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pág. 8 pág. 13 JORNAL DE SINTRA Ano desportivo de 2014 em balanço Ao longo do ano de 2014, o Jornal de Sintra acompanhou bem de perto dezenas e dezenas de eventos desportivos, competições amadoras e federadas. Muitos foram os atletas concelhios que se destacaram no ano, assim como clubes, associações e estabelecimentos de ensino. O Jornal de Sintra – Desporto elegeu um acontecimento em cada um dos 12 meses, entre as várias modalidades que envolveram milhares de desportistas, técnicos e dirigentes associativos. Ao longo de 2014 procurou-se sempre valorizar, dignificar e expandir o Desporto do Concelho. Por esse motivo, a selecção dos acontecimentos avaliados, pretende relevar o que de mais importante foi registado nas páginas do nosso Jornal de Sintra. Relevamos ainda em termos de informação desportiva a actualização permanente do site do Jornal de Sintra – www.jornaldesintra.com – Desporto – Extra Edição, em que se dá conhecimento do que se vai diariamente desenvolvendo e de interesse para Sintra. pág. 9 pág. 5 pág. 3 História Local Contributo para a História do Extinto Concelho de Belas pág. 2 INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO DIGIT DIGIT DIGIT DIGIT DIGITAL AL AL AL AL SEXTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2015 Cultura Cascais vai promover o World Press Cartoon 2015 Sintra Câmara embarga esplanada coberta junto ao Palácio Nacional Futebol Distrital Real Sport Clube lidera isolado Pró Nacional da A.F. Lisboa Sintra Organização das Cidades Património Mundial Esclarecimento aos leitores do Jornal de Sintra Como divulgámos a todos os nossos leitores no editorial publicado a folhas 3, do dia 19 de Dezembro de 2014, a situação económico- financeira do Jornal de Sintra mantém-se em alta dificuldade. Confirmamos, uma vez mais, junto dos leitores, que este semanário vive exclusivamente da sua venda sobretudo em assinaturas, da publicidade comercial, da publicação de eventos e anúncios e outros do poder local (Município e Juntas de Freguesia), convocatórias das associações locais... Não temos mecenas. Vivemos exclusivamente de nós. Esta situação obrigou-nos a editar esta informação na forma digital para mantermos um contacto permanente com os nossos leitores. Esperamos vivamente poder editar em breve, de novo o Jornal de Sintra em papel, um elemento necessário para o prosseguimento da História Local desde 1934. Apresentamos a todos os leitores os nossos agradecimentos pela compreensão demonstrada até à data e asseguramos que continuaremos a lutar pela nossa manutenção em papel, sem prejuízo de utilização, em concomitância dos meios digitais. AAdministração fotos: ventura saraiva

SEXTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2015 file2 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITAL SEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015 HISTÓRIA LOCAL s documentos mais antigos referentes a Belas datam

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JORNAL DE SINTRAAno desportivode 2014 em balanço

Ao longo do ano de 2014, o Jornal de Sintra acompanhou bem de perto dezenas e dezenas de eventosdesportivos, competições amadoras e federadas. Muitos foram os atletas concelhios que se destacaram noano, assim como clubes, associações e estabelecimentos de ensino. O Jornal de Sintra – Desporto elegeu umacontecimento em cada um dos 12 meses, entre as várias modalidades que envolveram milhares de desportistas,técnicos e dirigentes associativos.Ao longo de 2014 procurou-se sempre valorizar, dignificar e expandir o Desporto do Concelho. Por essemotivo, a selecção dos acontecimentos avaliados, pretende relevar o que de mais importante foi registado naspáginas do nosso Jornal de Sintra.Relevamos ainda em termos de informação desportiva a actualização permanente do site do Jornal de Sintra –www.jornaldesintra.com – Desporto – Extra Edição, em que se dá conhecimento do que se vai diariamentedesenvolvendo e de interesse para Sintra.

pág. 9pág. 5pág. 3

História LocalContributopara a Históriado ExtintoConcelho de Belas

pág. 2

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃODIGITDIGITDIGITDIGITDIGITALALALALAL

SEXTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2015

CulturaCascaisvai promovero World PressCartoon 2015

SintraCâmara embargaesplanada cobertajunto ao PalácioNacional

Futebol DistritalReal Sport Clubelidera isoladoPró Nacionalda A.F. Lisboa

SintraOrganizaçãodas CidadesPatrimónioMundial

Esclarecimentoaos leitoresdo Jornal de SintraComo divulgámos a todos os nossos leitores no

editorial publicado a folhas 3, do dia 19 de

Dezembro de 2014, a situação económico-

financeira do Jornal de Sintra mantém-se em alta

dificuldade.

Confirmamos, uma vez mais, junto dos leitores,

que este semanário vive exclusivamente da sua

venda sobretudo em assinaturas, da publicidade

comercial, da publicação de eventos e anúncios

e outros do poder local (Município e Juntas de

Freguesia), convocatórias das associações

locais...

Não temos mecenas. Vivemos exclusivamente

de nós.

Esta situação obrigou-nos a editar esta

informação na forma digital para mantermos um

contacto permanente com os nossos leitores.

Esperamos vivamente poder editar em breve,

de novo o Jornal de Sintra em papel, um

elemento necessário para o prosseguimento da

História Local desde 1934.

Apresentamos a todos os leitores os nossos

agradecimentos pela compreensão demonstrada

até à data e asseguramos que continuaremos a

lutar pela nossa manutenção em papel, sem

prejuízo de utilização, em concomitância dos

meios digitais.

A Administração

fotos: ventura saraiva

2 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

HISTÓRIA LOCAL

s documentos maisantigos referentesa Belas datam dosséculos X e XI, econstam de cartu-

Contributo para a Históriado Extinto Concelho de BelasNuno Miguel Jesus *

Olários e cartas que indicam apresença na sua área geográ-fica de várias ordens e comu-nidades religiosas detentorasde propriedades em suaposse. O espólio Silva Mar-ques, guardado no AHM deSintra, permite-nos identificar,entre outros, pomares, aze-nhas e campos cerealíferos.Por volta de 1501 constituía-se o morgado de Belas, epouco tempo depois, o con-celho do mesmo nome.No século XVI, de acordocom as informações reco-lhidas pelo Padre Carvalho daCosta na sua Corografia Por-tuguesa e conjugados com osdocumentos do livro da Es-tremadura, inquérito manda-do fazer pela coroa1 , a suadimensão não seria diminuta.Dois séculos depois, e tendoem linha de conta as indica-ções dadas pelo engenheiroVieira da Silva, os seus limitesgeográficos espraiar-se-iamaté muito perto de Queluz.Esta última localidade, porém,não fazia parte do referidoconcelho, só o vindo a inte-grar mais tarde, juntamentecom a localidade de Agualvae de A-da-Beja no ano de 1835.Faziam já então parte doconcelho as localidades doPendão, de Massamá, deTercena, Meleças, Barcarena,Idanha e Cacém . Adminis-travam o concelho nos primei-ros tempos um juiz, um almo-tacé, um juiz dos órfãos, umescrivão e um tabelião, alémde corregedores, responsá-veis por toda uma série dematérias relevantes.A documentação existente noAHS nada nos indica acercados primeiros anos do con-celho, apenas sendo possívelinvestigar a actividade entreos anos de 1830 até 1855,divididos entre actas e umasérie de circulares, ofícios ecartas dirigidas ao Presidenteda Câmara Municipal deBelas. Infelizmente, as actasencontram-se já muito dete-rioradas e poucos elementosse conseguem retirar emcondições de compreendertoda a dinâmica concelhia.Mais rica e importantem – em-bora não menos omissa emmuitos dados – acaba por serevelar a quantidade de car-

tas, circulares e ofícios a queacima se fez já referência. Parase conhecer alguma coisaacerca do concelho, terá oinvestigador ou historiadorde utilizar estas fontes.Eis apenas algumas informa-ções sobre a sua actividadedurante o referido período:anualmente procedia-se àeleição do executivo daCâmara Municipal, seusvogais e do concelho admi-nistrativo, que auxiliava aCâmara em muitos pontosessenciais da administraçãodo concelho. Igualmenteanual era a eleição das Juntasde Paróquia, responsáveispela administração de certasmatérias, e que faziam regular-mente chegar do Presidentee vogais do executivo quei-xas, reclamações e outrasinformações relevantes doque se passava nas váriaspovoações. Conhecem-se ca-sos em que a reclamação erafeita por populares, que sedeslocavam aos Paços doConcelho para reclamar oufazer queixas de situaçõesque consideravam abusivas,como açambarcamentos ou aespeculação dos preços,situações às quais se procuradar solução, na medida dospossíveis.Outro problema prendia-secom o recenseamento eleito-ral, feito pela Câmara e pelasJuntas de Paróquia. Só po-deria votar e ser eleito quemestivesse recenseado, o queobrigava a um esforço defiscalização nesta matéria.As reuniões camarárias de-corriam no Palácio do CondePombeiro. Destas dá exemploo Conde de Redondo, queassumiu funções administra-

tivas entre 1830 e 1855,dizendo que sempre haviamcorrido muito bem e pelomelhor.Regularmente a câmara emitiaposturas ou alvarás, taxavaimpostos municipais pararealizar obras ou pagar ven-cimentos. A seu cargo tinha,entre outras matérias, agestão de uma escola públicaem Belas e em Queluz; umaescola médica e cirúrgica e anomeação dos almoxarifes doPalácio de Queluz.Era ainda a câmara municipalquem determinava ou não arealização de feiras (de que seconhece uma realizada, todosos Domingos, desde 1804) eemitia os alvarás autorizandoo funcionamento das lojas edemais estabelecimentoscomerciais. Como os abusose as infracções eram bastanterecorrentes nesta matéria eraexercida uma fiscalizaçãomuito rigorosa sobre toda aactividade comercial, o quenem sempre era fácil de rea-lizar, dada a falta de funcio-nários suficientes para estatarefa. Outra área onde eramfrequentes os abusos era naprodução alimentar e cerealí-fera, de que a região era gran-de produtora e abastecedorade Sintra e Lisboa. Não sãoraras as queixas dos juízesneste ponto encontradasentre a documentação noAHS. Frequentemente procedia-sea obras de reparação umpouco por todo o concelho,conhecendo-se os casosconcretos de melhoramentosna Idanha, Belas, Massamá,Pendão e na estrada de Sintra,que ligava parte do concelhoà vila e concelho vizinho.

Era ainda responsável acâmara pelo recrutamento eserviço militar, a que todosestavam obrigados, e pelamanutenção do quartel militarno concelho. Existem casosna documentação que de-monstram que nem todoscumpriam com esta obriga-ção, obrigando à tomada demedidas.Em 1855 o concelho de Belasera extinto, na sequência denova reforma administrativapromulgada nesse ano, pas-sando a integrar o termo deSintra, onde ainda hojepermanece.

Fontes:Fundo Silva MarquesFundo do Extinto Concelho eCâmara de BelasBibliografia:COSTA; Padre Carvalho daCosta; Corografia Portuguesa eDescrypcam Topográfica doFamoso Reyno de Portugal, 3ªedição, Braga, 1868-1869JUROMENHA, Visconde de;Cintra Pinturesca e MemóriaDescriptiva de Sintra e da Villade Colares, edição da CMS,1989 SILVA, Engenheiro AugustoVieira da; “O Termo deLisboa”in Dispersos, volume I,colecção Biblioteca de EstudosOlisiponenses, Gabinete deEstudos Olisiponenses, Lisboa,1968

1 O Livro da Estremadura guarda-se na Torre do Tombo, mas umoutro inquérito relevante perdeu-se e com ele as suas valiosasinformações.

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona. Mestreem Espaço Lusófono e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador

SOCIEDADE

Barragem romana de Belas foto: wikipédia

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através daDivisão Policial de Sintra, ontem, pelas 18h40, em Vale Mourão,Cacém, procedeu à detenção, em flagrante delito, de um homemde 41 anos de idade, pela autoria do crime de Tráfico deEstupefacientes.Os polícias, na posse de informações de que naquele local setransacionava droga e na posse das características físicas dosuspeito, abordaram-no e efetuaram uma revista sumária daqual resultou a apreensão do seguinte material:– 1064,4 doses individuais de produto suspeito de serHeroína, cujo valor total rondará os €3300;– 85 € em notas e moedas do Banco Central Europeu;– 3 telemóveisNo âmbito das diligências subsequentes, foi efetuada buscaà residência do detido, tendo sido apreendido o seguintematerial:– 17,7 doses individuais de produto suspeito de ser Heroína;– 3,4 doses individuais de produto suspeito de ser Cocaína;– 1,47 doses individuais de produto suspeito de ser Liamba;– 1 computador portátil;– 1 LCD;– 2 telemóveis;– Rolos de plástico celofane;– 1 balança digital;– 1 embalagem de Redrate;– 1 moinho elétrico.

Polícia de Segurança Pública“Detido pela autoriado crime de tráficode estupefacientes”

Lusofonia“Acordo de Geminaçãoentre as cidadesde Lisboa e Malaca”A Associação Cultural Coração em Malaca, a Delegaçãoda Korsang di Melaka bem como todos os Lusofonos,celebram no dia 19 de Janeiro mais um aniversário decooperação para o desenvolvimento, honrando o EngºNuno Krus Abecasis, mentor do referido acordoenquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa,firmado e aceite por ambas as partes no dia 19 de Janeirode 1984.Por este acordo a Korsang di Melaka, através das maisdiversas ações e eventos culturais e sociais, temcomprovado a vontade de fortificar as relações deamizade e de cooperação que unem os povos lusófonos,falantes da língua crioula e de Camões.Malaca, nomeada pela UNESCO em Julho de 2008,património da humanidade, cidade multicultural desde oinício do século XVI, consegui um estatuto ímpar,relevando a presença de valores culturais inestimáveis,bens de âmbito universal, comuns a todos os povos. Eisque a Cidade de Malaca já reposicionada no mapalusófono, aguarda de Portugal o merecido reconhe-cimento, falando-se da inclusão das comunidades eregiões lusófonas na CPLP.Continuamos a acreditar ”a vida só faz sentido olhandoo futuro com percursos imaginários, onde o sonho e arealidade convergem, mas que podem concretizarimpossíveis quando reconhecidos coletivamente”,citando: Nuno Krus Abecasis (1980-1989)

3JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

Sintra 2013 – 1.º Prémio “Caricatura” para Pablo Lobato(Argentina) que retratou Evo Morales

Sintra 2013 – 1.º Prémio na categoria “Editorial”,para o grego Kountouris

Sintra 2013 – 1.º Prémio “Desenho de Humor”,para o iraniano Saeed

Sintra 2013 – Grande Prémio ao cartonista gregoMichael Kountouris

Desde 2005 até 12 de Abrilde 2013 que evento WorldPress Cartoon foi realizadoem Sintra, no Olga Cadaval,sob patrocinio, entre outrosda Camara Municipal , sob aégide do Cartonista António.Na ultima edição, a nona,

Cascais vai promovero World Press Cartoon 2015

estiveram representados, noOlga Cadaval, 63 paises com753 obras, que ficaram,posteriormente, em exposiçãono então Museu de ArteModerna´hoje MUSA.Esta exposição, assim comoas anteriores, tiveram rele-

vante aceitação no publicoem geral, jornalistas, artistas,turistas e residentes diplomá-ticos, entre outro s, muitosdeles que se deslocaram aSintra no propósito de aavisitarem...Este ano de 2015 o World

Press Cartoon deixa Sintra porimpossibilidade camarária.A Câmara Municipal deCascais decidiu acolher a suarealização.

O ano de 2014 foi um ano degrande actividade, onde aprocura na diversificação dasáreas a dinamizar foi a nossamissão.Por forma a contrariar arealidade económica nacionalonde se verifica a redução deempresas activas, a AESintraapostou em novos compro-missos, para além da nossaactividade habitual, ondeforam muitas as novidades enovas acções realizadas pornós ao longo do ano, des-tacando:Na área Associativa:– Jornadas com’ JUNTAScom várias juntas de freguesiado concelho para informaçãoe formação dos empresárioslocais sobre as exigênciaslegais e dinamização denegócios;

Balanço da actividade da AESIntra 2014– Participação da AESintra evários associados na Por-tugal Agro – FIL;– Semana da SegurançaAlimentar e da Segurança noTrabalho com seminários evisitas às empresas do ramo;– Criação do novo site AESin-tra para melhor informaçãoaos associados e dinami-zação da página do facebook;– Novas Formações e Se-minários abrangentes a todasas áreas;– Divulgação gratuita aosnegócios do concelho atra-vés da realização de con-cursos de promoção: Dia dosnamorados, Concurso deMontras, Natal;– Networking: várias acções,destacando a visita de em-presários de Setúbal.Na área do Empreendedo-

rismo:– Criação de novos negócioscom o projecto 12 Mulheres,12 negócios;– Criação da Associação paraa Promoção do Empreende-dorismo e Empregabilidade -Startup Sintra, que irá di-namizar a criação de negóciosno concelho de Sintra, queconta com o apoio da CMS,IAPMEI, IEFP e outrasentidades;– Empresa Online para acriação de novos negócios,onde qualquer empreendedorpode vir formalizar a criaçãoda sua empresa nas nossasinstalações;Na área da Empregabilidade:– Promoção de vários cursosde formação e estabeleci-mento de parcerias com asempresas locais, contribuin-

do para a diminuição dosníveis de desemprego nonosso concelho;– Criação e formalização daREDE de EMPREGABILIDA-DE, com o envolvimento devárias instituições doconcelho;Foram atingidos com sucessoos objectivos propostos dasnossas acções com reaisresultados práticos.É com grande optimismo queentramos no ano 2015, queserá o ano de arranque econsolidação da criadaStartup Sintra, que visa apoiara criação e desenvolvimentode projectos com elevadopotencial tecnológico donosso concelho e com aparticipação na criação de umGAL – Gabinete de AcçãoLocal, bem como o apoio às

empresas em matéria deapoios comunitários, dada aentrada em vigor do Portugal2020.Devemos olhar para a crisecomo uma oportunidade demudança, e não culpar a crisede todos os males cruzandoos braços, é verdade que nes-te período assistimos a algoque morre mas também pre-senciamos ao nascimento dealgo, e são estas novasoportunidades que merecemser abraçadas. Não se tratanecessariamente de mudar denegócio, por vezes o neces-sário é uma nova abordagemou imagem, nova variante ouespecialização, ou novaparceria para encontrar ocaminho do sucesso.Um velho ditado conta-nosque nas alturas de crise, uns

ficam a chorar, outros resol-vem vender lenços. É umaquestão de escolhermos ocaminho a seguir.A AESintra deseja um bomano de 2015, com votos demuitos sucessos empresa-riais.

Manuel do Cabo,presidente da AESintra

Nota da redação: Este texto éde autoria do presidente daAESINTRA Manuel do Caboa quem o Jornal de Sintrasolicitou um balanço acercadas empresas, emprego edesemprego situação, emSintra no ano de2014.Foi enviado a redação estetexto que apesar de não cor-responder ao que se preten-dia informar damos a devidadivulgação.

A Câmara Municipal deSintra celebrou, no dia 6 deJaneiro a assinatura doprotocolo de colaboraçãopara a criação da StartUpSintra, nas instalações daprimeira incubadora deempresas do concelho deSintra.Na sua intervenção, BasílioHorta disse que a assinaturado protocolo é um importantemomento para a autarquiadevido a questões relaciona-das com o emprego que sãoconsideradas de “extrema

Criação de novo projecto para formação de jovens

A CMS apadrinhou a criação da StarUp Sintra

importância”, considerando aStartUp “um instrumentofundamental para o desen-volvimento do concelho”. Opresidente da câmara salien-

tou ainda, que “esta entidadeé dirigida aos munícipesespecialmente aos maisjovens e com ideias”, no en-tanto “os empresários tam-

bém devem procurar aStartUp enquanto apoio paraformação e desenvolvimentode ideias nos próprios negó-cios”, concluiu. O secretáriode Estado da Inovação,Investimento eCompetitividade, Pedro Gon-çalves, exaltou a celeridade noprocesso de abertura daStartUp Sintra e a escolha dasáreas de atuação: “É impor-tante também uma adequaçãoaos setores tradicionais queconstituem o maior tecidoempresarial de Portugal. E

acrescentou que “Sintra tempotencial para captação deinvestimento em várias áreasde negócio” e que “os novosprojetos criem riqueza e em-prego em Sintra e em Por-tugal”.Na assinatura do protocoloestiveram presentes, o secre-tário de Estado da Inovação,Investimento e Competitivi-dade, Pedro Gonçalves, o pre-sidente da Câmara Municipalde Sintra, Basílio Horta, opresidente do IAPMEI, Mi-guel de Campos Cruz, o pre-

sidente do IEFP, Jorge Gaspar,e Adriano Lourenço presi-dente da direção da Asso-ciação StartUp Sintra.As instalações da primeiraStartUp criada no concelhode Sintra vão funcionar numedifício vencedor do primeiroprémio Internacional JohnJacob Astor, na Expo Real2014, concurso que procuraos empreendimentos imobi-liários comerciais contempo-râneos mais extraordinários efascinantes.

Fonte: CMS

4 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

A Câmara Municipal de Sintradivulga estudo “DinâmicasDemográficas e Habita-cionais do Concelho deSintra”, elaborado no âmbitodo projeto “DiagnósticoSocial”.

Estudo “Dinâmicas Demográficas e Habitacionais do Concelho de Sintra”

É com satisfação que comu-nicamos que, em Assembleiada Junta de Freguesia deAlgueirão Mem Martins, nodia 29/12/2014, a Moçãoapresentada contra o PPAN(Plano de Pormenor daAbrunheira Norte), “Cidadeda Sonae” foi aprovada portodos os partidos políticosexcepto o PS que votoucontra a moção.CDU, Sintrenses com MarcoAlmeida, PSD, BE e CDS/PPposicionaram-se nesta As-sembleia contra a actualproposta apresentada noPPAN “Cidade da Sonae”.Nesta assembleia, váriosfregueses alertaram para osimpactos negativos expectá-veis para Algueirão MemMartins, salientando que,embora em terrenos vizinhos,esta será uma das Freguesiasmais atingidas pelo PPAN“Cidade da Sonae” no queconcerne, entre outros, aoenfraquecimento do comérciolocal e à problemática dasacessibilidades rodoviárias.Informamos que o Movi-mento de cidadania “Não àCidade Sonae em Sintra”continuará a promover as

Movimento de CidadaniaNão à Cidade Sonae em Sintra

seguintes ações:– Continuar a divulgação doPPAN e seus impactos, assimcomo continuar a recolha deassinaturas na petição erequerimentos.– Considerar alternativas apropor ao PPAN, de modo apreservar o investimento e a

criação de emprego, masigualmente o respeito pela na-tureza e uma correta preser-vação e reabilitação doedificado já existente nasimediações da Abrunheira.– Iniciar um levantamentofotográfico e a identificaçãode imóveis devolutos na área

envolvente do PPAN.– Alertar a UNESCO para oPPAN proposto pela CMS eo impacto que o mesmo teráem Sintra – Património daHumanidade.– Solicitar reuniões com aPresidência da CMS e todosos grupos parlamentares da

O Presidente da CMS, BasílioHorta, declarou publicamenteque a versão final do Planode Pormenor da AbrunheiraNorte irá ter alterações,resultado do processo deconsulta pública que agoratermina, afirmação que temsido interpretada como um

O “recuo” da Câmara de Sintra no Plano de Pormenor da Abrunheira Norterecuo face nas intenções deconstruir numa extensa áreado sopé da Serra de Sintra.O Bloco de Esquerda deSintra saúda aqueles eaquelas que se envolveramactivamente nesta discussãopública. A cidadania activa éprópria da democracia e

constitui uma resposta aodesinteresse pela política quesó tem servido os interesseseconómicos de uma pequenaminoria.Apesar de positiva, a inten-ção anunciada por BasílioHorta é vaga. O Bloco/Sintradesafia a CMS a suspender,

até à conclusão da revisão doPlano Director Municipal,este e todos os planos queimpliquem construção emáreas desocupadas.Tal escolha permitirá menoscondicionalismo no debateestratégico sobre o territórioe na adopção de medidas para

foto: arquivo / js

Assembleia Municipal no-meadamente PS, Sintrensescom Marco Almeida, eColigação Sintra Pode Mais-PPD/PSD e CDS/PP.– Solicitar reunião com aPresidência da JF da Abru-nheira.– Solicitar reunião com a

Presidência da JFAMM, porser a freguesia adjacente.O Movimento gostaria aindade congratular todos ossignatários da petição e igual-mente todos os que expres-saram a sua opinião atravésde requerimentos à CMS.Expressamos também o nos-so agrado à CMS pelo pro-longamento do prazo de Dis-cussão Pública, mas alerta-mos para o facto de este perío-do ser, ainda assim, curto ecom divulgação insuficiente.Propomos mais sessões deesclarecimento, em diversoslocais do Concelho e fora dosperíodos festivos de Natal eFim de Ano.Apelamos ao bom senso daAutarquia e a uma reflexãoprofunda sobre o PPAN esobre todos os motivos quetêm levado este projectourbanístico a ser um dos maispolémicos dos últimos anosem Sintra.

NR: Este é um movimento deMem Martins com quem con-tactámos, acerca dos seusmembros e projectos.

sua protecção. Neste perío-do, o recurso a Planos dePormenor deverá ser limitadoa casos muito específicos,como a requalificação e orde-namento de áreas Urbanas(de génese legal ou não) oudas zonas Industriais exis-tentes.

O Bloco/Sintra estará atentoaos desenvolvimentos doprocesso, para que as altera-ções anunciadas não setraduzam em simples mudan-ças cosméticas, destinasapenas a aliviar a contestaçãogeneralizada a que o PPAN foisujeito.

Esta investigação é o primeirade um conjunto de publi-cações que constituem o“Diagnóstico Social” e éelaborado com o objetivo decompilar informação quepermite programar ações

adequadas na área da açãosocial, através de um apro-fundado conhecimento darealidade social.O “Diagnóstico Social” é umaferramenta técnica e deplanificação dinâmica, cuja

finalidade é a identificaçãodas necessidades e dosconstrangimentos locaisrelativos à caracterizaçãosocial do concelho.A Câmara Municipal de Sintraé a entidade coordenadora do

Conselho Local de AçãoSocial, que conta com aparticipação de diversosparceiros públicos e priva-dos, com o propósito decontribuir para redução desituações de pobreza e

exclusão, assim como incre-mentar o crescimento sociale contribuir para a criação deserviços e equipamentos quepermitam abranger de formaeficaz o concelho.

A Câmara Municipal de Sintraassinou no dia 15,, juntamentecom mais 26 autarquias, oprotocolo do projeto Clima-daPT.Local que visa a ela-boração de estratégias locaispara as consequências dasalterações climáticas.As vulnerabilidades resultan-

Sintra assina protocolo para estratégias locaisde adaptação às alterações climáticas

tes das alterações climáticascomo problemas na costa,inundações, chuvas excessi-vas, frios excessivos, ondasde calor são algumas dasquestões que indicam anecessidade de mecanismosde adaptação local e queestão a ser debatidas no

seminário de lançamento doprojeto ClimaAdaPT.Local,que culmina com a assinaturado protocolo, no Salão Nobreda reitoria da Universidade deLisboa.A Câmara de Sintra é uma dastrês, com Almada e Cascais,que já têm estratégias

próprias para fazer face àsalterações climáticas nosrespetivos territórios, e porisso as três integram oconsórcio que vai levar oClimaAdaPT.Local para oterreno, a par das universi-dades de Lisboa e Nova deLisboa, dos Açores e de

Aveiro, da Quercus e do Cen-tro de Estudos e Desenvolvi-mento Regional e Urbano,entre outros participantes doconsórcio do projeto.O projeto, o mais ambiciosode sempre em Portugal emadaptação às alterações cli-máticas vai dotar 26 municí-

pios de todo o país de estra-tégias próprias de adaptaçãoàs alterações climáticas eformar técnicos nas respeti-vas câmaras nesta área.

5JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

Posição da Associação de Defesa do PatrimónioÉ surpreendente como, porvezes, continua a não serentendido que o que levou aUNESCO a classificar Sintracomo Paisagem Cultural daHumanidade, foi o conjuntona sua diversidade queconstitui um todo natural econstruído que deve sercuidadosamente preservado.Assim a perfuração dosazulejos ao longo da fachadado antigo Hotel Central paraa fixação de uma estruturametálica e a retirada dapequena edificação1 comtelhado de ardósia no topo doedifício contíguo ondefuncionou durante dezenasde anos o Café Paris do Sr.Alvarez, local de animadastertúlias sobretudo na épocaestival, não é aceitável e é

Fotografia de Carlos Granja de 2002 Imagem de 1907 do local, aguarela de Stanley Inchbold

desprestigiante para quemassim procedeu e para Sintra.É da maior importância que omunicípio disponha de um

gabinete dedicado ao núcleoclassificado pela UNESCO eque divulgue um manual deboas práticas, com vista à

sensibilização e conservaçãodo Património Sintrianoarbóreo e edificado.

1 Como se vê na aguarelade Stanley Inchbold de 1907,esta pequena edificação, jáera objecto de atenção por

aqueles que fixaram ospontos mais pitorescos daVila de Sintra.

Adriana Jones

té ao fecho destaedição, a autarquiarecusou facultarao Jornal de Sintrao mandado de em-

foto: luís galrãoEstrutura metálica nas fachadas do Central Palace Hotel (antigo Hotel Central) e no Café Paris

Câmara embarga esplanada cobertajunto ao Palácio Nacional de SintraA Câmara de Sintra embargou a obra de colocação de uma estrutura metálica nas fachadas do Central Palace Hotel (antigo Hotel Central) e doCafé Paris, situados junto ao Palácio Nacional da Vila. A medida foi tomada a 29 de Dezembro, dez dias depois da denúncia da situação no blogueRetalhos de Sintra e já depois da associação cultural Alagamares ter protestado junto da autarquia e da Comissão Nacional da UNESCO.

bargo, mas segundo a agên-cia Lusa, o documento dáconta de uma vistoria dos ser-viços municipais no dia 23 deDezembro, data em que foiverificada a “colocação deuma estrutura metálica comcerca de 25 metros de com-primento e 2,5 metros delargura”.Os técnicos terão considera-do que a “estrutura fixa à fa-chada e de carácter perma-nente, colocada em terrenoprivado do Hotel Central,configura uma alteraçãoexterior de fachada”, care-cendo de licença administra-tiva, dado que o edifício estáabrangido “pela zona de pro-tecção do Palácio da Vila epela classificação da Paisa-gem Cultural de Sintra –Património Mundial daUNESCO”.Questionada pelo Jornal deSintra, a autarquia tambémnão esclareceu se foi emitidoalgum tipo de parecer, auto-rização ou licenciamento paraa instalação de uma esplana-da coberta naquele local, masde acordo com a Lusa, terádado ao proprietário 30 diaspara legalizar as obras ou, na

simos exemplos de fachadastotalmente azulejadas existen-tes em Sintra”, com azulejos“produzidos pela FábricaViúva Lamego nos finais doséculo XIX e início do séculoXX.”A Alagamares pede à Direc-ção Municipal de Urbanismoque “sejam tomadas medidastendentes a repor a situaçãoanterior e punir os infracto-res”, ou, caso a obra tenhasido licenciada, “solicita areapreciação e intervençãocom vista a evitar a descara-cterização da Vila de Sintra emais um atentado, depois dainenarrável aprovação doHotel Tivoli, nos anos 80, daremoção da cúpula do CaféParis ou dos abusos na ocu-pação da via pública, na pro-fusão de letreiros dissonan-tes e de antenas de televisãocacofónicas.”O pedido de esclarecimentosconta com o apoio da Cana-ferrim - Associação Cívica eCultural, que recorda queexistem normas nacionais einternacionais para interven-ções em espaços com asensibilidade do TerreiroRainha D. Amélia e consideraque “os cidadãos ainda têmdireito a perceber como [estaobra] foi possível.”

Luís Galrão

A

sua impossibilidade, repor asituação anterior.Já esta semana, foram reali-zados mais trabalhos no local,com a colocação de toldos eoutros elementos em falta,mas nem a câmara, nem aempresa proprietária esclare-ceram ao Jornal de Sintra sese trata de uma violação doembargo ou de uma interven-

ção realizada após a legaliza-ção da obra. Desde 2012, oedifício é propriedade da em-presa Sintramar, do Gru-po Silva Carvalho.

Associações pedemexplicaçõesEntretanto, a Alagamaresquer saber “como foi possível

a execução daquela obra empleno centro histórico, zonaintegrada na área classificadacomo Património da Huma-nidade, e a menos de 50 me-tros de pelo menos dois mo-numentos classificados,como o Palácio da Vila e aigreja de São Martinho”, lê-se no pedido de esclareci-mentos enviado à autarquia

e à Comissão Nacional daUNESCOPara esta associação cultural,“a instalação das estruturasmetálicas é tão ou mais graveporquanto são fixadas/pregadas/aparafusadas emrevestimentos azulejaresantigos” em dois edifícios, oHotel Central e parte do CaféParis, que “são dos pouquís-

6 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

OPINIÃO

Sintra,Cultura em 2015,Expectativa moderada [I]João Cachado

De facto, são muitas e espe-cialmente desafiantes asquestões cuja resoluçãodepende da Câmara Mu-nicipal de Sintra. Espera-

se que, durante este ano, se re-solvam algumas delas e se inicie odesbloqueio de problemas que sus-citaram desassossegos vários.Como as pessoas estão muito des-crentes, a expectativa é quase nulaou apenas moderada. É compre-ensível. Acrescentemos que, con-soante os casos, de tal modo acorda se foi esticando até ao limiteque, agora, qualquer adiamento nãodeixará de ser interpretado comoincapacidade ou incompetência.Comecemos pelo Casino de Sintra,propondo uma visita comparadaao antes e agora. Sediado noCasino, paredes-meias com o CentroCultural Olga Cadaval, dois edifíciostraçados por Norte Júnior, um dosmais notáveis arquitectos portu-gueses do século vinte, o MU.SAfaz parte de um dispositivo culturalcom ímpares e invejáveis caracte-rísticas no todo nacional.A verdade é que, depois do entu-siasmo inicial, coincidente com operíodo da inauguração, a soluçãoali vertida, indubitavelmente bemintencionada – qual seja a de expora Coleção Municipal de Arte Con-temporânea, incluindo zonas paraArte Fotográfica, Livraria Municipale Galeria de exposições temporáriasde artistas nacionais e estrangeiros– não está a surtir os benéficos efei-tos que, a partir de condições tãofavoráveis, era suposto colher.Moro a escassos metros, conheçoporque acompanho diariamente asituação, não posso tapar o Sol coma peneira e, interessado que estouna resolução do problema, o maisque tenho a fazer é ventilar, partilharfrontalmente a preocupação. Commuito escassa procura actual porparte do público e, perante a au-sência de estratégia de promoção,inevitáveis são as comparações como que ali acontecia até 2013. Natu-ralmente, não me dedicaria aqualquer exercício de cotejo, comprevisíveis e tão desanimadoresresultados em relação à actualidade,se o meu propósito não fosse, tãosó, o de propiciar matéria dereflexão.

MU.SA vs SMACUma vez que só pode e deve

comparar-se o que é comparável,terei de pedir-vos que me acom-panhem num regresso a 1997, alturaem que a presidência do executivomunicipal era assegurada por EditeEstrela, que teve o rasgo estratégicode fazer do edifício do Casino oMuseu de Arte Moderna e Contem-porânea-Colecção Berardo (SMAC), negociando com o Comen-dador Joe Berardo um Protocolo quevigoraria até 2013.Não farei quaisquer consideraçõesacerca da qualidade do acervo emexposição permanente que, se bemlembrados estão, enquanto parte deuma das mais famosas colecções deArte do mundo, incluía peças dosmais notáveis artistas. Referir-me-ei, isso sim, às exposições tempo-rárias que, durante quase década emeia, constituíram propostas quemuito honraram Sintra, tanto a nívelnacional como internacional.Com dados bastante acessíveis,através de catálogos de belíssimaqualidade geral, que guardoreligiosamente, lembrarei algunsdos mais significativos sucessos,referindo os patrocínios sem osquais é impossível trabalhar comuma certa dignidade:17.06.2000 a 30.09.2000 – Um olharsobre a Colecção Berardo – RuiSanches15.10.2000 a 31.12.2000 – Durante oFim – Rui Chafes (articulaçãoPalácio da Pena e CMS)08.04.2001 a 30.06.2001 – OSurrealismo na Colecção Berardo10.11.2001 a 30.03.2002 – Living –Site Specific Wall Paintings – MichalCraig Martin (com apoio daRobbialac e Tabaqueira)19.04.2002 a 15.09.2002 – Pop Arte& Comp.ª na Colecção Berardo08.05.2004 a 07.11.2004 – Pomar –Autobiografia (com apoio Colecio-nadores privados e do MilleniumBCP)01.02.2004 a 27.03.2005 – AFotografia na Colecção Berardo05.05.2005 a 09.10.2005 – GeraçãoEsquecida – Erich Kahn, JudeuSobrevivente – ExpressionistaAlemão26.11.2005 a 30.04.2006 - FernandoLemos e o Surrealismo17.03.2007 a 14.10.2007 – Art Deco17.04.2009 a 14.07.2009 – RafaelBordalo Pinheiro – Da Caricatura àCerâmica (em articulação com a CMSe Museu Rafael Bordalo Pinheiro)26.07.2009 a 27.09.2009 – GaoXingjian – Depois do Dilúvio(articulação com CMS, apoio Würthe Museu Würth La Rioja)17.04.2010 a 31.10.2010 – Leal da

Câmara – Retrospectiva No meu diário, tenho registadasconversas com a Dra. Maria NobreFranco, Directora do referidoMuseu, durante as quais aquelaminha querida amiga me mostrouestatísticas das entradas de visi-tantes, por exemplo, cifrando-se naordem média da centena por dia, emeventos culturais da maior reper-cussão, inclusive internacional.

Caso do World PressCartoonE, ainda neste contexto das expo-sições temporárias e temáticas,como não recordar, desde 2005, oêxito verdadeiramente estrondosodo World Press Cartoon, sob acoordenação de António [AntónioMoreira Antunes] o nosso maiorcartoonista, ao longo de noveedições, no Centro Cultural OlgaCadaval e, a partir de 2008, tambémno Museu de arte Moderna? Comonão entender que tal sucesso po-tenciou as mais-valias de outrasexposições no passado e ainda opoderia continuar a fazer no futuro?Lembro-me muito bem das razõesinvocadas pela Câmara Municipalde Sintra para deixar de apoiar arealização deste grande festival docartoon – meio de comunicação ede expressão artística que ganhoutão trágico protagonismo na semanapassada – mas, de todo em todo,não as consigo entender. Outambém eu deveria aceitar a ideiaque para aí vai vingando segundo aqual o actual executivo assim teriadecidido porque um tão grandeêxito, transitado dos mandatosanteriores, constituiria marcademasiado impressiva?…É que o alcance da iniciativa eraimenso, verdadeiramente global,projectando Sintra em todas aslatitudes, funcionando comoextraordinária e requintada cam-panha publicitária que, assimencarada, resultava num investi-mento perfeitamente compatível,mesmo em tempos de austeridade.E já sabem para onde vai o WorldPress Cartoon? Pois, nem mais nemmenos do que para Cascais!... Aquibem ao lado, Cascais imediatamenteentendeu o que, motu proprio,Sintra deixou escapar. Que ironia!

No mais alto nívelEstou absolutamente convicto deque ninguém deixará de partilharcomigo o sacrossanto princípio,

comum a todos os domínios deactividade, nos termos do qual, umavez atingido determinado patamarde qualidade superior, comoaconteceu com o Sintra Museu deArte Contemporânea, jamais sepoderá retroceder para soluçõesque não estejam à altura do nível esucesso alcançados, princípioparticularmente crítico nestedificílimo e sofisticado terreno dadisponibilização da Arte moderna econtemporânea.Foi com base naquela ideia que,cessado o Protocolo entre a CMS eo Comendador Joe Berardo, tantome bati pela solução de ali sediar aColecção Bartolomeu Cid dosSantos que é o único acervo dispo-nível com nível artístico idêntico aodas obras que as paredes do Casinotinham acolhido nos últimos anos.Se assim tivesse acontecido, a CMSestaria capitalizando o investimentoconcretizado durante o precedenteperíodo em questão, durante o qualaquela casa passou a ser procurada,expressamente, por um públiconacional e internacional conhecedor,interessado, que se tinha habituadoa demandar este Museu comoelemento da rede nacional e mundialda Arte Moderna. E sabem que,ainda hoje mesmo, continua aaparecer gente à procura do que aliexistiu?Já que acima aludi, permitam umparêntesis acerca da ColecçãoBartolomeu Cid dos Santos que, narealidade, já é uma extraordináriamais-valia para Sintra. Em 2013,Maria Fernanda dos Santos, viúvado gravador da maior reputaçãomundial, cedeu o espólio à CâmaraMunicipal de Sintra medianteProtocolo que, há largos meses, estáem vias de reformulação no sentidode garantir a máxima protecção dosinteresses de ambas partes. Osjuristas já se terão pronunciado peloque estaremos em vias de conhecerdecisões.Estou certo de que, dentre as váriasopções em perspectiva, se en-contrará o local mais adequado paraacolher a obra e o centro deinvestigação que o Barto, meuquerido e saudoso amigo, deixa aSintra. A quem ainda possadesconhecer, cumpre esclarecer queo gabarito artístico de BartolomeuCid dos Santos é dos de maiorabrangência, entre os melhores domundo, por exemplo, como o dePaula Rego, de quem, aliás, foi amigoíntimo cá e em Londres.Se, por desígnio do municípiovizinho, Paula Rego já está em

Cascais – sempre a atenta e cultaCascais, constantemente a desafiar-nos com tão boas iniciativas nopassado recente e na actualidade –então Barto, pela relação quemanteve com Sintra, tem muitas maise acrescidas razões para ficar entrenós, de acordo com o queestabelecerá o referido Protocolo.Assim saiba Sintra estar à altura deprivilégio tão especial.Findo o assunto que coube naqueleparêntesis, volto à matéria com aqual está tão inequivocamenterelacionado. Inconformado com ostatu quo, recuso-me a aceitar ainevitabilidade daquele ambientemais ou menos fúnebre do MU.SA.Há soluções de animação que urgeoperacionalizar. Não é fácil, bem sei,recuperar uma frequência média decem visitantes por dia. Contudo, em2015, o que fazer para atrair osvisitantes? Que estratégia de-senhar? Que pequenas exposiçõespromover, v.g., Historia do Casino,História do Vinho de Colares,Historia do Foral de Sintra, Históriado Desporto em Sintra, Figurasimportantes da História Sintrenseetc?Onde estão as pessoas, as insti-tuições, entidades nacionais,ibéricas, europeias, às quais recor-rer, através de convénios, parcerias?E os concursos, oficinas e outrasiniciativas, bem publicitadas,atempadamente anunciadas, sob acoordenação e orientação deanimadores bem conhecidos, parapúblicos infantis, juvenis eseniores? Há falta de recursos?Quais? Humanos, materiais, ambos?É o acervo que carece de uma outraabordagem, de diferentes diálogose conotações temáticas interrela-cionais, ou de uma outra estratégiacom diferentes grelhas e linguagensexpositivas? E que articulação ouarticulações preferenciais comoutros suportes culturais, Lite-ratura, Música, etc?

Continuarei este artigo com refe-rências à próxima edição do Festivalde Sintra, recuperação do HotelNetto e ao caso do funicular.

(Continua)

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

7JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

OPINIÃO

PARA QUE A EUROPANÃO DESISTANEM SE RENDA

ão foi destruído nenhum megaedifício com milhares de pessoas no interior,nem um aeroporto, nem uma grande estação da caminho de ferro, nem sequerum restaurante em hora de ponta. Foi destruída a redacção de um semanáriohumorístico existente em dois períodos desde 1969. Acontece, porém, que adestruição dessa dezena de vidas, mais as que pagaram por prestarem serviço

José Jorge Letria

Nno mesmo espaço, representou um intolerável atentado à liberdade de expressão depensamento e, mais concretamente, à liberdade de imprensa no país que viu triunfar arevolução que consagrou os princípios-valores da liberdade/igualdade/fraternidade eos princípios que regem a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Parece coisapouca, mas é muito, é quase tudo, coisa que um grupo de cidadãos fanatizados pelo usoindividual e permanente da Net não percebem porque não andavam cá quando a lutapelas liberdades fundamentais era o amargo pão de cada dia e de cada noite. O seunarcisismo ainda estava para nascer e para se dar a ver.Os atentados praticados em Paris foram, como já vários o declararam, uma espécie de 11de Setembro da liberdade de expressão, e é rigorosamente verdade. Muita gente quedesfilou nas ruas de Paris e de outras cidades francesas no passado domingo nuncaleram o “Charlie Hebdo”e outros que o leram nem sequer se identificavam minimamentecom o seu estilo, a sua rebeldia e o seu constante excesso e desalinhamento. Todavia,todos eles sabiam que aquelas vidas, aqueles traços e aquelas pessoas representavam oque a sua sociedade tem de mais perene e profundo e que nem os nazis durante os anosde ocupação na II Guerra Mundial conseguiram destruir ou silenciar em definitivo.Por outro lado, nunca um homem de 80 anos como Georges Wolinski, um dos maiorescartoonistas das últimas décadas em todo o mundo, conseguiu prever que o seu rostoviria um dia a ser a imagem central do edifício da Câmara do Porto, pelo facto de terpresidido ao júri de um prestigiado prémio internacional de cartoonismo.Tudo isto aconteceu porque dois irmãos criminosos, em nome do radicalismo islâmico,decidiram executar os maiores criadores do “Charlie Hebdo”, como se, matando-os,pudessem dar ao profeta o conforto de ser “vingado”. E ainda falta citar uma terceiraestranha criatura que matou uma mulher polícia, que abriu fogo de forma surreal sobreum homem que fazia a sua corrida de manutenção e depois tomou de assalto um super-mercado judeu e conseguiu, antes de ser abatido, tirar a vida a quatro homens que alifaziam tranquilamente as suas compras. Fica-se até com a sensação que este estranhoatirador, que em 2009 beijara Sarkozi por lhe dar emprego, não quis perder a suaoportunidade de ser famoso, colando-se à acção dos dois irmãos para que o seu nomeficasse na galeria dos verdadeiros culpados da tragédia.A partir daqui, quase tudo são interrogações e dúvidas. A manifestação que encheu elevou ao rubro várias cidades de França representou um passo relevante na públicaafirmação dos valores da liberdade e da democracia, apesar de os Estados Unidos seterem feito representar somente pelo seu embaixador em Paris e não por Obama ou atépor Bill Clinton. Falha de peso e demasiado notória e lamentável.De momento não se sabe de que forma a moldura securitária, penal, repressiva e devigilância quotidiana se vai agravar. Não se sabe também se os cerca de 1.200 francesesde origem islâmica que se diz estarem identificados com o radicalismo irão dar mais algumtrágico sinal de vida. Não se sabe até que ponto a extrema-direita de Marine Le Pen irá ounão tirar dividendos eleitorais de tudo o que aconteceu. E também não se sabe até queponto o excelente trabalho de intervenção e propaganda democrática e republicana deFrançois Hollande lhe conferiu força bastante para deixar a zona de quase derrota em queaté agora se encontrava.As dúvidas são muitas, as interrogações também e ninguém sabe o que se passa nocoração da França rural, dos bairros pobres dos arredores das grandes cidades, quetanto têm mudado o seu sentido de voto, e na perspectiva política de milhões de homense mulheres que, depois de serem “Charlie”, voltarão a ser todos os dias o que sempreforam. E são esses que votam a decidem o futuro de França, desejavelmente em nome dademocracia, da liberdade e da tolerância.Uma coisa é certa. Houve três palavras poderosas que soaram pelas ruas e praças deFrança-Igualdade, Liberdade, Fraternidade. Se elas, as palavras e os conceitos anexos,conseguirem sobreviver, acima do divisionismo das religiões e dos preconceitos culturaise civilizacionais, talvez a esperança sobreviva e este “11 de Setembro” tardio e inesperadojá tenha passado à História. Para quem não reza, como é o caso do cronista, resta esperar,com vigilante serenidade cidadã, em nome de dos princípios e dos valores que continuama fazer da Europa um grande continente, com uma história única, grandiosa e irrepetível.

Os atentados de Paris foram crimeshediondos e não podem deixar deser denunciados. As suas causastêm que ser combatidas por todosos meios. Perderam-se vidas

Paris – 7 de Janeiro

humanas, vinte (parece que aqui não estãocontabilizadas as dos terroristas) e atacou-seum dos fundamentos mais sagrados e maisestruturantes do nosso modo de viver: aliberdade de expressão.Desaparecida a espuma das ondas, nãoimportará dizer mais nada, para além do quetem sido dito? Claro que sim. Antes de mais, éincontornável a necessidade de tomarmosconsciência que a destruição da vida humanaé o mais horrendo dos crimes e dos ataquesà dignidade da pessoa humana pela qual, nassuas múltiplas facetas, aqui, tanto nos temosbatido. Tem-se esquecido, no entanto, comfrequência, que a vida humana tem o mesmovalor, quer a cor da pele seja branca, preta,amarela ou vermelha; quer olhemos para Paris,para a Ucrânia, para o Afeganistão, para aSíria, para o Iraque ou para a Nigéria.O que é que nos tolhe os passos para, comoem Paris, reagirmos contra um atentado queusando uma menina-bomba provocou 20mortos e um número indeterminado de feridosna Nigéria?; contra o ataque realizado noPaquistão contra uma escola de que resultoua morte de 141 inocentes, a quase totalidadecrianças?; contra os massacres em massa aque vamos assistindo nos vários territóriosda chamada república islâmica?; contra osbombardeamentos de escolas abrigandorefugiados, na faixa de Gaza?; contra osmassacres provocados, com frequência, nosEUA, em Escolas frequentadas por gentecivilizada?, etc.Perante este filme de horrores deveríamos sercapazes de nos mobilizarmos como o fizemoscom Paris. Porque é que isso não acontece?Valeria a pena interrogarmo-nos sobre oporquê e procurarmos encontrar as razões eos enquadramentos, políticos, económicos,sociais e culturais que provocam taismassacres. Nunca é tarde para o fazermos,porque atrás destes outros virão e virão commais força, se nada fizermos para o impedir.Os acontecimentos em Paris foram, também,um ataque contra as liberdades, fundamentoessencial da nossa civilização. Destruir esta

liberdade é o princípio da destruição do nossomodo de viver.Até há pouco, muitos pensavam, comfrequência, que a superioridade da civilizaçãoocidental se sobreporia às restantes, nosvalores e modos de vida. Apesar destesentimento de superioridade, os espíritos maiscultos sabiam que a existência demultiplicidade de civilizações deveria sertomada como uma riqueza, um patrimóniocomum e que daí só poderíamos vir a recolhervantagens. No entanto, a globalização tambémaqui implantou os seus malefícios: asintegrações forçadas e mal digeridas nãopoderiam senão conduzir a violações denúcleos essenciais das várias civilizações eculturas.Continua a ser verdade a afirmação de que anossa liberdade acaba onde começa aliberdade dos outros, onde começa a agressãoaos valores culturais ou religiosos dos queconnosco partilham a humanidade. Sabemosque o Islão considera como uma blasfémia apublicação de figurações do profeta Maomé.Os valores republicanos da sociedade, comojá vi defender, consideram tal uma práticaretrógrada e, por isso, invocam o direito àblasfémia, como parece poder vir a acontecercom a publicação do 1º número do Charlie,pós atentados. Não me parece que se possadizer que temos direito à blasfémia, porque aprática da blasfémia é, sempre, uma agressãogratuita contra a dignidade do outro ou contraos valores de outros.Com tudo o que atrás foi dito, fica claro quenenhuma violação da dignidade humanapode ser considerada como um meio decombate contra invocadas blasfémias, domesmo modo que, a prática de blasfémiasgratuitas, sobretudo se atingem valoresreligiosos de outras culturas, não pode sertomada como um instrumento de promover aevolução de culturas ditas “obscurantistas”para a cultura dita da “luz”.Os atentados de Paris têm que ser absolu-tamente condenados e tudo tem que ser feitopara que outras tentativas semelhantes, ondequer que sejam promovidas, sejam evitadas.

Manuel Brandão Alves,In A Areia dos Dias

JORNAL DE SINTRA,

uma marca concelhia

presente nos acontecimentos

que tocam os leitores

8 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

Balanço do ano desportivo no concelho de Sintra

Janeiro | A equi-pa de atletismoda Casa do Ben-fica em Alguei-rão-Mem Mar-tins foi de novoconsagrada co-mo campeão doTroféu Sintra aCorrer, quadro competitivo promovido pela Divisão deDesporto da Câmara Municipal de Sintra e que movimentoucerca de 5.000 praticantes divididos pelas 13 provas docalendário. A cerimónia decorreu no auditório da Casa daJuventude da Tapada das Mercês, e consagrou ainda os trêsmelhores atletas de cada escalão, os dez melhores clubes doconcelho e cinco “Extra-concelho”

Ao longo dos doze meses de 2014, o Jornal de Sintra acompanhou dezenas e dezenas de eventos, competições amadoras e federadas. Muitos foramos atletas que se destacaram em muitas delas, assim como clubes, associações e estabelecimentos de ensino. Elegemos uma em cada mês do ano,destacando várias modalidades que envolveram inúmeros desportistas, técnicos e dirigentes. Ao longo do ano procurámos valorizar todos, semexcepções. Por isso, esta selecção de acontecimentos pretende apenas relevar o que de mais importante foi registado nas páginas do nosso jornal. Doseu jornal…

Fevereiro |João FerreiraPereira, do Grupo Recreativoe Desportivo de Manique deCima conquistou em Arron-ches (Alentejo) o título decampeão nacional de Duatlo,escalão de Juniores. A com-petição serviu ainda de provade selecção para os Europeuse Mundiais da especialidade, com o ano de 2014, a revelar-sede sucesso para o jovem estudante na Escola Secundária deSanta Maria, em Sintra que integrou as selecções nacionaisde duatlo e triatlo. Também o seu clube-GRD Manique deCima- esteve em grande actividade nas principais provas docalendário, destacando-se nos escalões de formação.

Março |A equi-pa de Juvenismasculinos daEscola Secun-dária de Santamaria, em Sintraesteve brilhantenos campeo-natos nacionaisdo Desporto Escolar realizados em Portalegre, ao conquistaro título de vice-campeã nacional, com as atletas, MarianaSantos, Ana Moreira, Beatriz Sanguino, e Catarina Fernandes.Nesta competição, também a EB D. Carlos I, de Sintra, esteveem grande plano ao subir ao pódio de Iniciados masculinos(3.º lugar), e a Escola Secundária Ferreiras Dias, no Cacém, o6.º lugar em Juvenis masculinos.

Abril | No hó-quei em patins,a União Des-portiva e Cultu-ral de Nafarrosgarantiu em Es-tremoz e à 17.ªjornada, a subi-da à 2.ª Divisão Nacional e o título de campeão da Zona Sul-3.ª Divisão. A vitória por 7-5 sobre o conjunto alentejano foidifícil, mas a festa fez-se desde logo dentro do rinque assimque o apito final se fez ouvir. Liderado por Pedro Feliz, oplantel nafarrense consumou assim o grande objectivo daépoca, juntando-se ao Hockey Club de Sintra, que falhou asubida ao escalão principal do hóquei patinado português.

Maio |A equipade Juvenis fe-mininos doAgrupamentode EscolasMonte da Lua,de Colares, re-validou o títulode campeã na-cional de Orientação do Desporto Escolar. As provasdecorreram no Jamor, Monsanto, Parque das Conchas e Parquedas Nações, e garantiu ainda para o estabelecimento de ensinosintrense, o título individual através de Beatriz Moreira, e ode vice-campeã, por Debora Swinke. Todas as alunasiniciaram-se na modalidade no agrupamento de escolas ealgumas integram a selecção nacional da modalidade.

Junho | O Nú-cleo de Basque-tebol de Que-luz, Sintra Pa-trimónio Mun-dial sagrou-sepela terceiravez, campeãonacional emsub 16 masculinos, cumprindo a cem por cento os seusobjectivos e sem derrotas. A fase final da competição realizou-se em São João da Madeira, com o conjunto de Queluz a batero Benfica (62-44) no jogo de todas as decisões.Individualmente, os jogadores do Queluz, Pedro Costa, eTomás Domingos foram eleitos para o “5 ideal”, com PedroCosta a ser consagrado o “MVP” do campeonato.

Julho |Na “LigaEscolhas”, aequipa dos Tur-bo Kids, inte-grante do Pro-jecto “O Espa-ço, Desafios eOportunidades”promovido pe-lo Agrupamento de Escolas Visconde Juromenha, na freguesiade Algueirão-Mem Martins, sagrou-se bi-campeã da LigaEscolhas, competição promovida pela Fundação Aragão Pinto.Na final da prova realizada no Estádio José de Alvalade, aequipa de Sintra bateu na final, o AC Jamaika de Vale deChícharos (Seixal), por 5-1. Releve-se ainda o facto da equipacampeã ter sofrido apenas uma derrota em 18 jornadas.

Agosto |No atletismo de pistaao ar livre, a atleta da Ju-ventude Operária de MonteAbraão, Cátia Pereira sagrou-se vice-campeã nacional noSalto Com Vara durante osCampeonatos Nacionais quedecorreram no EstádioUniversitário de Lisboa. Aotranspor a fasquia colocada a 4 metros e 35 centímetros, aatleta da JOMA não só melhorou o seu máximo pessoal (4,25m), como superou os mínimos para participar no Campeonatoda Europa de Pista que se realizaram em Zurique (Suíça) nomês de Agosto.

Setembro |Neste mês, enuma tradiçãode quase 40anos, corre-sea Meia Mara-tona de SãoJoão das Lam-pas. Em 2014,foram quasesete centenas de corredores de ambos os sexos e várias idadesque completaram os 21.097,5 metros do exigente traçado daprova. A vencedora, a luso-belga Xantal Xhervelle estreou-se a vencer no sector feminino, apesar de já ter ultrapassadoa barreira dos 40 anos. Nos homens, o mais forte foi EmilianoVieira que bisou em vitórias, ele que já havia ganho em 2013.

Dezembro | NoTénis de Me-sa, a Associa-ção CulturalDesportiva eRecreativa D.Carlos I/TopSpin, de Sintraterminou a época de forma brilhante ao somar mais quatrotítulos distritais-campeonatos da ATML. Raquel São Pedro,destacou-se no escalão de Infantis, e venceu ainda o escalãode Cadetes, assim como Diogo Esteves. Guilherme Paulosagrou-se campeão de Infantis masculinos, e Rodrigo Neves,vice-campeão, em Cadetes.

Novembro | Opavilhão deVale de Lobosacolheu, maisuma vez, as fi-nais da TaçaBarnabé, emfutsal, a gran-de manifesta-ção desportivapopular promovida pela União de Freguesias de Almargemdo Bispo, Pero Pinheiro, e Montelavar. A grande sensaçãodeste ano foi para “Os Camponeses” de Dona Maria quevenceram o escalão feminino, estreando-se a vencer na com-petição. O evento que este ano bateu o recorde de afluênciade público, teve ainda como vencedores, a União Sabuguense(Escolinhas, e II), Almornense (I), e Aruilense (III).

Outubro | No Campeonato doMundo de Todo-o-Terreno, omotard sintrense, HélderRodrigues, concluiu a provado rallye Oilibya Maroc no 3.ºlugar, conquistando assim odireito de subir ao pódio. Aetapa que teve partida emMarraquexe, compreendeuum troço selectivo de 113 quilómetros, cabendo a HélderRodrigues abrir a pista, em virtude de lhe ser atribuída a vitóriana etapa anterior devida a várias penalizações dos outrosconcorrentes. Habituado às grandes pressões competitivas,o piloto de Almargem do Bispo conseguiu defender o 3.º lugare obter assim um excelente resultado final.

9JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

Taça “Associação Futebol de Lisboa” – 3.ª Eliminatória; Real-1, Vilafranquense, 1 (4-3 gp)

Real Sp.Clube entra no ano com o pé direito

Real mais eficaz no desempate das grandes penalidades

Na derradeira jornada doNacional de juniores “B”, oReal Sport Clube ao bater os“gansos” por quatro bolas auma, carimbou o passaportepara disputar a 2ª fase, a pardo Benfica, que venceu emAlverca, por um golo semresposta. Nesta prova,

Na penúltima ronda da 1ªvolta do campeonato “Pró -Nacional”, o Real SportClube, continua a dominar aconcorrência, desta feita avítima foi a equipa ribatejanado Santa Iria, que perdeu emMonte Abraão, por quatrobolas a uma. O Sp. Lourel, afazer uma excelente prova,bateu o Oeiras, por 3-2, e

António José

Foto:José António

Houve taça em Monte Abraão. Uma moldura humana bastante significativa presenciou a uma grande partida de futebol, entre as duas melhoresequipas que participam no Campeonato “Pró-Nacional”.

um encontro, comum golo para cadalado, ao longo de120 minutos, foi nalotaria das grandes

Npenalidades que o detentordo troféu, afastou da prova aequipa ribatejana, bem orien-tada por Filipe Coelho. Foi umduelo equilibrado, em que asoportunidades, surgiram paraambos os conjuntos, emboraas defesas,por vezes, suplan-taram os respectivos ataques.Por volta, dos 26´,um pe-queno “sururu”envolveuRuben e Vivaldo, sanado deimediato com a cartolinaamarela para os dois jogado-res. Os forasteiros, aos39´abrem o activo, numagrande jogada, conduzida porCarlos Fernandes, que fogepelo corredor esquerdo,dribla dois adversários ecoloca a bola no coração daárea, aonde surge Brett, arematar rasteiro para o fundodas redes á guarda de Gon-çalo. Estava dado o mote, paraa resposta dos donos da ca-sa, com Morgado, o marca-dor de serviço, dos pontapés

na recarga Fati (outro jogadorna agenda do Moreirense),restabelece a igualdade. Veioo segundo período, com al-gumas mexidas, e poucasjogadas de perigo. Mesmoassim, Fábio, criou uma situa-ção de apuro para os locaisao cabecear, a bola saiu renteao poste. A partir dos 76´muitas paragens, com algunsjogadores do Vilafranquense,a quebrar e outras para pas-sar o tempo, na tentativa dechegar ao prolongamento eisso aconteceu, mas nãotrouxe nada de novo, apenasum lance em que Nelsonremata fora da área, valeu nacircunstância a valentia doguardião visitante. Na lotariadas grandes penalidades, ecom alguns nervos à mistura,como é apanágio quando sechega a esta fase. O Real foimais feliz ao apontar 4, en-quanto o Vilafranquense,falhou por duas vezes. Boaarbitragem.

FICHA DO JOGOJogo no complexo desportivodo Real, em Monte Abraão.

Árbitro: José Figueiredo,auxiliado por Diogo Rodri-gues e Ladislau Gomes(Lisboa).REAL SC: Gonçalo; Ruben,Marcelo (Luís Mota,61´),Tiago Carreira e Morgado;Sousa, Fati, Zé Paulo e Pau-linho (cap.); Nelson (Sér-gio,61´) e Casimiro (Nétinho,115´).Treinador: Rui Sousa.Vilafranquense: Nelson;Piquito, Ivo (cap.),Charles eRuben; Carlos Fernandes(Deludo,int.), Fábio (Na-ni,69´), Anta (Pedrosa,82´eBruno Santos,89´) e Brett;Calisto e Vivaldo.Treinador:Filipe Coelho. Ao intervalo:1-1.Marcadores:Brett (39´) eFati (44´).Marcadores dasg.penalidades: Ruben (M),Luís Mota (M), Morgado(M), Paulinho (F), TiagoCarreira, selou o triunfo dosdonos da casa. Por banda doVilafranquense, marcaram,Ivo, Calisto e Vivaldo.

de canto a colocar bem asbolas na área, aonde TiagoCarreira, teve o ensejo deempatar a partida, mas a bola,não quis entrar na baliza

defendida por Nelson. E foinum lance de bola parada,que o Real foi para o intervaloempatado a um golo. Morga-do, apontou o canto, a defesa

contrária, não conseguiudespachar o esférico, o cen-tral Sousa (cobiçado peloMoreirense),rematou fortíssi-mo com a trave a negar o golo,

Nacional de Juniores B

Real Sport Clube e Benfica apuradosaconteceram dois feitos iné-ditos, na presente temporada.O primeiro, a passagem daequipa da cidade de Queluz àfase seguinte, um feito inéditopara o historial do Real e dopróprio concelho de Sintra, ooutro: o afastamento pelaprimeira vez dos “leões” de

lutar pelo título, juntamentecom as “águias”, o que vemsucedendo nas últimas tem-poradas.Resultados completos: Alver-ca, 0 Benfica, 1; NSRio Maior,7 Portalegrense, 1; Casa Pia,1 Real Sport Clube, 4; Saca-venense, 2 GRAP., 0; Atlético,

1 Sporting, 4. Classificaçãofinal da 1ª fase: 1º Benfica, 45;2º Real Sport Clube, 43; 3ºs.Sporting e Sacavenense, 42;5º NSRio Maior, 23; 6º Al-verca, 21; 7º Atlético, 16; 8ºCasa Pia, 14; 9º GRAP., 12; 10ºPortalegrense, 0.

António José

Realizam-se no dia 25 do corrente mês, os encontros relativosaos oitavos-de-final da Taça AFLisboa, com a deslocação dodetentor do troféu o Real Sp.Clube, a Alverca, enquanto ooutro sobrevivente do concelho de Sintra, o Sp.Lourel, recebeo Santo António de Lisboa, cujos jogos estão agendadospara as 14h30.Os restantes jogos são os seguintes: União Algés-Lourinhanense; At.Povoense-At.Tojal; Vialonga-Porto Salvo;Carregado-Igreja Nova; Oeiras-Ponterrolense, e Coutada-Santa Iria.

O guardião André Martins, ex. Sintrense, é o segundo reforçode inverno do Real Sport Clube. Entretanto, o defesa-centralJoão Sousa, e o extremo luso-guineense Enço Fati, queenvergavam as camisolas do Real Sport Clube, são reforçosde inverno, da equipa profissional do Moreirense, sob asordens do técnico Miguel Leal. O contrato é valido até2017.Dois novos talentos que vão fazer furor no futebolportuguês e além-fronteiras, nos próximos anos.

A.J.

Campeonato Distrital Pró Nacional da AFL

Sp. Lourel sobe ao terceiro postoAntónio José subiu ao terceiro posto. Nos

restantes confrontos, à a sa-lientar os triunfos do FutebolBenfica diante o Coutada, porduas bolas a uma, enquantoo Vilafranquense, venceu oMontelavarenses, por umgolo sem resposta.Resultados: Real Sport Clu-be, 4 Santa Iria, 1; 2º Vila-franquense, 1 Montelavaren-ses, 0; União Tires, 3 At. Tojal,0; Futebol Benfica, 2 Coutada,

1; Carregado, 0 Lourinha-nense, 1; Oeiras, 2 Sp. Lourel,3; Alverca, 1 At. Cacém,0;Pêro Pinheiro, 3 At. Povo-ense, 4.Classificação actual: 1º RealS.C., 38; 2º Vilafranquense,33;3ºs. Sp. Lourel e Oeiras, 25; 5ºLourinhanense, 23; 6º At.Tojal, 22; 7º At. Povoense, 21;8º Alverca, 20; 9ºs. Carregado,Santa Iria e At. Cacém, 18;

12º União Tires, 13; 13º Cou-tada, 11; 14º Futebol Benfica,9; 15º Montelavarenses, 8;16º Pêro Pinheiro, 4.Próxima jornada (15ª 18. 01.15): Sp. Lourel - Alverca; At.Cacém - Pêro Pinheiro; At.Povoense - Real Sport Clube;Santa Iria - Vilafranquense;Montelavarenses - FutebolBenfica; Coutada - Carre-gado; Lourinhanense - UniãoTires e At. Tojal - Oeiras.

Real Sp.Clubeem Alvercae Santo António Lisboaem Lourel

Real reforça-se

Campeonato Nacional de Promoção do Futebol Feminino – Série C

Sintrense com entrada feliz no novo ano

Clima de entusiasmo com a o btenção do 5.º golo por Flávia Rosinha foto: ventura saraiva

jornada número 12(1.ª Fase) da SérieC, do CampeonatoNacional de Pro-moção não trouxe

Ventura Saraiva

No fecho da 1.ª volta do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins da 2.ª Divisão, a UDCNafarros recebeu no sábado, dia 10, o Benfica B, e perdeu por 5-8.Os encarnados ganharam avanço no marcador, mas os nafarrenses conseguiram virar a seufavor a 5-4, por Bruno Delgado. Porém na parte final, o Benfica acabaria por resolver o jogocom a marcação de mais quatro golos. Pedro Natário (3) e André Lima marcaram os restantesgolos para o conjunto de Nafarros.No pavilhão de Monte Santos, o HC Sintra recebeu o Alcobacense e ganhou por 6-1,com golos de Fábio Quintino (4), Bernardo Maria, e Diogo Carrilho. À 15.ª jornada,lidera a Física de Torres, com 34 pontos, seguida pelo Tomar e Benfica B, ambos com30.O HC Sintra soma 22 (7.º), e Nafarros 20 (8.º). A próxima jornada é só no dia 24, com o HC Sintraa receber o CHP Grândola, e Nafarros, o GD Sesimbra.

Na viragem para a 2.ª volta do campeonato, o Sintrense recebeu no passado domingo, dia 4, o Lordemão Futebol Clube, e presenteou a equipacoimbrã com sete golos sem resposta. Uma goleada que peca por defeito tal o número de oportunidades falhadas principalmente na segunda parte dojogo. O conjunto orientado por Carlos David entra assim novo ano com a mesma veia goleadora do ano que passou, uma vez que na última ronda de2013 venceu a UD Ponte Frielas por 10-1…

nada de novo na tabela clas-sificativa, a não ser a colagemdo Sintrense à UR Cadima,igualando a turma de Can-tanhede em número de pon-tos, embora à condição, umavez que as líderes da provaadiaram o seu encontro como Belenenses da MarinhaGrande. De resto, esta situa-ção acabou por provocaroutros acertos de calendário,como foi o caso do compro-misso do Sintrense com aequipa da Marinha Grande,agendado para o passado dia11, ficando adiado para opróximo domingo, dia 25.Neste dia, em que o campeo-nato sofre uma pausa devidoà realização da 4.ª eliminatóriada Taça de Portugal, as equi-pas com jogos em atrasoaproveitam para acertar ascontas e com isso tornar maisrigorosa a classificação daSérie C, onde existem clubescom muitas dificuldades dadaa limitação dos seus plantéis,e disponibilidade dos camposonde jogam.

gar sobre a baliza defendidapelo conjunto visitante. Por-ém, o emblema da casa, nãosoube aproveitar as ocasiõese ficou a dever à falta deserenidade a possibilidade deaumentar significativamenteo score final. Que o diga, Ma-riana Fontes que na conver-são de uma grande penali-dade atirou a bola por cimada barra da baliza. A ex-joga-dora do 1.º Dezembro acaboupor assinar o “hat-trick” nodesafio ao encerrar a conta-gem (7-0), redimindo-se des-sa oportunidade falhada,embora contasse com a ajuda(preciosa) da defensiva con-trária, na possibilidade demais um auto golo.Para finalizar, uma nota paradestacar o excelente golo dePatrícia Nel – o 6.º), na se-quência de um pontapé decanto. Elevação perfeita, napequena área como mandamas regras, e a bola no fundoda baliza. Um grande mo-mento na monotonia dasegunda parte. Na classifi-cação, a UR Cadima segue em1.º (30 pontos/10 jogos), e oSintrense também soma 30,mas em 11 jogos. A, ADBobadelense, é 3.º, com 27.

Hóquei – Nacional da 2.ª DivisãoNafarros cede perante o Benfica

Vanessa Tomás abrecaminho à goleada

Frente ao Lordemão FutebolClube, o Sintrense não tevedificuldades em confirmar oseu favoritismo dada a fra-gilidade da turma de Coimbraque apresentou apenas 11jogadoras na ficha do jogo.Com três vitórias na prova,uma delas frente a “Os Be-lenenses” da Marinha Gran-

de, o conjunto de Lordemãotem criado grandes dificul-dades às suas adversárias,mostrando que também sabemarcar. Todavia, na Portela deSintra, não dispuseram deoportunidades dado o acertodefensivo das sintrenses,com Flávia Rosinha emexcelente plano no corredordireito, e que até lhe valeu aobtenção de um golo, logo aabrir a segunda parte dodesafio.

O Sintrense chegou ao inter-valo a vencer já por 4-0, ca-bendo a Vanessa Tomás inau-gurar o marcador, e com Ma-riana Fontes a bisar. Um atra-so mal medido de uma joga-dora visitante à sua guarda-redes acabou por resultar emgolo, penalizando a sua equi-pa, já sem soluções para con-trariar as acções ofensivas doSintrense e as constantesmudanças de velocidade deMariana Pina, Jéssica da Cruz,

e Mariana Fontes.

Mariana Fontes fechaa contagem e falhagrande penalidadeCom o decorrer dos 45 mi-nutos da segunda metade dojogo, foram-se acentuando asdiferenças entre as duas equi-pas. O Lordemão remetendo-se a uma defensiva activa,sempre atrás da linha de meio-campo, e o Sintrense a carre-

A

10 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

Hóquei – Nacional femininoStuart-Massamá não descolaNa Zona Sul, do Campeonato Nacional Feminino de Hóquei em Patins, a Stuart-HC Massamáfoi ao reduto do HC Turquel ganhar por 2-3, e não desarma na perseguição ao líder, Benfica,que goleou o AC Tojal, por 17-0. Em Turquel, Rita Diaz, bisou nos golos, e Tânia Freiretambém marcou para o conjunto de Cristiano Agulhas.No Algarve, “Os Lobinhos” não fez melhor que um empate (1-1) frente ao Roller Lagos,atrasando-se assim na luta pela qualificação para a fase final da competição. Inês Raimundomarcou o tento de honra do grupo comandado por Carlos Pantana.Na classificação, o Benfica soma 24, e a Stuart-Massamá, 21. O Turquel segue no 3.º lugar(15), seguindo-se o FC Alverca (13). Salesiana (5.º), e “Os Lobinhos” (6.º) somam ambos 7pontos.A próxima jornada estende-se por várias datas. No sábado, dia 17, a Stuart-HC Massamárecebe o Roller Lagos. Para o dia 21 está agendado o encontro entre “Os Lobinhos” e Benfica.

Na Série D, do CampeonatoNacional de Futsal da 2.ªDivisão deixou de haverequipas invictas. A derrotacaseira do Sporting Vila Verde

Futsal – 2.ª Divisão nacionalVila Verde derrotado

por 3-4 frente ao OlhoMarinho, na jornada desábado, dia 10, permitiu aindaque os leões fossemigualados no topo da tabela

classificativa pelo Amarenseque foi a Leiria vencer aAcademia Caranguejeira por2-5. A perda de invenci-bilidade do Vila Verde acabou

por ser a grande surpresa daprova, até porque o seuadversário não é dos maiscotados do campeonato.Na classificação, o Sporting

Vila Verde soma 31 pontos, osmesmos do Amarense, 2.ºclassificado. No 3.º lugar estáo CD Fátima, com 27.A próxima jornada realiza-se

no dia 24, com o Vila Verde ajogar no recinto daAssociação Soujovem, e oAmarense em Casal Velho.

A Câmara Municipal de Sin-tra promove a campanha deleitura para bebés dos 0 aos3 anos, denominada “BebéLeitor”, nas bibliotecasmunicipais do concelho.Esta campanha de leitura quepromove o contato precocecom o livro e alerta para osseus benefícios e convidatodos os pais a visitarem asBibliotecas Municipais deSintra e a inscreverem osfilhos como leitores, assim

“Bebé Leitor de Sintra” nas bibliotecas municipaisNo primeiro empréstimodomiciliário de livros parabebés ou de temáticas ligadasàs crianças é oferecido umsaco para futuro transportede livros.Para a inscrição deve sermorador no concelho deSintra e mostrar documentoscomprovativos deidentificação e de residênciados pais e bebés.Info: 21 923 61 [email protected]

como a utlizarem os serviçosdas suas Bebétecas.No ato de inscrição do bebécomo leitor nas BibliotecasMunicipais de Sintra será

oferecida uma t-shirt “Sou umBebé Leitor de Sintra”acompanhada de um folhetoinformativo sobre a prática dapartilha de livros com bebés.

Off the Record é o espetáculode ante-estreia do novorepertório da compositora evocalista Marta Hugon, diasantes de entrar em estúdiocom os seus músicos para agravação do quarto disco dasua carreira.No dia 24 de Janeiro de 2015,no Centro Cultural Olga Ca-daval, em Sintra, será a pri-meira vez que os originaiscompostos no último ano porMarta Hugon e Filipe Melovêem a luz do palco, acom-panhados por um elenco deconvidados de luxo e algumassurpresas.

24 de Janeiro, Sintra, C.C. Olga Cadaval, 21h30

Marta Hugon – Novo espetáculo ‘Off the Record’reflectem a personalidade e ocarisma de uma cantora que,embora tenha no jazz a suacasa, encontrou em PaulSimon, Joni Mitchell e TomWaits a inspiração para estanova aventura musical.Na compra de um bilhete parao espetáculo, receba o down-load digital do disco “StoryTeller”. Basta enviar umcomprovativo de pagamentopara:[email protected] de Janeiro de 2015, CentroCultural Olga Cadaval, 21h30.

Tendo mostrado pela primeiravez o seu lado de compo-sitora no seu terceiro disco,“A Different Time”, neste

concerto Marta Hugon irápartilhar com o público umconjunto de canções em quecada nota e cada palavra

“Saffra”, o novo projeto mu-sical de Fernando Fernandes(FF), sobe ao palco do CentroCultural Olga Cadaval nopróximo dia 16 de janeiro, às22h00.Saffra é um projeto que alia amúsica tradicional portugue-sa à modernidade do Fado.Fernando Fernandes é a voz,e também, o responsável pela

Concerto dos “Saffra” no Olga Cadaval

O Grupo Coral de Queluz vai iniciar o Novo Ano com mais umconcerto no Palácio Nacional de Queluz, um espaçoprivilegiado na cidade de Queluz.Sob a direção de Pedro Miguel e a Camerata Vocal de TorresVedras sob direção de António Gonçalves, este concerto terálugar no próximo dia 18 de janeiro, pelas 18:00h, com entradalivre.

QueluzConcerto Coral de Ano Novoe 48.º Aniversário

A Banda da Sociedade Filarmónica N.ª Senhora da Fé do MonteAbraão, leva a efeito no próximo dia 17 de Janeiro de 2015sábado, pelas 21h30, um Concerto de Ano Novo, “Solidário”,na Igreja N.ª Senhora da Fé do Monte Abraão.Participação especial: Ana Miradouro (soprano); NelsonMedeiros (tenor); Joana Morais (violino).Venha passar um serão agradável,ouvindo boa música, tragaconsigo um bem não perecível, para assim contribuir paraajudar os mais carenciados da Freguesia.

Banda Fil. N.ª Sr.ª da Fé do Monte AbraãoConcerto Ano NovoSolidário

O Conservatório de Música de Sintra promove um programade masterclasse de trompete, com o professor de trompeteJosé Cedoura, no proximo dia 31 de janeiro e de inscriçãogratuita.As masterclasses são dirigidas por professores doConservatório de Música de Sintra, em colaboração com aSociedade Filarmónica Boa União Montelavarense. Defrequência gratuita, as masterclasses são especialmentedirigidas a alunos de bandas filarmónicas e orquestras ligeirasdo concelho de Sintra, mas também abertas a alunos de outrosmunicípios.A masterclass decorre no dia 31 de janeiro, das 14h30 às 17h30.No dia 28 de fevereiro tem lugar a masterclass de oboé com oprofessor Óscar Viana.Para participar, basta preencher a ficha de inscrição.e-mail: [email protected]ório de Música de Sintra

Masterclass de trompeteno Conservatóriode Música de Sintra

composição de duas destas11 canções que revelam a suaessência enquanto cantor.Saffra foi produzido por TiagoMachado (habitual colabo-rador de Mariza) e conta comas participações especiais deLura, no tema «Dança daSolidão», e Dulce Pontes, quetambém assina um dos temas,ao lado de nomes como

Diogo Clemente, ManuelPaulo, Flávio Gil, JorgeFernando e Tiago Torres daSilva.De uma forma simples, masconsciente, temas como oprimeiro single «Safra desteano» transporta à infância,balançando o peso da sau-dade com o otimismo dacolheita.

“«Safra» significa «colheita».A escolha dos dois ‘F’ é pro-positada no nome SAFFRAporque esta é a minha primeiracolheita musical. SAFFRAretrata um país de saudadecom o fado e uma estaçãootimista com o seu lado maispopular e jazzístico.”

A pintura de Luís Lemos vaiestar em exposição no MU.SA– Museu das Artes de Sintra,de 17 de janeiro a 18 demarço.Com uma paleta cromática de

Pintura de Luís Lemos no MU.SAcores primárias, fortementecontrastantes, a sua pinturaincómoda e audaciosa, tem nocorpo humano a sua primor-dial referência, cuja imposi-tiva e excessiva presença

física, quase extravasa oslimites do próprio espaçovisual do suporte.A pintura de Luís Lemos éconsiderada «tumultuosa, deraíz instintiva onde a

subversão do Desejo se aliaao Erotismo como forma detransgressão».A inauguração da exposiçãoestá marcada para as 16h00do dia 17 de janeiro.

A Colares Editora acaba de ser galardoada com o GrandePrémio de Literatura Gastronómica pela Academia Portuguesade Gastronomia.A cerimónia teve lugar no Grémio Literário, no dia 5 deDezembro, e a entrega foi efectuada pelo Ministro Pedro MotaSoares à editoraMaria Rolim, após uma intervenção do Presidente da AcademiaPortuguesa de Gastronomia, José Bento dos Santos.

Grande Prémiode Literatura Gastronómica

O MU.SA – Museu das Artesde Sintra recebe a instalaçãode vídeo “A erótica da ma-téria” de Linda de Sousa, pa-tente até 11 de março.Linda de Sousa, artista portu-

Exposição de Linda de Sousa no MU.SAguesa residente em Madrid,há vários anos, apresenta noespaço Lab Arte uma insta-lação de vídeo intitulada “Aerótica da matéria”.Uma exposição que pretende

denunciar a utilização damulher, como objeto de prazerna sociedade atual. Uma pro-posta de contestação sobrea condição feminina, colo-cando o espetator numa po-

sição de voyeur, mas incó-moda e perturbadora.

MU.SA – Museu das Artesde Sintra - Lab ArteTelefone: 965233692

11JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

CULTURA

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

CINEMAEXPOSIÇÕES

Sintra – Comemoração do Nascimento da Marquesa de Cadaval, pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dia 17 Janeiro, 17 horas, Centro Cultural Olga Cadaval

televisão

OD

Sintra – “Vitrais e Vidros: Umgosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações:Parques de Sintra - Monte da Lua21 923 73 00

Sintra – “Sintra ArtePública XI”,com trabalhos de 18 escultoresde várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até Junho 2015

Sintra – “Desenhosde mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – Exposição de Pinturade Luís LemosQuando: De 17 jan. a 10 março

“Foxcatcher”, na sala 6, às00.05h.“Exodus: Deuses e Reis”, nasala 7, às 21.45h.“O Jogo da Imitação”, na salaVIP 8, às 11.20h, 13.30h,15.45h, 18.40h, 21.35h, 00h.

Sintra – CENTROCULTURAL OLGA CADAVALContacto: 21 910 71 10ALENTEJO, ALENTEJOUm filme de Sérgio TréfautQuando: 25 de Janeiro – 17H00Onde: Centro Cultural OlgaCadaval

I

“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala7, às 17.40h.“Interstellar”, na sala 3, às21.10h.“Chefes Intragáveis 2”, na sala3, às 00.30h.“Caminhos da Floresta”, nasala 4, às 17.35h.“Caminhos da Floresta”, nasala 7, às 15.20h.“O Sétimo Filho”, na sala 4, às21.55h, 23.55h.“O Sétimo Filho”, na sala 7, às11.15h., 13.20h.“Os Pinguins de Madagáscar”VP, na sala 5-K, às 11.25h,13.25h, 15.35h, 17.35h.“Birdman”, na sala 5-K, às16.00h, 19.25h, 21.40h, 00.10h.“À Noite no Museu: OSegredo do Faraó”, na sala 6,às 11.50h; 13.50h, 15.50h.“Hobbit: A Batalha dos 5Exércitos” 3D, na sala 6, às17.50h.“Hobbit: A Batalha dos 5Exércitos”, na sala 6, às 21.15h.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

“Invencível”, na sala 1, às12.50h, 15.40h, 18.30h, 21.30h,00.15h.“Taken 3”, na sala 2, às 13.20h,15.30h, 17.40h, 19.50h, 22h,00.20h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala3, às 11.10h, 15.30h, 17.55h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala4, às 13.15h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala7, às 19.35h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala3, às 13.30h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala4, às 11.20h, 15.35h,19.55h.

Sintra – “SAFFRA o novoprojecto de FF”Alia a música tradicionalportuguesa à modernidadedo FadoQuando: 16 janeiro, 22h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro cultural Olga Cadaval

Sintra – Concerto para BebésUm projecto de Paulo LameiroValsinhas em Viena – de

MÚSICA

Schubert a SchönbergQuando: 18 Jan. 10h& 11.30Onde: Palco do Auditório JorgeSampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Comemoração doNascimento da Marquesa deCadavalPela Orquestrade Câmara de Cascais e Oeiras,Nikolay Lalov (maestro)Quando: 17 Janeiro,17 horasOnde: Auditório AcácioBarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “MARTA HUGONApresenta Off the Record”Quando: 24 janeiro,21h30Onde: AuditórioJorge Sampaio, Centro CulturalOlga CadavalContacto: 21 910 71 10

Onde:MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – TERROIR,Exposição de pintura deAntónio Madeira SantosQuando: 24 jan. a 27 fevereiroOnde: Galeria Municipal- Casa ManteroTelef. 21 923 615

O Jornal

de Sintra

apoia

a Cultura

ATAQUE de há uma semana ao semanário (como de resto o seu nome indica)humorístico francês “Charlie Hebdo”, não foi na minha opinião um ataqueterrorista, nem um ataque de cariz religioso: foi um crime de grandes dimensões,que conseguiu ceifar a vida a 12 pessoas. Tal como acontece, tantas vezespelas Américas do norte, em que um tresloucado entra por uma escola dentro e

Ser ou não ser Charlie, eis a questão

DEIA MERITÓRIA, esta: todos os mortos tinham nacionalidade francesa, emboraalguns fossem descendentes de argelinos ou de israelitas. O que já não sepercebe tão bem é que, nas longas transmissões que televisões de todo omundo emitiram, tenham aparecido alguns rostos que têm uma (digamos assim)vida dupla. Vejamos:

E QUALQUER forma, 12 pessoas é um número de vítimas considerável (bastadizer que é praticamente o dobro das pessoas que, em Portugal, e que se saiba,morreram nas urgências dos hospitais), e quase toda a gente se apressou aclassificar aquelas mortes como um ataque à liberdade de expressão por partede três ou quatro indivíduos que não gostavam que o “Charlie Hebdo” se

metesse com o Corão, Alá, e talvez também o seu profeta. Daí a que se organizasse em Parisuma marcha contra este ataque ao que se chamou “liberdade de expressão” foi um instante.A que não faltaram chefes de Estado e de Governo, entre os quais se contavam os nossos(?) Pedro Passos Coelho e Assunção Esteves, certamente já no seu papel de segundafigura do Estado, dado que Cavaco Silva estava de partida não sei para onde.

O Procurador-Geral dos Estados Unidos em exercício (apresentou ademissão em finais do ano passado) Eric Holder, que permitiu que apolícia de Ferguson atacasse e detivesse jornalistas do “WashingtonPost”;E finalmente (que me desculpem aqueles que não vislumbrei...) oprimeiro-ministro em exercício da Grécia, Antonis Samaras, cujapolícia de choque agrediu violentamente dois jornalistas duranteuma manifestação anti-troika, em Junho do ano passado. Maisainda: Samaras pediu veementemente a Alexis Tsipras que demitisseo director da rádio grega de esquerda Sto Kokkino, Kostas Arvanitis, depois deste ter chamadoa Samaras kas, a palavra grega para idiota... Não esqueçamos que desde que Antonis Samaraschegou a primeiro-ministro em 2012, a Grécia desceu 29 lugares na Lista de Liberdade deImprensa.

O rei Abdullah (II, creio) da Jordânia, que o ano passado condenou a 15 anos de trabalhosforçados um jornalista palestiniano;O primeiro-ministro Ahmet Davutoðlu da Turquia, onde já foram presos mais jornalistas doque em qualquer outro país do mundo;O primeiro-ministro Netanayhu de Israel, cujas forças mataram sete jornalistas em Gaza, oano passado;O ministro dos negócios estrangeiros do Egipto, Shoukry, que prendeu o jornalista Shawkandurante cerca de 500 dias;Ramtane Lamamra, ministro dos estrangeiros da Argélia, que manteve preso o jornalistaAbdessami Abdelhai durante 15 meses sem culpa formada ou acusação;

mata, indiscriminadamente, colegas, professores, pessoal da escola e desconhecidos.

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

«No passado domingo, José Castelo Branco voltou à TVI. Uma das primeiras coisas quedisse foi “Cá estou eu, o verdadeiro, nada de imitações”. Entendeu-se o recado: ele é queé a coisa a sério, não a imitação (reles: não disse, mas pensou, se é que pensa) a que todosos domingos, na SIC, durante o programa de Herman José, Joaquim Monchique dá corpoe voz e gestos e tudo. O recado era este, percebeu-se lindamente. Mas as coisas são o quesão e não exactamente aquilo que queremos – e os números encarregaram-se de odesmentir. (...) Porém, por muito seguro que estivesse de ser “o original”, a verdade é queos telespectadores preferiram o “Herman SIC”. No top de domingo, o programa de HermanJosé ficou em 8.º lugar na tabela de audiências enquanto Castelo Branco se ficou pelo 14.ºlugar.»

QUELAS LINHAS de governantes, portanto, tinham toda a razão (e direito!) aestarem ali a defender a Liberdade de Expressão. E não esqueçamos os nossosrepresentantes, nomeadamente Assunção Esteves: ninguém se esquece da suaintervenção contra o povo que se quis manifestar na Assembleia da República...A

Bernardode Brito e Cunha

12 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 16 DE JANEIRO DE 2015

JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITAL Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

Actividades da Organização das Cidades PatrimónioMundial da Humanidade

Rodrigo Duarte Farinha de Jesus Bragança

Rodrigo Duarte Farinha de Jesus Bragança Francisco Nascimento Gonçalo Antunes

Vitor Hugo Rebelo Inês Barbosa Rodrigues

Rita Carvalho

Sara Nascimento

Vai realizar-se, no Perú, em 3 e 6 de Novembro 2015,mais um encontro da Organização das CidadesPatrimonio Mundial da Humanide.

esta conferência serãopremiados vídeos pro-duzidos por jovens entreos 14 e 21 anos, cujascandidaturas estão aber-

tas, em Sintra, até 17 de Julho.Já em 2014, o secretariado Regionalda Europa do Sul e Mediterrâneopremiou, em Cordoba em 25/27 deNovembro,num concurso de fotosdireccionado para jovens, RodrigoDuarte Farinha de Jesus Bragança,com uma fotografia do Palácio daPena.Estiveram também representadasfotos sobre Sintra de FranciscoNascimento, Gonçalo Antunes,Vitor Hugo Rebelo, Inês BarbosaRodrigues e Sara Nascimento.Actualmente esta prestigiada

N Organização é presidida por BasílioHorta.Os vencedores do concurso defotografia foram respectivamente:

Primeira categoria (2001,2002,2003,2004)1.º Pablo Rodríguez Sanz. “La Plazade la Catedral”. Segovia2.º Rodrigo Duarte Farinha de JesúsBragança. “Palacio da Pena”. Sintra3.º Natalia Millán Prieto.” LasRuinas del Templo Romano”.CórdobaSegunda categoria (1998,1999, 2000)1.º Antonio Lara Sanz. “La Cor-redera en su esplendor”. Córdoba2.º Mario Civantos Martín. “Pri-mavera Segoviana”. Segovia3.º Lucia Casado Ronco. “Al fondo

la luz, a su derecha el cementerio”.Segovia. Idalina Grácio