ZI 5.651,70 0,50 2.817 0,50 2.826 0,45 2.543 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ZIC 958,30 1,12 1.073 0,90 862 0,50 479 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ZSC 3.469,80 0,70 2.437 0,90 3.123 1 3.470 2 6.940 3 10.409 4 13.879 5 17.349 12 42.523

ZER 1.536,40 0,86 1.325 1 1.536 2 3.073 3 4.609 4 6.146 7 10.755 9 13.828 67 102.247

ZERP 2.809,70 0,82 2.292 1 2.810 2 5.619 5 14.049 9 25.287 13 36.526 19 53.384 179 502.374

ZRM-BT 237,80 28,46 6.767 31 7.372 35 8.323 40 9.512 50 11.890 62 14.744 70 16.646 84 20.070

ZE-BT 199,80 2,68 535 3 599 6 1.199 8 1.598 11 2.198 16 3.197 22 4.396 84 16.863

ZRM-E 248,20 25,10 6.230 28 6.949 32 7.942 38 9.432 50 12.410 63 15.637 77 19.111 148 36.634

ZE-E 307,70 3,57 1.098 4 1.231 7 2.154 11 3.385 17 5.231 24 7.385 34 10.462 148 45.417

ZRM-A 73,40 23,99 1.761 81 5.945 95 6.973 108 7.927 113 8.294 129 9.469 148 10.863 173 12.713

ZE-A 46,30 5,44 252 6 278 9 417 18 833 31 1.435 52 2.408 71 3.287 173 8.019

ZRM-CS 62,20 46,54 2.895 50 3.110 78 4.852 100 6.220 122 7.588 138 8.584 148 9.206 149 9.255

ZE-CS 517,60 1,40 724 2 1.035 3 1.553 4 2.070 8 4.141 14 7.246 18 9.317 149 77.019

Z INST 537,10 0,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 23.819,80 373.690 407.830 431.699 481.993 549.278 620.739 695.340 1.599.094

DENS. (hab/ha)

DENS. (hab/ha)

DENS. (hab/ha)

DENS. (hab/ha)

DENS. (hab/ha)

DENS. (hab/ha)

SATURAÇÃO

DENS. (hab/ha)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

POPUL. (hab)

DENS. (hab/ha)

ZONA HOMOG.

ÁREA TOTAL

(ha)POPUL.

(hab)

1991 1994 1996 2000 2005 2010 2015

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CTR-177/00 2.21

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No presente estudo, entretanto, conforme será descrito nos capítulos seguintes, uma das atividades desenvolvidas é o pré-dimensionamento das unidades principais de esgotamento de cada sub-bacia . Assim é necessário estimar-se para cada uma dessas unidades, as populações contribuintes para cálculo das respectivas vazões de dimensionamento. Ocorre, entretanto, que a simples aplicação das densidades médias às áreas contribuintes de algumas sub-bacias, notadamente as de menores dimensões, poderia acarretar pequenas distorções, principalmente aquelas cujas áreas de drenagem apresentam parcela da zona residencial - ZR. A área relativamente grande desta zona homogênea utilizada no cálculo da sua densidade média, promove uma distribuição fictícia da população existente, provocando a diminuição da população efetiva de uma determinada região e, opostamente, aumento em outras, quando analisadas sob um contexto menos abrangente. Optou-se, então, por se efetuar um pequeno ajuste relativamente às densidades constantes do Quadro 2.11, com objetivo de evitar possíveis distorções localizadas. A referida zona homogênea foi então dividida em cinco outras zonas distintas, denominadas ZR1 a ZR5, com densidades médias mais próximas da realidade, de forma a apurar o cálculo das populações contribuintes de cada sub-bacia. No Quadro 2.12 a seguir, estão resumidas as densidades demográficas estabelecidas para a elaboração do presente Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários de Sorocaba, que são as mesmas mostradas no quadro anterior, acrescidas da referida sub-divisão da zona residencial ZR. O Anexo 1 contém as memórias de cálculo do estudo demográfico e da reavaliação efetuada.

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CTR-177/00 2.22

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QUADRO 2.12 - Projeção de Densidades Demográficas e Populações

1991

POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL. DENS. POPUL.ZC 180,90 11.532 62,02 11.219 62,02 11.219 62,02 11.219 62,02 11.219 62,02 11.219 62,02 11.219 62,02 11.219ZM1 216,30 20.470 104,16 22.529 104,16 22.529 104,16 22.529 104,16 22.529 104,16 22.529 104,16 22.529 104,16 22.529ZM2 284,40 15.991 65,94 18.754 65,94 18.754 65,94 18.754 65,94 18.754 65,94 18.754 65,94 18.754 65,94 18.754ZR-1 1.047,20 58.232 61,06 63.942 62,27 65.209 64,11 67.136 68,93 72.183 70,10 73.409 70,98 74.330 80,07 83.849ZR-2 1.469,10 53.469 38 55.826 39 57.295 42 61.702 45 66.110 48 70.517 49 71.986 60 88.146ZR-3 257,10 5.684 27,46 7.060 28,44 7.312 31,38 8.068 36,28 9.328 39,22 10.084 42,16 10.840 49,03 12.606ZR-4 1.141,20 47.683 48,00 54.776 49,18 56.123 50,18 57.260 52,19 59.556 54,20 61.850 55,20 62.999 60,24 68.751ZR-5 415,60 34.765 84 34.910 84 34.910 85 35.326 85 35.326 85 35.326 85 35.326 85 35.326ZRP 2.152,00 83.356 47 101.141 51 109.752 62 133.424 74 159.248 87 187.224 102 219.504 179 384.778ZI 5.651,70 2.451 0,50 2.826 0,45 2.543 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ZIC 958,30 1.202 0,90 862 0,50 479 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ZSC 3.469,80 3.425 0,90 3.123 1 3.470 2 6.940 3 10.409 4 13.879 5 17.349 12 42.523ZER 1.536,40 4.479 1 1.536 2 3.073 3 4.609 4 6.146 7 10.755 9 13.828 67 102.427ZERP 2.809,70 8.897 1 2.810 2 5.619 5 14.049 9 25.287 13 36.526 19 53.384 179 502.374ZRM-BT 237,80 6.768 31 7.372 35 8.323 40 9.512 50 11.890 62 14.744 70 16.646 84 20.070ZE-BT 199,80 534 3 599 6 1.199 8 1.598 11 2.198 16 3.197 22 4.396 84 16.863ZRM-E 248,20 6.437 28 6.950 32 7.942 38 9.432 50 12.410 63 15.637 77 19.111 148 36.634ZE-E 307,70 891 4 1.231 7 2.154 11 3.385 17 5.231 24 7.385 34 10.462 148 45.417ZRM-A 73,40 1.761 81 5.945 95 6.973 108 7.927 113 8.294 129 9.469 148 10.863 173 12.713ZE-A 46,30 68 6 278 9 417 18 833 31 1.435 52 2.408 71 3.287 173 8.019ZRM-CS 62,20 1.922 50 3.110 78 4.852 100 6.220 122 7.588 138 8.584 148 9.206 149 9.255ZE-CS 517,60 1.696 2 1.035 3 1.553 4 2.070 8 4.141 14 7.246 18 9.317 149 77.019INST 537,10 1.978 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0TOTAL 23.819,80 373.691 - 407.834 - 431.700 - 481.993 - 549.283 - 620.740 - 695.336 - 1.599.272

ZONA HOMOG. 1994 1996 2000ÁREA

(ha)

PROJEÇÃO DAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS

2005 2010 2015 SATURAÇÃO

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3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS

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CTR-177/00 3.1

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3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS 3.1 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA O atual sistema de esgotos sanitários de Sorocaba é do tipo separador absoluto, cujo início de implantação ocorreu por volta de 1930. Ao longo do tempo, o sistema vem sofrendo ampliações, à medida das necessidades e das possibilidades financeiras do SAAE, que tem sob sua responsabilidade, a administração, operação e manutenção, além da construção de algumas unidades, tanto do sistema de abastecimento de água quanto de esgotos sanitários. O sistema é composto basicamente por redes coletoras, alguns coletores-tronco nos fundos de vale secundários e duas estações de tratamento do tipo lodos ativados. O sistema de coleta existente é formado por cerca de 950 Km de redes coletoras, com diâmetros variáveis de 150 mm a 250 mm, abrangendo praticamente, todas as áreas urbanizadas ou em fase de urbanização, cuja implantação é exigida dos loteadores. O índice de atendimento é da ordem de 95%, compreendendo 116.209 economias esgotadas, sendo 107.855 residenciais, 7.882 comerciais, e 472 industriais, conforme dados de Dezembro de 1994 fornecidos pelo SAAE. A cidade é dividida em diversas sub-bacias, todas tributárias do rio Sorocaba. Algumas destas sub-bacias são dotadas de coletores-tronco, implantados no fundo de vale dos respectivos córregos. Esses coletores, cujos cadastros são praticamente inexistentes, apresentam diâmetros variáveis de 150 mm a 500 mm. Assim sendo não foi possível a verificação da capacidade hidráulica dessas unidades de modo a avaliar as possibilidades de sua manutenção até o horizonte de projeto. Ao longo do fundo de vale principal não existem interceptores, em nenhuma das margens, e os efluentes coletados são lançados "in natura" no rio Sorocaba, ou ainda, em córregos secundários, quando a respectiva sub-bacia é desprovida de coletor-tronco. Existem atualmente três pequenas estações elevatórias de rede que atendem áreas localizadas, permitindo o seu perfeito esgotamento. A mais importante delas é a estação elevatória do Jardim Carolina cuja função é evitar o lançamento dos efluentes coletados no Córrrego Pirajibu-Mirim, proximidade da captação de água bruta do sistema produtor do Eden. Atualmente o SAAE está implantando um coletor com objetivo de encaminhar os esgotos afluentes à referida unidade de recalque para lançamento a jusante da citada captação e a consequente desativação da elevatória. As demais apresentam pouco interesse para o presente estudo.

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CTR-177/00 3.2

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No loteamento Parque São Bento encontra-se uma das estações de tratamento de efluentes domésticos que compõe o atual sistema. Trata-se de uma ETE do tipo lodos ativados por aeração prolongada, composta de caixa de areia, gradeamento, medidor Parshall, estação elevatória de esgoto bruto, dois tanques de aeração, um decantador secundário, estação elevatória para recirculação de lodo e dez leitos de secagem. Esta estação teve suas obras iniciadas pelo loteador da área e completadas posteriormente pelo SAAE, tendo entrado em operação há cerca de três meses. Existe uma outra estação de tratamento, construída por um consórcio de indústrias, do tipo valo de oxidação, destinada ao tratamento de seus efluentes domésticos e operada pelo SAAE, sem interesse para os objetivos do presente estudo. O Desenho n° 177-PD-003 contém o esquema geral do atual sistema, onde encontram-se apresentados as sub-bacias de esgotamento, os trechos dos coletores-tronco existentes e as localizações das principais elevatórias e estações de tratamento existentes, conforme informações disponíveis no SAAE. 3.2 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE Dentre as unidades atualmente existentes e que apresentam fundamental importância para o estudo em elaboração estão as redes coletoras, os coletores-tronco e a ETE São Bento. 3.2.1 - Redes Coletoras No que se refere às redes coletoras, as informações obtidas demonstram que encontram-se em bom estado de conservação e salvo poucas exceções poderão ser aproveitadas integralmente no novo sistema planejado. Não existem trechos importantes cujos remanejamentos se façam necessários a curto prazo. Praticamente toda cidade é atendida por sistema de coleta. 3.2.2 - Coletores-Tronco Conforme descrito anteriormente existem várias sub-bacias que são dotadas, parcial ou integralmente, de coletores-tronco, todos desprovidos de cadastro adequado. Presume-se, pelas informações colhidas, que essas unidades foram, em geral, superdimensionadas o que nos leva a acreditar que poderão ser totalmente aproveitadas no novo sistema, até que suas capacidades sejam ultrapassadas, e só então deverão ser substituídas.

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CTR-177/00 3.3

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Dentre os coletores-tronco existentes destaca-se o coletor-tronco Pitico, recentemente implantado pelo SAAE, e ainda não totalmente concluído, cujos resultados para o saneamento do fundo de vale do ribeirão Tapanhaú foram bastante importantes. Atualmente encontra-se em implantação o coletor-tronco da bacia Formosa. Nos capítulos seguintes, referentes ao planejamento propriamente dito do novo sistema, todos os coletores-tronco das diversas sub-bacias serão pré-dimensionados de forma a fornecer subsídios ao SAAE para a elaboração do seu cronograma de obras e o respectivo planejamento financeiro. Serão pré-dimensionados inclusive os coletores-tronco existentes, tendo em vista a inexistência de cadastros e a consequênte impossibilidade da verificação de suas reais capacidades hidráulicas. Nesses casos os resultados obtidos servirão de base para o planejamento de eventuais remanejamentos dos coletores que, por ventura, estejam operando com problemas. Cabe salientar que os pré-dimensionamentos constituem apenas ferramenta para o planejamento das obras e não tem a pretensão de servir de base para a sua implantação, tendo em vista o caráter meramente balizador do presente Plano Diretor. 3.2.3 - ETE São Bento Trata-se de uma estação de tratamento de esgotos do tipo de lodos ativados por aeração prolongada, destinada ao atendimento do loteamento São Bento. É formada pelas seguintes unidades: - Câmara de chegada, dotada de uma caixa de areia do tipo canal, calha parshall para

medição de vazão e controle do nível líquido e gradeamento grosseiro; - Estação elevatória de esgotos brutos; - Dois tanques de aeração; - Um decantador; - Estação elevatória para recirculação do lodo e; - Dois leitos de secagem. O cadastro desta estação, fornecido pelo SAAE, apresentado no Desenho n° 177-PD-004, permite uma avaliação da capacidade de suas principais unidades componentes:

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CTR-177/00 3.4

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- Tanques de Aeração . número de tanques de aeração ................................................................................... 2 un . dimensões internas do coroamento ............................................................... 22 m x 44 m . material ................................................................ de terra com revestimento de concreto . inclinação dos diques ......................................................................................... 1 V : 1 H . profundidade útil aproximada ................................................................................ 2,80 m . borda livre aproximada .......................................................................................... 0,36 m . volume útil .......................................................................................................... 2.100 m³ . concentração de lodo no tanque ................................................................ 4 Kg SSTA/m³ . quantidade de lodo no tanque .................................................................. 8.400 Kg SSTA . relação F/M .............................................................................. 0,08 Kg DBO5/Kg SSTA . carga orgânica admissível ................................................................. 1.344 Kg DBO5/dia . população atendida ( admitindo-se 54 g/hab x dia ) ............................. 24.900 habitantes . vazão média admissível ( admitindo concentração de 300 mg/l ) ....................... 51,85 l/s Admitindo-se que a eficiência dos aeradores existentes seja da ordem de 1Kg O2/Kwh conclui-se que atendem às necessidades do sistema para a capacidade estimada. - Decantador com Raspagem Mecânica . material ................................................................................................... concreto armado . forma ..................................................................................................................... circular . número de decantadores ........................................................................................... 01 un . diâmetro ............................................................................................................... 16,20 m . área do decantador ................................................................................................. 206 m² . taxa máxima de aplicação ................................................................................ 5 Kg/m²xh . quantidade de sólidos admissível .................................................................... 1.030 Kg/h . concentração de sólidos nos tanques de aeração ................................................. 4 Kg/m³ . vazão média admissível ......................................................................................... 71,5 l/s Admitindo-se recirculação de 100% da vazão média conclui-se que a capacidade do decantador é da ordem de 36 l/s ou 20.500 habitantes, para os parâmetros adotados. -Leitos de Secagem . quantidade de leitos de secagem ................................................................................ 2 un . quantidade de câmaras por leito ................................................................................ 5 un . dimensões das câmaras ............................................................................... 8,95 x 9,80 m . área de cada câmara ............................................................................................ 87,70 m² . área total dos leitos de secagem ............................................................................. 877 m² . taxa de aplicação ............................................................................ 12,5 Kg de sólidos/m² . quantidade máxima de lodo admissível ................................................... 10.963 Kg/ciclo Admitindo-se 9 ciclos de secagem por ano, a quantidade máxima de lodo a ser processado nos leitos é de 98.667 Kg/ano.

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CTR-177/00 3.5

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. quantidade de lodo excedente no processo .............................. 0,6 Kg lodo/Kg DBO removida

. DBO máxima removível no sistema .................................................... 450 Kg DBO5/dia Admitindo-se 54 g/hab x dia e uma eficiência de 90% no processo, a capacidade dos leitos de secagem é da ordem de 9.300 habitantes, ou seja bastante inferior à capacidade dos tanques de aeração e decantador. Com relação as demais unidades não dispomos de elementos para uma análise mais detalhada. Entretanto no caso das elevatórias, tanto de esgotos brutos quanto de recirculação de lodo, bastam substituições dos equipamentos de recalque, tão logo suas capacidades sejam superadas. O sistema de desarenação existente é deficiente, produzindo odores indesejáveis. Por outro lado não existe unidade de reserva o que dificulta as operações de limpeza. Assim sendo qualquer adaptação a ser proposta para esta estação de tratamento, à luz das demandas futuras da região, passará por uma adequação da referida unidade de desarenação, medição de vazão e gradeamento existente. No Anexo 6, que contém os pré-dimensionamentos das Estações de Tratamento planejadas, apresenta-se a verificação da capacidade da ETE São Bento existente.

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4 - PARÂMETROS DE PROJETO

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4 - PARÂMETROS DE PROJETO Neste capítulo são apresentados os parâmetros de projeto, critérios e valores resultantes para embasar o pré-dimensionamento das novas unidades planejadas para a ampliação e melhorias do sistema de esgotos sanitários de Sorocaba. 4.1 - PERÍODO DE PLANEJAMENTO O planejamento abrangerá um período de 20 anos, iniciando-se no ano de 1996 e horizonte de projeto no ano 2015. O período compreenderá duas etapas de 10 anos cada uma, conforme segue:

- 1ª etapa: 1996 a 2005 - 2ª etapa: 2006 a 2015

4.2 - ÁREA ATENDIDA No item 2.2.3, anteriormente apresentado, foi estabelecida uma área de projeto de 23.819,80 ha, para a elaboração dos estudos demográficos. Entretanto, uma parcela desta área será excluída da área de projeto, notadamente a zona homogênea definida como ZSC - Zona de Sítios e Chácaras, localizada na periferia da zona urbana, de topografia bastante acidentada e ocupação com características quase rurais e lotes de grandes dimensões, compatíveis com a implantação de soluções individuais de disposição dos efluentes sanitários. Foram também excluídas as áreas situadas na margem direita do rio Sorocaba, à jusante da foz do rio Pirajibu, assim como todas as áreas tributárias do ribeirão Ipaneminha, onde também predomina a zona de Sítios e Chácaras. Assim sendo, a área atendida abrangerá um total de 19.227,30 ha. 4.3 - POPULAÇÃO DE PROJETO E POPULAÇÃO ATENDIDA Considera-se população de projeto a população total contida na área de atendimento de 19.227,30 ha, definida no item anterior. Por outro lado, para efeito de planejamento foi adotado índice de atendimento de 95%, semelhante ao atual, e mantido constante ao longo de todo o período de projeto. O Quadro 4.1 a seguir, resume a projeção populacional que serviu de base para a elaboração do presente Plano Diretor.

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CTR-177/00 4.2

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Quadro 4.1 - Projeção de População

DE PROJETO ATENDIDA

1996 426.423 405.102

2000 473.543 449.866

2005 537.165 510.307

2010 604.926 574.680

2015 675.861 642.068

ANOPOPULAÇÃO (HAB)

4.4 - PARÂMETROS ADOTADOS Para o cálculo das vazões de projeto, na ausência de dados específicos do sistema em questão, utilizou-se os coeficientes, abaixo relacionados, recomendados pelas normas técnicas vigentes, usualmente empregados em estudos similares. - coeficiente de variação diária de consumo: K1 = 1,20; - coeficiente de variação horária de consumo: K2 = 1,50; - coeficiente de retorno água/esgoto: C = 0,80; - taxas de infiltração: Ti Para estimativa das contribuições por infiltração nas redes coletoras admitiu-se uma taxa média de 0,10 l/s x Km. Para os coletores-tronco e interceptores, construidos nos fundos de vale admitiu-se uma contribuição por infiltração de 0,50 l/s x Km. Estes valores tem sido adotados em estudos semelhantes efetuados pela SABESP. Na determinação das vazões, foram considerados três tipos de contribuição, a saber:

- contribuições domésticas; - contribuições industriais; - contribuições por infiltração.

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4.5- CONTRIBUIÇÕES DOMÉSTICAS O cálculo das contribuições domésticas foi feito com base no consumo "per capita", estimado a partir dos histogramas de consumo, fornecidos pelo SAAE, correspondentes ao período de Janeiro de 1992 a Dezembro de 1993, também utilizados na elaboração do Plano Diretor do Sistema de Abastecimento de Água. No Quadro 4.2 é mostrado o resumo dos dados médios relativos aos consumos e economias atendidas, obtidos dos histogramas.

Quadro 4.2 - Resumo dos Histogramas de Consumo

Residencial 24.435.964 2.036.330 101.367 25.787.346 2.148.945 106.362

Comercial/ Público 3.122.618 260.219 7.131 3.022.860 251.905 7.862

Industrial 2.051.924 112.633 607 2.085.597 115.440 592

Grandes Consumidores 58.360 18 58.360 18

TOTAL 29.610.506 2.467.542 109.123 30.895.803 2.574.650 114.834

Residencial 82,52 83,47

Comercial/ Público 10,55 9,78

Industrial 4,56 4,48

Grandes Consumidores 2,37 2,27

TOTAL 100,00 100,00

Médio Mensal

Nº de Economias

(un)

Nº de Economias

(un)

QUADRO RESUMO - % DE CONSUMO POR CATEGORIA

CATEGORIA

ANO 1992 ANO 1993

CONSUMO (m3)CONSUMO (m3)

Anual AnualMédio Mensal

Com relação à determinação do consumo "per capita" utilizado no Plano Diretor do Sistema de Abastecimento de Água, efetuou-se uma reavaliação de modo a contemplar separadamente, as principais indústrias poluidoras, conforme relação fornecida pela CETESB e apresentada no item 4.6. Ocorre que algumas destas indústrias apresentam vazões efluentes superiores àquelas fornecidas pelo SAAE, provavelmente pela existência de produção própria de água. Foram, portanto, subtraídos do consumo industrial mostrado no Quadro 4.2, os consumos das indústrias incluídas na relação fornecida pela CETESB, das quais eram disponíveis as respectivas demandas de água fornecidas pelo sistema público de distribuição e mostradas no quadro como Grandes Consumidores Industriais.

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A metodologia empregada é a mesma que a utilizada no planejamento anterior: - foram agrupados na categoria residencial, os consumos dos conjuntos residenciais, entidades

religiosas e beneficientes; - foram agrupados, na mesma categoria, os consumos comerciais, conjuntos comerciais e

públicos. Dentre os consumidores comerciais e públicos, com exceção do Hospital Regional, e do Hospital Leonor P. de Barros, não há consumidores de porte significativo, razão pela qual, o consumo destas duas categorias pode ser diluído no consumo "per capita" residencial, identificado por residencial*. No que tange ao consumo industrial, excluídos os grandes consumidores industriais, verificou-se que representa cerca de 5% do consumo residencial*, não considerando, neste caso, eventuais produções próprias de água, conforme ilustra o Quadro 4.3 a seguir:

Quadro 4.3 - Consumo Residencial * e Industrial

Residencial * 27.558.582 2.296.549 108.498 28.810.206 2.400.850 114.224

Industrial 2.051.924 112.633 607 2.085.597 115.440 592

Grandes Consumidores 58.360 18 58.360 18

TOTAL 29.610.506 2.467.542 109.123 30.895.803 2.574.650 114.834

Residencial * 93,07 93,25

Industrial 4,56 4,48

Industrial/Residencial * 4,90 4,81

QUADRO RESUMO - % DE CONSUMO POR CATEGORIA

CATEGORIACONSUMO (m3) CONSUMO (m3)

ANO 1992

Anual AnualMédio Mensal

Nº de Economias

(un)

ANO 1993

Médio Mensal

Nº de Economias

(un)

Assim sendo, o consumo por economia residencial* é de 706 e 701 l/eco x dia, respectivamente para os dados de 1992 e 1993. Para efeito de planejamento, será adotado, por segurança, o maior dentre os dois valores obtidos, que será utilizado para toda a área de projeto, ao longo do período abrangido pelo plano diretor. Admitindo-se, portanto, o consumo por economia de 706 l/eco x dia e índice de ocupação médio de 3,90 habitantes por domicílio e acrescentando-se os 5% relativos aos pequenos consumidores industriais resulta o "per capita" médio de 191 l/hab x dia.

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As vazões domésticas resultam da aplicação do consumo "per capita" às populações totais atendidas, conforme mostra o Quadro 4.4, a seguir:

Quadro 4.4 - Contribuição Doméstica

1996 426.423 405.102 716,43 859,72 1.289,57

2000 473.543 449.866 795,60 954,72 1.432,07

2005 537.165 510.307 902,49 1.082,98 1.624,48

2010 604.926 574.680 1.016,33 1.219,60 1.829,40

2015 675.861 642.068 1.135,51 1.362,61 2.043,92

De projetoANO

POPULAÇÃO (HAB) CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA (L/S)

Máxima Diária

Máxima HoráriaMédiaAtendida

4.6 - CONTRIBUIÇÕES INDUSTRIAIS Para a estimativa das contribuições industriais foram consideradas duas parcelas distintas: contribuições localizadas e contribuições distribuídas. Para as contribuições localizadas, considerou-se os dados fornecidos pela CETESB, Regional de Sorocaba, relativamente às vazões e cargas orgânicas das principais indústrias poluentes, atualmente existentes na área de projeto, cuja vazão total atual é da ordem de 110 l/s. Para a projeção das contribuições industriais, admitiu-se que essa vazão será duplicada até o ano 2015, onde podem ser incluídos os cerca de 20 l/s que a Quaker Alimentos deverá estar produzindo no ano de 1998, conforme informações obtidas. A projeção do crescimento da contribuição industrial será admitida linear, partindo de zero l/s em 1996 até atingir 110 l/s no ano 2015 e será distribuida proporcionalmente às áreas de zonas industriais. Cabe observar que as pequenas indústrias localizadas fora das zonas industriais tiveram suas contribuições consideradas no consumo "per capita", conforme descrição anterior. As empresas existentes, cujas vazões, industriais e domésticas, e suas respectivas cargas poluidoras, potenciais e remanescentes, são mostradas no Quadro 4.5 a seguir, terão suas contribuições concentradas em função da sua localização.

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Quadro 4.5 - Vazões e Cargas Orgânicas das Principais Indústrias Poluentes

Industrial Domést. Potencial Remanesc.Indústria Têxtil Barbero S/A Têxtil 1.920 incluído 1.728 1.728Este Asiático Com. e Ind. Ltda Embalagens 430 14 1.050 0Cia. Nacional de Estamparia Acab de tecidos 2.763 incluído 691 97Sorocaba Refrescos S/A Fáb. de refrigerantes 288 incluído 547 30Abatedouto Avícola Sorocaba Ltda Abate de frangos 400 incluído 297 148Refrigerantes Vedete Ltda Fáb. de refrigerantes 432 incluído 302 302Colaso - Cooperativa de Laticínios Queijaria 300 incluído 156 156Seiren do Brasil Ind. Têxtil Ltda Acab de tecidos 960 incluído 146 73Giannone e Cia Ltda Fáb. de frutas cristaliz. 80 incluído 164 11Linhanyl S/A Acab. de fios 160 incluído 73 45Qualilav Lavanderia Industrial Ltda Lavand. Industrial 80 incluído 40 40Lãpinho Ind. e Com. Ltda Fab. de rolos 15 incluído 29 29YKK do Brasil Ltda Fab. de zipers 800 incluído 54 32Têxtil Visatex Ltda Acab. de tecidos 50 incluído 15 1Aços Ipanema (Villlares) Laminação de aço --- 60 18 18Microbat Ltda Fab. de baterias --- 63 19 2Rolamentos Schaefler do Brasil Ltda Fab. de rolamentos --- 57 17 2Tecnomecânica Pries Ind. e Com. Ltda Fab. acess. eletrodom. --- 52 16 2Luk do Brasil Embreagens Ltda Fab. de embreagens --- 36 11 1Moto Peças S/A Fab. acess. veículos --- 29 9 1Pirelli Cabos S/A Fab. cond. elétricos --- 52 16 3J. Case do Brasil e Cia Fab. de tratores --- 42 12 2Allied Signal Automotive Ltda Fab. de pastilhas --- 35 10 2Heublein do Brasil Com. e Ind. Ltda Fab. de uísque --- 35 10 10Jaraguá S/A Indústrias Mecânicas Calderaria --- 34 10 2Fábrica de Aços Paulista - FAÇO II Fab. equip. industriais --- 56 17 17Fábrica de Aços Paulista - FAÇO III Fund. peças de aço --- 21 6 1Metalac Fab. de parafusos --- 56 17 3Abarus S/A Ind. e Com. Fab. peças p/ veículos --- 19 5 1Sohovos Industrial Ltda Pausterização de ovos 60 incluído 66 6Borcol Indústria de Borracha Ltda Fab. artefatos borracha --- 18 5 0Yashica do Brasil Ind. e Com. Ltda Fab. máqu. fotográficas --- 15 4 4Alcoa Alumínio S/A Fab. perfis de alumínio --- 18 5 0Marital Estamparia de Tecidos Ltda Estamparia de tecidos 12 incluído 6 6Ind. e Com. Jorge Canasmie S/A Estamparia de tecidos 10 incluído 5 5De Malta Prod. Alimentícios Ltda Fab. de doces 10 incluído 20 20

TOTAL 8.770 712 5.596 2.799Fonte: CETESB - Regional de Sorocaba

ATIVIDADEDENOMINAÇÃOEFLUENTE ORGÂNICO

(m3/dia)CARGA POLUIDORA

(Kg DBO/dia)

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CTR-177/00 4.7

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O Quadro 4.6 a seguir ilustra a contribuição industrial total considerada no presente estudo.

Quadro 4.6 - Contribuições Industriais

Localizadas Distribuídas Total

1996 109,75 0,00 109,75

2000 109,75 27,50 137,25

2005 109,75 55,00 164,75

2010 109,75 82,50 192,25

2015 109,75 110,00 219,75

ANOCONTRIBUIÇÕES INDUSTRIAIS (L/S)

A localização das principais indústrias consta do Desenho n° 177-PD-005. 4.7 - CONTRIBUIÇÃO DE INFILTRAÇÃO O cálculo das contribuições parasitárias ao sistema foi elaborado com base na estimativa de extensão de redes coletoras. Para as zonas homogêneas Comercial (ZC), Residencial (ZR), Mista 1 (ZM1), Mista 2 (ZM2), Residencial Popular (ZRP), situadas na sede municipal, e as correspondes situadas nos distritos, admitiu-se uma extensão média de 120 metros de redes coletoras por hectare; para as zonas Industrial (ZI) e Industrial Condicionada (ZIC), estimou-se um crescimento linear de extensão de redes coletoras partindo de 10 m/ha em 1996 até atingir 40 m/ha no horizonte de projeto; finalmente, para as zonas de expansão, tanto da sede municipal quanto dos distritos, supôs-se que o crescimento será linear, a partir de zero m/ha em 1996 até atingir 240 m/ha no fim do plano, visto que nos novos loteamentos, em geral, as redes coletoras são duplas. Aplicando-se a taxa linear de infiltração de 0,10 l/s x Km à extensão de redes coletoras, assim estimadas, resultam as contribuições parasitárias ao sistema mostradas no Quadro 4.7. a seguir:

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CTR-177/00 4.8

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Quadro 4.7 - Contribuições por Infiltração

1996 1.050,39 105,04

2000 1.414,97 141,50

2005 1.779,61 177,96

2010 2.144,25 214,43

2015 2.508,86 250,89

EXTENSÃO DE REDES COLETORA

(KM)

CONTRIBUIÇÃO POR INFILTRAÇÃO (L/S)ANO

4.8 - CONTRIBUIÇÕES TOTAIS A vazão total de esgotos na área de projeto corresponde à somatória das contribuições domésticas, industriais e de infiltração, mostradas anteriormente. No Quadro 4.8 a seguir, estão resumidas as vazões totais de projeto, por quinquênio, ao longo do período de planejamento.

Quadro 4.8 - Contribuições Totais de Projeto

Total Atendida MédiaMáx. Diária

Máx. Horária Média Máx.

DiáriaMáx.

Horária1996 426.423 405.102 716,43 859,72 1.289,57 109,75 105,04 931,22 1.074,51 1.504,36

2000 473.543 449.866 795,60 954,72 1.432,07 137,25 141,50 1.074,35 1.233,47 1.710,82

2005 537.165 510.307 902,49 1.082,98 1.624,48 164,75 177,96 1.245,20 1.425,69 1.967,19

2010 604.926 574.680 1.016,33 1.219,60 1.829,40 192,25 214,43 1.423,01 1.626,28 2.236,08

2015 675.861 642.068 1.135,51 1.362,61 2.043,92 219,75 250,89 1.606,15 1.833,25 2.514,56

CONTRIBUIÇÃO TOTAL (L/S)ANO

POPULAÇÃO (HAB) DOMÉSTICA

Industrial Infiltração

CONTRIBUIÇÕES (L/S)

O Anexo 2 contém as memórias de cálculo das vazões de projeto. 4.9 - CARGAS ORGÂNICAS O cálculo das cargas orgânicas totais foi dividido em duas parcelas, domésticas e industrial.

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CTR-177/00 4.9

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As cargas orgânicas domésticas foram estimadas a partir da população atendida, e da taxa de 54 g/hab x dia, usualmente utilizadas em trabalhos similares. Por outro lado as cargas orgânicas industriais são bastante diversificadas em função do porte e tipo de indústria contribuinte. Há que se considerar também que parcela significativa das indústrias existentes, notadamente as maiores poluidoras, dispõem de sistemas próprios de tratamento, função da atuação da Regional da CETESB, que as obriga a se adequarem a legislação atual referente à disposição e lançamento de efluentes industriais nos corpos d'água. Por outro lado com a implantação do sistema público de tratamento muitas das indústrias poderão articular no sentido de desativar seus sistemas. Desta forma a previsão da carga industrial é tarefa muito difícil, tantos são os fatores e interesses envolvidos. Isto posto, admitiu-se uma contribuição média industrial ao sistema de efluentes de concentração média de 300 mg/l, ou seja as unidades do novo sistema planejado poderão atender até o final do plano toda a demanda industrial com a referida carga. Para cargas orgânicas ou vazões superiores às estimadas o período de atendimento seria, na prática, reduzido. Ficará a critério das autoridades locais, responsáveis pela administração do sistema de esgotos sanitários estabelecer as condições mínimas exigíveis para o lançamento dos efluentes industriais no sistema público planejado. Com as taxas fixadas as cargas orgânicas previstas são as apresentadas no Quadro 4.9. a seguir:

Quadro 4.9 - Cargas Orgânicas

1996 426.423 405.102 109,75 21.875 2.845 24.720

2000 473.543 449.866 137,25 24.293 3.558 27.850

2005 537.165 510.307 164,75 27.557 4.270 31.827

2010 604.926 574.680 192,25 31.033 4.983 36.016

2015 675.861 642.068 219,75 34.672 5.696 40.368

Carga Doméstica = 54 g/hab x dia

Carga Industrial = 300 mg/l

Industrial Total

POPULAÇÃO (HAB) CARGA ORGÂNICA (KG DBO5/DIA)CONTRIBUIÇÃO INDUSTRIAL

(L/S)ANO

De Projeto Atendida Doméstica

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CTR-177/00 4.10

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4.10 - BACIAS E SUB-BACIAS DE ESGOTAMENTO Toda a área de projeto a ser atendida pelo presente Plano Diretor é tributária direta do rio Sorocaba, ou indiretamente através do rio Pirajibu, seu principal afluente pela margem direita dentro dos limites da área de estudo. A área atendida foi dividida em 41 sub-bacias, seguindo praticamente a delimitação já consagrada no SAAE, algumas delas identificadas por nomes amplamente conhecidos por seus técnicos. As sub-bacias desprovidas de denominação foram identificadas por números, sequencialmente, de montante para jusante. - Sub-bacia 1: Abrange áreas localizadas à margem esquerda do rio Sorocaba e tributárias diretas do referido curso d'água, nos limites do município, divisa com Votorantim. A região é delimitada pelo rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares e divisor de água do córrego Água Vermelha, compreendendo parte do Jardim Isaura, Jardim Emília, Vila Caracante, totalizando uma área de 142,10 ha. - Sub-bacia Água Vermelha: Compreende as áreas tributárias do córrego Água Vermelha, abrangendo basicamente o Jardim São Carlos, Jardim Guadalajara, Jardim Guanabara, Jardim Helena Cristina, Jardim dos Estados, Chácara Refúgio, Vila Azzi, Jardim Europa, Jardim das Magnólias, Jardim Santo Agostinho e adjacências, totalizando 1.353,00 ha. O córrego Água vermelha é afluente da margem esquerda do rio Sorocaba. - Sub-bacia Rodoviária: Tributária direta do rio Sorocaba, abrange parte da área central da cidade e compreende uma área total de 57,80 ha. - Sub-bacia Light: Trata-se de uma pequena área de 29,10 ha, drenada por um córrego afluente da margem esquerda do rio Sorocaba, abrangendo parte da região central da cidade. - Sub-bacia Supiriri: Abrange áreas da Vila Carvalho, Vila Santa Rita ( parte ), Vila Barão, Jardim Sônia Maria e parte da região central da cidade. É cortada pela estrada de ferro da FEPASA, que representa uma importante interferência para o esgotamento da região. A área desta sub-bacia é de 487,70 ha, drenada pelo córrego Supiriri, parcialmente canalizado, tributário do rio Sorocaba pela sua margem esquerda. - Sub-bacia Tico-Tico: Compreende uma área total de 105,80 ha, abrangendo parte da Vila Santa Rita e Vila Cândido Ribeiro, drenadas por um pequeno córrego, afluente da margem esquerda do córrego Supiriri, pouco a montante de sua foz no rio Sorocaba, pela sua margem esquerda. - Sub-bacia CIC: Trata-se de uma pequena área de 38,60 ha, ocupada pela Vila Silveira e parte do Jardim Santa Rosália, que drenam diretamente para o rio Sorocaba, pela sua margem esquerda.

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- Sub-bacia 5: Formada por 71,90 ha de áreas que abrangem parte do Jardim Santa Rosália e que drenam diretamente para o rio Sorocaba, pela sua margem esquerda. - Sub-bacia Santa Rosália: Abrange áreas da Vila Porcel, Vila Perrela, Vila Odim, Vila Egídio, Vila Primo Pereira, Jardim Manoel Afonso e Vila Pinski, totalizando 80,00 ha que drenam para a margem esquerda do rio Sorocaba. - Sub-bacia 7: Esta sub-bacia é constituída pela Vila Gabriel, Jardim Maria do Carmo, Jardim do Abaeté, Jardim das Acácias, Jardim Fátima, Jardim Vilma, Vila Álvaro Soares, Vila Mariana, Retiro São Leopoldo e adjacências, totalizando uma área de 119,90 ha, que drenam diretamente para a margem esquerda do rio Sorocaba. - Sub-bacia Matadouro: Compreende as áreas tributárias de pequeno córrego, afluente da margem esquerda do rio Sorocaba. Abrange áreas do Jardim Marco Aurélio, Jardim Leandro Dromani, Vila Adélia, Vila Santa Rita II, Vila Barros, Vila Esperança, Jardim Mônica, Jardim Sorocabano e Vila Juliana, englobando 222,90 ha. - Sub-bacia 8: Esta sub-bacia engloba as sub-bacias Brasilândia, Mineirão e áreas adjacentes, que foram reunidas numa única, denominada sub-bacia 8 no presente estudo. Compreende uma área total de 96,50 ha que são drenadas por pequenos córregos, afluentes da margem esquerda do rio Sorocaba. Abrange basicamente regiões da Vila Asseituno, Jardim Brasilândia, Vila Mineirão e Jardim Seriema. - Sub-bacia Presídio: É formada por áreas da Vila Primavera, Vila Barros, Jardim Cássia Marina, Jardim Nair, Vila Almeida, Vila Melges, Jardim Húngaros,Jardim Botânico e Chácara Barreiro, tributárias do córrego do Barreiro, que drena para o rio Sorocaba, pela sua margem esquerda. Esta sub-bacia engloba um total de 220,80 ha. - Sub-bacia 10: Trata-se de área drenada diretamente pelo rio Sorocaba, margem esquerda, situada entre as sub-bacias Presídio e Formosa. Abrange uma área de 47,50 ha, compreendendo parte dos bairros Jardim Vicente Silvano, Jardim São Conrado e Jardim Guadalupe. - Sub-bacia Formosa: Abrange áreas da Vila Formosa, Jardim São Lourenço, Jardim Guaíba, Parque das Laranjeiras, Jardim do Carmo, Jardim San Raphael, Jardim São Matheus, Jardim São Conrado, Jardim Casabranca, Jardim Santa Marina, Jardim Santa Luiza, Parque das Paineiras, Jardim Santo André e adjacências, totalizando 425,40 ha, tributários do córrego Matadouro, afluente da margem esquerda do rio Sorocaba. - Sub-bacia 12: Compreende áreas drenadas diretamente pelo rio Sorocaba, margem esquerda, abrangendo parte do Jardim Santa Marina e o Parque Vitória Régia. É formada por um total de 624,70 ha, a maior parte ainda não urbanizada. - Sub-bacia Itavuvu: Trata-se de área quase que totalmente não urbanizada, a não ser uma pequena parcela do Parque Vitória Régia, situado nas cabeceiras do córrego que drena a referida sub-bacia. Compreende uma área total de 382,60 ha, contribuintes da margem esquerda do rio Sorocaba.

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- Sub-bacia 14: Área compreendida entre as sub-bacias Itavuvu e sub-bacia 15, praticamente não urbanizada na sua totalidade, englobando um total de 483,70 ha tributários diretos da margem esquerda do rio Sorocaba. - Sub-bacia Pitico: Compreende as áreas drenadas pelo ribeirão Tapanhaú, abrangendo basicamente os bairros de Jardim São Guilherme, parte do Parque São Bento, Jardim Maria Eugênia, Jardim Nova Ipanema, Jardim das Flores, Jardim Novo Horizonte, Jardim Pacaembu, Vila Nova Sorocaba, Jardim Altos do Itavuvu, Jardim Los Angeles, Jardim Planalto, Vila Arnaldo Cunha, Jardim Ipanema, Vila Louzada, Jardim Ana Maria, Vila São Francisco, dentre outros. A área descrita engloba 1.500,80 ha drenados pelo ribeirão Tapanhaú que por sua vez descarrega no rio Sorocaba, do qual é afluente da margem esquerda. - Sub-bacia 15: É formada por áreas de parte do Loteamento Parque São Bento, situadas entre as sub-bacias Pitico e São Bento. Compreende 112,80 ha que são drenados diretamente pelo rio Sorocaba, margem esquerda. - Sub-bacia São Bento: Trata-se de área de 231,70 ha ocupada por uma parte do Loteamento São Bento. O restante da área encontra-se ainda não urbanizado, constituindo-se em áreas de expansão. Essa sub-bacia é drenada por um córrego sem nome, afluente do rio Sorocaba, pela margem esquerda. - Sub-bacia Itanguá: Abrange áreas drenadas pelo córrego Itanguá e seus afluentes, destacando-se os bairros de Jardim Botucatu, Jardim Betânia, Jardim do Sol Nascente, Jardim Monterrey, Jardim Luciana Maria, Jardim Débora, Jardim Marcelo Augusto, Jardim Francini, Jardim Tupinambá, Jardim Camila, Jardim Santa Bárbara, Conjunto Habitacional Sorocaba, Vila Excelsior, Cidade Jardim, Parque Manchester, dentre outros. Esta sub-bacia compreende uma área total de 3.276,30 ha. O córrego Itanguá é o último afluente da margem esquerda do rio Sorocaba, dentro dos limites do Município. - Sub-bacia 2: Compreende áreas localizadas na divisa com Votorantim, na margem direita do rio Sorocaba, pelo qual são drenadas diretamente. Abrange basicamente a Vila Berti, Vila Garrido, Jardim Parada do Alto e Jardim Dias Lopes, que totalizam 52,40 ha. - Sub-bacia Barcelona: Trata-se de área de 227,80 ha drenada por pequenos córregos, sem denominação, cujas nascentes encontram-se nas proximidades da Vila Zacarias e Vila João Romão. Abrange além das vilas citadas, o Jardim Ana Moreno, Vila Barcelona, Jardim Norcross, Vila Coloram, Parque dos Pinheiros, Vila São Luiz, Vila Gracinda e adjacências. Toda a região é tributária da margem direita do rio Sorocaba. - Sub-bacia 3: corresponde à região localizada entre as sub-bacias Barcelona e Lavapés, contribuindo diretamente para a margem direita do rio Sorocaba. Abrange basicamente a Vila Assis, Vila João Gomes, Vila Granada e Jardim Perimetral, totalizando 110,40 ha.

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- Sub-bacia Lavapés: Abrange basicamente os bairros de Vila Senger, Vila São Francisco, Vila Ortência, Vila Santa Teresa, Vila Marques, Vila Izabel, Jardim Prestes de Barros e adjacências, tributárias da margem direita do rio Sorocaba, correspondendo a uma área total de 312,60 ha. - Sub-bacia 4: Trata-se de uma área de 74,20 ha, situada entre as sub-bacias Lavapés e Piratininga, que contribui diretamente para o rio Sorocaba, pela sua margem direita. É cortada pela estrada de ferro da FEPASA e abrange parte da Vila Ortência, da Vila Márcia, a Vila Buenópolis, Vila Augusta, Vila Mencacc, parte do Jardim Cruzeiro do Sul e o Jardim Pelegrino. - Sub-bacia Piratininga: Abrange a Vila Haro, Vila Rodrigues, Vila Santa Teresa, Vila Santa Cruz, Vila Paraiso, Jardim Piratininga, Parque Três Meninos, Jardim Redenção, Jardim Mocayo, Jardim Gonçalves e adjacências. A região de 313,50 ha é drenada por pequenos córregos que se juntam pouco a montante de desaguarem no rio Sorocaba, pela sua margem direita. - Sub-bacia Drury's: Compreende uma área total de 472,60 ha, que engloba os bairros Gramados de Sorocaba, Jardim Alpino, Rancho Dirce, Jardim Gonçalves, Jardim do Sol, Jardim Dulce, Jardim Matilde, parte do Jardim Isafer e adjacências, todos drenados por um curso d'água, sem denominação, afluente da margem direita do rio Sorocaba. -Sub-bacia 6: Trata-se de uma região de 74,10 ha, drenada diretamente pelo rio Sorocaba, pela sua margem direita, compreendendo basicamente o Jardim Saira e parte do Jardim Leocádia. É cortada pela rodovia "Castelinho". - Sub-bacia Leocádia: Abrange áreas parciais do Jardim Iguatemi, Residencial Altos da Boa Vista, Jardim Leocádia, Jardim Morumbi e parte da Vila São Judas Tadeu e do Jardim Constantino Martucci. Compreende uma área total de 204,20 ha, que é drenada por um pequeno córrego sem denominação, afluente da margem direita do rio Sorocaba. - Sub-bacia Bahia: Compreende basicamente a área de drenagem de uma parcela dos bairros Jardim Iguatemi, Residencial Altos da Boa Vista, Jardim Morumbi, Vila São Judas Tadeu e Vila Constantino Martucci, além do Retiro São João e áreas adjacentes, totalizando 193,60 ha, contribuintes do rio Sorocaba pela sua margem direita. - Sub-bacia 9: Trata-se de área de 248,60 ha, praticamente não urbanizada, situada entre o Retiro São João e o Parque Ibiti do Paço, ao longo da margem direita do rio Sorocaba, pelo qual é drenada diretamente. - Sub-bacia Ibiti do Paço: Compreende basicamente o Parque Ibiti do Paço e áreas adjacentes, num total de 181,40 ha drenados por um pequeno córrego que corta a região, afluente da margem direita do rio Sorocaba. - Sub-bacia 11: Trata-se de uma pequena área de 41,40 ha, praticamente não urbanizada, situada a jusante do Parque Ibiti do Paço.

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- Sub-bacia Pinheiro: Área com características semelhantes a sub-bacia 11, totalizando 101,30 ha. - Sub-bacia 13: Área de 180,20 ha, também não urbanizada, situada nas proximidades da confluência do rio Pirajibu com o rio Sorocaba. - Sub-bacia Parque Natural: Abrange uma área de 1.795,40 ha, com predominância de zonas industriais. As áreas urbanizadas compreendem basicamente o Jardim Bandeirantes, Jardim Novo Bandeirantes, Jardim Granja Olga e Jardim do Paço. A região é drenada pelo ribeirão Itaguaraguaiaú, afluente da margem esquerda do rio Pirajibu, que por sua vez é afluente da margem direita do rio Sorocaba. - Sub-bacia SAAE: Compreende uma área de 1.654,30 ha, com predominância da Zona Industrial Condicionada, destacando-se nas cabeceiras da sub-bacia o distrito de Brigadeiro Tobias e nos seus limites de jusante os bairros do Jardim Carolina e Jardim Paraiso. A região é drenada pelo rio Pirajibu-Mirim, que por sua vez desemboca no rio Sorocaba. - Sub-bacia Pirelli: Abrange áreas do distrito do Eden e adjacências, tributárias diretas do rio Pirajibu. A região totaliza uma área de 637,50 ha. - Sub-bacia 16: Compreende basicamente os distritos de Aparecidinha e Cajuru do Sul, além de extensas zonas industriais. É drenada fundamentalmente pelo rio Pirajibu. O distrito de Aparecidinha localiza-se à montante da rodovia "Castelinho", drenada por afluentes da margem esquerda do referido curso d'água, enquanto que o distrito de Cajuru do Sul é tributário do ribeirão Tapera Grande, afluente da margem direita do rio Pirajibu. A sub-bacia abrange na totalidade uma área de 2.240,20 ha. O Desenho n° 177-PD-005 mostra a delimitação proposta que inclui também a localização das principais indústrias monitoradas pela CETESB. 4.11 - CONTRIBUIÇÕES POR SUB-BACIAS Com base na divisão da área atendida em sub-bacias de esgotamento, foram estabelecidas as suas respectivas populações atendidas, áreas industriais e identificadas as principais indústrias contidas dentro de seus limites. Aplicando-se os parâmetros de projeto fixados anteriormente a cada sub-bacia foram determinadas, para cada uma delas, as vazões médias, máximas diárias e máximas horárias para os anos de 1996, 2000, 2005, 2010 e 2015. Para os anos intermediários efetuou-se uma interpolação linear dos valores resultantes apresentados, respectivamente, nos Quadros 4.10, 4,11 e 4.12.

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ENGENHARIA S/C LTDA.

1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 11 9 , 1 3 9 , 3 3 9 , 5 3 9 , 7 2 9 , 9 2 1 0 , 0 8 1 0 , 2 3 1 0 , 3 9 1 0 , 5 4 1 0 , 7 0 1 0 , 8 7 1 1 , 0 5 1 1 , 2 2 1 1 , 4 0 1 1 , 5 7 1 1 , 6 6Á G U A V E R M E L H A 7 9 , 1 8 8 0 , 8 8 8 2 , 5 7 8 4 , 2 7 8 5 , 9 6 8 7 , 3 2 8 8 , 6 7 9 0 , 0 3 9 1 , 3 8 9 2 , 7 4 9 4 , 3 8 9 6 , 0 2 9 7 , 6 6 9 9 , 3 0 1 0 0 , 9 4 1 0 1 , 9 7R O D O V I Á R I A 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3 1 0 , 3 3L I G H T 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8 3 , 3 8S U P I R I R I 6 0 , 1 5 6 0 , 2 9 6 0 , 4 4 6 0 , 5 8 6 0 , 7 2 6 0 , 9 9 6 1 , 2 6 6 1 , 5 4 6 1 , 8 1 6 2 , 0 8 6 2 , 1 6 6 2 , 2 4 6 2 , 3 3 6 2 , 4 1 6 2 , 4 9 6 2 , 5 6T I C O - T I C O 1 6 , 5 7 1 6 , 6 0 1 6 , 6 2 1 6 , 6 5 1 6 , 6 7 1 6 , 7 2 1 6 , 7 7 1 6 , 8 3 1 6 , 8 8 1 6 , 9 3 1 6 , 9 4 1 6 , 9 5 1 6 , 9 7 1 6 , 9 8 1 6 , 9 9 1 7 , 0 0C I C 4 , 2 0 4 , 2 3 4 , 2 6 4 , 2 8 4 , 3 1 4 , 3 7 4 , 4 3 4 , 4 8 4 , 5 4 4 , 6 0 4 , 6 1 4 , 6 3 4 , 6 4 4 , 6 6 4 , 6 7 4 , 6 85 8 , 3 8 8 , 4 4 8 , 5 0 8 , 5 5 8 , 6 1 8 , 7 3 8 , 8 4 8 , 9 6 9 , 0 7 9 , 1 9 9 , 2 2 9 , 2 5 9 , 2 7 9 , 3 0 9 , 3 3 9 , 3 5S T A . R O S Á L I A 9 , 3 3 9 , 3 9 9 , 4 6 9 , 5 2 9 , 5 8 9 , 7 1 9 , 8 4 9 , 9 6 1 0 , 0 9 1 0 , 2 2 1 0 , 2 5 1 0 , 2 8 1 0 , 3 2 1 0 , 3 5 1 0 , 3 8 1 0 , 4 07 1 3 , 9 8 1 4 , 0 7 1 4 , 1 7 1 4 , 2 6 1 4 , 3 5 1 4 , 5 5 1 4 , 7 4 1 4 , 9 4 1 5 , 1 3 1 5 , 3 3 1 5 , 3 8 1 5 , 4 2 1 5 , 4 7 1 5 , 5 1 1 5 , 5 6 1 5 , 6 0M A T A D O U R O 2 9 , 6 1 2 9 , 7 4 2 9 , 8 7 3 0 , 0 0 3 0 , 1 3 3 0 , 4 1 3 0 , 6 9 3 0 , 9 6 3 1 , 2 4 3 1 , 5 2 3 1 , 5 9 3 1 , 6 6 3 1 , 7 2 3 1 , 7 9 3 1 , 8 6 3 1 , 9 18 1 0 , 6 6 1 0 , 7 3 1 0 , 8 0 1 0 , 8 7 1 0 , 9 4 1 1 , 0 9 1 1 , 2 3 1 1 , 3 8 1 1 , 5 2 1 1 , 6 7 1 1 , 7 1 1 1 , 7 4 1 1 , 7 8 1 1 , 8 1 1 1 , 8 5 1 1 , 8 8P R E S Í D I O 3 1 , 5 4 3 1 , 7 5 3 1 , 9 6 3 2 , 1 6 3 2 , 3 7 3 2 , 4 8 3 2 , 5 9 3 2 , 7 1 3 2 , 8 2 3 2 , 9 3 3 3 , 0 5 3 3 , 1 7 3 3 , 3 0 3 3 , 4 2 3 3 , 5 4 3 3 , 6 81 0 2 , 9 0 3 , 0 3 3 , 1 5 3 , 2 8 3 , 4 0 3 , 5 1 3 , 6 2 3 , 7 3 3 , 8 4 3 , 9 5 4 , 0 7 4 , 1 9 4 , 3 1 4 , 4 3 4 , 5 5 4 , 6 9F O R M O S A 3 6 , 9 4 3 8 , 6 5 4 0 , 3 7 4 2 , 0 8 4 3 , 7 9 4 5 , 2 9 4 6 , 7 8 4 8 , 2 8 4 9 , 7 7 5 1 , 2 7 5 2 , 8 9 5 4 , 5 0 5 6 , 1 2 5 7 , 7 3 5 9 , 3 5 6 1 , 2 21 2 1 8 , 1 5 2 0 , 0 4 2 1 , 9 2 2 3 , 8 1 2 5 , 6 9 2 7 , 3 9 2 9 , 0 9 3 0 , 7 9 3 2 , 4 9 3 4 , 1 9 3 5 , 9 4 3 7 , 7 0 3 9 , 4 5 4 1 , 2 1 4 2 , 9 6 4 5 , 1 0I T A V U V U 3 , 3 0 4 , 4 0 5 , 4 9 6 , 5 9 7 , 6 8 8 , 6 8 9 , 6 9 1 0 , 6 9 1 1 , 7 0 1 2 , 7 0 1 3 , 7 1 1 4 , 7 2 1 5 , 7 4 1 6 , 7 5 1 7 , 7 6 1 9 , 0 31 4 1 , 6 3 2 , 9 7 4 , 3 0 5 , 6 4 6 , 9 7 8 , 2 0 9 , 4 3 1 0 , 6 6 1 1 , 8 9 1 3 , 1 2 1 4 , 3 5 1 5 , 5 8 1 6 , 8 1 1 8 , 0 4 1 9 , 2 7 2 0 , 8 3P I T I C O 8 8 , 9 1 9 3 , 2 1 9 7 , 5 0 1 0 1 , 8 0 1 0 6 , 0 9 1 1 0 , 1 9 1 1 4 , 2 9 1 1 8 , 3 8 1 2 2 , 4 8 1 2 6 , 5 8 1 3 0 , 5 0 1 3 4 , 4 3 1 3 8 , 3 5 1 4 2 , 2 8 1 4 6 , 2 0 1 5 0 , 8 41 5 6 , 0 6 6 , 4 2 6 , 7 9 7 , 1 5 7 , 5 1 7 , 8 3 8 , 1 5 8 , 4 6 8 , 7 8 9 , 1 0 9 , 4 4 9 , 7 8 1 0 , 1 1 1 0 , 4 5 1 0 , 7 9 1 1 , 1 9S Ã O B E N T O 9 , 5 3 1 0 , 2 8 1 1 , 0 2 1 1 , 7 7 1 2 , 5 1 1 3 , 1 8 1 3 , 8 4 1 4 , 5 1 1 5 , 1 7 1 5 , 8 4 1 6 , 5 4 1 7 , 2 3 1 7 , 9 3 1 8 , 6 2 1 9 , 3 2 2 0 , 1 5I T A N G U Á 1 4 6 , 9 1 1 5 5 , 1 6 1 6 3 , 4 2 1 7 1 , 6 7 1 7 9 , 9 2 1 8 7 , 1 9 1 9 4 , 4 6 2 0 1 , 7 2 2 0 8 , 9 9 2 1 6 , 2 6 2 2 3 , 9 5 2 3 1 , 6 4 2 3 9 , 3 4 2 4 7 , 0 3 2 5 4 , 7 2 2 6 3 , 0 52 2 7 , 1 8 2 7 , 2 0 2 7 , 2 3 2 7 , 2 5 2 7 , 2 7 2 7 , 3 0 2 7 , 3 4 2 7 , 3 7 2 7 , 4 1 2 7 , 4 4 2 7 , 4 8 2 7 , 5 1 2 7 , 5 5 2 7 , 5 8 2 7 , 6 2 2 7 , 6 4B A R C E L O N A 3 4 , 8 8 3 4 , 9 8 3 5 , 0 8 3 5 , 1 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 7 3 5 , 2 73 4 2 , 5 5 4 2 , 6 0 4 2 , 6 4 4 2 , 6 9 4 2 , 7 3 4 2 , 8 0 4 2 , 8 8 4 2 , 9 5 4 3 , 0 3 4 3 , 1 0 4 3 , 1 8 4 3 , 2 5 4 3 , 3 3 4 3 , 4 0 4 3 , 4 8 4 3 , 5 2L A V A P É S 3 1 , 3 6 3 1 , 5 1 3 1 , 6 7 3 1 , 8 2 3 1 , 9 7 3 2 , 1 9 3 2 , 4 0 3 2 , 6 2 3 2 , 8 3 3 3 , 0 5 3 3 , 2 8 3 3 , 5 1 3 3 , 7 3 3 3 , 9 6 3 4 , 1 9 3 4 , 3 24 7 , 7 1 7 , 7 4 7 , 7 8 7 , 8 1 7 , 8 4 7 , 8 9 7 , 9 4 7 , 9 8 8 , 0 3 8 , 0 8 8 , 1 3 8 , 1 8 8 , 2 4 8 , 2 9 8 , 3 4 8 , 3 6P I R A T I N I N G A 2 5 , 0 2 2 5 , 2 1 2 5 , 4 1 2 5 , 6 0 2 5 , 7 9 2 6 , 0 3 2 6 , 2 7 2 6 , 5 1 2 6 , 7 5 2 6 , 9 9 2 7 , 2 6 2 7 , 5 3 2 7 , 8 0 2 8 , 0 7 2 8 , 3 4 2 8 , 5 1D R U R Y 'S 2 2 , 5 1 2 3 , 0 7 2 3 , 6 3 2 4 , 1 9 2 4 , 7 5 2 5 , 2 7 2 5 , 7 9 2 6 , 3 1 2 6 , 8 3 2 7 , 3 5 2 8 , 0 3 2 8 , 7 2 2 9 , 4 0 3 0 , 0 9 3 0 , 7 7 3 1 , 3 06 4 , 4 3 4 , 5 2 4 , 6 2 4 , 7 1 4 , 8 0 4 , 9 2 5 , 0 4 5 , 1 7 5 , 2 9 5 , 4 1 5 , 4 8 5 , 5 5 5 , 6 3 5 , 7 0 5 , 7 7 5 , 8 4L E O C Á D I A 1 0 , 1 9 1 0 , 4 4 1 0 , 6 9 1 0 , 9 3 1 1 , 1 8 1 1 , 4 8 1 1 , 7 7 1 2 , 0 7 1 2 , 3 6 1 2 , 6 6 1 2 , 8 7 1 3 , 0 8 1 3 , 2 8 1 3 , 4 9 1 3 , 7 0 1 3 , 9 1B A H I A 3 , 2 7 3 , 4 8 3 , 6 9 3 , 8 9 4 , 1 0 4 , 3 2 4 , 5 4 4 , 7 5 4 , 9 7 5 , 1 9 5 , 3 8 5 , 5 6 5 , 7 5 5 , 9 3 6 , 1 2 6 , 3 19 1 1 , 6 1 1 1 , 9 4 1 2 , 2 8 1 2 , 6 1 1 2 , 9 4 1 3 , 2 4 1 3 , 5 4 1 3 , 8 3 1 4 , 1 3 1 4 , 4 3 1 4 , 7 5 1 5 , 0 8 1 5 , 4 0 1 5 , 7 3 1 6 , 0 5 1 6 , 3 6I B I T I D O P A Ç O 0 , 7 9 1 , 0 7 1 , 3 6 1 , 6 4 1 , 9 2 2 , 1 5 2 , 3 8 2 , 6 1 2 , 8 4 3 , 0 7 3 , 3 9 3 , 7 1 4 , 0 3 4 , 3 5 4 , 6 7 4 , 9 51 1 0 , 0 7 0 , 1 2 0 , 1 8 0 , 2 3 0 , 2 8 0 , 3 3 0 , 3 7 0 , 4 2 0 , 4 6 0 , 5 1 0 , 5 6 0 , 6 1 0 , 6 5 0 , 7 0 0 , 7 5 0 , 8 0P I N H E I R O 0 , 1 8 0 , 3 1 0 , 4 3 0 , 5 6 0 , 6 8 0 , 8 0 0 , 9 1 1 , 0 3 1 , 1 4 1 , 2 6 1 , 3 7 1 , 4 9 1 , 6 0 1 , 7 2 1 , 8 3 1 , 9 51 3 0 , 5 6 0 , 7 8 1 , 0 1 1 , 2 3 1 , 4 5 1 , 6 6 1 , 8 6 2 , 0 7 2 , 2 7 2 , 4 8 2 , 6 8 2 , 8 9 3 , 0 9 3 , 3 0 3 , 5 0 3 , 7 1P Q . N A T U R A L 3 6 , 8 0 3 9 , 0 6 4 1 , 3 3 4 3 , 5 9 4 5 , 8 5 4 7 , 9 2 4 9 , 9 9 5 2 , 0 6 5 4 , 1 3 5 6 , 2 0 5 8 , 4 5 6 0 , 7 0 6 2 , 9 4 6 5 , 1 9 6 7 , 4 4 6 9 , 5 6P I R E L L I 1 6 , 9 8 1 8 , 5 2 2 0 , 0 5 2 1 , 5 9 2 3 , 1 2 2 4 , 9 5 2 6 , 7 7 2 8 , 6 0 3 0 , 4 2 3 2 , 2 5 3 4 , 2 3 3 6 , 2 1 3 8 , 1 8 4 0 , 1 6 4 2 , 1 4 4 4 , 4 4S A A E 2 5 , 5 6 2 8 , 2 6 3 0 , 9 6 3 3 , 6 6 3 6 , 3 6 3 9 , 2 8 4 2 , 2 1 4 5 , 1 3 4 8 , 0 6 5 0 , 9 8 5 4 , 3 2 5 7 , 6 6 6 1 , 0 1 6 4 , 3 5 6 7 , 6 9 7 0 , 8 01 6 2 8 , 8 0 3 2 , 9 2 3 7 , 0 4 4 1 , 1 5 4 5 , 2 7 4 9 , 1 8 5 3 , 1 0 5 7 , 0 1 6 0 , 9 3 6 4 , 8 4 6 9 , 3 7 7 3 , 9 1 7 8 , 4 4 8 2 , 9 8 8 7 , 5 1 9 1 , 6 1

T O T A L 9 3 1 , 2 2 9 6 7 , 0 2 1 0 0 2 , 8 1 1 0 3 8 , 6 1 1 0 7 4 , 4 0 1 1 0 8 , 5 6 1 1 4 2 , 7 2 1 1 7 6 , 8 7 1 2 1 1 , 0 3 1 2 4 5 , 1 9 1 2 8 0 , 7 5 1 3 1 6 , 3 1 1 3 5 1 , 8 7 1 3 8 7 , 4 3 1 4 2 2 , 9 9 1 4 5 9 , 6 3

Q u a d r o 4 . 1 0 - C o n t r ib u iç ã o M é d ia T o t a l p o r S u b - B a c ia

S U B - B A C I AC O N T R I B U I Ç Ã O M É D I A T O T A L ( l / s )

Page 60: SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA … · 2.3 - ZONEAMENTO DEMOGRÁFICO 3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS 3.1 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA 3.2 - AVALIAÇÃO DO

CTR-177/00 4.16

ENGENHARIA S/C LTDA.

1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 11 1 0 , 6 8 1 0 , 9 1 1 1 , 1 4 1 1 , 3 6 1 1 , 5 9 1 1 , 7 7 1 1 , 9 5 1 2 , 1 4 1 2 , 3 2 1 2 , 5 0 1 2 , 7 0 1 2 , 9 0 1 3 , 1 1 1 3 , 3 1 1 3 , 5 1 1 3 , 6 1Á G U A V E R M E L H A 9 2 , 7 5 9 4 , 6 6 9 6 , 5 7 9 8 , 4 7 1 0 0 , 3 8 1 0 1 , 9 1 1 0 3 , 4 3 1 0 4 , 9 6 1 0 6 , 4 8 1 0 8 , 0 1 1 0 9 , 8 8 1 1 1 , 7 4 1 1 3 , 6 1 1 1 5 , 4 7 1 1 7 , 3 4 1 1 8 , 4 7R O D O V I Á R I A 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7 1 1 , 5 7L I G H T 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9 3 , 9 9S U P I R I R I 7 1 , 0 1 7 1 , 1 8 7 1 , 3 6 7 1 , 5 3 7 1 , 7 0 7 2 , 0 3 7 2 , 3 5 7 2 , 6 8 7 3 , 0 0 7 3 , 3 3 7 3 , 4 3 7 3 , 5 3 7 3 , 6 2 7 3 , 7 2 7 3 , 8 2 7 3 , 9 0T I C O - T I C O 1 9 , 6 4 1 9 , 6 7 1 9 , 7 0 1 9 , 7 2 1 9 , 7 5 1 9 , 8 1 1 9 , 8 7 1 9 , 9 4 2 0 , 0 0 2 0 , 0 6 2 0 , 0 7 2 0 , 0 9 2 0 , 1 0 2 0 , 1 2 2 0 , 1 3 2 0 , 1 4C I C 4 , 9 5 4 , 9 8 5 , 0 2 5 , 0 5 5 , 0 8 5 , 1 5 5 , 2 2 5 , 2 8 5 , 3 5 5 , 4 2 5 , 4 4 5 , 4 6 5 , 4 7 5 , 4 9 5 , 5 1 5 , 5 25 9 , 8 9 9 , 9 6 1 0 , 0 3 1 0 , 0 9 1 0 , 1 6 1 0 , 3 0 1 0 , 4 4 1 0 , 5 7 1 0 , 7 1 1 0 , 8 5 1 0 , 8 8 1 0 , 9 2 1 0 , 9 5 1 0 , 9 9 1 1 , 0 2 1 1 , 0 5S T A . R O S Á L I A 1 1 , 0 0 1 1 , 0 8 1 1 , 1 5 1 1 , 2 3 1 1 , 3 0 1 1 , 4 6 1 1 , 6 1 1 1 , 7 7 1 1 , 9 2 1 2 , 0 8 1 2 , 1 2 1 2 , 1 6 1 2 , 1 9 1 2 , 2 3 1 2 , 2 7 1 2 , 3 07 1 6 , 4 9 1 6 , 6 0 1 6 , 7 2 1 6 , 8 3 1 6 , 9 4 1 7 , 1 7 1 7 , 4 0 1 7 , 6 4 1 7 , 8 7 1 8 , 1 0 1 8 , 1 6 1 8 , 2 1 1 8 , 2 7 1 8 , 3 2 1 8 , 3 8 1 8 , 4 2M A T A D O U R O 3 4 , 9 9 3 5 , 1 5 3 5 , 3 1 3 5 , 4 7 3 5 , 6 3 3 5 , 9 6 3 6 , 2 9 3 6 , 6 3 3 6 , 9 6 3 7 , 2 9 3 7 , 3 7 3 7 , 4 5 3 7 , 5 4 3 7 , 6 2 3 7 , 7 0 3 7 , 7 68 1 2 , 5 6 1 2 , 6 4 1 2 , 7 3 1 2 , 8 1 1 2 , 8 9 1 3 , 0 7 1 3 , 2 5 1 3 , 4 2 1 3 , 6 0 1 3 , 7 8 1 3 , 8 2 1 3 , 8 6 1 3 , 9 1 1 3 , 9 5 1 3 , 9 9 1 4 , 0 2P R E S Í D I O 3 7 , 3 1 3 7 , 5 6 3 7 , 8 1 3 8 , 0 6 3 8 , 3 1 3 8 , 4 4 3 8 , 5 8 3 8 , 7 1 3 8 , 8 5 3 8 , 9 8 3 9 , 1 3 3 9 , 2 7 3 9 , 4 2 3 9 , 5 6 3 9 , 7 1 3 9 , 8 81 0 3 , 3 7 3 , 5 2 3 , 6 7 3 , 8 2 3 , 9 7 4 , 1 0 4 , 2 3 4 , 3 7 4 , 5 0 4 , 6 3 4 , 7 7 4 , 9 1 5 , 0 6 5 , 2 0 5 , 3 4 5 , 5 0F O R M O S A 4 3 , 0 9 4 5 , 1 4 4 7 , 1 9 4 9 , 2 3 5 1 , 2 8 5 3 , 0 7 5 4 , 8 6 5 6 , 6 5 5 8 , 4 4 6 0 , 2 3 6 2 , 1 7 6 4 , 1 0 6 6 , 0 4 6 7 , 9 7 6 9 , 9 1 7 2 , 1 51 2 2 1 , 2 6 2 3 , 4 0 2 5 , 5 4 2 7 , 6 8 2 9 , 8 2 3 1 , 7 6 3 3 , 7 0 3 5 , 6 4 3 7 , 5 8 3 9 , 5 2 4 1 , 5 3 4 3 , 5 4 4 5 , 5 5 4 7 , 5 6 4 9 , 5 7 5 2 , 0 4I T A V U V U 3 , 9 0 5 , 1 1 6 , 3 2 7 , 5 2 8 , 7 3 9 , 8 5 1 0 , 9 7 1 2 , 0 9 1 3 , 2 1 1 4 , 3 3 1 5 , 4 6 1 6 , 5 9 1 7 , 7 1 1 8 , 8 4 1 9 , 9 7 2 1 , 4 11 4 1 , 9 5 3 , 4 1 4 , 8 7 6 , 3 2 7 , 7 8 9 , 1 4 1 0 , 5 0 1 1 , 8 6 1 3 , 2 2 1 4 , 5 8 1 5 , 9 4 1 7 , 3 0 1 8 , 6 7 2 0 , 0 3 2 1 , 3 9 2 3 , 1 4P I T I C O 1 0 4 , 4 9 1 0 9 , 4 7 1 1 4 , 4 5 1 1 9 , 4 2 1 2 4 , 4 0 1 2 9 , 1 8 1 3 3 , 9 6 1 3 8 , 7 4 1 4 3 , 5 2 1 4 8 , 3 0 1 5 2 , 8 7 1 5 7 , 4 4 1 6 2 , 0 0 1 6 6 , 5 7 1 7 1 , 1 4 1 7 6 , 5 71 5 7 , 0 8 7 , 5 1 7 , 9 3 8 , 3 6 8 , 7 8 9 , 1 5 9 , 5 3 9 , 9 0 1 0 , 2 8 1 0 , 6 5 1 1 , 0 5 1 1 , 4 5 1 1 , 8 4 1 2 , 2 4 1 2 , 6 4 1 3 , 1 1S Ã O B E N T O 1 1 , 2 0 1 2 , 0 5 1 2 , 9 1 1 3 , 7 6 1 4 , 6 1 1 5 , 3 8 1 6 , 1 4 1 6 , 9 1 1 7 , 6 7 1 8 , 4 4 1 9 , 2 5 2 0 , 0 5 2 0 , 8 6 2 1 , 6 6 2 2 , 4 7 2 3 , 4 3I T A N G U Á 1 7 0 , 6 0 1 8 0 , 0 0 1 8 9 , 3 9 1 9 8 , 7 9 2 0 8 , 1 8 2 1 6 , 5 0 2 2 4 , 8 2 2 3 3 , 1 3 2 4 1 , 4 5 2 4 9 , 7 7 2 5 8 , 6 0 2 6 7 , 4 3 2 7 6 , 2 5 2 8 5 , 0 8 2 9 3 , 9 1 3 0 3 , 5 02 2 8 , 0 4 2 8 , 0 7 2 8 , 1 0 2 8 , 1 2 2 8 , 1 5 2 8 , 1 9 2 8 , 2 3 2 8 , 2 8 2 8 , 3 2 2 8 , 3 6 2 8 , 4 0 2 8 , 4 4 2 8 , 4 9 2 8 , 5 3 2 8 , 5 7 2 8 , 5 9B A R C E L O N A 4 1 , 3 1 4 1 , 4 3 4 1 , 5 4 4 1 , 6 6 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 7 4 1 , 7 73 4 4 , 3 7 4 4 , 4 3 4 4 , 4 8 4 4 , 5 4 4 4 , 5 9 4 4 , 6 8 4 4 , 7 7 4 4 , 8 6 4 4 , 9 5 4 5 , 0 4 4 5 , 1 3 4 5 , 2 2 4 5 , 3 1 4 5 , 4 0 4 5 , 4 9 4 5 , 5 3L A V A P É S 3 5 , 9 2 3 6 , 1 0 3 6 , 2 8 3 6 , 4 5 3 6 , 6 3 3 6 , 8 8 3 7 , 1 4 3 7 , 3 9 3 7 , 6 5 3 7 , 9 0 3 8 , 1 7 3 8 , 4 4 3 8 , 7 1 3 8 , 9 8 3 9 , 2 5 3 9 , 4 04 8 , 9 4 8 , 9 8 9 , 0 2 9 , 0 5 9 , 0 9 9 , 1 5 9 , 2 1 9 , 2 7 9 , 3 3 9 , 3 9 9 , 4 5 9 , 5 1 9 , 5 7 9 , 6 3 9 , 6 9 9 , 7 2P I R A T I N I N G A 2 9 , 3 2 2 9 , 5 4 2 9 , 7 5 2 9 , 9 7 3 0 , 1 8 3 0 , 4 6 3 0 , 7 4 3 1 , 0 2 3 1 , 3 0 3 1 , 5 8 3 1 , 8 9 3 2 , 2 0 3 2 , 5 2 3 2 , 8 3 3 3 , 1 4 3 3 , 3 3D R U R Y 'S 2 6 , 2 0 2 6 , 8 0 2 7 , 4 0 2 7 , 9 9 2 8 , 5 9 2 9 , 1 6 2 9 , 7 2 3 0 , 2 9 3 0 , 8 5 3 1 , 4 2 3 2 , 1 8 3 2 , 9 4 3 3 , 7 0 3 4 , 4 6 3 5 , 2 2 3 5 , 8 06 5 , 1 4 5 , 2 5 5 , 3 6 5 , 4 7 5 , 5 8 5 , 7 3 5 , 8 7 6 , 0 2 6 , 1 6 6 , 3 1 6 , 4 0 6 , 4 9 6 , 5 7 6 , 6 6 6 , 7 5 6 , 8 4L E O C Á D I A 1 1 , 5 1 1 1 , 7 9 1 2 , 0 7 1 2 , 3 4 1 2 , 6 2 1 2 , 9 6 1 3 , 3 0 1 3 , 6 5 1 3 , 9 9 1 4 , 3 3 1 4 , 5 6 1 4 , 8 0 1 5 , 0 3 1 5 , 2 7 1 5 , 5 0 1 5 , 7 3B A H I A 3 , 7 3 3 , 9 5 4 , 1 6 4 , 3 8 4 , 5 9 4 , 8 2 5 , 0 5 5 , 2 9 5 , 5 2 5 , 7 5 5 , 9 5 6 , 1 4 6 , 3 4 6 , 5 3 6 , 7 3 6 , 9 39 1 1 , 6 6 1 1 , 9 9 1 2 , 3 2 1 2 , 6 5 1 2 , 9 8 1 3 , 2 8 1 3 , 5 8 1 3 , 8 8 1 4 , 1 8 1 4 , 4 8 1 4 , 8 1 1 5 , 1 4 1 5 , 4 8 1 5 , 8 1 1 6 , 1 4 1 6 , 4 6I B I T I D O P A Ç O 0 , 8 8 1 , 1 7 1 , 4 7 1 , 7 6 2 , 0 5 2 , 2 9 2 , 5 3 2 , 7 7 3 , 0 1 3 , 2 5 3 , 6 0 3 , 9 4 4 , 2 9 4 , 6 3 4 , 9 8 5 , 2 71 1 0 , 0 8 0 , 1 3 0 , 1 8 0 , 2 3 0 , 2 8 0 , 3 3 0 , 3 7 0 , 4 2 0 , 4 6 0 , 5 1 0 , 5 6 0 , 6 1 0 , 6 5 0 , 7 0 0 , 7 5 0 , 8 0P I N H E I R O 0 , 1 9 0 , 3 1 0 , 4 4 0 , 5 6 0 , 6 8 0 , 8 0 0 , 9 1 1 , 0 3 1 , 1 4 1 , 2 6 1 , 3 7 1 , 4 9 1 , 6 0 1 , 7 2 1 , 8 3 1 , 9 51 3 0 , 5 8 0 , 8 0 1 , 0 2 1 , 2 3 1 , 4 5 1 , 6 6 1 , 8 6 2 , 0 7 2 , 2 7 2 , 4 8 2 , 6 8 2 , 8 9 3 , 0 9 3 , 3 0 3 , 5 0 3 , 7 1P Q . N A T U R A L 3 9 , 7 2 4 1 , 9 7 4 4 , 2 2 4 6 , 4 6 4 8 , 7 1 5 0 , 8 2 5 2 , 9 3 5 5 , 0 4 5 7 , 1 5 5 9 , 2 6 6 1 , 5 9 6 3 , 9 1 6 6 , 2 4 6 8 , 5 6 7 0 , 8 9 7 3 , 0 6P I R E L L I 1 9 , 7 4 2 1 , 4 6 2 3 , 1 7 2 4 , 8 9 2 6 , 6 0 2 8 , 6 9 3 0 , 7 8 3 2 , 8 6 3 4 , 9 5 3 7 , 0 4 3 9 , 3 1 4 1 , 5 8 4 3 , 8 5 4 6 , 1 2 4 8 , 3 9 5 1 , 0 5S A A E 2 9 , 7 3 3 2 , 5 8 3 5 , 4 2 3 8 , 2 7 4 1 , 1 1 4 4 , 3 0 4 7 , 5 0 5 0 , 6 9 5 3 , 8 9 5 7 , 0 8 6 0 , 7 8 6 4 , 4 7 6 8 , 1 7 7 1 , 8 6 7 5 , 5 6 7 8 , 9 81 6 3 3 , 6 7 3 8 , 0 0 4 2 , 3 4 4 6 , 6 7 5 1 , 0 0 5 5 , 2 1 5 9 , 4 2 6 3 , 6 4 6 7 , 8 5 7 2 , 0 6 7 7 , 0 1 8 1 , 9 6 8 6 , 9 2 9 1 , 8 7 9 6 , 8 2 1 0 1 , 2 6

T O T A L 1 0 7 4 , 5 0 1 1 1 4 , 2 5 1 1 5 4 , 0 0 1 1 9 3 , 7 4 1 2 3 3 , 4 9 1 2 7 1 , 9 3 1 3 1 0 , 3 7 1 3 4 8 , 8 0 1 3 8 7 , 2 4 1 4 2 5 , 6 8 1 4 6 5 , 7 9 1 5 0 5 , 9 1 1 5 4 6 , 0 2 1 5 8 6 , 1 4 1 6 2 6 , 2 5 1 6 6 7 , 6 5

Q u a d r o 4 . 1 1 - C o n t r ib u iç ã o M á x im a D iá r ia T o t a l p o r S u b - B a c ia

S U B - B A C I AC O N T R I B U I Ç Ã O M Á X I M A D I Á R I A T O T A L ( l / s )

Page 61: SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA … · 2.3 - ZONEAMENTO DEMOGRÁFICO 3 - SISTEMA EXISTENTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS 3.1 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA 3.2 - AVALIAÇÃO DO

CTR-177/00 4.17

ENGENHARIA S/C LTDA.

1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 11 1 5 , 3 2 1 5 , 6 4 1 5 , 9 7 1 6 , 2 9 1 6 , 6 1 1 6 , 8 7 1 7 , 1 2 1 7 , 3 8 1 7 , 6 3 1 7 , 8 9 1 8 , 1 8 1 8 , 4 7 1 8 , 7 5 1 9 , 0 4 1 9 , 3 3 1 9 , 4 6Á G U A V E R M E L H A 1 3 3 , 4 7 1 3 6 , 0 2 1 3 8 , 5 6 1 4 1 , 1 1 1 4 3 , 6 5 1 4 5 , 6 9 1 4 7 , 7 2 1 4 9 , 7 6 1 5 1 , 7 9 1 5 3 , 8 3 1 5 6 , 3 8 1 5 8 , 9 2 1 6 1 , 4 7 1 6 4 , 0 1 1 6 6 , 5 6 1 6 8 , 0 0R O D O V I Á R I A 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7 1 5 , 2 7L I G H T 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1 5 , 8 1S U P I R I R I 1 0 3 , 5 9 1 0 3 , 8 5 1 0 4 , 1 1 1 0 4 , 3 6 1 0 4 , 6 2 1 0 5 , 1 1 1 0 5 , 6 0 1 0 6 , 0 9 1 0 6 , 5 8 1 0 7 , 0 7 1 0 7 , 2 2 1 0 7 , 3 6 1 0 7 , 5 1 1 0 7 , 6 5 1 0 7 , 8 1 0 7 , 9 3T I C O - T I C O 2 8 , 8 2 2 8 , 8 6 2 8 , 9 1 2 8 , 9 5 2 8 , 9 9 2 9 , 0 8 2 9 , 1 8 2 9 , 2 7 2 9 , 3 7 2 9 , 4 6 2 9 , 4 8 2 9 , 5 0 2 9 , 5 3 2 9 , 5 5 2 9 , 5 7 2 9 , 5 9C I C 7 , 1 9 7 , 2 4 7 , 2 9 7 , 3 4 7 , 3 9 7 , 4 9 7 , 6 0 7 , 7 0 7 , 8 1 7 , 9 1 7 , 9 3 7 , 9 6 7 , 9 8 8 , 0 1 8 , 0 3 8 , 0 55 1 4 , 4 1 4 , 5 0 1 4 , 6 1 1 4 , 7 1 1 4 , 8 1 1 5 , 0 2 1 5 , 2 3 1 5 , 4 3 1 5 , 6 4 1 5 , 8 5 1 5 , 9 0 1 5 , 9 5 1 6 , 0 0 1 6 , 0 5 1 6 , 1 1 6 , 1 4S T A . R O S Á L I A 1 6 , 0 3 1 6 , 1 4 1 6 , 2 5 1 6 , 3 6 1 6 , 4 7 1 6 , 7 0 1 6 , 9 3 1 7 , 1 7 1 7 , 4 0 1 7 , 6 3 1 7 , 6 9 1 7 , 7 5 1 7 , 8 0 1 7 , 8 6 1 7 , 9 2 1 7 , 9 67 2 4 , 0 2 2 4 , 1 9 2 4 , 3 6 2 4 , 5 2 2 4 , 6 9 2 5 , 0 4 2 5 , 3 9 2 5 , 7 3 2 6 , 0 8 2 6 , 4 3 2 6 , 5 2 2 6 , 6 0 2 6 , 6 9 2 6 , 7 7 2 6 , 8 6 2 6 , 9 2M A T A D O U R O 5 1 , 1 5 5 1 , 3 9 5 1 , 6 3 5 1 , 8 6 5 2 , 1 5 2 , 6 0 5 3 , 1 0 5 3 , 6 0 5 4 , 1 0 5 4 , 6 5 4 , 7 2 5 4 , 8 4 5 4 , 9 7 5 5 , 0 9 5 5 , 2 1 5 5 , 3 08 1 8 , 2 6 1 8 , 3 9 1 8 , 5 1 1 8 , 6 4 1 8 , 7 6 1 9 , 0 3 1 9 , 2 9 1 9 , 5 6 1 9 , 8 2 2 0 , 0 9 2 0 , 1 5 2 0 , 2 2 2 0 , 2 8 2 0 , 3 5 2 0 , 4 1 2 0 , 4 6P R E S Í D I O 5 4 , 6 4 5 5 , 0 2 5 5 , 3 9 5 5 , 7 7 5 6 , 1 4 5 6 , 3 4 5 6 , 5 4 5 6 , 7 5 5 6 , 9 5 5 7 , 1 5 5 7 , 3 7 5 7 , 5 9 5 7 , 8 0 5 8 , 0 2 5 8 , 2 4 5 8 , 4 91 0 4 , 7 7 5 , 0 0 5 , 2 2 5 , 4 5 5 , 6 7 5 , 8 7 6 , 0 7 6 , 2 6 6 , 4 6 6 , 6 6 6 , 8 7 7 , 0 9 7 , 3 0 7 , 5 2 7 , 7 3 7 , 9 8F O R M O S A 6 1 , 5 4 6 4 , 6 0 6 7 , 6 5 7 0 , 7 1 7 3 , 7 6 7 6 , 4 3 7 9 , 1 1 8 1 , 7 8 8 4 , 4 6 8 7 , 1 3 9 0 , 0 2 9 2 , 9 1 9 5 , 8 0 9 8 , 6 9 1 0 1 , 5 8 1 0 4 , 9 31 2 3 0 , 5 7 3 3 , 4 8 3 6 , 3 8 3 9 , 2 9 4 2 , 1 9 4 4 , 8 6 4 7 , 5 3 5 0 , 2 0 5 2 , 8 7 5 5 , 5 4 5 8 , 3 1 6 1 , 0 8 6 3 , 8 4 6 6 , 6 1 6 9 , 3 8 7 2 , 8 4I T A V U V U 5 , 7 3 7 , 2 7 8 , 8 1 1 0 , 3 4 1 1 , 8 8 1 3 , 3 4 1 4 , 8 0 1 6 , 2 7 1 7 , 7 3 1 9 , 1 9 2 0 , 6 7 2 2 , 1 4 2 3 , 6 2 2 5 , 0 9 2 6 , 5 7 2 8 , 5 11 4 2 , 9 3 4 , 7 5 6 , 5 8 8 , 4 0 1 0 , 2 2 1 1 , 9 7 1 3 , 7 2 1 5 , 4 7 1 7 , 2 2 1 8 , 9 7 2 0 , 7 2 2 2 , 4 7 2 4 , 2 2 2 5 , 9 7 2 7 , 7 2 3 0 , 0 6P I T I C O 1 5 1 , 2 2 1 5 8 , 2 5 1 6 5 , 2 8 1 7 2 , 3 1 1 7 9 , 3 4 1 8 6 , 1 6 1 9 2 , 9 8 1 9 9 , 8 0 2 0 6 , 6 2 2 1 3 , 4 4 2 1 9 , 9 4 2 2 6 , 4 5 2 3 2 , 9 5 2 3 9 , 4 6 2 4 5 , 9 6 2 5 3 , 7 61 5 1 0 , 1 5 1 0 , 7 6 1 1 , 3 7 1 1 , 9 8 1 2 , 5 9 1 3 , 1 3 1 3 , 6 7 1 4 , 2 2 1 4 , 7 6 1 5 , 3 1 5 , 8 8 1 6 , 4 6 1 7 , 0 3 1 7 , 6 1 1 8 , 1 9 1 8 , 8 8S Ã O B E N T O 1 6 , 2 1 7 , 3 8 1 8 , 5 6 1 9 , 7 4 2 0 , 9 2 2 1 , 9 9 2 3 , 0 6 2 4 , 1 3 2 5 , 2 0 2 6 , 2 7 2 7 , 4 0 2 8 , 5 3 2 9 , 6 5 3 0 , 7 8 3 1 , 9 1 3 3 , 2 7I T A N G U Á 2 4 1 , 6 5 2 5 4 , 4 9 2 6 7 , 3 2 2 8 0 , 1 6 2 9 2 , 9 9 3 0 4 , 4 6 3 1 5 , 9 3 3 2 7 , 3 9 3 3 8 , 8 6 3 5 0 , 3 3 3 6 2 , 5 6 3 7 4 , 8 0 3 8 7 , 0 3 3 9 9 , 2 7 4 1 1 , 5 4 2 4 , 8 82 3 0 , 6 4 3 0 , 6 8 3 0 , 7 2 3 0 , 7 6 3 0 , 8 3 0 , 8 6 3 0 , 9 3 3 0 , 9 9 3 1 , 0 6 3 1 , 1 2 3 1 , 1 8 3 1 , 2 5 3 1 , 3 1 3 1 , 3 8 3 1 , 4 4 3 1 , 4 7B A R C E L O N A 6 0 , 6 6 0 , 7 7 6 0 , 9 5 6 1 , 1 2 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 9 6 1 , 2 93 4 9 , 8 4 4 9 , 9 3 5 0 , 0 1 5 0 , 1 0 5 0 , 1 8 5 0 , 3 1 5 0 , 4 5 5 0 , 5 8 5 0 , 7 2 5 0 , 8 5 5 0 , 9 8 5 1 , 1 2 5 1 , 2 5 5 1 , 3 9 5 1 , 5 2 5 1 , 5 9L A V A P É S 4 9 , 6 3 4 9 , 8 8 5 0 , 1 3 5 0 , 3 8 5 0 , 6 3 5 1 , 0 0 5 1 , 3 7 5 1 , 7 4 5 2 , 1 1 5 2 , 4 8 5 2 , 8 7 5 3 , 2 7 5 3 , 6 6 5 4 , 0 6 5 4 , 4 5 5 4 , 6 64 1 2 , 6 2 1 2 , 6 8 1 2 , 7 3 1 2 , 7 9 1 2 , 8 4 1 2 , 9 3 1 3 , 0 2 1 3 , 1 1 1 3 , 2 0 1 3 , 2 9 1 3 , 3 8 1 3 , 4 7 1 3 , 5 6 1 3 , 6 5 1 3 , 7 4 1 3 , 7 9P I R A T I N I N G A 4 2 , 2 1 4 2 , 5 0 4 2 , 8 0 4 3 , 0 9 4 3 , 3 8 4 3 , 7 7 4 4 , 1 6 4 4 , 5 6 4 4 , 9 5 4 5 , 3 4 4 5 , 7 8 4 6 , 2 3 4 6 , 6 7 4 7 , 1 2 4 7 , 5 6 4 7 , 8 2D R U R Y 'S 3 7 , 2 7 3 7 , 9 8 3 8 , 6 9 3 9 , 4 0 4 0 , 1 1 4 0 , 8 1 4 1 , 5 1 4 2 , 2 2 4 2 , 9 2 4 3 , 6 2 4 4 , 6 2 4 5 , 6 1 4 6 , 6 1 4 7 , 6 0 4 8 , 6 4 9 , 3 26 7 , 2 6 7 , 4 3 7 , 5 9 7 , 7 6 7 , 9 2 8 , 1 4 8 , 3 6 8 , 5 8 8 , 8 0 9 , 0 2 9 , 1 5 9 , 2 8 9 , 4 2 9 , 5 5 9 , 6 8 9 , 8 1L E O C Á D I A 1 5 , 4 6 1 5 , 8 3 1 6 , 2 1 1 6 , 5 8 1 6 , 9 5 1 7 , 4 3 1 7 , 9 1 1 8 , 3 8 1 8 , 8 6 1 9 , 3 4 1 9 , 6 5 1 9 , 9 7 2 0 , 2 8 2 0 , 6 0 2 0 , 9 1 2 1 , 2 2B A H I A 5 , 1 1 5 , 3 5 5 , 5 8 5 , 8 2 6 , 0 5 6 , 3 3 6 , 6 1 6 , 8 8 7 , 1 6 7 , 4 4 7 , 6 6 7 , 8 9 8 , 1 1 8 , 3 4 8 , 5 6 8 , 7 89 1 1 , 8 4 1 2 , 1 5 1 2 , 4 7 1 2 , 7 8 1 3 , 0 9 1 3 , 4 0 1 3 , 7 1 1 4 , 0 2 1 4 , 3 3 1 4 , 6 4 1 4 , 9 9 1 5 , 3 5 1 5 , 7 0 1 6 , 0 6 1 6 , 4 1 1 6 , 7 4I B I T I D O P A Ç O 1 , 1 5 1 , 4 8 1 , 8 0 2 , 1 3 2 , 4 5 2 , 7 2 2 , 9 8 3 , 2 5 3 , 5 1 3 , 7 8 4 , 2 1 4 , 6 4 5 , 0 6 5 , 4 9 5 , 9 2 6 , 2 71 1 0 , 1 0 , 1 5 0 , 1 9 0 , 2 4 0 , 2 8 0 , 3 3 0 , 3 7 0 , 4 2 0 , 4 6 0 , 5 1 0 , 5 6 0 , 6 1 0 , 6 5 0 , 7 0 0 , 7 5 0 , 8 0P I N H E I R O 0 , 2 4 0 , 3 5 0 , 4 6 0 , 5 7 0 , 6 8 0 , 8 0 0 , 9 1 1 , 0 3 1 , 1 4 1 , 2 6 1 , 3 7 1 , 4 9 1 , 6 0 1 , 7 2 1 , 8 3 1 , 9 51 3 0 , 6 7 0 , 8 7 1 , 0 6 1 , 2 6 1 , 4 5 1 , 6 6 1 , 8 6 2 , 0 7 2 , 2 7 2 , 4 8 2 , 6 8 2 , 8 9 3 , 0 9 3 , 3 0 3 , 5 3 , 7 1P Q . N A T U R A L 4 8 , 4 7 5 0 , 6 8 5 2 , 8 8 5 5 , 0 9 5 7 , 2 9 5 9 , 5 2 6 1 , 7 5 6 3 , 9 9 6 6 , 2 2 6 8 , 4 5 7 1 , 0 0 7 3 , 5 6 7 6 , 1 1 7 8 , 6 7 8 1 , 2 2 8 3 , 5 4P I R E L L I 2 8 , 0 3 3 0 , 2 8 3 2 , 5 3 3 4 , 7 7 3 7 , 0 2 3 9 , 9 0 4 2 , 7 7 4 5 , 6 5 4 8 , 5 2 5 1 , 4 5 4 , 5 5 5 7 , 7 0 6 0 , 8 4 6 3 , 9 9 6 7 , 1 4 7 0 , 8 7S A A E 4 2 , 2 5 4 5 , 5 4 4 8 , 8 2 5 2 , 1 1 5 5 , 3 9 5 9 , 3 9 6 3 , 3 9 6 7 , 4 0 7 1 , 4 0 7 5 , 4 8 0 , 1 5 8 4 , 9 1 8 9 , 6 6 9 4 , 4 2 9 9 , 1 7 1 0 3 , 5 11 6 4 8 , 2 7 5 3 , 2 5 5 8 , 2 3 6 3 , 2 1 6 8 , 1 9 7 3 , 2 9 7 8 , 3 9 8 3 , 4 9 8 8 , 5 9 9 3 , 6 9 9 9 , 9 0 1 0 6 , 1 1 1 1 2 , 3 3 1 1 8 , 5 4 1 2 4 , 7 5 1 3 0 , 1 9

T O T A L 1 . 5 0 4 , 3 9 1 . 5 5 6 , 0 1 1 . 6 0 7 , 6 3 1 . 6 5 9 , 2 4 1 . 7 1 0 , 8 6 1 . 7 6 2 , 1 3 1 . 8 1 3 , 4 0 1 . 8 6 4 , 6 8 1 . 9 1 5 , 9 5 1 . 9 6 7 , 2 2 2 . 0 2 0 , 9 9 2 . 0 7 4 , 7 7 2 . 1 2 8 , 5 4 2 . 1 8 2 , 3 2 2 . 2 3 6 , 0 9 2 . 2 9 1 , 8 0

Q u a d r o 4 . 1 2 - C o n t r i b u i ç ã o M á x i m a H o r á r i a T o t a l p o r S u b - B a c i a

S U B - B A C I AC O N T R I B U I Ç Ã O M Á X I M A H O R Á R I A T O T A L ( l / s )

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5 - PLANEJAMENTO DO NOVO SISTEMA.

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CTR-177/00 5.1

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5 - PLANEJAMENTO DO NOVO SISTEMA. No presente capítulo são apresentados os principais aspectos considerados na definição de soluções para os atuais problemas de esgotos sanitários de Sorocaba. 5.1 - GENERALIDADES As áreas atualmente urbanizadas e as áreas de expansão identificadas na área de estudo constituem uma área bastante grande, da ordem de 20.000 ha. Trata-se portanto de uma cidade pujante, com população atual da ordem de 430.000 habitantes e futura, no ano meta do presente estudo ( 2015 ), de perto de 700.000 habitantes, que exige empreendimentos de grandeza consideravél, dos quais o atual sistema é totalmente desprovido. O saneamento da região como um todo, exigirá, sem dúvida, a complementação dos coletores-tronco existentes em alguns dos cursos d'água que cruzam a cidade, a implantação de interceptores no fundo de vale do rio Sorocaba, em ambas as margens, e a implantação de estações de tratamento de esgotos, em quantidade a ser definida. Em diversas reuniões efetuadas durante as fases iniciais do trabalho os técnicos do SAAE mostraram-se favoráveis a soluções individualizadas por sub-bacias ou grupos de sub-bacias, de forma a viabilizar a implantação paulatina das unidades necessárias para a melhoria das condições sanitárias do corpo d'água receptor. A topografia da região, relativamente acidentada, provocou a existência de grande quantidade de cursos d'água, de dimensões variáveis, todos afluentes do rio Sorocaba. O rio Sorocaba cruza a cidade na direção predominantemente norte-sul, sentido de sul para norte. Nos limites de jusante da área de estudo recebe contribuição do rio Pirajibu, seu principal afluente da margem direita dentro dos limites do Município e passa a se desenvolver na direção predominantemente de leste para oeste, até atingir a divisa com o Município de Iperó. Na área de projeto destacam-se outros cursos d'água. A oeste da cidade existem os córregos Itanguá e Tapanhaú, que se desenvolvem relativamente paralelos, na direção de sudeste para noroeste e desembocam no rio Sorocaba pela sua margem esquerda, nas proximidades da divisa com Iperó. Na região mais central da cidade destacam-se os córregos Água Vermelha e Supiriri, que também se desenvolvem relativamente paralelos entre si, na direção predominantemente de sudoeste para nordeste, até desaguarem no rio Sorocaba, também pela margem esquerda.

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Pela margem oposta, ainda dentro dos limites do principal núcleo urbanizado da cidade, existem três cursos d'água de alguma importância, todos sem denominação, que cruzam as sub-bacias Lavapés, Piratininga e Drury's, também relativamente paralelos entre si, cruzando as suas respectivas áreas de drenagem, na direção predominante de sudeste para noroeste até desembocarem no rio Sorocaba. A leste da cidade encontram-se os ribeirões Itaguaraguaiaú e Pirajibu-Mirim, relativamente paralelos entre si, com desenvolvimento na direção de sudeste para noroeste, drenando respectivamente as sub-bacias Parque Natural e SAAE, indo desembocar no rio Pirajibu. O rio Pirajibu, por sua vez, é o principal afluente do rio Sorocaba, dentro dos limites do município, pela sua margem direita. Esse curso d'água cruza uma parcela da área de estudo, e daí até a sua foz no rio Sorocaba, constitue o limite da área de projeto. Os córregos restantes, em quantidade relativamente grande, cruzam as respectivas sub-bacias que em conjunto constituem a área de estudo, todos, assim como os anteriormente citados, afluentes do rio Sorocaba. Dessa forma o rio Sorocaba é o receptor final de todos os efluentes sanitários produzidos na área urbana do município. Considerou-se também os tipos de uso e ocupação do solo, atuais e futuros, de importância fundamental na definição das possíveis soluções para o atual sistema de esgotos sanitários de Sorocaba. Cabe destacar a existência de grandes áreas industriais, definidas do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, elaborado pela Prefeitura local, constituindo extensas áreas separando regiões já urbanizadas, notadamente nas sub-bacias Parque Natural, SAAE e 16. Outro fator decisivo na concepção das soluções foi a rodovia Senador José Ermínio de Moraes, conhecida regionalmente por "Castelinho", que cruza as sub-bacias 6, Leocádia, Parque Natural, SAAE e 16, representando uma interferência importante para a implantação dos respectivos coletores-tronco. Considerou-se também a existência da estação de tratamento de esgotos, conhecida como ETE São Bento, implantada a noroeste da cidade, nos limites da área urbana, no empreendimento denominado Parque São Bento. Finalmente, um dos fatores decisivos na concepção das soluções alternativas foi a disponibilidade de áreas com características adequadas à implantação de sistemas de tratamento.

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5.2 - SOLUÇÕES ALTERNATIVAS Considerando o exposto no item anterior foram idealizadas duas soluções alternativas, denominadas Alternativas 1 e 2, compostas por algumas unidades comuns a ambas e outras diferentes. A seguir são descritas sucintamente as unidades componentes a cada uma das soluções estudadas. 5.2.1 - Coletores-Tronco Foram previstos coletores-tronco, cruzando parcial ou totalmente, a maioria das sub-bacias, com a finalidade de promover o esgotamento das suas áreas contribuintes. Para as sub-bacias sem fundos de vale característicos considerou-se que a contribuição seria promovida, via redes coletoras, diretamente aos interceptores marginais do rio Sorocaba. São elas as sub-bacias 1, 2, 3, 4, CIC, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, Pinheiro, 14 e 15. Para as sub-bacias Parque Natural e SAAE, foram planejados coletores-tronco parciais. Na sub-bacia Parque Natural o coletor-tronco planejado é responsável pela reunião de todos os efluentes coletados numa estação elevatória, localizada no fundo de vale do ribeirão Itaguaraguaiaú, nas proximidades do Loteamento Jardim do Paço, do lado sul da rodovia "Castelinho". Essa solução foi adotada tendo em vista a transposição da referida rodovia, de difícil execução e alto custo de implantação. Por outro lado, a jusante da referida rodovia não existem mais áreas urbanizadas e a implantação de coletor-tronco no referido trecho depende da solução que o SAAE venha a dar ao esgotamento das indústrias. Cabe acrescentar que a solução dependerá do engajamento das indústrias ao sistema público planejado, ao qual deveria contribuir financeiramente para a sua concretização. Por outro lado a maioria das indústrias possue sistema próprio de tratamento de seus efluentes industriais, mercê da atuação da CETESB - Regional de Sorocaba, e podem se desinteressar da participação conjunta com o poder público local na solução do tratamento dos efluentes. É impossível nesta fase dos trabalhos prever qual a solução a ser adotada, sobre a qual a projetista não tem poder de decisão, tanto são os aspectos envolvidos. Assim sendo optou-se por planejar um coletor-tronco iniciando-se na altura do Jardim Novo Bandeirantes e estendendo apenas até a citada estação elevatória.

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Os efluentes seriam então bombeados e descarregados na rede, existente ou a implantar, ao longo da avenida Rudolf Dafferner, através da qual seriam conduzidos para o interceptor da margem direita do rio Sorocaba. O esgotamento das áreas industriais dependerá de decisões futuras do SAAE, pelas razões anteriormente expostas. As vazões e cargas industriais foram entretanto consideradas, lançando no coletor-tronco do rio Pirajibu. Para a sub-bacia SAAE foi planejado um conjunto de coletores-tronco de modo a reunir os efluentes do distrito de Brigadeiro Tobias e áreas anexas, numa estação de tratamento a ser implantada no fundo de vale do rio Pirajibu-Mirim, a montante da rodovia "Castelinho". O esgotamento das áreas industriais da referida sub-bacia teve o mesmo tratamento e pelas mesmas razões, já expostas, da sub-bacia Parque Natural. Para a sub-bacia 16, foi planejado um conjunto de coletores-tronco para o esgotamento das áreas atualmente urbanizadas e de expansão do distrito de Aparecidinha. Pela configuração da região em questão considerou-se também o esgotamento das áreas industriais da referida sub-bacia, situadas do lado sul da rodovia "Castelinho". Para a reunião dos efluentes das referidas áreas planejou-se também a implantação de duas pequenas estações elevatórias, objetivando o tratamento dos esgotos coletados numa estação denominada ETE Aparecidinha. Planejou-se também um coletor-tronco ao longo do córrego Tapera Grande, responsável pelo atendimento do distrito de Cajuru do Sul. Para o total esgotamento das áreas atualmente urbanizadas e as de expansão do referido distrito é necessária a implantação de uma estação elevatória. Os esgotos serão assim reunidos numa estação de tratamento, denominada ETE Cajuru, onde serão processados antes do lançamento final no córrego Tapera Grande. Para as demais áreas da sub-bacia 16, consideradas como industriais no zoneamento proposto, admitiu-se suas vazões e cargas orgânicas lançadas, em pontos estratégicos, no coletor-tronco planejado ao longo da margem esquerda do rio Pirajibu, ou seja, não foram planejados novos coletores-tronco especificamente para o atendimento das áreas industriais desta sub-bacia, pelas mesmas razões, descritas para as sub-bacias Parque Natural e SAAE. Para todas as demais sub-bacias foram planejados coletores-tronco de modo a promover o perfeito esgotamento de suas áreas contribuintes. Cabe acrescentar que algumas sub-bacias são dotadas, total ou parcialmente, de coletores-tronco, conforme mostram os desenhos do sistema planejado e do sistema existente. Todo o sistema planejado de coletores-tronco são comuns às duas alternativas.

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5.2.2 - Estações de Tratamento Foram planejadas implantações das seguintes unidades de tratamento: - ETE Itanguá: responsável pelo tratamento de todo o efluente da sub-bacia Itanguá, com capacidade total de 300 l/s no fim do plano. O efluente tratado será lançado no rio Sorocaba. - ETE Pitico:onde será processado o tratamento dos efluentes das sub-bacias Itavuvu,14 e Pitico, com capacidade total de 225 l/s, no final do plano. O corpo receptor dos efluentes tratados será o rio Sorocaba. - ETE São Bento: adaptações na ETE para o tratamento dos efluentes das sub-bacias 15 e São Bento, para uma capacidade total no fim do plano de aproximadamente 36 l/s. O efluente final será lançado no rio Sorocaba. - ETE Brigadeiro: responsável pelo tratamento dos efluentes do distrito de Brigadeiro Tobias e áreas anexas do distrito sede, pertencentes à sub-bacia SAAE, com capacidade total de 48 l/s, no fim de plano. O lançamento final do efluente tratado será feito no rio Pirajibu-Mirim. - ETE Aparecidinha: responsável pelo tratamento dos efluentes da parcela da sub-bacia 16, situada à montante da rodovia "Castelinho", englobando as áreas já urbanizadas e as de expansão do distrito de Aparecidinha, além das áreas industriais anexas. A capacidade total desta estação é de cerca de 38 l/s, no fim do plano. O efluente final será lançado no córrego sem denominação, afluente da margem esquerda do rio Pirajibu, nas proximidades do atual presídio. - ETE Cajuru: responsável pelo tratamento dos efluentes da sub-bacia 16, correspondentes às áreas atualmente urbanizadas e as de expansão do distrito de Cajuru, além das áreas industriais em condições de serem esgotados por gravidade até o local escolhido para a sua implantação. A capacidade total da ETE Cajuru é de 45 l/s, no final do plano. O corpo receptor dos efluentes tratados é o ribeirão Tapera Grande, afluente da margem direita do rio Pirajibu. Todas as unidades citadas anteriormente são comuns às duas alternativas propotas. Para o tratamento dos efluentes do restante das áreas foram idealizadas duas soluções distintas. A Alternativa 1 propõe a construção de uma estação de tratamento, denominada ETE Sorocaba, a ser implantada na margem esquerda do rio Sorocaba, pouco a jusante da confluência com o rio Pirajibu. Esta estação teria capacidade total de cerca de 940 l/s, no final do plano. O corpo receptor dos efluentes da referida estação é o rio Sorocaba.

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A Alternativa 2 contempla a implantação de duas estações de tratamento, denominadas ETE Sorocaba 1 e ETE Sorocaba 2. A primeira seria construída na margem direita do rio Sorocaba, pouco a jusante da Seiren do Brasil-Indústria Téxtil Ltda, altura da Vila Mineirão e Jardim Brasilândia que se localizam na margem oposta. Nesta estação seriam reunidos os efluentes das sub-bacias 1, 2, Água Vermelha, Rodoviária, Light, Supiriri, Tico-Tico, Cic, Barcelona, 3, Lavapés, 4, Piratininga, Drury's, 5, Santa Rosália, 6, 7, Leocádia, parte da Parque Natural, Matadouro, Bahia e parte das sub-bacias 8 e 9. A capacidade da ETE Sorocaba 1 seria de cerca de 600 l/s no final de plano e o lançamento final dos efluentes tratados seria feito no rio Sorocaba. A ETE Sorocaba 2 seria implantada na margem esquerda do rio Sorocaba, pouco a jusante da confluência com o rio Pirajibu, no mesmo local da ETE Sorocaba da Alternativa 1. Nesta estação seria promovido o tratamento dos efluentes do restante das sub-bacias 8 e 9, das sub-bacias 10, Presídio, Formosa, Ibiti do Paço, 11, Pinheiro, 12, 13, Pirelli, além das áreas restantes das sub-bacias Parque Natural, SAAE e 16, totalizando uma capacidade de cerca de 350 l/s, no final do plano. A disposição final dos efluentes da referida estação seria feito no rio Sorocaba. 5.2.3 - Interceptores Foram previstos interceptores para recepção e condução dos efluentes coletados nas diversas sub-bacias até as estações de tratamento, desenvolvendo-se ao longo das duas margens do rio Sorocaba. O sistema de interceptação seria distinto para as alternativas 1 e 2. No caso da Alternativa 1 seriam construídos dois interceptores, um em cada margem do rio Sorocaba, com início nas sub-bacias 1 e 2, respectivamente para as margens esquerda e direita. Estes interceptores se juntariam nas proximidades da confluência dos rios Sorocaba e Pirajibu, seguindo através de uma linha única, pela margem esquerda do rio Sorocaba, até a ETE Sorocaba (única). No caso da Alternativa 2 seriam construídos dois interceptores, um em cada margem do rio, tal qual na Alternativa 1, porém com ponto final na altura da Vila Mineirão e Jardim Brasilândia, onde seria implantada a ETE Sorocaba 1. A partir daí, seriam iniciados novos interceptores, um em cada margem, para interceptação dos efluentes das sub-bacias situadas a jusante da primeira estação de tratamento. Nas proximidades da confluência dos rios Sorocaba e Pirajibu estes coletores se juntariam e seguiriam em linha única, pela margem esquerda do rio Sorocaba até o local previsto para implantação da ETE Sorocaba 2.

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Evidentemente no caso da Alternativa 1 os interceptores seriam de maior diâmetro que os da Alternativa 2. A vantagem da Alternativa 1 seria uma economia de escala pois prevê uma única estação de tratamento. As despesas operacionais, a princípio, nos parece menor no caso da Alternativa 1 pois exigiria uma quantidade menor de funcionários. Nos capítulos seguintes as unidades componentes de cada alternativa são pré-dimensionadas, assim como são mostrados seus respectivos custos com implantação e operação do sistema. Estes elementos servirão para o cotejo técnico-econômico entre as alternativas e seleção da melhor solução para o sistema de esgotos sanitários de Sorocaba. 5.2.4 - Unidades Básicas das Alternativas 1 e 2 Resumindo, as alternativas seriam compostas pelas seguintes unidades: A - Unidades Comuns . Coletores-tronco das diveras sub-bacias . ETE Itanguá . ETE Pitico . ETE São Bento ( adaptações ) . ETE Brigadeiro . ETE Aparecidinha . ETE Cajuru . Estação Elevatória Parque Natural . Estações Elevatórias Aparecidinha 1 e 2 . Estação Elevatória Cajuru. b- Unidades Não comuns b.1 - Alternativa 1 . Interceptor da margem direita do rio Sorocaba, com extensão total da ordem de 18 Km

até o lançamento no interceptor da margem esquerda. . Interceptor da margem esquerda do rio Sorocaba, com extensão total da ordem de 20

Km até a ETE Sorocaba.

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b.2 - Alternativa 2 . Interceptor da margem direita do rio Sorocaba, com extensão da ordem de 9,5 Km até a

ETE Sorocaba 1. . Interceptor da margem esquerda do rio Sorocaba, com extensão da ordem de 10Km até

a ETE Sorocaba 1. . Interceptor da margem direita do rio Sorocaba, a jusante da ETE Sorocaba 1, com

extensão da ordem de 7 Km até o lançamento no interceptor da margem esquerda. . Interceptor da margem esquerda do rio Sorocaba, a jusante da ETE Sorocaba 1, com

extensão da ordem de 10 Km até o lançamento final na ETE Sorocaba 2. Nos Desenhos n° 177-PD-006 e 177-PD-008 apresentam-se as plantas gerais dos sistemas planejados para cada uma das alternativas.

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6 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES

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6 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES No presente capítulo apresentam-se, resumidamente, os pré-dimensionamentos das unidades planejadas para cada uma das alternativas propostas. O objetivo dos pré-dimensionamentos é proporcionar uma melhor visão de cada unidade e extrair suas principais dimensões para efeito da elaboração de estimativas de custos com sua implantação, que permitam uma análise econômico-financeira comparativa entre as alternativas. Embora apenas as unidades não comuns sejam suficientes para a referida comparação econômica, as unidades comuns às duas soluções estudadas foram também dimensionadas, ao mesmo nível das anteriores, de modo a possibilitar a estimativa da grandeza dos recursos necessários para a implantação total da solução escolhida. 6.1 - COLETORES-TRONCO Conforme descrito anteriormente, todos os coletores-tronco planejados são comuns a ambas as alternativas. A nível de planejamento, não foram considerados os trechos de coletores existentes, visto que não encontram-se disponíveis no SAAE informações suficientes relativas a essas unidades, de modo que elas pudessem ser verificadas hidraulicamente, para análise de seu aproveitamento até o final do período de planejamento. Embora nos desenhos das alternativas os coletores existentes tenham sido grafados diferentemente dos demais, o tratamento foi idêntico, ou seja, foram todos pré-dimensionados e tiveram seus custos levantados, como se não existisssem. Assim sendo, o SAAE disporá dos elementos necessários para comparar os coletores planejados com os existentes e, no caso da operação inadequada de algum trecho, poderá se programar para a solução dos problemas, através da execução dos detalhamentos a nível de projetos executivos e previsão orçamentária para a concretização das obras e outras providências necessárias. Cabe salientar que os pré-dimensionamentos são bastante superficiais, não levando em conta interferências localizadas, problemas de ocupação inadequada dos fundos de vale, traçado da rede coletora existente e identificação dos pontos existentes de lançamento, problemas de desapropriações, tipos de solo, condições do lençol freático, cotas de inundações e tantos outros que são considerados em outras etapas de projeto e que não constituem objeto do presente estudo. Isto posto, descreve-se a seguir, a metodologia utilizada para elaboração dos pré-dimensionamentos dos coletores:

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- traçado dos coletores com base na planta da cidade, escala 1:20.000; - definição das cotas de terreno dos pontos representativos, selecionados de acordo com a

topografia da área contribuinte, e cálculo das declividades médias dos diversos trechos do coletor;

- determinação da área tributária, por zona homogênea, a cada ponto de recebimento de

contribuição da rede coletora e eventuais contribuições localizadas de indústrias de porte; - determinação das vazões de cada trecho de coletor, com base nos parâmetros fixados. Os pré-dimensionamentos foram efetuados, pela fórmula de Manning, para as vazões máximas horárias de fim de plano e verificadas para o início de operação com vazões médias multiplicadas pelo coeficiente da hora de maior consumo (K2 = 1,5), conforme as normas técnicas vigentes. Admitiu-se lâmina d'água máxima de 2/3 da seção, conforme sugestão dos técnicos do SAAE, e tensão trativa mínima no início de operação de 0,1 Kgf/m2. No Anexo 3 são apresentados os memoriais de cálculo dos coletores planejados. Os Desenho n° 177-PD-007 e 177-PD-009 onde são apresentados os esquemas gerais das alternativas, contêm os coletores planejados com indicação dos trechos, seus diâmetros e extensões. No Quadro 6.1 a seguir, apresenta-se um resumo de cada coletor, contendo as extensões, por diâmetro e total.

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Quadro 6.1 - Coletores-Tronco Planejados - Resumo-

Φ 150 Φ 200 Φ 250 Φ 300 Φ 400 Φ 500 Φ 600 Φ 800 Φ 1000MARGEM ESQUERDAÁgua Vermelha 1.410 4.600 1.300 500 500 2.220 10.530Rodoviária 520 650 1.170Light 300 30 330Supiriri 2.370 800 990 1.170 1.240 6.570Tico-Tico 280 1.100 50 1.430Santa Rosália 1.400 350 1.750Matadouro 1.040 600 730 900 3.270Presídio 1.240 690 260 910 3.100Formosa 1.130 1.760 1.540 790 5.220Itavuvu 1.270 1.190 2.460Pitico 3.150 2.080 2.350 950 1.380 1.600 2.220 13.730Pitico 2 750 5.230 50 6.030São Bento 500 480 200 350 1.530Itanguá 2.110 4.700 1.800 3.680 1.170 3.850 920 5.150 23.380MARGEM DIREITABarcelona 2.120 2.430 560 90 140 5.340Lavapés 700 580 1.130 1.340 300 4.050Piratininga 2.440 1.450 530 4.420Drury's 1.270 740 910 1.450 4.370Parque Natural 1.000 980 2.910 4.890Leocádia 360 1.250 50 1.660Bahia 1 1.010Bahia 2 970 970Ibiti di Paço 2.350 2.350Pirajibu-Mirim 1.250 1.250Pirelli 1.070 380 360 1.810Pirajibu 2.620 1.330 6.380 10.330Cajuru do Sul 1.220 630 560 1.540 3.950CT-1 Aparecidinha 500 630 1.130CT-2 Aparecidinha 970 720 20 1.710CT-3 Aparecidinha 970 970Brigadeiro Tobias 2.920 960 1.890 2.420 8.190TOTAL 30.210 31.930 16.580 18.570 13.730 7.980 7.450 7.300 5.150 137.890

DENOMINAÇÃO EXTENSÃO (M) TOTAL (M)

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6.2 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS Para promover ou complementar o esgotamento de algumas sub-bacias, foram necessárias quatro estações elevatórias de pequenas capacidades, conforme descrito no item 5. A seguir apresentam-se as características básicas de cada uma delas. 6.2.1 - Estação Elevatória Parque Natural Esta estação elevatória deverá localizar-se no Jardim do Paço, na margem esquerda do Ribeirão Itaguaraguaiaú, nas proximidades da transposição da Rodovia Castelinho sobre o referido ribeirão. Será responsável pelo recalque de todo o efluente da parcela da Sub-bacia Parque Natural situada ao sul da rodovia para o coletor da Avenida Rudolf Dafferner, cuja capacidade deverá ser verificada para tal fim. Provavelmente exigirá a implantação de uma linha exclusiva para absorver a vazão aduzida pela elevatória e promover seu transporte até a Sub-bacia 6, onde serão lançados no Interceptor da Margem Direita do rio Sorocaba. Suas características básicas são as seguintes: . Tipo ............................................................... de poço úmido, com bombas submersíveis . Dimensões aproximadas do poço ............................................................... 2,40 x 1,80 m . Profundidade .......................................................................................................... 5,15 m . Número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 1 + 1 R . Capacidade dos conjuntos

. vazão ...................................................................................................... 55 l/s

. altura manométrica .............................................................................. 38 mca

. potência dos motores............................................................................ 50 CV . Linha de recalque

. diâmetro ............................................................................................ 250 mm

. extensão............................................................................................. 1.200 m 6.2.2 - Estações Elevatórias Aparecidinha 1 e 2 Para a condução dos efluentes da região até a estação de tratamento planejada, serão necessárias duas estações elevatórias. As principais características dessas elevatórias são as seguintes: - Estação Elevatória Aparecidinha 1 . Tipo ............................................................... de poço úmido, com bombas submersíveis . Dimensões aproximadas do poço ............................................................... 1,50 x 2,00 m . Profundidade .......................................................................................................... 4,85 m . Número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 1 + 1 R

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. Capacidade dos conjuntos . vazão ...................................................................................................... 27 l/s . altura manométrica ......................................................................... 31,50 mca . potência dos motores............................................................................ 25 CV

. Linha de recalque . diâmetro ............................................................................................ 200 mm . extensão................................................................................................ 550 m

- Estação Elevatória Aparecidinha 2 . Tipo ............................................................... de poço úmido, com bombas submersíveis . Dimensões aproximadas do poço ............................................................... 1,50 x 2,00 m . Profundidade .......................................................................................................... 4,95 m . Número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 1 + 1 R . Capacidade dos conjuntos

. vazão ...................................................................................................... 28 l/s

. altura manométrica ......................................................................... 12,20 mca

. potência dos motores............................................................................ 10 CV . Linha de recalque

. diâmetro ............................................................................................ 200 mm

. extensão................................................................................................ 300 m 6.2.3 - Estação Elevatória Cajuru A área escolhida para o tratamento dos efluentes do distrito de Cajuru localiza-se na margem esquerda do ribeirão Tapera Grande, para onde escoam naturalmente os efluentes de toda a área atualmente urbanizada do distrito. Para o atendimento de uma grande parte da zona de expansão do distrito, tributária da margem direita do rio Pirajibu, há necessidade de uma estação elevatória para promover o caminhamento dos efluentes da área em questão para local da estação de tratamento planejada. Assim sendo evita-se a implantação de um coletor-tronco bastante extenso ao longo do referido rio. As principais características dessa elevatória são as seguintes: . Tipo ............................................................... de poço úmido, com bombas submersíveis . Dimensões aproximadas do poço ............................................................... 1,40 x 2,00 m . Profundidade .......................................................................................................... 4,60 m . Número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 1 + 1 R . Capacidade dos conjuntos

. vazão ...................................................................................................... 15 l/s

. altura manométrica ......................................................................... 51,00 mca

. potência dos motores............................................................................ 25 CV

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. Linha de recalque . diâmetro ............................................................................................ 150 mm . extensão.............................................................................................. 1400 m

Todas as estações elevatórias descritas são comuns à ambas alternativas. No Anexo 4 apresentam-se as memórias de cálculo das referidas unidades, cujas localizações, inclusive das respectivas linhas de recalque constam dos Desenhos n° 177-PD-006, 177-PD-007 da Alternativa 1 e Desenhos n° 177-PD-008 e 177-PD-009 da Alternativa 2. 6.3 - INTERCEPTORES Os interceptores planejados, são diferentes para as duas alternativas propostas, tendo sido, entretanto, empregada a mesma metodologia nos pré-dimensionamentos. Os interceptores foram dimensionados pela fórmula de Manning, para a vazão máxima horária de fim de plano e verificados para a vazão média de ínicio de plano multiplicada pelo coeficiente da hora de maior consumo ( k2 = 1,50 ), conforme determina as normas técnicas vigentes. A lâmina máxima admitida foi de 3/4 de secção e a tensão trativa mínima será de 0,10 Kgf/m2. 6.3.1 - Interceptores - Alternativa 1 A Alternativa 1 prevê uma única estação de tratamento de esgotos, além daquelas que são comuns a ambas as alternativas. Neste caso, em função da pequena declividade média do rio Sorocaba e grandes extensões a serem vencidas, os estudos efetuados mostraram um grande aprofundamento dos interceptores, em ambas as margens, exigindo uma elevatória intermediária na margem esquerda e uma outra na margem direita, de modo a reduzir as suas profundidades de implantação. - Estação Elevatória Sorocaba - Margem Esquerda - EESE Esta estação deverá ser localizada na margem esquerda do rio Sorocaba, altura da sub-bacia 9 e terá a função de promover o arrasamento do interceptor previsto para a referida margem. Suas características básicas são as seguintes:

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. vazão máxima horária afluente . 1ª Etapa ........................................................................................... 469,18 l/s . 2ª Etapa ........................................................................................... 495,73 l/s

. vazão total de recalque ........................................................................................... 555 l/s . altura manométrica ........................................................................................... ~7,00 mca . número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 3 + 1 R . capacidade unitária dos conjuntos

. vazão .................................................................................................... 185 l/s

. altura manométrica ......................................................................... ~7,50 mca

. potência dos motores.............................................................................. 40 cv Tendo em vista que as vazões afluentes na 1ª e 2ª etapas são da mesma ordem de grandeza propõe-se a instalação de todos os conjuntos elevatórios na 1ª etapa. - Estação Elevatória Sorocaba - Margem Direita - EESD Esta elevatória deverá ser construida na margem diereita do rio Sorocaba, altura da sub-bacia 9 e terá a mesma função que as elevatórias da margem esquerda, anteriormente descritas. . vazão máxima horária afluente

. 1ª Etapa ....................................................................................... 404,27 l/s

. 2ª Etapa ....................................................................................... 439,31 l/s . vazão total de recalque ........................................................................................... 500 l/s . altura manométrica .......................................................................................... ~7,00 mca . número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 4 + 1 R . capacidade unitária dos conjuntos

. vazão ............................................................................................... 125 l/s

. altura manométrica .................................................................... ~7,00 mca

. potência dos motores ......................................................................... 25 cv Tendo em vista que as vazões afluentes na 1ª e 2ª etapas são da mesma ordem de grandeza propõe-se a instalação de todos os conjuntos elevatórios na 1ª etapa.

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- Estação Elevatória Final do Sorocaba - EEFS Segundo a proposição da alternativa 1, nas proximidades da confluência dos rios Pirajibu e Sorocaba, os interceptores da margem direita e da margem esquerda do rio Sorocaba se juntam, seguindo uma linha única, pela margem esquerda, até a ETE Sorocaba. A função da elevatória EEFS é promover a entrada dos efluentes na referida ETE. Suas características básicas são as seguintes: . vazão máxima horária afluente

. 1ª Etapa ..................................................................................... 1247,37 l/s

. 2ª Etapa ..................................................................................... 1463,11 l/s . vazão total de recalque ......................................................................................... 1.635 l/s . altura manométrica .......................................................................................... 13,00 mca . número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 3 + 1 R . capacidade unitária dos conjuntos

. vazão ............................................................................................... 545 l/s

. altura manométrica .................................................................. ~13,00 mca

. potência dos motores ....................................................................... 200 cv Tendo em vista que as vazões afluentes na 1ª e 2ª etapas são da mesma ordem de grandeza propõe-se a instalação de todos os conjuntos elevatórios na 1ª etapa, visto que apenas 2 conjuntos elevatórios não atenderiam as necessidades da etapa inicial. Caso esta alternativa seja a escolhida para a solução dos problemas do sistema de esgotos sanitários de Sorocaba, nas fases posteriores de detalhamentos das elevatórias deve ser definido o tipo de estação, se de poço seco, de poço úmido ou mesmo do tipo parafuso, em função das características topográficas locais, áreas para implantação, equipamentos disponíveis no mercado, dentre outras. Nos Desenhos n° 177-PD-006 e 177-PD-007 são apresentadoas a planta geral do sitema e o esquema geral - características hidráulicas - onde são mostradas as localizações e principais dimensões das unidades de interceptação, compostas pelos interceptores da margem direita e da esquerda do rio Sorocaba e elevatórias intermediárias e final, planejadas em função da concepção da Alternativa 1. No Anexo 5 são mostrados os respectivos pré-dimensionamentos destas unidades. No Quadro 6.2 a seguir, são resumidas as principais dimensões dos interceptores planejados.

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Quadro 6.2 - Interceptores Planejados - Resumo

Φ 200 Φ 300 Φ 400 Φ 500 Φ 600 Φ 800 Φ 1000 Φ 1200 Φ 1500 TOTALAlternativa 1

Margem Esquerda 660 500 860 1.610 4.470 10.340 1.440 19.880Margem Direita 540 800 750 320 3.040 2.650 10.320 18.420

Total 1.200 1.300 750 1.180 4.650 7.120 20.660 1.440 38.300

Alternativa 2Margem EsquerdaTrecho 1 660 500 860 1.610 4.470 1.910 10.010Trecho 2 1.260 1.650 5.540 1.440 9.890

Total 660 1.760 1.650 860 7.150 5.910 1.910 19.900Margem DireitaTrecho 1 540 800 750 320 3.040 2.650 1.630 9.730Trecho 2 2.880 3.900 140 6.920

Total 2.880 4.440 800 750 320 3.180 2.650 1.630 16.650TOTAL 2.880 5.100 2.560 2.400 1.180 10.330 8.560 3.540 36.550

EXTENSÃO (M)

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6.3.2 - Interceptores - Alternativa 2 Segundo as proposições desta alternativa, são previstas duas estações de tratamento de esgotos, além daquelas que são comuns a ambas as alternativas estudadas. Neste caso são necessárias quatro estações elevatórias, sendo três para propiciar a entrada dos afluentes nas ETEs e uma para propocionar o arrasamento do interceptor da margem direita do rio Sorocaba. Esta solução não prevê elevatórias intermediárias na margem esquerda pois as profundidades dos interceptores planejados não atingem valores excessivamente altos. As características dos interceptores da alternativa 2 são resumidas no Quadro 6.2. As características básicas das elevatórias necessárias são as seguintes: - Estação Elevatória Final - Margem Esquerda - EEFE A função desta elevatória é promover a entrada dos efluentes do interceptor margem esquerda, correspondentes as sub-bacias tributárias da margem esquerda do rio Sorocaba, situadas à montante da sub-bacia 8, na ETE Sorocaba 1. Suas características principais são: . vazão máxima horária afluente

1ª Etapa ............................................................................................. 482,04 l/s 2ª Etapa ............................................................................................. 508,95 l/s

vazão total de recalque .............................................................................................. 560 l/s . altura manométrica ........................................................................................ ~14,00 mca . número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 4 + 1 R . capacidade unitária dos conjuntos

. vazão ............................................................................................... 140,00 l/s

. altura manométrica ....................................................................... ~14,00 mca

. potência dos motores.............................................................................. 50 cv Tendo em vista que as vazões afluentes na 1ª e 2ª etapas são da mesma ordem de grandeza propõe-se a instalação de todos os conjuntos elevatórios na 1ª etapa.

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- Estação Elevatória Final - Margem Direita - EEFD A finalidade desta unidade é propiciar a entrada dos efluentes do interceptor da margem direita do rio Sorocaba, correspondentes às sub-bacias tributárias da margem direita do rio, situadas à montante da sub-bacia 9, na ETE Sorocaba 1. Suas características principais são: . vazão máxima horária afluente

1ª Etapa ............................................................................................. 403,37 l/s 2ª Etapa ............................................................................................. 438,41 l/s

vazão total de recalque .............................................................................................. 500 l/s . altura manométrica .......................................................................................... 11,50 mca . número de conjuntos elevatórios ......................................................................... 4 + 1 R . capacidade unitária dos conjuntos

. vazão .................................................................................................... 125 l/s

. altura manométrica ....................................................................... ~11,50 mca

. potência dos motores.............................................................................. 40 cv Tendo em vista que as vazões afluentes na 1ª e 2ª etapas são da mesma ordem de grandeza propõe-se a instalação de todos os conjuntos elevatórios na 1ª etapa. - Estação Elevatória Sorocaba - Margem Direita - EESD Esta estação deverá se localizar na margem direita do rio Sorocaba, altura da sub-bacia 9, pouco adiante da ETE Sorocaba 1 e sua finalidade é reduzir a profundidade do interceptor da margem direita - trecho 2. Suas principais características são as seguintes: . vazão máxima horária afluente

1ª Etapa ................................................................................................. 3,76 l/s 2ª Etapa .................................................................................................. 6,19l/s

vazão total de recalque .................................................................................................. 7 l/s . altura manométrica ............................................................................................ 7,00 mca . número de conjuntos elevatórios ........................................................................... 1+1 R

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. capacidade unitária dos conjuntos . vazão ......................................................................................................... 7l/s . altura manométrica ........................................................................... 7,00 mca . potência dos motores................................................................................ 2 cv

A elevatória EESD atenderá basicamente parte da sub-bacia 9, cujas áreas encontram-se praticamente desocupadas atualmente. Assim sendo esta unidade, sem dúvida, deverá ser implantada na 2ª Etapa. - Estação Elevatória Final do Sorocaba - EEFS Conforme a concepção proposta da Alternativa 2, foi prevista uma outra estação de tratamento no fundo de vale do rio Sorocaba, denominada ETE Sorocaba 2, na margem esquerda do rio, pouco a jusante da foz do rio Pirajibu. Nesta estação será promovido o tratamento dos efluentes das sub-bacias situadas à jusante da ETE Sorocaba 1. A finalidade da estação elevatória EEFS é permitir a entrada dos efluentes, reunidos no interceptor da margem esquerda - trecho 2, na referida ETE. As principais características desta elevatória são: . vazão máxima horária afluente

1ª Etapa ............................................................................................. 361,07 l/s 2ª Etapa ............................................................................................. 514,86 l/s

vazão total de recalque

1ª Etapa ............................................................................................... 427,5 l/s 2ª Etapa ............................................................................................... 570,0 l/s

. altura manométrica ........................................................................................ ~11,00 mca . número de conjuntos elevatórios

1ª Etapa .................................................................................................. 3+1 R 2ª Etapa .................................................................................................. 4+1 R

. capacidade unitária dos conjuntos

. vazão ................................................................................................. 142,5 l/s

. altura manométrica ....................................................................... ~11,00 mca

. potência dos motores.............................................................................. 40 cv Estas estações deverão ser melhor definidas em outras etapas de projeto, se o presente Plano Diretor apontar a Alternativa 2 como a melhor solução para os atuais problemas do sistema de esgotos sanitários de Sorocaba.

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Nos Desenhos n° 177-PD-008 e 177-PD-009 apresentam-se a planta geral do sistema e o esquema geral - características hidráulicas - da Alternativa 2, onde são mostradas as principais dimensões e localizações das unidades componentes do sistema descrito de interceptação e suas elevatórias, intermediárias e finais. No Anexo 5 são mostrados os pré-dimensionamentos das referidas unidades. 6.4 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Conforme descrição anterior a Alternativa 1 contempla a implantação de seis estações de tratamento, enquanto que a Alternativa 2 prevê sete unidades, além da ETE São Bento, existente, que em ambos os casos seria mantida. A seleção dos processos de tratamento de cada unidade planejada foi efetuada com base na disponibilidade de áreas, procurando-se sempre que possível processos de tratamento mais simplificados. Deve-se acrescentar que os processos mais simples apresentam em geral custos de implantação e de operação mais baixos, porém exigem áreas maiores, muitas vezes imcompatíveis com as áreas disponíveis. Na medida em que as áreas existentes são insuficientes para a implantação dos processos mais simplificados, procurou-se a compatibilização através da adoção de processos mais complexos, buscando ajustar para cada caso o método mais simples que se adequasse à área disponível. O grau de tratamento adotado em todos os casos foi o secundário com remoção mínima da demanda bioquímica de oxigênio de 80%, conforme previsto no Decreto n° 8.468 de 8 de Setembro de 1.976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente. A seguir apresentam-se os pré-dimensionamentos das diversas unidades de tratamento planejadas. 6.4.1 - Unidades Comuns A seguir são descritas, resumidamente, as ETEs que são comuns a ambas as Alternativas. 6.4.1.1 - ETE Itanguá Com base nos parâmetros de projetos adotados a ETE Itanguá foi pré-dimensionada para os seguintes valores:

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- população equivalente contribuinte 1ª Etapa .............................................................................. 102.506 habitantes 2ª Etapa .............................................................................. 139.789 habitantes

- vazão total afluente

1ª Etapa: Qméd ................................................................................. 216,25 l/s Qmáx,d ............................................................................... 249,77 l/s Qmáx,h ............................................................................... 350,33 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................. 296,37 l/s Qmáx,d ............................................................................... 341,87 l/s Qmáx,h ............................................................................... 478,39 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................ 5.535 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................ 7.549 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 4 módulos

- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo

. população ........................................................................... 35.000 habitantes

. carga orgânica total ........................................................ 1.900 Kg DBO5/dia

. vazão média ........................................................................................... 75 l/s

. vazão máxima horária .......................................................................... 120 l/s - processo de tratamento Tendo em vista a grandeza das dimensões envolvidas optamos por uma ETE do tipo de lodos ativados por aeração prolongada. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades: - Gradeamento grosseiro, estação elevatória de esgotos brutos, gradeamento fino,

medição de vazão e caixa divisora de vazão, para uma vazão média de cerca de 300 l/s e máxima horária de 480 l/s;

- Módulos de tratamento compostos por caixa de areia, tanque de aeração, decantador,

adensador de lodo, para uma vazão média de 75 l/s; - Estação elevatória para recirculação de lodo e - Sistema de desidratação do lodo.

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As características básicas das principais unidades moduladas da ETE proposta são: - Caixas de Areia

. taxa de aplicação superficial .............................................................. 1.000 m³/m² x dia

. área total ........................................................................................................... ~41,5 m²

. número de caixas de areia ..................................................................................... 04 un

. área de cada unidade ........................................................................................ ~10,4 m² Propõe-se portanto a implantação de três caixas de areia na 1ª etapa, acrescentando-se mais uma na 2ª etapa, de secção quadrada em planta, dotada de remoção mecânica de areia. - Tanques de Aeração

. quantidade de lodo estimada ....................................... 23.750 Kg SSTA/dia x módulo

. concentração do lodo ............................................................................. 4 Kg SSTA/m³

. volume dos tanques .................................................................................... 5.937,50 m³

. profundidade útil ...................................................................................................... 4 m

. área dos tanques .............................................................................................. 1.484 m²

. dimensões médias adotadas ................................................................. 27,20 x 54,40 m

. número de aeradores por tanque ............................................................................ 8 un

. potência estimada por aerador ........................................................................... 25 CV

. potência total instalada por tanque ................................................................... 200 CV - Decantadores . vazão média ............................................................................................................ 75 l/s . taxa de aplicação de sólidos ........................................................................... 5 Kg/m² x h . recirculação máxima ...................................................................... 100% da vazão média . concentração de sólidos no tanque de aeração .................................................. 4 Kg/m³ . área dos decantadores/módulo ............................................................................... 432 m² . diâmetro dos decantadores ........................................................................................ 24 m . tempo de detenção ....................................................................................................... 3 h . volume dos decantadores ....................................................................................... 810 m³ . altura útil dos decantadores ................................................................................ ~1,80 m Adotou-se um decantador por módulo de tratamento, com 24 metros de diâmetro, altura útil de 2 metros e altura total de 2,5 metros, construido em concreto armado e dotado de raspador mecânico de lodo. - Adensadores

. carga orgânica por módulo ............................................................. 1.900 Kg DBO5/dia

. eficiência no processo ............................................................................................. 90%

. quantidade de lodo excedente por módulo ................................................ 1.026 Kg/dia

. concentração de lodo .............................................................................................. 0,8%

. volume de lodos produzido ...................................................................... 128,25 m³/dia

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Adotou-se um adensador de 150 m³ de capacidade por módulo de tratamento, operando por batelada, com 8 metros de diâmetro, 3 metros de altura útil e 3,5 metros de altura total, construido em concreto armado. - Estação Elevatória de Recirculação Admitindo-se recirculação de 100% da vazão média afluente, prevê-se a construção de uma estação elevatória com capacidade de 225 l/s na 1ª etapa e 300 l/s na 2ª etapa. - Desidratação do Lodo Adotou-se uma casa de desidratação mecânica do lodo produzido no processo, com uma prensa desaguadora por módulo implantado, com capacidade para 130 Kg/h, estimando-se 8 horas/dia para as operações de desidratação. O Anexo 6 contém a memória dos pré-dimensionamentos descritos, cujos resultados são sintetizados no Desenho n° 177-PD-010. 6.4.1.2 - ETE Pitico Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são os seguintes: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa ................................................................................ 70.113 habitantes 2ª Etapa ................................................................................ 98.982 habitantes

- vazão total afluente

1ª Etapa: Qméd ................................................................................. 152,41 l/s Qmáx,d ............................................................................... 177,21 l/s Qmáx,h ............................................................................... 251,60 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................. 220,58 l/s Qmáx,d ............................................................................... 255,59 l/s Qmáx,h ............................................................................... 360,62 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................ 3.786 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................ 5.345 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 2 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos

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- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo população ............................................................................. 33.000 habitantes carga orgânica total .......................................................... 1.800 Kg DBO5/dia vazão média ............................................................................................. 74 l/s vazão máxima horária ............................................................................ 120 l/s

Como pode ser notado a modulação adotada para esta estação conduziu a dados para o pré-dimensionamento de cada módulo praticamente iguais aos da ETE Itanguá, apresentado anteriormente. Assim sendo, a nível de concepção, podemos admitir que as unidades de cada módulo de ambas as ETEs são idênticos. Desta forma a ETE Pitico é composta pelas seguintes unidades: - Gradeamento grosseiro, estação elevatória de esgotos brutos, gradeamento fino, medição

de vazão e caixa divisora de vazão para uma vazão média de 225 l/s e máxima horária de 360 l/s;

- Dois módulos de tratamento na 1ª etapa acrescentando-se mais um módulo na 2ª etapa,

contendo cada um: . uma caixa de areia, de secção quadrada em planta, dotada de remoção mecânica da areia

retida; . um tanque de aeração, construido com diques de terra, com dimensões médias de

27,20 m x 54,40 m, altura útil de 4 metros e altura total de 4,50 metros, dotado de 8 aeradores com potência unitária de 25 CV;

. um decantador de 24 m de diâmetro, altura útil de 2 m e altura total de 2,50 m,

construido em concreto armado e equipado com raspador mecânico de lodo; . um adensador operando por batelada de 8 m de diâmetro, 3 m de altura útil e 3,50 m de

altura total, construido em concreto armado. - Uma estação elevatória para recirculação do lodo, com capacidade para 150 l/s na 1ª

etapa e 225 l/s na 2ª etapa. - Uma casa de desidratação dotada de prensas desaguadoras para processar o lodo gerado

em no máximo 8 horas diárias de trabalho. No Desenho n° 177-PD-011 apresenta-se a planta esquemática da referida estação e o Anexo 6 contém os pré-dimensionamentos efetuados.

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6.4.1.3 - ETE Brigadeiro Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são os seguintes: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa ................................................................................ 14.127 habitantes 2ª Etapa ................................................................................ 21.396 habitantes

- vazão total afluente

1ª Etapa: Qméd ................................................................................... 31,99 l/s Qmáx,d ................................................................................. 36,93 l/s Qmáx,h ................................................................................. 51,92 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................... 48,83 l/s Qmáx,d ................................................................................. 56,40 l/s Qmáx,h ................................................................................. 79,10 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................... 763 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................ 1.155 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 2 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos

- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo

população ............................................................................... 7.150 habitantes carga orgânica total ............................................................. 385 Kg DBO5/dia vazão média ............................................................................................. 16 l/s vazão máxima horária .............................................................................. 26 l/s

- processo de tratamento O processo de tratamento adotado para a ETE Brigadeiro foi o de lagoas aeradas seguidas de lagoas de sedimentação. Tentou-se inicialmente o processo de lagoas australianas que mostrou-se incompatível com a área disponível para sua implantação. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades: - Estação elevatória de esgotos brutos com gradeamento grosseiro com capacidade de 52

l/s na 1ª etapa e 79 l/s na 2ª etapa; - Câmara de entrada, gradeamento fino, medição de vazão e caixa divisora de vazão com

capacidade para 79 l/s; - Módulos de tratamento compostos por caixa de areia, lagoa aerada e lagoa de

sedimentação;

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- Leitos de secagem para desidratação para desidratação de lodo; - Estação elevatória de recirculação de sobrenadantes. As características básicas da ETE proposta são as seguintes: - Lagoa Aerada

. vazão média por módulo ........................................................................................ 16 l/s

. tempo de detenção ................................................................................................. 3 dias

. volume da lagoa ............................................................................................... 4.150 m³

. profundidade útil ...................................................................................................... 4 m

. área média ................................................................................................... 1.037,50 m² Admitindo-se uma eficiência de cerca de 93% no processo, fornecimento de 1,5 Kg DBO5 removida, eficiência dos aeradores em campo de 1,0 Kg O2/Kwh e uma relação de dimensão de lagoa de 2 de largura para 3 de comprimento, prevê-se a instalação de 6 aeradores por módulo de lagoa aerada, com potência unitária de 5 CV. Propõe-se a implantação de duas lagoas aeradas em 1ª etapa, acrescentando-se mais um módulo no início da 2ª etapa. - Lagoa de Sedimentação

. tempo de detenção para sedimentação ............................................................... 1,5 dias

. volume para sedimentação ............................................................................... 2.074 m³ Admitindo-se que o efluente da lagoa de sedimentação apresente 30 mg/l de sólidos suspensos e destruição de 50% ao ano dos sólidos voláteis na lagoa de sedimentação e remoção a cada 3 anos temos: . massa total acumulada a cada três anos ........................................................... 151,2 ton Considerando-se o lodo com 8% de sólidos e densidade de 1,06 ton/m³ tem-se que o volume necessário para depósito do lodo é da ordem de 1.783 m³. . volume total da lagoa de sedimentação ................................................................ 385 m³ . altura útil .................................................................................................................... 4 m . área média ............................................................................................................. 964 m² . dimensões médias adotadas ....................................................................... 26,2 x 36,8 m São necessárias duas lagoas de sedimentação na 1ª etapa, acrescentando-se mais uma na 2ª etapa.

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CTR-177/00 6.20

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- Desidratação do Lodo Admitindo-se, para as condições de fim de plano, a limpeza de uma ;lagoa a cada ano, cada uma delas teria o lodo retirado a cada três anos e considerando operações de transferência executadas em 10 ciclos de secagem por ano, tem-se: . massa de lodo por ciclo de secagem ............................................................... 15.120 Kg . taxa de aplicação ............................................................................................ 12,5 Kg/m² . área do elito de secagem .................................................................................... 1.210 m² . número de leitos ...................................................................................................... 20 un . dimensões adotadas .............................................................................................. 8 x 8 m Propõe-se a construção de todos leitos de secagem na 1ª etapa, operando com folga nos primeiros anos de fornecimento. A retirada do lodo poderá ser feita através de um flutuante dotado de bomba submersível e sistema de cabos para sua movimentação. No Anexo 6 apresenta-se o memorial de cálculo da referida estação de tratamento, cuja planta esquemática é apresentada no Desenho n° 177-PD-012. 6.4.1.4 - ETE Aparecidinha Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa ................................................................................ 11.502 habitantes 2ª Etapa ................................................................................ 17.943 habitantes

- vazão total afluente

1ª Etapa: Qméd ................................................................................... 23,66 l/s Qmáx,d ................................................................................. 26,92 l/s Qmáx,h ................................................................................. 36,73 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................... 37,04 l/s Qmáx,d ................................................................................. 41,80 l/s Qmáx,h ................................................................................. 56,06 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................... 621 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................... 969 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 2 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos

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- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo

população ............................................................................... 6.000 habitantes carga orgânica total ............................................................. 323 Kg DBO5/dia vazão média ........................................................................................ 12,50 l/s vazão máxima horária .............................................................................. 19 l/s

- processo de tratamento Tendo em vista as dimensões dos parâmetros envolvidos optou-se pelo processo de lagoas australianas - lagoas anaeróbias seguidas de lagoas facultativas. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades: - Gradeamento grosseiro e estação elevatória de segotos brutos, com capacidade para 38 l/s

na 1ª etapa e 57 l/s na 2ª etapa. - Câmara de entrada, gradeamento fino, medição de vazão e caixa divisora de vazão, com

capacidade para 57 l/s. - módulos de tratamento composto por lagoa anaeróbia seguida por lagoa facultativa. As características básicas das lagoas constituintes de cada módulo são: - Lagoa Anaeróbia

. vazão média por módulo ................................................................................... 12,50 l/s

. tempo de detenção ................................................................................................. 3 dias

. volume da lagoa ............................................................................................... 3.240 m³

. profundidade útil ...................................................................................................... 4 m

. área média da lagoa ............................................................................................. 810 m²

. eficiência esperada .................................................................................................. 50%

. carga orgânica afluente ..................................................................... 323 Kg DBO5/dia

. carga orgânica efluente .................................................................. 161,5 Kg DBO5/dia

. dimensões médias ................................................................................ 30,00 x 27,30 m - Lagoa Facultativa

. taxa de aplicação ....................................................................... 250 Kg DBO5/ha x dia

. área média da lagoa .......................................................................................... 6.460 m²

. profundidade útil ................................................................................................. 1,50 m

. dimensões médias .............................................................................. 36,25 x 178,20 m

. eficiência esperada .................................................................................................. 60%

. eficiência total esperada do processo ...................................................................... 80%

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Propõe-se, portanto, a implantação de todas as unidades do tratamento primário na 1ª etapa, além de dois módulos de lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa. Na 2ª etapa é será necessário implantar-se um módulo adicional No Desenho n° 177-PD-013 apresenta-se a planta esquemática da estação proposta, cujos memoriais de cálculo são apresentados no Anexo 6. 6.4.1.5 - ETE Cajuru Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa ................................................................................ 11.347 habitantes 2ª Etapa ................................................................................ 18.023 habitantes

- vazão total afluente

1ª Etapa: Qméd ................................................................................... 27,22 l/s Qmáx,d ................................................................................. 31,16 l/s Qmáx,h ................................................................................. 42,98 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................... 45,35 l/s Qmáx,d ................................................................................. 51,57 l/s Qmáx,h ................................................................................. 70,25 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................... 613 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................... 973 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 2 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos

- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo

população ............................................................................... 6.000 habitantes carga orgânica total ............................................................. 325 Kg DBO5/dia vazão média ........................................................................................ 15,00 l/s vazão máxima horária ......................................................................... 23,50 l/s

- processo de tratamento Tendo em vista as dimensões dos parâmetros envolvidos optou-se pelo processo de lagoas australianas - lagoas anaeróbias seguidas de lagoas facultativas. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades:

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- Gradeamento grosseiro e estação elevatória de esgotos brutos, com capacidade para 47 l/s na 1ª etapa e 70,50 l/s na 2ª etapa.

- Câmara de entrada, gradeamento fino, medição de vazão e caixa divisora de vazão, com

capacidade para 70,50 l/s. - módulos de tratamento composto por lagoa anaeróbia seguida por lagoa facultativa. As características básicas das lagoas constituintes de cada módulo são: - Lagoa Anaeróbia

. vazão média por módulo ................................................................................... 15,00 l/s

. tempo de detenção ................................................................................................. 3 dias

. volume da lagoa ............................................................................................... 3.888 m³

. profundidade útil ...................................................................................................... 4 m

. área média da lagoa ............................................................................................. 972 m²

. eficiência esperada .................................................................................................. 50%

. carga orgânica afluente ..................................................................... 325 Kg DBO5/dia

. carga orgânica efluente .................................................................. 162,5 Kg DBO5/dia

. dimensões médias adotadas ................................................................. 32,00 x 30,40 m - Lagoa Facultativa

. taxa de aplicação ....................................................................... 250 Kg DBO5/ha x dia

. área média da lagoa .......................................................................................... 6.500 m²

. profundidade útil ................................................................................................. 1,50 m

. dimensões médias .............................................................................. 38,25 x 170,00 m

. eficiência esperada .................................................................................................. 60%

. eficiência total esperada do processo ...................................................................... 80% Propõe-se, portanto, a implantação de todas as unidades do tratamento primário na 1ª etapa, além de dois módulos de lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa. Na 2ª etapa é necessário implantar-se um módulo adicional. A planta esquemática da estação proposta é apresentada no Desenho n° 177-PD-014 e os pré-dimensionamentos consta do Anexo 6. 6.4.1.6 - ETE São Bento No Capítulo 3 foi mostrada uma análise da ETE São Bento, existente, tendo sido possível concluir que as suas principais unidades componentes, tem condições de atender às vazões previstas até o final do período de planejamento. No presente estudo admitiu-se que nesta estação serão processados os efluentes das sub-bacias 15 e São Bento.

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Cabe ressaltar que não foram analisadas as capacidades da estação elevatória de esgotos brutos e de recirculação de lodo, por falta de informações suficientes para tal fim. Entretanto pelas visitas efetuadas à referida ETE é possível admitir que essas unidades poderão exigir no máximo uma substituição dos equipamentos de recalque, com reaproveitamento de toda sua instalação civil. Por outro lado recomenda-se uma melhoria no tratamento primário existente nesta ETE, composto por gradeamento, medição de vazão e caixa de areia, principalmente no que se refere à unidade de desarenação, com a construção de duas novas caixas paralelas, operando alternadamente, de modo a facilitar as operações de limpeza. No futuro deverão ser ampliados os leitos de secagem existentes ou desativados os existentes e substituição por um sistema de desidratação mecânica de lodo. 6.4.2 - Unidades não Comuns 6.4.2.1 - Alternativa 1 Adicionalmente às unidades anteriormente descritas, a Alternativa 1 contempla a implantação de uma estação de tratamento, denominada ETE Sorocaba, onde será processado todo o restante dos efluentes da cidade. Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa .............................................................................. 367.846 habitantes 2ª Etapa .............................................................................. 434.047 habitantes

- vazão total afluente ( Vide Anexo 6 - ETE Sorocaba - pag. 01/20 )

1ª Etapa: Qméd ................................................................................. 791,28 l/s Qmáx,d ............................................................................... 897,10 l/s Qmáx,h ............................................................................ 1.214,54 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................. 939,90 l/s Qmáx,d ............................................................................ 1.061,92 l/s Qmáx,h ............................................................................ 1.427,97 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa .......................................................................... 16.155 Kg DBO5/dia 2ª Etapa .......................................................................... 18.629 Kg DBO5/dia

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- processo de tratamento Tendo em vista as dimensões dos parâmetros envolvidos e a limitação de área para a implantação do sistema, apenas os processos biológicos aeróbios compactos puderam ser empregados. Adotou-se assim, o processo de lodos ativados convencional opcionalmente nas fases posteriores de detalhamento poderão ser empregados filtros biológicos de alta taxa, que dependendo das condições do terreno, em termos de topografia e tipo de solo poderá ser mais conveniente que o processo de lodos ativados convencional. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades principais: - Gradeamento grosseiro, estação elevatória de esgotos bruto, grade fina, medição de vazão

e sistema de desarenação com capacidade máxima de 1.430 l/s; - Decantadores primários; - Tanques de aeração; - Decantadores secundários; - Estação elevatória de recirculação de lodo; -.Tanque de homogenização de lodo; - Adensadores por gravidade; - Digestores anaeróbios de lodo; - Tanque de condicionamento químico de lodo e; - Desidratação mecânica de lodo. As características básicas das principais unidades da ETE são as seguintes: - Caixa de Areia

. taxa de aplicação superficial ................................................................ 1000m³/m² x dia . área total .............................................................................................................. 124 m² . número de caixas de areia ..................................................................................... 03 un . área de cada caixa .............................................................................................. 41,3 m²

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Propõe-se portanto a implantação de três caixas de areia, sendo duas construidas na 1ª Etapa, de secção quadrada em planta de 6,50 x 6,50 m cada uma, dotadas de remoção mecânica de areia. Na 2ª Etapa deverá ser implantada mais uma unidade idêntica às da 1ª Etapa. - Decantadores Primários

. vazão máxima no fim do plano (considerando-se um acréscimo de 3% devido à recirculação da linha de tratamento do lodo .................................................... 1.473 l/s

. taxa de escoamento superficial ............................................................... 90 m³/m² x dia

. área necessária dos decantadores ..................................................................... 1.414 m²

. número de decantadores ........................................................................................ 04 un . dimensão dos decantadores

. diâmetro ................................................................................................. 22 m

. altura útil ............................................................................................. 3,50 m Adotou-se a implantação de três unidades na 1ª Etapa, dotados de remoção mecânica do lodo. Na 2ª Etapa será implantada mais uma unidade, todas construidas em concreto armado. - Tanques de Aeração Os tanques foram pré-dimensionados admitindo-se um acréscimo de carga introduzido pelas recirculações provenientes da linha de tratamento do lodo de cerca de 13%, descontando-se a carga removida nos decantadores primários.

. carga afluente no final do plano ................................................... 19.335 Kg DBO5/dia

. fator de carga ................................................................... 0,22 Kg DBO/KgSSTA x dia

. concentração de sólidos suspensos no TA ..................................................... 3,2 Kg/m³

. volume necessário dos tanques ...................................................................... 27.464 m³

. necessidade de oxigênio ................................................................... 2 KG O2/Kg DBO

. quantidade de oxigênio necessária ................................................... 1.611 KG O2/hora

. eficiência dos aeradores no campo ................................................. 0,89 Kg O2/CV x h

. potência necessária ........................................................................................ ~1.800 CV

. número de tanques de aeração .............................................................................. 04 un . dimensões de cada tanque

. largura ............................................................................................... 16,80 m

. comprimento ................................................................................... 101,20 m

. profundidade útil ................................................................................. 4,00 m

. profundidade total ............................................................................... 5,00 m

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Propõe-se a implantação de três tanques de aeração na 1ª Etapa e mais um na 2ª Etapa, cada um dotado de seis aeradores de baixa rotação com potência unitária de 75 CV. - Estação Elevatória de Recirculação de Lodo Admitindo-se uma recirculação de até 150% da vazão de fim de plano, foi prevista uma estação elevatória, dotada de bombas centrífugas, de velocidade variável, para atender vazões entre 300 l/s e 1.400 l/s. - Decantadores Secundários Admitindo-se uma concentração de sólidos em suspensão de 3,2 Kg/m³ no tanque de aeração, de 7,0 Kg/m³ no lodo recirculado e uma taxa de aplicação de 4,0 KgSS/m² x h nos decantadores secundários, obtem-se uma área total dos decantadores de 4.980 m².

. número de decantadores no fim do plano ............................................................. 04 un

. dimensão dos decantadores . diâmetro ................................................................................................. 40 m . altura útil ............................................................................................. 3,50 m

Adotou-se a implantação de três decantadores secundários na 1ª Etapa, ampliando-se com a construção de mais uma unidade idêntica na 2ª Etapa, todos construídos em concreto armado. - Tanque de Homogenização de Lodo

. Lodo primário Admitindo-se carga de sólidos em suspensão do afluente ao decantador primário igual à carga de DBO, dos quais 80% são voláteis e considerando um incremento de 19% na carga de sólidos em suspensão e 18% na carga de sólidos suspensos voláteis na entrada dos decantadores primários, devidos às recirculações provenientes do sistema de tratamento de lodo, tem-se:

. sólidos suspensos afluentes ................................................................. 27.892 KgSS/dia

. sólidos suspensos voláteis ................................................................ 22.126 KgSSV/dia

. eficiência dos decantadores primários

. na remoção dos sólidos em suspensão .................................................................... 50%

. concentração de sólidos suspensos ............................................................. 15 KgSS/m³

. produção de lodo primário ............................................................................ 930 m³/dia

. quantidade de sólidos voláteis ......................................................... 11.063 KgSSV/dia

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. Lodo secundário Estimando-se uma produção de lodo no decantador de 0,6 Kg SSV/Kg DBO, tem-se:

.carga de DBO afluente .................................................................... 19.334 Kg DBO/dia

.concentração estimada de sólidos em suspensão no TA ................................. 3,2 Kg/m³

.produção de lodo secundário ...................................................................... 3.625 m³/dia

.quantidade de sólidos voláteis ........................................................... 8.700 Kg SSV/dia - Produção Total de Lodo ( primário + secundário )

.quantidade de sólidos em suspensão ................................................... 25.546 Kg SS/dia

.quantidade de sólidos voláteis ......................................................... 19.763 Kg SSV/dia

.vazão total de lodo ...................................................................................... 4.555 m³/dia

.teor de sólidos no lodo .................................................................................... 5,6 Kg/m³ Admitindo-se um tempo de detenção de aproximadamente 2 horas, propõe-se a construção de um tanque para mistura de lodo com 12,0 metros de diâmetro, 3,5 metros de altura útil e 4,20 metros de altura total, construido em concreto armado. - Adensadores por Gravidade

. quantidade total de lodo ..................................................................... 25.546 Kg SS/dia

. taxa de aplicação ............................................................................... 40 Kg SS/m² x dia

. área total dos adensadores ................................................................................... 639 m²

. número de adensadores ......................................................................................... 02 un

. dimensões dos adensadores . diâmetro ................................................................................................. 20 m . profundidade útil ................................................................................. 4,00 m . profundidade total ............................................................................... 4,60 m

Propõe-se a construção dos dois adensadores na 1ª Etapa. - Digestores Anaeróbios

. recuperação de lodo adensado ................................................................................ 90%

. quantidade de lodo para digestão . lodo primário ...................................................................... 22.991 Kg SS/dia . lodo secundário ............................................................... 17.787 Kg SSV/dia

Admitindo-se uma concentração de lodo de 50% e massa específica de 1,03 ton/m³, resulta uma produção de lodo de aproximadamente 446 m³/dia.

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. tempo de detenção na digestão primária ............................................................. 30 dias

. taxa de aplicação de sólidos .......................................................... 1,2 Kg SSV/m³ x dia

. volume total dos digestores primários ........................................................... 13.380 m³ Adotando-se a construção de três digestores primários, todos construídos na 1ª Etapa, cada um com volume útil de 5.000 m³, diÂmetro de 19,80 m, profundidade útil de 19,10 m e profundidade total de 21,70 m. Foi prevista a construção de uim digestor secundário com as mesmas características dos digestores primários. - Desidratação Mecânica do Lodo

. eficiência da digestão na redução dos sólidos suspensos voláteis ............................. 55

. redução dos sólidos ........................................................................... 9.783 Kg SSV/dia

. quantidade de lodo a desidratar no fim do plano ............................... 13.208 KgSS/dia

. capacidade do filtro prensa de esteira ................................................. 300 Kg sol/m x h Propõe-se a implantação de dois filtros prensa de esteira, de 1 metro de largura, em condição de promover a desidratação do lodo, com operaçãodiária de 22 horas, no fim do plano. O sistema contempla a instalação de bombas para transferência de lodo dos digestores para a casa de desidratação tais como, compressores de ar, sistema para lavagem das telas dos filtros e de dosagem de polieletrólitos. No Anexo 6 apresenta-se o memorial de cálculo dos pré-dimensionamentos efetuados para a ETE descrita, cuja planta esquemática é apresentada no Desenho n° 177-PD-015. 6.4.2.2 - Alternativa 2 Além das ETE's comuns a ambas as alternativas estudadas descritas no item 6.4.1, foram previstas na Alternativa 2, duas outras estações de tratamento, descritas na sequência. a) ETE Sorocaba 1 Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa .............................................................................. 262.098 habitantes 2ª Etapa .............................................................................. 278.638 habitantes

- vazão total afluente ( Vide Anexo 6 - ETE SOROCABA 1 - pag. 01/18 )

1ª Etapa: Qméd ................................................................................. 554,61 l/s Qmáx,d ............................................................................... 632,50 l/s Qmáx,h ............................................................................... 866,17 l/s

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2ª Etapa: Qméd ............................................................................................................. 594,08 l/s Qmáx,d ............................................................................... 677,01 l/s Qmáx,h ............................................................................... 925,81 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa .......................................................................... 14.153 Kg DBO5/dia 2ª Etapa .......................................................................... 15.047 Kg DBO5/dia

- processo de tratamento Tendo em vista a grandeza dos parâmetros envolvidos e a disponibilidade de área para a implantação do sistema, apenas os processos biológicos aeróbios compactos puderam ser empregados. Assim sendo, adotou-se, o processo de lodos ativados convencional opcionalmente nas fases posteriores de detalhamento poderão ser empregados filtros biológicos de alta taxa, que dependendo das condições do terreno, em termos de topografia e tipo de solo poderá ser mais viável que o processo de lodos ativados convencional. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades principais: - Gradeamento grosseiro, estação elevatória de esgotos bruto, grade fina, medição de vazão

e sistema de desarenação com capacidade máxima de 926 l/s; - Decantadores primários; - Tanques de aeração; - Decantadores secundários; - Estação elevatória de recirculação de lodo; -.Tanque de homogenização de lodo; - Adensadores por gravidade; - Digestores anaeróbios de lodo; - Tanque de condicionamento químico de lodo e; - Desidratação mecânica de lodo.

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As características básicas das principais unidades da ETE são as seguintes: - Caixa de Areia

. taxa de aplicação superficial ................................................................ 1000m³/m² x dia

. área total ................................................................................................................ 80 m²

. número de caixas de areia ..................................................................................... 03 un

. área de cada caixa .............................................................................................. 26,7 m² Propõe-se portanto a implantação de três caixas de areia, sendo duas construidas na 1ª Etapa, de secção quadrada em planta de 5,20 x 5,20 m cada uma, dotadas de remoção mecânica de areia. Na 2ª Etapa deverá ser implantada mais uma unidade idêntica às da 1ª Etapa. - Decantadores Primários

. vazão máxima no fim do plano (considerando-se um acréscimo de 3% devido à recirculação da linha de tratamento do lodo ....................................................... 954 l/s

. taxa de escoamento superficial ............................................................... 90 m³/m² x dia . área necessária dos decantadores ........................................................................ 916 m² . número de decantadores ........................................................................................ 04 un . dimensão dos decantadores

. diâmetro ............................................................................................ 17,50 m

. altura útil ............................................................................................. 3,50 m Adotou-se a implantação de três unidades na 1ª Etapa, dotados de remoção mecânica do lodo. Na 2ª Etapa será implantada mais uma unidade, todas construidas em concreto armado. - Tanques de Aeração Os tanques foram pré-dimensionados admitindo-se um acréscimo de carga introduzido pelas recirculações provenientes da linha de tratamento do lodo de cerca de 13%, descontando-se a carga removida nos decantadores primários, da ordem de 27%.

. carga afluente no final do plano ................................................... 12.412 Kg DBO5/dia

. fator de carga ................................................................... 0,22 Kg DBO/KgSSTA x dia

. concentração de sólidos suspensos no TA ..................................................... 3,2 Kg/m³

. volume necessário dos tanques ...................................................................... 17.631 m³

. necessidade de oxigênio ................................................................... 2 KG O2/Kg DBO

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CTR-177/00 6.32

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. quantidade de oxigênio necessária ................................................... 1.035 KG O2/hora

. eficiência dos aeradores no campo ................................................. 0,89 Kg O2/CV x h

. potência necessária ........................................................................................ ~1.163 CV

. número de tanques de aeração .............................................................................. 04 un

. dimensões de cada tanque . largura ............................................................................................... 13,60 m . comprimento ..................................................................................... 81,60 m . profundidade útil ................................................................................. 4,00 m . profundidade total ............................................................................... 5,00 m

Propõe-se a implantação de três tanques de aeração na 1ª Etapa e mais um na 2ª Etapa, cada um dotado de seis aeradores de baixa rotação com potência unitária de 50 CV. - Estação Elevatória de Recirculação de Lodo Admitindo-se uma recirculação de até 150% da vazão de fim de plano, foi prevista uma estação elevatória, dotada de bombas centrífugas, de velocidade variável, para atender vazões entre 200 l/s e 1.000 l/s. - Decantadores Secundários Admitindo-se uma concentração de sólidos em suspensão de 3,2 Kg/m³ no tanque de aeração, de 7,0 Kg/m³ no lodo recirculado e uma taxa de aplicação de 4,0 KgSS/m² x h nos decantadores secundários, obtem-se uma área total dos decantadores de 3.148 m².

. número de decantadores no fim do plano ............................................................. 04 un

. dimensão dos decantadores . diâmetro ................................................................................................. 32 m . altura útil ............................................................................................. 3,50 m

Adotou-se a implantação de três decantadores secundários na 1ª Etapa, ampliando-se com a construção de mais uma unidade idêntica na 2ª Etapa, todos construídos em concreto armado. - Tanque de Homogenização de Lodo

. Lodo primário Admitindo-se carga de sólidos em suspensão do afluente ao decantador primário igual à carga de DBO, dos quais 80% são voláteis e considerando um incremento de 19% na carga de sólidos em suspensão e 18% na carga de sólidos suspensos voláteis na entrada dos decantadores primários, devidos às recirculações provenientes do sistema de tratamento de lodo, tem-se:

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CTR-177/00 6.33

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. sólidos suspensos afluentes ................................................................. 17.906 KgSS/dia

. sólidos suspensos voláteis ................................................................ 14.204 KgSSV/dia

. eficiência dos decantadores primários

. na remoção dos sólidos em suspensão .................................................................... 50%

. concentração de sólidos suspensos ............................................................. 15 KgSS/m³

. produção de lodo primário ............................................................................ 597 m³/dia

. quantidade de sólidos voláteis ........................................................... 7.102 KgSSV/dia

. Lodo secundário Estimando-se uma produção de lodo no decantador de 0,6 Kg SSV/Kg DBO e 0,45 Kg SSV/Kg DBO, resulta:

. carga de DBO afluente ................................................................... 12.412 Kg DBO/dia

. concentração estimada de sólidos em suspensão no TA ................................ 3,2 Kg/m³

. produção de lodo secundário ..................................................................... 2.327 m³/dia

. quantidade de sólidos voláteis .......................................................... 5.585 Kg SSV/dia . Produção Total de Lodo ( primário + secundário )

. quantidade de sólidos em suspensão .................................................. 16.400 Kg SS/dia

. quantidade de sólidos voláteis ........................................................ 12.687 Kg SSV/dia

. vazão total de lodo ..................................................................................... 2.924 m³/dia

. teor de sólidos no lodo ................................................................................... 5,6 Kg/m³ Admitindo-se um tempo de detenção de aproximadamente 2 horas, propõe-se a construção de um tanque para mistura de lodo com 9,5 metros de diâmetro, 3,5 metros de altura útil e 4,20 metros de altura total, construido em concreto armado. - Adensadores por Gravidade

. quantidade total de lodo ..................................................................... 16.400 Kg SS/dia

. taxa de aplicação ............................................................................... 40 Kg SS/m² x dia

. área total dos adensadores ................................................................................... 410 m²

. número de adensadores ......................................................................................... 02 un

. dimensões dos adensadores . diâmetro ................................................................................................. 16 m . profundidade útil ................................................................................. 4,00 m . profundidade total ............................................................................... 4,60 m

Propõe-se a construção dos dois adensadores na 1ª Etapa.

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CTR-177/00 6.34

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- Digestores Anaeróbios

. recuperação de lodo adensado ................................................................................ 90%

. quantidade de lodo para digestão . lodo primário ...................................................................... 14.760 Kg SS/dia . lodo secundário ............................................................... 11.418 Kg SSV/dia

Admitindo-se uma concentração de lodo de 50% e massa específica de 1,03 ton/m³, resulta uma produção de lodo de aproximadamente 287 m³/dia.

. tempo de detenção na digestão primária ............................................................. 30 dias

. taxa de aplicação de sólidos .......................................................... 1,2 Kg SSV/m³ x dia

. volume total dos digestores primários ............................................................. 8.610 m³ Adotando-se a construção de três digestores primários, todos construídos na 1ª Etapa, cada um com volume útil de 3.200 m³, diÂmetro de 19,80 m, profundidade útil de 13,30 m e profundidade total de 15,90 m. Foi prevista a construção de uim digestor secundário com as mesmas características dos digestores primários. - Desidratação Mecânica do Lodo

. eficiência da digestão na redução dos sólidos

. suspensos voláties ................................................................................................... 55%

. redução dos sólidos ........................................................................... 6.280 Kg SSV/dia

. quantidade de lodo a desidratar no fim do plano ................................. 8.480 KgSS/dia

. capacidade do filtro prensa de esteira ................................................. 300 Kg sol/m x h Propõe-se a implantação de dois filtros prensa de esteira, de 1 metro de largura, em condição de promover a desidratação do lodo, com operaçãodiária de 14 horas, no fim do plano. O sistema contempla a instalação de bombas para transferência de lodo dos digestores para a casa de desidratação tais como, compressores de ar, sistema para lavagem das telas dos filtros e de dosagem de polieletrólitos. No Anexo 6 apresenta-se o memorial de cálculo dos pré-dimensionamentos efetuados para a ETE descrita, cuja planta esquemática é apresentada no Desenho n° 177-PD-016. b) ETE Sorocaba 2 Os parâmetros básicos utilizados no pré-dimensionamento desta unidade são: - população equivalente contribuinte

1ª Etapa .............................................................................. 105.748 habitantes 2ª Etapa .............................................................................. 155.408 habitantes

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CTR-177/00 6.35

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- vazão total afluente 1ª Etapa: Qméd ................................................................................. 230,45 l/s Qmáx,d ............................................................................... 258,37 l/s Qmáx,h ............................................................................... 342,15 l/s

2ª Etapa: Qméd ................................................................................. 340,64 l/s Qmáx,d ............................................................................... 379,73 l/s Qmáx,h ............................................................................... 496,98 l/s

- carga orgânica total

1ª Etapa ............................................................................ 5.711 Kg DBO5/dia 2ª Etapa ............................................................................ 8.392 Kg DBO5/dia

- modulação

1ª Etapa ............................................................................................ 2 módulos 2ª Etapa ............................................................................................ 3 módulos

- dados para o pré-dimensionamento de cada módulo

. população ........................................................................... 52.000 habitantes

. carga orgânica total ........................................................ 2.800 Kg DBO5/dia

. vazão média ......................................................................................... 115 l/s

. vazão máxima horária .......................................................................... 166 l/s - processo de tratamento O processo de tratamento escolhido foi lodos ativados por aeração prolongada, compatível com a área disponível para sua implantação e por apresentar custos de implantação mis baixo e operação mais simples que o processo de lodos ativados convencional. A ETE proposta é composta pelas seguintes unidades: - Gradeamento grosseiro, estação elevatória de esgotos brutos, gradeamento fino, medição

de vazão e caixa divisora, com capacidade máxima de 504 l/s; - Módulos de tratamento compostos por caixas de areia, do tipo canal aerado, tanque de

aeração, decantador e adensador de lodo, para uma vazão média de 115 l/s e máxima horária de 166 l/s;

- Estação elevatória de recirculação de lodo e; - Caixa de desidratação.

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As características básicas das principais unidades da ETE são as seguintes: - Caixas de Areia Face ao porte da instalação adotou-se caixas de areia, do tipo canal aerado, tendo sido moduladas em quatro unidades para permitir uma melhor disposição construtiva.

. número de caixas de areia ..................................................................................... 04 un

. vazão máxima por caixa ....................................................................................... 125 l/s

. tempo de detenção ................................................................................................. 3 min

. volume de cada caixa ......................................................................................... 22,5 m³

. dimensões ................................................................................... 8,20 x 2,20 x h=1,50m

. sopradores . quantidade ............................................................................................ 1+1 R . tipo ......................................................................................................... roots . capacidade ...................................................................................... 15 m³/min

Propõe-se a construção das 4 unidades na 1ª etapa, dotadas de sistema de remoção de areia com caçamba mecânica apoiada em monovia e acionamento elétrico por botoeira. - Tanques de Aeração

. quantidade de lodo estimado ......................................................... 35.000 Kg SSTA/dia

. concentração do lodo ............................................................................. 4 Kg SSTA/m³

. volume dos tanques .......................................................................................... 8.750 m³

. profundidade útil ...................................................................................................... 4 m

. área dos tanques ............................................................................................... 2.188 m²

. dimensões médias do tanque ................................................................ 33,00 x 66,00 m

. quantidade de aeradores por tanque ........................................................................ 8 un

. potência estimada por aerador ............................................................................. 35 CV

. potência total instalada por tanque ..................................................................... 280 CV - Decantadores

. vazão média ......................................................................................................... 115 l/s

. taxa de aplicação de sólidos ........................................................................ 5 Kg/m² x h

. recirculação máxima .................................................................. 100 % da vazão média

. concentração de sólidos no tanque de aeração .................................................. 4 Kg/m³

. área do decantador .............................................................................................. 662 m²

. diâmetro adotado do decantador ............................................................................ 30 m

. tempo de detenção ..................................................................................................... 3 h

. volume do decantador ....................................................................................... 1.253m³

. área útil .............................................................................................................. ~1,80 m

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CTR-177/00 6.37

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Adotou-se um decantador por módulo de tratamento, com 30 m de diâmetro, altura útil de 2 m e altura total de 2,50 m, construído em concreto armado e dotado de raspador mecânico de lodo. - Adensadores

. carga orgânica por módulo ............................................................. 2.800 Kg DBO5/dia

. eficiência esperada no processo .............................................................................. 90%

. quantidade de lodo excedente ................................................................... 1.512 Kg/dia

. concentração do lodo .............................................................................................. 08%

. volume de lodo produzido ............................................................................ 189 m³/dia Adotou-se um adensador de 200 m³ de capacidade por módulo de tratamento, operando por batelada, com 9 m de diâmetro, 3 m de altura útil e 3,50 m de altura total, construído em concreto armado. - Estação Elevatória de Recirculação Admitiu-se que a recirculação máxima é de 100 % da vazão média afluente, prev6e-se a construção de uma estação elevatória para abrigar quatro conjuntos elevatórios, sendo um para reserva, com capacidade unitária de 115 l/s e potência estimada de 25 CV. Na 1ª etapa seriam instalados apenas três conjuntos elevatórios. - Desidratação do Lodo Foi prevista uma casa de desidratação mecânica do lodo com capacidade para abrigar um filtro prensa por módulo de tratamento, com capacidade para processar cerca de 190 Kg/h de lodo, estimando-se para essa operação um período de 8 horas diárias. No Desenho nº 177-PD-017 apresenta-se uma planta esquemática da referida estação de tratamento, cujos memoriais de c'lculo encontram-se no Anexo 6.

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7 - ESTIMATIVA DE CUSTO

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CTR-170/00 7.1

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7 - ESTIMATIVA DE CUSTO No presente capítulo são apresentadas os critérios e os valores resultantes das estimativas de custos das unidades componentes dos sistemas planejados conforme a concepção de cada uma das duas alternativas estudadas. Os orçamentos foram divididos em dois grupos: custos de implantação e despesas operacionais. Foram estimados os custos de implantação das unidades, comuns e não comuns, às alternativas. Tais custos foram utilizados não somente para permitir a seleção da alternativa mais econômica para a solução dos problemas do sistema de esgotos sanitários de Sorocaba como também para o orçamento geral da solução escolhida. Por outro lado as despesas operacionais referem-se basicamente às despesas com energia elétrica e foram calculadas exclusivamente para as unidades não comuns. 7.1 - CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO 7.1.1 - Coletores-tronco e Interceptores Para o cálculo das despesas com a implantação dos coletores-tronco e interceptores foram efetuados levantamentos de custos unitários, por diâmetro e por faixas de profundidades, conforme mostra o Anexo 7. Os custos unitários dos serviços foram extraídos das planilhas de orçamento da SABESP e os custos do fornecimento de materiais foram obtidos através de consultas aos fornecedores. Assim sendo os custos de implantação de cada coletor-tronco e interceptor foram obtidos pela multiplicação das extensões de cada um, por diâmetro e faixa de profundidade, extraídos dos pré-dimensionamentos efetuados, pelos respectivos custos unitários. No caso do interceptor da margem direita do rio Sorocaba foi previtsa uma verba adicional para a travessia do citado rio, de forma a descarregar seus efluentes no interceptor da margem esquerda. 7.1.2 - Estações Elevatórias O orçamento estimativo das estações elevatórias foram obtidos através de curvas de custo. Essas curvas foram levantadas pela SABESP, em função da potência instalada e número de conjuntos elevatórios, considerando-se a construção civil, o fornecimento de equipamentos e a montagem eletro-mecânica.

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CTR-170/00 7.2

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Os orçamentos incluem a implantação das respectivas linhas de recalque. As extensões e diâmetros dessas linhas foram extraídos dos pré-dimensionamentos efetuados e seus custos unitários foram obtidos semelhantemente aos custos unitários dos coletores-tronco e inteceptores. Para as elevatórias EESE 1, EESE 2 e EESD, esta última prevista nas duas alternativas, embora com capacidades bastante diferentes, foram desprezados os custos de implantação das linhas de recalque, uma vez que as suas extensões são desprezíveis. Para o caso da estação elevatória EESE da Alternativa 2 previu-se um custo extra referente à travessia do rio Sorocaba, para permitir o lançamento dos efluentes na ETE Sorocaba 1, a ser implantada na margem direita do rio Sorocaba. O Anexo 7 contém as memórias de cálculo dos custos unitários, por diâmetro e por faixas de profundidade, das linhas de recalque das elevatórias. 7.1.3 - Estações de Tratamento O orçamento estimativo das estações de tratamento, comuns e não comuns, foram efetuados através de curvas de custos, levantadas pela SABESP, ou através de custos médios unitários por habitante atendido, extraído de custos levantados de unidades similares construídas recentemente pela citada Companhia Estadual. A nível de Estudo de Concepção foi previsto uma estação elevatória final para promover a entrada dos efluentes em cada uma das estações de tratamento propostas, cujos custos de implantação estão incluídos nos custos das respectivas ETE's. As etapas de implantação foram propostas em função das características técnicas do empreendimento e das modulações previstas, ainda que a grandeza dos recursos necessárias à completa implantação seja incompatível com os recursos disponíveis atualmente no SAAE. Assim sendo, caberá às autoridades locais, em função dos recursos que eventualmente venha a obter do Estado, da União ou mesmo de organismos internacionais, promover uma etapalização de obras considerando não só os aspectos técnicos como também os critérios político-financeiros que envolvem um empreendimento de tal importância. No Quadro 7.1 estão resumidos os custos de implantação das unidades exclusivas das Alternativas 1 e 2 e no Quadro 7.2 das unidades comuns a ambas as Alternativas, por etapas de implantação.

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CTR-170/00 7.3

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Quadro 7.1 - Custos de Implantação - Unidades não Comuns

1ª Etapa 2ª EtapaAlternativa 1

Interceptor Sorocaba - Margem Esquerda 12.042.593,00Estação Elevatória EESE 380.000,00Interceptor Sorocaba - Margem Direita, inclusive travessia sobRio Sorocaba 7.393.204,00Estação Elevatória EESD 360.000,00Estação Elevatória EEFS, inclusive linha de recalque 971.300,60ETE Sorocaba 21.200.000,00 5.200.000,00

Total 42.347.097,60 5.200.000,00Alternativa 2

Interceptor Sorocaba - Margem EsquerdaTrecho 1 - até a ETE Sorocaba 1 5.221.229,30Trecho 2 - até a ETE Sorocaba 2 5.601.127,60

Estação Elevatória EEFE, inclusive travessia sobre Rio Sorocabae linha de recalque 679.808,00Interceptor Sorocaba - Margem Direita, inclusive travessia sobRio Sorocaba

Trecho 1 - até a ETE Sorocaba 1 3.011.186,30Trecho 2 - até a ETE Sorocaba 2, 2.256.718,60

Estação Elevatória EEFD, inclusive linha de recalque 456.432,80ETE Sorocaba-1 13.400.000,00 3.400.000,00Estação Elevatória EESD 62.000,00Estação Elevatória EEFS, inclusive linha de recalque 378.980,80 75.000,00ETE Sorocaba-2 4.680.000,00 1.560.000,00

Total 33.428.764,80 7.353.718,60

ALTERNATIVACUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$)

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CTR-170/00 7.4

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Quadro 7.2 - Custos de Implantação - Unidades Comuns

1ª Etapa 2ª EtapaColetor-Tronco Itanguá 5.398.083,80ETE Itanguá inclusive EEF Itanguá 4.200.000,00 1.400.000,00Coletor-Tronco São Bento 148.958,20ETE São Bento (melhorias e ampliações) 92.500,00 97.500,00Coletor-Tronco Itavuvu 237.488,20Coletor-Tronco Pitico 1.617.397,90Coletor-Tronco Pitico 2 2.274.677,20ETE Pitico inclusive EEF Pitico 2.640.000,00 1.320.000,00Coletor-Tronco Cajuru do Sul 686.382,10EE Cajuru do Sul, inclusive linha de recalque 226.688,00ETE Cajuru do Sul inclusive EEF Cajuru do Sul 230.000,00 150.000,00Coletor-Tronco Brigadeiro Tobias 1.419.266,60ETE Brigadeiro inclusive EEF Brigadeiro 520.000,00 240.000,00Coletor-Tronco Aparecidinha 1 106.185,20Estação Elevatória Aparecidinha 1, inclusive linha de recalque 148.290,00Estação Elevatória Aparecidinha 2, inclusive linha de recalque 108.340,00Coletor-Tronco Aparecidinha 2 164.299,70Coletor-Tronco Aparecidinha 3 79.860,10ETE Aparecidinha inclusive EEF Aparecidinha 210.000,00 150.000,00Coletor-Tronco Água Vermelha 1.158.244,00Coletor-Tronco Rodoviária 101.500,10Coletor-Tronco Light 27.407,70Coletor-Tronco Supiriri 743.485,60Coletor-Tronco Tico-Tico 130.075,40Coletor-Tronco Santa Rosália 162.981,00Coletor-Tronco Matadouro 353.812,50Coletor-Tronco Presídio 344.859,90Coletor-Tronco Formosa 538.480,60Coletor-Tronco Barcelona 485.406,70Coletor-Tronco Lavapés 435.240,50Coletor-Tronco Piratininga 397.108,60Coletor-Tronco Drury's 488.406,30Coletor-Tronco Parque Natural 531.177,80Coletor-Tronco Leocádia 147.661,80Coletor-Tronco Bahia 1 83.153,30Coletor-Tronco Bahia 2 79.860,10Coletor-Tronco Ibiti do Paço 193.475,50Coletor-Tronco Pirajibu-Mirim 174.728,40Coletor-Tronco Pirelli 170.642,50Coletor-Tronco Pirajibu 3.425.961,20Estação Elevatória EE-Parque Natural, inclusive linha de recalque 268.604,00

TOTAL 28.438.525,10 5.869.665,40

CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$)ALTERNATIVAS 1 e 2 (UNIDADES COMUNS)

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CTR-170/00 7.5

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7.2 - DESPESAS OPERACIONAIS Calculou-se para as unidades não comuns as despesas com energia elétrica, com base nas potências estimadas, tempo de operação de cada unidade e custos unitários de consumo e demanda de energia, conforme a portaria.379 do DNAEE, de 25 de abril de 1994. As despesas com pessoal foram consideradas similares a ambas as alternativas propostas e, portanto, desprezadas a título de comparação econômica. Nos Quadros 7.3 e 7.4 a seguir são resumidas as despesas operacionais anuais e o respectivo valor presente para as Alternativas 1 e 2, respectivamente.

Quadro 7.3 - Despesas Operacionais - Alternativa 1

EESE 474.940,53

EESD 403.229,35

EEFS 2.367.902,26

ETE SOROCABA 8.179.638,97

Total 11.425.711,11

UNIDADE VALOR PRESENTE (R$)

Quadro 7.4 - Despesas Operacionaios - Alternativa 2

EEFE 810.472,43

EEFD 647.818,10

EESD 7.422,21

EEFS 524.191,53

ETE SOROCABA 1 5.554.871,78

ETE SOROCABA 2 3.486.672,79

Total 11.031.448,84

UNIDADE VALOR PRESENTE (R$)

No Anexo 8 são apresentados os cálculos das despesas com energia elétrica de cada unidade considerada, para ambas as alternativas estudadas.

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8 - ANÁLISE COMPARATIVA

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CTR-177/00 8.1

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8 - ANÁLISE COMPARATIVA O custo total com a implantação de cada alternativa é o seguinte: - Alternativa 1

- Unidades Comuns . 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 28.438.525,10 . 2ª Etapa ............................................................................................ R$ 5.869.665,40

- Unidades Não Comuns

. 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 42.347.097,60

. 2ª Etapa. ........................................................................................... R$ 5.200.000,00

- Total . 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 70.785.622,70 . 2ª Etapa ........................................................................................... R$ 11.069.665,40

- Valor Presente (1995) ....................................................................... R$ 74.684.187,04

- Alternativa 2

- Unidades Comuns . 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 28.438.525,10 . 2ª Etapa ............................................................................................ R$ 5.869.665,40

- Unidades Não Comuns

. 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 33.428.764,80

. 2ª Etapa ............................................................................................ R$ 7.353.718,60

- Total . 1ª Etapa .......................................................................................... R$ 61.867.289,90 . 2ª Etapa .......................................................................................... R$ 13.223.384,00

- Valor Presente (1995) ....................................................................... R$ 66.524.360,50

O Valor Presente das despesas operacionais das unidades não comuns às alternativas são os seguintes, extraídos dos Quadros 7.3 e 7.4 apresentados anteriormente: - Alternativa 1 ......................................................................................... R$ 11.425.711,11 - Alternativa 2 ......................................................................................... R$ 11.031.448,84

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Isto posto, verifica-se que a Alternativa 2 apresenta custo total de implantação de cerca de 92% do custo da Alternativa 1, considerados os custos das unidades comuns e não comuns. Considerando-se exclusivamente os custos das unidades não comuns, a Alternativa 2 apresenta uma economia de cerca de 16%. A Alternativa 2 apresenta também menor custo a valor presente, quer sejam consideradas todas as unidades, quer apenas as unidades não comuns, respectivamente 89% e 81% do custo a Valor Presente da Alternativa 1. No que se refere às despesas operacionais a Alternativa 2 apresenta menor valor Presente que a Alternativa 2. Assim sendo, a Alternativa 2 apresenta menor investimento inicial e menor despesa financeira. Isto posto, como do ponto de vista técnico as duas opções são viáveis, pode-se concluir que a Alternativa 2 é a melhor solução para os problemas do atual Sistema de Esgotos Sanitários de Sorocaba, por ser , economicamente, mais vantajosa.

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9 - ALTERNATIVA ESCOLHIDA

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9 - ALTERNATIVA ESCOLHIDA Neste capítulo apresenta-se um breve resumo da Alternativa 2, definida como a solução mais vantajosa para a ampliação e melhorias do Sistema de Esgotos Sanitários de Sorocaba. A solução contempla as seguintes unidades, com os respectivos custos e etapas de implantação:

UNIDADES

CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$)

1ª Etapa 2ª Etapa Coletor-Tronco Água Vermelha 1.158.244,00 - Coletor-Tronco Rodoviária 101.500,10 - Coletor-Tronco Light 27.407,70 - Coletor-Tronco Supiriri 743.485,60 - Coletor-Tronco Tico-Tico 130.075,40 - Coletor-Tronco Santa Rosália 162.981,00 - Coletor-Tronco Matadouro 353.812,50 - Interceptor Sorocaba - ME - Trecho 1 5.221.229,30 - Estação Elevatória EEFE, inclusive travessia sobre o Rio Sorocaba e linha de recalque

679.808,00 -

Coletor-Tronco Barcelona 485.406,70 - Coletor-Tronco Lavapés 435.240,50 - Coletor-Tronco Piratininga 397.108,60 - Coletor-Tronco Drury's 488.406,30 - Coletor-Tronco Parque Natural 531.177,80 - Estação Elevatória EE Parque Natural, inclusive linha de recalque

268.604,00 -

Coletor-Tronco Leocádia 147.661,80 - Coletor-Tronco Bahia 1 83.153,30 - Coletor-Tronco Bahia 2 79.860,10 - Estação Elevatória EEFD, inclusive linha de recalque

456.432,80 -

Interceptor Sorocaba - MD - Trecho 1 3.011.186,30 - ETE Sorocaba 1 13.400.000,00 3.400.000,00Coletor-Tronco Presídio 344.859,90 - Coletor-Tronco Formosa 538.480,60 - Interceptor Sorocaba - ME - Trecho 2 5.601.127,60 - Estação Elevatória EESD --- 62.000,00

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UNIDADES CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$)

1ª Etapa 2ª Etapa Coletor-Tronco Ibiti do Paço 193.475,50 - Coletor-Tronco Pirajibu-Mirim 174.728,40 - Coletor-Tronco Pirelli 170.642,50 - Coletor-Tronco Pirajibu 3.425.961,20 - Interceptor Sorocaba - MD - Trecho 2 --- 2.256.718,60Estação Elevatória EEFS, inclusive linha de recalque

378.980,80 75.000,00

ETE Sorocaba 2 4.680.000,00 1.560.000,00Coletor-Tronco Itanguá 5.398.083,80 - ETE Itanguá, inclusive EEF Itanguá 4.200.000,00 1.400.000,00Coletor-Tronco São Bento 148.958,20 - ETE São Bento (melhorias e ampliação) 92.500,00 97.500,00Coletor-Tronco Itavuvu --- 237.488,20Coletor-Tronco Pitico 1.617.397,90 - Coletor-Tronco Pitico 2 --- 2.274.677,20ETE Pitico, inclusive EEF Pitico 2.640.000,00 1.320.000,00Coletor-Tronco Cajuru do Sul 686.382,10 - Estação Elevatória EE Cajuru do Sul, inclusive linha de recalque

226.688,00 -

ETE Cajuru do Sul inclusive EEF Cajuru do Sul 230.000,00 150.000,00Coletor-Tronco Brigadeiro 1.419.266,60 - ETE Brigadeiro, inclusive EEF Brigadeiro 520.000,00 240.000,00Coletor-Tronco Aparecidinha 1 106.185,20 - Estação Elevatória EE Aparecidinha 1, inclusive linha de recalque

148.290,00 -

Estação Elevatória EE Aparecidinha 2, inclusive linha de recalque

108.340,00 -

Coletor-Tronco Aparecidinha 2 164.299,70 - Coletor-Tronco Aparecidinha 3 79.860,10 - ETE Aparecidinha, inclusive EEF Aparecidinha 210.000,00 150.000,00

O custo total de implantação das obras previstas são: 1ª Etapa: .................................................................................................. R$ 61.867.289,90 2ª Etapa: .................................................................................................. R$ 13.223.384,00

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