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Sheváh Mitzvot B'Nei Nôach

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As Sete Leis dos Filhos de Noé.(Os judeus têm suas leis, mas o Criador deu Leis para os gentios também....)

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B’nei Nôach Sheváh Mitzvot

07 Leis dos Filhos de Noé

Introdução

O Reino de Elohim é organizado e para manter essa organização ele criou

Leis que regem todo o Universo. As leis do Reino foram sancionadas na

Eternidade para serem obedecidas pelos seres que lá habitam, depois foram

trazidas para esta dimensão de vida onde habitamos.

No princípio, quando o Eterno criou o primeiro homem, não havia livros

escritos com tinta, as Leis foram colocadas dentro de Adam e de Havah.

Lei e Paz estão intrinsecamente ligadas. Onde não há obediência da lei, há

caos e desordem; daí surge as guerras. Toda vez quando alguém ultrapassa

um limite pré-estabelecido por uma lei, alguém é prejudicado, isto promove

discórdia, diga-se de passagem, onde há discórdia não há paz.

Algumas gerações depois de Adam veio o grande juízo, o dilúvio. Para a

grande restauração o Eterno encontrou um homem justo que, com sua

família foi escolhido para começar da estaca zero, fazendo bom uso da Lei. A

partir de então surgem os primeiros códigos chamados de “AS LEIS DOS

FILHOS DE NÔAH”.

As Leis após o Diluvio

Após o Dilúvio e a saída de Nôach (Noé) e sua família da arca, Elohim os

abençoou e estabeleceu uma aliança assegurando-lhes de que jamais haveria

outro dilúvio para destruir a terra.

Fez surgir no céu o Arco-de-Elohim que selaria para sempre esta aliança e

forneceu um Código de Sete Leis sobre as quais uma nova civilização seria

construída. Estas leis representam o reconhecimento de que a moralidade,

na verdade, a própria civilização deve ser baseada na crença em um único

D’us o Criador dos Universos.

“A menos que reconheçamos um Poder Mais Alto perante o qual somos

responsáveis, e quem observa e conhece as nossas ações, não

transcenderemos o egoísmo de nosso caráter e a subjetividade de nosso

intelecto. Se o próprio homem é o árbitro do certo e errado, então o “certo”

para ele será aquilo que deseja, independentemente das consequências para

os outros habitantes da terra”.

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“As Sete Leis” são uma herança sagrada para toda a humanidade e para cada

indivíduo em particular de como deve conduzir sua vida física, espiritual,

moral e pragmática. São intemporais, não restritas a locais geográficos e

jamais podem ser alteradas ou modificadas, guiando a humanidade a

perceber seu potencial máximo no que tange ao caráter.

Chegará um tempo em que todos estarão preparados para incorporar este

caminho. Será então o início de um novo mundo de sabedoria e paz.

No alvorecer da história humana, Elohá deu ao homem sete leis para seguir, a

fim de que “Seu” mundo fosse sustentado por elas. Estas leis são uma síntese

do regimento universal para a humanidade.

No âmago deste código moral universal está o cerne do equilíbrio entre os

reinos existentes, a saber: reino animal, reino vegetal, reino mineral e “Reino

dos Céus”. Estas leis ressoam igualmente numa cabana na África ou num

palácio na Índia, numa escola em Moscou ou numa casa suburbana nos

Estados Unidos, e até mesmo nos recôndidos das Américas, ou nos países

multidesenvolvidos da Europa, sem falar dos países áridos do Oriente. São

como as orientações de um mestre de música ou de arte; firmes, confiáveis e

abrangentes, mas, com apenas uma base, e sobre esta base cada povo e toda

pessoa pode elaborar seus regimentos sistemáticos para reger suas

sociedades ou em particular, suas vidas e famílias.

“Se uma quantidade de pessoas suficientes começasse a incorporar estas leis

em suas vidas, veríamos um mundo diferente em muito pouco tempo; Mais

cedo do que podemos imaginar”.

Trata-se de uma tradição Adâmica, Noética e posteriormente Mosaica.

Conhecemos como Elohá deu ao povo judeu, no “Antigo Testamento”, a

Toráh, a Lei. Do ponto de vista dessa tradição, também os não judeus,

chamados filhos de Noé, receberam uma lei. Essa lei é chamada de Lei de Noé,

pois a última dessas leis foi entregue a ele, quando saiu da Arca, depois do

dilúvio. As primeiras 06 leis, ao invés, foram entregues a Adam, logo depois

da criação.

Essas 07 leis, para o povo hebreu, foram ampliadas às 613 leis presentes na

Toráh. Portanto, a realização do projeto divino de uma vida moral e digna se

realiza segundo essa perspectiva, se concretizam em dois modos: um é o

respeito da Lei, da Torá, revelada ao povo judeu sobre o Sinai, através de

Moisés; outro modo é o respeito e observância das 07 leis de Noé, 07 leis

básicas universais, reveladas a todos os povos da terra, que foram também

ampliadas por YESHUA e seus discípulos.

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As Sete Leis de Noé (em hebraico: נח בני מצוות שבע. Sheváh Mitzvot B'nei Nôach),

muitas vezes referida como as Leis de Noé ou dos Filhos de Noé, é um conjunto

de Sete Leis imperativas morais que, de acordo com o Talmud, foi dada por

Elohim a Nôach, composta de leis obrigatórias para toda a humanidade. De

acordo com Os Sábios Rabinos Judeus, qualquer não judeu que vive de

acordo com essas leis é considerado um dos Gentios Justos e tem um lugar no

mundo vindouro (Olam Habá).

As Leis de Noé são compostas de seis leis que foram dadas a Adam no Jardim

do Éden, segundo a interpretação do Talmud de Bereshit 2:16 e uma sétima

foi acrescentada depois do dilúvio.

O caminho do Gentio justo

(1) Saber que existe apenas um só Elohá e Criador (Shemá)

(2) Não blasfemar o Nome do Eterno

(3) Proteger (Preservar-amar) a vida humana

(4) Honrar os laços matrimoniais

(5) Respeitar todo tipo de propriedade

(6) Proteger os animais

(7) Estabelecer tribunais e promover a justiça

Essas leis são a síntese de todo o sistema legal do pacto e Nôach e todas elas

serão estudadas mais profundamente Conheça tudo o que o Criador quer de

você, nada além de ser uma pessoa honesta, justa e sem dúvida, feliz.

As Sete Leis de Noé representam a mais antiga das filosofias éticas, e são

preceitos tão antigos quanto qualquer religião, pois elas foram dadas a

Adam, o primeiro homem, no dia da sua criação. Surpreendentemente, as

Sete Leis de Noé continuam a ser novidade e a menos popular de todas as

doutrinas religiosas. A surpresa no caso, diz respeito ao fato de que todos os

povos guardaram consigo algo desta tradição; uns de uma maneira e outros

de outra, em maior ou menor grau; e mesmo assim, muitos estranham o fato

de saberem que possuem uma Aliança com Elohim independente das

religiões existentes no mundo; uma Aliança estabelecida desde o princípio

da história.

A humanidade tem tentado mantê-las como novidade, ignorando-as

continuamente, [por um longo período] na história. Esta tem sido a

estratégia de várias religiões tais como o Cristianismo Católico e o

Protestante, que durante muito tempo fomentou um grande preconceito no

coração das pessoas, contra os judeus; para que os povos não se

aproximassem deles para que conhecessem sua cultura, práticas e

conhecimentos religiosos. A propaganda antissemita e neonazista tornou as

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pessoas preconceituosas causando sofrimentos ao povo judeu durante toda a

História, tais como assassinatos, massacres, perseguições, flagelos, expulsões

de territórios e a tentativa de extermínio deles através do Holocausto;

preconceito contra aquilo que sequer conheciam; e assim as nações não

receberam o conhecimento das 07 Leis de Noé apesar do conhecimento da

existência de Israel e do povo judeu.

Mas agora, nestes últimos dias da História, quando os passos do verdadeiro

Mashyah (Messias) de Israel podem ser ouvidos por todos aqueles que estão

atentos, os Sete Mandamentos de Noé devem finalmente ser estudados e

observados por todas as pessoas justas de todas as nações da Terra.

Um dos fenômenos que consideramos “passos” do nosso Mashyah é o

despertar e o interesse das pessoas para com o Judaísmo apesar de séculos

de propagação do Antissemitismo. Além disso, o antissemitismo ainda vive

no coração de milhões de pessoas; incluindo pessoas influentes no meio

social de todos os povos do mundo e, portanto, boa parte da população

manipulada pela mídia continua sob esta influencia. Porém o fato de que os

milhares de pessoas ao redor do mundo que estão dando ouvidos aos

ensinamentos da Torá através do Judaísmo indicam uma “ação Divina”, que

está levando os povos ao reconhecimento da sua verdadeira herança e,

finalmente, ao retorno das nações a Elohim que provocará a Vinda do nosso

Mashyah. Então é chamado para ação; tanto judeus como não judeus, tanto

ao Israelita como as pessoas de outras nações.

Como o grande sábio, rabino Tarfon disse: “O dia é curto, o trabalho é longo,

os trabalhadores são preguiçosos, a recompensa é grande e o Patrão é

exigente”. Tudo isto depende de nós, o que incluo eu e você.

Porém, Elohim finalmente trouxe o tempo apropriado no qual as pessoas das

nações tomem consciência de se aproximar Dele e de Sua Toráh. Isso

significa que Ele mesmo está motivando as pessoas para que por sua livre e

espontânea vontade; aproximem-se de Sua Lei, como está escrito:

“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas

as línguas das nações, pegarão sim, nas franjas das vestes de um judeu, dizendo: Iremos

contigo, porque temos sabido que Há Shem está convosco. (Zacarias 8:23)”

“Acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor, será estabelecido

como o mais alto dos montes e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as

nações. Irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de

Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião

sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. E ele julgará entre as nações, e

repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e as

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suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão

mais a guerra”. (Isaías 2. 2,3,4)

As Sete Leis de Nôach.

*Primeira Lei - Creiam em Deus - não adore nem se contaminem

com os ídolos (Êxodo 20. 3,4,5 - Atos 15.20).

Êxodo 20.3, Não terá outros deuses diante de mim.

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima

no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás...

Atos 15.20, (...) mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos

ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

Podemos notar que a primeira lei consiste em saber que há um criador,

saber é diferente de crer ou ter fé, pois a fé é algo emotivo, não racional e

crer depende em depositar crédito em algo que você ouviu de outro, já o

mandamento é saber que há um só criador, e essa sabedoria só vem com o

devido estudo, essa lei também proíbe todo o tipo de idolatria, muitas

religiões ocidentais que dizem crer em um só deus definem como idolatria o

culto a uma imagem ou falsa divindade, embora esse conceito não seja

errado a prática de Havodáh zarah não se resume apenas nisso, acreditar

que existe qualquer outra força no universo além do Criador já caracteriza

idolatria, crer no poder de ''anjos'', demônios, intermediários, santos, astros

e até mesmo adorar o Eterno Um de um modo que ele não quer já é uma

quebra da primeira lei.

Reconheça que existe apenas um D’us que é Infinito, Auto-subsistente e

Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser Supremo por ídolos

finitos, feitos por mãos humanas, seja você mesmo ou outros seres. Esta

ordem inclui atos como fabricação de imagens, preces, estudos e meditação,

comer alimentos que foram feitos em homenagem ou em festas tradicionais a

estes ídolos.

O homem, a mais fraca das criaturas, está rodeado por forças de vida e morte

muito mais poderosas que ele próprio. Confrontado com a vastidão destas

forças universais, o homem poderia tentar "servi-las" para proteger a si

mesmo, e melhorar sua propriedade. A essência da vida, entretanto,

é reconhecer o Ser Supremo que criou o Universo - acreditar n'Ele e aceitar

Suas leis com reverência e amor.

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Devemos lembrar que Ele está consciente de nossos atos, premiando a

bondade e castigando a maldade. Dependemos d'Ele, e apenas a Ele devemos

lealdade. Imaginar que poderia haver outro poder capaz de nos proteger e

suprir todas nossas necessidades, é não apenas tolice, mas contradiz o

propósito da vida, e, como a história tem mostrado, potencialmente

desencadeia forças indizíveis do mal em nós mesmos, e no mundo.

*Segunda Lei - Respeite ao HA SHEM e louve-O - não blasfeme

usando Seu nome Sagrado.

Quando nos sentimos desapontados com a vida, quando as coisas não

acontecem da maneira que deveriam, é muito fácil apontar um dedo

acusador e culpar tudo e todos, até mesmo Elohim. Lealdade e confiança são

fundamentais na vida.

É sempre bom ter em mente que quando quebramos a primeira lei, quase

sempre também quebramos a segunda, pois o ato de blasfêmia também

consiste em tomar o nome do Eterno em ocasiões ou cultos vãos e também

praticar feitiçarias, artes de adivinhação, necromancias e também

amaldiçoar outras pessoas, pois somos a imagem criativa do Eterno, e

amaldiçoar qualquer uma de suas criações é o mesmo que fazer isso ao

Criador.

Culpar Elohá, praguejar, ou amaldiçoar outros em Seu nome, é um ato de

deslealdade - derruba a base de toda ordem e estabilidade na qual uma

sociedade justa deve se apoiar.

Em oposto a essas atitudes devemos sempre em nossa mente e com nossas

ações e semblante agradecer sempre ao Criador, podemos não notar, mas

cada respiro, cada alimento, cada dia de trabalho, os sorrisos, as alegrias

devem ser agradecidos.

Devemos sempre manter em mente que muito mais do que nos dar a vida, o

Eterno nos manténs vivos.

“Não tomeis meu Santo Nome em vão”. Isto também inclui fazer juramentos

falsos em Nome do Eterno. Fazer mal uso do Sagrado Nome do Senhor fará

com que ele perca seu devido valor diante da sociedade, tornando-o obsoleto

e banal.

*Terceira Lei - Respeite a vida humana - não mate

Todo ser humano é um mundo inteiro. Salvar uma vida é salvar o mundo

inteiro; destruir uma vida é destruir um mundo inteiro. Ajudar outros a viver

é uma ramificação deste princípio. (conceito judaico da vida)

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O registro da desumanidade do homem com seu semelhante começa com a

história de Caim e Abel. O homem é de fato o guardião de seu irmão.

A proibição contra o assassinato protege o homem de agir contra seu

semelhante. O homem deve lutar dentro de si mesmo a fim de dominar seus

instintos e transformar o mal em bom. (Lucas 6. 27 Mas a vós que ouvis, digo: Amai a

vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,28 bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos

caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa,

não lhe negues também a túnica. 30 Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho

reclames. 31 Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também. 32

Se amardes aos que vos amam, que mérito há nisso? Pois também os pecadores amam aos que os

amam. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem

o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os

pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. 35 Amai, porém a vossos inimigos,

fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do

Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus. 36 Sede misericordiosos, como

também vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis

condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e

transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a

vós). Estes são os mandamentos de preservação da vida. Agindo assim,

ninguém quererá tirar a vida de outrem.

Relacionado a este mandamento ainda está proibição de suicídio e aborto, e

também não menos importante a proibição de difamar alguém, pois uma

pessoa pode matar outra apenas uma vez, mas quem tem seu nome difamado

morre muitas vezes numa mesma vida.

*Quarta Lei - Respeite a instituição do casamento - não cometa

atos sexuais imorais e não quebre o Pacto com sua esposa

(adultério).

O casamento entre um homem e uma mulher e a formação de uma família é

instituição Sagrada, idealizado pelo próprio Elohim. A Bíblia declara: "Não é

bom para o homem estar sozinho”, então o Eterno criou uma companheira

para Adam, e em matrimônio, "Ele os abençoou”. Numa família completa, a

criatividade do homem encontra significativa expressão. Família é a pedra

fundamental de comunidades, nações e sociedades sadias. O conceito

original de família é a união entre um homem e uma mulher em regime de

matrimônio tendo como fruto desse relacionamento, filhos. Conceito original

de casamento “União de Corpos com Fidelidade”, entre um homem e uma

mulher.

Nações que toleraram a imoralidade, o adultério, a homossexualidade,

sodomia, incesto jamais tiveram uma longa duração. Imoralidade sexual é o

sinal de decadência interior que gera uma sociedade desumana, trazendo o

caos ao plano de vida. A imoralidade é a evidência de uma sociedade

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maliciosa, perversa e maldosa; nesse modelo de sociedade até as crianças

são contaminadas, não existe pureza e inocência.

O casamento de um homem e uma mulher é um reflexo da unicidade de D’us

e Sua criação. A deslealdade no casamento é um ataque àquela unicidade.

Em extensão a essa Mitzvah ainda recaem as proibições de cometer atos

sexuais bestiais e a castração de animais.

*Quinta Lei - Respeite os direitos e a propriedade dos outros - não

furte

Seja honesto em todos os seus negócios. Ao confiar em D’us em vez de em

nosso próprio julgamento, expressamos nossa confiança Nele como Provedor

da Vida.

Devemos procurar ganhar nosso sustento com dignidade, e não através de

meios falsos e ilícitos. Violar a propriedade alheia constitui um ataque

fundamental à dignidade de nossos semelhantes.

Gera também a anarquia, lançando o homem às profundezas do egoísmo e da

crueldade.

Como ainda cabe nessa lei, não devemos corromper nem ser corrompidos,

subornados ou favorecer outros por influencia pessoal (nepotismo), ainda

recai o hediondo ato de sequestrar pessoas, animais ou mesmo não devolver

objetos achados em local público, mesmo que não se conheça o dono.

*Sexta lei - Respeite as criaturas de D’us

D'us concedeu ao homem "domínio sobre os peixes do mar, as aves dos céus,

sobre o gado, e sobre tudo o que há na terra". Somos os guardiões de sua

criação. Nossa responsabilidade, portanto, excede a de cuidarmos de nossa

família, da sociedade, para englobar também toda a natureza.

Devemos cuidar e preservar o legado Divino e, sobretudo não causar dor nos

seres vivos.

A princípio, o homem foi criado sem o desejo de consumir carne. Depois do

Grande Dilúvio, ele foi autorizado – mas com uma advertência e sob uma

condição: não causar sofrimento desnecessário a qualquer animal e tornar-

se sensível a sua dor.

A princípio, o homem foi proibido de consumir carne. Depois do Grande

Dilúvio, ele foi autorizado – mas com uma advertência e sob uma condição:

não causar sofrimento desnecessário a qualquer animal e tornar-se sensível

a sua dor.

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O desperdício de alimento também fere esta lei, pois o animal nasceu e foi

criado para um fim e isso é um modo de honrar sua vida, também de modo

algum se alimentar de qualquer ser ainda vivo.

Sob essa lei existe a obrigação de fiscalizar a integridade dos animais,

denunciando maus tratos, animais em cativeiro em condições degradantes e

passarinhos em gaiolas.

*Sétima Lei - Promova a justiça

Estabeleça tribunais para a manutenção da justiça. A justiça é um assunto de

D’us, mas recebemos o encargo de compilar as leis necessárias que

sustentam uma sociedade e fazê-las valer sempre que pudermos. Quando

corrigimos os erros da sociedade, estamos agindo como parceiros no ato de

tornar a Criação sustentável.

Um sistema legal robusto e saudável, que administre igualmente a justiça,

cria uma sociedade merecedora das bênçãos de D'us. Estabelecer um sistema

de juízes, cortes e oficiais para manter e cumprir a lei é uma grande

responsabilidade.

Este preceito traduz os ideais de nossa vida pessoal e para a sociedade como

um todo. É a extensão e garantia de todas as leis precedentes. (Obs. Manter a

Justiça: O dever de instituir tribunais de Justiça).

Este preceito traduz os ideais de nossa vida pessoal e para a sociedade como

um todo. É a extensão e garantia de todas as leis precedentes.

Devemos fazer nossa parte ao denunciar atos ilegais aos sistemas de justiças

estabelecidos, também temos que testemunhar de modo verdadeiro, não

fazer falsos juramentos e tomar posição sempre ao lado da razão.

É saudável termos em mente que atos de justiça são feitos em nosso

cotidiano, respeitando também as leis civis, inclusive as de trânsito, existe

ainda a obrigação de fiscalizar os governos e autoridades para garantir

justiça à toda sociedade.

Estas sete leis são universais e uteis para o bem do homem. São as únicas que

são realmente obrigatórias aos gentios. Mesmo quando alguém quer se

converter ao judaísmo, primeiro ele deve seguir estas sete leis.

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Leis para os judeus

Como visto a Lei da guarda do Shabbat (sábado) não é uma imposição ao

gentio, pois este é um mandamento exclusivo aos Filhos de Israel! Se o fizer

estará tomando para si uma responsabilidade que não é sua. Mais tarde, na

revelação no Sinai as Sete Leis de Noé foram novamente entregues a

humanidade e incorporados as 613 leis dadas aos Filhos de Israel,

juntamente com os Dez Mandamentos, que são parte das 613

mitsvot mencionados na Torá.

De acordo com o Judaísmo, as 613 mitsvot ou "mandamentos" manifestos na

Torá escrita, bem como na Torá oral, foram emitidos apenas para os judeus

e, portanto, obrigatória apenas a eles, tendo herdado a obrigação de seus

antepassados. Ao mesmo tempo, no Monte Sinai, os Filhos de Israel tiveram a

obrigação de ensinar a outras nações as Leis de Noé. No entanto, é

extremamente proibido pelo Talmude que os nãos judeus observem as

mitsvot da Torá como o fazem os judeus.

O Talmud também afirma: "Os justos de todas as nações têm uma parte no

mundo vindouro" (Sanhedrin 105a). Qualquer não judeu que vive de acordo

com essas leis é considerado um dos "justos entre as nações". Maimônides

escreve que este se refere àqueles que adquiriram o conhecimento de Deus e

agem em conformidade com as 07 Leis de Noé.

Da perspectiva da Halachá tradicional, se um não judeu é aceito a viver entre

o povo judeu na Terra de Israel, então essa pessoa deve manter as Leis de

Noé, e uma série de leis complementares e regulamentos aplicáveis a

ele. Essa pessoa é chamada de Guer Toshav no meio do povo de Israel. O Guer

Toshav é o não judeu que a lei judaica permite viver entre o povo judeu na

Terra de Israel quando a terra é regida pela Halachá e há um Sinédrio no

Templo.

As sete leis de Noé são as únicas que são realmente obrigatórias aos gentios.

As outras leis da Torá são acessíveis e podem ser seguidas por qualquer um

que agrada muito ao Eterno, mas não são obrigatórias aos gentios, só aos

judeus, pois faz parte da aliança que o Eterno fez com seu povo.

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Noé. "E por meio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, os anciãos e os irmãos, aos irmãos

dentre os gentios em Antioquia, na Síria e na Cilicia, Shalom. Portanto ouvimos que alguns

dentre nós, aos quais nada mandamos vos tem perturbado com palavras, confundindo as suas

almas, dizendo que vós deveis primeiro ser circuncidados para então observar a Torá, o que

não mandamos dizer. Por isso, todos nós reunidos, escolhemos alguns homens e os enviamos

com o nosso amado Barnabé e Paulo, homens que tem se comprometido em prol de nosso

Senhor Yeshua Há Mashiach. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais também por palavra

vos anunciarão as mesmas coisas. Porque pareceu bem á Ruach Há Kodesh (Espirito Santo) e a

nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das

coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne estrangulada, e da imoralidade sexual; e

destas coisas fareis bem de vos guardar. Sede firmes no senhor" (versão peshita) Atos 15,23-

29.

Toda pessoa tem em seu interior a vontade de praticar o que é correto, um

anseio pelo divino, essa busca leva muitos a depender das religiões

espalhadas pelo mundo, mas o que a imensa maioria não sabe é que o

Criador fez um antigo pacto com a humanidade, um pacto que deveria ser

passado de pai para filho por toda a eternidade, mas acabou praticamente

perdido nas névoas do tempo, e foi preservado durante séculos pela

descendência de Shem e atualmente tornou-se mais evidente graças as

facilidades tecnológicas e a liberdade religiosa. Você está convidado a

estudar conosco e a conhecer mais sobre as Sheváh Mitzvot B’nei Nôach, o

mais antigo pacto entre o Criador e a humanidade, sejam todos bem vindos à

“Tenda dos Descendentes de Nôach”.

O PACTO

Todos os seres humanos são descendentes de Nôach e portanto somos

participantes do pacto eterno que o Criador fez com nosso pai, é dever de

todo ser humano seguir e ensinar as leis desse pacto a seus filhos e pessoas

próximas, pois somente através do Cumprimento dessas simples, mas

importantes regras terão um mundo perfeito onde possamos estar seguros

em deixar nossos descendentes.

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Esse contrato garante benefícios a todos os seres humanos, pois o seu

cumprimento garante nada menos que um mundo perfeito, as Sheváh

Mitzvot B’nei Nôach (Sete Leis dos Filhos de Nôach) são o caminho para uma

vida plena e realizada, um caminho que não promete uma falsa salvação, pois

não temos que ser salvos de nada e nem de ninguém, além de nossa própria

ignorância.

Mas sim um caminho de realizações palpáveis, uma satisfação de saber estar

fazendo a vontade do Criador e ao mesmo tempo ter uma vida feliz,

desfrutando de tudo o que é bom nessa vida, pois tudo de bom foi feito para

nós.

Shalom!

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ENDEREÇO: RUA BOA ESPERANÇA N° 68, CHÁCARA PARREIRAL-SERRA-ESPÍRITO SANTO-BRASIL.

Pr. Gilberto de Souza

BIOGRAFIA

NASCEU EM 02 DE JANEIRO DE 1975, NA CIDADE DE COLATINA, ESPÍRITO

SANTO-BRASIL, DE FAMÍLIA SIMPLÓRIA, SEM CULTURA, SEM TRADIÇÃO, MAS

HONESTA. CONHECEU O EVANGELHO COM 09 ANOS DE IDADE, FOI O

PRIMEIRO ENTRE AS DUAS FAMÍLIAS A ACEITAR A CRISTO COMO SEU

SALVADOR.

CASADO COM CREUSIMAR CAETANO SILVA DE SOUZA.

PAI DE DOIS FILHOS: DAVID DE SOUZA E CAREN EDUARDA DE SOUZA.

ESTUDANTE DE JUDAÍSMO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO.

CURSO DE LIDERANÇA: SENAC (ESPECIALIZAÇÃO-TECNICAS DE CHEFIA E

LIDERANÇA-SECULAR)

CURSO ESPECIALIZADO LIDERANÇA CRISTÃ CPAD- RJ

CAPELÃO: FORMADO EM CAPELANIA PELA INSTITUIÇÃO CAFEBI CAPELANIA

FEDERAL BRASILEIRA E INTERNACIONAL. R-J

CURSOS: CAPELÃO BÁSICO, CAPELÃO SÊNIOR E CAPELÃO INTERNACIONAL.

(DEFINIÇÃO: AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, FACULTADO PELAS LEIS; FEDERAL

N° 7672/88 art.5°; ESTADUAL N° 5018/95 e 5715/95; e MUNICIPAL N°

3661/2003)

EDUCADOR DE ENSINO RELIGIOSO: COM DEZOITO ANOS DE MINISTÉRIO E

ESTUDO DA BÍBLIA SAGRADA, EXEGETA COM ALTO NÍVEL DE

INTERPRETAÇÃO, DISCERNIMENTO, REVELAÇÃO E CONHECIMENTO BÍBLICO.

FUNDADOR E DIRETOR DE O INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR