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Centros comerciais em revista Entrevista Fernando Guedes de Oliveira CEO Sonae Sierra ICSC realizou Conferência de Marketing em Lisboa ICSC Retail School 2010 na senda do sucesso Shopping n.º 74 • Julho/Agosto de 2010 Distribuição gratuita 20 Anos depois Sonae Sierra renova o seu primeiro Shopping

Shopping 74 - Centros Comerciais em Revista

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Shopping - Centros Comerciais em Revista Publicação nacional sobre a indústria dos Centros Comerciais em Portugal, contemplando matérias tão diversas com as actividades de marketing dos centros comerciais; as novas aberturas e futuros projectos; entrevistas com figuras do sector ou com figuras-chave para o desenvolvimento deta área; noticias e agenda sobre a actividade da APCC e do ICSC - International Council of Shopping Centers.

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Centros comerciais em revistaCentros comerciais em revista

Entrevista Fernando Guedes de Oliveira CEO Sonae Sierra

ICSC realizou Conferência de Marketing em Lisboa

ICSC Retail School 2010 na senda do sucesso

Shoppingn.º 74 • Julho/Agosto de 2010

Distribuição gratuita

20 Anos depois Sonae Sierra renova o seu primeiro Shopping

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António Sampaio de MattosPresidente

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Propriedade

Associação Portuguesa de Centros ComerciaisMORADA

Av. Eng.º Duarte PachecoAmoreiras Torre 2 - Piso 9 - Sala 2

1070-102 LisboaPortugal

Tel.: 21 319 31 88 - Fax: 21 354 34 01E-mail: [email protected]

DirecçãoAntónio Sampaio de Mattos

Direcção ExecutivaPedro Teixeira

ShoppingCentros Comerciais em Revista

Bimestral • N.º 74 • Julho/Agosto 2010

Produção e Edição

Página Inteira, Lda.Av. dos Maristas, 82 A

2775-241 Parede211 545 910

Coordenação EditorialLuís Aragão

[email protected]

FotografiaPedro Cardoso

PublicidadeFernando Rodrigues

913 733 [email protected]

Manso [email protected]

Pré-Impressão, Impressão e AcabamentoImpriluz Gráficaa, Lda

R. Faustino da Fonseca, 1 - Alfragide2610-070 Amadora

Tiragem: 15 000 exemplares

Distribuição GratuitaDepósito Legal n.º 54-808/92

Registo no ICS n.º 117131

No passado dia 5 de Agosto, obteve aprovação final em Conselho de Ministros o Decreto-Lei que modifica o regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, possibilitando que estejam abertos entre as 6 e as 24 horas, todos os dias da semana, independentemente do seu formato ou dimensão.

Esta tomada de decisão por parte do Governo reconhece a enorme obtusidade de um quadro legal, 15 anos depois da sua entrada em vigor, que não beneficiou qualquer tipo de comércio, não beneficiou as economias locais e nacional, nem beneficiou os consumidores, muito pelo contrário.

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais, desde o início, que se fez ouvir nesta matéria, tendo visto finalmente reconhecida a justeza das suas posições, apoiadas em análises aprofundadas e em estudos devidamente fundamentados, que davam conta da enorme injustiça que fora cometida no momento da entrada em vigor do quadro limitativo.

É por isso, motivo de regozijo para esta Associação que, a partir do momento da promulgação do diploma por parte do Senhor Presi-dente da República, voltemos a ter um quadro de livre concorrência, promotor de emprego no comércio pelo aumento das horas de funcionamento, sem condicionalismos externos, e em que os com-erciantes possam escolher livremente os horários mais adequados para si e para os seus clientes que, e não podemos ignorar, são a razão da sua existência. No que aos Centros Comerciais diz respeito, as desigualdades provo-cadas pela restrição nos horários em função da dimensão das lojas, determinaram que em muitos casos existissem centros comerciais a funcionar com todas as lojas abertas, e outros penalizados à partida por contemplarem no seu interior unidades de grande dimensão. Neste último caso, todos os comércios instalados nestes centros eram negativamente afectados.

Congratulamo-nos assim que os Centros Comerciais em Portugal possam agora, e finalmente, vir a funcionar em pleno. Para que assim seja, é fundamental que alguns municípios não venham entretanto impedi-lo, e criar novas desigualdades.

editorial

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12 Entrevista Fernando OliveiraO novo CEO da Sonae Sierra é entrevistado pela revista Shopping, pers-pectivando o futuro da companhia e do próprio sector dos Centros Co-merciais, numa altura em que a crise continua a ser a nota dominante do ambiente económico.

18 AlbufeiraShopping renovadoA transformação do centro comercial Modelo de Albufeira no Albufei-raShopping foi mais um passo por parte da Sonae Sierra no sentido de valorizar activos do grupo, dotando-os de uma nova capacidade de atrair visitantes e permitindo uma exploração comercial mais eficiente e rentável para os comércios instalados.

20 Conferência ICSCLisboa foi palco para a conferência anual europeia do International Council of Shopping Centres, a entidade de maior responsabilidade do sector da promoção imobiliária a nível internacional. Paralelamente, foram entre-gues os Solal Awards, onde o destaque vai para o excelente desempenho conseguido pelos operadores nacionais.

28 PAGECC entrega diplomasNo passado dia 8 de Julho, foram entregues os diplomas relativos à quarta edição do Programa Avançado de Gestão de Espaços e Centros Comerciais – PAGECC, uma iniciativa conjunta da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais.

32 ERPS revela-se um sucessoAlguns dos mais promissores profissionais do sector de centros comerciais participaram na edição deste ano da European Retail Property School, uma iniciativa do ICSC que teve lugar entre 4 e 9 de Julho últimos. Feitas as contas, mais de 50 pessoas estiveram presentes num evento que, em 2010, voltou a ter lugar em Bruxelas, após dois anos a ser realizado em Amesterdão.

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sumário

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OGrupo Enterprise Projectpretende ser uma referên-cia no mercado global,em particular na temáticaambiental, na cooperação

internacional e na procura de oportu-nidades de negócio. Tem por objectivoencontrar soluções imobiliárias globaise integradas, actuando nas áreas deconsultoria e projecto, tanto para o sec-tor público como privado e na Gestãode Activos Imobiliários.O grupo está estruturado em unidadesde negócio nacionais e internacionaiscom elevado grau de autonomia edotado de uma equipa de profissionaismultidisciplinar e em networking, capazde responder aos desafios de um mer-cado global, cada vez mais exigente ecompetitivo, sendo norteado pelo seuespírito inovador e de permanentedisponibilidade para o cliente.A sua vasta experiência permite-lhe de-senvolver com garantia cada processo,de forma a definir a tomada de decisão,tanto do ponto de vista técnico-cientí-fico, como ambiental ou económicocom a máxima garantia de êxito. A suaactuação permite a viabilização integral

de todos os programas de investimen -to, nas diversas componentes estrutu-rais e operacionais.Este know-how permite encarar cadaprojecto com a máxima garantia deêxito numa actuação global. O grupoEnterprise Project posiciona-se nãoapenas como uma empresa de as-sistência técnica mas também comoparceiro estratégico.O grupo actua em frentes de negócioespecíficas, nomeadamente na consul-toria e projecto e no âmbito do sectorimobiliário. Concretamente:

Retail & ShoppingParques de Negócios/Empresariais (ALE)Gestão de activos imobiliáriosPlaneamento e Ordenamento do Ter-ritório (IGTs)Arquitectura, dando especial relevo aoselementos ambientaisProjectos de desenvolvimento turístico,com especial relevância para o eco-tu -rismoArquitectura PaisagistaEconomia AmbientalAmbiente:Avaliação de Impactes Ambientais

Planos de Monitorização e Gestão Am-bientalDue Diligence técnico ambientalDesactivação de Instalações e Planosde Recuperação PaisagistaAvaliação de solos contaminados e Es-tudos de DescontaminaçãoEstudos e Projectos para a indústria ex-tractivaDiagnóstico da Construção SustentávelLicenciamento Ambiental

Porquê o grupo Enterprise Project?Serviço ao clienteRelações institucionais e empresariaisExperiencia e referencia técnicaNotariedade e NetworkingPlanificação e metodologiaPreço

ContactosGrupo Enterprise ProjectEdifício AvisBloco A1, 18º Dto.1050-132 LisboaTel: 21 351 47 [email protected]

PUBLIREPORTAGEM

Enterprise ProjectSoluções Globais

Pontos de Venda 02:Layout 1 7/6/10 12:59 PM Page 5

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Vila do Conde The Style Outlets apoia música electrónica

O Vila do Conde The Style Outlets apoiou a Primeira Conferência de Música Electrónica em Portugal, que teve lugar na Póvoa de Varzim nos dias 30 e 31 de Julho. Foram diversas as temáticas abordadas, essencialmente relacionadas com o dia-a-dia e profissão de DJ, isto para além da realização de vários workshops, apresentação de novos produtos e uma feira de negócios, entre outras acções. Este apoio do Vila do Conde The Style Outlets acontece, no seguimento da sua aposta na cultura, de uma forma diversificada e abrangente, assinalou a Nein-ver, promotora do outlet.

Ségécé conquista gestão do Freixial ShoppingInaugurado em Setembro de 2006, o Freixial Shopping, localizado em Cantanhede, tem uma ABL de 10.800 m2 distribuída por dois pisos, dispondo ainda de 602 lugares de estacionamento gratuitos (204 no parque subterrâ-neo e 398 no parque descoberto). O Freixial Shopping conta com um total de 28 lojas e zona de restauração, destacando-se entre elas o Intermarché, Bricomarché, Vêti, Kiosque, Visage, PréNatal e a Parafarmácia. O Centro disponibiliza ainda aos seus clientes um conjunto de serviços como Multibanco, Fraldários, Wc para Deficien-tes, Espaço Infantil, Wireless e condições de acesso a pessoas com mobilidade reduzida por todo o edifício. Gestão do centro passa agora a ser responsabilidade da Ségécé Portugal.

Oeiras parque – o shopping da linha com nove milhões de visitasO Oeiras parque – o shopping da linha, que assinalou em Abril o seu 12.º aniversário, recebeu nove milhões de visitantes em 2009. Este aumento do número de clientes, que se tem vindo a registar ano após ano, deve-se em muito ao facto deste shopping funcionar como importante pólo económico e social dinamizador da vida da sua zona de influência.Um estudo, realizado em 2009, demonstra um elevado grau de satisfação dos clientes, fez saber a Mundicenter, promotora do centro. Os visitantes deram notas altas aos principais itens inquiridos (variedade e atendimento prestado pelos funcionários nas lojas, conforto am-biental, limpeza, vigilância, parque de estacionamento, entre outros), o que atesta o interesse e a importância do Centro para os seus clientes e, em geral, para a comunidade envolvente (que conta uma população de cerca de 175 mil pessoas).

Com uma área bruta locável de 36 mil metros quadrados (cerca de 130 mil de área total), o Oeiras parque – o sho-pping da linha criou 1500 postos de trabalho. Possui 163 lojas, na generalidade insígnias de referência, e parque de estacionamento gratuito e coberto com capacidade para 2.800 viaturas. Ao longo destes 12 anos, este centro também desempenhou um papel dinamizador da vida social, cultural e recreativa da zona envolvente, através das actividades que regularmente promove, desenvolve e patrocina.

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Dolce Vita Tejo vence “Global RLI Awards 2010”O Centro Comercial Dolce Vita Tejo venceu o “Global RLI Awards 2010” na categoria de “Most Innovative Retail & Leisure Concept of the Year”. Esta é a segunda dis-tinção recebida num curto espaço de tempo, após ter sido considerado o “Melhor Empreendimento do Ano” e o “Melhor Empreendimento Comercial” na 14.ª edição dos “Óscares do Imobiliário”, o evento de referência do sector imobiliário português.A gala de atribuição de prémios consagrou o conceito inovador do maior shopping da Península Ibérica, reco-nhecendo a experiência diferenciadora proporcionada ao visitante, a variedade e abrangência da oferta e dos serviços disponibilizados, conjugando num mesmo espaço compras, lazer e bem-estar, sem esquecer a arquitectura sustentável.Ao vencer este prémio internacional, o Dolce Vita Tejo projecta uma vez a qualidade dos centros comerciais promovidos pela Chamartín Imobiliária e reforça a po-sição de Portugal enquanto uma das referências no desenvolvimento e gestão de centros comerciais na Europa.

De facto, o nosso país tem recebido, nos últimos anos diversos prémios internacionais. No caso do mega-projecto da Chamartin esta distinção do “Global RLI Awards 2010” vem comprovar precisamente a exce-lência do empreendimento inaugurado há cerca de um ano e meio.Recorde-se que os prémios “Global RLI Awards” são uma iniciativa da RLI, uma revista internacional dedicada ao sector do retail e do lazer, que todos os anos premeia e distingue os melhores projectos e promotores europeus. O júri destes galardões é composto por personalidades e instituições ligadas ao sector, onde se inclui a con-génere britânica da APCC, British Council of Shopping Centres, que avaliaram de forma rigorosa e aprofundada os projectos submetidos a concurso.

Chamartín fecha primeiro semestre com aumento de 364 por centoA Chamartín Imobiliária, SGPS, S.A. concluiu o 1.º semestre de 2010 com um crescimento de 364 por cento nos re-sultados directos, atingindo os 10,3 M€ - o que compara com os 2,2 M€ obtidos em período homólogo de 2009. A contribuir para a melhoria dos resultados surgem as rendas, as quais atingem os 39,4 M€ e sustentam o crescimento também registado ao nível do EBITDA, o qual fechou o primeiro semestre nos 29,9 M€.No seguimento da evolução já registada no ano transacto, e no que aos proveitos diz respeito, os primeiros seis meses de 2010 ficaram marcados pela consolidação das Rendas, a principal variável de sustentabilidade do negócio.

No período em análise, este indicador registou um cresci-mento de 21 por cento face ao período homólogo do ano anterior. Em consonância com esta realidade, é também de destacar a manutenção do nível dos custos com o pes-soal, um dos principais focos estratégicos da companhia perante o cenário que actualmente se coloca ao sector da promoção imobiliária.

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MMM GIFT CARD Dá bilhetes para a Liga dos CampeõesO MMM Gift Card, o cartão pré-pago que pode ser uti-lizado em nove Centros Comerciais geridos pela Multi Mall Management Portugal, vai oferecer bilhetes para os jogos do Grupo B da Liga dos Campeões da UEFA para assinalar o regresso do Benfica à Liga Milionária e às grandes noites europeias.Após se ter sagrado campeão nacional na época 2009/2010, o Benfica regressa à Liga dos Campeões da UEFA e está prestes a entrar em acção na fase de grupos da Liga Milio-nária, onde irá defrontar os franceses do Lyon, os alemães do Schalke 04 e os israelitas do Hopoel.

Para assinalar este grande regresso às noites euro-peias, o MMM Gift Card, em conjunto com a Mas-terCard, vão oferecer bilhetes para os jogos do Grupo B da Liga dos Campeões da UEFA a quem adquirir o cartão. Vão ser oferecidos 10 bilhetes, para cada um dos três jogos que se vão realizar no Estádio da Luz, às pessoas que efectuarem o maior carregamento

no cartão. As três fases da campanha serão as seguintes:4 a 9 de Setembro – Oferta de 10 bilhetes para o jogo de dia 14 de Setembro;19 a 25 de Outubro – Oferta de 10 bilhetes para o jogo de dia 2 de Novembro;23 a 29 de Novembro – Oferta de 10 bilhetes para o jogo de dia 7 de Dezembro;

Se houver uma igualdade no valor de carregamento do MMM Gift Card, o bilhete será oferecido a quem tiver ad-quirido primeiro o cartão pré-pago. O prémio não poderá ser transferido, ou seja, se o cliente efectuar o carrega-mento durante o período de 4 a 9 de Setembro apenas poderá ganhar o bilhete para o primeiro jogo.

DBK prevê crescimento de 8%

Um estudo recentemente dado a conhecer pela consul-tora DBK antevê que, no próximo ano, o sector de centros comerciais em Portugal possa vir a crescer cerca de oito pontos percentuais, ao mesmo tempo que em Espanha a evolução deverá quedar-se por apenas dois por cento. A empresa dá conta da desaceleração verificada no ano passado, num exercício onde a área bruta Locável evoluiu somente 3,8%, contra 12% em 2008. Segundo as estimativas, a intervenção dos operadores irá centrar-se na remodelação e reabilitação dos activos, face às dificuldades em encon-trar novas localizações rentáveis para centros comerciais.

Freeport inaugura exposiçãoO Centro de Exposições Freeport inaugurou a exposição “Bruxaria e Criaturas Fantásticas”, uma mostra itinerante que já recebeu a visita de mais de dois milhões de visitantes em diversos países mundiais. A exposição “Bruxaria e Cria-turas Fantásticas” é uma viagem fascinante ao misterioso mundo das bruxas através de 300 peças reunidas por um coleccionador italiano no início do século XX. Vai estar patente até ao dia 19 de Dezembro, ilustrando a tradição da magia e da bruxaria na Europa central e mediterrânica desde a Idade Média ao final do século XIX. “Bruxaria e Criaturas Fantásticas” está aberta aos fins-de--semana, feriados e vésperas de feriado, entre as 12h00 e as 18h00. O preço dos bilhetes varia entre 3e (adultos) e 1e (para crianças até aos 12 anos e que devem ser acompanhadas).

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Sonae Sierra considerada o “Best Retail Developer” em Portugal, Espanha e ItáliaA Sonae Sierra acaba de ser distinguida com o prémio ‘Best Retail Developer’ para Portugal, Espanha e Itália, nos prémios “Real Estate Awards” da revista Euromoney, publicação internacional líder em informação sobre banca e finanças. As votações para os “Real Estate Awards” são feitas pelos leitores da revista, que para a atribuição do prémio ‘Best Retail Developer’, consideraram as empre-

sas com maior dinamismo e capacidade de inovação na criação de oportunidades de investimento na área do retalho.”Para a Sonae Sierra esta distinção é um estimulo e confirmação de que estamos a seguir o rumo certo. O facto de termos sido escolhidos pelos leitores da Euro-money - importantes stakeholders da área financeira e do sector imobiliário- em Portugal, Espanha e em Itália torna este reconhecimento ainda mais especial”, afirma Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra.

Sonae Sierra aumenta Resultado Líquido em 101% A Sonae Sierra apresentou um Resultado Líquido de 648 mil euros no final do primeiro semestre de 2010, o que se tra-

duz num aumento de 101%, já que a Empresa registou um resultado ne-gativo de € 94,2 milhões no perí-odo homólogo. A variação positiva do Resultado Lí-quido foi causada por um Valor

Criado nas Propriedades muito superior ao do mesmo período do ano passado devido ao menor aumento das taxas de capitalização (yields) em 2010 na Europa. Os Proveitos Directos dos Investimentos registaram um aumento de 6% face aos números do primeiro semes-tre de 2009, fruto do alargamento do portfolio, com as aberturas em 2009 do LOOP5, na Alemanha, do Manaua-raShopping, no Brasil, e do LeiriaShopping, em Portugal, já em 2010. A Margem operacional Líquida registou uma subida de 10%, atingindo agora os € 57,9 milhões, face aos € 52,6 milhões apresentados no primeiro semestre de 2009. A Taxa de Ocupação do portfolio total mantém-se alta e estável, registando no final do primeiro semestre de 2010 o valor de 96,3%.

Vivaci Guarda entre os melhores do mundo

O Centro Comercial Vivaci Guarda foi nomeado para o “World Architecture Festival” (WAF), concurso onde irá disputar o título de melhor edifício na categoria “Sho-pping”. Este é o único centro comercial português em concurso. O evento terá lugar entre 3 e 5 de Novembro, em Barce-lona. O principal destaque deste investimento da FDO, com projecto da Promontório Arquitectos, é a sua envol-vência com o coração da cidade, assumindo--se como um pólo dinamizador do centro histórico da Guarda.Com cinco pisos comerciais e três de estacionamento, o interior é desenhado de forma caleidoscópica em combinação com as escadas rolantes e com a paleta de cores dominantes como forma de identificação de cada piso. O Vivaci Guarda comemora no próximo mês de No-vembro seu segundo aniversário, tendo representado um investimento de 35 milhões de euros, numa lógica em que os promotores estão agora a apostar nomea-damente a construção de centros comerciais em zonas mais interiores.

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Amoreiras com parque gratuito

O centro comercial Amoreiras passará a disponibilizar o seu parque de estacionamento de forma gratuita, das 19 horas até às oito da manhã. Trata-se de uma deci-são que visa aumentar os índices de visita ao shopping através do reforço da componente serviço. A partir de agora, os clientes poderão fazer as suas compras, jantar ou ir ao cinema sem se preocuparem com o valor do estacionamento.

Novos Associados CPU Retail Architects -

A CPU Retail Architects, é o mais recente Associado Ex-traordinário da APCC. Este gabinete desenvolve projectos de áreas comerciais em diversos países, dispondo de uma equipa de arquitectos altamente qualificados e especiali-zados. Esta equipa tem grande experiência internacional na elaboração de projectos de centros comerciais, “retail parks”, armazéns comerciais e lojas “stand-alone”, desde o conceito até ao projecto de execução e assistência à obra. Cada projecto, quer se trate de uma unidade comercial inserida numa área urbana multifuncional, ou

de um centro comercial isolado, é projectado por forma a responder aos requisitos do promotor, do investidor e do consumidor, valorizando o espaço urbano onde se insere. São exemplos de trabalhos recentes da CPU Retail Architects, alguns dos mais emblemáticos Centros Co-merciais europeus da actualidade como o Forum Ankara e o Forum Trabzon, ambos na Turquia, promovidos pela MultiDevelopment/TurkMall, o MarShopping localizado em Matosinhos, da IKEA, bem como o Anatolium Bursa, da Corio, acabado de abrir em Setembro da 2010.http://www.cpu.pt/webportal/

Novos Associados: Kinaxixi – Empreendimentos Imobiliários

A empresa angolana Kinaxixi – Empreendimentos Imobi-liários, tornou-se Associado Extraordinário da APCC. Esta empresa proprietária e promotora do Empreendimento Kinaxixi, localizado no centro de Luanda, onde outrora funcionou o Marcado Municipal, está a desenvolver um dos mais modernos complexos multifuncionais de Luanda, contemplando as vertentes comerciais, de escritórios e habitação. O Centro Comercial será um dos maiores e mais modernos da capital angolana, e que aliado à localização central na cidade irá certamente ser uma referência de nível internacional.

Viagem de Estudo APCC 2010Entre os próximos dias 6 e 13 de Outubro, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais irá realizar mais uma viagem de estudo. Desta feita, o Brasil foi escolhido para receber o grupo de profissionais portugueses que irão conhecer dez Centros Comerciais e um Factory Outlet Center, localizados em três cidades distintas (são Paulo, Campinas e Rio de Janeiro). Na próxima edição da Shopping daremos conta da Viagem realizada no início de Outubro.

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A Sierra celebrou 20 anos de existência. Conte-nos como foram os primeiros passos, quando o sector era ainda inexistente, e quais foram as principais motivações que levaram a esta aposta?Os primeiros passos foram dados com natural cautela, mas com a profunda convicção de que a modernização do comércio em Portugal passava pela afirmação do conceito de Centro Comercial. O Grupo Sonae tinha já entrado no sector da grande distribuição e o País despertava para a necessidade de um consumo mais diversificado, mais moderno e mais conveniente. Analisámos o que se fazia de melhor internacionalmente, estudámos a fundo o sector e decidimos avançar de acordo com os melhores padrões em termos de implantação, de arquitectura, construção, de oferta comercial e de gestão.As nossas motivações de então eram, basicamente, as mesmas que hoje nos animam: proporcionar experiências de compra e lazer gratificantes. Quisemos, e continua-mos a querer, criar pontos de encontro nas cidades, nos quais as pessoas possam satisfazer um vasto conjunto de necessidades de compras, de lazer, de cultura e de

convívio social, nas melhores condições de segurança e conforto.O primeiro centro comercial que desenvolvemos de raiz, o CascaiShopping, foi a primeira demonstração do su-cesso da nossa aposta. A internacionalização iniciada em 1999, com a entrada em Espanha, Grécia e Brasil, e toda a expansão que desde aí conquistámos a nível nacional e internacional, consolidaram a experiência de uma equipa que foi crescendo, inovando e melhorando cada vez mais as competências de Investimento, Desenvolvimento, Ges-tão de Centros Comerciais. Um caminho de mais de 20 anos, de que muito nos orgulhamos, e que faz da Sierra uma referência no sector de Centros Comerciais a nível nacional e internacional, não só pela presença em 8 países com um portfolio de 51 centros comerciais em operação como também pela qualidade dessa presença e pela sua visão sustentável de longo prazo.

No início desta actividade, todos esperávamos um crescimento que, afinal, acabou por superar as ex-pectativas. Na sua opinião qual foi o motor que

entrevista

«A estratégiade crescimento e expansão prossegue»

Fernando Oliveira, CEO da Sonae Sierra, revisita o início da companhia e as motivações do grupo para desenvolver esta área de negócio, perspectivando também o futuro de um dos principais players da promoção imobiliária internacional.

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imprimiu um ritmo de crescimento maior que o previsto?Entendemos que o sucesso se deve, acima de tudo, ao nosso espírito de inovação, à excelência da nossa equipa, o que se reflectiu na qualidade dos nossos projectos. O lema da Sonae Sierra «Passionate about innovation» tra-duz um dos principais objectivos da Empresa: manter um espírito inovador e contribuir para a inovação do sector. É este espírito inovador que nos tem permitido satisfazer todos os nossos stakeholders, dos lojistas aos visitantes dos nossos centros, dos accionistas aos colaboradores.Fomos, por exemplo, os primeiros a lançar os centros temáticos, a introduzir o conceito de centros comerciais sustentáveis, a certificar o nosso sistema de gestão am-biental (com a norma ISO 14001) e os primeiros, a nível europeu, a receber a certificação do sistema de gestão de Segurança & Saúde, de acordo com a norma OHSAS 18001 que certifica o Sistema de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional. E fomos, seguramente, os primeiros a promo-ver uma efectiva integração da componente de lazer com a vertente de retalho, permitindo que os centros comerciais se assumam hoje como um ponto de encontro e convívio por excelência das comunidades onde se inserem.

E neste claro percurso de sucesso, quais considera terem sido as principais dificuldades para o desen-volvimento do negócio?Como calcula não é fácil uma empresa com origem em Portugal conseguir desenvolver um know-how que lhe per-mita ser reconhecida a nível internacional, nomeadamente num sector onde existem outras empresas com origem em economias mais fortes. Julgo que o nosso principal desafio foi, e é, provar que somos sempre capazes de

nos superar em cada mercado e/ou projecto que desen-volvemos. Temos feito de cada dificuldade um desafio, de cada problema uma solução. E a forma como fomos de-senvolvendo práticas de gestão inovadoras e sustentáveis tem-nos permitido ultrapassar grandes desafios, desde a expansão nacional à internacionalização, passando por conjunturas menos positivas, como aquela que o mundo empresarial tem vivido nos últimos anos.

EstratégiaQual a linha de orientação estratégica que a Sonae Sierra irá seguir sob o seu comando?A Sonae Sierra mantém uma evolução natural daquela que tem sido a sua estratégia desde o início. Para os próximos 5 anos a Empresa tem 5 grandes linhas estratégicas:

Especialização em Centros Comerciais: Manter a nosso estratégia integrada de negócio com as actividades de Desenvolvimento, Investimento e Gestão de Centros Co-merciais com o objectivo de termos Centros Dominantes nas suas áreas de influência.Crescimento Internacional: iremos continuar a desen-volver a nossa actividade nos mercados onde estamos presentes, com um foco no Brasil, Alemanha e Itália. Se-remos mais agressivos na procura de oportunidades em mercados emergentes, sendo que a entrada na Colômbia é já um exemplo dessa aposta.

Gestão Dinâmica do portfolio: vamos continuar a nossa estratégia de reciclagem de capital com a venda de par-ticipações em centros comerciais, mantendo parte da propriedade e a sua gestão, de modo a libertar recursos

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entrevista

para o nosso crescimento futuro. Iremos explorar com maior profundidade a nossa capacidade de prestar servi-ços a terceiros nas áreas de Desenvolvimento, Gestão de Activos e Gestão de Centros Comerciais.

Capital Intelligence: a empresa irá continuar a sua política de parcerias, quer com bancos quer com investidores, com o objectivo de assegurar um crescimento sustentado das suas actividades.

Experiências únicas de compras: continuaremos com a nossa paixão por inovar, criando conceitos únicos de Centros Comerciais que são a melhor escolha para os seus clientes.

Estes eixos serão suportados pelo contínuo desenvolvi-mento da nossa cultura de inovação e pelo investimento no talento dos nossos colaboradores, sem os quais será impossível atingir os nossos objectivos.

Do ponto de vista financeiro, como analisa os últi-mos resultados da Sonae Sierra?Os resultados do primeiro semestre de 2010 foram bastante positivos. Apresentámos um aumento de 101% no Resul-tado Líquido comparativamente com o período homólogo de 2009. Os Resultados Directos registaram um aumento de 6% face aos números do primeiro semestre de 2009, fruto do alargamento do portfolio, com as aberturas em 2009 do LOOP5, na Alemanha, do Manauara Shopping, no Brasil, e do LeiriaShopping, em Portugal, já em 2010. O portefólio da

Sonae Sierra apresentou uma performance positiva com as vendas na Europa a crescerem 6,6% (+1,5% numa base comparável), face ao período homólogo e no Brasil 19,2% (+8,8% numa base comparável). Estamos confiantes que o regresso aos resultados positivos se irá manter em 2011.

Como prevê manter o ritmo de investimento que a Sonae Sierra tem demonstrado, ou é de esperar um abrandamento em função do actual contexto económico?A estratégia de crescimento e expansão da Sonae Sierra prossegue, apesar de a Empresa ter ajustado os seus timings de desenvolvimento à evolução dos mercados financeiro e de retalho. A prioridade é dar continuidade ao crescimento sustentável, tendo como base três aspec-tos fundamentais: selectividade, eficiência e flexibilidade. Acreditamos firmemente que, na actual situação econó-mica, temos de seleccionar cuidadosamente os projectos a desenvolver, tendo em conta a escassez de recursos financeiros. Simultaneamente, estaremos concentrados no melhoramento da eficiência de todas as nossas ope-rações e na prestação de serviços a terceiros, de forma a maximizarmos os nossos resultados. Por último, teremos de ser capazes de nos adaptar cada vez melhor e com maior rapidez às necessidades do mercado e das geogra-fias onde operamos.Actualmente, a Empresa tem três novos centros comer-ciais e 2 expansões em construção, e sete projectos em diferentes fases de desenvolvimento em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil. Em Itália, estamos actualmente a desenvolver o Le Terrazze em La Spezia, que tem inauguração prevista para o terceiro trimestre de 2011 e representa um investimento de €125 milhões, tendo mais de 50% da sua ABL já comercializada. No Brasil, a Empresa iniciou a construção do Uberlândia Shopping (Uberlândia) e do Boulevard Londrina que têm abertura prevista para 2011 e 2012 , respectivamente.

Mercado NacionalQuais considera serem os principais objectivos no momento actual: consolidar activos ou continuar processos de expansão em Portugal?O mercado Português é, sem dúvida, muito competitivo graças à qualidade da oferta desenvolvida nos últimos 20 anos, pelo que a sua capacidade de crescimento através de novos centros comerciais é limitada inclusive pela dimensão do País. No entanto acreditamos que existem cidades de pequena e média dimensão que têm necessidades de comércio e lazer que não estão satis-feitas. Exemplo deste tipo de localização é Leiria onde o LeiriaShopping veio claramente suprir uma necessidade que a região tinha. Por outro lado, e de acordo com a nossa estratégia, temos a necessidade de continuar a investir nos centros que temos em operação de modo a que dêem resposta ás novas tendências e necessidades dos consumidores.Ju

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Ao nível do desenvolvimento de novos formatos, como vê a viragem dos promotores para novos cen-tros de pequena e média dimensão, para cidades com níveis populacionais mais reduzidos?Conforme disse atrás, estamos certos que há ainda es-paço para o sector dos Centros Comerciais crescer no-meadamente nas cidades de média e pequena dimensão, contribuindo para a criação de postos de trabalho e de riqueza no País. Para a Sonae Sierra é essencial que cada projecto se enquadre no local e na região onde está insta-lado e que responda às necessidades e expectativas dos consumidores da sua área de influência.

Sob o ponto de vista conceptual e até em termos de valoração dos projectos em licenciamento, valoriza-se cada vez mais a integração nos cen-tros das cidades. O que tem feito a Sierra neste campo?Sempre defendemos essa integração, uma vez que acreditamos que os centros comerciais são âncoras urbanas dos locais onde se instalam, trazendo consigo outras actividades que permitem a revitalização de uma área ou região. Como exemplo dessa estratégia temos o ViaCatarina na baixa do Porto, o Estação Viana em Viana do Castelo ou mesmo o Centro Vasco da Gama no coração do Parque das Nações. A nível internacional temos o exemplo de ALEXA localizado na principal praça de Berlim, a Alexanderplatz, ou do Freccia Rossa em Bréscia, Itália, entre outros.

O que tem a dizer do novo modelo de licenciamento? Está satisfeito ou considera existirem aspectos que necessitarem de revisão?A Sonae Sierra é a favor de que sejam o mercado e a procura a marcar o ritmo de crescimento das actividades económicas e a premiar os conceitos que respondam às suas necessidades. Com a actual política reguladora do licenciamento comercial, assistimos a um condicionamento do mercado que prejudica os consumidores. Em vez de um regime de defesa da concorrência, continuamos a ter, no sector de retalho um regime de proteccionismo, no caso à ineficiência económica.

E no que respeita aos horários dos estabelecimentos comerciais, verifica-se que finalmente o Governo pretende solucionar um problema criado há 15 anos, distorcendo por completo as regras da concorrên-cia e a vontade dos consumidores. Como vê este assunto altamente politizado?Entendemos que a harmonização dos horários das super-fícies comerciais é justa e equilibrada, sendo uma medida há vários anos reclamada pelo sector. Ao permitir a abertura de todo o comércio ao Domingo, esta medida favorece a concorrência no mercado, colocando um ponto final na distorção que vinha acontecendo pelo facto de haver uma discriminação anacrónica em termos de horários de abertura. É uma medida que favorece a competitividade e cria valor para todos os stakeholders: é amplamente geradora de riqueza para a economia nacional e criadora de milhares de postos de trabalho. O fim dos constrangi-mentos artificiais à livre iniciativa permite igualmente aos consumidores o direito de opção.

Mercado InternacionalVerifica-se a aposta da Sonae Sierra nas parcerias locais. Considera ser um factor crucial para a ope-ração fora do território nacional? Porquê?A nossa política de parcerias, quer com investidores internacionais, quer com parceiros locais, permite-nos ter uma maior capacidade financeira, pois partilhamos o investimento e o risco com terceiros, e aprofundar o conhecimento de cada um dos mercados, criando novas oportunidades de negócio e facilitando a integração com as comunidades.

Porquê a entrada na Colômbia, e que outros merca-dos emergentes a Sonae Sierra procura instalar-se?A entrada neste novo mercado é importante na medida em que vem reforçar a nossa presença na América do Sul. Para além da presença no Brasil – cuja operação está a correr muito bem – consideramos importante expandir para outros

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entrevista

mercados com oportunidades de desenvolvimento e cres-cimento. Acreditamos que a Colômbia tem esse potencial e, por isso, estamos convictos que irá certamente contribuir para o crescimento da Sonae Sierra e para o reforço da nossa posição a nível internacional. A nossa estratégia é clara quando dizemos que seremos mais agressivos na procura de oportunidades em mercados emergentes pois acreditamos que o crescimento sustentado da Sonae Sierra passa por estas Economias. Assim que nos for possível iremos certamente comunicar as mesmas.

O know-how português em termos de promoção e gestão nesta área é inegável e tem sido conti-nuamente reconhecido. Pode-se afirmar que a So-nae Sierra tem sido o motor deste reconhecimento além-fronteiras. Considera haver uma “escola” Sonae Sierra, que hoje é vista como um carimbo de qua-lidade atribuído aos projectos e aos profissionais? Porquê?Podemos considerar que Sonae Sierra teve a sua responsa-bilidade neste reconhecimento do “Know-How Português” no sector. Ao longo dos anos adquirimos uma reputação internacional através do desenvolvimento de produtos inovadores e da nossa capacidade de gestão pois somos a empresa do sector mais premiada, tendo conquistado mais distinções internacionais do que outra empresa do sector. Em 20 anos de actividade recebemos mais de 90 prémios de entidades nacionais e internacionais. Isto só é possível com uma equipa capaz e experiente, altamente motivada para encarar desafios ambiciosos.

Acha que outros promotores nacionais beneficiaram ou poderão beneficiar desta imagem de competên-cia construída pela Sonae Sierra?Tendo em conta todos os factos acima referidos, acredita-mos que a Sierra seja uma das fontes de inspiração para outros promotores e que a concorrência possa beneficiar desta imagem de competência criada pela nossa empresa. Uma empresa como a Sierra, que pretende liderar um sector, terá sempre que ter como objectivo dar o exemplo aos seus pares, inovando permanentemente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Considera que temos, de facto, uma área de acti-vidade em linha com as melhores práticas inter-nacionais?O mercado português de centros comerciais é, de facto, um dos mais modernos e competitivos da Europa, o que demonstra bem a qualidade das empresas que operam neste sector em Portugal. Nos últimos 15 anos, inau-guraram-se em Portugal alguns dos melhores centros comerciais da Europa e do Mundo, como comprovam os prémios ganhos internacionalmente e, claro, a excelente performance dos mesmos.

Ambiente e sustentabilidadeA Sonae Sierra tem sido pioneira, mesmo em termos internacionais, no que diz respeito a certificações de ambiente e sustentabilidade no sector. Que orien-tação estratégica promove este tipo de política?A Sonae Sierra está convicta de que, hoje em dia, um líder no mundo dos negócios tem de ser, também, um líder em questões de sustentabilidade. A Empresa é uma referência internacional no sector dos centros comerciais, demonstrando que a integração dos aspectos ambientais e sociais no negócio pode, de facto, levar a uma maior competitividade e a uma maior rentabilidade económica. Para nós, desenvolver o negócio implica uma constante avaliação da interacção entre os objectivos económicos, sociais e ambientais. O equilíbrio entre estes três objecti-vos é crucial para o crescimento sustentável da Empresa.A sustentabilidade está integrada na estratégia da So-

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nae Sierra desde 1998, numa altura em que poucas empresas tinham esta visão, sendo pioneira no sector nesta matéria. Como já referi, a Empresa foi a primeira a lançar centros comerciais amigos do ambiente, a pri-meira a certificar o Sistema de Gestão Ambiental (pela norma ISO 14001) e o Sistema de Gestão de Segurança & Saúde (pela Norma OHSAS 18001), certificações que atestam a qualidade e as boas práticas implementadas pela Sierra nestas áreas.

Pretende dar continuidade a este ponto que se assume como o novo paradigma para os negócios, incluindo o da promoção e gestão imobiliária?Claramente. O contributo da empresa para o desenvolvi-mento sustentável faz parte da nossa missão. Acreditamos que a sustentabilidade vai tornar-se cada vez mais um fac-tor decisivo nas relações que a Empresa estabe-lece com os seus stakeholders. A legislação nos diferentes paí-ses é cada vez mais exigente e a sociedade está cada vez mais desperta para as questões ambientais e a escassez de recursos. E por fim, existe a lógica de custos que nos demonstra que projectos sustentáveis são mais eficientes e geram custos operacionais mais baixos. Não faria sentido algum não dar continuidade a este ponto tão importante da nossa estratégia que, como já referi, é integrado na mesma desde 1998.

Foi recentemente publicado o relatório de Sustenta-bilidade 2009. Que aspectos lhe merecem especial realce por comparação com o desempenho do ano anterior?Os resultados apresentados neste relatório são bastante positivos e gratificantes para a Empresa. São o resultado do nosso esforço e vêm provar que a nossa aposta e o nosso empenho compensam. Em 2009, destaco a redu-ção das emissões de gases com efeito estufa (GEE) onde

superamos a meta estabelecida. Conseguimos reduzir as nossas emissões de GEE por m2 de ABL e o consumo de energia por m2 da área de mall e instalações sanitárias dos nosso centros comerciais em 6% e 5%, respectivamente, face a ano anterior.Bastante significativa foi também, ultrapassando mais uma vez as metas estabelecidas, a taxa de reciclagem global – 46%, nos centros comerciais e a redução da proporção de residuos enviadas para aterro em 12,5% face ao ano de 2008. Ainda neste âmbito, aproveito para enfatizar o facto de o nosso conceito de ”Centro Verde” ter sido galardoado e considerado como excelente, nos Sustainable Energie Europe Awards promovidos pela comissão Europeia e a classificação de primeiro lugar, pela quarta vez, no ranking de Responsabilidade Climática: ”Índice ACGE Sectorial 2009” da Euronatura”. Alguns dos reconhecimentos e prémios conseguidos no ano de 2009 pela Sierra, e dos quais nos orgulhamos.

FuturoNa sua opinião, por onde passa o futuro deste Sector a nível nacional? E Internacional?O mercado português teve um desenvolvimento muito forte nos últimos anos mas, na nossa opinião, não está esgotado. Há ainda espaço para o sector dos centros comerciais crescer nas cidades de média e pequena dimensão, con-tribuindo para a criação de postos de trabalho e de riqueza para o País. A nível internacional existem várias geografias

que apresentam oportunidades de crescimento para este sector. O importante é que, tal como no passado, a indústria seja capaz de per-manentemente evoluir o con-

ceito de centro comercial de modo a respondermos às necessidades dos nossos clientes.

E por onde passa o futuro da Sonae Sierra?O futuro da Sonae Sierra passa pelos 5 eixos estratégicos que expôs no inicio: Queremos manter o nosso foco no sector dos centros comerciais criando espaços únicos de compras e lazer. Estamos a implementar uma estratégia de reciclagem de capital que nos permitirá crescer em mercados emergentes sem descurar a nossa actividade nos mercados onde estamos presentes, em especial no Brasil, Alemanha e Itália.Estes objectivos só são possíveis conjugando o contínuo desenvolvimento da nossa cultura de inovação com o investimento no desenvolvimento do talento dos nossos colaboradores, sem os quais será impossível atingir os nossos objectivos de crescimento no longo prazo.

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renovação

20 anos depois, Modelo de Albufeira transforma-se no AlbufeiraShopping

Uma das estratégias da Sonae Sierra passa pela valorização dos seus activos, e concretamente pela renovação de algumas das suas unidades no sentido de as manter atractivas e de acordo com as tendências actuais. Foram os casos das intervenções efectuadas há pouco tempo no Centro Colombo, em Albufeira e mais recentemente do Centro Vasco da Gama, em Lisboa.

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A transformação do centro comercial Modelo de Albufeira no AlbufeiraShopping foi mais um passo por parte da Sonae Sierra no sen-tido de valorizar activos do grupo, dotando-os de uma nova capacidade de atrair visitantes

e permitindo uma exploração comercial mais eficiente e rentável para os comércios instalados. O Modelo de Albufeira constitui um verdadeiro histórico da distribui-ção nacional, tendo sido a primeira superfícies de média dimensão a abrir na região do Algarve. Vinte anos depois, a Sonae traz-lhe uma nova roupagem, com uma imagem muito mais moderna e apelativa, sem no entanto deixar de estar fortemente ancorado na loja de índole alimentar.Tratou-se de um investimento de cinco milhões de euros, onde se destaca a ampliação e completa remodelação da praça de restauração. A decoração está mais actualizada, mas acima de tudo nota-se uma luz natural bem mais intensa, passando agora a dispor de 225 lugares interiores e 51 na esplanada. O AlbufeiraShopping passou também a ter 46 lojas, distribuídas por 10.500 metros quadrados de ABL, isto para além de 562 lugares gratuitos de es-tacionamento.Recorde-se que esta é também uma unidade que opera com fortes índices de sazonalidade, com uma enorme afluência durante o Verão, sendo Albufeira o destino turís-tico por excelência do Algarve. Anualmente, o Shopping já recebia quatro milhões de visitas anuais, números que a Sonae Sierra espera agora potenciar, em função da maior atractividade do centro.

Entre o mix de lojas agora definido, destaca-se a impor-tante oferta de serviços, como agências bancária, de viagens ou de câmbios (muito importante para o turismo), ou ainda lojas de telecomunicações, material fotográfico, para-farmácia, lavandaria ou serviços de reparações rá-pidas, entre outros.Para além disto, marcam presença algumas das insíg-nias de retalho especializado da Sonae, como o próprio hipermercado Modelo, que naturalmente continuará a ser a âncora principal, a Worten, Sportzone e a Modalfa. Na restauração, marcam presença “nomes” como Pizza Hut, Burger Ranch, Mundo do Café, Panomania, Farm, Dulci Café ou Maxi Comb.Ao nível arquitectónico, e como seria de esperar, a temá-tica cria uma envolvência de praia e mar, o que se justifica perfeitamente face localização do centro comercial. Um dos objectivos do projecto foi criar uma maior abertura para o exterior, através da varanda de apoio à antiga praça de restauração e também da criação de uma fachada envidraçada que permite maior visibilidade entre pisos e traz mais luz natural para o interior.

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Sob o tema “Seja Emotivo e Construa Lealdade”, dezenas de especialistas de marketing prove-nientes de toda a Europa estiveram reunidos durante três dias, no âmbito de mais uma Conferência Europeia do ICSC – International

Council of Shopping Centers, que este ano teve lugar em Lisboa. Entre 16 a 18 de Junho, debateram-se es-tratégias para o futuro, questionou-se a eficácia das técnicas antigas de Marketing para manter a fidelidade dos clientes, e concluiu-se que os sentidos são vitais para alcançar sucesso nas práticas de comunicação externa e campanhas desenvolvidas pelos centros comerciais.

A emoção estimula a mente muito mais rápido que o pensamento racional. Esta foi uma das conclusões da conferência, onde os oradores demonstraram como todos os sentidos afectam a forma como tomamos decisões. Ficou também registado que em virtude da actual crise financeira, as equipas de Marketing tiveram de ser muito criativas para reestruturar as estratégias comerciais de forma a combater os cortes orçamentais que se alastra-ram por toda a Europa.

Este ano, Portugal foi o anfitrião da cerimónia de entrega dos ICSC Solal Marketing Awards – a iniciativa anual que visa distinguir as melhores e mais criativas práticas de Marketing implementadas pelos centros comerciais europeus. Durante três dias, o Hotel Tivoli, em Lisboa, foi palco de palestras, workshops e debates sobre os actuais desafios da comunicação externa e as estratégias para obter êxito no mercado de gestão dos centros comerciais.

Portugueses causam «emoção» internacional

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Hazel Weinberg, presidente da conferência e director da consultora de Marketing HW (Reino Unido), começou por observar que os especialistas em Marketing Sensorial pre-tendiam apresentar estudos de casos reais de forma a frisar como os sentidos estão direccionados para influenciar uma decisão: “Na vida real deparamos com a sobrecarga visual através das redes sociais como o Facebook ou YouTube, e para ter sucesso, temos de desenvolver campanhas de Ma-rketing que se destaquem”. Para Hazel Weinberg «vivemos um momento excitante, em que todos os centros estão a competir por cada euro gasto pelos clientes, assim, se as emoções conduzem os hábitos de consumo, precisamos de ser mais emocionais do que nunca».

O som é poderoso no MarketingDos oradores mais aplaudidos durante os dias de traba-lhos foi Julian Treasure, autor do livro “Sound Business”, colaborador de empresas como a Nokia, BP, Honda e presidente da Sound Agency, no Reino Unido, que deixou uma das lições mais concisas da conferência: como usar o som para promover os centros comerciais.

Em escassos minutos, Julian Treasure quis transformar a relação dos participantes com o som. Referiu, que apesar das campanhas publicitárias terem aumentado o registo dos sons em 400%, a eficácia das mesmas dimi-nuiu drasticamente. «Sons inapropriados custaram aos gestores dos shopping somas avultadas de prejuízos», destacou. Isto, porque, segundo explica, à nossa volta, a maior parte do som é acidental e desconfortável.

De acordo com o especialista, o som afecta-nos de quatro maneiras: fisiologicamente, psicologicamente,

cognitivamente, e comportamentalmente. Fisiologica-mente, afecta a secreção hormonal, o batimento cardí-aco, a respiração e as ondas cerebrais. Não só os sons desconfortáveis como a serra eléctrica, mas também as ondas do mar (onde a frequência é aproximadamente de 12 ciclos por minutos). A maioria das pessoas con-sidera o som das ondas tranquilizador e curiosamente tem a mesma frequência de um ser humano a dormir ou sem stress.

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A segunda forma, a psicológica, está relacionada com a música, o som da natureza, o canto dos pássaros. Estas são as formas mais poderosas de som que co-nhecemos, e que afectam o nosso estado emocional. A terceira forma, é a cognitiva. Julian Treasure exemplifica: «Ninguém consegue entender duas pessoas a falar ao mesmo tempo, já que temos um canal bem estreito para processar informações auditivas, é o exemplo do que se passa no escritório com barulho, o que é prejudicial à produtividade (podendo atingir 66% de baixa produ-tividade) ao contrário das salas sem ruído.

A última forma é a comportamental. Para o perito, a maior parte dos sons nos estabelecimentos de retalho «é de-sapropriada e hostil, com efeitos dramáticos nas vendas, levando os clientes a sair das lojas». Todos estes reparos servem para Treasure concluir que é imprescindível uma paisagem sonora para alcançar os efeitos apropriados. Mas mesmo a música – o som mais poderoso – pode ter efeitos hostis, alerta o especialista, ao frisar que é importante associar o som às marcas. E como exemplo positivo cita a melodia da Nokia (tocada 1,8 biliões de vezes por dia) que é reconhecida globalmente, sem ter custos adicionais para a empresa.

Julian Treasure deixa quatro regras de ouro para uma gestão eficaz do negócio: «primeiro, seja congruente, alinhando o som com a direcção da comunicação visual; segundo, torne-o adequado para a situação; terceiro, torne-o valioso, dê algo às pessoas com o som, não as bombardeie com qualquer coisa; e, finalmente, teste e teste novamente, porque o som é complexo e há muitas influências simultâneas». Acrescenta, por fim: «Se teve consciência da importância do som pode controlá-lo à

sua volta. É bom para a saúde, para a sua produtividade. Se todos nós fizermos isto, atingimos um estado em que será bastante saudável viver no mundo». Assim, saiba que, tal como os cinco sentidos, os sons criam empatia com os sentimentos e emoções tornando-se «ferramenta fundamental para a promoção da imagem de marca e aumento das receitas, podendo estas chegar aos 38%, se a escolha for a mais acertada».

Além de conferencistas e participantes oriundos de vários pontos do mundo (Portugal, Espanha, Alemanha, Eslováquia, Rússia, Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos), a Conferência de Marketing incluiu ainda vá-rios workshop distribuídos por diversas salas e visitas a quatro centros comerciais: Almada Fórum, Colombo e Dolce Vita Tejo. Portugueses premiadosReconhecidos como os galardões mais prestigiados no sector do marketing dos centros comerciais, os ICSC Solal Marketing Awards são considerados uma referência de qualidade e distinguindo anualmente as melhores práticas na comunicação externa daqueles empreen-dimentos. E os portugueses têm razão para sorrir já que estiveram em destaque na cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu no Hotel Tivoli, na noite dia 17 de Junho.Entre os vencedores está a Multi Mall Management (MMM) Portugal que, após ter sido distinguida nas duas edições passadas, volta a estar entre as melhores ao re-ceber dois troféus de prata. O reconhecimento, por parte de especialistas do sector, da qualidade das campanhas desenvolvidas ao longo do ano e que funcionam como verdadeiros case studies internacionais, levou a MMM Portugal à final dos ICSC Solal Marketing Awards. Com quatro nomeações para a edição de 2010, a empresa, acabou por ser premiada com dois Solal Silver Awards, nas categorias de Public Relations e Consumer and Trade Advertising, de duas campanhas desenvolvidas em 2009. A primeira pela concepção do evento “MTV Play Love – Best Kiss of the Season”, nos Armazéns do Chiado; e a segunda pelo evento “Barreiro by MTV – From Grey to Rainbow”, no Forum Barreiro. A campanha “MTV Play Love” levou até aos Armazéns do Chiado os casais apaixonados que, no Dia dos Na-morados, aceitaram o desafio de dar o melhor beijo da temporada em frente às câmaras da MTV; e a “Bar-reiro by MTV – From Grey to Rainbow” transformou o monocromático parque de estacionamento do Fórum Barreiro numa criativa mistura de cor, combinando som e arte urbana.Apesar de dois projectos terem ficado pelas nomea-ções (“Armazéns do Chiado Street Cinema”, desenvol-vido pelos Armazéns do Chiado; e na categoria Sales Promotion, o “Open Air Night Cinema”, desenvolvido pelo Fórum Madeira), a MMM recebe assim, uma vez mais, o reconhecimento internacional do ICSC, o que Ju

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prova a dinâmica dos centros comerciais portugueses, posicionando-se entre os melhores a nível internacional. Assinale-se ainda que fora de Portugal, a Multi Mall Management arrecadou ainda o prémio na categoria de Public Relations com o seu Fórum Istambul.

No âmbito da abertura do maior shopping da Península Ibérica, o Centro Comercial Dolce Vita Tejo foi também um dos premiados na categoria “Grand Opening, Anniver-sary, Refurbishment or Extension”. O galardão de prata distinguiu a campanha multimédia “Dolce Vita é a tua

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“Alternative Revenue” que reconhece as campanhas de marketing com impacto directo na eficiência ope-racional do centro. Em parceria com a Sovena e com a colaboração do Instituto de Apoio à Criança, a iniciativa foi lançada no âmbito da política de responsabilidade corporativa do centro e pensada para proporcionar aos visitantes um espaço de lazer e divertimento ao mesmo tempo que promovia a igualdade e multiculturalidade entre povos.

A edição deste ano do ICSS Solal Marketing Awards contou com um recorde de 152 inscrições recebidas a partir de centros comerciais, em 18 países da Europa. Foram atribuídos sete prémios de ouro, 22 de prata e uma distinção especial na área de Inovação, que foi atribuída à campanha portuguesa “Fashion 4 You”. Mas também ouve novidades: pela primeira vez, o ICSC Solal Marketing Awards incluiu nove inscrições de cen-tros comerciais sul-africanos. Sinal que investidores e gestores dos shopping da África do Sul reconhecem o crescente prestígio destes prémios europeus e sentem a lacuna de um programa similar no seu país.

Em tom de conclusão, Frank Pöstges, presidente do júri dos prémios ICSC e Director do Centro Oberhausen, na Alemanha, lembrou que, «apesar de vivermos tempos de crise, as equipas de Marketing dos centros comer-ciais ultrapassaram de forma espantosa o desafio de desenvolver campanhas criativas e eficazes, mesmo com limitações orçamentais».

cara”, desenvolvida em rádio, televisão, imprensa, web 2.0 e below the line, com o júri a reconhecer o impacto mediático gerado com o evento de inauguração, que teve vários momentos altos, nomeadamente a actua-ção da cantora Maria João com a Orquestra de Sonhos, dirigida pelo maestro Rui Massena, e um espectáculo de acrobacia aérea.

A Sonae Sierra foi outra das empresas em destaque, através dos projectos “Fashion 4 You” (ArrábidaShopping e CascaiShopping) e “Aldeia da Paz” (Centro Comercial Colombo). A campanha “Fashion 4 You – Personalizar a sua roupa faz toda a diferença” – desenvolvida para o CascaiShopping e o ArrábidaShopping foi distinguida na categoria Innovation Consumer and Trade Adverti-sing, com distinção especial. Esta categoria distingue campanhas de marketing com objectivos estratégicos associados a um grau elevado de criatividade e eficá-cia. O projecto premiado foi lançado para reforçar o posicionamento do CascaiShopping e do ArrábidaSho-pping enquanto centros de moda, pelo que durante a campanha foi disponibilizada, pela primeira vez num shopping, a possibilidade de personalizar peças de vestuário, calçado ejóias. Cada cliente podia tornar únicas e exclusivas as roupas e acessórios adquiridos, enriquecendo desta forma a sua experiência de compra.

Por outro lado, o projecto de responsabilidade social “Aldeia da Paz”, implementado no Natal de 2009 no Centro Colombo, foi distinguido com prata na categoria

Vencedores dos Solal Awards e das Menções Honrosas no final da cerimónia da entrega dos prémios.

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No passado dia 8 de Julho, foram entregues os diplomas relativos à quarta edição do Programa Avançado de Gestão de Espaços e Centros Comerciais – PAGECC, uma iniciativa conjunta da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais.

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Entrega de Diplomas

- PAGECC4.ª Edição

Nesta edição, e decorrente da interacção en-tre ensino e gestão do conhecimento que a Universidade Católica privilegia, foram aper-feiçoados os conteúdos e as metodologias pedagógicas, com o objectivo do Programa

responder às necessidades e preferências dos participan-tes, perspectivando igualmente a sua continuidade futura.Este “upgrade” levou António Sampaio de Mattos, Presi-dente da APCC, a comentar que o Programa «atingiu a sua maioridade. Com os sucessos alcançados pelas edições anteriores, o curso constitui actualmente uma referência incontornável ao nível da formação de executivos neste sector de elevado dinamismo e potencial». O contributo desta acção, destaca ainda Sampaio de Mattos, tem sido reconhecido a nível europeu por entidades congéneres à APCC, as quais «observam o PAGECC como um modelo para o desenvolvimento das suas próprias acções de formação avançada».Um dos aspectos essenciais deste programa é aplica-bilidade prática dos conhecimentos adquiridos pelos participantes, intervindo no quotidiano profissional com elevada qualidade e competência.

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PRINCIPAIS BENEFÍCIOS Proporcionar aos participantes: • uma visão integrada - estratégica e operacional - da

gestão de espaços e centros comerciais;• conhecimentos actualizados e rigorosos nas diversas

áreas funcionais: Comercial e de Marketing, Financeira, Gestão da Informação e de Recursos Humanos;

• aquisição de competências em áreas essenciais, como a Negociação, a Qualidade, e a Economia;

• desenvolvimento de competências interpessoais e da capacidade de trabalho em equipa;

• capacidade para elaborar e implementar planos de acção para cada uma das áreas específicas de um centro comercial, para identificar oportunidades de mercado e desenvolver acções e projectos de impacto decisivo na vida de empresas promotoras e gestoras de espaços comerciais;

• troca de experiências com profissionais de renome no sector.

DESTINATÁRIOS Os destinatários preferenciais do curso são: • Quadros de empresas proprietárias, promotoras e ges-

toras de Centros Comerciais; • Quadros de empresas retalhistas com interesses nos

Centros Comerciais; • Consultores do mercado imobiliário em geral, e parti-

cularmente na área do retalho; • Gestores de fundos imobiliários com activos no sector; • Quadros de empresas fornecedoras de serviços, com

actividade neste sector.

ç Da esquerda para a direita, em cima: Miguel Simão, Bernardo Menezes, Prof. Velez Roxo, Prof. João Carvalho, Pedro Amaral, Rui Castro,

João Martins, Filipe Pereira; em baixo: Cláudia Abrunhosa, Gabriela Carvalho, Ana Flora Leal, Natascha Ferreira, Fernanda Soares da Veiga,

Vera Bento, Tânia Pinto

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Mapic 2010

A próxima edição do MAPIC, a decorrer entre 17 a 19 de Novembro, terá algumas novidades nos já tradicionais prémios, nomeadamente colocando a concurso quatro categorias, num novo modelo organizacional para encontrar os vencedores deste ano. Recorde-se que estas atribuições reconhecem os melhores desempenhos ao nível da indústria dos centros comerciais, sendo uma das principais distinções à escala internacional.

MAPIC anuncia categorias dos prémios 2010

Com um foco muito especial nos conceitos ino-vadores, os prémios MAPIC 2010 chegam este ano com novos “Óscares” para atribuir aos pro-motores imobiliários. Em suma, haverá quatro categorias a concurso: melhor retalhista inter-

nacional (categoria que se irá focar no sucesso da expansão internacional durante o último ano); melhor conceito de retalho (onde será reconhecido o mérito do lançamento de um conceito inovador por parte dos lojistas); melhor centro comercial (que como o nome indica avaliará cen-tros já construídos nas vertentes técnicas, de arquitectura, questões ambientais, originalidade, infra-estruturas e taxas de ocupação; e finalmente a melhor intervenção ao nível da atractividade da cidade (prémio que será destinado a centros urbanos que tenham de algum modo contribuído para tornar a cidade em que estão inseridos mais atractiva).E o reconhecimento por parte da organização gera mesmo mais-valias para as entidades premiadas, como reconhece Andrew Darrow, Vice-presidente da Kidzania a nível mundial. Segundo referiu o administrador, «ficámos duplamente agra-decidos por termos recebido o prémio em 2009 relativo ao melhor conceito retalhista. Este foi um feito que teve eco por todo o mundo, tornando-se um activo extremamente valioso para a afirmação da nossa marca a nível internacional».As candidaturas estão já abertas a todos os interessados, que a deverão fazer chegar à organização até dia 3 de Setembro. No final desse mês, o júri, composto por destacadas persona-lidades da indústria, vai reunir para encontrar os 12 finalistas. Poderá consultar as regras do concurso no Web site do MAPIC.Ju

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ERPS - European Retail Property School - Bruxelas 2009

Alguns dos mais promissores profissionais do sector de centros comerciais participaram na edição deste ano da European Retail Property School, uma iniciativa do ICSC que teve lugar entre 4 e 9 de Julho últimos. Feitas as contas, mais de 50 pessoas estiveram presentes num evento que, em 2010, voltou a ter lugar em Bruxelas, após dois anos a ser realizado em Amesterdão.

European Retail Property School - ERPS 2010 revela-se um sucesso

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A maioria dos participantes, foram escolhidos pelos conselhos nacionais de centros comer-ciais de cada país, organismos congéneres à APCC, ou pelos próprios empregadores, que definiram os profissionais de maior futuro

das suas organizações para receberem formação espe-cializada e dirigida por alguns dos maiores especialistas mundiais nesta área.

De acordo com Ermine Amies, directora do ICSC-Europe, «a forma de as empresas deste ramo atingirem os melho-res resultados é estarem dotadas dos profissionais mais qualificados e experientes. Como a única entidade deste sector, o ICSC assume a responsabilidade de oferecer formação de alto nível aos seus membros». Aliás, acres-centou o responsável, «o desenvolvimento profissional contínuo não é uma questão opcional, especialmente no ambiente económico actual. Constitui uma solução essencial para ajudar as companhias a fazerem face ao maior desafio com que a indústria imobiliária foi confron-tada em décadas».

Sublinhe-se que estas acções de formação são divididas em duas áreas em termos de gestão de centros comer-ciais, nomeadamente para os profissionais que se jun-taram mais recentemente ao sector e para aqueles que, dispondo já de vasta experiência, desejam aprofundar conhecimentos a níveis mais avançados, respectivamente nos níveis I e II

O testemunho de Andrew Melo, profissional de 30 anos da Sonae Sierra, é elucidativo quanto aos efeitos benéficos destas acções. «Durante sete anos estive nos sistemas de informação mas há um ano integrei a equipa de gestão de

centros comerciais. Considero que esta foi uma excelente acção, com imensos case studies interactivos exemplifi-cando experiências de toda a Europa e mostrando como o trabalho e os próprios projectos são desenvolvidos nos diferentes países».

O mesmo sentimento é partilhado por Martina Vankova, profissional do grupo IKEA da República Checa: «Trabalhei para o IKEA durante o último ano, tendo antes exercido funções na Tesco e na Ahold. Aprendi muito nesta acção e em especial apreciei a atitude dos profissionais que deram a formação. A atmosfera é muito amigável e somos todos tratados com enorme respeito», sublinhou a profissional.

Os objectivos centrais da formação são bastante claros: aprender a melhorar a rentabilidade do negócio e a desen-volver a operação de forma eficiente, tomando contacto

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ERPS - European Retail Property School - Amesterdão 2009

com as melhores ferramentas disponíveis, isto para além de estabelecer uma rede internacional de contactos e de, claro está, conviver e partilhar experiências com alguns dos maiores especialistas mundiais na matéria. Nesse âmbito, a ERPS constitui-se como uma oportunidade para os profissionais trazerem valor acrescentado às suas companhias, maximizando o conhecimento e de-senvolvimento pessoais.

Seja nas áreas de manutenção, segurança, mix comer-cial ou estratégias operacionais e de marketing, a ERPS ajuda-o a identificar as melhores práticas através de um sistema pedagógico essencialmente prático e leccionado por profissionais de reconhecido sucesso. Uma experiên-cia única e da qual os participantes poderão começar a beneficiar de imediato, ao voltarem às suas organizações.

Tópicos abordados

Gestão de centros – nível I- Panorâmica do sector a nível europeu- Integração da investigação e marketing do plano

de negócios- Os princípios do retalho e retenção de lojistas- Gestão das áreas comuns- Seguros, segurança e gestão do risco- Planeamento, design e construção- Contabilidade, orçamentação e gestão de rendas- Princípios de arrendamento e inquilinos temporários- A linguagem do arrendamento e a sua aplicação

Gestão de centros – Nível II- Criação de valor através do plano de negócio- Gestão de centros urbanos- Financiamento de centros comerciais- Leasing e estratégias de desenvolvimento- Legislação nos centros comerciais- Pesquisa de mercado avançada- Segurança e gestão de crise- Abordagem de equipa para gestão dos activos

Leasing – nível I- Princípios básicos do leasing- Concretização do negócio- Administração das rendas- Coordenação dos inquilinos- Pesquisa e selecção dos inquilinos- Princípios de leasing e inquilinos temporários- Princípios de retalho e retenção de lojistas- A linguagem do leasing e a sua aplicação

ç Da esquerda para a direita, em cima: Jesus Hernandez, Espanha; Ricardo Esteves, Multi Mall Management Portugal (Center Manager

Forum Montijo); Andre Melo, Sonae Sierra Portugal (Deputy Manager, Operations); Luis Arrais, Multi Mall Management Portugal (Center Manager

Forum Coimbra)

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*Promoção não acumulável com qualquer outra campanha ou oferta em vigor. | Oferta limitada ao stock e cores existentes. | Oferta exclusiva a não sócios Holmes Place maiores de 16 anos. | O prémio só poderá ser usufruído uma vez por cliente individual. | Campanha válida até 30/09/2010. | O modelo oferecido é o iPod shuffl e de 2 GB. iPod é uma marca comercial da Apple Inc. registada nos EUA e em outros países. Apple não participa nesta promoção.

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análise

O Índice Footfall subiu nos meses de Verão (Julho e Agosto), o que é natural na medida em que esta época do ano representa sem-pre maior afluência aos centros comerciais. No entanto, na comparação com 2009 con-

tinuamos a verificar valores inferiores, certamente em função da crise instalada. Julho foi mesmo o mês em que a comparação homóloga foi mais negativa, atingindo -5,4 por cento. Em Agosto, este contraste face a 2009

foi menos pronunciado, com uma variação negativa de 2,1 pontos.De facto, as boas perspectivas que se abriam em Maio, quando a comparação entre os dois exercícios pendeu favoravelmente para 2010, pela primeira vez em muito tempo, parecem não se ter concretizado nestes meses de maior calor. Espera-se agora algum abrandamento dos índices de afluência, na preparação da próxima época alta” quando nos aproximarmos do Natal.

Comparação homóloga ainda negativa

Índice recupera

Março Abril Maio Junho Julho Agosto87,69 87,28 85,57 84,96 90,43 93,78

1,2% -0,5% -2,0% -0,7% 6,4% 3,7%

0,9% -3,5% 1,4% -4,8% -5,4% -2,1%

-2,09%

Indice FootFall - Portugal

Variação Mensal

Agosto 2010Variação Percentual

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2008 2009 2010Indice FootFall de PortugalIndice Acumulado

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HOLANDA | ALEMANHA | BÉLGICA | ESLOVÁQUIA | ESPANHA | FRANÇA | ITÁLIA | POLÓNIA | PORTUGAL | REINO UNIDO | REPÚBLICA CHECA | SUIÇA | TURQUIA | UCRÂNIA

A Multi Development está presente em Portugal desde 1990. A sua prestação no mercado permitiu-lhe conquistar grandes obras que foram merecedores de reconhecimento internacional pelo seu conceito, design e gestão personalizada. Graças à prática duma política de sustentabilidade integrada e ao cuidado prestado com o meio envolvente, a Multi goza de um registo único no que respeita à identifi cação com as pessoas e com os locais onde trabalha, contribuindo para o bem-estar da comunidade e favorecendo as gerações futuras.

14 PROJECTOS EM PORTUGAL 14 projectos concluídos em Por tugal. Ver: www.multi.eu

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