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1 Filiado à Divinópolis/MG, 11 de julho de 2017 Servidores municipais de Bambuí com filhos com deficiência ganham redução na carga horária Sancionada pelo prefeito Olívio José Teixeira (PSB), já está vigorando em Bambuí, a Lei municipal 2.453/2017, que estabelece redução de carga horária para os servi- dores públicos municipais que têm filhos com deficiência congênita e/ou adquirida. A lei beneficiará a todos os servidores públicos da administração municipal, seja di- reta, indireta, autarquias e fundações, que tenham filhos naturais ou adotivos nessas condições. De acordo com a lei, a redução será de 50% na carga horária diária, “sem nenhum tipo de perda em sua re- muneração e sem necessidade de compensações”. A lei determina ainda que a redução poderá consecutiva, in- tercalada ou escalonada, conforme necessidade ou pro- grama de atendimento do filho portador da deficiência. De acordo com o prefeito Olívio Teixeira, a medida tem por finalidade permitir aos beneficiários a acompanharem seus filhos a tratamentos e consultas em tudo que lhes garantam melhor qualidade de vida. Para ter direito à redução da carga horária, o benefi- ciário deverá encaminhar um requerimento ao chefe do setor ao qual presta serviços, devendo anexar a cópia da certidão de nascimento do filho ou cópia do documento de adoção, se for ocaso. Também deve acompanhar o requerimento o atestado médico ou o laudo atestando que o filho é portador de algum tipo de deficiência. A do- cumentação deve salientar, ainda, o grau de dependência e um laudo prescritivo dos tratamentos a que a criança deve ser submetida. O prazo para que o município dê uma resposta ao be- neficiário é de 15 dias e a redução na carga horária será feita por seis meses. A legislação permite que a redução seja renovada sucessivamente, comprovando-se a ne- cessidade de acompanhamento da criança. | Matéria Sintram | Presidente da Fesempre e diretor da CSPB e CESP, Aldo Liberato, acompanhará a votação da Reforma Trabalhista em Brasília O presidente da Federação Interestadual dos Servido- res Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre), diretor de Comunicação da Confederação dos Servidores Públi- cos do Brasil (CSPB) e diretor da Central das Entidades de Servidores Públicos (Cesp), Aldo Liberato, juntamente com outros representantes do movimento sindical, em- barca nesta segunda-feira (10/07) para Brasília, para acompanhar amanhã (11/07), a votação no Senado do PLC 38/17 que trata da Reforma Trabalhista. Se aprova- do, o projeto segue para sansão do presidente da Repú- blica. Caso seja rejeitado, ele será arquivado. Entretanto, para o presidente da Fesempre, caso seja realmente aprovado, o Congresso Nacional estará indo contra o interesse da classe trabalhadora. “Estamos em- barcando hoje para Brasília com a esperança de que os senadores entendam que esse projeto não traz benefícios para a classe trabalhadora. Pelo contrário, acaba com direitos já garantidos, e isso não é interessante para os brasileiros. Há outras formas de se incentivar a geração de emprego sem que direitos sejam retirados. Fizemos um trabalho nas bases e agora é hora de nos concentrar- mos em Brasília e fazer pressão contra esse e qualquer projeto que prejudique o trabalhador, especialmente os servidores públicos”, afirmou o presidente da Fesempre, Aldo Liberato. Fonte: Fesempre

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Filiado à

Divinópolis/MG, 11 de julho de 2017

Servidores municipais de Bambuí com filhos com deficiência ganham redução na carga horária Sancionada pelo prefeito Olívio José Teixeira (PSB), já está vigorando em Bambuí, a Lei municipal 2.453/2017, que estabelece redução de carga horária para os servi-dores públicos municipais que têm filhos com deficiência congênita e/ou adquirida. A lei beneficiará a todos os servidores públicos da administração municipal, seja di-reta, indireta, autarquias e fundações, que tenham filhos naturais ou adotivos nessas condições. De acordo com a lei, a redução será de 50% na carga horária diária, “sem nenhum tipo de perda em sua re-muneração e sem necessidade de compensações”. A lei determina ainda que a redução poderá consecutiva, in-tercalada ou escalonada, conforme necessidade ou pro-grama de atendimento do filho portador da deficiência. De acordo com o prefeito Olívio Teixeira, a medida tem por finalidade permitir aos beneficiários a acompanharem seus filhos a tratamentos e consultas em tudo que lhes garantam melhor qualidade de vida.

Para ter direito à redução da carga horária, o benefi-ciário deverá encaminhar um requerimento ao chefe do setor ao qual presta serviços, devendo anexar a cópia da certidão de nascimento do filho ou cópia do documento de adoção, se for ocaso. Também deve acompanhar o requerimento o atestado médico ou o laudo atestando que o filho é portador de algum tipo de deficiência. A do-cumentação deve salientar, ainda, o grau de dependência e um laudo prescritivo dos tratamentos a que a criança deve ser submetida. O prazo para que o município dê uma resposta ao be-neficiário é de 15 dias e a redução na carga horária será feita por seis meses. A legislação permite que a redução seja renovada sucessivamente, comprovando-se a ne-cessidade de acompanhamento da criança. | Matéria Sintram |

Presidente da Fesempre e diretor da CSPB e CESP, Aldo Liberato, acompanhará a votação da Reforma Trabalhista em Brasília O presidente da Federação Interestadual dos Servido-res Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre), diretor de Comunicação da Confederação dos Servidores Públi-cos do Brasil (CSPB) e diretor da Central das Entidades de Servidores Públicos (Cesp), Aldo Liberato, juntamente com outros representantes do movimento sindical, em-

barca nesta segunda-feira (10/07) para Brasília, para acompanhar amanhã (11/07), a votação no Senado do PLC 38/17 que trata da Reforma Trabalhista. Se aprova-do, o projeto segue para sansão do presidente da Repú-blica. Caso seja rejeitado, ele será arquivado. Entretanto, para o presidente da Fesempre, caso seja realmente aprovado, o Congresso Nacional estará indo contra o interesse da classe trabalhadora. “Estamos em-barcando hoje para Brasília com a esperança de que os senadores entendam que esse projeto não traz benefícios para a classe trabalhadora. Pelo contrário, acaba com direitos já garantidos, e isso não é interessante para os brasileiros. Há outras formas de se incentivar a geração de emprego sem que direitos sejam retirados. Fizemos um trabalho nas bases e agora é hora de nos concentrar-mos em Brasília e fazer pressão contra esse e qualquer projeto que prejudique o trabalhador, especialmente os servidores públicos”, afirmou o presidente da Fesempre, Aldo Liberato.Fonte: Fesempre

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Senado deve concluir hoje votação da reforma trabalhista

Laís Gouveia: Assédio moral e a ‘’reforma” trabalhista

Depois de mais de dois meses de debates e 864 emendas de senadores apresentadas, o Senado deve concluir nesta terça-feira (11), a partir das 11h, no plená-rio, a votação da chamada reforma trabalhista. O PLC 38/2017 será votado na forma do texto apro-vado pela Câmara dos Deputados, pois os relatores Ri-cardo Ferraço (PSDB-ES) e Romero Jucá (PMDB-RR) não aceitaram qualquer uma das sugestões de mudança defendidas por senadores não só da oposição, mas tam-bém da base governista. Entretanto, há a promessa de que o presidente Michel Temer vetará os pontos mais polêmicos da proposta.

Na quinta-feira (6), pouco antes de assumir a Presi-dência da República interinamente, o presidente do Se-nado, Eunício Oliveira, informou que a discussão do pro-jeto já foi encerrada. Nesta terça, acrescentou, os líderes de partidos e de blocos partidários poderão encaminhar a votação, que é quando o líder orienta sua bancada para aprovar ou re-jeitar o projeto. Não haverá discursos de senadores que não são líderes. Em seguida, haverá a votação nominal por parte dos senadores e o resultado é divulgado logo depois.Fonte: R7

Em redações, no palco de uma grande emissora de TV, nas repartições públicas, comércio, independente do cenário, o assédio moral perpetua-se. No caso das mu-lheres, que já recebem menores salários que os homens (1), a cultura machista torna o ambiente ainda mais vul-nerável para ocorrer esse tipo de prática. A notícia ruim é que o quadro pode piorar com a reforma trabalhista do governo Temer, que atualmente tramita no Senado Federal.Por Laís Gouveia*

Abaixo, relatos de mulheres que sofreram algum tipo de violência no trabalho (*). Rafaela: “Trabalhei sob tanta pressão nos últimos meses e fui diagnosticada com Psoríase, uma doença que pode ser adquirida pelo stress, minha mão está cheia de bo-lhas”. Ronsângela: “Meu chefe me expôs em frente aos funcio-

nários porque cometi um suposto erro, fiquei meia hora trancada no banheiro chorando”. Filomena: “Me proibiram de almoçar até terminar as tare-fas, passei muito mal de fome, quase desmaiei, consegui comer às 16:30h”. Betânia: “Meu chefe me acordou meia noite para traba-lhar e fui obrigada a seguir às suas ordens, pois tenho medo de ser demitida”. As histórias acima envolvem mulheres que permane-cem caladas engolindo sapos, às vezes, salamandras. A fila do desemprego e as represálias pela denúncia podem ser muito piores, em um país sem perspectivas, afundado numa crise político-econômica. Uma pesquisa da BBC Brasil realizada em 2015 apon-tou que metade dos brasileiros já sofreu assédio no tra-balho. A consulta, que ouviu 4,9 mil profissionais do site Vagas.com, constatou que 52% dos entrevistados já foram expostos a algum abuso moral ou sexual no traba-

lho, mas apenas 12,5% das vítimas seguiram em frente com a denúncia, reforçando a ideia de que o silêncio se faz necessário quando, no lado mais fraco da corda, encontra-se o empregado.

Reforma trabalhista: Indenização menor para cargos menores Entre algumas aberrações contidas na pro-posta da Reforma Trabalhista, encontra-se o pagamento de indenização por Assédio Mo-ral, levando em conta o cargo e em graus diferentes: Assédio de natureza leve (Três vezes o valor do salário), média (Cinco ve-zes o valor do salário) ou grave (Vinte vezes o valor do salário). Veja o exemplo hipotético abaixo, caso a Reforma Trabalhista seja provada:

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Palhares é dono de uma grande empresa no ramo alimentício. Muito estressado, sempre quando chega a seu escritório, humilha a faxineira do local, chamando-a de preguiçosa. Sua secretária também aguenta todos os dias uma série de ofensas. “Burra, anta, você deveria estar lavando privada”, esbraveja o patrão. Cansadas de sofrerem, as duas funcionárias resolvem processar o chefe pelo mesmo caso de assédio e des-cobrem que, com a Reforma Trabalhista, receberão dife-rentes valores indenizatórios, em função de terem cargos distintos. No desenrolar do processo, o juiz acata a ação e define os dois casos como agressão média. A faxineira, que ganha R$ 1.000 reais mensais, receberá 5.000 mil de indenização. A secretária, que ganha R$ 3.000 reais mensais, receberá R$ 15 mil. A humilhação foi do mesmo grau, por que então a faxi-neira receberá menos que a secretária? Porque o Gover-no Temer quer acabar com os poucos direitos dos pobres e beneficiar patrões como o Palhares, que, com certeza, bateu panela com a camisa da CBF, berrando fora Dilma. No desfecho do caso do Palhares, após a longa bata-lha judicial, a secretaria foi diagnosticada com síndrome do Pânico, mas, infelizmente, ela não é uma exceção. Segundo informações da Previdência Social, em 2016, 75,3 mil trabalhadores foram afastados de seus empregos por apresentarem quadros depressivos.

“Não pense em crise, trabalhe” O golpe de estado serviu também para atender o grande empresariado, num discurso hipócrita de combate à corrupção. É evidente que patrões deixam de lucrar quando são obrigados a seguir a legislação trabalhista, a CLT sempre foi uma pedra no seu caminho. Com a aprovação das reformas, triplicarão casos de as-sédio, trabalhadores doentes e mal remunerados. No Japão, por exemplo, são corriqueiros os suicídios por exaustão, as leis trabalhistas de lá permitem que patrões e sindicatos negociem jornadas acima das 8 horas de trabalho. A realidade brasileira pode estar bem próxima desse regime compulsório, basta a Reforma ser imple-mentada. Dentro desse contexto, a única saída é a luta e pressão popular, caso contrário, décadas não serão suficientes para desfazer o desmonte do Brasil e a degeneração da classe trabalhadora. 1- Segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no Brasil, as mulheres ganham 22% a menos que os homens. Para ocorrer à paridade salarial entre homens e mulheres, seriam necessários 70 anos, segundo informa o órgão. * Os nomes são fictícios * Laís Gouveia é jornalista e ex-diretora da União Na-cional dos Estudantes (UNE).

Temer sofre primeira derrota: Relator vota favorável à denúncia “In dubio pro societate.” Com base nesse prin-cípio jurídico expresso em latim, que estabelece que na dúvida, deve-se interpretar a norma a favor da sociedade, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Comissão de Constituição e Justi-ça (CCJ) da Câmara da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, recomendou o prossegui-mento do processo, nesta segunda-feira (10). “Recomendo aos colegas da comissão e, em última análise, ao plenário, o defe-rimento da autorização com a tranquilida-de de que este caminho não representa qualquer risco para o Estado Democrático de Direito, até porque a Constituição Fe-deral indica claramente a solução para as consequências recorrentes de tal hipóte-se”, disse o relator. “Por ora, temos indícios que são sérios o suficientes para ensejar o recebimento da denúncia. [...] Por tudo que vimos e ouvimos, não é fantasiosa a acusação. É

o que temos e deve ser apurado”, afirmou o relator. Zveiter defendeu que, diante dos fatos, é neces-sária a apuração dos fatos, pois “tudo nos leva à conclusão de que, no mínimo, existem fortes indí-cios da prática delituosa”. Para o relator, a denúncia apresentada pela PGR

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Ministro de Temer é acusado de liberar dinheiro de precatórios estaduais para comprar apoio parlamentar Mais um ministro de Temer é acusado de cometer ilícitos. Desta vez, o ministro da Agricultura, Blai-ro Maggi (PP), é apontado como responsável por liberar R$ 260 milhões para abastecer esquema de compra de apoio parlamentar em Mato Grosso. Dinheiro seria pago a parlamentares estaduais para favorecer a construtora Andrade Gutierrez. Dela-ção de ex-presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso também afirma que Maggi sabia de esquema de “mensalinho” para deputados estadu-ais. O ministro nega as acusações. De acordo com delação premiada de José Ge-raldo Riva (PSD), ex-deputado estadual e ex-pre-sidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, Maggi autorizou o uso do dinheiro de pagamen-to de causas judiciais, os chamados precatórios, para abastecer uma conta corrente que sustenta-va o esquema. Os pagamentos foram feitos entre 2009 e 2012 e estavam condicionados ao apoio dos integrantes da base de Maggi. O atual ministro de Temer foi governador do estado entre 2003 e 2010. Ele afirma que os precatórios foram pagos seguindo o “rito legal.” De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Riva fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República na semana pas-sada. Na delação, Riva contou que o esquema era

operado pelo empresário Valdir Piran. No acor-do, o ex-deputado estadual ainda conta que Maggi foi contra o esquema em primeiro momento. Mas, após encontro com Éder Moraes, secretário da Fa-zenda de Mato Grosso, e o ex-governador Silval Barbosa – que foi sucessor de Maggi no executivo mato-grossense –, aceitou autorizar a transação. A Andrade Gutierrez assinou um contrato de cessão de créditos com uma empresa da família de Piran. Com deságio de 54%, a empreiteira cedeu seu crédito de precatórios ao empresário, o que resultou em R$ 104 milhões dos R$ 260 milhões nas contas de Piran. A transação já foi alvo de in-vestigação, na Operação Ararath, a chamada “Lava Jato pantaneira”. Éder Moraes, citado por Riva como um dos par-ticipantes da reunião que definiu a liberação dos precatórios, foi preso quatro vezes da Ararath. Ele foi secretário de Fazenda e chefe da Casa Civil nos mandatos de Blairo e Silval. Riva revelou ainda um esquema de arrecadação e pagamento de mensalinho que beneficiou pelo menos 33 deputados estaduais somente na ges-tão de Blairo Maggi. À Justiça do Mato Grosso, ele confessou que participou da arrecadação e que Maggi sabia dos pagamentos. O ministro da Agricultura nega. Por meio de sua assessoria, ele afirmou que “jamais houve favore-cimento a empresas ou pessoas físicas” no paga-mento dos precatórios. A defesa de Silval Barbosa disse que não irá comentar e os advogados de Éder Moraes não foram encontrados. Nabor Bu-lhões, que defende Valdir Piran, disse que a versão de Riva é incompatível com a realidade documental dos fatos. A Andrade Gutierrez não vai comentar o caso.Fonte: Estadão

com base nas delações de executivos do grupo J&F contra Temer “não é fantasiosa” e os fatos precisam ser apurados. “Procurei elaborar a melhor interpretação dos textos citados baseando-me também na jurispru-dência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça”, acrescentou, em outro mo-mento.

O voto pelo deferimento da denúncia já era es-perado e representa uma derrota para o governo Temer. Pelas regras, o parecer de Zveiter será aprovado pela CCJ se tiver o apoio mínimo de 34 deputados presentes à sessão de votação. Con-cluída essa fase, o relatório seguirá para votação em plenário.Fonte: Portal Vermelho

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Renan volta a atacar Temer e aponta Rodrigo Maia como “saída” Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o senador Renan Calheiros, líder da ban-cada do PMDB no Senado até o fim de junho e presidente da Casa até fevereiro, sedimentou sua oposição ao presidente Michel Temer em momento de turbulências para o chefe do Executivo, com o início da tramitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República na Câmara dos Deputados. “O governo Temer já foi. Maia pode ser uma saída”, em referência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ). Como um dos principais críticos da reforma tra-balhista, ele afirmou ter sido “o maior equívoco de-fender uma agenda unicamente do mercado”. Além disso, disse que Temer foi colocado na cadeira presidencial “sem ter um plano de voo, sem saber de onde estava vindo nem para onde estava indo”. Renan assumiu de vez a postura de opositor após deixar a liderança do PMDB, ao gravar mais um vídeo em que fez duras críticas ao governo. A posição política do líder Renan o afastou de seus principais aliados políticos dentro do PMDB e do próprio Senado: o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (CE), que também é o tesoureiro da legenda, e o presidente nacional do próprio par-tido e líder do governo no Senado, Romero Jucá

(RR). O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou a escolha de Lira em sua conta no Twitter. Nas postagens, Jucá afirmou que a reunião foi “positiva” e mostrou “a força e a união da bancada” peemedebista, que deu “um passo na direção de votarmos projetos.” Na opinião de Renan, o PMDB está fragilizado no governo Temer. “Às vezes o presidente lida com o partido como se fosse uma imobiliária, como se pudesse ter dono. Eu jamais seria um líder de alu-guel. Nunca tive e nunca terei senhorio. Por isso resolvi sair.” Para Renan, no entanto, “ninguém aguenta mais” o governo. “Não devemos descartar o Rodrigo Maia como alternativa constitucional e como primeiro e decisivo passo para essa inevitá-vel travessia que nós deveremos ter de fazer. Renan é um dos principais investigados entre os parlamentares em exercício. É o senador com mais procedimentos no STF, alvo de mais de dez investigações e uma denúncia na Lava Jato, além de ter renunciado em 2007 ao comando do Senado sob a suspeita de ter despesas privadas bancadas pela empreiteira Mendes Júnior.Fonte: Folha de S.Paulo

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