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Seu Pastor: Uma espécie em extinção Seu Pastor: Uma espécie em extinção (Baseado no livro (Baseado no livro Seu pastor é um espécie em Seu pastor é um espécie em extinção extinção, , de H. B. London Jr. e Neil B. de H. B. London Jr. e Neil B. Wiseman, da editora Eclesia) Wiseman, da editora Eclesia) Pr. Fernando Fernandes Pr. Fernando Fernandes Pr. Fernando Fernandes Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 11/01/2009 PIB em Penápolis, 11/01/2009 Por ocasião dos 10 anos de pastorado em Por ocasião dos 10 anos de pastorado em Penápolis, em 09/01/2009. Penápolis, em 09/01/2009.

Seu Pastor: Uma espécie em extinçãopibpenapolis.com.br/download.php?arquivo=./ad/... · 3. Pastorear é um modo de vida, não um emprego (pág. 66). Embora o ministério pastoral

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  • Seu Pastor: Uma espécie em extinçãoSeu Pastor: Uma espécie em extinção(Baseado no livro (Baseado no livro Seu pastor é um espécie em Seu pastor é um espécie em

    extinçãoextinção, , de H. B. London Jr. e Neil B. de H. B. London Jr. e Neil B. Wiseman, da editora Eclesia)Wiseman, da editora Eclesia)

    Pr. Fernando FernandesPr. Fernando FernandesPr. Fernando FernandesPr. Fernando Fernandes

    PIB em Penápolis, 11/01/2009PIB em Penápolis, 11/01/2009

    Por ocasião dos 10 anos de pastorado em Por ocasião dos 10 anos de pastorado em Penápolis, em 09/01/2009.Penápolis, em 09/01/2009.

  • Refletindo e orando sobre

    estes 10 anos de pastorado e sobre

    uma série de questões questões

    reclamadas por alguns irmãos, me deparei com este

    livro. 2

  • É um livro de 1998, escrito para os membros da igreja, tentando

    despertar o povo de Deus para as necessidades daqueles que são vocacionados e ungidos para o

    ministério pastoral.ministério pastoral.

    Li este livro em 2003, mas foi um grande conforto reler estas páginas,

    em especial o capítulo 3.3

  • O título do O título do capítulo 3 é:capítulo 3 é:

    “O que os “O que os pastores desejam pastores desejam pastores desejam pastores desejam

    que suas que suas congregações congregações

    saibam acerca do saibam acerca do ministério”ministério”..

    4

  • Nesta manhã, ao agradecer a Deus

    os 10 anos de pastorado na PIB

    em Penápolis, tomo emprestado tomo emprestado

    as ponderações deste livro para

    dizer aos amados o seguinte: 5

  • 1. A crítica ácida e maldosa fere o seu 1. A crítica ácida e maldosa fere o seu pastor (pág. 62).pastor (pág. 62).

    Todos os membros da igreja esperam e desejam ser elogiados e

    incentivados pelo seu pastor, mas muitos membros só fazem criticar de muitos membros só fazem criticar de

    maneira ácida o seu pastor.

    Alguns até reclamam pelo fato de o pastor não ser mais resistente às

    críticas que fazem, pois “só querem ajudar...”.

    6

  • O problema não é a crítica em si. O problema é a intenção maldosa e a

    maneira voraz como a crítica é feita.

    Quem realmente é movido pelo Quem realmente é movido pelo Espírito Santo e quer ajudar, quando o pastor erra, dá conselhos bíblicos

    ou faz uma sábia exortação espiritual, abençoando o seu pastor.

    7

  • Porém, na vida da igreja, geralmente as críticas ao pastor são ácidas e

    soam como uma injusta condenação.

    Na maioria dos casos, a crítica ao pastor é uma reclamação mal-pastor é uma reclamação mal-

    intencionada, baseada em uma oposição desleal, que tem como

    objetivo rebaixar o pastor em seu caráter, sua unção e em sua auto-

    estima.8

  • Este tipo de crítica é maldosa. É diabólica. É cruel.

    Não precisamos denegrir o caráter, o nome, a unção e a imagem de uma

    pessoa para criticá-la ou para pessoa para criticá-la ou para reclamar de seus erros.

    Os autores do livros dão alguns conselhos, para que esse péssimo

    costume acabe. Vejamos.9

  • a) Tente proteger o seu pastor da crítica ou faça o seu melhor para

    amenizar o tumulto causado pelas “reclamações”.

    b)Evite a crítica como argumento b)Evite a crítica como argumento contra o seu pastor e lembre-se de que na maioria dos casos a crítica nada mais é do que a confissão de

    uma preferência pessoal. 10

  • c) Tente redobrar o seu apoio ao seu pastor e veja os resultados que Deus pode operar na vida dele, e na sua.

    Criticar é fácil. Muito fácil.Criticar é fácil. Muito fácil.

    O difícil é mudar a mentalidade, a postura e conduta, para se construir

    uma nova realidade.11

  • 2. Mesmo na igreja, o conflito entre 2. Mesmo na igreja, o conflito entre pessoas é inevitável (pág. 65).pessoas é inevitável (pág. 65).

    O ser humano é um ser conflitante por essência, devido o constante

    paradoxo entre humanidade e espiritualidade, libertinagem e livre espiritualidade, libertinagem e livre

    arbítrio.

    Um ser humano sozinho, em si mesmo, vive conflitos espirituais, existenciais, psicológicos, morais, emocionais e comportamentais.12

  • Os pastores convivem com controvérsias durante a maior parte

    do tempo, mas não devem e não podem tomar partido, favorecendo a

    ninguém.

    O compromisso do pastor é com a O compromisso do pastor é com a Deus, com Palavra de Deus e com o

    padrão ético exigido pala Bíblia.

    Só isso já é motivo para muito conflito.

    13

  • O próprio pastor tem seus conflitos pessoais, mas tem também o desafio de usar a criatividade para se manter obediente e resignado à Palavra de

    Deus, bem como para instruir os Deus, bem como para instruir os membros da igreja, para que

    aprendam a lidar com seus próprios conflitos e para que também sejam

    obedientes a Deus.14

  • Lamentavelmente, nas igrejas, os conflitos surgem por assuntos

    relativamente sem importância ou por que alguém se sente magoado

    ao não conseguir conduzir os processos do seu jeito pessoal.processos do seu jeito pessoal.

    A maioria dos conflitos seriam evitados se levássemos em conta o

    disposto na Bíblia e os compromissos firmados pela congregação para toda

    a Igreja.15

  • Outras vezes, os conflitos surgem quando o pastor precisa repreender

    algum irmão ou irmã por um comportamento inapropriado ou por

    atitudes inconvenientes.

    Todo mundo pode cobrar e criticar o pastor, mas o pastor, quando exorta um membro ou corrige os erros das

    ovelhas, sempre gera conflito. 16

  • Porém, quando os membros da igreja, a liderança e o pastor conflitam e debatem idéias à luz da verdade

    bíblica, em respeito mútuo e procurando tomar uma decisão procurando tomar uma decisão

    espiritual que abençoará a unificará a igreja como Corpo, este conflito é

    útil e abençoador.17

  • Não há como evitar os conflitos e sempre teremos conflitos, mas

    devemos entender que a prevalência sempre deve ser a da verdade

    bíblica, visando a qualidade espiritual da igreja e a unidade do espiritual da igreja e a unidade do

    Corpo de Cristo.

    A receita para tornar útil e abençoador os conflitos é...

    18

  • Nunca tente colocar o seu pastor ou os outros irmãos em uma camisa de

    força espiritual, emocional, relacional ou administrativa, mas

    sempre tente colocar a sua vida e a sua igreja nos padrões da Bíblia sua igreja nos padrões da Bíblia Sagrada, em obediência a Cristo,

    buscando a unidade da igreja.

    Caso contrário, o conflito vai dividir a igreja e dispersar o rebanho.

    19

  • 3. Pastorear é um modo de vida, não 3. Pastorear é um modo de vida, não um emprego (pág. 66).um emprego (pág. 66).

    Embora o ministério pastoral requeira habilidade, conhecimento, talento,

    competitividade e força de vontade, competitividade e força de vontade, ser pastor não é profissão.

    Ser pastor é vocação e depende exclusivamente do chamado divino e

    da unção espiritual. 20

  • Ninguém escolhe ser pastor e não se é bem-sucedido no pastorado só por

    que se quer ser pastor.

    Deus escolhe e chama as pessoas que ele quer para o ministério pastoral.ele quer para o ministério pastoral.

    O trabalho pastoral requer a pessoa em sua integralidade, exigindo corpo, mente, alma e espírito.

    21

  • O pastor tem todas as responsabilidades de um

    profissional, devendo estudar e aprimorar seus conhecimento,

    porém, isso só não basta.

    Pastorear exige oração, intimidade com Deus, integridade de caráter, equilíbrio emocional, casamento

    sólido e ajustado, e uma família bem estruturada. 22

  • É todo um conjunto de vida o que habilita alguém para ser pastor.

    O expediente pastoral não tem horário definido. Quando se é

    pastor, se pastoreia 24 horas por dia, pastor, se pastoreia 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias do ano.

    Pastorear é estar disponível sempre para Deus e para o rebanho em suas

    necessidades.23

  • Todos os outros profissionais escolhem a profissão e são

    escolhidos por suas habilidades.

    O pastor é escolhido por Deus em sua soberania, independentemente da soberania, independentemente da

    vontade humana, e deve ser escolhido para o pastorado da igreja em oração, independentemente de

    suas habilidades ou de sua personalidade.

    24

  • O ministério pastoral é um modo de vida e não uma profissão.

    Ao contrário de qualquer outra Ao contrário de qualquer outra atividade de trabalho, o vigor

    espiritual e a pureza da vida íntima do pastor determinam a qualidade

    do seu ministério.25

  • Para ajudar a igreja a compreender que pastorado não é profissão, é

    vida, o livro orienta que jamais nos esqueçamos de que os pastores são colocados por Deus nas igrejas, para colocados por Deus nas igrejas, para

    liderar.

    Devemos lembrar que o pastor não é nem empregado e nem mercenário. É vocacionado e ungido por Deus.26

  • 4. Seu pastor precisa de cuidado 4. Seu pastor precisa de cuidado espiritual (pág. 68).espiritual (pág. 68).

    Todo cristão sabe que o zelo e a resistência da igreja dependem

    diretamente da vitalidade espiritual diretamente da vitalidade espiritual do pastor.

    Porém, o ministério tem se tornado espiritualmente desvalorizado.

    27

  • Prova disso é a mentalidade reinante de que saber ser pastor e saber lidar com as pessoas é mais importante

    do que ser Pastor.

    Outro sintoma é a mentalidade distorcida no sentido de que “fazer” distorcida no sentido de que “fazer” ministério é mais importante do que

    servir no Ministério.

    Ser pastor não é mais servir a Cristo, mas sim atender à demanda

    eclesiástica. 28

  • Ser pastor também não é mais andar com Cristo, mas atender aos

    interesses dos membros das igrejas.

    Ser pastor não é mais atribuir glória para Cristo, mas sim dar aos para Cristo, mas sim dar aos

    membros da igreja a sensação de que participam de um ministério

    “glorioso” e de uma “grande” igreja.

    Ser pastor não é mais ser Pastor.29

  • Há remédio para este mal e há possibilidade de se resgatar o valor

    do ministério pastoral?

    Sim. Basta que ofereçamos cuidados espirituais aos nossos pastores, diz o espirituais aos nossos pastores, diz o

    livro, agindo da seguinte forma:

    a) Reconheça que nenhuma igreja terá vida espiritual sadia se o seu pastor

    está espiritualmente enfermo.30

  • b) Ofereça ao pastor oportunidades para que ele saia da “rotina”

    ministerial e pastoral, com amigos, familiares e para atividades de laser.

    c) Invista em literatura para que seu pastor alimente a alma, a mente e o

    espírito com boa leitura, além da Bíblia e da Teologia.

    31

  • d) Ofereça ao pastor um tempo para “retiro espiritual”, em meditação e

    oração, além das férias e das convenções, para que ele se

    reoriente diante de Deus e renove, neste tempo, suas energias neste tempo, suas energias

    espirituais.

    e) Faça o enorme favor à sua igreja, exigindo que o seu pastor participe

    de cursos de capacitação ministerial.32

  • Embora o auto-cuidado espiritual seja uma absoluta necessidade e uma

    responsabilidade do próprio pastor, cada igreja, através de seus líderes e cada igreja, através de seus líderes e

    membros, deve encorajar o seu pastor a se tornar um ministro cada

    vez mais fortalecido espiritualmente.

    33

  • 5. Todos os pastores necessitam de 5. Todos os pastores necessitam de uma remuneração de classe média uma remuneração de classe média

    (pág. 70).(pág. 70).

    Um crescente número de pastores se sente em apuros por não estar apto

    a se manter economicamente.a se manter economicamente.

    Em muitas situações, a renda da esposa que trabalha fora é o que torna possível a continuidade do

    ministério. 34

  • Não há nenhum problema se a esposa do pastor precisa trabalhar para

    compor a renda familiar.

    O problema é quando o salário da esposa é o que sustenta o ministério.

    Isso está errado, não é bíblico e é Isso está errado, não é bíblico e é pecado.

    O mesmo se aplica nos casos de pastorado parcial, quando o pastor

    tem um emprego além da igreja.35

  • Seria interessante que os líderes da igreja soubessem um pouco mais

    obre as necessidades econômicas e sobre os problemas ou desafios

    financeiros do seu pastor.

    Outra questão interessante é pensar não apenas em quanto o pastor

    ganha, se é muito ou pouco, mas sim pensar se a igreja é justa ou não no

    que oferece ao seu pastor.36

  • Uma das maiores frustrações dos pastores é lidar com igrejas que

    colocam o sustento ministerial em último plano nos orçamento.

    Despesa com o pastor não é gasto. A Bíblia diz que “despesas” com o Bíblia diz que “despesas” com o

    pastor é investimento no reino de Deus.

    Muitos pastores se sentem forçados a mudar de igreja por questões

    financeiras. 37

  • Vala ressaltar, diz o livro, que no cuidado e sustento do pastor, o

    dinheiro fala claramente o quanto a igreja realmente se importa com o ministério, com o pastor e com a

    família pastoral.

    A orientação do livro é para que se pense seriamente sobre este

    assunto, e sobre se é bíblico e justo o pastor deixar o pastorado só para

    que sobre mais dinheiro no caixa da igreja. 38

  • 6. Pregar exige tempo e aflição da 6. Pregar exige tempo e aflição da alma (pág. 71).alma (pág. 71).

    Ao contrário do que muitos membros de igreja pensam, a pregação eficaz

    requer trabalho duro, esforço emocional, busca espiritual e cura emocional, busca espiritual e cura

    interior.

    Não se é bem-sucedido na pregação bíblica só por que se tem o dom da

    oratória. 39

  • Diz o livro que o que se observa é que os pregadores mas habilidosos na

    oratória são justamente os que dedicam mais tempo em estudo e reflexão no preparo dos sermões.

    A igreja e seus líderes devem reconhecer que o preparo de

    sermões toma tempo e que, por isso, deve ocupar uma posição de

    prioridade na agenda pastoral.40

  • Os líderes, diz o livro, deveriam informar à igreja sobre o tempo

    dedicado pelo pastor para a preparação dos sermões, cumprindo

    o ministério eclesiástico que lhes o ministério eclesiástico que lhes compete, orientando a igreja para que tenha respeito e para que ore

    por este tempo.41

  • 7. A preocupação com as suas crises 7. A preocupação com as suas crises esgota o seu pastor (pág. 73).esgota o seu pastor (pág. 73).

    Todo pastor lida com crises, as suas pessoas e com dos membros da

    igreja.igreja.

    O pastor é um só, mas deve atender toda a congregação em suas crises,

    as mais diversas e intensas.42

  • Todos querem a atenção do pastor e todos esperam que ele seja usado

    por Deus para ajudar a resolver seus problemas, mantendo-se confiável e

    confidente.

    Esta é a razão, segundo os autores do livro, pela qual o pastor pode experimentar sinais de fadiga

    emocional ou espiritual.43

  • Lidar com as crises dos outros machuca a alma do pastor, que vivencia suas próprias crises, às

    vezes sem tratamento ou solução.

    Porém, as pessoas esperam que o pastor tenha o conselho certo, a pastor tenha o conselho certo, a

    orientação espiritual iluminada e a solução definitiva.

    A responsabilidade é muito grande e esgota a alma e o espírito do pastor.44

  • Você já parou para pensar na incrível resistência emocional e espiritual que o pastor necessita para lidar

    com tão grande demanda de problemas em uma única semana?problemas em uma única semana?

    Todos os membros com suas famílias têm um único pastor.

    45

  • 8. Seu pastor deseja que o ministério 8. Seu pastor deseja que o ministério dele seja relevante para você (pág. dele seja relevante para você (pág.

    74).74).

    Todo pastor sério e comprometido com Deus deseja que o seu com Deus deseja que o seu

    ministério seja relevante para a vida de suas ovelhas.

    Relevante é algo superior em uma escala de valores comparativos.

    46

  • Muitas igrejas mostram sinais de superficialidade generalizada

    justamente porque o pastorado não é relevante, mas apenas cativante.

    Um ministério cativante causa Um ministério cativante causa distorção e torna a igreja em uma

    casualidade trivial, preocupada apenas em atender a preferência do

    frequentador, sem provocar mudanças radicais em sua vida.

    47

  • A relevância do pastorado não deve ser medida pelas visitas que o pastor faz, pelos abraços ele dá, pelos seus sorrisos e nem pelos apertos de mão

    na porta, mas sim pelo quanto de mudanças Deus tem operado em mudanças Deus tem operado em

    minha vida, a partir das pregações, exortações e ministrações que

    recebo e ouço de Deus através do meu pastor. 48

  • Quem realmente deseja uma vida cristã relevante, com um

    testemunho de poder espiritual, não muda de igreja só porque suas

    preferências não são atendidas, mas permanece em comunhão e colabora permanece em comunhão e colabora

    com o seu pastor, trabalhando na igreja, orando e colaborando para

    que ele realize um pastorado espiritual e biblicamente relevante.49

  • As pessoas estão chegando a conclusão de que os valores

    seculares e o consumismo não suprem suas necessidades existenciais e espirituais.

    Por isso, a igreja necessita resgatar a Por isso, a igreja necessita resgatar a sua relevância bíblica, espiritual,

    moral e social, pagando o preço do reavivamento espiritual e apoiando

    um pastorado relevante, que se empenhe neste resgate.

    50

  • 9. O ministério e o casamento do 9. O ministério e o casamento do pastor sempre andam juntos (pág. 75). pastor sempre andam juntos (pág. 75).

    É interessante como algumas igrejas tem a idéia de que ao convidar o pastor, está “contratando” duas

    pessoas pelo preço de uma.pessoas pelo preço de uma.

    A esposa do pastor deve trabalhar na igreja, mas seu trabalho vem “de

    grátis”, como um brinde, no pacote do sustento pastoral. 51

  • Em contrapartida, muitos pastores e esposas vivem conflitos por haver uma disputa entre o pastorado e

    casamento.

    As duas situações devem ser revistas e reorientadas à luz da Bíblia.reorientadas à luz da Bíblia.

    A Bíblia afirma que o pastor casado é um homem dividido. Esta divisão é

    entre a igreja, a esposa, o pastorado e a família. 52

  • Porém, também é certo que, se o pastor é casado, a esposa vai

    trabalhar na igreja.

    O desafio é a igreja entender que a esposa do pastor só é “pastora” se esposa do pastor só é “pastora” se

    ela tem a vocação e a unção de Deus para o ministério e o pastorado.

    Ser esposa do pastor não é ministério formal ou cargo eclesiástico.

    53

  • Ser esposa de pastor é “ministério” espiritual e relacional, que tem como

    objetivo principal o bem-estar do pastor e de sua família.

    O bom casamento do pastor gera O bom casamento do pastor gera reflexos abençoadores para a igreja.

    Um pastor com um casamento desestruturado não está apto para o

    pastorado. 54

  • Para se evitar problemas nesta área o livro aconselha o seguinte:

    a) Não espere perfeição da família do pastor.

    b)Não exija que a família do pastor seja igual a sua.

    c) Encoraje o seu pastor a investir atenção e tempo no trato familiar.55

  • d) Não faça comparações com a família do pastor anterior.

    e) Seja amável com a família do pastor, respeitando-a sempre.

    f) Não exija que a família do pastor f) Não exija que a família do pastor tenha todos os dons e talentos, para

    fazer de tudo na igreja.

    g) Ofereça afeição e apoio ao pastor e sua família. 56

  • 10. Creia, seu pastor não escolheu 10. Creia, seu pastor não escolheu estar esgotado (pág. 77).estar esgotado (pág. 77).

    O esgotamento físico, emocional e espiritual está aumentando a cada dia

    entre os pastores.

    Isso se agrava devido ao estresse acumulado no pastorado e devido a falta de percepção da liderança da

    igreja, que não nota no pastor o cansaço, o tédio, a frustração, o

    afastamento e a apatia espiritual.57

  • A pressão mais óbvia que desgasta a energia emocional e espiritual do

    pastor é ter que trabalhar com pessoas problemáticas,

    desajustadas, desleais, maledicentes ou acomodadas, que normalmente ou acomodadas, que normalmente

    são crentes de postura contumaz em relação ao pecado e rebeldes contra

    Deus, contra Bíblia e contra o próprio pastor. 58

  • Outro fator de esgotamento emocional e espiritual é a contínua

    sensação de tarefa inacabada, peculiar ao trato pastoral.

    Em qualquer trabalho se termina uma tarefa antes de se iniciar outra. No tarefa antes de se iniciar outra. No

    pastorado não é assim.

    No pastorado, muitas tarefas são realizadas ao mesmo tempo, e muitas delas ficam sempre por

    terminar. 59

  • Outro fator de esgotamento são os critérios usados para se avaliar o

    ministério e o pastor, principalmente se tais critérios são obscuros, desleais,

    humanos, mesquinhos e diabólicos.humanos, mesquinhos e diabólicos.

    Além disso, a mesmice ministerial e o conservadorismo repetitivo da igreja

    esgotam o seu pastor.60

  • Nivelar por baixo sempre, fazer programas somente para se cumprir calendário e sacralizar métodos faz

    adoecer a igreja e o seu pastor.

    Pastores sérios esperam que a igreja e Pastores sérios esperam que a igreja e sua liderança percebam estes fatores

    de esgotamento, tanto para a prevenção quanto para o tratamento

    e a cura do pastor esgotado.61

  • 11. As opiniões, nem as do seu pastor, 11. As opiniões, nem as do seu pastor, são definitivas (pág. 79).são definitivas (pág. 79).

    O pastor está sempre sob pressão porque, como líder, deve expressar

    suas opiniões.suas opiniões.

    A pressão é justamente pelo fato de que muitos membros da igreja

    pensam que as opiniões do pastor não devem ser alteradas.

    62

  • Porém, todo ser humano normal, em algum momento da vida, muda de

    idéia e, por isso, reorienta a sua conduta.

    Para benefício de toda a igreja, diz o Para benefício de toda a igreja, diz o livro, ajude o seu pastor a criar um clima de debates sadios, em busca

    de consenso, onde as opiniões possam ser apresentadas, mesmo

    que diferente das anteriores. 63

  • Ajude a criar na igreja um esfera administrativa e eclesiológica em

    que todos sejamos livres para expor as idéias, reconhecer os erros e

    mudar de opinião, quando houver entendimento de Deus para se agir entendimento de Deus para se agir

    dessa forma.

    Alguns membros pensam ser impossível mudar de idéia ou rever

    uma posição eclesiológica.64

  • Essa resistência à mudanças e ao novo prejudica a igreja.

    Não mudar de opinião ou de idéia pode ser sintoma de insegurança, de

    acomodação, de frieza espiritual e espiritualidade insipiente.espiritualidade insipiente.

    Deus é dinâmico, a igreja é um corpo vivo em desenvolvimento e as

    pessoas mudam com o tempo, com a experiência e com a maturidade.

    65

  • Muitos membros de igreja acreditam em algo por causa do modo como se sentem, do que temem, ou do que esperam quem nunca mude, mas

    essa postura emperra o crescimento da igreja.da igreja.

    Permita que as pessoas mudem, cresçam e amadureçam, dando

    oportunidade para que mudem de opinião e revejam suas idéias.

    66

  • 12. Igrejas saudáveis se concentram 12. Igrejas saudáveis se concentram em torno da evangelização (pág. 80).em torno da evangelização (pág. 80).

    A média de frequência na maioria das igrejas históricas, seja nos cultos ou na tesouraria, é de metade de seus

    membros.membros.

    Além disso, igrejas históricas e adoecidas pelo conservadorismo se fecham em torno dos clãs familiares

    tradicionais .67

  • Pouquíssimos membros de igrejas históricas e acometidas de

    conservadorismo têm motivação para o evangelismo pessoal ou para trazer visitantes não evangélicos aos

    cultos.cultos.

    As igrejas históricas normalmente não são muito receptivas e nem muito hospitaleiras para com os poucos

    visitantes que se achegam. 68

  • Por isso, muitas igrejas se tornam “fechadas”, imaturas,

    preconceituosas, familiares, legalistas ou conflituosas.

    Igrejas assim sempre têm um grupo Igrejas assim sempre têm um grupo contra o pastor, ou um grupo contra

    outro grupo, ou os dois grupos disputando a liderança da igreja, mas

    conchavados contra o pastor.69

  • Esse tipo de igreja não cresce, pois perdeu a visão bíblica e o objetivo

    espiritual da missão evangelizadora.

    Igrejas assim dão mais ênfase aos de dentro, ao saldo bancário e à luta dentro, ao saldo bancário e à luta para se preservar laços familiares,

    influências e feudos, supervalorizando cargos, recursos

    financeiros e pessoas, do que à evangelização.

    70

  • Igrejas com estas características sempre estão em crise, sempre

    experimentam brigas por cargos ou posições, sempre são manipuladas

    por algum grupo familiar ou alguma “panelinha” e sempre reclamam do

    pastor.pastor.

    A cura de Deus exige a mudança de perspectiva, voltando os olhos da igreja para os pecadores perdidos que vão para o inferno enquanto

    brigamos. 71

  • 13. Seu pastor precisa saber que você 13. Seu pastor precisa saber que você ora por ele (pág. 81).ora por ele (pág. 81).

    O pastor recebe uma força espiritual inacreditável quando sabe que os membros da igreja, suas ovelhas, membros da igreja, suas ovelhas, oram fervorosamente por ele, por

    sua família, sua saúde, seu ministério e pelo crescimento da

    igreja.72

  • Todos os membros sentem a necessidade e desejam que o pastor ore por suas vidas, famílias e outras situações que julgam importantes.

    Porém, diz o livro, não podemos nos Porém, diz o livro, não podemos nos esquecer de que o nosso pastor

    também é ser humano e que, justamente por ser pastor, necessita

    de oração... De muita oração.73

  • Amados irmãos e irmãs, não

    recebam estas ponderações

    como um como um desabafo

    afrontoso. Não.

    Isto é um lamento.74

  • A minha oração e esperança é para que a nossa igreja faça a opção

    espiritual de servir como instrumento de Deus na preservação de um Ministério Pastoral que seja de um Ministério Pastoral que seja bíblico, vocacional e ungido, e que honre a Deus, proclame a Cristo, ensine a Palavra e abençoe a sua

    vida, bem como toda a igreja.75

  • Em nome de Jesus e para a glória de

    Deus, tome a atitude espiritual

    de orar e de trabalhar pela trabalhar pela

    preservação do pastorado segundo o

    coração de Deus. 76

  • Creio que é esta postura de

    preservação do pastorado bíblico

    é o que Deus é o que Deus espera de nós,

    para abençoar e fazer crescer a nossa igreja.

    77

  • Orem por mim e por minha família.

    Amém.

    78