24
- . -- . - . - - .-. -- - -- . - - .- . -- . - . - - .-. -- - -- . - - .- . -- . - . - - .-. -- - - 1 CIRCULAR TÉCNICA ' I 1 Número 8 1 ISSN 0100-8269 Setembro, 1989 4 MEDIDAS 8 RECOMENDADAS PARA CAPRINOS E OVINOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Empreçã Bra~il~eira de Pesquisa Agropwuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agriiltura Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos - CNPC

Setembro, 1989

  • Upload
    dinhbao

  • View
    245

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Setembro, 1989

- . -- . - . - - .-. -- - -- . - - .- . -- . - . - - .-. -- - -- . - - .- . -- . - . - - .-. -- - - 1 CIRCULAR TÉCNICA '

I 1 Número 8 1

ISSN 0100-8269 Setembro, 1989

4

MEDIDAS 8 RECOMENDADAS PARA CAPRINOS

E OVINOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Empreçã Bra~il~eira de Pesquisa Agropwuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agriiltura Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos - CNPC

Page 2: Setembro, 1989

CIRCULAR T~CNICA NP 08 ISSN 01W8269 Setembro, 1989

MEDIDAS SANITÁRIAS RECOMENDADAS PARA CAPRINOS E OVINOS NA REGIÃQ NORDESTE DO BRASIL

Janete Santa Rosa Luiz da Silva Vieira

Empresa Brasileira de Pesquisa Agtopecuária - EMBRAPA Vinculada ao Minist4rio da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos - CNPC Sobral, CE.

Page 3: Setembro, 1989

Copyright O EMBRAPA - 1989 Exemplares desta publicação podem ser soIicitados ao c m Estrada Sobrd-Groahs, km 4 Telefone: (085) 6 1 1.1077 Telex: (085) 1417 Caixa Postal D-I0 62 100 Sobral, CE

Tiragem: 3.000 exemplares

Comitê de Pubticações: EderEon Ribeiro de Oliveira - Residente Ana F&ba Costa Pinto A h o Alves Simplfcio F ~ c E s c ~ BenP de Soma Joh Ambrósio de Aradjo Filho Lu& da Silva Vieira

Medidas sanitárias recomendadas para caprinos e ovi- nos na região Nordeste do Brasil, por Janete Santa Rosa e Cuiz da Silva Vieira, Sobral, C€, EMB RAPAICNPC, 1 989.

23p. (EMBRAPA-CNPC. Circular Tecnica, 83

1. Caprino-Doença-Brasil-Nordeste. 2 OvineDoença- BraçiCNordeste. 1. Vieira, Luiz da Silva. 11. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos, Sobral, CE. 118. TRule. IV. Serie.

CDD 636.390896

Page 4: Setembro, 1989

1 . INTRODUÇGO ..................................... 2 . MEDIDAS SANITARIAS GERAIS ...................... 2.1. Higiene das Instalações .............................. 2.2. Quarentenai-io .................................... ....................................... 2.3. Isolamento 3 . CONTROLE DAS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS . . 3.1. Doenças Parasitárias ............................... .................................. 3.1.1. Endoparasitose 3.1.X.I. Hetmintose Gastrintestiinal ........................

..................................... 3.1.1.2. Eimeriose 3.1.2. Ectoparasitose ................................... 3.1.2.1. Pediculose .................................... ........................................ 3,1.2.2. Sarna 3.1.2.3. M i h ........................................ 3.2. Doenças Bacterianas ................................ 3.2.1. Linfadenite Caseosa .............................. 3.S12. Broncopneumonia ................................ 3.2.3. Pododermatite ................................... ........................................ 3.2.4. Mamite 3.2.5. Micoplasmose ................................... 3.2.6. Coiibaciiose ...................................a. 3.2.7. Tétano ......................................... 3.2.8. Carbúncirlo Sintomático ........................... 3.3. Doenças Virais .................................... 3.3.1. Éetims Contagioso ............................... 3.3.2. Tumor Etmoidd .................................

......................................... 3.3.3. Aftosa 3.3.4.Rniva .......................................... 4 . ESQUEMAS DE VACINAÇAO ........................ 4.1. Vacina contra Aftosa ............................... 4.2. Vacina contra Carbúncdo SíntomAtico e Enteratoxemla .... 4.3. Vacina contra Éctima Contagioso ......................

................................. 4.4. Vacina Anti-rgbica ........................ 5 . SOLUÇOES DESINFETANTES

5.1. Um Tbpico ....................................... 5.1.1. Tintura de iodo a 10% .............................

....................... 5.1.2. Soluçáo de iodo e glicerina 1: 1 ................................... 5.1.3. Água b i c a d a

Page 5: Setembro, 1989

5.1.4. Solução de sulfato de cobre a 5% ..................... 19 ........................................ 5.2. Pedilúvios 19 ............................ 5.2.1. Solução de formo1 a 5% 19

............................. 5.2.2. Solução de cal virgem 19 ....... 5.3. Palverização de aprkos. comedouros e bebedouros 19

5.3.1. Solução de formo1 a 10% ........................... 19 ............................ 5.3.2. SoluçGo de cremo1 a 5% 20

5.3.3. Solução de hipoclorita de s a i o a 2% .................. 20 6 . SOLUÇÕES HIDRATANTES .......................... 20

...................................... 6.1. Soro caseiro 20 6.2. Solução de doreto de s6dio a 9% ...................... 20 6.3. Solução de glicose a 5% .........................O... 20

.................... 7 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20

Page 6: Setembro, 1989

MEDIDAS SANITÁIUA!~ RECOMENDADAS PARA CAIWNZTS E OVINOS NA REGI& NORDESTE DO BRASIL

Janete Santa Rosa1 Luiz da Silva Vieira*

O êxito de quaiquer exploração pecu5ria depende do conhecimento das condições fisiolbgicas dos aniniais, as quaís sáo influenciadas FIO meio am- biente, pelas prgticas de m e j o e pelo genbtipo. Em qualquer ecossitema o meio ambiente 6 responsAve1, em parte, pelo aparecbento de doenGas. Em determinadas condiçiks, ele favorece a multipticação de Riicrorganismos ca- pazes de produzir doenças, Os principais fatores ambientais que propiciam condições para proliferação de vírus, bactérias, fungos e parasitos s3o: uni- dade, temperatura, ventiiação e precipitação pluvial. Várias medidas, por- tanto, devem ser adotadas com vistas a minimizar as condições ambientais adversas, permitindo assim a preservação da saúde do animãl e/ou do reba- nho

A medicina veterinária tem se empenhado, principalmente, em presetvm a saiíde do animal através de medidas p f i l Aticas e não da sua recuperação, com tratamento curativo, pois entende-se que a recupemçáo da satíde € mais onerosa do que a sua preservação.

Este trabalho visa fornecer, aos criadores de qxinos e ovinos, algum d d a s sanirt8nas que m t a m a controle das doenças mais comumente e m contradas em rebanhos desses pquenos ruminantes.

Numa tentativa de evitar a dissemimçiio de doemps no rebanho, deve-se adotar as seguintes medidas sanit4rias gerais:

2.1. Higiene das InstdagOes

As instalações devem ser construidas de maneira que apresentem as se- guintes condições: boa ventilação, temperatura amena e baixa umidade, O excesso, para mais ou menos de temperatura e ventilação, p v w a u m des- conforto no animal, fator importante no desencadrmento de determinadas

M a - Vet, M .Sc., EMBRAPkrCentse Nacional de Pesquisa de Caprinos (CNPC), Caixa Postal D-10, CEP 62100 Sobral, C E

5

Page 7: Setembro, 1989

enfermidades, principalmente as do sistema resphtbrio, Por outro lado, a umidade excessiva favorece o desenvolvimento, no meio ambiente, de certas bact&rias ou parasitos respons8veis por essas doenças nos pequenos rumi- nantes. Outro aspecto relevante 6 o nUmem de animais por h, çonsideran- d e s e a categoria animal, o objetivo da exploração e os sistemas de maneja empregados.

A higienizaçáo das instaiações 6 de grande imprthcia ns contmIe das doenças, A Limpeza deve ser realizada diariamente e consiste plincipeillmente da retirada das fezes atraves da varredura e ou raspado. As fezes deverão ser depositadas em local apropriado (esterqueh) evitando-se dessa maneira, a çontaminaçáo das fontes de 6gua e de alimentos. Em instalações com piso de alvenaria, a lavagem deve ser feita, pelo menos, uma vez por semana e, em casos especiais, utilizar desinfetantes adequados. Esses mesmos -i- raentos devesão ser uíibdm para w d o u r & s e kbedouros.

É indispensável que exista urna Brea destinada a receber animais, oriun- dos de oums rebanhos ou de outras mgiões. Essa h deve ser alocada, pre- ferencialmente, distante da criagáo e constar, no dnimo, de um pequeno es- paço com cobertura, â i v i s k internas e Ares de pastejo. No quarentenano, os animais devetão ser observados por um plerfdo (quarentena), antes de se rem incorporados ao rebanho. Durante esse período deverão ser realizados exames clZnico geral e de laborat6ri0, neoes&ios ao diagnóstico de enfermi- dades, especiahnte as infect-contagiosa~.

2.3. Isolamento

Necessita-se, tamMm, de um local para isolamento e tratamento dos animais doentes. A airea deve constar de um pequeno abrigo com cobertura para proteção dos animais contm as intempéries. Deve ser construída uma vquena sala para d i z a ç ã o de curativos e pequenas intewençóes çinkgi- a s ; Nessa área deve-se manter m estoque mínimo de medicamentos para atendimento de casos çIlnicos de urgencia.

3. CONTROLE DAS DOENÇAS *INFE43ll-COWAGIOSAS

3.1. Doenças Parasirnas As doenças parasitárias de çaprinos e ovinos são causadas por parasitas

internos (endoparasitos) e externos (ectoparasitos).

Page 8: Setembro, 1989

Entre as endoparasitoses destacam-se a venninose gastrintestinal e a ei- meriose, por serem as que afetam mais frequentemente os rebanhos, ocasio- nando skrios prejuizos econ6mícos.

A vetminose gastrintestinal 6 u m doença comum aos rebanhos de capri- nos e ovinos, apresentando uma prevaIência de, aproximadamente, 99%. Os sintomas clfnicos observados nos animais doentes são: anemia, edema sub- mandibular, desidratação, pêlos arrepiados e fraqueza, culminando com a morte.

Para controle da verminose gastrintestinal, nas regiões senai-Aridas do No i-deste do Brasil, recomenda-se a vennifugação estratégica, utilizando-se o seguinte esquema:

prime, vennifugaçáo - primeiro mês do período seco, que varia de acordo com cada região; segunda vermifugação - 60 dias após a primeira. terceira vermifugação: penbltimo mês seco; quarta vermifugação - meados da estação chuvosa.

Nas criações onde a estação de monta é utilizada, a vennifugação deverá deverã ser realizada 30 dias antes do parto, minimizando-se a infecsão dos recém-nascidos e a reinfecção das matrizes durante o período pós-parto.

Os animais, a partir de 30 dias de idade, devem ser vennifugados de acordo com o esquema preconizado.

Ao introduzir novos animais na propriedade, durante o pedodo de qua- rentena, proceder a vennifugação. Esta deverá também ser feita nos animais do rebanho, quando forem transferidos para outras Areas da propriedade.

Ainda, como medida profilática para o controle da verminose gastrintes- tinal, devem ser adotadas prãticas de manejo, tais corno:

limpeza e desinfecção das instalações; manter as fezes em locais distantes dos animais e das pastagens e , quando possfvel, construir esterqueiras; evitar superlotação da pastagem; separar os animais jovens dos adultos, vistos serem aqueles mais susceptíveis, colocando-os em Areas descon t-nadas; pastejo alternado e/ou misto com diferentes espécies animais; descanso das pastagens quando houver disponibilidade de &a.

Page 9: Setembro, 1989

A eimeriose ou ctxcidiost 6 uma doença causada p r um ptotozoário de @nem EVtteria. A enfermidade acomete principalmente os animais jovens, até seis meses de idade, podendo ser adquirida logo após o nascimento, sen- do mais freqdente quando os animais estão confinados. A doença, ocasiol nalmente, afeta animais adultos em condiçiks especiais corno: d-nças recur- rentes, ingestao de doses maciças de mistos, ausência ou redução de jmu- nii- e estresse. Portanto, o anitnal adutto representa uma fonte de infecção para o jovem. 0 s sintomas observados são: diarréia, As vezes com fdmnto & sangue, inape-ia, desidrataçk e cuhinando, muitas vezes, com a morte do animal. A doença apresenta yma caracterlstica importante, isto 6, nos suttos, n k havendo reinfecção, os animais curam-se espontaneamente. Quando os animais jd apresentam sintomas clfnims, a eficácia da niedica@o é limitada, visto que a maioria das drogas não atua em todos os estágios do ciclo evolutivo do parasito.

A profilaxia da eimeriose € baseada na adoção de &idas que impeçam ou diminuam a ingestãa de mistos esporulados pelos animais susceptíveis. Em caso de urna pequena ingestão de mistos, os animais não apresentam sinais da doença e o organismo desencadeia uma resposta imune,

Para o controle da eimeriose recomnda-se: separar os animais jovens dos adultos;

a evitar superLotaçáo em aprkos e em árieas de pastejo; a limpeza e desinfecqão das apriscos, coínedoums e kWouros; + evitar o esiresse (trocas bruscas de alimentação, mudanças de t e m p

rahira e mnsportes desnecessários); higienização das instalações com soluções desinfetantes (item 5 ) e lanp chamas, que p d e m ser utilizados em instalações de alvenea.

3.1.2. ECTUPARASITOSE

Entre as ectopatasitoses, que acometem caprinos e ovinos, as mais im- portantes são aquelas causadas por &aros (pediculose e sarna) e larvas de dipkms (miíase).

3.1 -2.1. Pediculose

A pediculose 6 uma doença causada por ácaros das esp5cies Bwicola caprae e Bovicola ovis que acometem capnnos e ovinos, respectivamente. Estudos realizados, no Centro Naciond de Pesquisa de Caprinos, mostraram prevalência de 62% para B . caprae e 19% para B . ovis.

Page 10: Setembro, 1989

Os sintomas chicos apresentados pelos aninaais com pediculose são: ir- ritasão, prurido e e-cação da pele, devido a traumas ocasionados ao es- fregar o corpo em pstes, çetcas dou -mos de &ores. Na maioria das v e zes, as lesões e p i d e d s são agravadas devido às infecções bacterimas e/ou larvas de moscas.

Para profilaxia dessa ectoparasitose, recomenda-se: i. inspe~ão priódica do rebanho; i. evitar a introdução, na propriedade, de animais infestados com

piolhos; em rebanhos infestados, realizar o tratamento ahv6s de banhos de aspersão ou imersáo, com produtos a base de organofosforados e pire~ ides , repetindo o tratamento dez dias apbs.

A sama é uma ectoparasitose causada por várias espkies de ácaros (Ta- 'bela I).

Na sarna sarcbptica os animais apresentam prurido intenso, formação de pwulas avemlhadas contendo um I fquido seroso formando, posteriormente, crostas amareladas localizadas na cabqa, principaimente ao redor dos olhos e narinas.

A sarna demodécica, tamMm conhecida como bexiga 6 caracterizada pelo aparecimento de n6dwlos na @e, os quais medem aproximadamente 0-2 h 1,8 cm de di-tm, contendo, em seu interior, &caros em diferentes está- gios do s e u ciclo evolutivo junto com material punilento. Os n6dulas Irnali- zamse principalniente nas regiões cervicd, peitoral e tot-ácica.

A sarna awicular ou otoacarlase t causada FIO Psumptes cmidIi e ocorre numa freqüência de 36% nos capirãnos e com menos kqfiência em ovinos. O s animais infestados apresentam prurido intenso no pavilhão audi- tivo. O pavilhão auricular interno apresenta-se com crostas quebradiças, e o kam e encontrado nas lesões mais recentes.

Para controle da sarna sarçdptica recomenda-se separar os anYnais doentes e adotar as mesmas medidas pmfilliticas descritas para a pdiculose. No caso da demodecose, alem destas medidas, administrar ivermectin por via subcutânea na dosagem de 0,2 mg/kg de peso vivo, em dose Iínica. Quando possbvel, descartar o animal doente. No caso da sarna da oreIha o tratamento 6 feito amves da limpeza do ouvido, com retirada das crostas, e utilização de acaricidas em solução oleosa na proporção de 1:3, repetindo o tratamento com intervalo de tr& dias.

Page 11: Setembro, 1989

A mifase 6 uma daença causada por larvas de moscas, conhecidas vul- garmente como varejeiras. As principais espécies causadoras de mi fases são

TABELA 1. Acuos causadores de sarna em capriws e ovinos.

Acams Hospedeiros

Sarcoptes scabiei var. c a p e Psoroptes scabiei var. Caprae Demodex caprae Psoroptes cmiculli Sarcop~es scabiei var. ovis Psurupres egui var. ovis

Caprino Çaprino Caprino

Capino/Ovino Ovino Ovino

Ctichliomyia hominivorax e Cochllomyia pnaçelhriu, responsáveis pelas mi- fases primária e secundfia, respectivamente.

Para prevenção das niim'ases reçomenda-se: inspeção periódica do rebanho, tratando-se adequadamente todas as feridas; ao realizar práticas de manejo que causem traumatismo (assinalaçáo, castração, corte do umbigo, brincagem e descama) usar repelentes e, quando posslvel, d i z a r estas práticas no peddo seco; realizar a desinfecção do umbigo com tintura de iodo a 10%.

Caso a mifase esteja instalada, remover as larvas, limpar o Isçal e aplicar substâncias repelentes dou ciçatrizantes.

3.2. Doenças Bacterianas

Nos gmps das bacterioses que acometem caprinos e ovinos destacam-se a Ein fadeni te caseosa, bmncopncurnonia, pododemat i te, mmite, micoplas- mose, colibacilose, tétano e carbidnculo sintorn5tic0,

3.2.1. LINFADENITE CASEOSA

A linfadenite cascosa 6 uma doença cr6nica de caprjnos e ovinos, causa- da pelo Corynehac~eriwn pseudotuberculoses s Carac teriza-sc pela prescnq a de abscessos nos linfonodos superficiais uni e bilateral, podendo ocasional- mente encontrar-se nos Órgãos e/ou linfonodos internos.

Page 12: Setembro, 1989

A sintomatologia e as perdas dependem da locakmçáo dos abscessos. A presença destes na pele acarreta desvalorizaçh da mesma. Os abscessos h- temos podem freqiienternente provocar problemas respircttbrios, hepgticos e, com menor freqüência, repmdutivos .

Recomenda-se as seguintes medidas profd8ticas: * inspeção periódica do rebanho; a isolar os animais com abscessos e proceder a incisão cidrgica antes

que se rompam espontaneamente, Antes da abertura dos abscessos, procedes a tricotomia e a desinfecção do Iwd com solução de álcool iodado, A abertura do abscesso deve ser ampla, permitindo a retirada de todo conte& purulento, seguida de lavagem e desinfecção com uma soIução de iodo a fm. O material retirado do abscesso deve ser queimado e os instrumentos utilizados, deshfectados; os animais tratados 5 6 deverão retomar ao rebanho ap6s a cicatriza- são; evitar a compra de animais com abscessos.

A broncopneumonia é a inf2amação do pdnquima pulmonar e brÔn- quios que acbmete caprinos e ovinos em todas as idades, sendo os jovens os mais susceptiveis. A doença é causada por vários micmrganismos, dentre eles: vinis, bactérias, fungos, protozoikios, helmintos e rickettsias. Os ani- mais doentes apresentam temperatura eleva'da, corrimento nasal mucopuni- lento ou ca-, anorexia, tosse e difxuldade respirat6ria Para controle e tratamento 15 importante o conhecimento dos agentes etiol6gicos. Nas infec- ções recomenda-se o uso de antibióticos de amplo espectro. Para efic5cia do tratamento e contmle das broncopneumonias se faz necessário a utilização de algumas medidas profdAticas com:

a higienlzação peri6dica das instala~ões; evitar rnudanqas bruscas de temperatura; abrigar os animais das comentes de vento, do fkio e da chuva; evitar umidade excessiva nas instalações ou abrigos;

* evitar superlota~ão; oferecer alimentação adequada;

a evitar qualquer tipo de estresse; tratar o umbigo dos retem-nascidos e adminism colostro; evitar a entrada de animais doentes no rebanho; ao introduzir animais no rebanho, deix6-10s em quarentenho'por um pedodo de semanas ou meses;

rn em casos de animais doentes, isolA-10s e tratá-los.

Page 13: Setembro, 1989

Pododermatite ou poddennite 6 uma doeqa contagiosa causada pelo Bacterio&s SEIS ou Fusifomtir necrophrzrs, que afeta caprinos e ovi- nos. A doença se caracteriza por uma dematite, localizando-se principal- mente na junção da pele com o casco, logo abaixo da estrutura c h e a , se guida por uma inflamagi50 da parte sensitiva do casco (laminite) e severa claudicação. A maior ocorrência se observa no período chuvoso, devido ao excesso de umidade no solo,

Como medida profdgtica recomenda-se proceder corte e limpeza periódi- ca dos cascos, durante o período seco, e a uíilkç50 de pedilúvios, durante os períodos seco e chuvoso. Nos pedilbvios podem ser usadas várias subs- tâncias (item 5). Os animais dever% passar pelo pdMvio, no mhimo, duas vezes ao dia.

Para o tratamento recomenda-se colocar as animais em local limpo e se- co, limpar o casco, retirando a parte necrosada, e colocar uma solução desin- fetante (sulfato de cobre a 5% ou tintura de iodo a 10940). Nos casos graves adrmnastrar antibidticos, por via intramuscular, durante três a quatro dias.

É a inflamação da glândula mamária, e pode ser causada por bactérias, v h s , fungos e micoplasma, de evoIuçáo subclinica e com tendência a croni- cidade.

Na espécie capina, as bactérias mais freqüentemente observadas são: Szreptoc~ccus s pp., StaphyZ~~occus s p p., Corynebac&rim spp., M i c o p h - pna spp. e Pseubmpaas mmgimsa.

Os sintomas observados são, geralmente, aumento da temperam e da sensibilidade do tecido mamSEno, dema, alterações na coloração e nas ca- ractenlsticas físico-quiinicas do leite e, ainda, queda ou ausência de produção leiteira. Esta bltima, As vezes, 6 confundida com agalactia, que é a ausência súbita na produqão de Ieite em a b a s as glândulas mamárias. Entretanto, neste caso, não h6 ederna, calor ou qualquer outm sinal de inflamação, nem mudança nas carac tedsticas físico-qulmicas do leite.

Para controle da mamite, dgumas pdticas de manejo são recomendadas:

higieniza@o das instalações e ou equipamentos, usandese soluções desinfetantes; ordenhar em primeiro lugar as fêmeas sadias;

Page 14: Setembro, 1989

lavar o dbere antes de cada ordenha com solução desinfetante e emu- gar com papel toalha; ap6s a ordenha, .imergir a teta numa solução de iodo glicerinado por alguns segundos; eliminar os animais com defeitos congênitos das tetas (tetas extrãnu- m e f i a s ou com duplo eshcter); ao introduzir animais no rebanho, aconselha-se adquiri-los de reba- nhos indenes ou em boas condiçóes sanitárias, tendo ainda o cuidado de examinar clinicamente os animais e mantê-los em quarentena; examinar periodicamente as glândulas mamárias e, em caso de suspei- ta, isolar e tratar os animais; para o tratamento 6 importante a identificação do agente etiológico, associado ao antibiograma para melhor efic6cia deste; em caso de cronicidade, com fibmse do tecido glandular, aconselha- -se o sacrificio do animal.

Micoplasmose 6 uma doença infectmontagiosa que afeta capruios e ovinos e 6 causada por inúmeras espécies do gênero Mycoplasma. No Brasil foram isoladas três esptkies: Mycoplasma ~nyçokks subsp, çapri, Mycoplas- ma arginini e Mycophmu ovipmwrwniae. A doença é caracterizada por le sões articdares, mam&as, pulmonares e oculares.

As lesões articdares consistem de uma infecção fibrino-pmIenta envol- vende várias articulações (poliwhite), sendo as articuIações do capo, tarso, bacia e fhuro-tibial as mais afetadas. As articulaç&s, ger-nte, estão aumentadas de volume, contendo exsudato fib~o-purulento e as cápsdas articulares apresentam-se edenaciadas e espessadas .

As Ies&s do trato respiratbrio se caracterizam por exsudaçáo hbrinosa, ou não, do parênquima pulmonar, da pleura e ainda do pericbrdio, O s pul- mões apresentaram áreas de consolidar;ões, infiltração de linfúcitos e plas- rnócitos , acúrnulo de líquido fibrinoso e espessamente dos septos interlobula- res. As lesúes ocasionalmente podem evoluir e atingirem o sistema nervoso, provocando uma mening~ncefalite, caracterizada pela Mdtração perivas- cular de Iinfdcitos e alguns neutrófilos.

Na glândula mamária, a lesão consiste de m a t e , caracterizada micms- çopicamente por aumento do tecido conjuntivo fibroso, dando wna consis- tência firme a glândula d a . A secreção Uctea, As vezes, é substituida por uma pequena quantidade de secreção serosa, de coloração amarelada.

Page 15: Setembro, 1989

com fibrina. Os linfonodos remmamários mostram-se aumentados e edema- tosos.

As lesões oculares são caracterizadas pela inflamação da cbmea e mem- branas mucosas do olho, denominada de ceratoconjuntivite, podendo ocorrer tamMrn ulceração ou opacidade da cómea. O animal apresenta lacrimeja- mento ou presença de uma secqão serosa ou punilenta devido a contamina- ção seçundhia. A transmissão ocorre através do contato entre animais doentes, ou portadores, que eliminam o micoplasma dos Ifquidos das articu- lações afetadas, das secreções nasal e ocular ou do leite.

Os cabritos se infectam ingeBndo leite de cabras portadoras e apresen- tam ceratoçonjuntivite, artrites, ocasionalmente lesões bmncopuhnonares e morte.

Para o controle e prevençáo da doença recomenda-se:

desinfecção lperi6dica das instalaç6es; evitar a entrada de nnimais doentes no rebanho, adquirindo animais indenes e com boas condições &&as; em rebanhos infectados, isolar e tratar os animais doentes;

@ evitar que as crias mamem nas Erneas doentes; proceder exame sor~lógico periodicamente para eliminar os mimais infectaâos.

Para o tratamento são usados diversos antibibticos como; Etasamicina, tilosina, amplicilina, espkamicina, eritromicina e tetraciclina.

Colibacilose é uma doença que tem com agente etioldgiça a Escheni- chia çoli. Esta faz parte da flora normal do intestino, que @e provocar doenças em determinadas circiunstânçias. Os animais jovens são os mais sus- ceptíveis, principalmente quando criados em regime de confrnamento. A in- fecção se d6 atraves da via umbilical e/ou o&. Os animais apresentam diar- Aia, desidratação, coma e morte. Algumas vezes a doença morre de f o m ~ superaguda, com morte derim de poucos das.

Para controle da doença e indispensável algumas medidas de manejo: limpeza e desinfecção periódica das instalagões; ingestão de colostto Iogo apbs o nascimento; desinfecção do umbigo com tintura de i d o a 10%;

* evitar superlotação; separar os animais jotens dos adultos,

Page 16: Setembro, 1989

Em casos de animais dmntes trata-10s com d c a m n t o s ii base de sulfa e, como medicação de suporte, utilizar solução hidratante por via oral, at6 o desaparecimento dos sintomas.

Tétano é uma doença infecciosa, gemimente fatal, qugafeta c a p ~ o s e ovinos, causada por uma ba~ttiria, Cl0dizm-i teb, 'comumente muintmia no solo. Esta b ~ t é n a produz uma toxina que atua nas células nervo-.'.Em cabritos e cordeiros, a daença aparece a dez dias após a descorna com ferro quente, castração ou, ocasionalmente, devido a ferimentos. Os anlrraais doentes apresentam rigidez generalizada da musculatura, tremores, tr igmo, prolapso da terceira papebra, rigidez dos membros posteriores, andar rígido, cauda estendida, expressão apreensiva e alerta, orelhas eretas, retenção das pálpebras, dilatação das narinas e rea~ão exagerada para os estímulos nor- mais. Com o progresso da doença o animal adota unia postura de cavalete. O opistbtono é acentuado, os membros posteriores ficam dgidos direcionados para trás e os anteriores para frente. A temperatura atinge 420C e os ataques connilsivos são estimulados por som ou toque. O tratamento do tétano é g* ralmente ineficaz. Consiste no uso de substâncias que provocam neumiiim- çãbO da toxina residual, relaxamento da musçdatura ou destruição da toxina, A elimina@io do organismo causador da doença é tentada pela administração de penicilina em grandes doses.

Muitos casos de tetano podem ser evitados se forem adotadas algumas medidas antes das práticas de castração, de desçoma, ou de assindaçãa:

desinfecção da pele e dos hstnimentos no momento da castração, descom e asslnalaçáo; manter os presos em locais limpos por algum tempo @s qualquer intervenção cirúrgica; em regiões onde a incidência de tktano é alta, aplicar antitoxina na dosagem de 2.000 W, antes da realização de qualquer pr6tica cinlr- gica.

É uma doença infecmontagiosa causada pelo Cbstrkiiium c b o e i , que acomete com maior fkquência os ovinos e, esporadicamente, os capri- nos. A doença se caracteriza por inflamação dos músculos, toxemia grave e alta mortaIidde. Os a n h a i s doentes apresentam temperatura elevada, ano- rexia, depressão, marcha lenta e As vezes, desequilíbrio locomotor.

Page 17: Setembro, 1989

Para conmle da doença, recomenda-se vacinar todo rebanho caprlno e ovino, onde existe diagndstica da doença, ou em condições de alto risco (ver esquema de vacinação).

3.3, Doenças Virais

Existem na natureza vatios vinis que produzem doenças nos caprinos e ovinos. Na região Nordeste do Brasil j B foram diagnosticadas: o éctirna contagioso, o tumor etmoidal, a raiva e a aftosa.

3.3.1.k'II.M~ CONTAGIOSO

É uma enfemidaâe contagiosa que acomete caprinos e ovinos, causada p m um poxvlnis. Os animais jovens são os mais siasceptlveis. A doença ca- racteriza-se pelo desenvolvimento de p&tulas com subseqüente formação de crostas localitadas nos ltibios, gengivas, Ú k r i e s , espaço interdigital e coroa dos cascos. A mortalidade t5 baixa e a mrbidade 6 alta. Em casos de animais doentes, recomenda-se;

isolar e tratar os animais doentes; proceder a remoção das crostas, Ihpeza da lesão e aplicar uma sc+ Iulão de iodo a 109'0, mais glicerina na proporção 1 : 1 ; nas cabras, com lesões de &eres, utiliza-se a mesma soluçáo, porém na pmprção de 1 :3; em casos de surtos usar autovacinas preparadas com suspenção de crostas secas em glicerol salino; a aplicação deve ser feita por esck- ficação da pele na parte interna da coxa, e os animais vacinados d e vem permanecer isolados até a completa cicaírização.

TUMOR

É uma neoplasia causada por um v h s . ainda. não identificado. Caracre- rim-se pela proliferação de células aplásicas localizadas na cavidade nasal e afeta principalmente os ovinos. A massa neoplásica origina-se das &lulas ou dos componentes histolbgicos dos tecidos de revestimento do trato respirar& rio superior. A lesão 6 observada inicialmente nos cornetos etrnoidais e apre- senta um grande creschem infiltrativo, invadindo os seios frontais, parana- sais, placa cribnforme do osso etmoidal, os cornetos nasais, dorsais c vcn- trais e, algumas vezes, atinge a cavidade craniana, comprometendo a porçiio frontal dos hemisferios cerebrais. Os sintomas clinicos são: comimento nasal sanguinolento persistente, mucoso ou com filamento de sangue, dispneia kspiratdria, exoftaImia, conjuntivite, cegueira, deformacão dos ossos faciais

Page 18: Setembro, 1989

O diagnbstico baseia-se no quadn, clínico e no exame histopatotdgico. Este permite dife~nciar dos granulomas da cavidade nasal, embora eles se- jam mos.

Não existe tratamento específico. No caso de animais doentes, recomen- da-se sacnficá-los, por sem uma fonte potencial de infqão.

uma doença contagiosa que acomete ~pr inos e ovinos, causada por enterovhs. O animal doente apresenta temperatura elevada e erupçks vesi- culares na boca, na Ifngua, na junção da pele com o casco, no espaço intes- digital e no dbere. As vesfcuIns rompem-se dentm de 24 horas, levando b fonmção de afta.

Para controle da doenw -nda-se:

higien3zação das h s t a l q k s , bebedouros e comedwrios; vacinar os animais de acordo com o esquema de vacinação pre~cito (item 4); existindo animais doentes no rebanho, utiliza-se o soro contra &o=, associada h vacina; nos casos de animais doentes, tratar as IesÓes evitando, assim, 0 apa- recimento de infecções secundárias. Nos cascos aplica-se soluçáo de sulfato de cobre a 1Wo.

6 uma doenga causada por um h s , que tem predileção por céIulas do sistema nervoso. É transmitida, comumente, através da mordedura de cães, gatos, raposas doentes e morcegos hmatdfagos, sendo este úItimo o mais importante transmissor. Os sintomas clinicos nomalmente aparecem entre dois e 60 dias após o animal ter sido infectado. Inicialmente, uhsewam-se mudanças de hábitos, ansiedade, dilatação da pupila e, As vezes, pelos eriça- dos. Algumas vezes ocorre excitação e agressividade, embora a forma para- licita seja a mais frequente. Observa-se, ainda, s idodia , dificuldade na de- glutição, e a morte ocorre em poucos dias. U m vez instalada a doença, não existe tratamento.

Page 19: Setembro, 1989

Para controle da doença recomenda-se: m vacinar periodicamente o rebanho, em regiões ande h2 diagnóstico da

doença e morcegos hematbfagos (item. 4); * combater sistematicamente os morcegos,

4. ESQUEMAS DE VACINAÇÁO

4.1. Vacina contra Aftma

A vacinação deve ser feita pridcamente, de quatro em quatro meses, a partiz de 120 dias de idade.

4.2. Vacina contra Carbúnculo Sintomático e Enterotoxemia

Usar vacina mista. Nas regiões onde existir o diagnbstico da doença, va- cinar todos os animais de dois a seis meses de idade, realizando duas vacina- çóes, com intervalos de duas s e m a s . Em áreas de alto risco, revacinar ap6s urn ano e, dai em diante, a cada cinco anos, Em áreas endêmicas recomenda- s a vacinação antes das pdticas de castração, descom ou de outras que causem traumatismo.

4.3. Vacina contra Éctima Coatagloso

Vacinar os animais com um mgs de idade, e revacinar aos dois ou três meses.

4.4. Vacina Anti-rábica

Em regiões endêrnicas recomenda-se vacinar anualmente todos os ani- mais, a partir de quatro meses de idade.

5. I. Uso Tópico

5.1.1. TINTURA DE IODO A IWo

I d o resubIhmdo ............................. ............................. Iodeto de Potássio

Page 20: Setembro, 1989

............................ Água destilada ... .

............................... Álcool absoluto

5.1.2. SOLUÇÃO DE IODO E GLICEmA 1: 1

&ido bbrico ....r............................ Água destilada ...............................

5-14. SOLUÇÁO DE SULFATO DE COBRE A 5%

.............................. Sulfato de cobre ................................ Ap corrente

5.2.1. SOLUÇÁO DE FORMOL A 5%

5 .21 SOWÇÃO DE CAL VIRGEM

Cai virgem .................................. Agua potável ........................ ,. ......

5.3.1. SOLUÇÁO DE FORMOL A 10%

Page 21: Setembro, 1989

6.1, Soro caseiro

Cloreto de sódio .............................. Bicarbonato de sddio ........................... Cloreto de pot4ssio ...........................-

.................................... Glicose Agua destilada ............................... Uso: administrar oralmente 15 a 20 ml/kg/anhaUdia

CIoreto de s6dio .............................. Água destilada ...............................

G l i c o s e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . &a destilada ...............................

7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALVES, F.S.F.; SANTA ROSA, J. & PINHEIRO, R.R. Infertiiidade em macho devido ao C o r y n e ~ r i u m pseuSotuberculosir. h: SEMINA- RIO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO PIA&, 5 , Teresina, 1988. Anais, Teresina, EMBRAPA-UEPAE de Teresina, 1988. p.35672,

Page 22: Setembro, 1989

ABUBAKR, J.M.; ABDALLAS, S.A.; FATI, P.E.M. & KAMAR, M.S. Pathological studies on sheep and goats pneumonic in the Sudam. Part I. - Natural infection. Bull. anim. Health, Prd , Afi., 28(4):288-93, 1980.

AKEREREJOLA, 0.0.; VAN VENN, T.W.S. & NJOKU, C.O. Uvine and caprine diseases in Nigeria: a review of economic loss, Bnll. Anim. Mealth. Prod, Afr,, 27(1):65-70, 1979.

BOELTER, R. & MAGALHÁES, H.M. Elementos de terapêutica vete- rinária, Porto Alegre, Sullna, 1982. 155p.

BONDURANT, R.H. Some infectious diseases of dairy goats. Daky GosE J,, 56(2):12-7, 1976.

BLOOD, D.C.; RADOSTITIS, D.M. & HENDERSON, J.A. Veterhary medicine, 6, ed. Philadelphia, Lea & Febiger, 1983. 310p.

CHAWLA, D.S.; BHATNAGAR, 0,s. & MISHRA, R.R. Factors affecting kid mortality in dairy goats, Xndian J. Anim. Sci,, 52(3):166-71, 1982.

CAVALCANTE, A,M .L, Prevalênçia estaciona1 de helmintos gas-

trinitesthais de caprinos na zona da mata do agreste e do sertão de Pernambuco, Belo Horizonte, MG, Universidade Federal de Minas Gerais, 1974.48~. Tese Mestrado.

COSTA, C.A.F. Aumento nas contagens de ovos de nematódws gastrintes- tinais em cabras lactantes. Pesq. Agropec. Bras,, L 8(8):8 19-29, 1983.

COSTA, C.A.F. & VIEIRA, L. da S. Controle de nematbdws gastrin- testinais de caprinos e ovinos no Estado do CearS. Sobral, EMBRAPA-CNPC, 1984. 6p. (EMBRAPA-CNPC. Comunicado Técni- co, 13).

DUNCAN, J.R.; TYLER, E.D. VAN DER MAATEN, M.J. & ANDER- SEN, J.R. Enzootic nasd adenocarcinoma sheep. J, Am. Vet. Med. Assoe,, 153(6):732-4, 1967.

GIRÃO, R.N.; GIRAO, E.S. & MEDEIROS, L,.P. Incidência de helmin- tos gastrintestinais de caprinos nas micromgiões de Campo Maior e Vaiença, Estado do Piaui. Teresina, PI, EMBRAPA- -UEPAE de Teresina, 1978, 7p. (EMBRAPA-IJEPAE de Teresina. Co- municado Técnico, 8).

HTNCKLEY, L.S. & WILLIAMS, L,F, Diagnosis of mastitis in goats. Vet, Med. Small, Anh. Çlin., 7@5):711-2, 198 1.

Page 23: Setembro, 1989

HORQAWDA, E.N.U.; DE ALWIS, M.C.L.; WETTIIMUNY, S . de G.S.; ANTHONU, C.S.V.B, & VLPWBASIRI, A.A. Bacteriologied studies on nmmal and pnerimonic lung of goats in Sri Lanka. Ceylon. Vet. J., 29(14):12-3, 1981.

HOWARD, L.J, C m n t v e t e ~ n r y therapy food animal pmtie. Phi- ladelphia, W .B. Saunders, 198 1. 1283p.

JOHNSON, E.H. & SANTA ROSA, J. Ageates bacteriolbgicos ass* ciados com doenças respiratdkias em caprinos, Sobd, CE, EMBRAPA-CNPC, 1985. Relatdrio de projeto de pesquisa.

LERONDELB, C, & POUTREL, B. Charaçteristic of non-clinical mamary infection of goat. Ann, Rech. Vet,, 15(1): 105-12, 1984.

MACHADO, T.M.M. Sanidade d o rebanho. h: EMBRATER, Brasfiia, DF. Criação de cabras leiteiras. Brasilia, 1984. p. 109-3 1.

MACHADO, T.M.M. Programa sanitário para caprinos leiteiros. Inf. Agnrpec., 13(146):45-54, 1987.

MACHADO, T.M.M. Alguns fatores que interferem na saúde de caprinos jovens. hf. Agropec., 8(95):51-5, 1982.

MACHADO, T.M.M. Eimeriose: sua importância no manejo de çaprinos. Xnf, Agrolpeç., 8(95):55, 1982.

MACHADO, T.M.M. Manejo sanitário. h: D'ANGELINO, J.C. Manejo, patologia e cllnica de caprhos, São Paulo, Sociedade Paulista de Medicina V e m f i a , 1983. p. 12947,

SANTA ROSA, J.; JOHNSON, E.H.; ALVES, F.S.F. & SANTOS, L.F.L. Ocorrência de abscessos hepáticos em caprinos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA V E E R I N ~ I A , 20, Cuiabá, MT. Anais. Brasaia, Sociedade Brasileira de Medicina Veterin&ia, 1986, p.261.

SANTA ROSA, J. ; JOHNSON, E.H. & BERNE, M.E.A. Meningoencefalite em caprinos no município de Sobral. h: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA vETERINÁRJA, 20. Cuiabg, MT, 1986. Anais. Bra- sília, Sociedade Brasileira de Medicina Veterinfiã, 1986, p. 162.

SANTA ROSA, J.; BERNE, M.E.A.; JOHNSON, E.H. & OLANDER, H.J. Doen~as de c a p ~ o s diagnosticadas em Sobrai, E. In: REUNIÁO TÉCNICO-CIENI~FICA DO PROGRAMA DE APOIO À PESQUISA COLABORATIVA DE PEQUENOS RUMINANTES, 1. Sobd, ÇE,

1986. Anaiis, Sobral, EMBWA€WC/SR-CRSP, 1986, p .77-89.

Page 24: Setembro, 1989

SANTA ROSA, J. Estudos sobre a prevdência de pneumonias em ca- p ~ o s no Nordeste e sua conseqiiEncia na produção, Sobral, CE, EMBRAPA-CNPC, 198 1. Relatório do projeto de pesquisa.

RUHNKE, A.L.; ROSENDAL, S.; GOLTZ, J. & BLACKWELL, T.E. 1s- Iation of Mycoplasma mycokks subspecies mycoides from po1yarthd.s mastitis of goat in Canadá. Canadia Vet. J., 24(1):54-6, 1983.

UNANXAN, M.M.; FELICIANO, A.E.A. & PANT, K.P. Abscesses and ca- seous lymphadenitis In goat in tropical semi-arid Northeast Brazil, Trop. A k Prod., 1757-62, 1985.

THE VETERINARY CLINICS OF NORTH AMERICA, Large animal pctice. Philadelphia, 5(3):1-717, 1983.

YOUNG, S.; LOVELACE, S.A.; HAWKLNSAND, W.W. & CA'SLIN, J.E. NeopIasma the olfactory mucous membrane of sheep. Corne11, V ~ C 51(1):96-112, 1961.