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1 Sessão de Estudos Rotina da Ação Supervisora para o encerramento do ano letivoDia 28 de novembro de 2014 8h30 sede APASE Coordenação: Prof. Dr. Rosângela Ap. Ferini Vargas Chede Afastamento autorizando a participação na Sessão de Estudos: Despacho do Secretário, de 19/11, publicado no DOE de 20/11/2014, pág. 31, Seção I.

Sessão de Estudos - sindicatoapase.com.br · organização do trabalho escolar, na busca do coletivo, trabalho solidário, integração, debate permanente e, principalmente, tomada

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Sessão de Estudos

“Rotina da Ação Supervisora para

o encerramento do ano letivo”

Dia 28 de novembro de 2014

8h30 – sede APASE

Coordenação:

Prof. Dr. Rosângela Ap. Ferini Vargas Chede

Afastamento autorizando a participação na Sessão de Estudos: Despacho do Secretário, de

19/11, publicado no DOE de 20/11/2014, pág. 31, Seção I.

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Rotina da Ação Supervisora para o encerramento do ano letivo

Ganhei sofrendo a certeza de que o mundo não é só meu.

Mais que viver, o que importa (...) é trabalhar na mudança de que é preciso mudar.

Cada um na sua vez, cada qual no seu lugar.

(THIAGO DE MELLO)

Objetivos

garantir a implantação, monitoramento e avaliação da proposta

pedagógica;

acompanhar e avaliar a implementação curricular;

atender aos mínimos legais relativos ao cumprimento da carga horária e

dias letivos em 2014;

avaliar o aluno de acordo com a legislação vigente e registros escolares;

alertar os gestores para a importância dos órgãos colegiados no

encerramento do ano letivo;

padronizar os registros escolares;

garantir providências necessárias, de imediato, evitando futuros

prejuízos à trajetória escolar dos alunos e da vida funcional;

garantir a gestão democrática e participativa para avaliação do trabalho

escolar;

manter arquivo regular dos documentos oficiais;

subsidiar a elaboração de Relatório Final do setor de trabalho

A ênfase destas orientações têm foco no acompanhamento das escolas

públicas estaduais e faz referência à legislação mínima aplicável ao tema.

Quanto às escolas privadas sugerimos a observação à temática bem como

a legislação especial em vigor.

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Introdução

A pesquisa, como princípio educativo (DEMO, 2008), deve ser vista e

relacionada não somente à prática docente, mas também à atuação da

supervisão de ensino. Diagnosticar e compreender a realidade para a

proposição de medidas saneadoras, adequações e/ou propostas de

transformação da realidade com vistas a melhoria no processo educacional faz

parte de nossa atuação cotidiana.

A partir deste princípio, o final do ano letivo representa momento privilegiado

para a avaliação e organização do trabalho escolar, contemplando todas as

dimensões da gestão: administrativa, pedagógica, financeira, de recursos

humanos, entre outras.

Neste processo a avaliação final do desempenho do aluno, ocupa lugar de

destaque via colegiado escolar, sendo o momento crucial para se avaliar o

discente em sua totalidade.

[...] a avaliação escolar assume um papel muito amplo: sua função deve ser essencialmente formativa, na medida em que Ihe cabe o papel de subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino-aprendizagem para sanar dificuldades encontradas na aquisição de conhecimentos, aperfeiçoando a prática escolar. A avaliação assim vista, como um diagnóstico contínuo e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda (Indicação CEE 12/1996).

Além do momento da avaliação do desempenho do aluno, o final de ano

caracteriza-se pelo momento de avaliação institucional. Considerando os

princípios da gestão democrática que regem a administração pública, a

essência do processo participativo de uma administração colegiada é a

cooperação, processo fundamental para a vida em sociedade.

Objetivamente constituída nos Conselhos Escolares, a participação colegiada

possibilita mediatizar uma prática, qualitativamente adequada às necessidades

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e interesses das classes populares que são a população majoritária das

escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio.

O Conselho Escolar constitui-se num espaço educativo para a participação e a

cooperação necessárias ao exercício da cidadania, possibilitando que as

atividades escolares sejam coordenadas de tal maneira que os interesses

coletivos sobrevenham aos individuais e se eliminem as práticas de

clientelismo, do corporativismo, de tudo que não está submetido a vontade da

maioria.

Observa-se a importância destes Conselhos pela sua característica de espaço

interdisciplinar, de debate permanente, de geração de ideias e de tomada de

decisão a partir de pontos de vista diferentes. No entanto, sua dinâmica deve

ser bem planejada, pois os Conselhos são elementos dinamizadores dos

projetos pedagógicos e espaços privilegiados de produção de conhecimento

pela escola.

Para o adequado encerramento do ano letivo, as reuniões destes colegiados

devem ser rigorosamente planejadas para que cada situação particular possa

ser analisada com a garantia dos direitos individuais, do cumprimento da

legislação, do atendimento ao que estabelece a proposta pedagógica enfim,

com vistas a permitir um conhecimento maior e mais qualificado do

desempenho do aluno, do professor e da escola.

Recomendações gerais para o encerramento do ano letivo:

1 - Calendário Escolar

O encerramento do ano só se concretizará com o cumprimento integral do

calendário homologado. Para tanto a escola deve comprovar o cumprimento da

carga horária mínima e dias letivos previstos, com registros que confirmem o

atendimento aos dispositivos legais.

Assim sendo atentar para:

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cumprimento do Artº 24, Inciso I da LDB (Rede pública e privada);

a concepção de efetivo trabalho escolar fundamentada na Indicação

CEE 09/97 e no Parecer CEE 526/97;

Res. SE 78 de 11/12/2013 (Escolas públicas);

a responsabilidade pelo cumprimento da carga horária e

consequentemente, pelos dias de efetivo trabalho escolar é da Direção

da Escola;

qualquer alteração necessária deverá ser submetida, antecipadamente,

ao Dirigente Regional de Ensino.

2 - Mapeamento de h/a cumpridas por classe

Fazer um controle de aulas previstas e dadas por classe, realizando reposição

quando necessária, de acordo com a Res. SE 102/03.

Sugestão:

Classe: ______ Ensino________________

Disciplina Meses do ano letivo ...

FEV. MAR. ABRIL MAIO JUN.

AP AD AR AP AD AR AP AD AR AP AD AR AP AD AR

LP

MAT.

HIST.

GEO.

AP – Aulas Previstas

AD – Aulas Dadas

AR – Aulas Repor

3 - Falta coletiva

Alerta-se que falta coletiva não é dia letivo. Na ocorrência, deverá haver

reposição do dia e/ou da aula, pois o aluno tem direito à carga horária prevista

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para o período letivo e da necessidade de cumprir a determinação do inciso I

art. 24 da LDB.

Parecer CEE nº 1040/89.

4 - Matrizes Curriculares

Verificar as Matrizes Curriculares homologadas, para que sejam coerentes:

ao horário do aluno/professor;

aos registros nos diários dos diversos componentes curriculares;

ao cumprimento de todas as disciplinas para o concluinte do EF e EM

observados os registros de escolas de origem.

Res. SEE 76/2008

Res. SE 31/2011

Res. SE 03/2014

5 - Plano de Gestão

O Plano de Gestão além de documento formal é instrumento que dá suporte

pedagógico e administrativo para todas as ações desenvolvidas no âmbito da

escola. A Unidade Escolar dispõe do Plano de Gestão para concretizar sua

proposta pedagógica, daí a sua importância. É instrumento de trabalho flexível

e deve refletir a vivência pedagógica.

Também deve ser avaliado ao final do ano tanto pela equipe gestora, escolar

quanto pelos colegiados. Esses registros deverão estar consubstanciados em

Relatório próprio, com indicadores que explicitem os resultados alcançados.

Normas Regimentais Básicas – Parecer CEE 67/1998

6 - Conselhos de Classe/Série

Para a realização do Conselho de Série/Classe a Direção/Coordenação deverá

contar com:

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Frequência anual de cada aluno, incluindo a compensação de

ausências, quando for o caso.

Notas de todos os alunos.

Mapeamento de horas letivas cumpridas por classe.

Fichas individuais devidamente preenchidas e assinadas.

Cumprimento e comprovantes dos casos de progressão parcial,

aproveitamentos de estudos, exercícios domiciliares, dentre outros.

Registros devidamente datados e assinados.

Registros de resultados da recuperação.

Livro de ata para registro das decisões com coleta de assinaturas dos

participantes (identificados) ao final de cada sessão.

Diários de Classe.

Há que se ressaltar que, o Conselho de Classe/Série representa o espaço

coletivo para discussão e propostas de intervenção a respeito do ensino e da

aprendizagem do aluno. Conta com a participação efetiva e direta dos

docentes, dos alunos e da equipe gestora.

No Conselho destacam-se:

A avaliação como foco central para o processo de ensino-aprendizagem.

O número de representantes dos alunos que deve estar previsto pelo

Conselho de Escola, atribuição prevista no Regimento.

O processo de gestão da escola, centrando-o nas questões

pedagógicas.

Interrelação entre profissionais, entre conteúdos e entre séries e turmas.

A avaliação para verificar a aquisição de habilidades, conceitos e

competência cognitiva.

Assim sendo o Conselho de Classe/Série representa o espaço privilegiado na

organização do trabalho escolar, na busca do coletivo, trabalho solidário,

integração, debate permanente e, principalmente, tomada de decisões e de

novos rumos.

Diante do exposto consideram-se como eixos básicos na atuação do Conselho:

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participação direta, efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no

processo pedagógico.

a questão da avaliação, tendo como foco central o processo de

aprendizagem.

a interdisciplinaridade.

a participação do aluno, que é fundamental e que deve ser orientada,

para que, de fato, ocorra.

Normas Regimentais Básicas – Parecer CEE 67/1998

7 - Diários de Classe

Os registros dos diários de classe deverão ser fidedignos em relação a:

aproveitamento, frequência, conteúdo, sequências didáticas, aulas

previstas e dadas, reposição, recuperação contínua e paralela.

Devem conter a assinatura do professor e o visto do Professor

Coordenador e do Diretor.

Para a realização do Conselho de Classe/Série os diários de classe dos

professores deverão estar rigorosamente em dia, com todos os dados

completos e observações pertinentes a cada aluno.

Alerta-se que em caso de recurso de resultado final o Diário é documento

imprescindível de subsídio as análises.

8 - Atas

As atas deverão ser simples, claras e definir objetivamente a situação do

aluno conforme disposto na legislação, explicitando as deliberações

resultantes da análise final.

Escrituração adequada nos Livros de Atas, contendo todas as

observações e nomes/assinaturas dos participantes e deliberações de

acordo com as pautas.

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As atas deverão ser redigidas ao longo das reuniões e as assinaturas

coletadas ao final da reunião.

Apesar de óbvio, só assinará a ata quem estiver presente.

09 - Acompanhamento da trajetória escolar

O registro da vida escolar nas unidades da rede estadual de ensino far-se-á por

meio de:

Ficha Cadastral do Aluno;

Ficha Remissiva;

Registro e Controle de Rendimento Escolar;

“Papeleta” Bimestral;

“Papeleta” de Nota Final;

Registro e Controle do Resultado Final do Rendimento Escolar;

Ficha Individual;

Ficha de Resultados da Recuperação;

Histórico Escolar;

E outros registros formais que a escola utiliza.

Art. 24 da LDB 9394/1996

Deliberação CEE 120/2013, alterada pela Del. CEE 127/2014.

10 - Análise de transferência

Os documentos relativos a transferência nunca deverão ser arquivados antes

de análise rigorosa e ciência ao aluno ou responsável, das providências a

serem tomadas para garantir sua trajetória na escola de destino. O

arquivamento puro e simples poderá impedir que a escolaridade ocorra no

tempo previsto.

No momento de recebimento de alunos do ensino fundamental se faz

necessária análise criteriosa a fim de indicar o ano adequado de classificação.

Já no Ensino Médio, atenção ao currículo mínimo comum.

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Normas Regimentais Básicas – Parecer CEE 67/1998

Portaria Conjunta COGSP/CEI de 14/02/2005

Del. CEE 122/2013

11 - Anulação de atos escolares

O rigoroso critério na análise do Histórico Escolar de transferência evitará que

documentos falsificados ou rasurados sejam detectados apenas quando o

aluno terá concluído o curso, por meio da validação de atos escolares pelo

GDAE.

A exatidão, autenticidade e legitimidade de documento escolar apresentado no

ato da matrícula, em caso de dúvida deverá ser objeto de consulta da Direção

à Diretoria de Ensino da área de jurisdição da escola a que ele se refere,

solicitando a competente e eficaz verificação.

Portaria Conjunta COGSP/CEI de 14/02/2005

12 - Aplicação do Decreto-Lei 1044/69 (exercícios domiciliares)

Mesmo após a edição da LDB o Decreto-Lei 1044/69 continua em vigência.

Para outros esclarecimentos consultar Parecer CNE 06/98 e Deliberação CEE

59/2006.

13 - Aluna gestante

Verificar a Lei 6202/75 (90 dias de afastamento) assistida por exercícios

domiciliares.

Decreto - Lei 1044/69.

Parecer CEE 1496/91.

14 - Conselho de Escola

Deve participar ativamente na elaboração e redação do Regimento Escolar e

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Proposta Pedagógica.

É o colegiado que deverá aprovar, no primeiro momento, o Regimento Escolar.

Pode ter seu estatuto próprio, delegando atribuições para comissões ou

subcomissões.

Sua composição e atribuições deverão ser atualizadas em decorrência do

plano de carreira e ampliadas no Regimento Escolar.

Carência material não pode impedir o aluno de participar das atividades

escolares (artº 63 LC 444/85).

Art. 95 da LC 444/1985

Comunicado SE de 10/03/1993

Comunicado Conjunto COGSP/CEI de 29/01/2009

15 - Deveres dos pais

Comparecer às reuniões quando convocados pela Direção.

Comparecer à escola quando solicitado pela Direção ou Professor-

Coordenador.

Incentivar os filhos na aplicação nos estudos e no respeito às normas

disciplinares.

Manter-se em dia com o acompanhamento das atividades dos filhos.

Inteirar-se da frequência e aproveitamento dos filhos, bem como se manter

informado sobre a execução da proposta pedagógica da escola.

art. 6º da CF/1988

art. 18-b do ECA, Lei nº 8090/1990

16 – Cumprimento da Del. CEE 09/1997 e Lei 12.013/2009, que altera art. 12

da LDB

De acordo com a Deliberação CEE 09/97 do CEE de São Paulo, a fim de se

garantir a frequência mínima de 75% por parte de todos os alunos, as escolas

de ensino fundamental devem, além daquelas a serem adotadas no âmbito do

próprio estabelecimento de ensino, tomar as seguintes providências:

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I - alertar e manter informados os pais quanto às suas responsabilidades no

tocante a educação dos filhos, inclusive no que se refere à frequência dos

mesmos;

II - tomar as providências cabíveis, no âmbito da escola, junto aos alunos

faltosos e respectivos professores;

III - encaminhar a relação dos alunos que excederem o limite de 25% de faltas

às respectivas Diretorias de Ensino e MP, para que estas solicitem a devida

colaboração dos Conselhos Tutelares e do CONDECA.

17 – Atenção a situação dos alunos dos três primeiros anos iniciais (EF)

Parecer CEE 285/2014 - Prot. DER/SBC 500164/0027/2012 - Diretoria de

Ensino Região São Bernardo do Campo. Parecer CEE 285/14 - da Câmara de

Educação Básica, relatado pelo Cons. Luís Carlos de Menezes.

“Portanto, não é admitida a retenção do aluno, por falta de aproveitamento, nos

três anos iniciais do Ensino Fundamental”.

18 – Pedidos de Recursos e Reconsideração

Del. CEE 120/13, alterada pelas Deliberações CEE 127 e 128/2014 - Dispõe

sobre pedidos de reconsideração e recursos referentes aos resultados finais de

avaliação de estudantes da educação básica, no Sistema Estadual de Ensino

de São Paulo.

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SUGESTÃO: CHECKLIST

Quanto aos alunos:

Verificação da frequência, atentando para o mínimo exigido por lei, 75%,

para aprovação. No caso de alunos faltosos, todos os procedimentos

adotados pela escola devem ser devidamente documentados e

arquivados. Os trabalhos de compensação de ausências devem ficar

arquivados no prontuário dos alunos com os devidos registros na ficha

individual e demais assentamentos escolares;

Alunas gestantes e alunos com estado de saúde precária: as condições

especiais de atividades escolares e avaliação devem estar devidamente

documentadas e arquivadas no prontuário;

O processo de avaliação, recuperação e os resultados finais devem

estar de acordo com o Regimento Escolar e legislação pertinente;

Boletins escolares - cumprir os prazos para a digitação da avaliação e

frequência, para que os boletins sejam entregues aos pais;

Alunos em Progressão Parcial de estudos: verificar o cumprimento das

atividades propostas e os devidos registros no prontuário do aluno;

(Observar art. 8º da Res. SE 02/2012)

Propostas de Reclassificação: fazer os devidos registros em Iivro ata e

na ficha individual e anexar cópia da ata;

Proibição de cobrança de quaisquer taxas: matrícula, documentos,

xerox, etc. e da obrigatoriedade do uso de uniformes; (Lei 3913/1983,

art. 1º)

GDAE.

2- Quanto aos professores:

Fazer as inscrições para atribuição de aulas e/ou projetos de acordo

com as habilitações que constam nos documentos dos prontuários e

orientações da DE, com a assinatura dos mesmos;

Elaborar as Portarias necessárias, atualizando todos os registros;

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Verificar se todos os documentos pessoais e profissionais constam de

seu prontuário.

3- Quanto aos procedimentos administrativos:

Planejamento das atividades administrativas necessárias para

encerramento do ano letivo;

Diários de classe - devidamente preenchidos, encerrados e com as

respectivas assinaturas;

Registros em Iivros próprios das diversas reuniões, com as

identificações e assinaturas dos presentes;

As atas devem ser redigidas durante as reuniões, de forma clara, com

todas as informações necessárias e realizadas nos dias que constam no

calendário Escolar;

Atentar para que na última reunião do Conselho de Escola seja

registrada a aprovação do Relatório Final relativo ao ano de 2014;

Transparência, registro e publicidade no recebimento, utilização de

recursos financeiros - afixar balancetes de verbas recebidas pela

Escola/APM;

Precaução na pesquisa de preço para compra de materiais ou utilização

de serviços e de servidores com vínculo de parentesco com funcionários

da Escola; (Art. 37 da CF/1988)

Cumprimento do Calendário Escolar, garantindo os duzentos dias

previstos e a carga horária integralmente cumprida.

Atentar para o cumprimento das reuniões previstas em calendário.

Cumprimento da Matriz Curricular devidamente homologada.

Os expedientes pendentes, relativos ao ano de 2014, devem com

urgência ser protocolizados na DER atendendo às solicitações

requeridas; (apontar no Termo de Visita/Acompanhamento no final do

ano).

Livro ponto docente e administrativo - com todos os campos

devidamente preenchidos e as respectivas assinaturas;

Prontuários de funcionários, professores e alunos - atualizados e com

toda a documentação necessária.

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Avaliação do trabalho do Professor Coordenador e Mediador- A Direção

da unidade deverá fazer a avaliação juntamente com o Supervisor da

Escola, propondo sua cessação ou recondução até o final deste ano

letivo.

4 – Atenção a situação dos alunos dos três primeiros anos iniciais (EF)

Parecer CEE 285/2014 - Prot. DER/SBC 500164/0027/2012 - Diretoria de

Ensino Região São Bernardo do Campo. Parecer CEE 285/14 - da Câmara de

Educação Básica, relatado pelo Cons. Luís Carlos de Menezes.

“Portanto, não é admitida a retenção do aluno, por falta de aproveitamento, nos

três anos iniciais do Ensino Fundamental”.

5 – Pedidos de Recursos e Reconsideração

Del. CEE 120/13, alterada pelas Deliberações CEE 127 e 128/2014 - Dispõe

sobre pedidos de reconsideração e recursos referentes aos resultados finais de

avaliação de estudantes da educação básica, no Sistema Estadual de Ensino

de São Paulo.

6 – Solicitações urgentes para serem protocoladas

- Alterações/atualizaçãoProposta Pedagógica.

- Relatório Final relativo ao ano de 2014.

- Alteração de Regimento Escolar.

7 – Termo de Visita/Acompanhamento

Todas as orientações, medidas saneadoras, solicitações e proposições

decorrentes da ação supervisora ao longo do ano, com ênfase em seu final de

acordo com os destaques supramencionados, devem ser devidamente

registradas nos Termos de Visita/Acompanhamento, com indicações objetivas.

Cópia do Termo final deve ser protocolizada ao dirigente regional.

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8 – Proposições/Encaminhamentos:

A supervisão ao final do ano letivo, com vistas ao diagnóstico e proposições em

relação a situação das escolas do setor, atividades e projetos da DER, políticas

implementadas pela SEE, deverá elaborar Relatório de Avaliação de suas

atividades considerando:

- Situação do Quadro de Professores

- Quadro de funcionários nas escolas e DER

- Projetos desenvolvidos com indicadores concretos de avaliação

- Demais ações e projetos específicos da DER

- Condições de trabalho e saúde

- Ações de formação implementadas pela DER e SEE, específicas para a

supervisão

- Outros.

OBS: Cópia deste Relatório será encaminhado ao Sindicato Apase com vistas

a subsidiar as demandas junto a SEE.

Por fim, esclareceremos que este documento caracteriza-se pelo compartilhar

de experiências e trajetórias, não pretendendo esgotar assuntos e temáticas.

Recomendamos ainda que outros manuais e documentos das DER e SEE

sejam consultados.

Supervisores Colaboradores:

Aparecida Demambro

Elenira Martins Sanches Garcia

José Dujardis da Silva

Rosângela A. Ferini Vargas Chede