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VCM REc 00018.2 l:nfrêbndo Si Violência c.ontra a Mulher d CPMI da Violência Contra as Mulheres Congresso Nacional Subsecretaria da Apolo às Comissões Especiais e Perlamenteres 9" Inquérito 1 Recebido . Às '\ \!I, 'C) _horas. v-- C . Ao 010 Oscar uI arães L65510 Secr,)I{>dr <.;{''') RELATÓRIO DO CENTRO DANDARA DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES PARA A CPMI 1. Apresentação Fundada em 03 de dezembro de 2001 o Centro Dandara de Promotoras Legais Populares, associação de defesa e promoção dos direitos humanos com enfoque nas questões de gênero, raça/etnia e desigualdade social e econômica, constituido como uma associação civil sem fins lucrativos que busca contemplar a diversidade e pluralidade das mulheres brasileiras. O nome Centro Dandara, é uma justa homenagem a uma das grandes heroínas da história brasileira. Dandara, mulher que lutou e resistiu bravamente ao sistema opressor do racismo em defesa da população negra e do Quilombo dos Palmares. Sendo assim, Dandara simboliza os ideais de luta por igualdade e liberdade de todas as mulheres. O Centro Dandara realiza curso de formação e capacitação de Promotoras Legais Populares, Projeto Sophia, Dandara Até Você, Trabalhadora Doméstica, Informática, e Dandara na Arte, Dandara Poder as Mulheres, Roda de Mulheres, Política, isso é da minha conta.desta forma implanta diversos cursos, eventos, seminários, palestras. As mulheres em situação de violência recebem atendimentos, e são encaminhadas para o acompanhamento psicológico, advocatício, terapêuticos entre outros com profissionais voluntários que se identificaram com a proposta de exercício da entidade e colaboram por entender que as parcerias são fundamentais para desenvolver projetos desta natureza. Além das atividades ;' descritas ainda prestamos assessoria de orientação para os movimentos clações j 000"1 '''' \C\,"l J

Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

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VCM REc

00018.2

l:nfrêbndo Si Violênciac.ontra a Mulher

d

CPMI da Violência Contra as MulheresCongresso Nacional Subsecretaria da Apolo às Comissões

Especiais e Perlamenteres 9" Inquérito 1Recebido em..-L~ ol9~.,J~ .Às '\ \!I, 'C) ~"c_, _horas.

v--C .

Ao 010 Oscar uI arães L65510Secr,)I{>dr rl~ C,~n"': <.;{''')

RELATÓRIO DO CENTRO DANDARA DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES PARA A CPMI

1. Apresentação

Fundada em 03 de dezembro de 2001 o Centro Dandara de PromotorasLegais Populares, associação de defesa e promoção dos direitos humanoscom enfoque nas questões de gênero, raça/etnia e desigualdade social eeconômica, constituido como uma associação civil sem fins lucrativos quebusca contemplar a diversidade e pluralidade das mulheres brasileiras. Onome Centro Dandara, é uma justa homenagem a uma das grandesheroínas da história brasileira. Dandara, mulher que lutou e resistiubravamente ao sistema opressor do racismo em defesa da populaçãonegra e do Quilombo dos Palmares. Sendo assim, Dandara simboliza osideais de luta por igualdade e liberdade de todas as mulheres.

O Centro Dandara realiza curso de formação e capacitação de PromotorasLegais Populares, Projeto Sophia, Dandara Até Você, TrabalhadoraDoméstica, Informática, e Dandara na Arte, Dandara Poder as Mulheres,Roda de Mulheres, Política, isso é da minha conta.desta forma implantadiversos cursos, eventos, seminários, palestras. As mulheres em situaçãode violência recebem atendimentos, e são encaminhadas para oacompanhamento psicológico, advocatício, terapêuticos entre outros comprofissionais voluntários que se identificaram com a proposta de exercícioda entidade e colaboram por entender que as parcerias são fundamentaispara desenvolver projetos desta natureza. Além das atividades

;' descritas ainda prestamos assessoria de orientação para os movimentos

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DADOS DAS MULHERES ATENDlDADAS NO CENTRO DANDARA - CASOS EMBL MATICOS

N° DE FAIXA ETARIA N'QUE N°OE WOE TIPOS D VIOLÊNCIA

INSTITUiÇÃO MULHERES DAS PRECISAVAM *FEZ ABRIGAMENTO AMEAÇAS FILHOS/AS PERIODO DE QUE AF RMAMATENDIDAS MULHERES DE FORA DO DE MORTE CONVIVENCIA SOFREPERIODO. ÁTENDIDAS ABRIGAMENTO

B.OMUNICIPIO COM O

AGRESSOR

SIM NAO V.Fís. 21

CENTRO 17 13 V.Psi. 24

DANDARA30 19 a 69 15 IÍI HOUVE 11 1a4 2a 32 V.Mo 11

V.Se . 3'

1 Com denuncias de estupro. V.Pat i 24

-----~-

-------

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2. Situação da Rede de Serviços de Enfrentamento à Violência contraMulheres

2.1 Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a MulherNão tem

2.2 Delegacias Especializadas de Atendimento à Violência contra aMulher

1 (uma) Delegacia de Defesa da Mull'leres que fUllciOlId de Segunda àexta.

NQDEFLAGRANTES

ESTUPRO DE

VULNERÁVEl 19

ESTUPRO

CONsurv1AD

OE

ATENTADO.

VI1IMASDEESTUPROS EHOMIClOIOS

15 PRISSOE5

EMfLAGRANTESDEllTO,

2.1 SENDOCONSIDERADA

r.c:===o+---J MÉDIAHOMíCIOIOE MENSAL COM

ATENTADO 08 PEQUENAS~==.,-,--+---! VARIAÇÔES.

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CONSUMA0 01

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FAIXAfTARIAOASMULHERES.

DE TODAS

AstoAOfS

953

QUALAREDf

OFICIAL DEATfNOlr"lENTO

NPOSSUi

INFORMAÇÃO.

3.2811.561

2.521

NQ DE

MULHERES~\TENOIDAS

DIARIAMENTE

1.509

2008

2.3 Rede de Serviços de Saúde de Referência no Atendimento àsmulheres vítimas de violência sexualExiste no HM , mas esse serviço não é divulgado e não funciona acontento.

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(;t)FlEl;;?~". rY, íf, I____-~~~~~~~~~~--~~-~~--~~.),. rjr\ Yy

••••• . • . •.•• '.. " ... ' o .. ,~r-

"'NÃO ÉPOSSIVEL INFORMAR, .VISTO QUE ESTE Instlú.ltoMedico legal s \\I'\.~n.~~~direciona à reailzar Perícias Criminais nas pessoas encaminhadas peias .-' ~(t;JAutoridades Policiais e Judiciais, atendo-se à~.~ltuaç~~s técnicas (Médicas) "<~li.Sjcomo por exempio : lesQes Corporais (não se preocupando estatisticamentecOm as causas básicas)Sexológicos(Conjunção Carnal e Atos libidinososdivers,os da conj\.!nçãQ) Carnal},fl/acroscópiciJs,Verífic'!ção . deFmbr!agueZietc.Ous~jaasf\gurase tipificaçQa~:I\.lfídic\lsnão s,~oo objetiVOda Perícia Médico - j.,aga .. '

"Ponant9( s~.~lrqflY,~,~~!l9,ij~•.~s\~~~~~os ~sDei'!~'!~~~c~~~~~Jtín~s.t!.egefl(S~.da Mulher ou diretafl1etítea.S'!()f~taria ~e Seg\.lfanç$HPUQlI~,!"d9Estj!lqodEl

São Paulo".Dr. José Odirllíbejro

DiretQrTécnicoA~S.ervi.ço

f)'úcleo de Paricias MaPico legl'l!st!'e'São José dos•.Call1POS

2.4 Centros de referência1 (um) CREAS - que atendimento muito precários e envia as mulherespara um espaço onde as mesmas reclamam de falta de acolhimento eatendimento multidisciplinar As mulheres que passaram noatendimento reclamam da falta de apoio.

2.5 Casas abrigo2.6Não tem.

3. Mulheres em situação de prisão.

DOCUMENTOS EM ANEXO.Mara Lucia Galvão

4. Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher noestado.

Sem informação5. Femicídios

São José dos Campos foi citado em matéria de TV (VANGUARDA) estasemana que tem o maior índice crime passional da região.

6. Orçamento do estado e municípios para o enfrentamento à violência'. contra mulheres.

I&~'~menta do Município de São José dos Campos, 1bi700míl - SegundoO-r_ cretário de Desenvolvimento Social Sr. Francisco Sawaia Junior épas ado ao SOS Mulher de São José dos Campos a importância de<~

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R$500.00 ( quinhentos mil reais) e segundo o SOS Mulher, a instituiçãoatende 50 mulheres por dia.Não temos informações sobre verba estadual.

7. Novas e velhas vulnerabilidades7.1 Mulheres rurais.

As mulheres do MST não conseguem acesso ao credito do PRONAFMULHER ,não conseguem se aposentar a Previdência Social não

aceita as provas apresentadas pelas mesma.O transporte é muito precário somente 4 vezes ao dia . E no final desemana somente 3x ao dia.Mulheres e os despejos forçados10 Projeto Habitar Brasi/- BID e a questão de gêneroAs medidas de implantação do Projeto Habitar Brasil - BID em São Josédos Campos, violaram os princlpios de igualdade de direitos e de respeitoà dignidade humana das mulheres, conforme pressupõe a ConvençãoSobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra aMulher - CEDAW e o Pacto internacional de Direitos Econômicos, Sociaise Culturais.Ao aplicar a violência e sua política de higienização nas comunidades deNova Detroit, Caparaó e Vila Nova Tatetuba, a Prefeitura de São José dosCampos violou os tratados internacionais assinados pelo Brasil para aeliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher. Tratadosestes que invocam o consenso internacional sobre os parâmetros mlnimosa serem observados pelos Estados, que não foram garantidos às mulheresexpulsas das comunidades que escolheram viver.A sistemática violência institucional adotada pela Prefeitura Municipal deenviar seus profissionais, como assistentes sociais, às casas das mulheresdurante o dia a fim de ameaçá-Ias com a perda do ingresso em programassociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nasfrentes de trabalho, traduz não somente a violação dos tratados, mas arotina que constrói o medo social, a perda de auto-estima, odesentendimento doméstico, a tentativa de desarticulação e perda deidentidade de grupo, bem como a subestima no exercício da plenacidadania pelas mulheres, numa ação machista que pressupõe sua

, fragilidade emocional e de organização.9° /1.: smo com este caráter violento da política municipal, são as mulheres

~ -I. n,as~, mantêm a resistência do movimento, que se indignam e que

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.permanecem na luta pela qualidade da vida tanto pessoal quanto familiar e

de grupo.Portanto, denunciamos abaixo fatos que atingiram diretamente - e deforma destruidora -, a vida das mulheres na implantação do Projeto Habitar

Brasí/- 610:

~ ~ --111.AA-;:c:;::0;;a:r;ç~ãr;0:irinlcs;ttITíituil,cr.iinonni'iarl -;:Smls~tAefi'mTI'a'lftrrIC:Rai:-,Ic~o"rttitidttiaa1llTola31esoc:;(o)1'l'lti5lttrffa~n'H:g'lte~Ed*olfraa--Qq~u(5@--­

ameaçou a perda de acesso a programas sociais em troca da assinaturade adesão ao Projeto: tal atitude leva ao medo constante, aodesentendimento familiar, ao enlouquecimento contínuo pela ameaça daperda do mínimo que conseguiram para suas vidas;

2. A hipocrisia política do cumprimento dos passos preparatórios para atransferência das famílias que, para a empregabilidade que deveria serpromovida, forjou uma fábrica de bloquetes que faliu e que se dirigia aoshomens, não havendo uma politica específica para as mulheres, nem dequalificação, nem de empregabilidade. Uma politica que não houve, nãohá e que destrói a esperança futura das mulheres;

3. O distanciamento das áreas centrais: com subempregos, comocatadoras de lixo, diaristas, manicures, cabeleireiras, artesãs, costureiras,babás, as mulheres conseguiam suprir a subsistência doméstica, poisestavam próximas às áreas de circulação de riqueza, bens e serviços.Distantes destes locais, hoje as mulheres estão impedidas de trabalharpela falta de condições de circulação, de acesso e, inclusive, pelopreconceito social criado pela política municipal, que discrimina inclusive oespaço geográfico para onde foram transferidas as famílias, o bairro SãoJosé 11, de tal maneira que, ao dizer onde moram, não são contratadas;

4. Das mulheres que resistiram e ficaram no galpão da linha férrea,morando em submoradias sem privacidade, sem condições de intimidade,a violência institucional foi avassaladora, chegando ao ponto de perderamseu direito à memória, à história pessoal e aos sonhos. É o caso, porexemplo, das mulheres que tiveram seus objetos pessoais, álbuns defamília e de casamento, enxovais, documentos, móveis, confiscados pelaPrefeitura Municipal, com o apoio da polícia militar. Levou mais de oitomeses para que tivessem acesso aos seus pertences. Ao chegarem aolocal onde a prefeitura destinou seus objetos, completamente inadequado

~o F.,~a armazenar móveis, roupas e outros objetos, estava tudo deteriorado!:.fr() . d~~do à infiltração de água, insetos e animais peçonhentos, como ratos e[t FI.. ntbarc.tas. Este ~rofundo sentimento de perda de su~ história pes~oal\ ~.~_~o~n Istece, deprime e comove as mulheres de maneira perene, pOIS o

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esforço pessoal em transformar seus sonhos em realidade, catando eseparando lixo para comprar a cama dos sonhos, o álbum de casamento, I

a foto do filho, é o esforço continuado de construção da própria história e o óõ7~

direito à memória pessoal; <~ O, ~1li:/FI. n'+

5. Violência moral e humilhação: na hora em que saiam para trabalhar, ao .-,,-~. "I';Cf.~'

6. Perda de filhos: o fato de tantas comunidades serem reunidas num sólocal, com ausência de mecanismos de convívio social pacífico, fez comque a violência e o assassinato de jovens atingissem índices altíssimos,desesperando mães, esposas, irmãs, filhas e aumentando ainda mais onúmero de mulheres chefes de família;

7. Desestruturação familiar: com suas vidas ameaçadas e o aumento dasdificuldades cotidianas, se antes havia responsabilidade compartilhada naeconomia doméstica, os companheiros se foram e as mulheres assumirama chefia da família, duplamente penalizadas no esforço da construção deuma vida melhor, de uma estruturação econômica, pena ampliada com aperda do direito à afetividade, ao carinho, à vida compartilhada;

8. Refugiadas: estas mulheres, tanto as que permanecem no local, quantoas que foram para o bairro São José 11 vivem uma situação de refugiadasem seu próprio país, impedidas de acesso à alternativas para uma vidamelhor, vítimas de uma guerra institucional que marginaliza famílias debaixa renda e viola os direitos humanos das mulheres.

Conclusão GeralEste processo todo, chamado de desfavelização da cidade e financiadopelo Projeto Habitar Brasil, forçou 400 famílias a se mudarem para umlocal específico: o bairro São José 11, numa política que prevê uma estéticaurbana discriminatória e a ausência absoluta de equipamentos e serviçosem defesa da dignidade humana dos cidadãos de baixa renda nos locaispara onde foram destinados.Ao se mudarem, estas famílias, abandonadas à própria sorte, tiveram suasvidas arrebentadas pela violência do convívio forçado, pélo trauma damudança brusca de situação em suas vidas, pela falta de preparo para

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este novo momento, pela distância geográfica da rotina que viviam atéentão, a falta de alternativas de empregabilidade próxima ao local paraonde foram transferidas e de aparatos sociais e equipamentos públicos desaúde, educação e lazer.Por outro lado, os líderes dos movimentos que atuam em defesa destasfamílias são sistematicamente presos, por qualquer motivo.Não há, em São José dos Campos, orma a gu aparticipação de cidadãos nas políticas de habitação, não há sequer oConselho Municipal de Habitação.O presente histórico foi montado a fim de que se conheça a resistênciados movimentos populares em se conformar à política habitacional dacidade de São José dos Campos, do quanto é implantada através daviolência e da falta de respeito à vontade dos moradores, em especial, dasmulheres e para que se réverta imediatamente este quadro, com a tomadade posição do BID em defesa daqueles cujo financiamento visa melhoraras condições da vida cotidiana.Portanto, denunciamos a omissão do BID no acompanhamento daimplantação dos projetos que financia, pois, mesmo frente às denúnciasapresentadas anteriormente, não respeitou a defesa da dignidade humanada população diretamente envolvida, mantendo o financiamento elegitimando, assim, a política urbana higienista e discriminatóriaimplantada pela Prefeitura de São José dos Campos.1 Trecho do relatório que foi entregue ao MICI - Mecanismo Independentede Investigação e Consulta/BID ( atualmente estamos em processo dedialogo em busca de reparações .)

8. Entraves à implementação da Lei Maria da Penha• Criar mais uma DOM.

• DOM 24 horas

• Falta de equipamentos. CASA ABRIGO, CENTRO DE REFERENCIADE APOIO À MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA etc.

• Falta Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher• Falta de Rede de Apoio em especial inter secretaria ( Município)• Falta de capacitação de profissionais ( servidores públicos) em todas

as áreas.

• Falta de Núcleo da Defensoria da Mulher.

9. Casos exemplares

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No mês de Março /12 o CENTRO DANDARA acompanhou vários casos

em "especial" relatamos esses dois casos :

CASO BRUNA FERNANDA DE OLIVEIRA FERREIRA

2/03/12 - BRUNA FERNANDA DE OLIVEIRA, RG 47131507,21 anos, superiorompleto, auxiliar de departamento de pessoal, namorou por 3 anos Anderson

. ereira Guedes, RG 34374092-SP , 25 anos, porteiro. Depois de 1 mês do fimo relacionamento ,Anderson chegou por volta das 6:00 na casa na casa de

Bruna dizendo que ia matá-Ia, bem como a seu pai . Portando 2 armas de fogomesmo apontou uma arma contra a sua cabeça, fazendo menção de puxar o

gatilho. Bruna começou a gritar atraindo a atenção de seu pai Fernando GonçaloFerreira, que trabalhava em sua marcenaria que fica ao lado da casa ondereside. Anderson deu dois tiros em direção a Bruna e acertou seu pai Fernandono pescoço.Desde o 1° momento do ocorrido Bruna o Centro Dandara foi comunicado doacontecido , visto que é vizinha de voluntária desta instituição . Seu pai foilevado em estado grave para atendimento e Bruna foi encaminhada para o 4°DP.14:00 - Bruna chega ao Centro Dandara, toda ensangüentada, visto ter levadouma coronhada na cabeça, tomou banho , vestiu uma roupa do bazar dainstituição.Estava muito abalada, se sentindo culpada pelo estado grave do pai , muitopreocupada com as irmãs e a mãe .Conversamos um pouco e a levamos para aDDM , foi lavrado o B.O , solicitando as medidas protetivas.IMPORTANTE; A Delegada Dra Carla Torres Salgado solicitou ao CREAS /SJCabrigo. No dia seguinte ligamos para Bruna e perguntamos onde ela estava e amesma no respondeu com uma voz muito frágil nos respondeu : - ESTOUAQUI, ESCONDIDINHA ! 2 dias depois seus familiares a tiraram de São Josédos Campos.

O que aconteceu com BRUNA FERNANDA DE OLIVEIRA FERREIRA, serepetiu com LUCIA DE FÁTIMA MAGALHÃES , as duas ficaram semacompanhamento e sem os mecanismo de proteção por parte da PrefeituraMunicipal de São Jose dos Campos.29/03/12 - Recebemos o e-mail abaixo solicitando ajuda:

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]oa tarde rneninas! :)

)uem puder pa88ar o recado pra Dl. Carla. eu a~lradeçol!

::onversei corn o Adilson, rneu chefe 1"18 Enegern8t"1, e cornbinamo:::; de fazer o acordo.Ele aceitou sem problema nenhurn e disse que ü que estiver ao alcance deles ::;Bl'ia feito,-,_ :. ",e~ r8''''o~çl'' QrjiiH:j1~.ç-ân da r:ontahjljdade para fnrrnalizar o_acordo, pois eles tem

receIO do Juiz determ'lnar I) afastamento[, '''.80 acabar [t8rando algurn problerna Juridico/Civil OU até rnesmo trabalhista.P0l1anto, eU precif:ava confllrnar corn a Or se é possivel essa forrnalizaçãü, ::::eja em Gaita

.3 punho, urna Gaita ofocial, ou algo do generoI:! 38 é pt8CI::;O levar a sltuaçào ao sindicato rnesmo que eu nâo tenha urn ano de empresa.P()I lav(ll, pas~:.ar (I recado pra Dr. Carla e f;8 possivel pedir pra ela retornar até arnanhã pro

"dil,a"". poi'; ele precisa fechar a folha de pagamento.

Ivlenrnat. afJradeço mais uma vez pela glande ajuda que e~,tou tendo..':~;8 n::>ü to~.t:8 Düus colocar VOC8::: no 'meu caminho, não :;:ei como ::.:eria viu!!!!

Obri~1ctda de coração!!!

Bnijü::;Bruna

IMPORTANTE: até o momento não temos informações se ANDESONPEREIRA GUEDES foi preso ou não. A família se recusa a falara sobre o

assunto.

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"aSSA REGIÃO

íiid!"'I!I:;, :)O-j~)- O?:3fJapaz tenta matar ex-noiva e fere sogro a tiros em S. José

Victor Moriyama

Acusado invadiu a casa da família, na manhã de ontem, na zona nortearmado com dois revólveres; moça levou coronhada

Simone SiqueiraSão José dos Campos

Um homem de 52 anos foi baleado ontem de manhã no bairro Chácaras dasOliveiras, zona norte de São José, enquanto tentava defender a filha do ex­noivo, que invadiu a residência armado,Segundo familiares da vítima, o autor do crime, A.P,G" de 25 anos, invadiu acasa da ex-noiva por volta das 6h40, com duas armas.Ele teria se sentado no sofá da sala, e perguntado pela jovem, Na sequência,B.F.a,F" de 21 anos, atendeu o rapaz, que a rendeu com uma arma na cabeçae agrediu a jovem com uma coronhada.Ao ver a cena, o pai da moça tentou defender a filha, mas foi baleado nopescoço. Ele está internado em estado grave na UTI do Hospital Municipal daVila Industrial. De acordo com a família, o rapaz não aceitava o fim do noivado,que teria partido de B" em janeiro.Segundo o primo da moça, a sorte foi ter conseguido entrar na casa e desarmar

I(j rapaz a tempo, "Ele estava com duas armas, mas consegui segurar ele", disse ~,

o pedreiro J,Q" de 45 anos. <:P F~/)'" ç.<' I '/'

,-. A' d d I f 'I' d ' ,l!JFI n° \ J'ih.lfFL pos ser esarma o pe a amlla a Jovem, A,P, conseguIu escapar . ~J

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t~

. , . ~. $:1. nolL~~>j Jglu em um veiculo que sena da mae dele, com mais duas pessoas que (I) .~ _r I

stavam no carro. . \~ .<.(\familia suspeita que o acusado tenha passado a nOite na rua da casa da ex-~E.

oiva, e premeditado o crime.) caso foi registrado no 4° DP (Distrito Policial) no bairro de Santana.

iúme, A ex-noiva de A.P, disse ontem que eles namoravam há três anos, eeriam ficado noivos no ano passado. No entanto, ela resolveu lei 111i1 iZll .

'Eu já tinha terminado em julho do ano passado, mas ele não aceitou e acabeioltando com ele em agosto. Mas em janeiro eu terminei de vez", disse a vítima.egundo ela, AP " que trabalhava como porteiro mas estava desempregado,

Jra muito ciumento e não aceitava o fim,'Ele sempre foi ciumento, mas não imaginava que fosse tanto a ponto de fazerudo isso. As ameaças começaram essa semana. Ele me ligava perguntando:Jnde eu estava, e com quem", afirmou.:18 disse ainda que AP. sempre teve respeito por sua mãe, mas não se davaI)em com o pai. "Quando ele começou as ameaças, dizia que queria matar amim e ao meu pai. Não entendo, estávamos bem depois que voltamos, mas ociüme dele foi piorando".

Investigação.A Polícia Civil informou que já investiga o caso, e que equipes doGarra estão em busca do veiculo utilizado para a fuga. No local do crime apolícia apreendeu três revólveres calibre 38. Um deles teria sido usado em outrasituação envolvendo a ex-noiva (leia texto nesta página). O jovem segueforagido.

MEDOVitima já vinha sendo ameaçadaDe acordo com a Polícia Civil, além dos dois revólveres apreendidos após atentativa de homicídio ontem, um outro foi entregue à polícia pela própria jovem,e também pertenceria a A.P. Logo após o término, em janeiro, o rapaz teria idoaté a casa da ex-noiva, entregou a arma para ela, e pediu que ela o matasse.t3.F. teria guardado a arma, e entregou ontem à Polícia Civil.ENTENDA O CASOtiroF.G.F, de 52 anos, foi baleado ontem de manhã no bairro Chácaras dasOliveiras, zona norte de São José, enquanto tentava defender a filha daagressão do ex-noivo

motivoSegundo familiares de B. F, que rompeu o noivado com o autor do crime emjaneiro desse ano, o rapaz não aceitava o fim do relacionamento. Ele teriainvadido a casa da familia para matar a jovem e o pai dela

como foiAo invadir a casa da vítima, AP. teria rendido a ex-noiva com uma arma em suacabeça. Na sequência, ele deu uma coronhada na cabeça dela. Familiaresconseguiram desarmar o rapaz, que fugiu em um carro com outras duas

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i vestigaçãoPolicia Civil está investigando o caso, que foi registrado ontem no 4°DP, na

. ona norte da cidade. A.P., de 25 anos, continua foragido

EGIÃO

20' .i. (lil' ()\)

overn ameaçada fica sem proteção judicial

Jlclol Moriyami:\

edo levou B. a deixar a cidade; o ex-namorado dela a agrediu, baleou seupai e está foragido; crime ocorreu em São José, dia 12 março

SÃO JOS~ DOS CAMPOS/\ 181ta de medidas de proteção levou B.F., 21 anos, a deixar São José dosCampos. por medo das ameaças de morte do ex-namorado./\nderson Pereira Guedes, 25 anos, é acusado de tentar matar a ex-namorada eu pai dela. Ele está foragido e teve a prisão temporária decretada.A Justiça mandou prendê-lo logo após o crime, em 12 de março, quandoGuedes invadiu a casa da ex-namorada, deu uma coronhada nela e atirou noex··sogro.O homem, de 53 anos, foi internado no hospital com ferimentos graves. Eleainda está se recuperando. A filha saiu da cidade para não ser morta."Ela está bem longe e só voltará quando o caso estiver resolvido", disse umparente.Proteção.Segundo a advogada Carla Peruzzo, do Centro Dandara de Promotoras Legais

. Populares, que ajuda mulheres vitimas de violência, A JUSTiÇA NÃODETERMINOU QUE B. FOSSE AMPARADA POR MEDIDAS PROTETIVASCONFORME PREVÊ A LEI MARIA DA PENHA.Sem elas, disse Carla, a vítima não pode retomar sua vida normalmente."Toda a vida dela está em suspenso. Deixou a familia, o emprego, o curso deinglês e até o tratamento dentário para fugir da ameaça. A lei dá o amparo legalpara a vaga no emprego, por exemplo, ficar à espera dela por seis meses",disse a advogada.Segundo ela, uma das alternativas para garantir as medidas de proteção seráprocurar a Defensoria Pública.A defensora Fernanda Gomes disse que o pedido deve ser feito na Vara daFamilia, e não na Vara Criminal. "As· chances são maiores""Ele não a matou, mas tirou a vida dela", disse Sandra Batista, diretora doDandara.

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PROCURA~SE !!

ANDERSON FERREIRA GUEDES

POR TENTATIVA DE HOMICIDIO.LIGAR :12~3943~2040 4°D.P

12~39414140 DOMSÃO JOSÉ DOS CAMPOS

CASO LUCIA DE FÁTIMA MAGALHÃES

Outubro /2011 - Lucia de Fátima Magalhães, RG 32783673/8, 41 anos, copeira, foi agredida pelo ex companheiro Jefferson Luiz Rocha,27 anos foi preso em flagrante.26/03/2012 - Houve o julgamento do caso e o Juiz determinoumedidas protetivas (afastamento de 100 metros )e Jefferson Luiz Rochaficou em liberdade provisória.27/03/2012 - Jefferson Luiz Rocha pareceu na casa de Lucia de FátimaMagalhães e cometeu agressões psicológicas.08/04/2012 ele a agrediu-a fisicamente e foi preso novamente emfragrante.11/04/2012.Sueli Bertolino representante do gabinete da Vereadora Amália Naomie Regina Celli Rodrigues acompanharam Lucia de Fátima Magalhãesaté o Sindicato de sua categoria para orientações sobre questõestrabalhista .Trazida ao Centro Dandara e junto com a representante do gabinete davereadora Amélia Naomi no encaminhamos ato o Hospital Municipal ­administrado pela SPDM - conversamos com sua chefia e acordamosum período de 15 dias de afastamento sem desconto em seusalário.Logo em seguida fomos para a DDM para externar apreocupação à delegada da possibilidade do mesmo ser posto em

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liberdade .or. Carla Delegada Titular da DOM encaminhou pedido parao juiz que o mantivesse preso. Neste mesmo dia Dr. Carla TorresSalgado ,Delegada Titular da DDM encaminhou Lucia ao CREAS ISJC-, pois a mesma temia ser morta por "amigos" do seu ex companheiro ,visto que a vizinhança tinha lhe informado que havia gente estranha emuma moto passando e olhando insistentemente para dentro de suacasa. A vitima não aceitou o "abngo porque a (lIestlla teria que fiearincomunicável e impossibilitada de resolver problemas relacionado aoseu trabalho e sem o acompanhamento profissional que a ajudasseresolver .Foi feita a solicitação da mesma ficar em algum hotel nocentro da cidade onde facilitaria esses tramites. A Assistente Social doCREAS ISJC nos informou que não poderia dá esse encaminhamento eencaminhou Lucia para o SOS Mulher que não solucionou o problemae não disponibilizou assistência jurídica para a mesma alegando quesomente faz orientação.Lucia nos informou que consegui um acordo com o CDHU e poderáalugar a casa sem o risco de perder o imóvel.O Centro Dandara manteve comunicação com a Ora Thais Nader doNucleo de Defesa da Mulher durante para o orientação de comoencaminhar e tentar resolver a situação de Lucia de Fátima Magalhães.Anexo:

--.-. O,i,)ill<.1 Message __

F'l}'": THAIS HELENA COSTA NADER tnadar@dafenso'ia.sp.(fov.h,Tfi: u!0W!lQj.1and iI!il(.cl"XlelTtl.co Ill.hr" cenho dan daraCrolerra.com.blCcSent: Oua '\'1:04;12 14:37Suhject: Fwd: RES: URGENTE! SÃO JOSÉ [lOS CAMPOS

je.. ]')~dl d~., pr(.b':tl ::1 .:I.:;; r--(~l1llt~n,;i:i(, d·;· tr::'1h;'j! h,:. p.:r(1 $<'i d.: r..;f.u IaF)O:lit.,,;::1(, 1:":" 1':1

(':d\)IJlo:n)~nhr f>:dEr~1 quo: ~lt";l~ ~ ld n i 8212 qu;; tr~t;:a d.);,; ho:rl'~f1(I_-:':, pr':'-'I.-l..;n,:i::'ln.::.~:. EnV.~(,

d '11.,:'1";:' (. JlHZ I'('~~~:;;' <'>l"l':~..l~l' ~ do: dlit.:lI '=:"-:':U\~,:, 1",(,1::: r.~,:, ~:..; ::ób.; '=:11) (~:i::'> ,-I,;. ~f::1:;ta(n.:nt-:.

I'·:·r 1-)ê11:: >-1.; 15 o:Il:;i:: iJ,:, tri1!-.ôlh.:. (lu,:: paga .:. ~alari(," ':.;; 11'-1':":. ':'11 ~ ':lnpr.:sa. {'il:71:~ n~(. ':\Ishd.:nhlp-:dlr .;: a ..;;nwr.;sa quo: 5.': "ir.: para ,,:ulnprir:,; .:;rd;;n) jlldiclal.

J"1-:r) r.:I~1~~'~' ~ ilrutct.-:ã(· do: apr-:""iP1aça6;:j I.:i ff1la <lu,; a;~ p\~(hda> pr,Aetl"i':"l:': pe.dep', ser

r-:, I:~t~::; ..;.u :;ljbi:Jltllh:l~~. F".:·rtanb) ~nt;:rp:k. tp.le ".<C: d':;'~ln f;;;::;;r UIl) j:i.:(\iek. para aunent.;. d~I 1,-;-11 ~1.;~.:n ::-tl.:/"·. do:: 11:lp..:~!l-I.:, d;: ..:h~1.~1r r•.:rt.:. d.;, tr~halll(' r; d~ i:[lHU.

~' ;~.pfi}o~ 7/04/12 - Lucia nos ligou pedindo ajuda para o transporte de suas~ FI. n'!") r oisas para o Rio de Janeiro, infelizmente não conseguimos ajudá-Ia._~. esmo via Prefeitura Municipal - CREAS I SOS Mulher. . ,

':SC'é;.<?'

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o período de afastamento de 15 dias passou e a mesma retornou aotrabalho sem condições psicológicas e a conversa acolhedora esensibilizada da SPDM acabou. Lucia tenta fazer um acordo para sairdo trabalho e não consegue.25/06/12 - Aco'lteceu a 1a audiência do 2° processo de agressão.27/06/12 - Lucia informou ao Centro Dandara que está afastada doserviço por ploblemas pSICO glcos alhªo-"'bl~il<;l61~~_

06/07/12.Jefferson Luiz Rocha ,continua preso, mais a incerteza de suapermanência na prisão e o temor de ser morta por "amigos" de seu excompanheiro persiste.Às 19:40 do dia 27/06/12 - mais uma vez o Centro Dandara fez oconvite pra que Lucia participasse da CPMI e fizesse seu relato e amesma recusou por motivos óbvios: MEDO E INSEGURANÇA.Lucia nos autorizou a informar seus contatos. 12- 814-1053 - 8861­6510

10. AnexosCópias de boletins de ocorrências.

Em anexo documentos do CONDEPE "a voz das vitimas - Relatóriopreliminares as violações aos direitos dos cidadãos da comunidadePinheirinho , São José dos Campos.Documentos referente a Mara Lucia Galvão . petição publica e outros.Respostas aos oficios referente a Audiência Publica da CPMI ­COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUERITO.Delegacia de Defesa da Mulher.Juiz de Direito e Diretor do Fórum de São José dos Campos.Defensoria Publica do Estado de São Paulo - Unidade São José dosCampos.Instituto Medico Legal.Resposta de Denuncia no Conselho Nacional de Justiça - a cerca de umadecisão judicial da lavra do MM.Juiz de Direito Carlos Guterberg de SantisCunha, titular da 4a Vara Criminal da Comarca de São José dos Campos.

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A VOZ DAS VÍTIMAS

RELATÓRIO PRELIMINAR SOBRE AS VIOLAÇÕES AOS

DIREITOS DOS CIDADÃOS DA COMUNIDADE

PINHEIRINHO, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

- Março de 2012 -

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,.,1

CONSELHEIROS/AS (2011-2013)

Ivan AkSf'lrud de SeixasPru:idente

Fórum dos Ex-Fresas e PerseguIdos---l'Pel .

Mlchael Mary NoJanVlce-PI&sldenta

Pastoral (;arceraria

Vicente Eduardo GÓmez. RolgSecretariO-GeraI

Comissào JUStiça e Paz: de Sáo Paulo

RUdo Marques de OliveiraTesoureiro

Centro Santo Dias de Oireilos Humanos

Adriano Dlogo. DeputadoRepresentante do P('(ler leglslallvo

(ALESI~

Ana Silvia PupplmCentro de Direitos Humanos e

Educação Popular de Campo Limpo

Márcio Orlando Bártoll,Desembargador

Representante do Poder Judiciário (TJ/SP)

Antônio Everton de SouzaOrdem dos Advogados

do Brasil. Seção Sbo Paulo

Marcelo Sampaló SoaresOrdem dos AdvogadQs

do BraslJ, Seção S~o Paulo

Renato SimõesMovimento Nacionalde DIreitos Humanos

Thals CassoU Reato Cêz8rRepresentanta do Poder ExecuUvo

(SJDC)

Chefia Maria Subenko Olalla(1". Suplente)

Cenlro de Direitos Humanosde Sapopemba

Paulo Taveres Marfante(2e

• Suplente)IDENTIDADE - Grupo de luta

Pela Diversidade Sexual

Oojlval Vieira dos Santos(3~. Suplente)

ABC Sem Racismo

Rose Nogueira14". Suplente)

Grupo Tortura Nunca MaIs - SP

Fablana Alves Rodrigues(5", Suplente)

Centro Gaspar Garciade Direitos Humanos

Munia Martins(S~, Suplentel

Centro de Direitos Humanos da BaixadaSanlista "Irmã Marta Dolares'

"Sala da Cidadania"Condominio Ediflcio CampanárioRua Antônio de Godoy, nO. 122,

11'. Andar, Salas 111,112 e 113Bairro de Santa lfigénia

São Paulo/SP, CEP 01034-000Talefone e Fax: +5511 3104.4429Telefone e Fax: +55113105.1693

E-maU: [email protected]ágina: www.condepe.org.br

A VOZ DAS VÍTIMAS

RELATÓRIO PRELIMINAR SOBRE AS VIOLAÇÕES AOS

DIREITOS DOS CIDADÃOS DA COMUNIDADE

PINHEIRINHO, SÃO JOSÉ DOS CAM1'OS

Relatório parcial ao Prol. SJOC N'. 000811201 ,referente às denúncias de violações de direit socorridas a partir da Reintegração de Posse olelTeno da "Comunidade Pinheirinho", em S oJosé dos Campos/SP.

- Março de 2012 -

Conselho criado conforme o artigo 110 da Consutuiç~odo Estado de São Paulo (1989)Lei n'. 7.576, de 27 de novembro de 1991 (alterada pela Lei n'. 8.032, de 28 de setembro de 1992)

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Protocolado SJOC N". 0008112012

A VOZ DAS VÍTIMAS

RELATÓRIO PARCIAL DO CASO PINHEIRINHO

L INTRODUÇÃO

5

10

"Muito constrangimento.

Morava numa casa simples

e sonhava que o loteamento fosse legalizado para viver dignamente.

Foi horrível o que passamos lá.

Crianças e Idosos sendo tratados feitos vennes.

Que vergonha ver isso numa cidade que se diz capital do avião."

Marisley, morava no Pinheirinho com uma filha de 9 anos de idade

(Proc. SJDC 08112012 -fls. 125)

"Já existia uma casa onde meus filhos tinham seu quarto, com endereço e identidade.

Vimos o sonho que construímos com luta e dignidade virar um pesadelo.

15 O que quero é o direito e a oportunidade de ter meu lar e um lugar digno para minhas filhas."

Luciana - morava no Pinheirinho com marido e três filhos(as)

(fls. 121 - prec. SJDC 08112012)

No dia 22 de janeiro de 2012, São Paulo e o Brasil começaram a receber a partir da madrugada

20 alarmantes relatos e gritos de socorro em favor de mais de 1.700 famílias que ocupavam terreno

do bairro do Pinheirinho, no município de São José dos Campos, SP.

Nas primeiras horas da manhã, a população moradora do Pinheirinho e toda a sociedade civil que

''\)0 f i.ciJ acompanhava nos dias anteriores a tensão crescente devido à ameaça de conflitos sociais em tomo(.

C) '; .J(F~±F :L

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:I ~j _II\"'."".~'_'~""';'l.;,',:.,,":.:~:,:-_~,"",~,.:,.',~._.',~.','.E.:,, }~ :rj~~_'_ ". "_-

COgSe.flll1 Esladual de De!f.Sif des Direi/oI! tia Pessoa flllmalliJ - Sii:J Nw/ô

do cumprimento de mandato de reintegração de posse da referida área

25 refjlleritlfi per Stlfi

tranqüilas.

"

Protocolado SJDC W. 00081 012I

Na véspera, sábado, dia 21 de janeiro, uma Assembléia dos Moradores e Moradoras da ocupaçã

festejou a concessão de um prazo de 15 dias fixada em juizo para a negociação de urna propos

de políticas públicas integradas entre o Mwlicípio de São José dos Campos, o Governo do Estad

30 de São Paulo e a União para uma solução fundiária e habitacional para a ocupação, com

conseqüente suspensão da liminar de 'reintegração de posse.

No entanto, telefonemas no início desencontrados e postagens dranláticas em redes sociais a

longo da manhã davam conta de que milhares de policiais militares reunidos de todas as regiõ

do estado e guardas municipais de São José dos Campos, sob ccjmando de um juiz de direit ,

35 assessor da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, efetuavam com violênci

inaudita a mais vexaminosa ação de reintegração de posse e violação coletiva e individual d

direitos humanos do ano de 2012 em todo o país.

Para a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em nota oficial no calor d

acontecimentos, nada acontecera.

40 "A reintegração de posse, em São José dos Campos, foi pacifica. Não houve resistência.

policiais militares usaram munição não letal. Os moradores concordaram em sair pacificamen

do locaL Os raros casos de confronto em bairros vizinhos, depois da desocupação", afirmava

Secretaria, cujo titular é o promotor de justiça e ex-policial militar Antonio Ferreira Pinto.

Essa foi a tônica de todas as autoridades envolvidas na condução da ação de reintegração e

45 posse. Comando Geral da Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública e Governo do Esta

de São Paulo, associados à Guarda Municipal e Prefeitura Municipal de São José dos Campos e

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com a complacência silente da Procuradoria Geral e

Justiça do Estado de São Paulo, negavam a existência de uma ação massiva de violação d s

direitos humanos de uma população pobre e organizada em torno da luta por seus direitos sociai ,

50 em particular o direito à moradia.

2

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Protocolado SJDC Nr>. 0008112012

SeUl porta-vozes, mesmo passado o tempo das denúncias e imagens

-4-----~<_fltes-tjtle_eerrefiilll e BFasil. 6 e ffiUl1d~;-OO!liffitlalR l1eg!llido a 6X!6l1sãe e a vio!êBC4fíal-fldfta-­

ope!jlção policial e suas conseqüências. Minimizam as ocorrências, fantasiam as causas,

partidarízam o debate, criminalizam a pobreza e os movimentos sociais, em artigos nos jornais,

55 em audiências públicas no Congresso Nacional, em pronunciamentos na Assembléia Legislativa

do Estado de São Paulo.

o CONDEPE - Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana procurou responder de forma

pronta e decidida ao desafio de dar voz às vítimas da violência e garantir que o sofrimento de

centenas de famílias tenha uma chance de não cair no esquecimento e na impunidade típicas de

60 casos lamentáveis como estes.

Em sua reunião ordinária de 24 de janeiro de 2012, decidiu convocar um mutirão de entidades de

direitos humanos e movimentos sociais do Estado de São Paulo para ouvir e tomar a termo o

depoimento do maior número possível de vítimas da violência no Pinheirinho. Para tanto, no dia

26 de janeiro, passou a cadastrar voluntários e voluntárias para que fossem devidamente

65 credenciados e credenciadas pelo Conselho para desenvolver suas atividades nos quatro abrigos

improvisados pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos para confinar as famílias

desabrigadas pela destruição de suas casas.

No dia 30 de janeiro, cerca de 90 defensores e defensoras de direitos humànos começaram seus

trabalhos em São José dos Campos, realizando uma reunião de trabalho na Igreja Nossa Senhora

70 do Perpétuo Socorro, próxima ao Jocal dos fatos e ela própria palco de inaudita violência policial

cometida dentro de suas dependências e templo.

Foram tomados a termo, neste dia, os depoimentos de 507 pessoas, nos quatro abrigos municipais

(CAIC Dom Pedro, Ginásio Ubiratan - Latão, Ginásio Morumbi e Vale do Sol), que assinaram os

formulários oferecidos pelo CONDEPE com seus depoimentos.

75 Destas, 23 pessoas afirmaram ter sofrido violência fisica que deixaram, passada mais de uma

semana das agressões, marcas em seus corpos, e assinaram o pedido de realização de exame de

corpo de delito para registro das lesões por balas de borracha, estilhaços de bombas de efeito

O f' til)<$; oral e golpes por objetos contundentes (tonfas, cassetetes...). Muitas vitimas que relataram

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',-iolênei" física não se dispuseram a realizar o exame de corpo de delito, •

-_.... ··g-(\-···wrC]"cmarca"já-mm--eram-llmis·visíveis-oulemÍ!l11T1lS'cunseqüências de le, ai o caso adiirn'.m-...J.

formah:JentL em particular pelo deteriorado clima de relação com policiais mHitares e guardas

municipais na cidade.

(I universo de violações com certeza é muito mais amplo que esse registro já massivo, visto que

nndas uessoas não se encontravam nos abrigos no horário comercial em que os depoimentos

85 foram colhidos, por estarem trabalhando. Além disso, o trabalho dos voluntários se circunscreveu

aos abrigos, deixando de atingir dois públicos igualmente importante f quantitativa e

qualitativamente para a apuração das violações: o composto pelas famílias ocupantes do

Pinheirinho que não aceitaram, por várias razões, viver nos abrigos da PrefeitUra Municipal, e o

composto pelas famílias moradoras do Campo dos Alemães, bairro vizinho à ocupação, onde a

90 ação policial militar e da Guarda Mnnicipal se espalhou indistintamente a violência contra os

cidadãos.

Decidiu-se, por iniciativa de voluntários e voluntárias, uma nova atividade desta mesma natureza

no sábado seguinte, dia 04 de fevereiro, de modo a complementar em dia e hora não comercial a

coleta de depoimentos e fonnalização a termo das queixas das famílias que tiveram seus direitos

95 violados pela ação de reintegração de posse.

Em audiência pública realizada na mesma noite da coleta dos primeiros depoimentos, na Câmara

Municipal de São José dos Campos, foram ainda apresentados os dados colhidos junto aos abrigos

municipais de confinamento da população desabrigada do Pinheirinho dando conta da existência

de 1069 crianças e adolescentes nos quatro abrigos, em flagrante desrespeito às exigências do

100 Estatuto da Criança e do Adolescente, e 50 idosos, igualmente lesados nos seus direitos previstos

no Estatuto do Idoso, entre outras legislações em vigor.

Os depoimentos marcaram também mais de uma semana de vida e sofrimento dessas famílias nos

abrigos municipais, que deram espaço a uma nova rodada de denúncias de violação de direitos

hwnanos contra a mesma população. A insegurança das famílias quanto à garantia de rematrícula

105 das crianças e adolescentes na rede escolar de São José dos Campos, a perda do material escolar

com a destruição das casas no processo de reintegração de posse, a falta de informações sobre as" .,

alternativas de 1ransporte escolar e acesso dentro do calendário do ano escolar e as conseqüências

4

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..

Protocolado SJDC W. 0008112012psicológicas sobre as crianças e adolescentes das situações de violência

VIVI as oram as pnnclpals queIxar regls ra as com a co rança e e Inlçao e pron as respos as

110 da Prefeitura Municipal para as pollticas públicas voltadas à criança e adolescente.

No dia 04 de fevereiro, um grupo menor de voluntàrios e voluntárias retornou a São José dos

Campos para a continuidade do mutirão de coleta de inforn1açães e fOlmalização das queixas de

violação nos mesmos quatro abrigos municipais. Foram então colhidos mais 127 depoimentos,

perfazendo um total, pois de 634 pessoas que, do universo total da ocupação do Pinheirinho,

115 relataram seu drama e as violações de direitos humanos que transfonnaram radicalmente suas

vidas a partir do fatídico 22 de janeiro de 2012.

o Relatório Final do CONDEPE, a ser aprovado em março, trará um análise mais extensiva das

responsabilidades individuais e institucionais pelas violações de direitos humanos no Piuheirinho

e as medidas de responsabilização criminal e civil dessas pessoas e instituições envolvidas. Será

120 então encamiuhado fonualmente a todos os órgãos nacionais e internacionais de Direitos

Humanos, robustecendo o esforço de luta pelo fim da impunidade e de reconhecimento do direito

individual e coletivo das vítimas.

o presente relatório parcial tem por objetivo divulgar de fonua organizada os dados recolhidos e

penuitir a tomada de providências por parte das instituições públicas para a busca de reparação

125 dos direitos violados de cada uma dessas 634 vítimas. Para tanto, o CONDEPE agradece

efusivamente e dedica o total reconhecimento às pessoas e entidades de direitos humanos que

participaram do processo de coleta dos depoimentos e ao Núcleo de Trabalhos Comunitários da

Pontificia Universidade Católica de São Paulo, NTC-PUC/SP, que se responsabilizou pela

tabulação e interpretação dos dados dos fonnulários colhidos.

130 A fala das vítimas utilizada a título de ilustração, dramática, viva e desafiante das autOlidades que

negam a violência cometida, é apenas um estrato do que se pode verificar, página após página,

dos três volumes e mais de 700 páginas que já ocupam o processo do caso Pinheirinho no

CONDEPE (proc. SJDC 081/2012).

Esse o objetivo principal do CONDEPE neste seu primeiro relatório sobre o Caso Piuheirinho: a

<:::}JJ5E::'Ô~ oz das vítimas, sua dor e sofrimento, não pode ser esquecida. Ela nos desafia a toda a sociedade

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I pr.otocf"adOS.JDCW._ 00081paulista e brasileira a dar respostas firmes e conseqüentes a cada uma

• !

~...J-~~·····_,"·'~~.f;:.1t: .~:__-,w C';i __-'

instituição envolvido na violação.

Para os efeitos legais desejados e suas imediatas providências, esse Relatório Parcial ser

140 imediatamente entregue à Delegacia Seccional de Policia de São José dos Campos, para a abertur

e instrução dos inquéritos policiais para apuração das denúncias, à Defensoria Pública do Estad

de São Paulo, a quem cabe a defesa desta população e a sua representação em juízo na luta po

seus direitos, à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo e à Procuradoria Geral d

República e ao Conselho Nacional de Justiça.

J45 Cópia deste Relatório será encaminhada para as Comissões de Direitos Humanos da Câmar

Municipal de São José dos Campos, da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, d

Câmara dos Deputados e do Senado Federal, bem como para o Conselho de Defesa dos Direito

da Pessoa Humana em Brasília, a Comissão lnteramericana de Direitos Humanos da Organizaçã

dos Estados Americano e o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas

ISO com o devido comunicado da existência de um novo relatório do CONDEPE sobre a

responsabilidades pelos fatos aqui denunciados a ser aprovado no decorrer deste mês de março.

11. DADOS COLHIDOS SOBRE AS VÍTIMAS DO PINHEIRINHO

155 lU DADOS GERAIS

Os 634 depoimentos colhidos pelos voluntários e voluntárias que auxiliaram o CONDEPE e

São José dos Campos constituem o mais veemente conjunto de provas da barbárie cometida pela

forças da reintegração de posse realizada no Pinheirinho no dia 22 de janeiro de 2012.

Mesmo assim, o número de vítimas é com certeza muito maior: foram pesquisadas, deram seu

160 depoimentos e firmaram suas queixas pessoas que, após a reintegração, foram confinadas no

quatro abrigos municipais improvisados pela Prefeitura de São José dos Campos. Ficaram de for

todas as famílias que se recusaram a neles permanecer, alójando.se em casas de família ou d

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ProloCQlado SJOC W. 0008112012amigos, bem como as famílias dos bairros vizinhos à ocupação do

Pitrhcitinho) lClil pmticalar o Call1pO dos Alelnães) onde a violência policial e da Guarda-

165 Múnicipal se realizou após o cerco à área ocupada e posterior destruição das casas ali construídas.

Foram assim distribuídos os formulários preenchidos e assinados, de acordo com os abrigos:

Vale do Sol - 92 pessoas

Ubiratan - 96 pessoas

Morumbi - 253 pessoas

170

175

CAIC - 193 pessoas

Total- 634 pessoas

A maioria das pessoas pesquisadas são casadas ou vivem em união estável:

Solteiros (as) - 153 pessoas

Casados (as) - 161 pessoas

União Estável - 226 pessoas

Divorciados (as) - 53 pessoas

Viúvos (as) - 20 pessoas

parado~ :3) - 14 pessoas

Não responderam - 07 pessoas

180 A distribuição das pessoas pesquisadas por faixa etária mostra a grande diversidade geracional

desta amostra dos moradores e moradoras do Pinheirinho, ainda que grande número de pessoas

não tenha respondido esse quesito:

Até 2O anos - 16 pessoas

185

De 21 a 30 anos - 56 pessoas

De 31 a 40 anos - 59 pessoas

De 41 a 50 anos - 23 pessoas

Page 26: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

-,.,

De 51 a 60 anos - 18 pessoas

Acima de 60 anos - 3 pessoas

Não responderan1- 212 pessoas

190 A grande maioria, esmagadora maioria, vivia no Pinheirinho com seus filhos e filhas:

Possuem filhos (as) - 563 pessoas

Não possuem filhos (as) - 66 pessoas

Não responderam - 5 pessoas

Foram apuradas as referências de 1.326 filhos e filhas morando com seus pais e mães no bairro d

195 Pinheirinho. Famílias inteiras afetadas pela violência policial e destruição de seus lares. A grand

maioria, crianças.

De Oa 11 anos - 677 crianças

De 12 a 17 anos - 292 adolescentes

Sub-total - 969 crianças e adolescentes

200 De 18 a 30 anos - 235 jovens

Mais de 3Oanos - 37 adultos

Não responderam - 85 pessoas

Total- 1326 filhos e filhos

11.2 DADOS SOBRE AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO PINHEIRINHO

205 As 677 crianças do Pinheirinho pesquisadas, que viviam com seus pais e mães, apresentaram

seguinte distribuição etária:

Até 1ano de idade - 62 crianças

De 1 a 2 anos de idade - 97 crianças

De 3 a 4 anos de idade - 127 crianças

210 De 5 a 6 anos de idade - 85 crianças

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Protocolado SJDC N". 0008112012

De 7 a 8 anos de idade - 112 crianças

De 9 a !O anos de idade - 114 crianças

De 10 até 11 anos de idade - 80 crianças

Total- 677 crianças

215 Os (as) 292 adolescentes do Pinheirinho pesquisados(as), que viviam com seus pais e mães,

apresentaram a seguinte distribuição etária:

De 12 a 13 anos de idade -110 adolescentes

De ·14 a 15 anos de idade - 98 adolescentes

De 16 a 17 anos de idade - 84 adolescentes

220

225

Total - 292 adolescentes

Os (as) 235 jovens do Pinheirinho pesquisados(as), que viviam com seus pais e mães,

apresentaram a seguinte distribuição etária:

De 18 a 21 anos de idade - 109 jovens

De 22 a 25 anos de idade - 73 jovens

De 26 a 30 anos de idade - 53 jovens

Total - 235 jovens

Filhos e filhas adultos(as), com idade de 30 a 40 anos, vivendo com seus pais e mães, foran1 37.

Não responderam as idades de seus filhos e filhas, 85.

Trata-se, pois, de uma ocupação eminentemente familiar, composta por famílias composta de pai

230 e/ou mãe e filhos(as), com forte presença de crianças e adolescentes.

As crianças e adolescentes do Pinheirinho estavam integradas não só no espaço familiar como

também nos serviços públicos da região. De 622 respostas sobre a situação escolar de seus filhos

e fi lhas, apresentou-se a seguinte situação:

Matriculados (as) em escola ou creche - 357 crianças e adolescentes

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235 Não matriculados (as) - 175 crianças e adolescentes

m ranco-

c;:," "lado SJDC N'. 00081 Ol(

Total- 622 respostas sobre crianças e adolescentes

Um dos efeitos imediatos da reintegração de posse e destruição do Pi'lheiriribo foi, .desinformação dos direitos das crianças e adolescentes à continuidade de seus. vínculos com

240 escola e a creche. Nas primeiras duas semanas, o caos prevaleceu nos abrigos; dada a falta d

informações sobre a garantia ou não de matricula dos filhos e filhas nas escolas e creches.

informações desencontradas se refletem na precariedade dos dados dapesquisc mesmo entre

famílias que já haviam garantido, antes do despejo forçado, vagas em escolas e '.'reches da regiã

Que dizer daquelas que ainda não tinham as vagas garantidas.

245 famílias com vagas garantidas em escolas e creches -157 família.s

Famílias sem vagas garantidas em escolas e creches - 91 famíli as

Famílias em dúvida sobre vagas garantidas em escolas e creches - 122 famílias

Total de famílias pesquisadas neste item - 370 famílias

Os dados oficiais relacionados à situação de crianças, adolescentes e idosos colhidos pelo I

250 Conselhos Nacionais (CDDPH, CONANDA e do Idoso) que acompanharam o CONDEPE na

diligências de 30 de janeiro de 2012 junto às famílias abrigadas foram objeto de debate com o ,

Secretários Municipais de Desenvolvimento Social, João Francisco Sawaya de Lima, e d

Assuntos Juridicos, Aldo Zonzini Filho naquela mesma data.

Registrou-se a existência de 1069 crianças e adolescentes nos quatro abrigos, em flagrant

255 desrespeito às exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente, e 50 idosos, igualment

lesados nos seus direitos previstos no Estatuto do Idoso, entre outras legislações em vigor.

A insegurança das famílias quanto à garantia de rematrícula das crianças e adolescentes na red

escolar de São José dos Campos, a perda do material escolar com a destruição das casas n

processo de reintegração de posse, a falta de informações sobre as alternativas de transport

260 escolar e acesso dentro do calendário do ano escolar e as conseqUências psicológicas sobre a

crianças e adolescentes das situações de violênciá vividas foram as principais queixas registrada

1

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· ._,~- ': :~.... ;. .

',~,'tJ"J~ "j.p ;)!31~t;~

Protocolado SJDCW. 0008112012com a cobrança de definição de prontas respostas da Prefeitura. L--- _

rIJ. DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DAS FAMíLIAS DO PINHEIRINHO

265 A população do Pinheirinho era majoritariamente trabalhadora e estava inserida, quando

necessário, em programas sociais dos vários níveis de governo (federal, estadual e municipal).

Não era, pois, uma população marginal ou desintegrada da produção e· da vida cidadã, como

muitas vezes pintada pelos meios de comunicação da cidade ou da região ao longo de toda a

ocupação.

270 Em relação a emprego e renda, verificou-se a seguinte situação:

Possuem atividade remunerada - 402 pesquisados (as)

Não possuem atividade remunerada - 121 pesquisados (as)

Não declararam - 221 pesquisados (as)

As pnnclpals profissões/ocupações relatadas pelos 402 pesquisados (as) com atividade275 remunerada foram:

Pedreiros - 55

Domésticas I Diaristas / Faxineiras - 49

Ajudante de obras / Pedreiros - 45

Auxiliar de Serviços Gerais - 28

280 Em geral, serviços e atividades ligadas à construção civil compuseram a imensa lista de profissõese ocupações declaradas. População trabalhadora, mas de baixa renda:

Até I salário mínimo - 197 trabalhadores (as)

De 1 a 2 salários mínimos - 180 trabalhadores (as)

285

Sub-total - 377 trabalhadores (as)

De 2 a 3 salários mínimos - 8 trabalhadores (as)

De 3 a 4 salários mínimos - 16 trabalhadores (as)

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290

295

De 4 a 6 salários minimos - 2 trabalhadores (as)

Renda variada - 3 trabalhadores (as)

Não responderam - 60 trabalhadores (as)

Total de pesquisados (as) - 466 trabalhadores (as)

A brutalidade da reintegração de posse e a precariedade da infra-estrutura dos abrigos e doserviços prestados àquela população por parte da Prefeitura Municipal de São José dos Campocausou prejuízos eviderites a estajá debilitada situação financeira das famílias do Pinheirinho.

Tiveram prejuízo em sua remuneração - 470 pessoas

Não tiveram prejuízo em sua remuneração - 198 pessoas

Não sabem - 33 pessoas

Não responderam -155 pessoas

Do total de respostas obtidas, 592 pessoas registraram: entre os prejuizos colhidos em decorrênci

da reintegração de posse a falta ao emprego nos dias subseqüentes. Destas, 28 declararam tere

300 .sido despedidos (as) em função da desocupação.

rI!. PRINCIPAIS VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS NA DESOCUPAÇÃO

"Não sabia de nada, não teve aviso prévio.

305

310

Quando a polícia apareceu, disseram que iam fazer um 'pente fino' ...

Um dia antes estavam comemorando que iam conseguir u/:n prazo de 15 dias,

mas policiais vieram no domingo de surpresa.

Quando soube já estavam derrubando outras casas.

Mandaram todos ir para dentro de casas sem explicações.

Foi tentar ver o que aconteciam, mas cordões policiais barravam a visão.

Viu um senhor de uns 70 anos sendo espancado mas não sabe o nome

12

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315

320

325

Protocolada SJOC N°, 0008112012

(o marido sabe, mas não está aqui hoje).

Ficou em casa esperando os policiais chegarem

e arrumou umas mochilinhas com roupas.

Os policiais mandaram sair, e avisaram que ligariam depois para retirnr os móveis e

tudo o que estivesse nas casas.

Pegou telefone e RG mas não ligaram até hoje.

Maria voltou lá para tentar pegar os móveis mas o trator estava chegando,

ela pegou apenas o que pode.

No outro dia o marido foi no local da casa e estava tudo destruído,

mesmo os móveis estavam destruídos.

O policial falou no domingo:

"vocês ainda têm sorte que o comandante liberou vocês para pegarem as coisas,

porque a juíza tinha avisado que tudo que havia dentro das casas era lixo".

Com as bombas de gás lacrimogêneo, a filha 1. (15 anos) passou mal

mas os hospitais estavam fechados com a confusão."

Maria de Jesus

- morava no Pinheirinho com marido e três filhos(as) adolescentes

(fls. 132 - proc. SJDC 081/2012).

330 As denúncias de violação dos direitos humanos dos moradores e moradoras do Pinheirinho

apontadas na pesquisa mostram o caráter massivo e disseminado da violência da Policia Militar

do Estado de São Paulo e da Guarda Municipal de São José dos Campos durante a operação de

reintegração de posse, tanto na área da ocupação quanto nos baÍlTos vizinhos, no dia 22 e no dias

335

subseqüentes à reintegração propriamente dita e ao longo da primeira semana de vida nos abrigos

improvisados nos quais a população desocupada ficou confinada.

Quantitativarnente, temos:

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.._-------------~------

Ameaças e hwnilhaçães - 260 denúnciasProtocolado SJOC W. 00081 012

I

340

345

350

355

Consequências dos uso de annamentos - 248 denúncias

Pouco tempo para recolher bens - 225 denúncias

Casa demolida sem a respectiva retirada de bens- 205 denúncias

Expulsão I Ordem para Sair de casa - 179 denúncias

Agressão Física - 166 denúncias

Perda de Emprego I Impedimento de renda - 80 denúncias

Dificuldade / Impedimento de livre circulação - 77 denúncias

Abrigos em situação de insalubridade - 73 denúncias

Casas saqueadas - 71 denúncias

Ameaças mediante armamento - 67 denúncias

Falta de Orientações e ao oferta de estrutura para retirar os bens - 64 denúncias

Falta de assistência - 54 denúncias

Uso do argumento do "pente fino" para acesso às casas - 42 denúncias

Agressão / morticínio, de animais - 33 denúncias

Separação de filhos e outros parentes - 10 denúncias

Coação para assinatura de "Auto de Arrolamento de Bens" - 10 denúneias

Impedimento de registro de imagens via celular - 7 denúncias

Impedimento de receber visitar de parentes nos abrigos - 2 denúncias

Policiais forçados a cumprir órdens - 1 denúncia

Impedimento de registro de Boletim de Ocorrência - I denúncia

Prisães arbitràrias (por exemplo, falta de pagamento de prisão alimentícia) - I denúncia

1

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360 A VOZ DAS VíTIMAS SOBRE AS VIOLAÇÕES COMETIDAS

Ameaças e humilhações - 260 denúncias

Protocolldo SJDC N°. 0008112012

365

370

375

380

" ... Disse que na hora mesmo da reintegração

só davam 5 minutos para tirar algumas coisinhas.

Se demorasse recebia bala de borracha.

Achava que era "pente fino", só foi saber que era reintegração por causa da TV Vanguarda.

Os policiais xingavam muito, gratuitamente:

"bando de fdp, entra prá dentro" para mandar as pessoas para dentro de casa"

Cláudia - morava no Pinheirinbo com marido e quatro filhos

(fls. 138 -proc. SJDC 081/2012)

"Os policiais foram muito estúpidos, apressando muito, debochando dos moradores.

Ela nem teve tempo de pegar documentos,

só a bolsa que tinha os documentos dos filhos.

Os policiais chegaram jogando bombas,

muito brutos e rasgando as faixas do PSTU,

debochando do "Pinbeirinbo é Nosso" e rindo deles.

Uma amiga de Aline levou balas de borracha na boca, ela chama·se Daniele.

Outro homem chamado de Pernambuco levou dois tiros de verdade

dos guardas municipais pelas costas.

Estava na UTI entre a vida e a morte esta semana.

Teve que pagar um carreto particular porque avisaram que não havia caminhões suficientes, masnão conseguiu pegar tudo porque policiais apressavam muito.

"O que mais dói é ver os filhos pedindo pra ir pra casa, fico sem ação".

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· ,(

Aline - morava no Pinheirinho com marido e três filhos (8, 5 e 2 anos I

Protocolado SJDC N". 00081 12I

385

390

395

400

405

(fls. 13q - proC. SJDC 08112012

Consequências dos uso de armamentos - 248 denlulcias

Estavam donnindo e foram atingidos C'.lm bombas e gás piment

(possui uma bomba que caiu na casa e não foi deflagrada)

Quando estava indo à Igreja foi surpreendido por 6 policiais do Choqu

que mandaram correr e dispararam bala de plástico nas costas (possui fragmento da bala)

Sua esposa também foi agredida com um fragmento de bala ou bomba no nari

e teve uma relação alérgica com gás pimenta nos lábios e em todo o rosto

o helicóptero Águia despejou bomba no fundo do quintal

atingindo Iranil e seu filho de 2 anos que estava no colo

o filho de 6 anos apresentou quadro de vômito e trauma emocional de todo o processo

Perderam: todo mobiliário (cama de casal e de solteiro), armário; guarda-roupa, televisão

aparelho de TV a cabo (Embratel), bicicletas, tanquinho, aparelho de DVD, prataria, louças

roupas, ferramentas, furadeira, réguas e a construção. Perda estimada: 16 mil reais

Iranil- morava na rua 29 com esposa e 3 filhos (6,4 e 2 anos

(fls. 88 - proc. SJDC 08112012

"Ele foi atrás da sogra de 60 anos que devia estar indo para a Igrej

e levou três tiros de balas de borracha na perna esquerda

Os machucados estão inflamados, com pus.

Atiraram de uma distância que não dava nem 5 metros'

José Maria - Morava no Pinheirinho com esposa e filha de 11 ano

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Protocolado SJDC N'. ~0081120 12(fls. 137 - proc. SJDC 08112012)

"A neta está em estado de c1oque,

por ter visto u, ,tenê com a boca aberta por conta do gás de pLcrlenta.

410 Onenê não conseguia respirar.

A neta é L., de 13 anos, que já soma de problemas psiquiátricos antes da reint~gração.

Seus problemas se agravaram muito com o trauma do dia."

Lindaura - Morava no Pinheirinho com três filhos maiores e quatro netos

(fls. 135 - prQc. SJDC 08112012)

415

420

425

"Presenciou agentes da Tropa de Choque agredir uma criança

de cerca de 9 anos próximo à Igreja Evangélica da rua 9.

Não reconhece o agressor, mas diz que poderia reconhecer a vitima

(criança, negra, desacompanhada, à procura dos pais).

Sofre ameaças de morte de um guarda municipal,

o mesmo que o agrediu com um ferro no braço direito e na perna esquerda.

Refere ainda que o mesmo guarda atirou em um morador,

conhecido como Japonês, em suas costas.

Ajudei a socorrê-lo até aPronto Socorro.

Descrição do guarda: cabelos grisalhos, aprox. 1,75m, forte, branco.."

Altencir - morava no Pinheirinho sozinho

(fls. 161 - proc. SJDC 081/2012)

Pouco tempo para recolher bens - 225 denúncias

Casa demolida sem a respectiva retirada de bens - 205 denúncias

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431l

435

440

445

450

"... pegaram a gente de surpresa, não avisaram, e foi com muitaVlO enCla,

mandando que a gente saísse todo mundo de deIl'ro da nossa casa

e travaram nossas portas, nosso portão, e vocês saem vocês se viram..

eu ali passando muito mal porque eu tenho pressão alta, tenho problema de cabeç

eu tenho um monte de problema e estava passando muito mal em cima da cama

E o policial chegou no meu quarto com a arma apontada p 'ra a minha cabeç

e meu esposo ali também agoniado, sem saber o que fazer

'e eu cada vez mais procurava perna para mim levantar da Ca'1l3 e eu não achava

e ele não queria saber, ele queria que cu levantasse da cama.

E eu sei que ele muito violento entrou com tudo, gritando,

e eu disse para ele, moço, por favor, eu estou passando mal,

dá para falar baixo? O Sr. não é autoridade?

E aí ele entrou no meu quarto e com as mãos fortes dele para uma mulher como eu, frágil,

estou aqui com a mancha no braço para quem quiser ver. lsso é porque nós somos bichos,

nós somos bandidos,

malandros, à toa, o povo do Pinheirinho não é trabalhador.

Gente, eu estou passada, meu braço inteiro está com manchas roxas, estou traurnatizada,

as pessoas me perguntam se eu não vou recorrer, e eu pergunto, vou 'recorrer a quem? Para

onde?

Era para ir para a rua, tinha que ir para a rua.

As coisas ficaram dentro da casa, aí você tira algumas coisas e o resto o trator foi levando

junto.

Meu esposo quase foi junto também, o trator quase mata meu esposo.

18

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460

465

470

Protocolado SJDC N". 0008111012Eu falei para o policial, se ele estivesse matado meu marido,

CQ!+lQ ia ger?

A gente ficou presa esse tempo todo sem poder trabalhar, a

gora eles vem com essa historia de dar mil reais para você pagar aluguel e pagar caminhão

para pegar mudança.

que mudança? Não tem mudança. Tem cama quebrada, geladeira que não funciona,

prato quebrado, fogão quebrado, tudo quebrado."

(Lenilsa - morava no Pinheirinho-

Depoimento em Audiência Pública na ALESP, dia 01/02/2012)

Expulsão I Ordem para Sair de casa - 179 denúncias

"Acordou e saiu cedo para trabalhar e voltou perto das 6h30,

pois o marido chamou para retornar.

Estavam soltando bombas e haviam matado seu cachorro.

Saíram todos, não puderam voltar nem pegar nada.

Todas as crianças ficaram somente com a roupa do corpo.

Perdeu tudo o que havia na casa - todas as roupas da família, dois guarda-roupas,

botijão de gás, fogão, mesa, cadeiras, som, TV, eletrodomésticos,

três camas, geladeira, beliche, colchões... Valor estimado: 30 mil reais."

Elizabete - morava no Pinheirinho com marido e 5 filhos (9, 14,7,5 e 2 anos)

(fls. 95 - proc. SJDC 081/2012)

"Tirou os filhos às pressas.

Entraram de arma em punho na casa, não machucaram,

mas foram estúpidos. Insultos.

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Protocolado SJDC NC>. 00081 012 I

Jogaram bombas nas ruas, crianças e idosos assustados.

480

A mãe tem a doença de Alzheimer e piorou estado de saúde com o med

Uma das filhas teve convulsão na hora em que a polícia entrou na cas

485

490

495

500

Foi para o hospital e agora está bem.

Rosângela - morava no Pinbeirinbo com a mãe (Maria, 64 anos) e 5 filhos (crianças

adolescentes

(fls. 142 - proc. SJDC 08112012

Agressão Física - 166 denúncias

"Durante a desocupação dois filhos foram agredidos fisicamente por PMs

Um dos filhos apresenta deficiência psicológic

e foi agredido com socos e pontapés no estômago e sufocamento no pescoço

Outro filho foi agredido na rua enquanto ia trabalhar

O policial alegou que ele era parecido com outro que havia assaltado

Foi agredido com socos no estômago (Paulo Henrique Borges)'

Ozélia - morava com 4 filhos no Pinbeirinh

(fls. 87 - proc. SJDC 08112012

Às 5h45 policiais fizeram cordão de isolamento

Choque entrou na casa agredindo verbal e fisicamente (bombas e balas)

só conseguiu pegar documentos

Policial agrediu com porrete no peito

José - morava no Pinheirinho com seis filhos (6,8, 10, 11, 17 e 16 anos

(fls. 156-proc. SJDC 08112012

2

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505

510

515

520

Protocolado SJDC N'. 0008 InO 12

"Ela já estava se preparando para sair mas ainda não tinha para onde ir.

Estava com medo da reintegração ocorrer.

Porém, com a expectativa do prazo de 15 dias anunciados, não esperava por nada no domingo.

Acordou de madrugada, às 6h, de surpresa, com helicópteros e cavalaria.

Pegou os documentos, chamou as meninas e o pai que mora junto.

Não entenderam nada, só foram vendo bombas de gás lacrimogêneo caindo lá de cima.

Pai tem bronquite e começou a passar mal com bomba na porta de casa.

Cavalaria chegou e ficou tomando lanche e conversando.

Ninguém ainda havia explicado nada. Só às 15h vieram lacrar a casa e conversar.

Colocaram a família em fila, olharam a casa e lacraram,

encaminhando a família para o Poliesportivo.

Lá tinha gente' fazendo baderna, desesperados' e revoltados,

porque já estavam passando o trator.

Mas daí as pessoas da fila que não estavam fazendo nada

também levaram bomba e bala de borracha.

Sidnéia está com o braço todo roxo, diz que foi um terror, um inferno.

Bomba nas crianças, uma delas morreu asfixiada (não sabe o nome)...

Todos os dias acorda assustada e se assusta com barulhos, como se tudo fosse se repetir."

Sidinéia - morava no bairro Pinheirinho com o pai e2 filhas adolescentes

(fls. 134 - proc. SJDC 081/2012)

"Às 5h30 a cunhada veio avisar que os fogos eram da Polícia que entrou.

Um PM quando viu caída a vitima passou a empurrar, atirar, helicóptero jogava bombas.

Na Igreja, local era para crianças, idosos e doentes, a PM tomou...

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525

530

535

540

545

Protocolado SJDC N". 00081 012 (

A PM batia em todos e a esposa com problemas nervosos.

Tem condição total de reconhecer o agressor com fot

Está profundamente abalado e hwnilhado e a esposa precisa de atendimento. '

Gerson - morava no Pinheirinho com espos .

(fls. 99 - proc. SJDC 08112012

Perda de Emprego I Impedimento de renda - 80 denúncias

"Angústia e muita hwnilhação. A polfcia deu 5 minutos pra sair, mas pegamos os documento .

Prometeram que a assistente social acompanharia a retirada dos móvei .

Chegamos lá e não encontramos nada, fomos recebidos com gás pimenta e sem a assistent

Meu filho passou mal (3 anos de idade), ao ponto de procurar o Pronto Socorr

o qual estava limitando o atendimento. Após tudo isso, meu filho foi internad ,

wn dos motivos foi comida não adequada, além do gás piment .

Vimos muita coisa errada, mas não podemos prova.

Estou correndo risco de ser mandada embora do seniiç

pois estou em prazo de experiência e com a desocupação não tenho condições de trabalh

Fomos salvos porque procuramos a Igreja e fomos acolhido

senão teríamos morrido com gás e bombas.

Raiane - morava no Pinheirinho com marido e wn filh

(fls. 107 - proc. SJDC 08112012

Dificuldade I Impedimento de livre circulação - 77 denúncias

"Acordou com helicópter

2

Page 41: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

e dejxolLOS filhos donnindo com a mãe para ver o que e

acontecendo.

Protocolado SJDC W. 000&112012

550

555

560

565

Caiu uma bomba em casa e o bebê desmaiou.

Saiu correndo para o Pronto Socorro do Campo dos Alemães

e o PM que estava no caminho não a deixou passar, e se desesperou com a situação.

Ficou sem a maior parte do que tinha, sumiram celular, produtos da Natura e roupas."

Femanda - morava no Pinheirinho com marido e duas filhas (I ano e meio e 6 meses)

(fls. 92 - proc. SJDC 081/2012)

"Sofreram agressões durante a reintegração de posse com bombas e gás de pimenta.

Um dos filhos tomou tiro de bala de borracha.

A nora teve ferimentos no rosto.

Após a reintegração de posse foram novamente agredidos com bombas e pimenta.

No abrigo do Morumbi a Guarda Civil não dá acesso à alimentação doada

e joga fora o leite na pia. Falta atendimento médico.

A PM faz rondas noturnas ao redor do abrigo e intimida os moradores do Pinheirinho.

Tem relato de agressões."

Sônia - morava no Pinheirinho com 5 filhos

(fls. 86 - proc. SJDC 08112012)

"Casa foi invadida e lacrada. Só conseguiu pegar documentos e remédios.

Voltou na segunda e encontrou a casa destruída.

Repressão na rua por causa do uso da pulseirinha."

570

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575

580

585

590

~~~----------~·_-----------------I

ProtocoladoSJOCW.00081/2 12Abrigos em Situação de Insalubridade

~ ~~~ ~~-~~--~~~_.~--~--_._-----~=====l=='

UÉ uma humilhação.

Um banheiro todo aberto para as mulheres tornarem banho todas juntas,

não tem divisórias nenhuma.

São os próprios moradores que fazem a limpeza do lacaio tempo todo.

Falta material de higiene e chegam várias doações, mas eles desviam.

É uma humilhação que a gente passa para conseguir pegar um prato de comida.

Muitas vezes, tem pessoas que não conseguem come

porque chegam lá e já faltou a comida. É isso que eu tenho para passar

A falta de preparação dos policiais que estavam ali naquele dia.

A dor que a gente passou ali vai ficar na mente de cada criança

É triste conversar com as crianças e elas perguntarem se elas vão ter casa de novo.'

(Leila - morava no Pinheirinho

Depoimento em Audiência Pública na ALESP - dia 01.02.2012

.!'Situação de constrangimento e humilhação sem nenhuma privacidade

Dois banheiros juntos com vasos sanitário

para atender mais de 300 pessoas, inclusive crianças

Café da manhã com café e leite mais almoço e janta. Não tem frutas para as crianças

Colchões amontoados, Prefeitura não providenciou local nem equipamentos para lavar roupas

Já existia uma casa onde meus filhos tinham seu quarto, com endereço e identidade

Vimos o sonho que construímos com Juta e dignidade virar um pesadelo

o que quero é o direito e a oportunidade de ter meu lar e um lugar digno para minhas filhas

Não recebi nada do Conselho Tutelar nem outros órgãos competentes

2

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:,1Ilse!lw Estadual li" Deff$ii dos VirBlIos da Pessoa f1l1rrmna - Sá{J Paulo

Protocolado SJDC Na. 000& 112012

595Onde minhas filhas irão estudar?

600

605

610

Perderam: 3 camas, colchões, brinquedos, roupas, ferro de passar, 2 guarda-roupas, sapatos.

Todo material de construção da casa - blocos, cimento, ferro, areia, pedra, etc.

Valor estimado: 12,3 mil reais."

Luciana - morava no Pinheirinho com marido e três filhos

(fls. 12] -proc. SmC08]/2012)

Casas saqueadas - 71 denúncias

"Acordou com helicóptero e viu a rua trancada.

Os PMs o deixaram sair mas depois não deixaram entrar.

Foi feito uma lista de coisas suas mas foi saqueada pela própria PM.

Tomaram bebida nos bares e onde tinha coisas boas os policiais pegaram pra si.

A Prefeitura prometeu que daria transpOlte de tudo

e ao final até o empréstimo que tirou do banco para comprar material foi perdido,

porque tudo foi demolido e saqueado.

O valor do empréstimo no Itaú é de 5 mil reais.

Perdeu geladeira, cama Box 2, fogão, 2 TVs, um aparelho de som, um carrinho de mão,

armários, guarda-roupas, mesa e cadeiras, roupas da família e casa, documentos.

Valor estimado: 35 mil reais."

José Cícero - morava no Pinheirinho com esposa e quatro filhos

615 (fls. 106 - proc. SJDC 081/2012)

Ameaças mediante armamento - 67 denúncias

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620

625

630

635

;

640

Protocolado SJDC W. 00081 012 1

"Relata que a Tropa de Choque foi até sua casa.

Só em sua residência foram 6 policiais. Pediram que o marido saísse da cas

Ao se recusar, um dos policiais colocou a arma na cabeça dele

A sra Joselita puxou o marido para que juntos deixassem o local. '

Joselita - morava no Pinheirinho com marido e dois filhos menores de idad .

(fls. 11O-proc. SJDC 081/2012

"O marido, Rafael, trabalhava corno pintor, com um ganho médio mensal de 350 reai ,

e foi demitido por conta de falta ao servíç

por conta dos acontecimentos da reintegração de posse..

As crianças ficaram bastante assustadas, a R. ficou com medo e assustad ,

fala que tem medo de morrer cada vez que aparece wn policia.

E a PM continua rondando o alojamento, intimidando as pesso

Após a reintegração levou os filhos pra lanchar na padari

Três policiais militares cercaram somente sua mes

Na Igreja, com as bombas de efeito mora,

a filha menor ficou sufocada, e precisou de atendimento médico. '

Priscila - morava no Pinheirinho com o marido e três filhos (6 anos, 3 anos, 10 mese )

(fls. 143 - proc. SJDC 0811201 )

Falta de Orientações e oferta de estrutura para retirar os bens - 64 denúncias

Falta de assistência - 54 denúncias

"Dificuldades para retirar a mãe deficiente com problemas de locomoçã

A diabetes descontrolou e ela passou m .

6

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Protocolado SJOC N", OOOSlflOl2

Não foram atendidos or nenhum serviço de acolhimento social.

Perderam casa de 5 cômodos em terreno de 250m2,

3 guarda-roupas, uma cômoda, sofá, 2 gabinetes. Valor estimado: 10 mil reais."

Marinalva -morava no Pinheirinho com a mãe Isabel, 72 anos, com as duas pernas amputadas em645 decorrência de diabetes, e dois filhos

(fls. 128 - proc. SJDC 081/2012)

Uso do argumento do "pente fino" para acesso às casas - 42 denúncias

" ... Disse que na hora mesmo da reintegração

650

655

660

só davam 5 minutos para tirar algumas coisinhas.

Se demorasse recebia bala de borracha.

Achava que era "pente fino", só foi saber que era reintegração por causa da TV Vanguarda.

Os policiais xingavam muito, gratuitamente:

"bando de fdp, entra prá dentro" para mandar as pessoas para dentro de casa"

Cláudia -morava no Pinheirinho com marido e quatro filhos

(fls.138-proc. SmC081/2012)

Agressão 1morticínio de animais - 33 denúncias

Ficou presa dentro de casa por 4 horas.

A filha Edna e o genro IsraelI~varam tiros de borracha no calcanhar e na nádega (Edna)

e no calcanhar (Israel), gás de pimenta e bomba de efeito moral.

Durante toda a operação reações alérgicas ao gás de pimenta com rosto

e olhos inchados por dias.

Cachorro foi morto. Crianças foram vitimas do pimenta e estão em estado de choque.

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• I

665 Choram ao ver a polícia e cobrem o ouvido e choram para voltar ao1 em o.

Protocolado SJDC Nl>. 00081 012 (

670

675

680

685/

/

Arlete - morava no Pinheirinho com dois fiíhos maiore

(fls. 91-proc. SJDC 08112012

"Não deixaram tirar as crianças para longe do tumulto

o filho passou mal com falta de ar

Mataram o cachorro de estimação com uma bala (policial civil).'

Elen - morava no Pinheirinho com marido e dois filhos (lO e 13 anos

(fls. 147-proc. SJDC 081/2012

Separação de filhos e outros parentes

"Eu estou aqui lembrando aquele dia de domingo que eu escutei um helicóptero em cima

era 05:40 da manhã

e a gente estava feliz que a gente ia descansar mais uma semana, ia ter mais um descanso

E no momento em que eu sai no portão já estava a Tropa de Choque no portão

eu voltei para trás para chamar meus netos e tirar eles de I'

já vinha minha nora com o nariz sangrando porque a casa dela tinha sido atacad

E para mim, meu neto tinha morrido

Ela saiu correndo com o meu neto no meio daquele povão

e só às duas horas da tarde que eu vini saber notícia que o meu neto estava be

e era ela que estava ferida

E eu esperei até quarta-feira para tirar uma coisa qualquer que eu comprei, suei e trabalhei

Mas infelizmente quando eu cheguei, eles deram pennissão para eu entra

que tinha um oficial de justiça para entrar com a gente

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-.-'j

690

Protocolado SJDC N°. 000&112012

695

700

705

Já tinham destruido tudo que eu tinha dentro de casa.

Eu sei lá onde vai ter justiça para isso, mas hoje eu estou aqui em nome do Pinheirinho."

(Sônia, morava no Pinheirinho -

Depoimento prestado em Audiência Pública na ALESP - dia 0\.02.20 J2

IV. CASOS EXEMPLARES

IV.1. PRISÃO ARBITRÁRIA DE LIDERANÇA DO MOVIMENTO SOCIAL

Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais

sem Teto, relata à Polícia Civil as agressões que sofreu de guardas municipais de São

José dos Campos quando de sua detenção e condução irregular ao 3'. Distrito Policial,

em interrogatório nos autos do B. O. 444/20 J2:

"Que é professor universitário da Faculdade de Mauá e reside na cidade de Osasco,

tendo para essa cidade se dirigido em solidariedade às famílias do Pinheirinho.

Infonna que conhece algumas pessoas do local

e por essa razão estava no galpão instalado pela Prefeitura Municipal, acalmando-as,

quando guardas municipais chegaram ao local e logo foram lhe agredindo,

arremessando-o ao solo e acusando-o de estar incitando as demais pessoas do local.

Depois que estava caido no chão, utilizaram gàs pimenta em seus olhos

e desferiram-lhe chutes e pontapés. Após foi encaminhado a esta unidade policial.

Que foi agredido por aproximadamente cinco guardas municipais,

Inclusive por um dos guardas que ora apresenta sua ocorrência

(características meia altura, aparentando aproximadamente 40 anos).

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Cf}1J$tlfl}f) Esll1dlJil/ de Defesa rJfJS Dii'[úfas di! Pessaa fll.'mana - Silo PâúJó

Relata que avistou viaturas danificadas, mas não sabe indicarsejam (sie).

Protocolado SJDC N~. 00081/2 12~_ J

Por fim nega ter provocado dano ao patrimônio público.. .'

(Guilherme Boulos; Interrogatório no 3°. Distrito Policial de São José dos Campos

Fls. I - Boletim de Ocorrência 444/2012 - 22/01/2012

Natureza: dano qualificado / lesão corporal).

720

Em depoimento à ALESP - audiência pública sobre o Pinheirinho, em 01.02.2012, Guilherme

Boulos relata que as detenções arbitrárias não se restringiram à dele:

Sendo preso e agredido covardemente por guardas municipais, levado para o 3° Distrit

Policial de São José dos Campos, inclusive levado pelos próprios guardas agressores e o

725 advogados que estavam lá pediram que a Delegada do 3° Distrito Policial fizesse então

reconhecimento dos agressores, porque en~raram também com o procésso de lesão corporal. E

Delegada se recusou a fazer o reconhecimento naquele momento dos Guardas Municipais qu

haviam agredido e ao contrário, indiciou a mim por crime de dano ao patrimônio do qual eu só sa

e estou aqui por fiança que foi paga pelos companheiros do Sindicato dos Metalúrgicos de Sã

730 José dos Campos.

Esse caso foi um dentre vários outros de arbitrariedade. Quer dizer, eles diziam na delegacia par

a própria imprensa que não tinha ninguém detido, e depois no balanço da operação eles colocar

mais de 30 detidos nos próprios dados oficiais. A mesma coisa em relação aos feridos, quand

houve uma sonegação absurda de informações da parte dos hospitais de São José dos Campos,

735 parte do Conselho Tutelar que pegou crianças e sonegou informações para os pais que estava

procurando os seus filhos. Então, o que de fato se montou naqueles dias em São José dos Campos

foi uma operação de guerra. Uma invasão em território inimigo por parte da Polícia Militar d

Estado de São Paulo e sequer a Legislação de guerra eles respeitaram."

Declarou ainda sobre os fatos o dr. Denis Lantier, advogado que assistiu Guilherme Boulos n

740 oportunidade, ainda na audiência pública da ALESP:

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" de o' . EIe estava conduzindo e estavaProtocolado SJDC N~. 00081nOl2

muito machucado. E a polícia queria levar o Guilhenne ao local sem levar a um hospital nem

nada. E nós exigimos que levasse ao hospital e após para fazer o seu depoimento. O boletim de

ocorrência por lesão corporal que ele tinha sofrido da GeM, e ela também falou que não era

745 motivo naquele momento de se fazer o reconhecimento. Mas nós consultamos nos tennos, mesmo

com a autoria dela dizendo que apareceu um carro quebrado, o Guilberme não viu esse carro, esse

carro veio depois. E ela simplesmente falou que iria fazer essa ocorrência e o reconhecimento

faria após. Nós registramos isso e registrou por autoria de dano ao patrimônio público. Teve que

arbitrar fiança.

750 Inclusive eu questionei a fiança, porque ela falou que a fiança deveria ser no valor do salário

mínimo e arbitrou em 700 reais. Se a pessoa não tivesse, ia ficar presa até a gente conseguir um

habeas corpus para a liberação dessas pessoas. Dois foram fiançáveis, o Guilhenne e mais um

morador que eles atribuíram dano ao patrimônio, e também a polícia de choque. E a polícia de

choque a todo o momento eu dizia à Delegada que a liminar da Justiça estava valendo e, portanto,

755 não há crime nenhum. Porque ela falava em desobediência e eu falava que não há crime. E a

polícia falava que não era reintegração, era um procedimento que a Secretaria de Segurança

Pública faz nos locais que tem muita arma. Então eu dizia, mas como não é reintegração se as

pessoas estão sendo retiradas das casas (ininteligível) e a própria Delegada ligava a todo o

momento para o seccional para ver como conduzia aquela questão."

760

IV.2. IVO TELES DOS SANTOS

No dia 4 de fevereiro, uma semana depois da oitiva dos primeiros casos nos abrigos, retomando a

São José dos Campos para a complementação das oitivas, o CONDEPE tomou conhecimento de

que uma das pessoas desaparecidas durante a operação, Ivo Teles dos Santos, estava internado na

765 UTI do Hospital Municipal de São José dos Campos.

Conselheiros do CONDEPE, parlamentares e defensores públicos para lá se dirigiram, e um

conflito com a direção do Hospital Municipal se estabeleceu diante da negativa de apresentação, a

'\)~O--C"F-I2-D edido das autoridades e da sra. Osorina Ferreira de Souza, companheira de Ivo por mais de 20

'" - ~1 dI' . • .'I" 0:'IP,,:)", o ""um do A<rnd,mm" do "",mo" q~, ~,""d, fimo;"","" do H",';; j

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Protocolado SJDC N°. 0008112 12770 comproVariam que Ivo dera entrada na tarde do dia 22 com um quadro

-~- ~~~~~-~~~~

de agressão e edema na cabeça.

Segue-se a transcrição da representação feita ao Ministério Público Estadual de São José dos

Campos, por parte da Defensoria Pública - of. 013/2012, que redundou no pedido do MPE de

instauração de inquérito policial para apurar a agressão e suas conseqüências:

775 "Que no dia 22101/2012, durante o cumprimento de ordem judicial de reintegração de posse da

área denominada por Pinheirinho, seu ex-companheiro, Ivo Teles dos Santos, RG n. 27,106.829­

2, SSP/SP, ex-morador daquele assentamento, foi violentamente espancado por três policiais

militares. Segundo afirmou, o fato fOI presenciado por testemunhas, sendo a versão corroborada

por matéria jornalística publicada pelo Jornal O Vale, edição de 2310112012, onde a jornalist

780 MicheJe Mendes afIrma tê-lo entrevistado após o espancamento: "Agressão. O aposentado Ivo

Teles dos Santos, 70 anos, disse que foi 'espancado' por três policiais quando deixava o

Pinheirinho. 'Eles vieram com muita violência para tirar a gente de casa. Eu reagi e eles partiram

para cima. Cal no chão e os três policiais continuaram a bater com o cacetete em mim, olha só

como estou agora? Não consigo nem andar', disse. Santos morava sozinho no assentamento sem-

785 teto e saiu de mãos vazias. Ele ficou com hematomas nas costas, braços e pernas e foi

encaminhado à UPA do Campo dos Alemães...

"Segundo dados obtidos junto àquele nosocômio, a entrada do mencionado deu-se no di

22/01/2012, por volta das 18h30. Ocorre, entretanto, que no dia 04/02/2012, quando a requerent

(Osorina) tentou obter acesso às informações sobre o estado de saúde do paciente, até entã

790 considerado desaparecido, esta foi impedida de verifIcar o Boletim de Atendimento de Urgênci

(BAU), documento que relata a causa de ingresso do paciente naquele hospital, bem como não

teve qualquer acesso ao prontuário médico.

"Inicialmente, o dr. Aristeu Neto, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, sub

secção de São José dos Campos, e o Sr. Renato Simões, conselheiro do CONDEPE, em auxilio .

795 sra. Osorina, conversaram com o Sr. Claudemir, funcionário da administração do hospital, o qual

esclareceu que qualquer documento só seria apresentado mediante requisição judicial em face d

suposto sigilo médico.

3

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Protocolado SJDC W. 000& 1/20 12

800

_+ ~"J;,A'-tpll:ÓLSs-'ai.ll,ggJ!J.!~Il1ltOS.,chegou ao~hospital O ~upervisor administrativo

Marcelo, que foi interpelado pela sra. Osonna e pelas pessoas que a auxiliavam no sentido de que

o pretenso sigilo poderia ser oposto a terceiros, mas não a familiares e ou representantes legais,

portanto, ela teria direito a saber o estado de saúde do SI. Ivo quando de sua chegada ao hospital...

805

"Enquanto aguardavam, ocorreu um fato perturbador ... um policial militar, devidamente fardado,

transportado às dependências do Hospital Municipal na viatura prefixo I - 01004, placas CMW­

7693, se dirigiu à recepção do estabelecimento de saúde e informou que queria alterar

informações prestadas sobre um paciente que havia sido internado há alguns dias, já que teria

havido incorreções, por ocasião da entrada do paciente. Ao contrário do tratamento dispensado à

cuidadora do idoso, sua ex-companheira, a direção do hospital franqueou a entrada do policial

militar, que desapareceu no interior do nosocômio...

810

"... Marcelo disse que havia conversado com o Secretário Municipal de Saúde, o qual indicaria

um médico especifico para conversar com a interessada. Percebeu-se que uma singela questão

médica passou a sofrer uma indevida e ilegal interferência política...

"... tal relatório médico, assinado pelo médico plantonista, dr. Luiz Carlos Nacácio e Silva, CRM

70-867, infonna que o SI. Ivo Teles teria dado entrada no hospital no 'dia 22 de janeiro, às 18h30,

com 'quadro confusional e crise hipertensiva'; a 'tomografia de crânio evidenciou AVCH

815 (acidente vascular cerebral hemorrágico)'. Após a entrega de tal documento, o policial que havia

entrado pelo mesmo corredor de onde saiu o SI. Marcelo, estranhan1ente saiu apressado por outra

saída, a do pronto socorro, daquele hospital, entrou rapidamente na viatura prefixo r - 01004,

placas CMW-7693, a qual saiu em alta velocidade.

820

"Além das infonnações jornalísticas e de testemunhas, a sra. Osorina obteve informações junto ao

corpo de enfennagem do hospital no sentido de que a causa prin1ária da internação teria sido o

violento espancamento sofrido pelo idoso e não o alegado AVCH, o que sugere que poderia estar

havendo uma tentativa de acobertamento dos policiais que espancaram o idoso..."

825

Curiosamente, a versão do hospital e da Secretaria Municipal de Saúde seria registrada em

Boletim de Ocorrência lavrado tardiamente no 5°. Distrito Policial de São José dos Campos no dia

06/02/2012 - B.O. 107/2012, por iniciativa do SI. Antonio Silva Jr., nos seguintes termos/""Ç;Ô'~

I.~'<' Jq ~IUiFI nO~'.l':\til .q'::X../"J

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Protocolado SJDC N". 00081/2 12 i

-~--'-~--~--~----------------------------I

"Comparecc nesta delegacia o Sr. Antonio Silva .Ir, que ora representa o___.,-~ ~_. o ~ .. __~_~.... ~•• ••• ~~ ••_.~~~••~~. __.~~~......_ •• !=-~=.======*=d

Hospital da Vila Industrial, infomJando que no dia 22 de janeiro de 2012, por volta das l8h13

deu emrada no aludido hospital, trazido pela ambulância da UPA do bairro Campo dos Alemães

onde recebeu os primeiros socorros, o Sr. Ivo Teles dos Santos, com wn quadro AVCH (acident

83(1 vascular ccrebral hemorrágico) e fora submetido a tratamento cirúrgico de drenagem d

hematoma cerebral, compatível com hematoma hipeliensivo. Registra-se que O paciente passo

mal quando do cumprimento do mandato de reintegração de posse do terreno invadid

denominado Pinheirinho. Ocorre que familiares estão acusando o hospital municipal de esta

homiziando informações a respeito da real situação clínica do paciente, ou seja, alegam que ele fo

835 agredido quando da reintegração. Segundo informação do Sr. Antonio Silva Jr, o paciente nã

apresenta vestígios de lesão corporal. Em razão disso determinou a autoridade policial que s

expedisse requisição para o necessário exame de corpo de delito."

Somente após a iniciativa da sra. Osorina e a intervenção do CONDEPE e das autoridades, fo

aberto inquérito policial para apuração dos fatos relacionados com a agressão e conseqüênci

840 para a saúde do Sr. Ivo Teles dos Santos. Lamentável.

IV.3. DAVID WASHINGTON FURTADO

No dia 30 de janeiro de. 2012, durante os trabalhos do CONDEPE de oitiva de depoimentos d

vitimas das violações de direitos humanos praticadas na desocupação do Pinheirinho, o

conselheiros do CONDEPE foram infonnados da incomunicabilidade com as lideranças d

845 movimento de uma das vítimas internadas no Hospital Municipal, baleada com tiro de arma d

fogo, o ~r. David Washington Furtado.

Em diligência no Hospital, conselbeiros do CONDEPE puderam visitar a vítima e gravar u J

depoimento de oito minutos sobre os fatos do dia da reintegração de posse, bem como

identificação do agressor como guarda municipal, descrito com detalhes por David. O áudio des

850 depoimento, bem como os comentários de sua esposa, Maria Laura, foram apresentados e

audiência pública na Câmara Municipal de São José dos Campos, no próprio dia 30 de janeiro,

na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no dia 10 de fevereiro. Recupera

parcialmente, o próprio David e Maria Laura participaram no dia 23 de fevereiro de audiênc a

pública na Comissão de Direitos Hwnanos do Senado Federal, de onde se colhem os seguint s

4

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constituem em depoimento sobre as' brutais agressões sofridas pelo Sr. Ivo Telles, testemunhadas

por David:

A SR" MARIA LAURA DA SILVA DE SOUZA Bom dia a todos.

Eu era moradora do Pinheirinho, infelizmente, Houve a desocupação. Isso não é segredo para

860 nenhum pais. O segredo é o seguinte: a midia publicou uma desocupação que teria sido um

sucesso, que foi passiva. Só que o fato de uma enorme área de terra daquele tamanho, com a

quantidade de moradores, se fosse um sucesso, com muita passividade, não teria destruído o

acampamento em questão de horas. Então, por aí, todo mundo já vê que não foi nada de

desocupação passiva. E tal é que fomos despertados por volta de cinco e meia da manhã naquele

865 domingo. Ao sair de casa, somente com a roupa do corpo e nosso bebê de onze meses, fomos

escorraçados, sem valor nenhum de nada, sem direito a sequer olhar para trás.

Fomos enganados! O que falaram para nós: "Saiam, saíam! Vão para o centro esportivo que lá

vocês terão toda assistência". Assistência essa que estamos até hoje esperando. Fomos para a

tenda. Como era tão cedo, a quadra estava fechada. Então, a população, a comunidade começou a

870 sair dú acampamento em direção às tendas, mas, com as tendas fechadas, as ruas começaram a

ficar movimentadas, com muito tumulto. A população querendo se esconder das balas de borracha

que estavam no chão e...

...que tava no chão e do alto as bombas que o helicóptero jogava.

Então, a população não sabia como fazer para se socorrer, para se proteger. Pessoas subia, pessoas

875 descia clamando socorro por todas as misericórdias.

Infelizmente, quando fomos para a quadra, chagamos lá, estava um tumulto só! Não sabiamos se

era tiro de borracha, se era bala, o que acontecia. Mas como eu estava com muita atenção para ver

se o portão da quadra ia abrir para a gente entrar logo para dentro da quadra, pensando que lá

fosse o refúgio, onde formos surpreendidos pelas guardas com armas em punho, disparando balas

880 de verdade em direção da população.

_ A bala seria para mim, porque eu estava na frente e eu vi quando guarda tirou a arma apontou na

,"') J r-s.~inha direção. Seria... na distância em que eu estava, para a dístância em que ele estava, ele tinha,

~L n~~ :\ -- ' 35

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'*~~~i§iJ:'1f""i"1<~~.:·

J"''' '>e__..Ji~1 >;,~._---I

Protocolado SJDC N°, 0008112 121apontado aqui na minha nuca. Eu sai correndo e gritando para ele, e

mais quatro vizinhos que estavam: "Gente, vamos correr, porque eles vão disparar!"

885 Quando eu fechei a boca, ele me empurrou e caiu. Quando eu olhei para traz para puxar ele nã

deu mais tempo. Ele já estava atingido. Eu corri também, porque na hora que eu fui puxar ele, e

vi que o guarda veio na direção, disparando ainda mais balas.

Se fossem balas de borracha, o chão não teria ficado perfurado. Aparede de frente às quadras nã

teria ficado perfuràdo. Pelo pouco conhecimento que eu tenho não foi' só uma bala

890 Invisivelmente, não foi bala de borracha. Se fosse bala de borracha ele não teria ficado 17 dias n

hospital; está com seqüelas.

A situação, por enquanto, é essa. Muito triste, muito dolorosa. Todos sabemos que a terra não er

nossa. Mas ninguém nunca se negou a pagar, a fazer o que fosse necessário

Por que esperaram tanto tempo? Depois de oito anos vieram fazer isso! E não foi. um

895 desocupação. Na verdade, os profissionais que foram para aquela área foram para exterminar

foram para massacrar, foram para escorraçar. Realmente o que aconteceu

Foi essa a minha experiência!

o SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Bom dia a todos. Fui eu que levei o tiro ..

O SR. PRESIDENTE (Pedro Simon. PMDB RS) - Com a palavra V. S'

900 O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Posso falar? O Senador Aloysio Nunes está cient

do que aconteceu. Está aqui o laudo médico, Dr. Rogério. Estou com sete seqüelas nas raízes do

nervos da perna esquerda. Tenho um exame para fazer profundo, chama-se eletroneuromiografia

É muito dolorido. O exame consta aí e fala: é baía letal...lsso para ficar ciente

Então, não era bala de borracha, era bala de verdade que eu recebi e fiquei dezessete dia

905 passando sofiimento no hospital. Eu não desejo isso para ninguém, para nenhum ser humano.

Primeiro perder uma casa, depois levar um tiro, pelo que poderia ficar paraplégico..

O SR. PRESIDENTE (Pedro Simon. PMDB - RS) - Quem foi que atirou?

o SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Guarda municipal.

O SR. PRESIDENTE (Pedro Simon. PMDB - RS) - Ou é a PM?

3

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Protocolado SJDC N°. 00081n.O 12- -O Is O eu afirmo ara

o senhor quantas vezes o senhor quiser ou outras pessoas. Guarda municipal. Mas a PM também

fez coisas feias lá com o seu Ivo. Eu sou testemunha, ela também é testemunha. Ele está UTl no

mesmo hospital em que eu estava. A situação dele é muito séria.

A minha, eu estou respirando; estou vivo, graças a Deus! Estou andando, mas com dificuldade.

915 Mas a dele é pior. Está internado até hoje!

o SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Poderia mostrar onde foi o tiro, por favor? Se a

Maria Laura puder levantar a camisa dele e mostrar, por favor.

Presidente Pedro, eu pedi para mostrar a ferida, por favor. Levante de novo a camisa, para o

Senador Presidente Pedro Simon poder ver (Pausa.)

920 (...) Presidente, eu pediria a gentileza de ambos, por serem vizinhos do Sr. Ivo... O Sr. Ivo é

pessoa de idade, acho que próxima de 80 anos, ou 70 e tantos, que foi agredido - vou pedir ao

David, que viu... - foi agredido por policiais militares.

Esse é aquele senhor que está no hospital, no mesmo que você ficou, que o senhor ficou, e que foi

dado como tendo um AVC. O próprio Prefeito, eu estava ao lado dele, quando ele recebeu a

925 notícia e falou: "Ah, foi AVC, não foi a polícia?"

Eu pediria, portanto, a ambos que testemunharam, que digam o que aconteceu com o Sr. Ivo. Se

souberem o sobrenome dele, agradeço, também.

930

O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Não seI o

O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (BlocoIPSDB - SP)

O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO Ivo

O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco/PSDB - SP)

O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Obrigado, Senador.

Então, foi isso que ocorreu. E...

sobrenome. Só seI...

Ivo Teles dos Santos.

Nele dos Santos?

- Teles dos Santos.

i.~"~ SR. EDUARDO SUPLICY (Eloool'" - SP) - O q~ 000"00' "'='"" q" '""="

\t~)

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,t~~c"' __,,-.

Protocolado SJDC W.0008-Jn 12 I

935 O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Com o Sr. Ivo?

O SR. EDUARDO SUPLICY (BlocolPT - SP) - É.

o SR. DAVID WASHINGTON FURTADO - Antes de eu levar o tiro, eu vi o Sr. Ivo, estava sem

camisa, descalço, atordoado. Tiraram ele da casa dele, conseguiram, e aí eu acho que ele estav

tão atordoado que ele queria voltar para pegar algwn pertence, algum documento, não sei. E e

940 pedi a ele: fique aqui, Sr. Ivo, não vai, que eles vão espancar o senhor. Aí ele foi em direção ao

pessoal do Choque, e aí foi que, quando um oficial que não estava com os equipamentos d

Choque deu uma rasteira nele e começou a espancar ele com o cassetete

Nós vimos isso, eu e minha esposa. Não estou aqui para aumentar nem diminuir. Estou aqui par

falar a verdade, para todo mundo ouvir o que aconteceu. E ele foi muito... Levou muito tiro, levo

945 muita porrada, e está internado. Está internado até hoje na UTI, no mesmo hospital em que e

estava.

IV.4. ANTONIO DUTRA SANTANA

No mesmo dia 30 de janeiro, no dia em que o CONDEPE visitou no Hospital Municipal o Sr

David Washington Furtado, os seus conselheiros puderam conhecer, no quarto ao lado, o caso d

950 sr. Antonio Dutra Santana, relatado por sua acompanhante.

Internado em decorrência de um atropelamento, ocorrido no dia 23 de janeiro nas imediaçõesd

Pinheirinho, o Sr. Antonio Dutra Santana veio a óbito no dia 4 de fevereiro de 20 I

coincidentemente no mesmo dia em que o CONDEPE visitava, na UTI do mesmo Hospit

Municipal, o Sr. Ivo Telles.

955 O atropelamento do Sr. Antonio Dutra Santana foi lavrado no Boletim de Ocorrência n. 458/201 ,

no 3°. Distrito Policial de São José dos Campos, da seguinte forma:

"Presente nesta Delegacia o policial militar qualificado como condutor, apresentando a autora

noticiando que foi acionado via CapaM para atender uma ocorrência de acidente de trânsito.

autora já estava nesta delegacia, tendo o condutor, então, dirigido-se ao hospital da Vila onde

960 vítima estava na UTI. Não conseguindo falar com ela, anotando apenas sua qualificação. A auto a

informou que trafegava pela via quando a vítima, trafegando em wna bicicleta, colidiu com a

8

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Protocolado SJDC W. 0008112012

bicicleta com a lateral direita de seu veículo. O policial militar

conversou com a ex-esposa da vítima, a qual disse que não presenciou o ocorrido, porém seu ex­

marido, antes de ser levado para o hospital, disse que a autora entrou em alta velocidade pela rua

965 vindo a interceptar sua passagem, ocasionando o embate da bicicleta com o automóvel. Até o final

da lavratura do presente B.O. a vítima estava internada na UTI do Hospital Municipal. A bicicleta

não foi encontrada no local, pois foi levada por familiares para a casa dele. Não há nomes de

testemunhas a declinar, além da ex-esposa da vítima, que chegou logo em seguida à ocorrência".

Informações colhidas pelo CONDEPE no Hospital Municipal quando da visita ao Sr. Antonio

970 Dutra Santana, posteriormente confirmadas por David Washington Furtado em depoimento no

Senado Federal, dão conta de que a sra. Carolina Calheiros, qualificada como autora no B.O., teria

se dirigido ao Campo dos Alemães tendo em vista que sua empregada doméstica não se

apresentara ao trabalho no dia 23 de janeiro, visto que os conflitos entre Polícia Militar e

moradores do Pinheirinho e do Campo dos Alemães continuavam, comprometendo os serviços de

975 transporte coletivo. Na confusão do conflito, na rua 42 do Campo dos Alemães, a autora teria

perdido o controle de seu veíCUlo promovendo o atropelamento do Sr. Antonio Dutra Santana.

A este respeito, no dia 23 de fevereiro, manifestou-se na Comissão de Direitos HlllUanos do

Senado Federal o Sr. David Washington Furtado:

"E o outro cidadão lá foi atropelado por uma mulher, devido à bomba de efeito moral que jogaram

980 dentro do carro dela. Vinha passando, não tinha nada a ver com a história, foi atropelado e chegou

a óbito. Ele estava no quarto antes do meu. Foi isso que aconteceu.

O SR. EDUARDO SUPLICY (B1oco/PT - SP) - O nome desse senhor que faleceu era Antônio

Dutra Santana?

O SR. DAVID WASHINGTON FURTADO -É isso, exato. É isso mesmo. Chegou a óbito."

985 O falecimento do Sr. Antonio Dutra Santana foi comunicado pela família ao 3°. Distrito Policial,

onde corre o inquérito para inves\igar os fatos, no próprio dia 4 de fevereiro, através do B.O. n.

740/2012.

IV.5. ESTUPRO E VIOLÊNCIA SEXUAL NO BAIRRO DO CAMPO DOS ALEMÃE O FI:D~

<:'<' 'Z::}~~:.o:~r, ::r:~

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, ,

Protocolado SJDC W. 00081/2 12 I

Por iniciativa do senador Eduardo M. Suplicy, a pedido do Ministério

990 Público Estadual, foi aberto no 3°. Distrito Policial de São José dos Campos inquérito policia

para apurar graves denúncias de violência sexual, estupro e abuso de autoridade praticados po

policiais militares na noite do dia 22 de janeiro, dia do início das operações policiai&-- d

reintegração de posse no Pinheirinho, no vizinho bairro do Campo dos Alemães. O inquérito, e

fase de conclusão, aguarda apenas o resultado da apuração efetuada pela Corregedoria da Políci

995 Militar do Estado de São Paulo, que não só confinnou os fatos como chegou à autoria desse

lamentáveis crimes.

Recolhidas pelo CONDEPE junto aos autos do inquérito, as principais peças da investigação e o'

depoimentos das vítimas deixam de ser transcritos nesse relatório parcial e serão tratados n

relatório final, preservando as investigações e a integridade das vítimas neste estágio de seu

1000 trabalhos.

Ainda que se objete que as vítimas não são diretamente ligadas ao caso Pinheirinho, é de s

salientar que a violência policiai foí massiva ao longo de pelo menos 72 horas após o início d

operações da Policia Militar na reintegração de posse. E teve no Campo dos Alemães um de seu

epicentros. Os fatos narrados neste inquérito, narrando as maiores vilezas praticadas por um grupo

1005 de policiais militares descontrolados pela violência e pela droga consumida, mostra até que ponto

o ambiente de total domínío militar sobre uma área ocupadá pode gerar atos típicos de uma guerra

contra a população civil desprotegida e impotente frente ao desgoverno das tropas.

V. PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS EREQUlSIÇÕES

1010

1. JUNTO À SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

1.1. Imediato encaminhamento ao CONDEPE das imagens filmadas, sem edição ou cortes, pela

Polícia Militar do Estado de São Paulo, da operação de reintegração de posse no Pinheirinho e nos

dias subseqüentes até 25 de janeiro.

40

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Protocolado SJDC N". 0OO8lnOl2

ediato encaminhamento ao CONDEPE da relação de policiais

militares mobilizados para a operação no Pinheirinho, com seus respectivos batalhões de origem,

qualificação 'e fotos individuais.

1.3. Imediata designação de uma força-tarefa da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São

Paulo para assessorar o CONDEPE na identificação de responsabilidades pelos atos denunciados

1020 pelas vítimas de ações ilegais de policiais militares no Pinheirinho.

1.4. Imediata centralização na Delegacia Seccional de Policia de São José dos Campos das

investigações sobre a violações de direitos humanos denunciados pela população do Pinheirinho e

Campo dos Alemães, com a alocação de recursos humanos e materiais para a condução dos

inquéritos.

J 025 1.5. Imediata designação de uma força-tarefa de peritos criminais da Superitendência da Polícia

Técnico-Científica para a produção de provas técnicas necessárias à instrução dos inquéritos

policíais sobre as vitimas do Pinheirinho.

1.6. Imediato afastamento das ruas dos policiais militares envolvidos nas violações de direitos

humanos 'no Pinheirinho, à medida de sua identificação, a começar dos policiais militares

1030 reconhecimentos pelas vítimas de estupro e crimes sexuais no Campo dos Alemães,

2, JUNTO AO MINISTÉRlO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

2.1. Imediata abertura de inquérito civil público para apuração das denúncias contidas neste

relatório e avaliação da ação policial em São José dos Campos entre os dias 22 e 25 de janeiro de

2012, no ãmbito da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

1035 2.2. Imediata abertura de inquérito civil público para apuração do descumprimento das leis de

proteção à crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e outros grupos vulneráveis

por parte da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, em particular no que diz respeito à

assístência às vitimas nos dias da reintegração de posse e nos abrigos em que as fumílias vítimas

da desocupação foram confinadas.

'\L/f

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, I

Protocolado SJDC N°, 00D8112 12 {1040 2.3. Imediata normatização de mecanismos de prevenção da violência

policial em ações de reintegração de posse no Estado de São Paulo, exercendo o controle externo

da ação policial com maior eficiência e coragem.

3. JUNTO À PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

3.1. Solicita-se ainda ao Ministério Público do Estado de São Paulo as seguintes providências

1045 relacionadas com a situação habitacional do Município de são José dos Campos:

A - A atuação do MP, no sentido agilizar a destinação do Imóvel para construção de Moradias

Populares para as Famílias Sem Teto de São Jose dos Campos desalojadas violentamente.

B - A apuração pelo Mp, sobre quantas famílias estão Sem Teto no Município de São José do

Campos, quantas necessitam da imediata atuação da Prefeitura do Município, Govern

1050 Federal e do Governo do Estado de São Paulo, no sentido de solucionar este grave problem

de falta de Moradia;

C - Apuração do Ilustre representante do Ministério Público, se há mapeamento por parte d

Município de São Jose dos Campos, de imáveis públicos ou privados que poderi

imediatamente serem destinados para Programas de Moradias Populares;

1055 D - Apuração pelo Ilustrissimo Representante do MP, se o Município de São Jose dos Campo

já aprovou seu Plano Diretor, confonne determinação dos Estatuto da Cidades, e se o

instrumentos do referido Plano Diretor, garantem o acesso à Moradia Digna, e a Funçã

Social da Cidade;

E - Apuração se a Prefeitura de São Jose dos Campos, Constituiu o Conselho Municipal d

1060 Habitação, o Conselho Municipal de Política Urbana, ou Conselho Municipal da Cidade, d

forma a garantir a Gestão Democrática da Cidade;

F - Apuração se a Prefeitura do Município de São Jose dos Campos, já concluiu seu PIan

Municipal de Habitação, e Plano Municipal de Saneamento, conforme orientação do Conselh

Nacional das Cidades.

4

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>.:ir:~QfJI~"?l~;r~~~··',..CO/is;;!ho ESíiiiÍual de DefeSá ÔM Dirfulo!; da Pessoa Hllmal1FJ - Silo Pàúlo

Protocolado SJDC N°. 00081/2012

1065 G - Caso o Município não garanta ou possua os dev:-:i::::do~s"-b========~

instrumentos que garantam o acesso á Moradia Digna ou induzam a Função Social da

Propriedade e da Cidade, requeremos ao MP que tome todas medidas cabíveis,

administrativas, ou jurídicas em face do referido Município ou seus agentes públicos.

4. JUNTO À DEFENSORIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

1070 4.1. Imediata designação de uma força-tarefa para robustecer o trabalho brilhante já desenvolvido

pela Defensoria em São José dos Campos, dado o grande número de vítimas e violações

encaminhados por este relatório, com vistas à propositura de ações em defesa dos direitos da

população vitimada em todos os âmbitos do Direito.

1075 VI - RELATÓRIO FINAL DO CONDEPE SOBRE AS RESPONSABILIDADES PELAS

VIOLAÇÕES

No prazo de trinta dias, o CONDEPE oferecerá seu Relatório Final sobre as Responsabilidades

pelas Violações tratadas neste Relatório Parcial.

1080 RELATÓRIO FINAL

1. INTRODUÇÃO

2. BREVE HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO DO PINHEIRINHO

3. BREVE HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISPUTA JUDICIAL EM TORNO

DA ÁREA DO PINHEIRlNHO

1085 4. BREVE HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO

DE POSSE.

5. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE DO PINHEIRlNHO

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i\l/iS/!Iho ~S:aaUd' ,;" DEtesE dCs Direitos ô1J Pesto,? iJllI/Mlm - Sãi' Paula

6. DENÚNCIAS DE VIOLAÇÃO A PARTIR DAS VÍTIMAS

Relatório Parcial

1090 7. AS RESPONSABILIDADES PELO OCORRlDO

7.1. DA PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

- Da Prefeitura

- Das Secretarias MwJicipais

- Da Guarda MunicipaI

1095 7.2. DA EMPRESA SELECTA S.A.

7.3. DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

- Do Governo do Estado

- Das Secretarias Estaduais

- Da Polícia Militar do Estado de São Paulo

1100 7.4. DO GOVERNO FEDERAL

7.5. DO PODER JUDJCIÁRlO

- Dos Juizados Estaduais de Primeira Instância

- Da Justiça Federal

- Do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

1105 - Do Superior TribunaJ de Justiça

7.6. DO MINISTÉRlO PúBLICO

ProtocoladoSJDCN°.00081 012

4

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Protocolado SJDC W. 0008112012

-1----44-+:1es MEleS DE eeMU1'HGA7ÃG'-*D~E;',-j>M,4f.AA~g~g,!'rh'.- --l::=============--

8. ENCAMINHAMENTOS E REQUISIÇÕES

São Paulo, 6 de março de 2012

1110

Aristeu BertelliSecretário Executivo

Renato SimõesRelator

Ivan SeixasPresidente

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"

TOTAL DE PARTICIPANTESVALE DO SOL 92UBIRATAN 96MORUMBI 253CAIC 193

Total 634

Dados Sócio-Familiares

ESTADO CIVILSolteiro (a) 153Casado (a) 161União Estável 226Divorciado (a) 53Viuvo 20Separado 14Em Branco 7

Total 634

Anexose as e ricos

NO DE PARTICIPANTES PORALOJAMENTO

92 EI VALE IX) SOL

193~ • UBIRATAN, 96o MORUIIBI

253DCAIC

ESTADO CIVIL

2%

IJ Solteiro (a)

• casado (a)

o União Estável

O Clvorciado (a)

• Viuvo

O Saparado

IDADE DO CONJUGUE

IDADE DO CÔNJUGEAté 20 anos 16De 21 a 30 anos 56De 31 a 40 anos 59De 41 a 50 anos 23De 51 a 60 anos 18Acima de 60 anos 3Não resDondeu 212Total 387

10% 2% 9%

32%

li Até 20 anos

• o. 21 a 30 anos

00.31 a 40 anos

DDa41 a 50 anos

.0.51 aSDanos

13 Acima de 60 anos

I

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FILlIOS?

POSSUI FILHOS?Sim 563Não 66Em branco 5Total 634

10%

lo Sim I. 11 Não

90%

QUANTIDADE DE RLHOS POR FAMIUA

QUANTIDADE DEFILHOS POR FAMILlA1 1382 2793 3034 1965 1386 1437 148 419 3810 1011 1112 13Em branco 2

Total 1326

1%

3%

01

8203

0485

D6

1117

08

89

81

:01

0112%

CRIANÇAIIDADE DOS FILHOS

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IDADEDOS ALHOS

Até 1 ano 62------~D~e;;,1Fa~2~n'=o"'s====oJ=~9g7:=~------------------+--< -

De 3 a 4 anos 127De 5 a 6 anos 85De7a8anos 112De.9 a 10 anos 114Até 11 anos 80

ADOLESCENTESDe 12 a 13 anos 110De 14 a 15 anos 98De 16 a 17 anos 84 .

JOVEM OU ADULTO18 a 21 anos 109De 22 a 25 anos 73De 26 a 30 anos· 53De 30 a 40 anos 37Em branco 85

Total 1326

o Oiança

11 Adolescent

o Jovem'adult

SITUAÇÁO DA MATRICULA ESCOLAR

MATRICULADOS NAESCOLAlCFdzêl-li:Matriculados 357Não matriculados 175Em branco 90

llJ I'Iatriculados

• Não matriculados

3

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s

Estava incluído em algumProarama Social?Sim 275Não 323Em branco 36

54%

[BSn;;]~

Dos (lue resrlonderam "sim" /incluídos em Proaramas Sociaís\Bolsa Família 215Cesta Básica 23Renda Mínima 6Bolsa escola 4CDHU 4Aposentado 3Bolsa auxilio 3Pensão 2Remédio Dara doenca crônica/auxílio remédio 2Auxflio doença 2Auxílio doença (solicitou bolsa família mas não recebeu) 2Vale Leite 2Benefício 1COMAS 1Fundai 1Não soube identificar 1Salário Maternidade 1Saúde mental 1Benefício de Prestacão Continuada 1

Total 275

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COJJSl!f/IV EstariaM fie Defesa dos Df/al/oli da Pessaallmmuw- Sà(J PtHJfiJ

uv ffiSEPRQGRAMA~~~-+--.

RlNTEGRAÇÃO

Houve prejuízo a esse programaapós a reintearacão de Dosse?Sim 99Não . 239Não sabe .. 63Em branco 112

59%

G1 Sim

• Não

O Não

I

1/I

aba 1/

II

IL- +__,

Possui atividade remuneradaSim 402Não 121Em branco 221

Profissão/OcuoacãoAcouaueiro 1Aoente de cidadania 1Aoente de conservacão 1Aoente de portaria 2Aiudante de carpinteiro 1Aiudante de metaluraica 1Aiudante de Obra/pedreiro 45Aiudante de Pátio 1Aiudante de oedreiro 12Aiudante Geral 13

. Ambulante 1Aoosentado/pencionista 17Armador 4Arrumadeira 1Artesanato 1Autonomo 14Auxilar de Limoeza 2Auxiliar de cabeleireiro 1Auxiliar de cozinha 3Auxiliar de danca 1Auxiliar de manutencão 1Auxiliar de montaaem 1Auxiliar de servicos aerais 28babá 1Balconista 6Bico 4

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i~r3bl~;c.Jcc;J:'~~~"·~l'1~f~Conselho Fsladuállie Defesa (}osDirei/â!; da reSSoii ffurtitJffiJ - tiíll PilO/ti

BolsistaCabeleireiraCaixaCalceteiroCamareiraCaminhoneiroCarpinteiroCarreaador de carreta de caminhãoCarroceiroCatadorChurrasqueiraColetorComercianteCostureiraCozinheiro/a:Cuidadora de IdososDesempraaadoDiaitadoraDoméstica/faxineira/diaristaDona de casaDono de LoiaEletricistaEmbaladoraEncarreqado de obraEsterilizadorEventosFeiranteFerro VelhoFrente de trabalhoFuncionário públicoGarcomGa"rconeteInstaladoraLava rápidoLavradorLimpeza de entulhoMadeireiraManicureManutencãoMarcineiroMecânicoMonitor e adestrador de cãesMontadorMotoristaMovimentador de carqa

1

31311

111161285102361

4981313111222211111131131141

6

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___________-'-__~O~f~ic~ia~l~d~e~s~e@rv~i~o=::::::::::::t~1::t-------11-- ecanlcaPadeiro 5Passadeira 1Pedreiro 55Pintor 12Piscineiro 2Pizzaiolo 1Porteiro 4Rece cionista 3Recicla em 28Recursos Humanos 1Restaurante 1Revestidor de esso 1Sacoleira 1Se umn a 1Serralheiro 1Servente 8Soldador 1Télemarketin 2Torneiro Mecânico 2

. Trabalha em lanchonete 2Trabalho informal 2Vendas 5Vendedor autõnorno 6Vi i1ante 6Em branco 50

Ganho médio mensalAté 1 mínimo 197De 1 a 2 salários minimos 180Mais de 2 até 3 salários mínimos 8Mais de 3 até 4 salários mlnimos 16Mais de 4 até 6 salários minimos 2Variado 3Em brànco 60

IObteve prejuízo em 1__

4% 1%

0%

GANHO MÉDIO MelSAL

49%

rn Até 1 mínim:>

• [;" 1 a2 aalá iosrnnim:>s

O Mais de 2 ai 3salárJos rrin s

o Mais de 3 at 4salários mIn' s

• Maisde4at 6salários min' s

mVariado

7

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CO!lseillO fs/ali!!!!! de Didesa dlJs D/reilDS de ressóa ilIIIlIiJnE - Siio rtHJio

I3lSim

aNão

o Não sabe

5%

o -+is"'u;;.;a;.:.,;re:;;m~u:,:,n:;;e;:.r;;a..a;;,-o;;,?,;..,-+-;::~l---+--fIBfiEIJéf'REJtl/i!e NA REMUtiERl!<CÃ8 AP~j>;--'-+---Sini- 470 REINTEGRAÇÃO DE POSSE?Não 198Não sabe 33Em branco 155

ESTIMATIVA DO PREJUIZO DA REMUNERAÇÃO

i'l Até 500 rea~Estimativa do preiuízo:Até R$500,OO 122De R$500,00 até R$1.000,OO 112De R$1.000,OO até R$2.000,OO 28De R$2.000,OO até R$3.000,OO 3De R$3.000,OO até R$4.000,OO 2Mais de R$9.000,OO 2Em branco ou não identificado 119

1%1%

1%

45%

a Da 500 até 1.000.00reais

o Da 1.000,00 a 2.000,00reais

O Ma~ de 2.000,00 alé3.000,00 reais

a Ma~ de 3.000.00 até4.000,00

[] Mais de 9.000,00 reais

Metraoem do terreno:Menor que 100m2 15De 100m2 a 125m2 10De 125m2 a 200m2 15De 200m2 a 250m2 580De 250m2 a 300m2 18De 300m2 a 400m2 3Acima de 400m2 11Em branco ou não sabe 128

MEfRAGEM DO TERRENO

9'

8 Manor de 100 rmlrosquadrados

a Da 100 li 125 rmrros

O Maior de 125 li 200rretros

O Maior de 200 li 250metros

a Maior de 250 li 300rretros

i'l Maior de 300 li 400melros

• Acim3 de 400 rmlros

IQuantidade de cômodos: O8

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J)r:lesa L'os Direi/os (!ti PessoE fiumal/á - Siío hwlo

._ ..~~ôMoD'=-------+--fi1%

10'

" %

tu 3 c6rrod s

li 4 c6rrod s

02 córrod s I

05 côrrnd S I

.1 côrrod

[36 c6rrod s

li 7 c6rrod s

{J 8 côrrod s

.9 côrrnd s

o Não sabe12%

5%

VALOR ESTIMADO DO PREJUIZO \ mAté 5 nil reais

: li Mais de 5 alé 10 nil

~ D Mais de 10 até 15 ml

. D Mais de 15 nil até 20 ml rei

, li Mais de 20 até 25 ml reais'

. 8 Mais 'de 25 nil alé 30 ml rei

: • Mais de 30 mil alé 35 oil rei,; "' Mais de 35 até 40 ml reais ,

: • fooAals de 40 até 45 ml reais I

: • Acima de 45 mil reais

Valor estimado do nreiuízo:Até 5 lT1 il reais 122Mais de 5 até 10 mil 78Mais de 10 até 15 mil 47Mais de 15 mil até 20 mil reais 39Mais de 20 até 25 mil reais 20Mais de 25 mil até 30 mil reais . ·,·29

Mais de 30 mil até 35 mil reais 10Mais de 35 até 40 mil reais 13Mais de 40 até 45 mil reais 4Acima de 45 mil reais 10Não sabe 20Em branco 41

SE FORAM AT8'IOIDOS POR S!RIfIÇOS DEACOLHIMENTO SOCIAL

Foram atendidos por serviçosde acolhimento social?Sim 192

Não 365Em branco 77

l0 Sim IONOO

9

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Q tid deV' I10 acoes uan aAmeaças e humilhações 260Conseqüências do uso de armamentos 248Pouco tempo para recolher bens 225Casa demolida sem a devida retirada de bens 205Expulsão / ordem de sair de casa 179AÇJressão física 166Perda de empreÇJo / impedimento de renda 80Dificuldade/Impedimento de livre circulação 77Abrigos em situação de insalubridade 73Casas saqueadas 71Ameaças mediante armamento 67Falta de orientações e não oferta de estrutura para retirar os bens 64Falta de assistência 54Uso do arÇjumento do "pente fino" para acesso às casas 42Aaressão/ morticínio de animais 33Separacãode filhos e outros parentes 10Coação para assinatura de "AUTO de ARROLAMENTO de BENS" 10Impedimento de reÇJistro de imaÇJens via celular 7Dificuldade de acesso às doações em abriÇJos 2Impedimento de receber visitas de parentes nos abriaos 2Policiais forçados a cumprir ordens 1Impedimento de reÇJistro de Boletim de Ococrrência 1Prisões arbitrárias (p.ex. falta de paQamento de pensão alimentícia) 1

10

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(;ollseltm E"lttdl!ill de Derésa tios Direl/or.: da Pessliâ Humanil - São PauJa

RELATO DE VIOLAÇÕES

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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dependência: DEL.DEF.MUL. S.JOSE DOS CAMPOSBoletim No.: 1092/2011

Boletim de Ocorrên~~a de Autoria Con~ecida.

Natureza (s) :Espécie: L 11340í06 Violência DomésticaNatureza: Violência DomésticaConsumado

Espécie: Título I - Pessoa (arts. 121 a 154)Natureza: Ameaça {art. 147)Consumado

Folha : 1Emitido em: 13/05/2011 11:25

KNLPOSCBDEEEGGa[

Local: RUA DAS AMOREIRAS, 75 - RESIDENCIA CAMBUÍ - CEPo 12227-073S.JOSE DOS CAMPOS - SP

Tipo de local: Residência - CasaCircunscrição: 06 D.P. - S.J. DOS C~~4POS

Ocorrência:Comunicação:Elaboração:F~agrante:

12/05/2011 às 23:00 ~-~oras

l3/05/2Jll às 11:10 horas13/05/2011 às 11:15 hora~

Não

Vitima:- MONICA ELIAS DA COSTA - Presente ao plantão - RG: 48002799-SP

emitido em 23/j5/2008 - Exibiu o RG original: SimPai: ADMILSON ELIAS DA COSTA - Mãe: MARIA NAZARE MESSIAS DA COSTANatural de: S. JOSE DOS CJl..l-fr'C'S .<.. p. - Nacionalidade: BRASILEIRA

Sexo: Feminino ~ Nascimento. 2s:1:l!1~91 19 anos - Estado civii: SolteiroInstrução: 2 Grau completo - Cu~is; 3ra~ca

Endereço Residencial: LOCAL DOJ FATOS: ~ S.JOSZ DOS C&~POS ~ SPTelefones: (12) '7850-6444 (Residencia.l) I

Relacionamento: ENVOLVIMENTO ~~10ROSO com Autcr EVERTON LEONARDO DE OLIVEIRA

Autor:EVERTON LEONARDO DE OLrlEIFA - não present::e ao plam:ãoExibiu o RG original: Nãc - S6XO: Nasculino - Nascimento: 05/09/198525 anos ~ Cutis: Branca .- Endel'el;o Residencial; RUA AMOREIRAS I 128RESIDENCIAL CM'ffiUI - S.JOSE DOS CAMPOS - SP - Telefones: (12)8814-8773(Residencial)

DEL.DEF.MUL. S.JOSE Q.O"'S'-'C"';':.e,M"'P-'O"'S'- _Endereço de delegecia: AV. ANCHIETA, 133 - JD. ESPUHADA--S_JOSE DOS CAMPOS-SP_ CEPo 12242-280T ""I",f...o"",· li 'J\'JaA --I A i AO

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SECRETARIA DE ESTADO DA SISGURAl'IÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

1./

I

1

Dependência: DEL.DEF.MUL. S.JOSE DOS CAMPOSBoletim No.: 1092/2011

Folha :2Emitido em: 13/05/2011 11:25

KNLPOSCBDEEEGGa[

Histórico:Informa ~ vitima que após terminar seu namoro com o autor ele passou a' ameaça-ladizendo que vai mata-lar sendo que na primeira vez ele proferiu uma ameaçaportando uma faca. Ontem o autor invadiu a a casa de sua mãe e novamente aameaçou dizendo: quero sua alma e falava para a mãe da declarante que ela vaiter um desgosto.Neste ato é cientificada dos termos da Lei 11.340/06, abrindomão das medidas protetivas, ciente do prazo para comparecer nesta delegacia pararepresentar em desfavor ao autor I o que poderá fazê-lo oportunamente. Nada mais.

Solução: APRECIAÇÃO DO DELEGADO TITULAR

Confere(m) I assina(m) e recebe(m) uma via

MARIA DE FÁTIMA SOUSAESCRIVÃ DE POLÍCIA

DEL.DEF.MUL. S.JOSE DOS CAMPOS

CARLA T S SALGADODELEGADA DE POLICÍA

Endereço da delegacia: AV. ANCHIETA, 133 - JD. ESPLANADA-S.JOSE DOS CAMPOS-SP. CEP: 12242-280 _Telefone: f1213941-4140 «}) F-~A

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Dependência:Boletim No.;

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGUF~~'ÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SAO PAULO

04C D.P. S.JOSE DOS CAHPOS248/2012 INICIADO: 12/03/2012

\~_'j _, ',,, d- ,')'"')j',.''''' -.-j - d·~' ;;".,·,'L,·--:,"1;;;: ,·-:r.nl'.·o.•·.i(,l"i. •.>".>.c: . .l- " 7'" _~,;.. . t::.l~ ..... ct .... "L ~~-~ -~ ........ -~-

Naturez2(S;Espéc.ie: Titulo I _. Pessoa (arts. 123 a 154)NaLurez~: Komicídie:. qu,:djficb,(10 (art. 121; §2:),)

Tentôdc

Local:KUJ,. QUATRO, 20S - CHACAfl.AS OLIVEIRAS (PRüX. VL. S.GEiu:;,Lr;:);

S ,aOSE DOS CAiY1POS - SP

Tipo de -lOCal: RE::sidêIJ(:i& - Ca.sa

Cir.-cunscclçào: 0-'1 D.P. - S:.J. DOS CANPOS

CJcü1~rênci2i ;

COInllll 1 CéH;rt':':r::. 1 db;:;rdt;:,àc.' :

Fl.o5!.l.)-rante:

12'03/2012 às 07:05 horas12'03 i{IJ.2 as 1():2j noras

NaCi

J ndi ciddo;_ ANDERSOU PJ:o.:REIRI:.. GUEDES ~ rclàc presente ac] plant3.G - EC';~ 34:1 i~109..2·-S1'

E}cibiu () B:G original; Não - PaI,: NANOEL l,LBERTO C;Ut:DES

~1§€; l'lARIA DE JESUS JORGE; PEREIRA GUEDESNaLura.l de: S. clúSE DOS CAi'"1POS -SP - Nacionalidade: BRASILEIROSexo; Nasculino - Nasci.menta: O'j/Oll19e-! .2S ànos Eç;ló.do civil·; ;:;·)ltt:;Ll"O

P't"ofissao: POP.TEIRO{A) - .Instruçào': 1 Grau compl.eto ~ CNH: 0356"121431'7

Validõde CNH: 16/10/2014 - Cat.egoria CNH: A - Cutis: BrancaEndereço Residencial: RUA DOS SERRALHEIROS, 575 CASh -ti - NOVO HOf',TZ()NTF

S. ~10SE DOS CAt'>lPOS - SI?

FERNANDO GONCALO FERREIRA _. Não presente ao plantão - RG; 245612--11-SPeml.cjd::'l e:n OB/02/.::011 lSxJbtu c R(';; 0I".191n8.1-: Na(.o -- F-'~;j.: ,JOSE FF,F;REJPl~

I"lãe: ZELTh i\U(iUSTIl.. CAt-1POS ~ Nat,ural de: S.GONCAI,') Da 3l'.PUCAI .. [-1(;

t-~acion3.1idade: ERASILíL1RA - Sexo: r·1a.scu)inc' ~ Nascimentc; 1"2,1] l/l~J~ti

53 anos - Est.ado civil: Casado - Profissao: Nl"\RCENEIRO (h)

lnsLruç2.o: 1 ,-:;raü CC,Iflpleto - CPf: 3416854063'] - CU1~is: B}'~mce

Endereço Residf.,,:ncial: I,OCl'>.L DOS FATeiS, - S _,TOSE DOS ~-~I"J'1POS - SP

Telefones; (12) 3922-5943 {Hesidencia.l;BRUNA FERNhNDA DE OLIVEIRA FERREIRA ~ Presente ao plantào RG ~ 4"? 131 )i.i i

SP -- errt:itido em 19/09/2011 _. l:::úbiU o RG ,:-,ri:::J.'..nõ1: Si:nPai: FERNANDO GONCALO F-ERREIRA ~ Nae: HORI'I.-1\ DE ()Ll \,'Elf<I fEHI..U:;1 Fi:..

'Ji t: irr.a:

04' D.P. S.JOSE DOS CAMPOS

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-,

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

pOLíCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dependêncía: 04'-' D. P. S. JOSE DOS CAMPOS Fc\lhs. :.

B,-;letim 11c.: 24ü,'2012 INh:U\DO:12/03.<:012 lO:38lis t Ei'lITleO:12/03 20 L:' j :L:-'::di':INPRESSÃO ·Púf<.A SH1F L,ES ;..:CJt--lt; GRr':!+: J';

Naturôl de: .]I,.CAREI ~SP - Nacionalidade: ~RASILErRA - Sexo: Ferniniilc

Prof/í.ssao: AUXILIl-:.R DE OEPTO PESSOi"L .. Instri.1çà,;; Superior cümf~ü~tç:,

CPF~ 397"70724801 - Cutis: Branca - Endereço Residencial: LOCAL 1)05 FATuS,S"JOSE DOS CAt'1POS -- SP - Tejefones: (12)9179-1274 (Residencial!

LUIS PAUL() OTONr PTNTe) ~ Presente ac plantão RG: 118t19986-t"li';E}~ilJili \.; HG originaj: Sim - Outros dOCllw8ntcs; RE: 1167'-jJ-O

Pai; PAULO 1,U13 LOPES PINTO -- H§.E: ANA LLJCIl-'. OTOtH PINTO

Natural de -; ,HO r.;r: ,)t'-.NEIRCliF.Ll

Se;.:o: i'4ascu]J.IJ() N3-$(:jmento: 26/10/1972 39 a.nc.s

t.stado civil; Ccmvj.vente - Profj 5sâü; PGLICL~L t-11LITAE

lnst.rução: 2 Grau complet.e ~ Cutis: Brancoc~nderEç..:, Résjden,-~~;;~l~ F.\;'_ GENE~1l~ 1::-. l-f._!i.ld'lTIHC, 1 Ci(iC'f

S . .JOSE DO~J <.-:Af.jPO.3 SF

JOSUEL DE OLIVEIRA - Presente ao E1lantão - RG: 55506151-sP8luitido em 29/09/2011 ~ Exibiu o RG original: Sim

t'a.i; b.LCIDES DE 01.r'IEItU~ jljãe:' ,JULIETA CA.NDrr·~_ L-E Ol,I\'EIF:.'\

Natural de: SOLEDADE DE l,nNAS -MG - Nacional] dôde; BRi\S J LETRA

Sexo: ~iasculill(} - Na~cimentc: 20/04/1964 47 aoesEstado civil; Desquitado .- Profissho: PEDREIROIn~truçàc: 1 GY'dU complet.() .- CPF": 8~,'143 (190::<3 CU.tis: Br,-:il;Cil

Ender-eçe Residencial: LOCAL DOS FliTOS, FUNDOS _. 0. L1()$E' DOS CA1·"íP)S 3F

Telefones: í12}8864·-3209 (Residencial)

Cündilt.or;

DAVID GOI'lES DA SILVA ~ P:cesente ao plantão ~ g;;: ;~Bf.l11·2ó-SF

Hmitidc. em 03i04/1992 _. Ex:i.bi.l.l o RG oJ:iginál: Sim

Outro!; documentos: RE:-921979-0, 1 erA, 1 BPt·j/I

Pai: HELEN() GOHES n.z". SILVA - r'i;lE;°: r·tl'd:~l},> DE LOUFDES S!-1NTC:', L,l i.\.J,:;

Natural de; S. PhUt,D -SP _. Nacionalidade: eEASJLETRh ;"3(;xc.; t-t:,.;:;,~ 1.1 i -,-ii'_

Nascimento: 21/06/1967 44 anos - Estado civil: CasadoPl-"ofissão: POLICIAL t-1ILITAR - Instruçao; 2 Grau completo ~ Cueis; Branco

Endereçc. C·::,mercial; RUA CENESI~. B. TA.RAIITINC" ] C.,"l;· ,ALJC:'U:-'T.'-,

S.~TOSE D08 CiU,lPOS SP {POI,JCTA t1ILITAHl TeiL'f01·;~.s: (L~}:j9~·..;>~;'':f-.r'

(Cc·merGiúll

V2ículos:

- Placa: E:;Uó972 - ,--::idade: SAO JOSE DO.'::: CANPOS

Ch.s.ss:i 5: 9m~.AA05Z094081425 - HENAVAJ·'1: 98B096~:.'í9,

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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGU~ÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dependência:Bolet j lI! No. :

04" D.P.~4B/2012

S . >..-jOSE DOS CAHPOS

INICIADO:12i03!2ü12 10: 38hs E. ENIT1D\:i; I.' /0_\ ~:O-l.; -.:. j : :(n

1 NPHES.sÁO Plü,i\ ::.; I H? LE[., i....'(;J.'Jr-'LF;.i::n:,.. 1;C.

Tipo: A(JTO!'-iOVELi-1ôrca/t-1Ddelo; Vl'llf'O}: 1.0

Aoo tab;:icaç;ZtC; ).i-j tJ8 - A.no rnodelo~ 200::;

COJPbustivel; Al... CQ/GASOLPropri eti1rio: BANCO SANTANDER S A - Geor rênciõ: Envclvido - 1,<:;(:,;;1: 0ul j (''::

Sequra?o ~ Tgnorado - Pessoa reI acionada: ANDERSON PERE-IRA GUEDES

Armas e ACeSSÔl"]OS:Pessoa relacionada.: ANDERSON PEREIRl'. GüEDES - r·iedo: APREENDJUO

Arma; Revolver - N°; l'üü05390 _. t-iarca: ROSSI CaLibre:: 38

Cartn:;hos -.Lnt8{jrüt,: 2 -- Cartuct,O;; P:U;OLó.J05:

Estado;ÓlP·'J() ESTJ..~i)Af CABO DE HADEIRA !'iADElRA J CAPCACIDAOE f'ARA CINCO I'1UNIÇOE.;

- PeSS0a relacicn3da: ANDERSON PEREIRA GUEDES ~ Modo: APREENDIDOAL'ma; Revel '.ler -- lv.lõrco.; ThUHU5 _. Ca 1.l-b.l2; ,:i:~ C5.rt U<:;J.(.'.s J riC CO:=:;iT;

t.:staóc; ÓYINO ES·.t'i'.uO, CABO DE t·iADEIR:t~1 CF.I?CjJ~IOADE .L;'R_?-~ é t·lut~lC.l,,"t.'l·

- Pessoa r2..lacJ...onada.: A.ND~RSON FERi:::IRh GüECES - ;-,10dc: .".i?!"i.Ei::i·ü.::·n:<'

Arma, Reve]ver - N°; 1B85745 - NqrCa; TAURUS - Calibre: 38 ESPECCartU(;tlO~ integros: 1Estado; BON ESTP.~DG. CI..BO DE f·'1P..DEIR..~1 CAPACID1--..DE FAR:.ü~ (; NlIHTÇ:)[S

Hi.st6riGo~

Comparece () condutor intormando que foi acionado pelo COPOtií paca atenderúcürrêncic; de Tentativa de Homicictio, Chegando aQ local Dncontrou C: '.'it:irr,a, ::,[

F'crnanào, caíc!c na rua l em frente a um mercac1inhc, sBndc que sua fi.lha Brlli',i r

t.ambém vítima l estava próxima a. ele lhe áando auxilio, bem Ct)lilD (1..1..\761".3()5

popular~s. Um dos vizinhos socyrreu o Sr. :F"ernandó dLé () UP.t\ ciD Alt:.,:; d5 (=-0;,'-';;"

di:; lá e L::· reli enc:aminhadn a0 PSr-1 da. \11, Industrial, PC) s apresentB.\'2. terlmf'OHi-,"

produzida por dispaxü de arma de tago no pescoço. BL'Uil<':t st2:guiu ;"'-('1:", clç" '-;)i:::j"",,;:~

que a testemunho Sr. ·]osuel l entregou as 3rmas p-al'a G condllt.()i... ,-_Li .:..2"üCi( cru,;. _.,mesmas fora"l retiradas das mãos do autor. O condutor d1rigilJ-Se 6t:.é 0 UFA ~0

t,J.t.o da Ponte e lá BR.UN.s. lhe conteu ql1e namorcu AUDERSOll por t r'és 5.nc-,.5 .. ;;e.nnc'

que se sBpz.. r,)u do meSITl0 l1á cerca de '-Im mês, Poreln, sequfldo ,,::1..<>., m~,~";;ni·:-. 1.J' :'<'

cOfJforma com a separação e a Vlnnõ. ameaçando óe morte. NeSLp Htcüihb! pc,:;:. "1~J_Lü

das 06:0011 1 ele chegou na casa da mesma l dizendo (rLie ia matá-la, belr, ;':\.:'1Í1(~ êi t..ieu

f:~Ü e esta'Io portando duas annas de fogo. Ele apontou uniô an::'::o cent r.~: .:;; ~~aJJ~l;ó

dE: BRUNl':., f:i:lzcndc~ mençac de puxàr G ÇJati1ho. 1t lllesfllé; (~Cll,çt;()\1 G ~ITit.~l· <;: .::.~2u l)d~,

que estava j~rabalhando em sua marcenaria ao lado da casa, rol ate iS Fa~6 ~~i

que estavil ocorrendo, sendo que ANDERSON fez dois dj sparos contra .sua pess·':"'d.

04t' D.P, S,JOSE oos CAMPOS

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SECRETAI<IA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dependência:Boletim No. :

04~ D.P. S.JOSE248í2012

DOS CAt-1POS

INICIADO:12!03J2012

r"lL" : 'J

lü:38hs e ENITIDO;12/03/2012 li ;,~6hs

Ii-.1PRESSÀ() PAj-{i·, S lr-iP-j ,1:.;; ';-:\~il.\ir~r:;F:Êh i ;-,

tendo um dos prejéteis acertaàc o pescoço de FERNANDO, transfixando-c. J,L.estemunh~1 .Josuel, que Ol.lVí.U os gt-itos, adentrou nêi casa e consecJulu domina.rAHilER30H~ r.e1~ i Tonel.:-, ueú:: as armas. Porém o meSine ;':0nsê9uiu 2\'2dir-sc. F:.s=·,n\,5.'.';

foram enLregu25 ao con.:iutor, sendo uma de calibre 32, mun.ielaas cc!m seisc6rtu.:::hoE- integras l">: ó. üut:ra de calibre 38, municiàda (:om 5 projÉ-tE:is, 8stc.r~d,;

do~s deflagrádô.s e um picotado. Além disso BRUN}l~ entregou outra arma para c'condut.:)]:; di 7.endc '-1ue u:-::rnpc)s ant.es, p~Nl)EHS()N fc;i at.é $D6. C5.S5 ial&fiQ,:' '-:íue qUE' ;-t .:'-,

morrer e qu,= era pãra el a lhe môlôL f entregando-lhe a arma. T()davi5. ;3 lfieSllki

recusou f: raz.er o que ele pedia e àepois gu~ cde Se acalmou disse que havi,;;.jogado a arma num rio, m,as a guardou em sua casa. Tal arma também estâ'..:::;'ml.1niciad2. .::;om Ui!"; cartucho integro. Foi [e.iu~ Jil:igêr:cis. n·:) sent:i.dc:· ,je ;':;':':01 ~~ôi

auLar, inclusive em SUd t'eBidénciô, nç' bairro de- Novo florizonte, JIIa,:, 5. mãs (!f;:' H:informou que c mesm,) não aparecia na casa desde 0 qia anterior. Cünseg'J1u apnrs.rque o mesmo está se utilizando do veiculo acima descrit_o. li placa d;:,. 3lJÜj rei

paSSc.dé. pórô a rede dr' Pt--1,. qllf, est.á moi:Ji.liz6dõ no .:->enLi.do de L)C&.t:l,Z~~l ,- );

apres2fJLi-lc nestã Dele~Jaci~. Ferhài,do cont.irúln ini:::Erna;~L senuc· àS Pi;:<rU:::S ~'·'l,-U­

I:::.reBentes ouvi,das: bem c..::;mo as armas apreendiàas em auto próprio. nadõ ma:'is:~'"

Solução: p.PI·rf;CIl',Ç~_() no DELEGADD TITUl..l.R

Confere(m), ,assina{m) e reeBbe{ml uma via

.. __ .-.-_._-----------------_._--~---'-._-

BRUNA FERNANDA DE OLIVEIHA FERRETRA

CLOTILDE Cl~SSIA t·'1AR\lUES

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

04' D.r. S..JOSE DOS CAMPOS

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXI;XXXXXXXXXXXX};XXX:-:X

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00036.000069/2011-97

•POD-=a J,UD:ICIÁRIO N

TRIBUNAL DE JUSnçA4)O ESTADO DE SAO PAULODiretoria da Magistratura

Palácio da Justiça - Praça Clóvis Elevllácqua, sino, Centro - CEP: D1D18-010DIMA 1.1.2 - 40 andar - sala 404 - Tel.: 3107-2588

OFÍCIO G-23351DIMA 1.1.2AUTOS N0 5.754/2011

São Paulo, 21 de janeiro de 2011.,'Senhora Ministra,

Em atenção ao Aviso nO 05/SPM/PR, de 23

de novembro de 2010, subscrito pela Doutora Nilcea Freire,

então Ministra de Estado Chefe dessa Secretaria, e.

encaminhada pelo CNJ, tenho a honra de me dirigir à Vossa

Excelência para comunicar que, nos termos do artigo 19, 4°, e

do artigo 20, ambos da Resolução nO 30, de 07 de março

de 2007, desse Conselho Nacional de Justiça, e do artigo 96

do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, os autos emepígrafe foram arquivados, conforme có ias que seguem.

Aproveito a oportun ade para apresentar àVossa Excelência pr .nsider ão e respeito.

r

Desell;lbã'rgitdor M . Z SOARES~. eral da Justiça

/

A Sua Excelência a SenhoraIRINY LOPESMinistra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para asMulheres - SPMVia N1 Leste sino, Pavilhão das Metas, P a dos 3 PoderesZona Çívico-Administrativa ~"l:<;p FSD~ CEP: 70150-908BRA5ILIA WFI n.~l ~asa (f) . --- r-encaminha cópias de fls. 11/27' ._~.-_

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•PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

G~ijlntlle.da ContlgtldQ(I~ Geral da JI.I1!tlç~

ProceSSQ n. 201115754

Processo n. 201115754

Interessado: MM. Juiz de Direito Carlos GutembergdeSantis Cunha

Exmo. Sr. Desembargador Corregedor Geral da JustIça:

Trata-se de Expediente enviado a

esta Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, originário' da

Excelentisslma Senhora Ministra de Estado Chefe da Secretaria

de Pol!ticas para as Mulheres da Presidência da República, que

por sua vez encaminhou à Excelentíssima Senhora Ministra

Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, pedido. de

providências acerca de uma r. decisão judlc'da lavra do MM.

JuIz de Direito Carlos Gutemberg de SantlCunh. Titular da 48

Vara Criminal da Comarca de São José d ~ ". os. Od

;;,' ." I De acordo com~ , ,.' ~,.....r .....

à Excelentísslma' Senhora Ministra Correged ~. . âe

Justiça, a Vereadora Amélia Naoml, do Município d ~~

dos Campos, efetuou "denúcla" (sic),na Ouvldqria da Secr~de Políticas para as Mulheres da Presidência da República,

informando que o nominado MM. Juiz de Direito declarou

inconstitucional a Lei n. 11.340j06, conheclda como "Lei Maria

da Penha", revelando, outrossim, ", .. total desconhecimento dO/~;9~seu conteúdo .... ", porque também reconheceu a Incompetêncla;:;5F1. noYd_~1

da Vara Criminal que tltulariza, para decidir questõ~s ..~~~~

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Gablnela da Conege.dorla Geral da Justiça

Processo n. 201115754

~.~r.tio..ent~â-Qº DirSJit;.Q.-º-e-Efllilília, orÍl,mdas da sobr~.dlta Lei,

pese embora o art. 33 da Lei em tela. Ademais, com a sua

decisão r Sua Excelência teria causado perplexidade, negando'

vigência à Lei n. 11.340/06r lembrando, inclusive, que

recentemente o MM. Juiz de Direito da la Vara Criminal e de

Menores da Comarca de Sete Lagoas, Estado de Mina~ Gerais,

que se recusou a aplicar tal lei, valendo-se de " ...argumentos

discriminatórios e declarando-a inconstitucional", viu~se punido

pelo Conselho Nacional de Justiça (fis. 06/07).

Expediente, Inclusive

de. todo o

Auxiliar da .

,--_...,.ório, a pedido do

Júnior, o

Opino.

Salvo melhor juízo, a' hipo.

presente comporta o arquivamento, haja vista não haver nos

autos Indícios reveladores de Ilícito administrativo por parte do

MM. Juiz de Direito, que/ de uma forma ou de outra) pudesse

ensejar a instauração de Processo Administrativo Disciplinar,

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Gablnele da CQWlgedoda Geral dêl> JU.lltlça'

Pr6çessp n, 201115754

não 5e vislumbrando afronta aos, deveres do Magistrado

previstos na Lei Complementar n. 35/79.

José Renato Nalini,

Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo, em uma de suas Imprescindíveis obras, ponderou como o

Magistrado deve fazer para se manter liberado de Indevidas

influências externas, para que possa manter a indepéndência

por ocasião da dicção do Direito, tendo trazido para reflexão que

as pessoas e a sociedade dependem da Idoneidade do Juiz de

Direito, do Magistrado, que perderá tal predicado se não for

independente. E arremata: "O juiz, ao juigar, deve sentir-se

inteiramente liberado para decidir. Só não pode deixar de

decidir. Nem deve afetar a sua convicção, o destino do processo

nas ulteriores instâncias. O apego ao duplo grau de jurisdição

converteu a Justiça brasileira a um lapidar exemplo de

quádruplo grau de jurisdição. Mas a confirmação ou a reforma

.de decisões é episódio de rotina, que nã . '5a afetar a esfera

de autonomIa do juiz.

';-', ' I Exemplos, '

declinam de pensar, para apenas acomp,

não são os melhores. Se não existe convenci """,,,''''I

respeito da tese perfllhada, poderia transpareçer c·

servil postura de slmbio~e com vistas ao carreirismo, fragi

na busca de novas construções intelectúais, com r~núncia à

. criatividade, Juiz existe para fazer justiça, não para agradar as

instâncias superiores." (Ética da Magistratura - Comentários ao <::,,<"<:;,0 F~O~

Código de Ética da Magistratura Nacional - CNJ, la edição, ~FI. nO, , ~Editora Revista dos Tribunais, 2010).

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Gablne.l& da CQH&9&dorla G&fal da Justiça,

Processo n. 201115754

Pois bem.

Deveras, Sua Excelência, o MM. Juiz

de Direito Carlos Gutemberg de Santis Cunha, Titular da 4a Vara

Criminal da Comarca de São José dos Campos, nos aútos do

processo n. 0044479-50.2.010.8.26.0577, controle n. 1.2.91/10,

com tramitação na Vara Criminal que tltulariza, no dia 26 de

outubro de 2010 lançou o seguinte despacho: "Tenho para mim

que a Lei na qual se baseia a presente ação é de flagrante

inconstitucionalidade.

Na tentativa

um problema, a Lei criou muitos outros.

, .afobada de solUCIOnar

MIstura matéria criminal com civil,

fere direitos da personalidade, limita a possibilidade de ir e vk,

Impossibilita defesa, impede relacionamento entre pais e fllhosl

etc.

o fato como

ará em suas

- direito

será

Pior, quem cla

.violência doméstica é a suposta vítlm(1" :smãos o poder de dizer se o autord

~;.;,.,. .'

cÚi litlga-r no juízoçompatente, neste c

E não é só.

A Lei 11.430/06 aplica pena mesmo

antes de ouvir o agente.

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GablnEllll da COrrll9Eldolla GElral da J,uEltl'i'a

Processo n. 201115754

-t--- .:..A:c:::pc:.:.li;:::ca=-::m:.:.:e::.:d:.:.i=da? protetivas que ferem

o dIreito de locomoção, fi propriedade, à personalidade, na

medida em que autoriza a retIrada do agressor do lar.

Mais- a mais, esta Vara é competente

para apreciar apenas matéria criminal.

Da[ porque este

absolutamente incompetente para decidIr acerca

relacionadas ao Direito de Famfllae Civil.

Ju[zo é

de questões

Por tudo Isso, entendo que não posso

conhecer das medidas protetivas que trouxerem caráter civil.

Isto posto e, pelo mais que dos autos

consta, não conheço do pedIdo de aplicação das medidas

protetivas de cunho civil.

maiorI Ora, co'•

esforço, Sua Excelência, o MM. Jul

que decidir de acordo com o seu Ilv it>1i',,:'Jincorrendo em qualquer afronta aos dever~

nem sequer se podendo cogitar de abuso na llngu

vazou a sua r. decisão judicial, r. decisão que,

natureza estritamente jurisdicional, o que

constitucional, legal e regimentalmente, que esta. Egrégia

Corregedoria Geral da Justiça possa tecer qualquer juízo de

valor a seu respeito. A propósito, Aniceto Lopes Aliende,

Aguarde~se a remessa dos autos de

inquérito policial pelo prazo de 60 dias, comunicando-se à

autoridade policial, decorrido, cobre-se. Ih

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Gahinete (ia C<lIfege.dQüa Gllra\ daJuaUga

Processo n. 201115754

Desembargador que chegou à Presidência do Egrégio Tribunal

~de Justiça do Estado de São Paulo, em obra polífônlca, com a

precisão que lhe caracteriza, ensinou que "O juiz, no ato de

julgar, submetewse exclusivamente à lei e à sua consciência.

A submissão à lei - mais que à lei,

ao direito - é a condição para que se assegure a liberdade dos

cidadãos, livrando-os, inclusive, do arbítrio judicial. Esta

evidência já a proclamou Cícero, em uma de suas primorosas

orações. Sem necessidade de recorrer às correntes doutrinárias

que, de tempos em tempos, pregam o desprezo da lei, há

campo vasto para que, na interpretação compreensiva que se

permite ao julgador, encontre este os melas de evitar um

resultado injusto na aplicaçí30 das leis. Em primeiro lugar, com a

observância da Constituição, lei suprema, que exclui a

aplicabilidade elas leis inferiores que a ela se contrapõem. Na

apreciação da valia dessa assertiva são eloqüentes as notáveis

conquIstas dos grandes Justices do direito amerlcado - Holmes,

Marshall, Hunghes." (Curso de Deontologia d istratura ­

Colaboradores: Álvaro Lazzarlni, Anlceto Log s Iiend, ntonio

c~;:Fo~ Afves Braga, CI~uçiib Ferraz de Alv~r'~.•..• sé Q.. . do

C. Ol)veira Faria, José Renato Nalini, M~~ .

Ferreira, Sidnei Agostinho Benetl e Sydney sanclÍ~~ ..... ~o11

Editora Saraiva, 1992). . '-:....~.. •...."?tL ... Y"<V\'ll ·0 .

Como se sabe, qualquer insurgênCil;(~ .

das partes, mesmo do Ministério Público, quanto ao conteúdo de '. ~ <>Ü Ff20

uma decisão judicial, negar não se pode, deve ser viabilizada $:. n.5 ~

por intermédio da adoção dos recursos legalmente previstos em (f)__ • _'

lei, corolários do princípio constitucional do devido processo oSsJ:S> .

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Gablnale da COlrl;lge.dorla Geral da Justiça

Processo n. 201115754

legal, que pressupõe o também princípio constitucional do duplo

~grau dEi jurisdição. Erecõrrendo de decisões judiciais· qú·ea­

parte, que se sinta prejudicada, pode tentar revertê-Ia, mudá­

la, [Jão cabendo a Representação, instituto de natureza

administrativa, como Instrumento para se tentar a mudança não

só de uma determinada e concreta r; decisão judicial,

empiorando, tentar mudar o entendimento de um Magistrado,

sedimentado ao longo do tempo, mercê do seu estudo, gozando

ele, como felizmente até agora goza, da sua livre convicção,

porque vigente um Estado de Direito.

Assim, no que tange à atuação

jurlsdícionaldo MM. Juiz de Direito, de se convir que esta

Egrégia Corregedoria Geral da Justiça não deve tampouco pode

adentrar em assuntos desse jaez, que não guardam pertinência

com assuntos cens6rios. A propósito, o Conselho Nacional de

Justiça já teve oportunidade de se ma . estar a respeito:

"Recurso Administrativo. Violação ao con adit nexlstente.

Reclamação Disciplinar, Decisão des ' vel

reclamante-recorrente em ação ju~~lc._

Príndpioda independência 1urisdiclonal. A re,

não é. melo idôneo a contrastar matéria submetida

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PODER JUDICIÁRIOT R I B UN A.L DE JUS TI ç A DE SÃO PAU Lo

Gabinete da CorrElijedQlla GeJal d.a Jus.tlça

Processo n. 201115754

cunho jurisdicional escapa à apreciação deste Conselho Nacional

--t--m:r-rilu:st:lça, devendo o inconformismo ser atacado p-o-r-m-e-:-io-'do-s-~-----:-

recursos próprios na via judicial (CF art. 103-8, parágrafo 4°).

II) Recurso a que se nega provimento" (CNJ - REP 428 - Rei.

Min. Corregedor Nacional Antônio de PêÍldua Ribeiro - 98

Sessão Extraordinária j. 17.04.2007); "Recurso

Administrativo. Reclamação Disciplinar. Discussão de matéria

judiCial. Impossibilidade. Arquivamento mantido. A Reclamação

Disciplinar não constitui meio idôneo à discussão de questões

judiciais. Trata-se de Procedimento Administrativo destinado a

apurar a notícia da prática de Infração funcionai por

Magistrados, servidores do Poder Judiciário ou de serventias e

órgãos prestadores de serviços notariais e de registro. Recurso

a que se nega provimento" (CNJ - RD 587 - ReL Min.

Corregedor Nacional César Asfor Rocha - 51 8 Sessão - j.

06.11.2007); "Recurso Administrativo. Decisão monocrática de

arqUivamento liminar do processo. Imprecisa narração de fatos

relativos ao exercício da jurisdição. Incompetência do CNJ.

Decisão monocrática mantida. - O ão instância de

r~Mjsão de decisões proferidas pelo • ãos do Judiciáriol·o - :.. • _

no exercício da típica' a'tlvidade jr' ... .... ~~'"

atos praticados no exercício da 1:I·~~~j.$'D~~~A1Z~deocorrer apenas na hipótese de exercício de ·tDRti!.()Pip.~iIP",flítl'topelo CNJ. Arquivamento do pedido com remessa de dõcL1m~k~

ao conhecimento da Corregedoria Nacional de Justiça'} (CNJ:"-'

RA 4253 - ReI. Cons. losé Adonis Callou de Araújo Sá ­

518 Sessão - j. 06.11.2007 - DJU 26.11.2007); "Recurso

Administrativo. Reclamação Disciplinar. Questão judicial.

Arquivamento mantido. - A Reclamação DIsciplinar não é melo

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Gabinete. da CQrre(!edoda Geral da Jusliça

Proo~sso n. 201115754

Idôneo a contrastar matéria submetida à apreciação

jurisdicional. Recurso a que se nega provimento" (CNJ - RD 697

- Rei. Min. Corregedor Nacional César Asfor Rocha - 536

Sessão - j. 04.12.2007 - DJU 20.12.2007).

Na verdade, pese embora o. esforço

na tentativa de travesti r questões jurisdicionais para a órbita

administrativa, que então poderia abrir espaço para a atuação

deste Órgão Censório, com o devido respeito, entende-se que

esse esforço se revelou em vão.

Como se sabe, o que ademais acima

já se deixou claro, decisões judiciais, quando não agradam a

uma ou a ambas as partes, devem ser questionadas por

Intermédio dos recursos legalmente previstos, únicos que, em

um Estado de Direito, têm força, que advém da lei, para

. reformar tais decisões reputadas equivocadas. A Representação,

ao revés, não se presta a sucedâneo dos recursos, previstos em

lei, destinados a reformar decisões judie is o esmo, a fazer

com que o MM. Juiz de Direito, que as e. profe

p(~l1ir de então, passar a ,ter outra li ~.

. SÓ se poderia ·inaugurar a instância

demonstrasse,. o que aqui não ocorre, que mot ~ .

que pudessem guardar raiz em sentimentos pessoais ...............

Juiz de Direito, estivessem norteando os alegados equívocos de

conteúdo, a tisnar a conduta imaculada que se espera de um

Magistrado, que deve decidir de acordo com a sua convIcção

íntima, respeitado, palmar, o império da lei.

Sob outro ponto de vista,. decerto

que Sua Excelência, que pelo fato de ser Magistrado não se vê

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Gabinete da Corregedoria Geral da JUIl.Uça

Prooesso fi, 201115754

privado do Direito e Garantia Fundamental .previstos no art. 5°,

··--iV, da ConstltUlçao Federal, mais não fez, quando da lavra da

sua r. decisão judlcíal, do que eXercitar o controle repressivo de

constitucionalidade, na forma difusa, como também compete ao

Poder Judiciário. Como é cediço, a Constituição Federal, de

outra banda, assegura a plena possibilidade de um Magistrado

de la Instância exercer o controle difuso de constitucionalidade:

STF - la T. - RE 117.805/PR - ReI. Min. Sepúlveda Pertence

- Diário da Justiça, Seção l, p. 17.022, 27.08.93. É o

Insuperável doUtrinador Alexandre de Moraes quem, por sua

vez, comentando sobre o controle repressivo, difuso ou aberto,

realizado pelo Poder Judiciário, ensina: "Também conhecido

como controle por via de exceção ou defesa, caracteriza-se pela

permissão a todo e qualql,Jer juiz ou tribunal realizar no caso

concreto a análise sobre a compatibilidade do ordenamento

jurídico com a Constituição Federal." (Direito Constitucional, 24a

edição, atualizada até a EC n. 57/08, Edito a S/A, 2009).

quem, adiante, completa o seu esC,

Não discrepa do entendimento acima

o escólio de José Afonso da Silva. que aoós exolicar nUA n

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Gablne.te. da c.onllge.dorta Geral da Justiça~~_~m1~~ ~

Brasil seguiu o sistema norte-americano de controle de

constitucionalidade, 'fundado no critério difuso, ressalta que

embora a competência do Supremp Tribunal Federal tivesse sido. -

reduzida à matéria constitucional, nem assim foi ele convertido

em Corte Constitucional, em razão de dois principais motivos,

aqui interessando um só deies: "Primeiro porque não é o único

órgão jurisdicional competente para o exercício da jurisdição

constitucional, já que o sistema perdura fundado no- critério

difuso, que autoriza qualquer Tribunal e Juiz a conhecer da

prejudicial de Inconstitucionalidade, por via de exceção. li (Curso

de Direito Constitucional Positivo, 6a edição, revista e ampliada

de acordo com a nova Constituição, Editora Revista dos

Tribunais, 1990).

Do mesmo sentir, em sua

monumental obra, José Cretella Júnior, abordando o tema

aqui tratado, aduziu: "Surgindo a inconstitucionalidade de lei ou

de ato normativo, não poderá o maglstr cusar-se de

conhecer da argüição e apreciá-Ia, sempr

partes ou por membro do Ministério Púb ~

prQf.>ri9 juiz, 'motu prop;iq', suscitar a qu~atenha tomado aquéla Iniciativa.1/ (Comentários à

1988· - artigos 92 a 144 - volume VI, la edição, ...

Universitária, 1992).-o

, ~-Celso Ribeiro Bastos, outro

constitucionalista de escol, precocemente falecido, também teve

oportunidade de se manifestar a respeito do tema, que no duro,

nada tem de "vexata quaestio", ao lembrar que o direito­

brasileiro acolheu as duas formas de controle de

constitucionalidade (via de ação - método concentrado; vi(:1 de

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TRIBUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Gabinllle: da CQrrllglld.OIla G'lfal d.a JuslJça

PlOcessOn. 2011/5754

exceção ou defesa - método difuso), pontifica que a 'via de-exceção ou -defesá"T'Afãca o vício de validade da lei no caso

concreto (diverso da apreciação em tese), ou seja, a argüição

deve-se dar no curso do processo comum.

Qualquer órgão judicante tem

competência para conhecer e decidir da inconstitucionalidade."

(Curso de Direito Constitucional, de acordo com a Constituição

de 1988, 128 edição, reformulada de acordo com a Constituição

Federal de 1988, Editora Saraiva, 1990).

Logo, o MM. Juiz de Direito, ná sua r.

'decisão judicial, mais não fez do que exercer, constitucional e

legitimamente, o controle difuso de constitucionalidade,

exercitando tal controle perante o caso concreto que teve para

decidir, fazendo-o Incidentalmente, podendo analisar, como

analisou, a constitucionalidade ou não d . aqui, federal,

como, entrementes, poderia tê-lo feito, se relação a

uma lei estadual, municipal ou d,lstrltal errO- a

quaisquer atos normativos. Esta e a i , " ~ ~/9fConstituição Federal, extensivamente interpre . .tq.~&,

':'.' ,. ,'. ' I Deste modo, não se vis ,~o,qUàlql:Jer equívoco formal na r. decisão judicial da lavra de Sua '

Excelência, que não se houve com excesso de linguagem,

quando então - e só então - poder-se-ia questionar,

Indiretamente, o conteúdo da sua lndigltada decisão. Se o MM.

Juiz de Direito, no caso concreto que a ele tocou decidir,

entendeu que a Lei n. 11.340j06é inconstitucional, se

entendeu criticá-Ia, se entendeu que a ele, exercendo judicatura

criminal, não lhe competia, porque incompetente, apreciar

, Direito de Família e Direito Civil oriundo da malsinada Lei, o que

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TRIBUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Gabinete da Corregedoria Gerai da Justiça

Processo n, 201/15754

cumpre às partes - e somente a elas, com a ressalva feita ao---,- --

Ministério Público - é o exercício constitucional e legal do

recurso, nada mais do que o exercício do duplo grau de

jurisdição, na linha do também já lembrado princípio

constitucional do devido processo legal. No âmbito angusto da

competência desta Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, ·como

adrede focado, na forma em que lavrada a r. decisão judicial,

ela é de todo indiferente, irrelevante, de nenhum modo aqui,

neste Órgão Censório, repita-se, cabendo a emissão de juízo de

valor sobre o seu conteúdo, não cabendo, ainda, qualquer

análise sobre o subjetivo entendimento, por parte de Sua

Excelência, do art. 33 da Lei n. 11.340/06, uma vez que, mais

uma vez se ressalte, se o MM. Juiz de Direito, a despeito do

texto legal, entendeu ser o seu Juízo incompetente para a

apreciação de questões cíveis derivadas da "Lei Maria da

Penha", no caso do Estado de São fau , cumpre· aos

interessados no caso concreto, é· dize!~ rtes' e· . istério

Público, questionar, com os recursos ~, •...•.. nG'rClJ~ ". o

agasalhado por Sua Excelência, jamais se· ~ o ~I~seu desconhecimento quanto ao conteúdo da Lei . ~~

revés, Sua Excelência, em sua r. decisão judicial, demo ~O

.."profundo conhecimento da Lei de que se trata, apenasI,' .•, t

somente entendendo- qlJe, inclusiv'e na parte ora discutida, ela

também se revela inconstitucional. E como se sabe, decisões

judiciais não são passíveis de discussão, são passíveis de

cumprimento, a discussão que se pode tolerar sendo aquela,

pela enésima vez tangenciada, legalmente exercida pelo

manuseio do recurso adequado à espécie.

í3

Page 95: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

PODER JUDICIÁRIOTRiBUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Ga!Jin~l~da CQfHlijedQlia Gllrllida JU6cliça

Processo n. 201115754

Não se poderia deixar de mencionar~d;-o-u-"t-:rf-n-a-d;-e~M7-a-n-o-e71-G:::-o-n-ç-a7Iv-e'-s---:F=-e-rreira Filoo, qu-e-d-e--------

maneira multo singular, faz refletir acerca do ensinamento

abaixo, para que se possa coarctar o pensamento açodado, via

de regra originário do desconhecimento basilar do Direito, que

por acaso se poderia ter sobre a subordinação, de tudo e de

todos, indistintamente, nos termos da feliz dicção do art. 50,

"caput", da Constituição Federal, que lapidarmente prevê que

todos são iguais perante a lei, sem distInção de qualquer

natureza, o mesmo art. 5°, I, da Constituição Federal, aclarando

que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos

termos da referida Carta Magna, trazendo, pois, à balha:

"Politicamente falando, para a salvaguarda da liberdade

indivlcJual, a aplicação da lei em casos concretos deve ser

sempre confiada em última análise a órgãos Independentes e,Imparciais, não subordinados ao governo somente ao

direito impessoal.". E mais adiante, na mes

raros os que temem que, Interpretand

sobretudo, fulminando leis e atos d

1nc9n?titucionals, os Juízes se tornem governan~.: t

se dessa forma o 'governo dos juízes'.

não governa mas

Sujeito à Constituição e à

pode paralisar certas

lei, o JUIZ

Iniciativas

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PODER JUDICIÁRIO

TR1BUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Gal:linela daCOHa!!ed,orla Geral da JUllllç<l .

frocesso n. 201115754

governamentais. Se assim não fosse, que seria da liberdade

individual?" (Curso de Direito Constitucional. - de acordo com a

Constituição de 1988, 17a edição, revista e atualizada, Editora

Saraiva, 1989).

Ante o acima exposto! não há como

se censurar! nos limites da competência deste Órgão Censório!

a r. decisão judicial do MM. Juiz de DireIto Carlos Gutemberg de

Santis Cunha, que de forma irreprochável, diante de tudo o que

se gizou! judlcou com a liberdade que todo o cidadão! que vive

em um Estado de Direito! deveria esperar e almejar por parte

de um Magistrado, chamado a dizer o Direito consoante as

normas constitucionais e legais aplicadas à espécler de acordo

com o seu Idiossincrático entendimento, pouco importando que

este entendimento, garantido pelo Estado de Direito, felizmente

vigente! não seja unanimidade, o que aliás \

porque se uma maioria, a história assim ensi a! não .' ônlmo

de bom senso, não traduz entendimento~oO~. .escolhido era o melhor ou a pessoa vota ~I df'-4 .qU9l;:: se poderia dizer d~ unanimidade? Oxa . .~ ./lJ~Magistrados brasileiros' dontlnuar exercendo, com a 11 ~o /exercida por Sua Excelência, a sua judicatura! nem que para~ I

isso t~nham que reconhecer, na obediência estrIta aos cânones .

constitucionais! pela via difusa! a inconstitucionalidade deste ou

daquele artigo de uma dada lei qualquer ou da própria leI "in

totum", haja vista que a nenhum Órgão ou Instituição! ao

menos de forma legítima, em nosso País, é facultada a

Ingerência no conteúdo de uma decisão judicial, palmar,

exceção na obediência ao devido processo legal, ao duplo grau',

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PODER JUDIcIÁRIO

T R I B UNA L D E JUS T I ç A D E SÃO PAU LO

Gabinete da CorreQedorta Geral da Justlça.

Processo n. 201115754

.fi . r~ , vista eITf1et;-eaizer: a

e ceção recai na própria estrutura do Poder Judiciário.

Ao fim e ao cabo, não é demais

brar o que estatul o art. 41 da Lei Orgânica da Magistratura

N cional, Lei Complementar n. 35/79: "Salvo os casos de

f propriedade ou excesso de linguagem o magistrado não pode

se punido ou prejudicado pelas opiniões que manifestar ou pelo

te r das decisões que proferir. 'I,

São Paulo, 18 de j

! "Sub censura".

Nestes termos, o Parecer que,

re peitosamente, submeto à apreçlação de Vossa Excelência, é

n sentido de se promover o arquivamento do presente

Ex ediente, nos termos do art. 19, §4 D e art. 20, ambos daRe olução n. 30, de 7 de março de 2007, onselho Nacional

de Justiça e art. 96 do Regimento terno Egrégio

TrIbunal de Justiça do Estado de São P

AI IEIRAssor da Corregedoria

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL pE JUSTiÇA DE SÃO PAULO

Gabfne.le. /la Corre.ge.dorla Geral da Juetlça

Processo n. 201115764

CONCLUSÃO

Em 19 de janeiro de 2011, faço estesautos conclusos ao ExcelentísslmoSenhor Desembargador ANTONIOCARLOS MUNHOZ SOARES, DO.Cor; r' Geral da· Justiça. Eu,--Ic~ i70~·7.,..,.dlgltei e subscrevi.

Processo n. 2011/5754

Desembargador MUNHOZ SOARES

Corregedor Geral da Justica

Aprovo o Parecer do MM. Juiz Assessor desta

· Egrégia Corregedoria Geral e, por seus fundamentos, ora

adotados, determino o arquivamento do presente

Expediente, nos termos do art. 19, §4° e do art. 20; ambos

da Resolução nO 30, de 7 de março de 2007, do Conselho

Nacional de Justiça e art, 96 do egimento Interno do

Tribunal de Justiça do Estado d Sa· ' ulo, porque o

assunto se limita à natureza jurls i~,'"al..,~coo,'flIfY," ' ,e~s,e ao

Conselho Nacional de Justiça, a ~~;.':! ~~~l

.;~' Desembargador Sam~el Júnior, . ~iÍ '1"rlBtmrJ de •

J t'i d 'd'd' ~ I '5 ~! A'Y.n,,,· .us ça o Esta o e Sao Pau 0, a ,ecreta ' ., ,pp"!8!cag'VO

para as Mulheres da Presidência da Repúblicã......~~. -,Magistrado, com cópias do Parecer, para Sua Excelência,

ainda, com cópias de todo o ExpedienteA

· Sã ~f9'G4tjanelro de #11.\ .,

, )/ ..t-... 000

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Campanha em apoio à companheira de luta!

Companheiras e companheiros,

oi presa no dia 08 de setembro de 2011 a companheira Mora Lucia Galvão, mãe de

filhos. Trabalhadora Rural do Assentamento Nova Esperança em São José dos

ampos, militante árdua pelo Direito a Terra, pela Liberdade e pelo fim da

iolência contra as mulheres.

Conclamamos as Entidades Sindicais, Políticas e Movimentos Sociais a se

nirem na Campanha de Sensibilização pela soltura da Mora, que como milhares de

ulheres trabalhadoras é a provedora da/os filhas/os, portanto, pedimos a

ontribuição financeira para custear as despesas da família até a conquista da

iberdade de nossa valorosa companheira de luta.

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

'Sou trabalhadora rural. Mãe de uma filha e dois filhos. Estou presa por defender a Terra. Por acreditar

na dignidade humana e na lutai"

Mara Lucia Galvão

ontatosA

Angela Silva / Marcha Mundial das Mulheres: 9744-6678

Marcela de Andrade / Centro Dandara - 9133-0883

Valéria/ Coletivo de Mulheres : 8129 - 6483

.........""""" .........u.~-......aA<>_~....~"'-'-- , ....

;·j,_;.··.;~E·§.is-i;~rl: MARA LUOA GAlVÃo - PRESA DESDE o DIA 8 DE SETEMBRO­

ARTICIPANTE DA EDiÇÃO 2006-CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PElO FIM DA VIOLENOA CONTRA AS MULHERES -AGENDE-ONU MULHERES w ENTlDAOEAS NAÇÕES.UNIDAS PARA A IGUAlDADE DE G~NERO EEMPODERAMENTO DAS MULHERES.

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Brasília, 13 de Sétembro de 2011

ASua Excelência o SenhorJOSÉ EDUARD0=c-=CA:..:;R:.::D"'O"'Z::c:0'-- _Ministro da Justiça

Brasflia/DF

Assunto: transferência de presa para o CRF de São José dos Campos/SP .

Sr. Ministro,

Solicito especial atenção para a situação da trabalhadora rural MARA LUCIA GALVÃO

que foi presa numa blitz de trânsito em rotina da PM na cidade de São José dos

Campos, no dia 08 de setembro próximo passado. A prisão decorreu de condenação

com sentença transitada em julgado em regime semiaberto. Sua condenação por

roubo duplamente circunstanciado advém de fatos ocorridos durante atividade do

movimento dos trabalhadores rurais sem terra no Vale do Paralba.

Mara é mãe de três filhos, trabalha e possui residência fixa. Ela não oferece nenhum

risco ao sistema prisional e muito menos à sociedade.

Ela está na Cadeia Pública do municfpio de Caçapava, segundo consta, em regime

fechado.

o que se pretende, no momento, é a transferência de Mara Lucia Galvijo para o CRF de

São José dos Campos para que ela possa cumprir a pena no regime semiaberto na

cidade em que reside sua família.

Tendo em vista as peculiaridades desse caso, solicito o apoio desse ministério para

sensibilizar ÇlS autoridades competentes para o rápido atendimento ao pleito de

transferência para o CRF de São José dos Campos, possibilitando a proximidade àfamília sem prejudicar em nada à execução da decisão judicial.

Atenciosamente,

CARLINHOS ALMEIDA (PT/SPj

Deputado Federal

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"Ela desperta antes de clarear o dia, é alta noite

quando é hora de deitarlJ• Antonio Gringo

Ela é uma trabalhadora rural: seu trabalho, além de pouco valorizado, é

Esta mulher está presa.

Por defender o direito à terra.

Por acreditar na dignidade humana.

Esta mulher não pode criar seus filhos: está presa injustamente.

Presa pelo preconceito, pelo machismo, porque aos trabalhadores rurais

não é dado o direito de exigir terra.

Presa porque € uma liderança na luta pela terra.

Esta mulher está presa porque ocupou a terra privada para conquistar a

terra comunitária e conseguiu I

Não pode produzir na terra onde foi assentada porque, ao lutar pelo

direito à produção, perdeu o direito à liberdade: está presa I

Libertem esta mulher!!

Quem cuidará dos seus filhos, da terra, dos animais?

Esta mulher precisa de ajuda.

Ela está presa-porque acredita e luta por um mundo melhor!

Presa porque é trabalhadora rural líder de um movimento vitorioso, mãe

de três filhos e tem esperança no futuro.

Está presa porque tem fé na união dos trabalhadores, na organização

coletiva, no trabalho, na luta.

Está presa porque acredita em nós!!!

Libertem esta mulherl I

Esta tem nome: MARA LUCIA GALVÃO

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~I mata s.i'~onu

segunda·feira, 2$ dllselembm 0112011 16:12.58

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Puge 1 of2

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Nós subscrevemos o abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARALUCIA GALVÃO +10, Para SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO

PENITENCIARIA, SR.Lourival Gomes; [email protected] DIRETOR DOFÓRUM DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Dr. José Loureiro Sobrinho;

[email protected] JUIZA DA VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DESÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Dra Beatriz Afonso Queiros;

[email protected]

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Comentai-lOS.

NARCELARIBEIRO DEANDRADE

2 Ed Trawtmam

Alcione ~1assula3

de Melo

4Renata de

Oliveira

lvonio Barros5

Nunes

Maria Dorallce6

Faria

7 Uago de moura

8 Amélia Naomi

Alcemir Jose~J

RibeIro Palma

lO Rflchel Ivloreno

o caso Mara Lucia, não é motivo de prisão ( não podemos esquecer que existe 2 crianças)

sofrendo com a falta da Nàe e se o caso f"tara Lucia for de prisão, temos que construir muitos emuitos outros presídio porque não existe vagas para tanta gente, ..e gente grande na sociedade!

Meus Amigos / Minhas AmIgas, Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: «diminuir o

salario exorbitante dos politicos» ilttp:l/www.peticaopublica.com.br/?pj::::P2011N13559 Eu

concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar. Assine o abaixo­

assinado e divulgue para seus contatos. Vamos juntos fazer democracia! Obrigado

http://www.peticaopublica.col11.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?page=&sJ= I&pi=P20 I... 28/6/2012

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Lista de assinaturas do i1baJX(H1SSlllilclo LlIH;l{tJf\iJt. ut. v t.I{UAUJ:: I' AKA lVIAKA. 1 "ge J UI .c

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"'1'

109 fvlarcelo Expedito da Costa

108 f'.1arise Oliveira leite

107 Natália GéH"CIa da Silva

106maria luci ribeirosapucahy

105Trajano Plinlo Candelárla

Bernardes J(mior

104 Cláudio Luiz Russo

103 Ari Pereira

lO) f atlane Fernandes

JO IAna Paula Aparecida da

Silva

jUlJ [::Jclllela Azevedo Galafaci

99ANTONIO FERNANDES

SILVA

98JAQUELlNE MOREIRA

SILVA

97 Robson Augusto da Silva

Que absurdo li! ... Se ela Invadisse áreas de preservação e fizesse queimadas,

estaria livre ou no Congresso Nacional!!!

Mãe de tres filhos, educadora, uma verdadeira guerreIra de índole incüntestavel

http://www.pctiCJOpllblica.col11.brIPcticaoListaSignatnrios.aspx?pi=P20 II N15291 28/6/2012

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Page 2 of2

Anita Paes Dias11

de Souza

REGINA CELLY12 RODRIGUES justiça já

Mauricio

13 Valente Soutode Castro

14 Aparecida da

Silva

15 Renata SAntos

T€,-ezinha de

16 Oliveira

Gonzaga

17Angela Noraes

Guadagnlll

18Generosa Deise

Rlgo Leopoldi

19~larja LuciaRodrigues

PAULO SERGIO

20 APARECIDO

SILVA

Em defesa da luta nacional contra a criminalizaçào das lutas sociais neste País!

TODA LIBERDADE PARA A COf~PANHIRA!!!!!!!!!!!!

contra a criminalização dos movimentos sociais e das mulheres

Mais uma criminalização das" maiorias Excluidas"

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Lista de últimas assInaturas do abaixo-assinado:

[1-2011 [21-4011 [41-6011 [61-8011 [81-10011 [101-1201

\

http://www.peticaopublica.com.br/PcticaoListaSignatarios.aspx?page=&SF I&pi=P201... 28/612012

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· Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Page I of2

Inicio I Criar Abaixo·-ôssilliJ<lo I Hecomendar a

J\nligo I Abaixü-af:i..:.:tlllHlos Atuais I

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j' Nome

21 Ana Lúcia Lobo

22 Álvaro D10go Sobral Teixeira

23 Celina Aparecida Simões

24 DESSANA MARCEL ANDRADE SILVA

25 Rosa Maria Souza da Silva

26 Antonio Marcos ,Oliveira da Silva

27 f\1aria Aparecida Pereira de Souza

28 João Gilberto Ribeiro

29 Angela Lima

30 VANDA DE SOUZA SIQUEIRA

31 Jane Gonçalves Ribera

32 Sandra Mendes Sampaio de Souza

33 RAIMUNDO BONFIM

34 SALVADOR KHURIYEH

35 lucas Valente

36 Beatriz Galvão Nogueira

37 Amélia Naomi Omura

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA IldARA. .. Puge 2 of2

38 Carlos Jose de Almeida

39 ROSANGELA LEITE JORGE

40 sueli Bertolino Ribeiro

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Lista de últimas assinaturas do abaixo-assinado;

[1-201! [21-4011 [41-6011 [61-S01! [Sl-1001! [101-1201

hlt p:l/www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx '?page=&sr=21 &pi=P20... 28/6/2012

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Lista l.k assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... rage lof2

Il'\ício I Criôr 1\!JailUj-·assfoado f BecorrHilHíal d

,:\IniUI; i /UMh-'n-aS~únatlus. AtUi:lIS !

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[email protected] JUIZA DA VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DESÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Dra Beatriz Afonso Queiros;

[email protected]

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\'i:,rnt

Centro Dandara de41 Promotoras Legais

Populares

42Sandra E. FariaBatista

43Carina Faria e

Batista

44f'1ariana Faria B.f'1artins

45Laura M. Marrocco

Nogueira

46Márcia ApareCidaSilva

47ivan de assisfigueiredo

...JBDlcirlene .souza

Neves

49 1'11 LZA SALES

comentários

realmente estamos indgnados com a lentidão do judlclario, estaremos sempre nessa lutaem apoia a mara, tenho uma proposta que ir nos locais em que mara fazia sua lida do dia adia para o sustento dos filhos que as feiras da cidade,continlJando com todos os meios de

divulgação, um grande abraço a todos

http://www.pcticaopublica.com.br/PcticaoListaSignatarios.aspx?page=&sl=41 &pi=P20... 28/6/2012

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Lista (I<; assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Page 2 01' 2

I~ÁRCIA HELENA

50 GUIMARÃES

VANZELLA

GLAUCIA CRISTINE

SI DOS SANTOS

ARAUJO

52Cleide Alves dos

Santos

53wander\ea da silVa

almeida

54eduardo Jose de

moraes

55 Vicente Paulo Costa

56Mana Amélia deAlmeIda Teles

57 Sofia Dias Batista

58 r'1aria José Soares

59Lúcia Eflgénia da

Silva

60Marcia Terezinha

Pereira

que tudo se encaminhe da melhor maneira possivelrjustiça sempre

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Lista de últimas assinaturas do abaixo-assinado:

[1-2011 [21-401\ [41-6011 [61-801\ [81-1001\ [101-1201

http://www.pcticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?page=&sl=41 &pi=P20... 28/612012

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... rage I 0[2

HlIl:;:-1O I Criar i.\baí)H)~amõil1adn! Hec.Ol~H_"Hín\ d

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Economia sem economês. Palestra dinâmica e descontaída.ricamconsu Itori a. com. brIRa lestra Anuncios Cooglc

Abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARALUCIA GALVÃü +10

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PENITENCIARIA, SR.Lourival Gomes; [email protected] DIRETOR DOFÓRUM DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Dr. José Loureiro Sobrinho;

[email protected] JUIZA DA VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DESÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Dra Beatriz Afonso Queiros;

[email protected]

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CriJn(~jltal'iÜf;

61 Antonio Gilberto Silvério

62 1\1anoel Chaves França

63 Eunice Aparecida Rosa

64 Renata Fagundes dos Santos

65 Custódia de Fátima Carneiro Alves

66 IVANEIDE MARIA DA SILVA

67 MARIA DE FATIMA DE SOUZA

68 Elis Regina Pereira Amador

69 Neide Teruko Tatemoto

70 Claudia dos Santos

71 Miele Pereira Ribeiro

72 laís Ibarra

73 kizi arezi

74 caroline simoni salgueiro

75 Irenl Rudacira da Silva Carva lho

76 Francisco rimolí conde

77 Fábio Alexandre Gomes

Façamos a verdadeira justiça e com a agilidade necessária.

Liberdade já para Mara lucia Galvão + 10

LIBERDADE JÀ

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l.isla de llssinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA I\'IARA... Page 2 of 2

78 MARIA SílVIA RUTIGLIANO ROQUE

79 analdeci moreira dos santos

80 elisabeth carlos da motta

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Lista de últimas assinaturas do abaixo-assinado:

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Page 1 of2

lniclu I Lf ldl Áhal}(oC'õ:\~,siliadoI r~eCOHlenOar ó

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8JCristina f-1eireles da

Silva Santos

Rita de Cássia82

Braga Ronclletli

A luta por trabalho, por terra para trabalhar. Não deveria ser crime. Crime é ser coniventecom a fome que assola nossa terra, O poder judiciário deve ser eleito, para deixar de serconivente com grJlheiros e algoz com os as lutadores do povo.

83Maria Inês BatistaDutra

84 Vivlane GroppoLopes Cerqueira

85maria angelicalemos

86IvJarCla AntonIetaFarro

87 dulcinea de lima

88 Nádia gebara

89ZAYRA DIAS DOS

SAI'iTOS

90maria Fernanda

Aqui é um país livreXavier lopes Soares

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Lista de assinaturas do abaixo-assinado LIBERDADE DE VERDADE PARA MARA... Page 2 of2

91

92

93

edileuza silva de

aSSIS

Tereza Martins

Godinho

armando ferreira

dos santos

Givanildo Manoel da

I va

sou justa

95 Jane fVlaria de Faria

96

97

98

Gabriela Fernandes

Silva Galvão

Robson Augusto da

Silva

JAQUELlNE

~10REIRA SILVA

ANTONIO

FERNANDES SILVA

Sou sobrinha da f>lara Lucia Galvão e espero que consigamos justiça para essas vitimas

inocentes do sistema que prende trabalhador e deixa solto pollticos corruptos!

Elclneia AZevedo100

Galafaci

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lista de últimas assinaturas do abaixo-assinado:

[1-201\ [21-4011 [41-601\ [61-S01\ [Sl-1001\ [101-1201

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101 Ana Paula Aparecida da Silva

102 Tatiane Fernandes

103 Ari Pereira

104 Cláudio Luiz Russo

Trajano Plinio Candelária105

Bernardes Júnior

106 maria luci ribeiro sapucahy

107 Natália GarCia da Silva

108 Harise Oliveira Leite

109 f'.1arcelo Expedito da Costa

Mãe de tres filhos, educadora, uma verdadeira guerreira de índole incontestavel

Que absurdo!!! ... Se ela invadisse áreas de preservaçâo e fizesse queimadas,

estaria livre ou no Congresso Nacional!!!

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1° ATO

DIA 221 612012HORA: 15:30

LOCAL CENTRO DE RESSOCIALlZAÇÃO FEMININA DE SÃO JOSÉ DOS

CAMPOS.

MOTIVO: DESFILE TRILHA ARTE FACTU, UMA TRILHA FEITA COM ARTE

DURANTE A NOITE NÃO CONSEGUI DORMIR DIREITO. ESTAVA MUITO ANSIOSA E AAGONIA DE VER 11 MARA PRESA ME DEIXAVA COM UM GRANDE NÓ NA GARGANTA.CONFORME IA SE APROXIMANDO DO CRF EU NÃO CONSEGUIA ME CONTER EOUANDO PERCEBI ESTAVA CHORANDO. JUNTEI FORÇAS E FUI. BATER NAQUELAPORTA DE FERRO, I'ASSAR MEU RG PELO BURACO PARA O CARCEREIRO. ESPERARA LIBERAÇÃO AUMENTOU A ANGUSTIA. AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA, ENTREI! . MAISUMA REVISTA NO DETECTOR DE METAL E FUI ENCAMINHADA PELO CORREDOR POROUTRA FUNCIONÁRIA .VÁRIAS MULHERES OLHAVAM E ESPERAVAM PARA COMEÇARO DESFILE. ENCONTRE MINHA COMPANHEIRA ANGELA SILVA ..AS DETEI~TAS ESTAVAM NO PALCO, CUSTEI PRA IDENTIFICAR A MARli., POISCONTINUlIVA CHORANDO. ELA ESTA LÁ COMO SEMPRE COM UMA POSTURA DEOUElvl FOI ALI EM UMA MISSÃO DE MILITANTE E PODE CRER É ISSO MESMO OUE ELAFtIZ. OUTF<AS TODAS LINDAS, VESTIDAS COM ROUPAS FEITAS EM JORNAL EPl AS'IICO , TIPO SACOS DE LIXO ,PÉS NO CHÃO E AO SOM DE CARMINA BURANA ,NOIVAS, HAVAIANAS ,MENINAS· MULHERES, SAIAS LONGAS. SAIAS CURTAS, aMBOS ;:-õ FEó()

~v (.'~ Sh'~~ FI. n'J).·Sí:_ I'

:-~-/~'â,ç,"~/

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DESNUDOS, COSTAS LIVRES,. MAQUIADAS, CABELOS PENTEADOS, GORDINHAS,MAGRINHAS, GRAVIDA, SORRIDENTES. SÉRIAS, MOSTRARAM A DIVERSIDADE E APOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE SONHOS.NO FII~AL DO DESFILE UMA LIVRE! CHORO. FELICIDADE E A VONTADE DE TER UMANOVA OPORTUNIDADE DE VIDA .ABRAÇAMOS VÁRIAS E ALGUMAS NOS CONTARAMDE UMA MOÇA QUE LOGO APOS SUA LIBERDADE HAVIA SIDO MORTA E OUTRAS QUEJÁ ESTAo COM O RA - ( REGIME ABERTO), E ESPERAM A LIBERAÇÃO PELA JUIZA,

ESTE TAMBEM E O CASO DA MARA lUCIA GALvÃO .FOI UMA EXPERIENCIA NOVA ,ASSUSTADORA MAIS ACIMA DE TUDO UM NOVO OLHAR

OBRIGADA A ANDRÉA MOURÃO PELO CONVITE

I~ÃO pODíAMOS FOTOGRAFAR O EVENTO, ENTÃO FIZ UMA ARTE EM JORNAL DE

COMO A MARA ESTAVA VESTIDA

CENTRO DE RESSOCIALlZAÇÃO FEMININA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.23/02/12

FELIZ MULHER I ( 8 DE MARÇO)

FELIZ MULHER, QUE f\IEM SE LEMBRA QUE É TEU DIA, PENS/\ QUE MAISUM DAQUELES DIAS

NÃO DEIXE DE LEBRAR DESTE DIA QUE FOI ARRANCADO COM SANGUE ELÁGRIMAS .CONQUISTADO PARA UM DIA COM LUTA É COMEMORADO

.MULHER QUE VIVE E DEIXA VIVER, QUE SONHA E INSPIRA SONl-lOS, DOSQUE AIHDA VIVOS, NÃO DEIXAM ESSE SONHO MORRER.

iVlUI_HERES QUE NÃO SE VENDEM, NEM SE COMPRAM, QUE SÃO CAPAZESDE ACREDITAR, AINDA QUE TODOS DIGAM QUE NÃO VAI CHEGAR,

COhlTINUAM A CAMINHAR, E SEMEAR FLORES POR ONDE PASSAM.

FELIZ MULHER. CRIADA E RECRIADA, SALVA E RESGATADA PELOARQUITETO DO UNIVERSO.

PAf-\ABENS MULHER, QUE UNS A VEÊM COMO BOBA.ACREDITEM QUE HÁDE CHEGAR NUM CAMINHO QUE É POSSIVEL AVANÇAR E A VITÓRIA

ARANCAR, SER REALMENTE LIVRE DAS ALGEMAS E

SE LIBERTAR.PARABÉHS MULHER .QUE DE BÓBA NÃO TEM NADA. DE TÃO ESPERTA.Pf~ECISOLJREAPRENDER A CAMINHAR, QUE AGOR/\ LUTA E É L1DERAf\jÇA

QUE TRANSMITE CONFIANÇA, GUIA COM ESPERANÇA

QUE Nl\o SE DEIXAM DERROTAR.ACREDITE MULHER DE ATITUDE QUE AINDA HÁ DE FAZER A SUA

HISTÓRIA APARECER NA VIDA DAQUELAS/ES, QUE DESPOSSUIDAS/OS DETUDO, MAS I\jÃO DE CONHECER. UMA MULHER DE GAf\jA

COMO VOCÊS .FELIZ É LUTAI'\ HOJE, PARA SE ALEGRAREM NAS VITÓRIAS SEMPRE.

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ORGULHEMOS DE SERMOS, ESTAS MULHERES DE ONTEM, HOJE ESEMPRE, PARA JAMAIS ESQUECERMOS QUE É COM TODAS, QUE TEMOS

QUE PARTILHAR.POUCAS OUSAM CONQUISTAR, MAS AINDA ASSIM MESMO POR NOS

MESMAS PRECISAMOS

CONTINUAR A COMEMORAR, FELIZ E A LUTAR.

QUERIDA MARCELA, OBRIGADA POR TUDO, AGRADEÇA A TODAS E TODOSQUE DE ALGUMA MANEIRA ESTÃO NOS AJUDANDO A PASSAR POR TUDOISSO. A MANIFESTAÇÃO AQUI NA PORT/\ DO C.RFOIINESQUECIVEL .FEZ

MUITAS AVES SE SENTIREM ÁGUIAS E SEI\ITIREM UMA FORÇA E UMDESEJO ENORME DE VOAR.

UM ABRAÇO Á TODAS AS MULHERES QE ESTÃO LIGADAS À ESSA REDE EQUE PLANEJEMOS JUNTAS AÇÕES PARA MUDAR AS REALIDADESIMPOSTAS A NÓS, RUMO A UMA SOCIEDADE COM IGUALDADES DE

OPORTUNIDADE A TODAS E TODOS ..

BEIJOS SAUDADES!AMO VOCÊS I!!!!

MARA

http://maragalvaomaisonze.blogspot.com.br/2012/03/mensagem-mara-galvao.htm I

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LIBERDADE PARA MARA GALVÃü +lOPage 3 of 14

FELIZ MULHER I ( 8 DE r,,1f\RçO )

Mulheres que néo 58 vendp-m, nem se cOlllpmm que s§o capazes (fe acredaar. alMaqUe lodos rilgalll que miCl '/dl 0](;;"1<': rC'nllllUdnl a caminhar,e semear Hores pOl onde

Fdr:: nlUHlef , que nem S6 lembra que é leu dia, pensa Que mais um daqueles dias

Nao (iel;:8 de lebrm deste dia que íOl arrancado com sangue e lágrimas .ConqUlstado

para um fila eoo, lula é comemorado Jdulher que vive e deixa viver, Que sonha e

l_flSpil3 sonhos, dos que ainda vivos. não deixam esse sonho morrer.

pm,:;;,H,'

f.eliz mull181 cn<tda e reCrlaciél, s8ivR '" fe~galada pelo arquiteto do Unl'.'er5C1

Parabéns {-.·lutilfH qUE:' um. 3 lJeelll como boba.Acredltem Que flR de chegnr IItllrl

caminho que é prjssive! .'\vancal to: a vltÓIlB 81anGB'- ser realmente liHe d3s a1üen,as e

se libel1<'11

P,Jr8i)É'ns MutherqlJc de !)ÓbCl nao tem nada, (ie ti') esperta plGr:ISOU rC8prBnder ti

,~,)nllnh8! . quE- i.j'lnra luta e é liderança que transmite conllanç8 gUIa com esç,erançô

{lulf~% que nâo se del"am derrotar.

Act8(JI\(; mulher dE: a1i11ll1tÓ' c]lle amd3 há ele lazer a sua hislória aparecer na vldél

d;~ql!,J8:,'!Õ'~" qw~ desposs(JI(l;niOS de \Ui1(,. mas nao de conhecer. uma mulher (le

g311a CUll1') '.'océs

r ,:,liz é lutar hOjt. Pilf3 se alegrmem nos vitórias sempre"

'" ,w,rlem()5 11<> f,l'11110S " e<;l;,,~ li1l)li,er,;s de onlem. hOJe e sempre, para j<:llnals

PSi..ll11'~cerrnt)s qu~ ~ Cü lll !üdH~. que lemos que partilhaI

i-'l.I!'- ,F \JI1'"HII conqlJlstar. mas ainda <1SSIn) mesmo por flOS mesrn8s precis<lfl1os

continuar a conlemÚrar " feliz e a lulm

1\, ,,::II(]:1 Ll:lf<'eía ot>nq<Jda por tudo, agraejeç8 a todas e lodos que de alguma maneira

'"'<"', n~'"; :J!,;,I;1n'li', .'i nas~,ar pOI"\lldo isso A man118slaçào aqui 11<1 porta do C_R.fo'

i1l" ·'I'';,(",l'Jô Ili~ n-IIJlla:,· aVE:S se senllrem àguia::.- e sentirem unIa força e um deselo

Um ,'Jbl aCG d !,)da~; as mulheres qe 8S\30 ligadas à essa rede e Que planejemoí, Juntas

-,\.(,("" paF'I muJ.:-Jr a<-. reallrj,:J(Je" unpostas a IIÓ~' lun10 ;3 uma socIedade com

"]Ualc!.1lif);' d,; ,)~-.ortunldadeH tod,E ~ lodo;;B(,ijc"~ sCludades !

';;I::GUNDl.-l-E: 11'f-. lq DE lJEZEMBRO DE 2011

Boas Novas e Feliz 2012

Aü che~FIí o final de ano, estamos cansados, sobrecarregados e

IH:cHssilamos avaliar e planejar o próximo ano.

(,}uero partilhar com vocês , meus irmâos e amigos, o meu balanço.

Estou impodida de exercer minha liberdade, é difícil, mas ao

mesmo ternpo me sinto livre, como sempre desejei ser.

VIVO dias marcantes, fortes. inexplicáveis. Deus protege e cuidade tudo. AHl'adeço à vocês que, de alguma forma. se identificam e

vivtlrn comíBo este mOlnento; e Deus faz o mesmo. graças dou e

darei Eternamente.

11t tp://maraga1vaomaisollzc.hlogspot .com.h 1'1 28/6/2011

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LIBERDADE PARA ivlARA GALVÀü +10

Mesmo se I\ao querernos, as mudanças vêm, é melhor esperá-Ias

H aproveitá-Ias para colocar em prática nossas propostas e

projetos e pianos.

Page 4 of 14

Creío que quando desejamos e clamamos e nos colocanios àdjsposiç~Jo. ai eJas vêm e quando vemos. já estamos vivendo a tão

sunllddd li arlsfortrnrÇ'âooc-.--~"--------~-------~-------~----~_._---------

P~I isso desejo que olhemos para os outros como candidatos aseren1 e [azercn\ c que olhemos prá nós, como quem se importa

com mudanças, convivemos com ela como se fizesse parte, fosse

r;omum mudar.

Conheci aqui pessoas que. no íntimo, oram para conhecer

pessoas comb vocês e há as que duvidem que possa existir os

que defendp.m. até com sua vida, o Bem, altruístas,

miserícordiosos, solidários. O amor para alguns é utopia.

Muitos aqui acreditarn que preval(~ç<lo irracional e emocional, mas

qUô'lIlOO v{~om que o Amor é decisao, é racional, encontram o

u~nlirlo de ser verdadeiramente livres. tanto quanto estar na

contramão do mundo e ainda sim, ser feliz, ou enquanto quase

ludü$ cor!l:rn. vocé para para levanlar alguém, ou quando choram.

or\xugal a~:, lágrimas.

Desejo fi lodos vocês: I~eavivamentoEspiritual, Reforma de

iiabito~:' cyoístas ou costumes degeneradores, reflexões

,)1 olunddt'> (~ Sl9l1ifiGativas.

Nao sintam~se só, mas unidos a um exército aparentemente

Invísivel como instituição, mas eficaz em ações.

Seguindo o exemplo do Mestre que teve como primeiros

precursores os 12 que ditos homens comuns. porém viveram e

fízeram da disciplina do amor e perseverança. sells lemas e

Salvação em Cristo Jesus. seus idnais. e assim. esses tão grandes

exemplos de organização IJnica e mudanças.

Desejo que conheçamos e permaneçamos, pois ninguêm continua

o meslllo. f) impossível, pois este amor nos constrange de talmalH-HI <:i quo o extraordinário é, cotidiano, como dizia o

levoluclonário

I~ unidos no Deus único que nossa fé seja tamanha ao ponto de

Ir ansporlar montes de lugares, sentimentos.

f:l;tl~~i:~'l';'i'I~-f~II~~'~Eil~~~jgE~~li'zNatal e Ano Novo. abracem bem

lorle e com muito carinho 05 meus amados e queridos.

Que o /-'.OIor de Deus, paz em Jesus Cristo e a comunhão com o

t:splrito t!5teJ3 com vocés e todos os dias até a vitória.

M<lra l..úcirt

15112111.

http://maragalvaomaisonze.biogspot.com.br!

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L1l3lóRDADE PARA MARA GALVÂü +10

'.T 3111'lDi-, i EIR.4.. 25 DE JUNHO DE 2012

rage 2 of 14

{'MIJ<.;t);H J,,~>h: siteGoogle fri~nd (;0I1f1i;C1

1<> ATO

j .llí\ L~: 13'20 r:,'I-\OF</\. 1!;::m

LOCAL CEHIHO DE RESSOCI/,UZAÇÁO FEfvllNINA DE SAO ,JOSE DOS CAMPOSUOTI';{) iL:l-h' tRI',li'" i.f-' 1(: f ';('TIl l ':.\~ TRIIIP. FEliA (Gl.lNHE

1'\11""1"[ '" !linH- tl"-OcmISEGUI DüP.f.M< nlREITO ESTAVA Murro AN510S.O, E AAGONIA DEVER t.. rJ~Pi'.PFEó'" !lE IXI,,/<'"'" ,"r Illn(iRAt!DEW:' NA GARGANTA (;ot'FORI,'E tA SE APROXH.IANDOOOCRF ElIlI.\.n.>::11SE,',,"~ 1.1[" ,:;,;tllClI E OUANDOPERCE['I ESlAVA CtIOR"fJOO jU~HElfORÇASE fUI, BATER !J:'UlI,-U,;"'J>':I,\ DI. I rr,n,) r'!.S,AR MEU RGPELO m,R-"t:O PARA O( "RCEf~EIRO ESPERAR '" lIBER~Ç,"OAUME'IHA' ~

t.!l(iU ~ li' ;'''TClil!·'-,Çt.C> cnllCEDIDA ErHREJ' MAIS UM'" PF\'IST'" IH) DETECTOR DE; MEH.t. E fUIf"":,N.lltIH!'P/. ''I'' O\~ÜRRrDOR POR OUTRA FIltIGIO/-lARI" ':~R!"-:, t,!lrL1--1~flES OLHAVAM E ESPER:W~MP/>'P.:-.

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·'~I·i "EI."'RF COMUM/< POSTlIRA DE oUEM FGl ;;,ll EU UMA MISSÃOOE t..l;llTANTE EPOOECRER E... 'lj \i:~·.;\'Jl)'Il:H,; ("'L. OUTRAS lG[).\f' UII[J"S, VESTID.t..S COM ROUPAS FEITAS EJ,I JORtlAL E PLAST!CO

,>·..·~,o" çr 1i(' pt3 N(I(.HÃO (Aü ~.(>!-.l DE CARMlIIA BURAn" 110['1"'5 tlAVA1ANAS UEHIN/<S. MULHERES

',',';':,,10':":'·' ii'.','~:-!..1~1f;>li?tlllpSPF'flh1i:"<S,C.Q-rlf,S~W'('E~' ,f.\AOlllf,O"'$. Cf.BElOS PENTE"DOS';';'''~TIl1j8l}··),;\~(;iÚ,~,:,~~,tÚOiVlb),'sbrtRlhci4nJ)'SERdt ~,tbSTR,lRAI,l AúIVER.5IüADE E APOS:31BIUOf,DE

"'W" '>' "·co, ~\ "',b''b\lj,,,,#,ií~~1'2b\!"~íV "'lh)'("MWJC<f!';('f"Wfliªi"""'iAH"~'D'D' DC·'ll •. " q-~,_;c, ,.i7tl l'l;; t~LG~lf.\~,:~N'."" v'}~'lfÀ'tíAtn)~ t.lf. Á1.10>\ bí.'!fU%(iÃP'b,> ~·uA'-'lil:l~~lSA'DE tW:I',

n'JI"' I :1' ITR;" GIJf- .I" f.5TAO C(,l,~" RA' r RfGIME ABERTO). E ESPERAM ."lIBfRP-.ÇÂOPElA JUIZ",'~ IMAlH'H ;': f) ('vr I)Al.l'f!i, t\IC," (;';l''';·I'J

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28/6/2012

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LIBERDADE PARA MARA GALVÃü +\0

FEliZ MULHER I ( 3 DE MARÇO I

Fdi~ illulhe: ,que nem se lembra que é teu dia, pensa Que mais um daqueles dias

H,ltl dei.'!;: de lebrar deste dia que {OI arrancado com sangue e lâgrimas .ConqUlstadopara um di('j com luta é comemorado .Mulher que vive e deixa viver, que sonha e

mSlllfa sonhos. dos que ainda vivos. não deixam esse sonho morrer.

e'iiidil18n:': que, fl80 '58 vendem, nem se compram, que são capazes de acreÓltar, auma

~de !OLj(lS ,jl~!iH\l q1l8 naü vai Chenar, con\lnuarn <I ~-<Jminhal ,é semear flores por onde

passwnFeliz mulher criada 8 recnada, saiva e resgataCla pejo arquiteto do universo.

Parabéns Mulher. que uns" veêm COll1r, hôbaAc.redllem que ha de chegar num'.r.'mlflho 'lue B p05sIvel ,WiHlC91 (: fi '1llôll,'l arancar. S(" realmente i1vrü das algemas e

se libertar

P"rarJéns Muiher .QIJt:; dE: rJóll<1 11<1(' l",rYl na(la . de l~iü eSIJeria precIsou reapHmdm a

~"rnrnhal ((\l'2 élÇj(il"d IIlIJ (: é !I·i(,;1nça (tlltl tranSllllle cunllança glJ1ll com e~.~'ej~'lI1ça

(I\I\r" 4,11, niÍ,) se dei,(;:~rn derrotar

Ar:redllr~ mll!!Wr dc, :~tihl(le Que ainda ha de 18zer a sua históJia aparecer ni'l '.'Ida

'1<iquRla,:;les, flue clespossuldasiCI,-, rl(~ tudo. nlfls nilc, d(: conhecer. lima mpltwr dp

gRilô Canl(' '''f''::65

Feli;' ~ lular hOJt". pald se al139ro11":'I11 fias 'JltOrt8S sernpré

(lr9uH,,::,nl(:s dt:; ~'errJlo::' . W3laf, rnultwfBS de ontem, tlOje lÓ' semprt:, para Jamal::>

':":Qlh':,("prl1l'Y' (:1[(: ~ (om lo,Üi': qlre lerno~ Q\le pmhlhar

P{jli(él~ nll~;:Hl, >"";()nqulslar. rll2'S fllnrj,l a~".im mesmo por no" (!lesmas prensamos

COl!ilrll'ól <l (OIl1Br,H)rar ieli" t· a iU18:

');;nI'IJél f.\iIlC8b úi1liqarlci pcr tudo élpl"3deçil alúdas E; lodos que dB atQunu1 maneira

'.',".' 'i,. alur)C1rl'h, a pa:~sal pCi tldl) lS:'iú A rn.':!niiestacão aquI rw pOrl8 do C.Rlo!

1'1' ':'1\!<;(';I/1:,1 I ,"f' flllJliêi, ovE~~', se .,·enllrt:ill 8~ui"L, é sentirem uma torça e lIm dE::,eIO

; 11'1 al;lau'..'J ll;da:.. ;c\s mulheres qe estão ligadas à essa rede e que planejemos Juntas

""l/ t';, pi'lr" lllUd3f êlS realid,HJE::, lJllpDSlas a nós. rurno <I urna SocI€(lade com

"l,.,;:,j,l'i';~d" '1 "f\unidade ,.; louas E iüctos

8eiJo~. s811d"des I

Mara.

Boas Novas e Feliz 2012

Ao dlf~gaf () final de ano, estamos cansados, sobrecarregados e

necessitamos avaliar e planejar o próximo ano.

Uuüro partilhar com vocês, meus irmãos e amigos, o meu balanço.

E:stou Illlpedida de exercer minha liberdade, é difícil, mas aomesmo tempo me sinto livre, como sempre desejei ser.

Vivo dia:. marcantes, fortes. inexplicáveis. Deus protege e cuidade tudo. Agradeço à vocôs que. de alguma forma, se identificam e

vivem comígo este momento; e Deus faz o meSll'lO, graças dou e

darei Eternamente.

http://maragalvaomaisonzc.blogspot.co111.bri

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28/6/2012

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LIBERDADE PARA IvlARA GALVÀü +10

Mesmo se não queremos, as mudanças vêm, é melhor espera-Ias

e aproveitá-Ias para colocar em prática nossas propostas e

projetos e planos.

Creio que quando desejamos e clamamos e nos colocamos à

disposição. ai elas vêm e quando vemos. já estamos vivendo a tão

'---~50I1hada transfonnaçao.

Porísso desejo que olhemos para os outros como candidatos a

~orern e fazorem, e que olhemos prá nós. como quem se importacom mudanças, convivemos com ela como se fizesse parte, fosse

~;l '!Hum mudar

Conheci aqui pessoas que. 110 íntimo, orafll para conhecer

pessoas como vocês e há as que duvidem que possa existir os

que defendelli, até com sua vida, o Bem, altruístas.rnisericordíosos. solidarios. O amor para alguns é utopia.

Muitos aqui acreditam que prevaleça o irracional e emocional, mas

quando veem que o Amor é decisão, é racional. encontram o

sentido de ser verdadeirarnente livres, tanto quanto estar na

contramão elo mundo e ainda sim, ser feliz, ou enquanto quasetodos correm, vocé para para levantar alguém, ou quando choram,

enxugar as lágrimas.

UflSHjO é.l todos vocés: Reavivamento Espiritual, Reforma de

habitas egoistas ou costumes degeneradores, reflexões

plOh.lndas e significativas.

NdO SintéltTI-Se só, mas unidos a um exército aparentemente

invISível corno instituição, rnas eficaz em ações.

Sefluilldo o exemplo d? Mestre que teve como primeirosprecursores os 12 que ditos homen~ comuns, porém viveraln e

flleram da disciplina do amor e perseverança, seus lemas e

Salvaçao em Cristo Jesus seus ideais, e assim, esses tão grandes

exemplos de organizaçao única e mudanças.

Desejo que conheçamos e permaneçamos, pois ninguém continua

() mesmo, e ímp0!isivel, pois este alTIor nos constrange de tal

maneira que ° extraordinário é. cotidiano, como dizia o

revolucionário.

E t1nido5 no Oells único que nossa fé seja tarnanha ao ponto de

transportar montes de lugares. sentimentos.

l~sl'6'l~ ~1;~t·~H~'I· rê'li~:'~Eâó~:~jgL~~li~Natal e Ano Novo, abracem hem

forte H com muito carinho os meuS amados e queridos.

Que o Amor de Deus, paz em Jesus Cristo e a comunhão com o[~;pidtú ustüja com vocês e todos os dias até a vitória.

tv'lara LÚCia

1~)1121·11.

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hlip: limaragu1vaom3 isonze.b1ogspot.com.brl

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28/6/2012

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il-I

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Munlo Pinto, 33Vila Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535 - TEL: (12) 3925-6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]_gov.br

Oficio n°Ref, Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Em 30 de maio de 2012.

Sr. Delegado (a)

Encontra-se constituída nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasil.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvitimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente oficio tem o condão, de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto, solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar o que segue:

I) Número de mulheres atendidas diariamente em situação deviolência doméstica e familiar, número de inquéritosinstaurados e números de registros de boletins de ocorrênciados últimos 05 (cinco) anos.

11) Qual a rede oficial de atendimento às mulheres situação deviolência doméstica e familiar.

111) Faixa etária das mulheres em situação de violência doméstica efamiliar.

IV) Qual o número de mulheres em situação de violência doméstica efamiliar, encaminhadas para o centro de Referência eAssistência - CREA·s.

V) Qual o número de mulheres em situação de violência doméstica efamiliar que necessitaram de abrigamento fora de São Josédos Campos, e qual foi o atendimento social fornecido.

VI) Qual o número de registros de vitimas de estupro e homicidio.VII) Qual o número de flagrantes.

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

Amélia Na~miVereadora

Dulce RitaVereadora

Dra. Angela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora

ASenhoraDRa CARLA TORRES SALGADODelegada de Polícia Titular da Delegacia de Defesa da MulherNesta

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;,·-1-,...----

1

SECRETARIA DA SEGURANÇA PUBLICAPOLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

·--f)EtEB1\:eI~.oEFL'S A DA M.LIII'LCJH.r;,EJJ.RJ.D~E,-- _SJCAMPOS

Av. Anchieta, 133 -Jd. Esplanada-fones 3941-4140 e 3921-2372 (fax)

Oficio nO 8961DDM/2012 - cc

São José dos Campos, 05 de junho de 2012.

Senhoras Vereadoras,

Com o presente, em at~nção ao quanto solicitadoatravés de oficio com data de 30/05/2012, informo a seguir dados estatísticosdisponiveis nesta Delegacia de Defesa da Mulher.

I)

2008 2009 2010 2011 2012 (Até05/06/2012)

80 2521 3287 3233 3984 1940IP 1509 1561 953 983 696

II)Não possuímos tal informação.

111) A faixa etária das mulheres em situação de violência doméstica e familiar é dasmais variadas.

IV)Embora sejam feitos encaminhamentos, não possulmos informações sobre onúmero preciso.

.' '-"'.

I

II

IIIi

V)Não possuimos tal informação.

VI) Dados relativos ao ano de 2012Estupro de Vulnerável 29Estupro consumado e tentado 21Homicidio tentado 8Homicldio consumado 1

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· I

-'1 >.LU}"'o mês de maio foram registradas quinze prisões em flagrante delito, sendoesta a média mensal de prisões, com pequenas variações.

Outrossim, cumpre esclarecer que, os casos de homicídiotentado e consumado, de autoria desconhecida, são encaminhados para aDelegacia de Investigações Gerais, não fazendo portanto, parte da estatísticadesta Delegacia de Defesa da Mulher.

Com protestos de elevada consideração.

I

I

I

I

I

I

iIII1

IIIiIIII

II

I

I

CARLA TORRE AL ADODELEGADO DE p. ICIA

Ilustrisimas Senhoras.VereadorasAmélia NaomiAngela GuadagninDulce RitaRenata PaivaCâmara Municipal de São José dos Campos

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Iii

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Murilo Pinlo, 33Vila Sanla Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535 - TEL: (12) 3925-6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]

Ofício nORef. Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Em 30 de maio de 2012.

MM. Juiz

Encontra-se constituída nesta Cãmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasíl.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvitimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente oficio tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto, solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar o que segue:

I) Resultado da última pesquisa do Indice de violência domésticafamiliar.

11) Número de Medidas Protetivas expedídas nos últimos 05 (cinco)anos.

111) Número de acusados presos nos últimos 05 (cinco) anos.IV) Número de mulheres vitimas de homicidio nos últimos 05 (cinco)

anos.

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

Amélia NaomiVereadora

Dulce RitaVereador.a ', .

A Sua Excelência o SenhorDr. JOSÉ LOUREIRO SOBRINHOJuiz de Direito e Diretor do FórumNesta

Dr". Ângela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora

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PODER JUDICIÁRIOESTADO DE SÃO PAULO

OFICIO DE DISTRlBUlCAO JUDICIAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Paulo Setúbal, 220 - Jardim São Dimas - CEP 12245-460 - 'iir 3921-5266 - Ramal 230

Oficio n° 160/0DJ/12

11mos. Srs.

Em 12 de junho de 2012

Em atenção ao seu oficio s/no. de 30/05112,inf0l111amos abaixo dados colhidos em nosso banco de dados, lembrandoque esta Comarca está infol1natizada pelo sistema SAJ implantado emdezembro/2009, desta forma, os dados informados referem-se ao períodocompreendido entre janeiro de 2010 até maio/20 12, conforme relatórios emanexo:

• Dados estatísticos contendo as distribuições dos boletins deocorrência por violência doméstica, enquadrados na Lei 11.340(Maria da Penha) registrados em nosso sistema:

Janeiro a dezembro de 2010 1.498Janeiro a dezembro de 2011 1.129

Janeiro a maio de 2012 636

• Dados estatísticos contendo as distribuições das Medidas Protetivasde Urgência (Lei Maria da Penha):

Janeiro a dezembro de 2010 1.033Janeiro a dezembro de 2011 798

Janeiro a maio de 2012 304

Outrossim, esclarecemos que as informaçõesrelativas a medidas protetivas expedidas pelos Juízes de Direito ounúmero de acusados presos devem ser solicitadas diretamente as unidadescartorálias responsáveis pelo andamento dos processos ( 1a, 2", 3", 4" e 5a

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Varas Criminais), e a informação relativa ao número de mulheres vítimasde homicídio deve ser solicitada diretamente à Vara do Júri e ExecuçõesCriminais, uma vez que este Ofkio só tem como coletar dados estatísticosde distIibuição, '"" _ /

a e para reI erar

Juiz de J)irei O. Corregedor doOficio de DistriÚuiçí\o Judicial e

l)h'ol\II' do IrÓl'llI1l

ÀCÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSComissão Parlamentar Mista de InquéritoN e s t a

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i Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo! Relatório TotalizacJor de Distribuições

Parâmetros informados

Emitido em: 0510612012 -15:13:33Página: 1 de 1

Período:Foro:Competência:Assunto:Área:Considera:

Janeiro/2010 a Oez8mbro/2010577 - Foro de São José dos Campos9 - Criminal5560 - Decorrente de Violência DomésticaCriminalExecução de senlença, Ação incidenlal, Incidenle processual

___ "O ._

Ordenação: Assunto{ascendente)

Tolat geral

SAJ/EST

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Emitido el11: 05/06/2012 -15:11:41Página: 1 de 1

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Relatório Totalizador de Distribuições) ~__• .o.__ ._. . , __. . •__• _

Parâmetros informadosPeríodo: Janeiro/2011 a Dezembro/2011Foro: 577 - Foro de São José dos CamposCompetência: 9 - CriminalAssunto: 5560 - Decorrente de Violência DomésticaArea: CriminalConsidera: Execução de sentença, Ação incidental, Incidente processual

Total geral

SAJ/EST

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U'í FI nO /02 ~

'._"« ._... __ .... __ .• --.----«-.. - .. --.-- .. .--....-« .... -«.-.--- ..- ..- .. -.----~t~t~~Nr

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Tribunal de Justiça do Estado de São PauloRelatório Totalizaclor de Distribuições

Parâmetros informados

Emitido em: 05/06/2012 - 15:06:39Página: 1 de 1

Período:Foro:Competência:Assunto:Área:Considera:

Janeiro/2012 a Maio/2012577 - Foro de Sâo José dos Campos9 - Criminal5560 - Decorrente de Violência DomésticaCriminalExecução de sentença, Ação incidental, Incidente processual

". • " •• ,_. •• __o_o .•• _ •• •• • ., • __ •• • ._".__ •••__ ••••_0.

Ordenaçáo: Assunto(ascendente)

Total geral

SAJ/EST

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Tribunal de Jusliça do Eslado de São PauloRelalório Totalizador de Dislribuições

Parâmetros informados

Emitido em : 05/06/2012 - 15:27:04Página: 1 de 1

Período:Foro:Competência:Ciasse:Área:Considera:

Janeiro/2010 a Dezembro/2010577 - Foro de São Josê dos Camposg - Criminal8732 - Medidas Proletivas de urgência (Lei Maria da PenhaCriminalExecução de sentença, Ação incidental. Incidente processual

__ •••. ~__,._._ ~_ - - •• - 0_' ••• __ • ••. ••• • __••. • ~_~~ , • •• • ,_. _

Ordenação: Assunlo(ascendente)

Total geral

SAJ/EST

Page 136: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

Tribunal de Justiça do Estado de São PauloRelatório Totalizador de Distribuições

Emitido em: 05106/2012 - 15:16:16Página: 1 de 1

..-.". __ .....- ... ---- - ... _-_ ..... _ ...-- ... --- .-_...-----------... ------_ ...-.__..------- ._,,-----..--

Parâmetros informadosPeríodo:Foro:Competência:Classe:Área:Considera:

Janeiro!2011 a Dez801bro/2011577 - Foro de São José dos Campos9 - Criminal8732 - Medidas Protetivas de urgéncia (lei Maria da PenhaCriminalExecução de sentença, Ação incidenlal, Incidente processual

Totall

Ordenação: Assunto( ascendente)

Area : Criminal (5)Foro : Foro de Sâo José dos CamgQ§. ê.L-

[Vara !,lanll Fev/l MaflrAbr/lMaU! junfTJull1! AgofTSeU1rÕüUTNovll Dezl!'111111111111 11'1 111 '11 11

?"lIara_ÇrlmJn,,1 __ 11t 1;,_1_ 1?_ _ .1Q 17 _11 __ 13. __17 _ 10 I~ 10 _:il 160 I

,j~~f~itt];~~-~~_ >~R ~ll~t-j, ~~~t!:-1~~=~1~ ---lt~j~~ ~jL--1t~-t1 ~~- r=~-jl~jTolal Foro. Foro de São J 55 81 95 77 90 51 65 86 51 55 53 39 798Total Area - Cnmlllal (5) 1-'-55 -_81 _ 95 ---.l7 ~9(j =I1 65 ª§. __ ,5,1 _ 5_5+----_~ _39 lª-ª,Total geral

SAJ/EST

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Tribunal de Justiça <lo EslH'io de Sáo PauloRelatório Totalizador de Distribuições

Parâmetros informados

Emllldo em: 05/0612012" 15:15:46. Página: 1 de 1

Perlodo:Foro:Competência:Classe:Área:Considera:

Janeirol2012 a Maiol2012577 - Foro de São José dos Campos9" Criminal8732 " Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da PenhaCriminalExecução de sentença, Ação incidental, Incidente processual

Total geral

Area : Criminal (5)rf0ro : Foro de São-losé dos CfjD1Jl"!Ú§L "I Vara IJa~11 Fevl! riJar/1 Abril Maill Total!

12 12 12 12 12[?i'ZaraCri~linal_~-_~----- -------"---- - -" -- - - - t-"71= 11.1:::- 12 -- "14 I - 171- --61l

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[_-=-'::i7I:=-i;T[ 6IT'-6[C~- 304 I

SAJ/EST

Page 138: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

CÂMARA MUNICIPAL DE sÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Murilo Pinto, 33Vila Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535· TEL: (12) 3925-6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]

Ofício nORef. Audiência Pública da CPMI . Comissão Parlamentar Mista de Il)quérito.

Em 30 de maio de 2012.

À Defensoria Pública.

Encontra-se constituída nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasil.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvítimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente ofício tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar sobre as ações realizadas por esta Defensoria Pública, em relação à Lei11340/2006 (Lei Maria da Penha).

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

Amélia NaomiVereadora

Dulce RitaVereadora

Ao Senhor',Ú DR. F.RANCO DE OLIVEIRA DE CARVALHO BRUNO

Coordenador da DefensoriaDefensoria Pública do'Estado de São PauloNesta

Dr". Angela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora

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DEFENSORIA PÚBLICA-t---------~60 ESTADO DE SÃO PJmLTlO--------

São José dos Campos, 12 de junho de 2012.

Ofício n." 277 fI2 (Coordenação Regional)

Excelemssimas Senhoras Vereadoras,

Venho pelo presente, em resposta ao ofício enviado pela Comissão Parlamentar Mista

de Inquérito a esta coordenação regional da Defensoria Pública do Estado, informar o que

segue, sobre a atuação em relação à Lei Nacional 11.340/2006.

Cumpre consignar que a Defensoria Pública do Estado, no âmbito da regional de Sâo

José dos CampllS, em sua sede, localizada na Av. Comendador Vicente de Paula Penido, 532,

atende, diariamente, à população local, inclusive às pessoas que relatam serem vítimas de

violência doméstica e famíliar, tomando as providências necessárias para a propositura e

acompanhamento de ações judiciais, quando cabiveis, e encaminhamentos pertinentes.

A regional atualmente conta com o quadro de dez Defensores Públicos, sendo que

quatro atuam na área criminal, um na área de execução penal, uma nA"área de infância e

juventude, um na área cível e três na área de famílias e sucessões.

Em âmbito estadual a Defensoria Pública é integrada por um núcleo de apoio

especializado em promoção e defesa dos direitos da mulher, tendo como principal atribuição

dar suporte aos Defensores Públicos na atuação judicial em defesa dos direitos da mulber,

com a elaboração de pesquisas doutrinárias e jurisprudenciais. Além disso, o NUD EM atua na

efetivação do princípio da igualdade entre homem e mulher, com a implementação de

políticas públicas que assegurem tal eqüidade. Cumpre, ainda, ao Núcleo garantir a efetiva

aplicação da Lei nQ 11.340/2006, conhecida como Lei Maria de Penha, que, além de prever

medidas de prevenção e repressão à violência doméstica e familiar contra a mulher, dispõe

sobre uma sém de políticas públicas para garantir a igualdade de gênero. O órgão promove

atendimentos j>lrídicos à mulher vítima de violência doméstica e familiar em nove Centros e

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~i

IIII

DE'FENSORIA PÚBLICA--------;~ sÃo PA-l:fLOH----

Casas de Atendimento à Mulher na Capital, mantidos pela Secretaria de Participação e

Parceria do Município de São Paulo e, em dois Centros no Interior do Estado, em parceria com

as Prefeituras locais, não senoo nenhum deles na regional de São José dos Campos. Na área de

educação em direitos, o ruWleo tem a atribuição de promover palestras sob temas

relacionados à violência doméstica e familiar e aos direitos da mulher.

Coloco-me a disposição.para demais esclarecimentos que se fizerem necessários.

Aproveito o ensejo para.renovar meus votos de elevada estima e consideração.

arvalho Bruno

de São José dos Campos

ÀSSRAS.

AMÉLIA NAOMI,

ÂNGELA GUADAGNIN,

DULCE RITA e

RENATA PAIVA,

MDD. INTEGRANTES DA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO.

CÃMARA MUNICIPAL DE SÃO-JOSÉ DOS CAMPOS.

Page 141: Si Violência VCM 182...durante o dia a fim de ameaçá-Iascom a perda do ingresso em programas sociais, como cesta básica, bolsa-família, renda mínima, o ingresso nas frentes de

CÂMARA MUNICIPAL DE sÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Murilo Pinto, 33Vila Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209·535· TEL: (12) 3925·6566 FAX: (12) 3925·6759Email: [email protected]

Oficio nORef. Audiência Púbiica da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

~~_.+------------------

1

I Em 30 de maio de 2012.

Ao Instituto Médico LegaHML

Encontra-se constituida nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finaiidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasil.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvitimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente oficio tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar o que segue:

I) Número de mulheres vitimas de homicídio e estupro nos últimos05 (cinco) anos.

11) Número de mulheres em situação de violência doméstica efamiiiar.

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

Améiia NaomiVereadora

Dulce RitaVereador.a ', .

Ao SenhorDR. JOSÉ ODIR ROMERODiretor do IML - Instituto Médico LegalNesta

Dr". Angela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICASUPERINTENDÊNCIA DA POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA

NÚCLEO DE PERÍCIAS MÉDICO LEGAIS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSAv. J. K. 7575 ~ Vila IndustriaJ/SJCampos I CEPo 12.220 - 000 I Tel: 12- 3902 - 4699

RELAÇÃO DE RElvlESSA N°:2J3 12012

DA : NÚCLEO DE PERICÍAS MEDICO LEGAIS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP

PARA: CAMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ISP

N°DEORDEM INTERESSADO ASSUNTO

01 Amélia Naomi, Ref. Of. S/N - CAI\'IARA Mun.Dra. Ângela Guadagnin SJCAMPOS

Dulce Rita Audiência PÚ blica da CPMI.

Renata Paiva

N ' ME: CARLOSDATA: 06/06/2012

RECEBIDO POR:DATA:

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-t---+.t,J

I

SECRETARIA GJA SEGURANÇA PUBLICASUPERINTENDENCIA .DA POLíCIA TÉCNICO-CIENTíFICANúcleo de Perícias MééficCi-Legais de São José dos Campos

.Avenida J .. K., nO 7575 - Vila Industrial

Oficio n<3!jq 12012 - NPMLSJC.ReI.: Oficio SIN - Câmara Municipal de Sâo José dos Campos.

Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

São José dos Campos, 06 de Junho de 2012.

Prezadas Senhoras,

Acuso o recebimento do Oficio referenciado acima, louvando a iniciativa dasnobres parlamentares, acerca da investigação das situações de violência. contra amulher no Brasil; porém o que nos foi solicitado (número de mulheres vitima dehomicídio e estupro nos últimos 05 (cinco) ·anos e número de mulheres em situação deviolênc:3 domést1ca e familiar), não nos é possível informar, visto que este InstitutoMédico Legal se 'direciona à realizai Perícias Criminais nas pessoas encaminhadaspelas Autoridades Policiais ·e Judiciais, atendo-se às situações técnicas (Médicas)como por exemplo: Lesões Corporais (não se preocupando estatisticamente com ascausas básicas), Sexológicos (Conjunção Carnai e Atos Libidinosos diversos daConjunção Carnal), Necroscópicos, Verificação de. Embriaguez, etc. Ou seja, asfigur-as e tipificações jurlcllcas não são o objetivo .da.Perícia Médico - Legal.

Portanto', sugiro que solicite estes dados às Delegacias de Policia.de Defesa da>Mulher ou diretamente à Secretaria de Segurança. Pública do Estado deSão Paulo.

Certo de 'sua co'tiipreeiísão, des'ejo boa sorte' nesta importante empreitada eaproveito o ·ensejo para' expressar ValOS de estima e consideração.

Atenciosamente,

0~-~'zct'-<~~ .>~-_.~c- \,Dr. José Odir Romero

Diretor Técnico de ServiçoNúcleo ·de Perícias Médico Legais.de São José dos Campos

'Exmas. Sras.Amélia Naomi, Ora. AnÇjela Guadagnin, Dulce Rita e Renala Paiva.DO. Vereádoras.Çâmara Municipal de São José dos Campos 1SI".

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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Franoisco Munlo Pinto, 33Vila Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535 - TEL: (12) 3925-6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]

Ofício nORef. Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

i-+---1-----------------------------

Em 30 de maio de 2012.

lima. Diretora do SOS Mulher.

Encontra-se constituída nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasil.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de muiheresvitimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente oficio tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar o que segue:

I) Número de atendimento diário dos últimos 05 (cinco) anos.11) Resultados dos índices de violência doméstica familiar dos últimos

05 (cinco) anos.111) Número de mulheres encaminhadas para o abrigamento e para o

aluguel social.IV) Faixa etária das mulheres abrigadas, número de filhos e perrodo

de abrigamento.V) Como foi feito o acompanhamento multidisciplinar aos filhos (as)

referente ao abrigamento e referente do aluguel social.VI) Número de mulheres atendidas por aluguel social em nossa

região.VII) Número de mulheres atendidas em situação de violência

doméstica e familiar no plantão social nos finais de semana.

Renata PaivaVereadora

Dr". Angela GuadagninVereadora

Dulce RitaVereadora

Amélia NaomiVereadora

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

ÀPresidência do SOS MULHERNesta

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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Murilo Pinto, 33Vila Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535 - TEL: (12) 3925-6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]

Ofício n°Ref, Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito,

Em 30 de maio de 2012,

limo, Sr. Promotor Público

Encontra-se constituída nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações devioíência contra a mulher no Brasíl.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvítimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada,

O presente ofício tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosinformar o que segue:

I) Resultado da última pesquisa do índice de violência domésticafamiliar,

11) Número de Medidas Protetivas expedidas nos últimos 05 (cinco)anos,

111) Número de acusados presos nos últimos 05 (cinco) anos,IV) Número de mulheres vítimas de homicídio nos últimos 05 (cinco)

anos,

Contando desde já com sua atenção, finalizamos este externandonossos sinceros agradecimentos,

Amélia NaomiVereadora

Dulce Rita'Vereádora

Df", Angela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora

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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Rua Desembargador Francisco Murilo Pinto, 33Viia Santa Luzia - São José dos Campos - SPCEP 12209-535 - TEL: (12) 3925·6566 FAX: (12) 3925-6759Email: [email protected]

Ofício nORef. Audiência Pública da CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Em 30 de maio de 2012.

lima. Diretora do CREA's.

Encontra-se constitulda nesta Câmara Municipal a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com a finalidade de investigar situações deviolência contra a mulher no Brasil.

A CPMI foi proposta com base no elevado número de mulheresvitimas de violência no Brasil, pois os estudos descortinam uma grave situação aindanão superada.

O presente ofício tem o condão de arrebanhar dados a seremestudados por esta Comissão; para tanto, solicito a Vossa Senhoria a gentileza de nosInformar o que segue:

I) Resultado da última pesquisa do índice de violência domésticafamiliar.

11) Número de mulheres encaminhadas para o abrigamento e para oaluguel social.

1iI) Faixa etária das mulheres abrigadas, número de filhos e periodode abrigamento.

IV) Como foi feito o acompanhamento multidisciplinar aos filhos (as)referente ao abrigamento e referente ao aluguel social.

V) Número de mulheres atendidas por aluguel social em nossaregião.

VI) Número de mulheres atendidas em situação de violênciadoméstica e familiar, no piantão social nos finais de semana.

Contando desde já com sua atenção, finalizamos externando nossossinceros agradecimentos.

Amélia NaorniVereadora

Dulce RitaVereadora

DI"'. Angela GuadagninVereadora

Renata PaivaVereadora