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SÃO PAULO, 09 A 13 DE FEVEREIRO DE 2013

SÃO PAULO, 09 A 13 DE FEVEREIRO DE 2013 · Governo do Estado vai investir R$ 2,2 milhões na iniciativa, parte de projeto de recuperação da Serra do Mar ... situação de emergência

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Litoral de São Paulo receberá plano de manejo Governo do Estado vai investir R$ 2,2 milhões na iniciativa, parte de projeto de recuperação da Serra do Mar

Felipe Frazão - O Estado de S.Paulo

O governo do Estado de São Paulo vai gastar pelo menos R$ 2,2 milhões na elaboração de planos de manejo para as três Áreas de Proteção Ambiental (APAs) marinhas paulistas: litoral norte, centro e sul. A iniciativa faz parte do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar e Sistema de Mosaicos da Mata Atlântica e tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Filipe Araújo/AE Parque Estadual da Ilha Anchieta terá estudo para desenvolvimento sustentável

Os planos de manejo serão feitos por um consórcio formado pelas consultorias Idom Internacional e Geotec Ambiental. Os documentos terão por base dados científicos e estudos sobre as APAs, que abrangem toda a extensão costeira do litoral do Estado de São Paulo.

Os planos vão estabelecer as características físicas, biológicas e socioeconômicas das APAs marinhas, dar diretrizes para o zoneamento ambiental, sugerir programas de gestão e definir as restrições de uso das APAs.

O processo de elaboração deverá ter espaços de participação popular. "Nossa prioridade foi fortalecer o processo participativo", disse a coordenadora da UEP/Meio Ambiente da Fundação Florestal, Marilda Borba Giampietro. "É uma experiência inédita no Estado com vistas à sustentabilidade do ambiente marinho-costeiro."

A Fundação Florestal convocará para as audiências as comunidades tradicionais, universidades e empresas instaladas na costa, representantes da Marinha,

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ambientalistas e pescadores. "O mais importante é ser um plano que possa ser executado. Quanto mais participativo melhor, para que quando o governo quiser implantar o plano não sofra resistência porque as pessoas não foram ouvidas no processo", diz Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica.

Temas comuns devem ser debatidos, como as fontes de poluição, áreas para mergulho e pesca amadora, tamanho máximo para as redes de pesca, regiões para embarcações turísticas, avaliação do impacto das plataformas de petróleo e as épocas de migração e ciclo de vida de peixes.

Custos. O consórcio Idom/Geotec foi homologado dia 15 de janeiro como vencedor da licitação realizada pela Fundação Florestal. Seis empresas participaram da seleção. O órgão aguarda a formalização legal do consórcio e a autorização do BID para concluir a licitação. Na mesma data, veio a público o aumento no valor do serviço. À época da apresentação das propostas, o Idom/Geotec fez proposta de R$ 1.543.500 - sem impostos, como o BID tem recomendado. Mas na homologação no Diário Oficial do Estado, o valor subiu para R$2.224.724,94 - 44% a mais.

Segundo a Fundação Florestal, "a razão da diferença foi o acréscimo de impostos". "Tal procedimento do BID visa a igualdade de condições na disputa licitatória para a contratação de serviços de consultoria", disse Marilda Giampietro.

A fundação selecionou o Idom/Geotec com base na qualidade da proposta técnica e nos custos, uma das formas de contratação de consultores aceitas pelo BID. A nota recebida foi 78,38 pontos. O Instituto Ekos, preterido na seleção, recebeu 71,09.

Prazo. Em outubro, a criação das três APAs marinhas completará cinco anos, data limite para que os planos de manejo sejam criados, segundo a legislação federal do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O contrato, no entanto, tem previsão de durar 17 meses, com apresentação dos planos revisados e publicados somente nos dois últimos meses.

Para Ana Moeri, o prazo "é curto", mas já vem sendo exigido pela Fundação Florestal. Durante a licitação, representantes das empresas haviam dito que o número de oficinais e reuniões era "incompatível com o tempo previsto". A Fundação Florestal disse que isso poderia ser revisto.

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13.02

Ministério Público investiga desvio da verba destinada a tragédia e calamidade Municípios que decretam situação de emergência estão no radar da 5ª Câmara de Patrimônio Público e Social, que vai acompanhar contratos feitos por prefeituras com recursos federais

Alana Rizzo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Prevista em lei para situações excepcionais, como catástrofes da natureza, a contratação de obras e serviços públicos sem licitação, a título de emergência, entrou no radar do Ministério Público Federal em 2013. Procuradores da República vão criar um grupo de trabalho especial para examinar esses repasses, fonte de inúmeros desvios e de "calamidade" nos cofres públicos. A proposta é mapear investigações em curso que tratem de corrupção e aprofundar a apuração de novos casos de má aplicação de dinheiro durante tragédias, como chuvas e secas.

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, 523 municípios decretaram situação de emergência somente este ano.

Segundo a subprocuradora Denise Vinci Túlio, coordenadora da 5.ª Câmara de Patrimônio Público e Social, a proposta do grupo será acompanhar as contratações emergenciais feitas por prefeituras com recursos federais.

"As situações se repetem todo ano e queremos criar mecanismos mais eficazes para fiscalizá-los", disse a subprocuradora.

Uma das irregularidades mais comuns é a inexistência de projeto básico nas contratações emergenciais. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou problemas nas ações de recuperação e reconstrução de pontes nos municípios do Rio atingidos pelas chuvas de janeiro de 2011.

Vinci destaca que o grupo quer evitar que gestores aproveitem o período de comoção social para aplicarem irregularmente o dinheiro ou mesmo fazer uso político dessas verbas.

Mapa. Os procuradores também vão se dedicar a mapear investigações em andamento que tratem do tema. O primeiro levantamento feito pela Câmara de Patrimônio Público indica a existência de inquéritos em Alagoas, Santa Catarina, Pernambuco e Rio, Estados atingidos nos últimos anos por tragédias.

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Em períodos de tragédia, os mecanismos de controle da aplicação de verbas são diferenciados. O sistema funciona assim: as contratações são realizadas sem licitações e com projetos básicos deficientes ou incompletos (documentos que definem como a obra será feita, criando parâmetros para as compras e contratos de serviços). A ideia por trás dessa exceção é agilizar as compras e as obras para atender a população atingida pelas tragédias.

Porém, uma consequência indireta é a diminuição dos mecanismos de controle da aplicação das verbas públicas. Maus gestores se aproveitam dessas brechas para desviar recursos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, um prefeito foi flagrado sacando dinheiro enviado para cobrir despesas com a tragédia causada pelas chuvas na boca do caixa. A verba, de acordo com a investigação, foi parar no bolso do político. No ano passado, o Ministério Público Federal identificou mais de 200 casos semelhantes, envolvendo saques de verba pública, na boca do caixa, por prefeitos.

Nova Friburgo. Na região serrana do Rio de Janeiro, o MPF conseguiu, no fim de 2011, o afastamento do então prefeito de Nova Friburgo, Dermeval Barbosa Moreira Neto (PT do B), a cidade mais atingida pelas chuvas daquele ano.

O gestor era suspeito de superfaturamento, pagamento por serviços não executados e fraude na contratação de empresa para limpeza de hospitais e escolas públicas, após as tragédias. No início deste ano, a Procuradoria da República instaurou um novo inquérito para investigar o desvio de dinheiro da reconstrução das escolas.

Em 2011, a região serrana foi cenário da maior tragédia natural do País durante os temporais. Numa auditoria, o TCU apontou inúmeras irregularidades no emprego de recursos para socorro não só em Friburgo, mas outras seis cidades mais prejudicadas.

Ao todo, o Ministério da Integração pôs R$ 70 milhões à disposição das prefeituras.

Conforme os auditores, houve pagamento de serviços sem contrato ou a preços injustificáveis. As empresas receberam sem que houvesse a medição ou fiscalização das obras supostamente executadas. Nos documentos, faltava, não raro, indicar até o local em que as intervenções foram feitas.

O Grupo de Trabalho de Tragédias faz parte do programa da 5.ª Câmara, que no ano passado lançou um mapa das ações de improbidade.

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Diário do Grande ABC

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Sem planejamento, sobra espaço em portos brasileiros Enquanto terminais no Sudeste e Sul estão sobrecarregados com movimentação de cargas, terminais do Nordeste têm ociosidade

A inexistência de um planejamento logístico integrado criou um desequilíbrio no sistema portuário brasileiro. Enquanto muitos portos do Sudeste e do Sul estão sobrecarregados com a movimentação de cargas de todo o País, outros complexos são subaproveitados pela falta de infraestrutura, no Nordeste e no Norte. É o que revela um estudo da consultoria Booz & Company, encomendado pelo BNDES e que serviu de apoio para o pacote do governo federal.

O trabalho mapeou os principais complexos portuários (portos públicos e privados por estuário) de Norte a Sul do Brasil. Pelo menos quatro deles - que respondem por 57,1% do total movimentado no País - estavam operando acima da capacidade adequada para a prestação de serviço. Na prática, isso significa fila de espera de navios, custos com a estadia das embarcações e perdas de escala que, somados, encarecem bastante o produto nacional.

Pelo estudo da Booz & Company, o Porto de Santos, que é o maior da América do Sul, ainda não superou sua capacidade, assim como Itajaí, que inclui o Porto de Navegantes. O resultado geral por complexo, no entanto, esconde a situação de cada terminal. De acordo com a consultoria, na área de grãos, um dos principais itens da balança comercial brasileira, nove dos 15 terminais avaliados estavam acima da capacidade. Na movimentação de açúcar, todos os terminais estavam acima ou no limite da capacidade. A carga em contêiner também sofre das mesmas carências, mas há mais terminais com folga, segundo o estudo.

O resultado traz fortes preocupações para os empresários do agronegócio, especialmente por causa da previsão de super safra para este ano. Luiz Henrique Dividino, superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, um dos complexos mais demandados na exportação de grãos, afirma que os problemas verificados hoje são resultado de mais de 20 anos sem planejamento portuário no País, que não conecta o agronegócio e os terminais. "O esgotamento dos portos está ligado à falta de planejamento."

Planejamento. O vice-presidente da Booz & Company, Luiz Vieira, e o diretor da consultoria, Carlos Eduardo Gondim, responsáveis pelo trabalho, não acreditam em apagão logístico, mas concordam que falta planejamento. Nos últimos anos, lembram eles, houve uma superposição de atribuições dentro do governo que não levaram a lugar nenhum.

"O Ministério dos Transportes fez um plano de logística. A Secretaria de Portos fez outro", diz Gondim. Além de baixo número de terminais arrendados, o processo de

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ampliação da capacidade é lento e burocrático. Qualquer troca de equipamentos nos terminais para, requer uma reavaliação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), diz o diretor.

Para os executivos, o setor portuário precisa mudar o rumo para atender com eficiência a demanda que virá nos próximos anos. Até 2031, a movimentação de carga atingirá 1,8 bilhão de toneladas. Hoje está em 886 milhões. Os projetos em execução, segundo o estudo, devem elevar a capacidade para algo em torno de 1,3 bilhão de toneladas.

"O que precisa ser avaliado agora é se novos portos ou terminais estão sendo construídos no lugar correto", questiona Vieira. Na opinião dos executivos, não adianta fazer empreendimento em locais sem infraestrutura de acesso, seja rodoviário ou ferroviário. Além disso, é preciso ter carga para justificar o projeto.

Nordeste. Hoje há uma série de portos na costa do Nordeste que estão obsoletos e sem infraestrutura adequada para receber navios, caminhões ou ferrovias. "Esses terminais não são usados porque têm limitações e não são equipados", destaca o consultor Nelson Luiz Carlini. Por causa da degradação dos complexos, os armadores deixam de fazer escalas nos portos e migram para outros mais modernos.

Na região, há dois portos mais modernos e que ainda estão operando abaixo da capacidade, segundo a Booz & Company. São eles Suape (PE) e Pecém (CE) - que serão beneficiados pela construção da ferrovia Transnordestina. O assessor executivo do porto cearense, Joaquim Alcântara, não concorda que o terminal esteja operando abaixo da capacidade. Segundo ele, o berço 1 do Pier 1 esta ocioso, mas o berço 2 tem alta taxa de ocupação - acima de 90%.

Em outros casos, os portos foram estrangulados pelas cidades, como Salvador. No fim do ano passado, o presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Rebouças, reconheceu que o porto sofre com o acesso terrestre, mas afirmou que o problema seria resolvido com a construção de uma via expressa que ficará pronta em abril deste ano.

O porto de Natal, lembra Carlini, também perdeu muitas cargas nos últimos anos por causa da restrita infraestrutura. Na avaliação dele, alguns estão fadados ao abandono.

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10.02

País já arma defesa de tesouro submerso

Para garantir exploração de riquezas minerais, Brasil deve pedir à ONU bloqueio de área internacional em alto-mar

Pesquisa acha minérios, terras raras e rochas sedimentares que podem conter óleo a 1.000 km da costa do RJ

DENISE LUNA DO RIO

O Brasil pretende pleitear à ONU (Organização das Nações Unidas), ainda neste ano, o

bloqueio de uma área no Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro.

Pesquisas feitas pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, conhecida

como Serviço Geológico) revelaram que a região é rica em minérios, terras raras e rochas sedimentares, propícias à formação de petróleo.

Como a área está em águas internacionais, pesquisas e exploração caberão a quem

primeiro apresentar o pedido, diz o diretor de geologia e recursos minerais da CPRM,

Roberto Ventura, que teme o avanço de países tecnologicamente desenvolvidos sobre os tesouros submersos "no quintal do Brasil".

Para bloquear uma área em águas internacionais, que não pertencem a nenhum país, é

preciso fazer uma solicitação à Isba (Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, na sigla em inglês), uma entidade da ONU.

Até o final de março, a CPRM vai encaminhar o pedido ao MME (Ministério de Minas e Energia), que será responsável pelo encaminhamento ao órgão da ONU.

"A questão do Elevado Rio Grande é estratégica. Nenhum país fez o pedido ainda. A

Rússia pediu mais acima, os franceses também, e sabemos que os chineses passam por aqui direto e estão pesquisando em algum lugar próximo", disse Ventura.

"Quem estiver com os mapas e conhecer as áreas potenciais ou áreas críticas vai ter

mais chances", avaliou, lembrando que riquezas minerais são finitas e em algum momento, mesmo que leve 50 anos, o avanço para o meio dos oceanos será inevitável.

Segundo ele, ao solicitar à ONU o bloqueio da área, o Brasil vai sinalizar para a

comunidade internacional que tem um programa efetivo e importante para ampliar a presença no Atlântico Sul.

Se aprovado o pleito, o Brasil terá mais 15 anos para pesquisar melhor o local, que se

estende por 3.000 quilômetros quadrados (o equivalente ao dobro da área da cidade de São Paulo).

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Nos últimos dois anos, foram feitas cinco expedições de pesquisa ao elevado Rio

Grande, ao custo de R$ 3 milhões cada. Durante as viagens, foram executadas dragagens que atingiram profundidades de até 2.000 metros.

O próximo passo, após a chancela da ONU, será a exploração comercial, que ficará a

cargo de uma empresa privada, escolhida em leilões previstos no novo código de

mineração que será enviado ao Congresso pelo governo.

"Hoje, a missão da CPRM no país é a de melhorar o conhecimento para atrair investimentos", afirmou Ventura.

De acordo com o diretor, a questão poderá inclusive afetar um tema que já está em

avaliação pela ONU: o pedido é de estender a Zona Econômica Exclusiva, na qual o

Brasil tem direitos de exploração e aproveitamento econômico das águas, do leito do mar e do seu subsolo.

O problema é que, com o novo pleito, o país admite que o Elevado Rio Grande é área internacional, e não poderá pedir a extensão da Zona Econômica Exclusiva até ali.

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Asteroide vai passar longe da Terra, diz Nasa

Com tamanho aproximado de uma piscina olímpica, DA14 passará bem próximo do nosso planeta no dia 15 Diário de S. Paulo Um pequeno asteroide vai passar raspando pela Terra na semana que vem, mais perto do que os satélites que circundam o planeta, mas não há chance de impacto, segundo a Nasa (agência espacial norte-americana).

O visitante celestial, chamado 2012 DA14, foi descoberto no ano passado por um grupo de astrônomos amadores da Espanha. O asteroide tem o tamanho aproximado de uma piscina olímpica, com 46 metros de diâmetro, e deve passar a cerca de 27,5 mil quilômetros da Terra no dia 15. Essa será, portanto, a maior proximidade desde que cientistas começaram a monitorar rotineiramente os asteroides, 15 anos atrás. Satélites de meteorologia e telecomunicações pairam cerca de 800 quilômetros acima disso. A Lua fica 14 vezes mais distante.

Apesar da proximidade, “nenhum impacto com a Terra é possível”, disse o astrônomo Donald Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena. O momento de maior aproximação do asteroide será às 17h24 (hora de Brasília), quando será dia no Brasil, mas noite na Europa Oriental, Ásia e Austrália, onde astrônomos profissionais e amadores estarão a postos com seus telescópios e binóculos.

O DA14 vai cruzar o céu a cerca de 13 quilômetros por segundo. A essa velocidade, um objeto que colidisse com a Terra causaria um impacto equivalente a cerca de 2,4 milhões de toneladas de dinamite.

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Diário do Grande ABC 09/02

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