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31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 1 Sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na circulação de mercadorias" Cerca de duas centenas de empresários e TOC's participaram na sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na circulação de mercadorias". Dois especialistas das Finanças de Leiria explicaram a nova legislação em matéria fiscal. pág.9 ENTREVISTAS Secretário de Estado da Agricultura visitou explorações agrícolas do concelho pág.15 Rancho de Maçãs D. Maria "O nosso rancho tem bastante prestígio local e regional" A direção do Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria faz um balanço positivo dos seus 36 anos e considera que divulga "ao mais alto nível as danças e cantares da nossa região". pág. 4 Rancho de Pussos "Esta freguesia e o concelho têm um presente rico em cultura popular" A direção do Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos defende que tem "uma realidade dinâmica" que "tem servido para projetar positivamente o nome da associação, do concelho e da Região". págs. 5 e 8 Casal ficou com milhares de euros de prejuizo depois da habitação assaltada Em Rego da Murta Duas empresas do concelho foram distinguidas como PME Excelência 2012 pelo IAPMEI Em Alvaiázere Mais de dois mil alunos participaram na Final Distrital de Corta Mato em Alvaiázere Desporto pág. 2 pág. 13 pág. 27

Sessão de esclarecimento sobre Novas regras na faturação e ... · encontraram a casa. Os vidros das janelas ... coisas para aqui", refere, ... fazemos ideia de quem possa ter sido"

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31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 1

Sessão de esclarecimento sobre "Novas regras

na faturação e na circulação de mercadorias"

Cerca de duas centenas de empresários e TOC's participaram na

sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na

circulação de mercadorias". Dois especialistas das Finanças de

Leiria explicaram a nova legislação em matéria fiscal. 8pág.9

ENTREVISTASSecretário de Estado da Agricultura visitouexplorações agrícolas do concelho 8pág.15 l Rancho de Maçãs D. Maria

"O nosso rancho tem

bastante prestígio local e

regional"

A direção do Rancho

Folclórico e Etnográfico da

Casa do Povo de Maçãs de

D. Maria faz um balanço

positivo dos seus 36 anos e

considera que divulga "ao

mais alto nível as danças e

cantares da nossa região". 8pág. 4

l Rancho de Pussos

"Esta freguesia e o

concelho têm um presente

rico em cultura popular"

A direção do Rancho

Folclórico da Freguesia de

Pussos defende que tem

"uma realidade dinâmica"

que "tem servido para

projetar positivamente o

nome da associação, do

concelho e da Região".

8págs. 5 e 8

Casal ficou com

milhares de euros

de prejuizo depois

da habitação

assaltada

Em Rego da Murta

Duas empresas do

concelho foram

distinguidas como

PME Excelência 2012

pelo IAPMEI

Em Alvaiázere

Mais de dois mil

alunos participaram

na Final Distrital de

Corta Mato em

Alvaiázere

Desporto

8pág. 2 8pág. 13 8pág. 27

2 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

8Em Carvalha - Rego da Murta

Casal ficou com milhares de euros de prejuízodepois da casa assaltada

l Milhares de euros de prejuízo foi o

resultado de um assalto que aconteceu

na madrugada de 3 de janeiro, numa

habitação situada em Carvalha, freguesia

de Rego da Murta. Os proprietários da

habitação ausentaram-se durante dois dias

e quando regressaram encontraram tudo

remexido e deram pela falta de muitos

bens. O casal participou de imediato o

assalto à GNR de Alvaiázere, enalteceu a

eficiência dos militares e criticou a sua

"escassez de meios e apoios para

poderem trabalhar de forma mais eficiente".

Almerindo Marques e a esposa saíram

da sua casa em Carvalha, na tarde do dia

31 de dezembro, com destino a Lisboa,

onde foram passar a passagem de ano a

casa do único filho do casal. Chegaram

pouco mais de dois dias depois e ficaram

aterrorizados com o estado em que

encontraram a casa. Os vidros das janelas

da marquise e da cozinha estavam

partidos, no interior da residência estava

tudo remexido e faltavam inúmeros bens

do casal, nomeadamente ouro, relógios,

moedas de coleção, perfumes,

computador, televisões, leitor de DVD,

entre outros artigos cujo valor ascende

aos milhares de euros.

"Nós saímos por pouco mais de 48

horas", começou por explicar Almerindo

Marques, que se ausentou do concelho

entre os dias 31 de dezembro e 3 de

janeiro, para passar a passagem de ano em

casa do filho em Lisboa. "Fomos na

segunda-feira à tarde e chegámos na

quinta-feira à hora de almoço, deixámos

tudo arrumadinho, tudo certinho e quando

chegámos, poucas horas depois,

encontrámos a casa toda destruída, ou

seja, tudo desmanchado, remexido,

desarrumado", contou revoltado,

acrescentando que "o meu quarto foi onde

foi mais, abriram as gavetas todas,

levantaram o colchão da cama, levaram todo

o ouro de família e da minha mulher, cuja

quantidade não era brincadeira nenhuma".

De acordo com Almerindo Marques, os

assaltantes entraram e saíram pelas

traseiras da habitação. Para entrar na

residência ainda tiraram a borracha de uma

janela, mas como se aperceberam que não

conseguiam entrar por essa janela,

"partiram os dois vidros da janela da

marquise, entraram para a marquise e

depois partiram o vidro da janela da

cozinha e entraram para dentro de casa".

Já no interior da habitação, os indivíduos

abriram as gavetas, levantaram os colchões

das camas, remexeram tudo e fugiram com

bens no valor de milhares de euros. Os

assaltantes levaram todo o ouro de família,

uma coleção de relógios de homem, duas

coleções de moedas da Monarquia e da

República, dois casacos de senhora, um

blusão de homem, uma coleção de

perfumes de senhora, perfumes de homem,

o vídeo, garrafas de Whisky, Vinho do Porto

e Favaios, relógios de senhora e homem,

entre eles "um relógio de homem bordado

a ouro, que novo deveria custar à volta

dos dois mil euros", duas televisões plasma

de 40 e 60 polegadas, um computador

portátil, uma playstation, um leitor de DVD,

uma panela elétrica que cozinha sozinha e

uma cigarreira de prata. Além disso, os

assaltantes ainda levaram "uma mala da

minha tia com documentos muito

importantes, nomeadamente escrituras e o

testamento dela", revelou Almerindo

Marques, adiantando que "para os ladrões

aquilo não valia nada, porque são só

documentos, a mala é que tinha valor".

Almerindo Marques começou a trazer

as coisas de Carcavelos, onde viveu e

trabalhou como barbeiro durante várias

décadas, para Alvaiázere quando a

criminalidade começou a aumentar,

"julgando que o concelho de Alvaiázere

fosse mais seguro que a capital". Além

disso, o casal passa agora mais tempo no

concelho "devido aos meus pais terem a

idade que têm e precisarem de apoio".

Contudo, o casal interroga-se agora se o

concelho de Alvaiázere será mesmo mais

seguro que Lisboa, pois "vivemos mais de

40 anos em Lisboa e nunca fomos

assaltados, o problema foi eu trazer as

coisas para aqui", refere, adiantando que

"ainda bem que eu tive o bom senso de

meter tudo no seguro".

"Desta vez foram bem servidos, mas

nunca mais levam de lá nada", assegurou

Almerindo Marques, acrescentando que

"tudo me custou bastante porque tudo o

que nos é roubado dói, mas o que me

custou mais foi uma gargantilha em ouro

que eu ofereci à minha mulher quando

fizemos 40 anos de casados e que já na

altura me custou mais de 500 contos",

afirmou o proprietário da casa, que

acredita que "os ladrões sabiam que nós

não estávamos cá" e "deviam conhecer

aquilo, não foi um assalto qualquer", pois

"eu tinha lá coisas de valor que eles não

roubaram, dá a impressão de que quem

foi lá conhecia a casa, mas nós não

fazemos ideia de quem possa ter sido".

Quando chegaram a casa e se

aperceberam do sucedido, os donos da

habitação ligaram imediatamente para o

posto da GNR local para apresentar

queixa. Os militares deslocaram-se ao local

para apurar os factos e a Polícia Judiciária

também acorreu ao local para tirar

impressões digitais, contudo a

investigação da PJ ficou por ali porque

não havia indícios de nada, não haviam

impressões digitais, os assaltantes terão

usado luvas para não deixar vestígios.

Apesar de não terem deixado rasto,

"há vizinhos, que já estão identificados

pela GNR, que viram fugir três ou quatro

homens na quinta-feira de madrugada",

contou o lesado, acrescentando que

"viram o carro mas nunca pensaram que

seriam assaltantes".

Almerindo Marques não poupou

elogios à atuação da GNR, argumentando

que os militares "foram extraordinários,

muito prestáveis, sensacionais". "Eu

queria enaltecer o trabalho dos elementos

da GNR de Alvaiázere que são muito

eficientes, pessoas extraordinárias, com

uma boa formação", disse o lesado,

acrescentando que "não esperava, porque

normalmente são pessoas com uma

postura mais dura".

"A população de Alvaiázere pode-se

orgulhar de ter a GNR que tem, porque

são agentes humanos, dão apoio e são

extraordinários", sublinhou Almerindo

Marques, que culpa o ministro da

Administração Interna e a ministra da

Justiça pelo aumento da criminalidade em

Portugal. "O governo só olha para a crise

e não olha para o povo", acusou o dono

da habitação, defendendo que é urgente

aumentar a frota automóvel das

autoridades policiais, assim como o

número de elementos em cada esquadra.

"O concelho de Alvaiázere já tem uma

certa dimensão e precisa de apoio",

considera, acrescentando que "se a GNR

estiver num assalto em Maçãs de D. Maria,

como é que eles podem ir para a Carvalha,

para Relvas, para o Rego da Murta ou para

a Pelmá? Não vão, porque não têm meios.

Eles só têm duas viaturas, no mínimo

deveriam ter ao seu dispor quatro

viaturas".

Almerindo Marques salienta que "o

concelho de Alvaiázere é não muito

grande mas é muito disperso, tem muitos

lugares dispersos", daí a necessidade de

colocação urgente de mais elementos e

mais viaturas no posto de GNR local com

vista a aumentar o patrulhamento e evitar

o aumento sucessivo de assaltos que se

tem vindo a registar no concelho. Além

disso, este alvaiazerense defende ainda

que "as pessoas têm de começar a revoltar-

se para o governo fazer alguma coisa". n

Esclarecimento

l No que se refere à notícia publicada em "O Alvaiazerense"

de 31 de dezembro de 2012, com o título "Estrada perigosa e

sem segurança foi palco de mais um acidente", vem o

município de Alvaiázere esclarecer que, ao contrário do que

foi erradamente publicado na referida notícia, o local onde o

acidente aconteceu não faz parte do território do concelho

de Alvaiázere, como, de resto, se pode constatar na Carta

Administrativa Oficial de Portugal e na foto do local.

Naturalmente que o Município de Alvaiázere muito lamenta

o acidente e o transtorno que tal facto causou na vida deste

cidadão, mas não pode assumir danos causados fora do seu

território. Por outro lado, os acidentes ocorrem frequentemente,

não por falta de rails de proteção, mas eventualmente por

inadequação da velocidade às condições atmosféricas e do

estado do piso. n

O Município de Alvaiázere

Carina Gonçalves

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 3A T U A L I D A D E

Impressão e Distribuição:FIG - Indústrias Gráficas, S.A.Rua Adriano Lucas - 3020-165 CoimbraTel. 239 499 922 - Fax 239 499 981

Depósito Legal: 359/82Tiragem deste número: 2500 exemplaresPreço unitário - 1,00 EurosAssinatura anualPortugal - 10,00 EurosEuropa e Resto do Mundo - 17,00 EurosProprietário e editor: Casa do Concelho de AlvaiázereNIF - 501 346 996Sede e Redacção: R. Dr. José Augusto Martins Rangel,Lote 1 - Loja A - 3250-114 Alvaiázere - Tel. 236 656 900

Os textos publicados na rubrica "Opinião"são da exclusiva responsabilidade de quemos assina e não veículam qualquer posição doJornal "O Alvaiazerense".

Redacção: Carlos Simões;Rui Oliveira; Carina Gonçalves;Cidália Rosa

Colaboradores:Opinião: Alberto Jesus Ferreira;António Gonçalves; Carlos Silva;Joaquim Neves Pinto; João BessaGomes; Paula Reis; João Mendes;Fernando SimõesLetras: Filipe A. Santos; Dep. deLínguas da Escola de Alvaiázere

Poesia: Cidália Godinho; Mª do CarmoSousa; José Riseufa; Lucinda Simões

Desporto: António Gonçalves; BrunoGomes; Renato Gonçalves;

CorrespondentesAlmoster: Bela FernandesMaçãs de Caminho: Carlos SimõesMaçãs de D. Maria: Ângela Simões;Cidália GodinhoPelmá: Joaquim Carvalho;Fernanda FreirePussos: Teresa Furtado;Rego da Murta: Teresa Furtado;Rita AntunesLisboa - CCA: Otilina Silva

Composição e Paginação :Carlos Simões; Carina Gonçalves;Cidália RosaAssinaturas e Publicidade: Cidália Rosa

Filial: R. Eça de Queirós, 13r/c - 1.º - 1050-095 LisboaTel. 213 549 637 - Tel./Fax 213 542 256Instituto da Comunicação SocialRegisto n.º 107999 em 26/05/[email protected] "Alvaiazerense" é membro da AssociaçãoPortuguesa da Imprensa e da AssociaçãoPortuguesa da Imprensa Regional

Director :Rui Manuel Esteves de OliveiraTE nº 815

Director-Adjunto:Carlos José Dinis SimõesTE n.º 514

Director Comercial e Tesoureiro:Carlos Freire Ribeiro

Chefe de Redacção:Carina Alexandra Simões Gonçalves

FICHA TÉCNICA

inquérito

Fernando A. Afonso

França

Celestino Godinho

Maçãs de D. Maria

Fernando Teixeira

Maçãs de D. Maria

António Cristóvão

Luxemburgo

Há 2

0 a

nos

!

Acha importante preservar a cultura popular e apostar

em associações culturais em tempo de crise?Acho que sim. As

associações são importantes

para o desenvolvimento do

concelho, mas talvez fosse

melhor juntar algumas,

contudo eu compreendo que

a população e as próprias

associações não aceitem

agruparem-se, porque cada

um gosta de ter a sua

associação. n

No jornal de Janeiro de 1993, com o título

O BURRO DO MOLEIRO, um artigo assinado por

A.S. assim nos contava: "Em tempos não muito

remotos, o pão das gentes das nossas terras

rurais, era feito em casa,

em fornos caseiros, que

ainda hoje existem em

grande parte. Produzia-se ou

comprava-se o milho, em

menor quantidade o trigo, e

em pequenas proporções

também um pouco de

centeio; metia-se o grão no

fole, medido em alqueires,

meios alqueires ou quartas,

e aguardava-se a vinda do

moleiro em dias e horas

mais ou menos aprazados.

Cada moleiro tinha as suas

freguesas certas, as quais

só mudavam quando se

sentiam lesadas na maquia.

Dizia-se até que "mudas de

moleiro, mas não mudas

de ladrão". Colocavam-se

os foles ou taleigos cheios de grão no dorso no

burro, normalmente grande e bem alimentado,

que teria de os transportar até ao moinho ou

azenha onde era moído pelas mós de pedra,

movidas pela força do vento ou da água. Era

impressionante a quantidade de sacos que

conseguiam colocar em cima dos animais. Para

segurar a carga atavam-na com correias ou

cordas apertadas com arrochos, usados em

forma de torniquete.

Depois traziam de retorno

a farinha, após tirarem a

maquia, que era o seu

próprio pagamento em

géneros. Os moleiros

geralmente pessoas boas

e muito conversadoras,

eram mensageiros de

comunicação social no

percurso do seu giro diário.

Não havia notícia ou intriga

de namoricos de que eles

não fossem sabedores.

Alguns, figuras típicas nas

zonas das povoações que

serviam, eram acarinhados

como pessoas de família,

pois também eles contri-

buíam, com seu trabalho

e dedicação, para o pão

nosso que cada dia comíamos. Cá de longe, no

tempo e no espaço, gostaria de saudá-los com

um abraço de muita amizade."

Assim se escrevia e homenageava, há vinte

anos! n

Eu acho que sim, mas

realmente seria necessário

trabalhar em conjunto para

assegurar a sua continuação.

As associações deveriam

trabalhar em conjunto de forma

a rentabilizar mais recursos.

Não faz sentido uma

associação fazer uma festa e

poucos quilómetros mais à

frente há mais uma festa de

outra associação. n

As associações devem

haver sim, mas com algum

dinamismo, porque criar uma

associação só por criar não

vale a pena. Hoje em dia, há

tantas associações, mas a

maior parte delas não têm muita

atividade. n

Acho que sim. As

associações são úteis,

porque muitas vezes essas

associações são o único sitio

onde o povo se pode

encontrar para conviver um

bocadinho. Se as associa-

ções acabarem muitas

pessoas ficam sem um local

onde se encontrar e

conviver. n

EDITORIAL

Rui Oliveira

Dependências

No início de mais um ano, que para a

generalidade dos portugueses,

"esmagados" por uma "enorme" carga

fiscal, será ainda mais difícil que o anterior, vimo-

nos confrontados com a revolta das forças da

natureza, que nos fez sentir as nossas muitas

fragilidades. Que o digam todos aqueles que

durante vários dias, estiveram desprovidos de

electricidade, com os incómodos inerentes, desde

a arca que descongelou, à TV que não funcionou,

o telefone que não tocou, ao fogão que não

cozinhou e à luz que se apagou. Em pleno século

XXI, com a falha de energia eléctrica, nada funciona

e de repente descobrimos que somos "electro

dependentes".

Tal como o País está dependente dos mercados

e mais ainda dos valores das taxas negociadas,

também o nosso jornal está dependente das

receitas que diminuíram e das despesas que

cresceram significativamente. Destas destacamos,

o aluguer da nova sede, os custos de tipografia,

as despesas de porte pago, a contratação de

jornalista e ainda a organização da Marcha

Atlética. Face a esta conjuntura desfavorável,

apercebemo-nos da necessidade de tomar

medidas tendentes a equilibrar as contas e

rapidamente tomámos decisões. No mês de

Dezembro, já diminuímos em quatro, o número

de páginas e esta redução de espaço, obriga-nos

a uma gestão mais cuidada do mesmo; esperamos

compreensão para as novas limitações, pois é

nosso propósito dar voz a todas as associações

e/ou entidades do concelho, mas pedimos que

sejam concisos e sintéticos nos trabalhos/artigos

enviados e selectivos na importância dos mesmos,

já que será necessário rentabilizar o espaço.

Outras medidas de contenção, consistiram no

cancelamento do almoço anual de trabalho e

convívio de todos os colaboradores e na

suspensão da realização da Marcha Atlética de

Alvaiázere, já com treze anos de parceria com o

Grupo de Amigos de Casais do Ventos; cada vez

são menores as ajudas e a última edição implicou

um esforço do nosso jornal superior a mil euros,

incomportável para a nossa tesouraria. Estaremos

dispostos a colaborar, mas sem encargos

financeiros tão relevantes.

Lamentamos, mas também nós estamos

dependentes da vinda de melhores dias e até lá,

resta-nos resistir por forma a preservar a

continuidade do "elo de ligação" dos

alvaiazerenses. Tudo faremos para tal, fica a

promessa. n

4 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

8Entrevista a Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria

"Este grupo tem procurado divulgar ao mais altonível as danças e cantares da nossa região"______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A direção Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs

de D. Maria considera que o Grupo tem "bastante prestígio local e

regional"e que "tem procurado divulgar ao mais alto nível as danças e

cantares da nossa região".

Em entrevista ao jornal "O Alvaiazerense", a direção do Rancho faz

um balanço "bastante positivo" dos seus 36 anos de existência e revela

que a Associação da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria tem sido "o

grande suporte financeiro" "para que este Grupo continue a divulgar as

raízes da nossa terra".

Apesar de Maçãs de D. Maria ser uma freguesia rural e com grande

fluxo migratório, a direção do Rancho garante que "o rejuvenescimento

do Grupo se encontra assegurado".

Carina Gonçalves______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

"O Alvaiazerense" ("O Alv."): O

Rancho Folclórico e Etnográfico da

Casa do Povo de Maçãs de D. Maria

(RFECPMDM) conta já com 36 anos de

existência. Qual o balanço que faz

destes anos de atividade?

Rancho da Casa do Povo de Maçãs

de D. Maria (RFECPMDM): Podemosafirmar que o balanço é bastante positivo.Este Grupo tem procurado divulgar ao maisalto nível as danças e cantares da nossaregião.

O Grupo nasceu em 1976, numainiciativa de um grupo de jovens, que seorganizou para dinamizar a festa em louvorde S. Paulo e Sr. dos Aflitos, dado que naaltura a freguesia de Maçãs de D. Maria seencontrava sem pároco, estando em riscoa realização da referida festa. Face a estasituação, este grupo de jovens organizou-se, e após uma pequena recolha dealgumas danças e cantares, decidiramavançar e apresentar-se na festa em louvorde S. Paulo e Sr. dos Aflitos, como Ranchode Maçãs de D. Maria. Após esta primeiraatuação, começaram a surgir váriosconvites, aos quais o grupo respondeupositivamente. Mais tarde, por falta deenquadramento jurídico, foram realizadasvárias reuniões, bem como diversoscontactos, no sentido de criar umaassociação, que efetuasse um suportejurídico válido ao Rancho, tendo estemovimento dado origem à criação daAssociação Social, Cultural, Recreativa eDesportiva de Maçãs de D. Maria(ACREDEM). Mais tarde, durante o ano de1980, sobretudo por razões financeiras, oRancho passou a ser integrado na Casado Povo de Maçãs de D. Maria. Face aoexposto, podemos afirmar que este Grupo,durante os seus 36 anos de existência temprocurado representar, ao mais alto nível,as suas danças e cantares, tambémefectuado uma recolha intensa, dosnossos usos e costumes. Não podemosdeixar de referir as muitas atuações queeste Grupo tem cumprido de norte a suldo país, bem como as diversasinternacionalizações, nomeadamente,Republica da Irlanda do Sul, França,Espanha, Alemanha e Luxemburgo. Muitorecentemente, o Grupo teve umadeslocação à Região Autónoma da Madeira,para participar na VI Gala de Folclore "MariaAscensão", organizada pela Casa do Povoda Camacha, integrada na Art´Camacha2012, XXIV Festival de Arte Camachense,

Os grupos participantes eramprovenientes de vários países, sendo onosso Grupo o representante docontinente, tendo sido objeto de umarigorosa triagem e avaliação préviasquanto às suas qualidades. Foi sem dúvidauma experiência muito positiva eenriquecedora para o nosso Rancho.

"O Alv.": Quais as dificuldades com

que o grupo se deparou ao longo destas

três décadas e meia?

RFECPMDM: As principais dificuldadescom que este Grupo se deparou ao longodos anos da sua existência não se podemdesassociar ao facto da nossa freguesiaser rural, em que a população vive,sobretudo de trabalhos agrícolas sazonaise também da construção civil.

Na verdade, atendendo ao grandefluxo migratório que esta freguesiasofreu, o Grupo deparou-se, por váriasvezes, com algumas dificuldades emmanter alguns dos seus elementos,perdendo bastantes ao longo de váriasdécadas. Podemos afirmar, que durante aexistência deste Grupo, passaramcentenas de elementos pelo Grupo, queapesar de sofrer uma constanterenovação e elementos, tem conseguidomanter a sua qualidade.

Outra dificuldade resulta dos nossoselementos mais jovens, frequentementese ausentarem da nossa região,impossibilitando a sua assiduidade noGrupo, quer devido à procura de umamelhor formação académica, quer pelaprocura de emprego.

"O Alv.": Como subsiste economica-

mente o grupo?

RFECPMDM: Actualmente o grandesuporte financeiro do nosso Grupo é aAssociação da Casa do Povo de Maçãs deD. Maria. Não podemos deixar de manifestaro nosso agradecimento à sua Direção, napessoa do seu presidente Dr. ÁlvaroClemente Pinto Simões, um dos fundadoresdeste grupo, pelo seu esforço no sentidode proporcionar todas as condições, físicase financeiras, para que este Grupo continuea divulgar as raízes da nossa terra. A eles onosso muito obrigado. Temos tambémdesenvolvido diversas atividades, comalgum retorno financeiro. Também a Juntade Freguesia e a Câmara Municipal nos têmapoiado, dentro das suas possibilidades,quer com alguns apoios financeiros, quer

com a disponibilização do autocarro, porparte da Câmara Municipal, para asdeslocações do nosso Rancho. Tambémnão podemos deixar de agradecer a todosos cidadãos, muitos deles antigoselementos do nosso grupo, que temsempre um "carinho" especial pelo nossotrabalho, o que se traduz no apoio àsnossas iniciativas, como acorreurecentemente nos cantares doa Reis.

"O Alv.": Como é possível reunir

elementos para o rancho folclórico

numa região com uma baixa densidade

populacional? O rejuvenescimento do

rancho está assegurado?

RFECPMDM: Sendo o nosso Rancho umgrupo, com bastante prestigio local eregional, e com algum dinamismo, nestemomento não se torna muito difícil aangariação de novos elementos, sendo esteRancho composto atualmente por 56elementos no seu ativo. Podemos afirmarque o rejuvenescimento do Grupo, seencontra assegurado, pois atualmenteexistem casos em que, pais, filhos e netossão elementos efetivos do grupo, dandoassim, uma continuidade ao trabalho quetem vindo a ser desenvolvido ao longo danossa existência.

"O Alv.": O Rancho pretende

preservar e divulgar as tradições da

freguesia de Maçãs de D. Maria e do

concelho de Alvaiázere. A freguesia e o

concelho são ricos em tradições? Que

costumes têm mais interesse para o

RFECPMDM?

RFECPMDM: O agrupamento iniciou asua atividade com fatos feitos deimproviso pelos próprios elementosparticipantes e familiares. Posteriormente,foi feito uma recolha junto de pessoasmais idosas, procurando modificar ostrajes existentes, indo ao encontro dastradições e usos dos nossosantepassados, ao mesmo tempo que serecriaram tradições, como os trajes quese usaram nas festas e romarias, naagricultura, floresta e outros. Tudo istotem um interesse profundo e é uma dasrazões da nossa existência.

Estando nós enraizados numa zona defronteira entre diversas regiões,nomeadamente Beira Litoral, Pinhal Interiore Ribatejo, com os seus costumes etradições próprios, e ao longo de diversasgerações, a nossa população deslocou-sesazonalmente para as referidas regiões, bemcomo para o Alentejo, pelo que o nossofolclore e a etnografia receberam estasdiversas influências. No entanto, apesardesta amálgama cultura, na apresentaçãodo nosso reportório procuramos dar sempreum destaque especial a alguns cantaresque tiveram a sua origem na nossa terra, eque são muitos.

"O Alv.": O RFECPMDM participou,

em 2011, no passatempo "Rancho do

Coração" do programa televisivo da

RTP1 "Portugal no Coração". O que

representou esta participação?

RFECPMDM: Esta participaçãorepresentou um ponto alto no historialdeste agrupamento, pois permitiu adivulgação das nossas danças e cantares,levando vem longe nome do grupo,freguesia de Maçãs Dª Maria e o concelhode Alvaiázere.

De facto, conseguimos superar variaseliminatórias a que fomos sujeitos,atingindo votações bastante elevadas ecriando uma grande empatia entre apopulação de várias áreas do país eestrangeiro, que se repercutiram nosvariadíssimos telefonemas de felicitaçõespelas nossas prestações e queculminaram na nossa participação nafinalíssima do concurso "Ranchos doCoração".

"O Alv.": Quais os projetos que o

grupo tem delineado para um curto

médio prazo?

RFECPMDM: Continuar com odinamismo que o grupo tem apresentadoaté hoje, mantendo uma recolhaconstante dos usos e costumes dosnossos antepassados, e trabalhandoalgumas recolhas já feitas, mas ainda nãoapresentadas.

Continuar se possível com algunsintercâmbios, nomeadamente a nível dasilhas, como aconteceu recentemente comum grupo da Madeira, proporcionandotambém aos elementos do nosso grupoum intercâmbio de culturas e tradições.

"O Alv.": Que futuro antevê para

RFECPMDM?

RFECPMDM: Prevemos um futurorisonho mas com algumas dificuldades; noentanto acreditamos que com o esforçode todos é possível dar continuidade aotrabalho efetuado até a data, numamelhoria constante do grupo.

"O Alv.": Por fim, quer deixar

alguma mensagem?

RFECPMDM: A comissão de grupo,quer deixar uma mensagem deagradecimento a todos os elementos quepassaram pelo grupo ao longo destes 36anos de existência, que apesar deausentes, nos continuam a manifestar oseu apoio e carinho, e um especialagradecimento aos atuais elementos dogrupo, pelo seu esforço e dedicação emprol da continuidade do grupo.

Uma mensagem a todos os quepretenderem fazer parte deste grupo, quese juntem a nós, pois todos os quepretenderem contribuir para oengrandecimento do Folclore, serãosempre bem-vindos ao grupo. n

A Comissão de Grupo

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 5A T U A L I D A D E

8Entrevista a Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos

"O RFFP trabalha porque sente que o faz emprol da sociedade e da história deste concelho"

"O Alvaiazerense" ("O Alv."): Qual a

importância da existência de grupos

de folclore, nomeadamente do Rancho

Folclórico da Freguesia de Pussos?

Rancho Folclórico da Freguesia de

Pussos (RFFP): Os grupos e associações

cuja atividade se centra no folclore

revestem-se de grande interesse quando

incidem a sua ação na pesquisa, recolha,

defesa, estudo e divulgação da tradição

cultural popular da comunidade em que

estão inseridos e quando com ela trabalham

de forma articulada. O conceito de folclore,

na sua verdadeira aceção, integra

tradições e manifestações populares,

conhecimentos, procedimentos e valores

que têm origem na comunidade e não no(s)

individuo(s); trabalha-se, portanto, a

atuação coletiva e anónima, aquilo que

nasceu espontaneamente e que se

manteve vivo por várias gerações.

Infelizmente, muito erradamente têm sido

atribuídas conotações e significados muito

diferentes ao trabalho folclorista e ao termo

folclore, desgastando a palavra e

vulgarizando a respetiva utilização,

fazendo com que em determinadas esferas

e situações surja despojado de seu

verdadeiro significado.

Quando nasceu, em 1995, o

RFFPussos também desconhecia o

significado do termo folclore e por isso

estava longe do desiderato acima

preconizado. Contudo, em boa hora, no

ano de 1996, uma pessoa amiga

encaminhou o RFFPussos para a

Federação do Folclore Português, uma

associação de coletividades que

coordena, a nível nacional, a atividade do

folclore português e orienta os grupos

que solicitem apoio. Desde esse momento

que o RFFPussos tem procurado pautar o

trabalho que desenvolve de acordo com

as orientações recebidas, centrando a sua

pesquisa sobre a última metade do séc.

XIX e sobre as primeiras décadas do séc.

XX. O facto de integrar elementos desde

os 2 aos 80 anos de idade é

particularmente interessante no que se

refere à partilha de conhecimentos e

revela-se motivador para as direções, pois

permite assegurar que as crianças e

jovens se centram, desde tenra idade, no

contacto com esta área do saber. Ficam,

dessa forma, sensibilizados e despertos

para a importância deste património

histórico que trazem impresso no seu

código genético e contribuem, para que

seja respeitado, preservado e divulgado.

O mundo vive-se, inevitavelmente, de

forma cada vez mais global, pelo que o

inconsciente coletivo nos leva para o

padronizado. Então, é importante que

coexista a imprescindível contempo-

raneidade moderna com o passado feito

ato cultural para que não se perca a

identidade histórica. O RFFPussos terá

tanta mais importância para o concelho de

Alvaiázere, para a Região da Alta

Estremadura e para o movimento folclórico

português, quanto mais seja capaz de

preconizar um trabalho sério no sentido

de proceder à pesquisa e recolha fiel

desse património popular que singulariza

o nosso concelho e povo e o devolva à

comunidade numa representatividade

suportada nas recolhas realizadas.

"O Alv.": A freguesia de Pussos e o

concelho de Alvaiázere têm um

passado rico em tradições?

RFFP: Os territórios só têm projeção e

importância quando aos mesmos está

associado um povo que lhe deu

significado, que combateu as

adversidades que encerra e que

conseguiu transformá-lo na sua casa. O

território da Freguesia de Pussos regista

ocupação desde tempos imemoriais, pelo

que lhe surge associada uma história e

estórias do maior interesse do ponto de

vista do estudo sociológico, etnográfico

e etnológico. Pelas especificidades

culturais e pelas vivências das muitas

gerações que a habita(r)am, então, esta

Freguesia e o concelho tem um presente

rico em cultura popular que assenta nas

tradições que essas inúmeras gerações

foram entretecendo e que hoje se revelam

de uma riqueza e beleza inquestionáveis.

"O Alv.": Quais são os usos e

costumes passados da freguesia e do

concelho que interessa ao rancho

recriar?

RFFP: Todas as tradições populares

se revestem de igual importância, na

medida em que todas elas determinam os

seres individuais e o ser coletivo que hoje

somos, pelo que todas interessam a este

grupo. Por ser assim, o RFFPussos investe

grande esforço, muito tempo e recursos

na tentativa de as resgatar do

esquecimento. Para o efeito tem vindo a

ser desenvolvido trabalho sério de

recolha e sistematização de informação

sobre património material e imaterial,

nomeadamente sobre o cancioneiro

religioso, as festevidades, as alcunhas,

as rezas, as orações, o trajo e a forma de

o usar, as coreografias, a forma de cantar,

os instrumentos musicais, os brinquedos,

a alimentação, a arquitetura popular, entre

muitos outros. Todo o espólio recolhido

é guardado para ser mostrado e, assim,

devolvido à comunidade.

"O Alv.": Como é feita a recolha

dessas tradições?

RFFP: O trabalho de recolha é

desenvolvido no seio da comunidade de

todo o concelho e de alguns concelhos

limitrofes, pois que as divisões

administrativas da freguesia de Pussos e

do concelho já ditaram outras regras que

não as atuais e as confluências territoriais,

pela inevitável partilha de vivências, levam

a que assim se proceda na etnografia. Cada

conhecimento adquirido, até ser

efetivamente considerado para aperfeiçoar

a representatividade do grupo, deve ser

validado por um minimo de três

informantes, devidamente identificados e

contextualizados no tempo. A recolha,

sempre que possível, deve priveligiar a

tradição oral pelo contacto direto com o

informante (em que os anciãos contam,

ensinam e transmitem o seu saber). No

entanto esta deve ser complementada com

documentos escritos, com fotografias,

desenhos e pinturas também testemunhos

vivos da evolução da vida, nos seus

múltiplos aspetos. Recorre-se, ainda, a

outros estudos e publicações já

existentes e bebem-se informações em

intercâmbios de folclore a nível nacional

ou internacional, nas muitas participações

em congressos, seminários, ações de

formação e, claro, na cooperação com

outros grupos, entidades, Museus,

autarquias e estado, sem olvidar as

opiniões avalizadas dos Mestres

Etnógrafos e Etnomusicólogos cujo

trabalho é reconhecido como precioso

contributo nestas áreas do saber. Assim,

validada e considerada apta, a recolha é

trabalhada nos suportes adequados para

ser devolvida à comunidade, através das

recriações, desfiles, atuações,

espectáculos, exposições, mostras,

encontros, publicações, CD's, cassetes,

site, entre outros.

"O Alv.": A população mostra-se

interessada em conhecer esses

costumes?

RFFP: Seria impossível manter dezoito

anos de intensa atividade se não

sentissemos o interesse da comunidade

e da população em preservar, conhecer

e dar a conhecer a Cultura Popular

Alvaiazerense. Foram os primeiros anos

de atividade que ditaram a forte

cumplicidade com o povo. Para isso

contribuíu a realização das festas de Natal

com presépios ao vivo, o cantar dos Reis

pelos lugares da freguesia, o entrudo de

1995 que envolveu todos os lugares da

freguesia com a participação de quarenta

carros alegóricos; a recriação da matança

do porco aberta à comunidade, a

organização dos festivais de folclore, a

nível nacional e internacional, as

descamisadas à moda antiga, entre outras,

cumplicidade também evidenciada pelo

número de peças oferecidas para o

espólio do RFFPussos.

No ano de 2000 já tinha cerca de 1000

peças que permitiriam a recriação de uma

casa rural de pessoas remediadas. Mostra

amplamente visitada pelas escolas do

concelho e grupos de forasteiros e amigos

de Alvaiázere. A partir daí o seu espólio e

trabalho passou a ser motivo de interesse

e de reflexão por parte de alguma

comunidade científica, escolas, museus,

bibliotecas, Câmaras Municipais, Centros

de Estudo do Património, pelo que em

2007 o RFFPussos sentiu forças e

coragem para levar por diante a aquisição

de imóveis próprios para aí vir a fazer a

mostra etnográfica. Porém, tem estado

atento a outros chamamentos e em 2012

concluiu uma candidatura ao Proder que

permite demonstrar que os grupos de

folclore não estagnaram no tempo

histórico que estudam e recriam, uma vez

que colocam a modernidade ao seu

serviço, nomeadamente através da

criação do site, página do facebook,

inovadores suportes de promoção de

iniciativas, entre muitos outros. Para além

da evidente e inesgotável colaboração da

população, traduzida nos donativos e

apoios monetários que têm permitido, a

par com alguns subsídios institucionais e

outros, saldar compromissos financeiros

avultados, o interesse da comunidade é

visivel no que refere ao trabalho de

recolha e doação de peças e na forma

como as atividades do RFFPussos são

amplamente participadas pelos

Alvaiazerenses e por muitos outros que

se deslocam propositadamente. Podemos

afirmar, portanto, que o RFFP trabalha

porque sente que o faz em prol da

sociedade e da história deste concelho,

sendo que o retorno se materializa no

carinho com que a comunidade local e

regional recebe cada iniciativa.

"O Alv.": O RFFP participou, em

2011, no passatempo "Rancho do

Coração" do programa televisivo da

RTP1 "Portugal no Coração". O que

representou esta participação?

RFFP: A participação no passatempo

"Rancho do Coração", no programa

televisivo da RTP1 "Portugal no Coração",

representou para o RFFPussos a

oportunidade de representar com

dignidade o território alvaiazerense e a

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A direção do Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos (RFFP) considera

que "os grupos e associações cuja atividade se centra no folclore

revestem-se de grande interesse", porque "incidem a sua ação na pesquisa,

recolha, defesa, estudo e divulgação da tradição cultural popular".

Em entrevista ao jornal "O Alvaiazerense", a direção do Rancho

afirmou que "esta Freguesia e o concelho tem um presente rico em

cultura popular" e que todas as tradições populares são importantes.

Apesar de haver ainda "muito caminho para percorrer", a direção do

RFFP defende que tem "uma realidade dinâmica" que "tem servido para

projetar positivamente o nome da associação, do concelho e da Região".

Carina Gonçalves______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Continua na pág. 8

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8Juventude Social Democrata

Novos órgãos da Concelhia da JSDde Alvaiázere tomaram posse

8CIMPIN

Promoveempreendedorismo emsessão de informação

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior

Norte (CIMPIN) vai realizar uma sessão de

sensibilização e informação, entre os dias 6 e 8

de fevereiro, em Ansião, com vista a esclarecer

todos os interessados sobre a Rede de Apoio ao

Empreendedorismo.

Esta iniciativa, promovida pela CIMPIN em

conjunto com vários parceiros regionais, pretende

colocar em prática uma rede integrada de

organizações a trabalhar em conjunto, de forma a

prestar o devido apoio aos empreendedores do

Pinhal Interior Norte, do qual o concelho de

Alvaiázere faz parte. Além disso, esta sessão tem

ainda como objetivo garantir o apoio à medida das

necessidades dos empreendedores e melhorar os

serviços de assistência técnica existentes.

As inscrições para esta sessão de

sensibilização e informação já estão abertas e

podem ser efetuadas através do e-mail:

[email protected]. n

8Município de Alvaiázere

Apoia empreendedoresque queiram investir

no concelho

A Câmara Municipal de Alvaiázere está

empenhada em apoiar os empreendedores que

estejam interessados em investir no concelho.

Nesse sentido, já disponibilizou no site do

município uma secção de apoio ao

empreendedor, que apresenta um conjunto de

informações uteis.

Modelos de financiamento (QREN, PRODER,

Impulso jovem, entre outros), lotes disponíveis na

zona industrial e alguns contactos uteis são

algumas das informações que já estão disponíveis

na página do município de Alvaiázere e que

pretendem ajudar e apoiar os empreendedores

que estão interessados em investir em território

alvaiazerense.

Esta iniciativa do município de Alvaiázere

surge enquadrada num projeto intermunicipal de

apoio ao empreendedor, desenvolvido pela

Comunidade Intermunicipal em todo o território

do Pinhal Interior Norte, com vista à criação de

uma rede de agentes de apoio nesta matéria.

No concelho alvaiazerense, o Gabinete de

Apoio ao Empreendedor da Câmara Municipal de

Alvaiázere é o organismo que está responsável

pela coordenação local dos parceiros envolvidos.

De forma a garantir a concretização dos objetivos

propostos, a rede de parceria local é constituída

pelas entidades que, pelo seu estatuto, têm

assumido e continuarão a assumir o importante

papel de apoio e estímulo à criação de

oportunidades de negócio no Pinhal Interior Norte,

em geral, e em Alvaiázere, em particular. n

A intempérie que se abateu sobre

o concelho de Alvaiázere no passado

dia 19 de janeiro não foi suficiente

para demover os mais de cinquenta

militantes, amigos e simpatizantes da

concelhia da Juventude Social

Democrata (JSD) de Alvaiázere que

marcaram presença no jantar e

cerimónia de Tomada de Posse dos

seus novos órgãos, que se realizou

no restaurante "O Brás", em Alvaiázere.

A cerimónia contou com a presença

do Presidente da Secção de Alvaiázere

do Partido Social Democrata (PSD) e

Presidente da Câmara Municipal, Paulo

Morgado, bem como com

representantes de concelhias da JSD

do distrito de Leiria, como Margarida

Balseiro Lopes (Presidente da Regional

de Leiria da e Vice-Presidente da

Comissão Política Nacional) e de Hugo

Soares (Presidente da Comissão Política

Nacional da JSD e Deputado na

Assembleia da República).

Paulo Morgado, a quem coube a

abertura dos discursos da noite,

destacou a importância que a JSD deve

ter na sensibilização e mobilização

dos jovens e da população em geral.

Tal como o Presidente do PSD de

Alvaiázere, Margarida Balseiro Lopes

também enalteceu o trabalho efetuado

pela anterior comissão política da JSD,

a quem coube a árdua tarefa de reativar

a estrutura.

Ricardo Rosa, anterior presidente

da concelhia, e que assumiu a

presidência da Mesa do Plenário,

destacou, na sua intervenção, os

valores e os ideais que devem mover

os jovens para integrarem a JSD e fez

um balanço positivo do seu mandato

enquanto líder local.

Manuel Pereira Lourenço, recém-

eleito presidente da comissão política

concelhia da JSD de Alvaiázere, traçou

as linhas gerais programáticas da moção

estratégica para o biénio 2012-2014, de

onde se destaca a "Agenda para o

futuro", um caderno de ideias para o

concelho nas áreas da educação,

economia e apoio social. Afirmou, ainda,

que a JSD de Alvaiázere deverá estar na

primeira linha da defesa dos interesses

comuns dos jovens do concelho.

Hugo Soares, líder nacional da JSD,

destacou o trabalho encetado pela

anterior comissão política e mostrou-se

confiante quanto aos êxitos e sucessos

futuros da concelhia de Alvaiázere. O

presidente dos jovens social

democratas disponibilizou-se para

Mais de uma dezena de grupos

vindos de todas as freguesias do

concelho voltaram a passar pelos

Paços do Município, em Alvaiázere, na

noite do passado dia 5 de janeiro, para

cumprir a tradição do "Cantar dos

Reis". O executivo camarário,

juntamente com dezenas de

alvaiazerenses receberam e ouviram

cantar as janeiras.

Numa noite muito fria, dezenas de

pessoas juntaram-se em frente aos

Paços do Município de Alvaiázere para

ouvir o "Cantar dos Reis". Para cumprir

a tradição, mais de uma dezena de

grupos vindos de vários pontos do

concelho cantaram as janeiras em

frente aos Paços do Município e

percorreram depois as ruas das várias

freguesias entoando mensagens de

boas festas, de adoração ao

8Em Alvaiázere

"Cantar dos Reis" registougrande afluência de grupos

colocar na agenda da Assembleia da

República, o debate sobre os problemas

que afetam os territórios do interior.

Findo o jantar, foi tempo de festa e

salutar convívio entre todos os que

assistiram à cerimónia de tomada de

posse, e outros que a estes se

juntaram, na "Festa Laranja" que se

realizou no Villas Bar. n

Gabinete de Comunicação e

Imagem da JSD de Alvaiázere

nascimento do menino, de homenagem

à generosidade do povo e de votos

de um novo ano repleto de sucesso e

realização.

Este ano o "Cantar dos Reis" teve

uma "adesão excecional", revelou a

Câmara de Alvaiázere, acrescentado

que "ao longo dos anos tem crescido

o número de grupos que participam

nesta iniciativa, sendo que muitos

deles se formam de forma espontânea

entre a população de todo o

concelho".

Depois de cantarem nos Paços do

Município, as vozes dos vários grupos

continuaram a fazer-se ouvir pelas ruas

do concelho, de porta em porta,

provando que os alvaiazerenses não

esquecem a sua identidade cultural e

continuam preservar os seus hábitos

culturais. n

4Alva Canto

Comemora 17º

aniversário

com concerto

de música

polifónica

A Associação Alva Canto vai

comemorar o seu 17.º aniversário

com um concerto de música

polifónica, a realizar no próximo

dia 24 de fevereiro, no auditório

da Casa Municipal da Cultura

de Alvaiázere.

O concerto "Entre Amigos"

tem início marcado para as 16

horas e vai contar com a

participação dos corais Alva

Canto e Calçada Romana (de

Porto de Mós). n

A Direção do Alva Canto

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 7A T U A L I D A D E

8Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos

1995-2013 - 18 anos a semear história

8Em Pelmá

Grupo de Ação Sociocaritativa cantou os Reis4Em Pelmá

População dooualimentos paraentregar a famíliascarenciadas

º Fernanda Freire

O Secretariado Diocesano da

Evangelização e Catequese de Coimbra

propôs às paróquias da diocese a

realização de uma campanha de

angariação de alimentos, ao longo dos

quatro domingos do Advento, a pensar

nos mais pobres.

Os paroquianos de Pelmá, sensíveis

à situação em que vivem muitas famílias,

colaboraram na campanha deixando no

cesto, colocado ao fundo da igreja,

muitos produtos de mercearia,

nomeadamente arroz, massa, açúcar,

farinha, leite, enlatados, etc.

Também a Cáritas Diocesana de

Coimbra, para poder dar resposta a um

número cada vez maior de famílias que

pedem ajuda nestes tempos de crise,

solicitou a colaboração do Grupo

Sociocaritativo para apelar à boa

vontade dos paroquianos de Pelmá no

sentido de contribuirem, dentro do

possível, com alguns produtos

agrícolas, tais como batatas, abóboras,

feijão, mel, azeite, etc., assim como

produtos de mercearia.

A resposta não se fez esperar e foi

grande a generosidade das pessoas!

Terminadas as duas campanhas

grande parte dos produtos foram

entregues à Cáritas e, com os restantes

mais o bacalhau adquirido com o

dinheiro do grupo, fizeram-se cabazes

de Natal que foram distribuídos, na

semana antes do Natal, pelas famílias

mais carenciadas da freguesia.

A todos quantos colaboraram nas

duas campanhas muito obrigado. n

º Fernanda Freire

O ano de 2013 está aí para ser vivido

e, no início de cada novo ano, cantar os

Reis é uma velha tradição. Como aquilo

que temos de bom é para preservar, o

grupo de Ação Sociocaritativa de Pelmá

vem, há uns anos para cá, cantando os

Reis.

E há sempre um bom número de

pessoas divertidas, bem dispostas, sem

medo da chuva e do frio da noite que se

juntam ao grupo e com ele cantam os Reis.

Este ano, foram mais de duas dezenas de

pessoas. Juntas, foi com muito entusiasmo

e redobrada alegria que nas noites de 2,

3, 4 e 5 de janeiro e no dia 6, dia de Reis,

percorreram as ruas da vila de Freixianda

e alguns lugares da freguesia de Pelmá

cantando e levando votos de bom Ano

Novo a todos. No domingo de Reis, na

missa, durante o beijar do Menino Jesus,

o grupo entoou os Reis para toda a

assistência presente na igreja.

Para que se não sintam esquecidos,

cantaram-se os Reis aos idosos do Lar da

Avanteira e do Lar da Lagoa do Grou,

freguesia de Freixianda, levando um

pouco de alegria e permitindo-lhes

reviver o passado.

Este ano o caminhar pela noite, de rua

em rua, de porta em porta, foi mais fácil

pois não foi preciso o guarda-chuva.

Viveram-se momentos de bom

convívio, tanto entre os que cantavam

como entre os que em casa escutavam. E

depois há sempre umas mesas postas a

pensar no grupo.

Ficam os melhores agradecimentos

para os nossos tocadores, sem eles o

cantar dos Reis não era a mesma coisa, a

todos quantos se juntaram ao grupo

fortalecendo-o e a todos quantos nos

presentearam com as bebidas

reconfortantes e os doces próprios da

quadra natalícia, muito obrigado. Para o

ano contamos, de novo, convosco.

Os melhores votos de um 2013 cheio

de saúde, alegria e paz para todos. n

Em Janeiro, o RFFP saiu à Rua pelas

noites de invernia serrana a marcar ritmos

que ecoaram os cantares de Reis

recolhidos na comunidade, trabalhados

pelo grupo e oferecidos à mesma, como

se impõem.

As recolhas ensinam que outrora os

Reis eram cantados por grupos de homens,

que por vezes levavam alguns "cachopos"

só para engrossar o grupo e levar os donos

da casa a aumentar a esmola. Esses grupos

na noite de 5 para 6 de janeiro não

dormiam, nem deixavam dormir. As portas

entre abertas ou encostadas era o sinal

que os donos das casas das aldeias ou da

Vila estavam alerta e à espera.

Hoje, num esforço de manter viva a

tradição do Cantar dos Reis, as mulheres

e as crianças fazem parte dos grupos e o

Rancho de Pussos estende os Cantares

do dia 3 ao dia 6 de janeiro não só para

poder desejar as boas festas a um maior

número de amigos mas também para

angariar fundos que muito ajudam na

gestão de tesouraria.

Digna de registo e louvor, é a iniciativa

promovida pela Câmara de Alvaiázere a

este propósito que contribui para a

preservação desta tradição na

modernidade.

Cantados os Reis, a direção prepara a

Assembleia Geral que terá lugar a 22 de

março de 2013 e, com os elementos, o

novo ano, em que se assinalam as

comemorações dos 18 (dezoito) anos de

existência do RFFP.

Assim o grupo prepara a participação,

no desfile de Carnaval promovido pela

C.M. de Alvaiázere, a 10 de Fevereiro.

Em Março o RFFP deslocar-se-á a sul

do Distrito de Leiria, na sequência de

honroso convite por parte do

conceituado grupo e amigo Rancho

Folclórico dos Soutos da Caranguejeira

para participar no evento "1º Convívio

com as Tradições".

Desde já, estão a ser ultimadas as

comemorações do Dia do Sócio e amigo

do RFFP e a 5º Edição de "Encontros no

RFFP... ao som da música Tradicional

Portuguesa" que terão lugar no dia 17/3/

2013, dia de saudade que assinala um ano

do falecimento do Padre Carlos, grande

impulsionador da criação do Rancho e o

seu último diretor técnico.

A direção convida os amantes do

folclore e da cultura popular

Alvaiazerense a participarem nos ensaios

semanais que têm lugar às 6ªs feiras

pelas 21,30h no Centro Cultural em

Cabaços e acompanharem os programas

específicos de cada uma das atividades

da associação através do facebook ou

site http://www.ranchodepussos.com.

Fica o agradecimento a todos os que

ajudaram a escrever a história desta

associação prestes a alcançar 18 anos de

passado e o convite de que connosco

continuem no futuro feito presente. n

A Direção.

4Em Pussos

Festa de Natalda catequese

A Festa de Natal da catequese da

Paróquia de Pussos realizou-se no

passado dia 16 de dezembro, pelas

15h00, no Centro Cultural da Freguesia

de Pussos.

Para além das crianças, estiveram

presentes os seus familiares e pessoas

da comunidade para assistirem às

diversas atuações preparadas. As

crianças cantaram e dançaram músicas

natalícias e como não podia faltar

algumas representaram, no presépio ao

vivo, o nascimento de Jesus Cristo.

No final, as crianças foram

presenteadas com a visita do Pai Natal

que lhes trouxe algumas guloseimas. Ao

longo da festa, ainda, houve vários

jogos para as crianças se divertirem.

O encerramento da Festa de Natal

deu-se com um lanche partilhado cheio

de comidas apetitosas. n

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zona etnográfica da Alta Estremadura,

dando corpo às especificidades

culturais que nos caraterizam. Essa

participação, portanto, teve o mesmo

significado que têm todas aquelas em

que o grupo se apresenta à comunidade

e foram tidas exatamente as mesmas

preocupações: garantir uma

representatividade etnográfica fiel do

tempo recriado. Por outro lado, saber

que o nome de Alvaiázere e que o saber

das suas gentes podiam ser vistos e

ouvidos na "caixa que mudou o mundo",

levados aos quatro cantos do mundo,

serve para aumentar a auto estima

coletiva. Passar duas fases desse

programa significou o reconhecimento

do trabalho desenvolvido e provou,

pelo número significativo de

participantes, que o folclore pulsa em

Portugal e, de forma particular, em

Alvaiázere, facto comprovado pela

presença, no programa, dos dois grupos

folclóricos do concelho.

"O Alv.": O Conselho de Ministros

reconheceu em setembro último, o

RFFP como associação de utildiade

pública. O que significa para o grupo

este reconhecimento?

RFFP: O reconhecimento do

RFFPussos, pelo Conselho de Ministros,

enquanto Instituição de Utilidade

Pública resultou de um trabalho sério

de dedicação à comunidade e

cooperação com a mesma. Esta

associação, reitere-se, não tem

qualquer ligação à Segurança Social ou

a qualquer outra entidade pública, pelo

que este reconhecimento se deve ao

facto do Conselho de Ministros, pelo

extenso documento e pareceres

solicitados a vários organismos e

instituições locais, regionais e

nacionais analisados no decorrer de

mais de dois anos, ter reconhecido o

interesse da sua atividade em prol da

comunidade. Significa, por isso, o

reconhecimento da representatividade

recriada por este rancho e o

reconhecimento do papel

determinante que assume na

sociedade alvaiazerense ao trabalhar

de forma individual ou em parceria

estreita com as várias associações e

entidades com intervenção na vida

pública do concelho. O RFFPussos não

trabalhou de forma direcionada para

este objetivo, no entanto desde

sempre estrutura a sua ação de forma

a que cada iniciativa seja programada

em prol da dignificação da sociedade

alvaiazerense e da cultura local. Foi

esta preocupação que norteou o grupo

ao longo dos dezoito anos de

existência e foi esta preocupação e

ação que obteve reconhecimento pelo

Continuação da pág. 5

A Biblioteca Municipal de Alvaiázere

entregou, na manhã de 26 de janeiro,

os prémios de "Melhor Leitor do Ano

2012". Esta iniciativa decorre há já

alguns anos com o objetivo de

promover o gosto pela leitura e a

autonomia na construção do saber.

A cerimónia de entrega dos prémios

foi presidida pelo vereador da Cultura,

Agostinho Gomes, que ressaltou a

importância da leitura para a

estimulação da criatividade, aumento

do vocabulário, melhoria da

comunicação e ampliação do

conhecimento geral.

O Município de Alvaiázere

congratula-se por uma Biblioteca Viva,

ativa com livros e leitores e tudo fará

para continuar a dotar a Biblioteca de

recursos importantes para que esta

continue a desempenhar as suas

funções inerentes à promoção da

leitura e lazer dos munícipes de

Alvaiázere.

Nesta cerimónia foram premiados

os três melhores leitores dos diferentes

espaços/serviços de promoção da

leitura: Bebeteca, Sala de Leitura Infantil,

Juvenil, Adultos, incluindo este ano

também, as Instituições e as famílias

leitoras do Concelho.

De referir que a Biblioteca Municipal

CABAÇOS: Tel. 236 636 300Praça NovaANSIÃO: Tel. 236 677 788Rua Dr. Adriano RegoCOIMBRA: Tel. 239 824 903

SANTARClínica Médica, Lda.

ESPECIALIDADESCardiologiaClínica GeralDentistaDermatologiaGinecologia ObstetríciaNeurologia

INFORMAÇÕES E MARCAÇÕES: 236 636 300 - 236 677 788

Nutrição Dietética ClínicaOuvidos Nariz GargantaOrtodônciaOrtopediaPsicologiaPsiquiatriaPediatria

DOMICÍLIOS

8Biblioteca Municipal de Alvaiázere

Entregou prémios de

"Melhor Leitor do Ano 2012"

Conselho de Ministros. Felizmente há

ainda muito caminho para percorrer e

muita vontade de o fazer, sendo que

este reconhecimento funcionou como

um estímulo para se perceber que a

linha de ação adotada é correta e a que

melhor se ajusta às necessidades da

associação, revestindo-se de interesse

público. Igualmente se deseja que o ano

2013 seja de maior responsabilização,

o que acontecerá se a Federação de

Folclore Português vier a declarar, como

se anseia, que o RFFP está em

condições de perder o estatuto de

sócio aderente para alcançar o de sócio

efectivo.

"O Alv.": Qual o balanço que faz

da atividade do RFFP até agora?

RFFP: Considerando alguns aspetos

já focados diremos que o RFFPussos é

uma realidade dinâmica, feita de e para

pessoas num determinado contexto,

pelo que as opções até agora assumidas

foram movidas pelo objetivo de

contribuir para o desenvolvimento e

divulgação do concelho e sua

população. Este percurso de dezoito

anos foi marcado por muitos rostos e

pela vontade de todos os que fazem

parte do grupo, por aqueles que, por

circunstâncias das suas vidas e

opções, decidiram deixar de fazer parte

da associação e por aqueles cujas vidas

foi interrompida, mas que deixaram uma

marca indelével na associação e um

sentimento de eterna saudade em todos

os elementos, ficando para sempre

inscritos na história do RFFPussos.

Considerando os objetivos da

associação e o que se tem feito,

tranquiliza-nos o facto de podermos dar

conta de um percurso marcado pelo

crescimento e maior maturidade ao

serviço da Freguesia de Pussos e do

concelho de Alvaiázere que, até agora,

tem servido para projetar positivamente

o nome da associação, do concelho e

da Região.

"O Alv.": Por fim, quer deixar

alguma mensagem?

RFFP: A Direção gostaria de deixar

um bem haja a todos aqueles que

sempre deram corpo a este projeto, a

todos os que sempre acreditaram nele

e que o apoiaram de forma

inquestionável.

No passado há que pensar o futuro.

Esta é uma responsabilidade que a todos

cabe e que, por isso, a todos convoca.

O RFFPussos semeia história há dezoito

anos e reafirma a sua vontade de

continuar a escrever a história desta

terra e deste povo que ama de forma

descomprometida e inteira. n

A Direção

continua a desenvolver vários projetos

na promoção da leitura no concelho

de Alvaiázere, como a Biblioteca

Itinerante, "Os livros com asas", os

Sacos de Família "Caminhos com Letras"

que contribuíram para que no ano de

2012 se registasse um total de 5131

empréstimos de livros e 1806

empréstimos de DVD's.

Os vencedores do Prémio "Melhor

Leitor do Ano" receberam um

Certificado personalizado, com todos

os títulos lidos ao longo do ano. Além

disso, os primeiros premiados de cada

categoria receberam ainda um livro de

presente.

Alguns dos leitores presentes

referiram também a importância da

leitura na sua vida e o seu apreço pela

Biblioteca Municipal e a sua equipa. A

estes, em particular, e a todos os

premiados, a Biblioteca Municipal

felicita e deseja que sejam um exemplo

a seguir por toda a comunidade.

"Ler dá prémio e garante certificado"

vai continuar no ano de 2013. No

seguimento desta iniciativa, biblioteca

vai também premiar os cinco melhores

leitores dos últimos três anos, com um

certificado de fidelidade, premiando,

desta forma, a relação especial com a

BMA. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 9A T U A L I D A D E

Delfina GonçalvesSolicitadora

Santa Cruz Tlm. 967 070 4323250-041 Almoster - Alvaiázere E-mail: [email protected]

l Em 2013 entram em vigor novas

regras para faturação e para a circulação

de mercadorias. Desde o início do ano,

passou a ser obrigatório passar fatura, as

faturas têm de ser sempre comunicadas à

Autoridade Tributária, os consumidores

passam a ter benefícios fiscais em alguns

setores de atividade e os sujeitos passivos

são obrigados a comunicar a circulação

de mercadorias. Para explicar estas

alterações em matéria de faturação e

circulação de bens, a ADECA - Associação

de Desenvolvimento do Concelho de

Alvaiázere promoveu uma sessão de

esclarecimento que juntou, a 15 de janeiro,

na Casa Municipal da Cultura de Alvaiázere,

cerca de duas centenas de empresários e

Técnicos Oficiais de Conta.

"Desde o início de janeiro já não é

permitido emitir vendas a dinheiro nem

talões, independentemente de ter uma

mercearia, um talho, uma pastelaria, um

táxi, etc. A partir do dia 1 de janeiro, fatura

é documento obrigatório", começou por

explicar o diretor adjunto das Finanças

de Leiria, José Manuel Gante,

acrescentando que "não é permitida aos

sujeitos passivos a emissão e entrega de

documentos de natureza diferente da

fatura, como os talões de venda ou

consultas de mesa, porque, segundo a lei,

se o fizer está a cometer uma ilegalidade

e incorre numa punição".

"A lei diz uma coisa muito simples, a

fatura é fatura e não há documentos

equivalentes", salientou este especialista,

adiantando que "sempre que haja

transmissão de bens, prestação de

serviços e adiantamentos tem de ser

emitida fatura", independentemente se for

ou não solicitado por quem está do outro

lado do balcão e se do outro lado estiver

um consumidor final ou um sujeito passivo.

Atualmente, já não é permitido emitir

vendas a dinheiro nem recibos eletrónicos,

pois estes documentos foram substituídos

pelas faturas-recibo, que podem ser

emitidas diretamente no portal das finanças

ou compradas nas repartições das

finanças e preenchidas à mão. As faturas-

recibo podem ser utilizadas por sujeitos

passivos, em situação de casos isolados

e por microempresas (cuja faturação seja

inferior a 10 mil euros por ano) e tal como

as restantes faturas também têm de ser

comunicadas à Autoridade Tributária.

Outra novidade da nova legislação é

que "a partir de agora eu não posso

corrigir faturas com qualquer documento,

só posso utilizar três documentos para

retificar as faturas: a nota de devolução,

a nota de crédito e a nota de débito". Além

disso, a lei também diz que "enquanto eu

puder corrigir não posso anular nenhuma

fatura, só posso anular uma fatura quando

ela não for recuperável".

José Manuel Gante alertou ainda para

o facto de todos os sujeitos passivos sem

exceção serem obrigados a passar fatura,

pois se por um lado o código do IVA

dispensa os pequenos comerciantes de

emitir faturas, por outro lado para efeitos

de IRC e IRS todos os sujeitos passivos

são obrigados a passar fatura, "portanto a

dispensa é só para efeitos de IVA".

"A legislação diz que eu posso emitir

três tipos diferentes de faturas", nomeada-

mente as faturas eletrónicas, as faturas

emitidas pelos sistemas informáticos e as

faturas pré-impressas em tipografias

autorizadas. Contudo, José Manuel Gante

chamou a atenção para uma portaria

aprovada em 2012, que prevê que "os

comerciantes e contribuintes que faturam

mais de 100 mil euros e emitem mais de

mil faturas por ano são obrigados a ter

faturação informática certificada pela

Autoridade Tributária". Portanto só pode

emitir faturas em papel quem não tiver

obrigado a ter faturação informática

certificada ou quem não tiver acesso à

eletricidade.

Atualmente existem as faturas normais,

as faturas simplificadas (que substituem os

talões) e as faturas-recibo (que substituem

os recibos eletrónicos). "As máquinas

registadoras que estão nos estabeleci-

mentos de mais de 600 mil contribuintes

deste país não permitem responder às

exigências daquilo que está na lei", porque

"os documentos que saírem da máquina,

seja ela registadora ou computador, têm

de sair completamente preenchidos". Por

outro lado, "as máquinas registadoras

podem permitir integrar o NIF e todas as

designações, mas não são válidas se não

tiverem um rolo ou registo interno em papel

ou informático que registe cada uma das

operações do dia".

Relativamente à fatura propriamente

dita, continua a ter os mesmos elementos

que tinha até agora e tem de ser emitida

na data do recebimento ou adiantamento

ou até ao quinto dia útil seguinte à

prestação do serviço. Quando a fatura se

destina a um sujeito passivo deve conter

todos os elementos identificativos, mas se

o cliente é um consumidor final não é

necessário colocar o nome e o domicilio

do adquirente quando o valor da fatura for

inferior a mil euros, só deve conter a

identificação completa se o valor for igual

ou superior a mil euros ou sempre que o

cliente o solicitar.

Apesar da fatura ser agora um

documento obrigatório, "a lei, nalguns casos

pontuais, admite que alguns comerciantes

possam continuar a não emitir faturas". De

acordo com José Manuel Gante, empresas

de transportes, parques de estaciona-

mento, portagens e espetáculos podem

emitir os bilhetes de transporte, bilhetes

ou prova de pagamento como regra geral,

mas as faturas têm de ser emitidas sempre

que solicitadas.

"Qualquer prestador de serviços pode

emitir faturas simplificadas até 100 euros,

tanto a consumidores finais como a

sujeitos passivos", mas os retalhistas e os

vendedores ambulantes podem emitir as

faturas simplificadas até a um limite de mil

euros apenas para consumidores finais.

Outra das novidades decorrentes das

alterações em matéria de faturação são os

benefícios fiscais que os contribuintes

poderão ter em sede de IRS em setores

como as oficinas de manutenção e

reparação de veículos automóveis e

motociclos, alojamento, restauração e

similares, salões de cabeleireiro e institutos

de beleza. Os contribuintes devem

solicitar faturas nos referidos setores para

abater no máximo de 250 euros no IRS. No

final do mês seguinte à emissão das

referidas faturas, os contribuintes poderão

confirmar no Portal das Finanças se os

prestadores de serviços comunicaram as

referidas faturas à Autoridade Tributária,

caso não o tenham feito o consumidor final

pode registar essas faturas.

As recentes alterações em matéria

fiscal também afetam a circulação de

bens. "Neste momento a legislação diz

que todas as mercadorias em circulação

têm de ser acompanhadas de um

documento de transporte", mas a partir de

1 de maio de 2013 para além de ter de se

emitir um documento de transporte, todos

os sujeitos passivos com um volume de

negócios superior a 100 mil euros tem de

comunicar previamente a circulação de

mercadorias à Administração Fiscal. Além

disso, a partir de maio só são permitidos

quatro tipos de documentos de

transporte, ou seja, a fatura, a guia de

remessa, a guia de transporte e a nota de

devolução. Segundo a legislação estes

documentos só podem ser emitidos por

via eletrónica, através de um programa

informático credível, no portal das

Finanças ou em papel impresso nas

tipografias autorizadas.

Por fim, as recentes alterações em

matéria fiscal obrigam "todos os sujeitos

passivos portugueses, isentos ou não

isentos, a comunicar à Administração

Central todas as faturas que emitam",

revelou Pedro Neves, técnico tributário

das Finanças de Leiria, acrescentando que

a comunicação das faturas tem de ser

efetuada até ao dia 25 do mês seguinte à

data de emissão das respetivas faturas. A

comunicação das faturas emitidas pode ser

efetuada por transmissão eletrónica em

tempo real, submetendo o ficheiro SAFT

no portal das Finanças ou inserindo fatura

a fatura no portal. n

8Em Alvaiázere

ADECA promoveu sessão de esclarecimento sobre "Novas

regras na faturação e na circulação de mercadorias"

A sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na circulação de mercadorias" juntou em Alvaiázere

centenas de empresários e TOC's para se informarem sobre os novos procedimentos em matéria de faturação. Dois

especialistas das Finanças de Leiria explicaram a nova legislação e tiraram todas as dúvidas da plateia.

Carina Gonçalves

10 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

NA E.T.P. SICÓ 8Em Alvaiázere

Rastreio do Cancro da Mama4Alunos já estão a

preparar participaçãono Parlamento dos

Jovens

Os alunos da ETP Sicó já começarama preparar a sua participação noParlamento dos Jovens, no passado dia 4de janeiro. "Os jovens e o emprego: Quefuturo?" é a temática escolhida para oParlamento dos Jovens do EnsinoSecundário deste ano. A ETP Sicó já deuinício a este projeto com a realização dedois debates internos alusivos ao tema.

Os alunos das seis turmas dos CursosProfissionais da ETP Sicó de Avelar jácomeçaram a preparar a sua participaçãono Parlamento dos Jovens do EnsinoSecundário, que este ano tem como tema"Os jovens e o emprego: Que futuro?".

Nesse sentido, os alunosparticiparam, a 4 de janeiro, no primeirodebate interno sobre o tema, que tevecomo oradores o professor da ETP Sicó,Luís Rocha, os ex-alunos da ETP Sicó,João Pereira e Alexandre Moreira, bemcomo Mariana Martins, atual aluna da ETPSicó. Ao longo desta sessão, os ex-alunos falaram da sua experiência nomundo do trabalho depois de teremconcluído cursos profissionais na ETPSicó e Mariana Martins relatou as suasexpectativas enquanto aluna finalista.

A 7 de janeiro decorreu o segundodebate alusivo ao tema, que desta vezcontou com a presença de FernandoMarques como orador, deputado dogrupo parlamentar do PSD do círculo deLeiria.

O tema central destes dois debatesfoi "Os jovens e o emprego: Que futuro?",que se apresenta como a temáticaescolhida este ano pela ComissãoParlamentar de Educação, Ciência eCultura para o Parlamento dos Jovens.Este tema foi escolhido face à atualproblemática da empregabilidade, queatinge uma larga camada jovem dasociedade e que se traduz numa maiorprocura de trabalho e menor oferta. Porestas razões, a Comissão Parlamentar deEducação, Ciência e Cultura consideraser de particular interesse promover areflexão sobre o tema junto dacomunidade escolar do ensinosecundário.

Nestes debates, os alunosreceberam informação e colocaramquestões sobre a economia e aempregabilidade a nível global, nacionale local. Desta forma, espera-se quetenham otimizado o seu conhecimentopara intervenções pertinentes eesclarecidas a decorrer em todo opercurso no Parlamento dos Jovens.

Este foi o ponto de partida para umconjunto de atividades previstas noâmbito desta participação, que seprolonga até 18 de janeiro. A agendainclui debates, eleições e sessãoescolar. n

º Carlos Simões

No âmbito da rotação programada doRastreio do Cancro da Mama (RCM), 11ªvolta, o Núcleo Regional do Centro (NRC)da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC)realizou mais uma importante missão noconcelho de Alvaiázere, ficando aunidade móvel instalada junto ao HospitalSanta Cecília no período de 4 deDezembro a 14 de Janeiro de 2013.

Sendo o rastreio gratuito, dos 1203convites processados compareceramapenas 828 mulheres, o que se traduziunuma taxa de participação de 68,8% (em2010, 69,6%).

Miguel Pina, coordenador executivo doNRC, lamenta, "constatamos uma fracaparticipação das mulheres queconvidamos a participar pela primeira vez.Os números são expressivos: através dosdados recebidos pelas unidades desaúde, convidámos 321 mulheres que nãohaviam participado anteriormente norastreio e destas, apenas 91 (28,4%)responderam ao nosso apelo". Adesatualização dos dados das moradaspoderá ter sido uma causa.

Questionado sobre a área deabrangência, Miguel Pina afirmou que oNRC desenvolve a sua ação em 77concelhos da região centro, a qual contacom aproximadamente 2 milhões dehabitantes e em que apenas 35% vive emzonas urbanas. Mais explicou que"tratando-se de uma região marcadamenterural e tendo em atenção este facto, desdecedo se revelou preocupação dosresponsáveis da Liga garantir aacessibilidade a este importante Programa,concretizada na utilização de unidadesmóveis que, como gostamos de dizer,levam o rastreio a casa das pessoas".

Sobre os objetivos operacionais,considera-os cumpridos: "a cobertura detoda a região centro que ocorreu em 2001.De uma forma global e na maioria dosconcelhos temos conseguido melhorarsignificativamente as taxas de participaçãono Programa, o que se afigurava como ogrande objetivo. Naturalmente váriosfatores têm concorrido para este propósito:o fundamental papel dos profissionais desaúde e em particular dos médicos defamília no encaminhamento das mulheres,a ação dos voluntários da Liga nacomunidade e uma maior conscien-cialização pública potenciada pelos meiosde comunicação social".

Mais adiantou que, "fruto doreconhecimento da atividade quedesenvolvemos e dos donativosrecebidos da sociedade civil, temosconseguido renovar o investimento emmeios de diagnóstico de imagem digital deúltima geração (em 2010, foram 2 milhõesde euros) e, desta forma, proporcionar às

O cancro da mama é um problema de

saúde pública, têm uma alta incidência

e uma alta mortalidade, sobretudo na

mulher (apenas 1 em cada 100 cancros

se desenvolvem no homem). Em Portugal,

com uma população feminina de 5

milhões, surgem 4.500 novos casos por

ano, ou seja 11 novos casos por dia,

morrendo por dia 4 mulheres com esta

doença.

A Liga é uma organização não

governamental sem fins lucrativos e de

utilidade pública, que desenvolve um

conjunto de iniciativas no âmbito da

problemática oncológica. No âmbito da

prevenção, promove desde 1990 o

Programa de Rastreio de Cancro da Mama

(RCM), atividade de medicina preventiva

de base comunitária, onde são

convidadas a participar todas as mulheres

do grupo etário 45-69 anos, inscritas nas

unidades de saúde concelhias.

Os exames realizados são

regularmente remetidos para o Centro de

Coordenação do Programa, onde serão

objeto de uma "dupla leitura cega", isto

é, serão objeto de análise diferida por

dois médicos radiologistas que os

classificarão numa escala predefinida,

desconhecendo cada um deles o

resultado que o outro atribuiu. Caso se

verifique discrepância ou a classificação

aponte para um resultado de duvidoso ou

positivo, será realizada uma leitura por um

terceiro médico radiologista.

Em todo o caso poderá ser necessária

a repetição do exame, que não significa

que a mulher tenha algum problema grave

e na grande maioria dos casos serve

apenas para esclarecer qualquer dúvida.

Neste caso a mulher será convidada a

comparecer numa Consulta de Aferição em

instalações próprias da Liga, em Coimbra.

Caso as dúvidas subsistam, poderá ter que

se realizar um estudo adicional num

hospital de referência e cuja marcação

será assegurada pela Liga no mais curto

intervalo de tempo possível.

A primeira atividade "consistente" de

Rastreio de Cancro da Mama (RCM) em

Portugal decorreu de 1986 a Junho de

1990 e consistiu num ensaio realizado na

Região Centro, em 18 concelhos, com

exame mamográfico a cerca de 18.000

mulheres e tratamento assegurado no IPO

Centro de Coimbra.

Em 1989, o NRC da Liga participou em

várias reuniões que conduziram à

integração das suas atividades de RCM

no Programa Europa Contra o Cancro e

fundação do Grupo de Projetos-piloto de

RCM.

Iniciou-se, assim, em Julho de 1990, o

Programa de RCM da Região Centro, o

qual, pela sua relevância em termos de

saúde pública, foi incluído nos

sucessivos Planos Oncológicos nacionais

e mais recentemente no Plano Nacional

de Saúde e na Rede Europeia de Rastreio

de Cancro da Mama e Diagnóstico.

O Programa é desenvolvido no âmbito

de um protocolo celebrado com o

Ministério da Saúde, mais concretamente

com a ARS do Centro e através do qual

aquela entidade realiza o pagamento por

cada exame realizado (valor que se iguala

ao do setor privado). Assim, considerando

a dimensão de um Programa desta

natureza, os custos associados a uma

estrutura de rastreio descentralizada e

que pauta pela garantia de qualidade em

todas as fases do processo, o Rastreio

tem apresentado um resultado económico

deficitário, valor que em cada ano é

assegurado por verbas próprias da Liga e

provenientes dos donativos que angaria,

sobretudo por altura do peditório. n

equipas médicas os mais recentes meiosde diagnóstico do cancro da mama.

"Mas não damos a atividade porterminada!", afirmou, com determinação,apelando, "veja-se o caso do concelho deAlvaiázere e da baixa adesão nas mulheresque convidamos a participar pela primeiravez! É pela sua saúde, das mulheres, quefazemos este apelo à participação. Comoo povo diz (e bem), vale mais prevenir doque remediar!"

Numa última mensagem, Miguel Pinaalertou, "importa que as mulheres retenhameste número: o cancro da mama quandodiagnosticado e tratado precocementetem uma taxa de 97% de cura".

Teodora Cardo, coordenadora doNúcleo Concelhio de Alvaiázere,congratulou-se por mais este rastreio,agradecendo o empenho dos elementosdo núcleo e referenciou a boa articulaçãode esforços e colaboração logística daSanta Casa da Misericórdia de Alvaiázeree da Câmara Municipal de Alvaiázere. n

O CANCRO DA MAMA NÃO PODE SER EVITADO:

A MELHOR RESPOSTA É O RASTREIO!

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 11A T U A L I D A D E

8Na Casa do Concelho de Alvaiázere

Casa cheia de Almosterensesº Paula Reis

Dedicado à freguesia de Almoster, dia 26 de

janeiro a Casa do Concelho de Alvaiázere acolheu o

primeiro almoço de convívio das freguesias.

Cerca de 40 Almosterenses, entre os quais

estavam representantes da Junta de Freguesia, da

ASCRA e da Comissão da Fábrica da Igreja,

deslocaram-se de autocarro de Almoster para Lisboa,

onde à sua espera encontraram outros tantos, seus

conterrâneos, que lá vivem.

Num ambiente sempre saudável e de grande

confraternização, na mesa não faltaram os

tradicionais petiscos e nem o chícharo foi esquecido,

pois foi o rei das migas que acompanharam o bom

lombo assado que, apesar do ligeiro atraso no

serviço, fez as delícias de todos.

Aproveitando o momento, e já compostos com

a refeição, tomou a palavra o presidente da Direção

recentemente eleito, Manuel Paixão, que enalteceu a

massiva adesão dos almosterenses a esta iniciativa

referindo que esta é uma freguesia que sempre teve

uma grande representatividade não só nos eventos

da CCA, como também na representação nos corpos

sociais da mesma. Relativamente à sua recém eleição,

referiu que qualquer sócio deve estar disponível

para assumir responsabilidades na associação e

que o espírito de equipa tem sido a tónica das

direções anteriores, das quais já fazia parte, e que

continua a sê-lo nesta também, pelo que espera ter

a "tarefa facilitada".

Seguidamente, o presidente da direção cessante,

António Júlio, usou da palavra e teceu algumas

considerações acerca dos investimentos e atividades

desenvolvidas pela CCA durante o ano passado,

realçando que a Casa tem uma situação financeira

equilibrada, mas que é fundamental para a sua

subsistência o maior envolvimento das camadas

mais jovens. Claramente emocionado, não poupou

elogios ao seu sucessor no cargo de presidente da

direção, referindo-se a Manuel Paixão como um

homem íntegro, responsável, competente, amigo

do seu amigo e acima de tudo um grande amigo do

concelho de Alvaiázere que, mesmo tendo vivido

grande parte da sua vida em Lisboa, foi um lutador e

Os utentes da Associação Social, Cultural e

Recreativa de Almoster visitaram, no passado dia

11 de janeiro, a exposição de Pais Natal, presente

na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, onde se

encontra, também, exposto o Pai Natal construído

pelos utentes da ASCRA.

Além desta visita, a associação proporcionou,

igualmente, aos seus utentes diversas atividades

entre elas a prática de exercício físico no ginásio

municipal de Alvaiázere e as aulas de informática. n

A Al-Baiäz - Associação de Defesa do Património

levou mais de duas dezenas de pessoas a visitar o

Museu da Casa Agrícola Rego de Vasconcelos,

localizada em Almofala de Cima, freguesia de

Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, no

passado dia 19 de janeiro.

O Museu da Casa Agrícola Rego de Vasconcelos

foi o local escolhido pela Al-Baiäz para a quarta

visita no âmbito do programa "Espaços de História

e Memória". Apesar do temporal que se abateu

sobre o País naquele dia, mais de duas dezenas de

resistentes, vindos dos mais variados locais (Lisboa,

Tomar, Marinha Grande, Leiria …) fizeram questão

de estarem presentes e viver uma manhã

inesquecível pelo património visitado e pela arte

de bem receber dos seus proprietários, Arménio

Vasconcelos e a esposa Lucília Rego.

O Museu da Casa Agrícola Rego de

Vasconcelos nasceu do antigo celeiro e adega

onde hoje está retratada a casa rica, remediada e

pobre da região. Com a criação deste Museu os

seus proprietários prestaram uma terna homenagem

à gente humilde da Região, em particular de Aguda.

Nas paredes estão inscritos os homenageados

das mais variadas profissões (moleiros, tanoeiros,

ferreiros, alfaiates, tamanqueiros, sapateiros,

costureiras, carpinteiros, marceneiros, tocadores,

cesteiros, podadores, barbeiros, etc.), assim como

dos trabalhadores da indústria, nomeadamente

da cerâmica de Almofala.

Além do património ligado a estas profissões,

ainda pode ser visto o primeiro trator agrícola a

gasolina entrado em Portugal e o primeiro motor

de rega, criação de Manuel Boavida de Almofala.

Com esta visita, a Al-Baiäz foi duplamente

homenageada, recebendo, de uma assentada, dois

diplomas de Mérito, um do Museu Maria da Fontinha,

Castro de Aire e outro do Museu da Casa Agrícola

Rego Vasconcelos, Almofala "Pelos Relevantes e

Reconhecidos Serviços Prestados à Cultura".

No próximo mês, é a vez do concelho

alvaiazerense receber o programa "Espaços de

História e Memória". A visita ao Museu Municipal

de Alvaiázere está marcada para o dia 16 de

fevereiro, entre as 10 e as 12 horas. n

um grande divulgador do melhor que no concelho

de Alvaiázere existe.

Com a sentida ausência de um representante do

município de Alvaiázere, seguiu-se a intervenção da

secretária da Junta de Freguesia de Almoster, Maria

Nunes Rosa, que, na impossibilidade de comparência

do presidente Paulo Silva devido a uma lesão que

fez nos trabalhos de remoção dos estragos do

temporal que recentemente se fez sentir, transmitiu

a todos a solidariedade, empenho e disponibilidade

da Junta de Almoster para colaborar sempre com a

CCA na divulgação de Almoster e do concelho.

Dada a palavra aos sócios ouviram-se fortes

críticas ao entendimento de que é Alvaiazerense

quem vive em Alvaiázere. Foi reforçada a ideia de

que é Alvaiazerense quem gosta e ama Alvaiázere,

viva ou não lá, bem como feito o apelo para que

todas as forças vivas do concelho se unam em volta

deste pensamento e que se inibam de tecer

comentários segregadores.

Muitos outros queriam ter estado presentes mas

a Casa foi pequena para acolher quase 100

Almosterenses e ficou a disponibilidade de, no futuro,

se agendar outro local que possa ter capacidade

para acolher mais convivas. n

8Al-Baiäz

Promoveu visitaao Museu daCasa Agrícola

8ASCRA

Utentes visitaramexposição dePais Natais ALMOÇO - CONVÍVIO

DA FREGUESIA DEMAÇÃS DE CAMINHO

Dia 23 de Fevereiro

pelas 13h00

FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO ATEMPADAMENTE

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CASA DO CONCELHO

DE ALVAIÁZEREUm cantinho da nossa terra em Lisboa

12 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

Pedro Silva

Ano Novo,

Vida Nova?

Salpico

Pico-Pico

Filipe Antunes dos Santos

8Em Alvaiázere

Caminho de Santiago já está sinalizadoO Caminho Português de Santiago

que atravessa o concelho de Alvaiázerejá está sinalizado. O município deAlvaiázere instalou, a 4 de janeiro, 14azulejos entre a sétima e oitava etapadeste caminho para facilitar aidentificação do percurso pelos milharesde peregrinos que anualmente fazem aperegrinação até Santiago deCompostela.

O Caminho Português para Santiagode Compostela é um itinerário religiosoe espiritual muito antigo, direcionadopara o mercado interno e externo(nomeadamente o espanhol e francês).Consciente da importância cultural eturística deste percurso, a CâmaraMunicipal de Alvaiázere associou-se aeste projeto.

Este caminho apresenta-se como umproduto atrativo para as regiões que

Alguém que leia as minhas

crónicas pode apelidar-me de

utilizar, em demasia, os

clichés, mas, se o faço, é de forma

involuntária. Até porque a expressão

ano novo, vida nova se adapta na

perfeição com o ponto de

interrogação.

Certo, talvez exagere em alguns

jogos ortográficos, isto é, brinque

demasiado com as palavras e o seu

sentido. Se eu fosse jogador de

futebol, chamar-me-iam, com desdém,

um brinca na areia, isto é, para os

não entendidos na arte do onze para

cada lado e bola chutada para a

frente, é um atleta que agarrava no

esférico, fazia muitas fintas, mas que

não possuía um estilo prático e

directo. Talvez envergasse a camisola

número 10, regra geral atribuída a

esse estilo de jogador. Mas, para ser

sincero, nunca me considerei um

brinca na areia da literatura. Por outro

lado, não tenho instinto de ponta de

lança, nem tão pouco a dureza do

defesa. Então, declaradamente, sinto-

me mais na posição de trinco, que

tanto ajuda na defesa como

transporta a bola para o ataque.

Para ser mais directo, contrariando

aquilo que se diz, não gosto de ser a

estrela da companhia, prefiro executar

o meu papel sem grandes alaridos,

mas suando imenso a camisola,

representando-a com o orgulho

próprio de um lutador incansável.

Também não desdenho a possibili-

dade de aparecer na frente do ataque

para dar um ar da minha graça mas,

regra geral, se assim for possível,

prefiro passar a bola, no momento

certo, para ser outro a marcar.

Serve este intróito para

desmistificar um pouco aquilo que

um cronista deve e não ser. Cada

qual tem o seu estilo, a sua maneira

própria de redigir os textos, mas não

existe um único que não tenha o seu

valor próprio. E o meu, seja ele qual

for, irá permanecer inalterável.

Como tal, o que me apraz dizer

sobre o ano que há pouco se iniciou?

Que parto com para o mesmo com a

esperança renovada de sempre de

que seja, no mínimo, igual ao que

passou, mas, de preferência, um

pouco melhor, se não for pedir muito.

Ok, ok… eu sei que também isto é

cliché, mas que hei-de fazer, talvez

eu não passe de um brinca na areia.

Ou… talvez não! n

atravessa, bem como um motor dedesenvolvimento local e regional, namedida em que, só no ano de 2012, maisde 22 mil pessoas fizeram estaperegrinação, e que este número aumentade forma significativa nos anos deJacobeo. Conhecedor desta realidade, omunicípio de Alvaiázere reconhece "amais-valia e o potencial que o CaminhoPortuguês de Santiago pode trazer para o

concelho, em termos de promoção evalorização territorial e turística".

A sinalização do Caminho Portuguêsde Santiago partiu da iniciativa doTurismo Centro de Portugal, que noâmbito do projeto "Caminho Português deSantiago - Centro de Portugal", propôs aosnove municípios da região Centro quesão atravessados pelo CaminhoPortuguês de Santiago (Ansião, Penela,Condeixa-a-Nova, Coimbra, Mealhada,Anadia, Águeda e Albergaria-a-Velha) aassinatura de um protocolo com o intuitode sinalizar este percurso secular.

A 18 de dezembro foi assinado oreferido protocolo entre os respetivosMunicípios e o Turismo Centro de Portugale entregue os azulejos para a sinalizaçãodo Caminho Português de Santiago,facilitando a sua interpretação pelosperegrinos das diversas nacionalidades. n

AS LIÇÕES DE UMTEMPORAL

A andar mais por aqui ou mais por ali,sempre de olhos abertos, não me tem sidomuito difícil recolher salpicos coloridosao meu gosto, escritos embora com asminhas razões, proporcionando-meconversas que reputo de bastanteutilidade para quem gosta de ler e chegara concluir, eu sempre a pensarconvictamente que é útil a partilha depontos de vista respeitadores.

Hoje, vésperas do mês de fevereirodo ano 2013 da nossa sempre renovadapredestinação, esteve para não haver"salpico" deste alvaiazerense para todosos leitores de "O Alvaiazerense", que otempo foi muito, mas não me deixou "ir àredação", teimosamente a coincidir comum temporal "zangado" sem discrimi-nações, que só a mim me arrancou dois

seculares pinheiros, (um bravo e outromanso para que não houvesse sorrisosde nenhuma banda), fez voar algunstelhões do cume do telhado da minhacasa, me deixou durante mais de quarentae oito horas sem eletricidade e sem água,sem telefone fixo ou móvel e semtelevisão de qualquer operadora, apenasme deixando a sofrer um frio siberiano eo escuro impenetrável das noites e dosnoticiários, tudo em gestos formais deconvites simpáticos e bastante

convincentes para me meter na cama aouvir a sinfonia assobiada dos ventos e agozar o ritmo das subdivisões musicaisbatidas nas portadas pelas gotas chovidasem torrente ininterrupta.

Passado aqui e agora a letra de forma,imagino-me a ouvir de uma ou outra bandaquem dê por mal-empregado o tempobastante para a leitura de coisas tãocomezinhas como a chuva e o vento queaqui me salpicam e me servem de tema.Aceito o juízo de valores, mas sempre direique, para mim, os maiores males dotemporal do fim-de-semana (18/19/20 dejaneiro último), foram precisamente osque, por não terem sido pensados eestudados a tempo, nos deixaram à mercêdas traições da natureza soberana. Deixodois exemplos tirados de entre os muitosincómodos que afetaram o meu vivernaqueles três dias impensáveis, julgandopoder pensar também que não fui o únicoincomodado, justificando assim estapartilha de "pão partido em pequeninos"de que muito gosto.

Na noite de sexta-feira para sábado (de18 para 19 deste janeiro), deixei o meucarro na garagem e, avaliando agora aocorrência, tudo bem já que não fuiprevidente. É que o portão da minhagaragem é automático no abrir e nofechar, mas apenas quando háeletricidade motriz, que, quando ela falta,mesmo um Mercedes - Classe B ficaautomaticamente "em férias" ou em fim-de-semana, ele e quem necessitar dosseus serviços na hora, se não se souberque talvez por ali esteja escondido umsistema de abertura manual. Estava, e eunão o sabia! O portão da minha garagemestá preparado para as diferentessituações, por exemplo para a falta deenergia elétrica, mas não tem culpa daminha falta de conhecimentos. Se ostivesse, e eu mesmo "daria à manivela"para o abrir, que, força para isso, aindatenho! Pela minha ignorância, paguei umprolongado fim de semana sem poder sairde casa.

Outro exemplo apanhado em plenotemporal do mesmo colorido, surpreendi-o em Ansião vizinho. Rosa Filipe, a

proprietária de "Amor de Biscoito" quis,na manhã do sábado em temporal, ir abrira fábrica. Só que, como o portão doespaço "Cuf" é acionado automaticamentepor comando eletrónico e a eletricidadeestava nos longes da EDP, o portão corridonem sequer deu sinal, e a jovem "patroa"voltou para casa, limitando-se a iresperando que alguém soubesse aquiloque se não aprende na universidade.Afinal, havia também um sistema deabertura manual, mas que, como no Latim,"quem não sabe, fica assim".

Dois exemplos de coisas tão simples,a contrariarem a tão apregoadamodernidade de tecnologias, são, paramim, uma esclarecida lição que partilho,pensando que o passado, ficará comodado histórico (dos tristes), mas dele ficarátambém a lição dos dados da tecnologiacaseira, abraçando-se o progresso, masnão se pondo para o lixo o que aexperiência ensina ao homem quando seencontra a sós com os segredos danatureza.

Também para mim, fica pensado queme hei de defender do próximo temporal,tentando evitar os incómodos doimprevisto.

Paulo Tito Morgado, presidente da nossaCâmara Municipal, lamentou que o recentetemporal tivesse deixado a nu asincapacidades tecnológicas e humanaspara resolver as situações mais graves."Também o Concelho esteve sem redetelefónica móvel e fixa durante alguns dias,o que deixou a população indefesa epraticamente entregue a si própria". Afinal,também ele sabe apanhar salpicos, dizendoo mesmo que eu aqui venho dizer.Acrescento eu que, não é necessáriofrequentar longos cursos universitários,que, em saberes das coisas aparentementeinsignificantes, no meio da natureza seconcluem valiosos mestrados.

Outra vez à luz do dia, vejo-me apensar sobre como é útil estagiarmos nossalpicos imprevistos. Mas talvez valha apena procurar salpicos no nosso "quintal"do silêncio, cada um o seu. E acabo estaconversa com um aviso amigo: "Saibamorrer quem viver não soube". n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 13A T U A L I D A D E

8Alvaiázere

Duas empresas do concelho têmestatuto de PME Excelência 2012

Duas empresas do concelho de

Alvaiázere estão entre as 1239

pequenas e médias empresas

distinguidas com estatuto de PME

Excelência. A Gráfica Abreu & Simões

Lda. e João Serra Carvalho, Unipessoal,

Lda. foram distinguidas com o estatuto

PME Excelência 2012, um instrumento

de reputação criado pelo IAPMEI

(Instituto de Apoio às Pequenas e

Médias Empresas e ao Investimento)

para premiar as pequenas e médias

empresas que se destacaram pelos

melhores resultados.

As PME's Excelência 2012 foram

conhecidas no passado dia 9 de

janeiro, numa cerimónia realizada no

Parque de Exposições de Braga e

presidida pelo ministro da Economia e

do Emprego, Álvaro Santos Pereira.

Entre as 1239 pequenas e médias

empresas que apresentaram os

melhores desempenhos económico-

financeiros e de gestão no exercício

de 2011, estão a Gráfica Abreu &

Simões Lda. e João Serra Carvalho,

Unipessoal, Lda.

A Gráfica Abreu & Simões Lda.

ocupa o 508º lugar da lista. Aberta

desde o ano 1986 e com sede em

Cabaços, freguesia de Pussos, a Gráfica

Abreu & Simões Lda. apresenta uma

vasta experiência, destacando-se pela

qualidade dos serviços que presta. Ao

longo dos anos, esta empresa foi

expandindo-se e remodelando-se.

Atualmente, a Gráfica Abreu & Simões

Lda. desempenha trabalhos de offset,

impressão digital, design gráfico,

tipografia e serigrafia.

A empresa João Serra Carvalho,

Unipessoal, Lda. aparece em 618º lugar

da lista das PME Excelência 2012. Este

estabelecimento de comércio por

grosso de alimentos para animais,

sedeado em Carvalhal, freguesia de

Maçãs de D. Maria, surge como uma

das 362 empresas de comércio a nível

nacional destacadas pelos bons

resultados adquiridos no ano de 2011.

8Em Alvaiázere

Desfile de

Carnaval volta

a sair às ruas

l O tradicional desfile de Carnaval

vai voltar a percorrer as ruas da vila de

Alvaiázere, enchendo-as de cor e

animando as centenas de pessoas que

todos os anos acorrem à sede de

concelho para assistir à passagem dos

foliões. O VIII Desfile de Carnaval de

Alvaiázere já está marcado para o

próximo dia 10 de fevereiro e as

inscrições poderão ser efetuadas até

dia 5 de fevereiro nas respetivas Juntas

de Freguesia.

Na tarde de 10 de fevereiro, os

entrudos e foliões voltam a sair às ruas

da vila. Os grupos paticipantes saem do

Parque Multiusos de Alvaiázere,

percorrem várias ruas da vila e terminam

em frente aos Paços do Município.

Este ano, e à semelhança do que

aconteceu com outras iniciativas, não

existirão prémios especiais. Nesta

edição, a Câmara de Alvaiázere

deliberou atribuir prémios de

participação, em três categorias

diferentes, a todos os participantes.

Assim, serão premiados os entrudos

tradicionais e foliões - individuais, os

entrudos tradicionais e foliões - grupos

e os carros alegóricos (incluindo-se o

grupo que os acompanhem). n

De acordo com o IAPMEI, o estatuto

PME Excelência foi criado "com o objetivo

de sinalizar, através de um instrumento

de reputação, o mérito de pequenas e

médias empresas com perfis de

desempenho superiores". As PME's

Excelência "são empresas que apresen-

tam rácios de solidez financeira e de

rendibilidade acima da média nacional,

que têm sabido manter altos padrões

competitivos num contexto particular-

mente exigente e que estão a conseguir

ultrapassar a crise com crescimento,

consolidação de resultados, e

contributos ativos na criação de

riqueza e de emprego das regiões

onde se inserem", esclareceu o IAPMEI.

Este instituto revelou ainda que "em

conjunto, as PME Excelência 2012

geram mais de 45 mil postos de

trabalho direto e foram responsáveis

por um volume de negócios superior a

6,3 mil milhões de euros em 2011, que

representou um crescimento médio de

5%, face ao exercício anterior". n

A Gráfica Abreu & Simões, Lda. e João Serra Carvalho, Unipessoal, Lda. foram as

empresas do concelho de Alvaiázere distinguidas com estatuto PME Excelência 2012.

14 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

8Em Alvaiázere

Temporal deixou um rasto de destruiçãopor todo o concelhoOs ventos fortes e as chuvas intensas que atingiram o concelho de Alvaiázere provocaram inúmeros estragos,

prejuízos avultados e deixaram ainda muitos lugares sem luz, telefone e internet durante vários dias.

Árvores derrubadas, postes de eletricidade e

de comunicações caídos, fios de eletricidade

espalhados pelo chão, telhados danificados,

chaminés partidas, chapas levadas pelo vento,

outdoors arrastados, sinais de trânsito arrancados,

antenas dobradas, habitações inundadas, estufas

destruídas, etc. Foram estes alguns dos estragos

provocados no concelho de Alvaiázere pelos ventos

fortes e chuvas intensas que se fizeram sentir na

madrugada e dia 19 de janeiro.

Depois de várias horas de chuvas intensas e

ventos fortes que chegaram a atingir os 140

quilómetros por hora, muitas vias ficaram obstruídas,

habitações danificadas e equipamentos destruídos.

As horas que se seguiram foram de muito trabalho.

População e entidades não pouparam esforços para

que o concelho voltasse a normalidade. Ainda assim

muitas habitações ficaram vários dias sem

eletricidade, telefone e internet.

De acordo com o comandante dos Bombeiros

Voluntários de Alvaiázere, Vítor Joaquim, "as

freguesias do concelho foram todas afetadas", mas

em Almoster e Pelmá os prejuízos não foram tão

significativos.

Ao longo do fim de semana, os Bombeiros

Voluntários de Alvaiázere foram chamados para

intervir em 15 ocorrências, "mas acabámos por fazer

mais do dobro, pois cada vez que saíamos

acabávamos por fazer várias ocorrências". Um pouco

por todo o concelho foi visível a queda de árvores

para as vias e habitações, telhados danificados,

cabos elétricos e de telecomunicações espalhados

pelo chão, chaminés partidas e barracões destruídos,

mas "a maior preocupação foi a desobstrução das

vias de acesso à sede de concelho e às habitações",

referiu Vítor Joaquim.

"O estaleiro da Câmara Municipal de Alvaiázere

também foi bastante afetado", revelou o comandante

dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere,

acrescentando que a cobertura de parte do armazém

voou com o vento, provocando estragos em algumas

viaturas municipais.

O temporal causou ainda estragos na Escola do

1º ciclo de Venda dos Olivais. Um pinheiro de grande

porte caiu para cima do estabelecimento de ensino,

causando avultados prejuízos.

Além dos estragos materiais, há ainda a lamentar

uma vítima que sofreu ferimentos ligeiros,

provocados pela queda de uma chaminé, revelou o

comandante dos Bombeiros Voluntários de

Alvaiázere. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 15A T U A L I D A D E

8Em Alvaiázere

Temporal destruiu mais de 4,5 hectaresde estufas no concelho

O temporal que assolou o país no dia 19 de janeiro

destruiu mais de 4,5 hectares de estufas no

concelho de Alvaiázere, fazendo os produtores

agrícolas perder milhares de pés de plantas. Os danos

ainda não foram contabilizados, mas os produtores

agrícolas asseguram que os prejuízos ultrapassam

muitos milhares de euros.

Em poucas horas as freguesias de Rego da Murta,

Pussos e Pelmá viram destruídos vários hectares de

estufas. Só em Portela das Feiteiras, freguesia de Pussos,

os ventos fortes que se fizeram sentir destruíram por

completo 7800 metros quadrados, deixando apenas de

pé 4200 metros quadrados. Rui Serra da Silva, proprietário

desta exploração, ficou "desolado" quando chegou ao

local e se deparou com as estufas completamente

destruídas. "Tínhamos à volta de seis hectares de estufas,

ficámos com apenas 1,5 hectares", afirmou este produtor

fazendo as contas às suas explorações e do seu pai.

Ainda sem ter feito contas aos prejuízos, Rui Serra da

Silva garante que os prejuízos são enormes e "os cálculos

não podem ser feitos apenas aos prejuízos que temos

agora, mas aos que vamos ter". Aos milhares de metros

quadrados de estufas destruídas somam-se os milhares

de pés de floriculturas que se perderam e que se vão

perder durante o tempo de intervenção.

"Agora não sabemos como vamos fazer", disse Rui

Serra da Silva, que ficou apenas com 1,5 hectares de

estufas. Sem saber ao certo a data em que pode voltar

ao ativo e se vai ou não continuar com os cerca de seis

hectares de estufas, este produtor não sabe se vai

continuar com todos os funcionários que tem

atualmente, pois se tiver de deixar algumas estufas não

poderá continuar com os atuais oito funcionários das

duas empresas.

Se na empresa do seu pai (Rosas & Bagas, Lda.) ainda

conseguiram salvaguardar as culturas de gerberas de

duas estufas, nas estufas de Rui Miguel Antunes Serra

da Silva as plantas que estavam em 7800 metros

quadrados "não são recuperáveis, são completamente

perda total, porque estão debaixo das 90 toneladas de

ferro de estrutura que foi abaixo".

Com a certeza de que os prejuízos são muito

avultados, os produtores agrícolas do concelho esperam

agora por ajuda do Estado para poder recuperar as

infraestruturas destruídas pelo mau tempo.

O Secretário de Estado da Agricultura,

José Diogo Albuquerque, garantiu que os

agricultores poderão ver os estragos

provocados pelo mau tempo compartici-

pados até 75 por cento. Esta garantia foi

dada, a 29 de janeiro, após a visita a duas

explorações agrícolas do concelho que

foram fustigadas pelo mau tempo.

José Diogo Albuquerque assegurou

aos agricultores que podem recorrer ao

PRODER para repor as infraestruturas

destruídas pelo temporal, acrescentando que os prejuízos causados nas culturas

permanentes também são recompensados. Além disso, o Secretário de Estado revelou

ainda que "os bancos estão a fazer uma linha de crédito protocolizada com o Governo

para tudo o que tenha a ver com projetos PRODER", adiantando que "a ideia é criar

condições melhores que as atuais". "Para o futuro nós vamos assegurar que os

investimentos sejam feitos em equipamentos de melhor qualidade" e "no futuro do

futuro vamos começar a incentivar a aposta em seguros" de forma a minorar os

estragos em situações como esta, afirmou.

O Secretário de Estado da Agricultura veio visitar as explorações agrícolas do

concelho afetadas pelo temporal a convite do CDS-PP. A visita ficou marcada pela

ausência do presidente da Câmara de Alvaiázere, Paulo Morgado, que lamentou não

poder estar presente, argumentando que por "motivos de agenda" não foi possível

"proceder ao acompanhamento da visita". Paulo Tito Morgado lamenta ainda que "o

gabinete dessa secretaria de estado não tenha promovido melhor organização e

coordenação institucional da visita", que deveria ter sido "comunicada de forma mais

atempada", pois o autarca só foi informado da mesma "às 19h19" do dia anterior à visita.

O edil alvaiazerense enalteceu a disponibilidade do Secretário de Estado da Agricultura

"em se inteirar, pessoalmente, dos estragos causados pela intempérie do passado dia 19

de janeiro, nestas duas explorações agrícolas", mas sublinhou que "estes são dois casos

entre muitos outros registados no Concelho de Alvaiázere". Além disso, Paulo Morgado

lamenta "não ter havido, até ao momento, qualquer tipo de contacto com a Câmara Municipal

de Alvaiázere por parte da tutela, para determinar as consequências e os prejuízos

ocorridos no concelho de Alvaiázere e já inventariados pelos serviços técnicos do

Município". Contudo, o autarca disponibilizou-se para enviar "o relatório preliminar

elaborado pelos serviços técnicos do Município de Alvaiázere sobre a matéria" caso o

Secretário de Estado da Agricultura "pretender inteirar-se de forma mais pormenorizada

sobre os reais efeitos do temporal sobre as explorações agrícolas do concelho". n

Secretário de Estado da Agricultura garantiuapoio aos produtores agrícolas

16 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

E M A N S I Ã O8Ansião

Ansianense morreu num acidentemarítimo em Angola

4IC8 é uma das

vias mais perigosas

do distrito de Leiria

l O IC8 foi considerado uma das

vias mais perigosas do distrito de Leiria

no ano de 2012. Com duas vítimas

mortais e três feridos graves, o IC8

aparece no topo da lista das vias com

maior sinistralidade durante o último ano.

De acordo com dados da Autoridade

Nacional de Segurança Rodoviária, o IC8,

a A1 e o IC2 (EN1) são as vias do distrito

de Leiria que mais acidentes rodoviários

registaram ao longo do ano de 2012. O

estudo revela ainda que o IC8 e a A1

lideram a contagem, ambas com duas

vítimas mortais e três feridos graves.

Segundo os dados provisórios da

Autoridade Nacional de Segurança

Rodoviária, referentes ao período

compreendido entre janeiro e setembro

de 2012, no IC8, na A1 e no IC2

acontecem menos acidentes, mas as

consequências são mais graves. O

estudo mostra que o IC8 e a A1

apresentam maior número de mortes,

enquanto o IC2 se destaca na

quantidade de feridos graves.

O mesmo estudo revela ainda que

o número de mortos nas estradas do

distrito de Leiria reduziu significa-

tivamente do ano de 2011 para o ano

2012. Em 2011 morreram nas estradas

do distrito de Leiria 53 pessoas,

enquanto em 2012 morreram apenas 38.

O mesmo não aconteceu com a

quantidade de feridos graves, que

aumentou cerca de 11,5 por cento. Se

em 2011 registaram-se 138 feridos graves

na sequência de acidentes rodoviários no

distrito de Leiria, no ano de 2012 esse

número aumentou para 156. n

8Ansião

Município é o que tem menorqualidade de vida da regiãol Ansião é o município da região que apresenta menor qualidade de vida

segundo um estudo desenvolvido pela Universidade da Beira Interior. Dos 308

municípios portugueses, Ansião aparece em 207º lugar no 'ranking' de

desenvolvimento económico e social.

A Universidade da Beira Interior desenvolveu o estudo "Os Municípios e a

qualidade de vida (2012)" que "trata a mensuração do bem-estar ou da qualidade de

vida dos municípios portugueses". O estudo coordenado pelo professor catedrático

José Pires Manso analisou "48 variáveis socioeconómicas" relativas a dados

referentes ao ano de 2010 (os últimos disponibilizados pelo Instituto Nacional de

Estatística), com vista a "calcular um índice de desenvolvimento económico e

social que nos vai permitir depois ordenar os municípios segundo o seu nível de

desenvolvimento económico e social".

De acordo com esse estudo, o concelho de Ansião aparece em 207º lugar,

atrás dos municípios de Pedrógão Grande (28º lugar), Penela (89º), Figueiró

dos Vinhos (132º), Castanheira de Pera (138º), Pombal (165º) e Alvaiázere

(183º). O concelho de Ansião é mesmo o último do distrito de Leiria em

termos de "condições económicas, sociais e materiais".

O estudo "Os Municípios e a qualidade de vida (2012)" teve como base

dados "referentes essencialmente ao ano de 2012", subdivididos em "48

variáveis socioeconómicas". De acordo com os autores do referido estudo,

"o principal objetivo desta recolha é a criação de um indicador concelhio de

desenvolvimento socioeconómico que possa ser usado para medir a qualidade

de vida em sentido lato dos 308 municípios do país". n

l Um acidente nas águas do mar

junto à Ilha de Luanda, em Angola, foi

fatal para Paula Arnauth, 37 anos,

natural de Ansião, na manhã do dia 1

de janeiro. O acidente aconteceu

quando a ansianense foi passear de

barco juntamente com o ex-namorado.

A mulher desapareceu nas águas do

mar e o corpo só foi resgatado quatro

dias depois. O ex-namorado foi retirado

ainda com vida das águas e

transportado ao hospital.

Paula Arnauth saiu na manhã do

primeiro dia do ano para passear de

barco no mar junto à Ilha de Luanda

com o ex-namorado, Luís Cartaxo, 44

anos e luso-angolano. Quando

regressavam, os dois decidiram dar um

último mergulho no mar. Enquanto se

encontravam dentro de água, o barco

começou a afastar-se com a corrente.

Quando se aperceberam do afastamento

da embarcação, os dois ainda

tentaram nadar para terra. Luís Cartaxo

acabou por ser resgatado do mar com

vida mas Paula Arnauth desapareceu

numa zona interdita a banhos.

Algumas pessoas que se encontravam

na ponta da Ilha de Luanda assistiram

ao incidente e alertaram os bombeiros,

que ainda conseguiram resgatar Luís

Cartaxo com vida, mas o corpo de

Paula Arnauth não foi encontrado.

O corpo de Paula Arnauth só viria a

ser encontrado quatro dias depois por

pescadores, a 26 milhas da costa,

revelou o porta-voz do Serviço

Nacional de Proteção Civil e Bombeiros.

António José Arnauth, irmão da

vítima, estranha o facto do corpo da

irmã ter sido encontrado a 60 milhas

do local onde supostamente desapa-

receu, argumentando em declarações

ao jornal "Correio da Manhã" que "é

estranho como em três dias fez tantos

quilómetros, o que fortalece a teoria de

que as autoridades têm de atuar e de

apurar toda a verdade".

Paula Arnauth tinha 37 anos, era

natural da freguesia de Lagarteira,

concelho de Ansião, e residia há cerca

de um ano em Luanda, onde trabalhava

como decoradora de interiores e

consultora de imagem. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 17L E T R A S

o canto dos poetas

Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere

HOSPITAL

SANTA CECÍLIA3250-116 Alvaiázere

Marcações: T elef. 236 655 199FISIOTERAPIA ENFERMAGEMINTERNAMENTOS

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(posto de colheita):Segunda a sexta, das 8h30 às 10h30

DESASSOSSEGO

A VERDADE E A RAZÃO

A verdade e a razão,As duas para mim são,Palavras muito singelas,E não encontro no mundo,Valor mais alto ou profundo,Que se compare com elas.

Qualquer um governador,Gerente ou administrador,Para esse posto ocupar,Nos seus olhos e ouvidos,Nesses dois nobres sentidos,Uma e outra colocar.

Tanto uma como outra,Só tem importância pouca,Para quem está a julgar,Se no dia do julgamento,Existir algum momento,Em que uma não possa estar.

Quem está a comandar,Pode sem querer condenar,Uma pessoa inocente,Se somente acreditar,Em quem com ele falar,Escolhido previamente.

Quando a queixa aparecer,Devia ele próprio ir ver,E com os seus ouvidos escutar,Se a verdade e a razão,As duas também estão,Com quem costuma falar.

Se sempre juntas andarem,E nunca se separarem,Ninguém as pode vencer,Só uma bala certeira,Acaba dessa maneira,Com quem merecia viver.

António da Conceição Nunes

Lopes, Medeiros & Filhos, Lda.

Bolos de: Casamentos, Baptizados,Aniversários, Etc.

Telef. 236 655 430 - Quinta da Rosa - 3250 Alvaiázere

A FONTE DO AMOR

Dizem que a fonte do amorÉ o nosso coraçãoEle é a fonte da vidaDo amor, será ou não.

O amor é como o SolEnvolve-nos ardentementePara a alma, é infinitoPara a vida, é excelente.

O amor é uma forçaA força do bem quererQuem na vida não amouPouco lhe valeu viver.

Uma vida sem amorÉ uma porta fechadaUm solitário sem flor,Uma lareira apagada.

O amor é um oceanoOnde nasce, isso não seiMas sei que onde ele imperaTem mais poder do que um rei.

Lucinda Simões

Sofia Alexandra Marques

Rua das Forjas - Quinta dos Ciprestes Tlm. 934 941 1153250-039 ALMOSTER - Alvaiázere E-mail: [email protected]

Advogada

ANO NOVO"ESPERANÇA"

A passos largos vai-se aproximandoparece vir com ar triste, carrancudoreparem bem, como vem sisudocom o peso da crise que vai transportando.

Em treze, termina o número do seu mandoé o número do azar, por isso fica mudose pudesse, deitava fora o seu conteúdoevitando o mal, que nele se irá prolongando.

Esperança, palavra ouvida constantementedita por quem na vida sempre esteve bemnão é para a maioria do indigente.

Que durante a existência, é tratado com desdémvai vivendo de ano para ano tristementee a esperança, é depois da morte, no paraíso do além.

José Riseufa

A-13

Nasceu a A-13, obra tão reclamada por todos! …

Veio muito tarde, com custos acrescidos, fruto do esquecimento, que,

politicamente, ao longo do tempo fomos sendo vítimas.

Porém,

Pese embora muita luta, de todos os intervenientes autárquicos dos últimos

quinze anos, é bom não esquecer, quem foi o decisor político de tal obra.

Não gostamos de dizer nomes, nem queremos defender bandeiras nesta

hora difícil,... Mas que houve um governo que decidiu finalmente a execução

daquela obra, houve... E houve um governo central que aprovou o seu projecto,

o penúltimo, o do Sr. Engenheiro, e o outro, o actual, que afinal o restringiu...

Mas de verdade, o seu a seu dono, se, o papel da autarquia, ou das

diferentes autarquias, foi também importante, nunca comungaremos da visão

triunfalista do último boletim informativo - o autárquico - porque, repudiaremos,

como sempre repudiamos, aquela OBRA, fruto da acção de um só... e não de

um Homem só, que de verdade não é...

Porque, afinal, aquela obra é fruto da luta de muitos, como o demonstrará o

arquivo histórico, que a tal propósito, sempre existirá no sítio certo, para

definir o momento e as execuções produzidas no tempo... No local e hora

certa… e por cada um no seu tempo.

Mas a seu tempo os historiadores, descortinarão com toda a certeza esta

minha visão, para que a atestar fique para os vindouros.

E não afirmo tudo isto, por qualquer razão entendida como menos justa da

minha parte, ou mesmo de inveja, ou outra.

Tudo apenas por convicção, e porque de consciência pública tal se me

impõe.

Sou assim… mas reconheço que não estou melhor por isso….

Mas, em Alvaiázere quero continuar escrevendo, relembrando o que

sociologicamente merece ser apontado, por dever de consciência própria,

convicto que tal representa uma consciência colectiva, que, lamentavelmente,

nesta terra continua adormecida, e, se calhar jamais a verei acordada.

Tenho dito. n

J.S.

18 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E

vizinhança○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

4Em Pombal

Nova fábrica custou 11milhões de euros e cria43 postos de trabalho

A nova fábrica de sobremesas DoceReina foi

inaugurada em Pombal, no passado dia 14 de janeiro, pela

ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e pelo ministro

dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Esta nova

unidade fabril representou um investimento superior a

11 milhões de euros e vai criar 43 postos de trabalho.

A nova unidade fabril de Pombal está localizada no

Parque Industrial Manuel Mota e conta já com um volume

de negócios de 15 milhões de euros, tendo produzido

cerca de 11 mil toneladas de sobremesas (100 milhões

de unidoses), fabricadas, essencialmente, a partir de

matérias-primas nacionais. Entre os produtos incluem-se

pudins em banho-maria, flan de baunilha, leite-creme,

arroz-doce e gelatinas.

O projeto da fábrica da marca de sobremesas

DoceReina teve início em 2009, foi cofinanciado pelo

QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e

resultou de uma parceria entre o grupo português Derovo

e a empresa espanhola Postres Reina.

O grupo Derovo resultou de um agrupamento de

produtores de ovos nacionais, que é atualmente líder

na produção de derivados de ovos (ovo líquido

pasteurizado, ovo cozido, ovo em pó e em spray, bebidas

proteicas e ovo estrelado), transformando diariamente

mais de três milhões de ovos nas suas duas unidades

de produção, em Pombal e nas Astúrias (Espanha).

Já a empresa Postres Reina produz sobremesas

lácteas, tendo fabricado em 2012 cerca de 56 mil e 500

toneladas de unidoses. n

4Pedrogão Grande

Está entre os 30municípios com melhorqualidade de vida

Pedrogão Grande integra o 'ranking' dos 30

municípios portugueses com melhor qualidade de

vida, segundo o estudo "Os Municípios e a Qualidade

de Vida (2012)".

A Universidade da Beira Interior (UBI) publicou

recentemente um estudo sobre os níveis de qualidade

de vida e de desenvolvimento económico e social

dos 308 municípios portugueses (continente e ilhas

dos Açores e da Madeira), que foi coordenado pelo

professor catedrático José Pires Manso. O concelho

de Pedrogão Grande ficou em 28º lugar no 'ranking',

apresentando-se como o concelho do distrito de

Leiria com melhor qualidade de vida.

O 'ranking' que ordena todos os municípios de

Portugal segundo o seu nível de desenvolvimento

económico e social engloba 48 variáveis

socioeconómicas, que tem como base dados de 2010

disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com o estudo, "o principal objetivo

desta recolha é a criação de um indicador concelhio

de desenvolvimento socioeconómico que possa ser

usado para medir a qualidade de vida em sentido

lato dos 308 concelhos do país". n

Certifico para efeitos de publicação que por escritura de Justificação

Notarial, outorgada neste Cartório em vinte e nove de Janeiro de doismil e treze, exarada a folhas dezassete e seguintes, do livro de notas

para escrituras diversas número Quarenta e Nove - C, MARIA DE

LURDES GOMES LOPES, divorciada, natural da freguesia de Maçãs deD. Maria, concelho de Alvaiázere, residente no Largo Casal Vistoso, nº

5, 15º B, Lisboa, declarou que é dona e legítima possuidora, com

exclusão de outrem, dum terço indiviso do seguinte prédio, sito nafreguesia de Maças de D. Maria, concelho de Alvaiázere :

PRÉDIO URBANO, sito no lugar de Várzea dos Amarelos, freguesia

de Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere, composto de casa dehabitação, com a superfície coberta de sessenta metros quadrados, a

confrontar do norte com Luís Martins dos Santos, do sul com a própria,

serventia e outro, do nascente com caminho e do poente com herdeirosde Maria Benedita da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 638, com o

valor patrimonial tributário de 359,28€ e atribuído à quota parte indivisa

de três mil seiscentos e treze euros e trinta e três cêntimos.Que, o prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo

Predial de Alvaiázere.

Que, a quota parte indivisa do referido prédio veio à posse dela,justificante, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e sete, no

estado de solteira, maior, tendo posteriormente sido casada com Augusto

Rosa de Freitas, sob o regime da separação de bens, atualmente ditafreguesia de Maçãs de D. Maria, sem que dela ficasse a dispor de título

suficiente e formal que lhe permita o respetivo registo.

Que, possui a referida quota-parte indivisa do prédio supra identificado,em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição ou

intromissão de quem quer que seja, desde o seu início, posse que

sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimentode toda a gente da freguesia de Maçãs de D. Maria, lugares e freguesias

vizinhas, traduzida em atos materiais de fruição, conservação e defesa,

pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pelaforma correspondente ao exercício de direito de propriedade, sendo

portanto uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, pelo que

adquiriu um terço indiviso do referido prédio por USUCAPIÃO.Está conforme o original e certifico que na parte omitida nada há

em contrário do que neste se narra ou transcreve.

Ferreira do Zêzere, aos 29 de Janeiro de 2013.A Escriturária Superior, (Maria da Conceição Alcobia Farinha)

Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de Janeiro de 2013

CARTÓRIO NOTARIAL DE FERREIRA DO ZÊZEREA CARGO DA NOTÁRIA

LIC. FERNANDA MARIA MAGALHÃES VAZ DE MOURA DAS NEVES VENÂNCIO

4Em Sertã

Despiste de autocarroprovocou 11 mortos e33 feridos

Um autocarro turístico despistou-se e caiu por

uma ravina junto ao nó de acesso do IC8 ao Carvalhal,

concelho da Sertã, por volta das 8h30 do passado

dia 27 de janeiro. O acidente provocou 11 vítimas

mortais e 33 feridos. Entre as vitimas mortais está

um homem natural do concelho de Alvaiázere e a

esposa.

No autocarro seguiam 44 pessoas, que tinham

partido de Portalegre com destino a Santa Maria da

Feira, onde iam visitar o presépio de São Paio de

Oleiros, conhecido por ser o maior de mundo.

No IC8, junto ao nó de acesso ao Carvalhal, numa

zona considerada perigosa e que está a sofrer obras

de requalificação, o autocarro entrou em despiste e

caiu por uma ravina de 30 metros. A maioria dos

ocupantes do autocarro foi cuspida. Dez dos

passageiros do autocarro tiveram morte imediata e a

outra vítima mortal viria a falecer já no Hospital da

Universidade de Coimbra, para onde foi transportada

com ferimentos graves. Os feridos resultantes do

acidente foram transportados para o Hospital Distrital

de Castelo Branco, Hospital Universitário de Coimbra,

Hospital Pediátrico de Coimbra e Hospital dos Covões.

No local estiveram 323 bombeiros e agentes

da protecção civil, 124 veículos, gruas e um

helicóptero. Além disso, no local ainda foi montado

um hospital de campanha e dezenas de

ambulâncias foram posicionadas na estrada para

transportar os feridos. n

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANSIÃODA NOTÁRIA LIC. MARIA DA GRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura desta data,

lavrada de folhas 84 a folhas 85 verso do livro de notas para escrituras

diversas número 118-A, BELMIRA MENDES DOS SANTOS, natural

da freguesia de Maçãs de Dona Maria, concelho de Alvaiázere, onde

reside no lugar de Pardinheira, na Rua de São Paulo nº 65, a qual

intervém POR SI e na qualidade de PROCURADORA de seu marido

JOSÉ LOPES PIRES, natural da dita freguesia de Maçãs de Dona

Maria, com o qual é casada sob o regime da comunhão geral, consigo

residente, declarou,

Que ela e o seu referido marido e constituinte são donos e

legítimos possuidores hã mais de vinte anos, com exclusão de outrem

de um prédio rústico composto por terra de cultura com oliveiras,

árvores de fruto, pinhal e mato com a área de seis centos e noventa

metros quadrados sito no Canto da Fonte, dita freguesia de Maçãs de

Dona Maria, concelho de Alvaiázere, a confrontar do Nascente com

caminho e dos restantes lados com José Lopes Pires, inscrito na

matriz respectiva sob o artigo 1649 com o valor patrimonial e atribuído

de QUATROCENTOS E TRÊS EUROS E TREZE CÊNTIMOS, omisso

na Conservatória do Registo Predial de Alvaiázere.

Que o referido imóvel veio à sua posse, já no estado de casados,

por lhes ter sido doado no ano de mil novecentos e setenta e quatro

por seus Pais e Sogros Inácio dos Santos e mulher Maximina de Jesus

residentes que foram no mencionado lugar de Pardinheira, acto este

que nunca chegou a ser formalizado.

Que desde aquela data, porém, têm possuído o mencionado

imóvel em nome próprio e sobre ele têm exercido todos os actos

materiais que caracterizam a posse designadamente a defesa e a

conservação da propriedade, semeando-o, amanhando-o, plantando e

cortando as oliveiras, as fruteiras e os pinheiros, colhendo a azeitona e

a fruta, roçando o mato, avivando as estremas, dele retirando todos os

rendimentos inerentes à sua natureza conservando-o e pagando

pontualmente as contribuições e impostos por ele devidos, sempre à

vista e com o conhecimento de toda a gente, de uma forma contínua,

pacífica, pública e de boa fé, sem oposição de quem quer que seja.

Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO que invocam

na impossibilidade de comprovar o referido domínio e posse pelos

meios extrajudiciais normais.

CONFERIDA, Está conforme

Ansião, vinte e três de Janeiro de dois mil e treze.

A Notária, (Maria da Graça Damasceno Passos Coelho Tavares)

Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de janeiro de 2013

4Penela

Ex-presidente da Câmara

demitiu-se do cargo de

Secretário de Estado

O antigo presidente da Câmara de Penela, Paulo Júlio,

apresentou, a 25 de janeiro, a demissão do cargo de

secretário de Estado da Administração Local e da Reforma

Administrativa. A demissão surge na sequência de uma

acusação de prevaricação, relativa ao período em que

foi presidente da Câmara de Penela.

O Departamento de Investigação e Ação Penal de

Coimbra acusou, a 21 de janeiro, Paulo Júlio de alegado

favorecimento a um primo num concurso para chefe de

divisão na Câmara de Penela, em 2008, quando ainda

desempenhava as funções de presidente daquele

Município. O antigo presidente da Câmara de Penela

reconheceu que se demitiu devido a este caso, garantiu

que nunca contratou ninguém com critérios familiares e

mostra-se convencido de que será provada a total falta

de fundamento da acusação.

Paulo Júlio desempenhava o cargo de secretário de

Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa

desde de 2011, altura em que suspendeu o mandato na

Câmara de Penela. Durante os 19 meses que exerceu a

função de secretário de Estado, Paulo Júlio desenvolveu

a reorganização administrativa do território, os regimes

jurídicos das empresas locais e das orgânicas municipais,

um novo quadro de atribuições e competências das

autarquias locais e a preparação de um novo mapa de

NUTS III, entre outras reformas do poder local. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 19A T U A L I D A D E

Aniversário

Cantaram-se os parabéns ao utente

do Apoio Domiciliário da ASCRA: Ana

Gonçalves que completou no passado

dia 20 de janeiro, 83 anos de vida.

Para ela muitos Parabéns. n

Aniversários

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Maria Alice Freitas Fernandes,

filha de Célia Cristina Freitas Monteiro

e de João Manuel Martins Fernandes,

residentes em Alvaiázere, completou

no passado dia 2 de janeiro, o seu 1º

anito de vida.

Seus pais, avós, tios, padrinhos e

restante família desejam-lhe muitas

felicidades e que a vida nunca deixe

de lhe sorrir. n

parabéns○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Felicite os seus familiares e amigos.

Informe-se na sede do jornal e entregue o texto e foto até ao dia 20 de cada mês.

O casal Alice Santos Ribeiro e

Joaquim Gomes, comemoraram no

passado dia 30 de dezembro de 2012,

as suas Bodas de Ouro, com grande

alegria e satisfação.

A acompanhá-los neste momento

tão especial nas suas vidas, estiveram

familiares e amigos em cerimónia

religiosa na Igreja Paroquial de

Alvaiázere, onde receberam proteção

e bênção divina.

Para o casal muitos parabéns e

felicidades. n

Bodas de Ouro

No dia 27 de dezembro de 2012,

Maria de Jesus Silva, mais conhecida

por "Ti Maria do Pinheiral", natural de

Relvas - Maçãs de Caminho, completou

90 anos de idade.

A data foi comemorada com uma

missa de ação de graças e um almoço

onde estiveram presentes familiares e

amigos da aniversariante.

A Ti Maria mostrou-se muito feliz e

agradeceu a presença de todos.

As filhas, netos, bisnetos e restante

família desejam-lhe muitos anos de

vida e agradecem tudo o que tem

feito por eles. n

Augusto Freire da Silva e Idalina

Godinho, comemoraram as suas Bodas

de Ouro no passado dia 30 de

Dezembro de 2012, na Igreja paroquial

de Maçãs de Caminho em cerimónia

presidida pelo Sr. Padre Celestino Brás.

A renovação dos seus votos de

matrimónio, celebrado há 50 anos em

21 de Outubro de 1962, de onde

resultaram três filhos e alguns netos,

contou com a presença de muitos

familiares e amigos. Parabéns. n

Adérito Henriques da Silva Lopes

e Ermelinda Rosa Simões da Silva

Lopes, comemoraram as suas Bodas

de Prata no passado dia 30 de

Dezembro de 2012.

Bodas de Prata

A cerimónia religiosa de renovação

dos seus votos de matrimónio teve

lugar na igreja paroquial de Maçãs de

Caminho e foi presidida pelo Sr. Padre

Celestino Brás.

Foi naquela igreja que há 25 anos,

em 20 de Junho de 1987, celebraram

o casamento, contando o casal com

quatro filhos, Ricardo, Márcio, Carina e

António.

Renovados os votos, muitos

familiares e amigos juntaram-se para

lhes desejarem muitas felicidades e os

Parabéns. n

No lar de idosos da Associação da

Casa do Povo de Maçãs de D. Maria,

comemoram-se sempre os aniversários

de todos os utentes.

Este mês foi a vez de cantar os

parabéns a Carolina Neves, que

completou no dia 5 de janeiro, 84

primaveras e a Arminda Simões

Marques, que completou no dia 29 de

janeiro, 94 primaveras.

Para eles votos de Parabéns. n

No Lar de 3.ª Idade Solar D. Maria

de Carvalhal - Maçãs de Dona Maria,

comemoram-se sempre os aniversários

de todos os utentes.

Este mês foi a vez de cantar os

parabéns a Maria Lopes Dias, que

completou no dia 7 de janeiro, 81

primaveras e a João da Cruz

Azadinho, que completou no dia 20

de janeiro, 94 primaveras.

Para eles votos de Parabéns. n

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Bodas de Ouro

20 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013O P I N I Ã O

"Altruístas ou mártires que

sacrificam a sua saúde, a

sua família, as suas

amizades e o seu bem estar

ao candidatarem-se por

municípios e munícipes que

nada lhes dizem

afectivamente, ou

masoquistas que apenas

lhes interessa o poder, os

benefícios, as benesses, os

favorecimentos, a

visibilidade? "

António Gonçalves

Concordâncias e Discordâncias

Opinião

Ser eleito local, ainda hoje, é

prescindir involuntariamente do

convívio familiar, das amizades, do

lazer, num sem tempo que o obriga

involuntariamente a um sacrifício pessoal

desmesurado, sem horários de trabalho,

dias de descanso ou férias", palavras de

Artur Trindade, secretário-geral da ANMP,

transcritas do Diário de Notícias, por causa

dos vencimentos, privilégios e benesses

de que usufruem.

Teremos nos autarcas portugueses

uma classe escolhida pelos deuses, que

poderemos considerar como altruístas,

filantropos, heróis, mártires, vítimas?...

Se os filantropos e os altruístas são

pessoas que amam o género humano, se

esforçam por melhorar a condição humana,

se dedicam ao seu semelhante, ainda que

em prejuízo próprio, em que número de

eleitos locais poderemos incluir estas

virtudes? Se os heróis são aqueles que

demonstram grandeza de alma, nobreza e

força de carácter, felizes as autarquias que

têm a geri-las pessoas com essas

qualidades. No entanto todos sabemos

que estes mártires que sofrem com a

escassez de recursos para melhorar a vida

dos seus governados, que fazem uma

gestão capaz com a realidade dos seus

recursos para não gastarem faustosamente

em projectos que nada adiantam ao

emprego, à saúde, à educação e instrução

e ao bem estar da sociedade que deveriam

proteger, que não se aproveitam dos seus

cargos e dos recursos que lhe advêm dos

impostos e dos sacrifícios que a essa

mesma sociedade são impostos, que não

se aproveitam desses mesmos cargos para

viverem pessoalmente com luxo,

jantaradas, carros de alta gama/cilindrada,

mulheres, privilégios e favores para

familiares e amigos, etc., etc., são

igualmente uma percentagem ridícula. Mas,

como vemos, ainda têm a lata de se

armarem em vítimas, como se fossem

obrigados a aceitarem tais cargos que os

sacrificam com a falta de convívio familiar,

família que eles muitas vezes descuidam

prazenteiramente. Também, pelo que

vemos, ouvimos e lemos, não será

verdade que tais cargos os sacrifiquem ao

ponto de prescindirem voluntária ou

involuntariamente do convívio com amigos

(entre aspas), ou do lazer (prazer). Poderão

ser vítimas sim, do seu egoísmo, da sua

falta de valores, do seu egocentrismo, da

sua ânsia de poder e visibilidade.

Se são tão sacrificados, se são tão

vítimas, porque se agarram ao tacho como

a lapa se agarra à rocha? Serão tão

masoquistas que 12 anos de sacrifícios

pessoais, familiares e sociais não lhes

chegam para serem reconhecidos como

os grandes mártires da actualidade?

Porquê adulterar as leis para se

perpetuarem nesses cargos? Quebenefícios, que benesses, que riqueza,que favorecimentos, que poder lhesadvêm de tais lugares, ao ponto demandarem às malvas os deveresfamiliares, quando não as próprias famílias,as amizades? Desunham-se por essescargos, seja em que local for, nem quepara isso ofendam com palavras e actos,amigos e familiares, alterem o seu carácter,o seu modo de pensar, a sua opinião nainterpretação das leis que eles própriosfizeram ou ajudaram a fazer. Mistérioshumanos para tantos sacrifícios, para tantamentira, para tanta mesquinhez.

Fez-se uma lei para proibir aperpetuação nos cargos de presidentesde Câmara, limitando-os a três mandatos.Por interesse próprio e partidário, muitos

dos que agora deveriam deixar essescargos, querem interpretar a lei como queessa limitação se dirige apenas ao local enão ao cargo. E curiosamente, presidentesque sabiam estar no fim dos três mandatoslegais, disseram-se doentes e pediram asuspensão do mandato para assim darvisibilidade ao seu substituto, candidatofuturo. Agora, milagrosamente, já seencontram bem de saúde e capaz deconcorrerem a outro município. O mesmoquanto a uns tantos que já se reformaramdo poder local, porque estavam em finaisde carreira. Altruístas ou mártires quesacrificam a sua saúde, a sua família, assuas amizades e o seu bem estar aocandidatarem-se por municípios emunícipes que nada lhes dizemafectivamente, ou masoquistas que apenaslhes interessa o poder, os benefícios, asbenesses, os favorecimentos, avisibilidade? Parece que os há de tal formaque estando em pequenos municípios,querem ir para outros maiores deixandoas esposas a gerir os de menor sacrifícios.E familiarmente falando?

Santas ou desgraçadas famílias… n

O desenvolvimento depende daatitude empreendedora, ou seja, daproatividade, da capacidade de realizar,de fazer acontecer. O empreendedorismonasce da autoestima e da autoconfiançadas pessoas. Somente sãoempreendedoras as pessoas queacreditam em si mesmas, na capacidadede sonhar e realizar os próprios sonhos.Não haverá desenvolvimento local semestímulos à cultura empreendedora. Umaadministração local como a de Alvaiázere,não pode ser castradora e não permitirque as pessoas reflitam por si mesmas,empreendam e acreditem nas suascapacidades.

Estou a referir-me a redes edemocracia. Estas redes são formas deorganização baseadas nas conexõesentre sujeitos independentes (São asassociações, cooperativas, comissõesde moradores, juntas de freguesia, etc.).A rede é caraterizada por relaçõeshorizontais de troca, baseadas noconceito da distribuição, ao contrário dacentralização ou subordinação,conceitos típicos das formas verticais eautoritárias de organização social, talcomo tem sucedido no passado epresentemente em Alvaiázere

As Organizações em rede sãoorganizações democráticas, pois estãoabertas à livre participação, à adesãovoluntária, são ambientes onde cada umfala por si. A democracia não é referidaaqui como um procedimento de escolhade representantes, mas como um métodode convívio entre diferentes, um métodode negociação de conflitos e deprodução de consensos.

O desenvolvimento será includentee sustentável quando for produto decooperação, confiança, redes edemocracia.

Partindo da abordagem conceitualapresentada, onde o desenvolvimentolocal é descrito como um modelo dedesenvolvimento que pretende serincludente e sustentável, podemos pensarem muitas medidas de promoção e apoiocapazes de orientar iniciativas nestadireção, desenvolvendo políticas depromoção e apoio ao desenvolvimentolocal tais como:

- Políticas de apoio ao

protagonismo local; Políticas para

ampliar as formas de financiamento

produtivo; Políticas para ampliar o

acesso a mercados; Políticas para

ampliar o acesso à tecnologia e à

inovação; Políticas de apoio à geração

de ocupação e renda; Políticas para

ampliar o acesso à informação e

comunicação; Fundos públicos de

apoio ao desenvolvimento local

E é com esse saber de experiênciafeito e com os mesmos pressupostos de,em primeira e também última instância,da Defesa do Erário Público commanutenção do Bem Servir a População,que reitero o propósito do supracitadoassunto.

O DESENVOLVIMENTO LOCAL E SUA SUSTENTABILIDADE

fórum○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

...um espaço aberto à

participação dos leitores(os textos publicados nesta rúbrica são da inteira responsabilidade dos seus autores)

Aconteceu recentemente com aintempérie de dia 18 e 19 de Janeiro,como já tinha acontecido anteriormenteem outras situações similares, um totaldesinteresse por parte deste executivocamarário, em verificar e analisar osprejuízos causados a alguns dos nossosempresários produtores agro florestais.

Sim é verdade. Face a estedesinteresse, o CDS-PP de Alvaiázere naminha pessoa prontamente acedeu aalgumas solicitações e pediu a presençado Sr. Secretário de Estado da Agriculturae técnicos da Direção Regional para "inloco" se inteirarem da situação e paraque haja a possibilidade de seminimizarem os prejuízos, visita essa queaconteceu no dia 29, com a promessade que tudo será feito para tornar todaesta situação o menos penosa possível.

Neste período aconteceu igualmentea destruição de parte da escola de S.Pedro/Rego da Murta, provocada pelaqueda de um pinheiro sobre a mesma ea resposta da câmara foi praticamentenenhuma, com a desculpa de que nãohá dinheiro, levando a que a freguesia eo seu presidente tenha que assumirpraticamente todos os custos, quandose sabe que as freguesias, essas sim,não têm verbas disponíveis e é daresponsabilidade da câmara o arranjo emanutenção do parque escolar.

É vergonhoso o que se tem passadocom o presidente da Junta de Freguesiade S. Pedro/Rego da Murta e respetivaJunta de Freguesia, com o qual tudo temsido feito para prejudicar a sua imageme prejudicar a freguesia, surgindo agoraacusações de pessoas ligadas ao PSD eao poder local de esta nada ter feito paramanter a sua freguesia, quando narealidade ele foi o único Presidente deJunta de Freguesia do concelho que sepreocupou e solicitou reuniões junto daCâmara, sem que nunca tenha sidoouvido. Foi o único que participou emreuniões da ANAFRE.

Já o referi anteriormente e volto aquia fazê-lo. Todo o processo dereorganização territorial autárquico emAlvaiázere está inquinado desde o inícioe a agregação levada a cabo foi sempreda vontade do Sr. Presidente da Câmarae do PSD, como é fácil de observar, querpela proposta apresentada pelo PSD, querpelas próprias declarações de umadeputada municipal do PSD e que é de S.Pedro que fez na Assembleia de 11 deSetembro, defendendo a agregação dasJuntas de Freguesia de Pussos e S.Pedro/Rego da Murta. Por isso, mais uma vezdigo, que é inqualificável a posturadestas pessoas, que agora vêm difamar eacusar o José Lopes de não ter feito nadapela freguesia. Isto não passa de mais umamanobra de desinformação e campanhaà moda do PSD de Alvaiázere e à qual jáestamos acostumados. n

Nelson Paulino da Silva

Presidente da Concelhia do CDS-PP

de Alvaiázere

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 21O P I N I Ã O

fórum○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

...um espaço aberto à participação dos leitores

(os textos publicados nesta rúbrica são da inteira responsabilidade dos seus autores)

Comunicado

No âmbito do processo de Reorganização

Administrativa Territorial Autárquica, no sentido de

informar e esclarecer a população, nomeadamente os

cidadãos da Freguesia de Maçãs de Caminho, e em face

de algumas dúvidas que nos têm sido colocadas, vem o

executivo da Junta de Freguesia de Maçãs de Caminho

(JFMC) comunicar o seguinte:

Em primeiro lugar, divulgamos o parecer da Assembleia

de Freguesia de Maçãs de Caminho (AFMC) apresentado

em sede de Assembleia Municipal de Alvaiázere (AM).

Assembleia de Freguesia de Maçãs de Caminho

-- PARECER --

Reorganização Administrativa Territorial

Autárquica

No âmbito da Reorganização Administrativa

Territorial Autárquica aprovada e regulamentada pela

Lei nº 22/2012, de 30 de Maio, e processo de pronúncia

dos órgãos da freguesia e do município, vem esta

Assembleia de Freguesia, no seguimento da proposta

apresentada pelo executivo da Junta, emitir o seguinte

parecer a enviar à Assembleia Municipal de Alvaiázere:

Considerando que:

1) a primeira abordagem, consagrada no Documento

Verde da Reforma da Administração Local, foi discutida e

analisada em reunião extraordinária da Assembleia de

Freguesia de 2012.Jan.10, em que a freguesia de Maçãs

de Caminho cumpria os critérios definidos e lhe permitia

autonomicamente continuar a existir, indo nessa condição

ao encontro da opinião dos autarcas eleitos e população

local de efetiva defesa da existência desta freguesia;

2) houve posteriormente uma alteração rígida de

critérios e metodologia que culminou na Lei nº 22/2012,

a qual:

- consagra a obrigatoriedade de reorganização do

território para as freguesias, com redução do seu número

por meio de agregação;

- define os parâmetros de agregação (artº 6º), que

no município de Alvaiázere (nível 3, sem freguesias

urbanas) aponta para uma redução de 25% no número

de freguesias;

- estipula como orientações (artº 8º), entre outras, a

de a sede de município ser preferencialmente

considerada como polo de atração das freguesias que

lhe sejam contíguas;

e ainda que:

a) os objetivos definidos (artº 2º) não se poderem

defender com aplicabilidade de maior no nosso território

e contexto da vivência concelhia, até em contradição;

b) se contesta o pressuposto de igualdade de

tratamento de contextos diferenciados em localização

e estágios de desenvolvimento, e outros;

A posição base desta Assembleia de Freguesia, em

concordância com a proposta do executivo da Junta, é a

de assumir-se contra esta lei nos seus critérios,

pressupostos, origens e oportunidade, e defender a

existência autónoma da histórica freguesia de Maçãs

de Caminho. No entanto, estando condicionada pela

obrigatoriedade da Lei, incontornável, e consciente de

que no concelho de Alvaiázere a freguesia de Maçãs de

Caminho é a que possui menor dimensão territorial e

demográfica e tem proximidade à sede de concelho,

adota consequentemente uma postura de espírito aberto

à agregação.

E neste contexto, solicita à Assembleia Municipal de

Alvaiázere que se pronuncie e que no processo de

agregação sejam promovidas todas as diligências no

sentido de garantir e assegurar os verdadeiros e reais

interesses das populações, em consenso e sintonia,

recomendando nomeadamente:

- a salvaguarda das identidades histórica, cultural e

patrimonial desta freguesia;

- a garantia de inclusão na nova denominação do

nome/expressão "Maçãs de Caminho", na defesa dos

valores culturais e tradicionais, conforme art 9º , nº1;

- a manutenção de determinados serviços básicos

em efetiva proximidade, dada a caracterização

demográfica e social existente.

Este parecer foi aprovado por unanimidade em

reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Maçãs

de Caminho realizada a 10 de Setembro de 2012, foi lido

e é assinado por todos os membros.

Em segundo, damos a conhecer alguns factos

ocorridos em sede de AM e outras observações.

Apontando a referida lei para a redução de duas

freguesias no concelho de Alvaiázere, a AM acabou por

se pronunciar pela agregação de apenas uma freguesia

- a agregação de Maçãs de Caminho a Alvaiázere -

passando das atuais 7 para 6 freguesias, que foi aprovada

por maioria com um voto contra.

Relativamente à questão da designação da nova

freguesia agregada, esta ficou agendada para nova

reunião. Após contatos pessoais entre os atuais

presidentes daquelas Juntas para encontro de solução

consensual, que não foi possível por via institucional,

acabaram por ser apresentadas na AM duas propostas,

"Freguesia de Alvaiázere Maçãs de Caminho" e "Freguesia

de Alvaiázere", cuja votação resultou num empate a dez

votos. Não sendo usado o voto de qualidade pelo

presidente da AM, foi aprovada uma proposta de votação

por voto secreto, sendo que esta resultou em oito votos

para a designação "Freguesia de Alvaiázere Maçãs de

Caminho" e doze votos para "Freguesia de Alvaiázere".

Entretanto, a UTRAT (Unidade Técnica para a Reforma

Administrativa do Território) emitiu um parecer de

inconformidade do parecer da AM, obrigando à efetiva

redução de duas freguesias no concelho de Alvaiázere.

No seguimento do processo, a AM aprovou nova

agregação - as freguesias de Pussos e de Rego da Murta

- com 10 votos a favor e oito abstenções.

Relativamente à questão da designação, com muita

discussão e após a retirada de uma proposta, "Freguesia

de Cabaços", foi aprovada a designação "Freguesia de

Pussos São Pedro" por maioria com quatro abstenções.

Esta referência tem pertinência para este executivo

na medida daquilo que é a nossa opinião, da incoerente

atuação, atitude e argumentação dos deputados

municipais num e outro processo de definição das

designações para as duas novas freguesias agregadas,

o que se lamenta.

Conscientes de que a identidade é sempre mais do

que um nome, e certos da assimilação responsável pelos

cidadãos Alvaiazerenses de Maçãs de Caminho, é

também certo que com a tristeza de todos nós, com a

retirada do nome, se conclui que esta lei e a pronúncia

da Assembleia Municipal de Alvaiázere teve (terá, a partir

do próximo ato eleitoral) como facto e efeito prático no

concelho de Alvaiázere apenas a extinção da histórica

Freguesia de Maçãs de Caminho. n

A Junta de Freguesia de Maçãs de Caminho

Carlos Simões, Lucília Silva e Ana Marques

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nº 62 3250-111 Alvaiázere

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22 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013N E C R O L O G I A

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Sede: Largo da Feira - Freixianda

Residência: Aldeia Nova - Almoster

Tel. 236 651 013

Tlms. 965 657 145 - 918 301 165

Gerente: Nelson Simões

Serviço Permanente

Tratamos de toda a

documentação, trasladação e

funerais para todo o país e

estrangeiro

Os familiares agradecem o apoio incondicional

de todas as pessoas que consigo partilharam ou

manifestaram o seu pesar neste momento de dor

marcado pela saudade.

Que a sua alma descanse em paz.

FERNANDO BRÁS GOMESN. 11/01/1966 - F. 28/01/2013

SEICEIRA

ALVAIÁZERE

CARTÓRIO NOTARIAL ALVAIÁZEREA Cargo da Conservadora, em funções notariais,

Irene Dulce Ventura Santa

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, hoje exarada, de folhas 120 a folhas

121, do livro de notas para escrituras diversas número 76-D, deste

Cartório, Maria da Conceição Lopes Simões, NIF 208.887.210

casada com Rui Miguel de Oliveira Martins sob o regime da comunhão

de adquiridos, natural da freguesia de Pussos, concelho de Alvaiázere,

onde reside no lugar dos Jordões e Sandra Maria Lopes Simões, NIF

208.887.229 casada com Paulo Jorge de Oliveira Martins sob o

regime da comunhão de adquiridos, natural da dita freguesia de Pussos,onde reside no lugar dos Jordões, declararam:

Que são donas e legítimas possuidoras com exclusão de outrem,

em regime de compropriedade na proporção de metade indivisa para

cada uma delas, do seguinte prédio situado na freguesia de Pussos,

concelho de Alvaiázere, e não descrito na Conservatória de Registo

Predial de Alvaiázere.

Rústico, sito em Casal da Fonte composto de terreno com, pinhal

e mato, com a área de seis mil trezentos e dezoito metros quadrados,

a confrontar do norte, com herdeiros de Artur Valente, sul com

herdeiros de Dr. Tamagnini, nascente com Maria Helena Maria e poente

com herdeiros de Manuel Simões, inscrito na respectiva matriz, em

nome da antepossuidora, sob o artigo 2.193, com o valor patrimonial

para efeitos de IMT de 864,74 €;

O prédio atrás identificado veio à posse, das outorgantes Maria da

Conceição e Sandra Maria, ainda no estado de solteiras, na proporção

de metade indivisa, para cada por compra verbal no ano de mil novecentos

e noventa e um, a Maria Fernanda Correia Alves da Cunha, solteira,

maior, residente na Rua Comandante Fontoura da Costa, n° 67,

Alpiarça; pelo que não ficaram a dispor de título formal que lhes

permita fazerem o respectivo registo na Conservatória do Registo

Predial, mas desde logo entraram na posse e fruição do aludido prédio

em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem

interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem

oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, em

nome próprio, em regime de compropriedade e com aproveitamento

de todas as utilidades do prédio, todos os actos de posse de que o

mesmo era susceptivel, nomeadamente, plantando e cortando árvores

limpando, roçando e cultivando o respectivo terreno, agindo sempre

por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer

usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos.

Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, exercida

desde o referido ano, conduziu à aquisição do mencionado prédio por

usucapião, que aqui expressamente invocam, justificando o seu direito de

propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não

pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme, Alvaiázere, 28 de dezembro de 2012.

A Ajudante em funções notariais,

(Maria Teresa Marques Rodrigues Silveira Tiago)

Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de janeiro de 2013

Os familiares agradecem o apoio incondicional

de todas as pessoas que consigo partilharam ou

manifestaram o seu pesar neste momento de dor

marcado pela saudade.

Que a sua alma descanse em paz.

MANUEL CRISTÓVÃON. 22/06/1920 - F. 10/01/2013

MELRINHO

PELMÁ

Os familiares agradecem o apoio incondicional

de todas as pessoas que consigo partilharam ou

manifestaram o seu pesar neste momento de dor

marcado pela saudade.

Que a sua alma descanse em paz.

CONCEIÇÃO SIMÕES DOSSANTOS

N. 23/12/1925 - F. 18/01/2013

VENDA DO PRETO

PELMÁ

8Em Alvaiázere

Homemdesaparecido foiencontrado morto

Um homem de 47 anos que estava desaparecido

há uma semana foi encontrado morto, ao final da tarde

do passado dia 28 de janeiro, no interior do anexo de

uma habitação, em Seiceira, freguesia de Alvaiázere.

Fernando Brás Gomes, residente em Seiceira, casado

e pai de três filhos, estava desaparecido há oito dias.

Durante a semana em que esteve desaparecido, os

Bombeiros Voluntários de Alvaiázere e a GNR realizaram

buscas num raio de 500 metros da casa onde morava,

mas sem sucesso. Nem a equipa cinotécnica que a

GNR teve no terreno foi capaz de descobrir o corpo,

que foi encontrado uma semana depois, de ter sido

visto pela última vez, no anexo de uma habitação que

já não está habitada há vários anos e que se situa a

poucos metros da residência do desaparecido.

O corpo de Fernando Brás Gomes foi encontrado

por um familiar, por volta das 18h10 de 28 de janeiro.

Ao que tudo indica, o homem terá morrido por

enforcamento, contudo "por não haver certezas quanto

às causas da morte, a Polícia Judiciária está a investigar

o caso", informou fonte do Comando Territorial da GNR

de Leiria. O corpo foi transportado para o Instituto de

Medicina Legal de Tomar para autópsia. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 23N E C R O L O G I A

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhas e restante família, na impossibili-

dade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo,

vêm por este meio agradecer, reconhecidamente, a

todas as pessoas que acompanharam este seu ente

querido à última morada, ou que de qualquer outra

forma lhe manifestaram o seu pesar.

MÁRIO DIAS DOS SANTOS(62 anos)

N. 08/05/1950

F. 14/01/2013

VALE DE TÁBUASMAÇÃS DE D. MARIA

AGRADECIMENTO

Sua filha, genro, netos e restante família, na impos-

sibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu

desejo, vêm por este meio agradecer, reconhe-

cidamente, a todas as pessoas que acompanharam este

seu ente querido à última morada, ou que de qualquer

outra forma lhe manifestaram o seu pesar.

HIGINO FERREIRAGODINHO (82 anos)

N. 28/04/1930

F. 25/01/2013

VALE TÁBUASMAÇÃS DE D. MARIA

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

JOANA ALDA DIASMOUQUINHO FERREIRA

GODINHO

(1935 - 2012)

AGRADECIMENTO

Seu marido, filha e restante família, na impossibilidade

de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo,

vêm por este meio agradecer, reconhecidamente, a

todos quantos acompanharam este seu ente queri-

do à última morada, ou que de qualquer outra forma

lhe manifestaram o seu pesar e solidariedade nesta

hora de dor.

EMÍLIA PEREIRA MANILHARODRIGUES

N. 29/03/1943

F. 08/01/2013

CASAL DO REIPELMÁ

Para a Joaninha,

Oh bem amada! Se algum dia

Encontraste a expressão do belo

Em sonhos de divina fantasia,

E se tua alma sentiu a alegria

Que se tem ao ver-se consumada

Uma hora há muito desejada,

Saberás compreender o segredo que revelo

Nesta minha humilde poesia.

Um poeta ainda em botão

Diz versos em oração

À fada do seu sonho lindo…

E promete, num juramento infindo,

Outro no mundo sem imagem,

Prestar-lhe eterna vassalagem.

Um coração que, em dedicação,

Vai seguir da Suprema Criação,

Pelos anos que a vida lhe for dando,

Neste viver terreno miserando,

O destino para si já traçado

De ser um eterno namorado!...

Uma alma… Um sonho… Um coração…

Uma voz trémula de emoção,

Uns lábios que não falam mas suspiram,

Mil palavras, duma boca que fugiram,

Um jovem que, louco e fremente,

Jura um cego amor eternamente!...

JoséLuanda, 10 de novembro de 1958

Para a nossa Joaninha,

Nada do que é importante

se perde verdadeiramente.

Guiar-nos-ão para sempre

os valores e princípios que nos transmitiste;

iluminar-nos-á para sempre

o teu coração doce e generoso;

connosco caminhará para sempre

a memória dos dias felizes que se apagaram.

Teu marido, filhos, nora, genro e netos

AGRADECIMENTO

Seus filhos, nora, netos, bisneto e restante família,

na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como

era seu desejo, vêm por este meio agradecer,

reconhecidamente, a todos quantos acompanharam

este seu ente querido à última morada, ou que de

qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar

nesta hora de dor.

NATIVIDADE DOS SANTOS

N. 11/10/1932

F. 20/01/2013

NATURAL: VALE DA PEDRA - CARTAXO

RESIDENTE: ZAMBUJAL - ALVAIÁZERE

AGRADECIMENTO

Seu filho, nora, netos e bisnetos, na impossibilidade

de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm

por este meio agradecer, reconhecidamente, a todos

quantos acompanharam este seu ente querido à últi-

ma morada, ou que de qualquer outra forma lhe mani-

festaram o seu pesar.

"Funerária Cinco Vilas"

LÍDIA MARIA ALVES DACONCEIÇÃO

N. 28/09/1919

F. 15/01/2013

CORTIÇAREGO DA MURTA

AGRADECIMENTO

Sua família, na impossibilidade de o fazer

pessoalmente, como era seu desejo, vem por este

meio agradecer, reconhecidamente, a todos quantos

acompanharam este seu ente querido à última mora-

da, ou que de qualquer outra forma lhe manifestaram

o seu pesar.

"Funerária Cinco Vilas"

ANTÓNIO SANTOS PEDRO

N. 02/01/1937

F. 06/01/2013

CASAL DE CIMAMAÇÃS DE CAMINHO

visite o nosso site na internet: www.oalvaiazerense.com.pt

AGRADECIMENTO

Seus filhos, nora, netos, bisnetos e demais família,

na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como

era seu desejo, vêm por este meio agradecer,

reconhecidamente, a todos quantos acompanharam

este seu ente querido à última morada, ou que de qual-

quer outra forma lhe manifestaram o seu pesar.

"Funerária Cinco Vilas"

ALDA GOMES SANTOS

N. 19/10/1926

F. 27/01/2013

CABAÇOSPUSSOS

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e demais

família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente,

como era seu desejo, vêm por este meio agradecer,

reconhecidamente, a todos quantos acompanharam

este seu ente querido à última morada, ou que de

qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar.

"Funerária Cinco Vilas"

ANTÓNIO SILVEIRO

N. 26/10/1936

F. 22/01/2013

CASAL DA PIEDADEPUSSOS

AGRADECIMENTO

Seu marido, filho, nora, neto e restante família, na

impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era

seu desejo, vêm por este meio agradecer,

reconhecidamente, a todos quantos acompanharam

este seu ente querido à última morada, ou que de

qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar

nesta hora de dor.

FERNANDA MARQUESCARVALHO MENDES

N. 25/08/1949

F. 06/01/2013

NATURAL: CARVALHA - REGO DA MURTA

RESIDENTE: HOLANDA

24 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013I N F O RMA T I V O

Esclarecimentos sobreo Processo Penal

Osteoporose

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Paula Reis

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João Mendes

Um LarUma Casa de Repouso

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E-mail : [email protected] - 3250-296 Maçãs de D. Maria - Telef. 236 640 330 - Fax 236 640 339

Situado na Estrada Nacional n.º 110, junto ao IC3, entre Condeixa e Tomar,

na acolhedora povoação de Carvalhal, na freguesia de Maçãs de D. Maria, con-

celho de Alvaiázere. O Lar foi concebido e construído para proporcionar um

serviço de qualidade, conforto e carinho, àqueles que nos confiarem os seus

cuidados nesta fase da sua vida. E também para dar tranquilidade aos familiares

que, estando longe, desejam para os seus ente-queridos os melhores cuidados.

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AGÊNCIA

Muitas mulheres vivem preocu-

padas com a osteoporose,

uma ameaça para a sua

qualidade de vida e atividade

quotidiana, especialmente depois da

menopausa, quando a densidade óssea

diminui de forma significativa.

Osteoporose significa literalmente

"osso poroso", e consiste na diminuição

da quantidade de massa óssea e numa

alteração da estrutura normal do osso

que provoca um aumento da sua

fragilidade, por conseguinte um maior

risco de fractura.

Os fatores de risco são:

- Idade - com o passar do tempo,os ossos tornam-se mais frágeis, porquea formação óssea diminui e porque asíntese de vitamina D, responsável pelaabsorção do cálcio, também diminui.

- Menopausa - passada esta fase,a descida de estrogénio reduz, porsua vez, a densidade óssea.

- Maus hábitos - está associadaao consumo de álcool, cortisona,sedentarismo, processos reumáticos ehepáticos, etc.

Esta doença é conhecida por"doença silenciosa", uma vez que nãoé precedida por quaisquer sinais dealarme.

Os sintomas mais frequentes são:fracturas de ossos causadas porquedas pequenas ou até de uma forma"espontânea", dor na coluna causada

pela fractura de vértebras, alteraçõesna estrutura corporal.

A osteoporose pode ser detetadaatravés de um exame, a densitometriaóssea em conjunto com outroselementos complementares dediagnóstico. A prevenção é a melhoropção para evitar a osteoporose.

Siga estes conselhos:

- Mantenha uma alimentaçãoequilibrada, rica em cálcio e vitaminaD. O cálcio pode ser ingerido atravésdos lacticínios, peixes ou verduras; avitamina D provém da exposição aosraios solares. Se for intolerante á lactosecoma alimentos como brócolos,espinafres, bebidas e iogurtes de soja,etc. Evite as dietas com excesso deproteínas e sódio.

- Faça exercício desde a juventude.Deve começar a fazer desporto o maiscedo possível. Nunca é tarde paracomeçar. Caminhe ou suba escadas; éum exercício que implica a tracção domúsculo sobre o osso, o que faz comque este mantenha a sua massa e ganhedensidade. Realize também exercíciosque promovam a elasticidade, natação,yoga, alongamentos que ajudam aevitar quedas e fracturas.

- Elimine os comportamentostóxicos como o tabagismo ou aingestão de álcool (danificam os ossose favorecem as quedas).

Vá lá, pela sua saúde… n

Oque é um crime? É umcomportamento voluntáriodo qual resulta a violação de

normas penais - contidas no CódigoPenal ou em legislação avulsa - quevisam proteger e salvaguardar os bensjurídicos fundamentais à sobrevivênciada sociedade, como por exemplo, avida, a integridade física e o direito depropriedade.

O que significa notícia do crime?

Informação de que foi praticadoum crime; para que o Ministério Públicopossa iniciar o processo penal énecessária esta informação que podeser obtida por modos diversos: porconhecimento próprio, por intermédiodos órgãos de polícia criminal ouatravés de denúncia.

O que é o inquérito?

Primeira fase do processo penal,onde se faz a investigação e recolhade provas sobre a existência de umcrime e as pessoas que o praticaram; adirecção do inquérito pertence aoMinistério Público auxiliado pelaspolícias.

Qual é a duração máxima do

inquérito?

Em regra, o Ministério Públicoencerra o inquérito, arquivando-o oudeduzindo acusação, nos prazosmáximos de seis meses, se houverarguidos presos ou sob obrigação de

permanência na habitação, ou de oitomeses, se os não houver.

Em que consiste um crime

público?

Crime cujo processo de investigaçãose inicia independentemente davontade da vítima do crime; pode serdenunciado por terceiros e não exigeque seja a vítima a apresentar a queixapessoalmente.

O que se entende por crime

semi-publico?

Crime cujo processo de investigaçãose inicia apenas após a apresentaçãode queixa pela vítima do crime.

O que é um crime particular?

Crime em que, para além do exercíciodo direito de queixa, é necessário queo titular do direito se constituaassistente, sem o que a acção penalnão pode prosseguir.

Como apurar se determinado

crime é público, semi-público ou

particular?

Deve atender-se à letra da lei:quando esta nada diz, o crime emapreço é público; quando se preceituaque o procedimento criminal dependede queixa estamos perante um crimesemi-público; quando a lei refere que oprocedimento criminal depende dequeixa e de acusação particular, ocrime é particular. n

In http://apav.pt/ (adaptado)

ANABELA

Cabeleireira

Rua Colégio Vera Cruz, Loja 5 (Edifício da Praça)

Telef. 236 656 366 - Tlm 966 434 282 3250 - 103 Alvaiázere

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 25I N F O RMA T I V O

de terça a domingo: 10h00 - 17h00exposição: MUSEU MUNICIPAL DE ALVAIÁZEREn Tempo, Espaço e Memória- Exposição permanente de ofícios tradicionais;n Mostra Arqueológica do Concelho de Alvaiázere- Exposição permanente de arqueologian "Biciclos, bicicletas, triciclos e outros ciclos..."- Coleção particular de João Seixasn "Autociclos, motociclos e outros ciclos..."- Coleção de João Seixas (ao fim de semana por marcação)

de terça a sextaBiblioteca "Juiz Conselheiro Dr. Francisco RodriguesPardal" no Centro de Documentação do Museu(Org. Museu Municipal de Alvaiázere)

ABERTURA DA BEBETÉCA - SÁBADOS | 11h00-12h00Coordenadora Técnica: Andreia Pinheiro02 de fevereiro - Bebés dos 9 aos 12 meses16 de fevereiro _ Bebés dos 12 aos 36 meses

(Local/Org.: Biblioteca Municipal de Alvaiázere)

desporto SEMANAL- GINÁSIO ESTÁDIO SAUDÁVEL – FITNESS CLUB(inscrições abertas)- AERÓBICA, STRESSKOMBAT, STEP, GAP(Localizada: Glúteos, Abdominais e pernas) – (inscrições abertas)- DANÇAS DE SALÃO (inscrições abertas)- INICIAÇÃO AO BALLET(Turmas de 3 aos 6 anos e dos 6 aos 10 anos) – (inscrições abertas)- HIP-HOP (Inscrições abertas para maiores de 8 anos)- KARATÉ (inscrições abertas)- NATAÇÃO (Turmas dos 1 aos 3 anos, 3 aos anos e maiores de 5 anos)

- HIDRO-SÉNIOR (inscrições abertas)- HIDROGINÁSTICA (inscrições abertas)- PILATES CLÍNICO (inscrições abertas)(Org.: Grupo Desportivo de Alvaiázere)

AGENDA CULTURAL - FEVEREIRO

Associação Florestal de Alvaiázere ...... 236 656 335

Biblioteca Municipal de Alvaiázere ........ 236 650 700

Bombeiros Voluntários de Alvaiázere .... 236 650 510

Câmara Municipal de Alvaiázere ........... 236 650 600

Junta de Freguesia de Almoster ........... 236 651 232

Junta de Freguesia de Alvaiázere ......... 236 655 509

Junta de Freguesia Maçãs Caminho .... 236 655 901

Junta de Freguesia Maçãs D. Maria ..... 236 644 223

Junta de Freguesia de Pelmá ............... 249 550 453

Junta de Freguesia de Pussos ............. 236 631 717

Junta de Freguesia de Rego da Murta .. 236 631 602

Casa Concelho Alvaiázere - Lisboa ...... 213 549 637

Casa do Povo de Alvaiázere ................. 236 655 108

Casa Povo Maçãs D. Maria ................. 236 640 640

Cearte Cabaços ................................... 236 636 489

Centro Saúde de Alvaiázere ................. 236 650 150

Extensões: Almoster ........................... 236 651 432

Maçãs D. Maria ................. 236 644 133

Pelmá ................................. 249 551 380

Pussos ............................... 236 636 484

S. Pedro ............................. 236 636 215

Cartório Notarial Alvaiázere .................. 236 655 404

Conservatória - Alvaiázere .................... 236 655 494

Correios de: Alvaiázere ......................... 236 650 220

Cabaços ........................... 236 631 005

Maçãs D. Maria ............... 236 641 080

Delegação Escolar ................................ 236 655 392

Escola Dr. M. R. Ferreira - Alv. ............ 236 650 520

E.T.P. Alvaiázere .................................. 236 650 000

Farmácia - Alvaiázere ........................... 236 651 171

Farmácia - Cabaços ............................. 236 636 258

Farmácia - Maçãs D. Maria .................. 236 641 180

G.N.R. - Alvaiázere .............................. 236 650 030

Hospital Santa Cecilia .......................... 236 655 199

Piscina Municipal .................................. 236 650 600

Posto de Informação Juvenil ................ 236 656 219

Posto de Medicamentos de Almoster ... 236 651 588

Posto de Turismo ................................. 236 650 690

Repartição de Finanças ........................ 236 655 153

Táxis: Alvaiázere .......................... 236 655 377

Barqueiro ............................ 236 655 414

Cabaços ............................. 236 636 121

Maçãs D. Maria ................. 236 644 324

Maçãs D. Maria ................. 236 644 776

Tribunal Judicial de Alvaiázere .............. 236 093 560

TELEFONES ÚTEIS

F A R M Á C I A S

Ferreira da Gama

Alvaiázere - Tel. 236 651 171

Dias 3 e 17

Pacheco Pereira

Cabaços - Tel. 236 636 258

Dias 10 e 24

FEVEREIRO 2013

CUPÃO DE ASSINATURA

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Morada______________________________________________________________

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Contribuinte n.º __________________ País________________________

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g Assino o jornal "O Alvaiazerense" a partir desta data por:

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g um ano (10 euros); g dois anos (20 euros) - Portugal

g um ano (17 euros); g dois anos (34 euros) - Europa e Resto do Mundo

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Es te cupão tan to se rve pa ra i n i c ia r uma ass ina tu ra no Jo rna l

"O Alvaiazerense", como para renovar uma já existente. Para mais

informações contacte-nos pelo telefone 236 656 900.

Enviar para: Jornal "O Alvaiazerense"Rua Dr. José Augusto Martins Rangel, 1 - Loja A3250-114 Alvaiázere

P A S S A T E M P O SSopa de LetrasProcure na Sopa de Letras as 20 palavras

relacionadas com as JANEIRAS.

Sudoku

Sudoku

Sop

a d

e L

etr

as

Soluções

Preencher

todos os

quadrados

da grelha

fazendo

com que

cada fila,

cada

coluna e

cada um

dos

quadrados

de três

casas por

três

contenham

todos os

números

de 1 a 9,

sem

repetições

ou

omissões.

Difere

nça

s

Descubra as 10 diferenças

dias 4 a 8:

"VAMOS BRINCAR AO CARNAVAL - ATELIER DE MÁSCARAS"Destinatários: 1º e 2º ciclosLocal: BE 2,3/S Dr. Manuel R. Ferreira/BE EB1 de Alvaiázere(Org.: Biblioteca Escolar)

dia 8: 11h00

DESFILE DE CARNAVALDestinatários: Jardins-de-infância, Creche de Santa Cecília,Creche da ACREDEM e 1º ciclo de AlvaiázereLocal: Ruas da VilaConcentração: Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira(Org.: Agrupamento de Escolas do Concelho de Alvaiázere)

dia 10: 15h00VIII DESFILE DE CARNAVALDestinatários: Comunidade em geralConcentração: Junto ao Parque Multiusos (14h30)Local: Ruas da VilaInformações: www.cm-alvaiazere.pt(Org.: Município de Alvaiázere)

dia 16: 10h00-12h00"ESPAÇOS DE HISTÓRIA E MEMÓRIA"Visita guiada ao Museu Municipal de Alvaiázere - AlvaiázereInformações e inscrições: [email protected] ou 939314417(Org.: Al- Baiäz - Associação de Defesa do Património)

dia 24: 9h30PASSEIO PEDESTRE DE ARIQUESDestinatários: Comunidade em geralLocal: Concentração Parque Multiusos de Alvaiázere(Org. Departamento do Desporto)

17º ANIVERSÁRIO DA ALVA CANTO | 16H00Local: Casa Municipal da Cultura(Org.: Alva Canto)

CATÓLICAESTRELASAUDAÇÕESNOITE

JANEIROREISMAGOSBELCHIOR

BALTASARGASPAROUROMIRRA

INCENSOCANTARPRESENTESORIENTE

PRESÉPIOFRIOCHUVATRADIÇÃO

"Em Janeiro sobe ao

outeiro, se vires terrear

põe-te a cantar, se

vires verdejar põe-te a

chorar."

****

"A água de Janeiro traz

azeite ao olival, vinho

ao lagar e palha ao

palheiro."

26 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013

8Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Ribeiro Ferreira

Hasteou bandeira Verde Eco-escolas8Escola Dr. Manuel R. Ferreira

Deputado Fernando

Marques debateu

temas do Parlamento

dos Jovens

E S C O L A R

8Biblioteca Escolar

VII Concurso Nacional de LeituraA 1ª fase do VII Concurso Nacional

de Leitura realizou-se, nos dias 7 e 8de janeiro, na Biblioteca Escolar Dr.Manuel Ribeiro Ferreira. Neste concursoparticiparam cerca de 20 alunos do 3ºciclo do Ensino Básico e EnsinoSecundário, que atentamenteresponderam às questões propostassobre as obras selecionadas, mostrandogrande interesse e empenho.

O Concurso Nacional de Leitura éuma iniciativa do Plano Nacional deLeitura e tem como objetivos estimulara leitura de obras literárias, desenvolveras competências de expressão escritae, ainda, apurar os representantes daescola para a fase distrital.

Este ano as obras escolhidas foram:"Diário Cruzado de João e Joana" deAna Maria Magalhães e Isabel Alçadae "Sexta-Feira ou a Vida Selvagem" deMichel Tournier, para o 3º ciclo e "OCrime do Padre Amar" de Eça de Queiróse "Crónica dos Bons Malandros" deMário Zambujal, para o EnsinoSecundário.

Dos alunos inscritos foram apuradostrês em cada categoria pararepresentar a escola na fase distrital,no próximo mês de abril. Obtiveram osmelhores resultados, no 3º ciclo, MariaJoão Dias do 9ºC, Catarina Simões eMargarida Lopes do 7ºB; no EnsinoSecundário, Leonor Matias e Tânia Rosado 12ºA e Rakefet Shahar do 10ºA.

º Henrique Lopes

A bandeira Verde Eco-escolas foihasteada na Escola Básica e SecundáriaDr. Manuel Ribeiro Ferreira, no passadodia 10 de Janeiro, pelos Delegados eSubdelegados de Turma com o apoiodo Diretor, José Peres.

A 6 de setembro de 2012, apósavaliação pela Associação BandeiraAzul do trabalho desenvolvido peloAgrupamento de Escolas de Alvaiázere,chegava o reconhecimento: "A EscolaBásica e Secundária Dr. Manuel RibeiroFerreira já consta da lista das escolasgalardoadas. Muitos parabéns, vãoreceber a Bandeira Verde Eco-Escolas!".E adiante pode ler-se "…trabalharambastante bem".

A fim de dar a conhecer a "obra"feita ficam os títulos das atividades:Ação de Sensibilização "FlorestaProtegida"; "Concursos árvores de Natale Presépios 2011" e "Carnaval 2012" -com materiais recicláveis; "Caminhadapelo Ambiente" e passeio "ÀDescoberta da Fauna e da Flora";

"Campanha Escola Limpa"; Visita deestudo à Cemopol - fabrica caixas deovos com cartão dos Eco-pontos;Participação nos Concursos - "SerGeração Depositrão é ….", "Construçãode um Depositrão" e "Poster Eco-código"; Programa "Gestão de Resíduos

Esta atividade é fruto de umaparceria entre a Biblioteca Escolar e osprofessores de Português do 3º ciclo eEnsino Secundário que divulgam oconcurso na sala de aula, motivam osalunos para a leitura e elaboram asprovas apresentadas.

Durante o mês de janeiro, aBiblioteca foi espaço para outrasatividades, das quais se destacam arealização das sessões escolares do

Parlamento dos Jovens (3º ciclo eEnsino Secundário) e, mais umapalestra intitulada "OndasMagnéticas", proferida por umconvidado habitual, o professorFrancisco Gil, do Departamento deFísica da Universidade de Coimbra,organizada no âmbito da disciplinade Física e Química A e dirigida àturma do 11ºA. n

A equipa da Biblioteca Escolar

e Empreendedorismo em Alvaiázere";"Horta biológica" e o respetivo blog"Comemoração do Dia Internacionaldas espécies autóctones";"Identificação das árvores do espaçoescolar"; Palestra "Produção, transportee consumo de energia"; e "Rali Solar". n

º Henrique Lopes

O deputado Fernando Marquesdebateu com os alunos da Escola Dr.Manuel Ribeiro Ferreira as temáticasdo Parlamento dos Jovens, a 21 dejaneiro, na Casa Municipal da Culturade Alvaiázere. Com os alunos doensino básico abordou o tema"Ultrapassar a crise" e com osestudantes do ensino secundáriodiscutiu sobre "Os Jovens e o emprego- que futuro?". Na plateia estiveram60 alunos do 3º ciclo e 50 do EnsinoSecundário.

O debate foi aberto pelopresidente da Câmara de Alvaiázere,Paulo Morgado, que, depois de fazera apresentação do ilustre convidado,valorizou o debate sobre os temas"Ultrapassar a crise" e "Os Jovens e oEmprego que futuro", enquanto formade ajudar os alunos a tomarconsciência do valor da formaçãoacadémica e profissional, enquantomeio de dotar os jovens dascompetências necessárias paraultrapassar dificuldades e singrar navida.

Depois foi a vez do deputadoFernando Marques, com recurso auma apresentação em PowerPoint,explicar o funcionamento e asfunções da Assembleia da Repúblicae mostrar a cada vez maior adesãodas escolas ao Programa Parlamentodos Jovens. Depois de ouvir pela vozdos alunos a nota introdutória e asquestões relativas ao tema"ultrapassar a crise", apresentoualguns gráficos explicativos da crisee respondeu uma a uma às questõesdos alunos. De entre as causas dacrise sublinhou o excessivoendividamento das empresas,famílias e do estado e defendeu umcontrolo mais atento do Banco dePortugal e do Banco Europeu.

De seguida, passou-se o mesmocom o tema "Os Jovens e o Emprego"- leitura pelos alunos e consequenteresposta. Da intervenção dodeputado, destaca-se a defesa deuma atitude mais criativa por partede uma geração bem formada, daqual também se espera umamentalidade empresarial moderna.Por fim, Fernando Marques teceurasgados elogios ao trabalho dosalunos e professores e a audiênciatambém ficou mais esclarecida sobreos temas, que têm vindo a serdebatidos na Escola, em debates enas sessões escolares realizadas naBiblioteca da Escola.

Bem hajam todos os que tornarampossível este evento. n

31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 27A T U A L I D A D E

8GACV

Bruno Pedro é campeão

distrital absoluto de

pista coberta

8Em Alvaiázere

Mais de 2000 alunos participaramna final distrital de Corta Mato

mãos livresTrabalhos elaborados pelas crianças da EB1 de Maçãs de D. Maria

l O marchador Bruno Pedro do Grupo de

Amigos dos Casais do Vento (GACV) sagrou-se

campeão no Campeonato Distrital em Absolutos

de Pista Coberta, que se realizou a 12 de janeiro, na

Expocentro, em Pombal. Com esta vitória, Bruno

Pedro consagrou-se Campeão Distrital em juniores

da época 2012/2013 em pista coberta.

A Expocentro, em Pombal, transformou-se numa

pista de atletismo para receber, no fim de semana

de 12 e 13 de janeiro, o Campeonato Distrital em

Absolutos de Pista Coberta dos Distritos de Leiria,

Santarém, Coimbra e Castelo Branco.

O marchador Bruno Pedro foi o grande vencedor

do distrito de Leiria. Com o tempo de 21'52"06, o

atleta do GACV sagrou-se campeão distrital no

escalão de juniores. n

º Carina Gonçalves

l O concelho de Alvaiázere

recebeu, a 28 de janeiro, a final

distrital de Corta Mato Escolar,

que decorreu numa pista

improvisada localizada junto ao

Estádio Municipal. Cerca de 2200

atletas vindos de 37 escolas do

distrito de Leiria disputaram os

primeiros lugares que lhes dão

acesso ao Campeonato Nacional

de Corta Mato Escolar.

Ao longo de dez provas, mais

de dois mil alunos do distrito de

Leiria, distribuídos pelos escalões

de infantis, iniciados, juvenis e

juniores percorreram entre mil e

3500 metros em corta mato. Os

primeiros classificados desta prova

ficaram diretamente aprovados

para o Campeonato Nacional de

Corta Mato Escolar, que este se vai

realizar em Coimbra. Os atletas que

saírem vencedores do Campeonato

Nacional de Corta Mato Escolar

ficarão depois apurados para o

Campeonato Internacional.

"Os melhores atletas de cada

escola estão aqui na final distrital

de corta mato", salientou Justino

Oliveira, professor de apoio da

Coordenação Local do Desporto

Escolar de Leiria, apontando como

objetivos do Desporto Escolar a

existência de um "maior número

de alunos a praticar o maior

número de atividades". Contudo,

este responsável salienta que "o

corta-mato foge um pouco dos

objetivos do Desporto Escolar, uma

vez que é uma prova única realizada

na escola, que depois tem a fase

distrital, nacional e internacional,

enquanto que as outras

modalidades têm um trabalho

regular, há uma atividade interna

na escola em função dos interesses

dos alunos, das condições que

existem nas escolas e dos próprios

professores". n

28 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013Rua Dr. José Augusto Martins Rangel, 1 - Loja A - 3250-114 AlvaiázereTel. 236 656 900 - Fax 236 655 411 e-mail: [email protected] www.oalvaiazerense.com.pt

Carlos Simões

De vez

em quando...

Di re to r -Ad jun to

Almosterenses

conviveram na Casa

do Concelho de

Alvaiázere 8pág. 11

Em destaque

Novos órgãos da

JSD de Alvaiázere

tomaram posse8pág. 6

Caminho de Santiago

em Alvaiázere já está

sinalizado 8pág. 12

l Um monte de

ferro está abandonado

e a ganhar ferrugem há

já vários anos no

centro de Cabaços,

freguesia de Pussos. O

ferro destinava-se à

construção de uma

capela naquela

localidade, contudo o

projeto nunca avançou

e o monte de ferro

mantém-se

abandonado e a ganhar

ferrugem em plena via

pública, tornando-se

um perigo para as

pessoas e crianças que

por ali passam. n

Olho Vivo Monte de ferro abandonado!

O Centro de Saúde e a EscolaEB 2,3 /S Dr. Manuel Ribeiro Ferreirade Alvaiázere criaram o Gabinete deApoio aos Jovens. Um Espaço apensar em Ti…" é uma iniciativaque pretende a promoção da saúdeem meio escolar.

Este projeto nasceu danecessidade de esclarecer osjovens, informando e alertandopara comportamentos de risco,promovendo estilos de vidasaudáveis, levando-os a participarna sua própria saúde eresponsabilizando-os das suasescolhas.

O Gabinete de Apoio aos Jovensfunciona às quintas-feiras das 14às17 horas, na Escola Dr. ManuelRibeiro Ferreira, sob orientação daEnfermeira Maria de Fátima FurtadoRibeiro. n

Retificação

Gabinete de Apoio aos Jovens

… há indícios disto e daquilo, e navida pública ou na vida dos que fazem acoisa pública surgem os processos por"maldades" (corrupção, prevaricação,abuso de poder, etc.,), de grande oupequena dimensão e/ou mediatismo emtimings que nos suscitam determinadospensamentos.

Sequências e consequências demonstramoutras tantas incongruências e algumasleviandades que trazem descrédito doscidadãos na justiça, não só pelas decisõescomo também pelos prazos e custos. Tudoconjugado poderíamos rotular a justiçacomo um bem de luxo: quem pode pode,quem não pode fica assim.

Serve isto de introdução para umapequena "reparação" comparativa sobreética/atitude que se pode fazer apropósito do recente caso de acusaçãode prevaricação imputada a Paulo Júlio,secretário de Estado da ReformaAdministrativa, demissionário, relacionadocom o alegado favorecimento, em 2008,a um primo em 2º grau num concurso naCâmara de Penela (que presidia à data).

A primeira comparação, e por exemplo, écom o "caso Miguel Relvas", sobre aobtenção da licenciatura e com o "casoIsaltino", já com sentenças e prescrições deprazo: na base da presunção de inocên-cia, enquanto aquele se demitiu o ministrocontinua em atividade e o autarca está comoquer. Não pretendendo julgar, realçaria adignidade da atitude de Paulo Júlio.

A segunda é com a dimensão dos"casos": por exemplo, perante as notíciassobre as derrapagens orçamentais nasobras públicas, fazendo "regra", muitasdelas megalómanas de satisfação de egospessoais e interesse público discutível,com ausências de investigação oficial ecom impunidades, e sobre os compadriosnas nomeações para a "coisa pública"criando-se os feudalismos que todos"sabemos", em que na esmagadora maiorianem há investigação perante os indícios,ver aquela eficácia da justiça também dáque pensar.

É evidente que todos os indícios deprevaricação, e afins, devem serinvestigados e esclarecidos, e é bom queassim aconteça, com transparência eigualdade de tratamento.

E agora, da prática à teoria, nademocracia, recordo a máxima dedeterminado pensador: "No momento emque se acredita ter posto um ponto finalnum problema, está tudo perdido. Nuncaacabaremos com nada, os nossosproblemas seguirão sempre em frente."

São tempestades que não as detemporal. Mas todas provocadas porforças invisíveis. n

Bruno Pedro é

campeão distrital

8pág. 27