SÃO PAULO TURISMO S/A

CNPJ: 62.002.886/0001-60 NIRE: 353.00015967

Tendo em vista a convocação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária para o dia 26/04/2012, a São Paulo Turismo S/A, por meio do seu Diretor Administrativo Financeiro e de Relação com Investidores presta as seguintes informações gerais: Os seguintes documentos foram publicados: 1) Aviso referente ao art. 133 da Lei 6.404/76, publicado no Jornal "Diário de São Paulo", nas edições de 24/03/12 fl. 34; 26/03/12 fl. 30 e 27/03/12 fl. 27 e no Diário Oficial do Estado de São Paulo - Caderno Empresarial, nas edições de 24/03/12 fl. 85; 27/03/12 fl. 205 e 28/03/12 fl. 124. 2) (a) relatório da administração; (b) demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011; (c) parecer do Conselho Fiscal e (d) parecer dos auditores independentes, publicado no Jornal "Diário de São Paulo" em 05/04/2012, Diário Oficial da Cidade de São Paulo em 06/04/2012 e Diário Oficial do Estado de São Paulo - Caderno Empresarial edição de 10/04/2012. O acionista ou seu representante legal deverá comparecer às Assembléias munido de documento que comprove sua identidade. Os acionistas participantes da custódia fungível de ações nominativas da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros que desejarem participar da Assembléia deverão apresentar extrato atualizado de sua posição acionária fornecido pela instituição custodiante. Para facilitar os trabalhos nas Assembléias, a empresa solicita que os instrumentos de mandato com poderes especiais para representação nas Assembléias a que se refere o presente informe, tenham a firma reconhecida e sejam depositados, na sede da empresa, na Gerência de Contabilidade e Finanças ou na Secretaria dos Órgãos Colegiados, até o dia 23/04/2012. Em atenção ao disposto no art. 4 da Instrução CVM n.º 481, de 17 de dezembro de 2009, e tendo em vista, ainda, o disposto na Instrução CVM n.º 165, de 11 de dezembro de 1991, alterada pela Instrução CVM n.º 282, de 26 de junho de 1998, a empresa informa que o percentual mínimo do capital votante para eventual solicitação de adoção do processo de voto múltiplo é de 5%. CANDIDATO INDICADO PARA MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, EM SUBSTITUIÇÃO A MÁRCIO MATHEUS: JÂNIO QUADROS NETO 39 anos

Economista/Consultor, Bacharel em Economia e Mestre em Economia Financeira pela Universidade de Londres - Inglaterra CPF n.º 213.397.198-00 Currículo: Exerceu atividades no Senado Federal Brasileiro, entre 1995 e 1999; Diretor da Anubra, Associação das Nações Unidas do Brasil; Exerceu atividades para as empresas Live Nation e Team Sequel e ajudou a organizar os seus shows e eventos no Brasil; Ajudou a cantora Madonna e Success for Kids a se estabelecer no Brasil; Tem trabalhado em projetos no Brasil com a equipe do presidente Bill Clinton; Consultor do Grupo Salinas no Brasil (controlador do Banco Azteca e da Rede de lojas Elektra). Em relação às informações solicitadas no ANEXO 24 da Instrução Normativa n.º 480/09, item 12.8 “b” i, ii e iii e item 12.9 “a”, “b”, “c” e “d” e 12.10 “a”, “b” e “c”, não há nenhum dos eventos citados a destacar. CANDIDATOS INDICADOS PARA MEMBROS DO CONSELHO FISCAL: JAIR PACA DE LIMA 63 anos Bacharel em História/ Oficial da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo CPF n.º 231.330.668-20 Currículo: Ingressou na Escola de Oficiais da Polícia Militar em 1970. Após o encerramento do curso de formação de oficiais, teve as seguintes participações: Professor do Curso Preparatório de Formação de Oficiais Instrutor no Curso de Especialização de Oficiais Comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Chefe do CSM/MOpB Comandante do Corpo de Bombeiros Metropolitano Subcomandante do Corpo de Bombeiros Comandante do Corpo de Bombeiros Atual - Coordenador Geral da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil - COMDEC Em relação às informações solicitadas no ANEXO 24 da Instrução Normativa n.º 480/09, item 12.8 “b” i, ii e iii e item 12.9 “a”, “b”, “c” e “d” e 12.10 “a”, “b” e “c”, não há nenhum dos eventos citados a destacar.

NATÁLIA DE NARDI DACOMO 47 anos Bacharel em Direito e Administradora de Empresas CPF n.º 114.276.898-81 Curriculo: Atual - Prefeitura do Município de São Paulo Chefe de Gabinete Secretaria do Governo Municipal; Auditora-Fiscal Tributário Municipal; Secretaria de Finanças Presidente do Conselho Municipal de Tributos ( junho de 2008 a agosto 2011); Conselheira Julgadora e Presidente da 4ª Câmara do Conselho Municipal de Tributos ( junho de 2006); Departamento de Rendas Mobiliarias – RM 21 (outubro de 2001); Sub-Inspetoria RM 13 (março 2001 - outubro de 2001); Departamento de Rendas Mobiliarias RM 5 (outubro 1999 -março 2001); Departamento de Rendas Mobiliarias RM 1 (julho1999 -outubro 1999); Em relação às informações solicitadas no ANEXO 24 da Instrução Normativa n.º 480/09, item 12.8 “b” i, ii e iii e item 12.9 “a”, “b”, “c” e “d” e 12.10 “a”, “b” e “c”, não há nenhum dos eventos citados a destacar. ÉLCITA RAVELLI 58 anos Graduada em Serviço Social PUC/SP CPF n.º 006.698.248-01 Currículo: Atual - 04/2009 - Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB SP Diretora Administrativa 01/2001 – 04/2009 - Câmara Municipal de São Paulo Chefe de Gabinete (com a interrupção abaixo) 07/2005 a 02/2006 Secretaria Especial para Participação e Parceria do Município de São Paulo Secretária Adjunta. 01/1987 12/1998 Câmara Municipal de São Paulo Assessora de Bancada Técnica de Recursos Humanos Assessora Especial de CPIs; 01/1977 12/1986 – Hospital Municipal Ignácio Proença de Gouvêa Diretora Administrativa

Designada, a partir de janeiro de 2012 para compor o Conselho Fiscal da Empresa SP Urbanismo. Em relação às informações solicitadas no ANEXO 24 da Instrução Normativa n.º 480/09, item 12.8 “b” i, ii e iii e item 12.9 “a”, “b”, “c” e “d” e 12.10 “a”, “b” e “c”, não há nenhum dos eventos citados a destacar. MÁRIO JORGE GUSMÃO BÉRARD 69 anos Bacharel em Direito CPF : 002 921 414-91

FORMAÇÃO ACADÊMICA

1959/1964 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Direito

1970/1973 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Economia ( incompleto )

OUTROS CURSOS 1967 – MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO

Avaliação de Projetos

HISTÓRICO PROFISSIONAL 2009 : Membro do Conselho de Administração da Companhia de Engenharia de Transporte – CET – São Paulo – SP 2009 : Secretário Adjunto de Planejamento da Prefeitura Municipal de São Paulo – São Paulo – SP 2007 : Assessor da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras da Prefeitura Municipal de São Paulo – SP

1991 : Diretor Presidente da EUDMARCO S.A. Serviços e Comércio Interna-

nacional – São Paulo – SP. 1990/1991 : Consultor da IAT – Companhia de Comércio Exterior – São Paulo – SP. 1988/1990 : Presidente do BANCO DO BRASIL S.A. - Decreto de 07.03.88. 1988/1990 : Presidente das Subsidiárias do BANCO DO BRASIL S.A. (BB – Adminis- tradora de Cartões de Crédito S.A., BB – Distribuidora de Títulos e

Valores Mobiliários S.A., BB – Financeira S.A. – Crédito Financiamento e Investimento, BB – Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil, BBTUR – Viagens e Turismo Ltda., BB – Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., EUROBRAZ European Brazilian Bank Limited (Londres), B.A.M.B. – Brazilian American Merchant Bank ( Grand Cayman ).

1998/1990 : Presidente da FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. 1988/1990 : Membro do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL. 1988 : Ministro Interino da Fazenda – Decreto de 11.02.88. 1988 : Secretário-Geral do MINISTÉRIO DA FAZENDA – Decreto de 06.01.88 /

07.03.88 – D.O.U. de 07.01.88. 1986/1988 : Coordenador da Comissão de Incorporação do BANCO NACIONAL DA

HABITAÇÃO / CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. 1986/1988 : Diretor Financeiro da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. 1985/1988 : Membro-Suplente do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL. 1985/1986 : Vice-Presidente de Planejamento e Controle da CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL. 1983/1985 : Secretário-Geral do MINISTÉRIO DA FAZENDA. 1983/1985 : Chefe do Gabinete do Secretário-Geral do MINISTÉRIO DA FAZENDA. 1979/1985 : Secretário-Geral Adjunto do MINISTÉRIO DA FAZENDA. 1975/1979 : Superintendente de Implementação de Programas de Pesquisa do

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnoló-gico. 1971/1975 : Secretário de Estado da Fazenda de Alagoas – Maceió.

1972/1975 : Membro do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO de Alagoas. 1973 : Secretário de Estado de Viação e Obras Públicas em Alagoas – Maceió

( interino ). 1971 : Secretário de Estado do Planejamento de Alagoas – Maceió. 1969/1970 : Sócio-Gerente de PROJETOS TÉCNICOS S.A. – PROJETEC – Maceió. 1967/1969 : Diretor-Técnico da COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE

ALAGOAS – CODEAL – Maceió. 1963/1967 : Sócio-Gerente de BÉRARD-CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS LTDA.

REPRESENTAÇÕES 1988 : Conselheiro da EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica

- Decreto de 12.02.88.

Conselheiro do SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – SERPRO.

Membro do Conselho Fiscal da FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.

Membro Titular do CONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA.

Conselheiro Consultivo da FUNDAÇÃO E. J. ZERBINI – São Paulo.

1988 : Conselheiro da ITAIPÚ BINACIONAL – Decreto de 22.02.88 – D.O.U.

de 23.02.88. 1985/1988 : Representante da Caixa Econômica Federal:

no Conselho de Administração da SASSE – Cia. Nacional de Segu- ros Gerais. no Conselho Consultivo do PAÇO IMPERIAL – Rio de Janeiro. no Conselho da COBRACON – COMITÊ BRASILEIRO DE CONS- TRUÇÃO CIVIL – CB2. no Conselho da COBRA COMPUTADORES E SISTEMAS BRASI-

LEIROS.

1979/1985 : Representante do MINISTÉRIO DA FAZENDA : no Conselho Deliberativo da SUDENE – Superintendência de

Desenvolvimento do Nordeste. na Comissão Especial de Desestatização. no Conselho Científico do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – CNPq. no Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. no Comitê Interministerial de Acompanhamento da Execução dos

Orçamentos Públicos – COMOR. na Comissão Marítima Nacional – COMANA. na Comissão Interministerial de Acompanhamento das Finanças de

Estados, Municípios e das Capitais – CIAFEM. no Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano – CNDU. no Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas –

GEACAP/MINTER. no Conselho Fiscal da PETROQUISA – PETROBRÁS QUÍMICA

S.A. no Conselho Fiscal da SIDERBRÁS. no Conselho do Projeto GRANDE CARAJÁS. 1975/1979 : Representante do CNPq no Conselho Deliberativo da SUDAM –

Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. 1971/1975 : Representante do Estado de Alagoas no CONSELHO NACIONAL DE

POLÍTICA FAZENDÁRIA.

MISSÕES NO EXTERIOR 1988/1989 : Como Presidente do BANCO DO BRASIL S.A. Reunião Com Administradores do Banco do Brasil na Europa

( Roma; Paris / Londres ).

Reunião do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial –

Berlim ( RFA ). Reunião Anual do BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVI-

MENTO BID - ( Caracas ). Seminário de Conversão da Dívida Externa do Brasil ( Nova Iorque). Reunião com os Administradores do Banco na Europa ( Roma /

Paris / Londres ).

Encontro Empresarial Brasil / Portugal ( Lisboa / Madrid ). 1985 : Como Representante do MINISTÉRIO DA FAZENDA em reunião do

Fundo Monetário Internacional – Washington ( USA ). 1984 : Como Representante do MINISTÉRIO DA FAZENDA em Seminário

sobre Política Tributária na Fundação Alemã para o Desenvolvimento Internacional – Berlim / Dusseldorf ( Alemanha Ocidental ).

1982 : Como Representante do MINISTÉRIO DA FAZENDA em Seminário

sobre Inspeção Fiscal na Fundação Alemã para o Desenvolvimento Internacional – Berlim ( Alemanha Ocidental ).

1981 : Como Integrante de MISSÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSA-

MENTO DE DADOS – SERPRO/MF para estudos nas áreas de Compu- tação e Teleinformática – França, Holanda e Inglaterra.

1976 : Como Integrante de MISSÃO TÉCNICA COMERCIAL – Paris ( França )

e Libreville ( Gabão ).

CONDECORAÇÕES - Medalha do Sesquicentenário da Independência GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS - Medalha da Ordem do Mérito da Aeronáutica – Comendador

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Medalha do Mérito Tamandaré – Ministério da Marinha REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Medalha do Mérito no Grau “Cruz de Mauá” – Ministério dos Transportes REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Medalha do Pacificador – Ministério do Exército REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Comenda Desembargador Mário Guimarães CÂMARA MUNICIPAL DE MACEIÓ – AL - Medalha da Ordem do Rio Branco – Grande Oficial – Ministério das Relações Exteriores REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Comenda da Ordem do Mérito Militar – Ministério do Exército REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Medalha do Mérito Legionário LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA – LBA - Medalha da Ordem do Mérito de Brasília - Comendador GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL - Medalha da Ordem dos Cavaleiros de São Paulo - Cavaleiro - Medalha do Centenário do Regimento de Cavalaria 9 de Julho - Cavaleiro - Medalha de São Gregório Magno, concedida por S.S. o PAPA JOÃO PAULO II - Cavaleiro Em relação às informações solicitadas no ANEXO 24 da Instrução Normativa n.º 480/09, item 12.8 “b” i, ii e iii e item 12.9 “a”, “b”, “c” e “d” e 12.10 “a”, “b” e “c”, não há nenhum dos eventos citados a destacar. NÃO HÁ PROPOSTA QUANTO À DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS FACE AO RESULTADO NEGATIVO DO EXERCÍCIO DE 2011 BEM COMO AOS PREJUÍZOS ACUMULADOS.

Anexo relativo ao art. 8º da Instrução CVM n.º 481/2009 I – Parte relacionada interessada: Prefeitura do Município de São Paulo II – Natureza da relação da parte relaciona interessada com a companhia: Acionista majoritária III – Quantidade de ações e outros valores mobiliários emitidos pela companhia que sejam de titularidade da parte relacionada interessada, direta ou indiretamente: 4.340.052 ações ordinárias, perfazendo 97,30% do total de ações ordinárias. 16.666 ações preferenciais B, perfazendo 22,00% do total de ações preferenciais B. IV – eventuais saldos existentes, a pagar e a receber, entre as partes envolvidas. Transcrevemos a nota 15 do balanço publicado no Jornal "Diário de São Paulo" e Diário Oficial Empresarial e Diário de São Paulo: 2011 2010

Serviços de planejamento, organização de eventos 35.737 31.342 Receita de Carnaval 6.939 7.882 Receita para fomento ao Turismo 3.018 2.095 Virada Cultural 3.055 2.808 Virada Esportiva 1.995 2.082 Copa 2014 2.070 1.400 Natal Iluminado 7.334 6.750 Fórmula 1 27.806 28.754 Mídia 60.000 50.000 Total de receita faturada à PMSP 147.954 133.113 Contas a receber circulante 8.705 7.825

Com relação às transações relativas à mídia, a Companhia tem mantido contratos com a Prefeitura Municipal de São Paulo para prestar serviços de planejamento, criação, execução de campanhas, comunicação integrada e de promoção turística da cidade de São Paulo. O reconhecimento da receita em 2011 foi de R$ 60.000. A empresa subcontrata empresas para realização destes serviços, com as quais teve o custo de R$ 53.235, além de R$ 6.765 em impostos e outros custos diretos e indiretos. VI – recomendação da administração acerca da proposta, destacando as vantagens e desvantagens da operação para a companhia. Não há proposta quanto à distribuição do resultado face aos prejuízos acumulados.

Anexo relativo ao art. 9º da Instrução CVM nº 481/2009, item III referente aos comentários dos administradores. Os valores estão em milhares de reais, referenciados ao balanço patrimonial em 31/12/2011, quando não explicitado de forma diversa. 10. Comentários dos diretores. , 10.1. Os diretores devem comentar sobre: a. condições financeiras e patrimoniais gerais Confirmando o bom planejamento traçado por essa administração, que teve início no ano de 2005, a empresa hoje ocupa posição de destaque no seguimento em que atua, trazendo para a cidade de São Paulo situações de pioneirismo verificadas a partir da administração e comercialização de seus equipamentos, como também na produção, organização e divulgação dos eventos que são atendidos para a Prefeitura do Município de São Paulo, como:- “Natal Iluminado”, “Virada Cultural”, “Virada Esportiva”, “Carnaval”, “Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1”, “Grande Prêmio Brasil de Fórmula Indy” - entre outros, tendo também a responsabilidade pela formulação da política, promoção e estruturação da atividade turística na cidade com projetos voltados à promoção e divulgação da Cidade de São Paulo como pólo turístico (CapaCidade, Sinalização, novas Centrais de Informações ao Turista CITs), que dão à cidade números recordes de visitação, consolidando-a como maior destino do País com a expressiva marca de aproximadamente 12 milhões de visitantes ao ano, que a coloca também entre os maiores centros de visitação do mundo. A cidade sempre focada para o turismo de negócios, também é hoje referência do turista que busca lazer, cultura, eventos, estudos, shows, entretenimento, saúde, compras etc. A ocupação dos hotéis paulistanos em 2011 foi, em média, de 69,29% e chegou a mais de 75% em alguns meses. O valor representa um aumento de 1,41% em comparação a 2010 e de 18% em relação a 2005, quando o índice começou a ser analisado. A arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) com o grupo 13 – que considera o consumo de pacotes, hospedagem e eventos – chegou a R$ 199,6 milhões, um aumento de R$ 40,9 milhões – ou 25,77% – em relação ao ano anterior e de nada menos que 129,77% comparado a 2005. Alguns indicadores do turismo paulistano: Arrecadação ISS (R$ mi) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2011 16,1 14,1 13,9 16,4 16,1 17,9 15,9 15,6 16,8 17,5 19,1 19,4 199,6 2010 12,3 11,9 11,1 14,1 12,8 13,8 12,3 12,4 13,3 13,4 14,8 16 158,7 2005 6,8 4,7 7,4 7,8 6,9 7,4 5,1 8,7 8,4 7,9 6 9,6 87 Aumento de 25,77% em comparação a 2010 e de 129,77% em relação a 2005.

Ocupação Hoteleira (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2011 56,76 69,1 67,55 72,88 74,7 74,97 66,11 75,37 70,56 72,44 75,57 55,47 69,29 2010 54,27 57,76 74,12 70,14 73,33 67,98 67,71 75,11 72,9 74,8 71,6 60,1 68,32 2005 45,05 46,85 57,93 59,35 57,99 62,75 62,1 64,33 68,54 63,45 64,28 52,12 58,73 Aumento de 1,41% em comparação a 2010 e de 18% em relação a 2005. Valor da Diária Média (R$)

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

2011 218,1 220,5

6 233,5

3 237 236,9

6 246,2

6 246,1

8 235,0

5 247,4

8 251,8 269,0

4 242,0

6 240,3

4

2010 198,8

1 197,4

6 197,8

1 207,6

5 200,1

7 205,0

8 202,2

9 202,8

1 207,2

6 205,4

3 202,1

1 200,4

9 202,2

8

2005 144,4

1 133,5 131,9

8 144,5

8 185 139,0

8 146,2

7 138,2

1 146,1

2 123,6

2 141,0

2 134,7

3 142,3

8 Perfil da Empresa Fundada em 1970, a São Paulo Turismo é uma empresa de capital aberto, tendo como sócia majoritária a Prefeitura do Município de São Paulo com 95% das ações. Está localizada no Parque Anhembi, o maior e mais bem localizado complexo de eventos da América Latina, situado na Marginal do Rio Tietê, com fácil acesso, inclusive pelos serviços de transporte público. O Anhembi Parque é composto por três grandes áreas para locação: O Pavilhão de Exposições, com 76.319 m² de área líquida para exposição, com infra-estrutura completa para as maiores e mais importantes feiras realizadas na América do Sul. O Palácio das Convenções, que é um complexo de salas moduláveis, auditórios e halls distribuídos em 35.997 m², com destaque para o Auditório Celso Furtado, com 2.553 lugares, o Auditório Elis Regina, com 799 lugares e 6.500 m² de área de exposição. Completando o complexo do Anhembi Parque há o Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo, também conhecido como Sambódromo, mais de 100 mil m² para eventos composto pela Arena Anhembi, 22.936 m² com capacidade para 30 mil pessoas, 10 setores com módulos de arquibancadas, infraestrutura de camarotes, sanitários e bares e pista de desfile (Passarela Adoniran Barbosa) além da antiga área de dispersão, atualmente denominada Nova Arena Anhembi, com 14.095 m² e capacidade para 24 mil pessoas. O Autódromo José Carlos Pace, conhecido como Autódromo de Interlagos, é administrado pela São Paulo Turismo desde 2005, em decorrência do Termo de Permissão de Uso a Título Precário e Gratuito nº 3.711, da Prefeitura Municipal de são Paulo. Além da pista principal, que recebe, entre outros eventos, o único Grande Prêmio de Fórmula 1 da América do Sul, tem também o Kartódromo Ayrton Senna e áreas livres que podem abrigar eventos diversos.

O Terminal Turístico de Compras 25 de Março, administrado pela empresa desde os anos 90, está localizado na Rua São Vito, s/n, no centro da cidade, ocupando 7 mil m², incluindo via pública para manobras. Possui 20 baias demarcadas e numeradas, banheiros masculinos e femininos, ambos com chuveiros, sala para guarda-volumes, administração e sala de espera, telefones públicos e refeitórios para funcionários, além de salas para locação. O Terminal recebe ônibus (média de 400 por mês) de várias cidades do País. ANÁLISE DOS RESULTADOS – R$ milhões 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Receita Líquida 64,3 99,3 115,8 128,9 196,6 207,6 Despesas Operacionais (77,0) (102,4) (114,6) (118,0) (184,2

) (214,6)

Resultado Operacional Antes do Resultado Financeiro

(12,7) (3,1) 1,2 10,9 12,4 (7,0)

Resultado do Exercício (24,0) (7,1) (1,1) 5,5 5,6 (4,3) Os resultados no exercício de 2011 representam o esforço da empresa na busca por oportunidades que melhor atendam o cidadão e à sociedade em geral, oferecendo com qualidade novas opções ao recebimento de feiras e eventos em nossa Cidade com a criação e adaptação de novos espaços, bem como, com a adição de melhorias àqueles já existentes e conhecidos. Ao revelar essas iniciativas de arrojo, a administração propõe e projeta que na recuperação e readequação de seus Ativos, estão também a expectativa e perspectiva de alcançar melhores resultados para a organização. EBITDA (Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): medida de desempenho operacional obtida pelo Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA). Ainda que o EBITDA não expresse, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil e nos Estados Unidos, uma medida do fluxo de caixa operacional, é aqui utilizado como indicador para medir nosso desempenho operacional. Adicionalmente entendemos que alguns investidores e analistas financeiros o utilizam com esse fim, ou seja, como indicador de desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa. Reconciliação EBITDA - R$ milhões 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Lucro (Prejuízo) Líquido (24,0) (7,2) (1,1) 5,5 5,6 (4,3) (+) IR, CSLL - - - 1,5 1,9 -

(+) Despesa Financeira Líquida 10,7 4,1 3,7 2,3 4,7 (2,6) (+) Depreciações e Amortizações 3,2 3,6 3,8 4,4 4,6 5,1 EBITDA (10,1) 0,5 6,4 13,7 16,8 (1,8) Valor Adicionado O valor adicionado em 2011 totalizou R$ 105.497 mil. Desse montante R$ 46.117 mil, equivalente a 19,6% das receitas obtidas e 43,7% do valor adicionado total, foram destinados aos governos federal, estadual e municipal na forma de impostos e contribuições. Distribuição do Valor Adicionado: - Remuneração do Trabalho = 57,2% - Remuneração do Governo = 42,8% b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: i. hipóteses de resgate: O estatuto da empresa versa sobre o resgate de ações de sua emissão apenas no caso de liquidação da sociedade, sendo que para as demais situações aplica-se a legislação pertinente. ii. fórmula de cálculo do valor de resgate No momento não há disposições quanto a valores de resgate de ações de emissão da empresa c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Com base na data de 31/12/2011. Ativos Caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata: R$ 15.969 Clientes A vencer nos próximos 30 dias: R$ 5.031 A vencer além dos próximos 30 dias: R$ 190 Vencidos a até 180 dias: R$ 4.400 Vencidos a mais de 180 dias: R$ 5.647 Passivos Obrigações trabalhistas e tributárias no circulante: R$ 15.788

Fornecedores A vencer nos próximos 30 dias: R$ 16.497 A vencer para além dos próximos 30 dias: R$ 569 Vencidos até 180 dias: R$ 3.035 Vencidos a mais de 180 dias: R$ 2.407 d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas As fontes de financiamento para capital de giro tem sido as receitas próprias, aportes de capital da acionista majoritária, Prefeitura do Município de São Paulo e convênios com órgãos do governo, nas diversas esferas, com finalidade de fomento ao Turismo e desenvolvimento da cidade. e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez: São as mesmas indicadas no item anterior. f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas

2011 Circulante

Acordo PMSP/INSS (Nota 6) 1.020 Fornecedores 22.508 Obrigações trabalhistas (Nota 7) 8.518 Obrigações tributárias (Nota 8) 6.250 Adiantamentos de clientes 19.399 Outras exigibilidades (Nota 9) 7.337

65.032

Não Circulante Exigível a longo prazo

Acordo PMSP/INSS (Nota 6) 41.484 Obrigações tributárias (Nota 8) 59.828 Provisões para contingências (Nota 10) 1.140 Receita Diferida – ISS/IPTU (Nota 11) 32.838

135.290 5. Acordo PMSP/INSS

Em 31 de janeiro de 2003 o INSS consolidou a dívida da administração direta e indireta da Prefeitura de São Paulo, na qual está incluída a São Paulo Turismo S/A. O equacionamento da dívida com o INSS foi feito por negociação direta da Prefeitura do Município de São Paulo, acionista majoritária da São Paulo Turismo S/A, onde

o total da dívida da PMSP e suas empresas, incluindo a São Paulo Turismo S/A, estão sendo pagas através da retenção do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. Nessa negociação foi ajustado o parcelamento em 240 meses, onde a São Paulo Turismo S/A participa com um percentual da média ponderada do total da dívida das empresas da PMSP. Os montantes pagos em 2011 e 2010 foram respectivamente R$ 1.121 e R$ 1.018. Desde a consolidação, foram pagas 107 parcelas. O saldo devedor, de R$ 42.504 incorpora juros baseados na TJLP, calculados até 31/12/2011.

6. Obrigações trabalhistas 2011 2010

Provisão para férias 6.187 5.274 INSS 1.857 1.412 FGTS/PASEP/outros 412 575 Obrigações com pessoal 62 46 8.518 7.307

7. Obrigações tributárias 2011 2010

Curto prazo Prefeitura de São Paulo (IPTU/ISS) 21 8 Parcelamento IPTU/ISS 2.375 2.596 Receita Federal:

. Parcelamento Lei 11.941/2009 1.773 461

. Cofins a pagar 129 1.470

. Impostos retidos 1.643 902

. IRPJ a recolher 309 -

. CSLL a recolher - 80 6.250 5.517 Longo prazo

IPTU / ISS e respectivos parcelamentos 50.239 47.170 Parcelamento tributos federais Lei 11.941/2009 1.595 12.820 IRPJ e CSLL sobre reserva de reavaliação 7.994 8.303

59.828 68.293 Curto e longo prazo 66.078 73.810

Em 23/06/2006 a empresa aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI, instituído pela Lei Municipal 14.129/06, pelo qual as obrigações desde 1991 para o IPTU, e desde 1997 para o ISS foram parceladas em até 347 meses à taxa de juros SELIC. Em 2011 e 2010 foram pagos R$ 2.074 e R$ 2.014 respectivamente.

As obrigações para com a Receita Federal relativas à COFINS em atraso foram inclusas no Programa de Parcelamento Especial - PAES, instituído pela Lei Federal 10.684/03, em 30/07/2003, com pagamento em 180 parcelas. Em 19/11/2009 o saldo remanescente deste parcelamento foi objeto de adesão ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941 de 27/05/2009. Como conseqüência, a Companhia obriga-se ao pagamento das parcelas sem atraso, sob pena de imediata rescisão do parcelamento e, consequentemente, perda dos benefícios da redução de multas, juros e honorários. Os montantes pagos em 2011 e 2010 foram respectivamente R$ 1.803 e R$ 1.704. O saldo devedor incorpora juros baseados na SELIC, calculados até 31/12/2011.

8. Outras exigibilidades 2011 2010

Carnaval a realizar 3.947 383 Obrigações com a PMSP 202 - Recursos municipais e federais para fomento ao Turismo 878 1.405 Projeto Fundação Catavento 298 303 Outras contas diversas 2.012 1.901

7.337 3.992 9. Provisões para contingências

A Administração da Companhia constituiu, com base nos pareceres apresentados pelos assessores jurídicos, provisões para contingências para cobrir perdas com processos trabalhistas e cíveis em andamento, consideradas suficientes para cobrir eventuais perdas.

Trabalhistas Cíveis Total Depósitos judiciais

Saldo líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2010 3.952

2.145

6.097

(1.444)

4.653

Aumento (redução) das provisões (2.653) (392) (3.045) (468) (3.513) Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.299 1.753 3.052 (1.912) 1.140

Para o ano de 2010 foi constituída provisão para contingências para fazer face àqueles processos cujos desfechos eram considerados de provável perda. Devido a ocorrência de oscilações na interpretação quanto a probabilidade dos desfechos, para o ano de 2011 a empresa adotou critério que entende ser mais objetivo, qual seja o de provisionar somente os processos já fase em execução. Este critério não foi aplicado retroativamente aos saldos de 2010 por não haverem relatórios concluídos por este critério para aquela data. Processos trabalhistas - Envolvem questões de horas extras, férias, adicionais noturno. Os valores individuais relevantes tendem a questões relacionadas aos contratos considerados

nulos, movidos por ex-empregados contratados sem concurso. A empresa avaliou que os processos trabalhistas montam R$ 7.959. Processos cíveis – O total de processos cujos valores puderam ser estimados e excluídos os acionados por partes relacionadas montam R$ 8.149.

10. Receita diferida – ISS/IPTU

O benefício da redução de 50% da multa e 100% dos juros de mora da adesão ao PPI, relativos a tributos municipais de 1991 a 2004, conforme nota 8, foram registrados como Receita Diferida, em razão da possível exclusão do PPI, caso o pagamento de qualquer parcela se atrase por mais de 60 dias.

g) limites de utilização dos financiamentos já contratados A empresa não possui dívidas por empréstimos ou financiamentos tomados com bancos. Possui unicamente dívidas relativas a parcelamentos de tributos. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras, (Para os itens 10.2 e 10.3 referenciados na normas, são também estas mesmas respostas a este item h, cujo enunciado omitimos, mas encontra-se no anexo 24 da IN 480/09). a) mudanças significativas nas práticas contábeis

Não houve. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis c. Ressalva e ênfases presentes no parecer do auditor. Transcrevemos o parecer: PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Examinamos as demonstrações contábeis da São Paulo Turismo S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da São Paulo Turismo S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Em 04 de novembro de 2009 foi celebrado acordo com o fornecedor São Paulo Transportes S.A. pelo qual a Prefeitura do Município de São Paulo autorizou o equacionamento da pendência existente entre a São Paulo Turismo S.A. e a São Paulo Transportes S.A. mediante repasse da Prefeitura à conta do Sistema de Transporte Coletivo, despesas estas relativas aos Carnavais de 1997 e 1998. Mediante este fato a Companhia reconheceu uma Receita de R$ 5.336 mil, composição de R$ 3.129 mil decorrentes da reversão referente a atualizações monetárias contabilizadas em provisões para contingências cíveis, e R$ 2.207 mil como crédito para contrapor ao valor do principal, que se encontrava contabilizado há longa data na rubrica contábil

fornecedores São Paulo Transportes S.A. O crédito foi utilizado para baixar o fornecedor em 05/02/2010, data da publicação da homologação do acordo. Entretanto, não nos foi apresentada a documentação suporte referente a desobrigação da São Paulo Turismo de liquidar a dívida de R$ 5.336 mil junto à Prefeitura do Município de São Paulo, uma vez que esta liquidou uma obrigação registrada pela São Paulo Turismo S.A.

Outros assuntos

Auditoria referente ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram por nós auditados e emitimos relatório datado de 11 de março de 2011, que conteve modificação relativa a ausência da análise de recuperabilidade de ativos. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a Companhia elaborou a análise de recuperabilidade de ativos.

Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está apresentada adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 20 de março de 2012. HORWATH TUFANI, REIS & SOARES Auditores Independentes 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros.

Para o ano de 2010 foi constituída provisão para contingências para fazer face àqueles processos cujos desfechos eram considerados de provável perda. Devido a ocorrência de oscilações na interpretação quanto a probabilidade dos desfechos, para o ano de 2011 a empresa adotou critério que entende ser mais objetivo, qual seja o de provisionar somente os processos já fase em execução. Este critério não foi aplicado retroativamente aos saldos de 2010 por não haverem relatórios concluídos por este critério para aquela data.

10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las. A empresa contratou a implantação de ERP, sistema que integra as informações de diversas áreas da empresa. Atualmente encontra se com os módulos Contábil e Financeiro instalados. Em face da legislação da Lei 8.666/93, há diversas dificuldades no avanço da implantação de outros módulos, o que acarreta sobrecarga para as áreas onde estão implantadas. A solução em vista é elaborar novo projeto de licitação que abarque todas as áreas, evidentemente com um orçamento não restrito a apenas duas áreas. Porém esta base inicial serviu para a preparação para uma maior estrutura de dados e estabelecimento cultura de procedimentos, que acredita-se que diminuirá os custos de uma implantação global. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Não se aplica. 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar1: 10.8 Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente que não aparecem no balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como e b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras e item 10.9 (a integra do enunciado consta do anexo 24 da INCVM 480/09). AUTÓDROMO DE INTERLAGOS Através do Decreto Municipal 45.902, de18/05/2005, a São Paulo Turismo S/A passou a administrar o Autódromo de Interlagos, cabendo-lhe a gestão de todos os eventos, a exploração dos espaços e auferir a remuneração devida. Entre as obrigações que lhe cabe são a de zelar pela segurança, limpeza, conservação; responder por taxas e tributos, consumo de água e energia elétrica e similares.

1

Eventos contratados. Os valores que a empresa contrata com cessionários das áreas do complexo são reconhecidos somente a partir do momento que os valores são recebidos, como adiantamentos de clientes, pois o uso das áreas cedidas ocorrerão após os recebimentos das parcelas. Por ocasião da utilização da área, os valores em adiantamentos de clientes são transferidos para receita. Portanto, os valores contratados não são contabilizados no momento da assinatura do contrato. O montante de contratos assinados na data do balanço, que ao mesmo tempo não foram recebidos e nem realizados, era de R$ 152.089. 10.10 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:

a) investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos

investimentos previstos ii. fontes de financiamento dos investimentos iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos patentes ou outros

ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor c) novos produtos e serviços, indicando: i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos

produtos ou serviços iii. projetos em desenvolvimento já divulgados iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou

serviços Descrevemos os investimentos mais relevantes durante o ano de 2011: Instalação de venezianas industriais para ventilação natural no pavilhão de exposições: R$ 1.348.970,00 Requalificação de acessos e laje do Palácio de Convenções R$ 1.074.417,00 Estruturas de fixação de mídia R$ 334.644,00 Instalação de rede sem fio R$ 482.673,00 Equipamentos de informática R$ 267.887,00 São Paulo, 11 de abril de 2012.

ARLEY AYRES

Diretor Administrativo Financeiro e de Relação com Investidores