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17155730000164 002453 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea Divulgação Externa Legislação Societária O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ [email protected] - - 3684-9441 011 Osasco SP 06029-900 Vila Yara Cidade de Deus, s/n - Vila Yara - Prédio Amarelo Velho - 2º andar Luís Claudio de Freitas Coelho Pereira Banco Bradesco S/A www.cemig.com.br 3506-5025 [email protected] 3506-5026 - - 3506-5024 BELO HORIZONTE SANTO AGOSTINHO AV. BARBACENA, 1.200 5º B1 Agostinho Faria Cardoso 4 - BAIRRO OU DISTRITO 3 - ENDEREÇO COMPLETO 30190-131 31 6 - MUNICÍPIO 9 - TELEFONE 15 - FAX 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX MG - 3506-5025 31 1 - NOME MG [email protected] 15 - E-MAIL 3506-5026 13 - FAX 12 - FAX - 14 - FAX 10 - TELEX 3506-5028 9 - TELEFONE 3506-2578 8 - TELEFONE 3506-5024 7 - TELEFONE 031 6 - DDD BELO HORIZONTE 30161-970 STO AGOSTINHO 2 - BAIRRO OU DISTRITO AV. BARBACENA, 1.200 1 - ENDEREÇO COMPLETO 031 0620021600057 6 - NIRE CEMIG 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL CENTRAIS ELETRICAS DE MINAS GERAIS S/A 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 01.02 - SEDE 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 11 - DDD 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 5 - CEP Superint. de Relações com Investidores 2 - CARGO 16 - FAX 13 - DDD 8 - DDD 17 - E-MAIL 7 - UF 14 - FAX 7 - SITE AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME ATENDIMENTO NA EMPRESA 19 - CONTATO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 011 3684-3811 - - 33 - FAX 32 - FAX 31 - FAX 30 - DDD 34 - E-MAIL 8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 22/05/1952 30/06/1971 Pág: 1 02/02/2009 14:21:26

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - …ri.cemig.com.br/static/ptb/arquivos/IAN_2007.pdf · 1 - item 2 - tÍtulo do jornal 3 - uf 01 minas gerais - Órgão oficial

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17155730000164002453

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVMCIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

[email protected]

- - 3684-9441011

Osasco SP06029-900

Vila YaraCidade de Deus, s/n - Vila Yara - Prédio Amarelo Velho - 2º andar

Luís Claudio de Freitas Coelho Pereira

Banco Bradesco S/A

www.cemig.com.br

3506-5025

[email protected]

3506-5026

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BELO HORIZONTE

SANTO AGOSTINHOAV. BARBACENA, 1.200 5º B1

Agostinho Faria Cardoso

4 - BAIRRO OU DISTRITO3 - ENDEREÇO COMPLETO

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AV. BARBACENA, 1.2001 - ENDEREÇO COMPLETO

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06200216000576 - NIRE

CEMIG4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL

CENTRAIS ELETRICAS DE MINAS GERAIS S/A5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR

01.02 - SEDE

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

11 - DDD

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS

5 - CEP

Superint. de Relações com Investidores2 - CARGO

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7 - UF

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7 - SITE

AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA18 - NOME

ATENDIMENTO NA EMPRESA

19 - CONTATO

20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO

22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF

25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX

011 3684-3811 - - 33 - FAX32 - FAX31 - FAX30 - DDD

34 - E-MAIL

8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM22/05/1952 30/06/1971

Pág: 102/02/2009 14:21:26

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-641 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Data-Base - 31/12/2007

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE

01 - -

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5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

NÃO

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[email protected]

499.953.166-68Marco Túlio Fernandes Ferreira

KPMG Auditores Independentes

30161-970 BELO HORIZONTE

- 3506-5025 031

031 3506-4903 - 3506-5024

STO AGOSTINHOAV. BARBACENA, 1.200 - 18º andar

Luiz Fernando Rolla

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO

4 - CEP

7 - DDD

12 - DDD3506-496913 - FAX

8 - TELEFONE

5 - MUNICÍPIO

9 - TELEFONE

14 - FAX 15 - FAX

10 - TELEFONE 11 - TELEX

MG6 - UF

3 - BAIRRO OU DISTRITO

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO01/01/20085 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL31/12/2007

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO31/12/2008

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01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

XBVBAAL

BVES BVPP BVRG

BVPR BVRJ

X BOVESPA

BVST

Bolsa

1120 - Energia Elétrica

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO

Operacional

BVMESB

3 - TIPO DE SITUAÇÃO

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL01/01/2007

6 - CÓDIGO CVM

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO

SIM

16 - E-MAIL

17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE

6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES

CONCESSIONARIA DE SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pág: 202/02/2009 14:21:27

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Data-Base - 31/12/2007

08/04/2008

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS

Estatal

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.

AçõesX

X Debêntures Simples

Partes Beneficiárias

Bônus de Subscrição

Ações Resgatáveis

Debêntures Conversíveis em Ações

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS

08/03/2008

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.

30/05/2008

2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.

10/04/2008

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Certificado de Investimento Coletivo (CIC)

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Notas Promissórias (NP)

BDR

X Outros

DESCRIÇÃO

ADR - American Depositary Receipts

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF

01 Minas Gerais - Órgão Oficial MG

02 GAZETA MERCANTIL SP

03 O TEMPO MG

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

2 - ASSINATURA1 - DATA

28/01/2009

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Alexandre Heringer Lisboa – O Sr. Lisboa nasceu em 20/09/1955. Formou-se em engenharia no Instituto Politécnico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e recebeu o grau de mestre em engenharia mecânica, com ênfase em energia solar, da Universidade Federal da Paraíba, na cidade de João Pessoa (Estado da Paraíba). Recebeu também treinamento especializado em usina eólica na Deutsches Windenergie – Institut DEWI e da Summer School on Wind Energy Technology na Universidade de Oldenburg, na Alemanha. Trabalha como engenheiro da CEMIG desde maio de 1985 e é um conselheiro do Sindieletro, assim como conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Foi suplente do conselho de administração da CEMIG de janeiro de 1999 a dezembro de 2000. Foi pesquisador e consultor do Centro da Fundação Tecnológica de Minas Gerais – CETEC, de novembro de 1983 a abril de 1985. De janeiro de 1977 a maio de 1979, foi estagiário na Usiminas, Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e Delle Alstom S.A. – DASA.

Aliomar Silva Lima - O Sr. Silva Lima nasceu em 07/10/1953, é brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº MG – 449262, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 131654456-72. Trabalhou na Companhia Energética de Minas Gerais por 33 anos aposentando na Superintendência de Recursos Financeiros da Companhia.

Andre Araujo Filho - O Sr. Araujo Filho nasceu em 27/01/42, é brasileiro, residente em São Paulo – SP. Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, turma de 1968, pós-graduado em Direito do Trabalho pela Fundação Getúlio Vargas. Foi aluno do curso Global Leadership - Centros de Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade de Georgetown, Washington – EUA. Publicou três livros, A Escola do Rio - Fundamentos Políticos da Nova Economia Brasileira, Editora Alfa Omega,1998; Mercados Soberanos – Globalização, Poder e Nação, Editora Alfa Omega,1999; Moeda e Prosperidade – O Impasse do Crescimento na Política de Estabilização, Editora Top Books, 2005. Atuou como Diretor Tesoureiro por três mandatos da ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica, entre 1974 e 1983. Primeiro Tesoureiro do SINAEES – Sindicato Nacional da Indústria Eletro Eletrônica, de 1974 a 1985, por três mandatos. Foi presidente da EMPLASA – Empresa de Planejamento Metropolitano da Grande São Paulo S. A., em 1994. Diretor Financeiro, em 2000 da PRODAM – Companhia de Processamento de dados do Município de São Paulo. De 1972 a 1983 foi Diretor Financeiro e Diretor Presidente da Búfalo Motores S. A .

Andréa Leandro Silva - A Sra. Leandro Silva nasceu em 15/10/1974, é brasileiro, solteira, advogada, residente e domiciliado em São Paulo - SP, portador da Carteira de Identidade nº M 24.481.467-1 expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SP e do CPF nº 165779628-04. É formada em direito pela Universidade Paulista. Trabalha na AES Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo - SP.

Antônio Adriano Silva – O Sr. Silva nasceu em 02/03/1944. É formado em administração de empresas com especialização em marketing. Trabalhou para várias empresas privadas, entre elas Mesbla S.A., Empresa Brasileira de Varejo S.A. - Embrava, Agência Jornalística Imagem, Associação Comercial de Minas, Asa Criação de Publicidade e Coteminas.

Ari Barcelos da Silva - O Sr. Barcelos da Silva nasceu em 03/03/1942, é brasileiro, casado, administrador, residente e domiciliado no Rio de Janeiro - RJ, portador da Carteira de Identidade nº 2027107-7 expedida pelo CRA - RJ e do CPF nº 006124137-72. É formado em administração de empresas e ciências contábeis. Trabalhou na ELETROBRAS, ELETRONUCLEAR, CHESF, CEMAR e ELETROSUL.

Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond – O Sr. Drummond nasceu em 22/11/1944 e possui segundo grau completo. É profissional nas áreas de Jornalismo, de Relações Públicas e Administrador de Empresas. Atuou no setor privado como Assessor da Diretoria do Banco Nacional (63-70) e Diretor Gerente da Irad – Assessoria e Consultoria Ltda desde 1973. No governo do Estado

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da Guanabara (gestão Negrão de Lima) exerceu os cargos de Presidência e Diretoria da COHAB-GB, Assessoria do Secretário de Estado de Governo da Guanabara e Diretor de Divisão na Secretaria de Estado de Obras Públicas. No âmbito do Governo Federal atuou como Assessor e Chefe de Gabinete do Ministro de Estado das Minas e Energia (80-84). Foi Diretor de Administração da Ligth SA (85). Foi membro do Conselho de Administração do Metrô do Rio de Janeiro (85), Centrais Elétricas do Norte SA (96), Manaus Energia SA (97), Boa Vista Energia SA (97). Membro e Presidente do Conselho Fiscal da Cia Vale do Rio Doce (86-88) e membro do Conselho Fiscal da Petrofertil SA. Juiz Classista do Tribunal Regional do Trabalho – TRT-RJ (94-97).

Arlindo Porto Neto - O Sr. Porto Neto nasceu em 27/03/1945. Formou-se em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia. Desde 2004 ocupa a Vice Presidência da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - CODEMIG. Foi Senador da República pelo Estado de Minas Gerais de 1995 a 2003. Exerceu o cargo de Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento de 1996 a 1998. De 1991 a 1994 foi Vice-Governador do Estado de Minas Gerais. Foi, também, Prefeito de Patos de Minas de 1983 a 1988.

Benedito José Ferreira – O Sr. Ferreira nasceu em 14/02/1938. Graduou-se em Administração de Empresas Públicas e Privadas pela CEUB-Brasília-DF, Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRJ – Rio de Janeiro, Filosofia pela UFSJ – São João del Rei-MG. Atualmente cursa Psicologia – UNIPAC – Barbacena-MG –(8º Período). Estagiou nas seguintes instituições: • Residências Terapêuticas – 12 meses – UNIPAC -Barbacena-MG • Clínica Psicanalítica – 12 meses -UNIPAC – Barbacena-MG • Manicômio Judiciário – 6 meses – UNIPAC – Barbacena-MG • FHEMIG - 6 meses – UNIPAC- Barbacena-MG • Possui experiência profissional nas seguintes áreas: • Analista de Sistemas – Banco do Brasil S/A • Implantador de Sistemas – Banco do Brasil S/A • Encarregado de Unidade Regional de Implantação-MG - Bco. Brasil S/A • Chefe de Divisão – Banco do Brasil S/A • Gerente de Banco – Banco do Brasil S/A • Inspetor/Auditor – Banco do Brasil S/A • Exercício da Advocacia.

Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga - O Sr. Afonso nasceu em 23/12/1951. Graduou-se em Engenharia Elétrica pela UFMG em 1978. Cursou Master on Business Administration – MBA – Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas em 200/2001. Participou de inúmeros cursos internos à CEMIG relativos ao desenvolvimento individual e gerencial. Externos à CEMIG participou de cursos de sistema elétrico de potência, telefonia, tecnologia de informação e negociação, destacando-se: • Distributech 2002 – Miami – Flórida – USA • Visitas a empresas de energia na Inglaterra, Áustria, Bélgica, Espanha e Portugal (2005). Foi professor no INETC, CEFET, PITÁGORAS, POLIMIG, UTRAMIG e Seno (1973 a 1982). No âmbito da CEMIG, iniciou suas atividades em 1980 com Engenheiro da Divisão Comercial Operacional.Atualmente é Diretor Comercial.

Britaldo Pedrosa Soares – O Sr Soares nasceu em 11/04/1956. É formado em Engenheira Metalúrgica pela Universidade Federal de Minas Gerais, com pós-graduação em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral, e curso de extensão em gestão e liderança na Darden School of Business – University of Virginia. Iniciou sua carreira no Citibank/Citigroup em 1980, aonde, de 1988 a 1992, foi Vice Presidente de Corporate Bank e International Corporate Finance. De 1992 a 1998 foi Diretor Financeiro da área de celulose das Empresas Caemi/Jari e Diretor Presidente da Jari Celulose. Foi Vice-Presidente de Finanças da Enron América do Sul e Prisma Energy, holding da distribuidora de energia Elektro, de fevereiro de 1999 até agosto de 2005. Na Elektro foi Diretor Financeiro e de Relações com Investidores de fevereiro de 1999 a dezembro de 2003. Em setembro de 2005 assumiu a Vice

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Presidência de Finanças e Relações com Investidores das empresas do Grupo AES no Brasil (Eletropaulo, AES Tietê, AES Uruguaiana, AES Sul entre outras). Desde julho de 2007 é Diretor Presidente das empresas do Grupo AES no Brasil.

Clarice Silva Assis – A Sra. Assis nasceu em 05/09/1972. Graduou-se Economia pela Pontifícia Universidade Católica – PUC do Rio de Janeiro em 1995 sendo Assistente de pesquisa do Dr. Marcelo de Paiva Abreu (PHD Cambridge); Concluiu o MBA em Finanças em 2000 pela Fordham University Graduate School of Business - Nova York, NY com disciplinas de Extensão em negócios internacionais com foco em mercados emergentes e Estudo de campo para consultoria para a ABB Asea Brown Boveri sobre fusões de companhias mundiais de manufatura. Cursos de extensão: • Finanças Corporativas Aplicadas – Aswath Damodaran (Professor, Stern School of Business – NYU) • Securitização de Hipotecas – Mark Eppli e William Handorf (Profs. da George Washington University) • Aspectos Jurídicos e Econômicos da Regulamentação do Setor Elétrico no Brasil – Fundação Getúlio Vargas GVLaw (Coordenado pelos Profs. Elena Landau e Diogo Coutinho)

• Programa da AES de Desenvolvimento de Lideranças da Área Financeira – Universidade de Virginia (Darden School of Business)

Experiência profissional: AES Brasil: - Diretora de Operações Financeiras e Tesouraria - Diretora de Relações com Investidores, desde abril de 2007 Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.: - Gerente de Relações com Investidores, 2003 - 2007 Banco Brascan S.A.: - Gerente de Underwriting, 2000 - 2002 Banco Boavista InterAtlântico S.A.: - Analista de Corporate Finance, 1996 – 1998 - Trainee, 1996 - Programa completo de treinamento rotativo incluindo praticamente todos os departamentos do banco. Banco Real S.A.: - Gerente Pessoas Jurídicas, 1995 - 1996 Johnson Wax Ltd.: - Estagiária, 1994 - 1995

Djalma Bastos de Morais – O Sr. Morais nasceu em 16/03/1937. É formado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia, tendo concluído estudos de pós-graduação em telefonia e informática no mesmo instituto. De 1995 a 1998, foi Vice-presidente da Petrobras Distribuidora S.A., a empresa de petróleo brasileira. De 1993 a 1994, exerceu o cargo de Ministro das Comunicações do Brasil. Ocupou também vários outros cargos, como diretor presidente da Telecomunicações de Minas Gerais S.A. -Telemig; gerente da Telecomunicações Brasileiras S.A. -Telebrás; diretor de operações da Telecomunicações de Mato Grosso -Telemat; diretor de operações da Telecomunicações do Amazonas -Telemazon; e gerente da Telefônica Municipal S.A. -Telemusa.

Eduardo Lery Vieira – O Sr. Vieira nasceu em 03/02/1950, é brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº M - 975155, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 079802996-04. É formado em engenharia mecânica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG e MBA pelo IBMEC. Exerceu a Gerência do Departamento de Indústrias de Transformação do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG desde 1976.

Evandro Veiga Negrão de Lima - O Sr Veiga nasceu em 1 de julho de 1939, é brasileiro, casado, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, portador da Carteira de Identidade nº M 1342795 expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 000761126-91. Graduou-se em Medicina em 1964 pela Faculdade de Medicina da UFMG com especialização em Psiquiatria

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sendo monitor da Cadeira de Medicina Legal pela citada Faculdade. Como experiência profissional, o Sr. Veiga participou de congressos em Miami, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte. Fez estágios nas Universidades do Colorado, Denver. Obteve treinamento no Hospital Psiquiátrico Estadual do Colorado, em Pueblo, Estados Unidos. É professor assistente na Faculdade de Medicina da UFMG e médico do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Foi Diretor da Associação Comercial de Minas Gerais, vice-presidente do CDEI – Clube dos Dirigentes de Empresas Imobiliárias, vice-Presidente do América Futebol Cube, Diretor da Cobraço – Comercial Brasileira de Aço, Diretor da Cobrafer – Comercial Brasileira de Ferro. Atualmente, exerce as funções de Presidente da Sancruza – Companhia de Engenharia, Agricultura e Urbanização, Presidente do Pampulha Iate Clube, desde 2002, Sócio proprietário da NL Construções e Incorporações Ltda, LL Administradora de Imóveis e proprietário da Veiga e Lima Administradora de Imóveis.

Fernando Henrique Schuffner Neto – O Sr. Schuffner nasceu em 03 de janeiro de 1960, é brasileiro, casado, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, portador da Carteira de Identidade nº M-1311632, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 320.008.396-49. Graduou-se em Engenharia Elétrica em 1982 na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É funcionário da CEMIG tendo exercido os seguintes cargos: Gerente Regional de Teófilo Otoni, Superintendente da Coordenação de Planejamento e Gestão da Distribuição, Superintendente de Coordenação, Planejamento e Expansão da Distribuição, Superintendente de Planejamento da Expansão da Distribuição e Mercado. Obteve os seguintes destaques em suas funções: Superintendente da Coordenação Executiva do Programa Luz para Todos da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig (2004/2006), Membro do Conselho de Administração da Cemig (2002/2004), Presidente do Clube de Investimentos dos Empregados da Cemig – Clic (2002/2005).

Francelino Pereira dos Santos – O Sr. Santos nasceu em 02/07/1921. Formou-se em direito na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1949. Foi senador de Minas Gerais, de 1995 a 2002 e governador de Minas Gerais de 1979 a 1983. Foi também deputado federal por quatro mandatos sucessivos de 1963 a 1979 e vereador da cidade Belo Horizonte de 1951 a 1954. De 1961 a 1966 foi Chefe de Gabinete do Secretário do Estado de Minas Gerais de Assuntos Internos e da Justiça, Chefe do Departamento de Administração Geral do Estado de Minas Gerais e Conselheiro Chefe de Assuntos Municipais do Gabinete do Governador. De 1985 a 1990 foi vice-presidente da administração do Banco do Brasil S.A. e diretor presidente da Acesita, de outubro de 1983 a agosto de 1984. Foi também professor e diretor da Escola Municipal de 2º Grau de Contabilidade em Belo Horizonte de 1955 a 1959.

Franklin Moreira Gonçalves: - O Sr. Gonçalves nasceu em 12/10/1970, é brasileiro, casado, tecnólogo, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº M - 5540831, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 754988556-72. É formado em processamento de dados pelo Unicentro Newton Paiva.

Guilherme Horta Gonçalves Júnior - O Sr. Gonçalves Júnior nasceu em 07/08/1952, é brasileiro, solteiro, economista, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº M – 1622046, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 266078757-34. É formado em ciências econômicas pela Faculdade de Economia do Instituto Bennet de Ensino - RJ e pós graduação pela Fundação Getúlio Vargas- FGV.

Guy Maria Villela Paschoal - O Sr. Villela Paschoal nasceu em 24/02/1933, é brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº M – 616, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 000798806-06. É formado em engenharia mecânica e elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Trabalhou na Companhia Energética de Minas Gerais por 28 anos alcançando a Presidência da Companhia.

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Jeffery Atwood Safford - O Sr. Atwood nasceu em 31/08/1958. Atualmente o Sr. Safford é Vice- Presidente de Desenvolvimento de Negócios da AES Brasil e membro do Conselho de Administração da AES Eletropaulo e AES Tietê. Brasil. Em 1988 ingressou na AES como Diretor de Administração e Finanças. Antes de atuar na AES, trabalhou no grupo de auditoria da Touche Ross aproximadamente por cinco anos. Em fevereiro de 1994, foi nomeado CFO da AES China Generating (AES CHIGEN) e em 1998 CFO da AES Américas. Da sua nomeação até o ano de 2002, o Sr. Safford esteve envolvido em um grande número de projetos, incluindo projetos na Argentina, aquisições e fusões na Venezuela e no Chile. Na Chivor solucionou o problema da inadimplência e venda de algumas companhias de distribuição da Colômbia. Em fevereiro de 2002, se tornou membro do Conselho da AES Gener e COO. Em setembro de 2002, ingressou na AES do Brasil e foi nomeado como CFO das Companhias. Durante seu mandato no Brasil, ele atuou como Vice Presidente de Planejamento Financeiro e Controle, Diretor Executivo de Relacionamento da AES/BNDES e Vice- Presidente de Governança Corporativa.

João Camilo Penna - O Sr. Penna nasceu em dezembro de 1925, é brasileiro, casado. Graduado em Engenharia em 1948, pela escola de Engenharia da UFMG. Atuou como Engenheiro de obras na Companhia Vale do Rio Doce – CVRD de 1949 a 1951, Engenheiro de Planos Projetos e Obras na CEMIG de 1951 a 1961, Diretor Técnico da CEMIG, de 1961 a 1967. Presidente da CEMIG, de 1967 a 1975. Exerceu o cargo de Secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais de 1975 a 1979. Foi Ministro de Estado da Indústria e Comércio do Brasil de 1979 a 1984. Presidente de Furnas Centrais Elétricas, de 1985 a 1989. Durante os períodos relatados, foi, interinamente, Secretário de Administração de Minas Gerais, Membro do Conselho Monetário Nacional, Membro do Conselho de Administração da Eletrobrás, Vice Presidente da Associação Brasileira de Normas Técnicas, Diretor do Comitê Brasileiro de Grandes Barragens e do Núcleo Brasileiro da Conferencia Mundial de Energia. A partir de 1990, exerceu funções de consultor e membro de Conselhos em empresas como a Companhia Siderúrgica Manesmann, Fundação Dom Cabral, Copersucar, Companhia Siderúrgica do Pará, Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina, Biobrás, Copasa, Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG. De 1984 a 1992 foi Membro do Conselho de Administração da Itaipu Bi – nacional, Presidente do Conselho do Instituto Horizontes na Atech- SIVAM. Na Coopers and Lybrand esteve na presidência do Comitê de supervisão do Estudo de Competitividade da Indústria Brasileira. Em 2002, foi Consultor Especial no preparo do Estudo “Minas Gerais no século XXI” de iniciativa e Coordenação do BDMG e Presidente da Assembléia da “Economia e Energia – E&E”, Organização Social. Membro da Comissão de Ética da Presidência da República, de 2000 a 2005. De 2004 a 2005 foi Membro do Conselho de Ética pública do Governo de Minas Gerais.

José Carlos de Mattos – O Sr. Mattos nasceu em 16 de junho de 1946, é brasileiro, casado residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, portador da Carteira de Identidade nº CI M-170323- expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 070.853.896-72. É professor com licenciatura plena em Língua Portuguesa. Na sua vida profissional ocupou os seguintes cargos: Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal em Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, Diretor do Banco Interamericano de Poupança e Empréstimo – Biape, Vice-Presidente do Banco do Estado de Minas Gerais – Bemge, Diretor Financeiro da Caixa Econômica Federal. Obteve destaques nas funções: Diretor Financeiro da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemig, Diretor-Presidente da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais – Previminas.

José Castelo Branco Da Cruz – O Sr. Cruz nasceu em 14/03/1960. É brasileiro, casado, residente no Rio de Janeiro – RJ. Graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1983, pós - graduado em Direito Econômico e em Contratos Empresariais ambos pela FGV – SP. Atua em contratos, reestruturação de empresas, societário e mercado de capitais na Castelo Branco & Dias Advogados Associados desde 1992. Foi Advogado e Gerente Jurídico do Grupo Lorentzem de 1986 a 1992. Também atou como Assessor do Procurador - Chefe da Assessoria Jurídica ao Governador e Secretários de Estado do Maranhão entre 1983 e1986.

Lauro Sergio Vasconcelos David - O Sr Vasconcelos nasceu em 04/04/1968, brasileiro, casado, residente e domiciliado em Belo Horizonte (MG), portador da Carteira de Identidade m.3.373627,

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expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais. É graduado em Administração de Empresas pela Champagnat (1990) com Pós-graduação em Administração financeira pela Fundação Dom Cabral. Possui curso de especialização em Controladoria e Finanças pela FACE-UFMG. Concluiu o seu curso de Mestrado em Gestão Empresarial pela Amana- Key- 1998. Como trajetória profissional na CEMIG, o Sr. Vasconcelos foi Gerente de Programação e Controle Financeiro (1993-1998), Gerente de Orçamento e Custos (1999-2005), Superintendente de Controle e Gestão Empresarial (maio/2005). Em sua vivência profissional o Sr. Vasconcelos participou dos seguintes projetos específicos: • Participação na implementação do Projeto de Balanced Scorecard da Cemig (2003), como coordenador da Diretoria de Finanças e Participações- DFN; • Participação no Projeto de Reestruturação Organizacional da Cemig como representante da Superintendência de Controle e Programação Financeira- FN (2001); • Secretario Executivo do Comitê de priorização de Orçamento - CPO da Cemig (1998-2005); • Membro do Comitê de Negociação Sindical (desde 2003); • Diretor financeiro do Clube de Investimentos da Cemig - CLIC (2001-2005); • Presidente do Clube (desde abril/2005).

Leonardo Guimarães Pinto - O Sr. Guimarães nasceu 05/02/79. Graduou-se em Ciências Contábeis pela UERJ e é pós-graduado pelo (MBA) Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais. Atua como Analista de Investimentos e Contábil no Banco Opportunity desde 1999. Tem atuações como Conselheiro Fiscal nas seguintes empresas: Santos Brasil S/A, Telemig Celular S/A e Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG.

Luiz Antônio Athayde Vasconcelos – O Sr. Vasconcelos nasceu em 14/01/1954, é brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº M - 4355, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 194921896-15. É formado em ciências econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG, com especialização em Administração Financeira pela Fundação João Pinheiro.

Luiz Fernando Rolla – O Sr. Rolla nasceu em 17/02/1949, é brasileiro, casado, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, portador da Carteira de Identidade nº MG-1389219 expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 195.805.686-34 Formou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 1974. Iniciou sua carreira na Cemig em 1974 e ocupou os seguintes cargos: Superintendente de Programação e Controle Financeiro sendo responsável pela coordenação de planejamento de longo prazo, controle orçamentário, análise de custos e “project finance”. Últimos Cargos / Funções de destaque: Superintendente de Relações com Investidores, sendo responsável pela implantação dos programas de ADR nível I e II na New York Stock Exchange e Nível I de Governança na Bovespa. Foi eleito o Melhor Profissional de RI pela Associação dos Analistas por diversos anos e pelos Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – Apimec e, ainda, pela IR Magazine (2006). Atualmente é Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da CEMIG.

Luiz Guaritá Neto – O Sr. Guarita Neto nasceu em 21/04/1955. Formou-se em 1978 no curso de Engenharia Civil pelas Faculdades Integradas de Uberaba. Concluiu pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro – RJ, os cursos básicos de Administração de Empresas, O&M e Marketing. Participou, também, pela SERE/RJ, dos cursos de Liderança e de Relações Humanas. Foi Diretor do CAIO – Centro Acadêmico Avelino Inácio de Oliveira. Diretor da CIU – Associação Comercial e Industrial de Uberaba. No período compreendido entre janeiro de 1989 e 31/05/1992 atuou como Secretário Municipal de Indústria e Comercio – Secretário Municipal de Turismo. De 01/08/1990 a 01/02/1992 foi Secretário Municipal de Planejamento. A partir de 17/08/1990 foi Membro do Conselho Nacional da Presidência da Caixa Econômica Federal. Em janeiro de 1993 foi eleito pelo Partido da Frente Liberal – PFL a Prefeito Municipal de Uberaba. Atua, também, como vice-presidente do Diretório Regional de Minas Gerais do PFL. È vice-presidente da Associação dos

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Municípios – ABM e Presidente da Associação Macroregional dos Municípios do Sul do Triangulo Mineiro – AMTRIM. É membro do Conselho Estadual de Habitação. É primeiro suplente do Senador Dr. Eduardo Brandão de Azeredo. Participa, atualmente, como Empresário cotista das seguintes empresas: RCG-Engenharia e Empreendimentos Ltda, Construtora RCG, Cat´s Hotelaria e Empreendimentos Ltda, Agropecuária Rodrigues da Cunha Guarita, Agropecuária 7 estrelas Ltda, Dujato-Comercio de Drogas Uberaba Ltda. Desde março de 2003 é membro do Conselho Fiscal da CEMIG.

Luiz Henrique de Castro Carvalho – O Sr. Castro nasceu em 07/07/1957. Graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em julho/1982. É pós graduado pela mesma instituição em Análise de Sistemas ênfase em Suporte Mainframe tendo concluído o curso em julho/1983. Em fevereiro de 2000 concluiu, também, o MBA Executivo Internacional em Gestão de Negócios e Tecnologia da Informação Fundação Getúlio Vargas – FGV. Sua experiência profissional iniciou-se no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás – CPQD, como Engenheiro Eletricista no período de outubro/1983 a março/1984. Iniciou sua carreira na CEMIG como Analista de Suporte no Grupo "Software e Apoio" março/1984 tendo sido também, Líder de Grupo na Divisão de Apoio a Usuários de Microinformática, Adjunto da Divisão de Apoio a Usuários de Microinformática, Assistente do Departamento de Apoio a Informática, Gerente da Divisão de Apoio a Usuários de Microinformática, Gerente do Depto.de Apoio e Suporte a Usuários de Informática, Superintendente de Telecomunicações e Informática, Superintendente de Material, Logística e Serviços, Superintendente de Material e Serviços, Assessor da Presidência da Companhia de Gás de Minas Gerais – GASMIG, Membro Suplente do Conselho de Administração da CEMIG e é Atualmente é Diretor de Geração e Transmissão da CEMIG. Além das suas atribuições na CEMIG possui é Diretor da HORIZONTES ENERGIA S/A., Membro do Conselho de Administração da CENTRAL TERMELÉTRICA DE COGERAÇÃO S/A e Membro suplente do Conselho de Administração da CENTRO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE TECNOLOGIA - CGET e CENTRAL HIDRELÉTRICA PAI JOAQUIM S/A. Dentre outras funções exerceu os cargos de Diretor Administrativo do CLUBE DE INVESTIMENTOS DOS EMPREGADOS DA CEMIG – CLIC no período de abril de 1999 a abril de 2003, Diretor de Ação Social na SOCIEDADE DE USUÁRIOS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES DE MG - SUCESU – MG de 2000 a 2002, Diretor Presidente da ASSOCIAÇÃO INTERGERENCIAL DA CEMIG – AIC de julho de 2005 a julho de 2007.

Luiz Otávio Nunes West – O Sr. West nasceu em 24/05/1958. Graduou-se em Ciências Contábeis pela Fundação Visconde de Cairu em 1982. Foi professor universitário substituto na cadeira de Administração Financeira na universidade Federal da Bahia. Possui larga experiência na coordenação de áreas contábil, fiscal, custos e orçamento nos setores de siderurgia, mineração, petroquímica, agroindustrial e construção civil. Tem seu histórico profissional iniciado em 1974 na Bahia Frutos SA (74/77), Grupo Sibra Eletrosiderúrgia Brasileira SA (77/88), Grupo OAS (88/97) e, atualmente, exerce suas funções na CVC/OPPORTUNITY.

Marco Antonio Rodrigues da Cunha: O Sr. Cunha nasceu em 14/03/1955, é brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, portador da Carteira de Identidade nº M-281574- expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 292.581.976-15 É formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e engenharia econômica pela Fundação Dom Cabral e MBA pelo IBMEC. Trabalha no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG desde 1978. Na sua vida profissional ocupou os seguintes cargos: Presidente da Associação dos Funcionários do BDMG (1988/1990), Presidente da Federação Nacional das Associações e Conselhos de Representantes de Bancos Oficiais (1988/1990), Gerente de Divisão Financeira do BDMG (1988/1991). Últimos Cargos / Funções de destaque: Presidente da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de

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Minas Gerais – Casemg (1991/1995), Presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais – Indi (1995/1999), Secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais (2006).

Marcus Eolo de Lamounier Bicalho - O Sr. Lamounier Bicalho nasceu em 16/09/1941, é brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, portador da Carteira de Identidade nº MG – 1033867, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais - MG e do CPF nº 001909696-87. É formado em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Trabalha na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.

Maria Estela Kubitschek Lopes – A Sra. Lopes nasceu em 10/12/1942. Formou-se em arquitetura e é decoradora de interiores e empresária. É sócia gerente da DF Consultores Ltda. e da Santa Júlia Importação, Exportação e Participações. É também conselheira do presidente da Fundação Municipal de Teatro da Cidade do Rio de Janeiro, e do presidente dos Amigos do Estado do Rio de Janeiro – AME-RIO, e do presidente do conselho da Casa Santa Ignez (uma entidade filantrópica responsável pela nutrição e educação de crianças e de famílias de baixa renda no bairro da Rocinha no Rio de Janeiro). Foi uma das fundadoras do Memorial JK, uma organização fundada em memória de Juscelino Kubitschek de Oliveira (ex-presidente do Brasil), e exerceu o cargo de vice-presidente de setembro de 1981 a maio de 2000, e como presidente executiva desde outubro de 2000. Foi também presidente do conselho do Instituto Cultural Cesgranrio, vice-presidente do conselho do Banco da Mulher, presidente de Instituições Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro e membro do conselho da Casa das Palmeiras, um instituto cultural. Recebeu diversas honras ao mérito cultural e social.

Paulo Sérgio Machado Ribeiro – O Sr. Ribeiro nasceu em 20/01/1961. É brasileiro, residente em Belo Horizonte – MG. Graduado em Engenharia de Minas/Geologia no ano de 1982 pela UFMG. Graduação em História – UFMG e MBA Executivo em Gestão Empresarial. Marketing e Finanças em curso. Atua como Subsecretário de Desenvolvimento Mineiro – Metalúrgico e Política Energética, desde agosto de 2007 na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. De fevereiro de 2006 a julho 2007 foi Especialista em Recursos Minerais do Departamento Nacional de Produção Mineral – Distrito MG. Na Companhia Vale do Rio Doce - CVRD exerceu as funções de Gerente Geral das Minas da Região Central (2002 a 2005), Gerente Geral da Mina do Igarapé Bahia (1989 a 2002), Gerente da Mina de Maria Preta (1987 a 1989). Atuou também como Gerente do Setor de Operações da DOCEGEO de 1985 a 1987 e Engenheiro de Minas na ALPAR entre 1982 a 1984.

Roberto Pinto Ferreira Mameri Abdenur – O Sr. Abdenur nasceu em 5 de maio de 1942, é brasileiro, casado, natural do Rio de Janeiro. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica Do Rio de Janeiro e em Economia pela London School of Economies – Londres. Entre 1964 e 1983, na carreira Diplomática, foi, Terceiro, Segundo e Primeiro Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Embaixador. No Ministério das Relações Exteriores foi da Divisão de Comunicações e Arquivo (1964 a 1965), da Divisão de Política Comercial (1966 a 1967), Chefe Interino do Setor Técnico de Análise e Planejamento (1968), Oficial de Gabinete do Ministro das Relações Exteriores (1969), Assessor do Secretário- Geral (1975 a 1978), Coordenador de Assuntos Econômicos e Comerciais do Gabinete do Ministro das Relações Exteriores (1979 a 1984) e Secretário- Geral das Relações Exteriores (1993 – 1995). Em missões no exterior atuou como Cônsul - Geral Adjunto no Consulado – Geral em Londres (1969 a 1973), Primeiro Secretário na Embaixada Brasileira em Washington (1973 a 1975), Embaixador em Quito (Equador) de1985 a 1988, Pequim (China) de 1989 a 1993, Berlim (Alemanha) de 1995 a 2002, Viena (Áustria) 2002 a 2004, Washington (EUA) 2004 a 2007. Desde 2007 vem atuando como consultor de empresas sobre temas políticos e econômicos internacionais relativos ao Brasil.

Thales de Souza Ramos Filho – O Sr. Thales nasceu em 23/03/1940. Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Administração de Empresas pela Faculdade Machado Sobrinho de Juiz de Fora. Exerce, atualmente, a profissão de médico e Conselheiro Fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG.

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Thomas Anthony Tribone – O Sr. Tribone nasceu em 21/06/1952, é norte-americano, casado, residente e domiciliado nos Estados Unidos da América e portador do CPF nº 748.807.561.-72. O Sr. Tribone é fundador e atual CEO da Guggenheim Global Infrastructure Company. O Sr. Tribone já exerceu o cargo de Vice-Presidente Executivo da AES Corporation, tendo participado dos projetos iniciais que deram origem à AES. Ele possui extensa experiência em operações e transações no setor de energia elétrica e de infra-estrutura. Além da AES, o Sr. Tribone já fez parte da administração da Atlantic Richfield Company. É formado em Engenharia Química pela Case Western Reserve University e possui mestrado em administração (MBA) e Juris Doctorate pela Duquesne University.

Wilton de Medeiros Daher - O Sr Medeiros nasceu em 05 de fevereiro de 1945, em Natal (RN), é casado, economista, residente e domiciliado em Fortaleza (CE), portador da Carteira de Identidade 823.372, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal – DF e do CPF nº 003.534.355-34. É graduado em Ciências Econômicas (1972 -UERN) e Administração de Empresas (1975 - UERN. CRA/CE-PI, nº 4759). É pós-graduado em Comércio Exterior, Latu Sensu, (1984 – UDF) e BB/MBA – Management Business Administration, pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA/USP – 1994. Concluiu o seu curso de Mestrado em Administração (com concentração em negócios internacionais) pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) – 2005 (Dissertação defendida em 22 JUN 2005). Suas principais atividades acadêmicas foram as seguintes: • Palestras Proferidas: “A Influência da Ética e da Responsabilidade Social na Reputação Corporativa”, no Auditório da Bolsa Regional de Valores, em 19 NOV 2004; • “Aspecto Histórico da Globalização Econômica”- Universidade Federal do Ceará, em 06 AGO 2004. • “Governança Corporativa: Panacéia para os males da empresa?” para alunos do Mestrado em Controladoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 24 MAR 2006 • Professor de Matemática Comercial e Financeira na Universidade Estadual Vale do Acaraú – 2005/2006 Como trajetória profissional no Banco do Brasil, o Sr. Medeiros foi Assessor da Presidência para assuntos da Área Internacional – 1979/1985, Gerente adjunto da Agência em Lisboa (Portugal) – 1986, Gerente Interino da Agência na cidade de Porto (Portugal) – 1987, Superintendente Estadual Adjunto no Ceará – 1988/1992, Superintendente Estadual no Ceará – 1992/1995. Em sua vivência empresarial o Sr. Medeiros foi Diretor Executivo da Intercredit Fomento Mercantil Ltda, Ex-membro titular do Conselho Fiscal da Neoenergia S.A.(ex-Guaraniana S.A.), controladora de seis empresas do setor elétrico, com atuação no RN, PE e BA, representando a PREVI, Membro titular do Conselho Fiscal da DURATEX S.A., pertencente ao Grupo Econômico ITAÚSA, representando a PREVI – 2004/2006, Membro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, Vice-presidente da Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviços e Agropecuária do Ceará (FACIC) - 2006/2009.

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09 1

4:21

:38

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-6400245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

1 - Data da Última Alteração: 25/04/2008

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA

OU ESCRITURAL

5 - VALOR NOMINAL

(Reais)

6 - QTD. DE AÇÕES

(Mil)

7 - SUBSCRITO

(Reais Mil)

8 - INTEGRALIZADO

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2007

01 ORDINÁRIAS NOMINATIVA 5,0000000000 216.923 1.084.617 1.084.617

02 PREFERENCIAIS NOMINATIVA 5,0000000000 279.378 1.396.890 1.396.890

03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0

04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0

05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0

06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0

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09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0

10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0

11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0

99 TOTAIS 496.301 2.481.507 2.481.507

02/02/2009 14:21:38 Pág: 24

7 -

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Pág

:25

17.155.730/0001-64CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG00245-3

6 - QUANTIDADE DE AÇÕES

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO D E AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO

(Reais)

4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO

(Reais)

5 - QUANTIDADE DE AÇÕES

(Mil) (Mil)ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO

Data-Base - 31/12/2007

01 25/04/2008 5,0000000000 5,0000000000 486.461 496.301

02/02/2009 14:21:39 Pág: 26

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4 - QUANTIDADE DE AÇÕES

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO

1- ITEM 2 - ESPÉCIE

(Mil)

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO

1 - QUANTIDADE

(Mil)

0

2 - VALOR

(Reais Mil)

0

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO

3 - CLASSEAUTORIZADAS À EMISSÃO

Data-Base - 31/12/2007

02/02/2009 14:21:39 Pág: 27

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:41

Pág

:33

17.155.730/0001-64CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG00245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADO RES NO LUCRO

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

31/12/2007

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO

(Reais Mil)

7 - VALOR DO PENÚL-

(Reais Mil)

8 - VALOR DO ANTEPE-

(Reais Mil)

SIM

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTI MOS ANOS

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005

EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE

ANUAL

NO LUCRO ADMINISTRADORES

4.475

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2007

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0

02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 453.071 209.991 259.805

03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 1.814 998 1.247

04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0

05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 116.640 120.516 83.269

06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 123.007 169.910 153.471

07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0

08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 1.735.449 1.718.841 2.003.399

09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0

02/02/2009 14:21:41 Pág: 34

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64

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:42

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:35

00245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

17.155.730/0001-64

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/12/2007

1A

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM 03

2a

NÃO SE APLICA NESTE CASO

SIMPLES

PARTICULAR

SUBORDINADA

Correção Monetária pelo IGPM

22.500

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0

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(Reais Mil)

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30/09/2002

30/09/2027

30/09/2027

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

02/02/2009 14:21:42 Pág: 36

00245-3

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

17.155.730/0001-64

3 - CNPJ

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Data-Base - 31/12/2007

2A

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM 04

2b

NÃO SE APLICA NESTE CASO

SIMPLES

PARTICULAR

SUBORDINADA

Correção Monetária pelo IGPM

22.500

2.250

2.250

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

22/12/2003

22/12/2028

22/12/2028

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

02/02/2009 14:21:42 Pág: 37

00245-3

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

17.155.730/0001-64

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/12/2007

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM 05

6a

NÃO SE APLICA

SIMPLES

PARTICULAR

SUBORDINADA

Correção Monetária pelo IGPM

30.000

3.000

3.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

28/12/2006

28/12/2031

28/12/2031

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

02/02/2009 14:21:42 Pág: 38

00245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

17.155.730/0001-64

3 - CNPJ

Legislação Societária

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Data-Base - 31/12/2007

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM 06

4a

NÃO SE APLICA NESTE CASO

SIMPLES

PARTICULAR

SUBORDINADA

Correção Monetária pelo IGPM

22.500

2.250

2.250

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

28/12/2004

28/12/2029

28/12/2029

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

02/02/2009 14:21:42 Pág: 39

00245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

17.155.730/0001-64

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/12/2007

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM 07

5a

NÃO SE APLICA NESTE CASO

SIMPLES

PARTICULAR

SUBORDINADA

Correção Monetária pelo IGPM

22.500

2.250

2.250

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

29/12/2005

29/12/2030

29/12/2030

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

02/02/2009 14:21:42 Pág: 40

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17 .155.730/0001-64

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

02/02/2009 14:21:45 Pág: 41

Fomos constituídos em Minas Gerais em 22 de maio de 1952 como sociedade de economia mista com responsabilidade limitada e prazo indeterminado de duração, de acordo com a Lei Estadual de Minas Gerais N.º 828, de 14 de dezembro de 1951, e o regulamento que a implementou, Decreto Estadual de Minas Gerais N.º 3.710 de 20 de fevereiro de 1952. Nossa sede social está estabelecida na Avenida Barbacena, 1.200, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Nosso principal número de telefone é (55-31) 3299-3711. Com o fim de atender disposições legais e regulatórias de acordo com as quais fomos obrigados a proceder à desverticalização de nossos negócios verticalmente integrados, constituímos duas subsidiárias integrais da CEMIG - Cemig Geração e Transmissão S.A., designada Cemig Geração e Transmissão, e Cemig Distribuição S.A., designada Cemig Distribuição. A Cemig Geração e Transmissão e a Cemig Distribuição foram criadas para realizar as atividades de geração e transmissão, e distribuição, respectivamente. A Constituição Brasileira prevê que o desenvolvimento, a exploração e comercialização de energia poderão ser realizados diretamente pelo Governo Federal ou indiretamente por meio da outorga de concessões, permissões ou autorizações. Historicamente, o setor energético brasileiro tem sido dominado por concessionárias de geração, transmissão e distribuição controladas pelos Governos Federal e Estaduais. Nos últimos anos, o Governo Federal tomou diversas medidas para reestruturar o setor elétrico. De modo geral, essas medidas visavam o aumento do papel do investimento privado e a eliminação das restrições a investimentos estrangeiros, para, desta forma, ampliar a concorrência no setor energético. Em particular, o Governo Federal adotou as seguintes medidas: Em 1990, o Governo Federal criou o Programa Nacional de Desestatização visando à transferência para o setor privado de certas empresas controladas por ele, inclusive empresas do setor elétrico. A Constituição brasileira foi emendada em 1995 para autorizar investimentos estrangeiros no setor de geração de energia. Antes desta emenda, todas as concessões de geração eram detidas por pessoas físicas brasileiras ou pessoas jurídicas controladas por pessoas físicas brasileiras ou pelos Governos Federal ou Estaduais. O Governo Federal promulgou a Lei no 8.987 em 13 de fevereiro de 1995, ou Lei de Concessões, e a Lei no 9.074 em 7 de julho de 1995, ou Lei de Concessões de Energia, que em conjunto:

• Exigiram que todas as concessões para prestação de serviços relacionados à energia sejam outorgadas por meio de processos de licitação pública;

• Gradualmente permitiram que certos consumidores de energia elétrica com demanda significativa (em geral superior a 3 MW), designados

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17 .155.730/0001-64

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

02/02/2009 14:21:45 Pág: 42

Consumidores Livres, adquirissem energia diretamente de fornecedores detentores de concessão, permissão ou autorização;

• Previram a criação de empresas de geração, ou Produtores Independentes de Energia Elétrica, que, por meio de concessão, permissão ou autorização, podem gerar e vender, no todo ou em parte, a sua energia a Consumidores Livres, concessionárias de distribuição e agentes comercializadores, dentre outros;

• Concederam aos Consumidores Livres e aos fornecedores de energia elétrica pleno acesso a todos os sistemas de distribuição e transmissão; e

• Eliminaram a necessidade de outorga de concessão para a construção e operação de projetos de energia com capacidade entre 1 MW a 30 MW, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas.

A partir de 1995, uma parcela das participações de controle, detidas pela Eletrobrás e por vários Estados em empresas de geração e distribuição de energia, foi vendida a investidores privados. Ao mesmo tempo, certos governos estaduais também venderam suas participações em companhias de distribuição de grande porte. Enquanto a maioria das empresas de distribuição foi privatizada, a maior parte da capacidade de geração ainda é controlada pela Eletrobrás, por meio das suas subsidiárias CHESF, Eletronorte e Furnas. Em 1998, o Governo Federal promulgou a Lei nº 9.648, ou Lei do Setor Elétrico, para reformar a estrutura básica do setor de energia. A Lei do Setor Elétrico previu o seguinte:

• O estabelecimento de um órgão auto-regulado, responsável pela operação do mercado de energia de curto prazo, ou Mercado Atacadista de Energia, o qual substituiu o sistema anterior de preços de geração regulados e contratos de fornecimento;

• A exigência de que as companhias de distribuição e geração celebrassem contratos de fornecimento de energia iniciais, ou Contratos Iniciais, geralmente com compromissos "take or pay", a preços e volumes aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A principal finalidade dos Contratos Iniciais era assegurar às companhias de distribuição um fornecimento de energia estável, a preços que garantissem taxa fixa de retorno às companhias de geração de eletricidade, durante o período de transição levando ao estabelecimento de um mercado de energia livre e competitivo;

• A criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, ou ONS, uma entidade privada sem fins lucrativos responsável pelo gerenciamento operacional das atividades de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional; e

• O estabelecimento de processos licitatórios para concessões que visam à construção e operação de usinas e de instalações de transmissão, adicionalmente aos requisitos de participação em licitações exigidos pela Lei de Concessões e pela Lei de Concessões de Energia.

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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

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Em 2001, o Brasil enfrentou uma séria crise energética que durou até o final do primeiro trimestre de 2002. Em decorrência deste fato, o Governo Federal implementou medidas que incluíram:

• Um programa de racionamento do consumo de energia nas regiões mais gravemente afetadas pela crise, quais sejam, as regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil; e

• A criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, ou GCE, a qual aprovou uma série de medidas emergenciais que previam reduzidas metas de consumo de energia para consumidores residenciais, comerciais e industriais nas regiões afetadas, mediante a introdução de regimes tarifários especiais que incentivavam a redução do consumo de energia.

Em março de 2002, a GCE suspendeu as medidas emergenciais e o racionamento de energia, em decorrência de grande aumento na oferta (em função de uma elevação significativa dos níveis dos reservatórios) e de redução moderada da demanda. Por conseguinte, o Governo Federal promulgou novas medidas em abril de 2002 que, dentre outras coisas, estabeleceram a recomposição tarifária extraordinária, ou RTE, para compensar os prejuízos financeiros incorridos pelos fornecedores de energia elétrica em função do programa de racionamento compulsório de energia. Para obter informações adicionais acerca do racionamento, vide "Racionamento e Aumentos Tarifários Extraordinários". Em 17 de dezembro de 2002, com a promulgação da Lei nº 10.604, o Governo Federal concedeu subsídio às companhias de distribuição, de modo a contribuir com a modicidade das tarifas cobradas de consumidores de baixa renda. Em 15 de março de 2004, o Governo Federal promulgou a Lei nº 10.848, ou a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, em um esforço para reestruturar o setor elétrico, tendo como principal objetivo o de propiciar aos consumidores garantia de suprimento de energia, combinada com modicidade tarifária. Em 30 de julho de 2004, o Governo Federal publicou o Decreto nº 5.163, o qual disciplina a comercialização de energia, nos termos da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, bem como a outorga de autorizações e concessões para projetos de geração de energia. Incluem-se aí normas relativas a procedimentos de leilão, a forma dos contratos de compra e venda de energia e os métodos de repasse dos custos aos consumidores finais.

Em 4 de agosto de 2004, o Estado de Minas Gerais promulgou a Lei 15.290 que rege a reestruturação societária da CEMIG. Subseqüentemente, a ANEEL, mediante a Resolução 407/2004 datada de 23 de dezembro de 2004, aprovou nossa proposta de transferência das concessões, ativos e passivos às duas novas empresas criadas, sendo a CEMIG mantida como companhia holding. Em 30 de dezembro de 2004, a assembléia geral extraordinária da CEMIG autorizou a transferência de ativos e passivos da CEMIG às duas subsidiárias integrais - Cemig Geração e Transmissão e Cemig Distribuição. Em conseqüência deste

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processo, os ativos e passivos de geração e os ativos de transmissão foram transferidos à Cemig Geração e Transmissão, e os ativos de distribuição à Cemig Distribuição. A Cemig Geração e Transmissão e a Cemig Distribuição iniciaram operações em 1º de janeiro de 2005. As redes e linhas de distribuição e outros ativos e passivos relacionados às atividades de distribuição de energia elétrica da CEMIG foram transferidos através de Assembléias Gerais datadas de: 30/12/2004, 18/02/2005 e 29/07/2005, para a Cemig Distribuição S.A. Da mesma forma, as usinas, linhas de transmissão e outros ativos e passivos relacionados às atividades de geração e transmissão de energia elétrica da Companhia, incluindo os consórcios para produção de energia elétrica, foram transferidos, para a Cemig Geração e Transmissão S.A. A ANEEL homologou de forma definitiva a transferência das concessões de distribuição e de transmissão de energia elétrica. A transferência das concessões de geração está em processo de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica – “ANEEL”. Por intermédio de nossas subsidiárias, somos a maior concessionária integrada de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Brasil. Operamos nossos negócios de geração, transmissão e distribuição de acordo com contratos de concessão celebrados com o Governo Federal. Até 1997, detínhamos concessões individuais relativas a cada uma de nossas centrais geradoras e relativas a várias regiões dentro de nossa área de distribuição. Em 10 de julho de 1997, celebramos novos contratos de concessão com a ANEEL, que consolidaram nossas várias concessões de geração num único contrato e nossas várias concessões de distribuição em quatro concessões de distribuição cobrindo as regiões norte, sul, leste e oeste de Minas Gerais. Na mesma data, celebramos também um novo contrato de concessão com a ANEEL, relativo às nossas operações de transmissão. O setor elétrico brasileiro passou por extensa reestruturação regulatória, em conseqüência da qual nossos negócios de geração, transmissão e distribuição de eletricidade estão e continuarão a estar sujeitos a aumento de concorrência. Acordo de Acionistas Relativamente à venda ocorrida em 1997 de aproximadamente 33% de nossas ações à Southern Electric Brasil Participações Ltda, a Southern e o Governo Estadual celebraram acordo de acionistas que continha disposições sobre quorum qualificado e veto conferindo à Southern o controle mais amplo sobre certas deliberações. Em 1999, após tomar posse, o Governo Estadual ajuizou ação visando a anular o acordo de acionistas sob o fundamento de que essas disposições especiais constituíam transferência ilícita do controle da CEMIG à Southern à luz dos princípios da Constituição Federal do Brasil bem como pleiteando que o Governo Estadual somente poderia ceder controle da Companhia de acordo com legislação estadual específica que assim dispusesse.

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Em 21 de março de 2000, a Primeira Vara da Fazenda Pública e Autarquias em Belo Horizonte proferiu sentença declarando o acordo de acionistas nulo de pleno direito e essa decisão foi ratificada em 7 de agosto de 2001 pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Atualmente, o Governo Estadual retomou sua posição de acionista controlador e nenhuma das disposições sobre quorum qualificado ou veto encontra-se em vigor. Foi apresentado recurso da sentença ao Superior Tribunal de Justiça. Em dezembro de 2003, o Tribunal de Justiça ratificou a sentença proferida. A decisão do Superior Tribunal de Justiça está sujeita a recurso e, portanto, a eficácia do acordo de acionistas e controle da CEMIG permanecem sujeitos a contestação no Supremo Tribunal Federal.

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Visão Geral do Sistema Elétrico Brasileiro

Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro O sistema brasileiro de geração e transmissão de energia elétrica é um grande sistema hidro e termelétrico, composto predominantemente por usinas hidrelétricas com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional – SIN, ou a Rede Brasileira, é formado por empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Somente 3,4% da capacidade de geração de energia do Brasil estão localizados fora do SIN, em pequenos sistemas isolados, em sua maioria, na região Amazônica. Com a alta taxa de crescimento do sistema elétrico, tanto em termos de geração, quanto de transmissão, o processo de interligação está rapidamente avançando e sua complexidade operacional, crescendo de forma proporcional. Os abundantes recursos hidrológicos do Brasil são administrados por meio de reservatórios de armazenamento. Estima-se que o Brasil apresente potencial de geração de energia hidrelétrica de 260.000 MW, dos quais apenas 27% foram desenvolvidos de acordo com o Comitê Coordenador do Planejamento de Expansão dos Sistemas Elétricos. A Cemig e suas subsidiárias integrais (Cemig GT e a Cemig D dependem das condições hidrológicas predominantes no sistema interligado nacional no qual operam. Em 2006, de acordo com dados do ONS, aproximadamente 77% da oferta de energia elétrica no Brasil veio de usinas hidrelétricas. Condições hidrológicas que resultem em baixa oferta de energia elétrica no mercado brasileiro podem causar, entre outras coisas, a implementação de amplos programas de conservação de eletricidade, incluindo reduções obrigatórias do consumo de eletricidade, como ocorreu durante o recente programa de racionamento. Tal fato poderá ocorrer tendo em vista que a expansão estrutural da oferta de energia elétrica do sistema interligado nacional deveria atender a um nível de risco de suprimento igual a 5%. Reduções significativas de geração ou consumo de energia elétrica podem prejudicar os resultados financeiros futuros da Cemig GT, da CEMIG D e, conseqüentemente da Cemig. Se o Brasil sofrer outra escassez de oferta de energia elétrica, o governo poderá implementar políticas que incluam o racionamento do consumo, o que poderá ter um efeito negativo sobre os negócios da Cemig GT, da CEMIG D e, conseqüentemente da Cemig e nos seus resultados operacionais, podendo causar um efeito adverso na capacidade de pagamento das Debêntures.

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Histórico A Constituição Brasileira prevê que o desenvolvimento, uso e venda de eletricidade poderão ser promovidos diretamente pelo Governo Federal ou indiretamente por meio da outorga de concessões, permissões ou autorizações. Historicamente, o setor energético brasileiro tem sido dominado por concessionárias de geração, transmissão e distribuição controladas pelos Governos Federal e Estaduais. Nos últimos anos, o Governo Federal tomou diversas medidas para reestruturar o setor energético. De modo geral, essas medidas visavam ao crescimento do papel do investimento privado e à eliminação das restrições a investimentos estrangeiros, aumentando desta forma a concorrência no setor energético. Em particular, o Governo Federal tomou as seguintes medidas:

� Em 1990, o Governo Federal criou o Programa Nacional de Privatização visando à transferência para o setor privado de certas empresas controladas por ele, inclusive empresas do setor energético.

� A Constituição brasileira foi emendada em 1995 para autorizar investimento

estrangeiro no setor de geração de energia. Antes desta emenda, todas as concessões de geração eram detidas por pessoas físicas brasileiras ou pessoas jurídicas controladas por pessoas físicas brasileiras ou pelos Governos Federal ou Estaduais.

� O Governo Federal promulgou a Lei No 8.987 em 13 de fevereiro de 1995,

ou Lei de Concessões, e a Lei No 9.074 em 7 de julho de 1995, ou Lei de Concessões de Energia, que em conjunto:

� exigiam que todas as concessões para prestação de serviços

relacionados a energia sejam outorgadas por meio de processos de licitação pública;

� gradualmente permitiram que certos consumidores de energia

elétrica com demanda significativa (em geral superior a 3 MW), designados Consumidores Livres, comprassem eletricidade diretamente de fornecedores detentores de concessão, permissão ou autorização;

� previram a criação de empresas de geração, ou Produtores

Independentes de Energia Elétrica, que, por meio de concessão,

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permissão ou autorização, poderiam gerar e vender, no todo ou em parte, sua eletricidade a Consumidores Livres, concessionárias de distribuição e agentes comercializadores, dentre outros;

� concederam aos Consumidores Livres e aos fornecedores de

eletricidade pleno acesso a todos os sistemas de distribuição e transmissão; e

� eliminaram a necessidade de concessão para a construção e

operação de projetos de energia com capacidade de 1 MW a 30 MW, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas.

� · A partir de 1995, uma parcela das participações de controle detidas

pela Eletrobrás e por vários Estados em empresas de geração e distribuição foram vendidas a investidores privados. Ao mesmo tempo, certos governos estaduais também venderam suas participações em companhias de distribuição de porte. Enquanto a maioria das empresas de distribuição foram privatizadas, a maioria da capacidade de geração ainda é controlada pela Eletrobrás, por meio das suas subsidiárias Chesf, Eletronorte e Furnas.

� · Em 1998, o Governo Federal promulgou a Lei nº 9.648, ou Lei do

Setor Energético, para reformar a estrutura básica do setor de eletricidade. A Lei do Setor Energético previa o quanto segue:

� o estabelecimento de órgão auto-regulado responsável pela

operação do mercado de energia de curto prazo, ou Mercado Atacadista de Energia, o qual substituiu o sistema anterior de preços de geração regulados e contratos de fornecimento;

� exigência de que as companhias de distribuição e geração

celebrassem contratos de fornecimento de energia iniciais, ou Contratos Iniciais, geralmente compromissos de "take or pay", a preços e volumes aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A principal finalidade dos Contratos Iniciais era assegurar às companhias de distribuição acesso a fornecimento de energia estável a preços que garantissem taxa fixa de retorno às companhias de geração de eletricidade durante o período de transição levando ao estabelecimento de um mercado de energia livre e competitivo;

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� criação do Operador Nacional do Sistema, ou ONS, entidade privada sem fins lucrativos responsável pelo gerenciamento operacional das atividades de geração e transmissão do sistema elétrico interligado; e

� estabelecimento de processos licitatórios para concessões que

visam à construção e operação de usinas de energia e de instalações de transmissão.

� · Em 2001, o Brasil enfrentou uma séria crise de energia que durou até

o final do primeiro trimestre de 2002. Em decorrência deste fato, o Governo Federal implementou medidas que incluíam:

� programa de racionamento do consumo de energia nas regiões mais

prejudicadas, a saber, regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil; e

� a criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, ou

GCE, a qual aprovou uma série de medidas de emergência que previam a redução das metas de consumo de energia para consumidores residenciais, comerciais e industriais nas regiões afetadas mediante a introdução de regimes tarifários especiais que encorajavam a redução do consumo de energia.

� Em março de 2002, a GCE suspendeu as medidas de emergência e o

racionamento de energia em decorrência de aumento de grande monta do fornecimento (em função de um aumento significativo dos níveis dos reservatórios) e de uma redução moderada da demanda e, por conseguinte, o Governo Federal editou novas medidas em abril de 2002 que, entre outras disposições, estipulavam o reajuste tarifário extraordinário, ou RTE, para compensar os prejuízos financeiros incorridos pelos fornecedores de energia em decorrência do racionamento compulsório de energia. Para obter informações adicionais acerca do racionamento, vide "Racionamento e Aumentos de Tarifa Extraordinários".

� Em 17 de dezembro de 2002, com a promulgação da Lei 10.604, o Governo

Federal concedeu subsídio a companhias de distribuição para que contribuíssem com a moderação das tarifas cobradas de consumidores de baixa renda.

� Em 15 de março de 2004, o Governo Federal promulgou a Lei nº 10.848, ou

a Lei do Novo Modelo do Setor, em um esforço para reestruturar o setor

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energético com o objetivo último de propiciar aos consumidores garantia de suprimentos de energia combinada com tarifas baixas. Em 30 de julho de 2004, o Governo Federal publicou o Decreto 5.163, que rege a compra e venda de eletricidade nos termos da Lei do Novo Modelo do Setor, bem como a outorga de autorizações e concessões para projetos de geração de eletricidade. Incluem-se aí normas relativas a procedimentos de leilão, a forma de contratos de compra e venda de energia e método de repasse dos custos aos consumidores finais.

A Lei do Novo Modelo do Setor ainda está sujeita a regulamentação adicional que será emitida pela ANEEL e pelo MME. Área de Concessão

Atualmente a Cemig é um dos maiores grupos empresariais do setor energético brasileiro, que gere um portfólio de ativos nos três segmentos básicos da indústria de energia elétrica – geração, transmissão e distribuição, além de participações importantes na Light S.A. – Distribuidora de eletricidade no Estado do Rio de Janeiro, e em outros ativos de transmissão e geração de energia, localizados em vários estados do Brasil. Possui, também, investimentos em distribuição de gás natural, transmissão de dados e está construindo uma linha de transmissão de energia elétrica no Chile.

É responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em uma área que abrange aproximadamente 96,7% do Estado de Minas Gerais, correspondendo a 567,5 mil quilômetros quadrados, o equivalente à extensão territorial de um país do porte da França. Ademais, por sua participação indireta na Light S.A., a CEMIG atua também no Estado do Rio de Janeiro.

A Cemig Distribuição S.A. é a maior concessionária de distribuição de energia elétrica do Brasil em energia transportada e extensão de redes, bem como em número de consumidores. Desenvolve atividades de distribuição de energia elétrica em 805 municípios e 5.415 localidades do Estado de Minas Gerais, atendendo a, aproximadamente, 18 milhões de pessoas. Sua área de concessão corresponde a 578,4 mil quilômetros quadrados, maior que a extensão territorial da França.

A Cemig Geração e Transmissão S.A. é uma das maiores concessionárias de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, sendo a principal geradora e transmissora de energia elétrica no Estado de Minas Gerais.

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A CEMIG, por meio de suas controladas e coligadas de geração, opera 62 usinas, sendo 57 hidrelétricas, que produzem energia para atender a mais de 17 milhões de pessoas em 774 municípios e 5.415 localidades em Minas Gerais operando uma rede de transmissão que consistia, em 31 de dezembro de 2007, em 5.313 quilômetros de linhas de transmissão e 472 subestações. Até o final de dezembro de 2007, dentro do Programa de Universalização, foram ligadas aproximadamente 180 mil propriedades rurais, beneficiando uma população de aproximadamente 840 mil pessoas. Há pelo menos um favorecido em todos os 774 municípios da área de concessão da Cemig, sendo que em 475 deles o mercado potencial original foi até mesmo superado. Essa performance faz a empresa campeã de ligações do Programa entre as concessionárias brasileiras. DESVERTICALIZAÇÃO

INTRODUÇÃO A desverticalização no setor de energia elétrica, implementada no Brasil desde 1995, envolveu todas as empresas do setor que atuavam de forma verticalmente integrada e teve como objeto a segregação das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O processo de desverticalização teve como objetivos (i) evitar a existência de subsídios cruzados entre as atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, isto é, evitar que as receitas auferidas por uma de referidas atividades subsidiassem qualquer das demais atividades; e (ii) efetivar e estimular a competição no setor elétrico nos segmentos nos quais a competição seria possível (geração e comercialização), bem como aprimorar o sistema de regulação dos segmentos nos quais havia monopólio de rede (transmissão e distribuição). O advento da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, introduziu a exigência legal de separação das atividades de distribuição das atividades de geração e transmissão e fixou prazos para que as empresas afetadas cumprissem com esta determinação.

A DESVERTICALIZAÇÃO DA CEMIG Os contratos de concessão para a prestação de serviços de distribuição de energia elétrica originalmente celebrados entre CEMIG e a ANEEL continham a obrigação da implementação da Desverticalização, exigindo que a CEMIG separasse suas operações de geração, transmissão e distribuição em empresas distintas.

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De acordo com esses contratos, a reestruturação deveria ter sido completada até 31 de dezembro de 2000, o que efetivamente não ocorreu. Em razão desse atraso, no início de 2001 a ANEEL impôs uma multa de R$3,7 milhões à CEMIG, que foi constestada, tendo a CEMIG obtido, não somente seu cancelamento pela ANEEL, como também um novo prazo para implementar a reestruturação, qual seja, 21 de setembro de 2002. Tendo em vista que esse prazo para reestruturação também não foi respeitado, a ANEEL, em 11 de novembro de 2002, impôs outra multa à CEMIG, no valor de R$5,5 milhões. A CEMIG apresentou, em 28 de novembro de 2002, recurso com efeito suspensivo questionando a aplicação dessa penalidade, o qual não foi acatado pela ANEEL. Em 02 de abril de 2003 a CEMIG recorreu da decisão e, em 22 de fevereiro de 2005, considerando a Desverticalização da CEMIG, a ANEEL reduziu a referida multa para R$2,7 milhões. Por fim, em 04 de março de 2005 a CEMIG apresentou novo recurso, o qual foi apreciado pela Diretoria da ANEEL, porém sem ter sido objeto de decisão, tendo em vista aparentes impropriedades na condução do processo na Agência. Exaurida a esfera administrativa, em 07 de julho de 2006 foi publicado no DOU o Despacho ANEEL nº 1408, de 03 de julho de 2006, conhecendo e dando provimento parcial ao recurso interposto pela CEMIG, determinando a retificação da penalidade estipulada pelo Auto de Infração AI nº 007/2002-SFF/ANEEL para R$2.753.608,16, com as cabíveis atualizações legais, e a anulação do Despacho nº 218, de 22/02/2005. O valor da multa, atualizado pela taxa SELIC, até a data de 19 de julho de 2006, corresponde à importância de R$5,2 milhões. A CEMIG está discutindo judicialmente a aplicação da multa. Em março de 2004, a CEMIG deu início ao seu processo de reorganização societária, de forma a implementar a desverticalização de suas atividades, nos termos da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (“Desverticalização”). A Desverticalização foi autorizada por meio da Lei Estadual Lei nº 15.290, de 04 de agosto de 2004. Ainda em setembro de 2004, a Cemig GT e a CEMIG D foram constituídas como subsidiárias integrais da CEMIG, para exercer atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até então exercidas pela CEMIG nos termos de seus contratos de concessão. Posteriormente, em 30 de dezembro de 2004, a CEMIG transferiu à Cemig GT e à CEMIG D, conforme o caso, todos os ativos de sua propriedade diretamente relacionados aos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além dos direitos e obrigações associados a tais atividades. Em 29 de outubro de 2004, a CEMIG enviou à ANEEL, requerimento formal contendo a estrutura da reestruturação societária pretendida em razão da Desverticalização, a qual contemplava, a transferência, à Cemig GT e à CEMIG D,

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das concessões para prestação de serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica detidas pela CEMIG, conforme aplicável (as “Concessões da CEMIG”). Por meio da Resolução Autorizativa nº 407, de 20 de dezembro de 2004, e da Resolução Autorizativa nº 583, de 22 de maio de 2006, foi aprovada a estrutura da Desverticalização da CEMIG, com a transferência das concessões para prestação de serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica da CEMIG à Cemig GT e à CEMIG D, respectivamente. Em Assembléia Geral Extraordinária da CEMIG, realizada em 30 de dezembro de 2004, foi deliberada a transferência dos ativos relacionados à prestação de serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de propriedade da CEMIG para a Cemig GT e a CEMIG D, respectivamente. Em decorrência da Desverticalização a Cemig GT passou a exercer as atividades diretamente exercidas pela CEMIG relacionadas à geração e transmissão de energia elétrica (as atividades exercidas indiretamente pela CEMIG por meio de sociedades de propósito específico permaneceram com as próprias sociedades de propósito específico controladas pela CEMIG), e a CEMIG D passou a exercer todas as atividades relacionadas àdistribuição de energia elétrica , nos termos das Concessões da CEMIG. Ademais, conforme informado acima, a totalidade dos ativos operacionais e não operacionais da CEMIG, relacionados às referidas atividades foram transferidos pela CEMIG à Cemig GT e à CEMIG D, conforme o caso, juntamente com os demais direitos e obrigações decorrentes da prestação de tais serviços. Adicionalmente, algumas dívidas de financiamento da CEMIG foram também alocadas na Cemig GT e na CEMIG D, conforme aplicável. Vide “A Desverticalização e a Presente Oferta” abaixo. Em 16 de setembro de 2005, a CEMIG, a CEMIG D e a ANEEL efetivaram a completa transferência das Concessões da CEMIG para a CEMIG D, por meio da assinatura de termo aditivo aos Contratos de Concessão de Distribuição. Conforme Portaria nº 124 de 14 de Junho de 2007, publicada no Diário Oficial da União, prorroga, pelo prazo de vinte anos, contado a partir das datas abaixo indicadas, as concessões relativas aos empreendimentos a seguir relacionados, para exploração das Usinas Hidrelétricas – UHE, das Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH e da Central Geradora Hidrelétrica - CGH, localizadas no Estado de Minas Gerais e de titularidade da CEMIG:

� a partir de 24 de julho de 2005, para a UHE Emborcação, com 1.192 MW de capacidade instalada.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

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� a partir de 24 de julho de 2005, para a UHE Nova Ponte, com 510 MW de capacidade instalada.

� a partir de 20 de setembro de 2004, para a PCH Rio das Pedras, com 9,28

MW de capacidade instalada.

� a partir de 20 de agosto de 2005, para a PCH Poço Fundo, com 9,16 MW de capacidade instalada.

� a partir de 20 de agosto de 2005, para a PCH São Bernardo, com 6,82 MW

de capacidade instalada.

� a partir de 23 de setembro de 2001, para a PCH Pandeiros, com 4,2 MW de capacidade instalada.

� a partir de 20 de agosto de 2005, para a PCH Xicão, com 1,81 MW de

capacidade instalada. � a partir de 20 de agosto de 2005, para a PCH Luiz Dias, com 1,62 MW de

capacidade instalada.

� a partir de 26 de fevereiro de 2006, para a CGH Santa Luzia, com 0,704 MW de capacidade instalada.

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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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Racionamento e Recomposição Tarifária Extraordinári a A ocorrência de níveis pluviométricos abaixo da média nos anos anteriores a 2001 resultou em baixos níveis dos reservatórios, bem como em baixa capacidade hidrelétrica nas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste. As tentativas de reduzir a dependência em usinas hidrelétricas com usinas de geração térmica movidas a gás foram postergadas em função de questões regulatórias e de outra natureza. Em resposta à escassez de energia, em 15 de maio de 2001, o Governo Federal criou a GCE para regular e administrar o programa de redução do consumo de energia, a fim de evitar a interrupção no fornecimento de energia elétrica. Este programa, conhecido como Programa de Racionamento, estabeleceu limites para o consumo de energia dos consumidores industriais, comerciais e residenciais, que variavam de 15% a 25% de redução no consumo de energia, e durou de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Em decorrência do encerramento das medidas de racionamento, o Governo Federal, por meio do Decreto nº 4.261 de 6 de junho de 2002, extinguiu a GCE e criou a Câmara de Gestão do Setor Elétrico, ou CGSE, para substituir a GCE como coordenadora das medidas de revitalização do setor elétrico e para dar suporte ao Governo Federal no que respeita a questões correlatas. A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002 autorizou o Acordo Geral do Setor Elétrico, o qual destinava-se a solucionar questões relativas ao Plano de Racionamento de Energia, prevendo compensação pelos prejuízos relacionados ao racionamento incorridos por empresas de geração e distribuição no Brasil e restaurando o equilíbrio econômico dos contratos de concessão, que foi afetado durante o período de racionamento. A referida lei autorizou a recomposição tarifária extraordinária, ou RTE, aplicável aos consumidores finais, que compensaria tanto as geradoras quanto as distribuidoras pelos prejuízos relacionados ao racionamento. As tarifas aumentadas vigorarão por um prazo médio de 72 meses a partir de janeiro de 2002. A RTE também cobre prejuízos financeiros decorrentes dos custos que estão fora do controle da distribuidora, denominados custos da Parcela A, de janeiro de 2001 a outubro de 2001, bem como os prejuízos das geradoras incorridos em decorrência do pagamento dos custos de energia livre acima do preço médio dos Contratos Iniciais. O percentual da RTE cobrado dos consumidores residenciais (com exclusão de consumidores de baixa renda), consumidores rurais, iluminação de vias públicas e consumidores industriais de alta tensão cujos custos relacionados à energia elétrica representam pelo menos 18% do custo de produção médio e que cobrem outros critérios foi de 2,9% e o

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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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percentual da RTE cobrado de todos os demais consumidores foi de 7,9%, gerando uma média ponderada de aumento de 5,87%. Nos termos da Lei nº 10.438, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ou BNDES, criou um programa especial para financiar 90% dos valores passíveis de recebimento por meio da RTE. Os empréstimos podem ser amortizados ao longo do período de cobrança do aumento tarifário. Em abril de 2003, o Governo Federal, temendo que os aumentos tarifários pudessem contribuir para uma inflação generalizada no Brasil, decidiu atrasar o aumento das tarifas a que as companhias de distribuição faziam jus, nos termos de resoluções da ANEEL para recuperar a variação intra-anual dos custos da Parcela A. Em 11 de novembro de 2003, com a promulgação da Lei nº 10.792, o Governo Federal implementou um programa emergencial destinado a compensar as companhias de distribuição pelos prejuízos incorridos em função da desconsideração da variação intra-anual dos custos da Parcela A quando dos reajustes tarifários anuais que ocorreram de abril de 2003 a abril de 2004. Este programa garantiu às empresas pertinentes um empréstimo do BNDES sob condições especiais. Sazonalidade As vendas da CEMIG D são afetadas pela sazonalidade do mercado. Normalmente, ocorre aumento no consumo dos clientes industriais e comerciais no terceiro trimestre devido ao aumento da atividade industrial e comercial para época de festas de fim de ano. Além disso, há um aumento geral de uso em todas as categorias de clientes durante o verão em razão das temperaturas elevadas, que acarretam, por sua vez, a utilização de equipamentos de refrigeração e resfriamento com maior intensidade e freqüência por todos os setores atendidos pela CEMIG. Certas cifras representativas do consumo trimestral de consumidores finais (não incluindo o consumo da CEMIG) de 2001 a 2005, em GWh, são apresentadas abaixo:

Ano Primeiro

Trimestre

Segundo

Trimestre

Terceiro

Trimestre

Quarto

Trimestre

2004(1)(2) 8.622 9.730 9.867 10.140

2005(1)(2) 9.485 9.619 9.901 9,886

2006(1)(2) 9.337 10.016 10.238 10.487 Nota: (1) Inclui Sá Carvalho S.A., Usina Térmica Ipatinga S.A., Usina Térmica Barreiro S.A., Cemig PCH S.A. and Horizontes Energia S.A. (2) Não inclui venda para outras concessionárias.

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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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1º trimestre de 2007 e 2006 O Governo Federal, através das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – “ELETROBRÁS” reembolsa as distribuidoras pelas perdas de receita verificadas em função dos critérios adotados a partir de 2002 para classificação dos consumidores na Subclasse Residencial Baixa Renda, tendo em vista a tarifa mais baixa aplicada em suas contas de energia elétrica. A ANEEL está revisando os procedimentos de apuração pela Companhia da receita referente a subvenção aos consumidores de baixa renda. Em função dessa revisão, os valores registrados em 2007 e em 2008 foram apurados de forma estimada, estando pendente de recebimento o período de fevereiro de 2007 a março de 2008. A ANEEL incluiu na revisão tarifária de abril de 2008 os valores a serem reembolsados a Companhia pela subvenção aos consumidores de baixa renda.

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

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Sendo a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, controladora de subsidiárias integrais, cujo somatório dos patrimônios líquidos perfazem um total de 81,46% de seu patrimônio líquido. Todas as informações relativas a essas subsidiárias de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica foram descritas no quadro 19.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

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A comercialização de energia elétrica se dá em dois Ambientes de Contratação: Regulado (ACR) e Livre (ACL). Os distribuidores só podem atuar no Ambiente Regulado (ACR) e os geradores atuam nos dois ambientes, mantendo a sua característica competitiva. O Planejamento da Expansão é determinístico e executado pelo Poder Concedente. A seguir uma breve descrição dos dois Ambientes de Contratação (para maiores detalhes vide Decreto 5.163 de 30 de julho de 2004):

• O Ambiente de Contratação Regulada - ACR é o segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos;

• O Ambiente de Contratação Livre - ACL é o segmento do mercado no qual

se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

FORNECIMENTO BRUTO DE ENERGIA ELÉTRICA A composição do fornecimento de energia elétrica, por classe de consumidores, é a seguinte:

Consolidado (Não revisado pelos auditores independentes)

Nº de Consumidores MWh ( * ) R$

31/03/2008

( * )

31/03/2007

( * ) 31/03/2008 31/03/2007 31/03/2008 31/03/2007

Residencial 8.815.400 8.626.596 2.236.580 2.208.695 1.149.276 1.074.350

Industrial 86.349 84.538 6.101.503 5.690.629 891.848 734.683

Comércio, Serviços e Outros 832.761 827.087 1.477.530 1.394.191 667.921 605.808

Rural 569.093 527.738 456.423 388.443 137.545 113.858

Poder Público 61.495 64.724 236.587 227.787 95.904 86.141

Iluminação Pública 2.790 2.825 301.901 309.756 81.887 77.683

Serviço Público 9.211 9.115 330.386 317.638 91.881 80.611

Sub-Total 10.377.099 10.142.623 11.140.910 10.537.139 3.116.262 2.773.134

Consumo Próprio 1.151 1.138 13.106 13.538 -

Subvenção para Consumidores de Baixa

Renda

-

-

-

-

41.142

19.865

Fornecimento não Faturado, Líquido - - - - 99.190 (4.595)

10.378.250 10.143.761 11.154.016 10.550.677 3.256.594 2.788.404

Suprimento a Outras Concessionárias ( ** ) 82 50 2.722.220 3.697.304 294.355 218.251

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

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Transações com energia na CCEE - - - - 24.294 28.224

Total 10.378.332 10.143.811 13.876.236 14.247.981 3.575.243 3.034.879

( * ) A tabela de consumidores inclui 100% dos consumidores da Light, controlada da RME.

A tabela de MWh inclui 25,00% dos MWh totais vendidos pela Light. ( ** ) Inclui Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR e contratos bilaterais com outros

agentes. VISÃO GERAL DOS NEGÓCIOS DA CEMIG

O ano de 2007 foi, sem dúvida, um período bastante favorável para a economia brasileira. A taxa de crescimento do PIB foi de 5,4 % e a inflação, medida pelo IPCA, fechou o ano em 4,46%, valor em sintonia com a meta do Banco Central, de 4,5% ao ano.

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria certamente continuará elevado. Esse fator não deixa dúvidas de que a utilização dos fatores está bastante elevada, justificando a parcimônia do Banco Central. No entanto, o receio com relação à desaceleração americana impossibilitou uma queda maior da taxa de juros em 2007, que terminou o ano em 11,25%.

O comércio varejista provavelmente é o setor da economia que fechou o ano com o maior nível de crescimento em relação a 2006. Os setores que mais contribuem para esse forte desempenho são aqueles que reagem às condições de crédito e rendimento, tais como "Móveis e Eletrodomésticos", "Tecidos e Vestuários", "Supermercados", "Veículos" e "Material de Construção". A expansão do crédito se justifica pela queda da taxa de juros e menor nível de inadimplência sofrida pelos bancos.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, a queda da taxa de desemprego foi bastante significativa, encerrando o ano em 7,4%, menor valor da série histórica iniciada em 2002. A trajetória de queda do desemprego se deve ao forte passo da atividade econômica nacional, o que deve manter a taxa em patamares abaixo de 8%. Cabe ressaltar que o número de formalização também aumentou no ano de 2007, indicando que permanece sólida a confiança dos empresários no futuro do País.

Em relação à Balança Comercial, o valor exportado tem sustentado taxas de expansão superiores a 15% tanto no acumulado do ano, como na comparação em doze meses. O crescimento mundial também tem possibilitado aos exportadores brasileiros de manufaturados repassar parte da valorização do real aos preços em dólares de seus produtos e, ao mesmo tempo, manter crescimento razoável de suas vendas físicas.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

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A absorção doméstica tem crescido muito acima do PIB potencial. A apreciação do Real tem amortecido o impacto da demanda sobre os bens transacionáveis, mas pouco ou nada pode fazer sobre os preços não transacionáveis. Dessa forma, o aquecimento da demanda, seguramente, não recuará no curto prazo.

Em conseqüência do momento de expansão econômica que o Brasil vive, o consumo de energia elétrica subiu 5,4% em 2007, atingindo 377 TWh. O abastecimento energético mostra-se um fator crucial para garantir a continuidade do ciclo econômico virtuoso. Nesse sentido, o governo federal incluiu, em seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vários projetos em geração e transmissão de energia elétrica com previsão de investimento em torno de R$ 79 bilhões, até o ano de 2010. A citar como exemplo, um dos projetos desse programa é a usina de Santo Antônio, do complexo do Rio Madeira, que foi a leilão no final de 2007 e que proporcionará o acréscimo de 3150 MW no sistema elétrico nacional. A Cemig detém 10% de participação no consórcio que irá construir essa Usina

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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Sendo a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, controladora de subsidiárias integrais, cujo somatório dos patrimônios líquidos perfazem um total de 81,46% de seu patrimônio líquido, as informações abaixo descrevem o posicionamento do processo competitivo das empresas Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A. O Planejamento Estratégico elaborado em 2003 estabeleceu os fundamentos e as estratégias básicas da CEMIG e dos seus negócios, redefinindo também missão e visão. Em 2004, elaboramos a revisão do direcionamento estratégico para o ciclo 2005-2009, ponderando o ambiente de incertezas oriundo das discussões em andamento para a implantação do Novo Modelo do setor elétrico. Nossa estratégia se desenvolve sob duas grandes diretrizes do acionista controlador: agregar valor e crescer, condicionadas por uma terceira diretriz – ousar. Este pilar mestre orientou a elaboração do Plano Diretor 2005/2035, que estabelece as bases para os próximos ciclos de planejamento estratégico e para a repactuação do contrato da CRC. Podemos destacar, dentre outros, dois fundamentos do Plano Diretor essenciais para a formulação da estratégia corporativa: expansão até os limites regulatórios (tabela a seguir), com crescimento sustentável – segurança e agregação valor; e revisão do Plano Diretor anualmente, no ciclo do planejamento estratégico.

Brasil e CEMIG – Participação no Mercado Atual e Limite Legal Com a definição do marco regulatório e a realização do grande leilão de energia em dezembro de 2004, foram criadas as condições necessárias para a definição de nossa estratégia de expansão explicitada no Plano Diretor. Assim, nossa visão do futuro contempla um grande crescimento, com agregação de valor em todos os negócios, através de construção e aquisições. Alguns passos nesta direção já foram consolidados, como o acordo CEMIG-PETROBRAS que assegura a expansão da GASMIG. É esperado um movimento de fusões e aquisições onde pretendemos atuar vigorosamente, de forma a nos tornarmos um player ainda mais importante no setor elétrico e de energia. Para tanto, buscaremos oportunidades de aquisição de ativos existentes. Também a participação nos leilões da expansão de geração e de transmissão é imperativa.

Atual Limite Geração 6% 20% Distribuição 11% 20%

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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Alguns passos importantes ainda precisam ser dados. Um deles é o aprimoramento do modelo de gestão corporativo para viabilizar a agregação de valor e crescimento, sobretudo após a desverticalização. Também a consolidação da aplicação do Balanced Scorecard – BSC, em toda a Empresa, robustecerá o foco na estratégia. Outro aspecto importante é aprimorar a governança corporativa, buscando políticas e práticas importantes para valorização das ações e de outros ativos emitidos pela Empresa. Para o segmento distribuição, podemos destacar algumas diretrizes para os próximos anos:

• Priorizar os investimentos de acordo com sua rentabilidade; reduzindo o custo unitário dos investimentos.

• Perseguir continuamente o ajuste à Empresa de Referência e garantir a qualidade do produto e do serviço ao cliente e acordo com as exigências regulatórias.

• Intensificar as ações economicamente sustentáveis de proteção da receita e ativos em relação à inadimplência, perdas e furtos.

Para a geração, buscaremos participação nos grandes projetos estruturantes e investiremos em estudos sobre os empreendimentos hidrelétricos futuros. As parcerias são necessárias na expansão da geração, sobretudo com a busca de complementaridade e com o aprimoramento dos instrumentos contratuais correspondentes. Os riscos sócio-ambientais e os de construção devem ser claramente identificados e estimados. No segmento transmissão, vamos crescer para ficar entre as cinco maiores empresas em receita permitida no País. Para isto, atuaremos em todo o mercado nacional. Também na expansão da transmissão as parcerias são necessárias, principalmente para estruturar operações financeiras que possibilitem a participação de novos investidores e financiadores. Institucionalmente, deve-se atuar na obtenção de fontes de financiamento mais baratas. Nossa estratégia financeira busca maximizar os benefícios para nossa estrutura de capital:

• Redução do custo médio ponderado de capital. • Ampliação do acesso ao mercado financeiro. • Redução do estoque da dívida de curto prazo. • Oportunidades de alongamento da dívida tanto local como externa.

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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Dados esses passos, de fato, pretendemos aproveitar ao máximo todas as oportunidades, e estamos preparados para o desafio de dar um salto em nossa participação no mercado, para atingir o limite regulatório para cada um de nossos negócios. Esse esforço bem sucedido garantirá nossa posição de liderança em cada um dos segmentos do setor elétrico e na distribuição de gás natural. Para o porte atual da CEMIG, crescer é, simultaneamente, desafio e condição de sobrevivência em um mercado que tende a reduzir, por pressões de escala de um negócio capital-intensivo, o número de empresas do setor.

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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POSIÇÃO CEMIG NO SETOR ELÉTRICO

10 Maiores Agentes de Capacidade Instalada no País Fonte ANEEL – Posição Dez/2006 Empresa Potência Instalada - Kw

1. Chesf 10.615.131 2. Furnas 9.656.000 3. Eletronorte 8.046.064 4. Cesp 7.455.300 5. Cemig GT 6.782.574 6. Tractebel 6.515.350 7. Itaipu 6.300.000 8. Copel 4.545.154 9. Aes Tietê 2.651.350 10. Duke Energy 2.299.400

Maiores Transmissores no País – Extensão de Linhas - Km Fonte ABRATE - Posição Dez/2006 Classificação Empresa Km de linhas 1º Chesf 17.614 2º Furnas 16.864 3º Eletronorte 8.594 4º Cteep Paulista 8.261 5º Eletrosul 7.224 6º Cemig 4.858 7º Ceee 4.792 8º Copel 1.599

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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS

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No âmbito da Gestão Estratégica de Tecnologia, o Escritório de Marcas e Patentes atuou em 2007 junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI no registro e acompanhamento de oito cartas patentes, 44 pedidos de privilégio sobre invenções, 60 marcas, 21 programas de computador e 35 obras do direito autoral. Em 2007, foram protocolados no INPI dois novos pedidos de patente, 7 registros de marca e dois registros de software. Atualmente, encontram-se em análise de viabilidade no Escritório, oito pedidos de privilégio sobre invenções e três registros de programa de computador.

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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

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As projeções financeiras referentes ao período de 2008 –2012 foram arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, através do sistema de Informações Periódicas e Eventuais – IPE, com protocolo número 165496, na categoria Comunicado ao Mercado: Outros Comunicados Não Considerados Fatos Relevantes - Data de envio: 30/05/2008 18h42min, Nome do arquivo: Guidance 2008 -na.pdf. Ademais, o arquivo acima citado faz parte das apresentações feitas no XIII Encontro Anual da CEMIG / APIMEC e encontram-se disponíveis no site de Relações com Investidores da Companhia no link http://v2.cemig.infoinvest.com.br/ptb/s-18-ptb.html

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O Presidente do Conselho de Administração, Dr. Marcio Araújo de Lacerda, declarou que “os excepcionais resultados apresentados no primeiro trimestre de 2008 demonstram não só o sucesso do nosso plano diretor, como também solidez de fundamentos, que juntamente a uma busca contínua da excelência operacional levam a Cemig a uma posição de liderança no setor elétrico brasileiro. Através de investimentos criteriosos, pautados pela disciplina e busca de retorno compatível ao nível de risco, agregamos valor para nossos acionistas e investidores, sempre respeitando todos os nossos Stakeholders e a sociedade à qual servimos”. O Diretor-Presidente, Dr. Djalma Bastos de Morais, afirmou que “começamos 2008 com o pé direito. Os resultados apresentados mostram que a Cemig está crescendo de forma intensa e contínua em todos os negócios, sejam eles de geração, transmissão, distribuição ou comercialização de energia elétrica. Esse crescimento também é auxiliado pela nossa política de crescer via aquisições, que já produziu mais um feliz resultado: a compra, através da Empresa Amazonense de Transmissão de Energia (EATE, ela mesmo adquirida pela Cemig em 2006), das empresas Lumitrans e STC, ambas localizadas no estado de Santa Catarina. Celebramos também o maior contrato de que se tem notícia, para o fornecimento de energia no país, com o Grupo Votorantim, que alcança quase R$10,5 bilhões, e que denota a nossa habilidade e agilidade para atuar de forma lucrativa em um setor cada mais dinâmico e competitivo, posicionando a Cemig com supridora nacional de energia elétrica aos mais importantes grupos industriais do país. Na geração, celebramos vários contratos para estudos de viabilidade que superam os 2.000 MW, que garantem à Cemig posição de destaque na expansão do sistema, e que ao mesmo tempo busca realizar esses empreendimentos com energia alternativa e limpa, com destaque para as fontes hidráulica e eólica, realidade para uma empresa que por oito vezes consecutivas está no Dow Jones Sustainability Index . Enfim, continuamos a fazer o nosso dever de casa, crescendo em todos os setores de forma equilibrada e com foco em excelência operacional, mitigando riscos e aproveitando todas as sinergias que uma empresa integrada e do porte da Cemig pode oferecer”. O Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Dr. Luiz Fernando Rolla, ressaltou que “no primeiro trimestre nossa empresa apresentou a maior geração de caixa do setor elétrico, de uma forma consistente, robusta, que é o resultado de nossas operações,, que buscam, de forma incessante e contínua, agregar valor e rentabilidade aos nossos negócios. Nosso LAJIDA alcançou a cifra de R$1,1 bilhão, com uma margem que foi de quase 40%, positivamente impactada pela nossa política de redução e controle de custos operacionais e manutenção de elevados níveis de eficiência operacional. Esss novo patamar de geração caixa está em linha com os valores estimados em nossas projeções financeiras e no Plano Diretor, e refletem o acerto de estratégia

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de crescimento via aquisições e novos projetos, dentro do processo de consolidação do setor. A revisão tarifária de 2008, que reduziu a tarifa da nossa distribuidora, já estava contemplada em nossas projeções, e terá um moderado impacto em nossa geração de caixa, uma vez que o Grupo Cemig é composto por quase 40 empresas, 7 consórcios, e que administra um portfólio de operações sinérgicas e cada vez mais lucrativas. Porém estamos preparados para atuar de forma decidida para adequar a operação de distribuição aos limites regulatórios, focando na redução de custos e ajustes de processos, no intuito de aumentar a eficiência operacional,.. Nossos indicadores econômico-financeiros estão cada vez mais fortes, e estamos dispostos a participar, de forma lucrativa e remuneradora, em todas as oportunidades que o setor elétrico tem a oferecer durante 2008, sejam eles de aquisições ou novos projetos, através de parcerias estratégicas. Nossa política de investimentos, dentro dos princípios do nosso Plano Diretor, aliada à incessante busca d eficiência, tem proporcionado geração de valor e retorno aos nossos acionistas, de forma sustentável e crescente. Adiante, nossos destaques:”. Destaques do 1º Trimestre

� Lajida de R$1,1 bilhão: + 22% ; � Lucro Líquido de R$490 Milhões : + 20%; � Receita Líquida alcança R$2,8 bilhões: +19% � Firmado o maior contrato do setor elétrico brasileiro: R$10,5 bilhões

Sumário Econômico

Valores Financeiros em R$ Milhões

1ºTri 2008 1ºTri 2007 Var. %

Quantidade de energia vendida GWh* 18.678 14.248 31,09 Receita Bruta 4.222 3.684 14,60 Receita Líquida 2.755 2.336 18,00 LAJIDA 1.087 889 22,27 Lucro Líquido 490 406 20,69 Lucro por ação (R$/Ação) 1,007 0,835 20,69 N° Consumidores* 10.380.846 10.143.811 2,34

* Inclui números da Light S.A.

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Desempenho das ações

BOVESPA NYSE Ticker 1ºTri 2008 2007 Ticker 1ºTri 2008 2007

Cmig 3 (18,61)% 19,15% CIG (2,28)% 14,89% Cmig 4 (3,07)% (0,60)% CIG.C (15,08)% (4,15)% IBOV (4,57)% 43,65% DJIA (7,55)% 6,44% IEE (2,58)% 23,74%

Fornecimento Bruto de Energia Elétrica A receita com fornecimento bruto de energia elétrica foi de R$3.577.677 no primeiro trimestre de 2008 em comparação a R$3.034.879 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 17,89%. Este resultado decorreu basicamente dos seguintes fatores:

� Reajuste tarifário na Cemig Distribuição, com impacto médio nas tarifas dos consumidores de 5,16%, a partir de 8 de abril de 2007 (efeito integral em 2008);

� Aumento de 5,73% no volume de energia faturada a consumidores finais (excluindo consumo próprio).

� aumento da tarifa média de venda de energia pela Cemig Geração e Transmissão em decorrência da escassez de energia ofertada no 1º trimestre de 2008;

� Reconhecimento de receita não recorrente referente a itens financeiros de anos anteriores que foram incluídos na tarifa, o que implicou na constituição de ativos regulatórios no valor bruto de R$67.194.

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Cemig Distribuição; 37%

Cemig GT; 54%

Suprimento Intercompanhias

-5%

RME; 11%

Geração Independente; 3%

-10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Vendas 1ºTri 2008- Grupo Cemig (Participação%)

Em termos de montantes, o fornecimento bruto de energia nos primeiros três meses de 2008 alcançou os 13.878 GWh, apresentando uma redução de 3% em relação ao mesmo período de 2007. O fator preponderante que determinou esse resultado foi a redução no suprimento de energia, que decresceu 26%, passando de 3.697GWh para 2.722GWh na comparação entre os trimestres. Excluindo esses itens, observamos que as demais classes de consumo apresentaram um crescimento de quase 6%, com destaque para os setores rural (+18%), industrial (+7%) e comercial (+6%). Merece destaque a participação do consórcio Minas Rio Energia, RME, controladora da distribuidora Light, que respondeu por 11% do fornecimento (1.508 GWh). A Cemig GT responde pela maior parte do fornecimento, com quase 54% do total, com um volume de 7.473 GWh. Consumidores finais Seguindo uma trajetória sazonal, o montante de GWh faturados sofreu uma pequena redução em relação ao 4° Trimestre, passand o de 11.645 GWh para 11.154 GWh. Essa redução foi um pouco maior do que a observada em mesmos períodos anteriores em virtude do clima, uma vez que tivemos um verão ameno em nossa área de concessão, que inclui, além de Minas Gerais, o Rio de Janeiro, através da RME.

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GWh faturados - consumidores finais

10.537

11.203 11.218

11.645

11.154

1ºTRI 07 2º TRI 07 3º TRI 07 4º TRI 07 1ºTRI 08

Nos gráficos acima podemos notar a trajetória contínua e crescente do montante de GWh faturados junto aos consumidores finais. Na comparação entre os dois primeiros trimestres, 2007 e 2008, o crescimento se aproxima dos 6%, a despeito dos itens informados acima.

Receita com Suprimento Suprimento a outras concessionárias A receita com energia vendida a outras concessionárias e contratos bilaterais foi de R$296.789 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$218.251 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 35,98%. Este resultado decorre basicamente do aumento do preço da energia uma vez que a quantidade negociada apresentou uma redução de 26,37% (2.722.220 MWh no primeiro trimestre de 2008 comparados a 3.697.304 MWh no primeiro trimestre de 2007). Em decorrência da reduzida disponibilidade de energia no primeiro trimestre de 2008, conseqüência do menor volume de chuvas, o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD no mercado atacadista teve uma expressiva alta, chegando a R$569,59/MWh em janeiro de 2008. A tarifa média de suprimento foi de R$59,03/MWh no primeiro trimestre de 2007 passando a R$109,02/MWh no primeiro trimestre de 2008, um aumento de 84,69%.

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Receita de Uso da Rede

A Receita de uso da rede apresentou um aumento de 1,18% correspondente a R$5.601 (R$481.592 em 2008 comparados a R$475.991 em 2007). A receita de Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD da Cemig Distribuição e Light foi de R$309.353 em 2008 comparados a R$315.829 em 2007, uma redução de 2,05%. Esta receita advém dos encargos cobrados dos consumidores livres sobre a energia vendida por outros agentes do setor elétrico. Compõe ainda este saldo a receita de uso da rede básica no montante de R$155.616 em março de 2008 e R$136.367 em março de 2007, com aumento de 14,12% e a receita de sistema de conexão no montante de R$16.623 em março de 2008 e R$23.795 em março de 2007, com redução de 30,14%. LAJIDA O LAJIDA da CEMIG no primeiro trimestre de 2008 foi de R$1.087.550 comparados a R$888.746 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 22,37%. Ajustado aos itens não recorrentes o LAJIDA apresenta um aumento de 17,73%. Em função da revisão tarifária da Cemig Distribuição, a ANEEL incluiu na tarifa a ser aplicada a partir de 8 de abril de 2008 determinados itens financeiros referentes a exercícios anteriores que implicaram no reconhecimento de ativos e passivos regulatórios que serão recebidos e/ou descontados na tarifa a ser recebida dos consumidores no período de 8 de abril de 2008 a 7 de abril de 2009. O impacto no Lajida desse reconhecimento não recorrente dos itens financeiros foi de R$58.134, conforme tabela abaixo: LAJIDA - R$ milhões

1° Tri 2008 1°Tri 2007

Variação (%)

Lucro Líquido 490.280 406.632 20,57

+ Provisão IR e Contribuição Social Correntes e Diferidos

276.097 204.486 35,02

+ Participação dos Empregados e Administradores no Resultado

22.058 21.046 4,81

+ Resultado não Operacional 6.102 6.196 (1,52)

+ Resultado Financeiro 79.112 66.906 18,24

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+ Amortização e Depreciação 201.481 178.726 12,73

Participação de Minoritários 12.420 4.754 161,25

LAJIDA 1.087.550 888.746 22,37

Itens não recorrentes:

- Revisão Tarifária – Receita Líquida (62.464) - -

+ Revisão Tarifária – Despesa Operacional 4.330 - -

- Ajuste na RGR – Homologação da ANEEL

- 14.899 -

-CVA Energia - (29.245) -

= LAJIDA AJUSTADO 1.029.416 874.400 17,73

( * ) Os ajustes não recorrentes correspondem à interpretação da Companhia sobre os eventos que julga como extraordinários, não relacionados às operações correntes.

Nos últimos cinco anos a nossa geração de caixa aumentou quase 127%, o que nos possibilita seguir com nossos programas de investimentos e aquisições dentro do processo de consolidação do setor elétrico brasileiro. Lucro Líquido A CEMIG apresentou, no primeiro trimestre de 2008, um lucro líquido consolidado de R$490.280, em comparação ao lucro líquido consolidado de R$406.632 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 20,57%. Este resultado deve-se principalmente ao aumento de 18,74% na receita operacional líquida, parcialmente compensado pelo aumento de 16,09% nos custos e despesas operacionais. Conforme apresentado na tabela abaixo, a maior contribuição para o resultado da CEMIG é proveniente da Cemig Geração e Transmissão e da Cemig Distribuição:

Valores em R$ milhões 1ºTri 2008 Participação(%)

CEMIG –Holding (49) (10)%

Cemig Distribuição S.A. 270 55%

Cemig Geração e Transmissão S.A. 206 42%

Rio Minas Energia. 15 3%

Gasmig 12 2%

TBE 7 1%

Outras 30 6%

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Lucro Líquido Consolidado 490 100,00

Participação dos Negócios Na tabela abaixo temos a participação de cada negócio no Grupo Cemig, nos primeiros três meses de 2008. Como podemos observar, o portfólio de negócios se concentra no setor elétrico, com quase a totalidade dos resultados. Nossas operações são bastante equilibradas, o que permite diluir riscos e maximizar o retorno da empresa integrada, através de ganhos de sinergia também.

PARTICIPAÇÃO DOS NEGÓCIOS* NEGÓCIO FATURAMENTO % LUCRO % LAJIDA % GERAÇÃO 817,00 19% 202,00 41% 439,00 40% DISTRIBUIÇÃO 3.194,00 76% 286,00 58% 597,00 55% TRANSMISSÃO 144,00 3% 35,00 7% 73,00 7% DISTRIBUIÇÃO DE GÁS 92,00 2% 11,00 2% 13,00 1% HOLDING 1,00 0% (49,00) -10% (48,00) -4% OUTROS 25,00 1% 5,00 1% 13,00 1% Eliminação que afeta o faturamento (70,46) (-2%) - - - - TOTAL 4.203,00 100% 490,00 100% 1.087,00 100% * Valores financeiros em R$ Milhões Capex O Capex para o ano de 2008 é R$1,5 bilhões, com um crescimento estimado de 68,57% em relação ao efetivamente investido em 2007. Grande parte desse investimento está concentrado na Cemig Distribuição, através de programas como o Cresce Minas, que nos permitirá atender ao aumento de demanda e mercado previsto para os próximos anos.

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Realizado Previsto

Negócio 2006 2007 1T08 2008

CEMIG Geração e Transmissão 157 315 30 334 Geração 99 281 28 210 Transmissão-Rede Básica 58 34 2 124

CEMIG Distribuição 1.229 601 60 1.184 Subtransmissão 83 67 13 393 Distribuição 1.146 534 47 791

Ampliação e reforço de redes existentes 217 310 32 381 Luz para Todos 884 124 1 276 Outros 45 100 14 134

CEMIG Holding 558 10 7 43 Aportes de Capital 33 6 6 37 Outros 1 4 1 6 Aporte RME 25% - Aquisição Light 175 - - - Aquisição Empresas Transmissão - TBE 349 - - -

Total de Projetos Investimentos 1.944 926 97 1.561

Notas: 2005/06 valores realizados dos projetos de investimentos; sem estoques e obrigações especiais.2007 e 2008 estimados conforme planejamento empresarial do ciclo de 2007/2011. Custos não controláveis As diferenças entre os somatórios dos custos não controláveis (também denominados “CVA”) utilizados como referência no cálculo do reajuste tarifário e os desembolsos efetivamente realizados são compensados nos reajustes tarifários subseqüentes, sendo registrados no ativo ou passivo. Em conformidade ao plano de contas da ANEEL, alguns itens são alocados como Deduções à Receita Operacional. A partir de março de 2008 a Companhia passou a receber na tarifa os valores registrados como ativo da Parcela A. Dessa forma, é transferida para a despesa operacional a parcela dos custos não controláveis que foram efetivamente recebidos na tarifa.

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Deduções à receita operacional As deduções à receita operacional foram de R$1.448.478 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$1.348.839 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 7,39%. As principais variações nas deduções à receita são como segue: Conta de Consumo de Combustível – CCC A dedução à receita referente a CCC foi de R$77.225 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$147.174 no primeiro trimestre de 2007, representando uma redução de 47,53%. Refere-se aos custos de operação das usinas térmicas dos sistemas interligado e isolado brasileiro rateados entre os concessionários de energia elétrica através de Resolução da ANEEL. Este é um custo não controlável, sendo que o valor registrado referente aos serviços de distribuição de energia elétrica, corresponde ao efetivamente repassado para a tarifa, e para a parcela referente aos serviços de transmissão de energia elétrica, a Companhia é apenas repassadora do encargo uma vez que a CCC é cobrada dos consumidores livres na fatura de uso da rede básica e repassada à Eletrobrás. Conta de Desenvolvimento Energético - CDE A dedução à receita referente a CDE foi de R$97.387 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$95.049 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 2,46%. Os pagamentos são definidos através de Resolução da ANEEL. Este é um custo não controlável, sendo que o valor registrado, referente aos serviços de distribuição de energia elétrica, corresponde ao efetivamente repassado para a tarifa e para o valor registrado, referente aos serviços de transmissão de energia elétrica, a Companhia é apenas repassadora do encargo uma vez que a CDE é cobrada dos consumidores livres na fatura de uso da rede básica e repassada à Eletrobrás. Reserva Global de Reversão - RGR A dedução à receita referente a RGR foi de R$42.855 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$47.580 no primeiro trimestre de 2007, uma redução de 9,93%. Essa variação decorre principalmente da contabilização, em março de 2007, de uma complementação à despesa referente ao período de 2005, no montante de R$14.899, conforme homologação da ANEEL.

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As demais deduções à receita referem-se a impostos calculados com base em percentual do faturamento, portanto, as suas variações decorrem, substancialmente, da evolução da receita. Custos e despesas operacionais Os custos e despesas operacionais (excluindo resultado financeiro) no primeiro trimestre de 2008 foram de R$1.887.800 comparados a R$1.626.126 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 16,09%. Este resultado decorre principalmente da variação dos custos com compra de energia elétrica que contribuiu com um aumento na despesa de R$125.078. Pessoal A despesa com pessoal no primeiro trimestre de 2008 foi de R$284.363 comparados a R$239.421 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 18,77%. Este resultado decorre principalmente dos seguintes fatores:

o reajuste salarial de 5,00% concedido aos empregados da Holding, Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão em novembro de 2007;

o provisão referente ao Programa Prêmio de Desligamento – PPD, no montante de R$6.112, no primeiro trimestre de 2008; e,

o menor transferência de custos de pessoal para as obras em andamento (R$19.194 em 2008 e R$34.762 em 2007), tendo em vista o menor programa de investimentos em 2008.

Energia Elétrica Comprada para Revenda A despesa com energia elétrica comprada para revenda no primeiro trimestre de 2008 foi de R$725.366 comparados a R$600.288 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 20,84%. Este é um custo não controlável, sendo que a despesa reconhecida no resultado corresponde ao valor efetivamente repassado para a tarifa. Depreciação/Amortização A despesa com depreciação e amortização apresentou um aumento de 12,73% na comparação entre os períodos, R$201.481 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$178.726 no primeiro trimestre de 2007. Este resultado decorre substancialmente da entrada em operação de novas redes e linhas de distribuição, conseqüência dos investimentos do Programa Luz Para Todos.

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Obrigações Pós-Emprego A despesa com obrigações pós-emprego foi de R$61.668 no primeiro trimestre de 2008, comparados a R$30.563 no primeiro trimestre de 2007, representando um aumento de 101,77%. Estas despesas representam basicamente os juros incidentes sobre as obrigações atuariais da Companhia, líquidos do rendimento esperado dos ativos dos planos, estimados por atuário externo. O aumento dessa despesa em 2008 decorre basicamente do ajuste nas premissas atuariais em dezembro/07, com a redução das taxas de juros, o que elevou o valor das obrigações atuariais. Provisões Operacionais As provisões operacionais foram de R$96.353 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$105.294 no primeiro trimestre de 2007, uma redução de 8,49%. Esta variação decorre principalmente da provisão para processos administrativos da ANEEL no valor de R$30.000, constituída em março de 2007. Encargos de Uso da Rede de Transmissão A despesa com encargos de uso da rede de transmissão no primeiro trimestre de 2008 foi de R$191.534 comparados a R$181.415 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 5,58%. Esta despesa refere-se aos encargos devidos pelos agentes de distribuição e geração de energia elétrica pela utilização das instalações, componentes da rede básica, conforme definido através de Resolução pela ANEEL. Este é um custo não controlável na atividade de distribuição, sendo que a despesa reconhecida no resultado corresponde ao valor efetivamente repassado para a tarifa. Gás Comprado para Revenda O custo com compra de gás para revenda foi de R$53.420 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$30.024 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 77,92%. Esta variação deve-se, principalmente, ao aumento na quantidade comprada nos períodos comparados, conseqüência da maior operação das usinas térmicas, clientes da Gasmig, no exercício de 2008. Serviços de terceiros

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A despesa com serviços de terceiros foi de R$144.752 no primeiro trimestre de 2008, comparados a R$120.732 no primeiro trimestre de 2007, representando um aumento de 19,90%. A variação da despesa decorre principalmente do aumento nos gastos com manutenção e conservação de instalações elétricas, mão de obra contratada e comunicação. Receitas (Despesas) Financeiras O resultado no primeiro trimestre de 2008 foi uma despesa financeira líquida de R$79.112 comparada a uma despesa financeira líquida de R$66.906 no primeiro trimestre de 2007. Os principais fatores que impactaram o resultado financeiro estão relacionados a seguir: Aumento de 27,56% na renda com aplicação financeira em 2008, decorrente de maior volume de recursos aplicados. No primeiro trimestre de 2008 essa receita foi de R$53.863, comparada a R$42.226 em 2007. Aumento de R$26.281 na receita com acréscimo moratório em conta de energia elétrica, R$50.708 no primeiro trimestre de 2008 em comparação a R$24.427 no primeiro trimestre de 2007. Esta variação decorre, principalmente, da receita na Cemig Distribuição, registrada no primeiro trimestre de 2008, no montante de R$10.516, referente a baixa de contas recebidas de grandes consumidores industriais relacionadas a anos anteriores, cujo valor de principal era consideravelmente inferior ao montante acrescido referente a encargos financeiros. Redução de 27,50% na receita com variação monetária do Acordo Geral do Setor Elétrico. A receita foi de R$45.206 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$62.353 no primeiro trimestre de 2007. Esta variação decorre basicamente do menor valor de ativos regulatórios em 2008, tendo em vista a amortização dos principais ativos regulatórios constituídos (RTE e Reajuste Tarifário Diferido). Redução de 24,79% na receita com variação monetária e juros incidentes sobre o Reajuste Tarifário Diferido, R$25.897 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$34.433 no primeiro trimestre de 2007. Este resultado deve-se principalmente à redução do ativo, na comparação entre os dois períodos, em conseqüência do recebimento dos valores nas contas de energia. Redução de 37,64% nos encargos de empréstimos e financiamentos, no montante de R$83.922. Esta redução decorre, principalmente, da menor variação do CDI (indexador dos contratos) no primeiro trimestre de 2008 comparado ao mesmo período de 2007.

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Perda líquida com variação cambial no primeiro trimestre de 2008, no montante de R$7.820 em comparação a um ganho líquido de R$29.475 no primeiro trimestre de 2007, advindos basicamente dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. A perda cambial em 2008 decorre principalmente da variação da moeda japonesa Yen (indexador de alguns contratos da Cemig Geração e Transmissão) que apresentou uma valorização de 10,78% no primeiro trimestre de 2008 comparada a uma desvalorização de 3,10% no primeiro trimestre de 2007. Em contraparte, o dólar norte-americano apresentou desvalorização nos dois períodos comparados, sendo 1,25% em no primeiro trimestre de 2008 e 4,10% no primeiro trimestre de 2007, o que contribuiu para a redução da perda cambial. Perda líquida com instrumentos financeiros no primeiro trimestre de 2008, no montante de R$5.001 em comparação a perda líquida de R$34.961 no mesmo período de 2007. Este resultado decorre principalmente da variação do dólar mencionada no item anterior, tendo em vista que para parte da dívida em moeda estrangeira a Companhia realizou operações de swap com a substituição da variação do indexador dos contratos, de moeda estrangeira para o CDI. Imposto de Renda e Contribuição Social A CEMIG apurou, no primeiro trimestre de 2008, despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de R$276.097 em relação ao lucro de R$800.855 antes dos efeitos fiscais, um percentual de 34,48%. No primeiro trimestre de 2007, a Companhia apurou despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de R$204.486 em relação ao lucro de R$636.918, antes dos efeitos fiscais, um percentual de 32,11%.

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS AO QUADRO 5 (CAPITAL SOCIAL) . A CEMIG, por meio das sociedades em que participa, é uma das maiores e mais importantes empresas de energia elétrica do Brasil, tendo em vista sua posição estratégica, competência técnica e mercado atendido. Atualmente, a CEMIG é a principal empresa de energia elétrica do Estado de Minas Gerais, terceiro mercado consumidor do País, onde estão instaladas algumas das maiores empresas nas áreas de siderurgia, mineração, automobilística e metalurgia. A CEMIG combina operações de geração, transmissão e distribuição principalmente por meio da Cemig GT e da CEMIG D. A administração da CEMIG é realizada por uma estrutura corporativa que permite padronizar ações técnicas, comerciais, administrativas e financeiras, além de importante economia por meio de processos sinérgicos mais eficientes. O relacionamento entre a CEMIG e seus controladores se dá por meio de decisões de seu Conselho de Administração.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS AO GRUPO 16 (Ações Judiciais ). A CEMIG e suas Controladas são partes em processos judiciais e administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Ação onde a Companhia é credora e com expectativa d e êxito provável PASEP e COFINS - Ampliação da base de cálculo A Controladora questiona judicialmente a ampliação da base de cálculo do PASEP e COFINS sobre a receita financeira e outras receitas não operacionais, no período de 1999 a janeiro de 2004, através da Lei n.º 9.718, de 27 de novembro de 1998 e possui sentença favorável em 1ª Instância. Em caso de conclusão favorável na última instância da esfera judicial (trânsito julgado), ressaltando-se que o Supremo Tribunal Federal tem julgado processos similares favoravelmente ao contribuinte, o ganho a ser registrado no Resultado do Exercício será de R$156.442, líquido de imposto de Renda e Contribuição Social. Ações onde a Companhia é devedora Para aquelas contingências cujos desfechos negativos são considerados prováveis, a Companhia e suas controladas constituíram provisões para perdas. A Administração da CEMIG acredita que eventuais desembolsos em excesso aos montantes provisionados, quando do desfecho dos respectivos processos não afetarão de forma relevante o resultado das operações e a posição financeira da Controladora e do consolidado.

Consolidado

Saldo

Líquido em 2006 ( * )

Adições (Reversão)

Baixas Saldo

Depósito Judicial

Saldo Líquido em

2007 Trabalhistas Diversos 68.330 54.131 (4.282) 118.179 (16.182) 101.997 Cíveis Danos Pessoais 7.694 1.417 (928) 8.183 - 8.183 Majoração Tarifária 125.202 30.583 (60.690) 95.095 (11.686) 83.409 Outras 107.964 24.621 (19.143) 113.442 (8.940) 104.502 Fiscais FINSOCIAL 20.613 280 - 20.893 (1.615) 19.278 PIS/COFINS 147.963 12.304 - 160.267 - 160.267 ICMS 20.898 (955) - 19.943 - 19.943

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Impostos e Contribuições – Exigibilidade Suspensa 40.090 6.752 - 46.842 - 46.842 Contribuição Social 6.289 232 - 6.521 - 6.521 INSS 33.224 633 - 33.857 - 33.857 Outras 2.524 11.974 - 14.498 (7.459) 7.039 Regulatórios Processos Administrativos da ANEEL 6.072 42.948 - 49.020 (6.072) 42.948 Total 586.863 184.920 (85.043) 686.740 (51.954) 634.786

( * ) Saldo de Contingências sem efeito de Depósitos Judiciais.

Controladora

Saldo

Líquido em 2006 ( * )

Adições (Reversão)

Baixas Saldo

Depósito Judicial

Saldo Líquido em

2007 Trabalhistas Diversos 31.933 40.862 - 72.795 (10.483) 62.312 Cíveis Danos Pessoais 7.694 - (928) 6.766 - 6.766 Majoração Tarifária 104.253 (7.371) (27.037) 69.845 (11.686) 58.159 Outras 61.523 - (10.213) 51.310 (3.140) 48.170 Fiscais FINSOCIAL 20.613 280 - 20.893 (1.615) 19.278 ICMS 1.800 391 - 2.191 - 2.191 Impostos e Contribuições – Exigibilidade Suspensa 40.090 6.752 - 46.842 - 46.842 INSS 870 97 - 967 - 967 Outras 2.524 5.409 - 7.933 (5.030) 2.903 Regulatórios Processos Administrativos da ANEEL 6.072 6.609 - 12.681 (6.072) 6.609 Total 277.372 53.029 (38.178) 292.223 (38.026) 254.197

( * ) Saldo de Contingências sem efeito de Depósitos Judiciais. Os detalhes sobre as provisões constituídas são como segue: (a) Trabalhistas

As reclamações trabalhistas referem-se basicamente a questionamentos de horas-extras e adicional de periculosidade.

(b) Reclamações Cíveis – Majoração Tarifária Diversos consumidores industriais impetraram ações contra a CEMIG objetivando reembolso para as quantias pagas em função do aumento de tarifa durante o plano de estabilização econômica do Governo Federal denominado “Plano Cruzado”, em 1986, alegando que tal aumento violou o controle de preços instituído por aquele plano. A CEMIG estima os valores a serem provisionados com base nos valores faturados questionados e com base em decisões judiciais recentes. O valor total da exposição da CEMIG e suas

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controladas nessa matéria, conforme entendimento da Administração, é de R$95.095, integralmente provisionado.

(c) PIS-COFINS

A Light, controlada da RME, questiona as alterações perpetradas pela Lei 9.718/98 na sistemática de apuração do PIS e da COFINS, referente a ampliação da base de cálculo dos referidos tributos e majoração de alíquota da COFINS de 2% para 3%. Os valores não recolhidos são provisionados e vem sendo atualizados pela SELIC. Em 09 de novembro de 2005, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a ampliação da base de cálculo da COFINS. A mesma tese é aplicada ao PIS. Os valores provisionados até 31 de dezembro de 2007 na Companhia são como segue: • R$105.169 em relação à expansão da base de cálculo, objeto de

julgamento, em ação similar na qual o STF decidiu favoravelmente aos contribuintes; e

• R$50.774 referente ao aumento da alíquota da Cofins de 2% para 3%, que ainda não teve o julgamento do mérito.

A Light está aguardando o julgamento do processo ou uma resolução do Senado Federal, tendo por base a decisão do STF, declarando a inconstitucionalidade desta Lei, o que possibilitará a reversão da referida provisão, no que se refere à porção relativa à expansão da base de cálculo do PIS e COFINS. Os valores informados acima correspondem a 25% do total em conformidade a consolidação proporcional efetuada pela Companhia.

(d) ICMS Desde o exercício de 1999, a Light tem sofrido diversas fiscalizações por parte da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro em relação ao ICMS. Os autos recebidos até o momento e não recolhidos estão sendo objeto de contestação no âmbito administrativo e judicial. A administração, baseada na opinião de seus advogados e no levantamento dos valores envolvidos nos autos de

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infração, entende que somente parte destes valores representa risco de perda provável, estando provisionado o montante de R$17.752.

(e) Impostos e Contribuições – Exigibilidade Suspensa

A provisão constituída de R$46.842 (R$40.090 em 31 de dezembro de 2005) refere-se à dedução na base de cálculo do IRPJ da despesa com Contribuição Social paga desde 1998. A CEMIG possui liminar concedida pela 8ª Vara da Justiça Federal, em 17 de abril de 1998, para não recolhimento deste tributo.

(f) INSS

Em dezembro de 1999 o INSS lavrou autos de infração contra a Light em função de responsabilidade subsidiária de retenções na fonte sobre serviços de empreiteiras e de incidência da contribuição sobre a participação dos empregados nos lucros. A Light questiona a legalidade da Lei 7.787/89 que majorou a alíquota de contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salários, entendendo que também alterou a base de cálculo das contribuições previdenciárias durante o período de julho a setembro de 1989. A partir de tutela antecipada conseguida, foram compensados os valores a recolher a título de contribuição previdenciária por parte da empresa. A expectativa de perdas nas ações mencionadas é considerada provável e os valores provisionados referentes às ações movidas pelo INSS representam o montante de R$33.857 (R$33.224 em 31 de dezembro de 2006).

(g) Processos Administrativos da ANEEL

Em 09 de janeiro de 2007, a ANEEL notificou a Cemig Distribuição S.A. por considerar incorretos alguns critérios adotados pela Companhia na apuração da receita com subvenção de baixa renda, questionando os critérios de identificação dos consumidores que deveriam receber o benefício e também o cálculo de apuração da diferença a ser reembolsada pela Eletrobrás, no montante estimado de R$143.000. A Companhia constituiu uma provisão correspondente a perda que considera como provável na questão, no valor de R$36.339.

A Cemig Geração e Transmissão foi autuada pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF, alegando que a Companhia deixou de adotar medidas de

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proteção à fauna ictiológica, causando mortalidade de peixes, em decorrência de vazão e operação de máquinas na Usina Hidrelétrica de Três Marias. A Companhia apresentou defesa e considera o risco de perda nesta ação como provável e no valor de R$5.454.

(h) Outros

Refere-se basicamente a diversas reivindicações de pessoas que sofreram danos, principalmente por acidentes sofridos em decorrência dos negócios da Companhia e danos sofridos pela interrupção de fornecimento de energia. A provisão em 31 de dezembro de 2007 representa a perda potencial sobre as reivindicações.

(i) Ações com avaliação de perda possível ou remota

A CEMIG e suas controladas discutem em juízo outras ações para as quais consideram ser possível ou remota sua perda no desfecho das causas, sendo os detalhes das ações mais relevantes descritos a seguir: (i) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Benefícios Pós-Emprego A Secretaria da Receita Federal, em 11 de outubro de 2001, emitiu um Auto de Infração, no montante atualizado de R$305.311, em função da utilização de créditos fiscais que resultaram na retificação, para redução dos impostos a pagar, das declarações de imposto de renda de 1997, 1998 e 1999. As declarações de imposto de renda foram retificadas como resultado da mudança no método de contabilização do passivo de benefícios pós-emprego. As obrigações pós-emprego adicionais que resultaram das alterações na forma de contabilização foram reconhecidas nos exercícios fiscais retificados, resultando em prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. A CEMIG apresentou um recurso administrativo junto ao Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda obtendo decisão favorável para os anos de 1997 e 1998 e desfavorável em relação ao ano de 1999. Essa decisão desfavorável implicaria na redução no prejuízo fiscal/base negativa, registrados como créditos tributários, no montante histórico de R$26.631. Os créditos tributários não foram reduzidos e não foi constituída provisão de contingências para fazer face a eventuais perdas em função desta decisão, tendo em vista que a CEMIG considera ter sólido embasamento jurídico que fundamenta os procedimentos adotados para recuperação dos referidos

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créditos fiscais em defesa na esfera judicial. Desta forma, considera sua expectativa de perda nesta ação como remota. Os créditos fiscais constituídos, mencionados no parágrafo anterior, foram utilizados pela CEMIG na compensação de impostos e contribuições federais pagos nos exercícios de 2002 e 2003. Devido a este fato, a CEMIG teve o processo de compensação indeferido pela Receita Federal e estaria exposta a uma penalidade adicional, atualizada para 31 de dezembro de 2007, de R$271.355. Com a decisão do Conselho de Contribuintes, mencionada acima, a CEMIG considera que o indeferimento deste processo de compensação torna-se sem efeito. Não foi constituída provisão para contingências para fazer face a eventuais perdas, já que a CEMIG considera ter sólido embasamento jurídico que fundamenta os procedimentos adotados e considera sua expectativa de perda nesta ação como remota. (ii) ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação O Estado de Minas Gerais processou a Companhia pelo não pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação – ITCMD referente às contribuições de consumidores cujo montante, em 31 de dezembro de 2007 é R$131.464. Nenhuma provisão foi constituída para fazer face a essa disputa, uma vez que a Companhia acredita ter argumentos de mérito para defesa contra esta demanda. A expectativa de perda nesta ação é considerada como remota. (iii) Atos da Agência Reguladora e Tribunal de Contas A ANEEL impetrou ação administrativa contra a CEMIG afirmando que a Companhia deve R$670.546, ao Governo Federal, em decorrência de um alegado erro no cálculo dos créditos da CRC – Conta de Resultados a Compensar, que foram previamente utilizados para reduzir as quantias devidas ao Governo Federal. Em 31 de outubro de 2002, a ANEEL emitiu uma decisão administrativa final contra a CEMIG. Em 9 de janeiro de 2004, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu ofício de cobrança no valor de R$516.246. A CEMIG não efetuou o pagamento por acreditar ter argumentos de mérito para defesa judicial e, portanto, não constituiu provisão para esta ação. A expectativa de perda nessa ação é possível.

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Em 14 de novembro de 2003, o Tribunal de Contas da União iniciou um procedimento administrativo contra a ANEEL para avaliar os critérios adotados pela Agência no Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica. O Tribunal de Contas solicitou a CEMIG que providenciasse certas informações com relação a suas tarifas, o que, de acordo com o Tribunal de Contas da União, foram aprovadas incorretamente pela ANEEL. Adicionalmente, o Tribunal de Contas da União contestou o índice e o Fator X utilizados pela ANEEL na revisão tarifária de 2003. A CEMIG impetrou um processo administrativo antes que o Tribunal de Contas da União contestasse a decisão. A potencial perda nessas ações do Tribunal de Contas é de R$84.979. A Companhia não registrou nenhuma provisão e considera a expectativa de perda nessa ação como possível. (iv) Obrigações Previdenciárias e Fiscais – Indenização do Anuênio e Participação nos Resultados A CEMIG e suas controladas Cemig Geração e Transmissão e Cemig Distribuição pagaram uma indenização aos empregados no exercício de 2006, no montante de R$177.685, em troca do direito referente aos anuênios futuros que seriam incorporados aos salários. A Companhia e suas controladas não efetuaram os recolhimentos de Imposto de Renda e Contribuição Previdenciária sobre este valor por considerarem que essas obrigações não são incidentes sobre verbas indenizatórias. Entretanto, para evitar o risco de uma eventual multa em função de uma interpretação divergente da Receita Federal e INSS, a Companhia e suas controladas decidiram impetrar mandatos de segurança que permitiram o depósito judicial no valor das potenciais obrigações sobre esta verba, no montante de R$121.835, registrado na conta de Depósitos Vinculados a Litígios. Nenhuma provisão foi constituída para eventuais perdas e a Companhia e suas controladas consideram o risco de perda nesta ação como possível. Em setembro de 2006 a CEMIG foi notificada pelo INSS em função do não recolhimento da contribuição previdência sobre os valores pagos a título de participação nos resultados no período de 2000 a 2004, que representa o montante de R$101.452. A Companhia recorreu na esfera administrativa contra a decisão. Nenhuma provisão foi constituída para eventuais perdas e a

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CEMIG acredita ter argumentos de mérito para defesa, sendo que a expectativa de perda nesta ação é considerada possível. (v) ICMS Desde 2002 a Companhia recebe uma subvenção da Eletrobrás em função do desconto nas tarifas dos consumidores de baixa renda. A Companhia foi autuada pela Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais, referente ao período de 2002 a 2005, por considerar que a subvenção recebida deve ser incluída na base de cálculo do ICMS. A potencial perda nessa ação é de R$102.644, não incluindo o ICMS que poderia ser questionado pela Secretaria referente aos períodos subseqüentes a autuação. Nenhuma provisão foi constituída para fazer face a essa disputa, uma vez que a Companhia acredita não ser uma obrigação legal e ter argumentos de mérito para defesa contra esta demanda. A expectativa de perda nesta ação é considerada como possível. A CEMIG foi autuada, como coobrigada, em operações de venda de excedente de energia elétrica efetuadas por consumidores industriais no período de racionamento de energia elétrica, onde foi exigido pela Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais o recolhimento de ICMS sobre tais transações, no montante de R$33.531. Caso a Companhia venha a ter que recolher o ICMS incidente sobre essas transações, poderá requerer o ressarcimento junto aos consumidores para recuperar o valor do tributo mais a eventual multa. A expectativa de perda nessa ação é considerada possível. (vi) Reclamações Cíveis – Consumidores Diversos consumidores e o Promotor Público do Estado de Minas Gerais impetraram ações cíveis contra a CEMIG contestando reajustes tarifários aplicados em exercícios anteriores, incluindo: os subsídios tarifários concedidos aos consumidores de baixa renda, a recomposição tarifária extraordinária e o índice inflacionário utilizado para aumentar a tarifa de energia elétrica em abril de 2003 e solicitando o reembolso em dobro dos montantes considerados cobrados erroneamente pela Companhia. A Companhia acredita ter argumentos de mérito para defesa judicial e, portanto, não constituiu provisão para estas ações. A Companhia é ré em processos questionando os critérios de medição dos valores a serem cobrados referente à contribuição de iluminação pública, no valor total de R$525.579. A Companhia acredita ter argumentos de mérito para

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defesa judicial e, portanto, não constituiu provisão para esta ação. A expectativa de perda nessas ações é considerada possível. Adicionalmente às questões descritas acima, a CEMIG e suas controladas estão envolvidas, como impetrante ou ré, em outros litígios, de menor relevância, relacionados ao curso normal de suas operações. A Administração acredita que possui defesa adequada para estes litígios e não são esperadas perdas relevantes relacionadas a estas questões que possam ter efeito adverso na posição financeira e no resultado consolidado das operações da Companhia.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS AO GRUPO 6 (PROVENTOS). Dividendos Do lucro líquido do exercício, 50,00% são utilizados para distribuição como dividendo obrigatório aos acionistas da Companhia. As ações preferenciais gozam de preferência na hipótese de reembolso de capital e participam dos lucros em igualdade de condições com as ações ordinárias. As ações preferenciais têm direito a um dividendo mínimo anual igual ao maior valor entre 10% sobre o seu valor nominal e 3% do valor do patrimônio líquido das ações. As ações do capital social da CEMIG, de propriedade de particulares, têm, estatutariamente, assegurado o direito a dividendos mínimos de 6% ao ano sobre o valor nominal de suas ações, nos exercícios em que a CEMIG não obtiver lucros suficientes para pagar dividendos a seus acionistas, garantia esta dada pelo Estado de Minas Gerais, nos termos do artigo 9º da Lei Estadual nº 828, de 14 de dezembro de 1951, e do artigo 1º da Lei Estadual nº 8.796, de 29 de abril de 1985. Os dividendos declarados serão pagos em 2 (duas) parcelas iguais, a primeira até 30 de junho e a segunda até 30 de dezembro do ano subseqüente à geração do lucro, cabendo à Diretoria, observados estes prazos, determinar os locais e processos de pagamento. Dividendos Sem prejuízo do dividendo obrigatório, a cada dois anos, a partir do exercício de 2005, ou em menor periodicidade se a disponibilidade de caixa o permitir, a Companhia poderá fazer a distribuição de dividendos extraordinários, até o limite do caixa disponível, conforme determinado pelo Conselho de Administração, devendo ser observadas as diretrizes do Plano Diretor da Companhia. As Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas, cumulativamente,dia 25/04/2008, deliberaram, conforme disposto na alínea “b” do parágrafo único do artigo 28 do nosso Estatuto Social, R$867.725 mil, o que correspondeu a R$ 1,749127683 por ação sobre o capital já bonificado, fossem distribuídos sob a forma de dividendo, tendo em vista o valor apurado de R$1.735.449 mil de Lucro Líquido no exercício de 2007.Fizeram jus ao citado benefício todos os acionistas que estivessem com seus nomes inscritos no “Livro de Registro de Ações

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Nominativas” da Companhia no dia 25/04/2008. As ações passaram a ser negociadas “ex-direitos” ao dividendo a partir do dia 28/04/2008.

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PARTICIPAÇÕES DOS EMPREGADOS NOS RESULTADOS Participações dos Empregados – São provisionadas em conformidade ao acordo coletivo estabelecido com os sindicatos representantes dos empregados e registradas como redutoras do Lucro antes dos Impostos e Participações Estatutárias, em função da inclusão no Estatuto Social da Companhia em 2007.

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Saúde, Bem-estar e Segurança Ocupacional O processo de Avaliação de Desempenho da Cemig utiliza como parâmetros as competências essenciais, os resultados corporativos alcançados e a maturidade dos empregados, gerando o Índice de Desempenho para cada um dos avaliados. Tal procedimento assegura a manutenção das condições necessárias para a Gestão de Desempenho, ao atrelar a capacitação dos empregados aos resultados obtidos e aos cursos e treinamentos previstos na suas descrições de funções. Em dezembro de 2007, foi realizado o terceiro ciclo de avaliação de desempenho, e os resultados das avaliações serviram, assim como nos anos anteriores, de base para as alterações salariais individuais, mediante progressões horizontais e verticais, conforme previsto no Acordo Coletivo Específico para Implantação do Plano de Cargos e Remuneração – PCR – na Cemig. Nos dois primeiros anos da Gestão de Desempenho, 3.893 empregados (cerca de 35% do quadro da Empresa) foram contemplados com alterações individuais de salário, seja por progressão horizontal ou progressão vertical. A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional de Sete Lagoas – EFAP destaca, em 2007, entre os programas de treinamento técnico, o treinamento na NR10, no qual houve 4.375 participações, totalizando 157.604 homens-hora treinados e o de Ensino à Distância, que treinou 424 empregados no curso de Prevenção de Acidentes de Trabalho para Membros da CIPA, quando do segundo mandato consecutivo e 1.957 empregados na Revalidação da Habilitação na Norma de Liberação de Equipamentos do Sistema Elétrico da Cemig – Norma 01000 DGT 1A. Em outubro de 2007, em reconhecimento à excelência de seu serviço prestado, a EFAP foi certificada no Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a norma ISO 9001/2000, com o escopo de “Desenvolver e prover treinamento técnico de formação e aperfeiçoamento profissional e fornecer hospedagem e alimentação para os seus clientes quando em treinamento na EFAP”, que engloba 15 de seus processos internos. Com vistas a atender às necessidades da Empresa, decorrentes do surgimento de novas tecnologias, equipamentos e métodos de trabalho, foram implementadas várias ações de treinamento e desenvolvimento, tais como treinamentos de informática, administrativos, treinamentos externos, cursos de pós-graduação, cursos de idiomas, dentre outros. Foram ao todo, em 2007, 17.172 participações, incluindo o treinamento técnico, correspondendo a 532.570 homens-hora

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treinados, perfazendo a média de 49,23 horas de treinamento por empregado. O total de investimentos em treinamento foi de R$ 15.463.924,79. Desenvolvimento de Lideranças Desde 2006, a Empresa possui um Programa de Desenvolvimento de Gestores em parceria com a Fundação Dom Cabral – FDC. Outro programa vigente na Empresa é o PDG – Programa de Desenvolvimento Gerencial, de educação permanente dos empregados que respondem, na função gerencial, pelos negócios da Empresa. A CEMIG, sabedora que seu corpo gerencial é o agente principal na gestão de pessoal, introduziu, em 2007, neste Programa, um módulo de Relações Trabalhistas e Sindicais, obrigatório para todos os gestores, com a finalidade de alinhá-los com os conceitos corporativos e tendências nacionais sobre o assunto, bem como conscientizá-los da importância de suas ações na prevenção de conflitos trabalhistas e sindicais. A Empresa monitora a performance das lideranças, bem como suas competências, fazendo uso de instrumentos de avaliação, tais como Gestão de Desempenho, Pesquisa de Clima, Pesquisa Socio-funcional, indicadores e metas de BSC. Do Programa de Gestão Sucessória, em 2007, participaram 752 empregados de Plano de Nível Universitário, tendo sido selecionados 81 empregados que participarão de um Programa de Capacitação e Desenvolvimento das Competências necessárias ao Líder-Cemig. e – Saúde, Bem-estar e Segurança Ocupacional Para difundir a cultura e assegurar os níveis desejados de segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores próprios e contratados, foram implementadas, em 2007, as seguintes ações:

� Criação, na intranet, do Portal dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - Sesmt.

� Participação da Cemig no Prêmio Proteção Brasil 2007 de Saúde e Segurança do Trabalho, no qual saiu vencedora na categoria Melhor Case de Segurança em Eletricidade com o projeto “Implantação de Vestimentas em Tecido Resistente à Chama Conforme Definido pela Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho e Emprego - NR-10”.

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� Participação da Cemig Distribuição S.A. na avaliação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica – Abradee, que a considerou, entre empresas de todo o setor elétrico nacional, a melhor no ranking em relação à segurança praticada no ano de 2006, abrangendo a população, empresas contratadas e pessoal próprio.

Criação do Momento de Segurança, em que todos os empregados são convidados, mensalmente, na primeira segunda-feira de cada mês, durante pelo menos uma hora, a fazer uma reflexão sobre Segurança, Saúde e Bem-estar, gerando relatórios com sugestões para melhoria contínua do ambiente de trabalho. Ao longo do ano, foram recebidas cerca de 2.000 sugestões, encaminhadas para providências pelas áreas envolvidas. Emissão e revisão de Instruções de Trabalho Corporativas de Segurança, Sáude e Bem-estar, com reestruturação de todos os formulários na intranet, o que facilita o acesso e aplicação. Implementação e Manutenção do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança nas áreas da Cemig, com oito certificações e 15 auditorias de manutenção do sistema. Certificação ISO-9001:2000 do Núcleo de Saúde no processo “Coordenação e Implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO na Cemig”, sendo esta a primeira certificação em PCMSO concedida no Brasil. Organização do 5o. Rodeio de Eletricistas da Cemig, condução da Campanha Externa de Prevenção de Acidentes com a População – Cepap no Estado de Minas Gerais, e participação da 2a. Semana Nacional de Segurança com a População, promovida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica – Abradee, com a finalidade de prestar orientações sobre os riscos associados à energia elétrica e os meios de prevenção de acidentes. Promoção de Workshops, Encontros e Treinamentos, incluindo parcerias com a Associação Mineira de Engenharia de Segurança do Trabalho – Ames e com a Fundação do Comitê de Gestão Empresarial – Fundação Coge, para integração, aperfeiçoamento e apresentação das melhores práticas de Segurança, Saúde e Bem-estar, totalizando cerca de 37.000 homens-horas treinados. Treinamento dos empregados com atividades relacionadas à eletricidade nos cursos exigidos pela Norma Regulamentadora no. 10 – NR-10 do Ministério do

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Trabalho e Emprego, em cursos técnicos e de reciclagem, totalizando 254.820 homens-horas treinados. Preparação de 899 agentes de inspeção, responsáveis pela verificação da segurança praticada nos serviços das equipes operacionais da Cemig Distribuição S.A.. Parceria com o Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias e Telecomunicações no Estado de Minas Gerais - Sindimig, na promoção de palestras de Segurança, Saúde e Bem-estar para empregados de empresas contratadas. Continuidade e maior abrangência dos programas de saúde dentro do exame periódico: prevenção e combate de dislipidemias, diabetes e doenças coronarianas, prevenção de câncer de próstata, detecção precoce de câncer de mama e prevenção de câncer de intestino. Realização de Campanhas de Vacinação contra gripe, com imunização de cerca de sete mil empregados. Análise do perfil epidemiológico dos empregados, em agosto de 2007, com análise dos dados dos Inventários Periódicos de Saúde realizados em um ano – de julho de 2006 a junho de 2007 – o que permite a sistematização das informações sobre a saúde do trabalhador, identifica os riscos ocupacionais mais freqüentes e levantando questões sobre saúde/doença do empregado que poderão ser aprofundadas. Revitalização do Programa de Qualidade de Vida - ENERGIA VITAL, em seus quatro subprogramas: PROLONGAR - Programa de Estímulo à Atividade Física; REPENSAR - Programa de Prevenção da Obesidade; PROCOHAR - Programa de Controle da Hipertensão Arterial e RESPIRAR - Programa de Abandono do Tabagismo. Realização do projeto-piloto do Inventário Social para atendimento individual e programado aos eletricistas, pelo assistente social, visando reduzir as taxas de freqüência de acidentes, absenteísmo e custos do acidente de trabalho. Realização do Curso de Orientação Médico-Social sobre a Questão Materno-infantil para “casais grávidos”. Realização de palestras/atendimentos relativos ao Programa de Planejamento do Orçamento Pessoal e Familiar.

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Continuidade do Programa de Inclusão de Portadores de Deficiência: além de prever o que dispõe a lei, a Empresa vem desenvolvendo um programa de inclusão e acessibilidade dos deficientes. Esse trabalho se inicia com o levantamento da necessidade de provimento de pessoal e das carreiras disponíveis para receber pessoas portadoras de deficiências. Continuidade do Programa de Readaptação Profissional, com empregados que tiveram reduzida a sua capacidade laborativa em decorrência de acidente ou doença implicando mudança de função. Realização do Seminário de Preparação para Aposentadoria (PPA). Dados estatísticos relativos a acidentados com lesão, com e sem afastamento* :

*Número de acidentados com lesão, com e sem afastamento, por milhão de horas trabalhadas

Evolução Taxa de Freqüência - CEMIG

9,94 9,538,26

6,355,42

17,47 17,43

14,57

18,27

11,6612,48 1311,21

12,52

8,37

02468

101214161820

2003 2004 2005 2006 2007

Tx

Fre

qüên

cia

Pessoal Próprio Contratados Força de Trabalho

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Evolução Taxa Gravidade - CEMIG

1514

1813

3080

23091969

1365

2246

1284

670681429

55

394

1524

1037

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

2003 2004 2005 2006 2007

Tx

Gra

vida

de

Pessoal Próprio Contratados Força de Trabalho

Comunicação de Recursos Humanos Alinhada com sua política, a Cemig possui os seguintes canais de comunicação direta com os empregados: Canal Aberto com a RH: canal de informação e de relacionamento com os empregados. RH Informa: disponibiliza, na intranet, informações de interesse geral, relacionadas à Gestão de Pessoas. Outro destaque importante é o veículo de comunicação “Informador Gerencial”, utilizado pela Assessoria de Relações Sindicais, para comunicar assuntos relevantes aos empregados. A credibilidade desse instrumento possibilita que as informações circulem com rapidez e eficiência, principalmente durante as negociações de Acordos Coletivos.

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Reconhecimentos em 2007 A Cemig recebeu um grande número de premiações e classificações em índices de relevância para a sociedade e mercados de capitais cujos reconhecimentos mais significativos podem ser verificados a seguir. Dow Jones A Cemig é a única empresa da América Latina selecionada, pela edição 2007/2008 do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World), como líder mundial de um setor da economia mundial, ao lado de gigantes da América do Norte e da Europa. A Empresa foi apontada pelo índice como a melhor Empresa do supersetor de utilities, que engloba as empresas prestadoras de serviço de energia elétrica, distribuição de gás, saneamento e outros serviços de utilidade pública em todo o mundo. ISE Em 2007, a Cemig foi selecionada, pela terceira vez consecutiva, para o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. Desde a criação do índice, em 2005, a Cemig dele consta. Neste índice, as empresas são avaliadas por um questionário que reflete, além de suas características, sua atuação nas dimensões econômica, ambiental e social, governança corporativa e a natureza de seus produtos.

Prêmio Iasc 2006 – Índice Aneel de Satisfação do Consumidor Em pesquisa realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, em que foram entrevistados mais de 19 mil consumidores de 64 concessionárias de energia do País, com resultado divulgado em 4 de julho., a Cemig foi escolhida como a melhor concessionária de energia elétrica da Região Sudeste do País, entre as que possuem mais de 400 mil consumidores. Prêmio Proteção Brasil 2007 A Cemig recebeu o Prêmio Proteção Brasil 2007 na categoria melhor case de segurança em eletricidade. O objetivo do prêmio, em sua terceira edição, é o reconhecimento ao esforço de empresas e profissionais para melhorar as condições de saúde e segurança do trabalho. O case premiado aborda o processo de Implantação de vestimentas em tecido resistente à chama, um trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D da Cemig.

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IR Magazine Awards Brazil A Cemig recebeu menção honrosa em três categorias do prêmio IR Magazine Awards Brazil 2007: Grand Prix do Melhor Programa de Relações com Investidores (empresas large cap), Melhor Sustentabilidade Socioambiental e Melhor Encontro com a Comunidade de Analistas de Investimentos. A menção honrosa é entregue aos cinco finalistas da premiação, que elege, todos os anos, os melhores profissionais de RI e as melhores empresas, em diferentes categorias, de acordo com o levantamento independente conduzido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – FGV. 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar A Cemig foi escolhida a melhor entre as maiores empresas do País pesquisadas pelo Guia Você S/A Exame “150 Melhores Empresas para Você Trabalhar 2007”. Esta é a segunda vez consecutiva que a Empresa entra na relação de melhores empresas para se trabalhar, o que significa o reconhecimento dado pelo público interno ao acerto das práticas de gestão de pessoas que a Cemig vem implementando. Prêmio de Responsabilidade Social Os projetos “Iluminando Vidas” e o “Kit Escolar Solidário”, desenvolvidos pelos empregados voluntários do Sul de Minas, foram finalistas do 4º Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social. O projeto “Iluminando Vidas”, uma parceria entre a Cemig, a Associação de Proteção e a Assistência aos Condenados – Apac e Usiparts, foi selecionado entre os dez melhores e recebeu o Troféu Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social. O projeto “Kit Escolar Solidário” recebeu homenagem especial pela sua seleção entre os 20 projetos de maior relevância social da região. Prêmio Aberje A Cemig obteve, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje, regional de Minas Gerais, o primeiro lugar no Prêmio Aberje Minas 2006, na categoria “Comunicação nas Crises Empresariais”, com o trabalho Invasão MAB. O case abordou as ações de comunicação durante a invasão do Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB – ao edifício-sede da Empresa. Prêmio Ambiental Ponto Terra – Minas 2007 Durante a 7ª Conferência Latino-Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social – Ecolatina 2007, em Belo Horizonte, a Cemig recebeu o Prêmio Ambiental Ponto Terra – Minas 2007, concedido pela Organização Ponto

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Terra. A premiação se destina às melhores iniciativas empreendidas em Minas Gerais, que tenham finalidade de cunho ambiental, com resultados na qualidade do meio ambiente e reflexos sobre as comunidades nas quais estejam inseridas. A iniciativa vencedora na categoria empresa foi o projeto “Aquecimento de Água com Energia Solar em Conjuntos Habitacionais”, iniciado em 2002 em parceria com a Companhia Habitacional do Estado de Minas Gerais – Cohab-MG e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – Sedru. Prêmio Anefac-Fipecafi-Serasa – Troféu Transparênci a A Cemig conquistou, pela quarta vez consecutiva, o Troféu Transparência (Prêmio Anefac-Fipecafi-Serasa) na categoria Empresas de Capital Aberto. A premiação foi conferida às 14 empresas que se destacaram por suas práticas de transparência contábil no último ano, sendo 10 de capital aberto e quatro de capital fechado. A premiação é oferecida, há 11 anos, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade – Anefac, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – Fipecafi e a Serasa. Institutional Investor Magazine

A Cemig foi destaque na pesquisa realizada pela Institucional Investor Magazine, ocupando a vice-liderança do ranking das empresas Most Shareholder-Friendly Companies no segmento de energia e teve seu Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações considerado como o Melhor CFO (Chief Financial Officer) entre as empresas de eletricidade e demais de serviço público.

Prêmio Qualitas Fiat Group A Cemig recebeu, em novembro, o Prêmio Qualitas Fiat Group pela qualidade, disponibilidade, tecnologia e competitividade no fornecimento de energia elétrica. Este prêmio é um reconhecimento mundial dos melhores fornecedores das empresas do Grupo Fiat no período 2006/2007 em qualidade, serviço, preço, tecnologia, complexidade e fornecimento de matéria-prima. A cerimônia de entrega ocorre na sede da Fiat, em Turin, na Itália.

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POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL , PATROCÍNIO E INCENTIVO À CULTURA A concepção de Responsabilidade Social por parte das empresas está se difundindo cada vez mais, associada à noção de sustentabilidade, visando conciliar as dimensões econômica, ambiental e social. A CEMIG busca atuar dentro de uma visão de futuro em suas práticas de gestão relativas a essas dimensões. Ações Sociais Integradas Nossa estratégia de responsabilidade social é publicamente conhecida e reconhecida através de nossa missão, visão e valores empresariais. Nossas diretrizes corporativas são acompanhadas pelo Comitê de Responsabilidade Social, com representantes de todas as Diretorias da Empresa. Muitos são os projetos desenvolvidos em nossa Empresa, voltados à melhoria das condições de vida de crianças, adolescentes, adultos, idosos e assistência a populações carentes. Um exemplo é o Projeto Asin – Ações Sociais Integradas Cemig, com mais de 1.100 empregados cadastrados como voluntários, contribuindo para gerar recursos dirigidos a sustentabilidade de instituições, associações comunitárias, escolas e asilos nas comunidades onde a Empresa atua. São 83 projetos desenvolvidos em todo o Estado, envolvendo 10% dos empregados da Empresa, e com foco na ação comunitária, educação, meio ambiente e saúde, contando com parceiros externos e internacionais. Conta, ainda, com a realização de ações diversas como o Dia das Crianças, Dia do Voluntário, Natal, e outras iniciativas, envolvendo, além das instituições cadastradas e os voluntários do Asin/Cemig, empregados terceirizados e parceiros dos municípios. O Projeto Asin/Cemig está disponível no site: http://www.cemig.com.br/institucional/balanco_social.asp. Outro exemplo concreto de ação social apoiado pela Empresa é o Programa AI6% - Formando Cidadãos, parceria entre a AIC – Associação Intergerencial da CEMIG e o Projeto ASIN/Cemig, implantado desde 2001. A finalidade do programa é incentivar empregados e aposentados da CEMIG a repassar parte de seu imposto de renda devido para os Fundos da Infância e da Adolescência – FIA’s. Como evidência da evolução do Projeto ASIN/Cemig, em 2001 conseguimos destinar R$190 mil a 31 instituições de 16 municípios, sendo que em 2007 o

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programa arrecadou doações dos empregados da Cemig no valor de R$1.243 mil, o que permitiu o auxílio à 137 instituições de 80 municípios do Estado de Minas Gerais. Outro reconhecimento das ações de responsabilidade social da CEMIG foi a inclusão da empresa, desde 2005, no grupo de trabalho para a criação da ISO 26.000 – Responsabilidade Social, a convite da International Organization for Standardization (ISO), do Instituto Ethos e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Pela primeira vez, a coordenação mundial de um trabalho da ISO, é liderada em conjunto por dois países, nesse caso pelo Brasil e Suécia, o que torna a participação da empresa ainda mais relevante. A participação ativa e interação da Cemig em um fórum de discussão de alto nível, influenciando o processo internacional de construção da norma por meio de atividades do projeto evidencia o seu pioneirismo. Valor Adicionado A Demonstração do Valor Adicionado - DVA evidencia a representatividade da Companhia para a sociedade, com R$11.470 milhões de valor adicionado em 2007 em comparação a R$10.401 milhões em 2006, um aumento de 10,28%. A distribuição do valor adicionado da CEMIG entre os diversos segmentos, pode ser observada no gráfico a seguir, devendo ser destacada a parte retida pelo governo do total distribuído em 2007 e 2006, correspondente a 54% em cada ano.

11.47010.401

9.289

7.3546.136

2003 2004 2005 2006 2007

Valor Adicionado de 2003 a 2007 (R$ mil)

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TECNOLOGIA

Em relação à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico, foram priorizados e selecionados os projetos que compõem os Programas Anuais de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Cemig, nos termos da Lei Federal nº 9.991, submetidos à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Dos R$30 milhões planejados para aplicação em projetos de P&D em 2007, apenas R$7 milhões foram despendidos, tendo em vista a aprovação pela ANEEL do ciclo 2005/2006 somente em dezembro de 2007 e a postergação do ciclo 2006/2007 para execução em meados de 2008. Cerca de R$26 milhões foram transferidos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (Fundo Setorial de Energia Elétrica - CT-ENERG) e R$33 milhões para a Empresa de Pesquisa Energética - EPE.

Entre projetos novos e aqueles em continuidade, em 2007, estiveram em desenvolvimento cerca de 62 projetos de P&D. Dentre os 82 projetos já concluídos, a grande maioria resultou em produtos incorporados ao dia-a-dia da empresa, sendo que diversos métodos de engenharia, softwares, dispositivos e equipamentos foram desenvolvidos e aplicados, contribuindo para a redução de custos operacionais, aumento da confiabilidade e segurança dos sistemas e instalações Cemig, controle ambiental e desenvolvimento de alternativas energéticas.

Na área de parcerias tecnológicas, em 2007, foram estabelecidos seis convênios de cooperação técnico-científica, destacando-se a criação do Centro de Excelência em Gestão Empresarial em parceria com a Fundação Dom Cabral - FDC. Outros doze convênios encontram-se em elaboração, podendo-se citar o Protocolo de Intenções para a criação do Centro de Excelência em Agroenergia, numa parceria da Cemig com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG e diversas universidades do Triângulo Mineiro, além do convênio para a criação do Centro de Excelência em Materiais de Construção, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

Mais informações sobre Tecnologia e Pesquisa e Desenvolvimento podem ser encontradas no Relatório da Administração 2007 no item Tecnologia.

Uso Racional de Energia

Compartilhamos a visão de que a expansão do setor elétrico deve privilegiar Programas de Conservação de Energia, pois o Planeta não aceita mais outra atitude.

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O desenvolvimento, por meio de um Setor Elétrico Sustentável, é uma proposta positiva para afastar a possibilidade de um novo racionamento de energia elétrica e minimizar os conflitos socio-ambientais na evolução da matriz energética brasileira.

A seguir, os principais projetos desenvolvidos:

• CONVIVER - Ações de eficiência energética em comunidades populares; • Aquecimento de água com energia solar em Conjuntos Habitacionais da

COHAB; • Eficiência em Projetos de Iluminação Pública; • Eficientização da iluminação e instalação de aquecimento solar em

hospitais da Rede Pública; • Substituição de Autoclaves (equipamentos de esterilização) em Hospitais; • Cemig nas escolas - Treinamentos em eficiência energética; • IES – Integração Eficiente Sustentável (eficiência na área rural); • PGEE - Programa de Gestão Energética Estadual; • Eficientização da iluminação do ICEX – Prédio de Engenharia da UFMG.

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A Cemig possui uma Política Ambiental, publicada em 1990, da qual constam sete princípios que orientam as atividades e direcionam os esforços relacionados à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Tais princípios são traduzidos em ações que buscam imprimir nos empregados e parceiros, a conscientização para a questão ambiental, como o programa de educação ambiental nas escolas, as reservas ambientais e os programas de preservação da fauna e flora.

Em 2007, foram aplicados R$7,3 milhões em cuidados e ações ambientais relacionados à implantação de novas obras. Também foram gastos mais de R$ 36,8 milhões na operação e manutenção de instalações e na realização de estudos e monitoramentos. Com isso, o valor total aplicado em 2007, em meio ambiente foi de R$ 44,1 milhões.

Sabedora da importância do relacionamento com a sociedade, a Cemig participa de Conselhos e Comitês de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, realiza reuniões com órgãos e organizações interessadas, responde às consultas recebidas pela Empresa, participa de Seminários e Congressos e disponibiliza informações sobre as ações ambientais realizadas em diversos canais de comunicação, como o site na internet (www.cemig.com.br), o Relatório Anual, o Relatório de Sustentabilidade, além da divulgação em meios de comunicação, a distribuição de cartilhas e relatórios e o programa de educação ambiental.

Desenvolvimento Sustentável

A Cemig foi selecionada como a líder mundial do supersetor de utilities no DJSI World – Índice Dow Jones de Sustentabilidade –, que engloba as empresas prestadoras de serviço de energia elétrica, distribuição de gás, saneamento e outros serviços de utilidade pública em todo o mundo. Essa conquista representa, também, o oitavo ano consecutivo da permanência da Cemig na seleta lista de empresas do DJSI World para o período 2007/2008. A Cemig se mantém no Índice, desde sua criação em 1999; é a única empresa do setor elétrico da América Latina a dele fazer parte, o que reflete o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável empresarial na condução de suas atividades, incluindo práticas de governança corporativa, respeito ao meio ambiente e ao bem-estar da sociedade, com a efetiva criação de valor para os acionistas.

Pela terceira vez consecutiva foi eleita como componente do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo. A Cemig se mantém no Índice - o qual reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade no meio empresarial brasileiro - desde sua criação em 2005.

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Além disso, busca contribuir para o desenvolvimento sustentável mediante investimentos em programas de conservação e eficientização de energia e em pesquisas de novas fontes alternativas, tais como a energia solar e fotovoltaica, a energia eólica, a pesquisa de células de hidrogênio e o uso de gás natural. Mais informações sobre alternativas energéticas podem ser encontradas no Relatório da Administração, item Tecnologia e alternativas energéticas.

Licenciamento Ambiental O Licenciamento Ambiental é conduzido de forma a assegurar a análise adequada de todos os estudos e relatórios desenvolvidos e o pronto atendimento aos órgãos competentes pela questão ambiental. Esses estudos são desenvolvidos com a contratação de especialistas, que incluem empresas de consultoria, centros de pesquisa e universidades. Em 2007, a Cemig obteve as seguintes Licenças Ambientais:

• Licenças de Operação: Linha de Transmissão Transudeste, 345 kV;e Linha de Transmissão Transirapé, 230 kV; Linha de Transmissão Aimorés - Mascarenhas, 230 kV; Linha de Transmissão Cambuí – Paraisópolis, 138 kV; Linha de Transmissão Itajubá – Paraisópolis, 138 kV; Linha de Transmissão Coromandel – Monte Carmelo, 138 kV; Linha de Transmissão Uberaba 1 – Uberlândia 6, 138 kV; Estrada da Usina Hidrelétrica (UHE) de Irapé

• Renovação de Licença de Operação da UHE - Igarapava • Licenças de Operação Corretivas: PCHs Salto do Voltão e Salto do

Passo Velho; Centro de Distribuição de Materiais - Quarteirão 14 e do Centro de Distribuição Avançada de Igarapé.

A Empresa obteve, ainda, a dispensa de licenciamento corretivo de duas linhas de transmissão e 202 Subestações.

Gestão de Resíduos

Em 2007, foram recicladas 320.875 lâmpadas fluorescentes e de iluminação pública provenientes de toda a área de concessão da Empresa. Materiais retirados de operação como transformadores, isoladores, sucatas, cabos e fios são enviados para ao Centro de Distribuição de Materiais, área certificada com Sistema de Gestão Ambiental Cemig, onde ocorre a separação do material para reutilização ou alienação.

Em 2007, foram alienadas ou recicladas 4.685 toneladas de materiais e equipamentos, 31% a mais do que em 2006, dentre as sucatas de: isoladores de

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porcelana, metálicas medidores, reatores, cabos, fios e baterias. Além disso, foram regenerados e reutilizados pela própria Cemig 435 mil litros de óleo mineral isolante retirados dos equipamentos elétricos. Foram ainda co-processadas 41 toneladas de resíduos impregnados com óleo (luva, estopas e serragem) e 201 toneladas de óleo mineral isolante impróprios para utilização em equipamentos elétricos.

Continua, desde 2002, a campanha de coleta seletiva “Eu Amo Reciclar” no edifício sede da Cemig. Durante o ano de 2007, foram recolhidos cerca de 107 mil quilos de material reciclável, sendo 64 mil quilos de papel, 26 mil quilos de papelão e 17 mil quilos de plástico que foram repassados para a Organização Não-Governamental – ONG, Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte – Asmare.

Semana do Meio Ambiente

A Cemig realizou, no período de 11 a 22 de junho de 2007, a Semana do Meio Ambiente 2007, enfocando o tema Desenvolvimento Sustentável e Aquecimento Global. O evento contou com a participação de mais de 4.000 estudantes do ensino fundamental de 40 escolas da rede pública, estadual e municipal de Belo Horizonte.

A escolha desse tema objetivou alertar o público para o fato de que a responsabilidade do combate ao aquecimento global não está apenas nas mãos do governo e organismos internacionais, mas é uma tarefa de todos. Dessa forma a Empresa busca contribuir para a difusão do conhecimento sobre aquecimento global e para a formação de cidadãos mais conscientes com um olhar diferenciado sobre a natureza, o futuro e o ser humano.

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

Diversos projetos na área ambiental de P&D Programa de Pesquisa e Desenvolvimento, gerenciados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, juntamente com universidades e instituições de pesquisas, vêm sendo desenvolvidos pela Cemig.

Com recursos provenientes da ANEEL, cinco projetos de P&D relativos a meio ambiente estão em andamento nas áreas de Ictiofauna, Limnologia e aspectos ambientais afetos à operação de usinas, sistemas de transposição e recursos hídricos: “Desenvolvimento de metodologias e pesquisas no ecossistema e em plantas de usinas hidrelétricas para controle do mexilhão dourado”; “Estudos sobre o comportamento dos grupos geradores de centrais hidrelétricas operando sob diferentes modos operativos e sua influência na ictiofauna”; “Pesquisa sobre as interações entre o regime pluvial e o regime de escoamento das sub-bacias de

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drenagem para o reservatório da UHE - Camargos – Cemig”; “Desenvolvimento de tecnologia para avaliação de características natatórias da ictiofauna migradora brasileira”; “Desenvolvimento de técnicas de reprodução e larvicultura de siluriformes na Estação de Piscicultura de Volta Grande”.

Foram concluídos os seguintes projetos de P&D, com relatórios finais entregues e acompanhados dos respectivos artigos científicos: “Cultivo de peixes nativos e zoneamento de Reservatório”; “Diversidade da ictiofauna como modelo para avaliar a construção do sistema de transposição para peixes e impacto de peixes exóticos em reservatórios”; “Cianobactérias e cianotoxinas em reservatórios de Minas Gerais”.

Com os resultados positivos da instalação do primeiro transformador 100% a óleo vegetal, colocado em operação em 2006, mais dois equipamentos foram implantados no Boulevard Arrudas, para atender a Linha Verde em Belo Horizonte. Essa experiência, em parceria com a ABB, está possibilitando a disseminação da tecnologia para outras áreas de atuação da Empresa. A principal vantagem do óleo vegetal para a natureza é o fato de ele ser biodegradável.

A Cemig e a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte renovaram o contrato do Projeto de Monitoramento do Lobo-Guará para a realização da 6ª etapa. Esse projeto desenvolve a pesquisa sobre a ecologia do Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus), utilizando tecnologia de telemetria via satélite (sistema GPS) na Estação Ambiental de Galheiro - CEMIG, município de Perdizes, MG.

Fauna, Flora e Monitoramento da Qualidade de Água

Em 2007, foi lançado o Programa Peixe Vivo (http://www.portalpeixevivo.com.br/), que prevê a criação e a ampliação de uma série de ações voltadas para a preservação da fauna aquática nas bacias hidrográficas mineiras onde há usinas da Cemig. Esse programa está implementando canais de comunicação que possibilitem o envolvimento da comunidade. Para isso, realiza a distribuição de material informativo e a promoção de palestras, reuniões e oficinas com a participação dos diversos segmentos da sociedade.

Como parte do programa e com o objetivo de repovoar e manter a biodiversidade dos reservatórios da Cemig e dos rios de Minas Gerais, foram realizados 140 peixamentos em todo Estado, com a soltura de 808 mil alevinos de diferentes espécies de peixes nativas das bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Pardo. Essas ações tiveram a participação de 10.000 pessoas, entre alunos e representantes de diversos outros setores da sociedade, em mais de 70 municípios do Estado de Minas Gerais.

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As estações de piscicultura da Cemig são destinadas ao estudo de técnicas de reprodução induzida de espécies nativas, estudos da limnologia e da biologia pesqueira, com a finalidade de investigar alterações causadas na comunidade aquática advindas da implantação de uma usina hidrelétrica.

As Estações Ambientais da Empresa possuem mais de 4.000 hectares de áreas protegidas, utilizadas para a realização de estudos sobre a fauna e a flora, atividades de educação ambiental e visitas programadas. Nessas áreas, foram colhidos 700 kg de sementes de um total de 120 espécies florestais nativas, que foram destinados aos Viveiros Florestais da Cemig e ao intercâmbio com outras instituições.

Além disso, foram produzidas 350.000 mudas de espécies nativas distribuídas para prefeituras municipais, ONG’s, órgãos públicos e instituições de meio ambiente e plantados 25 ha de matas ciliares em parceria com produtores rurais.

Em relação à fauna, foram produzidas, na Estação Ambiental de Peti, dentro do programa Profauna, as espécies: pato-selvagem, ananaí, macuco, cutia e azulão, posteriormente soltas nas demais Reservas do Patrimônio Natural - RPPN da Cemig. Além desses animais, nas unidades de conservação e instalações da empresa cadastradas no Ibama no projeto ASAS - Áreas de Soltura de Animais Silvestres. Foram recuperados, readaptados e devolvidos à natureza 261 animais, provenientes de apreensões pela Polícia Ambiental e pelo próprio Ibama. As espécies devolvidas a natureza foram azulão, curió, sabiá-laranjeira, sabiá-poca, pássaro-preto, trinca-ferro, canário-da-terra, coleirinho, papa-capim, tiziu, irerê, pato-do-mato, pintassilgo, ananaí, sabiá-barranco, dentre outras.

A Cemig monitora regularmente a qualidade da água de seus principais reservatórios, por uma rede que contempla oito bacias hidrográficas (Grande, Paranaíba, Pardo, São Francisco, Doce, Paraíba do Sul, Itabapoana e Jequitinhonha) e 34 sub-bacias diferentes perfazendo um total de 46 reservatórios e 247 estações de coleta de água. Outro monitoramento é com relação ao risco de ocorrência do mexilhão dourado, espécie exótica de molusco que tem trazido danos em outras regiões, principalmente às instalações industriais, pela grande concentração de indivíduos em tubulações e superfícies com água. A Cemig está patrocinando um projeto de pesquisa conduzido pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – Cetec com o objetivo de testar um novo produto para combater o mexilhão dourado.

Arborização Urbana

Para promover a convivência harmoniosa entre as redes de distribuição e a arborização urbana, a Cemig realiza podas direcionais, considerada a técnica mais adequada para ser utilizada próxima às redes de distribuição aéreas, e

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ministra cursos de poda de árvores para diversas prefeituras do Estado de Minas Gerais. Em 2007, cerca de 400 pessoas receberam esse treinamento, incluindo empregados próprios, empreiteiras e prefeituras municipais. Por meio de apresentações teóricas e de demonstrações práticas, os participantes recebem informações sobre implantação e manutenção de árvores urbanas e sobre espécies de árvores adequadas para a área urbana, dentre outros assuntos.

Em parceria com a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana - SBAU e com a International Society of Arboriculture - ISA, a Cemig promoveu o Seminário de Manejo de Arborização Urbana junto a Sistemas Elétricos. O evento, que contou com a participação de especialistas internacionais, teve o objetivo de discutir e aprimorar as técnicas de manutenção de árvores junto a redes de distribuição de eletricidade, a partir do intercâmbio de informações entre os profissionais dessa área, e estreitar o relacionamento entre prefeituras e concessionárias de energia elétrica. g - Programa de Educação Ambiental

Em parceria com a Fundação Biodiversitas, a Cemig lançou a segunda etapa do Programa Cemig de Educação Ambiental - Terra da Gente (ver no site: http://www.cemig.com.br/meio_ambiente/terra_gente/index.htm). Nesta etapa, o programa espera atingir 247 mil alunos de 774 escolas, localizadas em 235 municípios do Campo das Vertentes e do Sul de Minas.

O Terra da Gente foi criado em 2001, com o propósito de promover a educação ambiental para alunos de 5a a 8a séries do ensino fundamental. A primeira etapa envolveu 115 mil alunos e cerca de sete mil professores, totalizando 3.400 turmas de 313 escolas das redes particular, federal, estadual e municipal do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba.

Em todas as regiões onde é implementado, o Terra da Gente tem o apoio das universidades locais. Nessa nova etapa, o programa conta com o apoio da Universidade Federal de Lavras - UFLA e da Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ.

A concepção do programa considera os Estudos de Percepção e Comportamento Ambiental – EPCA – de cada região e os materiais técnicos elaborados para subsidiar os estudos ambientais relativos à implantação de instalações e usinas e na operação das estações ambientais da Empresa, mantidas há cerca de 20 anos.

O material didático do Terra da Gente é composto por Livro do Professor, Livro do Aluno, Livro de Literatura e Vídeo que buscam desenvolver práticas pedagógicas que estimulem o trabalho coletivo na escola, integrando professores e alunos no processo de construção de conhecimentos, propiciando um conhecimento global

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dos biomas terrestres, focando mais intensamente, porém, na Terra da Gente, ou seja, no bioma presente na região onde os estudantes vivem.

O Programa de Educação Ambiental desenvolvido nas Estações Ambientais e Usinas recebeu, em 2007, 19.544 alunos de diferentes escolas da Capital e interior. Durante essas visitas, são transmitidas informações sobre geração de energia e sua relação com o meio ambiente, bem como mensagens sobre o desenvolvimento sustentável e a necessidade de conservação dos ecossistemas.

Em 2007, foi inaugurado o Centro de Educação Ambiental da Usina de Funil, uma iniciativa do consórcio hidrelétrico formado pela Cemig e pela Companhia do Vale do Rio Doce – CVRD.

Impressão corporativa

Em agosto de 2006, iniciamos o Projeto de Impressão Corporativa com o intuito de modernizar nosso parque de impressão e disponibilizar aos empregados lotados nos prédios Cemig Sede e Itambé os recursos de digitalização, fax e cópia xérox, proporcionando um serviço eficiente de gestão, com reposição de insumos (tonners, papel) e manutenção preventiva e corretiva. Em 2007 foram impressas 12.523.258 páginas, sendo que 809.294 coloridas, representando 6.46% do volume total de impressão. Conseguimos reduzir os custos com a produção de documentos, modernizar nosso parque, implementar ferramentas de controle e gestão, além de garantir um alto índice de impressão frente e verso 54.94 %, que reflete em um ganho ambiental significativo.

16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO

CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-6400245-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO

(Reais Mil) LÍQUIDO

4 - % LUCRO

LÍQUIDO

5 - PROVISÃO

Data-Base - 31/12/2007

7 - VL. TOTAL AÇÕES

(Reais Mil)

8 - OBSERVAÇÃO

01 TRABALHISTA 1,22 101.9975,88 SIM 101.997

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 3,50 293.74716,93 SIM 293.747

03 OUTRAS 2,85 239.04213,77 SIM 239.042

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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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Em decorrência da inadimplência no recebimento dos créditos constantes do Segundo e Terceiro Aditivos, foi assinado o Quarto Aditivo com o objetivo de viabilizar o recebimento integral da Conta de Resultados a Compensar (CRC) por meio da retenção dos dividendos devidos ao Governo do Estado. Esse acordo foi aprovado pela Assembléia Extraordinária de Acionistas em 12 de janeiro de 2006. O Quarto Aditivo da CRC teve os seus efeitos retroativos ao saldo devedor existente em 31 de dezembro de 2004 e consolidou os saldos a receber do Segundo e Terceiro Aditivos, correspondentes, em 31 de dezembro de 2004, a R$ 2,9 bilhões. Entretanto, como resultado da conciliação realizada entre a CEMIG e o Estado quanto aos critérios de atualização do contrato, desde a sua assinatura, conforme estabelecido no parágrafo único da Cláusula Primeira do Quarto Aditivo da CRC, e, de acordo com as cláusulas do Quinto Aditivo, assinado em 12 de setembro de 2007, o saldo devedor foi reduzido em R$102.131 milhões, chegando-se ao valor de R$ 2,8 bilhões, data base de 31 de dezembro de 2004, que, atualizado para 31 de dezembro de 2007, corresponde a R$ 3,6 bilhões. O Governo do Estado amortiza o débito em 61 parcelas semestrais e consecutivas, com vencimento até 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, no período de junho de 2005 a junho de 2035. As parcelas para amortização do valor do principal, atualizadas pelo IGP-DI, têm valores crescentes, sendo a 1ª de R$ 29 milhões e a 61ª no valor de R$ 84 milhões, a valores de 31 de dezembro de 2004. A amortização do débito é feita prioritariamente pela retenção de 65,00% dos dividendos mínimos obrigatórios devidos ao Governo do Estado. Caso o valor não seja suficiente para amortizar a parcela vincenda, a retenção poderá ser, a partir de 01 de janeiro de 2008, de até 65% de todo e qualquer montante de dividendos ou juros sobre capital próprio extraordinários. Os dividendos retidos serão utilizados para amortização do contrato na seguinte ordem: (i) liquidação de parcelas em atraso (ii) liquidação da parcela relativa ao semestre (iii) amortização antecipada de até duas parcelas; e, (iv) amortização do saldo devedor. Em 31 de dezembro de 2007, já haviam sido amortizadas, de forma antecipada, as prestações do contrato com vencimento previsto para 30 de junho e 31 de dezembro de 2008.

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Os principais saldos e transações com partes relacionadas da CEMIG e suas controladas são como segue:

Consolidado ATIVO PASSIVO RECEITA DESPESA

EMPRESAS 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/03/2007 31/03/2008 31/03/2007 Cemig Distribuição S.A. Juros sobre Capital Próprio e Dividendos 646.667 674.408 - - - - - - Fornecimento de Energia Elétrica ( 1 ) 6.473 - 6.079 13.491 960 - (23.348) - Coligadas e Controladas ou Controladoras 1.388 127 2.538 2.463 - - - - Cemig Geração e Transmissão S.A. Juros sobre Capital Próprio e Dividendos 535.398 564.780 - - - - - - Fornecimento de Energia Elétrica ( 1 ) 6.079 22.277 6.473 - 23.348 - (960) - Coligadas e Controladas ou Controladoras 351 351 (613) 2.694 - - - - Light S.A. Fornecimento de Energia Elétrica ( 1 ) 374 366 - - 20.351 - - - Energia Elétrica Comprada para Revenda - - - 163 - 16.737 (1.270) - Governo do Estado de Minas Gerais Consumidores e Revendedores 2.021 2.021 - - 17.878 13.266 - - Tributos Compensáveis – ICMS – Circulante 273.510 167.308 300.733 268.302 659.384 (716.206) - - Contas a Receber do Governo do Estado – CRC ( 2 ) 1.739.214 1.763.277 - - 27.843 38.374 - - Tributos Compensáveis – ICMS – Não Circulante 69.947 57.901 - - - - - - Consumidores e Revendedores ( 3 ) 34.342 36.795 - - - - - - Juros sobre Capital Próprio e Dividendos - - - 125.677 - - - - Debêntures ( 4 ) - - 150.154 146.705 - - (1.411) (3.449) Fundo de Direitos Creditórios ( 5 ) - - 955.977 990.386 - - - - Financiamentos – BDMG ( 6 ) - - 19.935 18.392 - - - - Forluz Obrigações Pós-Emprego – Circulante ( 7 ) - - 79.801 88.665 - - (51.969) (30.563) Obrigações Pós-Emprego - Não Circulante ( 7 ) - - 1.135.648 1.131.967 - - - - Outros - - 30.362 247.044 - - - - Pessoal - - - - - - (17.198) (17.698) Custeio Administrativo - - - - - - (4.138) (1.519) Outros 7.407 4.785 - 75.045 - - - - Juros sobre Capital Próprio 140.408 141.391 - - - - - -

As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão demonstrados abaixo: ( 1 ) A Companhia possui contratos de compra de energia da Cemig Geração e Transmissão e Light Energia, decorrente

do leilão público de energia ocorrido em 2005, com vigência de 8 anos a partir do início do fornecimento; ( 2 ) Aporte dos créditos da CRC em Fundo de Investimentos Creditórios em quotas seniores e subordinadas.; ( 3 ) Parcela substancial do valor refere-se a renegociação de débito originário de venda de energia para a Copasa, com

previsão de pagamento até setembro de 2012 e atualização financeira pelo IGPM + 0,5% a.m.; ( 4 ) Emissão Privada de Debêntures Simples não conversíveis em ações no valor de R$ 120.000 milhões, atualizada

pelo Índice Geral de Preços – Mercado - IGP-M, para a conclusão da Usina Hidrelétrica de Irapé, com resgate após 25 anos da data de emissão;

( 5 ) Quotas seniores de propriedade de terceiros, no valor de R$900.000, amortizadas em 20 parcelas semestrais, desde junho de 2006, com atualização pela variação do CDI acrescidos de 1,7% de juros ao ano.;

( 6 ) Financiamentos das controladas Transudeste e Transirapé com vencimento em 2019 (taxa TJLP + 4,5% a.a. e UMBNDES 4,54% a.a.) e da Transleste em 2017 e 2025 (taxa 5% a.a. e 10% a. a.);

( 7 ) Parte dos contratos da FORLUZ são reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e parte reajustados com base no Índice de Reajuste Salarial dos empregados da CEMIG,CEMIG GT e CEMIG D, excluindo produtividade, acrescidos de 6% ao ano.

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COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG

E S T A T U T O S O C I A L

CAPÍTULO I Da denominação, constituição, objeto, sede e duração da Companhia

Artigo 1º - A Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, constituída em 22

de maio de 1952, como sociedade por ações, de economia mista, será regida por este Estatuto e pela legislação aplicável, e destina-se a construir, operar e explorar sistemas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica e serviços correlatos; a desenvolver atividades nos diferentes campos de energia, em qualquer de suas fontes, com vistas à exploração econômica e comercial; a prestar serviços de consultoria, dentro de sua área de atuação, a empresas no Brasil e no exterior; e a exercer atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objetivo social.

Parágrafo Primeiro - As atividades previstas neste artigo poderão ser exercidas diretamente pela CEMIG ou por intermédio de sociedades por ela constituídas, ou de que venha a participar, majoritária ou minoritariamente, mediante deliberação do Conselho de Administração, nos termos das Leis Estaduais de nºs 828, de 14 de dezembro de 1951, 8.655, de 18 de setembro de 1984, e 15.290, de 4 de agosto de 2004.

Parágrafo Segundo - Fica vedado qualquer ato ou decisão nas subsidiárias e

empresas controladas da Cemig que possa afetar a condição do Estado de Minas Gerais como acionista controlador da Companhia, nos termos da Constituição do Estado de Minas Gerais e da legislação em vigor.

Artigo 2º - A Companhia terá sua sede e administração na cidade de Belo

Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, Brasil, podendo abrir escritórios, representações e quaisquer outros estabelecimentos no País e no exterior, mediante autorização da Diretoria Executiva.

Artigo 3º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado.

CAPÍTULO II Do capital e das ações

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Artigo 4º - O capital da Sociedade é de R$2.481.507.565,00 (dois bilhões, quatrocentos e oitenta e um milhões, quinhentos e sete mil, quinhentos e sessenta e cinco reais), representado por:

a) 216.923.394 (duzentos e dezesseis milhões, novecentos e vinte e três mil, trezentas

e noventa e quatro) ações ordinárias, nominativas, do valor nominal de R$5,00 cada uma; b) 279.378.119 (duzentos e setenta e nove milhões, trezentos e setenta e oito mil,

cento e dezenove) ações preferenciais, nominativas, do valor nominal de R$5,00 cada uma.

Parágrafo Único - O direito de voto será reservado, exclusivamente, às ações ordinárias e cada ação terá direito a um voto nas deliberações da Assembléia.

Artigo 5º - As ações preferenciais gozarão de preferência na hipótese de reembolso

de ações e terão um dividendo mínimo anual igual ao maior dos seguintes valores: a) 10% (dez por cento) calculado sobre seu valor nominal; b) 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido das ações.

Artigo 6º - As ações ordinárias e preferenciais concorrerão em iguais condições na

distribuição de bonificações. Parágrafo Único - A capitalização da correção monetária do capital social

dependerá da decisão da Assembléia Geral, mas será sempre obrigatória quando alcançado o limite determinado no artigo 297 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Artigo 7º - Nos exercícios em que a Companhia não obtiver lucros suficientes para

pagar dividendos a seus acionistas, o Estado de Minas Gerais assegurará às ações do capital da Companhia emitidas até 5 de agosto de 2004, de propriedade de particular, um dividendo mínimo de 6% (seis por cento) ao ano, nos termos do artigo 9º da Lei Estadual nº 828, de 14 de dezembro de 1951, e da Lei Estadual nº 15.290, de 4 de agosto de 2004.

Artigo 8º - O capital subscrito pelo Estado de Minas Gerais, que terá, sempre e

obrigatoriamente, a maioria das ações com direito a voto, será realizado de acordo com o disposto na legislação em vigor. O capital subscrito por outras pessoas naturais ou jurídicas será realizado conforme for estabelecido pela Assembléia Geral que deliberar sobre o assunto.

Parágrafo Primeiro - Para atender a deliberação das Assembléias Gerais, poderá a

Diretoria suspender, obedecidas as regras da legislação vigente, os serviços de transferências e averbações.

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Parágrafo Segundo - Os acionistas terão direito de preferência na subscrição de

aumentos de capital e na emissão de valores mobiliários da Companhia, na forma da legislação aplicável. Não será concedido o direito de preferência, no entanto, quando o aumento do capital social for integralizado com recursos de incentivos fiscais, obedecido o disposto no parágrafo único do artigo 172 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

CAPÍTULO III Da Assembléia Geral

Artigo 9º - A Assembléia Geral dos acionistas reunir-se-á, ordinariamente, dentro

dos 4 (quatro) primeiros meses do ano, para os fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que necessário, e será convocada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, observadas em sua convocação, instalação e deliberações as prescrições legais pertinentes.

Parágrafo Único - O acionista poderá ser representado nas Assembléias Gerais na

forma prevista no art. 126 da Lei nº 6.404, e alterações posteriores, exibindo, no ato, ou depositando previamente na sede social da Companhia, o comprovante de titularidade das ações expedido pela instituição financeira depositária acompanhado do documento de identidade e procuração com poderes especiais.

Artigo 10 - A Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária, será presidida por um

acionista eleito pela Assembléia Geral, dentre os presentes, que escolherá um ou mais secretários.

CAPÍTULO IV Da administração da Companhia

Artigo 11 - A administração da Companhia será exercida por um Conselho de

Administração e por uma Diretoria Executiva. Parágrafo Primeiro - A estrutura e a composição do Conselho de Administração e

da Diretoria Executiva da Companhia serão idênticas nas Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., com as seguintes exceções: A Diretoria de Distribuição e Comercialização comporá exclusivamente a Subsidiária Integral Cemig Distribuição S.A. e a Diretoria de Geração e Transmissão comporá exclusivamente a Subsidiária Integral Cemig Geração e Transmissão S.A..

Parágrafo Segundo - O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, na

administração da Companhia, das Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., das demais subsidiárias integrais, das controladas e coligadas

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e nos consórcios dos quais participem, direta ou indiretamente, deverão observar o disposto no Plano Diretor da Companhia, em especial a política de dividendos nele prevista, conforme aprovados pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Terceiro - O Plano Diretor conterá o planejamento estratégico de longo

prazo, fundamentos, metas, objetivos e resultados a serem perseguidos e atingidos pela Companhia e sua política de dividendos, devendo respeitar os compromissos e requisitos previstos no § 5º abaixo.

Parágrafo Quarto - O Plano Diretor será revisado anualmente pela Diretoria

Executiva e aprovado pelo Conselho de Administração e será refletido em todos os planos, projeções, atividades, estratégias, investimentos e despesas da Companhia e suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas e nos consórcios dos quais participe, direta ou indiretamente, incluindo o Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e o Orçamento Anual, que deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Quinto - Na condução da administração da Companhia e no exercício do

direito de voto em subsidiárias integrais, controladas, coligadas e consórcios, o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva observarão e cumprirão, fielmente, as seguintes metas:

a) manter o endividamento consolidado da Companhia em valor igual ou inferior a 2 (duas) vezes o LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Companhia;

b) manter uma relação consolidada de endividamento medida por dívida líquida / (dívida líquida + patrimônio líquido), limitada a 40% (quarenta por cento);

c) restringir o saldo consolidado dos recursos registrados em ativo circulante, inclusive para os fins do artigo 30 deste Estatuto, ao equivalente a, no máximo, 5% (cinco por cento) do LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) da Companhia;

d) limitar o montante consolidado dos recursos destinados a investimentos de capital e à aquisição de quaisquer ativos, por exercício social, ao equivalente a, no máximo, 40% (quarenta por cento) do LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) da Companhia;

e) investir somente em projetos de distribuição, geração e transmissão que ofereçam taxas internas de retorno real mínimas iguais ou superiores àquelas previstas no Plano Diretor da Companhia, ressalvadas as obrigações legais;

f) manter as despesas da Subsidiária Integral Cemig Distribuição S.A. e de qualquer controlada de distribuição em montantes não superiores aos montantes reconhecidos nos reajustes e revisões tarifárias;

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g) manter as receitas da Subsidiária Integral Cemig Distribuição S.A. e de qualquer controlada de distribuição nos valores reconhecidos nos reajustes e revisões tarifárias.

Parágrafo Sexto - As metas previstas no § 5º acima serão determinadas em bases

consolidadas, considerando a Companhia e os seus investimentos permanentes nas Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., controladas, coligadas e consórcios.

Parágrafo Sétimo - As metas estabelecidas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do § 5º

acima poderão ser ultrapassadas por motivos conjunturais, mediante justificativa e prévia e específica aprovação do Conselho de Administração, até os seguintes limites:

a) endividamento consolidado da Companhia em valor igual ou inferior a 2,5 (duas e meia) vezes o LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) da Companhia;

b) relação consolidada de endividamento medida por dívida líquida / (dívida líquida + patrimônio líquido), limitada a 50% (cinqüenta por cento);

c) saldo consolidado dos recursos registrados em ativo circulante, inclusive para os fins do artigo 30 deste Estatuto, ao equivalente a, no máximo, 10% (dez por cento) do LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) da Companhia;

d) montante consolidado dos recursos destinados a investimentos de capital e à aquisição de quaisquer ativos, exclusivamente nos exercícios sociais de 2006 e 2007, limitado ao equivalente a, no máximo, 65% (sessenta e cinco por cento) e 55% (cinqüenta e cinco por cento) do LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) da Companhia, respectivamente.

Seção I Do Conselho de Administração

Artigo 12 - O Conselho de Administração da Companhia será composto de 14

(quatorze) membros efetivos e igual número de suplentes, dentre os quais um será o seu Presidente e outro, o Vice-Presidente, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembléia Geral, para um mandato de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos.

Parágrafo Primeiro - Os Conselheiros suplentes substituirão os respectivos titulares

em suas eventuais ausências e impedimentos e, no caso de vacância, até que se proceda à respectiva substituição.

Parágrafo Segundo - O montante global ou individual da remuneração do Conselho

de Administração será fixado pela Assembléia Geral, em conformidade com a legislação vigente.

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Parágrafo Terceiro - Fica assegurado aos acionistas minoritários titulares de ações

ordinárias e aos acionistas titulares de ações preferenciais o direito de elegerem, em votação em separado, 1 (um) membro do Conselho de Administração, respectivamente, na forma da lei.

Parágrafo Quarto - Os Conselhos de Administração das Subsidiárias Integrais

Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A. serão constituídos, obrigatoriamente, pelos membros efetivos e suplentes eleitos para o Conselho de Administração da Companhia.

Artigo 13 - Em caso de vaga no Conselho de Administração, a primeira

Assembléia Geral Extraordinária procederá à eleição de novo membro, para o período que restava ao antigo Conselheiro.

Parágrafo Único - Na hipótese prevista neste artigo, cabe à minoria eleger o novo

membro do Conselho de Administração se o antigo houver sido por ela eleito. Artigo 14 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada 2

(dois) meses e, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente, de seu Vice-Presidente, de um terço de seus membros ou quando solicitado pela Diretoria Executiva e deliberará, validamente, com a presença da maioria de seus membros.

Parágrafo Primeiro - As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas

por seu Presidente ou seu Vice-Presidente, mediante aviso escrito enviado com antecedência de 5 (cinco) dias, contendo a pauta de matérias a tratar. Em caráter de urgência, as reuniões do Conselho de Administração poderão ser convocadas por seu Presidente sem a observância do prazo acima mencionado, desde que inequivocamente cientes os demais integrantes do Conselho.

Parágrafo Segundo - As deliberações do Conselho de Administração serão

tomadas pela maioria de votos dos Conselheiros presentes, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.

Artigo 15 - Compete ao Presidente do Conselho de Administração conceder

licença aos seus membros, competindo aos demais membros conceder licença ao Presidente.

Artigo 16 - O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão

escolhidos por seus pares, na primeira reunião do Conselho de Administração que se

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realizar após a eleição de seus membros, cabendo ao Vice-Presidente substituir o Presidente em suas ausências ou impedimentos.

Artigo 17 - Caberá ao Conselho de Administração: a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) eleger e destituir os Diretores da Companhia, observado o presente Estatuto; c) deliberar, previamente à sua celebração, sobre os contratos entre a Companhia

e qualquer de seus acionistas ou empresas que sejam controladoras destes, sejam por eles controladas ou estejam sob seu controle comum;

d) deliberar, por proposta da Diretoria Executiva, sobre a alienação ou a constituição de ônus reais sobre bens do ativo permanente da Companhia, bem como a prestação por esta de garantias a terceiros, de valor individual igual ou superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

e) deliberar, por proposta da Diretoria Executiva, sobre os projetos de investimento da Companhia, a celebração de contratos e demais negócios jurídicos, a contratação de empréstimos, financiamentos e a constituição de qualquer obrigação em nome da Companhia que, individualmente ou em conjunto, apresentem valor igual ou superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais),inclusive aportes em subsidiárias integrais, controladas e coligadas e nos consórcios de que participe;

f) convocar a Assembléia Geral; g) fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva, podendo examinar, a qualquer

tempo, os livros e papéis da Companhia, bem como solicitar informações sobre os contratos celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros fatos ou atos administrativos que julgar de seu interesse;

h) manifestar-se previamente sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria Executiva da Companhia;

i) escolher e destituir os auditores independentes da Companhia, entre empresas de renome internacional autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários a auditar companhias abertas;

j) autorizar, mediante proposta da Diretoria Executiva, a instauração de processo administrativo de licitação e de dispensa ou inexigibilidade de licitação, e as contratações correspondentes, de valor igual ou superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

l) autorizar, mediante proposta da Diretoria Executiva, a propositura de ações judiciais, processos administrativos e a celebração de acordos judiciais e extrajudiciais de valor igual ou superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

m) autorizar a emissão de títulos, no mercado interno ou externo, para a captação de recursos, na forma de debêntures, notas promissórias, “commercial papers” e outros;

n) aprovar o Plano Diretor, o Plano Plurianual e Estratégico e o Orçamento Anual, bem como suas alterações e revisões;

o) anualmente, fixar as diretrizes e estabelecer os limites, inclusive financeiros, para os gastos com pessoal, inclusive concessão de benefícios e acordos coletivos de

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trabalho, ressalvada a competência da Assembléia Geral e observado o Orçamento Anual aprovado;

p) autorizar o exercício do direito de preferência e os acordos de acionistas ou de voto em empresas subsidiárias integrais, controladas, coligadas e nos consórcios de que participe a Companhia, exceto no caso das Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., para as quais a competência para deliberar sobre estas matérias será da Assembléia Geral de Acionistas;

q) aprovar as declarações de voto nas assembléias gerais e as orientações de voto nas reuniões dos conselhos de administração das subsidiárias integrais, controladas, coligadas e dos consórcios de que participe a Companhia, quando envolver participação no capital de outras sociedades ou consórcios, devendo as deliberações, em qualquer caso e não somente nas matérias relativas à participação no capital de outras sociedades ou consórcios, observar as disposições do presente Estatuto, o Plano Diretor e o Plano Plurianual e Estratégico.

Parágrafo Único - O Conselho de Administração, mediante resoluções específicas,

poderá delegar à Diretoria Executiva a competência para autorizar a celebração de contratos de comercialização de energia elétrica e de prestação de serviços de distribuição e transmissão, nos termos da legislação.

Seção II Diretoria Executiva

Artigo 18- A Diretoria Executiva será constituída de 8 (oito) Diretores, acionistas

ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, composta de um Diretor-Presidente; um Diretor Vice-Presidente; um Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações; um Diretor de Gestão Empresarial, um Diretor de Distribuição e Comercialização; um Diretor de Geração e Transmissão; um Diretor Comercial; e, um Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios.

Parágrafo Primeiro - O mandato dos Diretores será de 3 (três) anos, sendo

permitida a reeleição. Os Diretores permanecerão em seus cargos até que seus sucessores, devidamente eleitos, sejam empossados.

Parágrafo Segundo - O montante global ou individual da remuneração da

Diretoria, inclusive benefícios de qualquer natureza, será fixado pela Assembléia Geral, de acordo com a legislação vigente.

Parágrafo Terceiro - Os Diretores exercerão seus cargos em regime de tempo

integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Companhia, sendo permitido o exercício

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concomitante e não remunerado em cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia, a critério do Conselho de Administração, competindo-lhes porém, obrigatoriamente, o exercício dos cargos correspondentes nas Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A.

Parágrafo Quarto - Os Diretores, não empregados, terão direito a uma licença anual

remunerada, por prazo não superior a 30 (trinta) dias, de forma não cumulativa, acrescida de um terço da remuneração mensal em vigor, que lhes será concedida pelo Diretor-Presidente, cuja licença será concedida pelo Conselho de Administração.

Artigo 19 - Em caso de ausência, licença, renúncia ou vaga do Diretor-Presidente,

o cargo será exercido pelo Diretor Vice-Presidente, pelo período que durar a ausência ou licença e, nos casos de vaga, impedimento ou renúncia, até o provimento do cargo pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Primeiro - Ocorrendo ausência, licença, renúncia ou vaga de qualquer

dos demais membros da Diretoria Executiva, poderá ela, mediante a aprovação da maioria de seus membros, atribuir a outro Diretor o exercício das funções respectivas, pelo período que durar a ausência ou licença, e, nos casos de vaga, impedimento ou renúncia, até que o cargo seja provido pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Segundo - O Diretor-Presidente ou o membro da Diretoria Executiva

eleito na forma deste artigo exercerá o cargo pelo tempo de mandato que restava ao Diretor substituído.

Artigo 20 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos 2 (duas)

vezes por mês e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou por 2 (dois) Diretores, mediante aviso com antecedência mínima de 2 (dois) dias, o qual, entretanto, será dispensado no caso de estarem presentes todos os Diretores. Salvo disposto em contrário neste Estatuto, as deliberações da Diretoria Executiva serão adotadas pelo voto da maioria de seus membros, cabendo ao Diretor-Presidente o voto de qualidade, em caso de empate, com comunicação ao Conselho de Administração de sua utilização.

Artigo 21 - Compete à Diretoria Executiva a gestão corrente dos negócios da

Companhia, obedecidos o Plano Diretor, o Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e o Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com este Estatuto.

Parágrafo Primeiro - O Plano Plurianual e Estratégico da Companhia refletirá o

Plano Diretor e conterá os planos e as projeções para o prazo de 5 (cinco) exercícios financeiros, devendo ser atualizado, no máximo, a cada ano, e abordará em detalhe, entre outros:

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a) as estratégias e ações da Companhia, incluindo qualquer projeto relacionado ao seu objeto social;

b) os novos investimentos e oportunidades de negócios, incluindo os das subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia, assim como dos consórcios de que participe;

c) os valores a serem investidos ou de outra forma contribuídos a partir de recursos próprios ou de terceiros;

d) as taxas de retorno e lucros a serem obtidos ou gerados pela Companhia. Parágrafo Segundo - O Orçamento Anual refletirá o Plano Plurianual e Estratégico

da Companhia e, por conseguinte, o Plano Diretor, e deverá detalhar as receitas e as despesas operacionais, os custos e investimentos, o fluxo de caixa, o montante a ser destinado ao pagamento de dividendo, as inversões com recursos próprios ou de terceiros e outros dados que a Diretoria Executiva considerar necessários.

Parágrafo Terceiro - O Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e o

Orçamento Anual serão preparados e atualizados anualmente, até o término de cada exercício social, para vigorar no exercício social seguinte. Ambos serão elaborados com a coordenação do Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações e submetidos ao exame da Diretoria Executiva e, após, à aprovação do Conselho de Administração.

Parágrafo Quarto - Dependerão de deliberação da Diretoria Executiva, as seguintes

matérias: a) aprovar o plano de organização da Companhia e emissão das normas

correspondentes, bem como as respectivas modificações; b) examinar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o

Plano Plurianual e Estratégico, bem como suas revisões, inclusive cronogramas, valor e alocação de investimentos nele previstos;

c) examinar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o Orçamento Anual, o qual deverá refletir o Plano Plurianual e Estratégico então vigente, assim como suas revisões;

d) deliberar sobre o remanejamento de investimentos ou despesas previstos no Orçamento Anual que, individualmente ou em conjunto, durante o mesmo exercício financeiro, apresentem valores inferiores a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais), com a conseqüente readequação das metas aprovadas, respeitado o Plano Plurianual e Estratégico e o Orçamento Anual;

e) aprovar a alienação ou constituição de ônus reais sobre bens do ativo permanente da Companhia, bem como a prestação por esta de garantias a terceiros, de valores inferiores a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

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f) autorizar os projetos de investimento da Companhia, a celebração de contratos e demais negócios jurídicos, a contratação de empréstimos, financiamentos e constituição de qualquer obrigação em nome da Companhia, com base no Orçamento Anual aprovado, que, individualmente ou em conjunto, apresentem valores inferiores a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais), inclusive a realização de aportes em empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, e nos consórcios de que participe, ressalvado o disposto na alínea “p” do inciso IV do artigo 22;

g) aprovar, mediante proposta do Diretor-Presidente, em conjunto com o Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, as declarações de voto nas assembléias gerais das subsidiárias integrais, controladas, coligadas e nos consórcios dos quais participe a Companhia, exceto no caso das Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., para as quais a competência para deliberar sobre estas matérias será da Assembléia Geral de Acionistas, devendo as deliberações observar as disposições do presente Estatuto, as deliberações do Conselho de Administração, o Plano Diretor e o Plano Plurianual e Estratégico;

h) autorizar a instauração de processo administrativo de licitação e de dispensa ou inexigibilidade de licitação e as contratações correspondentes, de valor igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais) e inferior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

i) autorizar a propositura de ações judiciais, processos administrativos e a celebração de acordos judiciais e extrajudiciais de valor inferior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais);

j) autorizar as provisões contábeis da Companhia, independentemente de seu valor, mediante proposta do Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações;

l) aprovar a designação de empregados para o exercício de cargos gerenciais da Companhia, mediante proposta do Diretor interessado, observado o disposto na alínea “h” do inciso I do artigo 22;

m) autorizar os gastos com pessoal e os acordos coletivos de trabalho, observados a competência da Assembléia Geral, as diretrizes e os limites aprovados pelo Conselho de Administração e o Orçamento Anual aprovado.

Parágrafo Quinto - A prática dos atos necessários ao funcionamento regular da

Companhia, a celebração de contratos e demais negócios jurídicos será efetuada pelo Diretor-Presidente, conjuntamente com um Diretor, ou por mandatário devidamente constituído.

Parágrafo Sexto - A outorga de procurações deverá ser realizada pelo Diretor-

Presidente, conjuntamente com um Diretor, ressalvada a competência definida na alínea “c”, inciso I, do artigo 22, para a qual será exigida apenas a assinatura do Diretor-Presidente.

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Artigo 22 - Observado o disposto nos artigos precedentes, são atribuições dos

membros da Diretoria Executiva: I - Do Diretor-Presidente: a) superintender e dirigir os trabalhos da Companhia; b) supervisionar a elaboração e a implementação do Plano Plurianual e

Estratégico e desenvolver as estratégias e ações aprovadas; c) representar a Companhia em juízo, ativa e passivamente; d) assinar, juntamente com um dos Diretores, os documentos de responsabilidade

da Companhia; e) apresentar o relatório anual dos negócios da Companhia ao Conselho de

Administração e à Assembléia Geral Ordinária; f) admitir e demitir pessoal da Companhia; g) conduzir as atividades de auditoria interna, relacionamento institucional,

jurídicas, comunicação social, representação, ouvidoria e secretaria geral; h) propor à Diretoria Executiva, para aprovação, em conjunto com o Diretor a

que estiver vinculado o empregado, as indicações para os cargos gerenciais da Companhia; i) propor as indicações para os cargos de administração e conselhos fiscais das

subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia, assim como para a Fundação Forluminas de Seguridade Social – Forluz, ouvido o Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, exceto no caso das Subsidiárias Integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., para as quais prevalece o disposto no parágrafo quarto do artigo 12 e parágrafo terceiro do artigo 18 do presente Estatuto.

II- Do Diretor Vice-Presidente: a) substituir o Diretor-Presidente nas suas ausências, licenças, impedimentos

temporários, renúncia ou vaga; b) promover a melhoria das políticas de responsabilidade social e de

sustentabilidade da Companhia; c) definir as políticas e diretrizes de meio ambiente, de desenvolvimento

tecnológico, de alternativas energéticas e de normalização técnica; d) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação à responsabilidade

social, ao meio ambiente, ao processo tecnológico e a gestão estratégica de tecnologia; e) coordenar a implantação e a manutenção dos sistemas de qualidade da

Companhia; f) promover a implementação de programas voltados para o desenvolvimento

tecnológico da Companhia; g) monitorar a condução dos planos para o atendimento das diretrizes ambientais,

tecnológicas e da melhoria da qualidade.

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III- Da Diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações:

a) prover os recursos financeiros necessários à operação e expansão da Companhia, conforme Orçamento Anual, conduzindo os processos de contratação de empréstimo e de financiamento, bem como os serviços correlatos;

b) coordenar a elaboração e a consolidação do Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e do Orçamento Anual, com a participação de todas as Diretorias da Companhia;

c) proceder à avaliação econômico-financeira dos projetos de investimento da Companhia, exceto aqueles de responsabilidade da Diretoria de Desenvolvimento de Novos Negócios;

d) acompanhar o desempenho da execução dos projetos de investimento, conforme metas e resultados aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração;

e) contabilizar e controlar as operações econômico-financeiras da Companhia; f) determinar o custo do serviço e estabelecer política de seguros, conforme

delineado no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia; g) detalhar a programação financeira de curto, médio e longo prazos, conforme

previsto no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e no Orçamento Anual; h) controlar o capital social da Companhia, fixar a política acionária e de

governança corporativa, bem como sugerir a política de dividendos; i) coordenar a elaboração e a negociação das tarifas de fornecimento e de

distribuição de energia elétrica e das receitas de transmissão, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica–Aneel;

j) responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de Valores Mobiliários–CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições;

l) representar a Companhia perante a CVM, as Bolsas de Valores e demais entidades do mercado de capitais;

m) promover a gestão financeira e societária das participações da Companhia nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, dentro dos critérios de boa governança corporativa e zelando pelo cumprimento de seus planos de negócios, observado o disposto neste Estatuto;

n) propor à Diretoria Executiva, para aprovação ou encaminhamento ao Conselho de Administração ou à assembléia geral de acionistas, conforme a competência definida no presente Estatuto, os aportes de capital, o exercício de direito de preferência e a celebração de acordos de votos nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, bem como nos consórcios de que participe a Companhia;

o) participar das negociações que envolvem a constituição e a alteração de documentos societários das participações referidas na alínea anterior;

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p) coordenar os processos de alienação de participações societárias detidas pela Companhia, suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, mediante prévia autorização legislativa e aprovação do Conselho de Administração.

IV - Da Diretoria de Gestão Empresarial: a) prover pessoal adequado à Companhia; b) definir a política de recursos humanos da Companhia, orientar e promover sua

aplicação; c) orientar e conduzir as atividades relacionadas a estudos organizacionais e sua

documentação; d) definir, conduzir e supervisionar a política de telecomunicações e informática

da Companhia; e) projetar, implantar e manter os sistemas de telecomunicações e de informática

da Companhia; f) definir políticas e normas sobre serviços de apoio, tais como transportes,

comunicação administrativa, vigilância e de adequação dos locais de trabalho do pessoal; g) prover a Companhia de recursos e serviços de infra-estrutura e de apoio

administrativo; h) coordenar as políticas, processos e meios de segurança patrimonial, segurança

do trabalho e vigilância aprovados pela Companhia; i) conduzir as negociações dos acordos coletivos de trabalho, em conformidade

com as diretrizes e limites aprovados pelo Conselho de Administração, encaminhando as propostas negociadas para aprovação da Diretoria Executiva;

j) administrar o processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de materiais e imóveis;

l) proceder ao controle de qualidade do material adquirido e da qualificação dos prestadores de serviços contratados;

m) administrar e controlar o estoque de material, promover a triagem e a recuperação do material usado, bem como promover a venda de material excedente, inservível e de sucata;

n) promover e implementar programas de incremento, desenvolvimento, aperfeiçoamento e melhoria continuada de fornecedores de materiais e serviços de interesse da Companhia, isoladamente ou em cooperação com outras Diretorias ou órgãos de fomento e entidades de classe, no âmbito do Estado de Minas Gerais;

o) conduzir programas de gestão empresarial e de ações ambientais no âmbito desta Diretoria;

p) autorizar a instauração de processo administrativo de licitação e de dispensa ou inexigibilidade de licitação, e as contratações correspondentes, de valor inferior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais);

q) propor ao Diretor-Presidente, para encaminhamento à Diretoria Executiva, para aprovação, dentre empregados da Companhia, da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig

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Geração e Transmissão S.A., as indicações para os cargos de membros efetivos e suplentes do Comitê de Administração do Pro-Ssaúde Integrado;

r) propor ao Diretor-Presidente, para encaminhamento à Diretoria Executiva para aprovação, dentre os empregados da Companhia e das demais companhias envolvidas nas negociações, as indicações de empregados para compor o Comitê de Negociação Sindical, assim como a designação de seu coordenador;

s) apresentar à Diretoria Executiva as avaliações advindas de programa de desenvolvimento de sucessão de lideranças, implantado pela Companhia, visando subsidiar as deliberações da Diretoria Executiva a cerca das indicações de empregados para cargos gerenciais.

V - Da Diretoria de Distribuição e Comercialização: a) zelar pela qualidade do fornecimento de energia aos consumidores ligados

diretamente ao sistema de distribuição da Companhia; b) elaborar o planejamento do sistema de distribuição da Companhia; c) gerenciar a implantação das instalações de distribuição, incluindo a elaboração

e a execução do projeto, a construção e a montagem; d) operar e manter o sistema elétrico de distribuição e os sistemas de supervisão

e telecontrole associados; e) gerenciar as políticas de segurança de trabalho da Companhia no âmbito de

suas atividades; f) propor e implementar as políticas de atendimento aos consumidores atendidos

por esta Diretoria; g) desenvolver programas e ações junto aos consumidores cativos com demanda

inferior a 500 kW, visando ao melhor aproveitamento da utilização da energia elétrica; h) estabelecer relações comerciais e coordenar a venda de energia elétrica e

serviços para consumidores cativos, com demanda inferior a 500 kW; i) conduzir programas e ações ambientais no âmbito desta Diretoria; j) representar a Companhia perante a Associação Brasileira de Distribuidoras de

Energia Elétrica–Abradee e demais entidades do setor de distribuição; l) propor as políticas e diretrizes que visem assegurar a integridade das

instalações de distribuição e gerir a segurança patrimonial dessas instalações; m) buscar a melhoria contínua dos processos de operação e manutenção, através

da utilização de novas tecnologias e métodos, visando à melhoria de qualidade e redução dos custos das referidas atividades.

VI - Da Diretoria de Geração e Transmissão: a) zelar pela qualidade do fornecimento de energia aos consumidores ligados

diretamente ao sistema de transmissão; b) elaborar o planejamento da geração e da transmissão;

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c) operar e manter os sistemas de geração e transmissão e os sistemas de supervisão e telecontrole associados;

d) conduzir programas e ações ambientais no âmbito desta Diretoria; e) desenvolver e conduzir as ações hidrometeorológicas de interesse da

Companhia; f) gerir as operações decorrentes da interligação do sistema elétrico de

transmissão da Companhia com os de outras empresas, bem como a conexão de agentes à rede básica da Companhia;

g) representar a Companhia junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico–ONS, à Associação Brasileira das Geradoras de Energia Elétrica–Abrage e demais entidades representativas dos setores de geração e transmissão de energia elétrica;

h) gerir os laboratórios e oficinas centrais da Companhia; i) coordenar e implantar projetos de reforma, modernização, melhoria,

reativação e desativação nas instalações de geração e transmissão; j) propor e implementar as medidas que visem a assegurar a conectividade dos

diversos agentes do setor elétrico, ligados ao sistema de transmissão da Companhia; l) propor e implementar as políticas e diretrizes que visem assegurar a

integridade das instalações de geração e transmissão e gerir a segurança industrial dessas instalações;

m) gerenciar e promover a política de segurança do trabalho da Companhia no âmbito de suas atividades;

n) gerenciar a implantação dos empreendimentos de expansão de geração, transmissão e co-geração, promovendo o projeto, a construção e a montagem, e assegurando o desempenho físico-financeiro desses empreendimentos;

o) fornecer apoio técnico às negociações para viabilização dos empreendimentos de expansão da geração, transmissão e co-geração e participar da negociação de documentos dos consórcios de empreendedores e de sociedades de propósitos específicos.

VII - Da Diretoria Comercial: a) elaborar pesquisas, estudos, análises e projeções dos mercados de interesse da

Companhia; b) coordenar o planejamento e a execução da compra de energia para atender ao

mercado da Companhia e a venda de energia proveniente de fontes de geração próprias; c) coordenar a compra e venda de energia nas suas diferentes formas e

modalidades, compreendendo a importação, exportação e a participação em todos os segmentos de mercados especializados de energia;

d) coordenar a prestação de serviços de intermediação de negócios relacionados à comercialização de energia a qualquer agente autorizado;

e) representar a Companhia junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica–CCEE, responsabilizando-se pelas operações realizadas no âmbito daquela

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Câmara, e representar a Companhia perante as demais entidades de comercialização de energia elétrica;

f) coordenar o estabelecimento dos preços de compra e venda de energia elétrica, e propor à Diretoria Executiva para aprovação;

g) estabelecer relações comerciais e coordenar a venda de energia elétrica e serviços para os consumidores, individualmente, ou grupos de consumidores, atendidos em tensão maior ou igual a 2,3 kV e demanda contratada igual ou maior que 500 kW, assim como grupos empresariais;

h) identificar, medir e gerenciar os riscos associados à comercialização de energia;

i) negociar e gerenciar a comercialização de transporte e conexão de qualquer acessante ao sistema de distribuição;

j) negociar e gerenciar os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão com o Operador Nacional do Sistema Elétrico–ONS e de conexão do Sistema de Distribuição com as transmissoras;

l) gerenciar a comercialização, em interação com a Diretoria de Desenvolvimento de Novos Negócios, dos créditos de carbono da Companhia.

VIII - Da Diretoria de Desenvolvimento de Novos Negócios: a) promover a prospecção, a análise e o desenvolvimento de novos negócios da

Companhia nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, transporte e distribuição de gás, assim como em outras atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto social;

b) promover as análises de viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental dos novos negócios para a Companhia, em interação com as Diretorias relacionadas aos referidos negócios;

c) coordenar as negociações e implementar as parcerias, consórcios, sociedades de propósito específico e demais formas de associação com empresas públicas ou privadas necessárias ao desenvolvimento de novos negócios, bem como a negociação de contratos e documentos societários dos empreendimentos;

d) coordenar a participação da Companhia nos processos licitatórios para obtenção de outorga de concessões em todas as áreas de sua atuação;

e) coordenar, avaliar e estruturar as oportunidades de aquisição de novos ativos do setor de energia elétrica e do setor de transporte e distribuição de gás;

f) promover a prospecção e a análise, no âmbito da Companhia, das oportunidades de negócios relacionados ao aproveitamento de créditos de carbono;

g) consolidar o planejamento da expansão dos sistemas de geração, transmissão e distribuição;

h) consolidar o Programa de Investimentos em geração, transmissão e distribuição da Companhia;

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i) representar a Companhia junto às entidades de planejamento da expansão do setor elétrico nas suas áreas de atuação;

j) conduzir programas e ações ambientais no âmbito desta Diretoria; l) acompanhar, na Companhia, o planejamento energético do Estado de Minas

Gerais. Parágrafo Primeiro - As competências de representação perante órgãos técnicos,

administrativos e associações outorgadas aos Diretores nos termos deste artigo não exclui a competência de representação do Diretor-Presidente, nem a necessidade de observância das disposições previstas no presente Estatuto no que diz respeito à prévia obtenção das autorizações dos órgãos da Administração para contrair obrigações em nome da Companhia.

Parágrafo Segundo - Além do exercício das atribuições que lhes são fixadas no

presente Estatuto, compete a cada Diretoria assegurar a cooperação, a assistência e o apoio às demais Diretorias no âmbito de suas respectivas competências, visando à consecução dos objetivos e interesses maiores da Companhia.

Parágrafo Terceiro - Os projetos desenvolvidos pela Companhia, no âmbito da

Diretoria de Desenvolvimento de Novos Negócios, uma vez estruturados e constituídos, deverão ser assumidos pelas respectivas Diretorias a que competirem a sua construção, execução, operação e comercialização, conforme definido no presente Estatuto.

Parágrafo Quarto - Compete a cada Diretor, no âmbito de sua atuação, promover as

ações necessárias ao cumprimento e à efetiva implementação das políticas de segurança do trabalho aprovadas pela Companhia.

CAPÍTULO V Do Conselho Fiscal

Artigo 23 - O Conselho Fiscal da Companhia funcionará de modo permanente e

será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e respectivos suplentes, os quais serão eleitos anualmente, quando da Assembléia Geral, podendo ser reeleitos.

Parágrafo Único - O Conselho Fiscal elegerá, dentre os seus membros, o seu

Presidente, que convocará e conduzirá as reuniões. Artigo 24 - No caso de renúncia do cargo, falecimento ou impedimento, será o

membro efetivo do Conselho Fiscal substituído pelo seu respectivo suplente, até que seja

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eleito o novo membro, o qual deverá ser escolhido pela mesma parte que indicou o substituído.

Artigo 25 - Competem ao Conselho Fiscal as atribuições fixadas na Lei de

Sociedades por Ações, bem como, no que não conflitar com a legislação brasileira, aquelas requeridas pelas leis dos países em que as ações da Companhia são listadas e negociadas, na forma do seu Regimento.

Artigo 26 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela

Assembléia Geral que os eleger, em consonância com a legislação vigente.

CAPÍTULO VI Do Exercício Social

Artigo 27 - O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de

dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as Demonstrações Financeiras, de acordo com a legislação pertinente, podendo ser levantados balanços semestrais ou intermediários referentes a períodos menores.

Artigo 28 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer

participação, os prejuízos acumulados, a provisão para o imposto sobre a renda, a contribuição social sobre o lucro líquido e, sucessivamente, as participações dos empregados e administradores.

Parágrafo Único - O lucro líquido apurado em cada exercício social será assim

destinado: a) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até o limite máximo previsto em lei; b) 50% (cinqüenta por cento) será distribuído, como dividendo obrigatório, aos

acionistas da Companhia, observadas as demais disposições do presente Estatuto e a legislação aplicável;

c) o saldo, após a retenção prevista em orçamento de capital e/ou investimento elaborado pela administração da Companhia, com observância do Plano Diretor da Companhia e da política de dividendos nele prevista e devidamente aprovado, será aplicado na constituição de reserva de lucros destinada à distribuição de dividendos extraordinários, nos termos do artigo 30 deste Estatuto, até o limite máximo previsto no artigo 199 da Lei de Sociedade por Ações.

Artigo 29 - Os dividendos serão distribuídos obedecida a ordem abaixo:

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a) o dividendo anual mínimo assegurado às ações preferenciais; b) o dividendo às ações ordinárias, até um percentual igual àquele assegurado às

ações preferenciais.

Parágrafo Primeiro - Uma vez distribuídos os dividendos previstos nas alíneas “a” e “b” do caput deste artigo, as ações preferenciais concorrerão em igualdade com as ações ordinárias na eventual distribuição de dividendos adicionais.”.

Parágrafo Segundo - O Conselho de Administração poderá declarar dividendos

intermediários, a título de juros sobre o capital próprio, à conta de lucros acumulados, de reservas de lucros ou de lucros apurados em balanços semestrais ou intermediários.

Parágrafo Terceiro - As importâncias pagas ou creditadas a título de juros sobre o

capital próprio, de acordo com a legislação pertinente, serão imputadas aos valores do dividendo obrigatório ou do dividendo estatutário das ações preferenciais, integrando o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia, para todos os efeitos legais.

Artigo 30 - Sem prejuízo do dividendo obrigatório, a cada dois anos, a partir do exercício social de 2005, ou em menor periodicidade se a disponibilidade de caixa da Companhia o permitir, a Companhia utilizará a reserva de lucros prevista na alínea “c” do artigo 28 deste Estatuto para a distribuição de dividendos extraordinários, até o limite do caixa disponível, conforme determinado pelo Conselho de Administração com observância do Plano Diretor da Companhia e da política de dividendos nele prevista.

Artigo 31 - Os dividendos declarados, obrigatórios ou extraordinários, serão pagos

em 2 (duas) parcelas iguais, a primeira até 30 de junho e a segunda até 30 de dezembro de cada ano, cabendo à Diretoria, observados estes prazos, determinar os locais e processos de pagamento.

Parágrafo Único - Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos,

contados da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, reverterão em benefício da Companhia.

Artigo 32 - É assegurada a participação dos empregados nos lucros ou resultados da Companhia, mediante critérios autorizados pela Diretoria Executiva com base nas diretrizes aprovadas pelo Conselho de Administração e limites estabelecidos pela Assembléia Geral, na forma da legislação específica.

Artigo 33 - Compete à Assembléia Geral fixar, anualmente, os limites de

participação dos administradores nos lucros da Companhia, observado o disposto no parágrafo único do artigo 190 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

02/02/2009 14:22:33 Pág: 139

CAPÍTULO VII

Da Responsabilidade dos Administradores

Artigo 34 - Os Administradores respondem perante a Companhia e terceiros pelos atos que praticarem no exercício de suas funções, nos termos da lei e do presente Estatuto.

Artigo 35 - A Companhia assegurará aos membros do Conselho de Administração,

do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva a defesa em processos judiciais e administrativos, ativa e passivamente, durante ou após os respectivos mandatos, por fatos ou atos relacionados com o exercício de suas funções próprias e que não contrariarem disposições legais ou estatutárias.

Parágrafo Primeiro - A garantia prevista no caput deste artigo estende-se aos

empregados que legalmente atuarem por delegação dos Administradores da Companhia. Parágrafo Segundo - A Companhia poderá contratar seguro de responsabilidade

civil para a cobertura das despesas processuais, honorários advocatícios e indenizações decorrentes dos processos judiciais e administrativos de que trata o caput deste artigo, mediante deliberação do Conselho de Administração.

Parágrafo Terceiro - Se o membro do Conselho de Administração, do Conselho

Fiscal, o Diretor ou o empregado for condenado, com decisão transitada em julgado, deverá ressarcir a Companhia de todos os custos, despesas e prejuízos a ela causados.

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

Controlada/Coligada : CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A

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Leilões de Energia Elétrica

Durante o exercício de 2007, a Cemig Distribuição participou de diversos leilões no ambiente regulado conforme segue:

Negociações no Ambiente Regulado

Data Leilão Montante comprado pela Cemig Distribuição Preço Médio

18/6/2007 Fontes Alternativas 61 MW médios (15 anos) R$138,85/MWh

18/6/2007 Fontes Alternativas 20 MW médios (30 anos) R$134,99/MWh

26/7/2007 A-3 431,173 MW médios (15 anos) R$134,67/MWh

27/9/2007 6º Leilão de ajuste 3,5 MW médios (1 ano) R$138,74/MWh

16/10/2007 A-5 56 MW médios (30 anos) R$128,73/MWh

16/10/2007 A-5 126 MW médios (15 anos) R$128,73/MWh

10/12/2007 Santo Antonio 30.002.603,786 MWh (30 anos) R$78,87/MWh

Fornecimento de Energia Elétrica

Na tabela abaixo podem ser observadas as variações na quantidade de energia vendida a consumidores finais, suas respectivas receitas e tarifa média:

GWh Em R$ (Milhões) Tarifa Média (R$)

2007 2006 Var % 2007 2006 Var % 2007 2007 Var %

Residencial 6.813 6.647 2,50 3.553 3.301 7,63 521,50 496,62 5,01

Industrial 4.831 4.839 (0,17) 1.489 1.422 4,71 308,22 293,86 4,89

Comercial 4.078 3.851 5,89 1.871 1.680 11,37 458,80 436,25 5,17

Rural 2.200 1.937 13,58 595 514 15,76 270,45 265,36 1,92

Poder Público 640 599 6,84 286 252 13,49 446,88 420,70 6,22

Iluminação Pública 1.038 1.051 (1,24) 280 269 4,09 269,75 255,95 5,39

Serviço Público 1.060 1.016 4,33 299 263 13,69 282,08 258,86 8,97

Total 20.660 19.940 3,61 8.373 7.701 8,73 405,28 386,21 4,94

Observamos que o volume de vendas de energia da Cemig Distribuição apresenta aumentos nas principais classes de consumo, com uma pequena queda nas

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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classes industrial e iluminação pública, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

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19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES

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A principal matéria prima da CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A (“CEMIG D”) é energia elétrica e seus principais fornecedores são:

31/12/2007 31/12/2006

Circulante

Suprimento e Transporte de Energia Elétrica -

Eletrobrás – Energia de Itaipu 196.913 191.330 Furnas 66.209 61.265 CCEE - 7.141 Cemig Geração e Transmissão S.A. 13.490 14.744 Suprimento de Energia Elétrica - Repasse aos Geradores (nota 7) 23.368 107.578 Outros Geradores e Distribuidores 112.461 89.621

412.441 471.679 Materiais e Serviços 155.951 181.823

568.392 653.502

Não Circulante

Suprimento de Energia Elétrica - Repasse aos Geradores (nota 7) 314.989 220.040

883.381 873.542

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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS

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02/02/2009 14:22:45 Pág: 144

As vendas a consumidores finais totalizaram 20.660 GWh com crescimento de 3,61%, devido principalmente ao desempenho das classes residencial, comercial e rural, conforme explicado a seguir:

� A classe Residencial apresentou melhoria de performance quanto ao consumo, com incremento de 2,50%, explicada pelo aumento do número de consumidores faturados e pelo bom desempenho de fatores condicionantes, tais como: aumento do emprego e da renda real, oferta de crédito em abundância e o crescimento no volume de vendas de eletrodomésticos.

� A classe Industrial apresentou um pequeno decréscimo de 0,17%. Este

decréscimo foi influenciado pela redução da oferta de energia especial em 2007 e pela migração de clientes para o ambiente de livre contratação. Devido a esses fatores, alguns ramos de atividade apresentaram decréscimo significativo de consumo, a saber: Química (25,0%), Celulose/Papel/Papelão (50,4%), Metalurgia (11,9%) e Bebidas (10,3%). Por outro lado, alguns ramos apresentaram desempenho positivo: Extrativa Mineral (27,4%), Material de Transporte (14,5%) e Mat. Elétrico e de Comunicação (10,6%).

� A classe Comercial apresentou acréscimo de 5,89% em relação a 2006,

reflexo do aumento do consumo dos principais ramos de atividade: Comércio Varejista (5,2%), Alojamento e Alimentação (4,5%) e Serviços de Comunicação (8,7%), que participam com 51,7% do total das vendas para o mercado cativo.

� Na classe Rural, o acréscimo de novas unidades consumidoras

convencionais ligadas por meio do Programa Luz Para Todos e o crescimento do consumo destinado à irrigação, influenciado pela menor incidência de chuvas e temperaturas mais elevadas, levaram a um aumento de consumo em relação ao ano anterior de 13,58%.

As classes mais representativas, tanto na quantidade faturada quanto na geração de receita são a residencial, comercial e industrial. Revisão tarifária da Cemig Distribuição Reajuste tarifário

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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS

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O reajuste das tarifas da Cemig Distribuição foi homologado pela Resolução da ANEEL nº 446 de 3 de abril de 2007, e detalhado pela Notas Técnicas nº 072 e 077/2007 e voto do relator. O reajuste tarifário teve aplicação diferenciada por categoria de consumo com o objetivo de eliminar gradualmente os subsídios cruzados existentes entre os grupos de consumidores. O impacto médio do reajuste nas contas de energia foi de 5,16%, sendo que o efeito na fatura dos consumidores de baixa tensão foi de 6,50% enquanto nas tarifas dos consumidores de alta tensão foi de 2,89%. Revisão tarifária A ANEEL está em processo de revisão das tarifas de fornecimento e TUSD da Cemig Distribuição, 2º ciclo que corresponde ao período de 2008 a 2013, sendo que a Audiência Pública ocorrerá em 05 de março de 2008 e as novas tarifas entrarão em vigor a partir de 08 de abril de 2008. O percentual médio de correção, divulgado provisoriamente pela ANEEL, corresponde a uma redução de 9,72%, Para a definição desse valor foram considerados parâmetros do 1º ciclo que também estão sendo ajustados, como indicadores de produtividade, valor da base de ativos a serem remunerados e também o custo médio de capital. Este percentual provisório poderá ainda ser alterado em função das contribuições que serão recebidas na audiência pública e da definição pela ANEEL do valor efetivo da base de ativos a ser remunerada no 2º ciclo de revisão tarifária. Proteção da Receita - Gestão das Perdas Os últimos anos têm sido marcados por um aumento nas perdas comerciais, motivado principalmente pelas regras impostas pelo racionamento de energia elétrica em 2001, pela situação econômica dos clientes e pela banalização da criminalidade. A Cemig Distribuição apresenta-se dentre as Distribuidoras com menores índices de perdas comerciais do Brasil. Seus índices são comparáveis aos das melhores empresas do mundo. Atualmente, a perda comercial da Empresa encontra-se em torno de 2,78% do montante de energia ingressada no sistema de distribuição, enquanto a média nacional situa-se em torno de 6%. Os resultados de identificação e recuperação de perdas comerciais totalizaram 147,8 GWh em 2007, representando um aumento de 11,5% em relação ao valor obtido em 2006. Isso corresponde a cerca de R$108,7 milhões (crescimento de 20,8% em relação a 2006), além de, aproximadamente, R$91,4 milhões

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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS

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decorrentes da perda evitada ou incremento de consumo das unidades consumidoras regularizadas.

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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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Os principais saldos e transações com partes relacionadas da Cemig Distribuição são como segue:

ATIVO PASSIVO RECEITA DESPESA

EMPRESAS 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/03/2007 31/03/2008 31/03/2007

CEMIG

Coligadas e Controladora 2.489 2.463 1.430 127 - - - -

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos - 646.667 674.408 - - - -

Cemig Geração e Transmissão S.A.

Coligadas e Controladora 1.378 1.697 6.922 2.455 - - - -

Energia Elétrica Comprada para Revenda (1) 6.473 5.167 6.079 22.277 960 - (23.348) (16.224)

Outros - - - 39 - - - -

Light -

Energia Comprada para Revenda (1) - - - 163 - - (1.270) -

-

Governo do Estado de Minas Gerais -

Consumidores e Revendedores 2.021 2.021 - - 17.878 13.266 - -

Impostos, Taxas e Contribuições – ICMS 102.120 102.121 245.622 242.892 557.276 (500.804) - -

Tributos Compensáveis ICMS 49.947 43.526 - - - - - -

Consumidores e Revendedores (2) 34.342 36.795 - - - - - -

FORLUZ

Obrigações Pós-Emprego – Circulante (3) - - 57.816 64.238 - - (37.169) (18.393) Obrigações Pós-Emprego – Não Circulante (3) - - 826.877 824.686 - - - -

Outros - - 23.897 68.838 - - - -

Despesa com pessoal - - - - - - (12.356) (12.659)

Custeio Administrativo - - - - - - (2.996) (1.073)

OUTROS

Coligadas e Controladas ou Controladores 231 1.573 - - - - - -

As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão demonstrados abaixo: (1) A Companhia possui contratos de compra de energia da Cemig Geração e Transmissão e Light Energia, decorrente do leilão público de energia ocorrido em 2005, com vigência de 8 anos a partir do início do fornecimento. (2) Parcela substancial do valor refere-se a renegociação de débito originário de venda de energia para a COPASA, com previsão de pagamento até setembro de 2012 e atualização financeira pelo IGPM + 0,5% a.m. (3) Parte dos contratos da FORLUZ são reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e parte reajustados com base no Índice de Reajuste salarial dos empregados excluindo produtividade, acrescidos de 6% ao ano

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19.10 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO

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A Cemig Distribuição tem como área de concessão 567.478 Km2, aproximadamente 97,00% do Estado de Minas Gerais, atendendo a 6.440.085 consumidores em 31 de dezembro de 2007 (informações não auditadas pelos auditores independentes). A Companhia teve a sua abertura de capital autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) em 25 de setembro de 2006, devendo ser ressaltado que as suas ações não são negociadas em bolsa de valores. Durante os últimos quatro anos, diversas empresas integrantes do setor elétrico brasileiro, controladas pelo Estado, foram privatizadas em um esforço para promover a eficiência e a concorrência do setor. O atual Governo Federal interrompeu esse processo de privatização e partiu para a implantação de um “Novo Modelo” para o setor elétrico brasileiro através da publicação da Lei 10.848, de 15 de março de 2004. Dentre os principais objetivos do Novo Modelo destacam-se:

1. Garantia da segurança de suprimento - Para garantir a segurança de suprimento o Novo Modelo estabelece a exigência de contratação da totalidade da carga pelos distribuidores e prevê ainda um cálculo realista dos lastros de geração (energia assegurada), a contratação de hidrelétricas e térmicas em proporções que assegurem melhor equilíbrio entre garantia e custo, e um monitoramento permanente do suprimento.

2. Modicidade tarifária - a ser alcançada com a contratação de energia sempre

por meio de leilões, na modalidade “menor tarifa”, pela contratação por licitação conjunta de compra de energia para distribuidores (Pool) e pela contratação separada da energia de novas usinas (atendimento à expansão) e de usinas existentes (atendimento ao mercado existente), ambas por licitação.

Nesse Novo Modelo, a comercialização de energia elétrica se dá em dois Ambientes de Contratação: Regulado (ACR) e Livre (ACL). Os distribuidores só podem atuar no Ambiente Regulado (ACR) e os geradores atuam nos dois ambientes mantendo a sua característica competitiva. O Planejamento da Expansão é determinístico e executado pelo Poder Concedente.

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19.10 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO

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02/02/2009 14:22:54 Pág: 149

Foram criados dois novos Agentes Institucionais:

• EPE (Empresa de Pesquisa Energética), empresa pública encarregada da elaboração do planejamento da expansão; e

• CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), empresa privada

controlada pela ANEEL, que substituiu o MAE e é a responsável pela contratação conjunta de energia para os distribuidores (Pool).

No dia 30 de julho de 2004, foi publicado o Decreto 5.163, que regulamentou a "Comercialização de Energia Elétrica" e, nos dias 9, 12 e 16 de agosto, foram publicados os Decretos 5.175, 5.177 e 5.184, referentes, respectivamente, à criação do "Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE", da "Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE" e da "Empresa de Pesquisa Energética - EPE". A partir de setembro de 2004 a ANEEL deu seqüência à regulamentação do Novo Modelo e instituiu, através de Audiências Públicas (via intercâmbio documental), a “Convenção de Comercialização de Energia Elétrica” e as “Regras para Realização do 1º Leilão de Energia de Geração Existente no Ambiente de Contratação Regulada - ACR”, que ocorreu no dia 7 de dezembro. A Lei nº 10.848 de março de 2004, que definiu o Novo Modelo do setor elétrico, obrigou as empresas integradas, como a Cemig, a se desverticalizarem. Desta forma, buscamos a melhor maneira de promover a reestruturação societária da Companhia Energética de Minas Gerais SA. Nesse sentido, nosso Conselho de Administração aprovou o processo de desverticalização e, em agosto, foi sancionada pelo Governador, a Lei nº 15.290/2004, autorizando a reestruturação societária. No dia 8 de setembro de 2004, foram constituídas duas subsidiárias integrais da Companhia Energética de Minas Gerais: CEMIG Distribuição de Energia S.A. e CEMIG Geração e Transmissão S.A..

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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO

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� Lucro do Período

A Cemig Distribuição apresentou, no primeiro trimestre de 2008, um lucro

líquido de R$270.659, em comparação ao lucro líquido de R$180.398 no primeiro

trimestre de 2007, um aumento de 50,03%. Este resultado deve-se principalmente

ao aumento de 27,03% na receita líquida, parcialmente compensado pelo

aumento de 21,99% nos custos e despesas operacionais.

� LAJIDA (metodologia de cálculo não revisada pelos a uditores independentes)

O LAJIDA da Cemig Distribuição no primeiro trimestre de 2008 apresentou um

aumento significativo de 37,55% na comparação com o mesmo período de 2007.

Ajustado aos itens não recorrentes o LAJIDA apresenta um aumento de 27,18%.

Em função da revisão tarifária da Cemig Distribuição, a ANEEL incluiu na tarifa

a ser aplicada a partir de 8 de abril de 2008 determinados itens financeiros

referentes a exercícios anteriores que implicaram no reconhecimento de ativos e

passivos regulatórios que serão recebidos e/ou descontados na tarifa a ser

recebida dos consumidores no período de 8 de abril de 2008 a 7 de abril de 2009.

O impacto no Lajida desse reconhecimento não recorrente dos itens financeiros foi

de R$58.134, conforme tabela abaixo:

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LAJIDA - R$ mil

31/03/2008

31/03/2007

(Reclassificado)

Var %

Lucro Líquido 270.659 180.398 50,03

+ Despesa de IR e Contribuição Social 141.031 94.871 48,66

+ Participações de Empregados e Administradores no Resultado 16.155 15.842 1,98

+ Resultado não Operacional 1.464 9.350 (84.34)

- Resultado Financeiro (10.541) (10.715) (1,62)

+ Amortização e Depreciação 110.515 95.059 16,26

= LAJIDA 529.283 384.805 37,55

Itens não recorrentes:

- Revisão tarifária – Receita Líquida (62.464) - -

+ Revisão tarifária – despesa operacional 4.330 - -

+ Ajuste na RGR – homologação da ANEEL - 14.899 -

- CVA energia - (29.245) -

= LAJIDA AJUSTADO 471.149 370.459 27,18

O crescimento do LAJIDA no primeiro trimestre de 2008 em comparação ao

primeiro trimestre de 2007 deve-se, principalmente, ao aumento de 27,03% na

385

529

-

80

160

240

320

400

480

560

jan a mar/07 jan a mar/080%

10%

20%

30%

40%

EBITDA margem do EBITDA

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receita líquida, parcialmente compensado pelo aumento de 22,59% nos custos e

despesas operacionais (excluídos os efeitos das despesas com depreciação e

amortização). O melhor desempenho operacional verificado em 2008 refletiu-se na

margem do LAJIDA, que passou de 29,66% no primeiro trimestre de 2007 para

32,12% em 2008.

� Fornecimento Bruto de Energia Elétrica – consumidor es cativos

Essa receita foi de R$2.343.347 no primeiro trimestre de 2008 em comparação

a R$1.920.510 no primeiro trimestre de 2007, representando um aumento de

22,02%.

Os principais impactos na receita em 2008 decorreram dos seguintes fatores:

• Reajuste tarifário com impacto médio nas tarifas dos consumidores de

5,16%, a partir de 8 de abril de 2007 (efeito integral em 2008);

• Aumento de 5,48% no volume de energia faturada a consumidores finais

(excluindo consumo próprio).

• Reconhecimento de receita não recorrente referente a itens financeiros

de anos anteriores que foram incluídos na tarifa, o que implicou na

constituição de ativos regulatórios no valor bruto de R$67.194.

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Quantidade de Energia Vendida a Consumidores Finais (MWh)

(Informações não revisadas pelos auditores independentes)

MWh Consumo por Classe

31/03/2008 31/03/2007 Var %

Residencial 1.729.761 1.693.716 2,13

Industrial 1.224.837 1.144.147 7,05

Comércio, Serviços e Outros 1.084.482 1.010.860 7,28

Rural 453.242 385.238 17,65

Poder Público 152.436 144.871 5,22

Iluminação Pública 259.068 266.041 (2,62)

Serviço Público 262.152 252.499 3,82

Total 5.165.978 4.897.372 5,48

� Receita de uso da rede - consumidores livres

Esta receita refere-se a TUSD advinda dos encargos cobrados dos

consumidores livres sobre a energia vendida, principalmente pela Cemig Geração

e Transmissão, e não apresentou variação expressiva entre os períodos

comparados. No primeiro trimestre de 2008 a receita foi de R$315.032 comparada

a R$313.102 no primeiro trimestre de 2007.

� Custos não controláveis

As diferenças entre os somatórios dos custos não controláveis (também

denominados “CVA”) utilizados como referência no cálculo do reajuste tarifário e

os desembolsos efetivamente realizados são compensados nos reajustes tarifários

subseqüentes, sendo registrados no ativo ou passivo. Em conformidade ao plano

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de contas da ANEEL, alguns itens são alocados como Deduções à Receita

Operacional.

A partir de março de 2008 a Companhia passou a receber na tarifa os valores

registrados como ativo da Parcela A. Dessa forma, é transferida para a despesa

operacional a parcela dos custos não controláveis que foram efetivamente

recebidos na tarifa.

� Deduções à receita operacional

As deduções à receita operacional foram de R$1.028.152 no primeiro trimestre

de 2008 comparados a R$950.810 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de

8,13%. As principais variações nas deduções à receita são como segue:

� Conta de Consumo de Combustível – CCC

A dedução à receita referente à CCC foi de R$62.594 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$112.880 no primeiro trimestre de 2007, representando uma

redução de 44,55%. Refere-se aos custos de operação das usinas térmicas dos

sistemas interligado e isolado brasileiro rateados entre os concessionários de

energia elétrica através de Resolução da ANEEL. Este é um custo não controlável,

sendo que a dedução á receita registrada corresponde ao valor efetivamente

repassado para a tarifa.

� Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

A dedução à receita referente a CDE foi de R$75.073 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$74.091 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de

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1,33%. Os pagamentos são definidos através de Resolução da ANEEL. Este é um

custo não controlável, sendo que a despesa reconhecida no resultado

corresponde ao valor efetivamente repassado para a tarifa.

� Reserva Global de Reversão - RGR

A dedução à receita referente a RGR foi de R$15.420 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$25.527 no primeiro trimestre de 2007, uma redução de

39,59%. Essa variação decorre principalmente da contabilização, em março de

2007, de uma complementação à despesa referente ao período de 2005, no

montante de R$14.899, conforme homologação da ANEEL.

As demais deduções à receita referem-se a impostos calculados com base em

percentual do faturamento, portanto, as suas variações decorrem,

substancialmente, da evolução da receita.

� Custos e despesas operacionais (excluindo resultado financeiro)

As principais variações nas despesas estão descritas a seguir:

� Pessoal

A despesa com pessoal no primeiro trimestre de 2008 foi de R$194.660,

comparados a R$156.756 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 24,18%.

Este resultado decorre principalmente dos seguintes fatores:

• reajuste salarial de 5,00% concedido aos empregados em novembro de

2007;

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• provisão referente ao Programa Prêmio de Desligamento – PPD, no

montante de R$3.881, no primeiro trimestre de 2008; e,

• menor transferência de custos de pessoal para as obras em andamento

(R$16.269 em 2008 e R$29.709 em 2007), tendo em vista o menor

programa de investimentos em 2008.

� Energia elétrica comprada para revenda

A despesa com energia elétrica comprada para revenda foi de R$577.738 no

primeiro trimestre de 2008, comparados a R$440.021 no primeiro trimestre de

2007, representando um aumento de 31,30%. Este é um custo não controlável,

sendo que a despesa reconhecida no resultado corresponde ao valor efetivamente

repassado para a tarifa.

� Obrigações Pós-Emprego

A despesa com obrigações pós-emprego foi de R$37.169 no primeiro trimestre

de 2008, comparados a R$18.393 no primeiro trimestre de 2007, representando

um aumento de 102,08%. Estas despesas representam basicamente os juros

incidentes sobre as obrigações atuariais da Cemig Distribuição, líquidos do

rendimento esperado dos ativos dos planos, estimados por atuário externo. O

aumento dessa despesa em 2008 decorre basicamente do ajuste nas premissas

atuariais em dezembro/07, com a redução das taxas de juros, o que elevou o valor

das obrigações atuariais.

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� Encargos de Uso da Rede de Transmissão

A despesa com encargos de uso da rede de transmissão foi de R$119.994 no

primeiro trimestre de 2008, comparados a R$116.984 no primeiro trimestre de

2007, representando um aumento de 2,57%. Esta despesa refere-se aos encargos

devidos pelos agentes de distribuição e geração de energia elétrica pela utilização

das instalações, componentes da rede básica, conforme definido através de

Resolução pela ANEEL. Este é um custo não controlável, sendo que a despesa

reconhecida no resultado corresponde ao valor efetivamente repassado para a

tarifa.

� Depreciação/Amortização

A despesa com depreciação e amortização foi de R$110.515 no primeiro

trimestre de 2008 comparados a R$95.059 no primeiro trimestre de 2007,

representando um aumento de 16,26%. Este resultado decorre substancialmente

da entrada em operação de novas redes e linhas de distribuição, conseqüência

dos investimentos do Programa Luz Para Todos.

� Provisões Operacionais

As provisões operacionais foram de R$36.652 no primeiro trimestre de 2008

comparados a R$50.861 no primeiro trimestre de 2007, uma redução de 27,94%.

Esta variação decorre principalmente da provisão para processos administrativos

da ANEEL no valor de R$30.000, constituída em março de 2007.

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� Serviços de Terceiros

A despesa com Serviços de terceiros foi de R$99.953 no primeiro trimestre de

2008, comparados a R$77.800 no primeiro trimestre de 2007, representando um

aumento de 28,47%, com as principais variações nos gastos com manutenção e

conservação de instalações elétricas e mão de obra contratada.

� Receitas (Despesas) Financeiras

O resultado financeiro no primeiro trimestre de 2008 foi uma receita financeira

líquida de R$10.541, comparada a uma receita financeira líquida de R$10.715 no

primeiro trimestre de 2007. Os principais fatores que impactaram o resultado

financeiro estão relacionados a seguir:

• Aumento de 125,25% na renda com aplicação financeira em 2008,

decorrente de maior volume de recursos aplicados. No primeiro

trimestre de 2008 essa receita foi de R$18.040, comparada a R$8.009

em 2007.

• Aumento de R$22.500 na receita com acréscimo moratório em conta de

energia elétrica, R$43.048 no primeiro trimestre de 2008 em

comparação a R$20.548 no primeiro trimestre de 2007. Esta variação

decorre, principalmente, da receita registrada no primeiro trimestre de

2008, no montante de R$10.516, referente a baixa de contas recebidas

de grandes consumidores industriais relacionadas a anos anteriores,

cujo valor de principal era consideravelmente inferior ao montante

acrescido referente a encargos financeiros.

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• Redução da receita com variação monetária do Acordo Geral do Setor

Elétrico. A receita foi de R$27.337 no primeiro trimestre de 2008

comparados a R$40.659 no primeiro trimestre de 2007. Esta variação

decorre basicamente do menor valor de ativos regulatórios em 2008,

tendo em vista a amortização dos principais ativos regulatórios

constituídos (RTE e Reajuste Tarifário Diferido).

• Redução de 28,83% na receita com variação monetária e juros

incidentes sobre o Reajuste Tarifário Diferido, R$25.897 no primeiro

trimestre de 2008 comparados a R$36.387 no primeiro trimestre de

2007. Este resultado deve-se principalmente à redução do ativo, na

comparação entre os dois períodos, em conseqüência do recebimento

dos valores nas contas de energia.

• Perda líquida com variações cambiais no primeiro trimestre de 2008, no

montante de R$1.351 em comparação a ganho líquido de R$21.886 no

primeiro trimestre de 2007. Este resultado decorreu de uma menor

desvalorização do dólar frente ao Real em 2008 comparado a 2007 e da

redução do saldo da dívida em moeda estrangeira em 2008. Nos

primeiro trimestre de 2008 o dólar apresentou uma desvalorização frente

ao Real de 1,25% enquanto no mesmo período de 2007 apresentou

uma desvalorização de 4,10%.

• Perda líquida com instrumentos financeiros no primeiro trimestre de

2008, no montante de R$7.291 em comparação a perda líquida de

R$21.076 no mesmo período de 2007. Este resultado decorre

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principalmente da variação do dólar mencionada no item anterior, tendo

em vista que para parte da dívida em moeda estrangeira a Companhia

realizou operações de swap com a substituição da variação do

indexador dos contratos, de moeda estrangeira para o CDI.

• Redução das despesas com CPMF em função da extinção do imposto.

� Imposto de Renda e Contribuição Social

A Cemig Distribuição apurou, no primeiro trimestre de 2008, despesas com

Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de R$141.031 em relação

ao lucro de R$427.845, antes dos efeitos fiscais, um percentual de 32,96%. No

primeiro trimestre de 2007, a Companhia apurou despesas com Imposto de Renda

e Contribuição Social no montante de R$94.871 em relação ao lucro de

R$291.111, antes dos efeitos fiscais, um percentual de 32,59%.

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Quadro I

CATIVO TUSD E.T.T*1T05 5.192 3.042 8.234 2T05 5.048 3.923 8.971 3T05 5.004 3.063 8.067 4T05 5.065 4.119 9.184 1T06 5.856 4.050 9.906 2T06 5.986 4.207 10.193 3T06 5.069 4.286 9.355 4T06 5.059 4.194 9.253 1T07 4.912 4.128 9.040 2T07 5.267 4.438 9.705 3T07 5.165 4.516 9.681 4T07 5.350 4.457 9.807 1T08 5.175 4.082 9.257

* Energia Total Transportada

MERCADO CEMIG D (GWh)

Quadro II

1º Tri 2008 1º Tri 2007 2007Vendas a consumidores finais 2.338 1.921 8.488

TUSD 315 313 1.321

Subtotal 2.653 2.234 9.809

Suprimento + Transações CCEE 5 - 23

Outras 18 14 68

Subtotal 2.676 2.248 9.900 Deduções (1.028) (951) (3.924)

Receita Líquida 1.648 1.297 5.976

Valores em milhões de ReaisReceitas Operacionais Consolidadas - CEMIG D

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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO

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Quadro IV

Valores em milhões de Reais

1º Tri 2008 1º Tri 2007 2007Receita Líquida 1.648 1.297 5.976

Despesas Operacionais (1.229) (1.007) (4.526)

Resultado Operacional 419 290 1.450 LAJIDA 529 385 1.867

Resultado Financeiro 10 11 8

Resultado não Operacional (1) (10) (43)

Provisão IR, Cont. Social e IR Diferido (141) (95) (312)

Participações Empregados (16) (16) (332)

Lucro Líquido 271 180 771

Demonstração do Resultado Consolidado - CEMIG D

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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02/02/2009 14:23:02 Pág: 163

10 MAIORES AGENTES DE CAPACIDADE INSTALADA NO PAÍS

CLASSIFICAÇÃO EMPRESA POTÊNCIA INSTALADA -

Kw FONTE

DATA ATUALIZAÇÃO

1º CHESF 10.615.131 ANEEL Dez/2007

2º FURNAS 9.656.000

3º ELETRONORTE 9.256.933

4º CESP 7.455.300

5º ITAIPU 7.000.000

6º CEMIG 6.782.574

7º TRACTEBEL 6.515.350

8º COPEL 4.545.154

9º AES TIETÊ 2.651.350

10º DUKE ENERGY 2.299.400

O Brasil possui no total 1.602 empreendimentos em operação , gerando 96.975.297 kW de potência. Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.176.081 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 85 empreendimentos atualmente em construção e mais 499 outorgadas.

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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02/02/2009 14:23:02 Pág: 164

CLASSIFICAÇÃO EMPRESA Km DE LINHAS FONTE DATA ATUALIZAÇÃO

1º CHESF 17.614 ABRATE Dez/2006

2º FURNAS 16.864

3º ELETRONORTE 8.594

4º CTEEP - PAULISTA 8.261

5º ELETROSUL 7.224

6º CEMIG 4.858

7º CEEE 4.792

8º COPEL 1.599

A ABRATE possui 8 Associadas que, juntas, somam 92.598 km de linhas de transmissão, o que corresponde a 47,66% do total do País. Considerando somente as linhas com tensão igual ou superior a 230 kV, as associadas têm 69.806 km, ou 84,09% do total do Brasil.

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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02/02/2009 14:23:02 Pág: 165

10 MAIORES DISTRIBUIDORES - CONSUMO em (GWh)

CLASSIFICAÇÃO EMPRESA CONSUMO EM GWh FONTE DATA DADOS

1º ELETROPAULO 31.677 ABRADEE Dez/2006

2º CEMIG 20.694

3º LIGHT 23.653

4º CPFL 18.294

5º COPEL 17.479

6º CELESC 12.745

7º COELBA 10.614

8º ELEKTRO 9.563

9º PIRATININGA 7.865

10º CELPE 7.850

17.1

55.7

30/0

001-

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19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES

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Nossa principal despesa com matérias-primas constitui a compra de óleo combustível, que é consumido por nossas três usinas termelétricas no processo de geração de eletricidade. O consumo de óleo combustível no exercício findo em 31 de dezembro de 2004 representou despesa de R$19,1 milhões, dos quais nos foram reembolsados R$ 18,3 milhões pela Conta de Consumo de Combustível, ou Conta CCC. A Conta CCC foi criada pelo Governo Federal para compensar os custos operacionais marginais mais elevados das usinas termelétricas, estando nossa empresa e outras concessionárias do setor de eletricidade obrigadas a efetuar contribuições para a referida conta. Acreditamos que o suprimento de óleo combustível esteja disponível de imediato. Embora o preço de óleo combustível possa flutuar, temos em geral conseguido compensar, total ou parcialmente, os custos decorrentes do aumento de óleo combustível mediante o reajuste de nossas tarifas.

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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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A Cemig GT possui diversas operações com a CEMIG, a CEMIG D e seu acionista controlador, o Estado de Minas Gerais. A tabela abaixo apresenta os saldos e operações com partes relacionadas mais relevantes das Cemig GT, em 31 de dezembro de 2007:

ATIVO PASSIVO RECEITA DESPESA

EMPRESAS 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/03/2007 31/03/2008 31/03/2007

CEMIG

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos - - 535.398 541.518 - - - -

Coligadas e Controladora 8 9 351 351 - - - -

Outros – Materiais e Serviços - 39 - - - - - -

Cemig Distribuição S.A.

Coligadas e Controladora 7.025 2.655 1.913 1.898 - - - -

Fornecimento Bruto de Energia Elétrica (1) 6.079 13.491 6.473 5.167 23.348 16.224 (960) -

Encargos de Uso da Rede Elétrica – Fornec. - 8.786 - - - - - -

Light S.A.

Fornecimento Bruto de Energia Elétrica (1) 374 366 - 405 20.351 16.737 - -

Governo do Estado de Minas Gerais

Impostos, Taxas e Contribuição – ICMS 44.031 44.065 28.079 28.016 80.470 (65.927) - -

Tributos Compensáveis – ICMS 16.665 10.600 - - - - - -

Debêntures (2) - - 150.154 145.705 - - (3.449) (1.411)

FORLUZ

Obrigações Pós-Emprego – Circulante (3) - - 18.059 20.065 - - (12.004) (5.746)

Obrigações Pós-Emprego – Não Circulante (3) - - 257.197 256.105 - - - -

Outros - - 7.538 20.655 - - - -

Despesa de Pessoal - - - - - - (4.157) (4.439)

Custeio Administrativo - - - - - - (988) (378)

OUTROS

Coligadas e Controladas ou Controladores 11 11 - - - - - -

As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão demonstrados abaixo: ( 1 ) A Companhia possui contratos de compra de energia da Cemig Geração e Transmissão e Light Energia, decorrente do leilão público de energia existente ocorrido em 2005, com vigência de 8 anos a partir do início do fornecimento; ( 2 ) Emissão Privada de Debêntures Simples não conversíveis em ações no valor de R$ 120.000 milhões, atualizada pelo Índice Geral de Preços – Mercado - IGP-M, para a conclusão da Usina Hidrelétrica de Irapé, com resgate após 25 anos da data de emissão. ( 3 ) Parte dos contratos da FORLUZ são reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e parte reajustados com base no Índice de Reajuste salarial dos empregados, excluindo produtividade, acrescidos de 6% ao ano.

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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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A Companhia possui contratos de venda de energia para a Cemig Distribuição e Light S.A. no período de 2006 a 2013, decorrente do leilão público de energia existente ocorrido em 2005. Deve ser ressaltado que os contratos com as empresas mencionadas somente foram assinados após a conclusão do leilão, em processo coordenado pela CCEE. A Companhia é uma das patrocinadoras da Fundação Forluminas de Seguridade Social - FORLUZ, pessoa jurídica sem fins lucrativos, com o objetivo de propiciar aos seus associados e participantes e aos seus dependentes complementação de aposentadoria e pensão, em conformidade ao plano previdenciário a que estiverem vinculados. A FORLUZ disponibiliza a seus participantes os seguintes planos de benefícios de suplementação de aposentadoria: Plano Misto de Benefícios Previdenciários (Plano B) – Plano de contribuição definida na fase de acumulação de recursos para benefícios de aposentadoria por tempo normal e benefício definido para cobertura de invalidez e morte de participante ativo, bem como no recebimento dos benefícios por tempo de contribuição. A contribuição das Patrocinadoras é paritária às contribuições básicas mensais dos participantes, sendo o único plano aberto a novas adesões de participantes. A contribuição da Cemig Geração e Transmissão para este plano é de 27,52% para a parcela com característica de benefício definido, referente a cobertura de invalidez e morte de participante ativo, sendo utilizada para amortização das obrigações definidas através de cálculo atuarial. Os 72,48% restantes, referentes à parcela do plano com característica de contribuição definida, destinam-se as contas nominais dos participantes e são reconhecidos no resultado do exercício pelo regime de caixa, na rubrica de Despesa com Pessoal. Plano Saldado de Benefícios Previdenciários (“Plano A”) – Inclui todos os participantes ativos e assistidos que optaram migrar do antigo plano de Benefício Definido, fazendo jus a um benefício proporcional saldado. No caso dos ativos, esse benefício foi diferido para a data da aposentadoria. Plano de Benefício Definido – Plano de benefícios adotado pela FORLUZ até 1998, através do qual é realizada a complementação do salário real médio dos três últimos anos de atividade do empregado na Companhia em relação ao valor

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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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do benefício da Previdência Social Oficial. Após o processo de migração realizado em junho de 2007, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar-SPC, no qual mais de 80,00% dos participantes migraram para os planos A e B, 51 participantes permaneceram no Plano BD. Destes, 7 são ativos e 44 aposentados/pensionistas. Em 31 de dezembro de 2007, estavam inscritos neste plano 23 ativos e 255 aposentados/pensionistas. A Cemig Geração e Transmissão mantém ainda, de modo independente aos planos disponibilizados pela FORLUZ, pagamentos de parte do prêmio de seguro de vida para os aposentados e contribui para um plano de saúde e um plano odontológico para os empregados, aposentados e dependentes, administrados pela FORLUZ. Amortização das Obrigações Atuariais Parte da obrigação atuarial com benefícios pós-emprego no montante de R$237.835 em 31 de março de 2008 (R$240.556 em 31 de dezembro de 2007) foi reconhecida como obrigação a pagar pela Companhia e será amortizada até junho de 2024, através de prestações mensais calculadas pelo sistema de prestações constantes (Tabela Price). Parte dos valores é reajustada anualmente com base no indexador atuarial do Plano de Benefício Definido (índice de reajuste salarial dos empregados da Cemig Geração e Transmissão, excluindo produtividade), e para o Plano Saldado, reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, acrescido de 6% ao ano. Os superávits técnicos que ocorram pelo período de três anos consecutivos poderão ser utilizados para a redução de parte das obrigações a pagar reconhecidas pela Companhia, conforme previsto contratualmente. Em função do mencionado no parágrafo anterior, do superávit obtido no exercício de 2007, R$20.245 serão utilizados no 2º trimestre de 2008 para amortização da dívida reconhecida. O passivo e as despesas reconhecidas pela Companhia em conexão com o Plano de Complementação de Aposentadoria, Plano de Saúde e Seguro de Vida são ajustados de acordo com os termos da deliberação CVM nº 371 e laudo preparado por atuários independentes. Desta forma, a atualização financeira e utilização de superávit para amortização da obrigação na dívida pactuada com a FORLUZ, mencionados nos parágrafos anteriores, não produziram efeitos contábeis no

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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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resultado da Cemig Geração e Transmissão. A última avaliação atuarial foi realizada sobre a data base de 31 de dezembro de 2007. As movimentações ocorridas no passivo líquido são as seguintes:

Consolidado e Controladora

Planos de Pensão e Suplementação de Aposentadoria

Plano de Saúde

Plano Odontológico

Seguro de Vida

Passivo Líquido em 31 de dezembro de 2007 111.046 70.307 3.099 91.718

Despesa Reconhecida no Resultado 6.122 3.236 147 2.499

Contribuições Pagas (10.406) (2.036) (41) (435)

Passivo Líquido em 31 de março de 2008 106.762 71.507 3.205 93.782

Passivo Circulante 18.059

Passivo Não Circulante 88.703 71.507 3.205 93.782

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19.10 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO

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A CEMIG Geração e Transmissão S/A (“CEMIG GT”) é uma das maiores concessionárias de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, sendo a principal geradora e transmissora de energia elétrica no Estado de Minas Gerais, o 3º mercado consumidor do País, onde estão instaladas algumas das maiores empresas nas áreas de siderurgia, mineração, automobilísticas e metalurgia. As atividades da CEMIG GT compreendem a geração e transmissão de energia elétrica dentro e fora do Estado de Minas Gerais, sendo que sua principal base de operação está localizada em Minas Gerais. Em função da publicação da Resolução Homologatória n°496 de 26 de junho de 2007 e da Nota Técnica n°046/2007 de 05 de junho de 2007 pela ANEEL, houve uma revisão nos valores das receitas anuais permitidas vinculadas às instalações de transmissão integrantes da rede básica do sistema elétrico interligado e das demais instalações de transmissão para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica, sendo os efeitos retroativos a 1° de julho de 2005. Desta forma, foi apurada uma receita a maior em relação a períodos anteriores, originando um passivo, no montante de R$30.919, que será amortizado em duas parcelas, sendo a primeira no ciclo 2007/2008 e a segunda no ciclo 2008/2009. O saldo não amortizado em 31 de dezembro de 2007 é de R$23.448, sendo classificado R$ 15.717 no circulante e R$ 7.731 no não circulante.

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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO

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� Lucro do Período

A Cemig Geração e Transmissão apresentou, no primeiro trimestre de 2008,

um lucro líquido de R$205.728, em comparação ao lucro líquido de R$176.211 no

primeiro trimestre de 2007, um aumento de 16,75%. Este resultado deve-se

principalmente ao aumento de 21,41% na receita com fornecimento bruto de

energia elétrica.

� LAJIDA (metodologia de cálculo não revisada pelos a uditores independentes)

O LAJIDA da Cemig Geração e Transmissão apresentou um aumento

significativo no primeiro trimestre de 2008 na comparação com o primeiro trimestre

de 2007, conforme pode ser verificado na tabela abaixo.

LAJIDA - R$ mil

31/03/2008

31/03/2007

Reclassificado

Var %

Lucro Líquido

205.728

176.211

16,75

+ Despesa de IR e Contribuição Social Correntes e Diferidos

106.953

90.731

17,88

+ Participações de Empregados e Administradores no Resultado 4.919 5.066 (2,90)

+ - Resultado não Operacional 7.847 (5.476) -

+ Resultado Financeiro

79.686

69.062

15,38

+ Amortização e Depreciação 56.345 55.604 1,33

= LAJIDA 461.478 391.198 17,97

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O crescimento do LAJIDA no primeiro trimestre de 2008 em comparação ao

primeiro trimestre de 2007 deve-se, principalmente, ao aumento de 16,28% na

receita líquida, compensado parcialmente pelo aumento de 12,92% nas despesas

operacionais (excluídos os efeitos das despesas com depreciação e amortização).

O melhor desempenho verificado em 2008 refletiu-se na margem do LAJIDA, que

passou de 66,62% em 2007 para 67,59% em 2008.

� Fornecimento Bruto de Energia Elétrica

A receita com fornecimento bruto de energia elétrica foi de R$721.201 no

primeiro trimestre de 2008 em comparação a R$594.026 no primeiro trimestre de

2007, representando um aumento de 21,41%. Este resultado decorre

principalmente do aumento de 7,66% no volume de energia vendida a

391

461

-

4080

120

160

200240

280

320

360400

440

480

jan a mar/07 jan a mar/080%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

EBITDA margem do EBITDA

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consumidores finais, e do aumento da tarifa média de venda em decorrência da

escassez de energia ofertada.

O fornecimento a consumidores industriais foi de 4.492.919 MWh no primeiro

trimestre de 2008 comparados a 4.173.200 MWh no primeiro trimestre de 2007.

Este aumento decorre principalmente do melhor desempenho da atividade

industrial em 2008.

A receita com energia vendida a outras concessionárias e contratos bilaterais

foi de R$240.825 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$218.624 no

primeiro trimestre de 2007, um aumento de 10,15%. Este resultado decorre

basicamente do aumento do preço da energia uma vez que a quantidade

negociada apresentou uma redução de 15,23% em função, principalmente, da

escassez de energia disponível, devido ao menor volume de chuvas em 2008. A

energia vendida a outras concessionárias e contratos bilaterais foi de

2.979.831MWh no primeiro trimestre de 2008 comparados a 3.515.119MWh no

primeiro trimestre de 2007.

O maior impacto na redução do volume de energia negociado foi a venda para

comercializadoras que apresentou uma redução de 48,6% no primeiro trimestre de

2008 comparado ao primeiro trimestre de 2007. Esta redução decorreu do

direcionamento da energia a outros segmentos e de encerramento de alguns

contratos no final de 2007, devido a menor disponibilidade para vendas de curto

prazo em 2008.

Em decorrência da reduzida disponibilidade de energia no primeiro trimestre de

2008 devido ao menor volume de chuvas, o Preço de Liquidação das Diferenças -

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PLD teve uma expressiva alta, chegando a R$ 569,59/MWh em janeiro de 2008. A

tarifa média de suprimento foi de R$62,20/MWh no primeiro trimestre de 2007

passando a R$80,82/MWh no primeiro trimestre de 2008, um aumento de 29,94%.

� Receita de uso da rede

Esta receita refere-se basicamente a utilização das instalações componentes

da rede básica de transmissão da CEMIG pelos geradores e distribuidores de

energia elétrica participantes do sistema interligado brasileiro, conforme valores

definidos através de Resolução pela ANEEL e apresentou um aumento de 6,69%

no primeiro trimestre de 2008 comparado ao primeiro trimestre de 2007.

� Deduções à receita operacional

As deduções à receita operacional foram de R$195.289 no primeiro trimestre

de 2008 comparados a R$151.454 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de

28,94%. As principais variações nas deduções à receita são como segue:

� Conta de Consumo de Combustível – CCC

A dedução à receita referente a CCC foi de R$7.127 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$12.328 no primeiro trimestre de 2007, representando uma

redução de 42,19%. Refere-se aos custos de operação das usinas térmicas dos

sistemas interligado e isolado brasileiro rateados entre os concessionários de

energia elétrica através de Resolução da ANEEL. A Cemig Geração e

Transmissão é apenas repassadora deste custo, uma vez que o valor da CCC é

cobrado dos consumidores livres, na fatura de uso da rede básica, e repassado à

Eletrobrás.

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� Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

A dedução à receita referente a CDE foi de R$8.177 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$7.395 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de

10,57%. Os pagamentos são definidos através de Resolução da ANEEL. A Cemig

Geração e Transmissão é apenas repassadora deste custo uma vez que o valor

da CDE é cobrado dos consumidores livres, na fatura de uso da rede básica, e

repassado à Eletrobrás.

� Reserva Global de Reversão - RGR

A dedução à receita referente a RGR foi de R$21.499 no primeiro trimestre de

2008 comparados a R$16.000 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de

34,37%. Este é um encargo não gerenciável e o aumento deve-se a maior receita,

base de cálculo do referido encargo, em 2008.

As demais deduções à receita referem-se a impostos calculados com base em

percentual do faturamento, portanto, as suas variações decorrem,

substancialmente, da evolução da receita.

� Custos e despesas operacionais (excluindo resultado financeiro)

Os custos e despesas operacionais (excluindo resultado financeiro) foram de

R$277.640 no primeiro trimestre de 2008 comparados a R$251.577 no primeiro

trimestre de 2007, representando um aumento de 10,36%.

As principais variações nas despesas estão descritas a seguir:

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� Pessoal

A despesa com pessoal no primeiro trimestre de 2008 foi de R$64.219,

comparados a R$55.116 no primeiro trimestre de 2007, representando um

aumento de 16,52%. Este resultado decorre principalmente dos seguintes fatores:

• reajuste salarial de 5,00% concedido aos empregados em novembro

de 2007;

• provisão referente ao Programa Prêmio de Desligamento – PPD, no

montante de R$2.078, no primeiro trimestre de 2008; e,

• menor transferência de custos de pessoal para as obras em

andamento (R$2.925 em 2008 e R$4.694 em 2007), tendo em vista

o menor programa de investimentos em 2008.

� Obrigações Pós-Emprego

A despesa com obrigações pós-emprego foi de R$12.004 no primeiro trimestre

de 2008, comparados a R$5.746 no primeiro trimestre de 2007, representando um

aumento de 108,91%. Esta despesa representa basicamente os juros incidentes

sobre as obrigações atuariais da Cemig Geração e Transmissão, líquidos do

rendimento esperado dos ativos dos planos, estimados por atuário externo. A

maior despesa em 2008 decorre ajuste nas premissas atuariais em dezembro de

2007, com a redução das taxas de juros.

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� Encargos de Uso da Rede de Transmissão

A despesa com encargos de uso da rede de transmissão foi de R$64.437 no

primeiro trimestre de 2008, comparados a R$61.964 no primeiro trimestre de 2007,

representando um aumento de 3,99%. Esta despesa refere-se aos encargos

devidos pelos agentes de distribuição e geração de energia elétrica pela utilização

das instalações, componentes da rede básica, conforme definido através de

Resolução pela ANEEL. O aumento na despesa deve-se principalmente ao ajuste

médio de 3,5% na TUST e TUSD em junho de 2007.

� Matéria-prima e Insumos para Produção de Energia

Esta despesa foi de R$21.785 no primeiro trimestre de 2008 e decorre da

compra de combustível para a Usina de Igarapé, que entrou em operação em

função do baixo nível de água nos reservatórios, conseqüência do baixo volume

de chuvas.

� Serviços de Terceiros

A despesa com serviços de terceiros foi de R$16.945 no primeiro trimestre de

2008, comparados a R$18.512 no primeiro trimestre de 2007, representando uma

redução de 8,46%.

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� Outras Despesas Operacionais

As outras despesas operacionais foram de R$8.773 no primeiro trimestre de

2008, comparados a R$15.835 no primeiro trimestre de 2007, representando uma

redução de 44,60%. Esta variação decorre basicamente da recuperação de

despesas do exercício de 2007, registrada em 2008, no montante de R$8.982.

� Receitas (Despesas) Financeiras

O resultado financeiro correspondeu a uma despesa financeira líquida de

R$79.686 no primeiro trimestre de 2008 comparada a uma despesa financeira

líquida de R$69.062 no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 15,38%. Os

itens que compõem o resultado financeiro e que apresentaram as variações mais

expressivas estão relacionados a seguir:

Redução de 13,98% nos encargos de empréstimos e financiamentos, no

montante de R$13.123, em decorrência da menor variação do CDI (indexador dos

contratos) no primeiro trimestre de 2008 comparado ao mesmo período de 2007.

Perda líquida com variação cambial no primeiro trimestre de 2008, no montante

de R$6.704 em comparação a um ganho líquido de R$6.752 no primeiro trimestre

de 2007, advindos basicamente dos empréstimos e financiamentos em moeda

estrangeira. A perda cambial em 2008 decorre principalmente da variação da

moeda japonesa Yen que apresentou uma valorização de 10,78% no primeiro

trimestre de 2008 comparada a uma desvalorização de 3,10% no primeiro

trimestre de 2007. Em contraparte, o dólar norte-americano apresentou

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desvalorização nos dois períodos comparados, sendo 1,25% em no primeiro

trimestre de 2008 e 4,10% no primeiro trimestre de 2007, o que contribuiu para a

redução da perda cambial.

Ganho líquido com instrumentos financeiros no primeiro trimestre de 2008, no

montante de R$2.656 em comparação a perda líquida de R$10.166 no mesmo

período de 2007. Este resultado decorre principalmente da variação dos índices

relatados no item anterior, tendo em vista que para parte da dívida em moeda

estrangeira a Companhia realizou operações de swap com a substituição da

variação do indexador dos contratos, de moeda estrangeira para o CDI.

� Imposto de Renda e Contribuição Social

A Cemig Geração e Transmissão apurou, no primeiro trimestre de 2008,

despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de

R$106.953 em relação ao lucro de R$317.600, antes dos efeitos fiscais, um

percentual de 33,68%. No primeiro trimestre de 2007, a Companhia apurou

despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de R$90.731

em relação ao lucro de R$272.008, antes dos efeitos fiscais, um percentual de

33,36%.

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Quadro I

1º Tri 2008 1º Tri 2007 2007Vendas a consumidores finais 429 349 1.663

Suprimento + Transações CCEE 292 246 1.120

Receita de Uso da Rede de Transmissão 150 141 550

Outras 7 3 41

Subtotal 878 739 3.374 Deduções (195) (152) (708)

Receita Líquida 683 587 2.666

Valores em milhões de ReaisReceitas Operacionais Consolidadas - CEMIG GT

Quadro II

1º Tri 2008 1º Tri 2007 2007Pessoal / Administradores / Conselheiros / Participações Empregados 64 55 228

Depreciação e Amortização 56 56 223 Encargos de Uso da Rede Básica de Transmissão 64 62 257

Serviços de Terceiros 17 18 96 Forluz – Benefícios de Empregados Pós Aposentadoria 12 6 23

Materiais 3 3 18

Royalties 31 36 130

Provisões Operacionais - - 6

Outras Despesas 9 16 78

Matéria Prima e Insumos 22 - 58

Total 278 252 1.117

Despesas Operacionais Consolidadas - CEMIG GTValores em milhões de Reais

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QUADRO III

1º Tri 2008 1º Tri 2007 2007Receita Líquida 683 587 2.666

Despesas Operacionais (278) (252) (1.193) Resultado Operacional 405 335 1.473 LAJIDA 461 391 1.696

Resultado Financeiro (80) (69) (333)

Resultado não Operacional (7) 6 (3)

Provisão IR, Cont. Social e IR Diferido (107) (91) (280)

Participações Empregados (5) (5) -110

Lucro Líquido 206 176 747

Demonstração do Resultado Consolidado - CEMIG GTValores em milhões de Reais

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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

02/02/2009 14:23:22 Pág: 184

PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

Buscamos o desenvolvimento sustentável da Empresa por meio de um equilíbrio Nosso modelo de governança corporativa é baseado em princípios de transparência, eqüidade e prestação de contas, tendo, entre suas principais características, a definição clara dos papéis e responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva na formulação, aprovação e execução das políticas e diretrizes referentes à condução dos negócios da Companhia.

Buscamos o desenvolvimento sustentável da Empresa pelo equilíbrio entre os aspectos econômicos, financeiros, ambientais e sociais de nossos empreendimentos, com o intuito de aprimorar o relacionamento com os nossos acionistas, clientes, colaboradores, sociedade e demais stakeholders.

As ações preferenciais (“CMIG4”) e ordinárias (“CMIG3”) da Cemig estão listadas no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa desde 2001, garantindo a nossos acionistas melhorias na prestação de informações e maior dispersão acionária. Ademais, por ter American Depositary Receipts (ADRs) listados na NYSE (Bolsa de Nova Iorque), com lastro de ações PN (“CIG”) e ON (“CIG.C”), nossa Companhia também está sujeita à regulamentação da Securities and Exchange Commission (SEC) e ao Manual de Companhias Listadas na NYSE (Bolsa de Nova Iorque). Possuímos, também, ações preferenciais (“XCMIG”) listadas na LATIBEX (Bolsa de Madri) desde 2002.

Ressaltamos que nossos processos relevantes, relacionados com as Demonstrações Financeiras Consolidadas, estão adequados aos requisitos da seção 404 da lei americana Sarbanes Oxley desde o final de 2006. Nosso estatuto inclui metas do Plano Diretor e de política de dividendos, conforme a seguir:

• endividamento consolidado da Companhia igual ou inferior a duas vezes o LAJIDA;

• relação consolidada de endividamento medida por “dívida líquida / (dívida líquida + patrimônio líquido)”, limitada a 40%;

• saldo consolidado dos recursos registrados em ativo circulante igual a, no máximo, 5% do LAJIDA;

• montante dos recursos destinados a investimentos de capital, por exercício social, limitado a, no máximo, 40% do LAJIDA (excepcionalmente para 2006 e 2007 de 65% e 55% do LAJIDA, respectivamente);

• investimento apenas em projetos de distribuição, geração e transmissão que ofereçam taxas internas de retorno reais mínimas iguais ou superiores àquelas previstas no Plano Diretor, ressalvadas as obrigações legais;

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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

02/02/2009 14:23:22 Pág: 185

• manutenção das despesas da Cemig Distribuição S.A. e de qualquer controlada que exerça a atividade de distribuição de energia elétrica, em montantes não superiores aos montantes reconhecidos nos reajustes e revisões tarifárias;

Essas metas, mediante prévia aprovação do Conselho de Administração, poderão ser ultrapassadas por motivos conjunturais, até os seguintes limites:

• endividamento consolidado da Companhia em valor igual ou inferior a 2,5 vezes o LAJIDA;

• relação consolidada de endividamento medida por “dívida líquida / (dívida líquida + patrimônio líquido)”, limitada a 50%;

• saldo consolidado dos recursos registrados em ativo circulante igual a, no máximo, 10% do LAJIDA.

Em relação ao acordo de acionistas, assinado em 1997 entre o Governo de Minas Gerais e a Southern Electric Brasil Participações Ltda. – SEB, este se encontra suspenso judicialmente. Os recursos impetrados pela SEB estão em tramitação na Justiça Federal. SARBANES -OXLEY A Cemig cumpriu o seu plano de revisão do sistema de controles internos relacionados com as demonstrações financeiras consolidadas e com a elaboração e divulgação dos relatórios financeiros e fatos relevantes da Empresa, atendendo à recomendação de certificação dos controles internos da Lei americana SOX. A partir de uma análise criteriosa do balanço consolidado e da nossa matriz de riscos, identificamos e mapeamos 25 processos relevantes relacionados com as demonstrações financeiras consolidadas e selecionamos, inicialmente, 950 controles, sendo que destes, 450 foram classificados como controles chave, capazes de proporcionar uma segurança razoável de que as demonstrações financeiras da Companhia e de suas subsidiárias foram registradas, processadas e divulgadas de acordo com as normas, prazos e formatação estipulados pela SEC-Security Exchange Commission. Este trabalho proporcionou a revisão dos processos relevantes e a validação do desenho dos controles internos relacionados com as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as melhores práticas de controle implementadas pelas principais empresas do mercado de capital aberto. Ao final, constatamos que na maioria dos processos analisados, os procedimentos de controles internos, já adotados pela Companhia, mostraram-se eficazes após os testes de auditoria, o que possibilitou à Diretoria Executiva da Companhia emitir um relatório conclusivo

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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

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sobre a eficácia dos controles internos relacionados com as demonstrações financeiras consolidadas.

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21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

02/02/2009 14:23:25 Pág: 187

Data da alteração: 28/01/2009 Alteração no Grupo 02 – Administração: Quadro 02 – Experiência profissional e formação de cada conselheiro e diretor: Inserção do currículo resumido do Diretor Vice-presidente da CEMIG, o Sr. Arlindo Porto Neto, eleito em 20/01/2009 e exclusão do currículo de ex-conselheiros. 26/01/2009 Alteração no Grupo 02 – Administração: Quadro 01 – Composição atual do Conselho de Adm, Fiscal e Diretoria: Inserção do Diretor Vice-presidente da CEMIG, o Sr. Arlindo Porto Neto, eleito em 20/01/2009. 30/12/2008 Renúncia do membro efetivo do Conselho Fiscal da CEMIG, a Sra. Celene Carvalho de Jesus, em 04/12/2008. 02/10/2008 Renúncia do membro efetivo do Conselho de Administração da CEMIG, o Sr. Aécio Ferreira da Cunha, em 03/09/2008. 02/09/2008 Alteração na composição da Diretoria Executiva e inserção de currículos de novos diretores e conselheiros. 06/08/2008: Alteração dos membros do Conselho de Administração. 05/06/2008: Renúncia em 30/05/2008 de Marcio Araujo de Lacerda, membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia. 02/06/2008:

• Inserção das projeções financeiras apresentadas no XIII Encontro Anual CEMIG / APIMEC.

• Alteração do quadro de capital inserindo a bonificação deliberada na AGO/E realizada dia 25/04/2008.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2007

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Divulgação Externa

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1

01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2

01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3

01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3

01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4

02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 6

02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 7

03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 16

03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 17

03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 18

04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 24

04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 25

04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 26

04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 27

04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 27

05 01 AÇÕES EM TESOURARIA 28

06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 29

06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 33

06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 33

07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 34

07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 34

07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 35

08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 36

09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 41

09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 46

09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 55

11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 58

11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 59

11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 62

12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 66

14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 67

14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 68

14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 82

15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 109

16 01 AÇÕES JUDICIAIS 116

Pág: 18802/02/2009 14:23:25

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2007

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Divulgação Externa

PÁGINA

17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 117

18 01 ESTATUTO SOCIAL 119CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 140

19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 142

19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 143

19 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 144

19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 147

19 10 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 148

19 11 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 150CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 163

19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 166

19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 167

19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 168

19 10 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 172

19 11 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 173

20 01 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 184

21 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 187

Pág: 18902/02/2009 14:23:25