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C.R.T. - DST/AIDS C.V.E ANO VI NÚMERO 1 JANEIRO 2004 DST/IST e SC SÍFILIS CONGÊNITA NOVA DEFINIÇÃO DE CASO SÍFILIS CONGÊNITA NOVA DEFINIÇÃO DE CASO boletim epidemiologico 26/02/2004 13:29 Page 1

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C.R.T. - DST/AIDS • C.V.E • ANO VI • NÚMERO 1 • JANEIRO 2004

DST/IST e SCSÍFILIS CONGÊNITANOVA DEFINIÇÃO DE CASOSÍFILIS CONGÊNITANOVA DEFINIÇÃO DE CASO

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2 Janeiro 2004

Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

Equipe de Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS/CVE

DiretoriaNaila Janilde Seabra Santos

Equipe TécnicaAna Lúcia C. Monteiro

Ângela TayraCarmen Silvia B. Domingues

Claudia Afonso BinelliEmily Anna Catapano Ruiz

Ione Aquemi GuibuLeda Fátima Jamal

Marcia Neves MoreiraMariza Vono Tancredi

Marta de Oliveira RamalhoNanci M. L. Rodrigues

Sirlene CaminadaWong Kuen Alencar

Equipe de ApoioBerenice Alves FerreiraJucimara Araújo Ferreira

Maria de Lourdes OliveiraMagda Cristina B. de Queiroz

Organização dessa EdiçãoÂngela Tayra

Ione Aquemi GuibuMariza Vono TancrediWong Kuen Alencar

Revisão do TextoSirlene Caminada

Coordenação do Programa Estadual de DST/AidsArtur Kalichman - Coordenador

Maria Clara Gianna - Coordenadora Adjunta

Centro de Referência e Treinamento DST/AidsCentro de Vigilância Epidemiológica

“Alexandre Vranjac”Secretaria de Estado da Saúde de São PauloApoio: Coordenação Nacional de DST/Aids

Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do

Centro de Referência e Treinamento - DST/AIDSe www.crt.saude.sp.gov.br

Rua Santa Cruz, 8104121-000 - São Paulo - SP

Fone/Fax: 5539-3445 ou 5087-9911 - Ramais : 9864/9865

E-mail : [email protected] AIDS: 0800-162550

Tiragem: 4000 exemplares

EXPEDIENTE

BOLETIMEPIDEMIOLÓGICO

C.R.T. – DST/AIDS . C.V.E.ANO VI – Nº 1JANEIRO 2004

Editorial - A nova definição de casos de Sífilis Congênita . . . 3

A Vigilância Epidemiológica da Sífilis Congênita no Estado de São Paulo (dados até 15/10/2003) . . . . . . . . . . . . 3

Tabela 1 - Casos notificados de Sífilis Congênita segundo DIR 4

Tabela 2 - Maternidades notificadoras de Sífilis Congênita . . 5

Gráfico 1 - Casos notificados de Sífilis Congênita e númerode Maternidades notificadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Tabela 3 - Casos de Sífilis Congênita notificados e incidência(CI) por 1000 Nascidos Vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Tabela 4 - Casos segundo realização de Pré Natal . . . . . . . . 10

Tabela 5 - Casos segundo tratamento da mãe e parceiro . . . 10

Tabela 6 - Casos segundo realização de VDRL no parto . . . . 11

Tabela 7 - Casos segundo realização de VDRL no Pré Natal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Tabela 8 - Total de casos notificados segundo quadro clínico . . 12

Anexo I - Definição de caso de Sífilis Congênita . . . . . . . . . 13

Anexo II - Ficha de investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Vigilância das DST no Estado de São Paulo . . . . . . . . . . . . . . 16

Tabela 1 - Casos notificados de DST - diagnóstico sindrômico (SINAN) 16

Tabela 2 - Casos de DST segundo DIR notificante . . . . . . . . 17Tabela 3 - Casos de DST segundo características

epidemiológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Tabela 4 - Casos de DST segundo diagnóstico sindrômico (SINDST).. 19

Tabela 5 - Casos notificados segundo diagnóstico etiológico . 19

ÍNDICE

SECRETARIA DEESTADO DA SAÚDE

PROGRAMA ESTADUALDE DST/AIDS

DIVISÃO DE VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 3

EDITORIAL

Em 2003, o Programa Nacional de DST/Aids revisou adefinição de caso de sífilis congênita (Anexo 1) e conseqüen-temente foi necessária a reformulação da ficha de investiga-ção epidemiológica para contemplar as variáveis implicadasnesta definição de caso (Anexo 2).

“A principal modificação está no agrupamento dos cri-térios da definição anterior em um único bloco, não mais uti-lizando a classificação final de confirmado, presumível oususpeito. Assim, todos os casos nos quais a definição seaplica serão notificados como caso de sífilis congênita. Outramodificação foi a definição de um limite máximo para a idadede 12 anos dos casos a serem notificados. Os fatores quemotivaram esse limite na faixa etária foi o importante contin-

gente de notificações de sífilis adquirida com o código desífilis congênita e a percepção de que as notificações decasos acima dessa idade não respondem ao principal obje-tivo da vigilância, que é a redução da morbimortalidade pelasífilis transmitida verticalmente da mãe para o concepto”(Nota Técnica do Prog. Nac. DST/Aids de 2003).

Ressalte-se que o primeiro critério de definição de casode sífilis congênita “toda criança ou aborto ou natimorto demãe com evidência clínica para sífilis e/ou com qualquersorologia reagente e no caso de sorologia não treponêmica,com qualquer título, não tratada ou tratada de forma inade-quada” esclarece o conceito de mãe com sífilis e torna a defi-nição de caso mais sensível.

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO

(dados até 15/10/2003)

com duas séries históricas: do número de notificações de sífiliscongênita e de hospitais/maternidades notificadores. Ambas têmaumentando gradativamente, lembrando que para os anos de2002 e 2003 os dados estão sujeitos à revisão, devido ao atrasodo envio. Estas informações demonstram, essencialmente,melhoria na atuação da Vigilância Epidemiológica e não umapiora da situação epidemiológica da doença em questão.

Na tabela 3 tem-se o número de casos e o coeficiente desífilis congênita segundo município de residência no período de1998 a 2003. Em 1998, 51 municípios notificaram casos queresidiam em 78 cidades, enquanto que em 2002, dos 645 muni-cípios do Estado de São Paulo (ESP), 159 notificaram pelomenos um caso, correspondendo a 237 municípios de residên-cia destes casos, sinalizando que houve uma ampliação da VEnestes 4 anos.

O diagnóstico de SC no momento do nascimento é basea-do no resultado de sorologia para sífilis materna e nos dados deseu tratamento e do parceiro durante o pré-natal. Durante operíodo de 1989 a 2003, dos 7.543 casos notificados, 72,5%das mães realizaram o pré-natal. Independentemente da épocae tipo de tratamento para sífilis realizado, cerca de 60,0% dasmães e somente 13% de seus parceiros foram tratados (tabe-las 4 e 5).

Em relação à triagem para sífilis no parto (tabela 6), veri-fica-se que a proporção de casos em que o VDRL foi realizadona ocasião do parto aumentou de 65,9% em 1998 para 83,9%em 2003, refletindo uma melhora no sistema de vigilância. Ao

Este boletim apresenta as informações dos casos de sífiliscongênita (SC) notificados à Divisão de Vigilância Epide-miológica do Programa Estadual de DST/Aids desde 1989 até15/10/2003, através do SINAN-Windows.

A tabela 1 apresenta o total de casos notificados porDireção Regional de Saúde (DIR), onde se constata que, desde1989, a DIR da Capital é a responsável por mais de 50,0% dasnotificações, seguida da DIR de Mogi das Cruzes, numa pro-porção bem menor (em torno de 7,0%). O maior número decasos da DIR I pode ser explicado pela maior proporção de ser-viços notificadores da capital (cerca de 75,0%, tabela 2).

Além disso, a tabela 2 mostra a relação dehospitais/maternidades notificadores, sendo que na última colu-na apresenta o número de serviços públicos e filantrópicos, querealizam partos, por DIR. Verifica-se que a representatividadedessas maternidades para a notificação de SC girou em tornode 15% no Estado como um todo, dependendo da regional.Algumas DIR, mesmo com número razoável de maternidades,não notificam ou notificam muito pouco.

A baixa notificação pode ser explicada por 3 fatores: umpequeno número de casos decorrentes de um bom pré-natal; danão realização do diagnóstico através da triagem sorológicapara sífilis no parto; da não notificação de casos para o sistemade vigilância epidemiológica (SVE). Diante disto, é necessárioque as regionais intensifiquem os contatos com os serviços eorganizem reciclagens e/ou treinamentos em sífilis e SC. Estaconclusão é ratificada pelos dados apresentados no gráfico 1,

A NOVA DEFINIÇÃO DE CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

4 Janeiro 2004

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DIR I - CAPITAL 1568 511 529 607 415 416 359 4405 58,40DIR II - SANTO ANDRÉ 91 38 41 24 60 47 36 337 4,47DIR III - MOGI DAS CRUZES 6 2 28 102 189 126 76 529 7,01DIR IV - FRANCO DA ROCHA - 1 - 1 1 5 8 0,11DIR V - OSASCO 26 15 26 47 73 59 11 257 3,41DIR VI - ARAÇATUBA 13 1 1 4 4 3 2 28 0,37DIR VII - ARARAQUARA 9 7 5 6 4 3 9 43 0,57DIR VIII - ASSIS 7 - - 1 - 3 2 13 0,17DIR IX - BARRETOS - - 1 - 1 - 3 5 0,07DIR X - BAURU - - 2 - 1 5 3 11 0,15DIR XI - BOTUCATU 8 2 1 2 3 3 1 20 0,27DIR XII - CAMPINAS 67 34 22 37 23 29 31 243 3,22DIR XIII - FRANCA 1 - - 2 1 3 9 16 0,21DIR XIV - MARÍLIA 14 4 4 6 5 14 2 49 0,65DIR XV - PIRACICABA 10 1 2 2 4 2 5 26 0,34DIR XVI - PRESIDENTE PRUDENTE 16 15 10 15 5 14 4 79 1,05DIR XVII - REGISTRO 34 21 10 7 2 4 3 81 1,07DIR XVIII - RIBEIRÃO PRETO 191 39 42 29 18 7 12 338 4,48DIR XIX - SANTOS 46 10 35 57 36 35 14 233 3,09DIR XX - SÃO JOAO DA BOA VISTA 29 7 5 1 3 3 4 52 0,69DIR XXI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 99 62 109 88 38 27 23 446 5,91DIR XXII - S.JOSÉ DO RIO PRETO 30 15 16 7 9 4 8 89 1,18DIR XXIII - SOROCABA 40 5 8 25 20 11 9 118 1,56DIR XXIV - TAUBATÉ 6 8 36 27 15 23 2 117 1,55

TOTAL 2311 797 934 1096 930 842 633 7543 100.00

TABELA 1 CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA SEGUNDO DIREÇÃO REGIONAL DE SAÚDE(DIR) NOTIFICANTE E ANO DE NOTIFICAÇÃO, ESTADO DE SÃO PAULO, 1989 A 2003*

Fonte: SINAN - Div.Vig.Epidemiológica do Prog.Est.DST/Aids - SP (*dados até 15/10/2003) ** casos sujeitos a revisão

mesmo tempo, observa-se que a informação de realização doprimeiro VDRL durante o pré-natal diminuiu, de 58,0% doscasos em 1998 para 43,0% em 2003. Já a informação de reali-zação do segundo VDRL no pré-natal tem se mantido em tornode 20,0% dos casos (tabela 7).

As tabelas 8 e 9 sintetizam alguns aspectos do quadroclínico e principais sintomas dos casos notificados. Destes,61,3% foram assintomáticos e os sintomas mais freqüentesforam a icterícia, seguido de anemia e hepatomegalia. Emboraa maioria dos casos tenham sido detectados no nascimento,verifica-se ainda a presença de crianças com lesões cutâneas,rinite muco-sanguinolenta, osteocondrite, sinais mais específi-cos de SC.

Nos quatorze anos de vigilância epidemiológica de SCno ESP, tem-se trabalhado, basicamente, na captação decasos no momento do nascimento da criança com o objetivo

de diminuir mortalidade e seqüelas. O caso de sífilis congêni-ta deveria ser utilizado como evento sentinela para desenca-dear uma investigação sobre os fatores que levaram a ocor-rência do mesmo, podendo levar a uma melhor qualidade dopré-natal. Esta estratégia, no entanto, não tem sido capaz, porsi só, de modificar a situação epidemiológica da doença.

Em 2003, o ESP incluiu a implantação do SISPRENATALnos municípios como meta da Programação Pactuada Integradade Vigilância em Saúde (PPI/VS) com intuito de melhorar o pré-natal e fornecer diversas informações, entre as quais, avaliar asações de diagnóstico e tratamento de sífilis na gestante. Diantedo exposto, conclui-se que para o controle da sífilis congênita éfundamental que estas ações sejam realmente efetivadasdurante o pré-natal e, para tanto, o Programa Estadual de SPestabelece como prioridade a implantação da Vigilância daGestante com Sífilis.

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

6 Janeiro 2004

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 7

ano de notificação totalMunicípio de Residência 1998 1999 2000 2001 2002** 2003**

nº CI nº CI nº CI nº CI nº CI nº nº350080 Alfredo Marcondes - - - - - - - - - - 1 1350170 Américo Brasiliense - - - - 1 1.93 - - - - - 1350240 Anhumas - - - - - - - - 1 21.74 - 1350270 Apiaí 3 4.34 1 1.42 - - - - - - 1 5350310 Arandu - - - - - - 1 8.26 - - - 1350320 Araraquara 1 0.35 1 0.38 1 0.39 1 0.43 1 0.43 3 8350330 Araras - - - - 1 0.65 - - - - - 1350335 Arco-Íris - - - - - - - - 1 52.63 - 1350360 Areiópolis - - - - - - 2 10.20 1 4.90 - 3350390 Arujá - - - - 1 0.71 - - 2 1.57 1 4350400 Assis - - - - 1 0.76 - - - - - 1350410 Atibaia 1 0.45 5 2.38 3 1.41 1 0.50 1 0.49 1 12350460 Bady Bassitt - - - - - - 1 6.02 - - - 1350535 Barra do Chapéu 1 8.20 - - - - - - - - - 1350540 Barra do Turvo - - - - 2 13.61 1 6.49 - - - 3350570 Barueri - - 4 0.63 - - - - 2 0.38 - 6350580 Bastos - - - - - - - - 1 2.87 - 1350590 Batatais - - - - - - - - 1 1.42 - 1350600 Bauru - - - - - - - - 1 0.21 - 1350610 Bebedouro - - - - - - 1 0.91 - - - 1350640 Bilac - - - - - - - - 1 14.29 - 1350650 Birigui - - - - - - 1 0.78 1 0.77 1 3350670 Boa Esperança do Sul 1 3.60 - - - - 1 4.41 - - - 2350690 Bofete - - - - - - 1 6.94 - - - 1350710 Bom Jesus dos Perdões - - 1 3.80 - - - - - - - 1350730 Boracéia - - - - - - - - 1 15.15 - 1350740 Borborema - - - - - - 1 5.56 - - - 1350750 Botucatu 2 1.03 - - - - - - - - - 2350760 Bragança Paulista - - - - 1 0.44 - - - - - 1350775 Brejo Alegre - - - - - - 1 27.03 - - - 1350780 Brodósqui - - - - - - - - 1 3.83 - 1350810 Buritama - - - - - - 1 5.62 - - - 1350840 Cabreúva - - - - - - 2 2.75 - - - 2350850 Caçapava 1 0.64 2 1.30 2 1.38 - - - - - 5350860 Cachoeira Paulista - - - - - - - - 1 2.22 - 1350900 Caieiras 2 1.55 - - - - - - - - 1 3350920 Cajamar 1 0.81 - - 1 0.89 1 0.87 1 0.93 - 4350925 Cajati 4 5.84 1 1.42 - - 3 4.70 2 3.47 - 10350950 Campinas 13 0.76 5 0.30 11 0.68 1 0.07 14 1.00 - 44350960 Campo Limpo Paulista 1 0.77 - - 1 0.79 1 0.84 1 0.88 - 4351050 Caraguatatuba - - 1 0.66 - - - - - - - 1351060 Carapicuíba 2 0.25 4 0.55 6 0.86 8 1.15 28 4.17 - 48351080 Casa Branca 3 6.79 4 9.71 1 2.67 2 5.78 3 7.58 1 14351110 Catanduva - - - - - - 1 0.74 - - - 1351150 Cerquilho - - 1 1.91 1 1.91 - - - - - 2355720 Chavantes - - - - - - - - 1 5.85 - 1351170 Charqueada - - - - - - - - 1 5.32 - 1351250 Coroados - - - - - - - - 1 25.64 - 1351280 Cosmópolis 1 1.16 - - - - - - - - - 1351300 Cotia - - - - 4 1.07 7 2.04 3 0.88 - 14351310 Cravinhos - - 1 2.07 - - - - - - - 1351340 Cruzeiro - - - - 1 0.75 - - 1 0.83 - 2351350 Cubatão 3 1.16 3 1.12 3 1.21 3 1.34 6 2.79 2 20351360 Cunha - - 1 2.21 - - 1 2.56 - - - 2351380 Diadema 16 1.73 20 2.21 14 1.67 35 4.55 26 3.46 6 117351450 Duartina - - - - - - - - 1 5.46 - 1351480 Eldorado 4 11.90 - - 1 2.70 - - - - - 5351490 Elias Fausto - - - - - - 1 4.31 - - - 1351500 Embu 1 0.21 5 1.02 14 2.89 17 3.67 5 1.09 2 44351510 Embu-Guaçu - - - - - - 2 1.82 - - - 2355730 Estiva Gerbi - - - - - - - - - - 1 1351535 Euclides da Cunha Paulista 1 5.68 - - 1 6.45 - - - - - 2351550 Fernandópolis 2 2.10 - - - - - - - - 1 3351570 Ferraz de Vasconcelos 6 1.69 7 2.01 14 4.28 15 4.91 8 2.64 1 51351600 Flórida Paulista - - - - - - - - 2 12.58 - 2351620 Franca - - - - 1 0.18 1 0.19 2 0.40 4 8351630 Francisco Morato - - - - 1 0.34 1 0.35 - - 3 5351640 Franco da Rocha - - 1 0.39 - - 1 0.46 1 0.45 - 3351660 Gália - - 1 7.87 - - - - - - - 1351720 Guaiçara - - - - - - - - 1 7.52 - 1351810 Guarantã - - 1 8.06 - - - - - - - 1351840 Guaratinguetá - - 2 1.01 - - - - - - - 2351850 Guareí - - - - 1 5.59 - - - - - 1351870 Guarujá - - 7 1.15 5 0.88 5 0.93 2 0.40 1 20351880 Guarulhos 6 0.24 25 1.01 82 3.43 165 7.49 104 4.78 14 396351900 Herculândia - - 1 8.26 2 14.49 1 8.26 1 9.01 - 5351907 Hortolândia - - 3 0.98 5 1.69 2 0.73 - - - 10351920 Iacri - - - - 1 13.70 - - 1 13.70 - 2351930 Ibaté - - - - 1 1.91 - - - - 1 2

TABELA 3CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NOTIFICADOS E COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA (CI) POR1.000 NASCIDOS VIVOS SEGUNDO MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA E ANO DE NOTIFICAÇÃO,ESTADO DE SÃO PAULO, 1998 A 2003*

Continua...

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

8 Janeiro 2004

ano de notificação totalMunicípio de Residência 1998 1999 2000 2001 2002** 2003**

nº CI nº CI nº CI nº CI nº CI nº nº351940 Ibirá - - 1 7.46 2 15.87 1 9.17 2 20.62 - 6351970 Ibiúna - - - - - - 2 1.60 - - - 2351980 Icém - - 1 8.06 - - - - - - - 1351990 Iepê 1 7.87 - - - - - - - - - 1352010 Igarapava - - 1 2.40 - - - - - - - 1352030 Iguape 1 1.87 - - 1 1.56 - - 2 3.81 - 4352040 Ilhabela - - 1 2.37 - - 1 2.11 2 4.46 - 4352050 Indaiatuba - - - - - - - - - - 1 1352060 Indiana - - - - 1 14.71 - - - - - 1352100 Iperó - - - - 1 3.14 - - - - - 1352210 Itanhaém 1 0.71 - - - - 1 0.74 3 2.17 - 5352220 Itapecerica da Serra - - 2 0.55 1 0.25 19 5.14 10 2.78 - 32352230 Itapetininga - - 2 0.75 - - - - - - - 2352240 Itapeva - - - - 2 0.96 10 5.04 5 2.82 4 21352250 Itapevi - - 2 0.51 2 0.53 6 1.61 9 2.44 - 19352260 Itapira - - 1 1.00 - - - - - - - 1352280 Itaporanga - - - - 1 3.77 - - - - - 1352310 Itaquaquecetuba 2 0.39 1 0.17 5 0.77 9 1.50 14 2.36 13 44352320 Itararé - - 1 0.91 7 7.20 2 2.13 - - - 10352330 Itariri - - - - - - - 0.00 1 5.71 - 1352340 Itatiba - - - - - - 1 0.76 1 0.76 - 2352350 Itatinga - - 1 2.85 - - - - - - - 1352390 Itu - - - - 4 1.50 - - - - - 4352400 Itupeva - - - - - - 1 2.19 - - - 1352410 Ituverava - - - - - - 1 1.76 - - - 1352440 Jacareí 3 0.79 11 2.90 3 0.85 - - 2 0.60 - 19352460 Jacupiranga 2 6.33 1 2.99 - - 2 6.64 - - 1 6352470 Jaguariúna - - - - - - - - 1 1.73 3 4352500 Jandira 1 0.44 - - - - - - - - - 1352510 Jardinópolis - - 2 3.63 - - - - - - - 2352520 Jarinu - - 1 3.12 - - - - - - - 1352530 Jaú - - - - - - 1 0.58 1 0.61 - 2352570 José Bonifácio 2 3.82 - - - - - - - - - 2352590 Jundiaí 10 1.74 3 0.54 7 1.30 7 1.40 7 1.36 - 34352610 Juquiá 6 10.85 3 5.70 - - 1 2.25 2 4.49 1 13352670 Leme - - 1 0.64 1 0.68 3 2.27 - - 1 6352690 Limeira - - - - - - - - - - 2 2352710 Lins - - 1 0.94 - - - - - - - 1352720 Lorena - - 1 0.68 - - 1 0.76 1 0.79 - 3352730 Louveira 1 2.23 - - - - - - - - - 1352760 Luís Antônio - - - - - - 1 7.58 - - - 1352840 Mairinque - - - - - - - - 1 1.46 - 1352850 Mairiporã - - 1 0.73 - - - - - - - 1352860 Manduri - - - - - - - - 1 9.52 - 1352900 Marília 1 0.28 1 0.31 2 0.61 3 1.04 7 2.43 2 16352920 Martinópolis 1 2.72 1 3.01 - - - - - - - 2352940 Mauá 1 0.12 2 0.23 1 0.13 5 0.71 - - - 9352990 Miracatu - - 2 3.46 - - 1 1.93 - - 1 4353020 Mirante do Paranapanema - - - - - - - - 1 4.42 - 1353030 Mirassol - - 1 1.42 2 3.03 1 1.64 - - 1 5353060 Moji das Cruzes 2 0.29 1 0.14 - - 1 0.16 4 0.67 - 8353080 Moji-Mirim 2 1.41 - - - - - - - - - 2353170 Monteiro Lobato - - - - 2 39.22 - - - - - 2353180 Monte Mor 1 1.15 - - 1 1.25 1 1.30 - - - 3353190 Morro Agudo - - - - 1 2.23 - - - - - 1353220 Narandiba - - - - - - - - - - 1 1353230 Natividade da Serra - - - - - - - - 1 11.24 - 1353390 Olímpia - - - - - - - - - - 1 1353440 Osasco 6 0.41 9 0.62 9 0.65 12 1.00 15 1.27 - 51353540 Panorama - - 1 3.64 - - - - - - - 1353560 Paraibuna 1 3.28 - - 2 7.12 - - 1 3.68 - 4353620 Pariquera-Açu - - 1 2.38 1 2.91 - - - - - 2353650 Paulínia 1 1.03 - - - - - - - - - 1353710 Pedreira - - - - - - - - 1 1.85 - 1353720 Pedro de Toledo - - 1 6.02 1 5.49 1 5.95 - - - 3353730 Penápolis - - - - 3 3.61 - - - - - 3353740 Pereira Barreto - - - - 1 2.74 - - - - - 1353760 Peruíbe 1 0.80 - - - - - - - - - 1353770 Piacatu - - - - - - 1 14.93 - - - 1353800 Pindamonhangaba - - - - - - 1 0.43 - - 1 2353870 Piracicaba - - 1 0.17 - - 1 0.19 1 0.19 - 3353880 Piraju - - - - 1 2.01 - - - - - 1353920 Pirapozinho 1 2.65 2 4.87 4 10.18 1 2.72 - - - 8353950 Pitangueiras - - - - - - - - 4 7.02 - 4353980 Poá - - - - 3 1.52 1 0.57 1 0.56 - 5354000 Pompéia 1 2.95 - - - - - - 1 4.27 - 2354060 Porto Feliz - - - - 1 1.24 - - - - - 1354070 Porto Ferreira 1 1.23 - - - - - - - - - 1354080 Potirendaba - - 1 6.17 - - - - - - - 1354085 Pracinha 2 80.00 - - - - - - - - - 2354090 Pradópolis - - - - - - 1 5.08 - - - 1354100 Praia Grande 2 0.50 1 0.25 1 0.26 3 0.81 2 0.56 - 9354120 Presidente Bernardes - - - - - - - - 2 11.49 - 2354140 Presidente Prudente 9 2.66 4 1.25 6 1.98 3 1.03 6 2.15 1 29354150 Presidente Venceslau - - - - - - 1 1.85 - 0.00 - 1354160 Promissão - - - - - - - - 1 1.93 2 3

Continua...

(Continuação)

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 9

ano de notificação totalMunicípio de Residência 1998 1999 2000 2001 2002** 2003**

nº CI nº CI nº CI nº CI nº CI nº nº354170 Quatá - - - - - - - - 1 6.45 - 1354190 Queluz - - - - - - - - 1 5.92 - 1354230 Redenção da Serra - - - - 1 15.63 - - - - - 1354240 Regente Feijó 1 3.98 1 3.32 - - - - 1 4.48 1 4354260 Registro 3 2.40 1 0.78 1 0.88 1 0.92 - - - 6354280 Ribeira - - 1 15.87 - - - - - - - 1354300 Ribeirão Branco - - 1 1.78 - - 2 3.82 - - - 3354330 Ribeirão Pires 1 0.49 - - 1 0.54 4 2.18 2 1.15 - 8354340 Ribeirão Preto 23 2.79 27 3.25 25 3.05 15 1.93 3 0.38 6 99354390 Rio Claro 1 0.36 - - - - - - - - - 1354410 Rio Grande da Serra 1 1.13 - - - - - - 1 1.47 - 2354420 Riolândia 1 6.62 - - 1 8.62 - - - 0.00 1 3354425 Rosana - - - - 1 2.10 - - 1 2.81 - 2354430 Roseira 1 6.41 1 6.25 - - - - - - - 2354520 Salto - - - - 1 0.65 - - 2 1.37 - 3354550 Sandovalina - - - - - - - - - - 1 1354580 Santa Bárbara d'Oeste - - - - - - - - - - 1 1354620 Santa Cruz da Conceição - - - - - - 1 30.30 - - - 1354640 Santa Cruz do Rio Pardo - - - - - - - - 2 3.35 - 2354730 Santana de Parnaíba - - - - - - 1 0.75 - - - 1354760 Santa Rosa de Viterbo - - 1 2.85 - - - - - - - 1354780 Santo André 14 1.23 12 0.97 8 0.72 7 0.71 3 0.33 - 44354790 Santo Antônio da Alegria 1 10.87 - - - - - - - - - 1354800 Santo Antônio de Posse 2 6.58 - - - - - - 2 6.23 - 4354830 Santo Expedito - - - - 1 32.26 - - - - - 1354850 Santos 2 0.29 14 2.13 26 4.19 23 4.14 31 5.69 1 97354860 São Bento do Sapucaí - - - - 1 6.80 - - - - - 1354870 São Bernardo do Campo 8 0.57 7 0.51 2 0.15 7 0.59 28 2.43 9 61354880 São Caetano do Sul - - 1 0.52 - - 1 0.61 - - - 2354890 São Carlos 4 1.30 4 1.30 3 1.04 1 0.35 2 0.72 - 14354950 São José da Bela Vista - - - - - - - - 1 5.81 - 1354970 São José do Rio Pardo - - - - - - 1 1.32 - - - 1354980 São José do Rio Preto 6 1.09 11 2.06 - - 6 1.22 - - - 23354990 São José dos Campos 47 4.30 78 7.41 72 7.08 38 3.97 16 1.76 14 265355000 São Luís do Paraitinga - - - - 1 5.49 - - - - - 1355010 São Manuel - - - - - - - - 1 1.64 - 1355020 São Miguel Arcanjo - - - - - - - - 1 1.90 - 1355030 São Paulo 467 2.13 491 2.25 584 2.81 487 2.55 466 2.51 199 2694355070 São Sebastião - - - - 1 0.77 - - 1 0.76 1 3355080 São Sebastião da Grama 1 4.42 - - - - - - - - - 1355090 São Simão - - 2 7.25 - - - - - - - 2355100 São Vicente 1 0.16 11 1.75 23 4.03 5 0.96 5 0.93 1 46355140 Serra Azul 1 5.24 - - - - - - - - - 1355150 Serrana 4 5.04 4 5.49 3 4.29 1 1.63 1 1.56 1 14355170 Sertãozinho - - - - 1 0.60 - - - - - 1355180 Sete Barras - - - - - - 1 3.45 - - - 1355220 Sorocaba - - - - 4 0.45 2 0.24 1 0.12 1 8355240 Sumaré 2 0.57 1 0.28 2 0.57 - - - - 1 6355250 Suzano - - - - - - 3 85.71 7 125.00 2 12355270 Tabatinga - - - - - - 1 4.03 - - - 1355280 Taboão da Serra 9 1.62 8 1.56 13 2.58 21 4.30 11 2.29 1 63355320 Taiúva - - 1 12.66 - - - - - - - 1355340 Tanabi 1 3.58 - - - - - - 1 4.08 - 2355370 Taquaritinga - - - - - - - - 1 1.31 - 1355400 Tatuí - - 2 1.08 1 0.59 2 1.18 - - 1 6355410 Taubaté 5 1.13 24 5.36 18 4.19 9 2.23 14 3.55 2 72355430 Teodoro Sampaio - - - - - - - - 3 8.90 - 3355450 Tietê - - - - - - 1 2.02 - - - 1355480 Tremembé - - 5 9.12 2 3.55 4 7.80 3 6.22 - 14355490 Três Fronteiras 1 12.50 - - - - - - - - - 1355500 Tupã - - 2 2.05 1 1.06 1 1.19 1 1.18 - 5355540 Ubatuba 6 3.65 4 2.42 1 0.64 - - 6 4.34 - 17355600 Urupês - - - - 1 6.62 - - - - - 1355620 Valinhos - - - - - - - - 1 0.83 2 3355630 Valparaíso 1 2.97 - - - - - - - - - 1355645 Vargem Grande Paulista - - - - - - - - 1 1.41 - 1355650 Várzea Paulista - - 1 0.53 5 2.60 6 3.67 - - - 12355660 Vera Cruz - - - - - - - - 1 6.29 - 1355670 Vinhedo - - - - - - - - - - 1 1355680 Viradouro - - - - - - - - - - 1 1355700 Votorantim - - - - 2 1.03 - - 1 0.56 - 3355710 Votuporanga - - - - 1 1.00 - - 1 1.06 - 2

Fonte: SINAN - Div.Vig.Epidemiológica do Prog.Est.DST/Aids - SP (*dados até 15/10/2003) e Fundação SEADE

** casos sujeitos a revisão

(Continuação)

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

10 Janeiro 2004

TABE

LA 4

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 11

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

12 Janeiro 2004

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

ANEXO IDEFINIÇÃO DE CASO DE SÍFILIS CONGÊNITA

Programa Nacional de DST/Aids- Ministério da Saúde- 2003Casos suspeitos a serem investigados:- todos os casos de crianças nascidas de mãe com sífilis (evidência clínica e/ou laboratorial), diagnosticadas durante a gestação,

parto ou puerpério;- todo indivíduo com menos de 13 anos com suspeita clínica e/ou epidemiológica de sífilis congênita.Será considerado caso de sífilis congênita para fins de vigilância epidemiológica e assim deverá ser notificado:1. Toda criança, ou aborto1, ou natimorto2 de mãe com evidência clínica3 para sífilis e/ou com sorologia não treponêmica4 reagente

para sífilis com qualquer titulação, na ausência de teste confirmatório treponêmico5, realizada no pré-natal ou no momento doparto ou curetagem, que não tenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado6.

2. Todo indivíduo com menos de 13 anos com as seguintes evidências sorológicas:- titulações ascendentes (testes não treponêmicos); e/ou - testes não treponêmicos reagentes após 6 meses (exceto em situação de seguimento terapêutico); e/ou - testes treponêmicos reagentes após 18 meses; e/ou- títulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe.

Em caso de evidência sorológica apenas, deve ser afastada a possibilidade de sífilis adquirida.3. Todo indivíduo com menos de 13 anos, com teste não treponêmico reagente e evidência clínica ou liquórica7 ou radiológica8

de sífilis congênita.4. Toda situação de evidência de T. pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ou amostra de lesão, biópsia ou necropsia de crian-

ça, aborto ou natimorto.

Janeiro 2004 13

1Aborto é toda perda gestacional, até 22 semanas de gestação ou com peso menor ou igual a 500g.2 Natimorto é todo feto morto, após 22 semanas de gestação ou com peso maior que 500 g.3Evidência clínica para sífilis na gestação: sífilis primária - cancro duro; sífilis secundária - lesões cutâneo-mucosas (roséolas sifilíticas, sifílidespapulosas, condiloma plano sifilítico, alopécia); sífilis terciária - lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas); alterações neurológicas (tabes dorsa-lis, demência); alterações cardiovasculares (aneurisma aórtico); alterações articulares (artropatia de Charcot).4Sorologia não treponêmica: VDRL (Venereal Diseases Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin): indicados para o diagnóstico e segui-mento terapêutico. O teste pode resultar reagente por longos períodos, mesmo após a cura da infecção; porém, apresenta queda progressiva nas titula-ções, até que se torna não reagente após tratamento adequado. Por isso, o teste (VDRL) é recomendável para seguimento terapêutico. Recém-nascidosnão infectados podem apresentar anticorpos maternos transferidos por intermédio da placenta. Nesses casos, em geral, o teste será reagente até os pri-meiros 6 meses de vida, podendo se prolongar. Por esse motivo, o diagnóstico de sífilis congênita exige a realização de um elenco de exames que per-mitam a classificação clínica do caso (diagnóstico e estadiamento), para que a terapia adequada seja instituída.5 Sorologia treponêmica: FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody - Absorption), MHA-Tp , TPHA (Treponema Pallidum Hemaglutination), ELISA(Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): são testes específicos, úteis na exclusão de resultados de VDRL falsos positivos. O FTA-Abs/IgG, quando reagente emmaterial do recém-nascido, pode não significar infecção perinatal, pois os anticorpos IgG maternos ultrapassam a barreira placentária. Em geral, os testes tre-ponêmicos permanecem reagentes por toda a vida, mesmo após a cura da infecção, nos casos diagnosticados e tratados mais tardiamente. O FTA-Abs/IgM porsua baixa sensibilidade, pode apresentar desempenho inadequado para a definição diagnóstica, podendo, no entanto, ser utilizado o teste FTA-Abs/IgM-19S.6 Tratamento inadequado:• é todo tratamento feito com qualquer medicamento que não a penicilina; ou• tratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina; ou• tratamento não adequado para a fase clínica da doença; ou• a instituição do tratamento com menos de 30 dias antes do parto; ou• elevação dos títulos após o tratamento, no seguimento;• quando o(s) parceiro(s) não foi(ram) tratado(s) ou foi(ram) tratado(s) inadequadamente, ou quando não se tem essa informação disponível. Tratamento adequado: é todo tratamento completo, com penicilina e instituído pelo menos 30 dias do parto e parceiro tratado concomitantemen-te com a gestante. De acordo com as seguintes especificações:• Sífilis primária: Penicilina Benzatina 2.4 milhões UI, IM, em dose única (1.2 milhão U.I. em cada glúteo). • Sífilis recente secundária e latente: Penicilina Benzatina 2.4 milhões UI, IM, repetida após 1 semana. Dose total de 4.8 milhões U.I. • Sífilis tardia (latente e terciária): Penicilina Benzatina 2.4 milhões UI, IM, semanal, por 3 semanas. Dose total de 7.2 milhões U.I.7 Evidências no Líquido Céfalo-raquidiano: a presença de leucocitose (mais de 25 leucócitos/mm3) e o elevado conteúdo protéico (mais de 150mg/dl) no LCR de um recém-nascido suspeito de ser portador de sífilis congênita devem ser considerados como evidências adicionais para o diagnós-tico. Uma criança com VDRL positivo no LCR deve ser diagnosticada como portadora de neurossífilis, independentemente de haver alterações na celu-laridade e/ou na proteinorraquia liquóricas. A ocorrência de alterações no LCR é muito mais freqüente nas crianças com outras evidências clínicas desífilis congênita, do que nas crianças assintomáticas, apesar de infectadas (86% e 8%, respectivamente). Se a criança for identificada após o períodoneonatal (mais de 28 dias de vida), as anormalidades liquóricas incluem: teste VDRL positivo, mais de 5 leucócitos/mm3 e/ou mais de 40 mg/dl de pro-teínas. O teste RPR não se presta para LCR; para este material deve-se utilizar apenas o VDRL.8 Evidências radiológicas: o envolvimento de metáfise e diáfise de ossos longos (tíbia, fêmur e úmero), causando osteocondrite, osteíte e periostite,é achado comum na sífilis congênita sintomática, pois em 70% a 90% destes casos as radiografias de ossos longos revelam anormalidades metafisá-rias sugestivas da infecção (bandas translúcidas). A sensibilidade de alterações radiológicas para diagnóstico de sífilis congênita em crianças assinto-máticas é desconhecida. Em aproximadamente 4% a 20% dos recém-nascidos assintomáticos infectados, a única alteração seja o achado radiográfico,o que justifica a realização deste exame nos casos suspeitos de sífilis congênita.

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

14 Janeiro 2004

ANEXO 2FICHA DE INVESTIGAÇÃO

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 15

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um banco único abrangendo as notificações dos dois sistemas.A série histórica de 1998 a 2003 das DST/IST pelo SINAN é

apresentada na Tabela 2 e mostra um total de 24.409 casos. A maiorconcentração de casos notificados encontra-se na DIR 1, observan-do-se uma diminuição das notificações em todas as DIR no ano de2003, com exceção feita à DIR XVI – Presidente Prudente.

As DST/IST no SINDSTNo período de agosto de 1998 a dezembro de 2003, foram

notificados pelo SINDST 19.275 casos, sendo 44,1% do sexomasculino e 55,9% do sexo feminino. Sua distribuição por DIR éapresentada na tabela 2, observando-se maior concentração decasos na DIR I; excetuando-se as DIR VI e XV, houve quedaexpressiva no número de notificações das DST em todas as DIR,em todo o período analisado.

A tabela 3, que apresenta características epidemiológicasdos pacientes com DST, revela uma tendência crescente no uso depreservativos até o ano 2000, seguida de queda até o final doperíodo; observa-se que somente em 42,5% dos casos houve refe-rência ao uso regular dos preservativos. Do total de casos, 38,4%referiram uso de preservativos em todas as relações sexuais; essaproporção atingiu seu pico em 1999, apresentando estabilidadeaté o final do período. Quanto às categorias de exposição, a cate-goria heterossexual representou 84,5% dos casos e, juntamentecom as demais categorias, apresentou tendência estável durantetoda a série temporal. A faixa etária de maior concentração decasos foi a de 13 a 29 anos, com 55,0% dos casos, revelando ten-dência crescente em todo o período. A escolaridade predominantefoi da 5ª à 8ª série do primeiro grau, com 37,84% dos casos, man-tendo-se estável em toda a série temporal.

Na tabela 4 são apresentados 22.705 casos notificados pordiagnóstico síndrômico, observando-se 31,6% de infecções porHPV, com tendência crescente em todo o período e a síndromegenital feminino como segunda síndrome de maior frequência,com 27% dos casos. A Tabela 5 apresenta o total de 18.525casos notificados por diagnóstico etiológico, onde 34,1% sãoreferentes à infecção pelo HPV, com tendência estável durantetoda a série temporal; em segundo lugar encontra-se a VaginoseBacteriana (13,4%), com tendência crescente até 2001, seguin-

Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

A notificação de casos de Doenças SexualmenteTransmissíveis / Infecções sexualmente transmissíveis (DST/IST)consta como uma das recomendações do Programa Estadual deDST/Aids e vem sendo realizada através do SistemaInformatizado de Notificação das DST (SINDST – versão 2.5),desde 1998. A Coordenação Nacional propôs essa vigilância atra-vés do Sistema Nacional de Notificação de Agravos (SINAN-W),de forma simplificada, desde 2000. No Estado de São Paulo foraminstituídos os dois sistemas, sendo o SINDST destinado aosCentros de Referência e o SINAN às Unidades Básicas de Saúde.

A Vigilância Epidemiológica do Programa EstadualDST/AIDS tem envidado esforços para incluir a Sífilis no rol dosagravos de notificação compulsória em nosso Estado, visto queconsidera esta uma medida fundamental para o controle da Sífilisem Gestantes. Como não dispomos, até o momento, de um instru-mento específico para este fim, reforçamos a importância de sernotificada como uma DST (Sífilis) qualquer reação sorológica rea-gente para Lues, pelo SINAN (CID10: A53). A este respeito, vale apena ressaltar que na Ficha de Notificação não há campo destina-do a essa informação, devendo, portanto, e quando for este ocaso, ser registrado Gestante no campo Ponto de Referência.

Na Tabela 1 são apresentados os casos notificados das trêsdoenças (sífilis, HPV e herpes genital) e das três síndromes (corri-mento cervical, corrimento uretral masculino e úlcera genital), porano de notificação pelo SINAN. A tendência das notificações reali-zadas atingiu seu pico em 2002, com 30,1% do total de casos, comimportante declínio posterior.A doença / infecção pelo PapilomavírusHumano (HPV) apresentou tendência crescente até 1999 e estabili-zou-se até o final do período, porém manteve-se em níveis mais ele-vados que as demais DST durante toda a série temporal, represen-tando 39,0% dos casos. A segunda doença de maior prevalência foia sífilis, representando15,7% dos casos e com tendência decres-cente no período.

Vale ressaltar que a síndrome do corrimento cervical repre-sentou 21,2% dos casos, fato que pode conter um viés devido à pos-sibilidade dos corrimentos vaginais estarem indevidamente contem-plados neste quesito. No banco de dados do SINAN foram agrega-dos os casos de DST do SINDST, respeitando-se os critérios de defi-nição de casos das 3 doenças e das 3 síndromes, tendo sido obtido

16 Janeiro 2004

VIGILÂNCIA DAS DST NO ESTADO DE SÃO PAULO

TABELA 1CASOS NOTIFICADOS DE DST SEGUNDO DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO POR ANO DENOTIFICAÇÃO, ESTADO DE SÂO PAULO,1998 A 2003*

Diagnóstico Sindrômico

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1998 1999 2000 2001 2002 2003TOTAL

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %

CORRIMENTO GENITAL FEMININO 196 20,1 706 26,0 1360 28,7 1960 30,3 1487 25,7 425 21,1 6134 27,0

SÍFILIS 391 31,4 628 19,7 700 13,9 709 15,2 1085 14,7 314 10,8 3827 15,7

HERPES GENITAL 16 1,3 129 4,0 166 3,3 170 3,6 331 4,5 131 4,5 943 3,9

HPV 749 60,2 1980 62,0 2273 45,2 1018 21,8 2649 36,0 860 29,5 9529 39,0

SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL 33 2,7 77 2,4 201 4,0 293 6,3 420 5,7 125 4,3 1149 4,7

SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL 5 0,4 24 0,8 31 0,6 194 4,2 2223 30,2 1302 44,6 3779 15,5

SÍNDROME DO CORRIMENTO CERVICAL 50 4,0 355 11,1 1657 33,0 2286 49,0 648 8,8 186 6,4 5182 21,2

Total 1244 100,0 3193 100,0 5028 100,0 4670 100,0 7356 100,0 2918 100,0 24409 100,0

Fonte: SINAN - DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - PROGRAMA ESTADUAL DST/AIDS/CVE-SES-SP*Dados preliminares até 31/12/2003

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

Janeiro 2004 17

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

18 Janeiro 2004

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Nº 1 Ano VI Boletim Epidemiológico

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Boletim Epidemiológico Ano VI Nº 1

20 Janeiro 2004

Fique Sabendo

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 600 mil pes-soas vivendo com o HIV. Dessas, 400 mil não sabem de sua condição sorológica. Do pontode vista epidemiológico, o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia de aids.Mas, não é só isso:

O diagnóstico precoce é muito importante para garantir a qualidadede vida da pessoa infectada.

O diagnóstico também pode fazer a diferença na gravidez. Mãessoropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem oHIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamentorecomendado durante o pré-natal, parto e puerpério.

O teste e o tratamento são gratuitos.

Para saber qual é o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) mais próximo de você,ligue para Disque DST/Aids-SP: 0800-16-25-50

Divulgue e participe!

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