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SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DA ACISPES É REFERÊNCIA NA ZONA DA MATA TRATAMENTO COM VACINAS Você sabia que uma em cada três pessoas no mundo so- fre de algum tipo de alergia? Só no Brasil, já são cerca de 60 milhões de pessoas. E esse índice deve crescer ainda mais. Segundo os médicos, nos próximos anos, metade da popula- ção pode se tornar alérgica e o grande vilão desse mal é a vida moderna. A rotina intensa e a urbanização estão diretamente relacionadas com o aumento desses números. Atenta a essa realidade, a Acispes iniciou há dois anos e meio, em parceria com a Faculdade Suprema, o serviço de Alergia e Imunologia para os 24 municípios consorciados. Único serviço público voltado para a especialidade na re- gião, o projeto realizado aos sábados atende, em média, 150 pessoas por mês. Coordenada pelo médico alergista e profes- sor, Fernando Aarestrup, a equipe é composta pelos doutores e especialistas, Roberto de Souza Lima, Luiz Claudio Pereira Fernandes, Eduardo de Souza Lima e Ingrid de Souza Lima, e acadêmicos do curso de pós-graduação da Suprema. Se- gundo Dr. Fernando, a população necessita de serviços ade- quados e de infraestrutura para realizar o tratamento. “A saída é um serviço que seja referência. Nosso trabalho está cami- nhando para isso pois, além de realizar o atendimento à po- pulação dessa região, estamos treinando médicos do país in- teiro.” De acordo com um levantamento realizado pela equipe, a quantidade de encaminhamento ao pronto socorro diminuiu drasticamente. “Hoje temos uma incidência de 0% de interna- ção por doenças respiratórias graves dos nossos pacientes”, destacou o médico. As alergias mais comuns são as respiratórias, que se agra- vam ainda mais no inverno, mas existem também as de pele, alimentares, picadas de insetos, medicamentos, entre outras. Alérgico aos derivados do leite, João Pedro dos Santos, de Santana do Deserto, descobriu a intolerância as proteínas do leite da vaca aos nove meses. “Ele tinha muita diarréia, asma e dermatite atópica. Mudei o leite por diversas vezes e não melhorava. A pediatra então me encaminhou para a Acispes e, mediante um teste, tivemos o diagnóstico”, contou a mãe, Jane dos Santos. Segundo ela, com o início do tratamento, as mudanças de hábitos logo deram resultados. “Ele tem algu- mas restrições, o que acabou interferindo na alimentação de todos nós. Agora está bem melhor e faz acompanhamento de dois em dois meses.” Em Minas, 30% da população possui algum tipo de alergia respiratória e, segundo estudos, em 10 anos esse índice vai ser de 50%. Para o médico e presidente da Sociedade Bra- sileira de Alergia e Imunologia Regional MG, Dr. Roberto de Souza Lima, “primeiramente, é importante fazer o diagnóstico. Em seguida, é preciso encontrar e afastar a causa do pacien- te. A partir daí, começa o tratamento com medicamentos e o controle do caso alérgico. O tratamento preventivo é quase ¼ do preço do tratamento com internação, segundo o Ministério da Saúde. É mais caro não tratar do que cuidar desde a base.” E ainda ressaltou. “Sou um grande defensor de serviços como esse oferecido na Acispes. É um SUS nota 10.” Único serviço de alergia do SUS que oferece a Imunote- rapia Específica, o tratamento consiste na aplicação de vaci - nas, com o objetivo de diminuir a sensibilidade e controlar a doença. “É o único tratamento capaz de mu- dar a história da alergia”, explicou Dr. Fernando. Moradora de Olaria, Vania Tavares conta que, constan- temente, tinha que ir ao hospital para acompanhar a filha, Ana Beatriz, com quadro de alergia. “Aos quatro anos, começou com asma e rinite. Teve uma crise e ficou quatro dias internada. Nessa época, de dois em dois meses ela entrava em crise e tinha que levá-la ao hospital. A médica da UPA então me encaminhou para o Dr. Fernando e minha filha começou o tratamento na Acispes.” Há dois anos em tratamento e há um ano recebendo aplicação da vacina, Ana Beatriz ressaltou as mudanças na sua vida. “Não tive mais crise. Agora me alimento, brinco e durmo bem melhor.” ESPECIAL SIPAT 2015 Rua Ataliba de Barros, 05 - São Mateus / Juiz de Fora (MG) CEP: 36025-275 / (32) 3313-4000 / www.acispes.org.br Participe do Acispes em Movimento! [email protected] / Facebook.com/Acispes / (32) 3313-4048 Diretoria da Acispes Presidente: Carlos Alberto Lopes - Pref. Piau / Vice-presidente: Joaquim Nascimento - Pref. Matias Barbosa Diretor Executivo: Sidnei Scalioni / Diretor Administrativo: Franck Miguel / Diretora Clínica: Elaine Barbosa EXPEDIENTE Coordenação Editorial Ato Interativo Agência Web Jornalista: Fernanda Caputo Eduardo de Souza Lima, Ingrid de Souza Lima, Luiz Claudio Pereira Fernandes, Roberto de Souza Lima e Fernando Aarestrup

SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DA ACISPES · a quantidade de encaminhamento ao pronto socorro diminuiu drasticamente. “Hoje temos uma incidência de 0% de interna- ... Ana Beatriz

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SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DA ACISPES É REFERÊNCIA NA ZONA DA MATA

TRATAMENTO COM VACINAS

Você sabia que uma em cada três pessoas no mundo so-fre de algum tipo de alergia? Só no Brasil, já são cerca de 60 milhões de pessoas. E esse índice deve crescer ainda mais. Segundo os médicos, nos próximos anos, metade da popula-ção pode se tornar alérgica e o grande vilão desse mal é a vida moderna. A rotina intensa e a urbanização estão diretamente relacionadas com o aumento desses números. Atenta a essa realidade, a Acispes iniciou há dois anos e meio, em parceria com a Faculdade Suprema, o serviço de Alergia e Imunologia para os 24 municípios consorciados.

Único serviço público voltado para a especialidade na re-gião, o projeto realizado aos sábados atende, em média, 150 pessoas por mês. Coordenada pelo médico alergista e profes-sor, Fernando Aarestrup, a equipe é composta pelos doutores e especialistas, Roberto de Souza Lima, Luiz Claudio Pereira Fernandes, Eduardo de Souza Lima e Ingrid de Souza Lima, e acadêmicos do curso de pós-graduação da Suprema. Se-gundo Dr. Fernando, a população necessita de serviços ade-quados e de infraestrutura para realizar o tratamento. “A saída é um serviço que seja referência. Nosso trabalho está cami-nhando para isso pois, além de realizar o atendimento à po-pulação dessa região, estamos treinando médicos do país in-teiro.” De acordo com um levantamento realizado pela equipe, a quantidade de encaminhamento ao pronto socorro diminuiu drasticamente. “Hoje temos uma incidência de 0% de interna-ção por doenças respiratórias graves dos nossos pacientes”, destacou o médico.

As alergias mais comuns são as respiratórias, que se agra-vam ainda mais no inverno, mas existem também as de pele, alimentares, picadas de insetos, medicamentos, entre outras. Alérgico aos derivados do leite, João Pedro dos Santos, de

Santana do Deserto, descobriu a intolerância as proteínas do leite da vaca aos nove meses. “Ele tinha muita diarréia, asma e dermatite atópica. Mudei o leite por diversas vezes e não melhorava. A pediatra então me encaminhou para a Acispes e, mediante um teste, tivemos o diagnóstico”, contou a mãe, Jane dos Santos. Segundo ela, com o início do tratamento, as mudanças de hábitos logo deram resultados. “Ele tem algu-mas restrições, o que acabou interferindo na alimentação de todos nós. Agora está bem melhor e faz acompanhamento de dois em dois meses.”

Em Minas, 30% da população possui algum tipo de alergia respiratória e, segundo estudos, em 10 anos esse índice vai ser de 50%. Para o médico e presidente da Sociedade Bra-sileira de Alergia e Imunologia Regional MG, Dr. Roberto de Souza Lima, “primeiramente, é importante fazer o diagnóstico. Em seguida, é preciso encontrar e afastar a causa do pacien-te. A partir daí, começa o tratamento com medicamentos e o controle do caso alérgico. O tratamento preventivo é quase ¼ do preço do tratamento com internação, segundo o Ministério da Saúde. É mais caro não tratar do que cuidar desde a base.” E ainda ressaltou. “Sou um grande defensor de serviços como esse oferecido na Acispes. É um SUS nota 10.”

Único serviço de alergia do SUS que oferece a Imunote-rapia Específica, o tratamento consiste na aplicação de vaci-

nas, com o objetivo de diminuir a sensibilidade e controlar a doença. “É o único tratamento capaz de mu-dar a história da alergia”, explicou Dr. Fernando. Moradora de Olaria, Vania Tavares conta que, constan-temente, tinha que ir ao hospital

para acompanhar a filha, Ana Beatriz, com quadro de alergia. “Aos quatro anos, começou com asma e rinite. Teve uma crise e ficou quatro dias internada. Nessa época, de dois em dois meses ela entrava em crise e tinha que levá-la ao hospital. A médica da UPA então me encaminhou para o Dr. Fernando e minha filha começou o tratamento na Acispes.” Há dois anos em tratamento e há um ano recebendo aplicação da vacina, Ana Beatriz ressaltou as mudanças na sua vida. “Não tive mais crise. Agora me alimento, brinco e durmo bem melhor.”

ESPECIAL SIPAT 2015

Rua Ataliba de Barros, 05 - São Mateus / Juiz de Fora (MG)CEP: 36025-275 / (32) 3313-4000 / www.acispes.org.br

Participe do Acispes em [email protected] / Facebook.com/Acispes / (32) 3313-4048

Diretoria da AcispesPresidente: Carlos Alberto Lopes - Pref. Piau / Vice-presidente: Joaquim Nascimento - Pref. Matias BarbosaDiretor Executivo: Sidnei Scalioni / Diretor Administrativo: Franck Miguel / Diretora Clínica: Elaine Barbosa

EXPEDIENTECoordenação Editorial Ato Interativo Agência WebJornalista: Fernanda Caputo

Eduardo de Souza Lima, Ingrid de Souza Lima, Luiz Claudio Pereira Fernandes, Roberto de Souza Lima e Fernando Aarestrup

“Sempre esperamos que os nossos dias terminem bem, sem acidentes. Queremos passar para os colaboradores a mensagem de que venham com

esse pensamento para o trabalho.” Essa foi a fala da presidente da Comissão Interna de Prevenção de Aci-dentes (CIPA), Laura Mautoni, sobre a escolha do tema “Hoje eu só quero que o dia termine bem” para a Se-mana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat). Realizada entre os dias 10 e 14 de agosto, a Sipat realizou nove palestras e sorteou 18 brindes, contando com uma média de público expressiva: cer-ca de 40 colaboradores por dia.

Na abertura, aproximadamente, 60 pessoas pres-tigiaram o evento. “Fico muito feliz em ver esse anfi-

SIPAT teatro cheio e esperamos que, assim como foi esse ano, cada vez mais os colaboradores se mobilizem e tenham vontade de participar das palestras oferecidas na Sipat”, destacou o diretor executivo da Acispes, Sidnei Scalioni. O colaborador Emmerson Rodrigo da Silva, que participou de todas as apresentações tam-bém se mostrou satisfeito com o resultado. “De todos os anos que participei da Sipat, esse foi um dos melho-res, com conteúdos muito interessantes.” Emmerson ainda ressaltou a importância do evento para os co-laboradores. “Nós sempre achamos que já sabemos tudo. Mas quando chegamos nessas palestras, perce-bemos que ainda temos muito a aprender.”

INCENTIVA COLABORADORES NO CUIDADO COM A SAÚDE

O tema foi abordado pelo advogado e master coach, Eduardo Reis. Segundo ele, “o objetivo é passar o conceito de felicidade e fazer com que cada colabo-rador consiga enxergar a sua importân-cia dentro da instituição.” Ainda ressal-tou. “Só de atender e fazer bem a 650 pessoas por dia, cada um que trabalha

na Acispes já possui motivos para se sentir feliz.”

A FÓRMULA DA FELICIDADEMinistrada pelo técnico em se-gurança do trabalho, Vanilson Gomes, a palestra abordou as-suntos como acidentes típicos, doenças ocupacionais, cuidados

e prevenção. Segundo Vanilson, “prestar atenção nos riscos que envolvem a atividade é muito importante. Todo trabalho bem planejado vai ser seguro.” E ainda aconselhou. “Essas informações servem tanto para o trabalho quanto para a vida do colaborador.”

SEGURANÇA NO TRABALHO

O assunto foi abordado pelas acadêmicas de Enfermagem, Thainara Lopes e Stela Loures. “Muitas pessoas não têm orien-tação do que fazer diante de uma situação de emergência. Ligar para o Samu, colher informações da pessoa ou qualquer atenção primária pode salvar vidas”, explicou Thainara. Ao final, uma demonstração de primeiros socorros foi realizada para esclarecer e orientar os colaboradores.

PRIMEIROS SOCORROS

Segundo estudos, 90% dos acidentes po-deriam ser evitados se medidas de segu-rança fossem tomadas. Esse foi um dos dados apresentados pelo instrutor, Luiz Al-meida. Além da educação no trânsito, ele ressaltou a importância de que motoristas tentem se prevenir de alguns riscos. “A direção defensiva é di-rigir de modo a evitar acidente, mesmo com o erro dos outros. É fundamental ter muita atenção e cumprir com a legislação.”

Com a finalidade de aumentar a conscientização entre os profis-sionais para a questão dos riscos biológicos e medidas de preven-ção, algumas dicas foram des-tacadas pelo enfermeiro, Pedro Paulo Gonzaga de Lacio. “Usar corretamente o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e ter atenção durante os procedi-mentos são alguns dos cuidados essenciais para os profissio-nais de saúde.”

RISCOS BIOLÓGICOS

Você sabia que Juiz de Fora conso-me mais de cinco mil bolsas de san-gue/mês e que, a cada 15 minutos, um paciente precisa de transfusão na região? Esses foram alguns da-dos da Fundação Hemominas, apresentados pela responsá-vel pela captação de doadores, Déborah Carvalho. “É preciso fazer com que a sociedade veja a doação de sangue como algo cada vez mais necessário. Esse ato é muito importante.”

DOAÇÃO DE SANGUE

Para o psicólogo, Leonardo Var-gas, esse assunto é importante dentro do ambiente de trabalho. “Esse tipo de palestra consegue despertar uma atenção maior

dos colaboradores para os riscos e, com isso, diminuímos o número de acidentes.” O psicólogo ainda destacou alguns fa-tores essenciais, como a comunicação. “É um passo muito importante para qualquer situação, principalmente no traba-lho.”

ÉTICA NO TRABALHO

O tema foi ministrado pelo educador físico, Ro-naldo Miana, e pelo fisioterapeuta, Hiveraldo Lima. Trata-se, segundo Hiveraldo, de “uma ci-ência que estuda o funcionamento humano no trabalho, visando melho-rias.” Ainda segundo ele,

as grandes empresas já utilizam a er-gonomia dentro do ambiente profissio-nal. “O objetivo é garantir a integridade e o conforto do colaborador.”

DIREÇÃO DEFENSIVA

ERGONOMIA

PROGRAMAÇÃO ABORDA TEMAS DIVERSOS

ACISPES DISCUTE EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PACIENTES NO CENTRO DE JUIZ DE FORA

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Carinho, dignidade, humanização. Palavras que fazem parte da Acispes, mas que estão sendo negligenciadas pelo poder público quando o assunto é o embarque e

desembarque de pacientes para atendimentos de saúde em Juiz de Fora. As falhas se estendem à sede do consórcio, de-vido à falta de pontos de ônibus próximos, e à ausência de um ponto central na cidade para embarque e desembarque de pa-cientes vindos de diversas cidades. Uma situação que mobili-zou o vereador de Juiz de Fora, Vagner de Oliveira, a convocar uma audiência pública, em junho, reunindo representantes da Acispes e de outros Consórcios de Saúde de Minas. “Temos a sensação de que falta vontade política. Já tentamos todos os meios para resolver isso, pois é uma falta de respeito como a cidade está tratando seus visitantes. No nosso caso, são pa-cientes que vêm em busca de atendimento de saúde sendo, em sua maioria, pessoas menos favorecidas”, indignou-se o diretor executivo da Acispes, Sidnei Scalioni.

No discurso, Sidnei enfatizou a necessidade que seja cria-da uma opção para que os micro-ônibus possam realizar o embarque e desembarque de pacientes. “Antigamente, a rua Santo Antônio, atrás do Parque Halfeld, era o local utilizado, porém, devido ao congestionamento causado no trânsito, foi proibido que os ônibus parassem lá. No entanto, estamos esperando há mais de dois anos outra alterna-tiva”, explicou.

Como resultado, apesar de ne-nhuma proposta concreta ter sido apresentada pelos representantes da Prefeitura, foi recomendado o agendamento de uma reunião en-tre o secretário de transporte, Ro-drigo Tortoriello, o diretor executivo da Acispes, além de representantes da Comissão de Saúde e de Trans-porte da Câmara Municipal. Assunto foi destaque no jornal

Tribuna de Minas (07/08/2015)

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

DIA DAS MÃES

DIA DOS PAIS

VEM AÍ!