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Pneus e frotas Consertos – Pág. 24 Cenário – A importância da contribuição sindical – Pág. 22 Conexão – Entrevista com Paulo Bitarães – Pág. 16 Ano 2 – Nº 18 – Novembro/Dezembro 2010 Publicação Bimestral do Sindipneus SETOR DE PNEUS: NÃO SEJA A PEÇA QUE FALTA

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Pneus e frotasConsertos – Pág. 24

Cenário – A importância dacontribuição sindical – Pág. 22

Conexão – Entrevista comPaulo Bitarães – Pág. 16

Ano 2 – Nº 18 – Novembro/Dezembro 2010Publicação Bimestral do Sindipneus

SETOR DE PNEUS:NÃO SEJA A PEÇA

QUE FALTA

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Mais um fim de ano se aproxima. O clichê de que o ano passou rápido para nós não se aplica, pois com muitos planos, mudanças e trabalho árduo, sentimos o passar de cada dia, mas com ele veio o sabor de cada vitória. Completamos e comemoramos com um saldo positivo um ano de fusão da Amirp com o Sindipneus e conquistamos também novos associados. Mas queremos mais, mais trabalho e mais filiados, pois, agora sim, o clichê se aplica: unidos venceremos e somente unidos.

Precisamos que cada vez mais empresários se unam ao nosso sindicato para assim termos mais representatividade no setor e no cenário empresarial como um todo. Necessitamos também que os que já são nossos associados compareçam às nossas reuniões e encontros, visitem o nosso site, paguem em dia suas contribuições e vistam a nossa camisa. A camisa do Sindipneus é a camisa do segmento de pneus e é também a camisa da sua empresa, que será beneficiada com um cenário mais propício para o seu desenvolvimento e um setor muito mais fortalecido.

Por isso, gostaríamos de convidar você, associado, a trazer mais associados, a participar mais ativamente do sindicato para que possamos juntos dar andamento aos nossos projetos, que estão a todo vapor. Como, por exemplo, podemos lembrar os Projetos de Leis – PL para incentivar o crescimento do setor de reforma de pneus no Brasil: PL 7630/10, sobre a preferência do asfalto borracha nas vias públicas; PL 7631/2010, sobre a exclusão da cobrança da TCFA – Taxa de Controle Ambiental; PL 7632/2010, sobre a redução de IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados; e o curso TWI, que conquista cada vez mais espaço e conscientização quanto à importância de fazer bom uso dos pneus, dentre outros.

O convite se estende também a você, parceiro, anunciante, colaborador, leitor, a se unir cada vez mais ao sindicato para que possamos continuar com os trabalhos em prol de todo o segmento de pneus.

As comemorações não são apenas do ano de fusão, a revista Pneus & Cia. também faz aniversário e completa três anos levando a informação que você quer e de que precisa. Nesta edição comemorativa, entre as diversas reportagens e artigos, você confere uma matéria sobre a importância de o empresário do ramo de pneus pagar em dia sua contribuição ao sindicato, para podermos ajudar você a ter um setor melhor.

Boa leitura! Desejamos a todos um feliz natal e um próspero ano novo!

Diretoria Sindipneus

VIVA O NOVO

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário geralGláucio T. Salgado Diretor da câmara de reforma de pneusArilton S. MachadoDiretor da câmara de revenda de pneusAntônio Augusto S. CostaDiretor de tesourariaDênis Oliveira Conselho fiscalAna Cristina Schuchter Gatti, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Consultor técnicoVanderlei Carvalho

Analista FinanceiraTatiane de Faria

Analista de ProjetosEliza Soares

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do [email protected]ão FinalJosé Tarcísio BarbosaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 2 – Nº 18Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / [email protected] • www.sindipneus.com.br

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12EcoatividadeO luxo do reaproveitamento

8Sindipneus em açãoCurso de borracheiro

14EstratégiaInteligência coletiva

26Fazendo a diferença

Quando o presente de Natalchega pelos Correios

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CENÁRIOA impotância da contribuição sindical

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PNEUS E FROTASConsertos

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CONEXÃOConsciência sociativista

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. 29 Viver bemA força da união

28 Valores & ValoresReflexões

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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CAPASetor de pneus 2011: não seja a peça que falta

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pirelli.com.br

Leo B

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O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha (2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008.

No último ano, a Pirelli ganhou o prêmio Os Eleitos e, pela 7ª- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendo inclusive, a marca mais lembrada pelos homens. É a líder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um em cada dois carros que saem de fábrica e também é a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Afinal, a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fábricas no país. Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso.

NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLIA TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA.Pirelli, ganhadora do prêmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mind da Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros.

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.MOMENTO DO LEITOR

Gostaria de receber esta maravilhosa revista com informações diversas, em minha residência, pois atuo no ramo pneus de carga e passeio. Costumo apanhar esta revista de um amigo e quase sempre não devolvo por causa das matérias.

Sergio SettimioSão Paulo – SP

Gostaria de parabenizar toda a equipe da Pneus & Cia. por todos os assuntos abordados. Tenho o privilégio de acompanhar a revista desde a sua primei-ra edição. Quero principalmente elogiar a entrevista com nosso amigo Sr. Talma, profissional exemplar e pessoa de caráter ilibado, que é admirado e respeitado por todos do nosso ramo. Espero que, como essa, sejam feitas outras reportagens de gente com trajetórias de vidas semelhantes, que se eu pudesse citar, preencheria várias e várias páginas da história do ramo de pneus em nossa Minas Gerais, e quiçá no nosso grande Brasil. Parabéns e continuem com este trabalho exemplar.

Luiz LaraUbá - MG

Parabéns pela revista Pneus & Cia. Gostei muito da última edição, princi-palmente da matéria “O mundo em boas mãos”, que apresentou aquele garoto, tão jovem, mas já tão consciente e que está ajudando a preservar o nosso planeta. Ele faz mesmo a diferença. É esperançoso ver o mundo nas mãos dessas crianças conectadas com as questões ambientais. Espero que esse exemplo incentive mais pessoas a agir da mesma forma.

Ana Maria do Carmo Salles Belo Horizonte - MG

Gostei muito do artigo da editoria “Viver bem”, da edição nº 14, da Pneus & Cia. O ser humano não consegue se sentir satisfeito se não obtiver o re-sultado adicional do reconhecimento. Quantas pessoas se sentem infelizes, mas prosseguem apenas para corresponder às expectativas alheias? Cuida-do com esta armadilha do ego, que se alimenta de elogios com palavras nem sempre sinceras, mas que dão a ilusão de que você está no caminho certo. Somente uma autoestima sólida e uma confiança real baseada no amor, aceitação e aprovação serão eficazes e evitarão a frustação.

Carolina RolfsBelo Horizonte – MG

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Na busca de auxiliar o crescimento e o desenvolvimen-to de todo o setor e também de promover uma ação social, o Sindipneus tem a oportunidade de apresentar um projeto experimental que visa a qualificar, profis-sionalizar e incentivar o emprego no setor de pneus. O PlanSeQ – Plano Setorial de Qualificação do Ministério do Trabalho, por meio do IMDC – Instituto Mineiro de Desenvolvimento, em parceria com o Sindipneus, está oferecendo um curso gratuito de capacitação para mon-tadores de pneus – os borracheiros.

O projeto é voltado para capacitar pessoas afrodescen-dentes e outras menos favorecidas social, cultural e eco-nomicamente na sociedade. O objetivo é oferecer aos alunos conhecimentos que possibilitem o desempenho de funções, que vão de reparos em câmaras de ar à des-montagem e montagem de pneus dos veículos.

As aulas, ministradas pelo engenheiro mecânico e con-sultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, tive-ram início no dia 6 de outubro de 2010 e vão até o dia 30 de novembro do mesmo ano.

O curso contempla conteúdos como cidadania, infor-mática básica, orientação profissional, entre outros gê-neros e também abrange disciplina de cunho específi-co do ramo de pneumáticos, de modo a permitir que

o participante desenvolva as habilidades necessárias ao desempenho da profissão de borracheiro. Além das li-ções teóricas, o cronograma conta também com aulas práticas, que estão sendo realizadas em empresas do setor, associadas ao Sindipneus, onde os participantes, instruídos pelos profissionais, podem acompanhar todo o trabalho e a função a que estão se dedicando. As em-presas participantes podem aproveitar os formandos como novos funcionários, facilitando e promovendo, assim, o ingresso de profissionais qualificados no mer-cado de trabalho.

Em ação

Este curso é resultado de trabalho de inscrição e reivin-dicações do Sindipneus, ao longo de 2008/2009, junto ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

O professor do curso, Vanderlei Carvalho, espera que esta oportunidade seja um grande passo para favorecer o segmento de pneus, tornando-o mais profissionaliza-do e qualificado. “Espera-se também que esta iniciativa contribua para a inclusão social, para a inserção de mais colaboradores no mercado de trabalho do setor, inclusi-ve com níveis de aprendizado que atendam à demanda do segmento e possam oferecer um serviço de qualida-de para os consumidores”, afirma Carvalho.

CURSO DE BORRACHEIRO

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ASSOCIADOS SINDIPNEUSFAÇA PARTE DESTE TIME

Cada dia mais acredito que seremos muito mais fortes juntos. Para iniciar essa parceria, precisamos começar com a troca de ideias para então amadurecermos como pessoas e profissionais. Precisamos tam-bém buscar, sobretudo, nossa VALORIZAÇÃO. Percebo que existem muitas oportunidades e que o Sindipneus está de portas abertas para nos ajudar. Vamos experimentar juntos o nosso potencial. Aguardamos o apoio de todos.

Ana Cristina Schuchter GattiTC Pneus

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neusA Pneus OK é afiliada do Sindipneus desde o início de suas atividades.

Agora, com nova diretoria, estreitamos mais os laços com essa institui-ção. Contamos com orientação para um gerenciamento afinado com as novas tendências do mercado de revenda e reforma de pneus.

Neste novo panorama, são necessárias a união e a participação de todos os associados do setor mineiro desta categoria, visando à implantação de uma política socioambiental única e coerente. Isso só será alcançado por meio de um Sindicato forte e atuante, que lute pela melhor quali-dade de vida e uma real possibilidade de ascensão social e profissional. Portanto, venham todos e se associem ao Sindipneus, porque a união é que faz a força!

Julio CruzRenovadora de Pneus OK

O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento de todo o setor. Associe-se!

Mais informações: (31) 3356-3342 / [email protected]

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Do lixo ao luxo”. É com essa ideia que o arte-são Rubem Machry transforma pneus velhos em objetos e utensílios. Nas mãos do artista, os

pneus sem condição de rodagem viram bacias, vasos, floreiras, poltronas, cadeiras, mesas, camas, balanços e vários outros artigos que são vendidos no Brasil inteiro.

Gaúcho, residente no Mato Grosso, Machry atua no ramo de reciclagem de pneus há 27 anos. Ele aprendeu o ofício aos 13 anos com a mãe, que teve a ideia de fazer vasos para as plantas com os pneus velhos aban-donados que encontrava. No ano de 1992, Machry passou a se dedicar integralmente à atividade artística com os pneus e, em 2002, inventou a cadeira de pneu. De lá para cá, a criatividade não para. “Estou sempre criando peças novas, hoje tenho catalogados 27 mo-delos”, conta o artesão.

Machry trabalha com o método manual e atualmente também utiliza tecnologia. Os pneus velhos são cor-tados, moldados, colados, pintados até ganharem as suas novas formas. De acordo com o artesão, a expe-riência com o passar dos anos lhe ensina a utilizar mais ferramentas e técnicas e por isso hoje ele consegue reaproveitar quase 100% do pneu. “Aproveito tudo, os aros, os arames, as tiras, são poucos os resíduos per-didos”, diz.

O meio ambiente agradece

A criatividade e o empreendedorismo de Machry tor-nam o artesão um grande colaborador ambiental. A solução de dar destinação final correta aos pneus ve-lhos é buscada por autoridades de todo o mundo, pois devido à significativa quantidade existente, os pneus inservíveis descartados inadequadamente são conside-rados passivos ambientais. Os pneumáticos são produ-tos de degradação lenta e, quando abandonados em locais impróprios, oferecem riscos à saúde pública e da-nos ao meio ambiente, pois podem liberar substâncias tóxicas na atmosfera, transformarem-se em criadouros de mosquitos transmissores de doenças, entre outros fatores. A preocupação é evidente, até porque, só no

Brasil, segundo levantamento da Anip – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, em 2009 foram produzidos um total de 61,3 milhões de pneus. Ainda que o tempo de sua vida útil dure cerca de sete anos, em algum momento o pneu se tornará inservível e, por 12

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ia.ECOATIVIDADE

O LUXO DOREAPROVEITAMENTOLUXO NÃO É SÓ BELEZA E RIQUEZA.

LUXO É TAMBÉM PRODUZIR PEÇAS BELAS EAINDA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE.

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Antônio Talma de Oliveira Costa, sócio-proprietário da Pneusola

por Mariana Conrado

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isso, a questão da disposição final é alarmante e ques-tionada em todo o mundo.

No entanto, o reaproveitamento dos pneus é uma forma de minimizar os transtornos gerados ao meio ambiente, e o artesão Rubem Machry tem consciência do quão ambientalmente correto é o seu trabalho. De acordo com o artesão, ele consome, para sua produção de objetos e utensílios feitos de pneus, de 250 a 300 pneus inservíveis por mês. “A estimativa é que, nos meus 27 anos de trabalho, já tenham sido reaproveita-dos cerca de 100 mil pneus”, calcula o artista.

Todos os pneus utilizados pelo artesão são doados por fazendeiros, pela prefeitura da cidade de onde mora, Canarana/MT, ou recolhidos no próprio lixo, nas ruas e nas borracharias, com o apoio dos proprietários. “As-sim, eles contribuem não só com o meu trabalho, mas também com o meio ambiente, especialmente com a saúde da população”, enfatiza Machry, lembrando que os pneus velhos abandonados podem se tornar focos de proliferação do mosquito da dengue.

Responsabilidade social

Retirar os pneus velhos descartados de onde estive-rem para tomar outro rumo, para Rubem Machry, não só é uma forma de preservar o meio ambiente, mas também de gerar ocupação e renda a pessoas interes-sadas. O artesão participa de feiras e eventos em todo o Brasil e também ministra cursos e oficinas, ensinando a confecção de artigos com pneus inservíveis. “A ques-tão ambiental é sim uma grande motivação do meu trabalho, mas não posso deixar de destacar que é a minha fonte de recursos para viver. Por isso, sempre repasso que a reciclagem de pneus velhos pode ser um bom negócio”, diz o artesão.

E assim, Marchy não esconde que se orgulha da forma como ganha a vida: preservando o meio ambiente, in-centivando a geração de ocupação e renda ao próximo e salvando também o pneu inservível da inutilidade.

A disposição final ambientalmente correta dos pneus inservíveis é regulada pela Resolução 416/2009 do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente. A legislação atribui a produtores, revendedores e importadores de pneus a respon-sabilidade de recolher, transportar e dar uma des-tinação final ambientalmente segura e adequada aos pneus inutilizados na proporção de um para um. Ou seja, é obrigatório, de acordo com as últimas determinações da norma, que para cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhi-do. Essa nova Resolução revisa a de nº 258/1999.

Mas, atenção. Na norma consta também que a adoção de procedimentos para a coleta ambien-talmente correta dos pneus inservíveis é uma ta-refa que engloba vários colaboradores, desde to-dos os empresários envolvidos, como fabricantes, distribuidores, revendedores e reformadores, mas também o poder público e, inclusive, os consumi-dores finais. Portanto, dar destinação adequada aos pneus sem condição de rodagem preserva o meio ambiente e é um dever de todos.

Assim como o artesão Rubem Machry transforma os pneus velhos em móveis, artigos de decoração e de outras utilidades, há também várias outras maneiras de reciclar os pneus inservíveis. Dentre elas, pode-se citar o reaproveitamento para fonte energética, concreto de baixo desempenho, pavi-mentação – asfalto borracha, muros de gravidade e obras de contenção, cobertura de aterros sani-tários, absorção de óleos e barreiras contra ruído.

LEGISLAÇÃO A FAVORDO MEIO AMBIENTE

PNEUS INSERVÍVEIS,MAS NÃO INÚTEIS

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.ESTRATÉGIA

Ao procurar o sentido de inteligência no dicio-nário, acharemos significados relacionados a “conhecimento profundo”, “compreensão

acerca de algo” e, até, “a inteligência distingue o homem do animal”. É importante notar que a inteli-gência é ligada intrinsecamente à pessoa e à sua ca-pacidade de análise do seu contexto.

Aplicada ao mundo empresarial, a inteligência pode ter diferentes escopos de atuação, dependendo do papel que possui e do impacto pretendido. Pode fo-car seu radar nas ações da concorrência, nas inova-ções tecnológicas do setor e até mesmo nas tendên-cias de comportamento do consumidor. Pode ter um impacto direto na estratégia da empresa, mudando os seus rumos futuros, ou também impactar o aten-dimento do dia a dia, mudando os detalhes de abor-dagem e gerando ações de promoção.

As origens dessas práticas de inteligência vieram do meio militar, estudando o inimigo e criando estra-tégias de batalha. Por isso, ainda, muitas empresas veem que essas atividades têm que ficar restritas ao interior da empresa, protegidas de qualquer contato exterior. No entanto, novos arranjos e conceitos em-presariais estão mudando esse panorama.

As empresas e setores estão começando a agir de maneira mais coordenada. Colaboração deixou de ser um palavrão, e o associativismo ganhou novas proporções. A gestão mais eficiente do setor passa por uma relação ganha-ganha entre todas as partes, e a informação, matéria-prima para geração de inte-ligência e ideias, pode ser uma das moedas de troca.

Um revendedor de pneus tem a sensibilidade das ne-cessidades dos compradores da sua região ao atendê-los cotidianamente. Entende suas motivações, o que os leva a comprar uma marca ao invés de outra e o que espera dos produtos que adquire. Essas informa-ções e as ideias que podem ter sido criadas podem ser repassadas para a indústria que oferecer melhores acordos de fornecimento. As informações agregadas de diversos revendedores certamente trarão uma vi-são do contexto mais apurada, e ajudarão as indústrias a aperfeiçoar suas ofertas para seus consumidores.

Alguns dirão que essa parceria com os revendedores é mais evidente, mas e quando ouvimos falar de nos

associar com concorrentes? Como podemos nos unir de forma a não construir mais uma ameaça ao nosso negócio?

As indústrias posicionadas no mesmo elo da cadeia, além de serem concorrentes, também compartilham de desafios comuns. Seja uma inovação que pode ser dispendiosa, mas essencial para a continuação das empresas, seja uma legislação que pode aumentar muito alguns custos, por exemplo, ter esse entendi-mento e coordenação de ações de forma conjunta ajuda a crescer o poder de decisão e influência do setor como um todo. A questão de inteligência re-side no que é possível e interessante compartilhar e que informação deve ser protegida – essa clareza é fundamental para esse processo de criação de uma rede externa.

A aplicação de atividades de inteligência internamen-te já é uma prática em muitas organizações, eficien-temente minerando e analisando informações para a gestão. O próximo paradigma é entender e capturar a inteligência que existe na cadeia e setor, agregando uma rede de pessoas e empresas, trazendo pontos de vista complementares, alavancando e ampliando análises, decisões e ações propriamente ditas como nunca antes.

Carolina Almeida – consultora e autora, especialista em gestão do conhecimento e inteligência competitiva.E-mail: [email protected]

INTELIGÊNCIA COLETIVAUM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É... MELHOR?

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Entra ano e sai ano e o discurso ainda cai no mes-mo clichê: a união faz a força. Para o presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães, o setor de pneu-

máticos no Brasil é promissor, mas para avançar mais e mais rápido ainda falta a consciência associativista de grande parte dos empresários do ramo. Só com a união e participação dos empresários, segundo o presidente, o Sindipneus terá condições de lutar em prol do desenvolvimento do setor. Sem receio de pa-recer discurso político e repetitivo, em conversa com a Pneus & Cia., Bitarães insiste na ideia do associati-vismo e ainda faz um balanço geral do sindicato e do setor neste ano de 2010 e o que espera para 2011.

Pneus & Cia.: Em setembro, o Sindipneus completou um ano de fusão com a Associação Mineira dos Re-formadores de Pneus – Amirp, como o senhor avalia o aniversário desta fusão 2009/2010?

P. Bitarães: Acredito que a união da Amirp com o Sin-dipneus foi de extrema importância para o setor. Foi uma atitude inteligente entre as entidades, pois, so-mando as forças, ganhamos mais credibilidade, mais representatividade e mais energia para exercermos o nosso trabalho de valorizar e defender os interesses de todo o segmento de pneumáticos. Considero o ba-lanço geral no aniversário de fusão ótimo, ampliamos a base, o número de associados, continuamos e cria-mos novos projetos. Em um ano de fusão, outro fator que comemoro é a recente participação de empresá-rios do setor de revenda e de reforma no sindicato. Mas não posso deixar de destacar que, infelizmen-te, ainda falta a união da maioria dos empresários. O sindicato precisa que a classe participe e contribua devidamente, principalmente com o imposto sindical, que é obrigatório para todas as empresas. Para que possamos tomar mais iniciativas, fazer mais ações, movimentar mais o Sindipneus, necessitamos da par-ticipação e, claro, também dos recursos financeiros. A diretoria, a equipe, os parceiros e os associados atuantes tornam o Sindipneus mais preparado para auxiliar o crescimento e o desenvolvimento de todo o setor de pneumáticos.

Pneus & Cia.: Além da fusão, como pontua as ações do sindicato em 2010 e quais os principais projetos para 2011?

P. Bitarães: O ano está sendo muito produtivo. Tra-balhamos muito em 2010. Entre as principais ações,

ressalto: o Projeto TWI – Tread Wear Indicator, que são cursos de conscientização sobre a importância de se observar o índice TWI, que mostra a profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de roda-gem dos pneus – 1,6mm, e de se cuidar dos pneus, preservando assim a segurança do consumidor e tam-bém a carcaça do pneu; a reivindicação para se aten-tar mais aos pneus na inspeção veicular; e os Projetos de Leis – PLs: PL 7630/10, referente à preferência do asfalto borracha nas vias públicas; PL 7631/2010, sobre a exclusão da cobrança da TCFA – Taxa de Con-trole Ambiental; e o PL 7632/2010, relativo à redu-

CONSCIÊNCIA ASSOCIATIVISTA

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Paulo Bitarães, presidente do Sindipneus

por Mariana Conrado

CONEXÃO

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ção de IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados para os pneus reformados. Estes PLs são de autoria do deputado federal José Fernando de Oliveira, em par-ceria com o Sindipneus, e já estão em tramitação na Câmara dos Deputados. Em 2011, estaremos focados em lutar para dar continuidade a esses trabalhos e ampliar as ações.

Pneus & Cia.: Qual a importância do sindicato para o empresário do ramo?

P. Bitarães: O sindicato é fundamental para o em-presário, pois oferece serviços e trabalha justamente para representá-los, defender seus interesses, enfim, auxiliar no crescimento de sua empresa e assim no desenvolvimento de todo o segmento. Tudo pode pa-recer um discurso repetitivo, mas acho mesmo uma pena que nem todos os empresários tenham cons-ciência da importância do sindicato patronal de sua classe. Acredito que quando o brasileiro tiver dentro de sua veia a ideia do associativismo, este país vai se desenvolver muito mais rápido.

Pneus & Cia.: E qual a importância do empresário do ramo para o sindicato?

P. Bitarães: O empresário é essencial para o sindi-cato. A mensalidade e a contribuição sindical são fundamentais para que o sindicato tenha condições financeiras de se manter e atuar, mas, no momento, mais que dinheiro, atribuo relevante importância ao próprio associado, ao empresário participativo. Sindi-cato é forte quando tem representatividade, grande número de associados.

Pneus & Cia.: Como avalia o setor brasileiro de pneus?

P. Bitarães: O setor de pneus ficou um bom tempo paralisado. Mas no Brasil, onde o transporte rodoviá-rio predomina, o segmento de pneus é e sempre será muito promissor. Atualmente, o desenvolvimento do

país, os avanços na economia, os diversos investi-mentos e demais pontos somam fatores que incenti-vam o crescimento do empresário de pneus.

Pneus & Cia.: No atual cenário nacional, o que falta para o setor avançar mais?

P. Bitarães: Falta associativismo. Se os empresários de fato se unirem às entidades representativas para que elas possam buscar ações em prol do segmen-to, o setor avançaria mais. Definitivamente é preciso união, condição e representatividade para que a en-tidade seja recebida nos meios públicos, nas assem-bleias, nas câmaras, nas empresas parceiras. O sindi-cato trabalha, mas precisa de associados, de recurso financeiro, de apoio, de novas ideias. Sem isso como vamos avançar?

Ainda existem as pessoas que se encaixam no que costumo brincar de “Lei do Gerson”, que é aquele que não quer contribuir no trabalho, mas quer levar vantagem em tudo. Isso tem que acabar, é preciso pensar o contrário, que se estão trabalhando, vamos participar, se não está bom, vamos dar sugestões. Não importa quem teve a iniciativa, quem foi o autor da ideia, se o projeto é bom, vamos executá-lo.

A ideia de criação dos PLs para incentivar o setor de reforma, por exemplo, foi aprovada pelo Sindibores – Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchu-tagem de Pneus no Estado do Espírito Santo, e a di-retoria quer mover uma ação para visitar as bancadas para acatar os PLs. Isso é consciência.

Pneus & Cia.: Qual mensagem o senhor deixa para os associados nesse fim de ano?

P. Bitarães: Que todos tenham um ótimo final de ano, que aproveitem esta época para fazer uma boa reflexão sobre o setor de pneus, sobre como foi o ano de 2010 e o que pode ser o de 2011. E que prospe-rem sempre!

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CAPA

SETOR DEPNEUS 2011

NÃO SEJA VOCÊ APEÇA QUE FALTA

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por Ruleandson do Carmo

Se o setor de pneus fosse um jogo de quebra-cabeça, cada empresário seria uma das peças para que se completasse um cenário positivo

para o ramo. Ao se encaixar ao lado das outras pe-ças, cada empresário se uniria ao outro por meio de sua participação nas reuniões sindicais e tam-bém com o pagamento de suas contribuições em dia a quem o representa, o sindicato.

Assim como o quebra-cabeça só se completa com todas as partes, o mesmo se aplica ao setor de pneus, que só avança com a presença de todos os empresários do ramo de pneumáticos. Agora, fica a pergunta: em relação ao seu sindicato, não seria você a peça que está faltando?

Associar-se é uma das mais praticadas formas de garantir força a um setor empresarial e, mais do que tudo, é um direito, citado, inclusive, na De-claração Universal dos Direitos do Homem: “toda pessoa tem o direito à liberdade de reunião pacífi-ca e à liberdade de associação, nela compreendido o direito de fundar, com outra, sindicatos, assim como de se filiar a sindicatos para a defesa de seus interesses”. A importância do direito empresarial aos sindicatos também é reconhecida pela Cons-tituição Federal, que em seu artigo 8º diz que “é livre a associação profissional ou sindical”.

No entanto, não basta que um sindicato exista para que um setor se fortaleça e conquiste melho-rias por si só. É preciso que haja participação ativa dos empresários atuantes no ramo para que assim a entidade conquiste maior representatividade e, consequentemente, mais benefícios para todos os filiados e para o setor de modo geral.

Além disso, a prestação de serviços aos associados é a razão máxima para a existência dos sindicatos, dirigidos por pessoas que trabalham sem remunera-ção somente para defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, a chamada representação sindical. Segundo o material divulga-do pela Câmara Nacional do Comércio – CNC, a representação sindical é o principal dever do sindi-cato e o que traz as maiores vantagens para os seus representados.

De acordo com o superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE em Mi-nas Gerais, Alysson Alves, “as entidades sindicais são entidades associativas permanentes que de-fendem os interesses, principalmente trabalhistas, das categorias representadas, com o objetivo de lhes conceder melhores condições e/ou regular as

relações de emprego que estabelecem, definindo seu conteúdo em termos de patrimônio jurídico, deveres e direitos, entre outros. Nesse sentido, os sindicatos participam de negociações coleti-vas, celebram convenções e acordos, homologam rescisões contratuais, prestam assessoria jurídica, ajuízam ações de interesse dos representados, atuam no âmbito administrativo visando a res-guardar e proteger direitos das bases assistidas, entre outras funções”.

Segundo o advogado da divisão sindical da CNC, Alain Alpin MacGregor, é muito comum ocorre-rem indagações sobre a importância do sindica-lismo em determinado setor econômico, e, como resposta imediata a esse questionamento, o advo-gado acredita que a maior importância do sindi-cato na vida de uma empresa é a proteção. “Hoje vivemos num mundo em que se busca garantir aos trabalhadores e à própria sociedade uma in-finidade de direitos que muitas vezes ultrapassam as possibilidades e responsabilidades empresariais. Essa constante busca é feita por meio das esferas políticas, nos âmbitos municipais, estaduais e fe-derais. É aí que se evidencia a atuação protecionis-ta dos sindicatos patronais, pois ao se depararem com alguma situação, de qualquer natureza, que possa causar prejuízos para as empresas, as enti-dades sindicais tomam as providências necessárias para combatê-la, inclusive medidas judiciais, se for o caso”, diz MacGregor.

Um outro fator importante é destacado pelo ad-vogado da CNC, que observa que os sindicatos desempenham papel fundamental nas negociações coletivas, evitando que a empresa negocie dire-tamente com entidades de trabalhadores, o que acarretaria uma pressão maior na obtenção de mais vantagens. Outro ponto que merece destaque, se-gundo MacGregor, é que no sindicalismo patronal “há a constante troca de conhecimento entre os associados, que, por participarem de uma mesma atividade econômica, padecem das mesmas vicissi-tudes e, por conseguinte, a experiência de êxito de um pode servir de exemplo para outro”.

Contribuições sindicais: peças indispensáveis

Para prestar serviços, realizar projetos e ações que garantam a representação sindical, os sindicatos precisam arrecadar dinheiro para custear os gastos fixos com aluguel, funcionários, água, luz, telefo-ne, Internet, envio de correspondências e demais despesas com a manutenção da estrutura. Por isso, conforme ressalta Alves, “as contribuições

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sindicais são indispensáveis à sustentação finan-ceira das entidades para essa atuação”.

As arrecadações realizadas pelos sindicatos são cha-madas de contribuições sindicais e são elas que for-mam a receita do sindicato, sendo consideradas pa-trimônio. Segundo a legislação vigente, ditada pela Constituição e pela Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT, existem quatro contribuições sindicais:

a contribuição sindical, correspondente a um dia de trabalho, que é compulsória e prevista no arti-go 8º da Constituição, inciso IV e nos artigos 578 e seguintes da CLT;

a contribuição confederativa, também obrigatória e prevista no artigo 8º, inciso IV da Constituição;

a contribuição assistencial, cujo objetivo é sanar gastos do sindicato quando se fizer necessário, ten-do seu valor fixado em convenção coletiva de tra-balho e sendo obrigatória somente aos associados, conforme estabelece o artigo 513, letra e) da CLT;

a contribuição mensal ou mensalidade, que tem seu valor definido em convenção coletiva de tra-balho, tendo seu recolhimento facultativo e pre-visto no artigo 548 letra b) da CLT.

Conforme ressalta o advogado sindical da CNC, MacGregor, “o recolhimento da contribuição sin-dical em dia é fundamental para as entidades sin-dicais, para que possam fazer frente à defesa dos

interesses do segmento, objetivando fortalecer e contribuir para o desenvolvimento do setor. Cabe ressaltar que as contribuições sindicais pagas ao sindicato são para o custeio do Sistema Confede-rativo da Representação Sindical, que compreende o Sindicato, a Federação e a Confederação Nacio-nal. Ou seja, o seu pagamento contribui para o custeio de um sistema que dá a mais ampla prote-ção às empresas em todas as esferas”.

Os problemas da inadimplência

No caso dos sindicatos de pneus, o empresariado que tenha atividades relacionadas a pneus como atividade preponderante em seu capital deve pagar as contribuições ao sindicato de pneus de sua região, conforme o Artigo 581 da CLT, sendo que quando não há uma atividade preponderante deve ser pago o percentual correspondente a cada atividade e a cada sindicato que represente essas atividades.

Portanto, mesmo que uma empresa tenha as ati-vidades pneumáticas apenas como uma de suas várias atividades, o percentual relativo ao capital das atividades com pneus deve ser ao pago ao sin-dicato do ramo.

O advogado sindical da CNC diz que o não re-colhimento da contribuição sindical, além de en-fraquecer a representação, é passível de punições que vão desde a aplicação de multa de 10% nos primeiros 30 dias, acrescidos de multa de 2% por

1º dia útil de cada mês – Contribuição mensal (verifique junto ao

Sindipneus, ou ao seu sindicato, o valor exato de sua mensalidade)

31 de janeiro de cada ano – Contribuição sindical patronal, cujo valor

é baseado no capital social da empresa

31 de maio de cada ano – Contribuição confederativa, com valor

fixado em Assembleia Geral

Procure o seu contador para sanar dúvidas e manter os pagamentos em dia.

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mês subsequente, bem como juros de 1% ao mês, mais correção monetária, conforme o artigo 600 da CLT, além de impedir a concessão de registros ou licenças para funcionamento, ou renovação, bem como a concessão de alvarás de funciona-mento, conforme o artigo 608 da CLT. “A contri-buição sindical é obrigatória para todos aqueles que participam da categoria econômica/profis-sional, segundo o artigo 579 da CLT, enquanto a contribuição confederativa, a assistencial e a asso-ciativa são devidas pelos associados ao sindicato”, reforça MacGregor.

Como informa o superintendente regional do MTE em Minas Gerais, Alysson Alves, o MTE au-xilia os entes sindicais quando há constatação de não recolhimento das contribuições compulsórias por parte dos representados, essencialmente re-alizando mediações e fiscalizações, por se tratar de atributo passível de notificação e/ou autuação: “os inadimplentes estão sujeitos à autuação, com subsequente imposição de sanção administrativa, no caso de constatação do não recolhimento por

parte do auditor fiscal do trabalho e também à condenação em ação de cobrança promovida pelo sindicato representante”.

Além dos problemas financeiros para os devedo-res, como multas e juros pela inadimplência, a fal-ta de pagamento em dia impede que os sindicatos tenham os recursos financeiros para promover as ações necessárias para fortalecer o setor. Mas além de pagar em dia, os empresários sindicalizados de-vem, acima de tudo, participar, tornarem-se pe-ças essenciais para o sindicato que os representa, como indica MacGregor da CNC: “é importante a participação empresarial no dia a dia do sindicato, seja na sua estrutura, seja como associado.

Assim, não apenas garantirá a representatividade da entidade, como, também, contribuirá para o desenvolvimento de seu setor, trazendo informa-ções de sua atividade empresarial bem como seus anseios e preocupações, fazendo com isso que a representação sindical esteja mais próxima das re-ais necessidades do empresariado”.

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.CENÁRIO

A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. O seu recolhimento é de natureza

tributária, compulsória e é anual, devendo ser quita-da por todos aqueles que participam de uma deter-minada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. A contribuição se dá pelos empregadores no mês de janeiro, e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. Sua dis-tribuição se faz por meio de sindicatos, federações, confederações e da Conta Especial Emprego e Salá-rio, administrada pelo Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE).

Sabemos que qualquer instituição necessita de recur-sos financeiros para representar seus interesses, reali-zar projetos, desenvolver ações e prestar serviços aos seus associados.

Em vários sindicatos, as principais fontes de recei-tas são as contribuições sindicais e as contribuições associativas, aquelas pagas mensalmente por seus associados, que, na maioria das vezes, são valores simbólicos.

Por isso, empresário, peço aqui a sua atenção: per-mita que a sua entidade representativa acompa-nhe, junto ao contador de sua empresa, o processo para o seu devido enquadramento sindical. Exis-

tem empresas que recolhem de forma indevida a sua contribuição. A título de exemplo, cito o caso de empresas com atividade industrial que reco-lhem como atividade comercial e vice-versa. Isso aumenta ainda mais a dificuldade dos sindicatos na geração de recursos.

É muito comum ouvir empresários reclamando como é difícil ter empresa neste país. Concordo. Mas mais difícil é entender por que poucos fazem algo para amenizar as dificuldades. Mais difícil ainda é a parti-cipação da classe empresarial na vida sindical.

Nos últimos anos, puderam ser observados o cresci-mento e a mobilização de várias classes em busca de seus interesses. E como diz o ditado: “quem chega primeiro, bebe água limpa!”. Sou testemunha de vá-rias conquistas de setores representativos e organi-zados, que não estão perdendo as oportunidades e conseguindo melhores condições para se manterem vivos e competitivos.

Pior do que a falta de dinheiro é a falta de interesse e participação dos empresários no sindicato. Sabemos que o tempo é muito escasso, mas a participação em qualquer entidade é muito importante para que a re-presentação e os interesses possam ser defendidos e mais, conquistados.

Rogério Pereira dos Santos – Presidente Sindibores – Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchu-tagem de Pneus no Estado do Espírito Santo.E-mail: [email protected]

A IMPORTÂNCIADO RECOLHIMENTODA CONTRIBUIÇÃO

SINDICAL

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.PNEUS E FROTAS

CONSERTOS

Vou começar esta edição fazendo uma pergun-ta: para que serve um conserto no pneu?

Basicamente poderíamos responder que serve para reparar algum dano. Certo. Mas essa é apenas a função mais básica, primária. Um conserto vai, na verdade, muito além. Sua aplicação, se feita ime-diatamente após a ocorrência do dano, irá preservar a carcaça durante sua utilização e garantir seu total aproveitamento nessa vida e nas reformas futuras.

Agora, se não foi feito o reparo adequadamente, ao ser recebido na reformadora, o conserto tem a fina-lidade de fazer com que um pneu danificado possa ser aproveitado, caso ainda já não esteja irremedia-velmente condenado. E é aqui que começam alguns dos problemas de relacionamento entre reformado-res e transportadores.

Já ouvi muito frotista e caminhoneiro dizerem que conserto é problema do reformador. Mas não é. É problema do pneu, ou melhor, é o fato de existir um problema no pneu que faz com que seja necessário aplicar um conserto.

E quem tem esse tipo de pensamento costuma achar que consertos não devem ser cobrados. Tudo bem se acha que não deve pagar por um conserto, mas deve reconhecer que, nessas condições, o reforma-dor também não deve aplicar.

Na verdade, o conserto é um artifício do qual o refor-mador é obrigado a lançar mão para transformar um “bagulho” numa carcaça minimamente aproveitável. E sua aplicação irá resolver um problema que aconte-ceu muito antes, na mão do motorista. Afinal, qualquer dano que possa acontecer não só aos pneus, mas tam-bém ao veículo, só acontece durante o uso. Caminhão parado não quebra, assim como pneu parado não fura.

A melhor maneira que conheço de resolver esse im-passe entre quem usa e quem reforma, é explicar correta e detalhadamente o que o pneu tem, porque precisa de conserto, e que conserto é esse. E, se ain-da restar alguma dúvida, existem dois caminhos. O primeiro é o dono do pneu ir pessoalmente ver de perto o seu pneu e o dano que ele tem. O segundo é recusar e devolver o pneu sem reformar.

Mas não devemos chegar a extremos, nem de um lado nem de outro. Obviamente o reformador pode, a título de cortesia, não fazer a cobrança dos con-

sertos, mas longe de ter a obrigação de fazê-lo de graça. No meu ponto de vista, o reformador deve ter critérios sobre o assunto.

O primeiro é ter uma tabela de preços, com valores diferentes para um mesmo conserto, se for aplicado no processo de reforma ou se é somente conserto. Quando aplicado na reforma, a mão de obra e a vul-canização do reparo já estão pagas. Outra situação possível é não cobrar conserto de até um determinado tamanho, daqueles aplicados a danos menores, em dimensão e gravidade. A partir desse limite, deve ser cobrado. Também já encontrei quem faça uma espé-cie de proporção em que cobrar consertos ou não de-pende da quantidade de pneus que o mesmo cliente envia para reforma. Para um frotista que envia 100 pneus por mês, dos quais 10% precisem de reparos, a aplicação do conserto é uma cortesia, enquanto para aquele que envia uns poucos pneus, ou que seja um cliente esporádico, todos os consertos são cobrados.

Sabemos que algumas aplicações são muito críticas e os danos aos pneus, uma constante. Transporte de lixo, mineração, concreto, operações em canteiros de obras, estradas mal conservadas, rodagem com excesso de peso, calibragem irregular, uso além dos limites, são todas situações que causam danos aos pneus e a necessidade de consertos é frequente.

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Outra situação comum é um pneu que foi conserta-do durante sua utilização, numa borracharia de beira de estrada e, ao chegar à reformadora, verifica-se que não é o conserto adequado. Manchão diago-nal aplicado em pneu radial; reparo de câmara de ar aplicado em pneu; conserto a frio aplicado com cola preta; conserto a quente feito com um pedaço de câmara de ar velha; manchão aplicado na posição errada; e outros tantos absurdos. Quando um novo conserto é aplicado, o transportador acha que não era necessário, e aí começa a discussão.

Nesse caso, nada melhor que mostrar o que está er-rado antes de reformar. Ou, pelo menos, comunicar e pedir que autorize que seja refeito porque muitas vezes o cliente não pode se deslocar até o local. Uma alternativa de comunicação de baixíssimo custo e al-tamente eficiente, disponível a qualquer um hoje em dia é tirar uma foto com máquina digital e enviar para o cliente. Além de mostrar como é o dano ou por que o reparo deve ser substituído, a imagem pode ser arquivada e ser utilizada como um comprovante da ação e da situação. Com o tempo, irá formar um histórico das situações habituais da reformadora em geral e do cliente em particular.

Por falar em reparo inadequado, é comum vermos em empresas de transporte que possuem borracha-ria própria o uso de reparos inadequados como nos casos em que dispõem somente de manchões diago-nais, que são aplicados em todos os pneus, inclusive nos radiais. E, muitas vezes, a razão disso é apenas uma questão de preço.

O comprador geralmente nem conhece as diferenças entre um manchão para pneu diagonal e outro, para

pneu radial. Quando faz a cotação de preços, não especifica qual o tipo que necessita, e quem vende também não pergunta nem explica. Tudo é decidido pelo menor preço, mesmo que se esteja compran-do um produto inadequado. E no final das contas, o borracheiro, ao usar o material errado, coloca em ris-co a vida do motorista, pois o pneu pode não resistir a um novo impacto.

É muito importante que o reformador explique ao transportador, e este ensine a todos os seus colabora-dores, as diferenças entre os diversos tipos de repa-ros. Obviamente que não se pretende que se tornem especialistas, mas é muito importante que tenham conhecimento sobre o assunto. Ao parar numa bor-racharia na estrada, devem acompanhar o serviço até o final, até a roda estar montada novamente no veículo. Nada de deixar o pneu para consertar e, en-quanto isso, aproveitar para almoçar, telefonar para casa ou ver o resultado do jogo do time do coração. Isso evitará que sejam aplicados reparos inadequa-dos que podem vir a condenar o pneu por não cum-prir sua função corretamente.

Por falar nisso, uma situação frequentemente rela-tada por borracheiros é que eles até têm o reparo adequado, mas o próprio motorista exige a aplicação de outro, seja por questão de preço, seja por pressa em ir embora. Mas como se diz, a pressa é inimiga da perfeição; e quem tem pressa, come cru.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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QUANDO O PRESENTE DE NATAL CHEGA PELOS CORREIOS

FAZENDO A DIFERENÇA

Em plena era do e-mail, parece que as crianças têm mantido a tradição de enviar cartas, pelo menos na época do Natal. No último ano, so-

mente no Brasil, cerca de dois milhões de crianças ca-rentes enviaram cartas ao Papai Noel, segundo a Em-presa Brasileira de Correio e Telégrafos – os Correios.

As histórias sobre a origem do destinatário dessas car-tas são diversas, mas a mais tradicional é a de que ele seria inspirado na figura do bispo turco Nicolau, nasci-do por volta do século três depois de Cristo. Historia-dores relatam que Nicolau ajudava os pobres deixando moedas próximas às chaminés das casas. Hoje São Ni-colau é representado pela figura de um bom velhinho, com seu roupão vermelho, que traz presentes para as crianças na noite de Natal. No entanto, muito além do mito infantil, geralmente, quem faz às vezes do Papai Noel são os pais, que costumam atender aos desejos dos filhos e presenteá-los.

Mas, se praticamente todas as crianças desejam um presente de natal, nem todos os país têm condições financeiras de comprar algo para dar aos filhos. Então o que fazer para não deixar as cartas ao Papai Noel das crianças em situação de carência sem resposta? Pensando nisso, os Correios começaram, há mais de 20 anos, a promover a Campanha Papai Noel dos Correios, oficializada no ano de 1997.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Cor-reios, o Papai Noel dos Correios é uma ação corpora-tiva, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais dos Correios em todos os estados do Brasil, e que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao Papai Noel. O objetivo central da campanha, para os Correios, é manter a magia do Natal. Mas não é só isso: além de estimular a redação de cartas manuscritas pelas crianças, incen-tivando a escrita, o projeto visa a atender aos pedidos de presentes de Natal de crianças em situação de vul-nerabilidade social, estimulando o voluntariado den-tro e fora da empresa e incentivando a solidariedade dos empregados e da sociedade. Todos os envolvidos no projeto são voluntários, sejam eles funcionários ou não dos Correios, o que faz da campanha uma gran-de ação social.

Como funciona o Papai Noel dos Correios

No projeto, crianças carentes de até 10 anos de idade enviam cartas com seu pedido ao Papai Noel, e as car-tinhas são colocadas à disposição das pessoas para ado-ção, não havendo a garantia de que todas as cartas serão adotadas. Segundo os Correios, para a adoção, é dada prioridade às cartas escritas por crianças que não tenham

por Ruleandson do Carmo

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Papai Noel dos Correios

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sido contempladas com presentes no ano anterior, que contenham pedidos de brinquedos e que indiquem con-dição socioeconômica familiar condizente com o projeto.

São descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou aquelas com endereços repetidos. Por isso, a empresa informa que não é necessário enviar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Os Cor-reios alertam para o correto preenchimento do nome e endereço com CEP – Código de Endereçamento Postal. Além disso, cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, aparelhos de MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios adotados pela campanha para o atendimento de pedidos são a ra-zoabilidade e a possibilidade. Após a carta ser adotada, a pessoa pode entregá-la em qualquer agência dos Cor-reios, pois o envio do presente para a criança é gratuito.

Adotando cartas e fazendo a diferença

No último ano, nos dias que antecederam o natal, a educadora física Raquel Lanna reservou algumas horas para ir à agência central dos Correios em Belo Horizon-te e escolher uma entre as milhões de cartas recebidas pelo Papai Noel dos Correios. Em uma mesa repleta de cartas e de pessoas lendo atentamente os pedidos de presentes, Raquel selecionou uma das mais de 400 mil cartas adotadas pela sociedade no último ano. “Eram muitas cartas e se eu pudesse teria adotado todas, pois acho importante participar, ajudar e fazer o Natal de crianças carentes um pouco mais feliz. Essas crianças não têm uma vida fácil e se pelo menos na noite de Natal elas puderem ter momentos de alegria já é muito bom”, desabafa a educadora física.

Mesmo desempregada, Raquel fez questão de utilizar uma parte de suas economias para adotar uma carta. Mas dentre tantas cartas, qual terá sido o critério de Raquel para selecionar uma criança a ser presenteada? “Era uma quantidade enorme de cartas e pedidos dos mais variados tipos, tinha de skate, patins, tênis caros, jogos, bonecas, mas a maioria era de patins. Busquei uma carta que pedisse material escolar, pois acho que é uma forma excelente não só de presentear, mas de incentivar o estudo, contribuindo assim com o futuro dessas crianças carentes. Pois não basta dar presentes e pensar que isso fará a vida delas feliz, o presente é somente um agrado, mas a educação é o caminho para que elas tenham a chance de ter uma vida melhor”.

Assim, a educadora física presenteou uma criança da região metropolitana de Belo Horizonte com um kit es-colar que ficou até mais caro do que outras opções de presentes pedidos. “Acho que o material escolar é mais necessário a uma criança carente do que outras opções, mas se eu pudesse também daria brinquedos, roupas, o que estivesse ao meu alcance”, diz.

Como colaborar com o Papai Noel dos Correios

Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e tria-gem das cartas, quanto para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com a “Casa do Papai Noel” de sua região. Para saber o telefone para con-tato com a “Casa do Papai Noel” mais próxima de sua cidade, basta ligar para 3003-0100 em capitais, regiões metropolitanas e cidades sede de DDD ou para 0800 -725 7282 nas demais localidades.

ara pai on-de

ais,ou

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28 |

Pne

us &

Cia

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“Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você,meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei quenão é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de

você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”

Carlos Drummond de Andrade

“Loucura é fazer sempre as mesmas coisas equerer resultados diferentes.”

Ana Abrantes

“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar avida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia.

Pois o triunfo pertence a quem se atreve.”

Charles Chaplin

“Solidários, seremos união. Separados uns dosoutros, seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos

a realização de nossos propósitos.”

Bezerra de Menezes

“A coisa mais importante da vida não é a situaçãoem que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.”

Oliver Wendell Holmes

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupasusadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os

nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos

ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

Fernando Pessoa

VALORES & VALORES

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A FORÇA DA UNIÃO

VIVER BEM29 | Pneus &

Cia.

Fusões, aquisições e joint ventures sempre acon-teceram no mundo corporativo, mas foram in-tensificadas no decorrer desta década. A busca

por maior competitividade tem conduzido o mercado a um processo de concentração. A regra é unificar operações para reduzir custos operacionais.

Os exemplos são variados. Itaú e Unibanco, no seg-mento bancário; Submarino e Americanas, no comér-cio eletrônico; Gafisa e Tenda, na construção civil; Sadia e Perdigão, no setor alimentício; Casas Bahia e Pão de Açúcar, entre os supermercadistas. E ainda te-mos as incursões de empresas brasileiras no exterior, com destaque para a compra da Pilgrim’s pela Friboi, da Inco pela Vale, e mais recentemente, da Burger King pela ABInBev.

Note que em todos estes casos estamos diante de empresas de grande porte. De fato, desde sempre, as grandes corporações compreenderam que melhor do que uma boa briga é um bom acordo, de tal forma que em muitos mercados encontramos a polarização da disputa pela liderança entre duas ou três compa-nhias. Assim nasceram muitos dos oligopólios e, por consequência, alguns conselhos governamentais em defesa da livre concorrência.

Contudo, entre as pequenas e médias empresas o quadro é bem adverso. Elas tendem a cultivar uma

grande rivalidade, enxergando concorrentes como inimigos mortais. Neste contexto, chegam até a pra-ticar dumping (vender abaixo do custo) para ganhar clientes de tal modo que o final desta história é sem-pre a guerra de preços que reduz as margens de lucro e fragiliza as empresas.

É neste cenário que sindicatos e associações de clas-se ganham evidência, pois lutam por interesses co-muns do empresariado, ora pleiteando do governo a adoção de uma política tributária mais favorável capaz de estimular a geração de emprego e renda, ora combatendo o contrabando e as importações subfaturadas que reduzem a competitividade, ora confrontando a concorrência desleal praticada por empresas informais.

No mercado de pneumáticos, seja você industrial, re-cauchutador, recapador, revendedor, concessionário ou prestador de serviço, se a sua empresa ainda não é afiliada a alguma entidade do setor, considere fazê-lo em seus planos deste final de ano.

Este é o melhor caminho para fortalecer o setor e tor-nar seu negócio ainda mais próspero!

Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista E-mail: [email protected]

“A UNIÃO DO REBANHO OBRIGAO LEÃO A DEITAR-SE COM FOME.”

(PROVÉRBIO AFRICANO)

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GUIA DOS ASSOCIADOS30

| P

neus

& C

ia.

BELO HORIZONTE

PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065

BETIM

AD PNEUS JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

TREVISO/RECAMICBETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200

REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

CAMPO BELO

RECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770

RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ALFENAS

ANDRADAS

RECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAXÁ

PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

BARBACENA

ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553

PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

TC PNEUSBARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

ARAGUARI

FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000

BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000

PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781

TC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778

FON FON PNEUSCARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000

CURINGA DOS PNEUSPAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700

CURINGA DOS PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899

LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA

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31 | Pneus & C

ia.

CONTAGEM

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700

CARDIESEL– GRUPO VDLGUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000

VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDLJARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500

CAPELINHA

PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

PNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

DIVINÓPOLIS

FORMIGA

TC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

CORONEL FABRICIANO

AUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

PNEUSHOPPING LTDA.CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

DIAMANTINA

PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

CONSELHEIRO LAFAIETE

CURINGA DOS PNEUSSANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715

MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

RECAPAGEM SANTA HELENAÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869

GOVERNADOR VALADARES

RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

GUAXUPÉ

RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205

RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IGARAPÉ

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32 |

Pne

us &

Cia

.

PATOS DE MINAS

AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500

RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

PITANGUI

SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444POÇOS DE CALDAS

POÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

ITAMARANDIBA

NOVA LIMA

JOÃO MOLEVADE

RG PNEUS LTDA.CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033 / 3851-6404

TC PNEUS MATRIZ CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

JUIZ DE FORA

AM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400

RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

LAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LAVRAS

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MATIAS BARBOSA

PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874

MONTES CLAROS

RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099

RECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

MURIAÉ

CACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

NANUQUE

RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

PARÁ DE MINAS

PARACATU

FON FON PNEUSPOSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUSINDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599

RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599 JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020

PATROCÍNIO

AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220

RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITABIRITO

CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313

TREVISO/RECAMICANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800

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GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSPRADO - TEL.: (31) 3291-6979

VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600

BELO HORIZONTE

PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM

VISCONDE DO RIO BRANCO

RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSBARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017

POUSO ALEGRE

DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUSCRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688

SANTA LUZIA

UBÁ

PNEUSOLALAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869

FON FON PNEUSBOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789

SÃO DOMINGOS DO PRATA

RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724

BRISA PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333

SÃO LOURENÇO

SETE LAGOAS

RECAPAGEM CASTELO LTDA.UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099

UBERABA

TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511

AD PNEUSPARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886

VARGINHA

REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3848-8062

TIMÓTEO

TORQUE DIESEL LTDA.CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300

FRANSSARO PNEUSSAN RAFAEL II - TEL.: (32) 3532-9894

JACAR PNEUS LTDA.RODOVIA UBÁ/JUIZ DE FORA - (32) 3539-2800

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869

RECAPAGEM SANTA HELENAJARDIM INDUBERAVA - TEL.: (34) 3336-6615SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822

RECAPAGEM SANTA HELENACUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300

UBERLÂNDIA

DPASCHOALDISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020

AD PNEUSJARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293

CURINGA DOS PNEUSCANAAN - TEL.: (31) 3773-1717

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020

AUTO SETE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA. – GRUPO VDLPIEDADE - TEL.: (31) 2107-5000

VADIESEL - VALE DO AÇO LTDA. – GRUPO VDLNÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2109-1000

UBERLÂNDIA CAMINHÕES E ÔNIBUS – GRUPO VDLMARTA HELENA - TEL.: (34) 2102-8500

TEÓFILO OTONI

TEÓFILO OTONI DIESEL – GRUPO VDLVILA RAMOS - TEL.: (33) 3529-2500

33 | Pneus & C

ia.

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EcoTread Vipal. Tecnologia em movimento.

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A Vipal está na estrada há quase 4 décadas e em cada km desse caminho nós nunca deixamosde evoluir. Sempre investimos pesado em novas tecnologias para garantir bandas de rodagemcada vez mais seguras, duráveis e econômicas. Uma prova disso é que agora novamentea Vipal sai na frente com uma das maiores inovações em reforma de pneus: as bandasVipal EcoTread. Graças ao seu composto diferenciado, as bandas Vipal EcoTread garantemmais quilometragem, menor consumo de combustível e mais lucratividade para você.Com isso, a Vipal reafirma mais uma vez que sustentabilidade no transporte não é apenasum discurso, é um compromisso com o planeta e com cada um de nossos clientes.

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