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SAÚDE MENTAL INFANTIL Teresa Medeiros, 2015 1

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Sade Mental Infantil

Sade Mental InfantilTeresa Medeiros, 20151

Objetivos da sessoConceito de Normal VS Patolgico.Exemplos de fatores de risco e protetores; Conceito de crise. Transtornos mentais mais comuns na infncia.

2Perspectivas preventivas em Sade MentalNormal PatolgicoLeitura do texto O Nariz3

Normal: Regular; conforme a norma.

4Patolgico: relativo a doena ramo da medicina que trata da natureza, causas e sintomas das doenas; desvio das condies normais de sade.

5Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doena, e logia, cincia, estudo) o estudo das doenas em geral sob aspectos determinados.6NormalSintomas pouco frequentes, pouco intensos;Transitrios;Afectam numa fase especfica do desenvolvimento. 7NormalA criana fala do assunto sem problema; Ambiente familiar visivelmente estvel. 8Patolgico Repercusso no desenvolvimento normal. Sintomas desadequados idade. 9PatolgicoSintomas muito frequentes e intensos;Persistem ao longo do desenvolvimento;10Estudo de casoMaria, tem 2 e meio e est a aprender a deixar a fralda mas esta tarde descuidou-se na brincadeira e fez chichi na cueca. Acha normal ou a Maria tem uma patologia?11Estudo de caso 2Joo, tem 7 anos e esta noite fez chichi na cama, o que tem acontecido nos ltimos 6 meses com frequncia. Acha normal ou o Joo tem uma patologia?12Promoo da sade mental infantilO modelo preventivoFactores de equilbrio e factores de riscoCrises de desenvolvimento e crises acidentais

13Inibidores: reduzem/atenuam a probabilidade de ocorrncia de perturbaes mentais.

14Fatores de Proteo ou de Equilbrio

Condies que favorecem e estimulam um desenvolvimento harmonioso.15Fatores de Proteo ou de Equilbrio

Exemplos de Proteo ou de Equilbriorelacionamento positivo com ao menos um adulto significativo (parente ou no); expectativa acadmica alta e realista, e suporte adequado; ncora espiritual (significado)16Tipos de fatores protetoresIndividuaisFamiliaresExtra-familiares

17Individuais Temperamento ativo afvel;Bom carcter;Boas capacidades cognitivas;Idade;Auto eficcia;Auto estima;Competncias sociais. 18Familiares Pais/cuidadores calorosos;Amor paternal; Apoio por parte dos pais /cuidadores. Harmonia parental/cuidadores. 19Extra familiares Rede de apoio social como avs, pares;

experincias de sucesso escolar. 20Exemplos de Proteo ou de Equilbrioambiente familiar positivo (limites claros, respeito pela autonomia do adolescente etc); inteligncia emocional; habilidade para lidar com o stresse.

21Fatores de Risco

Atitudes, comportamentos ou influncias que podem conduzir, ou encontram-se associados ao aparecimento da doena mental.22Fatores de Risco So caractersticas ou condies de vida de uma pessoa ou de um grupo que as expe a uma maior probabilidade de desenvolver um processo mrbido ou de sofrer os seus efeitos.23Exemplos de Fatores de Risco Eventos stressantes da vida (ex: perda);Violncia intrafamiliar; Aviolncia sexual;A personalidade dos pais;

24Tipos de fatores de riscoFatores centrados na criana;Fatores decorrentes da configurao familiar;Fatores socio ambientais.

25Fatores centrados na criana;

Prematuridade;Sofrimento neonatal;Dfices cognitivos;Separaes maternas precoces. 26Fatores decorrentes da configurao familiar;

Separao dos pais;Violncia;Alcoolismo;Desentendimento crnico; Doena crnica de um dos pais. 27Fatores socio ambientais.

Pobreza;Carncia socioeconmica; Desemprego;Habitao sobrelotada;Institucionalizao da criana. 28Promoo da sade mental infantilCrises de desenvolvimento e crises acidentais

29Promoo da sade mental infantilO conceito de crise

Corresponde a momentos da vida de uma pessoa ou de um grupo em que h rutura na sua homeostase (equilbrio) psquica e perda ou mudana dos elementos estabilizadores habituais. 30Promoo da sade mental infantilToda a crise conduz necessariamente a um aumento da vulnerabilidade, mas nem toda a crise necessariamente um momento de risco. 31Promoo da sade mental infantilNa Teoria ConstrutivistaO individuo passa por vrias crises desde os seus primeiros dias de vida at ao final da adolescncia. Nesta perspectiva, a crise maturativa, proporciona aprendizagem.32Crise desenvolvimentalPromoo da sade mental infantilNa Teoria SistmicaA crise no necessariamente evolutiva. Define-se como a perturbao temporria dos mecanismos de regulao de um sistema, de um indivduo ou de um grupo. Esta perturbao tem origem em causas externas e internas.33Crise acidentalTranstornos da infncia34Transtornos da aprendizagem, transtornos das habilidades motoras e transtornos da comunicao (linguagem)35Transtornos de Aprendizagemdificuldades na leitura, na capacidade matemtica ou nas habilidades de escrita.

36Transtorno nas habilidades motorasdesempenho em atividades dirias que exigem coordenao motora abaixo do esperado para a idade;Ex: atraso para sentar, engatinhar, deixar cair coisas, fraco desempenho nos desportos ou caligrafia insatisfatria.37Transtornos da comunicao Vocabulrio limitado, erros grosseiros na conjugao de verbos, dificuldade para evocar palavras ou produzir frases condizentes com sua idade cronolgica.38Muitas vezes estando associados com o transtorno de hiperatividade e dficit de ateno.39Tratamento: reforo escolar, tratamento psicopedaggico/encaminhamentos para escolas especiais, dependendo da gravidade do problema.40Transtorno do dficit de ateno/hiperatividade

41Crianas com um temperamento difcil;Dificuldade para manter a ateno;Parece que no ouvem quando so chamadas;Dificuldade em se organizar e concluir tarefas; Perda de objetos de uso pessoal;Esquecimento de tarefas dirias. 42TratamentoPsicoterapia individual e, s vezes, terapia familiar. Quase sempre faz-se necessrio o uso de medicao com um resultado muito satisfatrio.

43Transtornos do Comportamento Disruptivo

44Transtorno de oposio/DesafioMaior incidncia na faixa etria dos 4 aos 12 anos de idade. Comportamento opositor s normas, discute com adultos, perde o controlo, fica aborrecido facilmente e aborrece aos outros. 45Transtorno de CondutaComum entre adolescentes; Disfuno de comportamento mais grave do que no (TOD);Agridem pessoas e animais, envolvem-se em brigas, em destruio de propriedade alheia, furtos ou ainda agresso sexual.46Transtorno de CondutaFugas de casa, Absentismo escolar sistemtico; Enfrentamento desafiador e hostil com os pais. 47Tratamento Psicoterapia; Algumas vezes implica a deteno em casas de correo;No caso de dependncia qumica envolve medicao. 4849Transtornos Depressivos na Infncia

Transtornos Depressivos na Infncia

A sintomatologia depressiva surge mascarada por outros sintomas ou sndromes, tais como hiperatividade, enurese, encoprese, dficit de aprendizagem e transtorno de conduta.

50Transtornos Depressivos na InfnciaOs sintomas podem ser : isolamento, calma excessiva, agitao, condutas auto e hetero agressivas, intensa busca afetiva, alternando atitudes prestativas com recusas de relacionamento51Transtornos Depressivos na InfnciaAs queixas somticas so frequentes: dificuldade do sono (despertar noturno, sonolncia diurna), alterao do padro alimentar.

52Transtornos Depressivos na InfnciaAs queixas somticas so frequentes:Queixas de falta de ar, dores de cabea e no estmago, problemas intestinais e suor frio tambm so frequentes.

53Transtornos Depressivos na InfnciaA baixa autoestima e a culpa excessiva, alm da diminuio do rendimento escolar so caractersticos da depresso.Dificuldade em se divertir. 54Ateno todos os sintomas descritos anteriormente tm de estar presentes pelo menos duas semanas, causando importantes prejuzos na vida da criana. Podem estar presentes alucinaes, ideao ou condutas suicidas. Essa crise nitidamente diferente do funcionamento habitual da criana.55Tratamento Medicaes antidepressivas e acompanhamento psicolgico. Internaes so necessrias em duas situaes: quando o paciente fica psictico (fora da realidade), o que raro, ou quando existe risco de suicdio56