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Água
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SERVIÇOS DE ÁGUA EM ANGOLA:
A REALIDADE E OS NOVOS DESAFIOS
Lucrécio COSTA Doutor, Eng.º Mecânico, Universidade do Minho
Director Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
A ENGENHARIA PORTUGUESA AO SERVIÇO DE ANGOLA
UM CASO DE SUCESSO
5 DE JULHO DE 2012
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SERVIÇOS DE ÁGUA EM ANGOLA
1 – COMO ESTAMOS
2
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
MISSÃO
As preocupações relacionadas com a água constituem uma parte importante da Agenda do
Executivo, que definiu como um dos objectivos estratégicos “Assegurar o bem-estar e contribuir
para melhorias na saúde pública, através do acesso generalizado a serviços de abastecimento
de água adequados e de drenagem e tratamento de águas residuais, tendo em vista o
cumprimento do Decreto Presidencial 261/11 de 6 de Outubro”.
Desde Outubro de 2008 até à presente data, no domínio do abastecimento de água e saneamento,
procedeu-se à actualização dos Planos Directores de várias cidades Capitais de Província e à
elaboração de Planos Directores de Sedes Municipais, para além de execução e planeamento de
obras de expansão e reabilitação dos sistemas de abastecimento de água. Iniciou-se ainda neste
período a implementação de um programa de desenvolvimento institucional do sector das águas que
deverá permitir a empresalização, a regulação e aperfeiçoamento da regulamentação do sector.
Durante o período compreendido entre 2009 e 2011, fruto da implementação do Programa Água para
Todos, foi possível aumentar significativamente o grau de cobertura em abastecimento de água
potável aos meios rurais.
3
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
ABASTECIMENTO DE ÁGUA – ORIGENS DE ÁGUA EM ÁREAS URBANAS
4
ANGOLA
CIDADES
FONTE: (SWECO, 2005)
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SÍNTESE DE DADOS RELATIVOS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO / CIDADES CAPITAIS DE PROVÍNCIA
a) Falta de entidade empresarial gestora do sistema
b) Tendo como base os dados da DPEA ou Planos Directores
c) Empresa ainda não formalmente constituída
d) A escassa rede de distribuição actualmente existente encontra-se maioritariamente fora de serviço
e) Apenas funciona a parte do sistema com origem em Sagondo, acrescida de furos isolados
f) Cadastro inexistente, por reduzida cobertura do sistema actual e em reabilitação
g) EASH - Estrutura ligada ao Governo Provincial, formalmente ainda não constituída
SITUAÇÃO OPERACIONAL ACTUAL
CAPITAL DE PROVÍNCIA
POPULAÇÃO EM 2012
(ESTIMATIVA) b)
TIPO DE ABASTECIMENTO
(SISTEMA/ FUROS/
NASCENTES)
CARATERIZAÇÃO DO SISTEMA CONDIÇÃO INSTITUCIONAL
PRODUÇÃO NOMINAL DO
SISTEMA (m3/dia)
PRODUÇÃO MÉDIA EFECTIVA DO
SISTEMA (m3/dia) ESTADO DA REDE
EXTENSÃO DA REDE (km)
LIGAÇÕES DOMICILIÁRIAS CADASTRADAS
OFERTA PER CAPITA
EFECTIVA (L/hab/dia)
CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO DO
SISTEMA
GESTÃO E OPERAÇÃO
OBSERVAÇÕES
CAXITO 19.249 sistema e furos 2.064 760 operacional 20 500 39 deficiente DPEA a)
BENGUELA 914.544 sistema e furos 146.640 60.000 operacional 320 31.623 67 normal EASB c)
KUITO 180.000 sistema e furos 7.776 6.912 operacional 54 3.200 40 normal DPEA a)
CABINDA 213.259 sistema e furos 17.304 16.958 deteriorada 60 3.000 80 razoável DPEA a)
ONDJIVA 87.533 furos 1.901 1.863 muito deteriorada d) f) 21 deficiente DPEA a)
HUAMBO 608.534 sistema 32.640 31.987 operacional 160 7.000 53 normal DPEA / EASH a) g)
LUBANGO 577.943 furos e
nascentes 32.280 23.328 deteriorada 70 8.350 40 razoável DPEA a)
MENONGUE 156.479 sistema 3.600 3.528 operacional 15 750 23 deficiente DPEA a)
N'DALATANDO 87.222 sistema e nascentes
5.880 3.888 operacional 60 2.500 45 razoável DPEA a)
SUMBE 55.143 sistema 4.800 2.000 deteriorada 30 1.500 36 deficiente DPEA a)
DUNDO 120.457 nascentes 10.080 9.878 deteriorada 20 650 82 deficiente DPEA a)
SAURIMO 99.249 sistema 6.912 6.774 35% deteriorada 20 650 68 deficiente DPEA a)
MALANGE 181.905 nascentes 8.544 8.373 operacional 60 3.259 46 normal DPEA a)
LUENA 129.645 sistema c) 2.880 1.200 deteriorada 20 5.095 9 deficiente e) DPEA a)
NAMIBE 120.446 furos 9.600 9.408 deteriorada 60 8.250 78 deficiente DPEA a)
UÍGE 196.725 sistema 13.953 13.674 deteriorada 30 2.881 70 deficiente DPEA a)
M'BANZA CONGO
56.561 sistema e nascente
1.440 1.411 em reabilitação 10 f) 25 deficiente DPEA a)
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MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SÍNTESE DE DADOS RELATIVOS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO NO MEIO RURAL
Província
População Rural
Total População Rural Coberta População Rural Coberta Taxa de Cobertura
Actual
(%) (3) em 2012 em 31.12.2007 em 31.05.2012
(hab.) (1)
(hab.) (1)
(hab.) (1)
Cabinda 112.393 26.052 41.486 36,9%
Zaire 155.672 36.082 69.492 44,6%
Uíge 1.069.687 247.731 352.662 33,0%
Bengo 188.947 43.796 96.240 50,9%
Luanda 76.493 17.730 37.414 48,9%
Kwanza Norte 428.761 99.751 285.276 66,5%
Malange 458.401 106.851 151.121 33,0%
Lunda Norte 224.596 52.059 171.868 76,5%
Lunda Sul 284.318 65.902 112.540 39,6%
Kwanza Sul 577.293 133.809 264.899 45,9%
Benguela 845.662 196.024 415.279 49,1%
Bié 545.857 126.529 292.937 53,7%
Cunene 377.684 87.546 263.563 69,8%
Huambo 697.945 161.784 306.420 43,9%
Huíla 969.207 224.662 513.358 53,0%
Kuando Kubango 177.350 41.109 100.842 56,9%
Moxico 264.176 61.236 141.149 53,4%
Namibe 201.816 46.780 100.281 49,7%
Total 7.656.258 1.775.433 3.716.827 48,5%
LISTAGEM DOS PONTOS DE ÁGUA E PEQUENOS SISTEMAS DE ÁGUA POR PROVÍNCIA
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MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SÍNTESE DE DADOS RELATIVOS A PROJECTOS / ABASTECIMENTO DE ÁGUA – ESTUDOS E EMPREITADAS (MEIO URBANO)
PROVÍNCIA
2008 2009 – 2012 (**)
ESTUDOS EMPREITADAS ESTUDOS EMPREITADAS
EM CURSO EM 2008
CONTRATADOS EM 2008 (*)
EM CURSO EM 2008
CONTRATADAS EM 2008 (*)
CONCLUÍDOS ATÉ 2012
EM CURSO EM 2012
CONCLUÍDAS ATÉ 2012
EM CURSO EM 2012
BENGO 0 0 1 1 2 0 1 2
BENGUELA 0 0 0 4 4 0 4 4
BIÉ 0 0 0 1 4 3 2 4
CABINDA 0 0 0 0 0 3 0 0
CUNENE 0 0 2 0 1 0 0 2
HUAMBO 0 0 1 1 2 1 2 1
HUÍLA 0 0 0 0 2 3 0 1
KWANDO KUBANGO 0 0 1 1 2 0 2 0
KWANZA NORTE 0 0 0 1 1 5 1 1
KWANZA SUL 0 0 0 0 4 1 1 4
LUNDA NORTE 0 0 0 0 0 3 1 0
LUNDA SUL 0 0 0 0 0 2 1 0
MALANGE 0 0 1 0 5 0 0 2
MOXICO 0 0 0 0 0 1 0 1
NAMIBE 0 0 1 0 1 3 0 1
UÍGE 0 0 0 0 3 0 0 1
ZAIRE 0 0 0 0 1 0 0 0
TOTAL 0 0 7 9 32 25 15 24
(*) Entre Outubro e Dezembro 2008
(**) Perspectiva para Novembro 2012
7
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
BREVE CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROJECTOS / CAPITAIS DE PROVÍNCIA (MEIO URBANO)
Previsto no âmbito do Projecto indicado
CAPITAL DE PROVÍNCIA
PROJECTO SEGMENTOS DE INTERVENÇÃO
STATUS PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO SEGMENTOS
DESIGNAÇÃO MONTANTE
(USD) FONTE CAPTAÇÃO ADUÇÃO TRATAMENTO RESERVA DISTRIBUIÇÃO
QUALIDADE DA ÁGUA
COMERCIAL FORMAÇÃO ORGANIZACIONAL
CAXITO Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
29.000.000 PIP/ROT E LC
CHINA Consignação em Março 2012
BENGUELA Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
114.500.000 PIP/ROT E LC
BRASIL Conclui em 2012
KUITO Reforço do Sistema
AAS 5.463.791
PIP/ROT E PDISA
Consignação em Junho 2012
CABINDA Não está previsto investimento em 2012 / Projectos identificados em fase de re-análise
ONDJIVA Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
97.614.912 PIP/ROT Conclui em 2013
HUAMBO Reforço do Sistema
AAS 8.076.543
PIP/ROT E PDISA
Consignação em Junho 2012
LUBANGO Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
90.000.000 PIP/ROT E LC ALEMANHA
Em curso
MENONGUE Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
5.000.000 PIP/ROT Contrato PAI em fase de
aprovação
N'DALATANDO Reforço do Sistema
AAS 4.766.807
PIP/ROT E PDISA
Consignação em Maio 2012
SUMBE Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
30.000.000 PIP/ROT E BAD
DUNDO Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
6.500.000 PIP/ROT E LC
CHINA Em fase de consignação
SAURIMO Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
6.500.000 PIP/ROT E LC
CHINA Em fase de consignação
MALANGE Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
7.838.368 PIP/ROT E
PDISA + EMRP Consignação em Maio 2012
LUENA Reforço do Sistema
AAS 10.000.000
PIP/ROT E PDISA
Obras em Agosto 2012
NAMIBE Reabilitação e
Reforço do Sistema AAS
98.000.000 PIP/ROT E LC
CHINA
UÍGE Reforço do Sistema
AAS 9.476.355
PIP/ROT E PDISA
Consignação em Março 2012
M'BANZA CONGO
Em fase de identificação de um programa complementar ao actualmente em curso, sob alçada do MINUC
8
Previsto no âmbito de outro Projecto
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
DIAGNÓSTICO SUMÁRIO – ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO SECTOR DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
DNAAS com conjunto significativo de competências bastante heterogéneas e com
recursos humanos, financeiros e técnicos muito limitados;
Dificuldade da DNAAS em planificar, coordenar, implementar, acompanhar os projectos
mais estruturantes;
Investimento das autoridades locais sem informação à DNAAS;
Investimento da DNAAS em infra-estruturas carece de unidades empresariais locais para
a respectiva gestão e exploração;
Papel da DNAAS em matéria tarifária não está clarificado;
Falta de legislação enquadradora do sector e da respectiva regulamentação;
Falta de carreiras especializadas e de recursos financeiros autónomos da DNAAS;
Competência de supervisão e fiscalização da DNAAS sem apoio na previsão de medidas
sancionatórias;
Ausência de regulador do sector da Água e Saneamento.
9
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
DIAGNÓSTICO SUMÁRIO – ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO SECTOR DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
Baixa qualidade do serviço de abastecimento público de água no meio urbano (infra-estruturas
em estado deficiente, perdas na ordem dos 50%, interrupções do serviço crónicas, nível de infra-
estruturação insuficiente);
Sistemas urbanos de abastecimento de água saturados;
Mercado privado informal de água sem qualquer supervisão que concorre com as unidades que
prestam os serviços de águas por redes fixas;
As redes de saneamento existentes com sérias deficiências com perigo para a saúde pública;
Baixa cobertura dos sistemas de saneamento que, na sua maioria, só fazem recolha de águas
residuais e não a depuração ou tratamento e rejeição no meio hídrico;
Insuficiente capacidade no sector da operação, manutenção e gestão dos sistemas de
abastecimento de água e saneamento;
Insuficiente estruturação empresarial;
Deficiente recuperação dos custos com a provisão dos serviços, nomeadamente os de
investimento em capital fixo, sem prejuízo dos subsídios e tarifas sociais;
Sistemas ineficientes de medição e facturação;
Falta de incentivos à participação do sector privado;
Fraca capacitação dos recursos humanos para o sector.
10
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
INSTRUMENTOS (CONT.)
Gestão
Financeira
Inadequada
Investimento
Insuficiente
e Deagarrado
Deficiente
Escala
dos Sistemas
Deficientes
Soluções
Técnicas
Gestão
Inadequada
Baixa
Produtividade
Baixa
Qualidade
do Serviço
Baixas
Tarifas
Fraca
Exigência dos
Consumidores
Baixo
Nível de
Atendimento
CICLO VICIOSO
11
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SERVIÇOS DE ÁGUA EM ANGOLA
2 – O QUE PRETENDEMOS FAZER
12
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
OS DESAFIOS
Servir de forma regular e contínua, a maior percentagem de população possível, com a
progressiva elevação da qualidade do serviço, a um preço socialmente comportável e no
âmbito de uma perspectiva ambientalmente sustentável.
ACESSO À ÁGUA E SANEAMENTO: SITUAÇÃO ACTUAL E
OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO (ODM)
DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE:
PREÇO SOCIAL VS SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA
13
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
A ÁGUA E OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO
Melhorar as condições na saúde materna
Reduzir a mortalidade
infantil
Combater a malária, a cólera e outras
doenças
Universalizar a educação
Promover a igualdade de géneros e reforçar
o papel da mulher
Assegurar a sustentabilidade
ambiental
O saneamento é essencial para a
dignidade da população
Os serviços de água e saneamento são
essenciais para a saúde pública
As doenças endémicas são controladas com o acesso à
água e ao saneamento
O saneamento contribui para um ambiente limpo e
saudável
Sistemas adequados de fornecimento de água promovem a
criação de riqueza Para garantir
sustentabilidade é necessária uma
gestão integrada dos recursos
hídricos 1
2
5
6
7
8
Fortalecer uma Parceria Global para o Desenvolvimento
Erradicar a pobreza extrema e a fome
3
4
14
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
MEDIDAS DE POLÍTICA
MEDIDA 1 LOCALIZAÇÃO TERRITORIAL
Concluir os Projectos em
Curso MEIO URBANO
CAPITAIS PROVÍNCIA
OBRAS Lubango, Namibe, Sumbe, Caxito, Malange (2 obras), N’Dalatando, Uíge, Kuito, Huambo, Lubango, Ondjiva, Xangongo
ESTUDOS OU LEVANTAMENTOS
Malange, Huambo, Kuito, Porto Amboim, Dundo, Saurimo, Namibe, Catete, Lubango, N’Dalatando, Uíge
SEDES MUNICIPAIS
OBRAS
Tomboco, Calai, Quibaxi, Matala, Virei, Cagandala, Calandula, Caculama, Maquela Zombo, Cahama, Ambriz, Menongue, Catabola, Bailundo, Cacuso, Camabatela, Dondo, Gabela, Golungo Alto, Kibala, Negage, Waku Kungo, Caconda, Balombo, Bocoio, Cubal, Andulo, Cabumdi Catembo, Chitembo, Mussende, Caála, Ganda, Quimbele, Lundiumbali, Catchiungo, Chinguar, Alto Huama + Obras PAI (Balombo, Bocoio, Cubal, Ganda, Andulo, Catabola, Dondo, Camabatela, Negage, Wako-Kungo e Kunje) – 48 SEDES MUNICIPAIS
ESTUDOS OU LEVANTAMENTOS
Banga, Belize, Bibala, Bolongongo, Buco Zau, Bulatumba, Cacolo, Cafunfo, Caimbambo, Caluquembe, Camacupa, Camucuio, Cangola, Capenda, Camulemba, Cassongue, Cazombo, Chibia, Chitado, Chongoroi, Conda, Cuango, Cuimba, Dala, Dirico, kiculungo, Kuito Kuanavale, Lândana, Longondjo, Luau, Lucira, Lumbala N'Guimbo, Mucaba, Muconda, Mukologodjo (Cuvelai), Mungo, Muxaluando, Muxima, N'Harea, Noqui, N'Zeto, Oncócua, Quilengues, Quitexe, Rivungo, Uku Seles, Xá Muteba – 49 SEDES MUNICIPAIS
COMPONENTE INSTITUCIONAL
- Aprovação no novo arranjo institucional e institucionalização das empresas gestoras/operadoras de sistemas de abastecimento de água (1ª fase)
- Criação de Entidade Reguladora - Integração organizacional e aperfeiçoamento operacional da “Base
de Dados” do Sector das Águas
15
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
MEDIDAS DE POLÍTICA (CONT.)
MEDIDA 2 LOCALIZAÇÃO TERRITORIAL
Iniciar Implementação
de Novos Projectos (*)
MEIO URBANO
CAPITAIS PROVÍNCIA
OBRAS SIST. ABASTECIMENTO
ÁGUA (**)
Malange, Huambo, Kuito, Porto Amboim, Dundo, Saurimo, Namibe, Catete, Lubango, N’Dalatando, Uíge
LABORATÓRIOS Uíge, Bengo, Benguela, Lunda Sul e Huíla
SEDES MUNICIPAIS
OBRAS SIST. ABASTECIMENTO
ÁGUA
Banga, Belize, Bibala, Bolongongo, Buco Zau, Bulatumba, Cacolo, Cafunfo, Caimbambo, Caluquembe, Camacupa, Camucuio, Cangola, Capenda, Camulemba, Cassongue, Cazombo, Chibia, Chitado, Chongoroi, Conda, Cuango, Cuimba, Dala, Dirico, kiculungo, Kuito Kuanavale, Lândana, Longondjo, Luau, Lucira, Lumbala N'Guimbo, Mucaba, Muconda, Mukologodjo (Cuvelai), Mungo, Muxaluando, Muxima, N'Harea, Noqui, N'Zeto, Oncócua, Quilengues, Quitexe, Rivungo, Uku Seles, Xá Muteba
ESTUDOS OU LEVANTAMENTOS
(*)
Caombo, Cuaba Nzoge, Cunda Dia Baze, Luquembo, Marimba, Massango, Mucari, Quela, Quirima, Alto Zambeze, Bundas, Camanongue, Leua, Uacano, Luchazes, Lumeje, Puri, Samza Pombo, Songo, Dande, Dembos, Ango Aluquém, Quiçama, Cuemba, Cunhinga, Cuanhama, Curoca, Namacunde, Ombadja, Tchindjenje, Ucuma, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Humpata, Jamba, Quipungo, Cuangar, Cuchi, Mavinga, Nancova, Cambambe, Cazengo, Samba Caju, Ebo, Libolo, Quilenda, Lucapa, Cambulo, Caungula, Luílo, Lubalo.
(*) Perspectiva para 2013 (objectivo mínimo 30% = 16 SEDES MUNICIPAIS)
(**) Obras concordantes com as segundas fases dos Planos Directores ou do Plano Director actualizado
16
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
MEDIDAS DE POLÍTICA (CONT.)
MEDIDA 3 DOMÍNIO ESPECIFICAÇÃO
Iniciar a implementação
de novos projectos para o
MEIO RURAL
OBRAS Construção de 400 Pontos de Água (PA) e 250 Pequenos Sistemas de Água (PSA).
FORMAÇÃO Implementar Planos de Formação para operadores e gestores.
ORGANIZAÇÃO, OPERAÇÃO E GESTÃO
- Estruturação e implementação dos modelos de gestão e operação e dos sistemas de abastecimento de água do meio rural, visando a melhoria da taxa de operacionalidade do sistema. - Operacionalizar “MOGECA”
SEGURANÇA AMBIENTAL E SANITÁRIA
Implementação do programa de monitorização da qualidade da água dos sistemas de abastecimento de água Implementação da “auditoria” ambiental e sanitária dos sistemas de abastecimento de água do meio rural.
17
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
INSTRUMENTOS
Providenciar a actualização dos planos directores de abastecimento de água e saneamento às Cidades Capitais
de Província, de modo a permitir a adequada identificação e efectivação dos investimentos que assegurem o
crescimento significativo dos níveis de atendimento;
Dar continuidade à elaboração de levantamentos, em sedes municipais, visando a construção de novos sistemas
de abastecimento de água ou a expansão e melhoria dos sistemas existentes;
Assegurar a execução de empreitadas preconizadas nos planos directores de abastecimento de água e
saneamento, tendo como finalidade um incremento significativo do grau de cobertura e a melhoria da qualidade
do serviço de abastecimento de água tanto nas urbanas como áreas suburbanas, conferindo progressivamente
maior atenção à componente de Saneamento, às Salvaguardas Ambientais e Higiene e Segurança no Trabalho.
Prosseguir a construção de pequenos sistemas e pontos de abastecimento de água e saneamento comunitário,
nas áreas suburbanas e rurais;
Estruturar e Operacionalizar um Programa Nacional de Monitorização da Qualidade da Água para Consumo
Humano;
Assegurar uma eficiente gestão na exploração dos sistemas dando continuidade a criação de entidades
vocacionadas para o efeito e mediante o desenvolvimento institucional do sector por forma a permitir a adopção
de adequados modelos de gestão;
Adoptar mecanismos de regulação económica para garantir a sustentabilidade do serviço público de
abastecimento de água, mediante a introdução de um sistema de tarifas adequadas que simultaneamente permita
a cobertura dos custos de exploração e proteja os extractos populacionais mais vulneráveis;
.
18
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
INSTRUMENTOS (CONT.)
Sustentabilidade
Financeira
Assegurada
Adequado
Nível de
Investimento
Escala
Adequada
dos Sistemas
Soluções
Técnicas
Adequadas
Gestão
Adequada
Melhoria
Produtividade
Elevada
Qualidade
do Serviço
Tarifas
Adequadas
Elevada
Exigência dos
Consumidores
Elevado
Nível de
Atendimento
CICLO VIRTUOSO
19
MINEA DIRECÇÃO NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
O acesso à água e ao saneamento como direito humano
20