36
ANDREA JORGE FOGOLIN CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM RELAÇAO AS SUAS COMPETENCIAS PARA UM MELHOR DESENVOLVIMENTO DE SUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO

SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ANDREA JORGE FOGOLIN

CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM RELAÇAO AS SUAS COMPETENCIAS PARA UM MELHOR DESENVOLVIMENTO DE SUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO

CAMPO GRANDE2011

Page 2: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ANDREA JORGE FOGOLIN

CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM RELAÇAO AS SUAS COMPETENCIAS PARA UM MELHOR DESENVOLVIMENTO DE SUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde da Família, visando à preocupação em capacitar os ACS para desenvolver corretamente as ferramentas de trabalho, sob a orientação do professor tutor Luciano Trindade.

CAMPO GRANDE2011

Page 3: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 05

2 - REVISÃO LITERÁRIA ------------------------------------------------------------------------- 06

2.1 - INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA DE DADOS PARA REALIZAÇÃO

DE DIAGNÓSTICOS ----------------------------------------------------------------------------------

07

2.1.1 - Cadastro das Famílias ----------------------------------------------------------------------- 07

2.1.2 - Mapeamento da Área de Atuação --------------------------------------------------------- 07

2.1.3 - Visita Domiciliar ------------------------------------------------------------------------------ 07

2.1.4 - Etapas do Planejamento das Ações na ESF --------------------------------------------- 08

3 - FERRAMENTAS DE TRABALHO ---------------------------------------------------------- 09

3.1 - FICHA A - CADASTRAMENTOS DE FAMÍLIAS- ORIENTAÇÃO DE

PREENCHIMENTO ----------------------------------------------------------------------------------- 09

3.2 - FICHA B - ACOMPANHAMENTO DE GESTANTES – GES --------------------------- 10

3.2.1 - Ficha B - Acompanhamento de Hipertensos – HA ------------------------------------ 10

3.2.2 - Ficha B - Acompanhamento de Diabéticos – DIA -------------------------------------- 10

3.2.3 - Ficha B - Acompanhamento de Tuberculose – TB ------------------------------------- 10

3.2.4 - Ficha B - Acompanhamento de Hanseníase – HAN ------------------------------------

10

3.3 - FICHA C - CARTÃO DA CRIANÇA --------------------------------------------------------- 10

3.4 - FICHA D - REGISTROS DAS ATIVIDADES DIÁRIAS DO ACS ---------------------- 11

3.5 - FICHA SSA2 – SITUAÇÃO DE SAÚDE E ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS

NA ÁREA ------------------------------------------------------------------------------------------------ 11

4 - OBJETIVOS --------------------------------------------------------------------------------------- 12

4.1 - GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------- 12

4.2 - ESPECÍFICOS ------------------------------------------------------------------------------------ 12

5 - METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------------------- 13

6 - RESULTADOS OBTIDOS ---------------------------------------------------------------------- 14

7 - VISÃO DA MÉDICA ----------------------------------------------------------------------------- 15

8 - CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 16

ANEXO A – FICHA A – Cadastramento --------------------------------------------------------- 17

Page 4: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ANEXO B – FICHA B – Acompanhamento Gestante – GES ------------------------------- 19

ANEXO C – FICHA B – Acompanhamento de Hipertensos – HÁ -------------------------- 20

ANEXO D – FICHA B – Acompanhamento de Diabéticos – DIA --------------------------- 21

ANEXO E – FICHA B – Acompanhamento Tuberculose – TB ------------------------------ 22

ANEXO F – FICHA B – Acompanhamento de Hanseníase – HAN ------------------------- 23

ANEXO G – FICHA D – Ficha para Registro, Procedimentos e Notificações ------------ 24

ANEXO H – Situação de Saúde e Acompanhamento das famílias na Área --------------- 25

REFERENCIAS --------------------------------------------------------------------------------------- 26

Page 5: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

1 – INTRODUÇÃO

O agente comunitário de saúde é um personagem muito importante na

implementação do Sistema Único de Saúde, fortalecendo o elo entre as necessidades

relacionadas à saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas condições de

vida. É a ponte entre população, profissionais e serviços de saúde de sua comunidade

(BRASIL, 1991. p.5).

Segundo silva (2001), os Agentes Comunitários de saúde não dispõe de instrumentos

e tecnologias para realizarem suas funções e isso faz com que acabem trabalhando com a

religião, os sabores, os recursos das famílias e comunidade. A concepção de formação do

ACS busca a necessidade de escolaridade, autonomia intelectual, domínio de conhecimento

técnico-científico, capacidade de curto planejamento, gerenciamento tempo e espaço de

trabalho, exercitar criatividade, trabalhar em equipe, consciência das implicações éticas de

seu trabalho (Brasil 2004).

Trabalhar na área de saúde é atuar em um mundo onde um conjunto de trabalhadores

diversos se encontra para produzir cuidado à saúde da população. Se pensarmos no conjunto

de trabalhadores de saúde poderá observar que, cada trabalhador atua em certo lugar, tem

determinadas responsabilidades e produz um conjunto de ações para que esse objetivo seja

alcançado.

Atualmente no Brasil mais de 20 mil agentes comunitários de saúde estão em atuação,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, com ações de promoção e

vigilância em saúde. (Dirigente da Fundação Nacional de Saúde, Brasil, 1991. p.5).

Reconhecemos que o processo de qualificação dos agentes deve ser permanente com

o uso adequado de suas ferramentas, para um melhor desenvolvimento de suas atividades e

conseqüentemente da Estratégia Saúde da Família.

Espera-se com esta capacitação melhores perspectivas de ampliação do acesso da

população, com integralidade e humanização do atendimento, e principalmente o

estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade

entre os profissionais de saúde e a população.

5

Page 6: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

2 - REVISÃO LITERÁRIA

“O trabalho dos ACS é considerado uma extensão dos serviços de saúde dentro da

comunidade, é quem está mais próximo dos problemas que afetam a comunidade.” (BRASIL,

2009, p.23). Sua ação favorece a destacar e transformar os problemas que afetam a qualidade

de vida das famílias, como aquelas relacionadas ao saneamento básico, destinação do lixo,

condições precárias de moradia, situações de exclusão social, desemprego, violência intra-

familiar, drogas licitas e lícitas, etc. Seu trabalho tem como principal objetivo contribuir e

melhorar a vida das pessoas e da comunidade. As famílias e pessoas que pertencem a sua área

de atuação devem ser acompanhadas por meio de visita domiciliar na qual se desenvolvem

ações de educação em saúde. O ACS deve:

Identificar áreas e situações de risco individual e coletivo.

Encaminhar as pessoas ao serviço de saúde sempre que necessário.

Orientar as pessoas de acordo com as instruções da equipe de saúde.

Acompanhar a situação de saúde das pessoas para ajudá-las a conseguir bons

resultados.

Situação de risco são aquelas em que a probabilidade da pessoa adoecer ou mesmo

padecer é muito maior. Ex: bebes de baixo peso, crianças desnutridas, mães fumantes,

alcoólatras e droga ditas, gestantes que não fazem o pré-natal, gestantes fumantes, diabéticas,

hipertensas. Pessoas em situação de violência, pessoas obesas de vida sedentária com ou sem

uso de tabaco/álcool. Na situação de risco pode haver agravantes que dificultam as pessoas de

terem acesso às unidades de saúde, como:

Posto de Saúde longe da Comunidade.

Ausência de condições para acesso das pessoas com deficiência física (banheiros não

adequados e falta de espaços para cadeira de rodas).

Transporte urbano insuficientes.

Horários e dias de atendimento restritos, ou em desacordo com a disponibilidade da

população.

Burocratização no atendimento.

Preconceitos raciais, religiosos, culturais e sociais.

Capacidade de atendimento insuficiente.

Haverá acessibilidade quando esse conjunto de fatores contribuírem para acesso do

usuário ao serviço de saúde. A equipe de saúde precisa conhecer a realidade da comunidade e

6

Page 7: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

com isso reunir informações necessárias para realizar diagnósticos, planejamentos e execução

de ações.

Diversos instrumentos que podem ser utilizado para coleta dos dados. A soma de

todos ajuda na construção do diagnóstico. Cadastros das famílias, mapa da comunidade, visita

domiciliar/entrevista e reuniões são alguns exemplos.

2.1 - Instrumentos Utilizados para Coleta de dados para realização de diagnósticos

2.1.1 – Cadastro das Famílias

A etapa inicial do trabalho é o cadastramento das famílias de sua micro-área

(território de atuação) com no máximo 750 pessoas. Para o cadastramento é usado ficha

especifica. Conhecer o numero de pessoas da comunidade por faixa etária e sexo é

importante, pois há doenças que acometem mais crianças do que adultos ou mais mulheres do

que homens, que influenciará no planejamento da equipe.

2.1.2 - Mapeamento da área de atuação

É o desenho da sua área de atuação, é uma ferramenta indispensável para seu

trabalho. Ele favorece conhecer os caminhos mais fáceis para chegar aos locais; planejar as

visitas de cada dia sem perder tempo; marcar as micro-áreas de risco, identificar com

símbolos situações de risco; identificar com símbolos os grupos prioritários (gestantes, idosos,

hipertensos, diabéticos, acamados, crianças menores de 5 anos, pessoas com deficiência,

usuários de drogas, pessoas com hanseníase e tuberculose, etc.)

2.1.3 - Visita domiciliar

É por meio de visita domiciliar e da sua inserção na comunidade que o agente de

saúde vai compreendendo a forma de viver, as crenças, a dinâmica de vida das famílias por

7

Page 8: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ele acompanhadas. Baseia-se no respeito, atenção, valorização, compromisso e ética. O

trabalhador de saúde deve ter boa capacidade de comunicação, usando linguagem acessível,

simples e precisa, ser gentil, favorecendo o vinculo e uma relação de confiança, ter tolerância

aos princípios e a crenças e valores que não sejam os seus próprios. Ter conhecimentos

técnicos. Buscar apoio junto a outros profissionais quando não souber responder alguma

pergunta.

2.1.4 - Etapas do Planejamento das ações na ESF

Diagnóstico: é a realidade local, é o momento da identificação dos problemas, suas

causas e conseqüências e principais características da comunidade.

Plano de ação: é o momento em que a equipe de saúde, grupos e população

interessada definem aqueles que são passiveis de intervenção e que contribuem

para a melhoria da saúde da comunidade, deve ser claro e preciso.

Execução: operacionalização do plano de ação.

Acompanhamento e avaliação: identificar resultados alcançados e se necessário

novo diagnostico ou reformulação do já existente.

8

Page 9: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

3 - FERRAMENTAS DE TRABALHO

O SIAB- Sistema de Informação da Atenção Básica é composta por cinco fichas:

Ficha A, ficha B, ficha C, ficha D e ficha SSA2 que serão descritas a seguir.

3.1 - Ficha A - Cadastramentos de famílias- Orientação de Preenchimento

As anotações na ficha devem ser feitas de preferência a lápis. No Alto, à esquerda

está identificada a ficha A. As informações registradas vão para a secretaria de saúde do

município, desta, para a secretaria de saúde do estado e, posteriormente, para o departamento

de atenção básica do ministério da saúde.

É uma forma de o governo federal saber a realidade de saúde das pessoas nos

municípios brasileiros. Nesta ficha contém o endereço da família, o nome da rua, o numero da

casa, o bairro, o CEP e o estado. Logo abaixo estão os espaços para o número referente ao

IBGE, o código de município, segmento e área. Depois os três quadrinhos para o próprio

agente comunitário de saúde registrar o número da família na ficha.

A primeira família será o numero 001 a décima 010 a décima terceira 013 e a

centésima será 100 e assim por diante. Por fim o espaço para data, onde o ACS deve colocar

dia, mês e ano que esta sendo feito o cadastramento daquela família. Abaixo da palavra nome

a uma linha reservada para cada pessoa da família de quinze anos para cima.

À direita estão os campos para data de nascimento, idade e sexo, caso não tenha a

informação da data de nascimento anotar a idade que a pessoa diz ter. A um espaço para

colocar se a pessoas é alfabetizada ou não depois vem o espaço reservado para informar a

ocupação de cada um (se a pessoa tiver mais de uma ocupação registre aquela a que se dedica

a mais horas de trabalho).

Por fim, vem o quadro para registrar o tipo de doença ou condições em que se

encontra a pessoa (alcoolismo, deficiência física ou mental, dependência física, idosos

acamados, dependência de drogas).

A segunda parte do cadastro é para identificar pessoas de zero a quatorze anos,

onze meses e vinte e nove dias. Seu preenchimento é semelhante, só incluindo se frequenta a

escola ou não. No verso da ficha as anotações são feitas para mostrar as situações de moradia,

saneamento e outras informações importantes da família como: tipo de casa, destino do lixo,

tratamento da água no domicílio, abastecimento de água, destino de fezes e urina e

fornecimento de energia elétrica.

Na metade de baixo da ficha estão os quadros reservados para outras informações:

9

Page 10: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Em caso de doença o que procura.

Meios de comunicação que mais utiliza.

Participa de grupos comunitários.

Meio de transporte que utiliza.

Plano de saúde (nome do plano e numero de pessoas cobertas).

3.2 - Ficha B - Acompanhamento de Gestantes – GES

Na ficha B o ACS cadastra e acompanha mensalmente o estado de saúde das

gestantes. A cada visita os dados serão atualizados.

3.2.1 - Ficha B - acompanhamento de hipertensos – HÁ

Cadastro mensal para acompanhamento de pessoas com diagnóstico médico de

hipertensão arterial.

3.2.2 - Ficha B - acompanhamento de diabéticos – DIA

Cadastro realizado para casos de diabetes com diagnóstico realizado pelo médico, o

acompanhamento de ser mensal. Os casos de diabetes gestacional não devem ser cadastrados

nessa ficha.

3.2.3 - Ficha B - acompanhamento de tuberculose - TB

Cadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser

atualizadas a cada visita.

3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase – HAN

Cadastramento e acompanhamento mensal de pessoas com hanseníase e deve ser

atualizado em cada visita domiciliar. A cada cadastramento o ACS tem que se reunir com a

equipe.

3.3 - Ficha C - Cartão da Criança

É o instrumento utilizado para o acompanhamento da criança. É uma cópia das

informações pertinentes da Caderneta da Criança. Essa caderneta é produzida em dois

modelos distintos:

Uma para criança do sexo masculino.

E outra para a criança do sexo feminino.

10

Page 11: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Toda família que tiver criança menor de cinco anos deve conter uma Caderneta, que

servirá como fonte de dados que serão coletados pelos ACS.

3.4 - Ficha D - Registros das Atividades diárias do ACS

É utilizada por todos os profissionais da equipe de saúde. Cada profissional entrega

uma ficha D preenchida ao final do mês. O primeiro quadro da ficha é onde estão os espaços

para município, segmento, unidade, etc., e onde será preenchido pelo ACS e pelo enfermeiro

de sua unidade de saúde

No quadro destinado a informar sobre os “Procedimentos”, irão registrar nas duas

últimas linhas - “Reuniões e Visita Domiciliar”.

Reuniões: serão registrados os números de reuniões realizadas;

Visita domiciliar - serão registradas todas as visitas domiciliares;

No quadro de notificações é onde serão anotadas as notificações feitas sobre as

crianças menores de dois anos que tiveram diarréias e infecções respiratórias agudas.

Hospitalização – você deve preencher esse quadro cada vez que tomar conhecimento

de qualquer caso de hospitalização de pessoas da comunidade onde você atua no mês de

referência ou no mês anterior:

Data – registre dia e mês da hospitalização;

Nome – anote o nome completo da pessoa que foi hospitalizada;

Endereço – anote o endereço completo da pessoa que foi hospitalizada;

Sexo – marque F para feminino e M para masculino;

Idade – anote a idade em anos completos. Se a pessoa for menor de um ano, registrar a

idade em meses;

Causa – registre a causa da hospitalização informada pela família ou obtida por meio

de laudos médicos;

Nome do hospital – anote o nome do hospital onde a pessoa foi internada;

3.5 – Ficha SSA2 – Situação de saúde e acompanhamento das famílias na área

Consolida informações sobre o acompanhamento de saúde das famílias em sua área,

tendo como dados de preenchimento informações obtidas das fichas A, B, C e D. Os dados

são coletados do dia 1º até o último dia de cada mês, sendo de responsabilidade do enfermeiro

(a) a responsabilidade de orientar o preenchimento e condução das atividades.

11

Page 12: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

4 – OBJETIVOS

4.1 Geral

Destacar a importância dos instrumentos de diagnósticos usados pelos agentes de

saúde para um melhor desenvolvimento das estratégias da equipe.

4.2 Específicos

Enfatizar o trabalho dos agentes de saúde da ESF Central no município de

Sidrolândia.

Capacitar os agentes de saúde no que diz respeito as suas competências e

instrumentos.

Ajudá-los no preenchimento das fichas A. B, C, D e SSA2.

12

Page 13: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

5 - METODOLOGIA

A capacitação foi administrada no município de Sidrolândia na Estratégia Saúde da

Família Central, para os agentes de saúde, num período de três meses. Iniciou-se com o

estudo das suas competências e importância das mesmas, e posteriormente o preenchimento

correto das suas ferramentas de diagnóstico, ou seja, das fichas do SIAB- A, B, C, D e SSA2

procurando dar-lhes um melhor embasamento para uma melhor estruturação dos problemas

enfrentados por eles nas suas áreas descritas.

No final da capacitação foi proposto um estudo de caso de uma família escolhido por

eles para avaliá-los em relação ao uso correto das ferramentas, com o objetivo de desenvolver

estratégias para dar uma melhor resolutividade à família escolhida. Com isso mostrou-se a

importância correta dos dados e preenchimento das fichas, tanto para uma intervenção a curto

e em longo prazo.

13

Page 14: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

6 - RESULTADOS OBTIDOS

Melhor embasamento dos agentes de saúde para uma melhor resolutividade dos

problemas da população;

Melhor entrosamento com a equipe.

Maior consciência e importância do papel do agente dentro da equipe.

Agentes mais responsáveis no preenchimento de fichas;

Melhora na abordagem dos agentes nos diferentes perfis da população.

Visita domiciliar mais humanizada.

Melhores perspectivas de ampliação do acesso da população, com integralidade e

humanização do atendimento, e principalmente o estabelecimento de vínculos e a

criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre os profissionais de

saúde e a população.

14

Page 15: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

7 - VISÃO DA MÉDICA

Através do conhecimento de sua micro-área de atuação, o ACS poderá desenvolver

melhor as suas ações.

8 - CONCLUSAO

15

16

Page 16: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Conclui-se que o agente comunitário de saúde é a “mola mestre” da Estratégia Saúde

da Família, e é por meio deles que toda a equipe sabe dos problemas da comunidade. É por

isso que esta capacitação tornou-se necessária, pois, uma vez capacitados, estarão mais

habilitados para a correta coleta de dados e conseqüentemente um melhor planejamento das

ações.

De certo modo ao capacitarmos os agentes, estamos indiretamente respondendo a

muitas questões oriundas da população, pois, muitas perguntas jamais chegariam aos nossos

ouvidos. Os agentes se tornam muito cúmplices da população e este elo de confiança é de

suma importância ao bom andamento da unidade de saúde.

Anexo A – Ficha A - Cadastramento

17

Page 17: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –
Page 18: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –
Page 19: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Anexo B – Ficha B – Acompanhamento Gestante - GES

19

Page 20: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Anexo C – Ficha B – Acompanhamento de Hipertensos - HA

20

Page 21: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Anexo D – Ficha B – Acompanhamento de Diabéticos – DIA

21

Page 22: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ANEXO E – Ficha B – Acompanhamento Tuberculose - TB

22

Page 23: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Anexo F – Ficha B – Acompanhamento de Hanseníase – HAN

23

Page 24: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

Anexo G – Ficha D – Ficha para Registro, Procedimentos e Notificações

24

Page 25: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

ANEXO H – Situação de Saúde e Acompanhamento das famílias na Área

25

Page 26: SEU NOME · Web viewCadastramento e acompanhamento mensal das pessoas com tuberculose. Devem ser atualizadas a cada visita. 3.2.4 – Ficha B – acompanhamento de hanseníase –

REFERENCIAS

1 – FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – Ministério da Saúde – 1991

2 – O TRABALHO DO AGENTE DE SAÚDE – Ministério da Saúde – 2009

3 – SILVA, S.A - O Agente Comunitário de Saúde - São Paulo, 2001.

4 – SIAB – MANUAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA –

Secretaria de Políticas de Saúde – Brasília - DF, 2000.

26