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SÃO PAULO, 29 DE FEVEREIRO DE 2016.
Rolezinho da Cidadania no Parque do Ibirapuera
Assista, aqui.
Rolezinho atrai jovens mais uma vez ao Parque Ibirapuera
Assista, aqui.
Novo rolezinho foi realizado ontem no Parque do Ibirapuera
Ouça, aqui.
5 mil jovens se reuniram em mais um rolezinho no Parque do Ibirapuera
/ Repórter relata acúmulo de lixo no local
Ouça, aqui.
Repórter fala diretamente do Parque do Ibirapuera, onde houve um
novo rolezinho organizado pela Prefeitura de São Paulo, e relata muito
lixo no local
Ouça, aqui.
Pouco tempo depois de estupro, Prefeitura de SP organiza rolezinho no
Parque do Ibirapuera
Ouça, aqui.
Rolezinho: Jovens se reuniram no Parque do Ibirapuera
Assista, aqui.
Narguilé é moda em rolezinho que reuniu 5.000 pessoas no Ibirapuera
O cobrador Alex Henrique da Silveira, 20, soltou pela boca um tufo de fumaça com
cheiro de frutas. Todo imponente, olhou para os lados para conferir se havia sido
notado. "As minas vê nós fumando e já encosta. Peguei muitas assim. Narguilé é a
nova moda", conta.
Silveira, morador de Parelheiros (zona sul da capital), era um entre dezenas de jovens
que ostentavam narguilés pelo parque do Ibirapuera (zona sul) durante um rolezinho
realizado no local neste domingo (28).
"Todo mundo olha quando você está usando", disse o chaveiro Augusto César Oshiro,
22, ao lado de um dos cachimbos e de uma placa com os dizeres "Me aprecie com
moderação."
A maioria dos cachimbos de água vistos pelo parque era artesanal: montados pelos
donos e, por isso, de tamanhos e formatos diferentes. "Não gastei nada neste. A base
era um vaso de flor e, o resto, fui ganhando", disse um adolescente de 17 anos em
meio a baforadas, tentando "bolinhas" e "furacões".
Também era possível encontrar alguns equipamentos bem elaborados, como um de R$
750 de Felipe Spera, 18, que há um mês montou uma loja apenas voltada para a venda
de narguilés. "Quando chegam para ver aqui de perto, eu já dou logo um cartão",
afirma o vendedor.
Todos os entrevistados pela Folha disseram só usar essências de frutas como abacaxi,
laranja e limão, embora fosse possível sentir odor de maconha em algumas rodas. Em
campanha de orientação, o Ministério da Saúde diz que o narguilé, embora pareça
inofensivo, pode ser mais prejudicial que o cigarro.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que o rolezinho recebeu um público
estimado de 5.000 pessoas. Não foi informado se houve registro de ocorrências
graves. Em janeiro, um evento semelhante organizado por jovens pela internet reuniu
cerca de 70 mil pessoas. Arrastões e dois estupros foram registrados no local.
Exposição em museu paulistano traça ponto comum entre arte e ecologia
A mostra Natureza Franciscana reúne fotografias, gravuras e bordados no Museu de
Arte Moderna.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) abriu no último sábado (28) a
mostra Natureza Franciscana, que busca mostrar o ponto comum entre a ecologia e a
arte. Com trabalhos do acervo do MAM e emprestados por outras instituições, a
exposição abrange diversos tipos de expressão artística, como fotografia, gravura,
escultura e bordado. As obras podem ser vistas na sede do museu, no Parque
Ibirapuera, zona sul paulistana.
O Cântico das Criaturas, escrito por São Francisco de Assis, no século 13, é a linha que
une os trabalhos artísticos selecionados para a mostra. “São obras feitas em uma
relação de colaboração com a natureza, que é a inovação do Cântico das Criaturas. É a
indicação de Francisco de Assis de uma relação horizontal entre o ser humano e a
natureza, e não mais uma relação de subordinação da natureza ao ser humano”,
explicou o curador Felipe Chaimovich sobre a pesquisa que levou a montagem da
exposição.
O poema em que os elementos da natureza são considerados como irmãos por
Francisco foi escolhido por ser, segundo o curador, a origem dos estudos em
perspectiva nas artes. “Os franciscanos são os autores dos dois principais manuais de
ótica, que é o nome que a perspectiva ocupava. Eles chegaram ao desenvolvimento da
ótica a partir de uma visão de Francisco de Assis de traços da gênese do universo
presentes na natureza e que aproximam o homem do resto da natureza”, explica
Chaimovich.
De acordo com o curador, tal visão foi apresentada justamente no cântico. A partir
desse pensamento, os franciscanos passaram a estudar a geometria da luz como forma
de entender a natureza, acrescentou Chaimovic. Por causa de tal relação, a escolha do
poema, que inclusive, marca divisões explícitas na exposição. “A mostra foi dividida
conforme os elementos que aparecem no cântico: o sol, as estrelas, o ar, a terra, o
fogo, a água, as doenças e atribulações a morte”, detalha o curador.
Com a obra I Got Up (Eu Acordei) do japonês On Kawara, explora-se um dos aspectos
da relação do sol com a humanidade. Por 12 anos, entre 1968 e 1979, o artista enviou
diariamente cartões-postais da cidade onde estava para amigos. No verso do cartão, a
hora em que havia acordado naquele dia. “Essa obra se refere ao ciclo do sol, aos dias,
como duração da nossa existência. O sol que nasce a cada dia e marca o nosso
despertar para aquele dia”, comenta Chaimovich.
Em um bordado sem título, do brasileiro José Leonilson, é feita uma relação com a
morte. A obra ficou inconclusa devido ao falecimento do artista, que era portador do
vírus HIV, em 1993.
Jardins verticais mudam paisagem cinzenta do centro de São Paulo
Grupo transforma paredões em espaços verdes. Construtoras que cortam árvores para
erguer prédios pagam pela instalação dos jardins verticais.
Assista, aqui.
Um horizonte cinzento, de prédios altos, concreto para todo lado. Basta uma brecha entre
as construções e lá está ele. Com três quilômetros de extensão, o Elevado Costa e Silva, o
Minhocão, corta o centro de São Paulo. E o trânsito é pesado durante a semana.
Nos fins de semana, o Minhocão fica bem diferente. A tranquilidade no local é quase
inacreditável. Saem os carros para que as pessoas possam entrar. Afinal, o espaço poderia
ser o jardim da casa de muita gente que vive na redondeza. Mas todo jardim precisa de
área verde. E se não dá para plantar no chão, que tal cultivar nas paredes?
Foi essa ideia que surgiu na cabeça de um grupo chamado Movimento 90º. Primeiro eles
começaram a contar quantos paredões, sem janelas, existem no centro de São Paulo.
O passo seguinte foi conseguir autorização da prefeitura, que ainda criou uma espécie de
compensação. Construtoras que cortam árvores para erguer prédios pagam pela instalação
dos jardins verticais.
A técnica para plantar também foi criada pelo Movimento 90º. Primeiro é instalada uma
placa impermeável para impedir que a umidade passe para a parede. Por cima da placa
entra uma camada de feltro, que fica sempre úmida, através de um processo de irrigação
que mantém as plantas vivas. E a natureza brota onde parecia impossível: surge no meio do
concreto.
Os planos são ambiciosos. O grupo quer transformar São Paulo na cidade dos jardins
verticais, e a região do Minhocão é só o ponto de partida.
Bicicletas transportam praças ambulantes
Árvore em cima do Minhocão ainda não tem, mas um grupo leva de bicicleta praças
ambulantes.
A bicicleta carrega tudo que uma praça mais precisa. Um pouco de verde, sombra e um
lugar para sentar com um banco adaptado como se fosse uma praça.
"A ideia é criar um espaço público onde não existe uma praça, onde as pessoas possam
chegar, conversar, ficar na sombra, descansar um pouco", explica o arquiteto e artista
visual Rodrigo Araújo..
As praças móveis chamam a atenção. Ninguém fica indiferente. Mais do que criar áreas de
convivência, o desafio é fazer com que as pessoas pensem sobre a importância dos espaços
públicos.
Os impactos do Acordo de Paris para o Brasil
No próximo dia 4 de março (sexta-feira), o Museu do Amanhã, em parceria com o Observatório do Clima – rede de entidades da sociedade civil que discute mudanças climáticas –, apresentam “O Acordo de Paris”, primeiro evento de avaliação sobre o Acordo do Clima, documento celebrado por 195 países do mundo em Paris em dezembro de 2015, durante a COP21, com passos comuns a serem dados rumo a uma economia de baixo carbono. O evento destaca o significado do acordo especialmente para o Brasil.
“O Acordo de Paris” acontece no auditório do Museu, a partir das 9h, com entrada gratuita. Para participar, inscreva-se aqui (até o dia 03/03).
Foram 21 anos de convenção mundial do clima até que houvesse um consenso sobre como as nações podem contribuir com a mitigação de gases do efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. O que propiciou este passo histórico? E o que ele significa para o futuro? A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que esteve na COP21, participa do evento no Museu.
Mediado pela jornalista Sonia Bridi, o encontro será dividido em duas partes. Na primeira, um painel oferece uma explicação detalhada sobre o que, de fato, ficou decidido em Paris e que fatores contribuíram para que o acordo fosse alcançado. Em seguida, uma mesa-redonda irá debater as reverberações do acordo no Brasil em diversos aspectos – do impacto no setor financeiro à importância para a juventude.
Inscrições: acesse o formulário on-line (até o dia 03/03);
Evento aberto ao público e sujeito a lotação do espaço;
A inscrição para o evento não dá acesso às demais atrações do Museu; Entrada no prédio pela porta lateral.
Conheça abaixo todos os participantes e temas do evento:
9h – Abertura e boas-vindas Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã.
Painel “O fim do impasse: a COP21 e um novo momento para o combate à mudança climática” Moderação: Sônia Bridi, jornalista 9h05 – 10h35
O que foi decidido em Paris Embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho (a confirmar) O papel da presidência francesa Laurent Bili, embaixador da França no Brasil
O trabalho começa agora: traduzindo os compromissos de Paris Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima O que Paris significa para o Brasil Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente
Abertura para debate
Mesa-redonda: “Implicações do Acordo de Paris para o Brasil” Moderação: Sônia Bridi, jornalista 11h – 12h30
Energia Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Indústria e transportes Celina Carpi, presidente do Conselho do Instituto Ethos e conselheira da Libra Holding Agropecuária Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira Cidades Pedro Jacobi, presidente do Conselho do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade Juventude Iago Hairon, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo
Cantareira tem chuva 17% acima da média em fevereiro
Sistema não registrou nenhuma queda de nível ao longo do mês.
Outros sistemas apresentaram alta nesta segunda-feira.
O nível de água do Sistema Cantareira subiu nesta segunda-feira (29) e está agora em 53%
da sua capacidade, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp). O número considera a capacidade total do sistema, inclusive
a área ocupada pelo volume morto. Se considerado apenas o volume útil, o nível é de
23,7%, mais do que o registrado no domingo (28), quando a marca estava em 23,4%.
O sistema fecha o mês de fevereiro com uma chuva acumulada de 236,4 mm, o
equivalente a 16,7% acima do esperado para todo o mês. Em 26 dos 29 dias do mês, o nível
de água subiu.
Apesar da chuva acima da média, a precipitação no mesmo mês no ano passado foi ainda
maior - 61,9% acima da média. Aquele mês marcou uma 'virada' no regime de chuvas,
antes marcado por uma seca histórica.
Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira deixou a dependência do volume morto
após 19 meses. Segundo a Sabesp, o sistema Cantareira atende agora 5,7 milhões de
pessoas na região metropolitana. Já o Sistema Guarapiranga, que foi o maior produtor de
março a dezembro de 2015, atende 5,2 milhões.
Com exceção do Alto Cotia, os demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo
registraram alta no nível dos seus mananciais. Veja como está o nível de todos os sistemas
que abastecem a Grande São Paulo.
- Cantareira: 1.269 bilhões de litros (com o volume morto) e está com 53% da capacidade
- Alto Tietê: 573,8 bilhões de litros e está com 33,5% da capacidade
- Guarapiranga: 171,2 bilhões de litros e está com 85,6% da capacidade
- Alto Cotia: 16,5 bilhões de litros e está com 100,7% da capacidade
- Rio Grande: 112,2 bilhões de litros e está com 90,3% da capacidade
- Rio Claro: 13,7 bilhões de litros e está com 91,4% da capacidade